POPULARITY
Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.
Patrícia Palumbo é radialista - das melhores que nós temos! - jornalista e diretora musical do documentário “Luiz Melodia: no coração do Brasil” que está em cartaz nos cinemas de todo país. Nesta conversa falaremos, sobretudo, do negro gato do Estácio que através da arte ascendeu socialmente mas sempre cantou suas raízes. “Luiz Melodia é um dos artistas mais importantes da geração dele”, afirma Palumbo e ninguém discorda dela. Melodia influenciou gerações e ajudou a pavimentar o que conhecemos como música popular brasileira. Participações especiais: Criolo e Mahmundi, dois artistas que ao mergulharem na obra de Melodia, elevaram as suas próprias.
A cura di Monica Paes - Playlist: Sigla: Av. Brasil (M. Lima/Antonio Cicero), Marina Lima, Todas, 1985 Sottosigla: E' preciso dar um jeito, meu amigo (Roberto e Erasmo Carlos), Erasmo Carlos, Carlos, Erasmo, 1971 poi 1. A morte (Gilberto Gil), Gal Costa - Compacto duplo de 1972, 2025 2. Vale quanto pesa (Luiz Melodia), Gal Costa - Compacto duplo de 1972, 2025 3. O dengo que a nega tem (Dorival Caymmi), Gal Costa - Compacto duplo de 1972, 2025 4. Olho de lince, Jards Macalé & Waly Salomão, Real Grandeza, 2005 5. Te deixo me fazer sofrer, Negro Leo, Rela, 2024 6. Te amo, Negro Leo, Rela, 2024 7. HA HA HA, Igor de Carvalho feat- Moreno Veloso e Nacho Rodriguez, O melhor lugar da praia, 2025 8. Certas coisas (Lulu Santos/Nelson Motta), Lenine feat. Cristina Braga (arpa), Nelson 70, 2014 9. Afeto radical (Flaira Ferro/Lucas Dan), Flaira Ferro feat. Lenine, singolo, 2025 10. Sacode, Ligia Kamada, Jhayam, Victor Kinjo, Leticia Aya Kamada, Tetsuo Kamada, Pipo Pegoraro, singolo, 2025 11. Pavio de felicidade, Rodrigo Campos, Pode ser outra beleza, 2024 12. Laíla de todos os santos, Laíla de todos os sambas, Samba-enredo da Escola de Samba - campeã do carnaval de 2025 - Beija Flor de Nilópolis
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Johnny Alf, Luiz Gonzaga Jr., Luiz Melodia, Raul Seixas y Soma.Escuchar audio
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Spok Frevo Orquestra, Gilberto Gil, Lenine, Maria Rita, Alceu Valença, Vanessa da Mata, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Ney Matogrosso y Luiz Melodia.Escuchar audio
Ele falou dos seus projetos para o ano que vem. E um deles é a parceria com o violinista piauiense, RENATO PIAU, que acompanhou LUIZ MELODIA. Os dois regravaram a canção de JOÃO DO VALE, de TERESINA A SÃO LUÍS.
A canção de Luiz Melodia interpretada pelo cantor, ator, psicanalista, dramaturgo
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Joâo Nogueira, Jorge Ben, Quinteto Violado, Hermeto Pascoal, Joâo Gilberto, Wilson Simonal, Luiz Melodia, Marina, Chico Buarque, Raphael Rabello, Ivan Lins & MPB4, Tim Maia y Joâo Donato.Escuchar audio
O Central Cine Brasil desta semana trata de Luiz Melodia - No Coração do Brasil, documentário que estreou no É Tudo Verdade, passou pelo BAFICI, em Buenos Aires, e agora é um dos destaques do In-Edit, o Festival dos Documentários Musicais, que teve abertura nesta semana e vai até 23 de junho, em São Paulo. O papo foi com a diretora Alessandra Dorgan.A sinopse é a seguinte: Injustamente taxado como “maldito”, Luiz Melodia se destacou como um dos maiores artistas do Brasil. Através de diversas imagens de arquivo, neste filme temos ele mesmo contando sua trajetória, desde a infância nos morros do Rio de Janeiro, até ser descoberto por artistas como Wally Salomão e Gal Costa, passando pelo sucesso radiofônico, os conflitos com gravadoras e com o showbiz.#centralcinebrasil #cinema #cinemabrasileiro #cinemanacional #luizmelodia #alessandradorgan
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Guilherme Rondon, Simone Guimarâes, Lenine, Moraes Moreira, Luiz Melodia, Max Viana, Frejat, Leila Pinheiro, Toni Garrido, Milton Nascimento, Fernanda Abreu y Toquinho.Escuchar audio
Sigla: Av. Brasil (M. Lima/Antonio Cicero), Marina Lima, Todas, 1985 Sottosigla: A rã (João Donato), vari, Blue Note Trip 7: Birds/Beats, 2008 poi 1. A violeira (Tom Jobim/Chico Buarque), Rogério Tavares, Assentamento, 2024 2. Assentamento (Chico Buarque), Rogério Tavares feat. Barbara Casini, Assentamento, 2024 3. Ouça tudo, Erasmo Carlos, Erasmo Esteves (postumo), 2024 4. Nossos corações (Erasmo Carlos/Roberta Campos), Xênia França, Erasmo Esteves (postumo), 2024 5. Quero você, Almério feat. Maria Bethânia, Nesse exato momento, 2024 6. Nesse exato momento, Almério feat. Chico Chico, Nesse exato momento, 2024 7. Disritmia, Martinho da Vila, Canta, canta, minha gente, 1974 8. Estácio, eu e você (Luiz Melodia), Mart'nália, EP Pérolas Negras - Um tributo a Luiz Melodia, 2024 9. Into my novela, Céu feat. Loren Oden, Novela, 2024 10. Quem me dera, DUDA BEAT feat. Liniker, Tara e tal, 2024 11. Equilíbrio, Ná Ozzetti e Luiz Tatit, De lua, 2024 12. Encosto, Gui Amabis, Ruivo em sangue, 2015 13. Milagre (Dorival Caymmi), Nana, Dori e Danilo Caymmi, Para Caymmi de Nana, Dori e Danilo, 2004
