Podcasts about Luanda

Capital of Angola

  • 442PODCASTS
  • 1,304EPISODES
  • 31mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Dec 3, 2025LATEST
Luanda

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Luanda

Latest podcast episodes about Luanda

Danwatch undersøger
Syd for Sahara: Hvad vil EU i Afrika?

Danwatch undersøger

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 36:27


I sidste uge rejste afrikanske og europæiske statsledere til Angolas hovedstad Luanda for at deltage i det syvende topmøde mellem EU og Den Afrikanske Union. Syd for Sahara var på plads og mødte den danske ambassadør i Etiopien og ved Den Afrikanske Union, Sune Krogstrup, til en snak om EU's (og Danmarks) Afrika-politik. 

The POWER Business Show
Africa Segment: Reflecting on the AU-EU Summit

The POWER Business Show

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 26:31


On the Africa Segment, Tehillah Niselow spoke to Sandile Swana, a political analyst, reflecting on the AU-EU Summit, which was held in Luanda, Angola, from 24 to 25 November.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Artes
Álbum "Vilas Maravilha", um encontro musical entre Brasil e Angola

Artes

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 13:41


O músico a compositor brasileiro Ricardo Vilas regressa com "Vilas Maravilha", álbum gravado em Luanda ao lado da histórica Banda Maravilha. Resultado de mais de uma década de encontros, o disco funde semba, samba e memórias atlânticas num gesto de pertença e diálogo cultural. Com arranjos angolanos e composições próprias, Ricardo Vilas celebra uma África contemporânea. Ricardo Vilas, figura singular da música brasileira e estudioso das ligações culturais no Atlântico Sul, regressa aos discos com Vilas Maravilha, um trabalho gravado em Luanda e construído em parceria com a histórica Banda Maravilha. O músico descreve o álbum como “um gesto de pertença, de deslocamento e de identidade”, recusando “o ruído da actualidade” e privilegiando “o tempo lento dos encontros”. O projecto nasce da relação iniciada em 2012, quando Ricardo Vilas realizou uma pesquisa de campo em Angola para o seu doutoramento sobre a circulação musical entre os dois países. “A minha história com Angola vem de antes”, recorda. “Comecei a pesquisar música africana e particularmente música angolana e aprendi muitas coisas.” Foi nesse período que conheceu músicos centrais na formação da moderna música angolana, entre os quais Elias dia Kimuezo e Carlos Lamartine, além do grupo Maravilha, com quem a afinidade artística foi imediata. “A identificação foi rápida e a amizade foi crescendo”, afirma. Ao longo de anos de viagens e colaborações esporádicas, amadureceu a ideia de gravar em disco este diálogo musical. “Em 2024 decidimos registar esse encontro. Daí nasceu a ideia de Vilas Maravilha”, explica Ricardo Vilas. Gravado em Junho, o álbum reúne 12 faixas, seis delas compostas pelo músico brasileiro. As restantes incluem temas tradicionais e composições de autores angolanos como Paulo Flores, David Zé e o próprio Carlos Lamartine. Para Ricardo Vilas, a Banda Maravilha tem “um papel central” na identidade do projecto: “São tecnicamente perfeitos, têm ideias excelentes de instrumentação e reflectem sobre o trabalho. Chamam-se a si próprios ‘os embaixadores do semba' porque têm consciência da importância de preservar essa bagagem cultural.” A estética do disco é marcada pela sonoridade angolana. “O Brasil conhece quase nada de Angola, e Angola conhece muito do Brasil”, observa. Em Angola, o projecto foi recebido “de forma total”, com grande atenção da imprensa e do público: “O nosso trabalho foi super bem recebido.” Já no Brasil, admite, a recepção tem sido “mais difícil”, consequência de um desconhecimento generalizado sobre a música angolana contemporânea. A expectativa agora é apresentar o álbum em Portugal, onde Ricardo Vilas acredita que encontrará “uma boa receptividade”. A relação histórica entre o semba angolano e o samba brasileiro é um dos pontos que o músico estudou academicamente e que atravessa sub-conscientemente o álbum. “O samba foi assim baptizado em 1917. O semba surge nos anos 50. As temporalidades são muito diferentes”, sublinha, rejeitando a ideia de uma relação directa de filiação. “São irmãos, mas não há quem vem antes e quem vem depois. Há dois desenvolvimentos paralelos que se encontram e encontram-se neste disco.” Ainda assim, Vilas Maravilha acaba por ter, segundo o autor, “muito mais de música angolana do que de música brasileira”, uma vez que os arranjos são integralmente assinados pela Banda Maravilha. A dimensão linguística do projecto reforça esse encontro. Entre sambas, sembas e ritmos atlânticos, o álbum inclui também uma versão em umbundo, fruto de uma proposta da própria banda. “Fiquei muito feliz. Mostra essa vontade de encontro, sem imposição, uma verdadeira troca de experiências”, afirma. Para Ricardo Vilas, este gesto está longe de qualquer exotização: “Eles adoraram. E acho que evidencia a decisão de construir uma ponte verdadeira.” O músico brasileiro reconhece que, no espaço lusófono, Angola vive uma nova afirmação cultural. “Há uma desigualdade evidente: Angola importa muito do Brasil, e o Brasil pouco sabe de Angola”, aponta. “A visão brasileira da África é ancestral e mítica, não contemporânea. É a África do candomblé e da capoeira que é, aliás, uma invenção brasileira.” Com Vilas Maravilha, Ricardo Vilas quer contribuir para alterar essa percepção: “Uma das ambições do disco é mostrar que existe uma África contemporânea, criativa e extremamente interessante.” Aos ouvintes angolanos, deixa uma mensagem de proximidade: “Em Angola sinto-me em casa. Falamos a mesma linguagem, não só a língua. Somos super bem recebidos e a nossa música tem sido acolhida com muito carinho.” E termina, reafirmando o espírito que orienta todo o projecto: “Estamos juntos.”

DW em Português para África | Deutsche Welle
28 de Novembro de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 28, 2025 19:59


Militares nomeiam novo primeiro-ministro após golpe. PAIGC denuncia interrupção do processo eleitoral e violação da Constituição. Continuam as reações a nível internacional ao golpe na Guiné-Bissau. Congresso da UNITA arranca em Luanda com foco na vitória em 2027.

Invité Afrique
RDC-Rwanda: «Il y a des violations permanentes du cessez-le-feu par l'armée congolaise»

