Podcast appearances and mentions of Marisa Monte

  • 193PODCASTS
  • 432EPISODES
  • 51mAVG DURATION
  • 1WEEKLY EPISODE
  • May 10, 2025LATEST
Marisa Monte

POPULARITY

20172018201920202021202220232024


Best podcasts about Marisa Monte

Latest podcast episodes about Marisa Monte

Radio Futura
Cassiano

Radio Futura

Play Episode Listen Later May 10, 2025 149:21


Lucas Brêda RIO DE JANEIRO Eram os primeiros meses de 1970, e Cassiano desfilava seu "black power" reluzente por São Paulo quando conheceu outro cabeludo chamado Paulo Ricardo Botafogo, de aspecto e ideologia hippie, fã de Marvin Gaye como ele. Nos alto-falantes de uma lanchonete, o locutor da rádio anunciava a nova música de Tim Maia, que deixou seu novo amigo boquiaberto. Ao som de "Primavera (Vai Chuva)", a dupla pagou a conta, mas o dinheiro de Cassiano acabou. Ele estava sem lugar para dormir e pediu abrigo a Botafogo. Voltava de uma excursão, quando viu calças de homem no varal de sua mulher e não quis conversa. Também fez uma revelação. "Olha, essa música é minha, mas por favor não fale para ninguém." Dita como um pedido singelo, a frase se tornou uma maldição para Cassiano. Autor de sucessos na voz de Tim Maia e Ivete Sangalo, o paraibano fascinou músicos, virou "sample" e rima dos Racionais MCs e gravou discos até hoje cultuados. Mas morreu há quatro anos como um gênio esquecido —a dimensão de seu talento é um segredo guardado por quem conviveu e trabalhou com ele.  Reprodução de foto do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Isso não quer dizer que Cassiano tenha sido um desconhecido. Bastião do movimento black e precursor do soul brasileiro, angariou uma legião de fãs, vem sendo redescoberto por novas gerações e acumula milhões de "plays" no streaming. Sua obra que veio ao mundo, no entanto, é só uma parcela do que produziu de maneira informal durante toda a vida —e que segue inédita até hoje. Cassiano, morto aos 78, deixou um disco de inéditas incompleto, gravado em 1978 e hoje em posse da Sony. Também tem gravações "demo" feitas nas décadas de 1980 e 1990 que há anos circulam entre fãs e amigos. Isso fora o que William Magalhães, líder da banda Black Rio, chama de "baú do tesouro" —as dezenas de fitas cassete com gravações caseiras nunca ouvidas. "Ele nunca parou. Só parou para o mundo", diz Magalhães, que herdou do pai, Oberdan, não só a banda que reativou nos anos 2000, mas a amizade e o respeito de Cassiano. "Todo dia ele tocava piano, passeava com gente simples, trocava ideia. Era tão puro que às vezes a gente duvidava da bondade dele." O tal baú, ele diz, contém "coisas que fizemos em estúdio, composições dele tocando em casa, ideias, tudo inédito". "E só coisa boa. Cassiano nunca fez nada ruim, musicalmente falando. Com ou sem banda, arrasava. A voz, o jeito de compor. Era uma genialidade ímpar." Acervo de Cassiano Esse material está na casa que Cassiano dividiu com a mulher, Cássia, e a filha, Clara, no fim da vida, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Há também registros escritos de memórias, recortes de revistas e jornais, filmagens de performances no palco e em casa, diversos instrumentos e até desenhos e colagens que ele costumava fazer. A viúva conta que o marido saía às vezes para o bar e para conversar na rua, mas "não era um homem de multidões". "Gostava de música e queria trabalhar o tempo todo, não era tanto de atividade social. Mas, se chamasse para o estúdio ou para o palco, esse era o grande sonho. Ele queria estar entre os músicos." Por volta de 2016, na reunião com o presidente da Sony, Paulo Junqueiro, para negociar o lançamento do disco de 1978, Cassiano estava mais interessado em apresentar o material mais novo que vinha criando. Não se opôs ao lançamento do álbum engavetado, mas suas prioridades eram diferentes daquelas da gravadora, e o papo esfriou. Descoberto antes desse encontro pelo produtor Rodrigo Gorky, hoje conhecido pelo trabalho com Pabllo Vittar, o disco chegou aos ouvidos de Junqueiro, fã declarado do cantor, que logo se interessou. Kassin, produtor que trabalhou na finalização póstuma do álbum "Racional 3", de Tim Maia, foi chamado para ajudar. No primeiro contato com as músicas, ele diz, sentiu que tinha "um negócio enorme na frente". O produtor conta que o trabalho que ele e Gorky fizeram foi apenas de "limpar e viabilizar", além de reorganizar e mixar as músicas, sem edições ou acréscimos. Em sua opinião, o álbum não precisa de muitos retoques para ser lançado. Segundo Junqueiro, ainda há o que ser feito. "Chamei Cassiano para ouvir, ele se lembrava de tudo, mas concordava que faltava muito. O que existe é uma pré-mixagem e, a partir dela, terminar o disco, caso a família queira finalizar. Na minha opinião, não está terminado. Mas, se a família achar que está terminado, tudo bem. Estamos tentando encontrar uma maneira de chegar lá." Um dos impeditivos para que o disco perdido de 1978 seja lançado é a falta de créditos aos músicos que participaram das gravações. Claudio Zoli, no entanto, lembra não só que gravou "backing vocals", mas sabe de vários dos instrumentistas envolvidos no disco. Tinha 14 anos e mal tocava violão, mas Cassiano vislumbrou um futuro para ele na música. "A gente se reunia numa casa lá em Jacarepaguá", diz Zoli. "Era aquele clima meio Novos Baianos, todo mundo dormindo lá, ensaiando. Nos reunimos para gravar esse disco da CBS, que não saiu, e o Cassiano fazia um ‘esquenta' antes de entrar em estúdio. Ficava tocando violão, falando sobre harmonia." Há alguns registros desses momentos de "esquenta" e também de estúdio feitos por Paulo Ricardo Botafogo, que é fotógrafo. Ele acreditava, sem muita certeza, que eram imagens da gravação de "Cuban Soul", disco de Cassiano do qual fez a foto da capa, gravado há 50 anos. Mas é bastante improvável que Zoli, nascido em 1964, tivesse apenas 11 anos nas imagens. Produtor que trabalhou com Tim Maia e foi amigo de Cassiano, Carlos Lemos se mudou da Philips, hoje Universal, para a CBS, hoje Sony, na segunda metade dos anos 1970. Pelas fotos, ele diz ter certeza que as gravações aconteceram no estúdio Haway, que era alugado pela CBS. Ele também confirma as identidades dos músicos lembrados por Zoli. São eles os guitarristas Paulinho Roquette, Paulinho Guitarra, Beto Cajueiro e Paulo Zdan, além de Dom Charles no piano e Paulo César Barros no baixo. Quem também corrobora as lembranças de Zoli é Paulo Zdan, médico de Cassiano, de quem se tornou grande amigo e foi letrista do disco "Cuban Soul". Morto há um ano, ele deu uma entrevista a Christian Bernard, que preparava um documentário sobre Cassiano —o filme acabou não autorizado pela família. A reportagem ouviu uma pré-mixagem desse disco de 1978, que destaca a faceta mais suingada de Cassiano. É um registro coeso de 12 faixas, mais funk do que soul, com vocais simultâneos cheios de candura e um flerte com a música disco daquela época. Para Kassin, é um registro "mais pop". "Se tivesse saído na época, teria feito sucesso", ele diz. Junqueiro, da Sony, concorda que as faixas mantêm uma coerência, mas que não é possível saber se isso se manteria caso Cassiano continuasse o trabalho no álbum. "Não tem nenhuma música que eu imagino que o Cassiano não botaria no disco. Talvez ele colocasse mais músicas. É um disco mais para cima, mas para ser mais dançante faltam arranjos." Clara, filha de Cassiano, lembra que o pai não tinha boas memórias da época que fez esse disco. "Não sei o que ele estava sentindo, mas não era um momento feliz para ele", ela diz. "Ele já não se via mais tanto como aquele Cassiano de 1978. Mas hoje reconheço a importância de lançar. Acho que todo mundo merece, mesmo que ele não tenha ficado tão empolgado assim com a ideia."  Retrato do cantor Cassiano em 1998 As gravações foram pausadas depois que Cassiano teve tuberculose e passou por uma cirurgia para a retirada de uma parte do pulmão. Mas as pessoas ouvidas pela reportagem também relatam um hábito constante do artista —demorar para finalizar seus trabalhos, ao ponto de as gravadoras desistirem de bancar as horas de estúdio e os músicos caros, pondo os projetos na geladeira. Bernard, o documentarista, também afirma que foi logo após as gravações desse álbum da CBS que Cassiano rompeu com Paulo Zdan e ficou 40 anos sem falar com ele. "Zoli depois tocou na banda do Cassiano, no show ‘Cassiano Disco Club'. Mas na verdade não tocou. Só ensaiou e, como nunca faziam shows, ele e o Zdan saíram e montaram a banda Brylho." A década de 1980 marcou o período de maior dificuldade para Cassiano, que passou a gravar esporadicamente, parou de lançar álbuns e enfrentou dificuldades financeiras. Cassiano nasceu em Campina Grande, na Paraíba, e no fim dos anos 1940 se mudou para o Rio de Janeiro com o pai, que ganhava a vida como pedreiro e era também um seresteiro e amigo de Jackson do Pandeiro. O menino acompanhava, tocando cavaquinho desde pequeno. Conheceu Amaro na Rocinha, onde morava, e formou com ele e o irmão, conhecido como Camarão, o Bossa Trio, que deu origem à banda Os Diagonais. O forte do trio eram os vocais simultâneos. Chegaram a gravar até para Roberto Carlos. "Ele era um mestre em vocalização. Era impressionante, um talento", diz Jairo Pires, que foi produtor de diversos discos de Tim Maia e depois diretor de grandes gravadoras. "Foram pioneiros nessa música negra. Esse tipo de vocalização era muito moderna. Ele já tinha essa coisa no sangue. Por isso que o Tim amava o Cassiano." Não demorou até que o lado compositor do artista fosse notado por gente da indústria. Em 1970, ele assinou quatro músicas do primeiro disco de Tim Maia e ainda é tido como um arranjador informal, por não ter sido creditado, daquele álbum. O Síndico havia voltado dos Estados Unidos impregnado pela música negra americana, e a única pessoa que tinha bagagem suficiente para conversar com ele era Cassiano. "Cassiano tinha esse dom", diz Carlos Lemos, que foi de músico a assistente de produção e depois produtor nessa época. "Ele era muito criativo e teve momentos na gravação que ele cantou a bola de praticamente o arranjo todo. Ele não escrevia, mas sabia o que queria. Praticamente nos três primeiros discos do Tim Maia ele estava junto." Dali em diante, o paraibano despontou numa carreira solo que concentra nos anos 1970 sua fase mais influente. São três discos —"Imagem e Som", de 1971, "Apresentamos Nosso Cassiano", de 1973, e o mais conhecido deles, "Cuban Soul: 18 Kilates", de 1976, que teve duas músicas em novelas da Globo. São elas "A Lua e Eu", o maior sucesso em sua voz, e "Coleção", que há 30 anos virou hit com Ivete Sangalo, na Banda Eva. Lemos se recorda de que chegou a dividir apartamento com Cassiano e outros músicos na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, nos anos 