Podcasts about praticamente

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Arauto Repórter UNISC
A metáfora da areia

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 3:13


Mãe e filha estavam caminhando pela praia. Num certo ponto, a jovem, que estava enfrentando muitos problemas no casamento, perguntou: "Mãe, como se faz para manter um amor?"A mãe olhou para a filha e respondeu: "Pega um pouco de areia e fecha a mão com força..." A jovem assim fez e reparou que, quanto mais forte apertava a areia com a mão, com mais velocidade a areia escapava entre seus dedos. E então disse: "Mamãe, mas assim a areia cai!". A mãe respondeu: "Eu sei, agora abra completamente a mão..."A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão, ao que ela falou: "Assim também não consigo manter a areia na minha mão!" A mãe, então, concluiu: "Agora pega outra vez um pouco de areia e mantenha na mão semiaberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para dar-lhe liberdade". A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.Esse exercício lhe ajudou a entender: é assim que se faz para durar umRelacionamentos - de todos os tipos - são como areia em suas mãos. Se você carregá-la com a mão em concha, a areia permanece onde ela está. No minuto que você fecha a mão e aperta com força para segurar, a areia escorre por entre os dedos. Você pode se apegar a alguns grãos, mas a maioria se perderá.Com delicadeza, respeito e liberdade é provável que um relacionamentopermaneça intacto, mas se você segura-lo com muita força, muito possessivamente, o relacionamento se esvai, se perde.Praticamente todas as pessoas querem ser felizes no amor, mas muitas pensam que isso é coisa de cinema e que o amor verdadeiro é algo utópico Não é verdade. O amor é antes de tudo uma decisão de fazer o outro feliz e de deixa-lo livre.

Assunto Nosso
A metáfora da areia

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Jun 16, 2025 3:13


Mãe e filha estavam caminhando pela praia. Num certo ponto, a jovem, que estava enfrentando muitos problemas no casamento, perguntou: "Mãe, como se faz para manter um amor?"A mãe olhou para a filha e respondeu: "Pega um pouco de areia e fecha a mão com força..." A jovem assim fez e reparou que, quanto mais forte apertava a areia com a mão, com mais velocidade a areia escapava entre seus dedos. E então disse: "Mamãe, mas assim a areia cai!". A mãe respondeu: "Eu sei, agora abra completamente a mão..."A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão, ao que ela falou: "Assim também não consigo manter a areia na minha mão!" A mãe, então, concluiu: "Agora pega outra vez um pouco de areia e mantenha na mão semiaberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para dar-lhe liberdade". A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.Esse exercício lhe ajudou a entender: é assim que se faz para durar umRelacionamentos - de todos os tipos - são como areia em suas mãos. Se você carregá-la com a mão em concha, a areia permanece onde ela está. No minuto que você fecha a mão e aperta com força para segurar, a areia escorre por entre os dedos. Você pode se apegar a alguns grãos, mas a maioria se perderá.Com delicadeza, respeito e liberdade é provável que um relacionamentopermaneça intacto, mas se você segura-lo com muita força, muito possessivamente, o relacionamento se esvai, se perde.Praticamente todas as pessoas querem ser felizes no amor, mas muitas pensam que isso é coisa de cinema e que o amor verdadeiro é algo utópico Não é verdade. O amor é antes de tudo uma decisão de fazer o outro feliz e de deixa-lo livre.

Gabinete de Guerra
Ucrânia-Rússia. "Entendimento é praticamente nulo"

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later May 29, 2025 16:09


Nuno Amaral Jerónimo afirma que Zelensky e Putin pedem demais em relação ao que outro quer dar. No Médio Oriente, Netanyahu está cada vez mais isolado perante oposição que diz ser preciso parar.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
19h Praticamente fechado: 2 deputados para a AD e 2 para o CHEGA

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later May 28, 2025 11:30


Splash Brothers
Podcast #281 - OKC praticamente classificado e Pacers com vantagem

Splash Brothers

Play Episode Listen Later May 28, 2025 60:22


PODCAST #281 NO AR!Nessa edição nós falamos sobre o Oklahoma City Thunder abrindo boa vantagem contra o Minnesota Timberwolves. Também comentamos sobre o Indiana Pacers na frente do New York Knicks.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Chuvas de baixa a média intensidade devem ocorrer em praticamente todo o litoral brasileiro para os próximos 7 dias

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later May 14, 2025 24:47


Costa nordestina em alerta para receber grandes acumulados até a próxima semana

Radio Futura
Cassiano

Radio Futura

Play Episode Listen Later May 10, 2025 149:21


Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.

Governo do Estado de São Paulo
Defesa Civil - Terça-feira 06/05, o dia deve amanhecer marcado pelo predomínio de sol entre algumas nuvens sobre praticamente todo o estado de São Paulo

Governo do Estado de São Paulo

Play Episode Listen Later May 5, 2025 1:17


Direto ao Ponto
Ilhados: Como foi e os bastidores da cobertura da enchente de 2024

Direto ao Ponto

Play Episode Listen Later Apr 27, 2025 42:00


Praticamente um ano após a tragédia climática que impactou o Rio Grande do Sul, o Correio do Povo produz uma série de podcasts especiais sobre momentos relacionados à cobertura da enchente de 2024. Nesta edição, três profissionais do jornal – Ricardo Giusti, chefe da fotografia; Mauro Schaefer, fotógrafo, e Cristiano Abreu, repórter, relataram as suas experiências em campo durante o final de abril e início de maio de 2024.Em diferentes frentes e cidades, os três deixaram a redação para cobrir eventos no Interior do Estado e ficaram presos nas cobertura em função da enchente e contam os detalhes ao Direto Ao Ponto. A apresentação é de Mauren Xavier. 

POP.DOC
139 - Divas Pop e Igreja

POP.DOC

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 36:02


Praticamente toda diva pop teve a sua fase conflituosa com a Igreja. Alguma te marcou? Conta pra gente!-Quer ajudar a custear o nosso podcast?Conheça o nosso ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Apoie.se⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠!Siga o Pop.Doc nas redes sociais: @docpopcast no ⁠⁠⁠Instagram e @pop.doc no Tik Tok⁠⁠⁠.Siga também a gente: Alexandre Santana (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@iexandre⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠), Paulo Corrêa (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@paulorcorrea⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠) e Xande Levy (⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@xande.levy⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠)!

Backdoor podcast
Euroleague: TJ Shorts da impazzire, l'Olimpia è praticamente fuori

Backdoor podcast

Play Episode Listen Later Mar 29, 2025 63:10


Torna il podcast di Euroleague per parlare dell'ultimo doppio turno di stagione regolare per osannare di Tj Shorts e capire che l'Olimpia Milano è ancora fuori praticamente dai play-in.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/backdoor-podcast--4175169/support.

GPOne MotoGP Podcast
BAR SPORT, AUSTIN: Chi batterà Marc Marquez nel GP delle Americhe?

GPOne MotoGP Podcast

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 58:38


Con 7 vittorie al suo attivo ad Austin Marquez si presenta come il pilota da battere, ma il texas è stato anche il terreno di caccia di Alex Rins e Maverick Vinales, anche se ora i due non sono sulla miglior moto.Tutta la pressione ora però è su Marc, e potrebbe approfittarne il fratello, Alex, ma anche Bagnaia, Morbidelli e Di Giannantonio, che sembrano vicini. Chi la spunterà? Lo sapremo fra poche ore, dopo le prime prove.A proposito: il nostro Carletto Pernat non crede alle parole di Gigi Dall'Igna, che in una recente intervista con il Decano ha affermato che l'anno passato la GP23 era identica a quella degli altri piloti che la avevano. Praticamente gli ha dato del bugiardo, affermando che ci parlerà lui. Aspettiamo questo faccia a faccia Pernat-Dall'Igna e nel frattempo la scommessa è sospesa. Carletto non cessa di stupirci!

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio
Existe safrinha de milho perfeita?

Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 8:50


Praticamente toda a safrinha de milho do Brasil já se encontra plantada. Uma pequena fatia está sendo cultivada fora da janela recomendada. Diante disso, surge o questionamento: É possível ter uma safrinha perfeita? Vlamir Brandalizze responde que em todos os anos sempre há empecilhos envolvendo prazos e produtividade.

