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Uma história maravilhosa de uma filha que ofereceu à mãe um livro que gostava que ela lesse… apesar de já ter morrido
A escritora Maria Teresa Horta, uma das “Três Marias” do livro revolucionário “Novas Cartas Portuguesas”, morreu esta terça-feira, aos 87 anos. Há um ano, Maria Teresa Horta recordava à RFI como essa obra fez tremer a ditadura, num programa que aqui voltamos a publicar. O livro “Novas Cartas Portuguesas”, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, foi uma revolução que, em 1972, ajudou a denunciar o regime ditatorial português ao mundo. A obra foi apreendida e as “Três Marias” foram para tribunal. A 5 de Fevereiro de 2024, aos 86 anos, Maria Teresa Horta recebeu a RFI na sua casa em Lisboa e falou-nos sobre os tempos em que as suas palavras tiveram um “efeito de bomba” sobre o fascismo. Um programa feito no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril, em que a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. “Eu acho que, naquela altura, em Portugal, não era nada estranho que este livro fosse tivesse esse efeito de bomba”, começa por dizer Maria Teresa Horta. E, de facto, o livro Novas Cartas Portuguesas, escrito por Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, teve o “efeito de uma bomba” durante o Estado Novo. Foi uma revolta sem armas que ajudou a denunciar o regime fascista português ao mundo.A obra foi publicada em 1972 e, pouco depois do lançamento, a primeira edição foi recolhida e destruída pela censura, dando origem ao processo judicial das “Três Marias”, movido pelo Estado português. A ditadura considerou o livro como “insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública” e as autoras estavam ameaçadas com uma pena entre seis meses a dois anos de prisão.Em causa, uma obra literária em que as mulheres falavam sem tabus do seu corpo, do desejo, mas também da violência e do estatuto social e político inferior de que eram vítimas. Denunciavam, também, a guerra colonial, a pobreza, a emigração, a violação sexual, o incesto, o aborto clandestino. O livro era, por isso, um perigo para o regime repressivo, retrógrado e fascista português e fez tremer o tecido político e social do país.Este livro, para mim, continua a ter o efeito da claridade. Naquela altura, num país fascista em que, na realidade, todos nós tínhamos uma tristeza intrínseca, uma revolta interior imensa, e exterior, nós só demos por que este livro até poderia ser perigoso, entre aspas, para nós, depois de ele ter sido proibido e ter havido aquilo tudo.As autoras de Novas Cartas Portuguesas já tinham publicado livros que considerados ousados no que toca àquilo que era esperado das mulheres. Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno tinham lançado, em anos anteriores, livros que denunciavam a opressão e a secundarização da mulher: Maina Mendes (1969) e Os Legítimos Superiores (1970). Em 1971, Maria Teresa Horta também publicava Minha Senhora de Mim e desafiava a moral e os bons costumes do regime fascista com uma escrita revolucionária e erótica. Por causa da sua poesia, Maria Teresa Horta foi perseguida pela PIDE, violentamente espancada por três homens e foi parar ao hospital. Em vez de a calar, o episódio bárbaro foi um motor de revolta e incitou a escrita de Novas Cartas Portuguesas. “É um livro político, essencialmente político, feito num país fascista"“Quanto mais me proíbem, mais eu faço”, resume Maria Teresa Horta na sua sala estofada de livros, em Lisboa. O livro “parte de uma realidade horrível” que foi simplesmente esta: “No tempo do fascismo, eu fui espancada na rua pelos fascistas”. Depois, no encontro semanal com as amigas Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno, ela contou-lhes o que aconteceu e, na semana seguinte, surge o primeiro texto de Novas Cartas Portuguesas. Assim começava a aventura literária e política desta obra escrita a seis mãos.A partir daqui partem as ‘Novas Cartas Portuguesas'. O começo é este. É muito importante. Não é um começo intelectual. É, na realidade, aquilo que o livro tem de mais interessante porque é realmente um livro de ficção, porque é realmente um livro intelectual, mas se for ver bem - e não é preciso vasculhar muito - é um livro político, essencialmente político, feito num país fascista.Em Maio de 1971 começa o processo de escrita do livro que durará nove meses. Em Abril de 1972 eram publicadas as Novas Cartas Portuguesas, pela editora Estúdios Cor, sob a direcção literária de Natália Correia, a escritora que em 1966 tinha sido condenada a três anos de prisão com pena suspensa pela publicação da Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, considerada “ofensiva dos costumes”. Ou seja, a obra que faz tremer o regime é escrita por três mulheres e editada por outra mulher. “Se a mulher se revolta contra o homem, nada fica intacto”, lê-se numa das cartas...