Invité Afrique

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 8:42


Y aura-t-il une rencontre Kagame-Tshisekedi à Washington d'ici Noël ? Rien n'est moins sûr. « Il n'y aura la paix dans l'est du Congo que si les génocidaires FDLR sont neutralisés », affirme sur RFI le ministre rwandais des Affaires étrangères, Olivier Nduhungirehe, qui déplore le manque de volonté politique de Kinshasa pour lancer cette opération. Le ministre précise qu'une telle neutralisation des FDLR « ouvrira la voie à la levée des mesures de défense du Rwanda » au Congo. En ligne de Luanda, où il vient d'assister au septième sommet Afrique-Europe, le chef de la diplomatie rwandaise répond aux questions de Christophe Boisbouvier. RFI : Où en sont les discussions entre votre pays et la République démocratique du Congo en vue d'une signature de la paix à Washington ?   Olivier Nduhungirehe : La paix a déjà été signée le 27 juin à Washington. À Washington, les discussions de mise en œuvre se déroulent, il y a des progrès. Mais notre problème, c'est qu'il y a des violations permanentes du cessez-le-feu par l'armée congolaise.   Alors ce que tout le monde attend, c'est une rencontre à Washington entre le président Kagame et le président Tshisekedi. Quand est-ce qu'elle aura lieu ?   Elle aura lieu dans quelques jours. Mais le problème, c'est qu'il y a des bombardements quotidiens de la part des avions de chasse et des drones d'attaque de l'armée congolaise, non seulement contre des positions de l'AFC/M23, ce qui est bien sûr en violation du cessez-le-feu, mais aussi, ce qui est plus grave, contre les villages Banyamulenge, ces Tutsi congolais du Sud Kivu, dans un contexte de montée des discours de haine.   Alors, ce que disent les autorités congolaises, notamment par la voix de Patrick Muyaya, c'était sur RFI il y a quelques jours, c'est qu'il n'y aura de véritable paix que quand vous aurez renoncé à vos mesures de défense sur le territoire congolais…  Et bien Patrick Muyaya devrait lire l'Accord de paix de Washington. Il n'y aura de paix que si les FDLR, les génocidaires FDLR qui sont soutenus, financés par Kinshasa et qui sont même intégrés dans l'armée, sont neutralisés, comme l'exige le Conops, le concept des opérations, qui a été signé dans le cadre de l'accord de paix de Washington. Et c'est la neutralisation de ces génocidaires FDLR, soutenus par Kinshasa, qui ouvrira la voie à la levée des mesures rwandaises de défense.   Les autorités congolaises disent que le désarmement des FDLR a commencé…  Mais on ne le voit pas, sauf si c'est dans une réalité parallèle. Les FDLR n'ont pas été neutralisés, comme cela est exigé par l'Accord de paix de Washington. Il y a eu, il vous souviendra, ce communiqué des FARDC qui a appelé les FDLR à déposer les armes. Et puis après il y a eu un communiqué des FDLR qui a prétendu qu'elles sont prêtes à déposer les armes au camp de la Monusco, mais qu'elles en sont empêchées par le M23. Et puis récemment, vous avez vu cette interview du porte-parole des FDLR qui a dit qu'elles ne déposeront jamais les armes, qu'elles vont se battre jusqu'au bout. Et donc les FDLR sont toujours soutenues par Kinshasa. Rien ne se fera sans qu'il y ait la bonne foi et la volonté politique de Kinshasa sur cette question des FDLR puisqu'on en parle depuis longtemps, mais à l'heure où on vous parle, les FDLR sont toujours intégrées dans l'armée congolaise. Elles sont toujours soutenues par Kinshasa.   Mais franchement, la cartographie du déploiement des FDLR par les autorités congolaises, ce n'est pas la preuve que celles-ci sont de bonne foi ?  Mais l'accord de paix de Washington parle de neutralisation des FDLR. C'est ce qui doit se passer. Ce n'est pas une cartographie, ce ne sont pas des communiqués, des appels à déposer les armes. C'est la neutralisation effective des FDLR. Et jusqu'à présent, on ne voit pas de neutralisation de ces génocidaires FDLR depuis le 27 juin qu'on a signé cet accord. Ça fait plus de cinq mois.   Et si demain la neutralisation commence réellement, est-ce que vous, vous vous engagez à renoncer aux mesures de défense que vous avez prises sur le territoire congolais ?   C'est dans l'Accord de paix de Washington. L'aspect sécuritaire parle de neutralisation des FDLR et de levée de mesures rwandaises de défense. Donc, si les FDLR sont neutralisées, le Rwanda va lever ses mesures de défense.   Et ce serait l'affaire de quelques semaines, cela pourrait permettre un accord définitif d'ici Noël ?  Je ne sais pas. Il y a un chronogramme qui est dans le Conops, les 90 jours. Mais de toute façon, il faut toujours la volonté politique de neutraliser ces FDLR. Et puis on va voir bien sûr quand et comment ça se fera. Mais sans volonté politique, rien ne se fera.   Pendant ce sommet Afrique-Europe de Luanda, la ministre congolaise des Affaires étrangères a demandé à l'Union européenne d'adopter de nouvelles sanctions contre votre pays. Quelle est votre réaction ?   Oui. Ma collègue Thérèse Kayikwamba Wagner ne fait que ça depuis février. Elle demande toujours des sanctions contre le Rwanda. Mais maintenant, on est fin novembre. Un accord de paix est passé par là. C'est quand même assez curieux que ma collègue congolaise demande des sanctions contre un pays avec qui on a signé un accord de paix. J'étais avec elle le 27 juin pour signer cet accord. Au lieu de mettre en œuvre cet accord, elle demande toujours des sanctions contre le Rwanda. Et puis, s'il y a des sanctions à demander, pourquoi ne demanderait-on pas des sanctions contre ceux qui affament des populations Banyamulenge et ceux qui bombardent ces populations, ceux qui collaborent avec un mouvement génocidaire et ceux qui répandent des discours de haine à travers les groupes Wazalendo qu'on a créés. Donc, à jouer à ce petit jeu de sanctions, je pense qu'on n'en sortirait pas. Il y a des accords qu'on a signés, à la RDC de les mettre en œuvre au lieu d'aller partout sans arrêt demander des sanctions.    À lire aussiRDC-Rwanda: le processus, conduit en partie par Washington, doit déboucher sur la signature de trois accords

DW em Português para África | Deutsche Welle
26 de Novembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 20:00


ONG angolanas acusam UE de priorizar interesses económicos em vez dos direitos humanos e democracia na cimeira de Luanda. Três anos após o assalto ao quartel das Forças Armadas em São Tomé, famíliares de quatro civis mortos por alegados militares ainda aguardam por justiça. Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reúnem-se hoje para discutir o plano de paz para a Ucrânia.

VOV - Sự kiện và Bàn luận
Vấn đề quốc tế - Trang mới cho quan hệ châu Âu - châu Phi

VOV - Sự kiện và Bàn luận

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 7:03


VOV1 - Trong một nỗ lực nhằm hâm nóng quan hệ và tái lập đà phát triển, Hội nghị thượng đỉnh Liên minh châu Phi (AU) - Liên minh châu Âu (EU) lần thứ 7 vừa diễn ra trong 2 ngày 24 và 25/11 tại thủ đô Luanda của Angola.

Revue de presse Afrique
À la Une: le sommet Union africaine-Union européenne, ou comment passer des paroles aux actes

Revue de presse Afrique

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 4:08


« Dans les couloirs du 7e sommet Union africaine-Union européenne, qui s'est ouvert hier à Luanda, un même leitmotiv revient, pointe Ledjely en Guinée : sortir des grandes déclarations, dépasser les promesses ambitieuses mais rarement concrétisées, et passer enfin aux actes. C'est le principal chagrin formulé par l'Afrique à l'égard de l'Europe. À la différence de la Chine, qui construit des routes, des ponts et des bâtiments, l'Union européenne a multiplié longtemps les engagements sans toujours leur donner corps ». Alors, poursuit Ledjely , « les projections les plus réalistes laissent entrevoir un scénario dans lequel les Européens, s'alignent progressivement sur les pratiques russes et chinoises, pourraient mettre entre parenthèses leurs discours sur la démocratie ou les droits humains, pour se concentrer exclusivement sur les enjeux commerciaux et économiques. Un schéma qui, à première vue, pourrait sembler plus respectueux de la souveraineté africaine. Mais il ne sera viable, prévient le site guinéen, que si les dirigeants africains se montrent à la hauteur des responsabilités qui leur incombent ». Vers un « partenariat mutuellement fructueux » ? Aujourd'hui à Ouagadougou renchérit : « au cours de ce sommet de Luanda, on va encore entendre des grands oraux qui sonnent bien aux oreilles, des incantations, mais quid des vrais actes qui vont dans le sens du bon… sens. Et assurément, cette grande-messe a besoin d'une mue véritable. (…) Les sommets UE-UA ne peuvent plus se contenter des sentiers convenus et des discours de l'eau de robinet ! » En tout cas, pointe Le Pays , toujours au Burkina, « on espère que les discussions (à Luanda) empreintes de sincérité dans une volonté de promouvoir un partenariat mutuellement fructueux. C'est dire l'enjeu de ce sommet qui vise à renforcer le partenariat traditionnel entre les deux entités continentales pour en faire un partenariat beaucoup plus stratégique. Une relation dans laquelle il revient au continent noir de savoir se hisser à la hauteur de son alter ego pour traiter avec lui sur un pied d'égalité. Ce qui appelle aussi à des responsabilités plus grandes en paraissant moins un simple bénéficiaire qu'en s'affichant comme un acteur à part entière de son propre développement ». Mali : Ras Bath devant les juges À la Une également, l'ouverture ce mardi du procès de Ras Bath à Bamako. En prison depuis plus de deux ans, le chroniqueur de l'émission Grand dossier et porte-parole du Collectif pour la défense de la République, est accusé d'atteinte au crédit de l'État et d'association de malfaiteurs. « Tous les regards seront tournés vers la Cour d'Appel de Bamako ce mardi », s'exclame Maliweb. En effet, précise le site MaliActu , « les poursuites judiciaires qui visent l'activiste et cette période de détention préventive de plus de deux ans soulèvent des questions cruciales sur l'état des libertés et de la justice dans le pays. L'enjeu de cette procédure est immense, non seulement pour la trajectoire personnelle de Ras Bath, mais aussi pour son rôle d'acteur influent sur la scène politique et médiatique . (…) Dans un contexte de fortes tensions sociales et politiques, ce procès a acquis une dimension symbolique qui ne peut être ignorée, relève encore MaliActu. (…) Il est perçu comme un indicateur de la marge de manœuvre accordée à la liberté d'expression au Mali ». Les concours Mini-miss et monsieur au Kenya Enfin à lire dans Le Monde Afrique ce reportage sur le succès des concours de mini-miss et mister au Kenya… « Des compétitions qui attirent chaque année plus d'enfants, âgés de 3 à 17 ans. Des filles en grande majorité, mais quelques garçons sont également présents ». Des enfants qui défilent comme des mannequins, qui dansent, qui récitent des poésies. Tous sont déjà très actifs sur les réseaux sociaux. Comme la jeune « Ella, 9 ans, qui poste en ligne des projets scolaires » et qui « a livré dimanche dernier au dernier concours national des mini-miss et mister une performance de danse qui a enflammé la salle du théâtre. "J'adore être sur la scène. Ça peut-être fatiguant mais ça me donne de l'énergie", sourit la jeune fille(…).  Beaucoup de parents kényans voient dans ces concours un avenir possible pour leur progéniture  », explique Le Monde Afrique . Il faut dire qu'au Kenya les emplois manquent, précise le journal. Le taux de chômage éviterait les 20%. Et de plus en plus de jeunes se tournent vers l'étranger.

DW em Português para África | Deutsche Welle
25 de Novembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 20:00


ONG guineenses denunciam tentativas de viciação de resultados eleitorais. Famílias em Cabo Delgado, norte de Moçambique denunciam sequestros atribuídos a insurgentes. Termina hoje a cimeira União Africana-União Europeia que decorre em Luanda, capital de Angola.