1970. O artista estava apaixonado por uma mulher chamada Ingrid, para quem compôs algumas músicas. Era uma época inspirada para o cantor, que em 1975 atingiu sucesso com "A Lua e Eu", produzida por Lemos e feita ao longo de seis meses. "Produzir um disco com Cassiano demorava uma infinidade", afirma Carlos Lemos. "Ele entrava em estúdio, falava que queria assim e assado, chamava os músicos. Quando voltava para o aquário [espaço onde se ouvem as gravações], já tinha outra coisa na cabeça. Era difícil gravar. Você tinha que administrar uma criatividade excessiva. Ele falava ‘isso pode ficar muito melhor', e realmente ficava. Mas quem tem paciência? A gravadora quer vender logo. Mas era nessa essência que estava a verdade dele —e também seu sucesso." Lemos calcula que, na época em que faziam "A Lua e Eu", deixaram mais de 20 músicas prontas, mais de 500 horas de gravações em estúdio, uma quantidade de fitas suficiente para encher um cômodo inteiro. Procurada pela reportagem desde o fim do ano passado, a Universal, que hoje detém o acervo da Philips, onde essas gravações aconteceram, não respondeu sobre o paradeiro das fitas. O antigo assistente lembra que Jairo Pires, então um dos diretores da Philips, ficava desesperado com essa situação. "Ele tinha um temperamento difícil", diz Pires. "Fora do estúdio, era maravilhoso, um doce de criatura, mas, quando entrava no estúdio, era complicado." Cassiano era especialmente preocupado com o ritmo e a química entre baixo e bateria, com os quais gastava dias e mais dias fazendo e refazendo. Claudio Zoli diz que ele gravava cada parte da bateria separadamente para depois juntar, o que para Ed Motta era "uma invenção da bateria eletrônica antes de ela existir". Lemos conta que Cassiano tinha uma precisão detalhista. "Ele tinha uma visão de matemática forte, de como as frequências combinavam. E era o grande segredo de tudo, porque nem sempre o resultado da sonoridade é o que está na imaginação. Só vi coisa parecida em João Gilberto. E também com Tim Maia —que não respeitava quase ninguém, mas respeitava Cassiano." Outras duas pessoas ouvidas pela reportagem lembraram o pai da bossa nova para falar de Cassiano. Uma delas é Claudio Zoli, que destaca sua qualidade como compositor. O outro é Ed Motta, que foi amigo do paraibano e tentou diversas vezes viabilizar sua carreira. "Ele era o João Gilberto do soul brasileiro", afirma. "Mas, você imagine, um João Gilberto que não é abraçado pelos tropicalistas. Claro que ele tinha um gênio difícil, mas e a Maria Bethânia não tem?" Cassiano chegou a integrar a mesma gravadora de Bethânia e Caetano Veloso, a Philips, mas no braço da firma dedicado à música mais popular, a Polydor. Lemos, o assistente de produção, diz que o paraibano, na época, era humilde e não tinha rancor, mas não dava tanta importância aos baianos, "porque sua qualidade musical era muito superior à de todos eles".  Capa do álbum 'Cuban Soul: 18 Kilates', de Cassiano, de 1976 - Reprodução "Ainda tinha uma rivalidade interna dentro da Philips, criada naturalmente. Poucos sabem que quem sustentava toda a estrutura da gravadora para os baianos serem os caras eram os artistas da Polydor. A Philips gastava e tinha nome, amava os baianos, mas eles nunca venderam como Tim Maia. Vendiam coisa de 50 mil cópias", diz o produtor. Os desentendimentos com a indústria foram gerando mais problemas com o passar do tempo. Paulo Ricardo Botafogo conta que Cassiano recusava oportunidades de aparecer em programas de TV, dar entrevistas e ser fotografado. "Não sei se foi sacaneado, mas ele era um cara muito fácil de enganar. Era muito puro, quase uma criança", afirma. "Cassiano ganhava dinheiro e distribuía entre os músicos. E imagine o que ele passou. Preto, pobre e nordestino. Ele se achava feio. Chamavam ele de ‘Paraíba'", diz Paulo Ricardo Botafogo. Quando "Cuban Soul" foi lançado, depois das centenas de horas de gravações lembradas por Carlos Lemos, o cantor deixou a gravadora. Há na capa do disco um detalhe que, segundo Botafogo, Cassiano interpretou como uma indireta sutil contra ele —é um espaço entre as sílabas da primeira palavra do título do álbum, deixando um "cu" em destaque. Uma reportagem deste jornal de 2001 retratou a dificuldade de Cassiano para gravar. "Levamos para várias gravadoras, mas nenhuma teve interesse, até por ele estar há muito fora da mídia. Mas sua participação em ‘Movimento' prova que ele está a mil, numa fase criativa. Ele tem umas 150 músicas no baú", disse William Magalhães na época.  CD com músicas inéditas do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress "Movimento", o disco que marcou o retorno da Black Rio sob o comando do filho de Oberdan, traz composições, arranjos e a voz de Cassiano, como a faixa "Tomorrow". É uma das músicas que a dupla trabalhou em conjunto, incluindo uma gravação dela apenas com o paraibano cantando, além de duas canções já famosas de maneira informal entre fãs e amigos do artista, "Pérola" e "Maldito Celular". Feitas entre 1993 e 1995, foram gravadas como "demo" e nunca lançadas comercialmente. Magalhães já havia tocado teclado e piano com Cassiano alguns anos antes. Foi quando Ed Motta conseguiu convencer um italiano chamado Willy David a bancar um disco do cantor. "Falei que ele era um gênio, o Stevie Wonder brasileiro", diz. "George Benson era amigo desse David e ia participar do disco. Chegou até a ouvir algumas músicas." Eles gravaram as "demos" no estúdio de Guto Graça Mello, no Rio de Janeiro. As fitas em melhor qualidade dessas gravações, nunca lançadas, estariam com David, que nunca mais foi localizado depois de ter ido morar em Cuba. Nem mesmo por Christian Bernard, que o procurou exaustivamente nos últimos anos para seu documentário. Há, no entanto, cópias dessas faixas em qualidade pior com amigos do cantor. "São umas oito músicas inéditas, coisas que ele já tinha guardado por anos", diz Ed Motta. "Não era um disco pronto, mas tinha qualidade de disco." Na segunda metade da década de 1980, Cassiano passava por dificuldades financeiras até para conseguir o que comer. Tinha apenas um violão antigo, de estrutura quadrada, que o pai fez, ainda na Paraíba, e que a família guarda até hoje. Morava no Catete, no Rio de Janeiro, e costumava gravar em estúdios liberados por amigos nas horas vagas —caso da estrutura do músico e produtor Junior Mendes, na Barra da Tijuca.  Violão feito pelo pai do músico Cassiano, morto em 2021 - Eduardo Anizelli/Folhapress Cassiano viveu um breve renascimento artístico na virada dos anos 1980 para os 1990. Ele se casou com Cássia, aprendeu a tocar piano e fez um show lotado no Circo Voador, registrado em vídeo. Gravou também o álbum "Cedo ou Tarde", com um repertório de canções antigas, que saiu pela Sony em 1991 e tem participações de Djavan, Marisa Monte, Sandra de Sá e Luiz Melodia, entre outros. Esse álbum não vendeu tão bem, o que frustrou os planos de gravar material novo, mas, com o sucesso de "Coleção" na voz de Ivete Sangalo, há 30 anos, Cassiano conseguiu comprar um apartamento às margens da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Praticamente não fazia shows e sobrevivia dos direitos autorais que ganhava com suas composições. No início da década de 2000, William Magalhães chegou a viabilizar a gravação de um disco para Cassiano. Diretor da gravadora Regata, Bernardo Vilhena tinha US$ 140 mil para um álbum de Claudio Zoli, que acabou indo para outro selo. Com isso, decidiu redirecionar todo esse dinheiro ao paraibano. "Quando Cassiano soube disso, disse ‘US$ 140 mil é só a luva'", diz Magalhães. "Ele era muito orgulhoso, queria que as pessoas o tratassem à altura que ele se via. Seria o dinheiro para começar a produzir. A gente conseguiria fazer, mas ele recusou por causa dos traumas que tinha da indústria. Quando soube que o dinheiro era do Zoli, ainda se sentiu desmerecido, por ser um discípulo dele. Não tirando o direito dele, mas acho que ele viajou um pouco nesse trauma." Ao longo das últimas décadas, Magalhães diminuiu o contato com Cassiano, mas eles se reaproximaram no fim da vida do cantor. Falaram sobre fazer novos projetos, e o paraibano disse que o líder da Black Rio, que ele admirava por ser um grande músico negro, era uma das poucas pessoas com quem ele aceitaria trabalhar àquela altura. "O que eu posso dizer é que o Cassiano ainda vai dar muito pano para manga", afirma Magalhães. "O dia que a Cássia abrir esse baú dele, eu sou o primeiro da fila." Há muitas razões pelas quais Cassiano não conseguiu deixar uma obra mais volumosa, e elas não têm a ver com o respeito que ele tem até hoje no meio da música. Mas o ícone da soul music brasileira encarava essa devoção com ceticismo. "Mestre é o cacete. Não adianta falar isso. Me bota no estúdio", ele dizia, segundo Cássia, a viúva. "Era assim. Todo mundo pira nas ideias do cara, mas ninguém deixa ele gravar. O empresário André Midani chegou a declarar que as gravadoras devem um disco ao Cassiano", afirma ela. "Tudo bem, é ‘cult', é um nicho, mas é um nicho importante e não é tão pequeno assim." O último "não" que Cassiano ouviu de uma gravadora talvez tenha sido nos momentos posteriores à reunião de 2016 com Paulo Junqueiro. Depois de falar à reportagem, o presidente da Sony pediu para marcar uma nova entrevista, em que admitiu ter ouvido o material novo que o paraibano queria lançar e não quis apostar naquelas músicas. A Sony passava por um período complicado, ele diz. Tinha feito uma reestruturação em que perdeu muita gente de sua equipe. "Do que ouvi, não fiquei tão fascinado e, quando pensei em fazer discos inéditos do Cassiano àquela altura, disse ‘não consigo'. Não tinha estrutura financeira nem emocional." Posto isso, ele acrescenta que se arrepende profundamente. "Ajoelho no milho todos os dias. Tive uma oportunidade de ouro nas mãos, de registrar as últimas obras dele, e a perdi. Não tenho nem palavras para pedir desculpas à família, aos fãs e a mim mesmo. Não tenho como ser mais honesto do que estou sendo. Se gostei ou não, foda-se. Se vai vender para caralho ou não, foda-se." Junqueiro se põe à disposição da família para lançar o disco de 1978, diz que tinha seus motivos para fazer o que fez, mas errou. "Se alguém tivesse me contado essa história, eu ia falar ‘olha que filho da puta, não gravou as coisas do Cassiano'. Então, se eu teria essa visão sobre alguém, eu no mínimo tenho que ter essa visão sobre mim também." Hoje, Cassiano vive no imaginário por sua produção nos anos 1970 e pelos fragmentos que deixou espalhados em fitas e memórias. Dizia que fazer música era como o mar —"ondas que vêm e vão, mas nunca estão no mesmo lugar". Os fãs, por sua vez, aguardam uma movimentação das marés que traga para a superfície pelo menos algumas dessas pérolas submersas.