Black Box
Out of the box - Ep.8: L'enigmatico sistema monetario dell'isola di Yap

Black Box

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 18:58


Nel XIII secolo gli abitanti dell'isola di Yap, in Micronesia, inventarono un enigmatico sistema monetario. Il loro “denaro” non era una banconota né un metallo prezioso, ma delle pietre giganti, chiamate “pietre Rai”. Il valore di ogni pietra dipendeva da vari fattori: le dimensioni, la difficoltà di trasporto, la storia e le proprietà precedenti. Ogni famiglia, infatti, custodiva un registro in cui venivano annotate tutte le pietre di sua proprietà e tutte le loro caratteristiche. Praticamente, il popolo dell'isola di Yap aveva inventato la blockchain, con 600 anni di anticipo. La storia delle pietre Rai ci insegna che il valore monetario è una pura costruzione sociale. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

#KristalNews: il Podcast
La XBOX NEXT sarà PRATICAMENTE un PC? | SPLIT FICTION fa RECORD! ▶ #KristalNews 998

#KristalNews: il Podcast

Play Episode Listen Later Mar 9, 2025 35:09


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Ciência
A medicina da dor e a área dos cuidados paliativos em foco

Ciência

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 13:40


Sob a égide da iniciativa portuguesa '3 M' que desde 2021 desenvolve acções de voluntariado nos PALOP, uma equipa de quatro especialistas portugueses vai dar formação sobre a dor e os cuidados paliativos a 200 profissionais de saúde em Luanda, a convite do Instituto Angolano do Controlo do Cancro e do Ministério da Saúde de Angola, entre os dias 22 de Fevereiro e 1 de Março. Para além de uma formação básica na área da dor e dos cuidados paliativos, nomeadamente com pacientes que sofrem de cancro, o grupo vai procurar fortalecer as pontes entre as academias de Coimbra, Porto e Angola, como já aconteceu em formações anteriores ministradas em Cabo Verde e Moçambique.Hugo Ribeiro, médico paliativista e professor das faculdades de Medicina da Universidade de Coimbra e do Porto, é quem coordena esta equipa de especialistas. A pretexto desta formação, a RFI focou com ele os cuidados paliativos, o tratamento da dor e, para começar, o que se entende por dor.De acordo com dados oficiais, pelo menos uma em cinco pessoas no mundo vive com dores crónicas moderadas a fortes, estas últimas sendo frequentemente o primeiro sintoma da presença de uma doença.RFI: O que se entende por dor?Hugo Ribeiro: Nós temos dois tipos de dor aguda e crónica. Eu julgo que aquilo que nós vamos tentar passar mais será uma formação na área da dor crónica. Portanto, nós temos dor crónica do foro oncológico e não oncológico. É a dor crónica. É uma dor que ocorre há mais de três meses. É isso que está descrito, embora o tempo, na minha opinião, possa não ser tão significativo. O que é mais significativo é que uma dor durante um determinado período de tempo ou com uma intensidade tal justifica que a multidimensão de uma pessoa começa a ficar afectada. Ou seja, "eu já não tenho só dor. Eu já me sinto irritado. Eu já não consigo dormir. Eu já tenho o meu foro sócio familiar afectado. Eu já não consigo ser produtivo no trabalho". E, portanto, isto gera um sofrimento global. E é por isso que nós vamos abordar, sobretudo este contexto da dor total. Dor associada a doenças graves. Mas uma dor que, sendo mal controlada, acaba por afectar o indivíduo como um todo e, portanto, o nosso objetivo é controlar a dor, mas também controlar as consequências que a dor crónica traz para a pessoa e para a sua família.RFI: Como é que um médico consegue medir a dor de um paciente?Hugo Ribeiro: Nós, neste momento, estamos totalmente dependentes do auto relato. Na grande maioria dos doentes, nós temos que confiar na intensidade da dor relatada pelo próprio doente. Também temos formas de avaliar, através da heteroavaliação, com escalas que estão validadas para as diferentes populações. Em Portugal, temos escalas validadas, em França terão outras validadas aí, e enfim, em todos os países nós temos escalas de hetero-avaliação que nos permitem olhar para uma pessoa e através da sua face, uma face de sofrimento, através de uma posição antialérgica, através da respiração, através de uma série de factores que nos podem indiciar a existência ou não da dor. Portanto, é parte da avaliação. É muito importante. "A sua dor, de zero a 10 quanto é que é? Zero? E inexistência de dor é dez. É uma dor máxima? Quanto é que classificaria neste momento da sua dor?" Esta é uma pergunta bastante simples, mas que nos permite fazer depois um follow-up daquilo que é a intervenção terapêutica e se tem ou não tem o resultado pretendido. É apenas numa única dimensão, neste caso, a intensidade. Mas temos outras dimensões. Temos, no fundo, os sintomas associados. Nós caracterizamos bem a dor e por isso é fundamental formarmos os profissionais para estarem alerta para esta importância, porque só assim é que depois vamos conseguir, do ponto de vista terapêutico, ser mais incisivos, mais rápidos e mais eficazes e também mais seguros no tratamento da dor.RFI: Como é que se trata a dor?Hugo Ribeiro: Trata-se também de uma perspectiva multidisciplinar. Particularmente a dor crónica. A dor aguda terá um tratamento sobretudo mais farmacológico. A dor crónica tem uma importância muito grande. Os tratamentos farmacológicos, sem dúvida. Nós vamos efectuar treino durante esta semana naquilo que é o tratamento ou a abordagem terapêutica multimodal. Portanto, com a utilização de vários fármacos que possam ser sinérgicos entre si. E o objectivo é que o doente não tenha efeitos adversos, ou atenuar ao máximo a possibilidade de termos um efeito secundário associado a um fármaco. Mas, por outro lado, também termos uma perspectiva de tratamento multidisciplinar a várias terapêuticas não farmacológicas, com evidência científica robusta da sua utilização, também com sinergias com terapêuticas farmacológicas e que nós temos que estar com muita atenção e tentar reforçar o seu papel no âmbito de todos os sistemas de saúde, particularmente a psicoterapia, a terapia cognitiva comportamental, a fisioterapia, as massagens de relaxamento, as terapêuticas, a eletroestimulação. Portanto, temos uma série de terapêuticas que vamos abordar um pouco mais ao de leve, porque numa semana não vai ser possível abordar todas estas questões de uma forma pormenorizada. Mas vamos, pelo menos do ponto de vista terapêutico farmacológico, dar uma série de ferramentas, de conhecimentos para que uma gestão eficaz de terapêuticas básicas e intermédias seja efectuada por todos os profissionais que estejam presentes.RFI: A seu ver, o que é que poderia ainda ser melhorado nessa área da gestão da dor e dos cuidados paliativos?Hugo Ribeiro: Nós consideramos que é absolutamente fundamental que tenhamos em todas as faculdades de medicina, de enfermagem, de psicologia, pelo menos nestas profissões, formação pré-graduada, acentuada na área da dor e dos cuidados paliativos. Acreditamos que é só assim será possível que toda a gente tenha formação básica em cuidados paliativos e que, portanto, tenha estas ferramentas bem sedimentadas na comunicação até às terapêuticas farmacológicas básicas para o controlo destes sintomas e para depois também estarem mais preparados para identificarem doentes com alta complexidade clínica que precisem, aí sim, de equipas especializadas, em cuidados paliativos. No fundo, estamos focados em doentes com sofrimento, mas um sofrimento mais complexo, que não está a responder a terapêuticas de primeira linha. E então precisamos de uma equipa focada e diferenciada, que utilize várias estratégias farmacológicas e não farmacológicas para tentar atenuar esse sofrimento, quer seja ele relacionado com dor ou quer seja ele relacionado com outro tipo de sintoma, seja ele existencial, seja ele cultural, seja ele laboral, social, familiar. Portanto, há uma série de sofrimentos associados a uma perda de autonomia ou uma perda relacionada com a evolução de uma doença crónica que progride e que, em muitas situações de doença avançada, acaba por afectar a nossa esfera pessoal.RFI: Vão dar a essa formação relativa à dor e aos cuidados paliativos em Angola. Já deram essa formação em Moçambique, em 2021, e também em Cabo Verde, em 2023 e no ano passado. Globalmente, qual foi o feedback depois dessas formações?Hugo Ribeiro: Nós continuamos com uma ligação forte tanto a Moçambique como a Cabo Verde. O nosso objectivo é desenvolver condições para que haja formação básica. Continuamos com uma ligação. Praticamente todos os colegas que estiveram connosco a formação, continuam a partilhar connosco experiências, casos clínicos, tirar dúvidas ou pedir segundas opiniões. E, portanto, esse é um crescimento que acreditamos que é frutífero para ambos os lados. Acabamos também nós por ser confrontados com situações, com desafios, com obstáculos que não temos no nosso contexto e com outras situações, porventura, que podemos aprender também nos nossos próprios locais de trabalho, a lidar melhor do que se não tivéssemos esta ligação com os colegas de Moçambique e Cabo Verde. Por outro lado, temos um objectivo secundário que eu julgo que poderá vir a ser possível já no ano lectivo de 2025 / 2026, que é a abertura de uma pós-graduação em Cuidados Paliativos em Cabo Verde, com a colaboração da Universidade de Cabo Verde e a Universidade de Coimbra, promovida precisamente pelas nossas intervenções em que, no fundo, tornemos Cabo Verde e espero que também todos os PALOPs autossustentáveis no sentido da formação diferenciada. Portanto, nós estamos aqui focados em formação básica, mas também queremos que os colegas tenham a possibilidade de ter acesso à formação avançada, tenham as suas próprias equipas especializadas e que depois também promovam mais e melhor medicina da dor e cuidados paliativos nestes países.RFI: Quais são as vossas expectativas relativamente à formação que vão dar em Angola daqui a uns dias?Hugo Ribeiro: A nossa expectativa é que, no fundo, possamos ser mais uma parte da solução, que sejamos uma centelha de esperança para tantas pessoas que, já em Angola e Luanda, particularmente, tentam desenvolver os cuidados paliativos. Tentaremos reforçar a importância destas áreas da medicina da dor e dos cuidados paliativos junto dos outros colegas. E, portanto, temos a esperança de que, sendo essa centelha de esperança, acabemos por estimular que mais colegas procurem a formação mais diferenciada para estas áreas, para que haja um novo impulso, sobretudo dos cuidados paliativos em Angola. Isso seria o fundamental. Haver mais colegas, mais pessoas disponíveis para se especializarem nos cuidados paliativos e poderem dar um novo rumo também para esta área em Angola.