DW em Português para África | Deutsche Welle
25 de Novembro de 2025 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 20:00


Cidadãos da Guiné-Bissau esperam por resultado das eleições. Observadores dizem que o candidato presidencial Fernando Costa poderá vencer, sem precisar de segunda volta. Em Angola, destaque para o segundo e último dia da Cimeira União Africana-União Europeia. Europa e África querem reforçar a cooperação e facilitar aos africanos o acesso a créditos para o financiamento e projetos comuns.

VOV - Sự kiện và Bàn luận
Sự kiện quốc tế - Thượng đỉnh Liên minh châu Âu (EU) - Liên minh châu Phi (AU): Tái lập quan hệ cùng phát triển

VOV - Sự kiện và Bàn luận

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 9:46


VOV1 - Trong hai ngày 24-25/11, Hội nghị thượng đỉnh Liên minh châu Phi (AU) - Liên minh châu Âu (EU) lần thứ 7 diễn ra tại thủ đô Luanda của Angola.

Revue de presse Afrique
À la Une: le sommet Union africaine-Union européenne, ou comment passer des paroles aux actes

Revue de presse Afrique

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 4:08


« Dans les couloirs du 7e sommet Union africaine-Union européenne, qui s'est ouvert hier à Luanda, un même leitmotiv revient, pointe Ledjely en Guinée : sortir des grandes déclarations, dépasser les promesses ambitieuses mais rarement concrétisées, et passer enfin aux actes. C'est le principal chagrin formulé par l'Afrique à l'égard de l'Europe. À la différence de la Chine, qui construit des routes, des ponts et des bâtiments, l'Union européenne a multiplié longtemps les engagements sans toujours leur donner corps ». Alors, poursuit Ledjely , « les projections les plus réalistes laissent entrevoir un scénario dans lequel les Européens, s'alignent progressivement sur les pratiques russes et chinoises, pourraient mettre entre parenthèses leurs discours sur la démocratie ou les droits humains, pour se concentrer exclusivement sur les enjeux commerciaux et économiques. Un schéma qui, à première vue, pourrait sembler plus respectueux de la souveraineté africaine. Mais il ne sera viable, prévient le site guinéen, que si les dirigeants africains se montrent à la hauteur des responsabilités qui leur incombent ». Vers un « partenariat mutuellement fructueux » ? Aujourd'hui à Ouagadougou renchérit : « au cours de ce sommet de Luanda, on va encore entendre des grands oraux qui sonnent bien aux oreilles, des incantations, mais quid des vrais actes qui vont dans le sens du bon… sens. Et assurément, cette grande-messe a besoin d'une mue véritable. (…) Les sommets UE-UA ne peuvent plus se contenter des sentiers convenus et des discours de l'eau de robinet ! » En tout cas, pointe Le Pays , toujours au Burkina, « on espère que les discussions (à Luanda) empreintes de sincérité dans une volonté de promouvoir un partenariat mutuellement fructueux. C'est dire l'enjeu de ce sommet qui vise à renforcer le partenariat traditionnel entre les deux entités continentales pour en faire un partenariat beaucoup plus stratégique. Une relation dans laquelle il revient au continent noir de savoir se hisser à la hauteur de son alter ego pour traiter avec lui sur un pied d'égalité. Ce qui appelle aussi à des responsabilités plus grandes en paraissant moins un simple bénéficiaire qu'en s'affichant comme un acteur à part entière de son propre développement ». Mali : Ras Bath devant les juges À la Une également, l'ouverture ce mardi du procès de Ras Bath à Bamako. En prison depuis plus de deux ans, le chroniqueur de l'émission Grand dossier et porte-parole du Collectif pour la défense de la République, est accusé d'atteinte au crédit de l'État et d'association de malfaiteurs. « Tous les regards seront tournés vers la Cour d'Appel de Bamako ce mardi », s'exclame Maliweb. En effet, précise le site MaliActu , « les poursuites judiciaires qui visent l'activiste et cette période de détention préventive de plus de deux ans soulèvent des questions cruciales sur l'état des libertés et de la justice dans le pays. L'enjeu de cette procédure est immense, non seulement pour la trajectoire personnelle de Ras Bath, mais aussi pour son rôle d'acteur influent sur la scène politique et médiatique . (…) Dans un contexte de fortes tensions sociales et politiques, ce procès a acquis une dimension symbolique qui ne peut être ignorée, relève encore MaliActu. (…) Il est perçu comme un indicateur de la marge de manœuvre accordée à la liberté d'expression au Mali ». Les concours Mini-miss et monsieur au Kenya Enfin à lire dans Le Monde Afrique ce reportage sur le succès des concours de mini-miss et mister au Kenya… « Des compétitions qui attirent chaque année plus d'enfants, âgés de 3 à 17 ans. Des filles en grande majorité, mais quelques garçons sont également présents ». Des enfants qui défilent comme des mannequins, qui dansent, qui récitent des poésies. Tous sont déjà très actifs sur les réseaux sociaux. Comme la jeune « Ella, 9 ans, qui poste en ligne des projets scolaires » et qui « a livré dimanche dernier au dernier concours national des mini-miss et mister une performance de danse qui a enflammé la salle du théâtre. "J'adore être sur la scène. Ça peut-être fatiguant mais ça me donne de l'énergie", sourit la jeune fille(…).  Beaucoup de parents kényans voient dans ces concours un avenir possible pour leur progéniture  », explique Le Monde Afrique . Il faut dire qu'au Kenya les emplois manquent, précise le journal. Le taux de chômage éviterait les 20%. Et de plus en plus de jeunes se tournent vers l'étranger.

Convidado
"A UE tem de deixar de olhar para África como um projecto de caridade"