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa XX / Paulinho-Martinho I - 28/03/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Mar 28, 2025 120:05


Vigésima y última entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Empezamos con Marisa y su último disco: “Portas” 2021. Y, seguidamente, empezamos una nueva serie dedicada a Paulinho da Viola y Martinho da Vila, para empezar con el primer disco de Paulinho: “Samba da madrugada” 1966, compartido con Elton Medeiros. Terminamos con el primer disco de Martinho da Vila: “Nem todo crioulo é doido”, 1968, que también es un trabajo colectivo.Escuchar audio

Avenida Brasil
Avenida Brasil di martedì 25/03/2025

Avenida Brasil

Play Episode Listen Later Mar 25, 2025 59:19


Sentiamo tutto intero il 20° album di studio del Tribalista e Titã, nonché poeta e artista plastico paulistano, Arnaldo Antunes. Lanciato l'ultimo 20 marzo a 5 anni di distanza del precedente O real resiste, l'album presenta 12 brani inediti per 39 e rotti minuti di ascolto. Prodotto da Pupillo che suona anche batteria, percussioni e si occupa delle programmazioni/effetti, con Vitor Araujo al piano/sinths, Betão Aguiar al basso e i featuring di Vandal, David Byrne, Ana Frango Elétrico e Marisa Monte. Playlist: Sigla: Av. Brasil (M. Lima/Antonio Cicero), Marina Lima, Todas, 1985 Sottosigla: E' preciso dar um jeito, meu amigo (Roberto e Erasmo Carlos), Erasmo Carlos, Carlos, Erasmo, 1971 poi 1. Novo mundo, Arnaldo Antunes feat. Vandal 2. O amor é a droga mais forte, Arnaldo Antunes, Novo Mundo, 2025 3. Body Corpo, Arnaldo Antunes & David Byrne 4. E' primeiro de janeiro (Antunes/Marcia Xavier), Arnaldo Antunes 5. Pra não falar mal, Arnaldo Antunes feat. Ana Frango Elétrico, 6. Acordarei, Arnaldo Antunes 7. Pra brincar, Arnaldo Antunes feat. Tomé Antunes alla chitarra 8. Sou so', Arnaldo Antunes & Marisa Monte con quartetto d'archi di Antonio Neves 9. Tire seu passado da frente, Arnaldo Antunes 10. Viu, mãe? (Erasmo Carlos/Arnaldo Antunes) 11. Não da' pra ficar parado ai' na porta, Arnaldo Antunes & David Byrne, 12. Tanta pressa pra que? (Antunes/Marcia Xavier), Arnaldo Antunes, Novo Mundo, 2025

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa XIX - 21/03/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 120:02


Decimonovena entrega de la serie de vidas paralelas Marisa Monte y Zeca Pagodinho. Empezamos con Silva que ha hecho dos discos con repertorio compuesto o cantado por Marisa Monte. Sigue Zeca con su último disco publicado en 2019: “Mais feliz”. Para terminar con el último de Marisa en estudio: “Portas” 2021.Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - 10 años sin Pino Daniele - 19/03/25

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Mar 19, 2025 58:47


Nació el 19 de marzo de 1955 -hoy hubiera cumplido 70 años- y nos dejó hace diez. Escuchamos al músico napolitano en las canciones 'Quando', 'Notte che se ne va', 'Viento e´ terra', 'Sicily' -con Chick Corea al piano-, 'Napule é', 'Je so pazzo', 'Tutta n´ata storia', 'Suite (Appocundria/Potesse essere allero/Je sto vicino a te)', 'Terra mia', 'Bella ´mbriana' -con el saxo de Wayne Shorter-, 'É po che fa' -la canción que, adaptada al portugués con el título de 'Bem que se quis', dio a conocer a Marisa Monte-, 'Quanno chiove' y 'Yes I know my way'.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Mistérios - 19/03/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Mar 19, 2025 60:05


Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Aloe Blacc & Clara Moreno, Curumin, Alice Smith & Aloe Blacc, Superhuman Happiness & Cult, Om’ Mas Keith, Forró in The Dark & Brazilian Girls & Angelique Kidjo, Mia Doi Todd, Caetano Veloso, Marisa Monte & Devendra Banhart & Rodrigo Amarante, Bebel Gilberto y Caetano Veloso & David Byrne.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa XVIII - 14/03/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 120:07


Decimoctava entrega de la serie de vidas paralelas de Marisa Monte y Zeca Pagodinho. Empezamos con Marisa de su disco "Coleçâo" 2016. Seguimos con Silva en su disco "Silva canta Marisa" 2016. El siguiente es el disco "Tribalistas II" con el trío de Marisa, Arnaldo Antunes y Carlinhos Brown. Para terminar con el segundo disco de Silva dedicado a Marisa Monte: "Silva canta Marisa Ao Vivo" 2018.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa XVII - 07/03/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 119:13


Decimoséptima entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Empezamos con Zeca y el disco dedicado a él como autor: “Sambabook Zeca Pagodinho” 2014. Intervienen: Frejat, Jorge Aragâo, Dudu Nobre, Martinho da Vila, Monarco & Velha Guarda da Portela, Rildo Hora & Orquestra Farroupilha. Seguimos con el disco de estudio “Ser humano” 2015, de Zeca Pagodinho. Terminamos con la selección de canciones interpretadas por Marisa Monte, titulada “Coleçâo”, 2016.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa XVI - 28/02/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 120:09


Decimosexta entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Comenzamos con Zeca y su disco “Multishow Ao Vivo 30 Anos Vida que segue” 2013; para seguir con Marisa y su DVD “Verdade, uma ilusâo” 2014. Para terminar con el “Sambabook de Zeca Pagodinho” 2014, donde diversos grandes intérpretes, recorren parte del repertorio del Zeca autor: Gilberto Gil, Roberta Sá, Lenine, Mariene de Castro, Beth Carvalho, Marcelo D2, Sombrinha, Jorge Ben Jor, Arlindo Cruz, Nilze Carvalho, Almir Guineto, Gabrielzinho do Irajá, Djavan, Mumuzinho, Maria Rita & Roberto Marques, Pericles, Alcione, Emicida y Diogo Nogueira & Hamilton de Holanda.Escuchar audio

