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Entre a escrita inédita de uma canção em português, encontrámos o comediante americano Morgan Jay nos bastidores do Teatro Maria Matos, em Lisboa. No dia em que se ia estrear em Portugal, a eletricidade falhou em todo o país, mas o segundo espetáculo, um dia depois, sobreviveu ao apagão. Com mais de 6 milhões e meio de seguidores só no TikTok, ficou viral nas redes sociais por invadir a plateia e interagir com o público usando auto-tune. Neste momento em digressão pela Europa, vai em agosto atuar pela primeira vez no país de origem da mãe, o Brasil. Já o pai, que nasceu em Itália, mas foi viver para a Argentina, tornou-se uma estrela da música pop no país. Numa entrevista que seria à partida em inglês, com alguns toques no português, o humorista quis conversar na nossa língua. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, Morgan Jay aborda as raízes sul-americanas, diz-se lisonjeado por ver outros humoristas pelo mundo a usar auto-tune e afirma que não quer ser o melhor, quer é melhorar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Hoje, temos o prazer de receber Diogo Infante, uma figura incontornável do panorama teatral português.Diogo Infante iniciou a sua carreira no final dos anos 80, destacando-se como ator em teatro, cinema e televisão. Ao longo dos anos, assumiu também os papéis de encenador e diretor artístico, deixando a sua marca em diversas instituições culturais, tais como o Teatro Maria Matos e o Teatro Nacional D Maria II. Atualmente, lidera o Teatro da Trindade, onde tem desenvolvido uma programação que equilibra clássicos intemporais e obras contemporâneas.Atualmente tem em cena a adaptação musical de "Sonho de uma Noite de Verão", de Shakespeare, e prepara-se para encenar "Eutanasiador", uma peça que promete suscitar reflexão e debate.Ao longo desta conversa, vamos explorar o percurso multifacetado de Diogo Infante, os desafios e conquistas na direção do Teatro da Trindade, e as suas perspetivas sobre o futuro das artes em Portugal.RecursosTeatro da TrindadeMr Bird (autor da música)Nicolás Fabian (autor do design)Subscreve no SpotifySubscreve na Apple Podcasts
Em dezembro de 2016 estreou na Broadway “Dear Evan Hansen”, um musical de Steven Levenson, com música de Benji Pasek e Justin Paul. Evan Hansen é um adolescente com ansiedade social, depressão e um recente braço partido, que se vê envolvido numa mentira que cresce até não poder mais. Eleito o “Melhor Musical” nos Tony Awards, em 2017, surge agora uma adaptação portuguesa. “Querido Evan Hansen” está no Teatro Maria Matos, em Lisboa, de quinta a domingo, até ao final do ano. Sandra Faria, produtora e sócia-gerente da Força de Produção; Rui Melo, responsável pela encenação e adaptação; e Artur Guimarães, diretor musical, explicam o que está por detrás da adaptação para Portugal de um premiado sucesso da Broadway. Da difícil negociação para obter os direitos de adaptar o musical às reações do público português, da loucura necessária para fazer teatro musical à “importância vital” de abordar temas como a ansiedade, a depressão e o isolamento. No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, revela-se até qual o próximo musical a ser adaptado e apresentado ao público já em março.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As atrizes Gabriela Barros e Inês Pires Tavares acordaram cedo para vir conversar com o Alex e a Inês sobre o musical que está em cena no Teatro Maria Matos.
Sugestões da semana: LIVRO- "Esquerda e Direita- Guia histórico para o século XXI"; SÉRIE- "Um dia", Netflix, com o sósia do Michael Pitt; ESPECTÁCULO- "A madrugada que eu esperava", Teatro Maria Matos.
Edição de 21 de Dezembro 2023
Ela é uma das vozes mais interessantes da nova geração a falar no espaço público de sexualidade, relações, feminismo interseccional, masculinidade tóxica, identidade de género, orientações, desejos, educação e liberdade. Durante a pandemia tornou-se conhecida no instagram por encorajar as mulheres a explorar o seu corpo e a viver as relações e a sexualidade de forma saudável e prazerosa, sem preconceitos."O orgasmo feminino é um ato político porque quando nos masturbamos, mostramos que fazemos o que quisermos com o nosso corpo, é uma retomada da sua posse.” Atualmente a sexóloga Tânia Graça faz dupla com Ana Markl no programa “Voz de Cama”, da Antena 3, que saltou para o palco do Teatro Maria Matos, numa série de conversas ao vivo com sala cheia. Questões sobre sexualidade e relações não faltam. E, no final da primeira parte, Tânia é surpreendida por um áudio de Ana Markl, que deixa uma pergunta bem interessante...See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 28 de Setembro 2023
