Podcasts about bacia

Commune in Hunedoara, Romania

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bacia

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Como o cenário internacional ajuda a Petrobras a acelerar a queda do diesel

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later May 6, 2025 3:16


NESTA EDIÇÃO. Petrobras reduz preço do diesel a partir desta terça (6/5). BW Energy vai investir US$ 1,5 bilhão no campo de Maromba, na Bacia de Campos. Projeto de lei que elimina direito de preferência da Petrobras na partilha é pautado na Comissão de Infraestrutura do Senado. Capacidade global de geração renovável cresce 585 GW em 2024. Medida provisória da reforma do setor elétrico pode gerar novas tentativas de ampliar a geração termelétrica, diz Instituto E+.

JORNAL DA RECORD
21/04/2025 | 4ª Edição: Comissão vai investigar as causas de acidente em plataforma da Petrobras no Rio de Janeiro

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 10:52


A Petrobras criou uma comissão para investigar as causas da explosão que gerou um incêndio em uma plataforma na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. 32 trabalhadores receberam atendimento médico. 14 funcionários ficaram feridos. Um desses funcionários chegou a cair no mar e precisou ser resgatado. Ele sofreu diversas queimaduras e foi levado para um hospital. O estado de saúde dele é considerado estável. As chamas foram controladas depois de 4 horas. Segundo a Petrobras, a plataforma não produz petróleo desde 2020, mas mantém a extração de gás. Veja também: Bahia marca no fim, vence Ceará e conquista primeiro triunfo no Campeonato Brasileiro. 

Rádio UFRJ - Sementes da Ciência
A construção de cidades mais resilientes a inundações

Rádio UFRJ - Sementes da Ciência

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 7:13


Desenvolvido no Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da Escola Politécnica da UFRJ, o projeto “Planejamento Urbano-territorial para Incremento da Resiliência à Inundações” faz o estudo hidrológico-hidrodinâmico da região da Bacia do Rio Piraquê-Cabuçu, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Conversamos com o coordenador do projeto, o professor Osvaldo Moura Rezende, e o extensionista Luccas Tolentino Velez sobre a importância ambiental e social da construção de cidades mais bem preparadas para enfrentar a crise climática.Apresentação e produção: Louise FilliesEdição: Vinícius Piedade

JORNAL DA RECORD
21/04/2025 | 2ª Edição: Plataforma da Petrobras pega fogo e 14 trabalhadores ficam feridos

JORNAL DA RECORD

Play Episode Listen Later Apr 21, 2025 3:32


Confira nesta edição do JR 24 Horas: Nesta segunda-feira (21), uma plataforma de petróleo explodiu na Bacia de Campos, no interior do Rio de Janeiro, e deixou pelo menos 14 funcionários feridos. Um homem chegou a cair no mar, foi socorrido por uma embarcação de apoio com queimaduras e levado para o hospital. E ainda: Polícia apreende avião em Goiás carregado com 500 quilos de cocaína.

DW em Português para África | Deutsche Welle
8 de Abril de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 20:00


Especialista angolano em relações internacionais diz que falta capacidade à União Africana para resolver problemas como o conflito na RDC. Em Angola, a exploração de petróleo na Bacia do Etosha-Okavango preocupa ambientalistas e defensores dos direitos humanos. Destacamos os 60 anos de existência do serviço amárico da DW e da sua influência em mais de 120 milhões de etíopes.

Xadrez Verbal
Xadrez Verbal #414 Faz o T de Tarifaço

Xadrez Verbal

Play Episode Listen Later Apr 5, 2025 267:48


O seu download não será tarifado! Observamos o movimento das peças no sempre complicado tabuleiro do Oriente Médio, com o linchamento do cineasta Hamdan Ballal e a formação do novo governo na Síria.Também demos aquele tradicional pião pela nossa quebrada latino-americana, com visita de Lula ao Japão, a suspeita de espionagem da ABIN no Paraguai e projeções eleitorais pela região.Por fim, explicamos o tarifaço de Trump, junto com outras notícias dos EUA e da Bacia do Pacífico.E esse programa tem o apoio da Alura: https://alura.tv/xadrezverbal

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eixos na CERAWeek | Sylvia dos Anjos, Diretora de E&P da Petrobras

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Play Episode Listen Later Apr 3, 2025 14:21


A Petrobras está ampliando sua atuação global e investindo em novas reservas de petróleo e gás. Em entrevista exclusiva ao estúdio eixos na CERAWeek 2025, Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da estatal, detalha os planos da companhia para aumentar a produção, expandir operações internacionais e fortalecer o mercado de gás no Brasil. Entre os destaques da entrevista:

O Assunto
O Brasil no mapa das piores secas do mundo

O Assunto

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 16:47


Secas severas e intensas têm se tornado mais frequentes e devastadoras no Brasil e no mundo, principalmente nas últimas quatro décadas. Neste período, o país registrou mais de 13 mil casos de estiagem extrema, de norte a sul -- essa é a conclusão de um estudo publicado na revista científica "Science". Em 2024, por exemplo, quase 60% do país sofreu com a maior seca da história, comprometendo biomas e a produção agrícola, já que o cenário de seca favorece incêndios e compromete pastos, tomados pelo fogo. As consequências são vistas agora, de imediato, e tendem a ser ainda mais preocupantes para o futuro. Cientistas alertam que as secas vão ficar piores até 2060. As saídas apontam para a diminuição do desmatamento, o investimento em tecnologias sustentáveis e a cobrança de ações do governo. Quem explica isso é Ana Paula Martins do Amaral Cunha, pesquisadora no Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, o Cemaden. "As imagens que nós temos visto nesses últimos anos são rios sumindo". Trata-se de uma situação que, segundo ela, se espalha pelo Brasil. "Agora a gente tem visto grandes rios na Amazônia, onde isso não é comum, secando. E não só na Amazônia, como também na região da Bacia do Paraguai, ou seja, região do Bioma Pantanal."

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Mais uma judicialização no leilão de potência | comece seu dia

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Play Episode Listen Later Mar 27, 2025 3:14


NESTA EDIÇÃO. Leilão de reserva de capacidade tem mais um questionamento na Justiça. Petrobras pode enfrentar dificuldades para contratar sondas para a Bacia da Foz do Amazonas, diz Pietro Mendes. Maricá vai debater administração de royalties com prefeitos da região da Margem Equatorial. CNPE terá proposta de marco legal para combustíveis sustentáveis de navegação até o final de junho. ABIHV fecha acordo com banco japonês para cooperação no setor de hidrogênio.

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Mais um projeto operado por uma empresa privada avança na Bacia de Santos | comece seu dia

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Play Episode Listen Later Mar 24, 2025 3:05


NESTA EDIÇÃO. Investimentos privados avançam na maior região produtora de petróleo e gás do país. Pequenas hidrelétricas negociam contratos de autoprodução remota para se viabilizar no mercado livre de energia. Conexão de Roraima ao Sistema Interligado Nacional deve ocorrer ainda em 2025. Mistura de 30% de etanol na gasolina pode ampliar em 16,2% a produção do biocombustível, diz Bioind MT. Demanda brasileira por minerais críticos para transição energética vai crescer 54% até 2034, segundo EPE.

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Futuros leilões de potência terão maior diversidade de tecnologias | comece seu dia

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Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 2:40


NESTA EDIÇÃO. Governo avalia diversificar tecnologias nos leilões de potência. TotalEnergies avalia levar hidrogênio verde do Brasil para refinarias na Europa. Ministro de Minas e Energia defende licença para perfuração na Bacia da Foz do Amazonas antes da COP30. Opep terá plano para compensar produção acima das cotas.