PodTrétis
#317 - praticamente insustentável

PodTrétis

Play Episode Listen Later Jan 30, 2025 65:29


faça parte do clube de vantagens do nosso canal:https://oqv.li/clubeentre no nosso grupo do whatsapp, participe dos programas e concorra a prêmios:https://oqv.li/zapinscreva-se no canal do youtube:https://oqv.li/subcontato:oquintovento@gmail.com-Este podcast é uma produção da Pacundê Podcasts.* Todas as opiniões expressas neste programa não, necessariamente, refletem a opinião da Pacundê e são de responsabilidade exclusiva de seus idealizadores.

Miti da sfatare
Dei vaccini e dell'autismo | 365

Miti da sfatare

Play Episode Listen Later Jan 29, 2025 7:02


Il dibattito è costantemente acceso. Praticamente con cadenza mensile esce fuori il discorso a livello nazionale ma, in tutta la mia vita da sinossi, non ho mai trovato qualcuno che spiegasse quando e perché abbiamo iniziato ad associare i vaccini all’autismo. Di chi è la colpa? Contro chi dobbiamo puntare il dito? Un medico palesemente corrotto ci aiuterà a scoprire la verità.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
"Davos não deixa de ser um supermercado de ideias"

Convidado

Play Episode Listen Later Jan 23, 2025 17:37


O Fórum Económico Mundial de 2025, em Davos, reúne mais de 3000 líderes para discutir questões geopolíticas, económicas e tecnológicas. A ministra do Ambiente e Energia de Portugal, Maria da Graça Carvalho, participa no fórum sob o tema "Colaboração para a Era Inteligente", destacando a urgência de usar inovações tecnológicas de forma ética para enfrentar desafios globais. RFI: O que se pode esperar da edição deste ano do Fórum Económico em Davos?Maria da Graça Carvalho: A nossa participação, a participação portuguesa, tem sido muito útil. Eu, como ministra com a pasta da Energia, levei a mensagem de que Portugal é um país com uma quantidade abundante de energias renováveis a preços acessíveis. Estamos com um plano ambicioso de produção de hidrogénio de origem renovável, o que nos torna um país seguro e estável. Estas políticas de energia têm o apoio dos maiores partidos, tanto do governo quanto da oposição. Como foi demonstrado agora no Parlamento, com a aprovação praticamente generalizada do Plano Nacional de Energia e Clima para 2030. Portanto, Portugal é um país que tem todas as condições para atrair investimento, tanto na produção de energias renováveis quanto nas indústrias que precisam utilizar essa energia, especialmente o hidrogénio. Temos condições mais favoráveis do que vários países da Europa Central e do Norte, que durante muitos anos, na anterior Revolução Industrial, eram muito baseados no carvão e no petróleo, recursos dos quais Portugal não dispõe. Mas, neste momento, somos nós, no sul da Europa, que temos essas condições. Combinamos sol, vento e também energia hídrica. Temos uma grande quantidade de energia hídrica. Aliás, no ano passado, 71% da nossa electricidade foi de origem renovável. A energia renovável com maior percentagem foi exactamente a hídrica, com 28%, seguida da eólica com 27%, solar e biomassa. Portanto, temos condições únicas ao combinar a hídrica, que são as barragens, com o vento, com o sol e com toda a vontade política de atrair o investimento. E para isso, estamos a fazer um grande esforço de simplificação dos procedimentos, sem ser menos rigorosos, porque somos rigorosos do ponto de vista ambiental, mas sendo mais rápidos a decidir e com processos mais simples, de modo a criar um bom ambiente para o investimento tanto nacional quanto estrangeiro.Portugal atingiu 71% de energias renováveis na produção eléctrica em 2024, como dizia a senhora ministra, e tem como meta alcançar 93% em 2030. Pela primeira vez na história do Fórum Económico Mundial, em Davos, as alterações climáticas aparecem no topo das maiores preocupações dos empresários e dos líderes das maiores economias do mundo. Portugal está a fazer a sua parte na transformação energética, mas é um esforço que deve ser global?Maria da Graça Carvalho: Sim, é um esforço que deve ser global, exactamente porque é um fenómeno global. A Europa representa cerca de 7% das emissões globais e, mesmo que se reduzam completamente as emissões na Europa, o efeito será de escala mundial. Portanto, não se consegue alterar o rumo das coisas se não for com o esforço de todos. Mas eu penso que é algo que, principalmente com os eventos dos últimos um ou dois anos, levou a uma consciência muito grande das pessoas, das empresas, das cidades, dos presidentes de câmara. E, portanto, acho que é um percurso irreversível. Todos têm consciência de que o ambiente é fundamental para a qualidade de vida, para a saúde, mas também para a economia. É um factor de competitividade ter um país com ar puro, boa qualidade da água, com um ambiente com espaços verdes que emitem pouco CO2 e com poucas emissões, ou reduzindo ao máximo as emissões que perturbam a qualidade do ar. E isso é um valor que não é só um valor para o ambiente, não é só um valor para a saúde humana, é também um valor económico. Os países mais ricos do mundo são países que têm muita atenção às questões ambientais.Esteve reunida com a sua homóloga espanhola. É importante esta colaboração com a Espanha no mercado energético ibérico para fortalecer ainda mais a independência energética da região e ajudar, claro, na construção de um futuro sustentável e competitivo para os dois países?Maria da Graça Carvalho: É essencial. A nossa colaboração com a Espanha é essencial do ponto de vista da energia, porque temos um mercado de electricidade integrado, não é um mercado ibérico, e, portanto, agora temos novas regras para o mercado de eletricidade, novas regras europeias. Eu tive o privilégio de ser uma das relatores, porque era deputada europeia. Até Abril passado, tive responsabilidades nesse dossiê, mas, portanto, há todo um conjunto de novas regras para o mercado da electricidade a nível europeu. E é importante que os dois países façam também essa adaptação às novas regras, nomeadamente no que respeita às regras para o armazenamento de electricidade, com uma estratégia comum, uma estratégia em paralelo. E é isso que estamos a fazer, estamos a trabalhar em conjunto. Combinámos agora ter um grupo de trabalho dos dois directores-gerais que têm a responsabilidade da energia, exactamente para desenharmos essa estratégia de armazenagem de energia de modo semelhante.Outro ponto que é fundamental é uma boa relação com a Espanha na questão da água. Nós temos mais de 50% da nossa água vinda dos rios que nascem em Espanha. Portanto, temos esta gestão entre os dois países que é essencial. Hoje estamos a ter muita chuva e é essencial coordenarmos os planos das barragens, descargas das barragens, e é isso que estamos a fazer em contacto com os nossos homólogos espanhóis para evitar os efeitos de cheia. Portanto, é muito importante esta boa relação com a Espanha no domínio da água. No fim do ano passado, tivemos um acordo histórico em relação aos rios. Tivemos um acordo. Faltava completar a Convenção de Albufeira, que é uma convenção assinada há 25 anos sobre a gestão dos rios em comum com Portugal e Espanha. Mas havia assuntos que precisavam ser especificados, como o caso do Guadiana, sobre o qual, durante 25 anos, se tentou negociar sem conseguir chegar a um acordo. Finalmente, chegámos a um acordo, o que possibilitou termos uma utilização maior de água do Guadiana para abastecer o Algarve. Como se sabe, o Algarve tem tido e tem problemas de escassez de água. Nos últimos oito anos, tem diminuído a quantidade de água disponível no Algarve e parte do Alentejo. Era necessário, para resolver este problema, termos a autorização de Espanha para utilizar mais água do Guadiana para abastecer o Algarve. Chegámos a um acordo nisso. É possível fazer uma tomada de água de 30 milhões de metros cúbicos na região do Marão, a sul de Mértola, para aumentar a quantidade de água que pode ser utilizada no Algarve. A ministra com quem fiz este acordo no ano passado é agora vice-presidente da comissão, a senhora Teresa Ribera. Temos uma nova ministra e tive a oportunidade de confirmar e rever este acordo com a nova ministra.Aguarda-se o discurso de Donald Trump em videoconferência. O