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Manejo com fogo aumenta diversidade funcional e fixação de carbono nas savanas. As gramíneas que compõem as savanas tropicais evoluíram há cerca de 8 milhões de anos, na presença do fogo, muito antes do surgimento da espécie humana no planeta. E o fogo continua a ser um importante fator evolutivo nesse tipo de bioma. Há evidências de que o fogo promove a diversidade funcional devido às estratégias de regeneração das plantas depois das queimadas. E também contribui para a fixação de carbono no solo e no subsolo. Para determinar como o fogo interfere nos processos que ocorrem nas savanas, pesquisadores mediram diversos parâmetros em duas áreas distintas do Cerrado: uma que pega fogo frequentemente e estava recém-queimada e outra que se encontrava já há 16 anos sem queimar. Os estudiosos nfocaram especificamente duas características dessas áreas: a diversidade funcional da vegetação e a dinâmica de carbono. [...] Áreas que ficam muito tempo sem pegar fogo começam a perder biomassa subterrânea. O estudo mensurou os estoques de carbono das duas áreas, tanto o carbono fixado na biomassa, quanto o carbono fixado no solo em função da decomposição das folhas, galhos, caules e raízes. Foram feitas medições do que estava acima do solo e o que estava até 20 centímetros abaixo. Vale enfatizar que as savanas e as florestas tropicais são realidades muito diferentes. Uma queimada de grandes proporções tem efeito desastroso na Floresta Amazônica, levando à perda de biodiversidade e, no limite, ao colapso de toda a área afetada. Além do impacto sobre o clima regional e global. Já no Cerrado, o uso criterioso do fogo, com rotação das áreas queimadas e queima na época certa, é uma técnica de manejo altamente desejável. O estudo comprovou que a exclusão do fogo leva a perdas de carbono e diversidade funcional do solo”. Fonte (texto e créditos): O artigo Fire promotes functional plant diversity and modifies soil carbon dynamics in tropical savanna pode ser acessado em www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0048969721073939?dgcid=author. https://agencia.fapesp.br/manejo-com-fogo-aumenta-diversidade-funcional-e-fixacao-de-carbono-nas-savanas/37775/ Imagem (créditos): https://agencia.fapesp.br/manejo-com-fogo-aumenta-diversidade-funcional-e-fixacao-de-carbono-nas-savanas/37775/ Estudo da Unesp mensurou a quantidade de espécies e seus atributos, bem como a dinâmica do carbono em duas áreas distintas do Cerrado: uma submetida a queimadas regulares e outra que ficou 16 anos sem queimar (área do Cerrado manejada regularmente com fogo; foto: acervo das pesquisadoras). Trilha sonora (créditos): https://www.youtube.com/watch?v=4wYCet9rtEo. LEO ROJAS - El Condor Pasa - Matsuri.
O movimento pela retomada da exploração petrolífera na costa da Guiana Francesa é liderado por políticos locais, como o deputado Jean-Victor Castor. No Brasil, a autorização para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas ainda não saiu. Ibama continua avaliando os estudos de impacto ambiental na região apresentados pela Petrobras. Mas segundo o pesquisador Gustavo Moura, o Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará, os dados estão incompletos. Como o Brasil, a Guiana Francesa quer explorar petróleo na Amazônia. Os políticos locais reivindicam a retomada de prospecção petrolífera ao largo da costa do território francês, vizinho do Amapá. A exploração foi suspensa em 2019 pela multinacional francesa Total após o fracasso de suas buscas. Desde então, entrou em vigor na França a Lei Hulot de proteção do meio ambiente que proíbe a extração de petróleo em todo o território nacional Os defensores da retomada da exploração acreditam que há petróleo no local em abundância, como nos vizinhos Suriname, Guiana e na Foz do Amazonas no Brasil. Eles denunciam uma hipocrisia de Paris e pedem a revogação da Lei Hulot. A reportagem da RFI conversou em Caiena com o deputado Jean-Victor Castor, do grupo Esquerda Democrata e Republicana, representante da Guiana Francesa na Assembleia Nacional. “Temos que sair dessa hipocrisia. A Guiana Francesa tem muitos recursos, seja de mineração, petróleo ou gás. Eu Jean-Victor Castor, deputado pela Guiana Francesa, junto com o meu colega Davy Rimane e outros parlamentares de guianenses, somos a favor não que esse assunto seja de novo debatido, somos a favor da revogação da Lei Hulot”, defende. Até agora, um único ministro, Manuel Valls da pasta dos Territórios Ultramarinos, se mostrou favorável a reabrir o debate sobre a retomada da exploração de petróleo na região.Recursos para desenvolver a Guiana FrancesaO deputado de esquerda lembra que mais 90% da Guiana Francesa é coberta pela Floresta Amazônica e que sua pegada de carbono é baixa, ao contrário da França. Os recursos do petróleo são necessários para desenvolvimento do território de 300 mil habitantes, 60% deles em situação de pobreza. Segundo ele, “a Guiana Francesa contribui fortemente para a proteção do meio ambiente e para a redução das mudanças climáticas do planeta. Não podemos penalizar a Guiana Francesa a ponto de não serem asseguradas as necessidades mais básicas de acesso à água, acesso à eletricidade, educação”. Ele acusa a França de manter o território em uma situação de subdesenvolvimento. “Há várias décadas, tudo o que foi planejado pelas autoridades públicas fracassou simplesmente porque a França não quer investir na Guiana Francesa”, afirma. E para garantir que os recursos do petróleo sejam efetivamente investidos na Guiana Francesa, Jean-Victor Castor, que é independentista e integrante do Movimento pela Descolonização e Emancipação Social, reivindica também mais autonomia para o território francês da América do Sul. “A Guiana Francesa deve conquistar a plena soberania, mesmo que por etapas, com uma fase transitória. Mas o que é fundamental entender é que não podemos, por um lado, pedir para ter acesso aos nossos recursos, principalmente petróleo e gás, e não ter competência para poder decidir quem terá as autorizações de exploração”, demanda. Eles querem evitar sair de uma "situação colonial para uma situação neocolonial".Impacto ambiental Do outro lado da fronteira, no Brasil, a polêmica sobre a defesa do governo do presidente Lula de explorar petróleo na Foz do Amazonas continua. O Ibama avalia os estudos de impacto ambiental na região apresentados pela Petrobras. Mas segundo o pesquisador Gustavo Moura, o Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará e coordenador do projeto Maretórios Amazônicos, os dados estão incompletos.“São esses estudos de impacto ambiental que vão dizer como é que se deve agir, inclusive em caso de acidente. A gente encontrou diversos problemas, principalmente ligados à questão da área de influência, que tem sido delimitada no estudo, quanto também nos impactos que podem causar em povos e comunidades tradicionais na região, sobretudo as comunidades de pesca”. Segundo o oceanógrafo, várias cidades que iriam receber resíduos ficaram de fora e o estudo estabeleceu áreas de pesca tradicional descontínuas. “Não existe território de pesca descontínuo porque eles não chegam de uma área à outra voando. Eles chegam navegando, e essas áreas, que são áreas de navegação, muitas vezes são parte do território de pesca também”, indica. Consequentemente, fica difícil, em caso de derramamento, “dimensionar como isso vai afetar a cadeia produtiva, os produtos da sociobiodiversidade aqui na Amazônia”, completa, afirmando que “as consultas livres e prévias, informando as comunidades tradicionais” dos riscos e impactos não foram feitas. Gustavo Moura ressalta ainda que “o bloco fica muito próximo aos grandes sistemas recifais da Amazônia”. Por isso, ele “acha difícil que estudos consistentes mostrem que a exploração de petróleo nessa região não vá gerar um impacto inaceitável para a região”. Transição energética O discurso desenvolvimentista usado na Guiana Francesa também é usado no Brasil para justificar a exploração do petróleo na Amazônia. O governo brasileiro afirma que os recursos do setor são necessários para financiar a transição energética. Para ele, o Brasil envia um sinal negativo ao mundo, principalmente neste ano em que Belém recebe a COP 30. “Um sinal extremamente negativo. Todo mundo olha a região amazônica como um espelho do futuro da humanidade e, obviamente, a exploração de recursos fósseis não está dentro desse hall de coisas que a gente pensa enquanto alternativa de futuro. O que não nos responderam ainda é quanto de petróleo precisa ser vendido, a qual preço e durante quanto tempo para fazer o processo de transição energética?”, questiona O pesquisador considera que o Ibama está fazendo bem o papel dele. No entanto, Gustavo Moura está pessimista e estima que a autorização para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, com impactos inaceitáveis para a região, vai acabar saindo. “Eu acho que eles têm uma pressão muito forte para liberar. Tendo a acreditar que vai ser liberado e da pior forma possível, sem resolver muitos desses problemas que eu coloquei anteriormente”, conclui.