Meio Ambiente
Fluxos de marés na Amazônia dariam dimensão “gigantesca" a acidente com petróleo, diz renomado cientista

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 41:29


Faz mais de 30 anos que o antropólogo Eduardo Bronzidio pesquisa as interações entre os humanos e o ambiente na Amazônia. Seus estudos junto a comunidades indígenas e ribeirinhas, mas também urbanas, nas cidades amazônicas, acabam de ser reconhecidos pelo mais importante prêmio internacional para as ciências ambientais, o Tyler Prize. Lúcia Müzell, da RFI em ParisPela primeira vez desde a sua criação, em 1973, o "Nobel ambiental” é atribuído a cientistas latino-americanos – Bronzidio dividiu a premiação com a ecóloga argentina Sandra Días. "A gente tenta trazer a realidade que é vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições, mostrando o valor dos seus conhecimentos, o valor das suas atividades e tecnologias para a economia regional e a conservação da região. Mas também trazer os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem”, salienta o brasileiro.E é com preocupação que o cientista, professor da Unicamp e da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, vê o andamento do projeto do governo federal de abrir uma nova frente de exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Em entrevista à RFI, Bronzidio constata que, assim como em Brasília, o plano desperta paixões contraditórias na região. "A reação das pessoas é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego. Acaba criando divisões e simplificações do problema. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e a insolvência, na verdade, dos municípios”, afirma. Como antropólogo, entretanto, é a configuração natural da Amazônia que mais o preocupa, frente à possibilidade de um acidente que leve a derramamento de óleo no Delta do Amazonas. Ele explica que a pluma do rio alcança a costa do Pará, Maranhão e Amapá e sobe para as Guianas, com um forte sistema de marés que invade, diariamente, territórios adentro. “A vida nessa região é regrada por maré. É um esquema de pulsação ali onde eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México”, afirma. “Ela pode ter uma distribuição numa escala gigantesca por causa desse fluxo de maré. Então, eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas”, indica.Eduardo Bronzidio foi copresidente do relatório de Avaliação Global sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos do IPBES, da ONU. O documento foi um dos que embasou o acordo de Kunming-Montreal de preservação da Biodiversidade, com metas para 2030.Leia abaixo os principais trechos da entrevista. A sua vitória a este prêmio ilustra uma mudança de paradigma: dois pesquisadores latino americanos vencem pela primeira vez o Tyler Prize. Você fez carreira compreendendo e interpretando os conhecimentos dos povos tradicionais da Amazônia. Indiretamente, ribeirinhos e os indígenas são também vencedores? Os conhecimentos deles são de fato mais reconhecidos pela ciência mundial?Eu espero que todos se sintam reconhecidos, porque o que a gente tenta fazer, ao longo de 30 e poucos anos, é trazer a realidade vivida no chão por essas populações. Não só suas contribuições para uma região como a Amazônia, e também a nível global, mas os problemas que enfrentam, suas carências, as pressões que sofrem. Então, eu espero que isso se reflita também e que muitos se sintam agraciados com parte desse prêmio, porque muito do que aprendi vem deles. Uma das suas áreas de estudo é como os povos tradicionais cuidam, produzem, vivem na Amazônia sem destruí-la. O desenvolvimento de uma bioeconomia amazônica é central, inclusive para ajudar a preservar esse imenso território, e será levada pelo Brasil na COP30 em Belém. É possível e é desejável dar escala às produções locais?Eu acho que, por um lado, já existe uma escala dessa sociobioeconomia, porém ela é estatisticamente invisível. Nós temos um problema de contabilidade, de realmente compreender quem faz a economia da região, quem produz alimentos, dá emprego, maneja e protege as florestas. Quem está produzindo uma infinidade, trazendo uma infinidade da biodiversidade regional para populações da região, nacional e internacionalmente. A gente precisa reconhecer essas escalas, dar apoio para que elas se mantenham. A maneira que eu vejo isso é como que a gente pode ajudar a consolidar e avançar o que já é feito, nos lugares onde acontecem, e fazer com que eles tenham também uma sustentabilidade econômica. Hoje, um dos maiores problemas das economias, mesmo as mais bem sucedidas – seja no açaí e de outros frutos como cacau, seja no manejo pesqueiro ou manejo sustentável de florestas – é que elas geram produtos que têm imenso valor, porém, elas têm a menor fatia do rendimento econômico. Conseguir abrir caminhos de mercados na região e fora da região, onde o rendimento se torne mais para onde está sendo produzido, para as comunidades, para os municípios, é tão importante quanto a escala que ela pode ganhar, do ponto de vista de extensão.O que torna essa economia local invisível? São as camadas que existem entre esses produtores e onde vão parar as produções deles? Eu acho que tem várias questões históricas, sociais, culturais e econômicas que constroem essa invisibilidade. Uma é no reconhecimento dessas populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas e produtores de pequena escala como agentes ativos da economia regional.Muitas vezes, a gente fala e pensa como se fossem anacrônicos, como se fossem tecnologias que estão aí ainda resistindo, mas que deveriam ter ficado para trás. A gente tem uma visão de inclusão e de transformação social que, na verdade, exclui essas populações dessa trajetória do desenvolvimento, que é tão arraigada na maneira que a gente pensa na economia e no desenvolvimento nacional. Elas são populações ativas, estão contribuindo, produzindo alimentos e todo tipo de recurso para exportação, mas não necessariamente são vistas como esses atores ativos que são.O outro aspecto é a invisibilidade estatística. Nós não temos nem bons dados, nem categorias apropriadas para realmente saber entender a escala dessas economias. Eu digo escala em termos de manejo, do produto que geram e em termos dos empregos. Essa deficiência acaba invisibilizando muito dessa economia que está acontecendo na floresta. A gente não sabe realmente o peso dela e isso acaba tendo outras implicações. Ao visibilizar, não se pensa em políticas públicas que realmente possam alavancar essa economia já existente. Também se tem carência de extensão rural, carência logística, dependência de intermediários. Você tem uma série de problemas que tira a riqueza que elas produzem das áreas, das pessoas e das localidades onde são produzidas.Essas economias geram economias bilionárias, porém, elas passam em uma outra parte da invisibilidade. Elas passam por cadeias informais fragmentadas, entre mãos de produtores, intermediários, corporações, uma série de condições subjacentes a essa não-visibilidade. Sobre esse aspecto que você mencionou da carência logística, muitas organizações ambientalistas buscam combater projetos nesse sentido, porque alegam que redes criminosas que atuam por ali também vão acabar se beneficiando – talvez até mais do que as comunidades locais. Você concorda? Logística é um tema difícil, porque já motiva visões e emoções na cabeça das pessoas que estão geralmente ligados a obras grandes, de impacto, ou a grandes setores. Essa é uma maneira de logística, mas a gente não precisa de logística só dessa maneira. Se a gente pega os últimos 30 anos, você vê um avanço muito grande numa série de passos: o reconhecimento territorial de populações indígenas, áreas de uso sustentável de reservas extrativistas, reforma agrária. Você tem um grande avanço no sentido de consolidar áreas com direitos onde se manejam, se constroem essas economias.Se teve, num primeiro momento, muito investimento nos sistemas produtivos, como um modelo de desenvolvimento. Isso avançou bastante. Porém, com o tempo, foi se vendo que esses avanços acabam sendo limitados por questão de gestão e de acesso a mercado. A gente conseguiu muitos avanços na área de produção, de manejo sustentável, de restauração. Conseguiu bastante avanço na parte de organização social, de formação de associações de cooperativas, e progressivamente avanços na área de acesso ao mercado.Hoje, o que a gente tem notado trabalhando em várias partes da região, com comunidades que estão baseadas na produção de frutos ou produtos essenciais à floresta, como óleos, madeira, produtos da pesca, é que a conta não fecha. Você tem um produto valiosíssimo, que tem um mercado que paga muito e é um produto inclusivo, onde populações locais, mulheres, homens, associações, cooperativas estão produzindo, mas você tem entre esses dois uma deficiência muito grande.Todos esses esforços de sustentar esses territórios, que têm sido tão importantes na região para bloquear o desmatamento, manter a saúde dos rios e da floresta, acabam, sim, sendo desafiados nesse momento. O custo de produção acaba sendo alto pelas questões de contexto local. O custo de comercialização acaba sendo altíssimo e, dependendo de intermediário, também por essas carências.E aí você também tem uma falta de outras logísticas que permitem alcançar mercados intermediários, por exemplo, de armazenamento, câmara fria. Então, eu acho que é realmente uma área onde precisa se colocar esforço.Nós documentamos centenas de milhares de iniciativas locais nos últimos anos, e isso só foi a ponta do iceberg. Tem milhares de iniciativas na região que estão ali, avançando, mas precisam de um apoio mais consolidado na parte de acesso ao mercado, na parte de crédito, na parte de extensão rural também.Na Europa, mas não só, existe a ideia de que a Amazônia deveria ser um santuário do mundo, pela sua floresta abundante, sua riqueza biodiversa. Mas a gente sabe que isso não vai acontecer – pelo contrário, sem um plano de desenvolvimento, atividades ilegais e predadoras da floresta proliferam. A visão da região como um santuário não é só europeia. No Brasil também é parte das ideias. Eu acho que a gente tem um legado histórico de imaginários da Amazônia e eles continuam sendo muito mais fortes do que a realidade da Amazônia. Você tem vários imaginários que vêm desde o Eldorado ao imaginário do pulmão do mundo. O imaginário da cesta de commodities que vai alavancar o desenvolvimento nacional, o do agro tecnológico, de uma grande monocultura regional exportando commodities para o mundo.A região tem vários imaginários que são ainda predominantes, de como a gente vê a região e a sua população. Eles escondem uma realidade e, ao escondê-la, fica muito difícil você pensar em caminhos de desenvolvimento, porque é uma ideia de desenvolvimento regional que é feita distante da realidade. É uma ideia que não vai nem refletir os ensejos da população local, nem lidar com os problemas de lá.Leia tambémFloresta desmatada para abrir avenida: obras em Belém para a COP30 falham na sustentabilidadeO problema, por exemplo, do imaginário do santuário, da floresta intocável, é que nem leva em consideração os milênios de manejo e domesticação daquela floresta por populações, que hoje transferem essa floresta rica para a