Podcasts about oberdan

Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.

LENTINI (SIRACUSA) (ITALPRESS) - Duomo stracolmo, a Lentini, per l'ultimo saluto a Margaret Spada, la 22enne morta per un intervento di rinoplastica parziale, a Roma. Un corteo ha accompagnato la bara bianca della ragazza dalla camera ardente, allestita nella chiesa del Carmine, fino alla chiesa Madre. Ad officiare la funzione religiosa il parroco del Duomo di Lentini, don Maurizio Pizzo, che ha poi letto un messaggio dell'Arcivescovo. Nella chiesa Madre affollata di persone, amici e concittadini si sono stretti attorno ai genitori e alla sorella della 22enne. Numerosi messaggi delle amiche e degli amici. Al termine della funzione religiosa applausi ed il lancio di palloncini bianchi hanno accompagnato l'uscita del feretro, scandita da 22 rintocchi di campana, come gli anni di Margaret. Poi, un lungo corteo funebre si è snodato per tutta la via Regina Margherita fino a piazza Oberdan, dove è cominciato l'ultimo viaggio verso il cimitero. Una folla di persone in lacrime e commossa. xo1/vbo/gtr

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BARI (ITALPRESS) - EY punta sempre con più forza sulla Puglia. Il network, leader mondiale nei servizi professionali e di consulenza - prima conosciuto come Ernst & Young - continua l'espansione della sua sede a Bari, aperta nel 2019 in via Oberdan. Sette piani - che diventeranno 9 dopo i lavori di ristrutturazione a dicembre - in cui vengono impiegati 750 dipendenti, con un'età media sotto i 30 anni.f06/mgg/gtr

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Host Lee McQueen is joined by returning panellists Jason McGovern, Ricky Norwood and Tim Winstone via Spurs Song Sheet as Son Heung-min scored twice as Tottenham edged past a team of the best players from South Korea's top flight to secure a 4-3 friendly win. Dejan Kulusevski opened the scoring after 29 minutes before South Korea and Spurs captain Son made his mark on his homecoming in Seoul. He curled an effort into the top corner after 38 minutes and slotted home a Kulusevski assist to give his side a 3-0 lead by the break. But Team K League pulled two back in the second half after replacing their entire team at the break with Stanislav Iljutcenko netting twice within five minutes of the restart. That prompted Spurs boss Ange Postecoglou to make changes and substitute Will Lankshear volleyed home a Timo Werner cross to give them a two-goal cushion. Oberdan responded for the hosts with nine minutes left to play but Spurs held on to seal victory, with James Maddison hitting the post in injury time. They are back in pre-season action on Saturday, when they take on Bayern Munich at 12:00 BST in Seoul. Nominate Last Word On Spurs for Best Podcast - Premier League at the

In every relationship, there are three entities to consider. There is yourself, your partner, and the relationship as a whole. This conversation was so enlightening with Dr. Oberdan, as we explored the importance of getting to know one's Self, and how that extrapolates into the health of a relationship with another. Sharing your life with someone is a constant dance, and as continuously evolving creatures we always have to give and take, push and pull, and do so effectively with the help of effective communication. Easier said than done, of course! But as Dr. O so eloquently articulates, getting to know one's Self is first and foremost the most important thing. Dr Oberdan Marianetti is a UK-trained psychologist with a US doctorate in Clinical Sexology and combines over two decades of international experience. First as an in-house psychologist for financial institutions where he was the Global Head of the Learning and Organisational Development team at the peak of his career and then as an independent professional.Having successfully transitioned in and out of the corporate world twice, he is well-versed in navigating and understanding the challenges of modern life from both ends of the spectrum. In 2015, Dr Marianetti pursued his calling and opened his first clinic in Singapore to serve the local community, focusing on relationship and sexuality challenges. Dr Marianetti's trailblazing spirit extends beyond his field of work. Continually driven by a thirst for knowledge and innovation, he remains on a perpetual quest for new theories, approaches, and techniques, all aimed at finding more impactful ways to assist his clients in rediscovering their inner power and purpose. To find out more about Dr. O's retreats, VISIT THIS LINK! Episode Highlights: Dr. O's explanation of the Self and the importance of getting to know yourself The 3 Core Types of Self Getting to know your own dashboard How to know when you're veering off path and how to better listen to the alerts/signs that come from within How conditioning prohibits us from connecting to the Self The importance of connection as a predictor of success, longevity, health etc. The three entities in a relationship (me, you, us) The equation: Familiar = Safe and how this equation shows up in our relationships Having awareness of your own triggers/patterns, and being curious of your partner's What are the barriers to couples that are "stuck" in their marriage/relationship Should couples stay together just for the kids? The importance of course correcting when couples are in conflict Working on your Self is not selfish, it is altruistic! Get in touch with Stephanie: www.listeningwellpodcast.com | @listeningwellpodcast Thank you for Listening Well!See omnystudio.com/listener for privacy information.