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 11:12


Termina esta terça-feira, 25 de Novembro, em Luanda, a 7.ª Cimeira União Africana–União Europeia, sob o lema “Promover a Paz e a Prosperidade através do Multilateralismo Eficaz”. Sérgio Calundungo, Coordenador do Observatório Político e Social de Angola, afirma que esta reunião de alto nível “é o palco ideal para se fazer um reset, dado o seu simbolismo pós-colonial, e criar uma parceria mais justa e equilibrada”. A cimeira de Luanda marca os 25 anos da parceria estratégica União Europeia–União Africana. Que balanço se pode fazer desta parceria? Devia haver o reconhecimento de que o modelo anterior, muito assente na ajuda dos países da União Europeia África, está esgotada do ponto de vista moral e político. Acredito que a cimeira de Luanda é o palco ideal para se fazer um reset, dado o seu simbolismo pós-colonial. Um reset para uma parceria mais justa, mais equilibrada? Sim. Eu acho que o sucesso desta cimeira, ao contrário do que se fazia anteriormente, já não se mede pelo volume de fundos prometidos, mas pela demonstração de que há uma clara mudança de mentalidade. Ou seja, há uma predisposição do lado da União Europeia para abordar a relação não mais como aquele projecto de caridade, como o grande doador, mas como um investimento estratégico, num parceiro que é fundamental para os desafios globais. Estamos a falar da segurança climática, do problema das migrações e da inovação digital. Há aqui uma clara tendência de mudança que deve evoluir de um instrumento de influência para um mecanismo de corresponsabilidade, porque muitas vezes a ajuda que era prestada a esses países era vista sobretudo como um instrumento de influência. E aí poderá estar o ponto de viragem. Esta reunião acontece numa altura em que a União Europeia tenta impor-se face a concorrentes como a China, a Rússia e outros países. Exactamente. Eu creio que deve haver um novo paradigma. Em vez de a União Europeia chegar com soluções ou com a sua agenda de interesses, a cimeira deve lançar bases para o diálogo permanente sobre temas específicos: transições energéticas; quais são os interesses dos países africanos? Quais são os interesses da União Europeia para haver uma transição energética justa? Criação de emprego jovem, governação em termos de assuntos globais. Penso que europeus e africanos, independentemente de depois virem os asiáticos, os norte-americanos ou outros povos, deviam estar nesta fase a desenhar juntos políticas e investimentos cujo objectivo final é uma parceria perceptível e benéfica para cidadãos comuns que estão em Luanda, em Paris, em Lisboa. Que as pessoas pensem que, desta parceria, os cidadãos dos diferentes Estados europeus e africanos sintam melhorias concretas. No centro da agenda está o mecanismo Global Gateway. Este mecanismo poderá contribuir para uma parceria mais justa? A expectativa é que este mecanismo global signifique também uma mudança não só de narrativa, mas sobretudo de mentalidade na interacção entre os povos. Mas, por enquanto, por mais queiramos ser optimistas, a prudência ensina-nos a dizer: “Está lançada uma base. Vamos ver como é que isto se materializa”. A presidente da Comissão Europeia afirmou que a economia global está mais politizada do que nunca, com tarifas e barreiras comerciais utilizadas de forma agressiva. Ursula von der Leyen admitiu que, face a este cenário, a resposta está numa parceria mais forte entre o continente africano e a Europa. O ponto de partida é o comércio. Acredita que esta é a melhor solução para os dois continentes? O comércio foi sempre o grande mote que impulsionou a interacção entre os povos. Quando os navegadores europeus se lançaram pelos mares e tiveram contacto com outros povos, foi exactamente o comércio a mola impulsionadora. Agora é urgente um outro tipo de comércio que assente em vantagens mútuas, dos vários países. Um comércio feito com corresponsabilidade de ambos os povos e assente noutras bases. É preciso que o continente africano também ganhe com este comércio? Eu acredito que há aqui elementos que têm de ser tidos em conta. O primeiro é que esta prosperidade gerada pelo comércio não foi partilhada historicamente - e esta é a grande queixa dos países africanos, ainda que também haja responsabilidades próprias. Não podemos culpar apenas os outros povos. A prosperidade rendeu para alguns povos e para algumas pessoas de ambos os lados; não foi é justamente partilhada. Portanto, a prosperidade partilhada, a responsabilidade com as questões ambientais e sociais inerentes ao comércio e aos projectos é essencial. Ou temos a capacidade de transformar o peso histórico das relações comerciais, que teve muitas vezes um peso negativo, ou não avançamos. É preciso uma parceria comercial entre entes verdadeiramente iguais - e isto nem sempre foi assim. A grande queixa de África é precisamente essa. Reconhecer as mais-valias do continente em termos de recursos minerais, energias renováveis e até também o seu papel nas questões de segurança. É isso a que se refere? Exactamente. É importante incluir abordagens como a capacitação humana. Os nossos recursos naturais são importantes, mas mais importantes ainda são os africanos, as pessoas, e as pessoas contam. É importante trazer ao debate a sustentabilidade, a igualdade de género. Mais do que recursos minerais, mais do que recursos naturais, importa considerar a implicação da exploração desses recursos na sustentabilidade. Que cada negócio com África tenha em conta, no mínimo, três elementos: se é economicamente viável, se é socialmente justo e se é ambientalmente sustentável. A questão migratória está também no centro desta cimeira. O que se pode esperar da política migratória da União Europeia para com o continente africano? A política migratória é incontornável. Há uma crise do paradigma da política migratória europeia. África está num impasse porque a migração foi sempre tratada como uma questão de segurança e controlo, e não como uma questão de desenvolvimento humano, de oportunidades. A nível da União Europeia, sobretudo na ala mais conservadora, o tema é movido pelo pânico político interno. Isto não é apenas uma questão de segurança e controlo de fronteiras; é uma questão de desenvolvimento humano e de oportunidades para os africanos. Há africanos retirados das condições básicas no seu próprio território, o que os obriga a migrar. E era importante deixarmos de olhar para isto com hipocrisia. Temos de debater as causas profundas. Que levam os africanos a deixar o país? Sim. As guerras em África têm uma dimensão internacional muito grande, com vários tipos de interesses. Muitas vezes podem não ser muitos Estados, mas há instituições e empresas ligadas à União Europeia com interesses… Ganham com a instabilidade no continente? Exactamente. Veja o que acontece na RDC, a exploração do Congo. Eu acredito que os países têm de olhar para isto sem grandes complexos e apontar as causas. E dar as respostas certas? Dar as respostas certas, sim. Acho que é isso. A cimeira é também uma oportunidade para se falar desses aspectos. O chefe de Estado de Angola, que lidera a presidência rotativa da União Africana, apelou a mecanismos de reestruturação da dívida mais justos e a uma reforma da arquitectura financeira mundial, dando mais peso aos países africanos nas instituições financeiras internacionais. O apelo de João Lourenço será levado em conta? Eu acredito que o Presidente esteve muito assertivo e corporiza muito do que várias vozes africanas têm defendido. E, antes de falar da reforma da arquitectura financeira internacional, fala-se já da reforma dos grandes sistemas - como o sistema das Nações Unidas. Não faz sentido termos um sistema montado desde 1945 ou 1947 pelos vencedores da Segunda Guerra Mundial. A União Europeia tem vários países membros do Conselho de Segurança. Sem hipocrisias, poderia ser a primeira a dar o empurrão para que essa reforma ocorra. A segunda reforma necessária é claramente a do sistema financeiro internacional. Os africanos já perceberam que aquilo que recebem, como ajuda ou doação, é muitas vezes inferior ao que sai dos seus países, por vezes de forma ilícita. Há uma fuga enorme de capitais. Há um sistema internacional que, por vezes de forma ilegal, facilita isso. É uma hemorragia de recursos financeiros do nosso continente. Faz sentido, portanto, repensar. E há ainda a questão da Ajuda Internacional ao Desenvolvimento. Eu acho que o Presidente da República de Angola assume aqui um posicionamento que tem sido defendido por muitas vozes em África e também, embora minoritárias, na Europa. Ou seja, que seja reconhecido o peso do continente africano? Que seja reconhecido o peso e que seja reconhecida a necessidade de uma nova arquitectura financeira. No fim destas cimeiras fazem-se grandes promessas, renova-se a esperança e o compromisso. Mas, com este sistema financeiro, não chegamos lá. Há que o renovar. O sistema financeiro é um instrumento fundamental para materializar aquilo a que nos comprometemos neste tipo de cimeiras. A FLEC-FAC instou a União Europeia e a União Africana a tomarem medidas práticas para garantir o processo de descolonização de Cabinda, permitindo ao povo de Cabinda exercer o direito à autodeterminação. Acha que esta questão estará em cima da mesa? Tenho muitas dúvidas de que esta seja uma questão que estará em cima da mesa, até porque imagino que Angola, nesta cimeira, está reunida entre pares e, até onde sei, todos os países reconhecem o território angolano como uno e indivisível. Portanto, não vejo como poderá ser acolhida. Entendo que, para a FLEC, é sempre uma boa oportunidade para lançar ao público a sua reivindicação histórica. Mas não acredito que os líderes presentes nesta cimeira dediquem tempo a discutir isso, até porque este é um tema tabu e muitos entenderiam esta discussão como ingerência em assuntos internos do nosso país.

Journal en français facile
Ouverture du sommet UA - UE de Luanda / Ukraine: les Européens saluent un nouvel élan des discussions / Mali: le Niger livre 82 citernes de carburant...

Journal en français facile

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 10:00


Le Journal en français facile du lundi 24 novembre 2025, 17 h 00 à Paris. ► EXERCICE Comprendre un extrait du journal | Jimmy Cliff, une légende du reggae | niveau A2 (exercice + PDF)Retrouvez votre épisode avec la transcription synchronisée et des exercices pédagogiques pour progresser en français : http://rfi.my/CDAv.A

Habari za UN
Dunia inabadilika kwa kiwango cha kutisha - Guterres Katibu aonya kwenye mkutano wa AU–EU

Habari za UN

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 3:01


Katibu Mkuu wa Umoja wa Mataifa António Guterres leo ametoa ujumbe mzito kwenye Mkutano wa Muungano wa Afrika AU na Muungano wa Ulaya EU, unaofanyika mjini Luanda, Angola akionya kuwa dunia “inabadilika kwa kiwango cha kutisha,” huku janga la tabianchi, ukosefu wa usawa na mvutano wa kimataifa vikichochea misukosuko mipya duniani . Flora Nducha na taarifa zaidi

Habari za UN
24 NOVEMBA 2025

Habari za UN

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 11:32


Hii leo jaridani tunaangazia hali ya maendeleo na mabadiliko ya tabianchi barani Afrika, mashindano ya mpira wa miguu yanayofahamiaka kama Hope Championship kwa watu waliokatwa viungo katika Gaza na ukatili wa kijinsia.Katibu Mkuu wa Umoja wa Mataifa António Guterres leo ametoa ujumbe mzito kwenye Mkutano wa Muungano wa Afrika AU na Muungano wa Ulaya EU, unaofanyika mjini Luanda, Angola akionya kuwa dunia “inabadilika kwa kiwango cha kutisha,” huku janga la tabianchi, ukosefu wa usawa na mvutano wa kimataifa vikichochea misukosuko mipya duniani.Tukielekea katika siku ya kimataifa ya kutokomeza ukatili dhidi ya wanawake hapo kesho Novemba 25 leo tunakupeleka Kenya kwake Geradline Ndayisenga, raia kutoka Jamhuri ya Kidemokrasia ya Congo, (DRC) ambaye sasa anaishi ukimbizini kwenye eneo la Kitengela, Kaunti ya Kajiado nchini humo, anasema kama si usaidizi wa ushauri wa nasaha alioupata kutoka shirika la kiraia la Forum for Women Development, Democracy and Justice, FODDAJ nchini humo, basi hajui maisha yake  yangalikuwa vipi.Mashindano ya mpira wa miguu yanayofahamiaka kama Hope Championship kwa watu waliokatwa viungo katika Ukanda wa Gaza yamemalizika majuzi baada ya siku nne mfululizo za michuano. Mashindano haya yanaandaliwa na Chama cha Soka cha Watu Waliokatwa Viungo cha Palestina kama sehemu ya juhudi za kuwasaidia majeruhi na kuthibitisha ushiriki wao endelevu katika shughuli rasmi za michezo.Mwenyeji wako ni Sabrina Said, karibu!

DW em Português para África | Deutsche Welle
24 de Novembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 20:00


Guineenses aguardam pelos resultados das eleições presidenciais e legislativas. Arranca hoje, em Luanda, a cimeira União Africana-União Europeia. Radionovela Learning by Ear - Aprender de Ouvido!

