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Oxigênio
#206 – Traduzir a Antiguidade: memória e política nos textos greco-romanos

Oxigênio

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 41:07


Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]

INCOMPARABLES
202 | Tigres Femenil, nunca solas | Daniel Rangel

INCOMPARABLES

Play Episode Listen Later Aug 12, 2025 101:01


Hoy nos acompaña Daniel Rangel, Tigre y fiel seguidor de las Amazonas. Durante el episodio nos compartió experiencias viajando con Libres y Lokos, cómo inició su gusto por el fut femenil, amistad con La Bolita de la U y otros grupos de apoyo, experiencias siguiendo al equipo femenil y mucho más. Síguenos en Facebook, Instagram y Titkok. Suscríbete a nuestro canal. Apoya este proyecto adquiriendo una playera o sudadera de Aguerridos.

Boia
Boia 315 - Panico em Teahupoo! Herdy chegando e Ozzy! Muito Ozzy!

Boia

Play Episode Listen Later Aug 5, 2025 132:25


Um Boia farto, opíparo e redundante.Sentamo-nos, Julio Adler, Bruno Bocayuva e Daniel Rangel (ou Foamball Unicorn pra ti que não fala ingles), numa nublada tarde de agosto para celebrar Ozzy, Herdy, Teahupoo e sombras do Black Sabbath.Nesse episódio ninguém mordeu a cabeça de animais vivos, mas toda trilha foi com morcegos e pombos decapitados, começamos com Ukandanz e a versão insana de War Pigs em amárico, idioma oficial da Etiópia, seguido do soul puro do Charles Bradley interpretando Changes e encerramos com o trio Bad Plus, tocando Iron Man e emprestando um peso sem guitarras ao clássico dos Sabbath.

Tolerancia Zero
Tolerancia zero_20250402-gigantes de papel

Tolerancia Zero

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 121:23


En esta Emisión de Tolerancia Zero contamos con la presencia en cabina de la Banda: Gigantes de Papel ,es una banda de rock alternativo en español originaria de la Ciudad de México. fundada en marzo de 2016 por Daniel Rangel, Arturo Reyes y Alexis Márquez. No te lo Pierdas!!! Escucha tolerancia Zero en vivo, Todos los Miércoles de ( a != pm por circovoladorradio.org Conducen Serali Granados y Alfred Q.

Boia
Boia 293 - Como laçar uma vaca gigante com Daniel Rangel e Eric Ribiere

Boia

Play Episode Listen Later Mar 4, 2025 107:30


É o carro do Boia passando!Histórias de panico e terror com dois dos melhores pilotos de resgate em Nazaré - e tube riders!Quando Eric Ribiere e Daniel Rangel (Foamball unicorn!) falam, você apenas escuta e aprende.Júlio Adler e João Valente fizeram justamente isso no episódio 293 do Boia.A trilha ficou por conta do UPP - Jeff Beck Band com Get Down In The Dirt e Frank Black com Olé Mulholland.

Rethinking Trade with Lori Wallach
100 State Laws Big Tech Threatens with “Digital Trade” Attack

Rethinking Trade with Lori Wallach

Play Episode Listen Later Oct 4, 2024 17:44


Did you know that states across the country are taking steps right now to regulate artificial intelligence (AI), protect kids' online safety, guarantee us the right to repair our phones, cars and other stuff, as well as safeguard data privacy?   But this progress could soon be wiped out thanks to Big Tech's stealthy "digital trade" agenda.   In the latest episode of our Rethinking Trade podcast, our colleagues ⁠Daniel Rangel ⁠and ⁠Katie Hettinga ⁠explain how more than 100 state-level tech bills could be preempted by international trade rules being pushed by Big Tech lobbyists.   Katie and Daniel spent months researching how these hidden provisions could undo the vital protections being enacted by state lawmakers, and have now put this information at your fingertips. Check out the tracker at www.rethinktrade.org/digitaltrade.

Novelíssimas
Novelíssimas 067 - Prêmio Felomenal Família é Tudo

Novelíssimas

Play Episode Listen Later Sep 26, 2024 68:41


ESTAMOS NO AR! 'Família é Tudo' chegou ao fim! A novela de Daniel Ortiz conquistou o coração do público com uma história leve, divertida e cativante. Como já é tradição aqui no Novelíssimas premiamos os destaques do enredo, as cenas, vilões e personagens que marcaram essa obra. E nesse episódio a gente tem a HONRA e a ALEGRIA de receber Daphne Bozaski e Daniel Rangel, na pele de Lupita e Guto, os dois brilharam em cena e arrebataram fãs e torcidas! Conversamos sobre os bastidores, momentos, cenas e sequencias inesquecíveis do NOVELÃO! Dá o play que esse episódio está especial demais!