In questa lezione proseguiamo nello sforzo di portare alla luce l'incongruenza dell'entrata dell'Italia nella Triplice Alleanza, e lo facciamo richiamando la storia del primo martire dell'irredentismo giuliano, Guglielmo Oberdan, mandato al patibolo dall'imperatore Francesco Giuseppe nello stesso momento in cui veniva siglata l'alleanza fra Austria e Italia. Ma l'uscita del nostro Paese dall'asse francese, colonna portante dell'età risorgimentale, produce altri effetti negativi, primo fra tutti lo scoppio di una guerra doganale proprio con la Francia, che smetterà di acquistare prodotti italiani mandandoli fuori mercato con l'imposizione di dazi stellari. Ne paga le spese soprattutto il Meridione, mentre al governo si lavora perché l'alleanza con la Germania di Bismarck si traduca anche in un rapporto commerciale tale da compensare le perdite subite nell'interscambio con i partner di un tempo. In questi anni muoiono Vittorio Emanuele II, Mazzini e Garibaldi; Cavour è morto da tempo: ormai il Risorgimento sembra un tempo lontano... --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/stefano-dambrosio5/message

In this episode of Koggno: The Podcast, we are privileged to be joined by the renowned Psychologist and Clinical Sexologist, Dr. Oberdan Marianetti. Join us in discovering the path to reconnecting with your true self and achieving a state of balance and mental wellbeing. The conversation with Dr. Oberdan shares knowledge and experiences that have led to the creation of two upcoming luxury retreats, one in London and the other in Bali. These retreats are carefully crafted with the intention of helping you reflect, reconnect, and revive your mind, body, and emotions. They seamlessly blend psychology-based teachings with practices like breathwork, yoga, meditation, and the invigorating experience of ice baths. In this episode, Dr. Oberdan shares his insights into the profound connection between mental and physical health, emphasizing the importance of holistic wellness. He provides a unique perspective on how practices like ice baths can be powerful tools for self-discovery and self-improvement. Dr. Oberdan's expertise and dedication to mental well-being shine through, making this episode one of the best insights into the holistic approach to wellness. If you're seeking inspiration, guidance, and practical wisdom to enhance your mental and physical health, this episode is a must-listen. Como Retreat: https://www.comohotels.com/bali/como-shambhala-estate/wellness/wellness-journey-with-dr-oberdan-marianetti OM Wellness: https://www.om-wellness.co/ https://www.oberdanmarianetti.com/dr-om

O professor Oberdan Medeiros, mestre e doutor em educação pela Universidade Federal do Pará é o nosso entrevistado no décimo episódio do Na Floresta Podcast. Na pauta o tema discriminação racial, mas a conversa faz um passeio pela história da nossa sociedade que, em pleno século 21, ainda atinge homens e mulheres de maneira desumana e cruel. Oberdan estuda comunidades tradicionais quilombolas e compartilha saberes com a gente nesse bate-papo informal, rico em conhecimento na busca da construção de uma sociedade mais igualitária. Qual o papel de cada um de nós diante de comportamentos discriminatórios? Como encarar esta realidade? Na Floresta Podcast tem a honra de receber e conversar com o professor doutor Oberdan Medeiros em busca dessas e de outras respostas. REDES DO SISTEMA FLORESTA: Instagram @sistemafloresta Facebook Sistema Floresta -------------------------------------------------------------------------------------- Oberdan Medeiros @medeiros.oberdan ---------------------------------------------------------------------------------------- ANFITRIÃO: Marcelo Bulhões - Instagram @marcelobulhoes3 DIREÇÃO: Pablo Costa - Instagram @pablogcosta PRODUÇÃO: Fernanda Rabelo -Instagram @paulafrndr Vanessa Wanzeler -Instagram @vanessawanzeler Franciê -Instagram @francie_carvalho DIREÇÃO TÉCNICA: Zé Henrique -Instagram @henriquesilva54 PATROCINADORES Mc Online -Instagram @mconlineoficial Rockets Pizzas Cone -Instagram @rocketspizzascone Confeitaria Raquel S/A -Instagram @confeitaria_raquel_sa