A 77ª edição do Festival de Avignon arranca esta quarta-feira e decorre até 25 de Julho com uma programação que tem como “fio invisível” a capacidade dos artistas transformarem a vulnerabilidade humana em invenção de outras formas de se viver. A descrição é feita pelo seu director, o português Tiago Rodrigues, para quem Avignon representa o “combate pela liberdade artística”. Tiago Rodrigues é o director artístico do mais icónico festival de teatro da Europa, o Festival de Avignon, cuja 77ª edição arranca esta quarta-feira e decorre até 25 de Julho. O encenador, actor, dramaturgo português é o primeiro artista não francês aos comandos do festival e a sua primeira programação tem a língua inglesa como convidada. No cartaz, há 44 espectáculos franceses e internacionais, 55% são assinados ou co-assinados por mulheres, nomeadamente o que abre o evento na mítica Cour d'Honneur do Palácio dos Papas da encenadora francesa Julie Deliquet, a segunda mulher encenadora a fazê-lo depois de Ariane Mnouchkine. Tiago Rodrigues defende e repete que “é urgente a liberdade artística”, que se deve “oferecer aquilo que está no código genético do Festival de Avignon que é uma grande pluralidade de estéticas” e que cabe a Avignon criar “pontes de diálogo artístico e cultural”.RFI: Desde 1947, a encenadora francesa Julie Deliquet é apenas a segunda mulher a abrir o festival na Cour d'Honneur do Palácio dos Papas. Porque decidiu fazê-lo? Tiago Rodrigues, Director do Festival de Avignon: A primeira escolha foi abrir o festival com o trabalho da Julie Deliquet que é um trabalho absolutamente formidável por duas características fundamentais. Uma é a singularidade do seu trabalho com as actrizes e com os actores. É uma grande directora de actores e de actrizes que trabalha sempre experimentando, mudando a cada noite a ordem das cenas, reinventando, o que dá uma frescura vital à interpretação das actrizes e dos actores absolutamente notável. Depois, a sua capacidade de se alimentar do cinema para fazer teatro. Trata o cinema como se fosse a sua biblioteca de reportório teatral e transforma cinema em teatro, mas num teatro que é esse teatro singular das pessoas, das actrizes e dos actores, da palavra, muito próximo de um teatro de uma grande acessibilidade popular e muito íntimo com o público mesmo num espaço tão grande como a Cour d'Honneur. Foi depois dessa escolha e do projecto “Welfare”, a partir do filme documentário de Frederick Wiseman, que nos demos conta, felizes, que era a segunda encenadora – segunda mulher francesa encenadora - a abrir o festival na Cour d'Honneur desde 1947, sucedendo a Ariane Mnouchkine, apesar de ter havido coreógrafas francesas e outras, Mathilde Monnier, Pina Bausch, Anne Teresa De Keersmaeker, que apresentaram o seu trabalho na Cour d'Honneur, mas no caso do teatro apenas duas mulheres desde 1947, o que nos dá uma medida do trabalho que ainda está por fazer. Mas não a convidámos por ser uma mulher. Ficámos foi muito felizes que a nossa escolha artística coincidisse com uma visão que é também política, com princípios e valores que defendemos.Nesta edição, fala-se, em palco, de feminicídios e violências contra as mulheres com Carolina Bianchi e Mathilde Monnier; de racismo com os Elevator Repair Service e Rebeca Chaillon; de escravatura com Emilie Monnet; de violência sobre os Sem Terra na Amazónia com Milo Rau; de guerra e mundos impossíveis consigo… Qual é a ambição e a linha de força?Eu julgo que nós seguimos os artistas. Esse é um dos combates do Festival de Avignon. É o combate pela criação, pela liberdade artística e seguir as ideias e os desejos e as urgências dos artistas. Portanto, não havia um tema, à partida, que procurássemos. Hoje, olhando para esta programação, há uma espécie de estrutura que emerge, um fio invisível que atravessa toda a programação, que é a capacidade que têm os artistas e as artistas de observar a vulnerabilidade humana, seja a vulnerabilidade colectiva, social, económica ou a vulnerabilidade individual, íntima, emocional, biológica, e transformar essa vulnerabilidade em criação. Olhar para a fragilidade, para a dificuldade, para a complexidade e ver aí um território fértil para a invenção e, muitas vezes, a invenção de uma fantasia, de um imaginário de outras formas de vivermos. Encara o teatro como uma grande utopia popular, um lugar de assembleia, de união e reunião, que deve fazer pensar e agir. No seu cartaz tem espectáculos que são murros na mesa e um apelo à resistência. Que marca quer deixar o Tiago Rodrigues nesta sua primeira edição? O Festival de Avignon de Tiago Rodrigues é a afirmação de que é urgente um teatro de intervenção e contar histórias da desobediência? Eu acho que é urgente a liberdade artística e eu acho que há artistas que têm um compromisso político, social que exprimem através da sua criação artística. Mas também há enormes artistas, muitos deles presentes também nesta programação, que não têm um discurso explícito sobre o seu compromisso artístico, embora o possam ter, mas não fazem aquilo que nós chamaríamos um teatro político. Eu penso no coreógrafo japonês Michikazu Matsune que trabalha com Martine Pisani - grande coreógrafa francesa que está pela primeira vez no Festival de Avignon - sobre a escrita coreográfica das suas primeiras peças, agora que o seu corpo já não pode dançá-las. Por exemplo, este trabalho sobre a passagem do tempo é um trabalho que também tem uma dimensão política, mas é sobretudo poético. Penso, por exemplo, no espectáculo “Paysages Partagés”, um espectáculo com sete espetáculos dentro, um grande passeio de sete horas na natureza, onde estão aliás, porque falamos em português, artistas portugueses. Vítor Roriz e Sofia Dias assinam uma das peças deste projeto de sete peças que não é necessariamente