Presidente norte-americano já anunciou que os Estados Unidos vão sair do Acordo de Paris. Quais são as implicações, a seu ver, desta saída dos EUA do Acordo de Paris e as implicações económicas protecionistas que Donald Trump pode ter no âmbito ambiental? Maria da Graça Carvalho: Vamos ver. Como eu disse, a luta contra as alterações climáticas é algo que já está muito enraizado na população, nas cidades, nas empresas. Todas as empresas têm os seus planos. Praticamente todas as cidades têm os seus planos de luta contra as alterações climáticas e a defesa do ambiente. Portanto, acho que é um processo irreversível. Por outro lado, os Estados Unidos são um grande parceiro da Europa e um grande parceiro de Portugal, e assim queremos que continue a ser. O senhor ministro dos Negócios Estrangeiros também esteve presente em Davos, tudo faremos para continuar com essa boa relação e essa relação preferencial com um aliado. Iremos ver com algum optimismo o que vai acontecer.O administrador executivo da Fundação Oceano Azul, Tiago Pitta e Cunha, participa no Fórum de Davos, onde, pela primeira vez na história do evento, as alterações climáticas aparecem no topo das maiores preocupações dos empresários e líderes das maiores economias do mundo. O que se pode esperar deste reconhecimento? É possível acreditar que vai haver uma mudança?Tiago Pitta e Cunha: Essa sondagem foi feita aqui. Posso até verificar que já estive aqui em Davos em outros anos. Nos últimos cinco anos, a agenda das alterações climáticas esteve mais elevada do que está hoje, uma vez que a agenda da inteligência artificial ocupa hoje a maior parte das discussões. Eu diria que há, de facto, uma grande preocupação com o tema das alterações climáticas, porque as indústrias começam a compreender os impactos concretos que isso tem na sua capacidade de desenvolvimento, na sua produtividade. Preveem-se perdas muito elevadas do PIB, o que já havia sido indicado num famoso relatório que saiu quando o filme de Al Gore foi apresentado no início do século. Saiu um relatório feito por um grande especialista britânico na altura, que já explicava que iriam ocorrer enormes quebras no PIB mundial se as alterações climáticas não fossem combatidas. E, no fundo, perdemos muitos anos porque, entre a saída desse relatório e o filme de Al Gore, que foi em 2002, levou-se até 2015 para ter um plano em Paris, o Acordo de Paris. E depois? Ainda hoje estamos completamente fora dos trilhos dos objectivos de Paris. Portanto, temos realmente uma situação que está a chegar com muito mais força e muito mais rapidez do que todos esperavam, começando pela indústria. E é neste sentido que as campainhas estão a soar e as luzes vermelhas estão a piscar. Em 2024, passámos pela primeira vez a marca dos 1,5°C.Nas últimas edições falou-se muito e continua-se a falar do impacto ambiental gerado pelos jactos particulares, por exemplo, e da imagem elitista associada a este Fórum Económico Mundial de Davos. De que forma é que os líderes presentes podem também alinhar acções pessoais e decisões empresariais com compromissos globais de sustentabilidade? A mudança talvez passe por aí?Tiago Pitta e Cunha: Não, eu diria que não. A questão verdadeiramente não será essa.Mostrando o exemplo...Tiago Pitta e Cunha: Mostrar uma mudança. Mas sabe, acho que estamos a falar de uma escala global, mundial, para conseguir fazer estas alterações. Tudo se discute aqui. As discussões filosóficas. Davos não deixa de ser um pouco um supermercado de ideias também. E aqui, o que é interessante é que você consegue ouvir o contrário e o seu oposto de uma sala para outra. Uma pessoa pode ouvir Javier Milei, da Argentina, com uma determinada posição, e depois ouvir um filósofo a tomar uma posição diametralmente oposta sobre o que é a liberdade, por exemplo. Não há, digamos assim, homogeneidade, como muitas pessoas pensam quando pensam em Davos. Diria que há alguma pluralidade também nas discussões e nas ideias apresentadas. Isso é, digamos, o que melhor permite tirar partido do fórum.O que para mim é realmente importante e que ainda não vejo acontecer é que, mesmo aquilo que diz respeito ao clima, é sempre abordado, como é próprio da Agenda das Nações Unidas, do Clima, da UNESCO, entre clima e indústria. A questão da indústria e do clima é que a natureza fica ainda de fora. E, portanto, o tema da natureza e da biodiversidade, que é o que estamos a ver que está a falhar no mundo. As tais campainhas que estão a tocar, porque há sinais claros de que os sistemas de suporte de vida do planeta não estão a aguentar. É isso que está a criar esta mobilização e que está a levar o sector da economia a pensar, realmente, nos relatórios que existem desde o início do século e que nos diziam que iríamos baixar o PIB, baixar a produtividade, baixar o potencial de crescimento económico. Isso é verdade.A indústria e o clima não são sectores incompatíveis?Tiago Pitta e Cunha: Exactamente. Há uma relação directa entre a indústria e o clima, porque a descarbonização terá de ser feita pela indústria. A transição para uma economia verde, começando pelo sector da energia, mas incluindo todos os outros sectores, também se procura discutir. E talvez não se discuta aqui suficientemente o sector da alimentação e da agricultura, que é um sector altamente agonizante e que também precisa de ter propostas. É preciso haver políticas públicas que apoiem esse sector a fazer uma transição. A ligação entre alterações climáticas e indústria é imediata e é aquela que tem de ser feita. Mas não pode ser a única na equação. A comunidade internacional, a humanidade de maneira geral, está a esquecer da natureza.Vou dar-lhe um exemplo. Para mim, é absolutamente flagrante e uma das principais decisões tomadas pela humanidade neste século XXI, como há pouco disse, também foi o Acordo de Paris. Muitas pessoas dizem que Paris é o único plano que a humanidade tem para a sua sobrevivência no planeta. Ok, mas aquilo que dizem hoje os cientistas é que Paris sozinho não chega, porque entretanto começámos a compreender que a delapidação da natureza, que é o combustível dos nossos sistemas de suporte do planeta – a biosfera, a hidrosfera – precisa dessa natureza. E ela está a desaparecer. E por isso houve outra decisão fundamental tomada pela humanidade há dois ou três anos atrás, que foi o Pacto de Kunming, que visa alcançar 30% de áreas protegidas no planeta até 2030, e que ainda não está sequer em discussão. Não é um tema, por exemplo, em Davos, no Fórum Económico Mundial, e que é igualmente fundamental, tanto quanto Paris, para podermos continuar aqui no século XXII e no século XXIII.De que forma é que observa este cepticismo ambiental do Presidente norte-americano. Donald Trump anunciou que os Estados Unidos voltariam a sair do Acordo de Paris?Tiago Pitta e Cunha: Mais preocupado ainda porque, com tudo o que se conseguiu, apesar de tudo, de progresso com Paris, com de facto, o desenvolvimento acelerado das energias renováveis em África, também na China, não apenas no Ocidente, com políticas industriais muito mais progressistas e incentivadoras desta transição para uma economia verde, como o Green Deal na União Europeia, por exemplo, se mesmo assim não estamos a conseguir cumprir com os objectivos de Paris. Passados dez anos da entrada em vigor do Acordo de Paris, o que será então, com estes retrocessos, que eu consideraria praticamente distopias da realidade? Portanto, a preocupação é enorme.Como também hoje aqui se disse, no Fórum Económico Mundial em Davos, muitos americanos, muitos decisores americanos, principalmente económicos, também têm consciência de que muito foi feito nos últimos anos, o que leva a que o investimento e os activos económicos investidos, por exemplo, no sector de renováveis, sejam de tal forma elevados que não é possível voltar para trás. O que não vai acontecer? Não vamos descontinuar os subsídios aos combustíveis fósseis, que nos estão a matar, no fundo, que estão a agredir o planeta. Obviamente, porque isso foi comunicado pelo Presidente Trump quando tomou posse. Mas vai ser difícil desviar o sector da economia de um comboio que já está em marcha, que é o da transição para uma economia verde.