Em 1938, em um dos cinemas mais elegantes de São Paulo, um incidente banal se tornou uma tragédia totalmente sem sentido. 31 pessoas, dentre elas 30 crianças, faleceram nessa tragédia. Venha com a gente saber o que aconteceu na matinê do Cine Oberdan em uma tarde de abril de 1938. Play! Patrocinadores: drinko.com.br e siteguy.dev --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/aovivoemuitopior/message

LO SCIOPERO GLOBALE PER IL CLIMA Il racconto dalla manifestazione dei nostri inviati CROTONE, LA STRAGE DEI MIGRANTI Le interviste ed il racconto del nostro inviato Luca Parena, e la presentazione della manifestazione di Sabato a Milano "Basta morti nel Mediterraneo" dalle ore 14.30 piazza Oberdan, con Davide Salvatori fdell'equipaggio della nave Iuventa L'INAUGURAZIONE DELLE NUOVE TARGHE NEL GIARDINO DEI GIUSTI A MILANO In collaborazione con l'associazione Gariwo STORIE DI MORTI SUL LAVORO La storia di Giovanni Di Lorenzo, morto sul lavoro 16 anni fa in provincia di Avellino. L'intervista alla moglie, Anna Vitale, in collaborazione con l'Associazione Nazionale Familiari Vittime sul Lavoro di Medicina Democratica. Prisma è condotto da Lorenza Ghidini. In redazione Massimo Alberti

Confira o programa Marcou no Esporte Debate desta quinta-feira, dia 21 de julho de 2022, com os jornalistas Fabiano Linhares e Rodrigo Santos. Informações sobre Avaí e Figueirense chegam com os repórteres Jean Romero e Matheus Deichmann. Tem também a previsão do tempo com Ronaldo Coutinho.

How do we build a healthy relationship with our spouse/partner? What's the balance between being dependent on our partner vs being fiercely independent, between thinking of our needs vs our partners? How do we have a regular joyful sex life?We address the above questions and more in our conversation with Dr. Oberdan Marianetti. Dr Oberdan is a leading psychologist and clinical sexologist in Singapore. As a founder of multiple wellness initiatives, Dr Oberdan has served a clientele of individuals, couples and groups from over 50 countries. He's a TED X speaker and an influential thought leader in the wellness space. Dr Oberdan is constantly innovating. In 2018 he launched OM-ICE, a process that combines psychology, breathwork, movement, and cold exposure in a retreat setting.Contact Dr. Oberdan Marianettihttps://www.oberdanmarianetti.com/Episode Shownoteshttp://howtolive.life/episode/017-Intimate-relationships-a-conversation-with-dr-oberdan-marianettiFollow us onFacebook: https://www.facebook.com/PodcastHowtolive/Instagram: https://www.instagram.com/podcasthowtolive/Information on Podcast & Hosthttps://howtolive.life/

Na Escola do Amor Responde de hoje, os professores Renato e Cristiane Cardoso destacaram que estar solteira é a posição ideal para que a pessoa aprenda ou reaprenda como ser bem-sucedida na vida amorosa. Renato afirmou que independentemente de ser um jovem ou uma pessoa que carrega uma bagagem de relacionamentos fracassados ela não precisa ter medo de se relacionar. O que ela precisa é fazer diferente do que as pessoas estão fazendo lá fora e se dando mal. Ou seja, para que o relacionamento dê certo ela precisa se preparar. Foi o que fez o casal Oberdan e Luciana. Eles se conheceram nas palestras da Terapia do Amor. Mas antes de chegarem lá, sofreram várias decepções amorosas. Luciana conta que aos 17 anos entrou em seu primeiro relacionamento. A princípio tudo parecia bem, mas com o passar do tempo percebeu que estava em um relacionamento abusivo. Decepcionada, abriu mão daquele relacionamento e da vida amorosa. Por fim, desenvolveu uma depressão. Oberdan, por sua vez, conta que cresceu num lar desestruturado, sem referência de um pai. Contudo, sempre sonhou em construir uma família. Porém, todos as tentativas resultaram em fracassos, a ponto de não ter mais objetivos de vida. Foram nessas situações que ambos chegaram, separadamente, nas palestras. Mas, se curaram e com os ensinamentos aprenderam a praticar amor inteligente. Hoje estão casados e felizes. Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes --- Send in a voice message: https://anchor.fm/edar/message