Músicas do Brasil un recorrido por la música popular en Brasil Este espacio lo dedicamos a un show histórico que se produjo en la ciudad de Rio de Janeiro, en 1973, con motivo de los 25 años de la Declaración Universal de los Derechos Humanos. Un show cuyo registro sería inmediatamente censurado: “O Banquete dos mendigos”. En pleno auge del régimen militar en Brasil, el cantautor brasileño Jards Macalé organizó un show en el Museo de Arte Moderno de Rio de Janeiro. En tal evento participaron artistas como Edu Lobo, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Gal Costa, Milton Nascimento, Luiz Melodia, Gonzaguinha o Raul Seixas, entre otros. Durante el espectáculo -que estaba siendo grabado- artículos del documento eran leídos y el clima estuvo tenso debido al cerco montado por el ejército en las inmediaciones del recinto. En aquella época, una frase como “nadie será arbitrariamente preso, detenido o exiliado” era fácilmente traducida como provocación subversiva. El “Banquete dos Mendigos” es un ejemplo de la constitución de esa “comunidad creativa” que agregó en un mismo espectáculo varios artistas que tenían proyectos estéticos radicalmente distintos, como Milton Nascimento y Raul Seixas, por ejemplo. Autora del programa: Julia Torres
Playlist: 1. Batucada, Airto Moreira, Promises of the sun, 1976 2. Piano na Mangueira, Chico Buarque e Tom Jobim, Paratodos, 1993 3. Quem te viu, quem te vê, Chico Buarque de Hollanda vol. 2, 1967 4. Meu rádio e meu mulato (Herivelto Martins), Carmen Miranda, 1939 5. Avenida iluminada (Newton Teixeira/Brasinha), Elza Soares, I mitici lunedì del Sistina dal 1969 al 1979, recital di Elza Soares e Jorge Ben nel 1970 6. Carnaval primeiro, Toco, singolo che anticipa l'album Riviera, 2024 7. Lucy in the sky with diamonds (Lennon/McCartney), Rita Lee, Aqui, ali em qualquer lugar, 2001 8. Macetando, Ivete Sangalo feat. Ludmilla, singolo, 2023 9. Taxi lunar, Alceu Valença feat. Geraldo Azevedo, Bicho Maluco Beleza - E' carnval, 2024 10. Pérola Negra (Luiz Melodia), Criolo, EP Pérolas negras - Um tributo a Luiz Melodia, 2024 11. Estácio, eu e você (Luiz Melodia), Mart'nália, EP Pérolas negras - Um tributo a Luiz Melodia, 2024 12. Quarta-feira de cinzas, Douglas Germano, Golpe de vista, 2016 13. Cidade trovão, Romulo Froes e Rodrigo Campos, feat. Thiago França, Elefante, 2023 14. Mascarada, Zé Kéti, Sucessos de Zé Kéti, 1969, 15. Um defeito de cor, samba enredo 2024 della Portela, 16. Bandeira branca (Laercio Alves/Max Nunes), Dalva de Oliveira, 1970
In episode #58, we continue our celebration of albums released 50 years ago in 1973. This year we made specials about the albums released by João Donato, Marcos Valle, Tom Jobim, Gal Costa, Secos e Molhados, and more. Now is the time to discuss some of the most overlooked albums from 1973, from the brilliant debuts of Luiz Melodia and Gonzaguinha (pictured) to the crazy Northeast psychedelia of Satwa, the rural braziliana of Elomar, samba-rock makers Wando, and Marku, the resurgence of Tom Zé, the almost-forgotten work of Os Tincoãs, and the soul-gospel-psychedelic-funk of Cassiano's second album. All songs are available following our playlist on Spotify "Soundtrack: Brazuca Sounds". Get bonus content on Patreon Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
A dificuldade de classificar o som de Luiz Melodia fez com que o colocassem no balaio dos “malditos da MPB”. Seu primeiro disco “Pérola Negra” foi sucesso de crítica e aplaudido por seus pares geracionais, mas não teve o mesmo apelo com o público. Mas o tempo tem sua sabedoria e cada vez mais diferentes gerações redescobrem o trabalho de Melodia e entendem a sua grandiosidade enquanto compositor, cantor e músico. Nesse episódio do Clássicos VFSM Renan Guerra (@_renanguerra) e Leila Evelyn (@afrontadora) conversam sobre o disco "Pérola Negra", de 1973. Gostou do podcast? Então apoie a gente em padrim.com.br/podcastvfsm
Las grandes canciones de João Bosco en grabaciones de Edu Lobo ('Bala com bala'), Chico Buarque ('Incompatibilidade de gênios'), Zizi Possi ('Quando o amor acontece'), Luiz Melodia ('Latin lover'), Alcione ('Coisa feita'), Leila Pinheiro y João Donato ('Indeciso coração'), Zeca Baleiro ('Das dores de oratórios'), Chico César ('A nível de...'), Arnaldo Antunes ('Mama palavra'), Rosa Passos ('Memória da pele'), Leny Andrade y Emilio Santiago ('Siameses'), Dori Caymmi ('Agnus sei') y Aldir Blanc y João Bosco ('O bêbado e a equilibrista').Escuchar audio