O Macaco Elétrico
O fim dos celulares nas escolas

O Macaco Elétrico

Play Episode Listen Later Jan 19, 2025 9:14


Laser
L'Opera di Zheng

Laser

Play Episode Listen Later Jan 13, 2025 25:38


A 95 anni la cinese Zheng Xiaoying è la direttrice d'orchestra attiva e più longeva del pianeta: a lei si deve la diffusione dell'Opera occidentale e del melodramma in Cina. Dopo avere iniziato la sua carriera con la direzione della Tosca al Teatro Nazionale di Mosca a soli 31 anni, Zheng Xiaoying ha introdotto la sua campagna di “canto dell'opera occidentale in cinese”, avviando un progetto di traduzione di opere italiane per la messa in scena cinese. La sua missione è quella di trasmettere al pubblico cinese la bellezza dell'Opera occidentale nella sua completezza, donando i giusti strumenti di comprensione affinché l'Opera non resti soltanto un esercizio di stile musicale ma diventi un vero e proprio ponte culturale fra i popoli.  Praticamente ogni sera, durante il mio soggiorno a Mosca, ero in un Teatro d'opera o in una sala da concerto e credo sia stato quello il modo in cui ho imparatoundefined

Esportes
Cadu Sachs e Gonçalo Guerreiro estão entre os líderes no Rally Dakar 2025

Esportes

Play Episode Listen Later Jan 12, 2025 5:46


A dupla formada pelo navegador brasileiro Cadu Sachs e o piloto português Gonçalo Guerreiro tem se destacado no Rally Dakar 2025, ocupando a segunda posição na classificação geral da categoria Challenger após cinco etapas. A primeira metade da competição foi marcada por consistência, estratégia e superação de desafios, incluindo condições exigentes de navegação e imprevistos no percurso.  Com uma estratégia focada em regularidade e preservação do veículo, a dupla conseguiu se manter entre os líderes da competição, mesmo enfrentando contratempos como furos de pneus e momentos de tensão nas dunas sauditas. Após um dia de descanso, na sexta-feira (10), eles voltaram para a segunda metade do rally, que promete ainda mais desafios nas areias do deserto saudita.Para o navegador brasileiro Cadu Sachs, 28 anos, que participa de seu quarto Dakar, o desempenho consistente da equipe até agora é fruto de uma combinação de estratégia e entrosamento. “Estamos fazendo uma prova muito regular. Nos primeiros dias, mais de estrada, conseguimos impor um bom ritmo, largando de uma posição favorável devido à classificação do prólogo. Fizemos etapas limpas, e isso foi essencial para nos mantermos no pelotão da frente”, explicou o navegador na entrevista à RFI. Cadu Sachs também destacou a maturidade de seu parceiro, o piloto português Gonçalo Guerreiro, 25 anos, estreante na competição. “Apesar de jovem, Gonçalo tem uma cabeça muito boa para esse tipo de prova. Ele sabe poupar o carro e entender os momentos de forçar, o que faz toda a diferença em um rally como o Dakar.”  A navegação, segundo Cadu, tem sido especialmente desafiadora nesta edição do rally considerado mais difícil do mundo.“Praticamente todos os dias encontramos trechos que geram dúvidas, pontos onde precisamos procurar o caminho certo. Mas, no geral, estamos saindo bem, com boas escolhas e um bom entrosamento no carro.” Momentos críticosUm dos momentos mais críticos para a dupla da Red Bull Off-Road Jr Team ocorreu no segundo dia, no início da longa etapa de 48 horas, que começou em Bisha, quando um pneu destalonou, ou seja, saiu da roda. “Chegamos um pouco rápido em uma duna cortada e acabamos aterrissando em outra. Isso destalonou um pneu. Foi o momento mais tenso e desafiador. Mas tivemos sorte, não houve danos ao carro. Fizemos uma troca boa e seguimos a etapa”, explicou.No dia de descanso, na sexta-feira, a prioridade foi recarregar as energias e revisar o carro com os técnicos da equipe. “Conseguimos descansar bem, dormir e tomar um banho decente após noites frias na etapa maratona. Enquanto isso, os mecânicos estão fazendo um trabalho excelente, trocando peças e revisando o carro. Estamos acompanhando tudo e já nos preparando para os próximos dias”, contou.Sobre a segunda metade do rally, que começou a partir deste sábado com 605 km de especial, entre Hail e al-Duwadimi, Cadu enfatizou a importância de manter a mesma estratégia. “Queremos fazer uma prova com cabeça, colocando um bom ritmo, mas poupando o carro. Ainda temos oito etapas pela frente, com muita areia, que será o grande desafio dessa semana.”Pressão "boa"Desde o início do rally, Cadu Sachs destacou a importância de estar nas primeiras posições para conseguirem terminar a prova no pódio. Mesmo na vice-liderança, conquistada nesta etapa inicial do rally, o brasileiro vê a posição como uma forma de pressão positiva.“É uma pressão boa. Estamos no topo desde o início, e a ideia é manter isso. O importante é estarmos tranquilos dentro do carro e fazer nossa parte, e a equipe também. Tem um pouquinho mais de pressão nessas primeiras posições, mas isso é bom.”Apesar da concentração no desempenho na prova, Cadu adotou o hábito de postar regularmente imagens da competição, mencionando a importância das redes sociais para manter os fãs informados, já que “o público no Brasil acompanha bastante". "Tento atualizar sempre que possível, apesar das dificuldades com a internet nos acampamentos. É uma forma de compartilhar o que está acontecendo e sentir o apoio da torcida, que é muito bem-vindo.”

FastForward: per un'Internet Migliore
Come funziona l'Algoritmo di YouTube una volta per tutte!

FastForward: per un'Internet Migliore

Play Episode Listen Later Jan 9, 2025 18:01


Lasciamo perdere le definizioni, andiamo ad approfondire il meccanismo che determina che PERFORMANCE ha un video.L'Algoritmo, tra mille virgolette, funziona così ovunque: TikTok, Instagram, Discover, Linkedin.Prendete questi concetti e usateli PRATICAMENTE per declinare le vostre TATTICHE.Buono studio!

BRANDY | Storie di Brand Daily Show
L'irresistibile leggerezza di John Elkan

BRANDY | Storie di Brand Daily Show

Play Episode Listen Later Jan 8, 2025 9:29


Praticamente è uno degli uomini più invischiati del mondo. Da ieri anche nel CDA di Meta. Ma chi è davvero John Elkan? Scopri altre storie nel mio libro - "Persone che pensano in grande" - https://amzn.to/40hOuG3 Iscriviti al canale Telegram per rimanere sempre aggiornato/a - https://t.me/storiedibrand Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

5 para 4: Um Podcast de Futsal
T5, Ep. 16 - Benfica ou Sporting: quem chega melhor ao dérbi?

5 para 4: Um Podcast de Futsal

Play Episode Listen Later Jan 7, 2025 55:50


Praticamente um mês depois, o 5 para 4 termina a sua pausa natalícia para dar início a um novo ano e em grande. No próximo fim de semana há dérbi para fechar a primeira volta da Liga Placard! Depois dos dois rivais de Lisboa terem defrontado o SC Braga, há duelo, na Luz, para decidir o 'campeão' da primeira volta. Por agora o que os separa é a diferença de golos.

Convidado
Mayotte: "está tudo um caos", mas escola deve recomeçar no dia 13 de Janeiro

Convidado

Play Episode Listen Later Jan 2, 2025 10:09


Cerca de 15 dias depois da passagem avassaladora do ciclone Chido pelo arquipélago da Mayotte, o novo primeiro-ministro francês, François Bayrou, esteve nesse território e entre as promessas feitas à população local está o restabelecimento da electricidade, o impedimento da reconstrução dos bairros de lata e ainda o recomeço das aulas já no dia 13 de Janeiro. No entanto, segundo um professor lusófono no arquipélago, o regresso não se deve fazer em todas as escolas. Manuel Vila Nova, professor franco-são-tomense instalado na Mayotte há 12 anos, descreveu em entrevista à RFI o cenário de devastação durante as quatro horas em que o Chido atingiu o arquipélago, não tendo poupado casas, edíficios públicos e nem mesmo os habitats naturais."Está tudo um caos. O ciclone durou quatro horas durante essas quatro horas foi um calvário. Foi terrível. A nível das infraestruturas, está tudo no chão. Está tudo. Não havia eletricidade nem rede de comunicações. Todos os cabos estavam no chão. Durante os dois primeiros dias não tivemos água. Até os animais selvagens estão também com problemas porque o seu habitat foi destruído. Praticamente todas as árvores sofreram com o ciclone", explicou o professor.Manuel Vila Nova já tinha bilhete marcado para passar o Natal em França continental, mas o ciclone impediu-o de apanhar o seu avião, tendo conseguido sair da Mayotte só no dia 23 de Dezembro, tendo passado primeiro pela Reunião e aí conseguindo embarcar para França continental.Entre 14 de Dezembro, data do ciclone, e 23 de Dezembro, este professor testemunhou a destruição na cidade onde vive, em Sada, e viveu as consequências do ciclone, tendo sido ajudado pelos vizinhos já que havia escassez de bens alimentares em todo o arquipélago.Há poucos dias, o primeiro-ministro francês François Bayrou anunciou que as aulas vão ser retomadas já no dia 13 de Janeiro, mesmo se muitas escolas estão "completamente destruídas". Manuel Vila Nova prepara agora o seu regresso à Mayotte para este regresso às aulas, mas as condições não serão as mesmas devido à passagem do Chido."Depende das escolas. Na escola básica onde dou aulas, se houver uma intervenção é possível retomar. Não tivemos assim grandes problemas. É sobretudo o tecto do segundo andar. O ginásio está um bocado complicado, mas as salas de aulas estão funcionais. Portanto, eu penso que com umas pequenas intervenções a gente pode até trabalhar, mas não vai ser um trabalho como se fazia antes. Tem que haver uma organização um pouco diferente. Mesmo os alunos também estão e estão a viver dificuldades. Já há pessoas que têm dificuldades de comer. Portanto, não vai ser tão fácil. Mas há escolas que não podem funcionar a partir do dia 13", concluiu.