Ospite della nostra puntata c'è il presidente dell' ASD Scacchi Argentia – Martesana Scacchi, Alfonso De Tullio. E' stata fondata nel 1982 ed è intercomunale, risultando dall'unione dei Circoli FSI di Gorgonzola e Cologno più i gruppi informali di Segrate e Masate. Ha per scopo di permettere ai propri soci (e non solo) di praticare il gioco degli scacchi e promuoverne la conoscenza e diffusione; non solo giocando liberamente nei propri ritrovi, ma anche organizzando gare e corsi (questi per lo più rivolti ai giovani anche all'interno delle scuole, per lo più quelle di Gorgonzola) e partecipando con proprie squadre a manifestazioni varie come il CIS (Campionato Italiano a Squadre) ed il Torneo Lombardia a squadre. A Masate: il venerdì sera il sabato mattina A Cassina de' Pecchi (sede provvisoria): il mercoledì sera A Bellinzago Lombardo c/o La Corte Lombarda: il giovedì sera A Gorgonzola (sede da definire): pur non disponendo più di un ritrovo, svolgiamo sistematicamente attività nelle scuole dell'obbligo, oltre a singoli tornei nel Parco e nei saloni dell'OVA (c/o il Centro Intergenerazionale di via Oberdan, 84) e della Cooperativa Nobile e Brambilla (piazza Garibaldi 7/B). INDIRIZZO: via Caravaggio, 58 - Basiano #comeandiamobene #CAB - Puntata 19 - Stagione 3 - I moschettieri diventano pirati Ospite: Vespa club Gorgonzola "Vespaio" Ascolta la WebRadio qui Visita il nostro sito www.gorgoradio.it --- Send in a voice message: https://anchor.fm/gorgoradio/message

Continua la nostra esplorazione delle associazioni gorgonzolesi e quest'oggi, con noi, ospite della nostra puntata, c'è il presidente dell' ASD Scacchi Argentia – Martesana Scacchi, Alfonso De Tullio. E' stata fondata nel 1982 ed è intercomunale, risultando dall'unione dei Circoli FSI di Gorgonzola e Cologno più i gruppi informali di Segrate e Masate. Ha per scopo di permettere ai propri soci (e non solo) di praticare il gioco degli scacchi e promuoverne la conoscenza e diffusione; non solo giocando liberamente nei propri ritrovi, ma anche organizzando gare e corsi (questi per lo più rivolti ai giovani anche all'interno delle scuole, per lo più quelle di Gorgonzola) e partecipando con proprie squadre a manifestazioni varie come il CIS (Campionato Italiano a Squadre) ed il Torneo Lombardia a squadre. A Masate: il venerdì sera il sabato mattina A Cassina de' Pecchi (sede provvisoria): il mercoledì sera A Bellinzago Lombardo c/o La Corte Lombarda: il giovedì sera A Gorgonzola (sede da definire): pur non disponendo più di un ritrovo, svolgiamo sistematicamente attività nelle scuole dell'obbligo, oltre a singoli tornei nel Parco e nei saloni dell'OVA (c/o il Centro Intergenerazionale di via Oberdan, 84) e della Cooperativa Nobile e Brambilla (piazza Garibaldi 7/B). B1 - Intro B2 - Mentone B3 - Ospite B4 - Ospite B5 - Saluti Ascolta la WebRadio qui Visita il nostro sito www.gorgoradio.it --- Send in a voice message: https://anchor.fm/comeandiamobene/message

Un itinerario per guardare con occhi diversi (o forse solo più attenti) Porta Venezia.Testo: https://bit.ly/3uI22Li

