Commune in Sălaj, Romania
POPULARITY
Categories
durée : 00:54:53 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Une école de radio pour les colonies au pavillon de la Muette : un documentaire de Jean-Baptiste Fourré et Françoise Camar pour "La fabrique de l'histoirre" - réalisation : Virginie Mourthé
Já ouviu falar sobre a porta camarão? Janina Ester fala esse item bastante funcional e prático, indicado para locais com pouco espaço. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Han vibrado esta semana: * Camarón de la Isla, Tomatito - Bebiendo Vino (Bulerías En Directo 1991) * Los Chorbos - Pueblo Gitano * Tcheka - Spera Mundo * Pansequito - No Me Importa Lo Que Digan * SFDK - Amalgama * Kultama - No Cualquiera * Dano, LaBlackie - Santería * Alber C, Open Timbz - Renegades * El Sicario, DJAUDAS - Ouroboros * King Farias, HuergoStyle - Esclavos del siglo XXI * Danay Suárez - Flores * Looptroop Rockers - Motivation Music * Leela James - Long time coming * Superheavy - Superheavy * Tote King, Chico Ocaña, Oh No - El tendero * DJ Muggs, CYNIC - Loco * Tremendo, Griffi - El loco soy yo
Nos visitan dos símbolos de la fotografía flamenca, la bailaora alemana Elke Stolzenberg, y el argentino Pepe Lamarca. Durante la conversación con ellos, sobre esos años del siglo pasado que vivieron y fotografiaron, escuchamos a algunos de los protagonistas de sus objetivos como La Paquera, Camarón y Paco de Lucía, José Menese o Rafael Romero entre otros.Escuchar audio
Com o chef Juarez Campos vamos aprender o preparo de uma lasanha verde com creme de camarão e alho poró. Vamos às dicas!
Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.
Miércoles de reto, hoy protagonizado por Luwawu.... Camarón. También hemos visitado el Mano Lenta y hemos felicitado a Dina por su campeonato de España.
El francés es el jugador que en más ocasiones ha anotado la primera canasta en esta temporada.
Nos trasladamos al interior del Camarín de Jesús para vivir la salida de Nuestro Padre Jesús Nazareno
Jaume Segalés habla de turismo, ocio, política y deportes; del El arte de Envejecer, libro de Mª Jesús González-Espejo y la gira de Paco Montalvo. Concurso semanal de cine clásico, con Antolín de la Torre. Noticias de turismo, ocio, política y deportes. El arte de Envejecer, un libro de María Jesús González-Espejo. Paco Montalvo, violinista en gira mundial. Actúa en Madrid el 19 de mayo. Homenaje a Paco de Lucía y Camarón, su último disco.
THIS WEEK's BIRDS: Algerian cha'abi singer Mohsaïd Oubelaïd; Moroccan cha';abi from Abdelkader Rachdi Balkan song from Kurbeti. Saban Bajkramoviç; Roma song from Vera Bila & Sendreiovci; Experimental Hungarian song from Kampec Dolores;l vocal jazz from Jeri Brown; David S. Ware as well as Zoh Aba and Sun Ra Arkestra; West African vocals from Salon Camara and Lassana Hawk Cissoko; Brazilian vocals from Marina Iris; samba from Bezzera da Silva; flamenco from David de Arahal & David El Galli; Camarón; and Jimenez Rejano; and (as always) so much, much more. Catch the BIRDS live on Friday nights, 9:00pm-MIDNIGHT (EST), in Central New York on WRFI, 88.1 FM Ithaca/ 88.5 FM Odessa;. and WORLDWIDE online via our MUSIC PLAYER at WRFI.ORG. 24/7 via PODBEAN: https://conferenceofthebirds.podbean.com/ via iTUNES: https://podcasts.apple.com/us/podcast/conference-of-the-birds-podcast/id478688580 Also available at podomatic, Internet Archive, podtail, iheart Radio, and elsewhere. Always FREE of charge to listen to the radio program and free also to stream, download, and subscribe to the podcast online: PLAYLIST at SPINITRON: https://spinitron.com/m/playlist/view/20496412 and via the Conference of the Birds page at www.WRFI.ORG https://www.wrfi.org/wrfiprograms/conferenceofthebirds/ Join us on Facebook: https://www.facebook.com/groups/conferenceofthebirds/?ref=bookmarks Find WRFI on Radio Garden: http://radio.garden/visit/ithaca-ny/aqh8OGBR
Maurice Armitage ha demostrado un talento excepcional para identificar oportunidades, administrar recursos y convertir el trabajo duro e inteligente en progreso económico y social. Ha pasado por todo tipo de empleos: desde manejar taxi y vender papitas fritas, hasta dirigir hoy grandes empresas como una siderúrgica, un ingenio y una cementera. De su madre heredó valores clave como la perseverancia, el hábito del ahorro y una sólida ética de trabajo, lo que le ha permitido construir una trayectoria empresarial admirable y alcanzar una libertad financiera. Para él, las inversiones y la educación financiera no solo han sido una herramienta de crecimiento personal, sino una forma de generar empleo y bienestar colectivo.Además de empresario, fue alcalde de Cali y ha vivido experiencias que lo han conectado con las realidades más profundas del país. Estuvo secuestrado dos veces, y en una de ellas, perdonó y defendió judicialmente a uno de sus captores. Este episodio fue posible gracias a Skandia. Si quieres aprender de finanzas personales sigue a Skandia en IG @SkandiaCol y si estás comprometido con tu educación financiera, Skandia te da acceso a este curso para que sanes tus finanzas y aprendas a invertir. * * *María Juliana Manzano: Ingeniera de grabación y ediciónJuan Manuel Gómez: Camarógrafo y director iluminaciónSantiago Barreto Rojas: Asistente de iluminaciónJoseph Andrew Zea Valencia: Asistente de iluminaciónDirector Centro 312: Carlos Andrés Bonilla ¿Quieres apoyarnos para que sigamos haciendo pódcast? Ingresa a https://www.patreon.com/lanoficcion y sé Cómplice de lo que hacemos. También te invitamos a pasarte por nuestra tienda virtual y antojarte de nuestros productos hechos con amor. Para estar al tanto de nuestros episodios y conectar con la comunidad de El Topo, síguenos en Instagram. Aparecemos como @podcasteltopo .