“O livro foi feito por três mulheres e publicado por outra mulher e, naquela altura, estamos a falar de fascismo. Era fascismo puro e não havia mais ninguém que fosse capaz de fazer uma coisa dessas [publicar o livro] a não ser uma mulher”, acrescenta Maria Teresa Horta, lembrando que “as mulheres eram consideradas perigosas” se fugissem ao que se esperava delas socialmente.Recuemos no tempo: naquela altura [passaram pouco mais de 50 anos], na escola, a quarta classe apenas era obrigatória para os rapazes e os conteúdos curriculares reproduziam a lógica de submissão da mulher à esfera do lar e ao marido. Várias profissões estavam vedadas às mulheres, como a magistratura, a aviação e as forças de segurança. As discriminações salariais estavam consagradas na lei e o marido podia ficar com o ordenado da mulher e até proibi-la de trabalhar. Em 1946, o direito de voto foi alargado às mulheres chefes de família, mas retirado às mulheres casadas; o Código Civil de 1967 definia a família como chefiada pelo marido; era proibido o divórcio no casamento católico; a mulher precisava de autorização do marido para pedir passaporte e sair do país e a violência sobre as mulheres e as crianças não era criminalizada.Não espanta, por isso, que a censura se tenha apressado a retirar e a proibir Novas Cartas Portuguesas pouco depois da publicação. A seguir, “foi uma loucura”. Maria Teresa Horta recorda-se de ter sido surpreendida, na televisão, pelas palavras do presidente do Conselho, Marcello Caetano, no programa “Conversa em Família”. A poeta estava, precisamente, em família e ficou incrédula com o que ouviu.Marcello Caetano estava a fazer a ‘Crónica em Família', como se chamava e, de repente, diz: ‘Mas hoje tenho outra coisa a dizer: há três mulheres que não são dignas de ser portuguesas, Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, que publicaram um livro que é uma vergonha para qualquer português'... Extremamente indignada, foi aí que Maria Teresa Horta percebeu que “isto vai dar um sarilho desgraçado”. Mas foi muito mais do que um sarilho. Foi a tal bomba contra o regime e respondeu a uma das perguntas que as autoras deixam no livro “O que podem as palavras?” Vitória literária e política contra a ditaduraDepois da censura, da proibição e do processo judicial instaurado contra Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, surgiu uma enorme solidariedade que ultrapassou fronteiras e desencadeou protestos em vários países. Depois de banido, o livro foi imediatamente traduzido em França, Itália, Alemanha, Estados Unidos e é, até hoje, uma das obras portuguesas mais traduzidas em todo o mundo.Em França, Simone de Beauvoir, Marguerite Duras e Christiane Rochefort promoveram várias acções de luta, como a distribuição de panfletos, recolha de assinaturas para um abaixo-assinado entregue na Embaixada de Portugal em Paris e uma procissão das velas diante da Catedral de Notre-Dame. Também nos Estados Unidos e na Suécia se realizaram manifestações de apoio às “Três Marias”, e, nos Países Baixos, houve mulheres a ocuparem a Embaixada de Portugal. Em Junho de 1973, em Boston, na Conferência Internacional da National Organization of Women, em que participaram cerca de 400 mulheres, a luta das “Três Marias” constituiu-se como “a primeira causa feminista internacional”. Outro momento emblemático foi a leitura-espectáculo, a 21 de Outubro de 1973, “La Nuit des Femmes”, no Palais de Chaillot, em Paris, que deu origem ao documentário “Les Trois Portugaises” Delphine Seyrig (1974).A primeira sessão do julgamento decorreu no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, em Julho de 1973. No dia seguinte, começavam as férias judiciais, por isso, durante três meses as escritoras não voltaram ao tribunal. O início oficial ficou marcado para 25 de Outubro e a imprensa internacional estava de olhos postos nas “Três Marias”.Após sucessivos incidentes e adiamentos, o julgamento acabou por não acontecer graças à Revolução dos Cravos. Poucos dias depois do 25 de Abril de 1974, a 7 de Maio, a sentença foi lida, determinando a absolvição das “Três Marias”. O juiz Acácio Lopes Cardoso defendeu, então, que “o livro não é pornográfico, nem imoral” mas sim “obra de arte, de elevado nível, na sequência de outros que as autoras já produziram”.Para a história, ficou uma vitória literária e política de um livro escrito por três mulheres, com textos que cruzam poesia, romance, ensaio, contos e cartas, esbatendo noções de autoria e géneros literários e denunciando todos os temas censurados em plena ditadura.
