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Nesta edição do "CBN Universidade", o trabalho em destaque é o realizado pelo professor Arnaldo Leal Júnior, do departamento de Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Pelo quarto ano, Leal aparece na lista dos cientistas mais influentes do mundo. O levantamento é realizado pela Universidade de Stanford, dos Estados Unidos e divulgado no final de setembro deste ano. E qual é a linha de estudo do professor? O destaque vem da robótica e dos sensores em fibras ópticas, um meio de transmissão de dados que utiliza filamentos de vidro ou plástico para transportar sinais de luz rapidamente.
Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
Esta edição do “CBN Universidade” traz como destaque o trabalho de mais um pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) que está classificado com um dos cientistas mais influentes do mundo, segundo levantamento realizado pela Universidade de Stanford, dos Estados Unidos. O destaque de hoje é o professor Dr. Luís Carlos Lopes Júnior, de 37 anos, que atua à frente do Grupo de Estudos e Pesquisa em Oncologia da Ufes. Ele é graduado em Enfermagem, com especialização em Oncologia e membro do Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes) desde 2021.
Na série de conversas descontraídas com cientistas, chegou a vez da Bióloga, Paleontóloga, Doutora em Biologia Animal, Mestre em Patrimônio Geopaleontológico, Divulgadora Científica e Artista 3D, Beatriz Hörmanseder.Só vem!>> OUÇA (89min 59s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Beatriz Marinho Hörmanseder, a Bea, é Paleontóloga, Divulgadora Científica e Artista 3D, identificando-se como pessoa Não-Binária (pronomes: ela/dela).Doutora em Biologia Animal pela UFES, Mestre em Patrimônio Geopaleontológico pelo Museu Nacional/UFRJ e Bacharel em Ciências Biológicas pela UNIRIO.Desenvolve pesquisas em morfologia funcional e paleobiologia de vertebrados extintos, com foco em metodologias tridimensionais aplicadas à digitalização, retrodeformação e preservação digital de fósseis.Como comunicadora científica, produz conteúdo acessível sobre Biologia e Paleontologia nas redes sociais (@bhor3d), além de participar ativamente de eventos acadêmicos e de divulgação científica como palestrante e ministrante de cursos.Também atua como artista 3D, digitalizando e modelando espécimes cientificamente acurados para fins acadêmicos, didáticos, expositivos e artísticos, promovendo o diálogo entre ciência e arte.Lattes: http://lattes.cnpq.br/2464211948213980*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Há quase cinquenta anos, o médico e pesquisador José Geraldo Mill dedica sua carreira a entender como o ambiente pode influenciar na saúde e nas doenças que atingem a população brasileira. Professor do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e pós-doutor em Fisiologia, Mill começou sua trajetória ainda na graduação. Atualmente, é um dos cientistas mais influentes do mundo, de acordo com um levantamento realizado pela Universidade de Stanford. Ao longo dos anos, transitou dos modelos experimentais com animais, que ajudaram a revelar como o excesso de sal agrava os efeitos do infarto, para os estudos populacionais, que buscam compreender de que forma o lugar onde vivemos, nossa ancestralidade e nossos hábitos moldam a nossa saúde. Em entrevista à CBN Vitória, José Geraldo Mill fala sobre a importância de enxergar o paciente além do diagnóstico. Ouça a conversa completa!
A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) está buscando por voluntários para um programa gratuito de prevenção ao diabetes tipo 2. São 20 vagas disponíveis para o Programa de Prevenção do Diabetes (PROVEN DIA), uma pesquisa clínica que busca avaliar como mudanças de estilo de vida podem prevenir a doença, sem que seja necessário usar medicamentos.O estudo começou há alguns meses e oferece acompanhamento gratuito, com foco no desenvolvimento de hábitos mais saudáveis, incluindo alimentação e prática de atividade física. Futuramente, os resultados podem subsidiar políticas públicas de saúde. Em entrevista à CBN Vitória, a doutora em ciências fisiológicas e professora associada do curso de Nutrição da Ufes, Luciane Bresciane Salaroli, explica quem pode se voluntariar. Ouça a conversa completa!
A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) manteve, este ano, 13 pesquisadores na lista de cientistas mais influentes do mundo, segundo um levantamento realizado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. A classificação é baseada na quantidade de citações recebidas em artigos científicos ao longo do ano anterior.Para entender o que faz o trabalho destes especialistas ser tão bem reconhecido dentro e fora da sala de aula, a CBN Vitória dá início a uma série de entrevistas especiais com os cientistas do Espírito Santo que são tidos como referências.Entre os nomes citados na lista está o do capixaba Júlio Fabris, professor do departamento de Física da Ufes. Há mais de quatro décadas ele se dedica a atuação científica. Atualmente, é coordenador do Grupo de Astrofísica, Cosmologia e Gravitação da Universidade e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tencológico (CNPq). Nos últimos anos, vem se concentrando no estudo do setor escuro do universo, analisando elementos que podem até levar a uma revisão da teoria da gravidade de Newton. Ouça a conversa completa sobre sobre os desafios de fazer ciência no Brasil e a relevância da cosmologia para compreender o passado e o futuro do universo.
Desde o ano passado, os casos de febre Oropouche têm disparado no Brasil. Somente em 2024, foram confirmados 13.856 casos da doença, um aumento de mais de 1500% em relação a 2023, que identificou 834 ocorrências, segundo dados do Painel Epidemiológico do Governo Federal. O que chama a atenção de especialistas é o fato de que, historicamente, o vírus era restrito à região amazônica. Hoje, porém, ele se espalhou pelo Brasil. O Espírito Santo, por exemplo, se destaca na lista de estados com maior incidência: 42% dos casos do Brasil foram contabilizados em solo capixaba no ano passado. Para entender essa expansão, pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) desenvolveram um estudo inédito que permitiu identificar seis linhagens distintas do Oropouche em circulação no Estado. Pela primeira vez, foi documentada a expansão do vírus para regiões da Mata Atlântica. Os mecanismos de sua rápida dispersão na região Sudeste do Brasil também foram analisados. Esse trabalho, inclusive, foi reconhecido nacionalmente e recebeu uma premiação de melhor trabalho em genética evolutiva.A CBN Vitória entrevista o professor do Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas da Ufes, coordenador do Laboratório de Genômica e Ecologia Viral da Universidade e orientador do estudo, Edson Delatorre. Ouça a conversa completa!
O envelhecimento é um processo inevitável, mas pode ser enfrentado com mais saúde, qualidade de vida e até diversão. Pensando em incentivar idosos sedentários a se movimentarem de forma prazerosa, pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) desenvolveram a "SmartTreadmill", uma esteira inteligente que une realidade virtual, jogos interativos e monitoramento da saúde em um único equipamento. Criada em parceria pelos laboratórios Labtel e Human Centered System Lab (HCS), a tecnologia usa sensores e exergames [movimentação corporal para a concretização do jogo] para transformar a caminhada em uma experiência lúdica e estimulante. Em entrevista à CBN Vitória, a mestre e doutora em Educação Física, Carla Zimerer, que atua no projeto, fala sobre o assunto.E como funciona? A combinação de sensores e de um telão digital leva a pessoa para dentro do ambiente virtual em três dimensões (3D), onde ela anda por uma plantação, enquanto um animal lança vegetais ou objetos pelo caminho. O objetivo é fazer com que o indivíduo pegue ou rebata o elemento usando um dos braços. Os sinais do usuário são captados por um sensor, que fica posicionado de frente para a esteira e transporta os movimentos para o personagem do jogo. Os testes são acompanhados por profissionais da área da saúde, que usam da pontuação do jogo para entender a evolução dos usuários, como coordenação motora e capacidade cognitiva. Ouça a conversa completa!