The Rough Cut
Senna

The Rough Cut

Play Episode Listen Later Feb 24, 2025 47:52


Editors - Federico Brioni, Diana Vasconcellos, Vicente Kubrusly and Guilherme Porto A big series, about a bigger than life racing icon, takes a big team of talented editors and assistant editors to tell the story right.  And that is just what Federico, Diana, Gui and Vicente have to say about their experience on the series - that they were part of highly tuned, highly collaborative team of professionals, all working diligently to honor the life of a racing legend and national hero of their home country of Brazil. Created by Vicente Amorim and directed by Amorim and Júlia Rezende, the series is based on the life of legendary race car driver Ayrton Senna.  Starring Gabriel Leone as Senna, the series follows his life from the beginning of his racing career in karting to his untimely death at the 1994 San Marino Grand Prix. FEDERICO BRIONI Federico Brioni is film editor with experience across various formats, and genres. Originally from Argentina, Federico has built his entire career in Brazil, where he continues to live and work. His contributions include "Senna," Netflix's series about the legendary Formula 1 driver Ayrton Senna, "Jules and Dolores," which garnered acclaim and awards. "O Doutrinador: A Série" a Brazilian action-thriller adapted from the eponymous comic book, as well as "Anderson Spider Silva," Paramount's series chronicling the life and career of Brazil's MMA champion. Senna is his first collaboration with Vicente Amorim. DIANA VASCONCELLOS Diana Vasconcellos is a Brazilian film editor whose career began in the 1980s. Over the years, she garnered more than 60 credits across feature films, documentaries, and TV series. Her contributions to the craft have earned her 16 nominations and 2 prestigious industry awards. She previously collaborated with Vicente Amorim on the film "Dirty Hearts" and the TV series "Romance Policial Espinosa". VICENTE KUBRUSLY Vicente Kubrusly is a Brazilian film editor and director with over two decades of experience in the audiovisual industry. His career spans feature films, documentaries, and TV series, reflecting a profound understanding of the entire production process. Vicente's notable works include the series Dom (Amazon Prime Video), the film Dois Filhos de Francisco (dir. Breno Silveira), and  Eu Tu Eles (dir. Andrucha Waddington). A former executive producer and partner at Conspiração Filmes, Vicente has contributed to a range of acclaimed projects, such as Assédio (Globoplay), Magnífica 70 (HBO), and the documentary Universo ao Meu Redor featuring Marisa Monte. His diverse body of work demonstrates a dedication to storytelling across formats and platforms.  Vicente previously colaborated with director Vicente Amorim on the anthology film Rio, I Love You. GUILHERME PORTO Guilherme Porto is a Brazilian editor with experience in over 20 feature films and TV series, taking on various post-production roles. He served as the editor of the feature film Raquel 1,1, directed by Mariana Bastos, and worked on episodes for Brazilian TV series like Senna, Desperate Lies, Criminal Code, Brotherhood, and Lady Voyeur for Netflix, as well as other projects for Globoplay, HBO, and Disney+. Senna marks his first collaboration with Vicente Amorim The Credits Visit ExtremeMusic for all your production audio needs Check out what's new with Avid Media Composer Subscribe to The Rough Cut podcast and never miss an episode Visit The Rough Cut on YouTube

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa XV - 21/02/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Feb 21, 2025 120:08


Decimoquinta entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Comenzamos con un disco llamado “Zeca apresenta o Quintal do Pagodinho” 2012, en el que diversos intérpretes cantan sambas en el espacio que Zeca pone a su disposición en el patio de su casa en el barrio de Xerém. Escuchamos a Seu Jorge, Jorge Ben Jor, Xande de Pilares, Dunga, Mumuzinho, Serginho Meriti, Arlindo Neto, Renato Milagres, Juninho Thybau y Zé Roberto. Y terminamos con el disco de Zeca, “Multishow Ao Vivo 30 Anos Vida que segue” 2013, en el que Zeca interpreta clásicos históricos del samba.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa XIV - 14/02/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 120:03


Decimocuarta entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Empezamos con Zeca, y el disco “Vida da minha vida” 2010, para seguir con Marisa y su disco “O que você quer saber de verdade” 2011 y terminaremos con un disco que, aunque Zeca no está cantando en todos las canciones, sí ha sido producido y propiciado por él: “Zeca apresenta o Quintal do Pagodinho Ao Vivo” 2012, en el que participan, además de Zeca, Almir Guineto, Arlindo Cruz, Sombrinha, Beth Carvalho, Monarco, Mauro Diniz, Juliana Diniz, Trio Calafrio, Martinho da Vila, Jorge Aragâo, Dudu Nobre y Seu Jorge.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa XIII - 07/02/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 118:54


Decimotercera entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Empieza Zeca con su disco “Uma prova de amor” 2008, sigue Marisa, con temas de su DVD “Infinito ao meu redor” 2008, para terminar con Zeca con su disco “Vida da minha vida” 2010.Escuchar audio

Barucast
Carreira em Rede: Reflexões sobre o Poder e os Desafios das Conexões Digitais

Barucast

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 44:47


As redes sociais se tornaram grandes aliadas para quem busca crescer profissionalmente, mas também trazem desafios. Como se destacar sem cair em armadilhas? Como construir uma presença digital forte e autêntica?Neste episódio, recebemos @Marc Tawil, jornalista, escritor e Top Voice do LinkedIn, para um bate-papo essencial sobre estratégias digitais, posicionamento e o futuro das carreiras na era digital.

JB do Brasil
02 de fevereiro de 2025

JB do Brasil

Play Episode Listen Later Feb 3, 2025 165:48


Fique agora com o programa deste domingo, 02 de fevereiro, que contou com nomes como: Zizi Possi, Paulinho Moska e Marisa Monte.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa XII - 31/01/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Jan 31, 2025 119:26


Duodécima entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Empezamos con Zeca y su disco “Acústico MTV Gafieira” 2006, para seguir con Marisa y su disco “Infinito particular” 2006, para terminar con Zeca y su “Uma prova de amor” 2008.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa XI - 24/01/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Jan 24, 2025 118:46


Undécima entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Empieza Zeca con el disco “À Vera” 2005; sigue Marisa con su disco “Universo ao meu redor” 2006 y termina Zeca con su disco “Acústico MTV 2 Gafieira” 2006.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa X - 17/01/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Jan 17, 2025 118:53


Décima entrega de la serie de vidas paralelas de Marisa Monte y Zeca Pagodinho. Empezamos con el trío Tribalistas, formado por Marisa junto a Arnaldo Antunes y Carlinhos Brown, en su primer disco, publicado en 2002, para seguir con Zeca, en sus discos “Acústico MTV” 2003 y “À Vera” 2005.Escuchar audio

Curta Musical
Nelson Motta

Curta Musical

Play Episode Listen Later Jan 17, 2025 4:11


Neste curta Musical, você confere um pouco da trajetória e Nelson Motta, jornalista, compositor, produtor e crítico musical que, além de ter acompanhado e divulgado a MPB desde os anos 60, foi responsável pelo lançamento de artistas importantes como Marisa Monte e As Frenéticas. Ao final, fique com a música Perigosa, composição de Nelson Motta em parceria com Rita Lee e Roberto de Carvalho, que estourou em 1977 com As Frenéticas.

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa IX - 10/01/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Jan 10, 2025 118:23


Novena entrega de la serie de vidas paralelas dedicada a Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Empezamos con Marisa en su disco “Parcerias e raridades 2” 2001, dedicado a canciones incluidas en discos ajenos o colaboraciones varias. Seguimos con Zeca Pagodinho, en su disco “Deixa a vida me levar” 2002. Y concluimos hoy con canciones del disco “Tribalistas” 2002, en el que Marisa comparte con Arnaldo Antunes y Carlinhos Brown.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa VIII - 03/01/25

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Jan 3, 2025 120:05


Octava entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Empezamos con Zeca, con el disco “Água da minha sede” 2000, seguimos con un disco idealizado y producido por Marisa Monte, de la banda de veteranos “Velha Guarda da Portela”, “Tudo azul” 2000, con participaciones de Paulinho da Viola, Cristina Buarque, Zeca Pagodinho y la propia Marisa Monte. Seguimos con el disco “Parcerias e raridades” 2001, compuesto por canciones de discos ajenos, con Marisa como invitada y otras aparecidas en DVD’s y no en CD’s.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa VII - 27/12/24

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Dec 27, 2024 118:09


Séptima entrega de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Empieza Zeca con temas del disco “Ao vivo” 1999. Sigue Marisa con su disco “Memórias, crónicas e declaraçôes de amor” 2000, concluyendo de nuevo con Zeca y su disco “Água da minha sede” 2000.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa VI - 20/12/24

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Dec 20, 2024 119:55


Sexta entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Del primero, para empezar, dos canciones de su disco “Hoje é dia de festa” 1997. De Marisa canciones de su disco doble “Barulhinho bom – Uma viagem musical”, el primero en directo y el segundo en estudio, y, para terminar, de nuevo Zeca, de su disco “Ao vivo” 1999.Escuchar audio

Minha Canção
Minha Canção #15: Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Nando Reis

Minha Canção

Play Episode Listen Later Dec 20, 2024 56:01


Na celebração das 15 temporadas do ‘Minha Canção’, Sarah Oliveira apresenta mais uma edição especial, relembrando entrevistas com Arnaldo Antunes (3ª temporada), Marisa Monte (9ª temporada) e Nando Reis (9ª temporada).See omnystudio.com/listener for privacy information.