Neste sábado, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 16 e 28 de março. Os destaques desta semana são: ✊ Cacique Raoni contra o petróleo – O líder indígena pede a Lula que suspenda o apoio à exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, defendendo a proteção das comunidades tradicionais.
Neste sábado, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 15 e 22 de março. Os destaques desta semana são: ✊ Quilombolas na COP30 – Após denunciarem a falta de participação nos debates, representantes da CONAQ se reúnem com a Casa Civil para discutir credenciais e apoio financeiro;
Neste sábado, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 9 e 15 de março. Os destaques desta semana são:
Neste sábado, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 1º e 7 de março. Os destaques desta semana são: Uma pesquisa revela que a fuligem das queimadas na Amazônia chega até a Antártica, contribuindo para o derretimento das calotas polares; O tráfico de pessoas na região amazônica desafia as autoridades brasileiras, com casos alarmantes de aliciamento de adolescentes; Dados do Censo 2022 mostram que a região Norte ainda tem os piores índices de educação do país, da creche ao ensino superior. Dica cultural: nossa sugestão é o Circuito Amazônico de Quadrinhos 2025, que vai passar por cinco cidades da região, reunindo artistas e fãs de HQs. Este programa é uma produção da Revista Amazônia Latitude em parceria com a Rádio Web UFPA. Para mais informações, acesse amazonialatitude.com.
Neste sábado, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 15 e 21 de fevereiro. Os destaques desta semana são: - Uma portaria define os procedimentos para que povos tradicionais ocupem florestas não destinadas na Amazônia; - O G9 da Amazônia Indígena pede o fim das tentativas de exploração de petróleo na região, alertando para os riscos ambientais; - O governo brasileiro anuncia um novo leilão para exploração petrolífera na foz do Rio Amazonas. Dica cultural: nossa sugestão é a Mostra Norte Delas de Cinema, que será realizada em Rio Branco, no Acre, de 26 a 30 de março, no Cine Teatro Recreio. Este programa é uma produção da Revista Amazônia Latitude em parceria com a Rádio Web UFPA. Para mais informações, acesse amazonialatitude.com.
Neste sábado, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 8 e 14 de fevereiro. Os destaques desta semana são: - Tecnologia revela metrópoles amazônicas pré-colombianas e seu urbanismo sustentável; - Aves da Amazônia estão encolhendo para se adaptar às mudanças climáticas; - Lula critica demora do Ibama para liberar estudos sobre petróleo na Margem Equatorial. Dica cultural: nossa sugestão é a mostra Ver-o-Norte, que até 23 de fevereiro exibe mais de 30 filmes sobre a Amazônia, com entrada gratuita na Caixa Cultural Rio de Janeiro. Este programa é uma produção da Amazônia Latitude em parceria com a Rádio Web UFPA. Para mais informações, acesse amazonialatitude.com.
Neste sábado, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 1º e 7 de fevereiro. Os destaques desta semana são: - Obras do PAC em Roraima podem deixar 85 famílias indígenas venezuelanas da etnia Warao desabrigadas; - Funai agora tem poder de polícia para proteger os direitos dos povos originários; - Em Anapu (PA), igreja cobre mural em homenagem à missionária Dorothy Stang, 20 anos após sua execução. Dica cultural: nossa sugestão é o livro O Negro Secou, de Sandra Godinho. A obra reúne contos interligados que refletem questões sociais, culturais e ambientais na Amazônia, abordando temas como mudanças climáticas, exploração sexual, garimpo ilegal e desmatamento. Este programa é uma produção da Amazônia Latitude em parceria com a Rádio Web UFPA. Para mais informações, acesse http://amazonialatitude.com.
Nesta sexta-feira, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 25 e 31 de janeiro. Os destaques desta semana são: - Após recorde no desmatamento, STF cobra explicações do governo federal sobre medidas para proteger a Amazônia; - Pesquisadores apontam que o combate às queimadas na Amazônia boliviana tem sido insuficiente; - Reunião entre Petrobrás e governo do Amapá indica avanço no licenciamento para exploração de petróleo na região. Dica cultural: nossa sugestão é o livro Paradô: Histórias Vividas por um Neurocirurgião na Amazônia, do médico Erik Jennings Simões, que há 25 anos atende comunidades ribeirinhas e tradicionais no Pará. Este programa é uma produção da Amazônia Latitude em parceria com a Rádio Web UFPA. Para mais informações, acesse amazonialatitude.com.
Nesta segunda-feira, o Amazônia em 5 minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 4 e 17 de janeiro. Os destaques desta semana são: - Indígenas ocupam a Secretaria de Educação do Pará em protesto pela manutenção do programa de ensino modular nas aldeias; - Deputados do Mato Grosso aprovam lei que reclassifica áreas da Amazônia como Cerrado, reduzindo as exigências de preservação ambiental; - Estudo relaciona o fenômeno do El Niño com secas e queimadas na Amazônia, criando ferramentas para ações preventivas; - Funai divulga imagens inéditas de povos indígenas isolados na Amazônia, reafirmando a necessidade de proteção das terras demarcadas. - Dica cultural: Documentário “Pisar Suavemente na Terra”. Disponível na Globoplay, o filme destaca a resistência de lideranças indígenas da Pan-Amazônia, com premiações em festivais no Brasil e no exterior. Este programa é uma produção da Amazônia Latitude em parceria com a Rádio Web da Universidade Federal do Pará. Para mais informações, acesse amazônialatitude.com e radio.ufpa.br.
esta sexta-feira, o Amazônia em 5 Minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 18 e 24 de janeiro. Os destaques desta semana são: Brasil e França assinam acordo para rastrear minérios e combater o garimpo ilegal na fronteira com a Guiana Francesa; Em declaração polêmica, governador do Amapá diz que exploração de petróleo vai “ajudar a manter a floresta de pé”; Recém-escolhido, presidente da COP 30 garante que povos amazônicos terão voz no evento. Dica cultural: nossa sugestão é a exposição “Paes Loureiro: Operário do Raro”, no Museu de Artes de Belém, em homenagem aos 85 anos do poeta e pesquisador da Amazônia. Este programa é uma produção da Amazônia Latitude em parceria com a Rádio Web UFPA. Para mais informações, acesse http://amazonialatitude.com.
Em destaque no Autores e Livros dessa semana o primeiro livro de ficção de Mariana Ianelli, "A Infância de Joana". Publicado pela Maralto Edições, a obra explora a vida de uma menina chamada Joana, abordando suas experiências, descobertas e desafios durante a infância. A história retrata a curiosidade e a imaginação da protagonista, além das relações familiares e de amizade que influenciam seu crescimento. Na entrevista, Mariana Ianelli comenta sobre o processo de escrita do livro, suas influências e sobre seus outros trabalhos literários. O programa traz também poemas de Geraldo Pinto Rodrigues e, nas dicas de leitura, o segundo livro de Ricardo Kaate Lima, “A Lança de Anhangá”, uma coletânea de contos especulativos, que mistura ficção científica, horror e fantasia, tendo a Floresta Amazônica como personagem central.