Especialista em baleias e golfinhos, a bióloga marinha Amanda Baron Di Giacomo se tornou a primeira pessoa brasileira a chegar mais ao sul do mundo navegando. Em fevereiro deste ano, a pesquisadora da Universidade Federal do Espírito Santo embarcou em uma expedição rumo às águas geladas do mar de Weddel, no oceano Antártico, para entender um pouco mais sobre a vida desses cetáceos. No dia 16 de fevereiro, a bordo do navio argentino Almirante Irizar e junto a outros 300 tripulantes, Amanda logrou uma conquista nunca antes registrada por um brasileiro. Em entrevista à CBN Vitória, a mestre em Oceanografia pela Universidade Federal do Espírito Santo conta detalhes da expedição. Ouça a conversa completa!
No primeiro episódio do ESPOD, conversamos com o Fabricio Noronha, artista plástico graduado pela Ufes, produtor cultural, músico e, como se não bastasse, secretário estadual de Cultura, um dos mais longevos do governo atual, e também presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Ele compartilha sua jornada, revelando os desafios e aprendizados que o ajudaram a se destacar em sua carreira.
Segurança aplicada a redes sociais é o assunto em destaque no CBN Vitória. Conscientizar as pessoas sobre as questões relacionadas à segurança da informação e proporcionar um ambiente digital mais seguro para todos é o objetivo central do projeto Segurança no Elemento Humano (SEH), elaborado pelo Colégio de Gestores de Tecnologia da Informação e Comunicação (CGTIC) das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) ligadas à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A Ufes é uma das universidades que aderiram à iniciativa. Ao longo da campanha, serão tratados diversos temas relacionados à segurança da informação. Entre eles, como reconhecer golpes e fraudes nas redes sociais. Em entrevista à CBN Vitória, o superintendente de Tecnologia de Informação da Ufes, Paulo Lobato, fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!
Em junho de 2012, a Organização das Nações Unidas decidiu pela criação de uma data que celebre a Felicidade. No dia 20 de março é comemorado o dia Internacional da Felicidade.A criação desta data visa incentivar a felicidade e alegria entre os povos do mundo, evitando os conflitos e guerras sociais, étnicas ou qualquer outro comportamento que ponha em risco a paz e o bem-estar das sociedades.Segundo um estudo da Global Happines Study, realizado em 2023, 65% dos brasileiros consideram a saúde e o bem-estar físico muito importante como fonte de felicidade, e 62% da população acredita que ter um bom emprego é o segundo principal ponto para alcançá-la. Outra pesquisa, do projeto Mundi360, mostrou que 80% das pessoas entrevistadas não sabiam definir o que é felicidade.Para nos ajudar a entender o que é esse sentimento, suas nuances e como cultivá-lo, convidamos a professora do Departamento de Psicologia Social e Desenvolvimento Valeschka Martins Guerra. Ela desenvolve pesquisas nas áreas de Psicologia Positiva, atuando em temas como Psicologia da Felicidade e do Bem-Estar.Quer saber mais sobre a Psicologia da Felicidade? Confira o curso online da Ufes.ES Ouve tem edição e apresentação de Eduardo Couto, texto, produção e apresentação de Carol Boueri e direção de jornalismo de Danieleh Coutinho.
Os rins são órgãos vitais do sistema urinário. Localizados na região lombar, um de cada lado da coluna vertebral, esses órgãos têm o formato de feijão e são responsáveis por diversas funções, como a filtração do sangue, a regulação da pressão arterial, o equilíbrio hidroeletrolítico e a eliminação de substâncias tóxicas. Nesta quinta-feira (13), é celebrado o Dia Mundial do Rim. Em entrevista à Rádio CBN Vitória, o médico nefrologista e professor da Ufes, Lauro Vasconcellos Filho, explica a importância dos órgãos e como as pessoas devem cuidar deles. A campanha deste ano da Sociedade Brasileira de Nefrologia tem como tema “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”. Entenda mais sobre o assunto!
Imagine construir uma casa sobre o gelo da Antártica. Ou então, tentar colocar de pé uma estrutura em uma ilha com relevo acidentado e sem água doce. Essas condições inóspitas são a especialidade da pesquisadora e Pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Cristina Engel. Com foco acadêmico, as construções proporcionam o contato de pesquisadores com outros profissionais e em ambientes que podem ser explorados cientificamente. No mês de janeiro, a pesquisadora integrou uma equipe da universidade que foi ao arquipélago de São Pedro e São Paulo, à Reserva Biológica (Rebio) do Atol das Rocas e ao Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Com a visita técnica, os pesquisadores buscam conhecer as condições para construção de uma terceira estação científica e avaliar as condições das que já foram construídas. Em entrevista à CBN Vitória, a pesquisadora conta detalhes das expedições que já viveu. Ouça a conversa completa!
Desta quarta (29) até domingo (2), os candidatos aprovados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) poderão solicitar matrícula na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Para isso, é preciso enviar a documentação digital pelo Portal do Candidato. Alunos cotistas também seguirão calendário com datas para realização de perícias. Em entrevista à CBN Vitória, Regina Godinho, Pró-reitora de Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) explica os detalhes. Ouça a conversa completa!
Nesta sexta (24), comemora-se o Dia Internacional da Educação, data que convida a refletir as diversas maneiras de ensinar e aprender. Em 2025, o dia é destinado a debater o uso da tecnologia no ambiente escola. Diante das inovações, é possível garantir acesso à internet e às tecnologias digitais a todos? Como promover paz e justiça social no meio online? Em entrevista à CBN Vitória, a professora do Programa de Pós-graduação em Educação da Ufes e Doutora em Educação, Cleonara Schwartz fala sobre o futuro da educação. Ouça a conversa completa!
Uma pesquisa inédita realizada pela Universidade Federal do Espírito Santo está investigando a relação entre variações genéticas e a predisposição a tipos hereditários de câncer em alguns pacientes. Através da iniciativa, o projeto oferece testes genéticos e aconselhamento genético para pacientes com suspeita de câncer hereditário atendidos no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM), em Vitória. O objetivo, com os resultados, é entender as mutações específicas da população e realizar diagnósticos precoces. Em entrevista à CBN Vitória, a professora e pesquisadora do Departamento de Ciências Biológicas da Ufes, Débora Dummer Meira, detalha a pesquisa. Ouça a conversa completa!
A liberdade de crer – ou não – e toda a pluralidade da fé é um direito certificado na Constituição Federal. No entanto, ele vem sendo cada vez mais desrespeitado das piores formas possíveis.Somente no primeiro semestre de 2024, 1227 denúncias de crimes nesse sentido foram registradas pelo Ministério dos Direitos Humanos, quase o dobro que os registros no mesmo período do ano anterior. Além disso, a violência tem alcançado níveis ainda maiores, passando de vandalismo para atos contra pessoas.21 de janeiro é celebrado o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa. A data foi instituída pela Lei 11.635, de 27 de dezembro de 2007, para combater atitudes de discriminação sobre as diversas crenças religiosas. A data presta homenagem a Iyalorixá Mãe Gilda, sacerdotisa de um terreiro de Candomblé que foi vítima de intolerância religiosa em 2000.Para falar sobre o assunto, convidamos o professor-doutor em Ciências da Religião, Edebrande Cavalieri, do Departamento de Filosofia da Ufes.
Pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) desenvolveram um biossensor capaz de identificar a bactéria salmonela em alimentos. A tecnologia promete reduzir o tempo de detecção da bactéria, o que pode aperfeiçoar as técnicas de controle de qualidade. Após o experimento, os pesquisadores criaram uma startup que tem como objetivo oferecer o kit de diagnóstico mais rápido do mundo. Em entrevista à CBN Vitória, a pesquisadora Gabrielle Landim explica a tecnologia. Ouça a conversa completa!
Ricardo Maurício Gonzaga é artista, escritor e professor titular da UFES. Em 2021, publica seu primeiro livro de contos, Sobrenome perigo. Em 2024, seu romance de estreia Bololô: gaiola vazia recebe o Prêmio SESC de Literatura. Para me conhecer melhor, abaixo todos os canais nos quais produzo conteúdos recorrentes:
Um projeto do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Espírito Santo tem oferecido grupos de apoio para cuidadoras de crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O maTErnAr busca reunir mães, avós, tias, irmãs, primas e demais pessoas do sexo feminino que cuidem de crianças neuroatípicas para um espaço de trocas de experiências e práticas de autocuidado. O objetivo é prezar pela saúde mental dessas mulheres, que costumam abrir mão de si para cuidar dos filhos. Em entrevista à CBN Vitória, a terapeuta ocupacional da Ufes e coordenadora do projeto de extensão, Lívia Hosken, detalha como funciona o grupo. Ouça a conversa completa!
GOTAS DE ENERGIA - MOVIMENTO ESPORTE CONECTA sua dose de energia!
Janice e Danielle , duas amigas que se conheceram na quimioterapia quando passaram pelo tratamento do câncer de mama. Ambas nadadoras e que encontraram na natação em águas abertas a forma de se manter saudável e difundir a importância da prevenção ao câncer com a prática de atividade física. Danielle Camisasca, mãe do Lucas e da Clarice, professora de Estomatologia e Patologia Oral na UFES. Diagnosticada com câncer de mama aos 41 anos de idade, enfrentou o tratamento ao lado do meu marido, família e amigos, com apoio da incrível equipe de profissionais da saúde e com muita fé. A vida seguiu, encontrou na natação no mar a motivação para realizar os necessários exercícios físicos e mudanças no estilo de vida para se manter saudável. Janice Delunardo, 52 anos, publicitária, workholic, mãe da Victoria, com 20 anos, casada com Roberto Saúde, companheiro de todas as horas e uma apaixonada pelo mar. #natacaoemaguasabertas #movimentoesporteconecta #outubrorosa #prevençãodocâncerdemama
Nascido em 1958, Engenheiro civil (1976-1980) com mestrado em Ciência de Sistemas em Tóquio (1988-1990), funcionário da Companhia Vale do Rio Doce (1983-2000), de onde saiu para gerenciar seu próprio negócio.Ingressou na graduação em Psicologia na UFES (2004-2010), seguindo para o mestrado em Filosofia na mesma UFES (2013-2015), com dissertação na Filosofia do Acontecimento, com acompanhamento psicanalítico de 2003 a 2016, concluído com a descoberta do Narcisismo, dando início às pesquisas sobre esse tema, vindo a publicar “A Cruel Filosofia do Narcisismo” (2021) e “O Imortal Machado de Assis – Autor de si mesmo” (2024)Atualmente dedicado à produção de um livro sobre a escritora Lygia Fagundes Telles, à pesquisa da origem simbólica do autismo não-verbal, e à Autobiografia.Para me conhecer melhor, abaixo todos os canais nos quais produzo conteúdos recorrentes:
Neste episódio, os petianos Arthur Mariano e Diogo Schiavinatto convidam, para discutir sobre o Novo Ensino Médio e a precarização da atividade docente no Brasil, três integrantes do PET Licenciaturas/Ufes: o tutor do grupo, Prof. Dr. João Porto, do Departamento de Linguagens, Cultura e Educação na Ufes; Samilla Correia, graduanda em Pedagogia e Alice Fontoura, graduanda em Ciências Sociais. Ao longo da roda de conversa são discutidas as principais mudanças trazidas pelo novo modelo, suas implicações para a formação dos estudantes de licenciaturas e os desafios enfrentados por alunos, professores e instituições de ensino.
Um tratamento inovador para tratar enxaqueca e dores crônicas na face está sendo ofertado de forma totalmente gratuita pela primeira vez no Espírito Santo. A neuromodulação, que estimula o cérebro através de ondas, reduz significativamente as dores de modo não invasivo e garante a melhora na qualidade de vida para portadores dessas condições clínicas. Quem oferta esse procedimento é a Universidade Federal do Espírito Santo, através dos projetos Neuromodulação Ufes para todos e Projeto Alívio. Para conhecer mais sobre esse recurso e formas de inscrição para tornar-se um dos atendidos, ouça a conversa completa com Fernanda Dias, professora do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e coordenadora do projeto!
A CBN Vitória encerra, nesta sexta (16), sua série especial com entrevistas sobre eixos prioritários para os planos de governo de futuros prefeitos e vereadores. Para encerrar os debates, o professor da Ufes e Doutor em Engenharia Ambiental, Neyval Costa Reis Júnior, apresenta as principais preocupações da área ambiental. Com climas cada vez mais extremos, deixando rastros de destruição, como o ocorrido no Sul do Espírito Santo, em março deste ano, a necessidade de propostas voltadas para a preservação do meio ambiente e das cidades é urgente. Ouça a conversa completa!
Já imaginou dar um mortal esticado como a Rebeca Andrade? Ou aplicar um ippon como a Beatriz Souza? Ou, que tal, ser tão preciso no tiro com arco como o Marcus D'Almeida? Através de aulas gratuitas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) é possível praticar os mesmos esportes que grandes atletas olímpicos brasileiros. As oficinas são oferecidas de forma gratuita pelo Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) e contemplam crianças, adultos e idosos em diversas opções de práticas esportivas. Para detalhar as aulas e destacar os benefícios da prática de atividade física, a CBN Vitória conversa com o professor do Departamento de Desportos, coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ginástica (NPG) e tutor do PET-Educação Física, Maurício dos Santos de Oliveira. Ouça a conversa completa!
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) buscou analisar quais os efeitos da mudança dos perfis das famílias no âmbito da mobilidade residencial. Através de dados do Censo Demográfico de 2022 e de pesquisas in loco feitas com famílias de sete bairros da Grande Vitória, os pesquisadores concluíram que as redes de apoio social possuem grande influência na promoção da qualidade de vida daquelas regiões. Em entrevista à CBN Vitória, o professor Doutor do Departamento de Geografia da Ufes, Ednelson Mariano Mota detalha os resultados da pesquisa "Dinâmica demográfica familiar e padrão migratório no Brasil: transformações desde os anos 1990". Ouça a conversa completa!