Conexão Israel
#276 - TPI emite mandado de prisão para Netanyahu e Gallant, Discussões de cessar-fogo com o Hezbollah, Netanyahu se complica em caso de roubo de documentos secretos

Conexão Israel

Play Episode Listen Later Nov 22, 2024 105:47


Ferveu, hein. Tanto na arena externa, quanto na interna. Bloco 1 - Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão para Netanyahu, Yoav Gallant (ex-ministro da defesa) e Mohammad Deif. Bloco 2 - Apesar de notícias sobre cessar-fogo no norte, semana ataques intensos de Israel e Hezbollah. - Norte de Gaza completamente devastado. Praticamente vazio de palestinos e com bases israelenses sendo construídas. - Fontes israelenses alegam ter destruído fábrica de mísseis nuclear iraniana. Bloco 3 - Sinalizadores navais são lançados contra a casa particular de Netanyahu e ministro da justiça utiliza o caso para promover golpe judicial. - Netanyahu ameaça demitir Ronen Bar, chefe do Shin Bet, após não receber apoio da instituição para adiar o seu depoimento. - Roubo e vazamento de documentos secretos: evidências de envolvimento de Netanyahu.  - Gallant convocou seu advogado particular como reservista para assessorá-lo. Bloco 4 Dica cultural - Afula Express Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo.  No Brasil - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠apoia.se/doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ No exterior - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠patreon.com/doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Temos também a nossa campanha de apoio único.  No Brasil - ⁠⁠apoia.se/ladoesquerdopontual⁠⁠ Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@doladoesquerdo⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ e ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@joaokm⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ instagram - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ youtube - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠youtube.com/@doladoesquerdodomuro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Episódio #276 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.

KrishnaFM
A moderna educação universitária praticamente prepara as pessoas para que adquiram uma mentalidade canina kfm9151

KrishnaFM

Play Episode Listen Later Nov 17, 2024 74:19


https://krishnafm.com.br -- Whatsapp 18 99688 7171 Telegram

Noticiário Nacional
21h Portal da queixa: praticamente uma queixa por dia sobre INEM

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Nov 8, 2024 11:22


Io Non Mi Rassegno
Donald Trump ha praticamente vinto le elezioni: l'analisi a caldo - #1014

Io Non Mi Rassegno

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 21:50


Ieri si è votato negli Usa e con lo spoglio che mentre registro questa puntata è ancora in corso sembrerebbe però aver vinto Trump. Quindi, a caldissimo, cerchiamo di capire qual è la situazione e a fare qualche analisi e considerazione sul voto.INDICE:00:00:00 - Sommario00:00:33 - Trump sembra aver vinto le Presidenziali Usa00:17:32 - Gli esiti dei referendum sull'aborto00:19:18 - Il voto al Congresso e i tanti allarmi bomba (dalla Russia?)Fonti e articoliIscriviti alla newsletter

Colunistas Eldorado Estadão
Eliane: "Recados de Lula no discurso do Brics terão efeito praticamente nulo"

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Oct 23, 2024 19:03


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 23, aos líderes dos países do Brics, que está na hora de o bloco criar meios de pagamento alternativos para transações entre si. Brics e outros setores da política global, principalmente liderados pela China, buscam formas de fazer comércio sem precisar recorrer à moeda americana, o dólar, que domina os negócios globais desde o século passado. "Lula fez o que já estava esperado: usou essa reunião para mandar seus recados em relação às duas guerras. O mais duro deles, sobre Israel - que não foi citado e com quem o Brasil está rompido. O presidente também mandou um recado muito sutil, porque não quer bater de frente com a Rússia, de que é necessário negociar - para o país anfitrião e para a Ucrânia. E qual deve ser o efeito disso? Praticamente nulo", opina Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Eliane Cantanhêde responde
"Recados de Lula no discurso do Brics terão efeito praticamente nulo"

Eliane Cantanhêde responde

Play Episode Listen Later Oct 23, 2024 19:03


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 23, aos líderes dos países do Brics, que está na hora de o bloco criar meios de pagamento alternativos para transações entre si. Brics e outros setores da política global, principalmente liderados pela China, buscam formas de fazer comércio sem precisar recorrer à moeda americana, o dólar, que domina os negócios globais desde o século passado. "Lula fez o que já estava esperado: usou essa reunião para mandar seus recados em relação às duas guerras. O mais duro deles, sobre Israel - que não foi citado e com quem o Brasil está rompido. O presidente também mandou um recado muito sutil, porque não quer bater de frente com a Rússia, de que é necessário negociar - para o país anfitrião e para a Ucrânia. E qual deve ser o efeito disso? Praticamente nulo", opina Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Notícia no Seu Tempo
Irã lança 180 mísseis contra Israel e risco de guerra regional dispara

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Oct 2, 2024 7:54


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta quarta-feira (02/10/2024): Um confronto direto entre Irã e Israel, capaz de arrastar o Oriente Médio para uma guerra aberta, é um cenário mais provável desde ontem. O regime iraniano disparou 180 mísseis contra o território israelense, em um ataque massivo que fez sirenes soarem em todo o país e iluminou especialmente o céu de Tel-Aviv, onde a população correu para abrigos, em casa ou na rua. Praticamente todos os foguetes foram interceptados. A única vítima foi um palestino, atingido por estilhaços na Cisjordânia. Simultaneamente, um atentado praticado por dois terroristas com fuzil e facas matou 8 e feriu 12 civis em Tel-Aviv. E mais: Internacional: Lula critica ONU por não fazer Israel negociar fim da guerra  Economia: Moody's eleva nota e Brasil fica mais próximo do grau de investimento Metrópole: Marina Silva propõe a Lula ficar com Autoridade Climática  Política: Inquéritos da PF mostram esquema para desvio de recursos de emendas   See omnystudio.com/listener for privacy information.

Audiolivros Pessoais
Praticamente Inofensiva (Vol. 5) - Douglas Adams

Audiolivros Pessoais

Play Episode Listen Later Oct 1, 2024 432:00


Praticamente Inofensiva é tão polêmico quanto seu criador. Muitos o consideram o último volume da série O Mochileiro das Galáxias e outros afirmam tratar-se de um título independente, que apenas utiliza os mesmos personagens. Parte dessa controvérsia se deve aos 13 anos que separam este livro da primeira aventura de Arthur Dent, já que Adams iniciou a coleção no final dos anos 1970 e somente em 1992 retomou a história. As inúmeras mudanças políticas, culturais e, principalmente, tecnológicas que aconteceram nesse período influenciaram os rumos da narrativa e tornaram Praticamente Inofensiva uma obra singular. Mas, em vez de perder o tom, Adams é ainda mais irônico e profundo ao divagar sobre a vida, o Universo e tudo mais.