Le entregamos la hora del DESAFINADO 144 a DAVID CALZADO, licenciado en Ciencias de la INFORMACIÓN desempeñándose actualmente como director de Comunicación y Marketing en Alea Media, productora audiovisual responsable de títulos como Patria o Entrevías. Con una destacada trayectoria, ha sido director de Comunicación del Ministerio de Cultura y Deporte, así como de La Casa Encendida. También ha realizado significativas contribuciones en el ámbito del flamenco, comisariando, junto a Teo Sánchez, las exposiciones Flamenco Chipén en el Complejo El Águila (2024) y Patrimonio Flamenco: La historia de la Cultura Jonda en la Biblioteca Nacional de España (2017). Su habilidad para curar contenidos culturales se refleja en programaciones diseñadas para la Fundación Juan March, La Casa Encendida y Veranos de la Villa. Además, ha colaborado como escritor en numerosos medios de prestigio como ABC Cultural, La Lectura (El Mundo), Interviú, Tiempo, Acordes de Flamenco o Diario IDEAL, consolidándose como una voz autorizada en el ámbito cultural. Suenan canciones de: CAMARÓN DE LA ISLA, MANOLO SANLÚCAR, DORANTES, MARINA HEREDIA, ENRIQUE MORENTE, HOMENAJE A JEROS... Una tarde de radio apasionante
Empezamos con Camarón y luego Lole Montoya, después llegan las guitarras de Moraíto y de su hijo Diego del Morao que nos llevan y nos traen su toque personal de guitarra solista. También disfrutamos de estos guitarristas y alguno otro acompañando a cantaores como Israel Fernández o El Torta entre otros. A Israel también acompaña Paco Soto o Antonio el Relojero.Escuchar audio
Lachispa comenzó en la música influida y motivada por su admiración por Camarón, y en sus inicios destaca su trabajo como corista para una de nuestras artistas más internacionales: Rosalía. Ha sido participante de la edición del 2025 del Benidorm Fest, donde ha defendido su canción “Hartita de llorar”. Su álbum debut, SIEMPRE PURA, es una muestra de su respeto por el flamenco y también su inquietud para llevarlo a los terrenos más vanguardistas. Lo que suena en la calle es una de las grandes influencias para una artista que mezcla el folclore, lo jondo y lo urbano con naturalidad. Escuchar audio
„Fairness“, „Integrität“, „Nachhaltigkeit“ – große Worte, die heute in beinahe jedem Leitbild prangen. Ob Unternehmen, Behörden oder politische Parteien: Fast jede Organisation formuliert Leitsätze, die ihre Werte und Ziele definieren sollen. Doch was auf dem Papier beeindruckt, erweist sich in der Praxis oft als blosse Fassade. In der aktuellen Folge meines Podcasts „Der stoische Pirat“ spreche ich über die Sinnkrise moderner Leitsätze – und eine mögliche Alternative.Der Ursprung meiner Überlegungen liegt in einem Leadership-Seminar. Ich fragte rund 60 Lehrpersonen: „Kennen Sie die Leitsätze Ihrer Schule?“ Schweigen. Niemand konnte sie nennen – bis der Direktor selbst einsprang. Kein Wunder: Er hatte sie geschrieben. Doch was bringen Leitsätze, die niemand kennt, geschweige denn lebt?Viele Begriffe in Leitbildern sind so vage, dass sie auf alles – und nichts – anwendbar sind. Was bedeutet „Fairness“? Für Philosophen wie Rawls oder Nozick bedeutet sie völlig Unterschiedliches. „Respekt“ kann ebenso heissen, andere Meinungen zuzulassen – oder sie zu unterdrücken. Ohne konkrete Handlungsanweisungen bleiben solche Begriffe hohl.Auch in der Politik erleben wir Floskeln in Reinkultur. Wenn etwa ein Innenpolitiker von einem „ganzheitlichen Ansatz zur Ordnung von Zuwanderung“ spricht, bleibt unklar, was genau damit gemeint ist. Solche Formulierungen wirken zwar kompetent – sie sagen aber nichts aus.Statt Leitsätzen braucht es Klarheit und Konsequenz. Wer „Integrität“ predigt, sollte auch sagen: „Wir entlassen Mitarbeitende, die gegen Compliance-Regeln verstossen.“ Wer „Fairness“ will, legt Gehaltsstrukturen offen. Nur durch Konkretheit entsteht Verbindlichkeit.Oder man geht einen Schritt weiter: Man erzählt eine Geschichte.Menschen erinnern sich an Geschichten, nicht an PowerPoint-Floskeln. Die Fremdenlegion erinnert jährlich an die Schlacht von Camarón – nicht an abstrakte Begriffe wie „Mut“ oder „Ehre“. Starbucks entstand aus einer Reise nach Italien, Patagonia aus der Frage, wie man Kletterhaken nachhaltiger machen kann. Diese Ursprungs-Geschichten geben Orientierung – innen wie aussen. Danny Brooks, ehemaliger Innovationschef bei Starbucks, bringt es auf den Punkt: „Wenn jemand grossartige Statements macht, hörst du weg. Wenn er eine Geschichte erzählt, hörst du zu.“Organisationen brauchen keine neuen Leitsätze. Sie brauchen eine klare Geschichte – und den Mut, sie zu leben.