Não é de hoje que a areia preta das praias de Guarapari, na região Metropolitana da Grande Vitória, atrai a curiosidade de moradores, turistas e pesquisadores. Por causa da emissão de radiação gama, desde a década de 1950, curiosos se dirigem ao balneário para cobrir o corpo com os sedimentos monazíticos, acreditando que a areia é capaz de tratar dores articulares e até curar doenças. É esse potencial medicinal que fez com que a areia preta se tornasse objeto de estudo de pesquisadores de universidades do Espírito Santo, São Paulo e Colômbia. A Universidade Federal Do Espírito Santo e a USP, em São Paulo, por exemplo, se uniram numa pesquisa cujos resultados apontaram que a areia radioativa pode ser aliada até no combate ao câncer. Uma das certezas do estudo é de que a areia não faz mal. O próximo passo foi estudar a relação dessa radiação com um possível tratamento para o câncer. A doença foi induzida nos órgãos reprodutores de dois grupos de ratas. As que estiveram expostas à areia chamaram a atenção dos físicos, pois não desenvolveram o tipo agressivo da doença. A radiação da areia não promoveu a cura, mas desencadeou mecanismos de defesa do organismo. Em entrevista à CBN Vitória, o professor da Ufes e físico nuclear, Marcos Tadeu Orlando, detalha os estudos.
Pesquisadores do Laboratório de Extensão e Pesquisa em Artes (Leena) da Ufes desenvolveram um tabuleiro de xadrez cujas peças foram inspiradas em monumentos capixabas. Com o objetivo de promover a história, memória e identidade do Espírito Santo, o jogo apresenta Dona Domingas como rainha e Padre Alonso como bispo. Todas as 32 peças, que também homenageiam o grupo indígena Botocudo, o Monumento à Colonização Espanhola e o cabo Aldomário, foram esculpidas com as impressoras tridimensionais do laboratório. Em entrevista à CBN Vitória, o coordenador do laboratório e professor do Departamento de Artes Visuais da Ufes, Aparecido José Cirilo explica como o tabuleiro foi desenvolvido. Ouça a conversa completa!
A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), através do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), aprovou na última semana, a reformulação do calendário acadêmico de 2024. A ação foi aprovada em sessão extraordinária e foi necessária após a greve na instituição durar mais de dois meses e só foi finalizada no dia 28 de junho passado. O retorno das atividades acadêmicas ocorre nesta segunda-feira (8), com o término do período letivo em 1º de outubro e semana de provas finais de 2 a 8 de outubro. O recesso acadêmico ocorrerá de 9 a 20 de outubro. Em entrevista à CBN Vitória, a pró-reitora de Graduação, Cláudia Gontijo, fala sobre o assunto.
Neste episódio, os petianos Rafael Barbosa e Henrique Moura convidam Ana Paula Colombi, professora do departamento de Economia da UFES, para conversar a respeito da precarização do trabalho no Brasil. O intuito dessa edição é desmitificar as raízes da precarização do mercado de trabalho brasileiro e como esse processo se expressa nos dias atuais.
Tudo começou na década de 1960, quando as leis dos Estados Unidos oprimiam e puniam os LGBTQIAPN+. As ações policiais em bares frequentados por essa população eram constantes. Em 28 de junho de 1969, os frequentadores do bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, se uniram contra uma dessas abordagens, o que incentivou uma série de manifestações e confrontos.A Rebelião de Stonewall, como ficou conhecida, é considerada o marco zero do movimento moderno pelos direitos humanos da comunidade LGBTQIAPN+. No ano seguinte, na mesma data, foi realizada a primeira marcha do Orgulho Gay, que comemorou as conquistas da comunidade.Em terras brasileiras, a primeira parada do Orgulho aconteceu em 1997 na cidade de São Paulo e reuniu cerca de 2 mil pessoas. Atualmente, é considerada uma das maiores do mundo. A deste ano, ocorrida no dia 2 de junho, teve público estimado em 3 milhões de pessoas. No entanto, mais de uma década se passou até que os direitos dos LGBT fossem documentados e normatizados. Em 2009, o Brasil lançou o Programa Nacional de Direitos Humanos III, que trouxe Objetivos Estratégicos voltados para a promoção da cidadania da população LGBTQIAPN+, como “a garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero”, “acesso universal a um sistema de saúde de qualidade” e a elaboração de “políticas de prevenção da violência”.Apesar do aparente avanço que o PNDH III traria em relação ao respeito e segurança das pessoas LGBTQIA+, nos 15 anos após a sua publicação a violência continuou atingindo essa parcela da população de forma intensa e ininterrupta.Segundo o último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Espírito Santo foi o estado que registrou o maior aumento de homicídios de pessoas LGBTQIAPN+ em todo o país. O número de homicídios entre 2021 e 2022 aumentou 350%. Além disso, as ocorrências de homofobia ou transfobia passaram de 316 para 488, o que representa aumento de 54% no período.Para conversar sobre a importância de celebrar o Orgulho LGBTQIAPN+ e seus desdobramentos para combater a homo e a transfobia e sensibilizar a sociedade quanto ao tema, convidamos a professora do Departamento de Letras da Ufes e ativista, Jeffa Santana.
Nesta edição do "CBN e a Tecnologia" tem dobradinha! O assunto em destaque é o desenvolvimento de veículos com a capacidade de trafegar de modo totalmente autônomo, sem a necessidade de um motorista humano. Quem participa da conversa, junto com o comentarista Gilberto Sudré, é Ranik Guidolini, CEO da Lume Robotics. Com foco na inovação, empresas têm tornado a tecnologia mais palpável – e uma delas é a Lume Robotics, startup do Espírito Santo, que nasceu, em 2019, e desenvolve softwares capazes de transformar diferentes veículos em produtos autônomos. A Lume é uma startup fundada em 2019 por pesquisadores participantes do Projeto IARA (Intelligent Autonomous Robotic Automobile) do Laboratório de Computação de Alto Desempenho (LCAD) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), iniciado em 2009. Em 2017, o Projeto IARA atingiu um marco na história dos carros autônomos ao realizar uma viagem do campus da Ufes em Vitória até a cidade de Guarapari, um percurso de 74 km passando por três municípios em tráfego normal de ruas, avenidas, rodovias, pontes, praças de pedágio, semáforos, entre outras situações de trânsito. Ouça a conversa completa!
Pesquisadores do laboratório de Telecomunicações (LabTel) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) desenvolveram um andador robótico integrado a um sistema de realidade virtual que visa ajudar pacientes em processo de reabilitação locomotora. A ideia é que os equipamentos ampliem a qualidade de vida do indivíduo que busca recuperar suas funcionalidades. Para isso, o dispositivo coleta informações dos movimentos do paciente e do ambiente em que ele está, oferecendo uma terapia mais interessante, com imediato retorno visual e sensorial ao usuário. Em entrevista à CBN Vitória, o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Ufes e orientador da pesquisa, Anselmo Frizera Neto, explica como funciona o sistema. Ouça a conversa completa!
Está no ar mais uma edição do podcast Economistas. Nesta semana, temos o terceiro e último episódio da série sobre os efeitos da inteligência artificial sobre o mercado de trabalho dos economistas e quem conversa conosco é o economista Eduardo Reis Araujo, consultor do tesouro estadual do Espírito Santo, mestre em economia pela UFES e em políticas públicas pela Universidade de Oxford.