gente. Rica em muitas espécies domesticadas que geram riqueza no mundo inteiro, mas esse imaginário desconsidera a cultura da floresta amazônica, e também desconsidera a escala de degradação que se atingiu na Amazônia e que, dependendo de onde você olha, você vai achar até 50% da região numa escala degradada.Eu acho que a gente precisa repensar o que é um santuário, no sentido de valorizar a floresta que está lá: manter a saúde do ecossistema de rios saudáveis, florestas saudáveis e populações saudáveis.Que caminhos você vê para um desenvolvimento sustentável da região amazônica, inclusive das áreas urbanas que, em sua maioria, são marcadas por uma pobreza grande, déficits importantes de infraestruturas mínimas para as populações? A primeira questão para a gente ver o futuro da Amazônia é encarar a realidade dela. É encarar que os nossos imaginários não representam essa realidade. Só assim a gente pode pensar num desenvolvimento sustentado que começa a lidar com os problemas da região.A outra é que para pensar o futuro da região, a gente primeiro tem que encarar a coevolução das várias frentes de desenvolvimento que hoje estão criando fricções umas com as outras, e a realidade urbana que se evoluiu nesses últimos 30 anos. Não dá para pensar em desenvolvimento regional isolando da transformação da paisagem rural, indígena e da paisagem urbana.Desde os anos 1990, você tem um enorme avanço na região, que é reconhecimento de direitos territoriais, de populações indígenas, populações rurais tradicionais e rurais em geral, em áreas indígenas, reservas extrativistas, áreas de uso sustentável e algumas áreas protegidas. Só no Brasil são mais ou menos 45% da região que estão nessas áreas. Foi um avanço gigante, que serviu para controlar o desmatamento e para garantir o direito das populações da região.Esse modelo, que eu chamo modelo de nível único, de nível territorial, chegou num limite para partes da região, porque essas áreas que são muito bem governadas por dentro, pelas comunidades que estão lá, estão sendo erodidas por fora. Hoje você tem toda a parte sul da bacia, uma situação de formação de ilhas de biodiversidade, de diversidade cultural, onde o sistema bem sucedido de governança interna não pode lidar com os problemas externos.Em todas aquelas ótimas florestas protegidas, aquele limite bem claro onde o desmatamento começa, você tem ilhas protegidas que estão recebendo de fora poluição de pesticida, rios sedimentados, mercúrio, fumaça, fogo que escapa e entra nessas áreas, além do crime organizado e da economia ilegal, que saiu do controle na região nos últimos anos.Então, para pensar o desenvolvimento regional, temos que pensar no desenvolvimento para conectividade, onde a saúde ambiental da região está dependendo muito mais de atores dentro de uma reserva do que uma ponte social, que se cria entre diferentes atores para que se mantenha a conectividade da paisagem e dos rios, e se controle a distribuição dos impactos da região.Teria que pensar um desenvolvimento que encara essa realidade e tenta criar um contrato comum, que hoje nós não temos. Você tem a polarização de populações indígenas tradicionais, do agro e outras populações, e do outro lado, toda a questão urbana.Que tipo de cidades precisamos visar na Amazônia para preservá-la? A região, do ponto de vista urbano, hoje é completamente diferente do que era há 20 ou 30 anos. Não só você tem uma grande expansão de novas áreas urbanas a partir da Constituição de 1988, mas teve uma transformação na maneira de articulação dessas áreas.Nós fizemos uma análise publicada há muitos anos sobre a articulação urbana da região nos anos 2000, na qual a gente mostra que era uma urbanização desarticulada: você tinha centros urbanos regionais que tinham suas áreas satélites e formam uma rede urbana de um centro maior até as vilas rurais. Hoje em dia, já tem uma articulação em boa parte da bacia entre esses grupos de centros urbanos. Criou-se uma conexão por estradas e outros mecanismos, e essa rede continua se expandindo. Ela está articulando toda a ocupação regional e a distribuição dos impactos na região. Então, temos que pensar de uma maneira conjunta entre as áreas mais protegidas, diferentes tipos de áreas com diferentes grupos indígenas.Essas áreas agrárias e as áreas urbanas estão conectadas. O impacto que sai de uma está indo para outra. E dentro de todos esses imaginários que a gente está falando da Amazônia, um que não cabe em lugar nenhum é o urbano. Ele acaba sendo o mais invisível e é onde os maiores problemas, de certa maneira, estão.Você já trabalhou a questão da possibilidade de exploração de petróleo na Foz do Amazonas? Como as comunidades locais e urbanas percebem esse projeto? Com medo ou entusiasmo? É visto como uma ameaça ou uma oportunidade?Eu nunca trabalhei diretamente com a questão de óleo na região. Acompanhei por um tempo que eu tive alunos trabalhando no Equador, inclusive em comunidade indígena. Lá tem uma história muito impactante do óleo. Eu acho que a gente precisa lembrar dessas histórias de outras regiões que foram impactadas pelo mesmo processo que está acontecendo agora, para a gente pensar nas implicações de óleo para Amazônia.A reação das pessoas que eu tenho acesso é aquela que a gente encontra em muitas situações parecidas, onde se cria uma polarização entre, por exemplo, meio ambiente e emprego, ou as necessidades básicas de um município. É uma maneira de levar essas questões que acaba criando divisões e simplificações do problema. Eu acho que isso tem acontecido bastante na região. É uma tática muito antiga de avançar esse tipo de agenda, na qual se colocam dicotomias que na verdade são simplificações de um problema maior, pela carência da região e pela insolvência dos municípios.Tem muitas dúvidas também. As pessoas estão vendo projetos de milagres e desenvolvimento há 50 anos. As pessoas não são tão inocentes de que essas grandes ideias farão um milagre, resolvam problemas que são estruturais na região. Então, é um momento difícil. Eu me sinto bastante preocupado com esse tipo de investimento, porque é uma energia enorme para investir em mais emissões, para investir em exploração de óleo, quando a gente tem a oportunidade de pensar em alternativas e outros caminhos e realmente enfrentar a mudança climática com o corte de emissões. Sobretudo para alguém como você, que conhece tão bem os outros potenciais invisíveis da Amazônia, como você mencionava. Exatamente, toda a economia que tem e que pode ser alavancada para gerar uma grande economia, que não é gerada. Hoje, as riquezas bilionárias das regiões passam por cima dos municípios. Não se consegue captar imposto, não se consegue processar e agregar valor nos lugares onde elas são produzidas.Agora, o que me preocupa são os riscos potenciais associados a vazamento e outros problemas, que a gente vê tão frequentemente em tanto lugares. Nesse tipo de contexto, como é aquela região do Delta do Amazonas e aquela plataforma costeira, é uma região muito particular por causa da pluma do rio e do alcance que ela tem. Ela pega todo o Salgado, da costa paraense para costa maranhense, pega toda a região costeira do Amapá e sobe para as Guianas. Ela é uma pluma de uma influência gigantesca no contexto regional continental.Nessa pluma você também tem um sistema de maré dos mais fortes que existem. A vida nessa região é regrada por maré. É uma vida onde, duas vezes por dia, a maré entra e sobe dois metros, senão três metros. A maré entra na região tanto pelo Canal Norte como pelo Canal Sul, embaixo do Marajó, o Tocantins e outros rios, e adentra até atrás do Marajó.É um esquema de pulsação que eu fico imaginando que a escala de um desastre de derramamento de óleo, de explosão da exploração, como aconteceu no Golfo do México, pode ter uma distribuição gigantesca por causa desse fluxo de maré. Ela vai impactar não só grandes regiões de manguezais na costa do Amapá e na costa do Salgado, que são viveiros da ecologia pesqueira da região, como vai se penetrar ali por todas as cidades, igarapés e rios, onde as pessoas dependem da água para tudo e onde toda a economia funciona em torno da água.Eu tenho a preocupação em particular pelo tipo de risco, que é muito diferente dos tipos de risco que se tem em outras plataformas costeiras isoladas, por exemplo. Eu acho que ali na região você tem esse risco acentuado.Você, como antropólogo, tem acompanhado o aumento dessas pressões humanas sobre a Amazônia e os seus recursos nas últimas décadas. Em paralelo, as pesquisas climáticas sobre o ponto de não retorno da floresta alertam sobre o grande risco que ela já corre. Que futuro você visualiza para a Amazônia? Consegue olhar para frente com otimismo?Eu tento ter pelo menos o que eu chamo de otimismo crítico. Eu tenho um olhar otimista na floresta porque eu trabalho no chão, com comunidades, com associações, com cooperativas e com organizações que estão lá lutando e fazendo a diferença, e conseguindo resultados no dia a dia. Eu nem me sinto numa posição de não ter esperança.Quando pessoas que estão enfrentando situações muito difíceis, muito mais carentes, estão lá buscando soluções e buscando caminhos para a região, eu me sinto privilegiado de poder ver, acompanhar e participar. E isso me dá essa energia, me dá um encorajamento de que, sim, nós temos soluções para Amazônia.As soluções já estão lá. Em muitos casos, a gente precisa abrir a copa da floresta, ver essas soluções e dar força para que elas ganhem mais escala, que saiam daqueles, em muitos casos, nichos isolados, numa paisagem cercada de tudo que é contrário, para ser parte dominante dessas paisagens.Sobre o ponto biofísico de inflexão, é uma realidade que está se aproximando muito rapidamente da região, que vem dessa coevolução de forças ocupando a paisagem e que hoje estão tendo fricções umas com as outras. Acontece que esse processo de ocupação foi não só criando áreas abertas imensas, quebrando a chamada bomba d'água da floresta e do clima da Amazônia. Isso volta ao ponto que eu estava falando, da importância de a gente pensar numa Amazônia pela conectividade. É restaurando áreas, e eu acho que a gente tem que privilegiar a conectividade dos rios e a saúde deles, que conectam esses vários sistemas de uso e governança da terra, buscando restaurar a fragmentação da floresta também.Tem oportunidades de se buscar uma restauração mais produtiva. A improdutividade da maioria dos pastos da região é o dominante na região. Boa parte dos 60% de áreas desmatadas que estão em pasto são extremamente improdutivas. A gente recentemente fez uma análise desses pastos, onde a produtividade por hectare chega a ser uma cabeça por hectare, às vezes menos. As melhores estão em 1,4 ou 1,5 por hectare. São terras extremamente improdutivas que têm valor como terra, e que também podem ser sujeitos a transições que a levem a ser mais produtivas.Também precisa que se regenere áreas, que se cumpra a lei de áreas de preservação permanente. Tem muitos caminhos que podem reconciliar esses esforços, mas eu acho que antes de tudo, a gente precisa garantir os avanços que foram feitos: garantir a integridade das áreas indígenas, das reservas extrativistas, das áreas protegidas, das áreas de usos sustentáveis, que hoje estão extremamente ameaçadas.