Música : - Camarón - Rosa Maria - Siniestro tatal - Oh Que raro soy Noticias de actualidad : - 22 Detenidos operación anti droga zona Clot del moro - IP solicita que Sagunt declare 2025 como año 'María Moliner' - Traerán arena a las playas de la comarca - Revolucionaria APP en Canet Noticia de la semana: La "Sábana Santa" analizada de cerca en Sagunt Old Style 2.0: Sherpa. Ya eran fallas Death Match : Avelino Vicente vs. Roberto Rovita Entrevista de la semana : Faradaï ¿ Xavias que ? Un globo, dos globos ,tres globos #Sagunto #musica #Rock @Faradaï #Castellón
La NBA fue testigo del histórico 30-20-20 de Jokic, mientras que la Champions League avanza con los partidos de vuelta de los octavos de final. Además, comentamos el espectacular gol de "camarón" de Ovalle que ha causado sensación en la prensa internacional y el nuevo contrato récord de Josh Allen en la NFL.HYPEBALL! es el podcast lleno de testosterona sobre el ancho mundo del deporte y la cultura pop con los fifas de clóset de Paiki Network.Únete a Discord. ¡Es gratis!Escúchanos en SpotifyEscúchanos en Apple PodcastsContenido exclusivo en Patreon--Información sobre la música de nuestra intro: Good for Nothing Safety by Twin Musicom is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 license.
Seguindo a série de Receitas a base de peixe, hoje o Chef Flávio Trombino, resolveu adicionar camarões a essa lista. As melhores receitas você confere aqui, no Alvorada Gourmet.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Empezamos con Camarón, Paco Soto, Yerai Cortés y María Terremoto, después nos visita Carlos Granados que es el director del Festival de Jerez. Escuchamos algunos de los artistas que participarán de esta edición que pronto comenzará en la ciudad andaluza como Mateo Soleá o La Macanita.Escuchar audio
durée : 00:05:19 - C'est une chanson - par : Frédéric Pommier - Il sera en concert le 11 février au Trianon à Paris où il jouera les titres de Blue Maqam, son nouvel album. Au micro de Frédéric Pommier, le contrebassiste Renaud Garcia-Fons évoque "Viviré" du chanteur de flamenco Camarón de la Isla, musique qui a par la suite nourri certaines de ses compositions.
Hablamos con Pino Saglioco, promotor musical y director de Live Nation, sobre su proyecto 'Oco The Show' y con el cantaor Antonio Carbonell, director musical del espectáculo, que ha trabajado con grandes como Camarón, Enrique Morente o Manolo Sanlucar.
Futebol, informação, humor, opinião e corneta! Um programa de debate sobre tudo que envolve futebol de um jeito descontraído e animado.
En este capítulo de versiones encontrarás a bandas como Carmen Vela, Twanguero, Penny Ikinger o Le Parody versionando a artistas como Caetano Veloso, Harry Styles, Camarón de la Isla o The Talking Heads. Escuchar audio
Camarón cantó en 1991 en la plaza de toros de Oviedo junto a Tomatito. Aquel recital fue registrado y ahora se publica de forma oficial en varios formatos. Tomatito, mientras escuchamos algunos de los cantes del concierto, nos comenta su relación con Camarón.Escuchar audio
Esta madrugada hemos dedicado el programa a la letra 'C'. Como cada martes Alejandro Pelayo se ha sentado en el piano de los estudios centrales de la Cadena SER, en esta ocasión para traernos la música de algunos artistas cuyo nombre empieza por 'C': Cecilia, C Tangana, Calamaro o Camarón. Además ha querido recordar a la actriz Marisa Paredes, que fallecía hoy a los 78 años. Nuestro panel de expertos lo completaba Miguel Clavero, investigador del CSIC en la estación Biológica de Doñana, que nos ha explicado la problemática de las colonias de gatos callejeros.