Neste episódio, os petianos João Henrique e Diogo Schiavinatto convidam o professor Doutor do Departamento de Economia da UFES, Rogerio Naques Faleiros, para tratar a respeito das Big Techs e a relação de dependência econômica. Nesta edição, os petianos vão tentar compreender os desafios do subdesenvolvimento ao trazer a tona a problemática da dependência econômica por parte das grandes corporações techs. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pet-economia-ufes/message
Em 29 de abril celebra-se o Dia Mundial da Dança. A data que celebra a Segunda Arte, é destinada a homenagear uma das manifestações artísticas mais animadas e antigas que existem.A dança tem o poder de captar e transmitir traços particulares de diferentes culturas através dos tempos. Possui diversos estilos diferentes, cada um com a sua própria personalidade. E o Dia da Dança busca a valorização dessas identidades distintas.A data foi criada em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO. O 29 de abril foi escolhido em homenagem ao nascimento de Jean-Georges Noverre, um mestre do balé francês do Século 18.Aqui no Brasil, uma personalidade brasileira de importância no balé também comemora aniversário nessa data: Marika Gidali, bailarina co-fundadora do Ballet Stagium, em São Paulo.A dança é a expressão da beleza através do corpo humano. Seus movimentos trazem várias possibilidades com significados e objetivos diversos. Para falar dessa expressão artística como ferramenta de saúde física e mental, convidamos o professor Antônio Carlos Moraes. Ele coordena o curso de Pós-graduação (Especialização) em Ensino da Dança da Ufes e a Companhia de Dança Andora.ES Ouve tem edição de Eduardo Couto, texto e produção de Carol Boueri e apresentação e direção de jornalismo de Danieleh Coutinho.
FICHA TÉCNICA Segundas Feministas Episódio 175/2024 – “Para poder sua honra salvar, Maria teve que apanhar”: violência contra mulheres no interior mineiro Convidada: Érika Oliveira Amorim Tannus Cheim (UEMG) Direção Geral, Direção executiva e Locução: Kaoana Sopelsa (UFGD), Ana Carolina Coelho (UFG) e Marcela Boni (USP) Supervisão de produção e Edição de áudio: Indiara Launa Teodoro (UFRPE), Olívia Tereza Pinheiro de Siqueira (UFF) e Ana Flávia Honório (UFOP) Pesquisa e Roteiro: Cláudia Maia (Unimontes) Pesquisa de conteúdo: Ana Carolina Coelho (UFG), Marcela Boni (USP), Marília Belmonte (USP), Aline Beatriz Coutinho (UERJ), Renan de Souza Nascimento (Unimontes-MG), Indiara Launa Teodoro (UFRPE) e Olívia Tereza Pinheiro de Siqueira (UFF). Pesquisa gráfica e Arte: Kaoana Sopelsa (UFGD) e Ingryd Damásio Ribeiro Tófani (Unimontes-MG). Social Media: Emelly Leniny (UFG). Trilha sonora: Ekena, Todxs Putxs (2017). Realização e apoio: GT GÊNERO ANPUH – seção Minas Gerais; GT GÊNERO ANPUH Brasil e ANPUH Brasil. País/Ano: Brasil, Ano V, 2024. Acompanhe o Segundas Feministas nas redes sociais! @segundasfeministas REFERÊNCIAS E INDICAÇÕES: · “Crime, Honra e Sedução”; publicado em 2023 pela editora Milfontes. · “Para poder sua honra salvar, Maria teve que apanhar” – patriarcado e violência conjugal em Carangola; artigo disponível no livro “Olhares sobre Gênero e Maculinidade na cidade de Carangola”, publicado pela editora Milfontes · “Mulher e patriarcado. Violência de gênero contra a mulher em Carangola – MG (2006-2018)"; Tese disponível online no repositório da UFES. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/segundas-feministas/message
As cores de Tó, livro infantil vencedor do 4º Prêmio Ufes de Literatura, é inspirado num relato de Débora Noal, psicóloga da organização Médicos sem Fronteiras, acerca de uma atividade com crianças promovida no Sudão do Sul. O livro mostra ao mundo o olhar de uma criança que, em meio às mazelas de uma guerra, via um mundo cinza, sem cores. Com arte e, sobretudo, com muita sensibilidade, as autoras traduzem a visão de uma criança num mundo que passa a perder suas cores, seu brilho e sua gentileza. O leitor vai descobrir que precisamos de muito pouco para devolvermos as cores para um mundo dividido em fronteiras e imerso nas cinzas de conflitos desnecessários. Escrito por Flavia Ribas, ilustrado por Carmem San Thiago e publicado pela EDUFES. Para acompanhar a história juntamente com as ilustrações do livro, acesse o livro gratuito aqui: https://edufes.ufes.br/items/show/610 ou compre diretamente com a autora pelo perfil dela - https://www.instagram.com/flaribaslivros/ Se vc gostou, compartilhe com seus amigos e me siga nas redes sociais! https://www.instagram.com/bookswelove_livrosqueamamos/. E fiquem ligados, porque toda sexta-feira publico uma nova história. Até mais! Trilha sonora: Music: Happy Dreams by WinnieTheMoog Free download: https://filmmusic.io/song/6046-happy-dreams Licensed under CC BY 4.0: https://filmmusic.io/standard-license Music: After War by MusicLFiles Free download: https://filmmusic.io/song/6290-after-war Licensed under CC BY 4.0: https://filmmusic.io/standard-license Music: Hopeful Cinematic Sentimental by MusicLFiles Free download: https://filmmusic.io/song/6216-hopeful-cinematic-sentimental Licensed under CC BY 4.0: https://filmmusic.io/standard-license
Neste último episódio de nossa série especial vamos refletir sobre o legado e os ensinamentos de Darcy e também lançamos o desafio de entender a sua obra a partir do mundo de hoje. Idealizado pelo jornalista Pedro Neves em parceria com a médica infectologista Vivian Avelino-Silva, esta temporada mergulha em uma pesquisa documental sobre Darcy Ribeiro, personalidade que trilhou uma trajetória tão múltipla quanto representativa ao estudar, defender e lutar pelo Brasil e por toda a diversidade do povo brasileiro. Este projeto/podcast foi realizado com recursos do prêmio concedido pelo edital '100 anos de Darcy Ribeiro', no âmbito do projeto da Muriqui Cultural, realizado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, com patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Oi, apoio do Oi Futuro e coprodução da Zucca Produções. Darcy Ribeiro do Brasil - Um Documento Narrado Apresentação e idealização: Vivian Avelino-Silva e Pedro Neves Roteiro e direção geral: Pedro Neves Pesquisa: João Gustavo Melo, Pedro Neves e Vivian Avelino-Silva Participação especial de Pedro Henrique Müller como Darcy Ribeiro Participações em OFF: Athos Souza, Lucas Viriato e Thaynara Firmiano Todas as falas de Darcy Ribeiro foram tiradas de discursos e entrevistas concedidas para Revista Manchete, Horizontes Antropológicos, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, O Globo, Estado de São Paulo, Veja, TV Cultura, TV Manchete e TV Globo. A finalização dos episódios é da Baioque Conteúdo Redes sociais e design: Thaynara Firmiano, Gabriela BNV e Giulia Franzini. Twitter por Lucas Viriato e Bernardo Arouca (Organograma) Produção: Clímax Comunicação e Conteúdo Realização: Instituto Saudiversidade Fontes de Pesquisa: Bomeny, Helena. Darcy Ribeiro:Sociologia de um indisciplinado. Belo Horizonte: UFMG, 2001. LAZZAROTTO, Danilo. A teoria de DarcyRibeiro: evolução cultural da pedra lascada à cibernética. Ijuí: EditoraUNIJUI, 2000. RIBEIRO, Adélia M. A antropologia dialética de Darcy Ribeiro em “O povo brasileiro”. In: SINAIS – Revista Eletrônica- Ciências Sociais. Vitória: CCHN, UFES, Edição n.06, v.1, Dezembro. 