Trópico utópico
Trópico utópico - Zeca-Marisa V - 13/12/24

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Dec 13, 2024 122:31


Quinta entrega de la serie de vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. En el capítulo presente, apenas interviene Zeca. Canciones de los discos: “Samba pras moças” 1995, “Deixa clarear” 1996 y “Hoje é dia de festa” 1997.Escuchar audio

Podcast El pulso de la Vida
Invitación sorprendente (Juan 7) - Ruta 66 con José de Segovia

Podcast El pulso de la Vida

Play Episode Listen Later Dec 12, 2024 47:10


A lo largo de la vida recibimos muchas invitaciones, algunas con alegría, como la boda de un buen amigo, una cena, un concierto, o un café. Otras, sin embargo, uno se pregunta si no hay forma de librarse de ellas. La invitación de Jesús en el séptimo capítulo de la Buena Noticia según Juan (vv. 37-39), no se parece a ninguna otra. La sintonía de Ruta 66, esta vez está a cargo de un pianista, organista y cantante popular en la América de los años 50 y 60, el músico afroamericano Earl Grant. En esa última década comenzó a actuar también Dionne Warwick con un grupo de gospel, The Gospelaires, convertido luego en estudio en The Sweet Inspirations. Su escepticismo ante las falsas promesas (Promises, Promises) con las palabras y la música de Burt Bacharach y Hal David, se convirtió en todo un himno, el mítico año 68. Es la constatación de las "Palabras vacías" (Empty Words) que hace el guitarrista y fundador de Deep Purple, Ritchie Blackmore, junto a su compañera Candice Night en 2008 con el amable sonido renacentista de folk que tanto frecuentaban los grupos que iniciaron el "rock duro" en los años 70. "¿Qué es lo que realmente sabes? (O Que Voce Quer Saber De Verdade) se pregunta la carioca Marisa Monte en 2011, tras su éxito con los Tribalistas. La película "La invitación" (2015) no se debe confundir con el reciente horror del mismo título del año 22. La interesante directora Karyn Kusama, hija de un psiquiatra japonés, cuenta el inquietante reencuentro de un matrimonio divorciado tras la muerte de su hijo. El "hipster" angelino, interpretado por Logan Marshall-Green, es convocado por su ex, junto a un grupo de amigos, para darles testimonio de su conversión en lo que parece un ambiente sectario. Este prodigioso thriller psicológico te muestra la terrible diferencia entre la conversión psicológica y la experiencia liberadora de la que habla Jesús en este texto. José de Segovia comenta algunas escenas con la banda sonora de Theodore Sapiro para esta y otras películas. La canción de Larry Norman, "¡Olvida tu hexagrama!" (Forget Your Hexagram 1969) rechaza el esoterismo de la época en que publicó este disco para Capitol, cuyo eco llega hasta el día de hoy. Hay mucho de "postureo" también en el cristianismo, como muestra la crítica a la alegría superficial de la "música de alabanza contemporánea" en la "Mascarada a la luz de la vidriera de la iglesia" (Stained Glass Masquerade 2005) que revela un grupo de Florida, Casting Crowns, cuyas canciones recuerdan también ese mismo tipo de música que no suele frecuentar nuestro programa. Si Jesús hablaba en este pasaje de la experiencia del Espíritu que viene de Él, la canción de los escoceses Waterboys (Spirit) es bastante más ambigua. Escuchamos la versión en vivo que hizo Mike Scott con su grupo en Dublín en 1986, antes de entrar en la comunidad cristiana esotérica de Findhorn. Audrey Assad es otra buscadora espiritual incansable. Nace en la familia de un refugiado sirio, que llega a una Asamblea de Hermanos. Graba sus primeros discos en el ámbito de la llamada "música cristiana contemporánea", tras su conversión al catolicismo en 2007. Habla en los conciertos de su adicción a la pornografía y la masturbación, cuando tras su divorcio del líder de música de alabanza, Matt Maher, dice en 2021 que ya no es cristiana. Oímos en vivo la maravillosa composición que hizo sobre las Bienaventuranzas (Blessed Are The Ones) en 2012, que hace eco de la invitación de Jesús en este séptimo capítulo del Evangelio según Juan.

Trópico utópico
Trópico utópico - Marisa-Zeca III - 29/11/24

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Nov 29, 2024 118:56


Tercera entrega de las vidas paralelas de Zeca Pagodinho y Marisa Monte. Empezamos con Zeca, de su disco "Pixote" 1992. Seguimos con Marisa, del disco "Parcerias e raridades" 1993, concluyendo con Zeca, de sus discos "Um dos poetas do samba" 1992 y "Alô, mundo" 1993Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Forasteiro - 26/11/24

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Nov 26, 2024 60:00


Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Thiago Tethit & Tiê, Paulo Araújo, Elomar, Chico César, Geraldo Azevedo, Caetano Veloso, Tom Zé, Ara Ketu, Paralamas, Sarajane, Banda Reflexu’s, Clementina de Jesus & Clara Nunes y Marisa Monte.Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - Marisa-Zeca II - 22/11/24

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Nov 22, 2024 120:04


Segunda entrega de las vidas paralelas de Marisa Monte y Zeca Pagodinho. Empieza Marisa con sus discos “MM” 1989, y “Mais” 1991 y Zeca con sus discos “Boêmio feliz” 1989 y “Pixote” 1992.Escuchar audio

Foquinha FBI
FOQUINHA ENTREVISTA: NANDO REIS

Foquinha FBI

Play Episode Listen Later Nov 22, 2024 92:21


Olá, internet! Mais um Foquinha Entrevista no ar com um convidado incrível! Ele é cantor, compositor, instrumentista e produtor musical. Fez parte de uma das maiores bandas de rock do Brasil, os Titãs, e além de encantar a todos com suas canções, também já teve suas composições cantadas na voz de outros grandes da música como Cássia Eller, Marisa Monte e Skank. Seja muito bem-vindo, Nando Reis! Vou perguntar tudo sobre o seu momento atual da vida e da carreira, como o lançamento da turnê do seu mais novo disco, intitulado “Uma Estrela Misteriosa”. Esse é o primeiro trabalho totalmente autoral dele em oito anos e está sendo lançado em um formato surpreendente: 4 LPs físicos, em plena era digital! Além disso, como já é de praxe, teremos o Resta 1! Vou descobrir: para quem ele daria de presente o seu clássico All Star preto de cano alto? Quem ele levaria para assistir a um jogo do Tricolor no estádio? E, dentre tantos feats icônicos que ele já fez, qual ele ainda sonha em realizar? Confiram! Equipe Foquinha Produção Artística: Sassá Lisboa Roteiro: Foquinha e Rodrigo Dadds Foquinha Entrevista, quinta-feira, às 20h30, na DiaTV e no canal @foquinhaoficial

Podcasts FolhaPE
07.11.24 - Entrevista - Marcelo Jeneci faz apresentação no Teatro do Parque

Podcasts FolhaPE

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 10:19


O Projeto Seis e Meia leva ao Teatro do Parque os shows do músico cantor e compositor paulista Marcelo Jeneci e dos pernambucanos Silvério Pessoa e Renato Bandeira. A apresentação, nesta sexta (8,) começará às 18h30. Marcelo Jeneci trará ao palco seu show "Pra Sonhar", onde utiliza a sanfona em uma abordagem contemporânea, combinando arranjos sinfônicos e beats eletrônicos. Reconhecido por sua habilidade em criar narrativas musicais ele já conquistou a admiração de artistas como Marisa Monte e Elza Soares. Em "Pra Sonhar", o público será convidado a vivenciar as canções de forma imersiva, evocando memórias e emoções com sucessos como "Pra Sonhar" e "Felicidade". O artista conversou com a âncora Patrícia Breda, Rádio Folha, 96,7 FM nesta quinta (7) e confessou que tem uma grande afinidade com o público recifense. Falando sobre o show que apresentará no Teatro do Parque, ele adiantou que soube que o cantor e compositor Josildo Sá estaria na plateia e que o convidou para uma participação durante sua apresentação. Jeneci se disse admirador do samba de latada, ritmo que marca o trabalho de Josildo. Este ano o álbum Night Clube Forró Latino recebeu indicação ao Grammy Latino e para Jeneci este é o reconhecimento de seu trabalho. No Seis e Meia a abertura será realizada por Silvério Pessoa e Renato Bandeira, que apresentarão um repertório com canções que marcaram as carreiras dos músicos e amigos. Silvério destaca seu lado intérprete, fazendo homenagens a ícones como Jackson do Pandeiro e Jacinto Silva. Seu show será uma seleção de canções que refletem suas experiências e histórias. Já Renato Bandeira complementa a apresentação com sua experiência como instrumentista e compositor, tendo acompanhado artistas renomados como Spok e Lenine. Juntos, Silvério e Renato prometem uma noite que resgata suas trajetórias musicais e convida o público a participar de uma experiência coletiva.

G1 ouviu - seu guia de novidades musicais
g1 Ouviu #294 - Nando Reis: o titã das 600 músicas

G1 ouviu - seu guia de novidades musicais

Play Episode Listen Later Oct 9, 2024 63:20


Um dos nomes mais conhecidos -- e produtivos -- da música brasileira, Nando Reis já escreveu mais de 600 canções. Em entrevista ao vivo no g1 Ouviu, podcast e videocast de música do g1, ele disse que se considera um "viciado" no trabalho. "Tenho uma característica de adicção no meu comportamento, haja visto meu histórico com álcool, do qual me livrei". Na conversa, o cantor relembrou como o álcool e as drogas afetaram sua relação com os Titãs. Também contou histórias da banda e das parcerias com Cássia Eller, Skank e Marisa Monte... sobre a última, ele até esclareceu uma famosa fofoca musical.