Gravado no Teatro Nelson Rodrigues, no Centro do Rio de Janeiro, com patrocínio Caixa e Governo Federal. Torquato Neto, Vinicius de Moraes, Waly Salomão, Capinan, Manoel de Barros, Luiz Melodia, Helio Oiticica, Nara Leão, Maria Bethânia e Gal Costa, entre outros grandes da nossa poesia e música. O novo disco de Macalé - Coração Bifurcado, os poetas e parceiros desse novo trabalho: Alice Coutinho, Kiko Dinucci, Ronaldo Bastos e Rômulo Fróes. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/peixe-voador/message
El 7 de noviembre de 1903 nacía en Ubá, Minas Gerais, Brasil, el autor de la celebérrima 'Aquarela do Brasil' en 1942. Escuchamos sus composiciones, que no han dejado de sonar desde entonces, en grabaciones de Rosemary Clooney ('Brasil'), Elis Regina ('Aquarela do Brasil'), Rosa Passos ('Foi ela'), João Gilberto ('Na baixa do sapateiro'), João Bosco ('Rio de Janeiro'), Edu Lobo & Tom Jobim ('Pra machucar meu coração'), Leny Andrade ('Morena boca de ouro'), Caetano Veloso ('Camisa amarela'), Elza Soares & Aquarela Carioca ('É luxo só'), Joyce ('Isto aquí o que é'), Luiz Melodia & Wagner Tiso ('Folha morta'), Dori Caymmi ('Inquietação') y Chick Cora & Bela Fleck ('Brazil'). Escuchar audio
Canciones de João Bosco, con letras de Aldir Blanc, Abel Silva o el propio João, en las voces de Milton Nascimento ('Caça à raposa'), João Bosco & Martinho da Vila ('O mestre-sala dos mares'), Ana Carolina ('Linha de passe'), Daniela Mercury ('Corsário'), Chico Buarque ('Incompatibilidade de gênios'), Zizi Possi ('Quando o amor acontece'), Luiz Melodia ('Latin lover'), Zeca Baleiro ('Das dores de oratórios'), Alcione ('Coisa feita'), Lenine ('O ronco da cuíca'), Djavan ('Desenho de giz'), Emilio Santiago ('Pret-a-porter de tafetá') y Aldir Blanc & João Bosco ('O bêbado e a equilibista').Escuchar audio
O cantor e compositor Pedro Luís apresenta domingo no Sesc Ipiranga o show “Pérola Negra”, uma homenagem ao disco clássico de Luiz Melodia que completa 50 anos de lançamento em 2023. Ele conversa com Emanuel Bomfim e Leandro Cacossi sobre o espetáculo e as novidades de sua carreira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Muita gente diz que 1973 é um dos anos mais importantes da história do Rock por causa do Dark Side of The Moon do Pink Floyd, Aladdin Sane do David Bowie, Quadrophenia do The Who, Band of a Moon do Paul McCartney, Goodbye Yellow Brick Road do Elton John e muitos outros. No Brasil, se fala que foi a revolução da MPB. Tivemos Secos e Molhados, Pérola Negra do Luiz Melodia, Krig-Ha! Bandolo do Raul Seixas e Todos os Olhos do Tom Zé. Mas por que será que 1973 foi tão especial? Quando a gente para pra pensar em 1973, todos os discos são muito influentes. Talvez o ano não seja tão marcante quando 1971, que já fizemos um episódio de cronologias da música aqui, mas com certeza, 73 foi o ano que as coisas se consolidaram e ficaram gigantescas. Ainda tivemos Elza Soares, Elis, Tom Jobim, Odair José, Som Imaginário, Novos Baianos no Brasil. No exterior, Alice Cooper, Rolling Stones e Led Zeppelin como experientes e as estreias do Aerosmith, do Queen e do Bruce Springsteen. No primeiro episódio da nossa 6 temporada, Bruno Leo Ribeiro e Marcio Viana falam da música e contextos de 1973. Ouça, divirta-se e compartilhe. ------- Se inscreva na nossa Newsletter semanal: https://silenciopodcast.substack.com/ ------- Acompanhem o Silêncio no Estúdio por aí: Nosso Site: http://silencionoestudio.com.br No Instagram: https://www.instagram.com/silenciopodcast No Twitter: https://twitter.com/silenciopodcast
El dúo formado por Massi Amadori y Francesco Tappi, Nicolas Repac, Piers Faccini, Lucio Dalla, Joao Gilberto, Marcio Faraco, Luiz Melodia, Cibelle, Ana Moura, Dréxler, Fernando Cabrera en la voz de Pepe Curioni, Andrés Calamaro cantando a Chico Novarro o Mikel Izal acompañando a Alis son, hoy, Músicas Posibles. Balera De Mar. Opez The End of a Love Affair (Billy in the Sky). Nicolas Repac The Longest Night. Piers Faccini Felicitá. Lucio Dalla De Conversa Em Conversa. Joao Gilberto No balanço do mar. Marcio Faraco Poeta Do Morro. Luiz Melodia Corcovado. Everything but the girl So Sei Viver no Samba. Cibelle Te Amo. Ana Moura Era de amar. Jorge Dréxler Por ejemplo. Pepe Curioni Algo contigo. Andrés Calamaro Escuchar audio
Brazilian singer-songwriter Rogê shares the latest preview from his forthcoming album Curyman, which is being called “a modern Brazilian masterpiece.” Featuring orchestration from the legendary Arthur Verocai, Rogê breathes new life into the Luiz Melodia samba of “Mistério da Raça.”