2009. pp. 52-72 RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido de Brasil. 2ª Edição. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Link: Darcy Ribeiro_O Povo Brasileiro (usp.br) Os Índios e a Civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. 3ª Edição. Editora Vozes. Petrópolis, 1979. O Dilema da América Latina. Estudos de Antropologia da Civilização. Petrópolis: Vozes, 1979. O Brasil como Problema. 2ª. Ed.Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Diários Índios: Os Urubus-Kaapor. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Maíra. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978 O Mulo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. Acervos dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, Revistas Veja e Manchete. Links pesquisados na Web: Darcy Ribeiro (site da Academia Brasileira de Letras). RINALDI, Sebastião. O legado de DarcyRibeiro. Publicado no Correio Brasiliense em 07/11/2022. Darcy Ribeiro, Memórias da Ditadura. Darcy Ribeiro. Biografia feita pelo Centro de Pesquisa e Documentação Histórica da Fundação Getúlio Vargas. Documentários no Youtube: (1039)Roda Viva | Darcy Ribeiro | 1995 - YouTube (624)O Brasil de Darcy Ribeiro | O paraíso perdido | Episódio I - YouTube
Episódio 04: Darcy Ribeiro e o Rio de Janeiro O Rio de Janeiro é o estado em que Darcy Ribeiro deixou suas heranças mais profundas, principalmente da época em que foi vice-governador de Leonel Brizola. Sua marca pode ser encontrada em diversas cidades, em construções como os icônicos Cieps (Centros Integrados de Educação Pública), considerados por Paulo Freire como a maior experiência em educação na América Latina, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí e mais em uma série de monumentos, centros culturais e museus. Neste episódio vamos relembrar os desafios enfrentados por Darcy na construção de todo esse legado fluminense. Idealizado pelo jornalista Pedro Neves em parceria com a médica infectologista Vivian Avelino-Silva, esta temporada mergulha em uma pesquisa documental sobre Darcy Ribeiro, personalidade que trilhou uma trajetória tão múltipla quanto representativa ao estudar, defender e lutar pelo Brasil e por toda a diversidade do povo brasileiro. Este projeto/podcast foi realizado com recursos do prêmio concedido pelo edital '100 anos de Darcy Ribeiro', no âmbito do projeto da Muriqui Cultural, realizado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, com patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Oi, apoio do Oi Futuro e coprodução da Zucca Produções. Darcy Ribeiro do Brasil - Um Documento Narrado Apresentação e idealização: Vivian Avelino-Silva e Pedro Neves Roteiro e direção geral: Pedro Neves Pesquisa: João Gustavo Melo, Pedro Neves e Vivian Avelino-Silva Participação especial de Pedro Henrique Müller como Darcy Ribeiro Participações em OFF: Athos Souza, Lucas Viriato e Thaynara Firmiano Todas as falas de Darcy Ribeiro foram tiradas de discursos e entrevistas concedidas para Revista Manchete, Horizontes Antropológicos, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, O Globo, Estado de São Paulo, Veja, TV Cultura, TV Manchete e TV Globo. A finalização dos episódios é da Baioque Conteúdo Redes sociais e design: Thaynara Firmiano, Gabriela BNV e Giulia Franzini. Twitter por Lucas Viriato e Bernardo Arouca (Organograma) Produção: Clímax Comunicação e Conteúdo Realização: Instituto Saudiversidade Fontes de Pesquisa: Bomeny, Helena. Darcy Ribeiro:Sociologia de um indisciplinado. Belo Horizonte: UFMG, 2001. LAZZAROTTO, Danilo. A teoria de DarcyRibeiro: evolução cultural da pedra lascada à cibernética. Ijuí: EditoraUNIJUI, 2000. RIBEIRO, Adélia M. A antropologia dialética de Darcy Ribeiro em “O povo brasileiro”. In: SINAIS – Revista Eletrônica- Ciências Sociais. Vitória: CCHN, UFES, Edição n.06, v.1, Dezembro. 2009. pp. 52-72 RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido de Brasil. 2ª Edição. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Link: Darcy Ribeiro_O Povo Brasileiro (usp.br) Os Índios e a Civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. 3ª Edição. Editora Vozes. Petrópolis, 1979. O Dilema da América Latina. Estudos de Antropologia da Civilização. Petrópolis: Vozes, 1979. O Brasil como Problema. 2ª. Ed.Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Diários Índios: Os Urubus-Kaapor. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Maíra. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978 O Mulo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. Acervos dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, Revistas Veja e Manchete. Links pesquisados na Web: Darcy Ribeiro (site da Academia Brasileira de Letras). RINALDI, Sebastião. O legado de DarcyRibeiro. Publicado no Correio Brasiliense em 07/11/2022. Darcy Ribeiro, Memórias da Ditadura. Darcy Ribeiro. Biografia feita pelo Centro de Pesquisa e Documentação Histórica da Fundação Getúlio Vargas. Documentários no Youtube: (1039)Roda Viva | Darcy Ribeiro | 1995 - YouTube (624)O Brasil de Darcy Ribeiro | O paraíso perdido | Episódio I - YouTube
Episódio 03: Darcy Ribeiro e os povos indígenas A relação entre Darcy Ribeiro e os povos indígenas é um assunto incontornável na trajetória de nosso biografado. Desde o início de sua vida profissional, nos anos 40, quando mergulha em um profundo estudo etnológico e sofre preconceitos inclusive dentro da academia, até a década de 90, quando se elege senador da república. Darcy foi o responsável pela criação do Museu do Índio e esteve por trás da luta Parque Indígena do Xingu e da eleição do primeiro parlamentar indígena brasileiro, além de ter deixado uma imensa obra sobre o assunto. Idealizado pelo jornalista Pedro Neves em parceria com a médica infectologista Vivian Avelino-Silva, esta temporada mergulha em uma pesquisa documental sobre a vida e o legado de Darcy Ribeiro, personalidade que trilhou uma trajetória tão múltipla quanto representativa ao estudar, defender e lutar pelo Brasil e por toda a diversidade do povo brasileiro. Este projeto/podcast foi realizado com recursos do prêmio concedido pelo edital '100 anos de Darcy Ribeiro', no âmbito do projeto da Muriqui Cultural, realizado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, com patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Oi, apoio do Oi Futuro e coprodução da Zucca Produções. Darcy Ribeiro do Brasil - Um Documento Narrado Apresentação e idealização: Vivian Avelino-Silva e Pedro Neves Roteiro e direção geral: Pedro Neves Pesquisa: João Gustavo Melo, Pedro Neves e Vivian Avelino-Silva Participação especial de Pedro Henrique Müller como Darcy Ribeiro Participações em OFF: Athos Souza e Thaynara Firmiano Todas as falas de Darcy Ribeiro foram tiradas de discursos e entrevistas concedidas para Revista Manchete, Horizontes Antropológicos, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, O Globo, Estado de São Paulo, Veja, TV Cultura, TV Manchete e TV Globo. A finalização dos episódios é da Baioque Conteúdo Redes sociais e design: Thaynara Firmiano, Gabriela BNV e Giulia Franzini. Twitter por Lucas Viriato e Bernardo Arouca (Organograma) Produção: Clímax Comunicação e Conteúdo Realização: Instituto Saudiversidade Fontes de Pesquisa: Bomeny, Helena. Darcy Ribeiro:Sociologia de um indisciplinado. Belo Horizonte: UFMG, 2001. LAZZAROTTO, Danilo. A teoria de DarcyRibeiro: evolução cultural da pedra lascada à cibernética. Ijuí: EditoraUNIJUI, 2000. RIBEIRO, Adélia M. A antropologia dialética de Darcy Ribeiro em “O povo brasileiro”. In: SINAIS – Revista Eletrônica- Ciências Sociais. Vitória: CCHN, UFES, Edição n.06, v.1, Dezembro. 