Transglobal World Music Hall of Fame 2024 Celebramos a los artistas y profesionales homenajeados en el Salón de la Fama de la Transglobal World Music Chart, el Transglobal World Music Hall of Fame 2024, en las categorías de Artista (Martin Carthy, Jyotsna Srikanth, Petroloukas Halkias, Hermeto Pascoal, Erik Marchand), In Memoriam (Toumani Diabaté, Mercedes Sosa, Camarón de la Isla, Mohammad-Reza Shajarian, Reinette l’Oranaise) y Excelencia Profesional (Percy Yip Tong, Muziekpublique, Simon Broughton), disfrutando con sus músicas. We celebrate the artists and professionals honoured in the Transglobal World Music Hall of Fame 2024, in the categories of Artist (Martin Carthy, Jyotsna Srikanth, Petroloukas Halkias, Hermeto Pascoal, Erik Marchand), In Memoriam (Toumani Diabaté, Mercedes Sosa, Camarón de la Isla, Mohammad-Reza Shajarian, Reinette l’Oranaise) and Professional Excellence (Percy Yip Tong, Muziekpublique, Simon Broughton), enjoying their music. - Erik Marchand Trio - An tri breur - An tri breur - Petroloukas Halkias & Vasilis Kostas - Palio zagorisio - The soul of Epirus - Jyotsna Srikanth - Manasa sancharare - Carnatic nomad: South Indian carnatic music on violin - Reinette L'Oranaise - Enhabbek - Algeria - Mohammad-Reza Shajarian - Tasnif Yad baad - Bidad - Hermeto Pascoal - Forró pela manhã - Hermeto Pascoal e sua visão original do forró - Mercedes Sosa - Gracias a la vida - 20 años - Camarón de la Isla - La leyenda del tiempo - La leyenda del tiempo - Toumani Diabaté - Ahmed Sylla - Toumani, family & frieds - Martin Carthy - High Germany - Martin Carthy - Refugees for Refugees - Amina - Amina
Tras participar en discos míticos de Veneno o Camarón, el compositor estaba estancado y cansado de todo. Antes de dejar la música se dio una última oportunidad y el resultado fue Échate un cantecito.Recuperamos este programa de la novena temporada de Sofá Sonoro. ESCUCHA EL PROGRAMA DEDICADO A LA LEYENDA DEL TIEMPO
La Tania con Yeray Cortés nos ponen sobre la pista de algunos cantes de ida y vuelta como las colombianas o las guajiras. Estos estilos podemos escuchar en la voz de Argentina, Sandra Carrasco o José Anillo. José también canta una soleá y después traemos unos fandangos titulados "Nudillos al mostrador" del último disco del guitarrista onubense Juan Carlos Romero. Para terminar el guitarrista turco Kerem con Guadiana, Tomatito y Michel Camilo y para terminar Camarón en directo. Escuchar audio
A través de las fotos de Ángel de Castro, nos sumergimos en uno de los últimos conciertos de Camarón de la Isla en Aragón: en el zaragozano Rincón de Goya en el año 1989
Empezamos en Cádiz con Pericón, La Perla y Camarón y luego damos la bienvenida a Jorge Pardo que nos visita y nos trae sus últimas grabaciones todavía inéditas.Escuchar audio
Lo nuevo de María Terremoto para comenzar este programa que continúa escuchando varios cantes de su padre Fernando Terremoto. Oímos a Camarón haciendo en directo "Canastera" y después a Paco de Lucía por bulerías. David de Jacoba nos lleva a levante y escuchamos a Israel Fernández, David de Arahal, El Amir, Lela Soto o Ángeles Toledano.Escuchar audio
O Camarón entrevistou a CEO da ExpoCannabis e, como sempre, gravou a passagem pelo evento. https://expocannabisbrasil.com/ Áudios em t.me/camaroncabron Seja patrão do Camarão em patreon.com/camaroncabron
Titular de la Profeco realiza verificación en centro comercial Carrera de Médico Cirujano y Partero en la Universidad Politécnica de NayaritTormenta Tropical Sara deja en Honduras 40 mil personas afectadas Más información en nuestro Podcast
O Café PT desta segunda-feira (11) conversa com Felipe Camarão, Vice-governador do Maranhão pelo PT, sobre ações do governo federal e do governo estadual para o Maranhão
Para comenzar traemos la voz de Vicente Castro Parrita como representante de los artistas valencianos, un gesto de ánimo y esperanza para aquellas zonas afectadas por la catástrofe de la semana pasada. Después Esperanza Fernández recordando a Morente. A Estrella y a Kiki Morente también las podemos escuchar en este programa. Camarón y Paco de Lucía en directo desde Montreaux y de remate Zá+Perrate.Escuchar audio
Acnur fornece apoio financeiro para cobrir despesas de transporte até ao destino, desafios iniciais de realojamento e custos básicos; programa de repatriamento voluntário vai apoiar regresso de 300 mil refugiados à RCA até 2028; em sete anos de vigência, 49 mil pessoas já regressaram a casa.