Saúde
Sentir falta de ar é sinal de que você pode ter asma, alerta pneumologista

Saúde

Play Episode Listen Later Sep 17, 2024 4:56


A asma é uma doença crônica comum e vem crescendo em todo o mundo, inclusive no Brasil. A estimativa é que entre 10% e 20% da população brasileira conviva com os sintomas da doença, que provoca um estreitamento das vias aéreas. Taíssa Stivanin, da RFI Os sintomas da asma em geral são leves ou moderados, mas podem levar à insuficiência respiratória nos casos mais extremos. A brasileira Vivian Toneloto, 39 anos, levou um susto quando era adolescente. Ela sempre teve falta de ar, mas nunca tinha procurado um médico. Aos 16 anos, começou a fumar e os sintomas pioraram. Foi só então que Vivian descobriu que tinha a doença e iniciou um tratamento. O problema é que ela não seguiu as recomendações médicas à risca e acabou parando de usar o medicamento. “Foi aí que tive meu primeiro desmaio, com 18 anos. Uma falta de ar muito forte. Minha família entrou em desespero”.A crise aconteceu de madrugada. Vivian não tinha um nebulizador em casa e sua mãe foi até uma farmácia buscar um remédio de alívio imediato para controlar a crise. Quando chegou, viu a filha desmaiada. Ela então teve o reflexo de espirrar o produto na boca de Vivian, que acordou. “Acho que se ela tivesse demorado mais uns 15 minutos não sei se estaria aqui”, conta a brasileira.A asma costuma aparecer nos primeiros anos de vida, explica o pneumologista Rodrigo Athanazio, professor colaborador da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). O diagnóstico é confirmado através de testes da função pulmonar. O exame avalia a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões, conforme o paciente respira.De acordo com o pneumologista, o quadro alérgico que desencadeia as crises geralmente dura até a adolescência e desaparece na vida adulta. Mas, uma série de fatores pode acarretar o retorno dos sintomas. “O motivo pode ser uma infecção viral, exposição no trabalho ou o tabagismo, por exemplo”, explicou à RFI.Ambientes de trabalho com muitos produtos químicos, feno, farinha de trigo, látex presente na pintura dos móveis ou mofo também podem desencadear crises, assim como as mudanças bruscas de temperatura e umidade – o tempo mais seco piora a asma.“É importante lembrar que os brônquios, além de levar o ar para dentro do pulmão, têm uma função muito importante: condicionar o ar que estamos respirando. Dentro do nosso pulmão, o ambiente é quente e úmido. Quanto mais seco e frio lá fora, mais o brônquio precisa se esforçar para o ar chegar bem condicionado dentro dos pulmões”, frisa o pneumologista.Apesar de ser uma doença crônica, que se for diagnosticada deverá ser controlada pelo resto da vida, Rodrigo Athanazio lembra que a asma é reversível. “Se tratada adequadamente, a pessoa terá os brônquios e o pulmão de alguém totalmente normal. Isso é importante, porque pode haver remissão, por tratamento ou espontaneamente”.Foi o caso de Vivian, citada no começo desta reportagem. Apesar do susto e de outros dois desmaios, ela só parou de fumar há cerca de dez anos, quando passou a levar a sério o tratamento e usar o anti-inflamatório, além do remédio de alívio imediato. Hoje, a doença está controlada. “Praticamente não uso a bombinha, faço só o tratamento”, conta aliviada. Ela também incluiu a atividade física em sua rotina e pratica natação.PredisposiçãoExiste predisposição para a asma? Sim, mas esse mecanismo genético ainda não foi totalmente explicado pela Ciência. De acordo com Rodrigo Athanazio, a doença é multifatorial e depende também de parâmetros ambientais. A alergia, diz, tem um papel essencial.“A alergia é um processo inflamatório gerado pelo nosso próprio corpo. Ele cria uma resposta exagerada contra um agente externo, que não necessariamente está causando um problema para o corpo. Temos que lembrar que nosso sistema imunológico é um sistema de proteção”, diz. “Quando estamos inalando um vírus, ou uma bactéria, é muito importante que o sistema imunológico ataque para nos defender. Só que na infância, ele precisa distinguir o que pertence ou não ao nosso organismo para poder nos defender. Às vezes há uma desregulação nesse mecanismo. Um pêlo de gato, por exemplo, não faz mal nenhum. Mas o corpo cria uma resposta exagerada e é essa resposta que causa irritação”, resume.O sistema respiratório começa no nariz, explica o pneumologista. Por isso, tratar outras doenças ainda mais comuns, como a rinite alérgica por exemplo, é fundamental para evitar que a asma se desenvolva no futuro.O diagnóstico da asma e seu acompanhamento é fundamental para controlar os sintomas. Segundo o especialista, entre 60 e 80% dos casos são leves. Por isso, muitos pacientes não se preocupam com a doença - e aí é que mora o perigo.Os asmáticos devem saber como lidar com uma crise potencialmente grave, que pode acontecer a qualquer momento. Rodrigo Athanazio lembra que a asma ainda provoca cinco mortes diariamente no Brasil, que poderiam ser evitadas. Por isso é importante manter o tratamento, mesmo na ausência de sintomas.“Os corticoides inalados são o principal tratamento para o controle da asma. É preciso desinflamar a via aérea. As bombinhas de alívio imediato são usadas para aliviar os sintomas, mas utilizar só o broncodilatador é tapar o sol com a peneira”, ressalta. “Tivemos muitos avanços no entendimento e no tratamento da asma e queremos o melhor para nossos pacientes”.

Praticamente Inglese
Ep. 100 | Festeggiamo i 5 Anni di Praticamente Inglese con un Recap sul Business English

Praticamente Inglese

Play Episode Listen Later Sep 16, 2024 25:47


Tanti auguri Praticamente Inglese! In questo episodio speciale festeggiamo insieme i 5 anni del podcast e il traguardo dei 100 episodi pubblicati! Ripercorriamo gli ultimi 33 episodi con un super riassunto del meglio del Business English: frasi utili per email, meeting e negoziazioni… Ma soprattutto: GRAZIE di cuore a tutti voi per essere arrivati fino a qui! Mattia Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Noticiário Nacional
11h Fundão: incêndio "praticamente dominado", diz Proteção Civil

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Sep 14, 2024 9:13


Aprenda em 5 Minutos
Lojas de departamento e a revolução do consumo #79

Aprenda em 5 Minutos

Play Episode Listen Later Sep 11, 2024 10:13


Acho que a maioria das pessoas — eu, inclusive — nunca deu muita bola para a história por trás da criação das lojas de departamento. E, devo dizer, isso é um erro. Porque, como eu descobri há não muito tempo, o surgimento desses grandes templos de compras mudou COMPLETAMENTE a vida nas cidades em que eles foram inaugurados. A começar por Paris, que em 1838 ganhou o primeiro e mais célebre de todos, o Le Bon Marché, ainda hoje em atividade. Depois Londres, Nova York... Praticamente tudo que a gente vê no comércio hoje em dia nasceu dentro dessas lojas. Etiquetas de preço, vitrines, temporadas de descontos, decoração constantemente renovada, devolução de produtos... E nesse episódio eu conto a respeito das práticas de negócios inovadoras sobre as quais aprendi no livro O Paraíso das Compras, de Everardo Rocha, Marina Frid e William Corbo, obra que inspirou esse episódio. O livro não é de administração, tá? É focado no que esses grandes magazines promoveram de transformação nos comportamentos de consumo. Que, aliás, são ainda mais interessantes. E a gente achando que loja de departamento era aquele lugar meio bege pra comprar toalha pra tia, né? Ouça e veja que a coisa que não, não é por aí. =================================== APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho. Use o cupom ALVINO, na evino, ganhe 10% de desconto nas suas compras e ajude o APRENDA EM 5 MINUTOS a se manter no ar Edição dos episódios em vídeo: André Glasner http://instagram.com/andreglasner Direção de arte: Dorien Barretto https://www.instagram.com/dorienbarretto66/ Fotografia: Daniela Toviansky https://www.instagram.com/dtoviansky/ Narração da vinheta: Mônica Marli https://www.instagram.com/monicamarli/ Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendavideocast http://instagram.com/alvaroleme Comercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br

Noticiário Nacional
14h Maternidade Alfredo da Costa está praticamente no limite

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Aug 5, 2024 13:12


JORNAL DA RECORD
23/05/2024 | 4ª Edição: Chuva volta a causar alagamentos em Porto Alegre (RS)

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later May 24, 2024 9:12


Praticamente todas as regiões de Porto Alegre registraram alagamentos nesta quinta (23). O nível do Guaíba voltou a subir no fim da tarde e passou de 3,9 metros. A tendência é que o volume de água no lago continue a aumentar. Confira também nesta edição do JR 24 Horas: Relógio de luxo roubado é devolvido em São Paulo e ladrão é preso no Paraná.

J-TACTICS's show
J-TACTICS (S06 E26)

J-TACTICS's show

Play Episode Listen Later Apr 11, 2024 117:28


Ventiseiesima puntata della sesta stagione di J-TACTICS, la rubrica di radiomegliodiniente.com, dedicata alla vecchia signora bianconera.Focus sulla sfida dell'Allianz Stadium tra i padroni di casa bianconeri in perenne crisi di risultati negli ultimi due mesi e gli acerrimi nemici gigliati viola.La Juve vince la seconda partita della settimana dopo la sfida di coppa Italia, e ritorna a vincere in campionato.La vittoria con la viola è il secondo successo nelle ultime dieci partite di serie A per i bianconeri che nel primo tempo hanno giocato da Juve, ossia da grande squadra ma nella seconda frazione di gioco si sono asserragliati in difesa come se non ci fosse un domani.Nel primo tempo, come detto, si vede probabilmente la Juve più bella della stagione, sicuramente degli ultimi due mesi.Gli uomini di Allegri giocano un calcio veloce e imprevedibile.La Fiorentina è messa all'angolo in modo costante.I bianconeri realizzano ben quattro gol, ma tre vengono annullati per fuorigioco.Praticamente fantascienza per questa Juve.L'unica marcatura buona la mette a segno Federico Gatti che insacca dopo il colpo di testa di Bremer infrantosi sul palo.Quarto gol in Serie A per il giovane centrale juventino.I primi due gol siglati da McKennie e Vlahovic erano stati annullati per fuorigioco dal VAR.Nel secondo tempo si assiste ad una partita totalmente differente. Mister Italiano prende le necessarie contromisure, con qualche giusta sostituzione.La Fiorentina prende le redini del gioco e non le lascia più.La Juve da par suo si difende come ai vecchi tempi e cerca di limitare l'onda d'urto avversaria.I viola però vanno a un passo dal pareggio con Nico Gonzalez, che chiama Szczesny a un intervento straordinario.La Fiorentina continua a spingere mentre la Juventus si difende e basta.Beltran ha ben due occasioni d'oro, ma non è fortunato.Addirittura nel secondo tentativo Locatelli salva sulla linea.La Juventus vince ancora 1-0 e conquista tre punti pesantissimi e sudatissimi, blindando il terzo posto in classifica.Tanta, tanta sofferenza per ottenere questa vittoria da parte della Vecchia Signora.Dato lampante della fatica dei bianconeri è il possesso palla praticamente inesistente nella seconda frazione di gioco che ha segnato il record negativo nell'Allegri-Bis sulla panchina bianconera.La percentuale si aggira attorno al 25%, un numero miserevole anche per il maggior interprete del "cortomuso".La Juve ha lasciato alla squadra di Italiano il 75% della gestione del possesso (oltre 43 minuti in totale).Addirittura il secondo tempo, quello giocato peggio dagli uomini di Allegri è stato chiuso con un raccapricciante 16% di possesso palla.Un dato così basso non si era mai visto con il livornese in panchina.Il record negativo risaliva al 2011, quando in Champions League contro il Chelsea, i bianconeri vinsero sempre per 1-0, con un possesso palla pari al 28%.Numeri che magari possono anche lasciare il tempo che trovano ma che inevitabilmente fanno storcere il naso a molti tifosi e agli stessi giocatori che sperano di vedere in un prossimo futuro una Juve meno "allegriana".Di questo e altro parleremo in questa puntata! Diteci la vostra, interagiremo con voi in chat live!Ecco i link dei nostri social:CANALE TELEGRAM:https://t.me/+TYOn7FZAQwet7MAtINSTAGRAM:https://instagram.com/jtactics_?igshid=YmMyMTA2M2Y=TWITTER:https://twitter.com/RadioMDN?t=woKQltSFRUTw9qibbRZaJA&s=09