2009. pp. 52-72 RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido de Brasil. 2ª Edição. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Link: Darcy Ribeiro_O Povo Brasileiro (usp.br) Os Índios e a Civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. 3ª Edição. Editora Vozes. Petrópolis, 1979. O Dilema da América Latina. Estudos de Antropologia da Civilização. Petrópolis: Vozes, 1979. O Brasil como Problema. 2ª. Ed.Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Diários Índios: Os Urubus-Kaapor. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Maíra. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978 O Mulo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. Acervos dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, Revistas Veja e Manchete. Links pesquisados na Web: Darcy Ribeiro (site da Academia Brasileira de Letras). RINALDI, Sebastião. O legado de DarcyRibeiro. Publicado no Correio Brasiliense em 07/11/2022. Darcy Ribeiro, Memórias da Ditadura. Darcy Ribeiro. Biografia feita pelo Centro de Pesquisa e Documentação Histórica da Fundação Getúlio Vargas. Documentários no Youtube: (1039)Roda Viva | Darcy Ribeiro | 1995 - YouTube (624)O Brasil de Darcy Ribeiro | O paraíso perdido | Episódio I - YouTube
Episódio 02: Darcy Ribeiro e a sua obra imortal Neste episódio vamos mergulhar na obra que Darcy Ribeiro deixou, tanto em seus muitos livros, artigos, pesquisas, discursos e teses, mas também em suas obras físicas, como museus, escolas e diversos espaços públicos carregados de simbolismo político. Idealizado pelo jornalista Pedro Neves em parceria com a médica infectologista Vivian Avelino-Silva, o podcast mergulha em uma pesquisa documental sobre a vida e o legado de Darcy Ribeiro, personalidade que trilhou uma trajetória tão múltipla quanto representativa ao estudar, defender e lutar pelo Brasil e por toda a diversidade do povo brasileiro. Este projeto/podcast foi realizado com recursos do prêmio concedido pelo edital '100 anos de Darcy Ribeiro', no âmbito do projeto da Muriqui Cultural, realizado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, com patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Oi, apoio do Oi Futuro e coprodução da Zucca Produções. Darcy Ribeiro do Brasil - Um Documento Narrado Apresentação e idealização: Vivian Avelino-Silva e Pedro Neves Roteiro e direção geral: Pedro Neves Pesquisa: João Gustavo Melo, Pedro Neves e Vivian Avelino-Silva Participação especial de Pedro Henrique Müller como Darcy Ribeiro Participações em OFF: Athos Souza e Thaynara Firmiano Todas as falas de Darcy Ribeiro foram tiradas de discursos e entrevistas concedidas para Revista Manchete, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, O Globo, Estado de São Paulo, Veja, TV Cultura, TV Manchete e TV Globo. A finalização dos episódios é da Baioque Conteúdo Redes sociais e design: Thaynara Firmiano, Gabriela BNV e Giulia Franzini. Twitter por Lucas Viriato e Bernardo Arouca (Organograma) Produção: Clímax Comunicação e Conteúdo Realização: Instituto Saudiversidade Fontes de Pesquisa: Bomeny, Helena. Darcy Ribeiro:Sociologia de um indisciplinado. Belo Horizonte: UFMG, 2001. LAZZAROTTO, Danilo. A teoria de DarcyRibeiro: evolução cultural da pedra lascada à cibernética. Ijuí: EditoraUNIJUI, 2000. RIBEIRO, Adélia M. A antropologia dialética de Darcy Ribeiro em “O povo brasileiro”. In: SINAIS – Revista Eletrônica- Ciências Sociais. Vitória: CCHN, UFES, Edição n.06, v.1, Dezembro. 2009. pp. 52-72 RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido de Brasil. 2ª Edição. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Link: Darcy Ribeiro_O Povo Brasileiro (usp.br) Os Índios e a Civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. 3ª Edição. Editora Vozes. Petrópolis, 1979. O Dilema da América Latina. Estudos de Antropologia da Civilização. Petrópolis: Vozes, 1979. O Brasil como Problema. 2ª. Ed.Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Diários Índios: Os Urubus-Kaapor. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Maíra. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978 O Mulo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. Acervos dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, Revistas Veja e Manchete. Links pesquisados na Web: Darcy Ribeiro (site da Academia Brasileira de Letras). RINALDI, Sebastião. O legado de DarcyRibeiro. Publicado no Correio Brasiliense em 07/11/2022. Darcy Ribeiro, Memórias da Ditadura. Darcy Ribeiro. Biografia feita pelo Centro de Pesquisa e Documentação Histórica da Fundação Getúlio Vargas. Documentários no Youtube: (1041) Darcy, um brasileiro - Documentário Completo - YouTube (1043)Brizola e Darcy Ribeiro - CIEP Favela da Maré - YouTube (1039)Roda Viva | Darcy Ribeiro | 1995 - YouTube (1030)CONSTRUÇÃO DO SAMBÓDROMO DO RIO DE JANEIRO (1983) - YouTube (624)O Brasil de Darcy Ribeiro | O paraíso perdido | Episódio I - YouTube
Darcy Ribeiro do Brasil - Um Documento Narrado Episódio 01: Quem foi este grande brasileiro? O centenário de Darcy Ribeiro (1922-1997) motivou a criação da nova temporada dos podcasts Cultura Transviada e Saudiversidade. ‘Darcy Ribeiro do Brasil – Um Documento Narrado' é o título da série de cinco episódios que será lançada semanalmente a partir de 3 de agosto. Idealizado pelo jornalista Pedro Neves em parceria com a médica infectologista Vivian Avelino-Silva, o podcast mergulha em uma pesquisa documental sobre a vida e o legado de Darcy Ribeiro, personalidade que trilhou uma trajetória tão múltipla quanto representativa ao estudar, defender e lutar pelo Brasil e por toda a diversidade do povo brasileiro. Este projeto/podcast foi realizado com recursos do prêmio concedido pelo edital '100 anos de Darcy Ribeiro', no âmbito do projeto da Muriqui Cultural, realizado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, com patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Oi, apoio do Oi Futuro e coprodução da Zucca Produções. Darcy Ribeiro do Brasil - Um Documento Narrado Idealização e apresentação: Vivian Avelino-Silva e Pedro Neves Roteiro e direção geral: Pedro Neves Pesquisa: João Gustavo Melo, Pedro Neves e Vivian Avelino-Silva Participação especial de Pedro Henrique Müller como Darcy Ribeiro Participações em OFF: Athos Souza, Thaynara Firmiano, Fabiana Dapia e Ricardo Oliveira Todas as falas de Darcy Ribeiro foram tiradas de discursos e entrevistas concedidas para Revista Manchete, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, O Globo, Estado de São Paulo, Veja, TV Cultura, TV Manchete e TV Globo. A finalização dos episódios é da Baioque Conteúdo Redes sociais e design: Thaynara Firmiano, Gabriela BNV e Giulia Franzini. Produção e realização: Clímax Comunicação e Conteúdo Fontes de Pesquisa: Bomeny, Helena. Darcy Ribeiro: Sociologia de um indisciplinado. Belo Horizonte: UFMG, 2001. LAZZAROTTO, Danilo. A teoria de Darcy Ribeiro: evolução cultural da pedra lascada à cibernética. Ijuí: Editora UNIJUI, 2000. RIBEIRO, Adélia M. A antropologia dialética de Darcy Ribeiro em “O povo brasileiro”. In: SINAIS – Revista Eletrônica - Ciências Sociais. Vitória: CCHN, UFES, Edição n.06, v.1, Dezembro. 