If you think you are in the wrong place, you probably are.In 25 parts, edited from the works of FinalStand.Listen and subscribe to the ► Podcast at Connected..“Believing in yourself is not enough. You must impress that belief upon the Universe.”(Monday)My pain was legendary. Fine, my pain was epic. Okay, my pain was really bad, only exacerbated by a busy weekend. Sunday had started out fine. The girls hadn't minded being cooped up in my place for half of the day. We all worked out in the morning, which Nikita found odd. Then the young ladies explored a 'man pad', which was totally new.Loraine and Nikita developed a complex relationship. Nikita was martial enough, older and far more worldly. They conflicted over me; Loraine wouldn't accept that she'd never conquer me and Nikita was stymied by the Amazon creed involving men. Europa bonded with Timothy in all kinds of odd ways including the exploration of the world of tattooing.Aya discovered a new favorite position. I had lain belly-down on the sofa while Nikita gave me a back rub. Right after she was done, Aya climbed on top of me, laid her stomach on my back and relaxed, soaking up my scent and warmth. Only when we got them home did Loraine whisper to me that she'd never seen Aya that calm and at peace for such a continuous amount of time.That warm fuzzy, along with Nikita being downright sympathetic and attentive for the rest of her stay rolled right into Timothy's and my date Sunday night. That ended up in a 'bizarre unless you are me' frolic late Sunday night. Timothy was a fun time for Nadia, Ulyssa's older sister, then finished up their date by pretending to pass out back at their place.I'd seen Timothy drink steadily for four hours with barely a buzz. Still, that ended up with Ulyssa, Nadia and I in a three-way until one in the morning. That was when Timothy pretended to wake up and call out my name. The ladies and I wrapped up the sex session quickly and 'us' guys departed because, ya know, we had work in a few hours.Timothy even changed my bandages again. I gave him a few bills to up our medical supplies. He took a few more from my wallet because he prophesied me being wounded would be a common occurrence. He followed that up by giving me a bear hug and a kiss on the cheek."You are a lifesaver, Bro," he sighed. "My break-up left me really down and you've restored my faith in life and love. Keep it up." Then we both went to bed.I followed that up with an early wake-up call from Katrina telling me to show up thirty minutes early and report to the Medical Division. That led me to biking, one legged, through the city (Nikita and I had retrieved my bike Sunday afternoon) by dawn's early light and reporting to the witchdoctors at Havenstone. Thus my legendary, epic, really bad pain.The Doctor at Doebridge had practiced traditional Amazon healing methods. The cute chick who escorted me into the Medical Division had actually heard we were in the 21st century. She sat me on a gurney in what passed for a modern Emergency Room and had me take off my pants. Then she asked me if I wanted pain-killers, or a local anesthetic."No, I'm a man," I bragged. I saw the bewilderment in her eyes. Was I saying 'no', or was I claiming to be a weak, frail male? "It is too late for your people to be nice to me now," I clarified. "You are monsters and I accept that, so let's get this over with so we can get back to our jobs.""What are you talking about?" she tried to be disarming. Could it be she wasn't a full-blooded Amazon?#To ease my pain, show me your bountiful bosom# I said in Old Kingdom Hittite. The nice, young doctor blinked. She knew of the lingo, but not the speech itself."No on the anesthetic," I sighed. "Please work professionally and quickly so we may return to our duties, Doctor.""Of course. I'll be right back," she nodded then headed off to 'get some supplies'; in other words 'call Security'. They showed up lickety-split, doctor in tow. I recognized one from the Armory. To be polite, I let her know I recalled her."Oh, it is the Kindergarten graduate," I grinned. "Who is your lesbian playmate?""Oh goodie," Kindergarten snarled. "I get another crack at you.""Wait," the buddy cautioned her. "Shouldn't we investigate the claim that he knows an unknown tongue?" She looked to me. "Well?""The Doctor needs to leave the room," I stated."You don't tell us what to do, male," Kindy snapped."Okay, how can you verify I speak your Mother Tongue without violating some protocol if she is still in the room?" I sounded bored. Home-schooled and not in a good way."I say we beat it out of you," Kindy kept being stupid. Come on, like she was going to stumble upon a conspiracy in her lowly position, armed with her limited intellect."Bring it, Kitten," I smirked. "It's not like I'm going anywhere." The two security types drew their Tasers. I reclined onto the gurney and folded my arms over my chest."Sit up, damn you," Kindy's partner demanded."Why? So when you stun me I fall to the floor? I think I'd rather flop around on the gurney, thank you," I mused.Our conversation brought attention. A few women were starting to gather around when one pressed through. I didn't know her, but she had some familiar features."Cáel Nyilas, I am Traska Maza, Violet's sister. Come to my side," she ordered. Okay now, I didn't HAVE to obey that. Once more, a nice lady was giving me an out and I took it.I swung slowly off the gurney and hobbled to her side."Kneel," and I knelt with a grimace. "Now what is your problem with our breeding male?" she added the last part in Amazon."Wait," I blurted out. "I'm no one's breeding male yet!" In Amazon/Hittite. The crowd stirred."True and you are making it a truly glorious hunt, but we will take you as our prize in the end, Male," Traska smiled down at me while petting my hair while speaking in Amazon. Sex."He speaks the; Tongue?" the Doctor stammered."Of course he does," Traska nodded. "Otherwise it would have been quite difficult for him to refuse