O Central Cine Brasil desta semana trata de RETRATO DE UM CERTO ORIENTE, novo filme de Marcelo Gomes, que estreou em Roterdã e passou por eventos como o Festival do Rio e a Mostra de São Paulo. A estreia nos cinemas é nesta quinta-feira, 21 de novembro, do longa que é baseado na obra de Milton Hatoum – ali chamada Relato de um Certo Oriente –, vencedora do prêmio jabuti de 1990.O lançamento marca os 20 anos da produtora Matizar Filmes e tem um trio protagonista formado por um elenco libanês: Wafa'a Celine Halawi, Charbel Kamel e Zakaria Kaakour. A sinopse é a seguinte: Líbano, 1949. O país enfrenta uma guerra iminente. Dois irmãos católicos, Emilie e Emir, embarcam em uma viagem rumo ao Brasil em busca de dias melhores. Durante a jornada, Emilie se apaixona por um comerciante muçulmano, Omar. Emir, consumido por ciúmes, usa suas diferenças religiosas para tentar separá-los. Antes de chegar ao destino final, durante uma briga, Emir é gravemente ferido em um acidente com arma de fogo. Desesperada, Emilie desce em uma aldeia indígena no meio da selva para buscar ajuda. Após a recuperação de Emir, a chegada a Manaus leva a uma decisão que terá consequências trágicas. Retrato de um Certo Oriente é um filme sobre memória, paixão e preconceito, revelando a saga dos imigrantes libaneses na Floresta Amazônica.Marcelo já esteve no Central Cine para tratar de ESTOU ME GUARDANDO PARA QUANDO O CARNAVAL CHEGAR. Ele também é diretor de CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS; VIAJO PORQUE PRECISO, VOLTO PORQUE TE AMO; ERA UMA VEZ EU, VERONICA; O HOMEM DAS MULTIDÕES; JOAQUIM; e PALOMA.
Com uma delegação recorde de 400 startups, o Brasil dominou a participação internacional no Web Summit em Lisboa, que começou segunda-feira (11) e terminou nesta quinta-feira (14). No evento, o país mostrou sua força crescente no cenário tecnológico mundial. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em PortugalO evento é considerado a principal conferência de tecnologia global e se tornou a vitrine perfeita para o potencial brasileiro e para atrair investimentos estrangeiros em seus setores tecnológicos em expansão. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) investiu R$ 11,5 milhões para viabilizar a presença das startups no evento, fomentando parcerias e impulsionando o crescimento das empresas do país.A expressiva participação brasileira reafirma a posição do país como um centro de inovação em ascensão. “A ApexBrasil, em parceria com o Sebrae, vem trabalhando para a inserção de novas startups no cenário internacional. Ampliamos o nosso espaço e além das palestras e encontros temos as empresas inovadoras. Aqui temos as empresas selecionadas pelo Web Summit num total de 80. As outras são empresas inovadoras”, explica Maria Paula Velloso, Gerente de Indústria e Serviços da ApexBrasil.Este ano marcou um crescimento exponencial em relação ao anterior, mas o impacto brasileiro transcende os números. A delegação se destacou pela notável diversidade, fruto de um esforço consciente para incluir empresas de diferentes regiões do país, rompendo com a concentração tradicional nos grandes centros urbanos. Parcerias estratégicas com a Central Única das Favelas (CUFA) permitiram a inclusão de empresas de favelas e lideradas por mulheres, além de um foco especial no ecossistema do Nordeste, garantindo uma representação mais ampla e abrangente do potencial inovador brasileiro. “A Apex olhou a questão da diversidade. A gente fez parceria com a CUFA para podermos trazer empresas oriundas da favela. Fizemos também com a Rede Mulher Empreendedora para trazer empresas lideradas por mulheres, também focamos no ecossistema norte-nordeste com a preocupação de trazer mais empresas de outras partes do Brasil que não fossem apenas sul-sudeste. Ampliamos a participação brasileira, mas com uma maior diversidade”, explica Maria Paula Velloso.Soluções inovadoras da AmazôniaA Wood Chat, startup 100% acriana, exemplifica essa diversidade. Sua inteligência artificial revolucionária soluciona problemas cruciais na Amazônia: a identificação de espécies e a falta de dados de imagens. A tecnologia brasileira agora alcança a Europa, auxiliando compradores de madeira a certificar a origem e a espécie das toras e peças, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, os maiores importadores de madeira amazônica. A ferramenta desenvolvida pela empresa faz o reconhecimento de madeira em tora, ou seja, no corte da madeira transversal. "O DNA da madeira está justamente neste tipo de corte, então produzimos uma IA que fizesse esse reconhecimento e identifica o nome botânico, a origem da madeira e da família dela. Na nossa Floresta Amazônica temos entre 40 e 300 espécies por hectare, então imagina o tamanho da nossa diversidade", frisa Fernanda Onofre, criadora da Wood Chat."Resolvemos um problema da Amazônia que era a identificação de espécies e também os dados de imagens que não existiam. Com a nossa tecnologia conseguimos resolver estes dois problemas”, afirma. “Os maiores compradores da madeira da Amazônia são a Europa e os Estados Unidos, então quando esta madeira chega aqui na Europa, por exemplo, como cliente Wood Chat, ele consegue fazer o reconhecimento das toras e das peças de madeiras que podem chegar laminadas e se certificar de que aquela madeira é realmente o que comprou, reconhecida pelo Chat”, completa.Cleo Sousa, diretora da Escola de Negócios da Favela, que busca transformar a realidade socioeconômica das favelas por meio da educação e da promoção de negócios, destaca a presença de dez empreendedores de diferentes estados, selecionados em um evento voltado para o protagonismo de comunidades em situação de vulnerabilidade."Na hora que a gente conseguiu esta parceria através deste super apoio da ApexBrasil, com a CUFA e a Escola de Negócios da Favela, decidimos que teria que ser algo relacionado com tecnologia, algo que em algum momento já tenha tido destaque em seu estado, top 10 dentro da Expo Favela. Essa foi a base para a escolha das startups que estão aqui com a gente”, afirma Cleo. A diretora adianta que para 2025 a Escola de Negócios deverá trazer trinta startups para o Web Summit.Histórias de SucessoJanaína Cristina, de São Paulo, é fundadora da startup Seja do Mundo, cuja missão é democratizar o acesso ao mundo para todos os brasileiros. "Quando vi a Torre Eiffel brilhando, percebi que o mundo ia muito além de Guaianazes e então criei a Seja do Mundo", afirma a empreendedora. A startup faz consultoria de cidadanias portuguesa, italiana e espanhola. "Temos uma pegada diferente, pois levamos o assunto para as favelas do Brasil. Estar aqui hoje é um grande divisor de águas porque a gente está tendo a oportunidade de ter um contato direto com pessoas que podem fazer a diferença e nos ajudar a conquistar os nossos objetivos”, diz.Raphael Ribeiro, fundador da Sankofa Sustentabilidade, uma startup carioca de engenharia periférica e soluções ambientais, utiliza a tecnologia para promover mudanças sociais e econômicas sustentáveis. O nome Sankofa, explica, vem do idioma de Gana que significa voltar ao passado e ressignificar o presente para construir o futuro."Através do movimento da CUFA, Escola de Negócios, da Expo Favela, fui selecionado entre 400 pessoas e fui a única empresa de engenharia periférica local. A partir disso começaram a surgir outras oportunidades como essa, de hoje estar aqui na Web Summit. É um verdadeiro presente, pois eu nunca tinha saído do Brasil. É uma realização”, explica Ribeiro.Portugal é parceiro estratégicoA presença brasileira no Web Summit extrapolou a participação direta no evento. Encontros com outras delegações e um “Dia da Inovação” com empresários portugueses enriqueceram a experiência.Startups brasileiras já estabelecidas em Portugal também estiveram presentes, reforçando a crescente relação entre os dois países no cenário de inovação. Empresários brasileiros que se estabeleceram em Portugal corroboraram a percepção do país como uma plataforma estratégica para o acesso ao mercado europeu, oferecendo um ambiente propício para investimentos e incentivos a startups.Eduardo Migliorelli, CEO da Atlantic Hub, reforça essa visão. “Temos aqui 70 empresários hoje e mais 400 startups que vieram para cá e estamos conectando. Eu fico até arrepiado de tanto orgulho de brasileiros ajudando brasileiros a criar um mindset global entre os empreendedores", destaca"Chega de ficar só pensando localmente e desenvolver negócios para crescer dentro do Brasil. O Brasil é incrível, tem uma economia brutal, mas a Europa e os EUA estão esperando estes bons negócios que o brasileiro tem de melhorar e mostrar para fora”, afirma Eduardo.Sua empresa já apoiou a internacionalização de centenas de empresas brasileiras e, neste ano, trouxe um número significativo de startups para o Web Summit, representando diversos setores. Segundo Eduardo, Portugal oferece um ambiente favorável para investimentos, especialmente para brasileiros, e se tornou um dos melhores pontos de partida para empresas brasileiras que desejam acessar mercados globais."Com estabilidade política, incentivos fiscais para startups, e um ecossistema de inovação em crescimento, o país é uma porta de entrada estratégica para o mercado europeu. Além disso, a conexão cultural e a facilidade de adaptação fazem de Portugal um destino atrativo para empreendedores brasileiros que buscam internacionalizar seus negócios”, afirma Migliorelli.Paddy Cosgrave, CEO do evento, destacou a importância dessa crescente participação brasileira, ressaltando a força e a inovação das startups do país no cenário global e o protagonismo feminino no comando das iniciativas. “A variedade e a qualidade das propostas apresentadas pela delegação brasileira reforçam a posição do país como um polo de inovação crescente na América Latina e no mundo”, disse.