Info éco
Sommet Afrique - Europe à Luanda : rééquilibrer 25 ans de partenariat

Info éco

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 5:12


L'Union européenne et l'Union africaine célèbrent à Luanda un quart de siècle de partenariat. Mais derrière les discours sur la paix et la prospérité, le cœur du sommet sera bien économique : comment réinventer une relation encore profondément déséquilibrée ? Et comment l'Europe peut-elle rivaliser avec la Chine, les États-Unis ou les pays du Golfe, de plus en plus présents en Afrique ?

DW em Português para África | Deutsche Welle
20 de Novembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 20:00


Londres ameaça restringir vistos a angolanos, se Luanda não aceitar deportações. Investigador diz que situação pode provocar conflito "diplomático e económico-financeiro". Trinta e quatro anos depois da assinatura em Lisboa, qual é hoje o peso histórico e político dos Acordos de Bicesse? África do Sul prepara-se para receber os principais atores económicos do mundo na cimeira anual do G20.

DW em Português para África | Deutsche Welle
14 de Novembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 19:28


Chegou o dia do Angola vs. Argentina. E no mesmo país, o Governo corta o orçamento previsto para a merenda escolar, para o próximo ano, e os encarregados de educação se contestam a medida. Em Moçambique, A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação afirma que o país vive um momento de estabilidade.

Semana em África
Comemorações dos 50 anos da independência de Angola

Semana em África

Play Episode Listen Later Nov 14, 2025 7:51


Na edição desta semana destacamos as comemorações do 50.º aniversário da independência de Angola, da presença da Interpol em Moçambique para uma operação de combate a vários fenómenos criminais. Um olhar ainda sobre a seca severa que se vide neste país. A campanha eleitoral na Guiné-Bissau está marcada pelos ataques pessoais entre os candidatos. Em Cabo Verde para além da discussão no Parlamento do Orçamento vamos dar-lhe conta ainda da entrega por parte da UE de dois barcos semi-rígidos. Uma efeméride marcou a actualidade no continente africano esta semana. No passado dia 11 de Novembro, Angola comemorou os cinquenta anos da sua independência. Ao longo desta semana a RFI fez o diagnóstico do país, um olhar sobre o passado, o presente e os anseios em relação ao futuro... são cinco episódios especiais e que pode ouvir aqui. No discurso proferido durante as comemorações do 50.º aniversário da independência, na Praça da República, em Luanda, o presidente angolano João Lourenço disse estar “ciente de que há ainda muito por fazer no país”. Mas o dia de comemorações dos 50 anos da independência de Angola ficou marcado pela concentração de vários defensores dos direitos humanos que através da voz da activista Yared Bumba consideram que o país “está em total desgraça”.   Na actualidade moçambicana destacamos esta semana a seca severa que se faz sentir em três distritos da província de Gaza, no Sul do país, devido à escassez de chuvas. Uma situação que resulta do fenómeno El Niño, e que afecta pouco mais de 19 mil pessoas e que é considerada “grave” pelo porta-voz do Instituto Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres INGD, Bonifácio Cardoso. Ainda em Moçambique o Ministro do Interior, Paulo Chachine, confirmou a presença de agentes da Interpol numa operação no país. O responsável ministerial refere que “esta missão visa o combate a vários fenómenos criminais, nomeadamente o tráfico de seres humanos, tráfico de drogas e imigração ilegal”.   Na Guiné-Bissau, esta semana, a campanha eleitoral para as legislativas e presidenciais ficou marcada pela intensificação do contacto com os eleitores por parte dos principais candidatos à presidência... e os ataques pessoais entre eles começaram a ouvir-se.   Em Cabo Verde o governo prometeu, no Parlamento, um orçamento do Estado para 2026 com “estabilidade macroeconómica e atenção social”. A proposta de orçamento para 2026 esteve em discussão na semana passada e prevê um crescimento de 6% e uma taxa de desemprego de 7,3%. Para o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, “este orçamento tem como objectivo colocar as pessoas no centro da acção governativa”. A actualidade cabo-verdiana ficou marcada pela entrega por parte da União Europeia de dois barcos semi-rígidos para ajudar o país no combate a pirataria, o tráfico ilícito, a pesca ilegal e outras ameaças transnacionais. A entrega acontece no âmbito do projecto de Apoio à Segurança Marítima Integrada da África Ocidental, financiado pela União Europeia em 10 milhões de euros e foi considerado pela Ministra de Estado e da Defesa Nacional, Janine Lélis, “um passo significativo no reforço da segurança marítima”.

Radio foot internationale
Matches amicaux : deux nations africaines pour le Brésil

Radio foot internationale

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 48:30


Au sommaire de Radio Foot internationale à 16h10-21h10 T.U. : - Après des nations asiatiques en octobre (et une défaite face au Japon), le Brésil affronte 2 sélections africaines. ; - Du pain et des jeux. L'Angola accueille les champions du monde argentins dans le cadre des festivités du cinquantenaire de l'indépendance. ; - Ils sont quatre, il n'en restera qu'un ! Nigeria/Gabon et RDC/Cameroun, 2 matches délocalisés à Rabat. - Veille de match pour la France (contre l'Ukraine) dans un contexte pesant. - Après des nations asiatiques en octobre (et une défaite face au Japon), le Brésil affronte 2 sélections africaines. Le Sénégal à Londres samedi, la Tunisie à Lille mardi. L'occasion de se régler, entre sélections déjà qualifiées, à quelques mois du tournoi mondial. Le dernier affrontement entre Seleção et Lions de la Teranga avait été remporté par ces derniers à Lisbonne (4-2). Que valent les Auriverdes d'Ancelotti ? Des 26 appelés, quels seront les 18 retenus au final, Neymar en fera-t-il partie ? Le «Ney» s'agaçe avec Santos, qui lutte pour le maintien. A-t-il passé son apogée ? - Du pain et des jeux. L'Angola accueille les champions du monde argentins dans le cadre des festivités du cinquantenaire de l'indépendance. Une affiche de gala plutôt onéreuse ! La presse évoque 12 millions d'euros dépensés par la fédération alors que le pays traverse une crise sociale. Messi sera du voyage mais temporise pour ce qui est du Mondial. Ils ne seront pas tous à Luanda pour affronter les Palancas Negras de Patrice Beaumelle. Molina, Montiel, G.Simeone, Mastantuono, Alvarez, Dibu Martinez ou encore Paredes forfaits. L'ex du PSG et de la Roma s'est adjugé le Superclásico avec Boca Juniors (2-0), dans une Bombonera bouillante où les Millonarios n'ont pas été inspirés. - Ils sont quatre, il n'en restera qu'un ! Nigeria/Gabon et RDC/Cameroun, 2 matches délocalisés à Rabat. Les 2 qualifiés se retrouveront dimanche, le vainqueur prendra un ticket pour... un autre barrage (intercontinental) en mars prochain. Quels favoris ? Les Super Eagles ont effectué une campagne de qualification poussive, le Cameroun a sous-performé dans le groupe D. Léopards et Panthères ont-ils les griffes plus acérées ? - Veille de match pour la France (contre l'Ukraine) dans un contexte pesant. Antoine grognet a rencontré Arnaud. Ce supporteur des Bleus se dit «impacté», pas victime. Jusqu'alors, son seul traumatisme s'appelait Séville 82. Présent au Stade de France avec ses 2 fils et des amis lors de France-Allemagne il y a 10 ans, il a vu l'allégresse du match basculer, lorsque Paris est devenu le théâtre des premiers attentats jihadistes. Avec Annie Gasnier, Éric Frosio (en direct du Brésil), Dominique Sévérac et Hervé Penot. -- Technique/réalisation : Laurent Salerno - David Fintzel/Pierre Guérin.

Radio Foot Internationale
Matches amicaux : deux nations africaines pour le Brésil