Hayden breeding rights on Saturday.""He refused Hayden," Kindy gawked."It is against corporate policy," I explained. "Being a good boy is getting the crap kicked out of me as it is. Heaven help me if I actually broke a rule." They chuckled; psycho bitches."Cáel, rise," so I struggled to my feet. "Go to the gurney and let the doctor tend to your battle scar," Traska commanded. As I staggered back from whence I came, the term 'battle scar' resonated to both me and the women."This does not settle the crime of him speaking our language," Kindy kept blathering."Did it occur to you to contact Elsa, or Katrina, or even the office of Hayden to gather information on what was going on," Traska sighed, "before racing to attack a wounded male in the middle of this vast structure we control? What was he going to do? Hobble over to a hurricane-proof window?""Even if he managed to somehow break one, he would be throwing himself down four floors to the sidewalk below? Admittedly, if he did accomplish all that and escape, he would be a threat. I'd still want to breed with him for that would be one tough, determined male," Traska chuckled. She walked off, the guards stood around uselessly and the doctor tended my wounds.I called Katrina, updating my situation, she called someone else, who probably called someone else, who called off the guards."So, who do you think you will be breeding with?" the doctor hinted. Seriously, I could pick up a girl in a war zone. A lonely female doctor in an ER that only treats women wasn't even a contest."Actually, no one," I winked. "I'm gay. I can't get it up around women." Recall, I had no pants on and my cockhead had a mind of its own, which didn't bother me. What did bother me was its mind being more dominant than the one on top of my shoulders. The doctor patted my package. My cock was pleading 'we haven't had sex in six hours; we are dying over here'. Lying bastard."Oh really," she teased."This is not fair," I groaned. "Your ass is so finely sculpted and tight," I couldn't see most of it because of her lab coat, but hey, "and your lips look like they could suck a golf ball through a garden hose." Be careful with the last line. Make sure your target likes fellatio first.The Doctor pursed her lips and gave me a wink. Was I lining up another prospective Havenstone woman as part of some grand master plan? No. I'm an idiot with an out of control libido. I am always hitting on women. I can't help it, thus my numerous scars and colorful stories."I can, you know," she purred. Golf ball; garden hose; feels so good.You know you are making an impact on the workplace when this happens: after leaving the doctor, I was taking the elevator up to my floor. The door opened and two women stepped in, suddenly disappointed."Oh; you are already dressed," Brielle sighed. Her companion was equally peeved."Arrow wound," I informed them. "I had to go to medical. They stripped me there.""Damn it," her companion snapped her fingers. "Maybe we should tag his itinerary?""I think Katrina would frown on that," Brielle shook her head."Well, can you take off your clothes really quick?" the companion turned to me.The door opened on my floor."Sorry. No. Gotta go to work. Have a nice day now," I retreated to the safety of the office.I'm an idiot. On all the desks in the sizable office space housing the heart of Executive Services was a long box; from Nerf. Oh, Sweet God; Buffy was out to make me cry.How did I know it was Buffy? If Desiree wanted to know something about me, she'd slap me around until I answered. Buffy was far more insidious. She'd spy on me. To give her credit, I had a box as well. I too could get that wonderful feeling that Custer's last trooper felt as the Sioux and Cheyenne closed in. Sure I could shoot back, but it wouldn't do any good.Katrina had already unboxed her toy. It was loaded, resting on her desk. It was a six shooter."Honestly Cáel, is your problem with my native tongue, an inability to tell time, or an unwillingness to follow common sense instructions?" Katrina gave me a warm, maternal look. She was referring to me engaging in strenuous activity in the first 48 hours after having been wounded."After this afternoon I do not have any other dates planned so I can take it easy," I promised."As long as you understand that many of us are risking our lives to help you keep yours," Katrina pointed out. "What did Elsa want Saturday night?" The look of shame on my face was probably what Katrina expected though not what she wanted to see. "Tell me," she groaned."Oh; okay; she kissed me once but I stopped her; against policy," I started."Yes?" Katrina muttered. She knew this was bad."Oh; then I vigorously sucked and bit on her, while fingering until she arrived; hard," I confessed. Katrina put her elbow in her desk, forearm uplifted then planted her forehead on her palm."By the Goddesses, you could walk blindfolded through a minefield only to trip over a cricket," Katrina mumbled. Katrina sensed my confusion."Elsa's and Rhada's/Madi's families are in a blood feud. They would kill you for looking amorously at the other," she explained."Whoops; I didn't make either one like me," I pleaded."I believe you, Cáel," Katrina looked up and smiled. "If I didn't, I would have Desiree toss you down an elevator shaft; from the thirtieth floor.""It wouldn't work," I grinned at her. "I'm part flying squirrel. I've got those little underarm flaps and everything.""Patagium," Katrina defined that bit of anatomy for me."Stop being smarter than me," I furrowed my brow. "It is unattractive in a female." Wack; Nerf hit. Right then Daphne and Tigger walked in and took in the situation."Can we all take shots at Cáel?" Daphne inquired. Oh hell no!"I'm actually recruiting a Rebel Alliance," I offered."What's in it for us?" Tigger asked."Dubious glory, improbable hope, an unfamiliar future and the unique experience of pitting your defiance into the Eye of the Abyss before the End," I promised in Old Kingdom Hittite.