O governo federal pretende realizar 15 leilões de rodovias em 2025, para concessão ao setor privado. O plano inclui a BR 101, que corta o Espírito Santo. Seguindo o calendário apresentado nesta semana pelo Ministério dos Transportes, o leilão de concessão da BR-101, no trecho que corta o Espírito Santo, será no final de maio, marcado pra o dia 25. Logo após o leilão na B3, as obras já podem ser iniciadas entre os meses de junho e julho. A informação é da secretária Nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, em entrevista à CBN Vitória nesta sexta-feira (31). As obras incluem duplicações, novas faixas adicionais, passarelas para pedestres, contornos urbanos e melhorias no atendimento ao usuário. Ouça a conversa completa!
A era aplicações de encontros estará a chegar ao fim? Em Maio, um inquérito da Forbes Health a mil utilizadores norte-americanos concluiu que grande parte da Geração Z está cansada das aplicações de encontros. A dificuldade em encontrar uma boa ligação nas aplicações é apontada como a maior explicação para o cansaço. O fenómeno verifica-se também no negócio: desde que entrou na bolsa, em 2021, até agora, o valor das acções do Bumble caiu 92%. Já a Match Group, a empresa dona do Tinder e de outras apps de encontros, caiu cerca de 80% desde a mesma altura. Mas há alternativas a este género de aplicações a reunir cada vez mais interessados: grupos de corrida ou caminhada especiais para solteiros, festas exclusivas, jantares de grupo para desconhecidos ou até mesmo aplicações “normais” que são utilizadas para conhecer pessoas. Há ofertas para todos os gostos, mas a promessa é a mesma: ajudar-nos a criar ligações reais a começar no mundo real. Mas de onde vem este cansaço à volta das aplicações de encontros? Estaremos a voltar, de vez, à forma analógica de conhecer pessoas? Neste episódio de #ComoAssim, participamos num dos jantares que todas as semanas juntam estranhos à mesma mesa na cidade do Porto. Ouvimos também Rita Sepúlveda, autora do livro Swipe, Match, Date, um homem que caminha para o seu quinquagésimo jantar com desconhecidos e a psicóloga Luana Cunha Ferreira, terapeuta familiar e professora na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Siga o podcast #ComoAssim e receba cada episódio todas as quintas-feiras às 16h no Spotify, na Apple Podcasts, ou noutras aplicações para podcasts. Conheça os podcasts do PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Média de produtividade e preço de venda do cereal devem fazer produtor local 'empatar'
Em maio, a economia brasileira cresceu 0,25%, com o IBC-Br subindo também 1,30% em relação ao mês de maio do ano passado, apesar da tragédia climática no Rio Grande do Sul. O relatório Focus reduziu a projeção de inflação após nove semanas de alta. Nos EUA, a maioria dos mercados espera que o Fed corte juros em setembro. Christopher Waller, um dos dirigentes do Fed, indicou que esse momento está se aproximando, devido a um mercado de trabalho mais equilibrado e a moderação da inflação. Além disso, falamos sobre o que motivou a alta do Ibovespa de 119 mil pontos para 129 mil pontos no último mês. Esses são os assuntos debatidos no Investidor em Foco de hoje, que conta com Renata Colombo, Gabriela Soriano e Martin Iglesias. Siga-nos no Instagram: https://www.instagram.com/itaupersonnalite/ Essa é uma comunicação geral sobre investimentos. Antes de contratar qualquer produto, confira sempre se é adequado ao seu perfil.
O Boletim Portas Abertas é o seu resumo diário do que é destaque na imprensa sobre o mercado imobiliário. Fique bem informado em 10 minutos. Novos boletins de segunda a sexta-feira, às 18h. Inscreva-se em nossa newsletter e em nossa comunidade no WhatsApp: https://bit.ly/3UNUjYW
O Produto Interno Bruto brasileiro teve uma elevação de 0,3% em maio na comparação com abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Monitor do PIB, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Na comparação com maio do ano passado, a atividade econômica teve expansão de 1,3%.
Lula se reúne com presidente da Itália em Brasília. Economia do Brasil cresce em maio apesar de enchentes no sul do país. Convenção Republicana confirma Donald Trump como candidato nas eleições presidenciais dos EUA.
Ouça o que movimentou o mercado nesta sexta-feira. No Brasil, a resiliência do setor de serviços em maio. Nos EUA, sinais mistos do índice de preços dos produtores.
Agora vamos ao comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
Após dois meses de crescimento, o volume de serviços no país ficou estável de abril para maio, segundo o IBGE. Em comparação a maio de 2023, o setor cresceu 0,8%, mas está 12,7% acima do nível pré-pandemia de fevereiro de 2020. No acumulado de 2024, houve um crescimento de 2,0%, apesar da queda de ritmo nos últimos 12 meses, passando de 1,6% em abril para 1,3% em maio.