Ter um filho é complicado, ninguém quer lançar meu livro, será que só me resta plantar uma árvore? O Vrau Cast recebe hoje o engenheiro florestal Tasso Azevedo, que descobrimos não ser o responsável pelo projeto e execução das obras da Floresta Amazônica e da Tijuca. Mas o que um engenheiro florestal faz, afinal? Aparentemente fala bastante sobre o aquecimento global e desmatamento, dando a entender que a nossa batata tá assando. Mas não se preocupe, informamos que nenhuma árvore foi cortada, machucada ou ofendida neste episódio. #vraucast ELENCO Caíto Mainier Rafael Saraiva PATICIPAÇÃO ESPECIAL Tasso Azevedo ROTEIRO Caíto Mainier Gustavo Vilela Rafael Saraiva DIREÇÃO Bianca Frossard ENTRE NO CANAL DO PORTA NO WHATSAPP https://bit.ly/ZapdoPorta BAIXE O APP DO PORTA Android: http://bit.ly/2zcxLZO iOS: https://apple.co/2IW633j APROVEITA E VAI NO NOSSO SITE https://portadosfundos.com.br/
A chuva preta, fenômeno que assustou moradores de cidades como São Paulo, foi o prenúncio de coisa muito pior. As queimadas desenfreadas de biomas como a Floresta Amazônica e o Cerrado jogaram fuligem e resíduos tóxicos nas núvens, que despejaram de volta tudo isso na cabeça das pessoas. Não é de hoje que a Natureza nos devolve aquilo que fazemos com ela.No episódio de hoje vamos compreender os motivos que nos levaram a conviver com a emergência climática.Recebemos a colaboração da profª Jilyane Rouse Pauferro da Silva, bacharel e licenciada em Geografia pela Universidade Federal de Alagoas, especialista em Geografia: Análise Ambiental e mestre em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba.______Cast: Cleber Roberto, Felipe Bonsanto e Pablo Magalhães.Edição: Reverbere EstúdioCapa: Arte disponível em ONU Brasil______Leia os artigos do Portal Águia, nosso parceiro de conteúdos!______OUÇA O HISTORIANTE NA ORELO! A cada play nós somos remunerados, e você não paga nada por isso! https://orelo.cc/ohistoriante______APOIE O HISTORIANTE! No apoia.se/historiante ou no app da Orelo, contribua com R$4 mensais. Além de nos ajudar, você tem acesso ao nosso grupo de recompensas! Você também pode colaborar com qualquer valor em nosso PIX ohistoriante@gmail.com______OUÇA NOSSA PLAYLIST______- OBRIGADO APOIADORES! Alex Andrade; Aldemir Anderson; Andreia Araujo de Sousa; Aciomara Coutinho; Arley Barros; Bruno Gouvea; Carolina Yeh; Charles Guilherme Rodrigues; Eduardo dos Santos Silva; Eliezer Gomes Fernandes; Frederico Jannuzzi; Flavya Almeida; Flávio Cavalcante Veiga; Flávio José dos Santos; Helena de Freitas Rocha e Silva; Hélio de Oliveira Santos Junior; Jarvis Clay; João Victor Dias; João Vitor Milward; Jorge Caldas Filho; Juliana Duarte; Juliana Fick; Katiane Bispo; Marcelo Raulino Silva; Marco Paulo Figueiredo Tamm; Márcia Aparecida Masciano Matos; Núbia Cristina dos Santos; Poliana Siqueira; Raquel; Ronie Von Barros Da Cunha Junior; Sae Dutra.
“Expedição na Floresta Amazônica” é o tema do nosso episódio 70! E para a surpresa de muitos, esta experiência pode ser maravilhosa, riquíssima e, de baixo custo, acredita? Descubra como! Está no Brasil a maior parte da Floresta Amazônica, principalmente no estado do Amazonas. Fundamental no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas é também responsável pelas chuvas de grande parte da América do Sul e contem uma das maiores biodiversidades mundiais. Sua beleza natural é extraordinariamente fascinante! A nossa Viajante Bem Vividas Sylvia Yano @sentidosdoviajar participou, em fevereiro, de uma maravilhosa expedição pela Floresta Amazônica, partindo de Manaus. Ela compartilha com você como tudo aconteceu, dando-lhe detalhes. Se esta é uma experiência que você deseja fazer, vai receber tudo prontinho! Você vai conhecer como chegar, onde se hospedar, qual a comida típica local, convivência com ribeirinhos, o que viveu e aprendeu na floresta, para sobreviver na mata, sobre animais típicos, experiências incríveis com botos rosas e muito mais. Uma aventura inusitada de beleza natural, cultural, emocional e com muitos aprendizados. Você precisa conhecer! Ouça no Spotify o episódio 70 e terá um Roteiro Completo - Como Fazer Uma Expedição à Floresta Amazônica. #florestaamazonica #expediçãoflorestaamazonica #idososviajantes #podcastviajantesbemvividas #podcastbrasil #podcastdeviagem #podcastdeviagemparaidosos #viagemparamulheres #viagemparaterceiraidade #viagemparaidosos #viagemmelhoridade #podcastdeviagemparaaterceiraidade #idososviajantes #novosidosos #geracaoprateada #viagemnamaturidade #viagem60mais #viajantes60mais #viagensparaaterceiraidade #idosos #velhice #envelhecer #melhoridadeviaja #umasenhoraviagem #sentidosdoviajar #seniores #viajantes60mais #geracaoprateadaviaja #viajarnaotemidade #geracaoprateada #longevidadeativa
O Brasil registra 2.758 focos de incêndio nesta sexta-feira, segundo dados do sistema Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A Amazônia concentra a maior parcela das ocorrências, com 1.158. O Estado do Mato Grosso teve o maior número de queimadas, com 933 focos em 24 horas, seguido por Pará (415) e Amazonas (282). Entre os dias 1º e 6 de setembro, o País registrou 20.734 focos de incêndio com incidência de fogo em todos os seus seis biomas. Nesta semana, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, alertou que o Pantanal pode desaparecer até o final do século. Durante uma audiência no Senado, ela destacou a necessidade de resolver problemas relacionados às mudanças climáticas, como aquecimento global, queimadas e desmatamento. Em entrevista à Rádio Eldorado, o climatologista Carlos Nobre, pesquisador colaborador do Instituto de Estudos Avançados da USP e Copresidente do Painel Científico para a Amazônia, apontou a ação humana como principal causa, inclusive criminosa, de incêndios. Ele também indicou como causas do calor e do tempo seco o agravamento de condições climáticas, como o El Niño e o aquecimento do Oceano Atlântico ao norte do Equador. Carlos Nobre defendeu ações conjuntas dos países para conter a emissão de gases que contribuem para o aquecimento global. Questionado sobre o alerta de Marina Silva, o cientista confirmou que o Pantanal corre “risco verdadeiro” de desaparecer, mas disse que, antes, isso pode ocorrer com “grande parte da Floresta Amazônica, até 2050”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré construída no coração da Floresta Amazônica nasceu com o objetivo de escoar a produção de borracha para as exportações, atendendo assim as necessidades da indústria mundial . A construção desta estrada de ferro foi uma verdadeira aventura, que desbravou o território da floresta no Estado de Rondônia, bem como acabou custando vidas de diversos trabalhadores de diversas nações que se envolveram no projeto. A estrada é hoje muito mais um marco cultural da região do que propriamente um verdadeiro meio de locomoção, entrando para a história do Brasil
Salve, salve, Cacdista! Veja os principais destaques do Resumo da Semana IDEG (19 a 26 de julho): - Venezuela: Após declarações de Nicolás Maduro, TSE cancela cooperação internacional para eleições presidenciais no país; - EUA: Presidente Joe Biden desiste de concorrer às eleições e anuncia apoio a Kamala Harris; - Palestina: Representantes de 14 grupos palestinos formalizam intenção de formar governo de união em Gaza; - CIJ: Em parecer consultivo, Corte Internacional de Justiça considera ilegal ocupação israelense na Palestina; - G20: Pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza marca reunião ministerial, no Rio de Janeiro; - Fundo Amazônia: União Europeia anuncia doação de R$ 120 milhões ao fundo destinado à preservação da Floresta Amazônica.