Boia
Boia 262 - Chumbinho e Medina triunfais em Teahupoo - Participação do Daniel Rangel @foamball_unicorn

Boia

Play Episode Listen Later Jul 31, 2024 146:36


Voces pediram! Mega episódio do mais errático e caótico podcast do minúsculo mundinho do surfe. João Valente ausente após ficar sem voz de tanto gritar depois daquela onda do Medina, Bruno Bocayuva e Júlio Adler tiveram o grande privilégio de receber o Unicórnio da bola de espuma, Daniel Rangel para debater o dia mais impressionante da história do surfe profissional - até a semana que vem. Na trilha, Slippery People dos Talking Heads interpretado pelos Staple Singers, The Noise of Carpet com Stereolab e por fim, John Mayall (que nos deixou aos 90 anos!)com os seus Bluesbreakers

Segunda Igreja Online
Como Reagir no Dia Mau - Daniel Rangel | 28/01/2024

Segunda Igreja Online

Play Episode Listen Later Apr 24, 2024 66:35


Nos acompanhe nas redes sociais: instagram.com/segundaigreja.online youtube.com/segundaigrejaonline

nos no dia daniel rangel
Five0 Asylum
The Asylum Episode 63. Dwayne and Daniel Rangel (Chicano Fox)

Five0 Asylum

Play Episode Listen Later Dec 18, 2023 104:31


Episode 63.) This week we had the privilege to talk with a father and son duo that are doing big things in the Foxbody community, Dwayne and Daniel.In this episode, we discover where both Dwayne and Daniel's passion and love for the Foxbody developed. And the unique opportunity both guys have to make everlasting memories and set a fantastic example for the rest of us parents to incorporate our kids in our hobbies.   Give a listen, we think you will get a lot out of this episode.  The Social's:https://www.instagram.com/chicano_fox/ Channel Sponsor:We are HONORED to have 417Fox come on board as a sponsor of the pod. As you all know, we strive to create a community and share as much as we can with our audience. As a result, Michael has generously offered a discount code to the Asylum! Discount Code: ASYLUM10 | will get you 10% off of EVERY order and orders over $20 ship for free. Go check out 417Fox and get your custom merch, today. 

Que História É Essa, Porchat?
João Guilherme, Giselle Batista e Daniel Rangel

Que História É Essa, Porchat?

Play Episode Listen Later Nov 30, 2023 56:06


Porchat recebe João Guilherme, Daniel Rangel e Giselle Batista. Na plateia, um drinque com dentadura e tensão numa casa abandonada.

Rethinking Trade with Lori Wallach
The AI Bill of Rights and Its Trade Implications - Part Two

Rethinking Trade with Lori Wallach

Play Episode Listen Later Oct 27, 2023 25:44


Welcome back to the Rethinking Trade podcast. Today we bring you the second half of our conversation with Suresh Venkatasubramanian. Suresh co-authored the Biden administration's Blueprint for an AI Bill of Rights, and is a leading national expert on AI oversight. With the imminent Biden Executive Order on Artificial Intelligence setting binding U.S. AI policy, there's never been a better time to get smart on this technology that impacts our lives. Today in part two, we dive deeper into the AI landscape and uncover a potential landmine: Big Tech's plans to rig trade agreements with "digital trade" rules that could derail AI accountability and oversight. (If you missed Part One of our special two-part series on AI, you can hear it here.)Lori Wallach and Daniel Rangel chat with Suresh Venkatasubramanian, who is now with Brown University after serving as Assistant Director for Science and Justice in the White House Office of Science and Technology Policy. Daniel joins Lori in this discussion because he just authored an interesting that unpacks the specific ways AI accountability could be undermined if Big Tech interests get their way in trade negotiations. Daniel's report is super accessible, which is good because Big Tech's digital trade ploy is very sneaky. Please give Daniel's report a read after you listen to this two-part series!