Tercer y último programa dedicado al cancionero del gran Cartola. Además de él, intervienen: Zé Paulo Becker, Alcione, Arranco de Varsóvia, Beth Carvalho, The Bluebelles, Roberta Sá, Rica Caveman, Luiz Melodia & Raphael Rabello, Paulinho da Viola, Caetano Veloso & Raphael Rabello, Olivia Byington, Carmen Costa, Nelson Cavaquinho, Clementina de Jesus, Elizeth Cardoso, Odete Amaral, Edson Montenegro, Elton Medeiros & Nelson Sargento & Galo Preto, Lupa Mabuze, Marcos Mattoli y Mart’nália. Escuchar audio
O Grande Encontro é um projeto formado por alguns dos maiores nomes da música brasileira em 1995. Após um show beneficente no Teatro Guararapes em Recife em que participaram Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho (além de Luiz Melodia), animado com a repercussão Geraldo propôs a Zé que os três criassem um espetáculo juntos. Alceu Valença tinha outros planos na época, então Geraldo Azevedo e Zé Ramalho começaram a excursionar em duo. No ano seguinte em um show da dupla no Canecão, Alceu subiu ao palco e fez uma participação na música “Taxi Lunar”. Elba Ramalho na plateia se emocionou ao ver o trio juntos vindo a fechar o quarteto reunido pelo produtor Paulo TA. Após um ensaio geral na casa de Geraldo, pensaram o repertório, conceituaram o espetáculo, definiram que o formato seria totalmente acústico. Munidos somente de seus violões, Geraldo, Alceu, Elba e Zé entraram juntos pela primeira vez em cena no ginásio Machadinho em Natal. Duas horas e vinte anos de estrada depois, a música brasileira jamais seria a mesma. O show seria assistido por mais de um milhão de espectadores em todo o país. O espetáculo foi um sucesso e percorreu o país encantando a todos por onde passava e no final de 1996, o álbum gravado ao vivo no Canecão (RJ) vendeu mais de um milhão de cópias e estabeleceu um marco para gravações de shows ao vivo no Brasil. Após vinte anos O Grande Encontro se reúne novamente para gravar um novo DVD e relembrar a magia do passado, Alceu, Elba e Geraldo, desde 2016 excursionam por todo o país e desde então são um dos grupos mais celebrados da MPB. “O vento torna a sacudir cabeleiras vermelhas em raios de sol lilás.” Fonte: Facebook Oficial O Grande Encontro Ficha técnica: Direção artística: André Brasileiro Roteiro musical: Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo Produção musical: Zé Américo Bastos Direção musical: Marcos Arcanjo e Paulo Rafael Banda: Paulo Rafael (guitarra) Marcos Arcanjo (guitarra e violão) Rafael Meninão (sanfona) Cesar Michiles (flautas e sax) Ney Conceição (baixo) Cássio Cunha (bateria) Anjo Caldas (percussão) Técnico de P. A.: Sergio Peres Técnico de monitor: Flavio Rego Engenheiro de gravação e mixagem: Rodrigo Vidal Gravado na unidade móvel de áudio Gabisom Light designer: Jarbas Goudard Desenho e programação de Grand MA: Cesar Ramires Assistentes de iluminação: Leonan Augusto de Oliveira (coordenador técnico), Felipe Latch Cardoso Maurício (rigger e operação de canhão), Marcos Paulo Silva Afonso Teixeira (rack man e operação de canhão), Pedro Henrique Martins de Castro (técnico e operação de canhão) Cenografia, direção de arte, coordenação e produção de cenografia: Gringo Cardia Imagens para cenografia: obras do artista J. Cunha Cenógrafo assistente e produção de cenografia: Jackson Tinoco Designer gráfica de cenografia: Julia Sampaio Assistente de design gráfico: Matheus Meira Execução de cenografia: KF Cenografia Montagem: Eliezer Paiva de Melo Bordados sobre as telas da cenografia: Spectaculu – Escola de Arte e Tecnologia
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Maria Rita, Ney Matogrosso, Elis Regina, Marina Lima, Guilherme Arantes, A Cor do Som, Simone Moreno, Pepeu Gomes, Sula Miranda, Luiz Melodia, Lulu Santos, Kid Abelha, Titâs y Frejat. Escuchar audio
Tercer programa dedicado al cancionero del gran Ary Barroso. Intervienen: Caetano Veloso, Dominguinhos, Elba Ramalho & Oswaldinho, Jards Macalé, Itamar Assumpçâo & Tetê Espíndola, Carlinhos Vergueiro & Vittor Santos, Cláudio Nucci & Clara Sandroni, Gal Costa, Gal Costa & Raphael Rabello, Leny Andrade, Johnny Alf, Joâo Nogueira, Luiz Melodia & Wagner Tiso, Dorival Caymmi, Monarco, Moreira da Silva, Carmen Costa, O Trio & Leandro Costa, Marlene & Garganta Profunda, Os Cariocas, Edu Lobo & Antônio Carlos Jobim y Silvio Caldas. Escuchar audio