explicitamente político, mas obviamente que ao colocarmos a paisagem e o mundo natural no centro de um espectáculo há um compromisso com a sociedade, com o mundo, ecológico, poético que quer ser proposto ao público. É essa grande diversidade de olhares para o mundo, alguns mais explicitamente políticos, outros mais poéticos e outros ambos poéticos e políticos que nós queremos propor ao público. Nem só de teatro é feito o Festival de Avignon. Há dança e concertos de homenagem a Lou Reed, David Bowie e Neil Young... Há uma vontade de “desierarquizar” as artes de palco?Há uma vontade de oferecer aquilo que está no código genético do Festival de Avignon que é uma grande pluralidade de estéticas e acho que hoje, pensando numa programação para um público que também desejamos muito diverso, temos que ter a riqueza de diversidade em palco. Não podemos esperar ter uma grande diversidade de público - e quando falo de diversidade, falo de diversidade cultural, diversidade social, diversidade de origens étnicas, por exemplo - não podemos ter essa diversidade na plateia completamente se não a tivermos também no palco. A riqueza da diversidade em palco é muito importante e aí entram as estéticas - algumas mais acessíveis, outras mais complexas - entram os temas dos trabalhos, entram os intérpretes, os corpos, a representatividade dos corpos. É muito importante também que quem está na plateia se veja, de alguma forma, em palco e se possa identificar e se possa relacionar, não se sinta a observar o outro o tempo todo, que se possa também observar a si mesma ou a si mesmo. E esse jogo de diversidades na plateia e no palco é um jogo que implica um pensamento sobre a inclusão, sobre a acessibilidade que é muito importante para nós e que toca também a programação artística. E o lado político mais uma vez... A anulação do espectáculo “Os Emigrantes” de Krystian Lupa levou-o a apresentar o seu “Dans la mesure de l'impossible”, que também descreve situações limite na escala da experiência humana. Porquê esta peça?Esta peça porque, em primeiro lugar, era preciso ocupar, à última da hora, um espaço deixado vazio pela anulação de um espectáculo que não conseguimos tornar possível depois de ter sido anulado na sua estreia e porque não existia. E por um motivo, para já, de ser um espectáculo que está a circular presentemente. “Na medida do impossível” em português, “Dans la mesure de l'impossible” foi mesmo agora apresentado na Roménia no Festival de Sibiu. Vai estar no Festival de Edimburgo em Agosto e, entre digressão, havia esta possibilidade de o apresentar em Avignon. Achei que, enquanto director, convidar artistas ou companhias à última da hora para uma substituição é, de alguma forma, expor esse artista, essa companhia, a encontrar o público embora não fosse a primeira escolha. É uma substituição à última da hora. É, como nós diríamos em Portugal, para desenrascar. E se é para desenrascar, prefiro expor-me a mim a ocupar este lugar e correr o risco de ser olhado como uma escolha de última hora.E também porque sempre disse que, uma vez que é para resolver um problema do festival, impedindo que o festival tenha um grande prejuízo financeiro ao não ter nenhum espectáculo nessas datas, eu sempre disse desde o início que o meu trabalho artístico estaria ao serviço do festival de Avignon e nunca ao contrário e, portanto, já desde a primeira edição, graças a um imprevisto infelizmente, tenho a oportunidade de o provar. “Não basta representar o mundo, é preciso mudá-lo”, diz um dos encenadores que convidou, Milo Rau. Dá ideia que o teatro radical de Milo Rau também inspira de certa forma o teatro de Tiago Rodrigues. “Dans la mesure de l'impossible” conta situações brutais e cenas, digamos, impossíveis de ver mas que aconteceram. Um dos trabalhadores humanitários conta: “Há coisas que vemos no nosso trabalho, coisas tão obscenas, tão horríveis, que não deveriam ser mostradas em palco”… Como é que se representa o que não é representável e que impacto espera que isso tenha no espectador?Julgo que a capacidade de evocação, de poesia, que existe no teatro permite mostrar, mas também permite fazer imaginar. Muitas vezes, nos ensaios desta peça “Na medida do Impossível – Dans la mesure de l'impossible” estávamos face, precisamente, ao impossível. Havia histórias que achávamos que não podíamos contar, mas o poder da evocação, o poder de fazer imaginar o público às vezes é mais forte do que a descrição ou mostrar uma cena. Aí entra, por exemplo, mais um português, Gabriel Ferrandini, enorme baterista, músico português, que muitas vezes está lá para nos dar em música aquilo que nós não temos palavras para descrever: muitas vezes o horror, a violência.O festival termina consigo em palco, frente a frente com o público, com o “By Heart”, em que lhe vai ensinar, de cor, um soneto de Shakespeare. A dada altura ouve-se “A resistência são homens e mulheres que aprendem de cor livros proibidos”... Num mundo em que a memória se vai perdendo, que peso tem esta peça na sua primeira edição?