Rethinking Trade with Lori Wallach
PART ONE: Unraveling AI Risks and Benefits (or Get Smart on AI featuring HAL 9000)

Rethinking Trade with Lori Wallach

Play Episode Listen Later Oct 20, 2023 21:17


Greetings from DC!   OK, hope all you 2001: A Space Odyssey fans got a chuckle and no HAL9000 is not joining this edition of the podcast! We have a much better guest, Suresh Venkatasubramanian who co-authored the Biden administration's Blueprint for an AI Bill of Rights.   We've all seen Artificial Intelligence or "AI" making headlines recently, and it's raising critical questions:   * How will AI impact our daily lives?    * And just how do we regulate it to limit what seems like serious risks? * How do we make sure Big Tech interests do not use “digital trade” agreements to pre-empt AI accountability?   Join us for Part One of a special two-part Rethinking Trade series on AI, where we delve into these pressing issues. In this episode, Rethink Trade's Lori Wallach and Daniel Rangel engage in a discussion with Professor Suresh Venkatasubramanian who is now with Brown University after serving as Assistant Director for Science and Justice in the White House Office of Science and Technology Policy   Together, we explore what AI actually is, its  real-world applications, how it is affecting us right NOW, and how governments can help limit its threats and maximize its benefits. In Part 1 of this fascinating conversation with Suresh, you'll gain a deeper understanding of what AI is and how it could shape our future.

Segunda Igreja Online
O Remédio para a Inconstância | Daniel Rangel | 05/03/2023

Segunda Igreja Online

Play Episode Listen Later Apr 15, 2023 52:44


fique daniel rangel
Segunda Igreja Online
Você Nasceu de Propósito com um Propósito | Daniel Rangel 17/11/2022

Segunda Igreja Online

Play Episode Listen Later Dec 2, 2022 44:19


Cultura FM Brasília
Confira a entrevista completa com Daniel Rangel, curador da exposição sobre Rubem Valentim

Cultura FM Brasília

Play Episode Listen Later Jul 4, 2022 17:27


Daniel Rangel, curador da exposição “Ilê Funfun: uma homenagem ao centenário de Rubem Valentim”, conta detalhes da mostra em entrevista à jornalista Flávia Camarano. A exposição fica em cartaz no Museu Nacional da República até 7 de agosto. O boletim informativo Cultura Entrevista é uma produção da Rádio Cultura FM. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/cultura-fm-braslia/message

Segunda Igreja Online
Ponto de Partida | Daniel Rangel | 27/01/2022

Segunda Igreja Online

Play Episode Listen Later Feb 22, 2022 46:56


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fique ponto partida daniel rangel
KC on the Island
KC on the Island featuring Daniel Rangel

KC on the Island

Play Episode Listen Later Jan 12, 2022 38:28


Happy Wednesday!! Featuring Nashville's favorite drummer, Daniel Rangel as we chat about his experience performing with Craig Campbell, the Grand Ole Opry and his time booking entertainment on lower broadway at Redneck Riviera. Enjoy!!! 

Cagando Regra
A MAIOR ONDA DO MUNDO

Cagando Regra

Play Episode Listen Later Jan 7, 2022 91:43


Conversamos com nosso amigo e surfista profissional, Daniel Rangel (@foamball_unicorn), que surfou a maior onda do Brasil para vencer a competição Gigantes de Nazaré. O papo surfístico passou por... - Porque há tantos surfistas reaças hoje em dia - Como o ideal do surfe o levou ao submundo das drogas - Perrengues mortais em ondas gigantes - Seu próximo desafio: surfar a maior onda do mundo E muito mais... -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Segunda Igreja Online
Saia da Gaiola | Daniel Rangel | 22/08/2021

Segunda Igreja Online

Play Episode Listen Later Oct 21, 2021 50:56


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fique saia gaiola daniel rangel
Podcast Contábeis
Contábeis News #90: vacinação e retorno ao trabalho

Podcast Contábeis

Play Episode Listen Later Sep 17, 2021 7:01


Algumas empresas têm se deparado com a recusa de colaboradores à vacinação. Daniel Rangel, Head da área de Direito do Trabalho da Drummond Advisors, explica como a empresa deve agir nesses casos e ainda esclarece pontos polêmicos como a justa causa, doença ocupacional e estabilidade. Dê o play.