No episódio de hoje, os repórteres Paulo Augusto e Giuliano Tamura conversam com o biólogo Arthur Gomes sobre descobertas importantes para a avifauna brasileira. Durante o mestrado no INPA, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Arthur e outros 3 amigos reencontraram a freirinha-de-cabeça-castanha (Nonnula amaurocephala), ave endêmica do Amazonas e que foi registrada pela 1ª vez no município de Manacapuru-AM em 1916, mas desde 1936 não era vista. E as descobertas não pararam por aí, Arthur ainda realizou um estudo que revelou que a distribuição do tangará-do-oeste (Chiroxiphia napensis) é mais ampla do que se estimava, chegado a Floresta Amazônica Brasileira. Até então, a área de ocorrência da espécie estava limitada a Colômbia, Equador e Peru (próximo à cordilheira dos Andes). Os detalhes você confere no Sons da Terra de hoje! Fotos: Simone Mamede
Três crianças curiosas passeiam na Amazônia e descobrem as maravilhas da maior floresta tropical do planeta. Do raiar do sol ao cair da noite, deparam com criaturas exóticas, como bichos-preguiça, botos-cor-de-rosa, borboletas-azuis, jacarés, rãs multicoloridas, saúvas, onças-pintadas, répteis e pássaros de todo tipo. E mais: aprendem a importância de conservar a fauna e a flora, bem como respeitar e preservar a cultura dos povos da floresta. Escrito por Laurie Krebs, ilustrado por Anne Wilson e publicado pela editora SM. Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, compre o livro aqui: https://amzn.to/3WQvkFC Se vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/ E fiquem ligados, porque toda sexta-feira publico uma nova história. Até mais!
O Presidente francês Emmanuel Macron efectua desde ontem uma visita de três dias ao Brasil, a sua primeira visita oficial à América do Sul, exceptuando participações em cimeiras internacionais nessa parte do globo. Esta visita acontece depois de um relativo afastamento dos dois países devido nomeadamente aos antagonismos existentes entre Paris e Brasília durante a era Bolsonaro. Com esta deslocação, trata-se agora de dar destaque aos interesses comuns, nomeadamente a cooperação em matéria de defesa, com a inauguração esta quarta-feira no Rio de Janeiro de um submarino de uma série de quatro concebidos pela França, tendo em vista no futuro a transferência de conhecimentos franceses sobre engenhos de propulsão nuclear.Outro assunto que também interessa aos dois países é a protecção da floresta amazónica que se estende até ao território da Guiana Francesa. Neste sentido, os dois presidentes anunciaram ontem o lançamento de uma iniciativa visando angariar um bilião de euros para financiar projectos de desenvolvimento económico sustentáveis e de protecção da Amazónia.Para além dos assuntos que juntam os dois países, existirão também os pontos que dividem, nomeadamente as grandes questões internacionais como a Ucrânia, em que o Brasil assume a sua neutralidade enquanto a França apoia Kiev. Outro assunto em cima da mesa é o bloqueio da França à assinatura do acordo entre a União Europeia e o Mercosul, aquele que é o dossier mais importante do ponto de vista de Emerson Cervi, professor do departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná.RFI: O bloqueio francês ao acordo entre a União Europeia e o Mercosul deveria ser um dos assuntos da agenda da visita de Macron ao Brasil, embora não seja mencionado oficialmente.Emerson Cervi: Desde Janeiro, quando agricultores europeus, mas principalmente na França, fizeram aquelas manifestações em função dos baixos preços dos seus produtos, o governo francês intensificou os bloqueios para a assinatura do acordo. O problema para o Macron, e aí me parece que esteja a justificativa oficiosa para essa visita, é que existem países da União Europeia que querem um acordo, em especial Alemanha, porque com esse acordo, produtos manufacturados terão mais facilidade para serem exportados da Europa para o Mercosul e, em contrapartida, o Mercosul forneceria à Europa produtos primários. Essa é a grande questão. Então eu diria que essa visita do Macron ao Brasil agora tem duas motivações. E não é verdade que a primeira, a questão ambiental, fosse apenas uma desculpa ou uma justificativa artificial para a visita dele. Porque durante o governo Bolsonaro, quando nós tivemos uma série de problemas de desmatamento na Amazónia e de ataques às populações originárias daquela região, de exploração ilegal de minérios, o crescimento de todos esses crimes, o Macron foi uma liderança internacional que se levantou contra, inclusive com embates directos contra o ex-presidente Bolsonaro. Então é justificável que ele venha, porque ele, naquele momento se apresentou como alguém contrário ao que se fazia no Brasil. Mas não dá para reduzir a agenda dele apenas a essa motivação. Tem a questão comercial clara.RFI: Relativamente ao aspecto da protecção do meio ambiente, que é o primeiro ponto que foi destacado desta visita, que começou por Belém, ambos os presidentes anunciaram o lançamento de um fundo visando levantar 1 bilião de Euros de investimentos "verdes" para a Floresta Amazónica, tanto do lado brasileiro como do lado da Guiana Francesa. A França esforça-se por se apresentar como sendo uma nação também amazónica, apesar de não fazer parte da organização que gere a floresta. Até que ponto é que, de facto, a França pode pesar relativamente à questão da protecção do meio ambiente na Amazónia, apesar da intervenção política que teve durante a era Bolsonaro?Emerson Cervi: Os Anúncios de fundos e de recursos para a preservação são muito comuns. Uma coisa é o anúncio, outra coisa é a chegada de recursos. No caso do Macron, faz mais sentido porque uma parte dos recursos é para a Amazónia da Guiana Francesa. Então é muito provável que ele se concretize. Mas nós encontramos muitos anúncios de investimentos para conter o desmatamento na região amazónica que nunca saem do papel, nunca chegam na região amazónica. E o que já se provou foi que, para preservar a mata, mais importante do que grandes projectos com recursos bilionários, é manter a população originária no seu local para evitar explorações económicas que causem danos ao meio ambiente. E as populações locais conseguem sobreviver e conviver com a mata em pé sem precisar derrubá-la. Então, o projecto, as políticas de manutenção dessa população, combatendo o que é acto criminoso, desmatamento ilegal e outros tipos de crimes, são acções de Estado. Agora, por outro lado, é preciso considerar também que uma parte dos problemas da região amazónica é transnacional, que se dá em fronteiras entre países e tem ligação com o tráfico internacional de drogas. Então, nesse sentido, é importante ter uma participação de várias lideranças, lideranças internacionais, porque senão, tem destino o produto ilegal da droga que basicamente sai dali para a Europa ou os Estados Unidos. Então, nesse sentido, é que ele se justifica, mas não necessariamente em função do volume de recursos.RFI: Mencionou que nesta visita há também o aspecto da cooperação económica. Em que medida é que, de facto, a França está presente economicamente e esta cooperação, estas trocas comerciais, entre a França e o Brasil são importantes?Emerson Cervi: A grande questão é que o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia se dá entre essas organizações supranacionais. A questão central é que, para dificultar a assinatura do acordo, há uma demanda capitaneada pela França, de que haveria algumas restrições às exportações do Mercosul, caso não fossem cumpridas algumas medidas de preservação ambiental. Pois bem, até aí está tudo correcto. Não tem quem se opõe a isso. O que o Mercosul, via o Brasil propôs, em contrapartida, foi que essas medidas de contenção de exportações do Mercosul para a União Europeia, quando elas fossem restringidas por problemas no cumprimento de metas ambientais, que