⚠️EU JÁ VI AGENDA DE UM **MÊS** DESSE CARA LOTAR EM MEIA HORA⚠️ O MELHOR tatuador da região, e se você discorda, nos mande uma DM e nos prove o contrário que FAZEMOS O PIX

LA CANZONE DEL PIAVEIl Piave mormorava calmo e placido al passaggio dei primi fanti il ventiquattro maggio;l'esercito marciava per raggiunger la frontieraper far contro il nemico una barriera!Muti passaron quella notte i fanti,tacere bisognava e andare avanti.S'udiva intanto dalle amate spondesommesso e lieve il tripudiar de l'onde.Era un presagio dolce e lusinghiero.il Piave mormorò: "Non passa lo straniero!"... Ma in una notte triste si parlò di tradimentoe il Piave udiva l'ira e lo sgomento....Ahi, quanta gente ha visto venir giù, lasciare il tetto,per l'onta consumata a Caporetto.Profughi ovunque dai lontani monti,venivano a gremir tutti i ponti.S'udiva allor dalle violate spondesommesso e triste il mormorio de l'onde.Come un singhiozzo in quell'autunno neroil Piave mormorò: "Ritorna lo straniero!"E ritornò il nemico per l'orgoglio e per la famevoleva sfogar tutte le sue brame,vedeva il piano aprico di lassù: voleva ancorasfamarsi e tripudiare come allora!No, disse il Piave, no, dissero i fanti,mai più il nemico faccia un passo avanti!Si vide il Piave rigonfiar le spondee come i fanti combattevan l'onde.Rosso del sangue del nemico altero,il Piave comandò: "Indietro va', straniero!"Indietreggiò il nemico fino a Trieste fino a Trentoe la Vittoria sciolse l'ali al vento!Fu sacro il patto antico, tra le schiere furon vistirisorgere Oberdan, Sauro e Battisti!Infranse alfin l'italico valorele forche e l'armi dell'Impiccatore!Sicure l'Alpi, libere le sponde,e tacque il Piave, si placaron l'onde.Sul patrio suol vinti i torvi Imperi,la Pace non trovò né oppressi, né stranieri!(Inno dal 1946 al 1947)

LA CANZONE DEL PIAVEIl Piave mormorava calmo e placido al passaggio dei primi fanti il ventiquattro maggio;l'esercito marciava per raggiunger la frontieraper far contro il nemico una barriera!Muti passaron quella notte i fanti,tacere bisognava e andare avanti.S'udiva intanto dalle amate spondesommesso e lieve il tripudiar de l'onde.Era un presagio dolce e lusinghiero.il Piave mormorò: "Non passa lo straniero!"... Ma in una notte triste si parlò di tradimentoe il Piave udiva l'ira e lo sgomento....Ahi, quanta gente ha visto venir giù, lasciare il tetto,per l'onta consumata a Caporetto.Profughi ovunque dai lontani monti,venivano a gremir tutti i ponti.S'udiva allor dalle violate spondesommesso e triste il mormorio de l'onde.Come un singhiozzo in quell'autunno neroil Piave mormorò: "Ritorna lo straniero!"E ritornò il nemico per l'orgoglio e per la famevoleva sfogar tutte le sue brame,vedeva il piano aprico di lassù: voleva ancorasfamarsi e tripudiare come allora!No, disse il Piave, no, dissero i fanti,mai più il nemico faccia un passo avanti!Si vide il Piave rigonfiar le spondee come i fanti combattevan l'onde.Rosso del sangue del nemico altero,il Piave comandò: "Indietro va', straniero!"Indietreggiò il nemico fino a Trieste fino a Trentoe la Vittoria sciolse l'ali al vento!Fu sacro il patto antico, tra le schiere furon vistirisorgere Oberdan, Sauro e Battisti!Infranse alfin l'italico valorele forche e l'armi dell'Impiccatore!Sicure l'Alpi, libere le sponde,e tacque il Piave, si placaron l'onde.Sul patrio suol vinti i torvi Imperi,la Pace non trovò né oppressi, né stranieri!(Inno dal 1946 al 1947)

Era maio de 1929 quando o Cine Oberdan foi inaugurado. Foi projetado para ser uma sala de espetáculos majestosa e de muita pompa dentro de um prédio magnífico localizado no bairro do Brás, na cidade de São Paulo. O Oberdan impressionava pelo seu luxo, que ia desde as escadas e o hall de entrada até a sala de exibição. Um cinema que deu muitas alegrias para quem o frequentou em seus primeiros anos de existência. Porém, 9 anos após sua inauguração, em abril 1938, ele foi o palco de um filme de terror da vida real, uma tragédia que marcaria a sociedade paulista e brasileira por muito tempo. Hoje vamos conhecer a história da Tragédia do Cine Oberdan.