Durante o mês de maio, o Espírito Santo registrou 109 mortes no trânsito, praticamente o dobro das ocorrências no mesmo período do ano passado (58), segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp). O mês também foi mais violento no trânsito do que as ocorrências de homicídios (73). Os números assustam não só pela quantidade, mas também por ter sido registrado justamente durante o mês de atenção ao trânsito, quando é realizada a campanha Maio Amarelo. Diante do número alto, forças de segurança do Estado se reuniram para discutir como reduzir mortes e sinistros nas estradas e rodovias capixabas. Em entrevista à CBN Vitória, o diretor-geral do Detran-ES, Givaldo Vieira, anunciou que haverá um reforço da fiscalização não apenas na Grande Vitória, mas também nas cidades do interior do Estado. Um dos pontos em destaque é a fiscalização em torno da Lei Seca, que completou 16 anos em 2024. "A gente vai realizar um reforço, na Grande Vitória, onde temos um grande número de veículos circulando, mas também no interior. Também identificamos que a fiscalização precisa ser mais regular no interior pra que as pessoas mudem a visão sobre a condução do veículo. Condução de motocicleta no interior, por menores de idade, é algo muito identificado. Não uso de capacete, uso de álcool", alertou.
Segundo a Pnad Contínua, havia 7,8 milhões de pessoas desocupadas no último trimestre, o menor número desde fevereiro de 2015. Sonoras
Desemprego cai a 7,1% no trimestre terminado em maio, diz IBGE. Câmara de SP aprova em 1ª votação projeto que prevê multa de R$ 17 mil a quem doar comida a moradores de rua; entenda. VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau. Justiça determina volta do livro 'O menino marrom' em escolas de Minas Gerais. Com primeiro frio do inverno, 6 capitais devem ter recordes de baixas temperaturas neste fim de semana; veja previsão. 'Workation': conheça a tendência que une viagem de lazer ao trabalho adotada por algumas empresas no Brasil.
Os dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (28/06), mostra uma queda em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em fevereiro, de 0,7 ponto percentual.
Os dados do Dieese apontam para a volta aos patamares do início do ano, quando 85% dos reajustes alcançaram ganhos reais. Sonoras
Confira na edição desta quarta (26) do Jornal da Record News: Tanques e militares invadem palácio presidencial na Bolívia. Contas públicas têm rombo de 61 bilhões de reais em maio. STF fixa limite de 40 gramas de maconha para diferenciar usuário de traficante.
A arrecadação da União com impostos e outras receitas teve recorde para o mês de maio, alcançando R$ 202,98 bilhões. Sonora
Confira na edição desta terça (25) do Jornal da Record News: Arrecadações do governo atingem recorde no mês de maio. Delegado da PF deve assumir comando da Interpol. Lançamento do Plana Safra 2024/2025 é adiado por problemas de agenda.
Estado de SP registra queda de mais de 14% nos roubos em maio by Governo do Estado de São Paulo
Segundo a Febraban, o avanço deve ser impulsionado pelo programa Acredita, que inclui o Desenrola Pequenos Negócios, lançado pelo governo Lula no fim de abril. Sonora
☕️ No Coffee & Stocks de hoje, Lucas Collazo traz as novidades dos mercados globais desta quinta-feira (13/06/2024) Dentre os principais destaques: (i) Governo federal pode chegar a acordo com Vale sobre ferrovias este mês, diz ministro(ii) Margem equatorial: “Perdemos 10 anos”, lamenta presidente da PetrobrasEstatal prepara apresentação para convencer área ambiental do governo(iii) B3 registra queda em volume financeiro e número de investidores em maioTotal de CPFs recuou 3,3%, para 5,116 milhões
Safra de soja do Brasil 23/24, já colhida, foi estimada em 153 milhões de toneladas, informa USDA. Conab vai mudar regras para novo leilão de arroz. Santa Catarina mantém liderança nas exportações de carne suína em 2024. Segunda etapa do Plano de Agricultura de Baixo Carbono é lançado na Bahia Farm Show. Agrotempo: tempo firme está com as horas contadas no Sul.
A Área do Investidor no site da B3 bateu recorde de acessos em maio. O #MinutoB3 mostra como a plataforma facilita a vida do investidor. #áreadeinvestidor #B3 #investimento #Lottopar
Veja nesta edição do JR 24 Horas: inflação sobe 0,46% em maio e tem alta de 2,27% em 2024. E ainda: vice-presidente do Malaui e mais nove pessoas morrem após queda de avião.
Comece seu dia com todas as informações essenciais para a abertura da bolsa com o Morning Call da Genial! O time da Genial comenta sobre as bolsas asiáticas, europeias e o futuro do mercado americano, além da expectativa para os mercados de ações, câmbio e juros. O Morning Call da Genial é transmitido, de segunda a sexta, às 8h45. Ative as notificações do programa e acompanhe ao vivo!