É uma peça que é talvez a minha peça mais pessoal. Eu costumo dizer que se alguém me quiser conhecer, melhor do que passar 15 dias comigo, é ver o “By Heart” durante uma hora e meia e fica a conhecer-me. É o meu cartão-de- visita, uma espécie de passaporte artístico, mas também pessoal. E é uma peça que conta a minha história também com a França. Eu criei-a há dez anos, em Lisboa, no Teatro Maria Matos, mas depois apresentei em Paris, no Théâtre de la Bastille. Desde essa altura, comecei a estar muito mais presente em França e, de alguma forma, terá contribuído, terá sido um dos trampolins que fez com que eu emigrasse o ano passado e agora viva em França e trabalhe na direcção do Festival de Avignon. Para mim, era uma possibilidade de um encontro poético, mas palpável, muito real, com o público deste festival para me dar a conhecer não apenas como director, mas também enquanto ser humano e enquanto artista.Este ano, é a língua inglesa a convidada. Mas há apontamentos lusófonos muito fortes, como « A Noiva e o Boa Noite Cinderela” da brasileira Carolina Bianchi, o “Antígona na Amazónia” de Milo Rau, o “Black Lights” de Mathilde Monnier com Isabel Abreu e Carolina Passos Sousa. Também tem duas peças suas. Ou seja, a língua inglesa - dominante, de modo geral, - domina mesmo esta edição ou é só uma forma de contrariar a separação do Brexit e de alargar fronteiras num festival francês?Acho que as duas coisas. Por um lado sim, a escolha da língua inglesa é uma resposta contra o Brexit, dizer que nas artes, na cultura, não aceitamos essa separação e que essas muralhas políticas serão contrariadas com pontes - mesmo que em Avignon não sejamos geniais a construir pontes porque há séculos que temos uma incompleta - mas pontes de diálogo artístico, cultural, que vamos continuar a construir com a língua inglesa, não apenas com o Reino Unido, mas com os países de língua inglesa e acho que há uma grande presença da língua inglesa, muito maior do que nas últimas décadas no Festival de Avignon. São sete espectáculos falados em língua inglesa no festival, mas também muitos artistas franceses que se inspiram de Shakespeare, de Virginia Woolf, de Wiseman, para criar os seus espectáculos e, depois, também a presença de grandes protagonistas da língua inglesa: a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie vai estar connosco para entrevistas públicas, leituras dos seus romances, para participar numa criação radiofónica da France Culture. Há todo um universo de presença da língua inglesa que me parece bem palpável, bem real e muito importante para o público do festival, para afirmarmos este festival cada vez mais como um festival poliglota, um festival do mundo, que convida o mundo, mas que também constrói o mundo. Para construir esse mundo, como é que Avignon pode ser uma utopia de teatro popular quando tudo fica tão caro, quando os bilhetes são tão caros e quando o próprio alojamento em Avignon é caro? Os bilhetes não são caros em Avignon. Os bilhetes têm tarifas altamente democráticas. Por dez euros, um jovem com menos de 26 anos ou uma pessoa dos grupos mais vulneráveis em termos económicos pode aceder a um espectáculo. Isso significa que em Avignon, por exemplo, comparando com esse grande espectáculo que eu também gosto muito que é o futebol, esse grande espectáculo popular, em Avignon nós podemos ver oito a dez espetáculos em vez de um bilhete para ficarmos mal sentados num estádio de futebol. Isso é uma prova da dimensão democrática em termos de tarifário do Festival de Avignon.Uma das coisas que reconhecemos é que efectivamente é difícil o alojamento em Avignon e mesmo a viagem, embora 40% do nosso público seja local. É uma ilusão dizer-se que em Avignon é uma invasão parisiense porque há mais público local do que vindo de Paris em Avignon. Mas, mesmo sabendo que mais de metade do nosso público se desloca para vir a Avignon, isso levou-nos, por exemplo, a antecipar a bilheteira em mais de dois meses. Em vez de abrirmos a bilheteira em Junho, agora abrimos em Abril, o que permitiu a muitos milhares de pessoas alojarem-se mais barato, mais cedo, comprarem bilhetes de comboio ou de avião mais cedo e, portanto, mais baratos também.Há estratégias, embora não possamos controlar o mercado, nós estamos mais do lado do serviço público porque somos uma associação sem fins lucrativos, mas tentamos compensar com estratégias isso que é uma economia com um nível de especulação bastante assustador. Mas também estamos em conversa com a cidade de Avignon, com o poder local, com o Estado e também com os privados para encontrar modos de regulação que permitam que o Festival de Avignon continue a ser acessível ao maior número de pessoas e que, sobretudo, a questão económica não seja um travão. Foi a razão pela qual criámos o projecto, pela primeira vez, que permite que 5.000 jovens venham este Julho a Avignon com viagens, alojamento, organizados em grupo, para ver 19 espectáculos dos 44 da programação, encontrar artistas, participar em ateliers, participar em actividades de moderação cultural. Esses 5.000 jovens vão ser uma espécie de exército pacífico de descoberta deste festival porque virão pela primeira vez e se este projecto não existisse, aí sim, efectivamente, os travões económicos não permitiriam que esses jovens estivessem no festival, descobrissem este festival e descobrissem também aquilo que é vivê-lo pela primeira vez e poder ser transformado como eu fui quando o vivi pela primeira vez.