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - La colección de Marisa Monte - 23/08/24

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Aug 23, 2024 58:29


'Coleção' se titula el disco de Marisa Monte que recopila grabaciones realizadas por la cantante y compositora brasileña entre 1993 y 2014, que no están en sus discos sino en discos ajenos, proyectos colectivos o películas: 'Esqueça', 'Cama', 'A primeira pedra' -con Gustavo Santaolalla-, 'Ilusão' -con Julieta Venegas-, 'Carinhoso' -con Paulinho da Viola-, 'Alta noite' -con Arnaldo Antunes-, 'Dizem que o amor', 'Volta meu amor' -con la Velha Guarda da Portela-, 'Chuva no mar' -con Carminho-, 'É doce morrer no mar' -con Cesaria Evora-, 'Fumando espero' -con El café de los maestros-, 'Nu com a minha música' -con Rodrigo Amarante y Devendra Banhart- y 'Waters of March' -con David Byrne-. Además, del disco en directo 'Portas ao vivo', las canciones 'Portas' y 'Quanto tempo'. Escuchar audio

Trópico utópico
Trópico utópico - É preciso perdoar - 20/08/24

Trópico utópico

Play Episode Listen Later Aug 20, 2024 59:59


Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Astrud Gilberto & George Michael, PM Dawn & Flora Purim, Crystal Waters, Maxwell, Cesária Évora & Caetano Veloso, Incognito & Omar & Anna Caram, Milton Nascimento, Antonio Carlos Jobim & Sting, David Byrne & Marisa Monte, Stereolab & Herbie Mann, Mad Professor y Chico Science & DJ Soul Slinger.Escuchar audio

Músicas posibles
Músicas posibles - La mar de músicas 24 - 20/07/24

Músicas posibles

Play Episode Listen Later Jul 20, 2024 55:21


En esta ocasión, presentamos una selección de artistas que participan en la edición 2024 de La Mar de Músicas, dedicada a las Islas del Mediterráneo. Además, el festival otorgará un premio especial al reconocido músico cubano Eliades Ochoa. Ángel caído    Clara Peya, Anna Ferrer                    CorséTres lágrimas Anna Ferrer                Tres lágrimasCachito de pan          Anna Ferrer                Cachito de panULTRABELLEZA    +NOVIX         María José Llergo                  ULTRABELLEZALos Ejes de Mi Carreta          Eliades Ochoa            GuajiroChan Chan     Buena Vista Social Club                    Buena Vista Social ClubQuelqu'un m'a dit      Carla Bruni                 Quelqu'un M'a DitMoon River   Carla Bruni                 French TouchCada Minuto  +Mis Aires       Travis Birds               Perro DeseoSapiens          Pedro Pastor, Los Locos Descalzos               EscorpianoViva la Libertad         Pedro Pastor              La Vida Plenapasseando no seu jeito                       Jovem Dionisio, Arnaldo Antunes, Paulo Leminski passeando no seu jeitoVilarejo          +Infinito Particular                  Marisa Monte Infinito ParticularCanción de boda, con María Arnal +Ligera como el aire Christina Rosenvinge Los versos sáficosEscuchar audio

Músicas posibles
Músicas posibles - La mar de letras 24 - 13/07/24

Músicas posibles

Play Episode Listen Later Jul 13, 2024 55:20


Llega el verano, llega La Mar de Músicas y, con ella, La Mar de Letras, también al programa. La cantautora japonesa Ichiko Aoba, con la que hoy abrimos, se presentará el primer fin de semana, el domingo, acompañada sobre el escenario por un ensamble de músicos de la Orquesta Sinfónica de la Región de Murcia. Días antes de que comiencen a llegar los músicos a Cartagena, se estará llevando a cabo el programa de actividades de La mar de letras 24. Del 15 al 19 de julio podremos disfrutar de los eventos literarios y culturales en los que siempre se cuenta con la participación de poetas, escritores y académicos. Parfum d'étoiles Ichiko Aoba                 Windswept AdanNinkoy       Ballaké Sissoko,Derek Gripper       Ballaké Sissoko & Derek GripperVento Sardo                Marisa Monte, Jorge Drexler PortasLibertad    Lau Noah, Jorge Drexler                 A DosEl Cervatillo                 Rita Payés El CervatilloPena Penita                 Xoel López, Meritxell Neddermann        Caldo EspíritoQuesta Piccola Magia           Carmen Consoli  L'Abitudine Di TornareSentao' en las Nubes            Karmacadabra     Somos BarrioRemmenbrance Michel Camilo y Tomatito Spain Forever againLa siembra         Depedro    Un lugar perfectoEscuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - El recuerdo de Moraes Moreira - 08/07/24

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Jul 8, 2024 58:53


Moraes Moreira, que nos dejó en el año 2020, durante el confinamiento por el covid, había nacido un 8 de julio en Ituaçú, estado de Bahía. Le recordamos en grabaciones con un cuarteto en el disco de 1995 'Acústico' ('Meninas do Brasil', 'Pão e poesia', 'Arco-iris', 'Lá vem o Brasil descendo a ladeira', 'Brasil pandeiro', 'Preta pretinha'), con el grupo Novos Baianos en el histórico 'Acabou chorare' de 1972 ('Brasil pandeiro', 'Preta pretinha', 'Acabou chorare', 'A menina dança') o 'Encontro'. Y en las voces de Marisa Monte ('A menina dança') y Silvia Pérez Cruz ('Acabou chorare').Escuchar audio

Donas da P@#$% Toda
#229 - Românticas com mais de 30, olho tremendo e consciência de gênero

Donas da P@#$% Toda

Play Episode Listen Later Jun 18, 2024 42:35


“Tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente. Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas...". Se você foi uma criança ou uma adolescente meio Antena 1 igual a gente, você sabe recitar decor o trecho de O Primo Basílio que Arnaldo Antunes declama em “Amor I Love You”, da Marisa Monte. Hoje queremos mesmo falar de romance. Em março nós proclamamos no nosso especial do Dia Internacional da Mulher que a amizade feminina é o novo amor romântico. E, sim, a gente sabe o quanto essa construção do romantismo é misógina, machista e nos coloca como moças indefesas e até meio burrinhas à espera de um príncipe encantado que vai garantir o tal final feliz.  Mas será que não dá pra gente ser minimamente romantiquinha? O que é, afinal de contas, ser romântica a essa altura do campeonato? Feministas, com mais de 30 anos, contas a pagar, olho tremendo e um coração que já foi partido tantas vezes. ------------------ APOIE O PODCAST! ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.apoia.se/donasdaptoda⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ ----- O ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Donas da P* Toda⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ é um podcast independente. Produção, roteiro e apresentação: Larissa Guerra e Marina Melz. Edição e tratamento de áudio: Bruno Stolf. Todas as informações em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.donasdaptoda.com.br⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ e ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@donasdaptoda⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠. Vamos conversar? Larissa Guerra: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@larissavguerra⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Marina Melz: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@marinamelz⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Bruno Stolf: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠@brunostolf⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

Sofá Sonoro
Los hermosos mellizos de Marisa Monte

Sofá Sonoro

Play Episode Listen Later Jun 8, 2024 58:54


Cuando Marisa Monte era una niña apuntaba a ser una suerte de María Callas brasileña, pero Marisa creció escuchando muchas cosas, bailaba con el rock y con la samba, se relajaba con la música clásica y lloraba con Billie Holiday, toda esa escuela y una energía desbordante acabaron dando forma a una de las carreras más fascinantes de las últimas décadas. La carrera de Marisa Monte toca muchos palos, estilos y sonidos y son el reflejo de esa cantante intrépida y curiosa que acabó abrazando la música de su propio país cuando llegó a Roma a estudiar clásica y acabó subiéndose a un escenario para cantar a las estrellas de Brasil sin saber entonces que ella misma acabaría siendo una por méritos propios. Tras hacerse un hueco en la música de su país y comerse el mundo con sus amigos de Tribalistas, Marisa hizo un movimiento extraño y maravilloso, un día de 2006 Monte publicó dos discos a la vez, dos discos diferentes que se pueden leer como las dos caras de una misma manera, como sus dos mellizos. Esta semana viajamos a Brasil para recordar esos dos álbumes, Infinito Particular y el Universo Ao Meu Redor, dos trabajos excelsos y brillantes que muestran las caras, las diferentes caras, de Monte. Para esta aventura nos acompaña, como es habitual, Arturo Lezcano y Lucía Taboada.*Toda la información del programa, discos, recomendaciones y anécdotas de música en nuestro canal de WhatsApp, apúntate y no te pierdas nada*

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Sambas de Paulinho de Viola - 17/04/24

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Apr 17, 2024 58:40


Paulinho da Viola, con 81 años cumplidos, probablemente sea el más elegante de todos los sambistas de los últimos lustros. Escuchamos sus grabaciones de 'Quando o samba chama', 'Timoneiro', 'Ame', 'Alento', 'Meu mundo é hoje', 'Pra fugir da saudade', 'Retiro', 'Coisas do mundo minha nega', 'Foi um rio que passou em minha vida', 'Dança da solidão' y 'Bela manhã' y, a dúo con Simone, en 'Retiro' y 'Carinhoso' de Pixinguinha. Y a Marisa Monte cantando 'Dança da solidão' y 'Para ver as meninas' que también grabó Jards Macalé. Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Las aguas de marzo - 26/03/24