houvesse um organismo de fora dos dois, o Mercosul e da Comunidade Europeia, para avaliar o que não estava previsto na proposta original. Em segundo lugar, que as exportações da União Europeia para o Mercosul também sofressem alguma restrição, que não fosse apenas uma restrição unilateral. Então, é esse o ponto em que os negociadores estão agora. Como fazer para avançar no acordo sem causar nenhum grande prejuízo para um dos lados, sem que um dos lados fique muito mais fragilizado do que o outro? Na proposta original, o Mercosul estaria muito mais fragilizado do que a União Europeia e é em função disso que a assinatura não ocorreu até agora.RFI: Julga que esta visita de Macron e os contactos directos com o presidente Lula podem eventualmente desbloquear ou, pelo menos, facilitar este dossier?Emerson Cervi: Eu creio que sim. Eu creio que houve já esse avanço numa contraproposta. E se eles estão dispostos a conversar, inclusive o Macron vindo até aqui, é porque há alguma possibilidade efectiva de avanço. Mas, como eu disse, essa é a agenda oficiosa. Não creio que tenhamos nenhuma definição pública, um anúncio público de definição sobre isso.RFI: Relativamente a outro aspecto desta visita, o aspecto político, há muitos motivos pelos quais o Brasil e a França podem não se entender, nomeadamente no que toca à Ucrânia. Portanto, os grandes assuntos a nível internacional também estão em cima da mesa.Emerson Cervi: Sim, e aí nesse ponto, eu diria que é mais uma questão de governo do que de Estado. Eu acho que com relação aos Estados, França, Brasil, Mercosul, há uma certa convergência. Eventualmente você pode ter líderes com uma posição sobre um tema sensível como esse num momento e mudar inclusive a posição. Até porque o exemplo da guerra da Ucrânia é uma guerra que já passa de anos. Como se trata de um tema muito distinto em relação aos dois países, a guerra na Ucrânia está muito mais próxima da França do que do Brasil. A França tem interesses muito mais directos, regionais na questão da disputa entre a Rússia e a Ucrânia do que o Brasil, embora o Brasil também importe muitos produtos agrícolas da Ucrânia. Me parece que essa maior proximidade da França relativamente a esse conflito é que explica a diferença entre as posições dos países. Mas não é uma diferença antagónica. Você tem uma posição de neutralidade de um país e uma posição activa de outro país em relação a um dos agentes dessa disputa. Eu não vejo algo tão antagónico assim.RFI: Relativamente ainda esta visita de Macron ao Brasil, ela acontece também numa altura em que o bloco dos BRICS, de que o Brasil faz parte, tem vindo a assumir posicionamentos cada vez mais preponderantes a nível mundial, com uma série de países a quererem integrar esse bloco. Um bloco que não tem propriamente as mesmas visões que o bloco ocidental sobre boa parte dos dossiers a nível internacional. No fundo, o Brasil acaba por ser uma porta de contacto com a França mais fácil neste momento?Emerson Cervi: É. Desde o governo anterior de Lula, uma política internacional é colocar o Brasil numa relação mais próxima dos países do hemisfério sul. Foi daí que surgiram os BRICS com a África do Sul, relacionando e aproximando esses países a partir dessa região. Sem dúvida nenhuma, isso também dá uma força para a relação entre o Brasil e a França, porque a França pode encontrar no Brasil uma porta de entrada para as relações comerciais, inclusive com esses países do Sul-Sul. Embora a França historicamente tenha relações comerciais, inclusive históricas, com países da África. Então, seria um complemento para a França. Eu não diria que seria tão central assim. Mas, sem dúvida nenhuma, essa relação Sul-Sul do Brasil abre uma porta para a relação com os países do hemisfério Norte.
Pesquisadores afirmaram que o colapso da Floresta Amazônica pode se tornar irreversível até 2050. A Região Metropolitana de São Paulo sofreu as consequências de tempestades de verão. O sistema carcerário brasileiro teve um registro inédito. A fuga de detentos de um presídio federal de segurança máxima. A entrada de imigrantes ilegais provocou o impeachment do secretário de segurança interna dos Estados Unidos. Bahia e Pernambuco arrastaram milhares de foliões na Quarta-feira de Cinzas. E a Viradouro conquistou o terceiro título do carnaval do Rio, com a força das mulheres negras.
Nesta sexta-feira, o Amazônia em 5 minutos traz um resumo das principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro. Os destaques desta semana são: - Projeto de exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas tem grau máximo de impacto ambiental, segundo o Ibama; - Primeira cacique mulher do povo Gavião da Montanha, Katia Silene Tonkyre, ganha prêmio internacional por preservar a Floresta Amazônica; - Incêndios florestais na Colômbia já destruíram pelo menos 17 mil hectares de floresta. Em ligação com Lula, o presidente colombiano sugere a criação de um posto regional de prevenção a incêndios. Este programa é uma produção da Amazônia Latitude. Para mais informações, acesse http://amazonialatitude.com
Roraima é o estado mais ao norte do Brasil, no meio da transição entre a campinarana e a Floresta Amazônica. Um estado cuja história recebeu influências de diferentes culturas ao longo dos séculos – desde as culturas indígenas milenares da região até a rítmica caribenha e os elementos da paisagem natural. Uma das expressões artísticas que mais contribuiu para a construção da identidade roraimense é a música. E dois dos principais artistas participantes dessa construção identitária são Eliakin Rufino e Neuber Uchôa. Nascidos em Boa Vista, ambos são cantores e compositores apaixonados pelo estado. Eliakin e Neuber fazem parte do Trio Roraimeira ao lado do cantor e compositor paraense Zeca Preto. O grupo é responsável pelo surgimento, na década de 1980, do Movimento Cultural Roraimeira, para a construção de uma identidade para o povo de Roraima. Eliakin Rufino e Neuber Uchôa são os primeiros convidados do especial “Pensando a Amazônia pela Música” no LatitudeCast. Ao longo do especial, vamos conversar com músicos e pesquisadores sobre a produção musical na e da Amazônia. Este programa é uma produção da Amazônia Latitude. Para mais informações, acesse http://amazonialatitude.com
O desmatamento no cerrado cresceu mais de 40% em 2023. O da Floresta Amazônica caiu 50%. A Polícia Federal ofereceu ao Equador treinamento para rastrear dinheiro do crime. Os repórteres do Jornal Nacional explicaram como o país se transformou numa rota importante para o tráfico de drogas. Americanos e britânicos atacaram alvos do grupo rebelde que apoia os terroristas do Hamas. Localizados os destroços e os corpos dos ocupantes do helicóptero que sumiu em 31 de dezembro. Um estudo revelou os pontos críticos das estradas do Brasil. O Rio de Janeiro vai usar drones falantes para prevenir afogamentos e o desaparecimento de crianças. Regras da previdência privada dão mais tempo ao contribuinte pra escolher como pagar o imposto.
No último episódio do Amazônia em 5 minutos de 2023, trazemos as principais notícias sobre a maior floresta tropical do planeta que aconteceram entre os dias 15 e 21 de dezembro. Os destaques desta semana são: - Câmara dos Deputados aprova projeto de lei que permite licenciamento ambiental simplificado e uso do Fundo Amazônia para a pavimentação da BR-319 (rodovia que liga Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia); - Congresso Nacional derruba vetos do presidente Lula ao projeto de lei do marco temporal. O Ministério dos Povos Indígenas e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil pretendem entrar com ações para barrar a decisão; - Floresta Amazônica tem o menor desmatamento entre janeiro e novembro desde 2017, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia. Este podcast é uma produção da Amazônia Latitude.