Há alguns artista que se inserem em alguma medida em um universo pop, influenciam artistas dentro do mundo pop, criam linguagens referentes dentro de um universo que podemos enquadrar como parte de uma música brasileira pop, porém seu som muito refinado e elegante não deixam de o colocar à margem desse mesmo mundo e dessa indústria. Cassiano foi um dos pais da música black e soul brasileira e é referência maior para figuras como Ed Motta. No seu disco "Cedo ou Tarde" traz versões novas de clássicos seus com parcerias com figuras como Marisa Monte, Luiz Melodia, Djavan, Claudio Zoli, Sandra de Sá, Ed Motta etc. Disco que faz alusão no título ao nome de uma das músicas clássicas do Cassiano e desse álbum que falo aqui. Neste podcast a gente fala do seu segundo disco, o maravilhoso “Apresentamos nosso Cassiano”, um disco de pegada soul, funk, menos conhecido, talvez por ser considerado mais difícil que o "Cuban Soul: 18 Kilates". Neste episódio também falamos dos discos com sua banda Os Diagonais, dessa trajetória de referências do artista que passa pela bossa negra, samba, soul e funk americano, jazz e - além disso - mostramos todo um percurso posterior dessa música brasileira preta em que Cassiano é uma influência e protagonista. Eu falo do Rap nacional.Bora dar o play no maravilhoso "Cassiano: Apresentamos nosso Cassiano"!Músicas A lua e euPrimavera (vai chuva) (Tim Maia)Eu amo você - Tim MaiaClarimunda (Os Diagonais)Não vou chorarO meu CaririTerezinha de Jesus/Cala a boca Etelvina (Os Diagonais)Trem das onze/Bat Macumba (Os Diagonais)CastiçalChuva de cristalO sloganA casa de pedraMe chame atençãoMelissaOndaProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Pedro SchwarczDireção: Newman CostaEdição: Felipe CaldoRedação: Luiz Fujita e Paulo BorgiaArte: Juliana BarbosaSegue a gente lá no insta: @umpaposobresom Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Pedro SchwarczDireção: Newman CostaEdição: Felipe CaldoRedação: Luiz Fujita e Paulo BorgiaArte: CRIO.LAH
Luiz Carlos dos Santos, o eterno Luiz Melodia, nasceu no bairro do Estácio, Rio de Janeiro. Já no berço, “Melô” recebia influências do seu pai, o sambista e compositor Oswaldo Melodia, foi dele que Luiz herdou o nome artístico. A voz de “Pérola Negra” se tornou um dos principais nomes da MPB graças a sua genialidade musical para compor e produzir. Não foi atoa que se tornou um dos queridinhos da rainha Gal Costa. Para saber mais da trajetória de Luiz Melodia e toda a sua contribuição musical pra nossa cultura, basta ouvir agora este episódio do Acervo MPB - Temporada “Reis”.
Anexos al abecé de la música de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Cassiano, Banda Black Rio, Carlos Dafá, Dom Salvador & Banda Aboliçâo, Wilson Simonal, Hyldon, Luiz Melodia, Gerson Combo, De Savoya Combo, Eduardo Araújo, Vanusa y Toni Tornado. Escuchar audio
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Alcione, Leci Brandâo, Emílio Santiago, Tânia Maria, Beth Carvalho, Luiz Melodia, Arnaldo Antunes, Verônica Ferriani, Benito di Paula, Ângela Rô-Rô, Teresa Cristina, Fabiana Cozza, Cida Moreira, Diogo Nogueira, Graça Braga y Rita Beneditto. Escuchar audio
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Seu Jorge, Banda Vitória Régia, Netinho de Paula, Ed Motta, Cláudio Zoli, Alcione, Luiz Melodia, Toni Garrido, Cidalia Castro, Pedro Camargo Mariano, Sandra de Sá y Lobâo. Escuchar audio
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Trio Mocotó, Nei Lopes, Beth Carvalho, Fernanda Porto, Quinta, Ed Motta, Beth Carvalho & Velha Guarda da Portela, Paulo Bellinati & Mônica Salmaso, Elizete Cardoso, Renato Piau & Luiz Melodia, Jards Macalé, Marcelinho da Lua & Seu Jorge y BNegâo. Escuchar audio
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Zezé Motta, Guilherme Arantes, Kid Abelha, Léo Jaime, Luiz Melodia, Nando Reis, Marina Lima, Ney Matogrosso, Novos Baianos, Simone Moreno, Ed Motta y Paulinho da Viola. Escuchar audio
Playlist: 1. Bom conselho (Chico Buarque), Chico e Caetano Juntos e ao Vivo, 1972 2. Bárbara (Chico Buarque/Ruy Guerra), idem 3. Nada será como antes (M. Nascimento/Ronaldo Bastos), Elis Regina, Elis, 1972 4. Madalena (Ivan Lins/Ronaldo Monteiro de Souza), Elis Regina, Ela, 1971 5. Teimosa (A. Carlos/Jocafi), Céu, feat. Russo Passapusso, Um gosto de sol, 2021 6. Samba Azul (Ed Motta), Alcione e Ed Motta, Aystellum, 2005 7. Barato Total (Gilberto Gil), Zizi Possi, Sobre todas as coisas, 1991 8. Gato Gaiato/Não minto pra mim (Jean e Paulo Garfunkel/Prata), Zizi Possi, idem 8. Para alguém no deserto, Bruno Morais, Poder Supremo, 2022 9. Desperta, Lúcia de Carvalho feat. Chico César, Pwanga, 2022 10. Vermelho Esperança, Chico César e Laila Garin, O Canto de Macabéa ou a Hora da Estrela, 2022 11. Nig Nigá Dazé, André Abujamra, feat. Criolo, Emidoinã – A Alma de Fogo, 2020 12. Partidão (Partido Alto), Marcelinho da Lua, Moacyr Luz, Martinho da Vila, singolo, 2022 13. Talismã (A. Antunes/M. Monte/Paulinho da Viola), Paulinho da Viola, Acústico MTV, 2007 14. Esta Tarde Vi Llover, Eliane Elias, Chucho Valdés, Mirror Mirror, 2021 15. Cosmic Coswig Mississipi – Ao Vivo, Vítor Ramil, Avenida Angélica, 2022 16. Tive sim (Cartola), Luiz Melodia, Estação Melodia, 2007 17. Nana del caballo grande (Camarón de la Isla su poema di Garcia Lorca), Bala Desejo, EP Sim Sim Sim Lado A, 2022