L'Università degli Studi di Trieste ed Ente di Decentramento Regionale di Trieste (EDR) si impegnano in un progetto di ricerca di due anni per individuare soluzioni green e inclusive nell'ambito del recupero di un noto edificio del rione San Giacomo e delle sue aree esterne: l'immobile che ospita l'ex piscina dell'istituto scolastico “L. Da Vinci, G.R. Carli, S. de Sandrinelli” e del Liceo “G. Oberdan” di Via Veronese. Attualmente lo stabile si presenta come una struttura separata dalla scuola che, al primo piano, ospita la palestra inaugurata nel 2011, regolarmente utilizzata. Al piano terra invece si trova l'ex piscina, rimasta in uso fino alla fine degli anni ‘90. Le attività previste dall'accordo non si limitano all'individuazione di nuovi usi per l'ex piscina e all'attivazione dei relativi interventi di ristrutturazione, ma anche un insieme di proposte di intervento che riguarderanno sia gli spazi aperti interni al vasto comprensorio scolastico, sia la definizione di un progetto più ampio e complessivo di riqualificazione del tessuto urbano circostante caratterizzato dalla presenza di poli di attrazione scolastici di vario livello e spazi verdi pubblici (l'asilo nido comunale Semi di Mela, la Scuola dell'Infanzia Statale di via Besenghi e la scuola primaria Duca d'Aosta, i giardini pubblici Basevi e di Villa Bazzoni). Lo scopo finale è quello di rendere gli spazi e le attrezzature sportive presenti all'interno del comprensorio “Da Vinci, Carli, de Sandrinelli” e “Oberdan” meglio utilizzabili per la didattica all'aperto, ma anche disponibili a più forti e intense relazioni d'uso con la città e il rione. Nello specifico, le attività contenute nell'accordo si articolano in due fasi principali: l'organizzazione di un concorso di idee rivolto a giovani architetti e ingegneri (studenti del 5° anno dei corsi di studio in Architettura e Ingegneria; laureati under 35); la redazione di uno studio di fattibilità che ponga le basi per le fasi successive della progettazione dell'intervento. Il lancio del concorso di idee sarà preceduto da una serie di incontri sia con i soggetti istituzionali direttamente coinvolti (EDR di Trieste, Comune di Trieste e relativa circoscrizione comunale, Ufficio Scolastico Regionale, Dirigenti scolastici dell'Istituto Da Vinci e Oberdan e delle altre scuole presenti nel comprensorio, Ordini professionali degli architetti, ingegneri e dottori agronomi e forestali, collegi professionali dei geometri e dei periti edili, associazioni di cittadini e rappresentanze degli studenti) sia con la cittadinanza, le associazioni presenti nel rione e altri portatori di interesse. L'obiettivo delle audizioni, che entreranno nel vivo a settembre e si concluderanno a dicembre 2021, è raccogliere sollecitazioni, richieste e criticità da tenere in considerazione nella stesura del bando di concorso. Conclusa la fase preliminare di audizione e sintesi dei risultati, si procederà alla pubblicazione del bando (entro marzo 2022), che sarà orientato anche a raccogliere indicazioni progettuali per la riqualificazione del contesto urbano limitrofo allo stabile principale. La giuria di valutazione sarà composta da docenti del Dipartimento di Ingegneria e Architettura dell'Università degli Studi di Trieste con il supporto di EDR. I risultati saranno successivamente tradotti in linee guida che saranno presentate al Comune di Trieste per concordare e delineare il progetto di riqualificazione. Esse forniranno indicazioni utili anche ad altri interventi in ambito regionale. La fase conclusiva del progetto di ricerca (dicembre 2022) riguarderà infine il supporto tecnico da parte dell'EDR di Trieste alla redazione dello studio di fattibilità. I risultati saranno presentati in un convegno nazionale all'Università di Trieste che si svolgerà nel gennaio 2023. Ad approfondire le fasi del progetto la Dott.ssa Elena Marchigiani vicedirettrice del Dipartimento di Ingegneria e Architettura di UniTS. Qui l'intervista:  