Radio Foot Internationale

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 48:30


Au sommaire de Radio Foot internationale à 16h10-21h10 T.U. : - Après des nations asiatiques en octobre (et une défaite face au Japon), le Brésil affronte 2 sélections africaines. ; - Du pain et des jeux. L'Angola accueille les champions du monde argentins dans le cadre des festivités du cinquantenaire de l'indépendance. ; - Ils sont quatre, il n'en restera qu'un ! Nigeria/Gabon et RDC/Cameroun, 2 matches délocalisés à Rabat. - Veille de match pour la France (contre l'Ukraine) dans un contexte pesant. - Après des nations asiatiques en octobre (et une défaite face au Japon), le Brésil affronte 2 sélections africaines. Le Sénégal à Londres samedi, la Tunisie à Lille mardi. L'occasion de se régler, entre sélections déjà qualifiées, à quelques mois du tournoi mondial. Le dernier affrontement entre Seleção et Lions de la Teranga avait été remporté par ces derniers à Lisbonne (4-2). Que valent les Auriverdes d'Ancelotti ? Des 26 appelés, quels seront les 18 retenus au final, Neymar en fera-t-il partie ? Le «Ney» s'agaçe avec Santos, qui lutte pour le maintien. A-t-il passé son apogée ? - Du pain et des jeux. L'Angola accueille les champions du monde argentins dans le cadre des festivités du cinquantenaire de l'indépendance. Une affiche de gala plutôt onéreuse ! La presse évoque 12 millions d'euros dépensés par la fédération alors que le pays traverse une crise sociale. Messi sera du voyage mais temporise pour ce qui est du Mondial. Ils ne seront pas tous à Luanda pour affronter les Palancas Negras de Patrice Beaumelle. Molina, Montiel, G.Simeone, Mastantuono, Alvarez, Dibu Martinez ou encore Paredes forfaits. L'ex du PSG et de la Roma s'est adjugé le Superclásico avec Boca Juniors (2-0), dans une Bombonera bouillante où les Millonarios n'ont pas été inspirés. - Ils sont quatre, il n'en restera qu'un ! Nigeria/Gabon et RDC/Cameroun, 2 matches délocalisés à Rabat. Les 2 qualifiés se retrouveront dimanche, le vainqueur prendra un ticket pour... un autre barrage (intercontinental) en mars prochain. Quels favoris ? Les Super Eagles ont effectué une campagne de qualification poussive, le Cameroun a sous-performé dans le groupe D. Léopards et Panthères ont-ils les griffes plus acérées ? - Veille de match pour la France (contre l'Ukraine) dans un contexte pesant. Antoine grognet a rencontré Arnaud. Ce supporteur des Bleus se dit «impacté», pas victime. Jusqu'alors, son seul traumatisme s'appelait Séville 82. Présent au Stade de France avec ses 2 fils et des amis lors de France-Allemagne il y a 10 ans, il a vu l'allégresse du match basculer, lorsque Paris est devenu le théâtre des premiers attentats jihadistes. Avec Annie Gasnier, Éric Frosio (en direct du Brésil), Dominique Sévérac et Hervé Penot. -- Technique/réalisation : Laurent Salerno - David Fintzel/Pierre Guérin.

Artes
50 anos independência de Angola: “Não temos motivos para comemorar”

Artes

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 21:00


Angola assinalou esta terça-feira, 11 de Novembro, 50 anos da independência, o músico que deu voz à liberdade reflete sobre a esperança, a desilusão e o papel da música na construção de um país ainda por cumprir. Há meio século, a 11 de Novembro de 1975, Angola respirava o primeiro sopro de liberdade. Bonga, então exilado em Paris, recorda o dia com a nitidez de uma cicatriz. “Foi com a lágrima no canto do olho, muita emoção, abraços fraternos... e sobretudo o pensamento de qual seria o futuro da nossa terra, da nossa gente.” O futuro, diz agora, “foi aquilo que a gente menos esperou e menos queria. Uma turbulência tremenda, com a conivência de vários estrangeiros, que se imiscuíram nos assuntos internos de Angola. Sofremos bastante e continuamos a sofrer.” Aos 83 anos, Bonga mantém a voz firme, carregada de um lirismo rouco que continua a chamar o país à responsabilidade. “Tenho consciência de ser uma voz activa, hoje mais do que nunca, porque as coisas tendem a piorar em detrimento daquele grande povo.” Metade século depois, o músico que deu ritmo à luta pela independência e melodia à resistência não vê razões para festa. “Não temos motivo para comemorar”, afirma. A palavra “independência” soa-lhe agridoce, como um semba de compasso fragmentado. “Foi uma independência meio atribulada, mas foi um sinal de que tínhamos de tomar as rédeas da nossa própria terra.” Só que, logo depois, vieram “as ideologias importadas”, as divisões e a violência entre irmãos. “O 27 de maio de 77 é o inferno na terra. Nem sabemos quantas foram as vítimas. E isso continua a pesar nas famílias. Ficamos assim: enlutados e com medo. Esse ‘nós entre nós', como se diz em quimbundo, ficou cheio de dúvidas.” No exílio, Bonga cantou o país no qual não podia entrar. Angola 72, o seu primeiro disco, nasceu da urgência de respirar. “A primeira coisa que a gente faz quando sai do país de origem é respirar. Respirar democracia, liberdade, convivência salutar.” A música foi a sua forma de devolver o ar a um povo sufocado: “Foi um parente riquíssimo na participação, no chamamento à responsabilidade das massas populares. E continuo a fazer isso até hoje.” O semba, essa pulsação que liga o corpo ao chão, é para ele mais do que um género musical: é uma pátria possível. “É o nosso estilo de música. O brasileiro tem o samba, nós temos o semba. É a mais importante música da minha mente, da minha escritura. O povo entende, canta e dança comigo.” Entre o orgulho e o desencanto, Bonga fala com a ternura de quem não desistiu. Vê nos jovens “inovações boas”, desde que não se percam “em coisas supérfluas, só para satisfazer os chefes”. Ralha com eles: “ainda é possível ralhar”, e lamenta a perda dos encontros de outrora. “Antes havia convivência, irmandade. Hoje há divisão. É muito difícil. Eu faço parte de uma excepção: ainda recebo familiares e amigos em casa para grandes comidas, mas o mais importante é falarmos de nós, sabermos quem é quem, o que vamos fazer.” Mas há um fio de esperança que Bonga recusa cortar, o mesmo que atravessou as décadas de exílio e o manteve de pé entre a saudade e a revolta. “Todos os dias devíamos contribuir com alguma coisa: um telefonema, uma canção de intervenção, um aviso a quem procede mal. Qualquer contributo é fundamental.” É a ética do gesto, o compromisso do dia-a-dia, o humanismo simples de quem acredita que o país começa no cuidado com o outro. Cinquenta anos depois da bandeira ter subido no céu de Luanda, a liberdade continua um trabalho inacabado. “É triste saber que desconseguimos, por causa daqueles que se dizem nossos amigos e exploram Angola desencontrada. Mas ainda podemos desejar que bons ventos nos tragam um povo livre, com democracia, liberdade, amizade, amor, comida, escola e evolução. Fora disso, nada há a fazer.” A memória é o alicerce da sua lucidez. “É bom recordar os velhos que se foram, mesmo aqueles do tempo colonial, que eram dignos, zelavam pelos seus filhos e pelos seus entes queridos, progressistas sem ideologias nenhumas.” É essa Angola que Bonga canta; a das mulheres de lenço e dos homens de palavra, das casas abertas e das conversas longas à sombra da mangueira. Se tivesse de escolher uma para contar estes cinquenta anos, não hesita. “Mona Ki Ngi Xica”, diz, “a filha que eu deixo”. Um tema sobre a ausência, o amor e o destino, mas também sobre o país que ainda não regressou a si próprio. “É a minha filha, é Angola. Continua à espera, mas eu continuo a cantar-lhe.”

DW em Português para África | Deutsche Welle
11 de Novembro de 2025 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 19:59


Dez mil convidados e 45 delegações estrangeiras assistiram hoje, em Luanda, ao ato central das comemorações do 50.º aniversário da independência de Angola. Manifestação de jovens contestatários reprimida pela polícia angolana. Moçambique registou poucos progressos na prevenção da tortura e de maus-tratos nas cadeias nos últimos dez anos.

DW em Português para África | Deutsche Welle
11 de Novembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 11, 2025 20:00


Há 50 anos, Agostinho Neto proclamou a independência de Angola. À DW, analistas consideram que o país continuará com os meus problemas e com mais custos. Em Moçambique, os professores ameaçam boicotar os exames finais do ensino público, se o Governo não pagar as horas extraordinárias dos últimos 3 anos. Fique a saber como o Gana está a reduzir a sua pegada de carbono com soluções indígenas.

DW em Português para África | Deutsche Welle
10 de Novembro de 2025 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 19:59


Lula da Silva, abre Conferência do Clima “COP 30”, em Belém, Brasil. Angola: Detidos três cidadãos durante uma reunião pacífica que antecede os protestos agendados para esta terça-feira, dia da independência. A 13 dias das eleições na Guiné-Bissau, tem sido notada uma fraca presença feminina.