Para ver, ouvir e curtir o âmago, o íntimo, o onlyfans, proibidão do Camarón: patreon.com/camaroncabron Áudios em t.me/camaroncabron Pix no naovaiterfutebol@gmail.com patreon.com/camaroncabron
Gran fiesta popular. Paseamos por el Festival gastronómico en la Semana del Camarón en Valizas Uruguay ECDQEMSD podcast El Cyber Talk Show - episodio 5897 Fiesta del Camarón Conducen: El Pirata y El Sr. Lagartija https://canaltrans.com Historias Desintegradas: Fiestas populares - Pueblos mágicos - Grandes fiestas patronales - Todos a Zapopan - Contactos con la Iglesia - La gira de la Virgen - El santo y los monitos de Star Wars - Vestido para la Santa - La kermese - Bailes y colorido - Las calles de Colonia del Sacramento - Valizas en temporada - Buba y Forrest Gump - Mil recetas de camarón - A la Diabla, Al Mojo de Ajo, Momia, Empanizados - Campeonato de pelar camarón - Bichitos traicioneros - Marihuana y frutos de mar - La mascota del pueblo - El Diablito que anuncia el frío - Historias de Baja California - De caza por Sonora - Medicina natural - Día de los Wombats en Australia y más... En Caso De Que El Mundo Se Desintegre - Podcast no tiene publicidad, sponsors ni organizaciones que aporten para mantenerlo al aire. Solo el sistema cooperativo de los que aportan a través de las suscripciones hacen posible que todo esto siga siendo una realidad. Gracias Dragones Dorados!! NO AI: ECDQEMSD Podcast no utiliza ninguna inteligencia artificial de manera directa para su realización. Diseño, guionado, música, edición y voces son de nuestra completa intervención humana
Remedios Amaya y Ángeles Toledano nos cantan por jaleos y damos la voz a cantaores que, como Ángeles, se rodean de otros sonidos como Tomás de Perrate o José de los Camarones. Vicente Soto canta solo. La guitarra de Antonia Jiménez nos lleva a Pansequito y a Camarón. Para terminar, entre otros con Diego y José María Bandera. Cantar hay que cantar.Escuchar audio
Hernán Peláez y Martín De Francisco analizaron el comportamiento de ‘Dibu' Martínez tras la victoria de la Selección Colombia ante Argentina el pasado martes.
Istrouma en Español Sep 1 – 3, 2024 ========== 1 de Septiembre, 2024 Camarón Que Se Duerme Hechos 20:7-38 ========== Hechos 20:7-38 El primer día de la semana, reunidos los discípulos para partir el pan, Pablo les enseñaba, habiendo de salir al día siguiente; y alargó el discurso hasta la medianoche. Y había muchas lámparas en el aposento alto donde estaban reunidos; y un joven llamado Eutico, que estaba sentado en la ventana, rendido de un sueño profundo, por cuanto Pablo disertaba largamente, vencido del sueño cayó del tercer piso abajo, y fue levantado muerto. Entonces descendió Pablo y se echó sobre él, y abrazándole, dijo: No os alarméis, pues está vivo. Después de haber subido, y partido el pan y comido, habló largamente hasta el alba; y así salió. Y llevaron al joven vivo, y fueron grandemente consolados. Nosotros, adelantándonos a embarcarnos, navegamos a Asón para recoger allí a Pablo, ya que así lo había determinado, queriendo él ir por tierra. Cuando se reunió con nosotros en Asón, tomándole a bordo, vinimos a Mitilene. Navegando de allí, al día siguiente llegamos delante de Quío, y al otro día tomamos puerto en Samos; y habiendo hecho escala en Trogilio, al día siguiente llegamos a Mileto. Porque Pablo se había propuesto pasar de largo a Éfeso, para no detenerse en Asia, pues se apresuraba por estar el día de Pentecostés, si le fuese posible, en Jerusalén. Enviando, pues, desde Mileto a Éfeso, hizo llamar a los ancianos de la iglesia. Cuando vinieron a él, les dijo: Vosotros sabéis cómo me he comportado entre vosotros todo el tiempo, desde el primer día que entré en Asia, sirviendo al Señor con toda humildad, y con muchas lágrimas, y pruebas que me han venido por las asechanzas de los judíos; y cómo nada que fuese útil he rehuido de anunciaros y enseñaros, públicamente y por las casas, testificando a judíos y a gentiles acerca del arrepentimiento para con Dios, y de la fe en nuestro Señor Jesucristo. Ahora, he aquí, ligado yo en espíritu, voy a Jerusalén, sin saber lo que allá me ha de acontecer; salvo que el Espíritu Santo por todas las ciudades me da testimonio, diciendo que me esperan prisiones y tribulaciones. Pero de ninguna cosa hago caso, ni estimo preciosa mi vida para mí mismo, con tal que acabe mi carrera con gozo, y el ministerio que recibí del Señor Jesús, para dar testimonio del