Welcoming an incredible guest speaker on this week's episode Dr. Oberdan Marianetti, qualified psychologist and clinical sexologist and TED Talk speaker on tackling the global epidemic of workplace unhappiness. We dive into his discovery into our individual ‘essence' and how through reconnecting to our ‘essence' can we begin to live life in fulfillment, joy, and true happiness. This 'essence' he explains in so many words is somewhat indescribable and is in relation to our blueprint of innate potentiality that through life we have somehow disconnected from along the way. It is through the reconnection that we find ourselves again and through finding ourselves at our essence the flow of life is effortless, unified, and whole. Dr. Oberdan shares some incredible transformational stories of his clients and also his own personal journey into now living out his true essence of being of service in transforming the lives of his clients through clinical practice and tailored retreats Om Ice connecting mind & body @om__ice Our own potentiality is waiting to be heard, ignited, and actioned…are you ready to reconnect to your essence? Connect with Dr. Oberdan @om__ice www.oberdanmarianetti.com www.om__ice.com ____________________________________ If you enjoyed this episode I would really appreciate it if you were to like & subscribe to my channel as it helps tell the algorithm to know that you enjoy content like this and also helps a small creator like myself GROW! For more insight and guidance connect with me via my instagram: @the_spiral_collective Check out my online events & offerings: www.spiral-collective.com Love, Francesca

FEF Live - Draghi premier, cosa aspettarci? Ne parliamo col team di FEF (Matteo Bernabè, David Lisetti, Francesco Ruggeri, Domenico Viola) e Francesco Berni, autore del romanzo "Oberdan si lamentava".

Saudações, ouvinte desocupado apaixonado por dublagem! No programa de hoje Leo Lopes, Jéssica Dalcin, Thiago Fujiwara e Jef Barbosaestendem o tapete vermelho para um papo totalmente nostálgico com o dono de uma das vozes mais queridas da dublagem brasileira, em mais um episódio da série “O Coração da Voz”: o ator, dublador, redator e diretor Oberdan Junior!  Além de descobrir que o Oberdan foi ator-mirim no começo dos anos 1980 em várias novelas, você vai ouvir histórias de bastidores e saber como foi dublar filmes como Os Goonies, O Cão e a Raposa, Viagem ao Mundo dos Sonhos e O Enigma da Pirâmide e dar voz a atores e personagens como Tintim, Sean Astin, Sonic, Toad, Hércules, Leitão do Ursinho Pooh, John Connor e o Geninho da She-Ha, entre muitos outros! Não deixe de interagir com a gente nas redes sociais, dar seu feedback sobre o papo e sugerir temas e convidados para as próximas edições do nosso podcast, além de deixar seu comentário no post, ok? Você também pode agora mandar sua cartinha para a Caixa Postal 279 – CEP 13930-970 – Serra Negra – SP, e seu e-mail para podcast@radiofobia.com.br! Links citados nas Cartinhas do Totô: – Alô Ténica! #90 – #MulheresPodcasters – Especial #DiadoPodcast 2020 – 1º #MulheresPodcasters – A Podosfera que Queremos – Eu Não Acredito! #33 – História do Podcast – Eu Não Acredito! #34 – Podcast e Mercado – participe do grupo de produtores, apresentadores e ouvintes dos podcasts da Rádiofobia Podcast Network no Telegram – assine o canal da Rádiofobia Podcast Network no YouTube! – assine o canal da Rádiofobia Podcast Network no Twitch! – Rádiofobia Podcast Network no Apple Podcasts – Rádiofobia Podcast Network no Spotify – Siga @radiofobialhes no tuVítter – Curta a página do Radiofobia Podcast no Facebook Links citados no programa: – Oberdan Junior no Versão Dublada Ouça o Rádiofobia Podcast nos principais agregadores: – Spotify – Google Podcasts – Apple Podcasts – PocketCasts Publicidade: Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço em nossos podcasts. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Hoje batemos um papo totalmente nostálgico com o dono de uma das vozes mais queridas da dublagem brasileira: Oberdan Junior!