2009. pp. 52-72 RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido de Brasil. 2ª Edição. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Link: Darcy Ribeiro_O Povo Brasileiro (usp.br) Os Índios e a Civilização: a integração das populações indígenas no Brasil moderno. 3ª Edição. Editora Vozes. Petrópolis, 1979. O Dilema da América Latina. Estudos de Antropologia da Civilização. Petrópolis: Vozes, 1979. O Brasil como Problema. 2ª. Ed.Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995. O Povo Brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Diários Índios: Os Urubus-Kaapor. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Maíra. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978 O Mulo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. Acervos dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, Revistas Veja e Manchete. Links pesquisados na Web: Darcy Ribeiro (site da Academia Brasileira de Letras). RINALDI, Sebastião. O legado de Darcy Ribeiro. Publicado no Correio Brasiliense em 07/11/2022. Darcy Ribeiro, Memórias da Ditadura. Darcy Ribeiro. Biografia feita pelo Centro de Pesquisa e Documentação Histórica da Fundação Getúlio Vargas. Documentários no Youtube: (1041) Darcy, um brasileiro - Documentário Completo - YouTube (1043) Brizola e Darcy Ribeiro - CIEP Favela da Maré - YouTube (1039) Roda Viva | Darcy Ribeiro | 1995 - YouTube (1030) CONSTRUÇÃO DO SAMBÓDROMO DO RIO DE JANEIRO (1983) - YouTube (624) O Brasil de Darcy Ribeiro | O paraíso perdido | Episódio I - YouTube (665) O Brasil de Darcy Ribeiro | A coragem da alegria | Episódio V - YouTube (796)
THE EMBC NETWORK featuring: ihealthradio and worldwide podcasts
About John Fischer, MD A Recognized Expert Houston fibroid doctor John Fischer, MD is a board-certified radiologist with a certificate of added qualification (CAQ) in interventional radiology. Based on his years in practice, he is the most experienced UFE specialist in Houston. Performed over 3,500 UFE procedures since 2000, including one of the first UFEs in Houston. For over 20 years, helped train dozens of interventional radiology (IR) fellows, teaching UFE and other complex IR procedures. Authored 13 publications, invited to speak/lecture at over 25 international and national events on UFE and other radiology topics. Principal investigator for one of 10 locations, and the first in the US, charged by the FDA to evaluate the safety of new technologies for fibroid treatment. Also helped establish many of the early treatment protocols. Associate Professor of Radiology at Baylor College of Medicine. Chief Resident in Diagnostic Radiology at University of Washington. Recipient of Nycomed Amersham SCVIR Fellow Award. Member of multiple medical societies and serves in leadership roles on committees and boards for hospitals, practices, and organizations. https://www.fibroidfree.com/
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About John Fischer, MD A Recognized Expert Houston fibroid doctor John Fischer, MD is a board-certified radiologist with a certificate of added qualification (CAQ) in interventional radiology. Based on his years in practice, he is the most experienced UFE specialist in Houston. Performed over 3,500 UFE procedures since 2000, including one of the first UFEs in Houston. For over 20 years, helped train dozens of interventional radiology (IR) fellows, teaching UFE and other complex IR procedures. Authored 13 publications, invited to speak/lecture at over 25 international and national events on UFE and other radiology topics. Principal investigator for one of 10 locations, and the first in the US, charged by the FDA to evaluate the safety of new technologies for fibroid treatment. Also helped establish many of the early treatment protocols. Associate Professor of Radiology at Baylor College of Medicine. Chief Resident in Diagnostic Radiology at University of Washington. Recipient of Nycomed Amersham SCVIR Fellow Award. Member of multiple medical societies and serves in leadership roles on committees and boards for hospitals, practices, and organizations. https://www.fibroidfree.com/
Nesse episódio, prof. Vinicius responde sobre tudo o que você precisa saber sobre Dermatologia: vale a pena fazer? ainda tem espaço? é uma boa especialidade para sair dos plantões? Além disso, você confere tim tim por tim tim do edital de Residência Médica da UFES - Universidade Federal do Espírito Santo e do HOS - Hospital Oftalmológico de Sorocaba!
Dr. Donald Garbett interviews Dr. Joseph Couvillon about how he helped his group build an OBL practice in a rural setting, including the importance of hitting the pavement and phones to drive awareness with referring docs. Dr. Couvillon also raves about his recent trip to East Africa to help out the Road2IR team. --- CHECK OUT OUR SPONSORS Accountable Revenue Cycle Solutions https://www.accountablerevcycle.com/ Accountable Physician Advisors http://www.accountablephysicianadvisors.com/ --- SHOW NOTES In this episode, interventional radiologist Dr. Joe Couvillon and our guest host Dr. Donald Garbett discuss the opportunities and obstacles that arise with building an OBL practice in the Shenandoah Valley and lessons learned from Dr. Couvillon's trip to Tanzania with Road2IR. Dr. Couvillon recounts the process of building up his referral base for uterine fibroid embolizations (UFEs) in his practice, and shares his current experience in doing the same for peripheral arterial disease (PAD). He employs marketing strategies such as reading noninvasive studies and offering his services, as well as fostering a collaborative approach with cardiologists and vascular surgeons. He also speaks to the importance of reaching out to the referring doctors' staff (NPs, PAs, and administrative assistants), since they can influence referral patterns. In addition, Dr. Couvillon updates us on his recent trip with Road2IR. He gives his perspective on teaching procedures to IR fellows in Tanzania and being inspired by their enthusiasm and resourcefulness. --- RESOURCES Bringing IR to East Africa: The Road2IR Story: https://www.backtable.com/shows/vi/podcasts/104/bringing-ir-to-east-africa-the-road2ir-story Road2IR: https://www.road2ir.org/