Os mangais são “berçários da vida marinha, fontes de subsistência das comunidades e ecossistemas de carbono azul”, por isso, é urgente mais educação ambiental para os proteger. Quem o diz é Danilson Lunguenda, Director de Gestão de Projectos da Otchiva, a iniciativa que tem protegido e restaurado mangais em Angola nos últimos seis anos. No Dia Mundial dos Oceanos, a 8 de Junho, 500 pessoas juntaram-se, incluindo 300 crianças, e plantaram 23.000 sementes de mangais. RFI: No Dia Mundial dos Oceanos, houve uma participação recorde de pessoas para uma campanha de reflorestação. Quantas pessoas participaram e como foi?Danilson Lunguenda, Director de Gestão de Projectos da Otchiva: Em alusão ao Dia Mundial dos Oceanos, assinalado a 8 de Junho, participaram mais de 500 pessoas, incluindo 300 crianças. Nós temos uma série de actividades, como a observação das aves migratórias, neste caso, de flamingos porque aqui é conhecido como o santuário das aves migratórias na comunidade do Tapo. Além disso, realizámos uma campanha de plantação de mangais com mais de 23.000 sementes de mangais plantadas, envolvendo as crianças, as comunidades, os pais e todos os voluntários que naquele dia participaram na causa.Qual é que é a importância dos mangais para os oceanos? Os mangais são conhecidos como berçários de maternidade da vida marinha. Cerca de 80% a 90% das espécies de interesse comercial, especialmente nas zonas tropicais, reproduzem-se nos mangais ou passam um estado de vida nos mangais. Não há como falar dos oceanos sem falar dos mangais porque então interligados. Reflorestando os mangais, estaremos também a proteger os nossos oceanos.Há quem diga que os mangais são “ecossistemas de carbono azul” e essenciais para o combate às mudanças climáticas. Porquê?Exactamente. Hoje em dia, o mundo está a acordar para os impactos das alterações climáticas e uma das maneiras de absorver esse carbono é através de ecossistemas naturais, como florestas e oceanos. No caso terrestre, as florestas, estamos a falar do” carbono verde”, que já é muito conhecido. Hoje em dia também se está a falar do “carbono azul” que é o carbono sequestrado por ecossistemas marinhos e costeiros. No caso dos mangais, são ecossistemas costeiros e são conhecidos por absorver 10 vezes mais dióxido de carbono quando comparados com outras florestas, o que torna estes ecossistemas importantes no combate às alterações climáticas.Há ainda outros benefícios ecológicos e económicos. Quer falar-nos deles?Os mangais também são considerados habitats para várias espécies. Lá tem muitas espécies de aves migratórias, tem crustáceos, tem os peixes, tem também mamíferos. Além disso, os mangais protegem a orla costeira contra erosões e inundações, protegendo dessa maneira as comunidades que vivem no seu entorno. Quanto a benefícios económicos, como eu disse, os mangais são habitats para várias espécies, como caranguejos e moluscos e essa biodiversidade marinha garante a sustentabilidade económica das comunidades locais.Também dão suporte e protecção às espécies em risco de extinção, como manatins, tartarugas, algumas aves…Exactamente. Por exemplo, durante uma das nossas campanhas de monitorização ambiental, havia uma ave que estava presa numa rede de pesca e nós quando soltámos essa ave, numa das anilhas estava escrito Londres. Era um garajau, que é uma ave ameaçada, e é sinal que nos nossos mangais aqui da nossa costa também repousam aves migratórias, além de outros mamíferos, como os manatins que vão para os mangais para se alimentarem, e alguns usam como refúgio.No entanto, os mangais, nomeadamente em Angola, sofrem várias ameaças e riscos. Quais são eles?Exactamente. Apesar da importância dos mangais como berçário da vida marinha, como fonte de renda e subsistência das comunidades e como ecossistema do carbono azul, os mangais têm enfrentado várias ameaças. Em Angola, há o corte da vegetação do mangal. Muitas comunidades cortam os mangais para construir casas, tarimbas. Também temos a poluição, especialmente os resíduos plásticos que provocam a morte de muitos organismos. Por exemplo, as aves, às vezes, confundem o plástico com alimento. Além disso, essa poluição vai contaminar os peixes que um dia irão parar aos nossos pratos.Temos também a caça furtiva às aves migratórias e, especialmente, as construções de infra-estruturas porque as pessoas querem construir na orla costeira para terem acesso ao mar. Então, muita gente entulha essa zona para dar lugar a essas construções. Essas são as principais ameaças que os mangais em Angola enfrentam.Temos trabalhado com o Governo, com as instituições, com as administrações, com o Ministério do Ambiente, para juntos restaurarmos os mangais e tirarmos essa condição de ameaça que os mangais têm sofrido.Quais são os mangais que estão mais destruídos e que seria mais urgente restaurar? De maneira geral, desde Cabinda até Benguela, os mangais estão ameaçados. Outrora estavam bem mais ameaçados, no