O Amazônia em 5 minutos desta semana traz as principais notícias sobre a Floresta Amazônica que aconteceram entre os dias 8 e 14 de dezembro. Os destaques deste episódio são: - Documento final da COP28 prevê o fim do uso de combustíveis fósseis e a preservação de florestas; - Áreas na Amazônia leiloadas para exploração de petróleo e gás natural impactam cinco terras indígenas e três unidades de conservação, segundo laudo da Procuradoria-Geral da República; - Marina Silva é eleita uma das dez pessoas mais influentes no mundo para a ciência pela revista científica Nature. Este programa é produzido pela Amazônia Latitude.
A ONG Zoé é uma associação sem fins lucrativos que leva saúde para povos tradicionais que cuidam da Floresta Amazônica.Fundada pelo médico Marcelo Averbach em 2019, a ONG está presente em algumas regiões do Pará, como Belterra, com expedições que levam médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais da saúde para estas áreas isoladas.Conheça o trabalho da ONG: https://ongzoe.org/Drauzio se aprofundou na história de Belterra e acompanhou uma das expedições médicas organizadas pela ONG Zoé. Assista ao documentário completo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=EVXvodA1Dy0Conteúdo patrocinado pela Alliança Saúde.Veja também: Belterra: como é realizar cirurgias e exames no meio da Amazônia?
A castanha-do-brasil é nativa da Floresta Amazônica e rica em selênio, um mineral que faz bem para a saúde se consumido na quantidade correta. Neste episódio do podcast De onde vem o que eu como, você vai saber: - Por que a castanha-do-brasil diminui o risco de desenvolver Alzheimer; - Quais são os benefícios de consumir este alimento; - Por que a castanha-do-brasil precisa passar por análises antes de ser comercializada. Você também vai conhecer a história de um agrônomo que recuperou três mil hectares desmatados da Floresta Amazônica com um plantio comercial de castanheiras. O podcast '"De onde vem o que eu como" é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Eto Osclighter. Apresentação deste episódio: Carol Lorencetti.
No episódio do Amazônia em 5 minutos desta semana, você encontra as principais notícias que envolveram a Floresta Amazônica e os povos indígenas entre os dias 28 de setembro e 11 de outubro. Os principais acontecimentos desse período foram a divulgação de dados da plataforma MapBiomas que indicam que a Amazônia se tornou a região do Brasil com a maior área de pasto, os dois milhões de pessoas que o Círio de Nazaré reuniu em Belém em 2023, e um panorama com atualizações sobre as consequências da seca na região norte. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil. Arte: Melissa Lanaro
O poeta Paulo Vieira, que também é engenheiro florestal, tem um olhar especial sobre a natureza da Amazônia, sua terra natal. Defensor da preservação ambiental da Floresta Amazônica, Vieira pensa a literatura a partir da vida, da diversidade biológica e humana da floresta, trazendo a literatura como mais um elemento da natureza. Para Vieira, a literatura é responsável por dar visibilidade às questões mais importantes e relevantes da atualidade. “No caso da Amazônia, não há nada no mundo mais relevante na atualidade do que a própria Floresta Amazônica”, explica Vieira. “Então, pensar a Amazônia pela literatura e pensar a literatura por meio da Amazônia se faz urgente, necessário e vital para a gente conseguir ter as duas coisas: ter, ainda, a Amazônia e conseguir ter, ainda, o prazer da arte e da literatura vinculada a ela”, conta o poeta.
No dia de comemoração da Floresta Amazônica, Governo Federal anuncia ações para preservar o bioma — Alertas de desmatamento na Amazônia Legal caem em agosto — Amazonas é o estado do norte com mais focos de calor no último mês — No Dia da Amazônia, Governo Federal anuncia repasses de 600 milhões do Fundo Amazônia Nesta sexta-feira (8), esses são os destaques do “Amazônia em 5 minutos” que a equipe da Amazônia Latitude selecionou para te atualizar sobre o que aconteceu entre 31 de agosto e 06 de setembro na maior floresta tropical do planeta.
Nesta sexta-feira (25), os destaques da Amazônia em Cinco Minutos são: - População do Equador decide proibir exploração de petróleo em parque na Floresta Amazônica; - Emissões de gás carbônico na Amazônia aumentaram 122% em 2020 no Brasil, revela estudo; - Marco temporal das terras indígenas é aprovado por Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal.
Você sabe qual o potencial de produtividade da sua lavoura? Neste episódio conversamos com o Professor Dr. Alencar Zanon, que é especialista em ecofisiologia de plantas. O prof. Alencar é engenheiro agrônomo, mestre, doutor e atualmente professor pela Universidade Federal de Santa Maria. Neste caminho, Alencar tambem teve passagens pela EMATER/RS e pelo IRGA, importante instituições de extensão e pesquisa no estado do RS, assim como por universidades argentinas e americanas, comprovando sua ampla experiência com extensão e pesquisa aplicada às necessidades do produtor rural. Coordenador da equipe FieldCrops, realiza pesquisa e extensão visando a rentabilidade do produtor e sustentabilidade do ambiente de produção. Um dos temas abordados neste episódio é o "Yield Gap", ou lacunas de produtividade no português. Um tópico super interessante que comprova o potencial da agricultura brasileira. Para você ouvinte que é produtor rural ou consultor: você sabe qual o potencial produtivo das suas lavouras ou daquelas que você presta assessoria? Para entender melhor, escute este episódio! Além disso, o professor é um dos autores do artigo publicado na mais renomada revista científica, Nature Sustainability, mostrando que a intensificação sustentável da agricultura permite aumentar a produção nacional sem avançar em áreas que devem ser protegidas, como a floresta Amazônica. Para saber mais, você pode acessar o artigo clicando aqui, mas também escutando este episódio até o fim. Mais um super episódio com muita informação para você nosso ouvinte! Pra saber mais, acompanhe o Prof. Dr. Alencar Zanon pelas redes sociais: Instagram: @alencarjuniorzanon / @equipefieldcrops Facebook: @equipefieldcrops Youtube: @EquipeFieldCrops Parceiros: ... Este episódio é um patrocínio da Ford. Nova Geração Ford Ranger – Que Venha o Impossível Para saber mais sobre a nova Ford Ranger, acesse www.ford.com.br ou vá até uma concessionária para fazer um test drive e se surpreender. ... Siga o Agro Connection nas redes sociais: Instagram: https://www.instagram.com/oagroconnection X: https://twitter.com/oagroconnection Linkedin: Agro Connection: visão geral | LinkedIn Facebook: https://www.facebook.com/oagroconnection Stay tuned!See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio do Amazônia em 5 minutos desta sexta-feira, as notícias em destaque sobre a Amazônia entre 11 e 16 de agosto são: -Região Norte foi a mais afetada pelo apagão nacional; -Observatório dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (Opi) lança plataforma de monitoramento de povos indígenas em isolamento voluntário; - Governo quer usar Fundo Amazônia em obras de rodovia que atravessa a Floresta Amazônica
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta sexta-feira (04/08/2023): A Polícia Federal prendeu, no Pará, o empresário Bruno Heller, considerado por investigadores de esquemas de grilagem “o maior devastador” da Amazônia. A ação ocorreu durante operação que apura suspeita de invasões de terras da União e desmatamento para criação de gado na Floresta Amazônica. Segundo a PF, a quadrilha desmatou mais de 6,5 mil hectares de floresta. A área equivale a quase quatro ilhas de Fernando de Noronha. Heller seria o “autor responsável pela destruição ambiental, com emprego de enorme aporte de recursos”. Seu esquema teria se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União. Na operação, foram executadas ordens de sequestro de bens. O presidente Lula afirmou ontem que a negativa do Ibama ao pedido da Petrobras de exploração de petróleo perto da foz do Rio Amazonas não é definitiva. E mais: Política: Indicado por Lula, Zanin toma posse no Supremo Economia: Divergência entre bancos e varejo trava debate sobre taxas ao consumidor Metrópole: MP-SP abre inquérito para apurar recusa de livros didáticos federais Internacional: Trump se declara inocente de tentar reverter resultado da eleição de 2020 Caderno 2: Cinco filmes que transformam as telas em grandes shows See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta sexta-feira (28), os destaques da semana são: -Editora Valer atinge o marco de 2 mil livros publicados; -NASA quer ampliar parceria com o Brasil no monitoramento da Floresta Amazônica; - Uma rebelião em um presídio no Acre deixa mortos e feridos.