Segunda Igreja Online
Um nível mais profundo | Daniel Rangel | 01/07/2021

Segunda Igreja Online

Play Episode Listen Later Jul 8, 2021 36:23


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fique profundo daniel rangel
Segunda Igreja Online
A síndrome de Jeú | Daniel Rangel | 23/05/2021

Segunda Igreja Online

Play Episode Listen Later May 27, 2021 58:01


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fique daniel rangel
Wilson County News
POLICE BLOTTER

Wilson County News

Play Episode Listen Later Apr 20, 2021 2:10


Area law-enforcement agencies have reported the following recent activity: Wilson County Sheriff's Office •April 5, Daniel Rangel, 42, of Stockdale was arrested and charged with harassment and criminal mischief, causing damage with a value of between 0 and 0. He also was charged on a warrant for harassment. •April 9, Raven Nicole Courvier, 23, of Floresville was arrested and charged with theft of mail (fewer than 10 addresses), criminal trespass, and unauthorized use of a vehicle. •April 11, Ricky Gomez, 29, of Floresville was arrested on warrants charging him with revocation of a bond for possessing less than 2 ounces...Article Link

Segunda Igreja Online
Contabilizando os Prejuízos | Daniel Rangel | 04/02/2021

Segunda Igreja Online

Play Episode Listen Later Feb 13, 2021 46:16


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fique preju daniel rangel
Segunda Igreja Online
O Profundo Amor | Daniel Rangel | 24/01/2021

Segunda Igreja Online

Play Episode Listen Later Jan 26, 2021 51:31


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amor fique profundo daniel rangel
Jam Space with Zac Crye
EP 03: A Trip Out Of Austin, Tx With Daniel Rangel

Jam Space with Zac Crye

Play Episode Listen Later Jan 4, 2021 36:59


Daniel Rangel is the former bassist for Dogwood People and a solo recording artist. He and I talked as we drove from Austin to Texarkana, TX about what it means to be a musician in the age of information, and how to stand out in an over-saturated market.  Jamspacepodcast.com instagram.com/jamspacepodcast instagram.com/zaccrye instagram.com/soundchemist

Cultura Danza Árabe con Ale Santos
Bellytips #19 - Daniel Rangel (Layers y movimientos de disociación)

Cultura Danza Árabe con Ale Santos

Play Episode Listen Later Sep 24, 2020 2:55


Daniel Rangel, de México, nos comparte un súper Bellytip para poder lograr mayor independencia en nuestros movimientos y lucir aun más nuestra danza. Sigue a Daniel en sus redes sociales y pasa a saludarlo, que le va a dar mucho gusto. https://www.instagram.com/bdanielrangel/ https://www.facebook.com/daniel.abel.9889    

NERVOS
Nervos Entrevista #36 | Três Verões

NERVOS

Play Episode Listen Later Jun 22, 2020 21:30


Uma nova edição do podcast NERVOS Entrevista está no ar, destacando o filme nacional Três Verões (2019), na conversa com a cineasta Sandra Kogut e a atriz Regina Casé. Sem previsão de data de lançamento nos cinemas por conta da pandemia de Covid-19, a produção poderá ser vista pelo público em casa, nesta segunda e terça, 22 e 23 de julho, dentro da programação do festival de pré-estreias online no Espaço Itaú Play, projeto conjunto do Espaço Itaú de Cinema e da plataforma digital Looke. O espectador tem acesso a longas que ainda estrearão nas salas de cinema, mas que ficarão disponíveis no serviço por 48 horas, ao preço de R$ 10, sendo que 20% deste valor serão destinados à Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO), para ajudar os profissionais do audiovisual neste momento de paralisação das atividades. Três Verões estreou mundialmente no último Festival de Toronto e já passou por outros eventos fora do país, além da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e do Festival do Rio. Sua história é contada através do ponto de vista de Madá (Regina Casé), caseira do luxuoso imóvel de veraneio de uma família que tem sua vida mudada, assim como os funcionários da casa, pelas operações anti-corrupção e transformações políticas que afetaram o Brasil nos últimos anos, já que a trama se passa justamente nas temporadas de Natal e Ano Novo dos verões de 2015, 2016 e 2017. O grande elenco ainda conta com Rogério Fróes, Otávio Müller, Gisele Fróes, Jessica Ellen, Carla Ribas, Daniel Rangel, Carol Pismel, Wilma Melo e Luciano Vidigal. Nossa editora Nayara Reynaud entrevistou a Sandra Kogut e a Regina Casé no dia 9 de março, uma semana antes do que seria o lançamento do filme, então previsto para 19 de março, mas que foi cancelado pelo avanço da pandemia e consequente fechamento dos cinemas. A diretora conversa sobre a escolha por essa estrutura narrativa e ponto de vista, além de outros detalhes da produção e sua recepção em outros países, enquanto a atriz comenta sobre a parceria de longa data com a cineasta e a construção da personagem frente aos estereótipos. Ouça no lugar que você quiser: SoundCloud | Spotify | Deezer | iTunes | Google Podcasts | Feed | Download > 6s: Introdução > 1min51s: Trailer e sinopse de Três Verões > 4min18s: Entrevista com a cineasta Sandra Kogut e a atriz Regina Casé sobre Três Verões > 17min19s: Conexões Nervosas > 20min01s: Encerramento Conexões Nervosas Se você gostou de Três Verões, também pode curtir... > Sandra Kogut: os filmes Parasita (2019), longa sul-coreano de Hong Sang-soo que foi o grande vencedor do Oscar neste ano, e A Regra do Jogo (1939), clássico francês de Jean Renoir > Central Cine Brasil, podcast sobre cinema nacional que foi criado em 2016 e, sob o comando de Paulo Junior, Lucas Borges e Murilo Costa, destaca, a cada episódio, um lançamento brasileiro nos cinemas e, agora, no streaming, conversando com os realizadores e também trazendo notícias da área: http://www.central3.com.br/category/podcasts/central-cine-brasil/ *Músicas presentes no podcast (sob licença Creative Commons): “Content”, de Lee Rosevere; “Blind Love Dub”, de Jeris; e “Reusenoise_(DNB_Mix)”, de SpinningMerkaba