entanto, com as acções da Otchiva temos vindo a mobilizar. Por exemplo, hoje em dia, a título de exemplo, aqui em Luanda, na zona do Benfica, havia uma zona em que estava a ser entulhada e graças às reivindicações da Otchiva e de todos os seus voluntários, podemos inspirar o Governo e hoje aquela construção já foi interdita e a zona está a ser recuperada.Um outro exemplo é a ponte sobre o rio Mbridge, no Nzeto, na província do Zaire, que também foi construída, destruindo os mangais, mas através de uma expedição científica que a Otchiva e os seus voluntários fizeram, partilhámos com o governo e aquela ponte foi restaurada, as obras foram refeitas e já há circulação entre o rio e o oceano. Então, a biodiversidade regressou àquela zona.Em Maio, a OTCHIVA foi aos escritórios das Nações Unidas em Genebra, na Suíça, para lançar o seu primeiro livro intitulado “Aves das Zonas Húmidas do Lobito, um catálogo para inspirar a sua protecção conservação”. Qual foi o objectivo desta acção e de que forma é que a ONU pode ajudar? O Lobito foi onde a Otchiva começou porque os flamingos do Lobito são conhecidos como identidade da cidade. Os voluntários da Otchiva viram que o seu habitat estava a ser degradado e começaram a reivindicar a protecção dessa zona e foram-se registando as aves desde o início da Otchiva, desde aves migratórias, aves residentes, aves transitórias. Compilou-se e chegou-se ao catálogo. Não é só um catálogo de aves bonitas, é também para mostrar a beleza do Lobito, as zonas húmidas que lá tem, o que é que o Lobito pode oferecer para inspirar para a sua protecção.A líder da Otchiva, Fernanda Renée, que é a mensageira mundial das zonas húmidas, tem trabalhado com voluntários, com instituições internacionais, com a Convenção de Ramsar para reverter esse quadro em que as zonas húmidas estão afectadas ou pressionadas. A ONU também abraçou essa causa, inspirou e apoiou para o lançamento do livro. Todo o mundo está engajado e está inspirado pelo trabalho que a Otchiva e os seus voluntários têm feito em Angola.Quantos anos tem a Otchiva e quais são os próximos projectos? Mais ou menos seis anos desde que começou. Daqui em diante pretendemos continuar com as nossas atividades de restauração das zonas húmidas e com as campanhas de educação ambiental, uma vez que só se protege o que se conhece. A educação ambiental é uma ferramenta crucial para mudar mentes e mudar a sociedade.Pretendemos continuar com as nossas campanhas de educação ambiental, inspirar mais e mais voluntários para a protecção dos mangais. Aqui, por exemplo, neste último fim-de-semana, houve 500 voluntários, especialmente crianças, então estamos a garantir que gerações futuras cresçam já com essa mentalidade ambiental. Além disso, lançámos, em Maio, o livro sobre as aves do Lobito e pretendemos continuar a lançar mais artigos sobre os mangais para alcançarmos um ambiente mais sustentável para que gerações futuras possam usufruir destes recursos.
Junho já corre entre bailaricos, mas as cantigas não têm prazo de validade. Entre novas e outras que nem por isso, estas são algumas das nossas descobertas favoritas do mês passado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
De acordo com o IMEA foram 627 mil cabeças abatidas e ainda com alta participação de fêmeas
Pernambuco tem redução de 11,6% nos homicídios em maio.
A cotação da arroba do boi gordo, em maio, caiu na maioria das praças pecuárias.
Todas as manhãs, acompanhe o Momento Mercado e comece o dia muito bem informado. É um conteúdo rico, com linguagem leve, que traz o fechamento de mercado do dia anterior e os principais destaques do dia atual. Siga nosso canal e acompanhe nossos conteúdos diários!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fala Gibizeiros e Gibizeiras! Seguem as resenhas de minhas leituras no mês de Maio/2024. Tirando o assunto do VERGONHOSO relançamento de Spawn no Brasil pela quantidade de erros nas edições, o episódio está repleto de resenhas bacanas de vários mangás e quadrinhos que li neste mês. Dê o play querido ouvinte, e venha ouvir as minhas considerações! Links comentados no cast: Podcast Os Escapistas: https://open.spotify.com/show/16q80MreXx021cavxPwcHU Podcast Utopia X: https://open.spotify.com/show/13fYitdIaN467qmF6qMzb1 Podcast Arte-Final (7 Jagunços): https://open.spotify.com/show/64C5KsnkFSA6BT7aRk5dZt Seja um apoiador do podcast e ganhe recompensas incríveis: https://apoia.se/gibinosso Nos envie um e-mail, com seu feedback do episódio para: gibinossopodcast@gmail.com ou comente nas redes sociais: Instagram: https://www.instagram.com/gibinossopodcast/ Twitter: https://twitter.com/LeoPalmieriGibi
Em maio, a taxa de inflação em Portugal subiu para 3,1%, um aumento de 0,9 pontos percentuais face ao mês anterior. A taxa de inflação mantém-se, assim, superior à ‘marca' dos 2% considerada segura pelos bancos centrais na condução da política monetária See omnystudio.com/listener for privacy information.