Pagãos do mundo com Petrucia Finkler do Brasil, que partilha entrevistas sobre tópicos de interesse como mitologia, magia, devoção e história. Lugares Sagrados: Acre. O Brasil, logicamente, também é pleno de locais de muita força e poder. Um grande espaço mágico e sagrado é a Floresta Amazônica. Quem vai nos contar sobre seu contato com a floresta, seus povos e suas medicinas é Guilherme Gianotti. Guilherme é bruxo tradicional dedicado, entre outras coisas, ao aprendizado com ervas mestras e processos de êxtase com medicinas da floresta, focados nas tradições dos povos indígenas da região do Acre.
Nesta semana, durante o evento Sustentabilidade com o Google - Amazônia, a gigante de buscas anunciou a criação do projeto ‘Digitais da Floresta’ pra desenvolver tecnologias baseadas em Inteligência Artificial e bioquímica, capazes de rastrear e identificar a origem da madeira comercializada na Amazônia. Essas tecnologias ajudarão entidades públicas e organizações não-governamentais nos esforços de monitoramento e combate ao desmatamento, e outras ações de apoio à preservação da Floresta Amazônica e às populações que vivem na região. Este é o Podcast Canaltech, publicado de terça a sábado, às 7h da manhã no nosso site e nos agregadores de podcast. Conheça o Porta 101. Entre nas redes sociais do Canaltech buscando por @Canaltech em todas elas. Entre em contato pelo nosso e-mail: podcast@canaltech.com.br Entre no Canaltech Ofertas. Este episódio foi roteirizado e apresentado por Gustavo Minari. O programa também contou com reportagens de Cláudio Yuge, Felipe Demartini, Nathan Vieira, Paulo amaral e Renan da Silva Dores. Edição por Samiel Oliveira A revisão de áudio é da dupla Gabriel Rimi e Mari Capetinga. A trilha sonora é uma criação de Guilherme Zomer e a capa deste programa é feita por Erick Teixeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Potencial exportador da região Norte, que abriga 60% da Floresta Amazônica, é tema de podcast da ApexBrasil. Agência oferece ações específicas para empresas que produzem com recursos da floresta de forma sustentável e querem exportar. Produção e locução: Lorena Quintas; Edição: Carolina Antunes
No clima das eleições 2022, o Roda Viva recebe a ex-ministra do Meio Ambiente e deputada federal eleita por São Paulo com 237 mil votos, Marina Silva. Ex-ministra da pasta durante o governo Lula, Marina Silva é professora e ambientalista filiada ao partido Rede Sustentabilidade. Ao lado do ambientalista Chico Mendes, liderou movimentos sindicais e em defesa do meio ambiente e da Floresta Amazônica. Marina Silva foi vereadora em Rio Branco, deputada estadual pelo Acre e, aos 36 anos, tornou-se a mais jovem senadora do país. O Roda Viva contará com uma bancada de entrevistadores formada por Afra Balazina, da Fundação SOS Mata Atlântica; Catia Seabra, repórter especial da Folha de S. Paulo; Cristiane Agostine, repórter de política do jornal Valor Econômico; Rodrigo Piscitelli, repórter da TV Cultura; e Sérgio Roxo, repórter da sucursal de São Paulo do jornal O Globo. A apresentação é de Vera Magalhães. #RodaViva #Eleições2022 #TVCultura
"A medicina é uma professora de um processo interno que a gente precisa passar."#11 Amazônia à Luz de VedantaPara receber diretamente no seu WhatsApp acessewww.vedanta.life/whatsapp ouhttps://api.whatsapp.com/send?phone=5524998127896&text=quero%20receber ou clique no link nas redes sociais do professor Jonas: @jonasmasettiHarih Om!
O sexto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, o IPCC foi lançado no primeiro semestre deste ano. Conhecido por AR6 (Assessment Report 6, na sigla em inglês) ele foi produzido por cientistas de destaque do mundo inteiro, divididos em três Grupos de Trabalho (GTs). No final de 2022 ou início de 2023 está prevista a publicação de uma síntese dos principais destaques de todo o relatório. Leandro Magrini entrevistou dois pesquisadores brasileiros que participaram da elaboração do relatório, que são a Patrícia Pinho, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, o IPAM e o David Lapola, pesquisador do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura, o Cepagri, da Unicamp. Os dois apresentaram para o Oxigênio algumas constatações do documento e já sugerem algumas medidas para mitigação das causas das mudanças climáticas, quanto de adaptação. Este episódio foi dividido em duas partes. ROTEIRO Leandro Magrini: “É pior, muito pior do que você imagina. A lentidão da mudança climática é um conto de fadas, talvez tão pernicioso quanto aquele que afirma que ela não existe, e chega a nós em um pacote de ilusões reconfortantes: a de que o aquecimento global é uma saga ártica, que se desenrola num lugar remoto; de que é estritamente uma questão de nível do mar e de litorais, não uma crise abrangente que afeta cada canto do globo, cada ser vivo; de que se trata de uma crise do mundo natural, não do humano; de que vivemos hoje de algum modo acima ou no mínimo protegidos da natureza, não inescapavelmente dentro dela e literalmente sujeitados a ela; de que a riqueza pode ser um escudo contra as devastações do aquecimento; de que a queima de combustíveis fósseis é o preço do crescimento econômico contínuo; de que o crescimento e a tecnologia que ele gera nos propiciarão a engenharia necessária para escapar do desastre ambiental; de que há algum análogo dessa ameaça, no longo arco da história humana, capaz de nos deixar confiantes de que sairemos vitoriosos dessa nossa medição de forças com ela. Nada disso é verdade!” Leandro Magrini: Esse é um trecho da abertura do livro “A Terra Inabitável: uma história do futuro”, de autoria do jornalista David Wallace-Wells, publicado originalmente em inglês em 2019, e traduzido para o português no mesmo ano. De 2019 para cá, apesar de estarmos falando de apenas 3 anos, podemos observar com nossos próprios olhos e também tomar conhecimento das constatações inequívocas da ciência, de que as consequências do aquecimento global e das mudanças climáticas - mais adequadamente nomeada como Crise ou Emergência Climática - estão ficando mais severas a cada ano. Nos últimos anos tivemos recordes sucessivos de eventos climáticos extremos e catástrofes por todo o planeta... Fernanda Capuvilla: Em meados de 2021, e neste ano, no final de fevereiro e na primeira semana de abril, tivemos a publicação, respectivamente, das três partes (ou volumes) do Sexto Relatório do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU. Esse relatório, também conhecido como AR6 (Assessment Report 6, na sigla em inglês) é produzido por cientistas de destaque do mundo inteiro, divididos em três Grupos de Trabalho (GTs). O 1º grupo se dedica às bases físicas das mudanças climáticas, ou seja, a parte de meteorologia e de modelagem da mudança do clima; o 2º grupo estuda a adaptação e as vulnerabilidades às mudanças climáticas; e o grupo 3 trata da mitigação das causas das mudanças climáticas, ou seja, da redução das emissões de gases de efeito estufa. Leandro Magrini: Ao longo de dois episódios conversaremos com dois dos autores brasileiros do novo relatório do IPCC sobre as mensagens principais do relatório e suas implicações para o Brasil, com maior atenção para a Floresta Amazônica e para o mundo. Os convidados são Patricia Pinho, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, o IPAM; e David Lapola,
Biólogo diz que é preciso manter a Floresta Amazônica em pé e que as queimadas podem trazer prejuízos ainda desconhecidos
Lucas, Paulo André e Pedro Scooby se enfrentam no décimo Paredão do BBB 22, e Jeska Grecco e Samir Duarte repercutem tudo sobre a formação da berlinda, com destaque para as tretas que marcaram o jogo durante o fim de semana. E mais: na interatividade da semana, Susana Vieira se junta aos ouvintes e conta como seria sua estratégia se entrasse no reality. A atriz garante que jamais seria uma planta, revela seu pódio para a final e fala tudo sobre ser a rainha dos memes da edição. Ouça agora!