Podcasts epbr
Petrobras reinicia mobilização para perfurar na Bacia da Foz do Amazonas | comece seu dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Mar 12, 2025 2:45


Ibama libera início de limpeza da sonda que a Petrobras vai mobilizar para perfuração na Bacia da Foz do Amazonas. Nova política energética nos EUA vai alterar fluxos globais de petróleo e gás, diz S&P Global. Associação pedem regulamentação da importação de biodiesel. Aneel adia decisão sobre reajuste da tarifa da Light. Porto do Açu e Sempen assinam contrato para planta de amônia verde.

Programa Brasil de Fato MG
Conheça o programa agroecológico do MST que vem recuperando a bacia do rio Doce

Programa Brasil de Fato MG

Play Episode Listen Later Feb 18, 2025 17:17


Ouça mais: Estudo constata presença de agrotóxico em alimentos ultraprocessadosEm 2015, com o crime da Samarco em Mariana, considerado o maior desastre ambiental do Brasil e o maior rompimento de barragem do planeta, mais de 40 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério foram despejados no rio Doce. No rastro da lama, estão 51 assentamentos do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST). Em Minas Gerais, a bacia coincide, ainda, com a maior regional de atuação do MST.Desde 2019, com a perspectiva da necessidade de uma reparação integral e de um novo modelo de produção na região, o MST constrói o Programa Popular de Agroecologia da Bacia do Rio Doce. A iniciativa atua em diversos âmbitos e, com financiamento do TTAC, tem restaurado milhares de hectares de mata nativa na área atingida.Outros destaques desta terça-feira, 18 de fevereiro de 2025.- Estudo constata presença de agrotóxico em alimentos ultraprocessados- Inmet alerta para altas temperaturas a partir desta segunda

Rádio Gazeta Online - Podcasts
Boletim Rádio Gazeta Online - 1ª edição (17 de fevereiro de 2025)

Rádio Gazeta Online - Podcasts

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 4:28


Na primeira edição deste boletim você confere: Reunião com líderes europeus sobre Guerra na Ucrânia acontece em Paris;  Terremoto de magnitude quatro ponto sete atinge Portugal;  Presidente da Petrobrás defende exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação da monitora Beatriz Martins, do curso de Jornalismo.Escute agora!

Resumão Diário
JN: Anatel investiga alertas falsos de terremoto; rompimento da barragem de garimpo ilegal polui rio no Amapá

Resumão Diário

Play Episode Listen Later Feb 15, 2025 5:30


A Anatel investiga alerta falsos de terremoto enviados pelo Google. O rompimento da barragem de um garimpo ilegal de ouro poluiu um rio no Amapá. O governo anunciou um plano de renegociação de dívidas de agricultores. Produtores brasileiros reagiram à decisão de Donald Trump de taxar importações de etanol e carne. Numa conferência internacional sobre segurança, o vice-presidente americano manifestou apoio à extrema direita e causa espanto entre aliados europeus. O presidente Lula voltou a pressionar por exploração de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas. E a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva defendeu a priorização da energia limpa. Morreu, no Rio, o cineasta Cacá Diegues.