Playlist: 1. Bom conselho (Chico Buarque), Chico e Caetano Juntos e ao Vivo, 1972 2. Bárbara (Chico Buarque/Ruy Guerra), idem 3. Nada será como antes (M. Nascimento/Ronaldo Bastos), Elis Regina, Elis, 1972 4. Madalena (Ivan Lins/Ronaldo Monteiro de Souza), Elis Regina, Ela, 1971 5. Teimosa (A. Carlos/Jocafi), Céu, feat. Russo Passapusso, Um gosto de sol, 2021 6. Samba Azul (Ed Motta), Alcione e Ed Motta, Aystellum, 2005 7. Barato Total (Gilberto Gil), Zizi Possi, Sobre todas as coisas, 1991 8. Gato Gaiato/Não minto pra mim (Jean e Paulo Garfunkel/Prata), Zizi Possi, idem 8. Para alguém no deserto, Bruno Morais, Poder Supremo, 2022 9. Desperta, Lúcia de Carvalho feat. Chico César, Pwanga, 2022 10. Vermelho Esperança, Chico César e Laila Garin, O Canto de Macabéa ou a Hora da Estrela, 2022 11. Nig Nigá Dazé, André Abujamra, feat. Criolo, Emidoinã – A Alma de Fogo, 2020 12. Partidão (Partido Alto), Marcelinho da Lua, Moacyr Luz, Martinho da Vila, singolo, 2022 13. Talismã (A. Antunes/M. Monte/Paulinho da Viola), Paulinho da Viola, Acústico MTV, 2007 14. Esta Tarde Vi Llover, Eliane Elias, Chucho Valdés, Mirror Mirror, 2021 15. Cosmic Coswig Mississipi – Ao Vivo, Vítor Ramil, Avenida Angélica, 2022 16. Tive sim (Cartola), Luiz Melodia, Estação Melodia, 2007 17. Nana del caballo grande (Camarón de la Isla su poema di Garcia Lorca), Bala Desejo, EP Sim Sim Sim Lado A, 2022
Assista ao show: https://youtu.be/0F4ymrNCVm0 Dadona é cantora, compositora e pianista desde a infância. Mergulhada em um laboratório de experimentações vocais durante a graduação em canto popular pela Unicamp, foi se descobrindo e se reinventando a partir de inúmeras influências - como Gal Costa, Luiz Melodia, Céu, Amy Winehouse, Michael Jackson, Jamiroquai, Etta James, Esperanza Spalding, Ella Fitzgerald, Erykah Badu, Corinne Bailey Rae e Beyoncé. Dadona pôde experimentar na pele e digerir dessas experiências vividas transformações e sutilezas do auto-conhecimento profundo de sua realização vocal, unida a sua feminilidade forte e guerreira, que luta, para além da delicada e sensível mulher esperada pela sociedade. Fonte: https://open.spotify.com/artist/53gVdYrfxNqyOouPwrIJWE Este projeto é apresentado por Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura, Lei Aldir Blanc e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultural e Economia Criativa. #proacsp #proaclab #culturasp #musicabrasileira Festival Música MOV https://musicamov.com.br https://instagram.com/musicamov/ Produzido por MOV8 Produtora https://mov8.com.br https://instagram.com/mov8produtora/ Programa Francamente https://mov8.com.br/francamente https://instagram.com/programa_francamente Tainan Franco https://instagram.com/tainanzf/ Ficha Técnica: Direção-Geral e Idealização: Tainan Franco Produção: Rafael Testa Assessoria de Imprensa: Gustavo Koch Marketing: Marã Música Fotógrafo: Pablo Zanella Entrevista: Tainan Franco Assistente de Produção: Nayra Jaine Assistente de Produção: Maryori “Burn” Roson Assistente: Wagner dos Santos “Soneca” Roadie: Camila Godoi Maquiador: Fanfozo Designer: Marcel Testa Equipe de vídeo: Diretor de Fotografia: Marcos “Dalua” Cinegrafista: Alex Rosa Cinegrafista: Pedro Kramer Edição: Marcos “Dalua” Vinhetas: Marcos “Dalua” Gravação de áudio: Estúdio Sensorial LAB Rafael Rosa Francisco Piccolo Iluminação: InSom e Luz Realização: MOV8 Produções
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Nina Becker & Moraes Moreira, Luiz Melodia & DJ Tudo, Luiz Caldas & Banda Uo, Katia B & Charles Gavin, Teresa Cristina & Karina Buhr, Gaby Amarantos & Katarina Dee Jah, A Forest Mighty Black, Intuit & Flora Purim & Airto Moreira, Victor Davies, Toquinho y Vinícius, Toquinho & Maria Creuza. Escuchar audio
Quando Luiz Melodia ganhou seu espaço na música brasileira, os críticos esperavam que ele cantasse samba, por ser preto e vir do morro. Mas Luiz Melodia foi muito mais que samba. Foi samba, rock, blues, pop, baião. No emblemático ano de 1973, ele lançaria seu primeiro álbum: 10 músicas e 28 minutos que entrariam para a história da MPB. No episódio de hoje, relembramos "Pérola Negra", do Luiz Melodia. A Vinilteca é um projeto que nasceu no YouTube em 2016 e migrou para o rádio e para o podcast. O programa é gravado ao vivo todas as terças-feiras às 20 horas e transmitido pela Rádio Ativa Fm, de Tambaú-Sp. Você pode acompanhar ao vivo pelo link http://l.radios.com.br/r/17439 Nos acompanhe pelas redes sociais: https://www.facebook.com/vinilteca/ https://www.instagram.com/vinilteca/ Apresentação: José Ono Júnior e Guilherme Colpani Roteiro e edição: José Ono Junior
Nesse episódio tocamos: Eddie Murphy, Evidence, Jean Grae, Elzhi, Genesis, George Michael, Elton John, Emílio Santiago, Luiz Melodia, Carlinhos Brown, José James, Lizzo, Bantu, Dr. Chaii Episódio 159 do Aperta O Play veiculado na WebRadio Mutante Rádio em 25/09/2021! Apresentação: Alexandre Okubo, Danilo Soares, Eduardo Ferreira e Pedro Paulo. Artwork by: Paulo Floriani.