Gshow na CCXP
Arena Globoplay: Eu, a Vó e a Boi

Gshow na CCXP

Play Episode Listen Later Dec 7, 2019 28:17


Na CCXP19, Paula Oliveira entrevista Paulo Silvestrini, Arlete Salles, Danielle Winits, Daniel Rangel, Marco Luque e Alessandra Maestrini sobre a série original do Globoplay.

Horror Hijacked
Horror Hijacked Episode 3: Giallo part I

Horror Hijacked

Play Episode Listen Later Oct 2, 2019 84:21


On Episode 3 of Horror Hijacked, I discuss Giallo Films: Pulpy, Italian murder mysteries and thrillers from the 60s/70s. Daniel Rangel, a fellow horror enthusiast and Giallo fan, joins me on this episode while I cover 4 iconic films from the genre. The Girl Who Knew Too Much, Blood and Black Lace, The Bird with the Crystal Plumage, and Deep Reed. Two from Mario Bava. Two from Dario Argento. You can follow Daniel on instagram @danielxrangel  You can follow me on instagram @cthulhuchrist and contact the show at horrorhijacked@gmail.com

Westminster Amarillo
February 24, 2019: What is Success? Daniel Rangel RZIM

Westminster Amarillo

Play Episode Listen Later Mar 20, 2019 48:56


February 24, 2019: What is Success? Daniel Rangel RZIM by Westminster Amarillo

success rzim daniel rangel
Pride Radio México

Llénate de amor y apoya la causa de Pride radio: seguir llevando hasta ti los sonidos y las palabras, que generen una comunicación real, propositiva y de mucha utilidad, entretenimiento y diversión con la variada programación que tenemos para ti. Puedes realizar un donativo en tiendas de conveniencia, súper o por transferencia bancaria a la cuenta número. *** 4915 6630 3131 1187*** Sera un orgullo seguírtelo diciendo a través de Pride radio con orgullo, pensamiento y propuestas diversas El texto y sonidos de este show son una paráfrasis de “Episodio 7 T2 Madrugada Parte 1” Psicol, Podcast de Daniel Rangel. Poderato.com Canción: Rosas en el mar, Massiel Canción: You've got a friend, Ames Taylor Canción: Only you, Yazoo Canción: Prisionero, Miranda Canción: Tienes el Culo más bello del mundo, Alex C feat. Yass Canción: Never leave your heart alone, Butterfly Boucher Canción: Himno a la alegría REMIX, Música libre Texto: “Amor” Salvador Novo