Entrevistas Jornal Eldorado
Ex-presidente do Ibama critica pressão de Lula e diz que há risco em perfuração na Foz do Amazonas

Entrevistas Jornal Eldorado

Play Episode Listen Later Feb 14, 2025 13:45


Pela segunda vez nesta semana, o presidente Lula defendeu publicamente a perfuração de um poço exploratório na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, pela Petrobras, reforçando uma crise aberta contra o Ibama, o órgão do governo responsável pela concessão do licenciamento ambiental das pesquisas de exploração. Antes, ele já havia chamado de “lenga-lenga” a demora da autorização. Em entrevista à Rádio Eldorado, a coordenadora de Políticas Públicas do Observatório do Clima, Suely Araújo, que presidiu o Ibama de 2016 a 2018, criticou a intenção de explorar um combustível fóssil em tempo de transição para energias mais limpas, mas disse que o órgão não interfere na política do governo para o setor, apenas cobra da Petrobras a comprovação de capacidade para gerenciar acidentes. “É uma região com fortes correntes. Em caso de acidente, em poucas horas o óleo vai estar em águas de outros países”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcasts epbr
Dilema das térmicas a carvão no Sul volta para as mãos do governo | comece seu dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 2:23


NESTA EDIÇÃO. Gaúchos pedem ao governo MP para extensão de contratos de termelétricas a carvão. Brasil e Uruguai assinam acordo para aumentar intercâmbio de energia. Lula critica demora do Ibama sobre licença para perfuração na Bacia da Foz do Amazonas. Em visita à Índia, diretoria da Petrobras fecha acordos e avalia participação em leilão. bp bioenergy passa por mudança no comando.

Jovem Pan Maringá
Lula pressiona Ibama por petróleo na Foz do Amazonas

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 65:22


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quarta-feira (12) que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deve conceder autorização à Petrobras para realizar perfurações em busca de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas (FZA-M-59), localizada na Margem Equatorial, no litoral do Amapá. Embora a região seja apontada como promissora para a existência de reservatórios de petróleo, a exploração enfrenta resistência de ambientalistas devido aos potenciais impactos ambientais.

Debate da Super Manhã
Bacia leiteira de Pernambuco

Debate da Super Manhã

Play Episode Listen Later Feb 11, 2025 53:10


Debate da super manhã: Pernambuco é um dos maiores produtores de leite do Nordeste. São 27 cidades localizadas no Agreste e no Sertão do estado que fazem parte da bacia leiteira, com produção diária de aproximadamente 2,3 milhões de litros do produto. No debate desta terça-feira (11), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para saber sobre a infraestrutura, o apoio governamental e os benefícios fiscais dados aos produtores e empresários do setor. Participam o secretário da Fazenda do Estado de Pernambuco, Wilson de Paula, o presidente do Sindicato dos Produtores de Leite de Pernambuco (Sinproleite), Saulo Malta, o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado de Pernambuco (Sindileite), Alex de Oliveira Costa, e o gerente da Fábrica Polilac, George Pires Martins.

Convidado
Analista não acredita em “solução diplomática urgente” para leste da RDC