Ricardo JacintoMúsico, artista visual ou arquiteto com pesquisa artística e académica focada nas relações entre som, improvisação e território em práticas transdisciplinares. É membro do coletivo OSSO e entre 2014-18 foi investigador no Sonic Arts Research Center, Queens University Belfast. Com grande interesse em processos colaborativos, desde 1998 tem desenvolvido inúmeros projetos com outros artistas, músicos, arquitetos ou performers e apresentado o seu trabalho em exposições individuais e coletivas, concertos e performances. Como violoncelista e compositor Ricardo Jacinto tem sido ativo na comunidade de improvisação livre e música experimental trabalhando com músicos como Joana Gama, Adriana Sá, Marina Dzukliev, Rodrigo Pinheiro, Norberto Lobo, Pascal Niggenkemper, Lucas Ligetti, João Pais Filipe, Luis Lopes, Angélica Salvi, Gustavo Costa ou Susana Santos Silva, entre muitos outros. De momento dedica-se ao desenvolvimento do seu projecto a solo para violoncelo, electrónica e objectos ressonantes, integra o trio THE SELVA (com o contrabaixista Gonçalo Almeida e o baterista Nuno Morão) e dirige o ensemble MEDUSA Unit (com Alvaro Rosso (contrabaixo) , André Hencleeday (piano), Eleonor Picas (harpa), João Almeida (trompete), Nuno Morão (percussão), Suse Ribeiro (espacialização sonora) e Yaw Tembe (trompete). Lançou vários álbuns e apareceu em muitos outros como convidado. A sua música está editada pela Clean Feed, Shhpuma Records, OSSO e Creative Sources. É representado pela Galeria Bruno Múrias e as suas instalações e esculturas estão presentes em várias coleções nacionais: Fundação de Serralves, Caixa Geral de Depósitos, Fundação Leal Rios ou Fundação António Cachola. Em colaboração com Pancho Guedes representou Portugal na 10ª Bienal de Veneza de Arquitectura 2006 e o seu trabalho foi apresentado em diferentes locais como a Culturgest (Lisboa e Porto), Fundação de Serralves, Fundação Calouste Gulbenkian, Palais de Tokyo, Mudam_Luxembourg, Teatro Maria Matos, Teatro do Bairro Alto, Museo Vostell, Casa da Música, CCB, Manifesta 08, Frac Loraine_Metz, OK CENTRE_Linz ou Artissima_Turin.Links:https://ricardojacinto.net/https://www.brunomurias.com/pt-pt/artists/ricardo-jacinto/https://www.osso.pt/en/about/https://www.publico.pt/2006/05/18/jornal/pancho-guedes-e-ricardo-jacinto--na-bienal-de-veneza-79274https://pre2018.culturgest.pt/2008/ricardo_jacinto_lx.html#gsc.tab=0https://gulbenkian.pt/historia-das-exposicoes/monographies/1356/Episódio gravado a 30.01.2023 http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa
Edição de 04 de Abril 2023
Edição de 06 de Fevereiro 2023
Diogo Picão, músico colaborador de Salvador Sobral, vai fazer o concerto de lançamento do disco "Palavras Caras", no dia 30 de Novembro no Teatro Maria Matos. Esta sexta-feira atua na Rádio Observador.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Chama-se Gaspar e é a nova peça de teatro infantil em estreia no Teatro Maria Matos. Os atores Vasco Barroso e Vicente Gil vieram à rádio convidar todas as famílias a refletir sobre a preservação do planeta. Afinal, porque é que há sapatos no fundo do mar? Uma fábula musical ecológica que não vai querer perder.
edição de 11 Abril 2022
No Ensaio Geral escutamos o diretor artístico do D. Maria II, Pedro Penim, conversamos com Sandra Faria, diretora da Força de Produção e do Teatro Maria Matos que agora acolhe uma temporada da peça "Última Hora" e que revela quebras na venda de bilhetes por causa da guerra. Com Joaquim Ribeiro, o diretor do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre vamos também conhecer como a Rede Eunice Ageas alterou a dinâmica de programação daquela sala. No Ensaio Geral gravado ao vivo temos também a colaboração de Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura e prestamos uma homenagem sentida ao senhor do teatro, Jorge Silva Melo.
No Ensaio Geral escutamos o diretor artístico do D. Maria II, Pedro Penim, conversamos com Sandra Faria, diretora da Força de Produção e do Teatro Maria Matos que agora acolhe uma temporada da peça "Última Hora" e que revela quebras na venda de bilhetes por causa da guerra. Com Joaquim Ribeiro, o diretor do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre vamos também conhecer como a Rede Eunice Ageas alterou a dinâmica de programação daquela sala. No Ensaio Geral gravado ao vivo temos também a colaboração de Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura e prestamos uma homenagem sentida ao senhor do teatro, Jorge Silva Melo.
No Ensaio Geral escutamos o diretor artístico do D. Maria II, Pedro Penim, conversamos com Sandra Faria, diretora da Força de Produção e do Teatro Maria Matos que agora acolhe uma temporada da peça "Última Hora" e que revela quebras na venda de bilhetes por causa da guerra. Com Joaquim Ribeiro, o diretor do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre vamos também conhecer como a Rede Eunice Ageas alterou a dinâmica de programação daquela sala. No Ensaio Geral gravado ao vivo temos também a colaboração de Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura e prestamos uma homenagem sentida ao senhor do teatro, Jorge Silva Melo.
No Ensaio Geral escutamos o diretor artístico do D. Maria II, Pedro Penim, conversamos com Sandra Faria, diretora da Força de Produção e do Teatro Maria Matos que agora acolhe uma temporada da peça "Última Hora" e que revela quebras na venda de bilhetes por causa da guerra. Com Joaquim Ribeiro, o diretor do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre vamos também conhecer como a Rede Eunice Ageas alterou a dinâmica de programação daquela sala. No Ensaio Geral gravado ao vivo temos também a colaboração de Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura e prestamos uma homenagem sentida ao senhor do teatro, Jorge Silva Melo.
No Ensaio Geral escutamos o diretor artístico do D. Maria II, Pedro Penim, conversamos com Sandra Faria, diretora da Força de Produção e do Teatro Maria Matos que agora acolhe uma temporada da peça "Última Hora" e que revela quebras na venda de bilhetes por causa da guerra. Com Joaquim Ribeiro, o diretor do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre vamos também conhecer como a Rede Eunice Ageas alterou a dinâmica de programação daquela sala. No Ensaio Geral gravado ao vivo temos também a colaboração de Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura e prestamos uma homenagem sentida ao senhor do teatro, Jorge Silva Melo.