O documento serve para comprovar o pagamento de serviços contratados e deve ser arquivado pelo consumidor.
A exportação de carne bovina in natura atingiu a marca de 178,8 mil toneladas embarcadas em maio, totalizando US$807,9 milhões de faturamento.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, considerado a prévia da inflação oficial do país, subiu 0,44% nos preços em maio. A informação foi divulgada nesta terça pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. A gasolina foi o item que mais contribuiu com a alta.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Em dia de feriado nos EUA, negociações no Brasil acontecem com preços entre 1 e 2 reais a menos que na semana passada
Em comparação com maio de 2023, arroba do boi tem queda de 13% enquanto a carne no atacado recua 10%
Na série Orlando mês à mês, nesse EP vc vai poder saber sobre datas especias de maio, melhores promoções, o que NÃO FAZER em maio e muito mais!! Acesse o MENUMD1.COM e descubra tudo que vc precisa de Orlando!!! Envie esse Podcast pra quem precisa saber sobre Orlando no mês de maio, seja pra quem tá planejando a viagem pra esse mês, ou mesmo para aquela pessos que vc saber que está buscando as opções de meses aqui em Orlando!!
Confira a carteira: https://analisa.genialinvestimentos.com.br/carteiras-recomendadas/renda-variavel/carteira-recomendada-de-acoes-maio-2024/ Tem dúvidas sobre quais ações investir em Maio? Filipe Villegas, estrategista de ações da Genial Investimentos, fala ao vivo sobre as melhores oportunidades e as carteiras recomendadas do mês! A Carteira recomendada de Ações é transmitida todo primeiro dia útil de cada mês, às 16h. Ative as notificações e não perca as oportunidades de investimentos.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta sexta-feira (19/04/2024): A indicação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que o ritmo de redução da taxa Selic pode ser reduzido, caso as incertezas da economia interna prossigam e os EUA não baixem seus juros, pôs fim ao consenso que existia no mercado sobre o resultado da próxima reunião do Copom. Embora a estimativa de um corte de 0,5 ponto porcentual ainda seja majoritária, algumas casas financeiras passaram a trabalhar com um corte de 0,25 ponto já em maio – o que levaria a taxa básica de juros para 10,50% ao ano, ante os atuais 10,75%. De 33 instituições financeiras consultadas pelo Projeções Broadcast, quatro mudaram suas estimativas. Para junho, o mercado vê um corte de 0,25 ponto como o resultado mais provável. A projeção da Selic no fim do ano passou de 9% para 9,5%. E mais: Política: Caso Musk mobiliza ala trumpista do Congresso americano contra o STF Metrópole: Atraso de compra adia ações e deixa Estados sem vacina anticovid Internacional: EUA e Europa impõem sanções aos programas de mísseis e drones do Irã Caderno 2: ‘Viagem fantasma' pelo centro de SPSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Este boletim traz um resumo das principais notícias do dia na análise de Samuel Possebon, editor chefe da TELETIME.TELETIME é a publicação de referência para quem acompanha o mercado de telecomunicações, tecnologia e Internet no Brasil. Uma publicação independente dedicada ao debate aprofundado e criterioso das questões econômicas, regulatórias, tecnológicas, operacionais e estratégicas das empresas do setor. Se você ainda não acompanha a newsletter TELETIME, inscreva-se aqui (shorturl.at/juzF1) e fique ligado no dia a dia do mercado de telecom. É simples e é gratuito.Você ainda pode acompanhar TELETIME nas redes sociais:Twitter: https://twitter.com/TeletimeNewsLinkedin: shorturl.at/jGKRVInstagram: https://www.instagram.com/teletimenews/Facebook: https://www.facebook.com/Teletime/ Google News: shorturl.at/kJU35Ou entre em nosso canal no Telegram: https://t.me/teletimenews Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
10 AÇÕES PARA INVESTIR EM FEVEREIRO: https://emprc.us/g9RRmu-------- Este é o quadragésimo episódio do Empiricus Podca$t, que tem como objetivo falar de tudo que está acontecendo no mundo dos investimentos de forma descomplicada. Nessa edição do programa Larissa Quaresma, da Empiricus Research e João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão recebem Ruy Hungria e Matheus Spiess, para bater um papo sobre as coisas mais relevantes do mercado financeiro nessa semana:
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No Morning Call STPK de hoje (22/03 - quarta-feira), Henrique Esteter destaca a abertura mista dos índices futuros norte-americanos, em dia de decisão de política monetária no Brasil e Estados Unidos. O petróleo e o minério de ferro operam em queda. Já o bitcoin avança na sessão. Dentre as principais notícias, as atenções se voltaram para: Deterioração do crédito e nova regra fiscal podem levar BC a cortar Selic a partir de maio, diz BofA; Fontes: Decisão do TJ-RJ libera aos bancos vencimentos antecipados bloqueados da Americanas; JBS (JBSS3) lucra R$ 2,35 bi no 4º tri de 2022, queda de 63,7% na base anual, com impacto das operações nos EUA.