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Mar 26, 2024 58:42


'Águas de março', de Antonio Carlos Jobim, en grabaciones en portugués, inglés ('Waters of march') o francés ('Eaux de mars') del propio Jobim, João Gilberto, David Byrne y Marisa Monte, Al Jarreau y Oleta Adams, Stacey Kent, Jil Caplan y Christophe J., Rosa Passos, Cassandra Wilson, Leny Andrade, Luciana Souza, Elis Regina y Tom Jobim, Quatuor Ébène con Stacey Kent y Marcos Valle, Mina y Georges Moustaki. Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Recordando a Pino Daniele - 19/03/24

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Mar 19, 2024 58:55


Un 19 de marzo nacía en Nápoles Giuseppe (Pino) Daniele, compositor, cantante y guitarrista con el que trabajaron músicos como Gato Barbieri, Pat Metheny o Wayne Shorter. Escuchamos sus canciones 'Viento e terra', 'Io vivo come te', 'Je so pazzo', 'Tutta natta storia', 'Quando', 'Napule é'', 'Sotto el sole', 'Belle Mbriana', 'Terra mia', 'Yes I know my way', 'É po che fa'' -que Marisa Monte grabó en portugués con el título de 'Bem que se quis'-, 'Sicily' -con Chick Corea- y 'Je stó vicino a te'. Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - La ruta brasileña de Hugo Arán - 24/01/24

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Jan 24, 2024 58:47


El barcelonés Hugo Arán nos envía en primicia cuatro canciones de su próximo disco, 'Ar', que saldrá en el mes de marzo: 'Rua' -con Leo Minax-, 'Velha manhã' -con Thiago Amud-, 'Amor de Janaína' -con Ceumar- y 'La grieta' -con Vinicius Cantuária-. Del disco de Cantuária del año 2001 'Vinicius' las canciones 'Quase choro' -con Brad Mehldau, Marc Johnson y Bill Frisell-, 'Rio' -a dúo con David Byrne-, 'Agua rasa' -dúo con Caetano Veloso- y 'Ela é carioca'. Y Caetano cantando 'Lua e estrela' de Vinicius. Marisa Monte en 'Portas ao vivo' com 'Magamalabares', 'Pra melhorar' y 'Doce vampiro' y Mário Laginha con 'Short shore' de su disco 'Jangada'.Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Marisa Monte 'Portas ao vivo' - 18/01/24

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Jan 18, 2024 58:55


El disco 'Portas ao vivo' recoge parte de uno de los conciertos de la gira que Marisa Monte inició en febrero de 2022 y la ha llevado a 80 ciudades. Escuchamos 'Portas', 'Quanto tempo', 'Maria de verdade', 'Vilarejo', 'A língua dos animais', 'Ainda bem', 'Totalmente seu', 'Ainda lembro', 'Déjà vu', 'Calma', 'Feliz, alegre e forte', 'Você não liga', 'Elegante amanhecer'/'Lendas das sereias rainhas do mar', 'Magamalabares' y 'Pra melhorar'.Escuchar audio

Rádiofobia Podcast Network
CASTNEWS #048 - Tendências que podem prejudicar o podcast em 2024

Rádiofobia Podcast Network

Play Episode Listen Later Jan 15, 2024 14:29


ABERTURA SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2024. EU SOU LEO LOPES  E ESTÁ NO AR A EDIÇÃO NÚMERO 48 DO CASTNEWS COM AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS SOBRE O MERCADO DE PODCASTS NO BRASIL E NO MUNDO. NOTÍCIAS 1 – No episódio da semana passada a gente falou aqui no Castnews sobre quais as principais tendências para o podcast em 2024, e, no episódio de hoje, o tema continua o mesmo. Só que, dessa vez, a análise é sobre as tendências que podem prejudicar o podcasting em 2024. Numa análise feita por vários estudiosos de podcast nos Estados Unidos, o mercado de ações continua apostando no podcast como um investimento positivo, a movimentação financeira da categoria é saudável e os empregos na área ainda têm força em comparação com outros tipos de mídia. No entanto, a podosfera nos últimos anos vem seguindo algumas tendências que, a longo prazo, podem ter um impacto negativo no mercado. O primeiro grande exemplo é a hiper-profissionalização de novos podcasts, que tá colocando os produtores independentes de podcast em extinção. Se menos pessoas criarem podcasts por conta dessa barreira, a expansão da podosfera pode estacionar. Outra tendência prejudicial é a das celebridades que usam o podcast pra limpar a reputação – o que aconteceu muito em 2022 e 2023, inclusive. A pessoa vai lá, faz uma besteira, depois aparece num podcast conhecido falando “quem me conhece sabe” pra contornar a visão do público. E é exatamente esse comportamento que dá popularidade pra uma série de mesacasts cujo único objetivo é dar palco pra pessoas “canceladas”. E a gente já sabe BEM a qualidade duvidosa desse tipo de conteúdo… E é claro, quando se fala em tendências prejudiciais, não tem como a gente não falar sobre a disseminação de fake news. Infelizmente, as plataformas de comunicação estão cada vez mais infestadas com notícias falsas, posts tendenciosos, enfim… Desinformação pura. E levando em conta que a informação é a nossa matéria-prima principal, as fake news sempre vão ser um grande perigo pro mercado. Você consegue pensar em mais alguma tendência que possa prejudicar o podcast este ano? Comenta nas nossas redes sociais, @ CastnewsBR no instagram e no twitter, que eu tenho a impressão que essa discussão ainda vai longe. 2 – E segundo o relatório Consumer Report da Edison Research, o número de ouvintes de podcast vai continuar crescendo em 2024. A faixa etária em que o áudio mais vai crescer é entre os ouvintes de 12 a 34 anos. De acordo com a previsão global da Insider Intelligence, esse ano a gente vai ter aproximadamente 40 milhões de novos ouvintes de podcast em todo o mundo. Para os criadores de conteúdo, é claro que isso significa mais uma oportunidade de aumentar a audiência, mas também é um bom momento pra criar novos nichos. Esse, inclusive, foi o ponto central das publicações de início de ano da Ausha. Segundo a empresa, os podcasters terão mais chance de sucesso em 2024 se focarem em um conjunto menor e mais engajado de ouvintes, dado a diversidade de assuntos que estão em alta nos últimos anos. AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA: 3 – O SoundCloud está à venda! De acordo com o site de notícias Sky News, a plataforma tá programada pra ser vendida ainda este ano. O valor do SoundCloud tá sendo negociado em torno de 1 bilhão de dólares. Os proprietários do streaming estão explorando também a possibilidade de colocar o SoundCloud à leilão, isso depois de algumas reuniões com bancos de investimento. O streaming de músicas e podcasts foi fundado em 2007, passou por uma crise financeira em 2017, e teve uma recuperação significativa nos últimos anos, sob a liderança de um novo presidente-executivo. Ano passado eles fizeram um movimento parecido com o do Spotify e demitiram uma boa parte da equipe da plataforma, na intenção de balancear os lucros e as dívidas da empresa. Pra eles, parece que funcionou. 4 – E se tem um mercado de áudio que ao que tudo indica vai crescer bastante no Brasil em 2024 é o de audiobooks. Iniciativas como as dos Estados Unidos, onde celebridades como Viola Davis, Meryl Streep e Matthew McConaughey narram audiolivros, serviram como exemplo para o Brasil, onde a tendência com certeza vai ganhar destaque a partir desse ano. Vale lembrar que os audiolivros são uma ferramenta muito importante de acessibilidade, especialmente pros consumidores cegos ou com alguma deficiência visual. Alguns especialistas apostam que a plataforma que mais vai ter sucesso em disponibilizar esses livros no Brasil vai ser a Amazon – o que faz sentido se levar em conta que a empresa foi pioneira nisso por aqui, e pode atuar com a experiência de já ser uma grande biblioteca de áudio lá no exterior com a Audible que agora também está aqui no Brasil. A qualidade do áudio é essencial num audiobook, e embora o investimento na produção seja alto, as editoras estão vendo isso como um investimento a médio e longo prazo. A Companhia das Letras, por exemplo, começou a trabalhar com audiolivros em 2018, e atualmente eles já tem mais de 200 títulos. Por enquanto, os audiolivros ainda são uma “novidade” pro público (entre aspas, porque a gente sabe que eles já estão aí no mercado há muito tempo…), então nós ainda não temos informações sobre quais são os gêneros preferidos do público brasileiro, ou a faixa etária que mais consome livros em áudio. A gente vai aguardar as pesquisas serem feitas no Brasil, e assim vamos entender melhor qual o perfil principal do brasileiro que ouve livros. E MAIS: 5 – No dia 24 de janeiro vai ser realizado o primeiro evento Brand Podcast Virtual Summit, organizado pela companhia Lower Street Media. Como o nome sugere, o evento vai acontecer online, reunindo dezenas de líderes de negócios e especialistas em podcasting pra discutir os podcasts corporativos ou de marca. Alguns dos assuntos que vão ser tratados no evento são: estratégias para o sucesso dos podcasts de marca, ferramentas essenciais de publicidade e meios para integrar podcasts à estratégia de marketing de uma empresa em 2024. O summit já confirmou também painéis sobre importância do conteúdo original, compreensão do público-alvo e estratégias de crescimento de podcast. A inscrição no Brand Podcast Virtual Summit é gratuita e aberta a todos os interessados. Além disso, todos os participantes inscritos vão ter a chance de ganhar um microfone de alta qualidade e um par de fones de ouvido no valor de US$500.  Você pode encontrar mais informações no site oficial do evento, e também na matéria completa no portal do Castnews em castnews.com.br . 6 – O LinkedIn Notícias publicou recentemente a sua lista “Os Melhores de 2023”, com várias categorias de destaques do ano passado. A lista dos melhores podcasts incluiu 12 programas, e entre eles, estava o podcast Introvertendo, produzido por (e para) pessoas autistas. O analista de marketing Emanoel Freitas, elogiou o Introvertendo e disse que foi seu favorito do ano, especialmente depois que ele mesmo recebeu um diagnóstico de autismo. O Introvertendo foi lançado em 2018 por estudantes autistas da Universidade Federal de Goiás, e encerrou suas atividades em setembro de 2023 depois de 260 episódios, mas segue sendo muito bem-sucedido e lembrado pelo valor do seu conteúdo. HOJE NO GIRO SOBRE PESSOAS QUE FAZEM A MÍDIA:  7 – A atriz Fernanda Torres, que apresenta o podcast “A Playlist da Minha Vida”, um original Deezer, foi entrevistada no programa Roda Viva, onde seu podcast foi elogiado tanto pelo roteiro, quanto pela edição caprichada, e, é claro, pela condução da Fernanda como host. O episódio de destaque foi o que a Fernanda entrevistou o Marcelo D2. Fora esse, o podcast já conta com vários episódios publicados, com entrevistas com personalidades como Marisa Monte, Pabllo Vittar, Gilberto Gil, Nelson Motta, Rita Von Hunty e Dráuzio Varella. Pra quem não acompanha ou não tá lembrado da temática, A Playlist da Minha Vida é um programa de entrevistas, que explora memórias de infância e adolescência dos seus convidados, através da música. Depois de cada programa, as playlists dos entrevistados ficam disponíveis pra serem ouvidas na íntegra na Deezer. Pros ouvintes que gostam de descobrir músicas novas ao mesmo tempo que ouve histórias de vida, vale a pena acompanhar. SOBRE LANÇAMENTOS: 8 – E na última semana de dezembro foi lançado o “Hey Ma Sis!”, um novo videocast dedicado à cultura do Ballroom. Idealizado pela Ilunga Malanda e pela Natasha Olubusayo, o programa apresenta histórias, fofocas e ensinamentos sobre os balls, os bailes originados em Nova Iorque, que eram lugares onde pessoas pretas, latinas e LGBTQ+ podiam ser celebradas e promover as próprias vozes. Além de serem um pilar importante da cultura queer, os balls enaltecem a diversidade e são locais onde se fez muita política ao longo da história. Se você quiser saber mais sobre o que acontece na cena do ballroom no Brasil, o Hey Ma Sis! já está disponível nas principais plataformas, com três episódios publicados no feed. 9 – A Audible lançou um novo podcast original, “Discover Your Inner Astronaut” (Descubra seu astronauta interior), apresentado por Helen Sharman, a primeira astronauta britânica no espaço, e Nicole Stott, veterana da NASA que já passou 104 dias no espaço. A série de oito partes cria um paralelo sobre como as lições aprendidas no espaço podem influenciar a vida na Terra. Astronautas convidados, como Luca Parmitano, Cady Coleman e Mike Foale, compartilham histórias no início de cada episódio. As apresentadoras escolhem suas histórias favoritas do espaço para ajudar a desenvolver habilidades e emoções cotidianas, falando de temas como trabalho em equipe, descanso, preparo físico, resiliência, isolamento e solidão. Todos os episódios estão disponíveis no aplicativo da Audible – em inglês. RECOMENDAÇÃO NACIONAL:  10 – E na nossa recomendação nacional desta semana, a indicação vai pro podcast “Barulhinho Bom,” lançado em 2020 pelo Instituto Trem da Vida, que oferece reflexões sobre temas interessantes pro ouvinte exercitar a mente nos seus momentos de pausa. O programa, criado pela Lidia Picinin (a Lidinha) e pela Patricia Malinski, começou como uma coleção pessoal de áudios para momentos difíceis, acabou evoluindo pra um projeto compartilhado em grupos de whatsapp e telegram e, depois, virou podcast. Alguns dos temas que já passaram pela mesa do programa foram Esperança, Esforço, Mudanças, o acolhimento do indesejado… Muita coisa interessante. O Barulhinho Bom está disponível nas principais plataformas de podcast, onde você pode ouvir e sentir aquele quentinho no coração – que é exatamente o que as apresentadoras querem passar pros ouvintes. ENCERRAMENTO E CTA E ESSAS FORAM AS NOTÍCIAS DESTA EDIÇÃO DE NÚMERO 48 DO CASTNEWS, UMA PRODUÇÃO CONJUNTA DO BICHO DE GOIABA PODCASTS E DA RÁDIOFOBIA PODCAST E MULTIMÍDIA QUE CONTOU COM A COLABORAÇÃO DE ANDRESSA ISFER, EDUARDO SIERRA, LANA TÁVORA, LEO LOPES, RENATO BONTEMPO E THIAGO MIRO. LEIA TODAS AS NOTÍCIAS E ASSINE NOSSA NEWSLETTER EM CASTNEWS.COM.BR, SIGA @CASTNEWSBR NAS REDES SOCIAIS E ENTRE NO CANAL PÚBLICO DO CASTNEWS NO TELEGRAM EM T.ME/CASTNEWS_BR PARA RECEBER NOTÍCIAS DIARIAMENTE. AJUDE O CASTNEWS A CRESCER ESPALHANDO O LINK DESTE EPISÓDIO EM SUAS REDES SOCIAIS, ASSINANDO E AVALIANDO O PODCAST COM 5 ESTRELAS NO SEU AGREGADOR PREFERIDO. CASO VOCÊ TENHA UMA VAGA PRA TRABALHO COM PODCAST, SUGESTÃO DE PAUTA, INDICAÇÃO DE PODCAST OU QUEIRA ANUNCIAR SUA MARCA, PRODUTO OU SERVIÇO NO CASTNEWS, ENTRE EM CONTATO ATRAVÉS DO E-MAIL CONTATO@CASTNEWS.COM.BR. OBRIGADO PELO SEU DOWNLOAD E PELA SUA AUDIÊNCIA, E ATÉ A SEMANA QUE VEM!See omnystudio.com/listener for privacy information.