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No Ensaio Geral escutamos o diretor artístico do D. Maria II, Pedro Penim, conversamos com Sandra Faria, diretora da Força de Produção e do Teatro Maria Matos que agora acolhe uma temporada da peça "Última Hora" e que revela quebras na venda de bilhetes por causa da guerra. Com Joaquim Ribeiro, o diretor do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre vamos também conhecer como a Rede Eunice Ageas alterou a dinâmica de programação daquela sala. No Ensaio Geral gravado ao vivo temos também a colaboração de Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura e prestamos uma homenagem sentida ao senhor do teatro, Jorge Silva Melo.
No Ensaio Geral escutamos o diretor artístico do D. Maria II, Pedro Penim, conversamos com Sandra Faria, diretora da Força de Produção e do Teatro Maria Matos que agora acolhe uma temporada da peça "Última Hora" e que revela quebras na venda de bilhetes por causa da guerra. Com Joaquim Ribeiro, o diretor do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre vamos também conhecer como a Rede Eunice Ageas alterou a dinâmica de programação daquela sala. No Ensaio Geral gravado ao vivo temos também a colaboração de Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura e prestamos uma homenagem sentida ao senhor do teatro, Jorge Silva Melo.
Edição de 24 de Fevereiro 2022
Edição de 14 de Fevereiro 2022
Primeira sessão de Vamos Todos Morrer ao Vivo acontece hoje no Teatro Maria Matos; Os resultados dos BET Soul Train Music Awards; Flaming Lips lançam disco de versões de Nick Cave com vocalista de apenas 13 anos.
Esta semana, recebi a incrível Elisa para falarmos do maravilhoso álbum que acaba de lançar. Chama-se "No Meu Canto" e já está disponível! Não se esqueçam que podem comprar bilhetes para os espetáculos de apresentação do álbum: 9 de Março, no Teatro Maria Matos, Lisboa - https://ticketline.sapo.pt/evento/elisa-59860 24 de Março, Casa Da Música, Porto - https://ticketline.sapo.pt/evento/Elisa-59858
Novos nomes para o cartaz do ID No Limits; SAL apresentam «Passo Forte» hoje à noite no Teatro Maria Matos
Edição de 08 de Novembro 2021
Um disco que "dá a conhecer o outro lado do samba" e a sua "dimensão política" nem sempre conhecida. Nove meses após o lançamento, o cantautor sobe a palco no Teatro Maria Matos a 10 de novembro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Plataforma285 é um coletivo multidisciplinar de criação, fundado em 2011, com o intuito de criar espetáculos de teatro. Trabalhando em regime de colaboração criativa, a companhia desenvolveu quinze criações. O seu trabalho distingue-se pelo desenvolvimento de uma dramaturgia original, assente na procura da não teatralidade e de novas linguagens criativas. Pretende-se um trabalho autoral, a procura da intertextualidade, a construção de "realidades" habitadas por actores (não por personagens). Trabalha com uma rede alargada de colaboradores e artistas associados. Cecília HenriquesTirou o Curso Profissional de Artes do Espetáculo na Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo/Chapitô, estudando com Ávila Costa, Jorge Silva Melo, Francisco Salgado, Bernardo Gama, entre outros. Frequentou a Escola Superior de Teatro e Cinema. Frequentou os workshops Estágio II de Robert Castle (em 2009 e em 2011). Trabalhou regularmente com a Companhia de Teatro Artistas Unidos, entre 2006 e 2009, participando como atriz em vários espetáculos. Em teatro, trabalhou ainda com Franzisca Aarflot, Solveig Nordlund, John Romão, Vasco Araújo, André Godinho e André Teodósio. Trabalha regularmente com o coletivo Cão Solteiro como atriz e cocriadora em diversos espetáculos. Fundou, em 2011, a Companhia de Teatro Plataforma285, onde trabalha como diretora e atriz. Em Cinema, trabalhou com Alberto Seixas Santos, Gonçalo Luz, Solveig Nordlund, André Pardal e Cácá Dieugues. Nos últimos anos tem também trabalhado em diversos projetos de televisão e em dobragens. Raimundo CosmeLicenciado em Teatro pela ESAD.CR no ano Lectivo 2008/09, frequenta atualmente o Doutoramento em Artes da Faculdade de Belas Artes (IPLisboa). É, desde 2009, colaborador da Companhias de Teatro Cão Solteiro, trabalhando regularmente como ator e cocriador. Em teatro trabalhou ainda com Rui Mendes, Diogo Dória, Carlota Lagido, André e. Teodósio, Vasco Araújo, André Godinho, Teatro do Vestido, José Eduardo Rocha, Marco Martins e José Carlos Plaza. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 2011, 2012, 2014 e 2015 (através dos programas Língua e Cultura Portuguesas e Apoio à Criação). Em 2011 fundou a Companhia de Teatro Plataforma285, onde trabalha como ator, encenador, dramaturgo e diretor artístico. Como encenador criou ainda o projeto infantil “Parece um Pássaro”, a convite do serviço educativo do Teatro Maria Matos e criou para o mesmo teatro o espectáculo “The Institute Of Global Solitude”, em colaboração com a companhia grega de teatro Blitz Theatre. Trabalhou em algumas produções de televisão. Em cinema trabalhou com André Godinho, Manuel Pureza, Luciano Sazo, Gonçalo Galvão Telles, Jorge Paixão da Costa, Bruno Gascon, Marguerite de Hillerin, Félix Dutilloy-Liégeois e Ben von Grafenstein.Links:http://plataforma285.com http://plataforma285.com/10anosluz/ https://coffeepaste.com/raimundo-cosme-entrevista/ https://www.youtube.com/watch?v=k4Hx-UszNIo https://www.youtube.com/watch?v=GtJNp1Z29kM https://sic.pt/Programas/casa-feliz/videos/2021-09-08-Cecilia-Henriques-fala-da-experiencia-de-ser-mae-pela-primeira-vez-E-a-coisa-mais-desafiante-que-ja-fiz-em-toda-a-minha-vida-892edca8 https://sic.pt/Programas/julia/episodios/2019-09-25-Julia---25-de-setembro---Parte-1---Grande-entrevista-a-Cecilia-Henriques https://sic.pt/Programas/altadefinicao/videos/2017-02-03-Cecilia-Henriques-em-Alta-Definicao https://www.publico.pt/2020/11/27/culturaipsilon/noticia/plataforma-285-deus-morreu-mindfulness-nao-1940424 https://umbigomagazine.com/en/blog/2020/11/30/empowerbank-da-plataforma285/ Episódio gravado a 02.11.2021 http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral Financiamento:República Portuguesa - Cultura / DGArtes Apoio:Câmara Municipal de Lisboa
Manuel de Oliveira apresenta amanhã, no Teatro Maria Matos, o disco "Entre-Lugar". Um trabalho em homenagem ao pai Aprígio Oliveira, com quem partilhava a "relação sempre muito apaixonada pela música" See omnystudio.com/listener for privacy information.
Revisitamos a conversa de Flak com Isilda Sanches no dia do concerto de pré-apresentação de Magpie no Teatro Maria Matos
O avô tinha uma rádio nos Açores e talvez venha daí a sua paixão pela música, que fez com que Cristóvam começasse a tocar guitarra aos 11 anos e, pouco tempo depois, escrevesse as suas primeiras canções. O álbum de estreia chegou em 2018, mas foi com “Andrá Tutto Benne” que espalhou esperança em forma de canção para todo o mundo. Dia 5 de julho, Cristóvam toca no Teatro Maria Matos em Lisboa já com canções novas e muito storytelling.
Edição de 06 de Maio 2021
Foi o cantor mais votado pelo público no Festival da Canção e diz o próprio: “É a melhor vitória que podia ter tido”. Neev é, na verdade, Bernardo Neves, e tem 26 anos. O álbum de estreia foi gravado em Los Angeles, no mítico estudio onde gravaram os Beatles e os Led Zeppelin, e o produtor Larry Klain chamou-lhe “o Prince português”. Neev atua a 25 de maio no Teatro Maria Matos, em Lisboa, e dia 2 de junho no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, com o apoio da Rádio Comercial. No Era o Que Faltava, Bernardo Neves contou que viveu em Inglaterra e que foi lá que encontrou o seu nome: “Estava na sala de espera, a doutora sai e diz ‘Mr. Neevs’. E eu fiquei ‘epá, esse nome é giro’. Eu já na altura andava meio à procura de como é que ia chamar-me ao nível de nome artístico”. Depois foi só tirar o S. O músico contou que, na infância, sofreu episódios de bullying: "Era um bocadinho difícil às vezes pensar na inocência de uma criança, será que eu vou ceder àquilo do 'se não os consegues vencer junta-te a eles' ou será que não tenho que o fazer? E lembro-me que os Radiohead foram exatamente aquele peso na balança para o lado 'não, tu não tens que o fazer'. E eu nem percebia porquê, honestamente não percebia nada do que ele dizia, mas aquilo fez-me sentir daquela maneira, alguma coisa ali fez com que eu me conectasse com aquilo e conseguisse desligar do resto e saber que estava a minha raíz ali, de alguma maneira". Sobre a música levar-nos à nossa essência, Neev explica: "Eu acho que se nós nos abrirmos, se nós deixarmos - temos de dar esse passo de abrir a porta - a música tem essa capacidade".
Renato Júnior apresenta "Uma Mulher Não Chora" no Teatro Maria Matos, em Lisboa, no dia 25 de novembro. O concerto assinala o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. See omnystudio.com/listener for privacy information.
"Guilherme Duarte & Convidados" estreia dia 28 no Teatro Maria Matos. O espetáculo, prestes a esgotar, conta com Joana Gama, Guilherme Fonseca, Mónica Vale de Gato e mais, com textos novos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Spoiler alert: neste programa há "Hit Me Baby, One More Time" de Britney Spears. Em que moldes? Tem mesmo de ouvir. Os Best youth são a prova de que as férias de Verão podem ser mesmo mágicas: Catarina Salinas e Ed Rocha Gonçalves são ambos do Porto, mas foi no Algarve que se conheceram quando passavam férias com as respetivas famílias. Juntos desde 2011 enquanto banda, os Best Youth têm novo single, “Never Belong”, o primeiro do álbum que o grupo portuense vai editar no início de 2021. Para já, os palcos: Depois da Casa da Música, os Best Youth vão estar dia 22 de setembro no Teatro Maria Matos em Lisboa e a 26 setembro em Ponte de Lima. Connosco, no Era o Que Faltava, Best Youth.?