O disco ao vivo Gal Fa-Tal – A Todo Vapor, lançado em 1971, é um dos mais cultuados de Gal Costa. Trazendo composições de grandes nomes como Luiz Melodia, Caetano Veloso, Jards Macalé, Luiz Gonzaga e Ismael Silva, o disco se tornou um símbolo da contracultura no Brasil dos anos 70. Confira a história por traz de Gal Fa-Tal – A Todo Vapor e depois ouça a música Mal Secreto, apresentada por Gal Costa no espetáculo.
Mestre of Vila Isabel Bateria, Mestre Macaco Branco. Support Ritmo Solidário Help feed and support Samba School bateria players during the pandemic.PayPal WebsiteUse address: chiinabadalo@gmail.com GoSamba.net Drums and gear imported from Brazil! Shop Now Bio:Mestre Macaco Branco, Anderson Andrade, is the Mestre de Bateria of Unidos de Vila Isabel, (escola of his heart) since 2018. Mestre Macaco Branco was born in Vila Isabel, and as a good son of the Noel neighborhood, he started to frequent the Escola as a child and would parade with the junior escola baterias of Herdeiros da Vila and Aprendizes do Salgueiro. At the age of 14 he made his debut with the bateria of the Escola G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel and has continued to be a vital member, and tamborim director, up to his transition into Mestre.His talents as a musician are not just as Mestre of an Escola. At 18, he became part of singer and musician, Martnália's, “Nova familia”,as a percussionist, and he continues to be a part of this group. It didn't take long before he started playing in shows and recording with artists such as Alcione, Celso Fonseca, Emilio Santiago, Luiz Melodia, Marcia Castro, Maria Rita, Paulinho Moska, and Zelia Duncan. He also participates on soundtracks and on recordings of the Rio Samba Schools. He also is currently a member of the band Samba de Santa Clara.In the two Carnavals which he directed, he garnered awards such as the Estandarte de Ouro(Gold Standard) de Revelação in 2019, and in 2020, for best bateria. That same year, in Carnaval scoring, Vila received 50 points from the judges for the bateria, the maximum score for the command of the ritimistas of Swingueira de Noel.In his professional career, MMB also works giving classes and workshops throughout Brazil. He has taught percussion courses annually in Colombia,and along with position at Vila, he is also musical director for the escola, Acadêmicos do Sossego.Links:https://www.instagram.com/p/CSCpoRJrnk2/?utm_medium=copy_linkVideos:
As a songwriter,he has written many songs recorded by Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Marcos Valle, Carlinhos Brown,Maria Bethania,Vinicius Cantuaria, Nana Caymmi, Luiz Melodia, Daniela Mercury, Clara Moreno, Ney Matogrosso, Bossacucanova, Antonio Chainho, Ana Carolina, Samantha James, among others. Celso has fourteen critically acclaimed solo albums: "Minha cara"( 1986 ), "O som do sim" ( 1993 ),"Sorte" ( 1994), "Paradiso" ( 1997 ) and "Juventude/Slow motion Bossa Nova" (which has 3 times Latin Grammy nomination in 2002), "Natural"( 2002 - released by Ziriguiboom / Crammed discs ) , "Rive Gauche Rio", ( 2005 - Nominated by The Sunday Times as one of the best 10 albuns of the year ), "Polaroides" ( 2006 ) ,"Feriado" ( 2007 ) , "Celso Fonseca Ao Vivo", ( 2008 - Live CD and DVD with special guests as Gilberto Gil and Ana Carolina), "Pagina Central" ,with Marcos Valle ( 2009 - Original songs written with Brazilian songwriter/ legend Marcos Valle ), "Celso Fonseca ,voz e violao" , ( 2010 - CD and DVD with solo performance covers of classic Brazilian and International songs ), "No meu filme" ( 2011), and "Like Nice", ( 2015 ) (four times nominated for the Latin Grammy 2016 ). Celso Fonseca has been touring the world with his band, playing a lot of concerts in Europe, US and Japan. Also he was the second Brazilian artist to be on "Later with Jools" the acclaimed music show on BBC. In 2014 and 2016 he performed in Moscow together with Marcos Valle at Tchaikowsky Hall with the Moscow Philharmonia Orchestra, playing his originals and a couple of Brazilian classics. The artist has collaborated with some international artists like the Italian songwriter/legend, Toni Renis, with the Uruguayan Oscar winner, Jorge Drexler, the Italian singer Chiara Civello and the American singer/songwriter Samantha James. Celso has written recently a song for his new album "Turning Point" with Erika Ender, one of the songwriters from the mega worldwide hit: "Despacito".