Choque de Cultura - Ambiente de Música
T3 EP3 - Primavera Sounds: o que é isso?

Choque de Cultura - Ambiente de Música

Play Episode Listen Later Nov 30, 2023 21:47


Rock, Pop, Gótico, Pet Shop, Tosa Higiênica, Marisa Monte, entre outras muitas bandas que acabaram no resto do mundo e continuam existindo aqui, no Brasil: esse é o Primavera Sounds, tema desse episódio de Ambiente de Música. Prepare-se para descobrir tudo sobre esse festival, que é feito para você, que tem gosto mediano para música ou até mesmo para quem não gosta de música. Nossos pilotos além disso debatem sobre o record de beijos em eventos, F1, poesia, detox espiritual e até mesmo natação.

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Marisa Monte 'Portas Raras' - 24/11/23

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Nov 24, 2023 58:29


Marisa Monte acaba de publicar siete canciones en 'Portas raras (Ao vivo)' a la espera del disco que saldrá antes de fin de año con un concierto completo de la gira: dos canciones suyas -'Seo Zé' y 'Pernambucobucolismo'- y cinco de otros autores que solo cantó en conciertos puntuales -'A lua e eu', 'Lamento sertanejo', 'O leãozinho' -dúo con Jorge Drexler en Lisboa-, 'Felicidade' y 'A vida de viajante'. Del disco 'Samurai', del bandolinista Hamilton de Holanda, con canciones de Djavan, 'Faltando um pedaço', 'Malasia', 'Océano' -con la voz de Varijashree Venugopal- y 'Flor de lis' -con Zeca Pagodinho-. Hace 30 años que Gal Costa publicó el disco 'O sorriso do gato de Alice' con canciones como 'Serene', de Djavan y Arto Lindsay, 'Errática', de Caetano, 'Mãe da manhã', de Gilberto Gil, 'Gratitude', de Arto y Caetano, o 'Alkohool' de Jorge Ben. Escuchar audio

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Nando Reis + Gilsons - 08/11/23

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Nov 8, 2023 28:32


Conciertos en Barcelona y Madrid de los brasileños Gilsons, trío que forman un hijo y dos nietos de Gilberto Gil ('Pra gente acordar', 'Vem de là', 'Dês', 'Duas cidades', 'Bela') y Nando Reis ('Por onde andei', 'Relicário', 'All star') autor de 'Diariamente' y 'Ainda lembro' grabadas en 1991 por Marisa Monte para su disco 'Mais'. Abre el pianista pernambucano Amaro Freitas con 'Encantos', adelanto de su próximo disco, y cierra el guitarrista carioca Zé Paulo Becker con 'Mistral' de 'Outro mundo'. Escuchar audio

Por Falar em Correr
PFC Debate 658 - Alternativa ao Gel, Mariola e Jujuba

Por Falar em Correr

Play Episode Listen Later Sep 20, 2023 48:44


Confira mais um episódio do PFC Debate. Falamos de todos os assuntos possíveis, sobre corrida ou não, de um jeito que você não vai acreditar. Ana só usa gel, Gigi não usa gel, Thainara participou pela primeira vez e Enio cantou Marisa Monte. Tem isso e muito mais no cardápio variado com tudo que o PFC Debate sempre oferece. Escute, informe-se e divirta-se. ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠SEJA MEMBRO DO CANAL NO YOUTUBE⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Siga quem faz o PFC Debate: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Enio⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Gigi⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Marcos⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Camila⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Duda e Ana. Cupons de desconto: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Foco Radical⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ - PFC10 para ter 10% de desconto ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠LIVE RUN! XP⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ - PORFALAREMCORRER20 para ter 20% de desconto ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠TRACK&FIELD RUN SERIES⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ - PFC10 para ter 10% de desconto