Sem atividade desde 2017, o Teatro Maria Matos recebe agora o Avenida Q, um musical de comédia organizado pela Força de Produção. Dão 5 espetáculos por semana, esgotam os 5. See omnystudio.com/policies/listener for privacy information.
Neste terceiro episódio, entrevistámos Susana Menezes, diretora artística do LU.CA, um teatro municipal da cidade de Lisboa dedicado às crianças e aos jovens.Susana Menezes começou a sua ligação com o mundo do teatro no Campo Alegre, no Porto, em 2001, assumindo mais tarde a responsabilidade pela programação infanto-juvenil do Teatro Maria Matos em Lisboa ao longo quase doze anos. Este trabalho, de mais de uma década, deixou uma marca indelével no panorama do teatro para o público da capital, de tal forma que a sua nomeação como directora artística do renovado Teatro Luís de Camões, o Lu.CA, foi recebida como uma escolha natural. E embora este não seja caso raro pelo mundo fora, em Portugal o LU.CA é virtualmente único: um teatro com a missão de “apresentar e apoiar a criação performativa contemporânea dirigida a crianças e jovens e a sua relação com outras disciplinas artísticas, sobre tópicos relevantes do nosso tempo e criar aproximações entre os criadores, as obras, os públicos e o edifício”.
Edição de 07 de Maio 2018 - "Um Esqueleto de Baleia na Casa dos Avós", no Teatro Maria Matos, em Lisboa
Edição de 15 de Dezembro 2017 - A companhia belga, Laika traz ao Teatro Maria Matos "De Passant"
Edição de 03 de Outubro 2017 - A companhia catalã El Conde de Torrefiel no Teatro Maria Matos
Edição de 10 de Março 2017 - Have a Good Day no Teatro Maria Matos
In this episode, Emma is again in Brighton, talking with performance maker Rosana Cade about identity and difference. About holding hands in public space; performances in public space; fear in public space and the Brighton Safety Map Project. Also about weird hugs and kissing your cousins. We were invited to record this episode by Pink Fringe in conjunction with The Safety Map, a project they were facilitating across the recent bank holiday weekend at the Marlborough Theatre. It was an invitation for people to share experiences of anti-social behaviour in Brighton as well as spaces where they feel welcomed and celebrated. Rosana says ”I am a performance maker based in Glasgow. Whilst the form of my performance work varies, and emerges in relation to the specific process or context I am engaging with, it is firmly rooted in a queer discourse and straddles live art and activism. My performances happen in various contexts including theatres, public spaces, as well as club and cabaret settings. I was part of the Spill National Showcase in 2013, a National Theatre of Scotland ‘Auteur’ in 2014 and I am an Artsadmin artist bursary recipient 2014/15. My work has been shown extensively across the UK with over twenty organisations including the National Theatre in London, at Summerhall as part of the Made in Scotland Showcase at the Edinburgh Fringe 2014, Contact Theatre – Manchester, the Arches in Glasgow, Forest Fringe, Battersea Arts Centre, and at international venues including Teatro Maria Matos in Lisbon, Frascati in Amsterdam and Kwai Fong Theatre in Hong Kong. I also collaborate regularly with my partner Eilidh MacAskill in our live art riot girl boi band, Double Pussy Clit Fu*k to create club and cabaret performances. And I am co-founder of //BUZZCUT// festival.” You can find links below or follow the Safety Map Project online at #safetymap and you can follow Rosana at @RosanaCade And you can keep up to date with Emma's movements through the None of Us is Yet a Robot project at www.notyetarobot.co.uk or @elbfrankland on twitter. Opening music was by Kraftwerk and Closing music by Señor Coconut y Su Conjuto Some things we mentioned in the conversation were: The Safety Map - https://www.facebook.com/events/1780845748818488/ The Marlborough, Brighton - http://www.marlboroughtheatre.org.uk Maslow’s Hierarchy of Needs - http://www.simplypsychology.org/maslow.html Walking / Holding - https://rosanacadedotcom.wordpress.com Judith Butler - https://en.wikipedia.org/wiki/Judith_Butler Casey Plett - http://topsidepress.com/titles/a-safe-girl-to-love/ Rituals for Change at the Yard Theatre (10 - 14 May) - http://notyetarobot.co.uk/portfolio-item/rituals-for-change/ Advice about reporting hate crime - https://www.gov.uk/report-hate-crime LGBT Support Gendered Intelligence: http://genderedintelligence.co.uk Stonewall: http://www.stonewall.org.uk Brighton & Hove LGBT Switchboard - http://switchboard.org.uk See you next time. xxx
Falámos do desenvolvimento de projectos em comunidade e o tema será "Do trabalho local para o desenvolvimento global". Para abordar esta temática vamos contar com o reMix, um projecto financiado pela Câmara Municipal de Lisboa, ao abrigo do Programa BIPZIP - Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária de Lisboa. Falámos também com Susana Menezes, programadora para crianças e jovens do Teatro Maria Matos, que nos falou do AOARLIVRE 2013 que aconteceu no sábado anterior ao programa. The post #9 Do trabalho local para o desenvolvimento global com reMix e Susana Menezes do AOARLIVRE 2013 appeared first on DAR.
Recorded live at Fim de Semana Especial n. 3, Teatro Maria Matos, Lisbon, 27th January 2012 - with thanks to Pedro Santos. Photo: Dave Knapik