Esportes
Angola x Argentina: jogo dos milhões e da polêmica

Esportes

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 7:42


O que era para ser um simples amistoso contra a Argentina, se transformou numa polêmica que envolve dinheiro e representantes de Angola. De acordo com o canal de notícias Sport New Africa, Angola teria pago €12 milhões aos argentinos, algo em torno de R$ 74 milhões, para que a seleção campeã da última Copa do Mundo jogue com Lionel Messi no país africano. Marcio Arruda, da RFI em Paris O montante pago à AFA (sigla da federação de futebol da Argentina) seria dividido entre governo e empresários locais. No entanto, o ministro da Juventude e Desporto de Angola, Rui Falcão, disse ao correspondente da RFI em Angola, Francisco Paulo, que “naturalmente, haverá contribuição voluntária de alguns empresários. O mais relevante é o seguinte: o nosso compromisso é ir buscá-los e levá-los. Vamos pagar o hotel e o transporte dos argentinos. Portanto, é isso que está negociado”. Um desses empresários é o general Bento Kangamba, conhecida personalidade em Angola. “O Ministério da Juventude e Desportos orientou três empresários para procurar formas para conseguir patrocinar este evento. E um dos empresários sou eu”, disse. Bento Kangamba, que é membro do partido do governo MPLA, sigla que significa Movimento Popular de Libertação de Angola, é acusado de ter dívidas trabalhistas com ex-jogadores de futebol e de atrasar salários dos jogadores do clube que ele preside. O presidente da Associação Justiça, Paz e Democracia, Serra Bango, exige ações de entidades angolanas. “Nós não conseguimos entender como o Ministério Público e a PGR, até agora, ainda não pediram ao Bento Kangamba para justificar a origem desses US$ 6 milhões que ele disse que vai pagar à seleção argentina. O interessante é que, como sabemos, paralelo a isso ele não consegue pagar em dia os salários de sua equipe de futebol”, declarou Serra Bango. Futebol não é prioridade O líder da associação fez questão de lembrar os problemas que Angola enfrenta há décadas. "Precisamos chamar atenção para o sofrimento que os cidadãos angolanos passam, como fome, miséria, desemprego e falta de escolas. Nós temos graves problemas de saneamento básico e de saúde, como cólera, malária e febre tifoide por quase todo o país. Além disso, infelizmente, ocorreram aquelas execuções sumárias, que têm sido denunciadas por vários ativistas. O que temos assistido em muitos países da África, e infelizmente incluo Angola nisso, é que governantes preferem desembolsar muito dinheiro para visitas momentâneas de ilustres figuras, enquanto o povo angolano vive na indigência”, lembrou Serra Bango. Presidente da ONG Friends of Angola, Florindo Chivucute criticou a concordância da Argentina em jogar esse amistoso e afirmou que os jogadores argentinos levarão para sempre essa mancha em suas carreiras. “A decisão deles ficará na história. Os argentinos sabem muito bem quais são as consequências de uma ditadura. É importante lembrar das mães da Praça de Maio, que começaram suas marchas em 1977. É um dos maiores símbolos mundiais de resistência contra a violência de Estado e o desaparecimento forçado de pessoas”, afirmou Florindo Chivucute, lembrando que a ditadura militar argentina durou de 1976 a 1983. “Atualmente, as mães da Praça de Maio se reúnem sempre às quintas-feiras. O objetivo, hoje, é lembrar ao mundo que não se deve esquecer o passado", disse. "É um movimento que simboliza a luta pela memória, pela verdade e pela justiça; e é isso que nós esperávamos que a seleção da Argentina fizesse, mas, infelizmente, não fez” Cinquentenário da independência A data do jogo entre Angola e Argentina não foi escolhida ao acaso. A partida será disputada na capital Luanda no dia 14 de novembro, apenas três dias da data que Angola celebrará os 50 anos da independência.  "Nós não somos contra a partida de futebol. Aliás, é bom que a celebração dos 50 anos seja feita assim. Mas aqui há outro elemento: o partido no poder e o Executivo querem fazer desta celebração a sua atividade. Particularmente não querem envolver os angolanos; nem outros movimentos. Não devemos esquecer que a independência não foi conquistada só pelo MPLA. Seria interessante que Angola, ao invés de convidar a seleção argentina, convidasse quatro seleções africanas. O valor não seria tanto", criticou Serra Bango. Leia tambémNo ano do cinquentenário da independência, Cabo Verde garante vaga na Copa do Mundo Florindo Chivucute, líder da Friends of Angola, criticou o dinheiro gasto nesse amistoso. “Este montante deveria ser usado para dar oportunidade a centenas de crianças em Luanda e em todo o país para irem à escola pela primeira vez. Nós temos centenas de crianças que estão fora do ensino porque, segundo as autoridades locais, não há condições para essas crianças irem à escola; dizem que não há escolas suficientes” Angola e Argentina vão jogar no Estádio Nacional 11 de Novembro, que é o maior do país e, recentemente, passou por uma grande reforma que custou US$ 13 milhões, que é o equivalente a quase R$ 70 milhões. De 2009 a 2025 A última vez que essas seleções se enfrentaram foi em 2009. Aquele jogo disputado na Itália terminou com a vitória argentina por dois a zero, gols de Maxi Rodriguez e Sorín. Lionel Messi, que na época tinha 21 anos, começou a partida no banco e entrou aos 18 minutos do segundo tempo. Curiosamente, Lionel Scaloni, hoje técnico da seleção da Argentina, também entrou na etapa final ao lado de Messi. Os dois são esperados no confronto desta semana contra Angola. A vitória da Argentina de 16 anos atrás foi assistida por quatro mil pessoas na arena italiana. Agora, o amistoso deverá reunir 48 mil torcedores no estádio em Luanda. Os ingressos para essa partida já começaram a ser vendidos. A expectativa é que esgotem antes mesmo do dia do jogo. A seleção de Angola não disputará a Copa do Mundo de 2026. Os angolanos foram eliminados do grupo D e a vaga ficou com a seleção de Cabo Verde. Leia tambémNo ano do cinquentenário da independência, Cabo Verde garante vaga na Copa do Mundo Além dessa partida entre Angola e Argentina, haverá amistosos nessa última Data-Fifa de 2025. O Brasil medirá forças contra Senegal, em Londres, e contra Tunísia, em Lille. Também neste mês, França e Portugal devem garantir matematicamente suas vagas na Copa de 2026, que vai ser disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.

Alta Definição
Bonga: “Nós, africanos, celebramos tudo. Quando morrer, porque não celebrar? Cantem as minhas músicas, as músicas do cantor da alegria”

Alta Definição

Play Episode Listen Later Nov 8, 2025 44:46


Bonga foi o primeiro artista africano a conquistar um disco de ouro e de platina em Portugal. Neste episódio de ‘Alta Definição’, recorda a infância em Angola que moldou a sua música e o levou ao sucesso internacional. Conta que o som fazia parte do seu quotidiano — em casa, com o pai a tocar acordeão e concertina, ou nas ruas, onde a alegria se espalhava em batuques improvisados. “Se não somos nós a pôr música, é o vizinho. Até pedimos para aumentar. Ao contrário do que acontece cá nas europas, onde chamam a polícia”, diz logo na abertura da entrevista. A falta de música não foi a única coisa que Bonga estranhou nas “europas”. “Quando cheguei a Portugal, quis ir embora no dia seguinte. Senti que era cada um por si, as pessoas não falavam, na rua ninguém se cumprimentava”, desabafa. Ao longo da conversa com Daniel Oliveira, o músico partilha várias confidências sobre a dureza de ser imigrante. Esteve também na Holanda, onde lavou pratos e fez biscates, e em França, onde finalmente começou a gravar as suas primeiras músicas com reconhecimento. Bonga fala ainda da força dos laços familiares, da busca por justiça social e do orgulho em ser pai e avô. “A coisa mais importante que podemos passar aos nossos filhos é uma vivência verdadeira, com disciplina. Mas não é a regra da escola, da igreja, da política ou do vício. É aquele swing, aquilo que sentes”, garante. Sobre a companheira mais nova, com quem recentemente teve gémeos, reforça que, para si, mais do que a idade, “o que interessa é o respeito e o carinho”. No final do programa, depois de revisitar toda a sua história de vida, deixa um pedido para quando chegar a sua hora: “Nós, africanos, celebramos tudo. Quando morrer, porque não celebrar? Cantem as minhas músicas, as músicas do cantor da alegria.” Conheça aqui a sua história com a versão podcast do programa ‘Alta Definição’. Este episódio foi emitido a 8 de novembro na SIC e a sinopse foi criada com o apoio de IA. Saiba mais sobre a aplicação de Inteligência Artificial nas Redações da Impresa.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Accents du monde
COP30: Antonio Guterres, secrétaire général des Nations unies dénonce une «faillite morale»

Accents du monde

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 19:30


Ce qui fait la Une de l'actualité, c'est la COP 30 c'est-à-dire le sommet des chefs d'État et de gouvernement à Belém (Brésil). Le secrétaire général des Nations unies, António Guterres y participe, bien sûr, et a dénoncé une «faillite morale» des dirigeants mondiaux, reconnaissant l'échec collectif à limiter le réchauffement à 1,5 °C... l'objectif central de l'Accord de Paris. Il a rappelé que l'humanité dispose désormais des outils nécessaires pour agir, grâce à la progression rapide des énergies renouvelables. Avec LE Thu Hang de la rédaction vietnamienne : le Vietnam veut rendre plus visible et imposer au monde le rôle du secrétaire général du Parti communiste vietnamien en tant que (le vrai) chef d'État Ligia Anjos pour la rédaction en brésilien : le 11 novembre 1975 à Luanda, un homme, poète et médecin, montait sur une tribune improvisée. Il s'appelle Agostinho Neto.   Ksenia Jornoklé de la rédaction ukrainienne : Kiev a officiellement autorisé l'exportation contrôlée de certains types d'armement.