Convidado

Play Episode Listen Later Feb 5, 2025 17:39


Esta sexta-feira e sábado, decorre, na Tanzânia, uma cimeira sobre o conflito no leste da República Democrática do Congo, que vai reunir líderes da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) e da EAC (Comunidade da África Oriental). O que pode a diplomacia e que impacto tem e terá o conflito na região? Régio Conrado, professor de Ciência Política e de Direito na Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique, diz que “não acredita numa solução diplomática urgente” e que “não vê uma solução rápida” para uma situação que descreve como “profundamente complicada” e intrinsecamente ligada à “geopolítica dos recursos naturais”. Esta quarta-feira à tarde, o grupo M23 e as tropas ruandesas lançaram uma nova ofensiva no leste da RDC e tomaram uma nova cidade na província do Kivu Sul, retomando a progressão para a capital provincial de Bukavu. A ofensiva acontece cerca de uma semana depois de terem conquistado Goma, a capital do Norte Kivu e um dia depois de ter entrado em vigor o cessar-fogo unilateral decretado pelo M23. Um porta-voz do governo da RDC afirmou, hoje, que esta ofensiva mostra que o cessar-fogo era "um logro". A notícia surgiu depois da entrevista, esta manhã, com o investigador Régio Conrado, quando ainda vigorava o "cessar-fogo". RFI: Como está hoje a situação no leste da RDC?Régio Conrado, Professor de Ciência Política e de Direito na Universidade Eduardo Mondlane: É preciso dizer duas coisas preliminares. A situação no leste do Congo não está numa situação de calma, particularmente em Goma, porque para além do M23 que está profundamente envolvido no conflito naquela região, nós temos praticamente acima de 130 grupos que também estão profundamente activos. Por outro lado, nós temos a ADF [Forças Democráticas Aliadas], que é também um movimento que surge do Uganda, que também é profundamente activo naquela região do Congo. Agora, o que neste momento nós podemos dizer - pelo menos das notícias que nos chegam - é que, por causa desta moratória que foi dado pelo movimento M23, a situação ficou relativamente calma. Mas também continuamos a ter notícias de algumas exacções naquela região. Mesmo que haja um comando para que a situação se acalme sob o manto de conversações em curso, não se pode dizer que a situação em Goma está completamente controlada.O movimento M23, apoiado pelo Ruanda, anunciou o cessar-fogo unilateral na terça-feira, a poucos dias da cimeira na Tanzânia, onde os líderes da SADC e da EAC, ou seja, África Austral e África Oriental, se vão reunir para tentar acabar com o conflito no leste da RDC. Quais são as expectativas desta cimeira? A situação na região é profundamente complicada porque nós sabemos que há interesses que ultrapassam estas duas regiões [África Austral e a África Oriental]. Nós temos implicações de França, dos Estados Unidos da América, da Turquia, de Israel, até de países como a China, porque - na economia política desta guerra - muitas vezes explora-se a questão étnica, mas eu penso que a geopolítica dos recursos naturais é a tese mais vincada. O que deve suceder é que, por um lado, o Ruanda - apoiado certamente pela França, mas também pelos Estados Unidos da América e pelos países a que fiz referência - tem interesses estratégicos naquela região toda, mas por detrás dos interesses do Ruanda estão os interesses dos americanos e dos franceses. Para além dos países aqui referenciados, potências como a Rússia também estão envolvidas naquela região e sabemos que aprioristicamente há uma contenda profundamente importante entre o entendimento que os ruandeses têm da intervenção sul-africana, que não é entendida como uma intervenção que visa a paz na região, mas é entendida como a intervenção que visa debelar ou ir contra os interesses ruandeses. Por outro lado, a África do Sul e o Ruanda estão num outro teatro de conflito que é Moçambique porque a África do Sul não olha com olhos muito positivos a presença do Ruanda porque é considerado como um lugar de influência imediata das fronteiras exteriores da África do Sul e é por esta razão que nós vimos aquelas posições todas. Das negociações que já houve naquela região, o Presidente angolano João Lourenço esteve implicado na tentativa de aproximação entre o Presidente da República Democrática do Congo e o Presidente ruandês e o resultado foi praticamente mínimo. Eu penso que Angola conseguiu muito proteger as suas fronteiras Norte, que fazem fronteira com a República Democrática do Congo, mas não conseguiu, em nenhuma circunstância, colocar fim a este conflito.A cimeira vai servir para obter uma solução diplomática? Qual é a solução possível a curto termo? Uma solução diplomática urgente para este conflito não acredito muito, tendo em conta o histórico das conversações e, sobretudo, porque o fundo dos desentendimentos são tão graves e profundos que não vejo uma solução rápida. Para além daquilo que é a geopolítica dos recursos naturais na região, o Ruanda entende que a sua intervenção naquela região da República Democrática do Congo é uma questão de segurança nacional porque há muitos hutus que até hoje ainda querem fazer incursões dentro do Ruanda e o Ruanda entende que deve controlar dentro do território do Congo.Mas o Presidente de Ruanda nega e diz que não há provas de apoio ao M23. Claro, essa é uma posição pública. O Ruanda nunca aceitou, em nenhuma circunstância, que fosse apoiante do M23, mas todos os países que fazem “guerra por proxy” nunca assumem a responsabilidade. Até o próprio relatório das Nações Unidas veio mostrar de forma muito contundente a intervenção do Ruanda, o apoio de Ruanda, apoio militar, técnico, táctico, estratégico.Estamos perante uma guerra aberta entre a RDC e o Ruanda? Não diríamos uma guerra aberta, diríamos uma guerra por proxy [por procuração] porque o Ruanda nunca faz intervenções directas, mas utiliza um dispositivo ou um veículo operativo, que é o M23 para responder aos seus interesses que são duplos. Um é responder ao processo de exploração de recursos naturais que estão naquela região porque ele não tem recursos no seu território. Por outro lado, conter os movimentos potencialmente perigosos para a segurança interna do Ruanda.O Ruanda diz que a sua existência está em risco. Está mesmo?A existência do Ruanda tem que ser vista duplamente. Primeiro, ela está em risco na perspectiva de que há vários grupos rebeldes que foram compostos pelos antigos grupos que faziam parte dos que cometeram o genocídio no Ruanda. Isto não se pode negar. E que têm grandes interesses em derrubar o regime de Kagamé no Ruanda. Isto é um facto. Há esses movimentos que estão lá presentes e estão profundamente activos e se alimentam da exploração ilegal de recursos naquela região. Por outro lado, nós sabemos perfeitamente que o Ruanda, para a sua sobrevivência, depende fundamentalmente do apoio francês e americano para que essa sobrevivência se prolongue através de outros movimentos que são capazes de actuar fora das suas fronteiras imediatas. Isto faz com que ela tenha uma zona tampão.Mas a França pediu para que as tropas ruandesas saíssem do leste da RDC. Qual a possibilidade de sanções para o Ruanda?É impossível que haja sanções para o Ruanda porque há um outro conflito que é preciso trazer. A França e os americanos não estão necessariamente a jogar na mesma proporção. Não interessa para os americanos a presença ou a influência francesa naquela região porque foram os americanos que praticamente tudo fizeram para que a França perdesse a sua influência naquela região central de África, apoiando o Ruanda, apoiando massivamente o Uganda como dois pólos fundamentais da intervenção americana naquela região, e apoiando o governo da República Democrática do Congo, mas sem apoiar profundamente, para não ser tão forte que não permitisse que alguns recursos estratégicos, como os minérios, o urânio, fosse feito sem o controlo rigoroso daquele país. Tenho a percepção de que entre os americanos e os franceses, neste momento em que nos encontramos, não são capazes de impor qualquer sanção que seja. Não nos esqueçamos que França teria muita dificuldade de colocar sanções ao Ruanda porque o Ruanda é praticamente o veículo com o qual a França intervém militarmente no contexto de Moçambique, ou pelo menos, apoia para proteger os seus interesses estratégicos na Bacia do Rovuma. Ao mesmo tempo, os franceses não poderiam punir o Ruanda porque o seu projecto depende do financiamento de um dos bancos americanos e, neste momento, Donald Trump está numa posição muito dubitativa em relação aos interesses estratégicos americanos, com a intervenção dos franceses no contexto da exploração do gás em Moçambique.Estas situações todas vão complicar imensamente as sanções. Aliás, como bem viu, o Conselho de Segurança da ONU não conseguiu posicionar-se de forma contundente ou firme em relação à presença das tropas ruandeses na República Democrática do Congo, assim como o apoio directo quase explícito ao movimento M23.Perante os avanços no terreno, perante a conquista de Goma, o M23 não se impõe directamente na mesa de negociações? Não será esse o caminho para a paz? Eu penso que o caminho para paz depende, sobretudo, do Ruanda. O Ruanda e os congoleses, obviamente com os seus parceiros estratégicos, é que devem decidir porque é quase a mesma coisa do que imaginar que a Ucrânia é capaz de trazer a paz no seu conflito com a Rússia. Neste conflito, o M23 está sob tutela de um actor militar extremamente importante, que já provou ser um dos exércitos ou forças armadas das mais brilhantes do continente africano que é o exército ruandês. Qualquer discurso é um discurso que vem muito a vez do Estado Maior General das Forças de Defesa e Segurança do Ruanda porque o M23 é apenas um dispositivo. Há uma parte de congoleses que estão directamente implicados com interesses financeiros económicos muito grandes, mas também sabemos que, do ponto de vista da logística, da estratégia, da tática e do fornecimento da inteligência militar e da contrainteligência militar, isso é feito com o apoio directo do Ruanda, porque nós vimos inclusivamente um dos altos generais do exército ruandês presente em Goma. Isso significa que o M23 “per se” não tem a capacidade de decisão autónoma que não seja sempre articulada com o Estado ruandês. É diferente com a ADF porque a ADF é um movimento que actua na República Democrática do Congo, mas que não está sob o controlo do Estado ugandês, está contra o Estado ugandês. Aqui, provavelmente diríamos que há um pouco mais de autonomia, mas também sabemos que há outros interesses por trás. Esta cimeira, que não é a primeira cimeira, vai ser num ambiente de grande tensão e conflito entre os principais actores. Recorde se que 14 soldados sul-africanos, morreram.E que são hoje repatriados para a África do Sul. Isto é uma questão muito sensível porque para a África do Sul quem é responsável pela morte daqueles soldados não é o M23, é o Ruanda que se pronunciou publicamente a desafiar a África do Sul.E a exigir a retirada da missão da SADC também. Sim porque para o Ruanda é considerado como um dispositivo de ataque e não dispositivo de paz. Em relação ao Quénia, onde vai ser o palco das negociações, o Quénia mandou forças para o Congo, cujo resultado é quase mínimo e as relações entre o Quénia e Ruanda também não são assim tão pacíficas. Tenho o entendimento de que uma das pessoas que consegue aproximar os dois tem sido o Presidente angolano João Lourenço. Mas esta situação, tal como ela evoluiu ao extremo, tem muitos interesses em jogo.O Ruanda está a dizer que o seu Estado está em risco, que a sua segurança está em risco. O que é que a RDC pode oferecer para garantir que o Ruanda não se sinta ameaçado? Como é que fica a dependência que os ruandeses têm no que concerne à exploração de recursos naquela região? Porque os ruandeses são exportadores de matérias-primas que não existe no território ruandês. Essas matérias beneficiam o Ruanda e as empresas que compram e isso não se limita à França ou aos americanos, mas até a China beneficia desta situação toda.Relativamente ao impacto nos outros países da região: o Burundi tem receio de uma agressão de Ruanda, depois de o Ruanda acusar o Burundi de apoiar a RDC. O Presidente do Burundi advertiu que o conflito corre o risco de se transformar numa guerra regional. Quais é que são os riscos eminentes? O primeiro risco eminente é a fragilização da situação já frágil de segurança na Região dos Grandes Lagos porque nós sabemos que nem o Burundi está numa situação de segurança ou de paz, ou de tranquilidade, nem o Ruanda e o Uganda. Os únicos países que conseguem manter uma certa segurança, mas também relativa, são países como a Tanzânia, mais a leste, e Angola, mais a sul. Para além disto, nós sabemos que toda a fragilização completa do Estado congolês seria profundamente perigoso até para países como Moçambique, Quénia, Tanzânia e até para países que já estão em situação gravíssima em termos de segurança, como a República Centro-Africana. Porquê? Porque muitos dos quase 130 movimentos armados que actuam na região do leste do Congo poderiam expandir as suas ambições para outros territórios. A terceira coisa é que nós poderíamos aprofundar aquilo que são os laivos ou os riscos da penetração do islamismo de que a ADF é um dos potentados na tal província oriental islâmica que engloba inclusivamente Moçambique, com fortes riscos de até deflagrar na Tanzânia. O Quénia já se está a debater com essas formas há muitos anos, o Congo não tanto, mas já devem estar lá profundamente activas. E há um outro aspecto que é profundamente importante que é de termos uma confrontação por interposição de outras potências por causa dos recursos naturais que estão ali presentes. O que nós temos que entender é que a história da gestão e da exploração dos recursos e patrulhamento naquela região, já tivemos situações em que as grandes potências já esqueceram regras básicas de direitos humanos, respeito da integridade territorial, soberania dos países por causa dos seus interesses estratégicos que, muitas vezes, vão para além das questões de moralidade. Então, se nós tivéssemos um conflito regional, isto não era só na Região dos Grandes Lagos, na região central de África, isto ia também criar sérios problemas para os países da África Austral e, principalmente, países como Moçambique e Malawi porque provavelmente iria facilitar a descida de outros grupos islamistas, como vimos alguns deles, no caso de Moçambique, que vinham da República Democrática do Congo ou, pelo menos, tinham treino naquela região. Então, tudo isto, é uma situação que criaria graves problemas. Não é por acaso o grande interesse da África do Sul de estar naquela região. Se cai a República Democrática do Congo, alguns interesses económicos da África do Sul também ficam complicados, mas também porque isto iria criar problemas muito grandes para países como Moçambique que são uma espécie de tampão para muitos países da África Austral. Algo que a África do Sul não quer que aconteça de forma nenhuma.