SBS Italian - SBS in Italiano
La Russia rielegge in massa Vladimir Putin, ma non votarlo era praticamente impossibile

SBS Italian - SBS in Italiano

Play Episode Listen Later Mar 18, 2024 8:43


Solo tre rivali poco significativi sono stati scelti per partecipare alle presidenziali assieme a Vladimir Putin. Sono in molti in Occidente a non credere a questa elezione, che consegna a Putin un altro mandato di sei anni.

il posto delle parole
Aldo Dalla Vecchia "La tele a Torino"

il posto delle parole

Play Episode Listen Later Jan 7, 2024 20:09


Aldo Dalla Vecchia"La tele a Torino"Buendia Bookswww.buendiabooks.it“La capacità di istruire e commuovere con l'immagine unita alla parola e al suono è enorme. Le possibilità di fare del bene o del male altrettanto vaste. L'Italia sarà, in un certo senso, ridotta ad un paese solo, una immensa piazza, il foro, dove saremo tutti e ci guarderemo tutti in faccia. Praticamente la vita culturale sarà nelle mani di pochi uomini”Luigi Barzini, «Occhio di vetro. La “prima” della televisione», La Stampa, 5 gennaio 1954Se è vero che le prime trasmissioni sperimentali vengono effettuate ben prima del debutto ufficiale della televisione a Milano e a Roma, è altrettanto vero che tutto nasce nella sede dell'Eiar di Torino, come riporta uno degli studi più interessanti sulle origini del piccolo schermo di casa nostra, La TV di Mussolini.Sperimentazioni televisive nel Ventennio fascista: «1928. L'Uri si trasforma ufficialmente nell'Eiar con sede legale e amministrativa a Roma e Direzione generale a Torino, prima in Via Bertòla, nell'attuale palazzo Enel, poi in Via Arsenale 21». «1929. Il 28 febbraio iniziano a Torino, e poi a Milano e a Roma, i primi esperimenti di trasmissione delle immagini. [...] Entrano nell'uso i termini “televisione” e “televisore”, anche se resisterà ancora a lungo la parola “radiovisione”».Aldo Dalla Vecchia è autore televisivo e giornalista da oltre trent'anni. Le sue passioni: le canzoni di Mina, giocare a burraco, Simenon, la filodiffusione, il gelato alla pera, le focaccine dell'Esselunga. Vorrebbe passare la vita a scrivere libri e basta, ma non è ancora possibile. In tivù ha firmato Target, Verissimo, Il bivio, Cristina Parodi Live, The Chef, In Forma. Ha collaborato tra gli altri con Corriere della Sera, Epoca, A e Mistero, di cui è il coordinatore editoriale da diversi anni.Ha al suo attivo ventidue libri. Il primo è il romanzo Rosa Malcontenta (Sei Editrice, 2013), il più recente è Le Tre Parche (Pegasus, 2023). IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/show/tracce-di-il-posto-delle-parole_1/support.

Fratelli di Crozza
Crozza su Javier Milei Leader della destra Argentina "Praticamente è Formigoni senza parrucchiere"

Fratelli di Crozza

Play Episode Listen Later Jan 4, 2024 5:57


Il monologo di Maurizio Crozza sul nuovo leader della destra argentina Javier Milei in occasione di una puntata di Fratelli di Crozza. Guarda Fratelli di Crozza senza pubblicità qui: https://bit.ly/3gS5JXwSee omnystudio.com/listener for privacy information.

GPOne MotoGP Podcast
LIVE, BAR SPORT, TEST VALENCIA: E' iniziato il 2024!

GPOne MotoGP Podcast

Play Episode Listen Later Dec 1, 2023 64:16


I test a Valencia, dopo il Gran Premio, segnano sempre l'inizio della nuova stagione che si presenta con molte novità.Il debutto di Marquez in Ducati nel team Gresini, quello di Marini in Repsol Honda, l'approdo di Rins in Yamaha, il debutto di Pedro Acosta in KTM e quello di Morbidelli nel team Pramac Ducati sono state solo alcune delle primizie di questo test.Praticamente poi tutte le case hanno portato i loro prototipi in configurazione 2024...insomma, tanta carne al fuoco ed il prossimo anno, a fine stagione, scadranno i contratti di tutti!Come se non bastasse il giorno prima, il lunedì, c'è stato il debutto di Pirelli come fornitore unico dei mondiali Moto3 e Moto2. Quanto basta per una puntata speciale di Bar Sport con Carlo, Paolo e Matteo.ora il mondiale 2023 è veramente finito ma il trio non vi lascerà soli! Abbiamo tante altre novità in arrivo.

O Antagonista
Em quatro anos, patrimônio de novo ministro do Turismo praticamente triplica

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jul 17, 2023 2:31


Aqui você encontra, em nossos programas, os bastidores do poder e análises exclusivas.  Assine o combo O Antagonista + Crusoé  https://bit.ly/assineoantagonista Inscreva-se e receba a newsletter:  https://bit.ly/2Gl9AdL Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail:  assinante@oantagonista.com Confira mais notícias em nosso site:  https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais:  https://www.fb.com/oantagonista​ https://www.twitter.com/o_antagonista ​https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista

Podcast do Ladeira
Ep. 214 - Faturou 1 milhão com um negócio esquisito

Podcast do Ladeira

Play Episode Listen Later Jul 7, 2023 49:10


Será que marketing digital funciona para o meu nicho?No episódio de hoje, vamos responder a esta pergunta. E mergulhar no mundo do marketing digital, e dos nichos esquistos e peculiares.Vamos descobrir como qualquer pessoa com uma habilidade ensinável pode ingressar no mundo digital e construir uma renda consistente. Advogados, cozinheiros, especialistas em eletrônica, médicos, esteticistas, professores de diversas disciplinas e muito mais. Praticamente todas essas profissões têm espaço no mercado digital.Se este casal de Manaus, conseguiu faturar 1 milhão de reais, em um nicho tão esquisito e peculiar, tenho certeza que vai funcionar para você também.Alguns dos temas abordados no episódio de hoje do Ladeirinha…Como encontrar um público comprador, independente do nicho que você está.Como escrever copy de anúncio que faça as pessoas ficarem vidradas em cada minuto de vídeo.Assista ao vídeo acima e descubra como usar o marketing digital ao seu favor, independente de qual nicho esteja.Conheça o VTSD: https://bit.ly/vtsdcastt Me segue lá no Instagram: https://bit.ly/instaladeira Vídeo novo toda semana:https://bit.ly/3EDQZrx Para ouvir no Spotify:https://spoti.fi/3TMMPRU

O Antagonista
"O teto de gastos praticamente não existe mais", diz a ministra Simone Tebet ao comentar o atraso para o envio da proposta do novo arcabouço fiscal ao Congresso Nacional

O Antagonista

Play Episode Listen Later Apr 17, 2023 1:09


A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta segunda-feira (17) que assinou hoje a proposta de novo arcabouço fiscal, que foi encaminhada para a Casa Civil. Com isso, o texto — que deveria ser conhecido hoje — deve ser revelado na íntegra apenas a partir de amanhã. "Acabamos de assinar e portanto já encaminhamos para a Casa Civil", disse a ministra. "Diante desse fato inusitado de termos de ter entregue a LDO tendo como regra vigente um teto de gastos que praticamente não mais existente, que de tanto que foi furado é inexequível, por conta disso fizemos alguns ajustes jurídicos". O texto deve ser apresentado ao público em "entre 48 e 72 horas", garantiu a ministra. A Lei de Diretrizes Orçamentárias irá propor um salário mínimo de R$ 1.389 e um déficit zero nas contas públicas, encaminhando para um superávit de 0,5% do PIB em 2025 e 1% em 2026. Inscreva-se e receba a newsletter:  https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site:  https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais:  https://www.fb.com/oantagonista​ https://www.twitter.com/o_antagonista ​https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista

Felipe Marx | Podcast
O Passo a Passo para Manter seu Humor Elevado Praticamente Todos os Dias

Felipe Marx | Podcast

Play Episode Listen Later Jan 11, 2023 10:15


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