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Maria Manuel Mota é bióloga e uma autoridade internacional na investigação sobre a malária. Doutorou-se em Parasitologia Molecular pela University College London, no Reino Unido, e, depois de ter feito investigação sobre a malária internacionalmente, regressou a Portugal em 2002, onde tem continuado a desenvolver investigação que lhe tem valido diversas distinções. Desde 2014, assumiu também funções de Diretora Executiva do Instituto de Medicina Molecular, em Lisboa. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Página do 45 Graus no Youtube _______________ Índice da conversa: (4:03) O que te levou a estudar a malária? | Progressos nos últimos anos na investigação nesta área. | Against Malaria Foundation (considerada pela Givewell a instituição mais eficaz do mundo) (18:41) Nova vacina contra a malária (Oxford) | Adrian Hill | Vacina Gsk. (27:04) O que causa a malária, e como nos infecta. Plasmodium. | Porque se manifesta de maneira diferente nas pessoas. | Como a anemia falciforme protege contra a malária. (35:19) A importância da investigação em ciência fundamental. | A vantagem do IMM em ter uma ligação ao hospital (45:11) Importância e desafios da interdisciplinaridade na ciência. | Horizontes iMM: Uma Pergunta a Três | série: Diagnosis (59:41) Forças e limitações de Portugal na investigação científica. | Investigação de Bruno Silva-Santos | O que é preciso corrigir no financiamento em Portugal? | Independência da FCT. (1:13:44) Dificuldade em atrair doutorados para a investigação fundamental. (1:29:08) Problemas do actual sistema de publicação e avaliação científica. | PLOS (Open Science) Livro recomendado: Empire of Pain, de Patrick Radden Keefe _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Maria Manuel Mota Licenciou-se em Biologia e obteve o grau de Mestre em Imunologia pela Universidade do Porto. Em 1998 doutorou-se em Parasitologia Molecular pela University College London, no Reino Unido. Maria M. Mota desenvolveu investigação como investigadora pós-doutorada no Laboratório do Prof. Vitor Nussenzweig da New York University Medical School, nos Estados Unidos e lecionou na mesma escola médica. Regressou a Portugal em 2002, onde liderou o seu grupo de investigação do Laboratório de Biologia Celular da Malária, Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras, tendo-se tornado em 2005 investigadora principal da Unidade de Malária no iMM, além de lecionar na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Maria M. Mota é atualmente Diretora Executiva do iMM e Professora Convidada na Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos. O seu trabalho no campo da malária centra-se no estudo de ambas as fases da infeção (hepática, sanguínea) por Plasmodium, o parasita causador da malária, no hospedeiro humano. Maria M. Mota venceu o EMBO Young Investigator Award em 2003, o European Young Investigator Award da European Science Foundation em 2004, e foi investigadora internacional do Howard Hughes Medical Institute (EUA) entre 2005 e 2010. Em Maio de 2016 foi eleita para integrar a Organização Europeia de Biologia Molecular (European Molecular Biology Organization – EMBO). Em 2017 recebeu o prémio Pfizer e em 2018 o Prémio Sanofi – Institut Pasteur – Mid-Career category. Em Portugal foi condecorada pelo Presidente da República com a Ordem do Infante D. Henrique em 2005 e foi agraciada com o Prémio Pessoa em 2013. Em 2019 recebeu o Prémio Dona Antónia-Consagração de Carreira. Maria Manuel Mota é uma voz ativa pelos direitos das mulheres e equidade de oportunidades na educação. Atualmente tem uma coluna de opinião mensal no jornal Expresso, como um contributo para alcançar o seu sonho de viver numa sociedade centrada no conhecimento.