Jogo Rápido
Átila Lins (PSD/AM) - Codevasf e Bacia Hidrográfica Amazônica

Jogo Rápido

Play Episode Listen Later Jan 20, 2025


Folha no Ar 1 – Entrevista o Infectologista Nélio Artiles
Folha no Ar - Wellington Abreu Superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia de SJB#1905

Folha no Ar 1 – Entrevista o Infectologista Nélio Artiles

Play Episode Listen Later Dec 23, 2024 111:17


Futuro da Bacia de Campo com anuncio de $23 bilhões feito pela Petrobrás Norte Fluminense e suas potencialidades, para além dos Royalties Por que os municípios da região não têm o “Fundo Soberano dos Royalties”?

Podcasts epbr
Relatório das eólicas offshore no Senado mantém contratação de térmicas | Comece Seu Dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Dec 3, 2024 2:26


NESTA EDIÇÃO. Contratação compulsória de termelétricas é mantida no relatório do PL das eólicas offshore. Os planos da Petrobras para a Bacia de Campos até o fim da década. Negociações para frear poluição plástica terminam sem acordo. Noruega interrompe planos de explorar minerais no mar.

Caminho Da Vida
A Bacia de Bronze e o Autoexame

Caminho Da Vida

Play Episode Listen Later Dec 2, 2024 45:53


Pr. Fábio Gomes

Folha no Ar 1 – Entrevista o Infectologista Nélio Artiles
Folha no Ar - Marcelo Neves,Engenheiro e Secretário de Petróleo, Energia e Inovação Tecnológica#1881

Folha no Ar 1 – Entrevista o Infectologista Nélio Artiles

Play Episode Listen Later Nov 27, 2024 90:42


Connex-E – Evento detalha investimentos de R$ 130 bilhões na Bacia de Campos Novo plano de negócios da Petrobras com $22 bilhões de Dollares na Bacia de Campos Transição energética – Como Campos está se preparando

Bibotalk - Todos os podcasts
A política da bacia – BTCast 585

Bibotalk - Todos os podcasts

Play Episode Listen Later Nov 26, 2024 44:32


Muito bem, muito bem, muito bem, está no ar mais um BTCast, o seu podcast de bíblia e teologia! No episódio de hoje, Bibo e Gutierres Fernandes conversam com Valmir Nascimento, autor de A Mente Carismática, um livro lançado pela Editora Thomas Nelson Brasil que busca provocar a igreja evangélica a pensar uma cosmovisão pentecostal. […] O conteúdo de A política da bacia – BTCast 585 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.

poltica muito bacia bibo btcast bibotalk teologia
BTCast | Bibotalk
A política da bacia – BTCast 585

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Play Episode Listen Later Nov 26, 2024 44:32


Muito bem, muito bem, muito bem, está no ar mais um BTCast, o seu podcast de bíblia e teologia! No episódio de hoje, Bibo e Gutierres Fernandes conversam com Valmir Nascimento, autor de A Mente Carismática, um livro lançado pela Editora Thomas Nelson Brasil que busca provocar a igreja evangélica a pensar uma cosmovisão pentecostal. […] O conteúdo de A política da bacia – BTCast 585 é uma produção do Bibotalk - Teologia é nosso esporte!.

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Podcasts epbr
CNPE vai liberar mais sete áreas para leilão de partilha do pré-sal | Comece Seu Dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Nov 26, 2024 2:18


NESTA EDIÇÃO. CNPE deve liberar novos blocos na Bacia de Santos para inclusão na oferta permanente. PL das eólicas offshore entra na pauta da Comissão de Infraestrutura do Senado e gera críticas no setor. Lira avalia pautar reciprocidade ambiental. O desafio da interligação dos sistemas isolados. AirLiquide vai fornecer hidrogênio renovável para biorrefinaria da TotalEnergies na França.

SBS Portuguese - SBS em Português
Rui Baptista e seu importante papel na exploração de petróleo na Bacia de Santos

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Nov 25, 2024 9:57


Conversamos com o geólogo português Rui Batista, professor na Faculdade de Ciências na Universidade de Lisboa, o homem dos hidrocarbonetos que acompanhou o pré do Pré-Sal, é investigador de topo português no setor mineiro. Ele fala da exploração de petróleo nas águas profundas da Bacia de Santos e alerta para a importante transição para as energias renováveis.

SBS Portuguese - SBS em Português
Programa ao vivo | Domingo 24 de novembro

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Nov 24, 2024 57:43


Programa que foi ao ar pela SBS Áudio hoje. Os espaços e edifícios australianos que se inspiram nas histórias Aborígenes. Conheça Rui Batista o geólogo que dirigiu as grandes explorações de petróleo na Bacia de Santos no Brasil. Jogo entre Botafogo e Atlético - MG termina em empate no campo e muita briga fora dele. Apresentamos o segundo episódio da série Adolescente Imigrante, intitulado 'Na Austrália, almoçar saduíche na escola foi um choque cultural para mim'.

Podcasts epbr
Projeções do governo apontam 23,1 bilhões de barris na Bacia da Foz do Amazonas | Comece Seu Dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Nov 22, 2024 2:06


NESTA EDIÇÃO. Estimativas da EPE apontam 10 bilhões de barris recuperáveis na Bacia da Foz do Amazonas. MME terá banco de dados para acelerar licenciamento ambiental. Leilão de sistemas isolados será em maio de 2025. Diretrizes do leilão de potência devem sair ainda este ano, diz ministro. Operação de Angra 1 é prorrogada por 20 anos.