Bio:Serrinha grew up in a family of musicians and sambistas that originated in Imperio Serrano and Estacio de Sa'. Since childhood, he demonstrated interest in various percussion instruments. He participated in “rodas de samba” that had some of the great samba personalities as invitees: Jorge Aragao, Monarco, Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, and Luiz Melodia, to name some. He has worked as a director of samba school, in the likes of Unidos da Tijuca, Unidos de Padre Miguel, Estacio de Sa, among others. He is part of the top tier of Samba show group at City of Samba, which brings together the sambistas that are standouts in the Rio (Carioca) Carnaval scene. He is a professor of percussion at Petrobras, where he is the master of the Impussivi Bloco; a bloco created by officials of the institution.Currently, he is a musician, playing in groups such as Terreiro do Crioulo (a samba de raiz group) and Batuque Digital. He is a freelance percussionist, he offers personal percussion lessons, and he's also honorary “godfather”of the Bloco Camaleoes do Vila , in Forteleza.Since 2009, Serrinha has traveled across Europe teaching Samba workshops along with his partner, Chris Quade Cuoto from Koln Samba (episode 28). During these years of partnership, they went to countries such as France, Italy, Hungary, Austria, Poland, Germany, Russia, Denmark, Spain, Finland, Sweden, Scotland, Serbia, Portugal and Japan. In 2010, they were invited to conduct a special workshop at the famous Music Conservatory in Rotterdam, The Netherlands.He continues to be a respected and driving force in the Rio Carnaval scene.Links: https://www.instagram.com/serrinharaiz/https://www.facebook.com/serrinha.raizVideos of Serrinha on Thalita Santos' youtube channel:https://youtu.be/hSB1KrhXeoQhttps://youtu.be/rJq4A9pzzbYhttps://youtu.be/usyPD3wOKi4https://youtu.be/LC4bEsjM62M Go Samba! Brazilian percussion instruments! GoSamba.net
Moyseis Marques is a singer, composer, and guitarist. He began his professional career in 1998 and in the past 18 years of his career he has dedicated himself fully to the rhythms of Brazil, particularly samba, forró, and so-called MPB ("Música Popular Brasileira").He is a founder of the bands "Casuarina", "Forró na Contramão" and "Tempero Carioca", and in 2001 he began playing frequently in the bars of Lapa -- the bohemian heart of Rio de Janeiro – and participating actively in Lapa's revitalization (along with other leading lights of the Rio music scene). Since then, he has established himself as one of the principal talents of the generation of sambistas that emerged from the resurgence of Lapa. He has released five albums, "Moyseis Marques" (Deck Disc,2007), “Fases do Coração" (Deck Disc 2009), “Pra Desengomar" (Biscoito Fino 2012), “Casual Solo" (Fina Flor, 2014) and "Made in Brasil" (Sarau, 2015),His repertoire of original compositions includes partnerships with a litany of Brazil's best known musical poets, from both the "old school" and the "new school." He is a partner of luminaries such as Aldir Blanc, Edu Krieger, Nei Lopes, Moacyr Luz, Zé Paulo Becker, Alfredo Del -Penho, Joyce Moreno, Ivan Lins, Zé Renato, Khrystal , Socorro Lira, Pedro Luís, João Cavalcanti, Vidal Assis, João Martins and Yamandu Costa among many others.He has received nominations for Best Album and Best Singer in two consecutive years in the National Prize of Brazilian Music, was the star of the musical "Ópera do Malandro" (staged by João Falcão, that debuted at Rio's Municipal Theatre in 2015), and has a long list of shows and recordings to his name all over Brazil, the US, and Europe. He has shared the stage with a "who's who" of Brazilian music, including Chico Buarque, Arlindo Cruz, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Moraes Moreira and Luiz Melodia.Moyseis is also a long-time California Brazil Camp faculty member.Influences:-Caetano Veloso-Gilberto Gil-Djavan-Chico Buarque de Hollanda-Tom Jobim-Ellis Regina-Maria Bethânia-Luiz Gonzaga-Jackson do Pandeiro-Paulinho da Viola-Zeca Pagodinho-Arlindo CruzSponsored by GoSamba.net! Moyseis Marques By Moyseis Marques Buy on Amazon Moyseis Marques By Moyseis Marques Buy on Amazon Moyseis Marques no Estúdio Showlivre Showlivre Buy on Amazon Links:www.moyseismarques.com.brVideo:www.youtube.com/watch?v=cLSCzKzSyqwhttps://youtu.be/cLSCzKzSyqwhttps://youtu.be/X2hR4AVyBn8https://youtu.be/3l3tlSUypGwhttps://youtu.be/rHTk-gy8qZshttps://www.youtube.com/watch?v=fG2W2M-nAQc&feature=youtu.be This episode is sponsored by GoSamba.net! Brazilian drums in the USA!
Alessandro Cardozo is an accomplished cavaquinista, composer and music producer and musical director. His first steps into the music world were taken when he was only 8 years old. In spite of his young age, he went to serestas and rodas de choro. As a teenager, Cardozo decided to go further and deepen his studies; seeking further specialization, he enrolled in music classes. Alessandro is a true cavaquinho scholar, and such dedication and skills have led to being a sought after musician for rodas, recordings, and television, in both choro and samba. Alessandro has performed at festivals in various countries around the world, and with artists such as Beth Carvalho, Elza Soares, Marcos Sacramento, Zeca Pagodinho,Grupo Fundo de Quintal, Moyseis Marques, and he was a member of singer Luiz Melodia's band. In 2010 he formed the instrumental ensemble, Rio Trio with Netinho Albuquerque (Pandeiro) and Leandro Saramago (Guitar 7 Strings),hoping to promote choro, keeping its traditions and playing music of the greats, like Waldir Azevedo, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, João Pernambuco, Jacob do Bandolim and others. Besides these great names, the Rio Trio innovates by including in its repertoire composers of the new generation.He currently is busy with many projects, including producing Diogo Nogueira's upcoming release marking the artists 10 year anniversary music career. If you are in Rio, look for one of his many performances. LInks to Projectshttps://youtu.be/L40ntHcd-cIhttps://www.youtube.com/watch?v=l5iCgj1gLg8&feature=youtu.behttps://www.youtube.com/watch?v=cW533a6MfecSponsored by GoSamba.net! Sponsored by GoSamba.net! Brazilian percussion sold in the USA!