evangelio de la gracia de Dios. Y ahora, he aquí, yo sé que ninguno de todos vosotros, entre quienes he pasado predicando el reino de Dios, verá más mi rostro. Por tanto, yo os protesto en el día de hoy, que estoy limpio de la sangre de todos; porque no he rehuido anunciaros todo el consejo de Dios. Por tanto, mirad por vosotros, y por todo el rebaño en que el Espíritu Santo os ha puesto por obispos, para apacentar la iglesia del Señor, la cual él ganó por su propia sangre. Porque yo sé que después de mi partida entrarán en medio de vosotros lobos rapaces, que no perdonarán al rebaño. Y de vosotros mismos se levantarán hombres que hablen cosas perversas para arrastrar tras sí a los discípulos. Por tanto, velad, acordándoos que por tres años, de noche y de día, no he cesado de amonestar con lágrimas a cada uno. Y ahora, hermanos, os encomiendo a Dios, y a la palabra de su gracia, que tiene poder para sobreedificaros y daros herencia con todos los santificados. Ni plata ni oro ni vestido de nadie he codiciado. Antes vosotros sabéis que para lo que me ha sido necesario a mí y a los que están conmigo, estas manos me han servido. En todo os he enseñado que, trabajando así, se debe ayudar a los necesitados, y recordar las palabras del Señor Jesús, que dijo: Más bienaventurado es dar que recibir. Cuando hubo dicho estas cosas, se puso de rodillas, y oró con todos ellos. Entonces hubo gran llanto de todos; y echándose al cuello de Pablo, le besaban, doliéndose en gran manera por la palabra que dijo, de que no verían más su rostro. Y le acompañaron al barco. 1. Pasión por la cruz (v. 7-12) 2. Propósito en la Misión (v. 17-24) 3. Perseverancia en las Pruebas (v. 25-38) [Image] https://imageproxy.youversionapi.com/640x640/https://s3-us-west-2.amazonaws.com/mushroom-event-images-prod/117574509-1662179323184.jpg [Image] https://imageproxy.youversionapi.com/640x640/https://s3-us-west-2.amazonaws.com/mushroom-event-images-prod/117574509-1705700493680.jpg [Image] https://imageproxy.youversionapi.com/640x640/https://s3-us-west-2.amazonaws.com/mushroom-event-images-prod/117574509-1697561260831.jpg Regístrate ¡Si es la primera vez que asistes te invitamos a que te registres utilizando el siguiente link! https://istrouma.org/nuevo Nuestro Facebook Link de nuestro facebook donde nuestros servicios estarán en vivo ¡Acompáñanos! https://www.facebook.com/IBCespanol/ Visita nuestra pagina oficial: ¡Te esperamos! https://istrouma.org/espanol
O episódio #197 do #DoZeroaoTopo conta a história da Vivenda do Camarão. A rede de restaurantes especializada em frutos do mar completa 40 anos em 2024 com novas unidades de negócio. A trajetória da empresa parece história de pescador: o negócio começou com a exportação de cartuchos para máquinas reprográficas e foi se adaptando a uma conjuntura econômica conturbada, chegando ao setor alimentício. Rodrigo Perri, co-CEO e filho do fundador do Grupo Vivenda relembra o passado da companhia e conta os planos para o futuro.
La historia de La Leyenda del Tiempo es fascinante y tiene personajes claves como Ricardo Pachón, Kiko Veneno, Tomatito o Raimundo Amador. Todos ellos acompañaron a Camarón en esta aventura que con el tiempo ha acabado siendo una de las grandes obras musicales de la historia española y del flamenco. Para recordar este viaje nos acompaña el periodista Manuel Recio y Lucía Taboada con sus reportajes.Escucha el programa dedicado a Kiko Veneno
durée : 00:54:53 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Une école de radio pour les colonies au pavillon de la Muette : un documentaire de Jean-Baptiste Fourré et Françoise Camar pour "La fabrique de l'histoirre" - réalisation : Virginie Mourthé
durée : 00:54:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Une école de radio pour les colonies au pavillon de la Muette : un documentaire de Jean-Baptiste Fourré et Françoise Camar pour "La fabrique de l'histoirre"
José Inácio Pilar te recebe toda quinta-feira, às 13:30 no Café Antagonista para um encontro leve e muito bem humorado onde você vai saber mais sobre o mundo do entretenimento, curiosidades, cinema e TV!Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Podcast diario para aprender español - Learn Spanish Daily Podcast
Hoy hablamos de uno de los cantaores de flamenco más importantes de la historia. Muchas gracias por escucharnos, si quieres acceder a ventajas y apoyar este podcast hazte suscriptor premium en: www.hoyhablamos.com