Recheado de estreias e motivado a interromper a hegemonia colorada no Rio Grande do Sul, o Grêmio foi logo mostrando que 77 seria o seu ano. O tricolor sapecou 3 a 0 no Inter com show de Tadeu Ricci, Oberdan e Alcindo. Relembre o jogo no nosso twitter: @gremiohojecast

Nesse episódio, o cartunista Oberdan Machado fala sobre o processo de ilustração do livro "Grêmio é alegria!", do autor Juliano Britto.---------------------------------Conheça nossos livros: www.edprimeirolugar.com.br.

OBERDAN SCARPETTE ROSSE MEREGHETTI ORSON WELLES IO C'ERO BEATRICE MAROTTA

La follia di Piazza Oberdan

La follia di Piazza Oberdan

Foi no Cine Oberdan, em 1938, que aconteceu a maior tragédia infantil de São Paulo. Mais de 30 crianças morreram pisoteados em um verdadeiro massacre. E o motivo de tudo isso? Uma caganeira.

Ralph Waldo Emerson once said... “To be yourself in a world that is constantly trying to make you something else is the greatest accomplishment.”   We live in a world where standards of beauty, intelligence and success are impressed upon us...Some of us struggle, fight and stand confidently in our beliefs. Some of us just... follow.   It becomes a concern when there is an imbalance between societal expectations and our desires. When this imbalance becomes unbearable, one may find themselves with increasing psychological stress. Mindset may become negative. Behaviours may become self-destructive. One may lose their self- identity.   One typical example is that parents expect their children to choose certain career paths while their children may have a stronger desire to follow a different path.    Before we delve into the topic of Finding Your Balance, let me introduce Dr Oberdan Marianetti   Show notes available on:  

Tanti i lavori che si stanno svolgendo ad Adria per abbellire il centro storico, tra i quali il rifacimento di piazza Oberdan. Ne abbiamo parlato con l'assessore ai lavori pubblici di Adria, Federico Simoni

Paolo Labati e Millumino di dentro. Le adesioni delle scuole De André e Oberdan di Roma

Intervista a Sergio Castellitto regista del film "Nessuno si salva da solo" una storia di passione e separazione, tratta dal romanzo omonimo di Margaret Mazzantini e interpretata da Jasmine Trinca e Riccardo Scamarcio. Peter Greenaway racconta il percorso originale e raffinato del film "Goltzius & the Pelican Company" in programmazione allo spazio Oberdan con la Cineteca Italiana. Alessandro Genovesi e l'attrice Valentina Lodovini parlano della commedia con Claudio Bisio "Ma che bella sorpresa" e ascolterete un intervento di Renato Pozzetto, che ha una parte nel film. Oggi comincia il Bergamo Film Meeting e il direttore artistico Angelo Signorelli illustra questa 33esima edizione.

Intervista a Sergio Castellitto regista del film "Nessuno si salva da solo" una storia di passione e separazione, tratta dal romanzo omonimo di Margaret Mazzantini e interpretata da Jasmine Trinca e Riccardo Scamarcio. Peter Greenaway racconta il percorso originale e raffinato del film "Goltzius & the Pelican Company" in programmazione allo spazio Oberdan con la Cineteca Italiana. Alessandro Genovesi e l'attrice Valentina Lodovini parlano della commedia con Claudio Bisio "Ma che bella sorpresa" e ascolterete un intervento di Renato Pozzetto, che ha una parte nel film. Oggi comincia il Bergamo Film Meeting e il direttore artistico Angelo Signorelli illustra questa 33esima edizione.

Intervista a Sergio Castellitto regista del film "Nessuno si salva da solo" una storia di passione e separazione, tratta dal romanzo omonimo di Margaret Mazzantini e interpretata da Jasmine Trinca e Riccardo Scamarcio. Peter Greenaway racconta il percorso originale e raffinato del film "Goltzius & the Pelican Company" in programmazione allo spazio Oberdan con la Cineteca Italiana. Alessandro Genovesi e l'attrice Valentina Lodovini parlano della commedia con Claudio Bisio "Ma che bella sorpresa" e ascolterete un intervento di Renato Pozzetto, che ha una parte nel film. Oggi comincia il Bergamo Film Meeting e il direttore artistico Angelo Signorelli illustra questa 33esima edizione.