Te lo voy a decir

Llénate de amor y apoya la causa de Pride radio: seguir llevando hasta ti los sonidos y las palabras, que generen una comunicación real, propositiva y de mucha utilidad, entretenimiento y diversión con la variada programación que tenemos para ti.Puedes realizar un donativo en tiendas de conveniencia, súper o por transferencia bancaria a la cuenta número.*** 4915 6630 3131 1187***Sera un orgullo seguírtelo diciendo a través de Pride radio con orgullo, pensamiento y propuestas diversasEl texto y sonidos de este show son una paráfrasis de “Episodio 7 T2 Madrugada Parte 1” Psicol, Podcast de Daniel Rangel. Poderato.comCanción: Rosas en el mar, MassielCanción: You've got a friend, Ames TaylorCanción: Only you, Yazoo Canción: Prisionero, MirandaCanción: Tienes el Culo más bello del mundo, Alex C feat. Yass Canción: Never leave your heart alone, Butterfly BoucherCanción: Himno a la alegría REMIX, Música libreTexto: “Amor” Salvador Novo

EQUIP Austin Ridge
8. Sexuality and the Gospel with Daniel Rangel

EQUIP Austin Ridge

Play Episode Listen Later Nov 5, 2018 36:00


 In this episode, we interview speaker Daniel Rangel of Ravi Zacharias International Ministries. He discusses "Sexuality & The Gospel", the topic of our EQUIP: Tough Questions Night 2.  Keywords: Sexuality

EQUIP Austin Ridge
6. Conversational Apologetics with Daniel Rangel

EQUIP Austin Ridge

Play Episode Listen Later Oct 11, 2018 54:12


 In this episode we continue to discuss "Conversational Apologetics" with Daniel Rangel of RZIM as well as Shannon Sullivan & Heather Moga from Austin Ridge.  Keywords: Culture, Spiritual Growth, Apologetics, Theology

Hope In The City Sermons
For the Love of the One

Hope In The City Sermons

Play Episode Listen Later Sep 30, 2018 52:58


Daniel Rangel, with Ravi Zacharias International Ministries, kicks off the Austin Think Week… The post For the Love of the One appeared first on Hope in the City.

Camp Spofford
Daniel Rangel - Session 1

Camp Spofford

Play Episode Listen Later Aug 20, 2018 46:04


daniel rangel
Camp Spofford
Daniel Rangel - Session 3

Camp Spofford

Play Episode Listen Later Aug 20, 2018 51:10


daniel rangel
Camp Spofford
Daniel Rangel - Session 4

Camp Spofford

Play Episode Listen Later Aug 20, 2018 47:38


daniel rangel
Camp Spofford
Daniel Rangel - Session 5

Camp Spofford

Play Episode Listen Later Aug 20, 2018 52:39


daniel rangel
Camp Spofford
Daniel Rangel - Session 6

Camp Spofford

Play Episode Listen Later Aug 20, 2018 46:04


daniel rangel
Camp Spofford
Daniel Rangel - Session 7

Camp Spofford

Play Episode Listen Later Aug 20, 2018 43:23


daniel rangel
Camp Spofford
Daniel Rangel - Session 8

Camp Spofford

Play Episode Listen Later Aug 20, 2018 56:38


daniel rangel
Camp Spofford
Daniel Rangel - Session 2

Camp Spofford

Play Episode Listen Later Aug 20, 2018 48:30


daniel rangel
Bad Headshots
Storyteller Daniel Rangel

Bad Headshots

Play Episode Listen Later May 13, 2015 69:53


Daniel Rangel was a young man studying theater in New York, dreaming of a life on the big screen. Fifteen years later, he's finally found peace and happiness with the family he's surrounded by. He sits down with Kurt to talk frankly about his lean years in Los Angeles, the reality of "making it", and why he returned to his hometown in Minnesota. Does he miss acting? And is he still creative? If so, how?

Psicol... Podcast de Daniel Rangel (Podcast) - www.poderato.com/psicoldaniel
Episodio 1 Segunda Temporada Otra versión de mi Vol.1

Psicol... Podcast de Daniel Rangel (Podcast) - www.poderato.com/psicoldaniel

Play Episode Listen Later Jun 16, 2010 61:16


Les dejamos este podcast en el que podrán saber un poco más acerca de Daniel Rangel, conductor de Psicol. Esperamos lo disfruten.

Psicol... Podcast de Daniel Rangel (Podcast) - www.poderato.com/psicoldaniel
Episodio 2 Autopornobiografía de Daniel Rangel.

Psicol... Podcast de Daniel Rangel (Podcast) - www.poderato.com/psicoldaniel

Play Episode Listen Later Feb 21, 2009 16:09


Pequeña sátiro biografía de este Podcaster, que conduce el podcast de Psicol. Entérate de quien es, y de su peculiar forma de ver la vida.