Simples Igreja Oficial
Simples Igreja -Toalha, bacia e igreja - Pr. Rodrigo Brito - Parte Final

Simples Igreja Oficial

Play Episode Listen Later Nov 21, 2024 28:43


Simples Igreja -Toalha, bacia e igreja - Pr. Rodrigo Brito - Parte Final by Simples igreja

Notícias Agrícolas - Podcasts
Do Grão à Barra #132 - Marca de chocolate do ES promove o terroir da bacia do Baixo Rio Doce

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later Nov 12, 2024 37:00


Com mercado internacional turbulento, características regionais podem ser a saída para destacar o cacau brasileiro

Simples Igreja Oficial
Simples Igreja | Toalha, bacia e igreja | Pr. Rodrigo Brito - Parte 6

Simples Igreja Oficial

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 50:45


Simples Igreja | Toalha, bacia e igreja | Pr. Rodrigo Brito - Parte 6 by Simples igreja

Advocacia-Geral da União (AGU)
AGU Brasil detalha o acordo de Mariana: quem tem direito à indenização, como será a recuperação ambiental pelas mineradoras e o fundo perpétuo para financiar a saúde dos moradores.

Advocacia-Geral da União (AGU)

Play Episode Listen Later Nov 7, 2024 46:05


Nesse Podcast especial, o procurador federal da AGU, Júnior Divino Fideles, explica as cláusulas do acordo que prevê R$ 23 bilhões que as empresas Vale, BHP e Samarco pagarão de indenização e reparo ambiental na Bacia do Rio Doce, além dos R$ 100 bilhões que elas repassarão ao poder público para medidas mitigadoras na região.

Simples Igreja Oficial
Simples Igreja | Toalha, bacia e igreja | Pr. Rodrigo Brito - Parte 5

Simples Igreja Oficial

Play Episode Listen Later Nov 4, 2024 55:06


Simples Igreja | Toalha, bacia e igreja | Pr. Rodrigo Brito - Parte 5 by Simples igreja

Simples Igreja Oficial
Simples Igreja | Toalha, bacia e igreja | Pr. Rodrigo Brito - Parte 4

Simples Igreja Oficial

Play Episode Listen Later Oct 31, 2024 46:47


Simples Igreja | Toalha, bacia e igreja | Pr. Rodrigo Brito - Parte 4 by Simples igreja

Podcasts epbr
Proposta para subordinar órgãos reguladores ao Congresso chega à Câmara | Comece Seu Dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Oct 30, 2024 2:31


NESTA EDIÇÃO. PEC das Agências chega à Câmara. Ibama recomenda rejeição de exploração na Bacia da Foz do Amazonas e arquivamento do processo. Grupo de trabalho propõe retirada de óleo e gás do imposto seletivo. Aneel aponta “erro grosseiro” em cálculo da MP 1212. Marrocos firma parcerias para hub de hidrogênio.

ONU News
Conferência internacional busca doações para milhões de africanos em movimento

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 25, 2024 1:16


Beneficiários são das regiões africanas do Sahel e da Bacia dos Grandes Lagos; chefe da ONU pede determinação global renovada para impulsionar um futuro mais seguro, próspero e digno para as populações que enfrentam diversas crises.

JB Carvalho
#553 - Lições da Liderança - Abraçando a Toalha e a Bacia | JB Carvalho

JB Carvalho

Play Episode Listen Later Oct 24, 2024 64:07


#553 - Lições da Liderança - Abraçando a Toalha e a Bacia | JB Carvalho by JB Carvalho

Amorosidade Estrela da Manhã
TALVEZ DEUS ESTEJA SEMPRE MUDANDO AS PEÇAS NO TABULEIRO, PARA QUE O JOGO CONTINUEM INTERESSANTE, DAÍ SE EU PERCEBER ELE ME MUDANDO, ESPERNEAR PODE SÓ DESCONJUNTAR AS MINHAS PERNAS DA BACIA ...

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Oct 19, 2024 5:24


Simples Igreja Oficial
Simples Igreja | Toalha, bacia e igreja | Pr. Rodrigo Brito - Parte 3

Simples Igreja Oficial

Play Episode Listen Later Oct 18, 2024 45:34


Simples Igreja | Toalha, bacia e igreja | Pr. Rodrigo Brito - Parte 3 by Simples igreja

Simples Igreja Oficial
Simples Igreja | Toalha, bacia e igreja | Pr. Rodrigo Brito - Parte 2

Simples Igreja Oficial

Play Episode Listen Later Oct 14, 2024 41:07


Simples Igreja | Toalha, bacia e igreja | Pr. Rodrigo Brito - Parte 2 by Simples igreja

Podcasts epbr
Equinor apresenta: Projeto Raia | gas week 2024

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Jun 2, 2024 46:39


Equinor apresentará para a comunidade da epbr o projeto (BM-C-33), no pré-sal da Bacia de Campos. O projeto, onde está a descoberta de Pâo de Açúcar, vai demandar US$ 9 bilhões em investimentos e extrair reservas de óleo e gás acima de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe). Convidado: Thiago Penna | Diretor do Projeto Raia Apresentação: Gabriela Ruddy

Igreja Evangélica da Paz
O Caminho da Páscoa: A Bacia

Igreja Evangélica da Paz

Play Episode Listen Later Mar 17, 2024


Circo Massimo - Lo spettacolo della politica
Meloni bacia Biden, Conte ammicca a Trump: la politica estera pesa più dell'Abruzzo

Circo Massimo - Lo spettacolo della politica

Play Episode Listen Later Mar 8, 2024 7:15


Massimo Giannini, editorialista e opinionista di Repubblica, racconta dal lunedì al venerdì il suo punto di vista sullo scenario politico e sulle notizie di attualità, italiane e internazionali. “Circo Massimo - Lo spettacolo della politica“ lo puoi ascoltare sull’app di One Podcast, sull’app di Repubblica, e su tutte le principali piattaforme.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Stock Pickers
Petrobras fecha acordo com Enauta por US$ 35 mi (22/12)

Stock Pickers

Play Episode Listen Later Dec 22, 2023 6:27


☕️ No Morning Call de hoje, Henrique Esteter comenta sobre a abertura de correção em NY, enquanto o mercado aguarda o último dado importantíssimo de 2023, o PCE.O petróleo opera novamente a US$ 80, enquanto o minério de ferro tem sessão positiva.*Dentre os principais destaques: *(i) IRB sai de prejuízo de mais de meio bilhão de reais para lucro em 2023;(ii) Petrobras vende fatia de campos na Bacia de Santos para Enauta por até US$ 35 mi;(iii) Ibovespa a 157 mil pontos em 2024? É possível, segundo BBI.

Rádio Gaúcha
Áreas de exploração de petróleo na Bacia de Pelotas leiloadas, Senado aprova CPI da Braskem e mais

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Dec 13, 2023 3:48


Seis áreas de exploração de petróleo na Bacia de Pelotas foram arrematadas em leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira a instalação de uma CPI para investigar a responsabilidade da Braskem em relação ao afundamento do solo de Maceió. Os vereadores de Santa Maria aprovaram o projeto de lei que incentiva profissionais da saúde a sugerirem às vítimas de estupro que escutem os batimentos cardíacos do feto antes do aborto legal. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar um crime de racismo no Hospital de Clínicas. A Walt Disney Company anunciou que a plataforma de streaming Star Plus será descontinuada em 2024.

Debate da Super Manhã
Bacia leiteira: comissão discute mudanças na tributação do setor

Debate da Super Manhã

Play Episode Listen Later Sep 14, 2023 43:55


Debate da Super Manhã: A diminuição da competitividade do setor leiteiro e o aumento da informalidade na produção e na fabricação dos derivados. Essas são algumas das queixas relatadas pelos produtores e empresários da bacia leiteira pernambucana. A falta de isonomia tributária para a cadeia do produto no Estado é uma das queixas apresentadas. No debate desta quinta-feira (14) o comunicador Tony Araujo conversa com os nossos convidados para saber a realidade da bacia leiteira de Pernambuco e possíveis mudanças na tributação do setor. Participam o presidente do Sindicato dos Produtores de Leite de Pernambuco (Sinproleite), Saulo Malta, o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados de Pernambuco (Sindileite), Alex de Oliveira da Costa, e o jornalista e titular da Coluna JC Negócios do Jornal do Commercio, Fernando Castilho.