Semana em África
Guiné-Bissau em plena campanha eleitoral preocupada com discursos de ódio e divisão

Semana em África

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 7:33


Esta Semana em África fica marcada pela campanha eleitoral na Guiné-Bissau para as eleições presidenciais do próximo dia 23 de Novembro onde Fernando Dias da Costa, passou a contar com o apoio de Domingos Simões Pereira, cuja candidatura foi rejeitada pelo Supremo Tribunal de Justiça. Destaques ainda para o o impacto das manifestações pós-eleitorais em Moçambique que continua a ser sentido um ano depois e ainda sobre o Congresso Nacional de Reconciliação que terminou ontém em Luanda. Domingos Simões Pereira, presidente do partido PAIGC, explica que perante a supressão quase total dos direitos fundamentais, não há sacrifício que não possa ser consentido” para “combater a tentativa de impor tiranias no país... Na Guiné-Bissau o Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, Fodé Caramba Sanhá, disse estar preocupado com os sinais de militarização da campanha eleitoral. Num balanço dos primeiros dias da campanha, Fodé Sanhá considerou que é normal apelar ao voto, mas que já não será aceitável que alguns candidatos façam permanentemente referências aos militares como forma de mobilizar o voto... Em Moçambique a actualidade fica marcada com o impacto das manifestações pós-eleitorais em Moçambique que continua a ser sentido um ano depois. João Almeida jovem de 27 anos saiu à rua, a 23 de Novembro de 2024, na Matola, nas imediações de Maputo, para se juntar a um grupo de manifestantes para pedir "uma mudança" no país. Durante o protesto, o jovem de 27 anos foi atingido na perna esquerda por um tiro da Unidade de Intervenção Rápida, foi levado para o hospital da Machava, onde só recebeu tratamento ao fim de duas horas a derramar sangue, acabando por ser amputado. Ainda em Moçambique a oposição criticou, esta semana, a participação do chefe de Estado, Daniel Chapo, na tomada de posse de Samia Suluhu Hassam para um novo mandato como Presidente da Tanzânia. Daniel Chapo justificou fazê-lo em nome da relação histórica entre os dois países. Atenções centradas igualmente para Luanda, em Angola, onde decorreu nesta semana que passou o Congresso Nacional de Reconciliação organizado pela Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe, que tem como finalidade a promoção da paz e da inclusão, e estabelecer um compromisso nacional para os próximos 50 anos, depois de analisadas as lições dos anos de liberdade conquistados desde 11 de novembro de 1975. O Presidente angolano, João Lourenço, esteve ausente do certame por sobreposição de agenda de Estado. Dom José Manuel Imbamba, presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Principe, organizadora do congresso considerou que o encontro é um espaço privilegiado para o diálogo à volta do projecto da construção de uma Angola reconciliada.

DW em Português para África | Deutsche Welle
6 de Novembro de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 19:59


Vamos à boleia de comboio no Corredor do Lobito para acompanhar os últimos passos do Presidente alemão em Angola. Analistas angolanos esperam que o novo Juiz-Presidente do Supremo Tribunal restaure a credibilidade da justiça. Porta-voz do PAIGC comenta à DW a discordância que se vive dentro do partido. Ativista Gangsta apela aos que assistirem ao Angola x Argentina a manifestarem-se.

DW em Português para África | Deutsche Welle
5 de Novembro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 20:00


Nova lei de estrangeiros torna a vida de imigrantes mais difícil em Portugal. Presidente alemão chegou ontem à Angola. E a vida volta gradualmente à normalidade na Tanzania após protestos violentos.

DW em Português para África | Deutsche Welle
5 de Novembro de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 19:28


MPLA cada vez menos tolerante a vozes críticas à liderança do partido, afirmam analistas. Vamos em direto até Luanda onde João Lourenço encontrou-se hoje com o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier. Em Portugal, nova lei de estrangeiros torna mais difícil a vida dos imigrantes. E no futebol, termina esta noite a 4ª jornada da Liga dos Campeões.

New Books Network
Claudia Gastrow, "The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda" (UNC Press Books, 2024)

New Books Network

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 58:19


After centuries of colonial rule, the end of Angola's three-decade civil war in 2002 provided an irresistible opportunity for the government to reimagine the Luanda cityscape. Awash with petrodollars cultivated through strategic foreign relationships, President José Eduardo dos Santos rolled out a national reconstruction program that sought to transform Angola's capital into what he considered to be a modern, world-class metropolis. Until funds dried up in 2014, the program—in conjunction with sweeping private investments in real estate—involved mass demolitions of vernacular architecture to make way for high-rise buildings, large-scale housing projects, and commercial centers. The program thus underestimated the values enshrined in the materials and designs of Luanda's existing “informally” constructed neighborhoods, or musseques. The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda (University of North Carolina Press, 2024) explores the political significance of aesthetics in the remaking of the city. Dr. Claudia Gastrow's archival and ethnographic work, which includes interviews with city planners, architects, nonprofit leaders, and urban dwellers, shows how government infrastructure projects and foreign-inspired designs came to embody displacement and exclusion for many. This, Dr. Gastrow argues, catalyzed a countermovement, an aesthetic dissent rooted in critically reframing informal urbanism as Indigenous—a move that enabled the possibility of recognizing the political potential of informal settlements as spaces that produce belonging. This interview was conducted by Dr. Miranda Melcher whose book focuses on post-conflict military integration, understanding treaty negotiation and implementation in civil war contexts, with qualitative analysis of the Angolan and Mozambican civil wars. You can find Miranda's interviews on New Books with Miranda Melcher, wherever you get your podcasts. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/new-books-network

New Books Network
Claudia Gastrow, "The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda" (UNC Press Books, 2024)

New Books Network

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 58:19


After centuries of colonial rule, the end of Angola's three-decade civil war in 2002 provided an irresistible opportunity for the government to reimagine the Luanda cityscape. Awash with petrodollars cultivated through strategic foreign relationships, President José Eduardo dos Santos rolled out a national reconstruction program that sought to transform Angola's capital into what he considered to be a modern, world-class metropolis. Until funds dried up in 2014, the program—in conjunction with sweeping private investments in real estate—involved mass demolitions of vernacular architecture to make way for high-rise buildings, large-scale housing projects, and commercial centers. The program thus underestimated the values enshrined in the materials and designs of Luanda's existing “informally” constructed neighborhoods, or musseques. The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda (University of North Carolina Press, 2024) explores the political significance of aesthetics in the remaking of the city. Dr. Claudia Gastrow's archival and ethnographic work, which includes interviews with city planners, architects, nonprofit leaders, and urban dwellers, shows how government infrastructure projects and foreign-inspired designs came to embody displacement and exclusion for many. This, Dr. Gastrow argues, catalyzed a countermovement, an aesthetic dissent rooted in critically reframing informal urbanism as Indigenous—a move that enabled the possibility of recognizing the political potential of informal settlements as spaces that produce belonging. This interview was conducted by Dr. Miranda Melcher whose book focuses on post-conflict military integration, understanding treaty negotiation and implementation in civil war contexts, with qualitative analysis of the Angolan and Mozambican civil wars. You can find Miranda's interviews on New Books with Miranda Melcher, wherever you get your podcasts. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/new-books-network

New Books in African Studies
Claudia Gastrow, "The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda" (UNC Press Books, 2024)

New Books in African Studies

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 58:19


After centuries of colonial rule, the end of Angola's three-decade civil war in 2002 provided an irresistible opportunity for the government to reimagine the Luanda cityscape. Awash with petrodollars cultivated through strategic foreign relationships, President José Eduardo dos Santos rolled out a national reconstruction program that sought to transform Angola's capital into what he considered to be a modern, world-class metropolis. Until funds dried up in 2014, the program—in conjunction with sweeping private investments in real estate—involved mass demolitions of vernacular architecture to make way for high-rise buildings, large-scale housing projects, and commercial centers. The program thus underestimated the values enshrined in the materials and designs of Luanda's existing “informally” constructed neighborhoods, or musseques. The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda (University of North Carolina Press, 2024) explores the political significance of aesthetics in the remaking of the city. Dr. Claudia Gastrow's archival and ethnographic work, which includes interviews with city planners, architects, nonprofit leaders, and urban dwellers, shows how government infrastructure projects and foreign-inspired designs came to embody displacement and exclusion for many. This, Dr. Gastrow argues, catalyzed a countermovement, an aesthetic dissent rooted in critically reframing informal urbanism as Indigenous—a move that enabled the possibility of recognizing the political potential of informal settlements as spaces that produce belonging. This interview was conducted by Dr. Miranda Melcher whose book focuses on post-conflict military integration, understanding treaty negotiation and implementation in civil war contexts, with qualitative analysis of the Angolan and Mozambican civil wars. You can find Miranda's interviews on New Books with Miranda Melcher, wherever you get your podcasts. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/african-studies

New Books in Anthropology
Claudia Gastrow, "The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda" (UNC Press Books, 2024)

New Books in Anthropology

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 58:19


After centuries of colonial rule, the end of Angola's three-decade civil war in 2002 provided an irresistible opportunity for the government to reimagine the Luanda cityscape. Awash with petrodollars cultivated through strategic foreign relationships, President José Eduardo dos Santos rolled out a national reconstruction program that sought to transform Angola's capital into what he considered to be a modern, world-class metropolis. Until funds dried up in 2014, the program—in conjunction with sweeping private investments in real estate—involved mass demolitions of vernacular architecture to make way for high-rise buildings, large-scale housing projects, and commercial centers. The program thus underestimated the values enshrined in the materials and designs of Luanda's existing “informally” constructed neighborhoods, or musseques. The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda (University of North Carolina Press, 2024) explores the political significance of aesthetics in the remaking of the city. Dr. Claudia Gastrow's archival and ethnographic work, which includes interviews with city planners, architects, nonprofit leaders, and urban dwellers, shows how government infrastructure projects and foreign-inspired designs came to embody displacement and exclusion for many. This, Dr. Gastrow argues, catalyzed a countermovement, an aesthetic dissent rooted in critically reframing informal urbanism as Indigenous—a move that enabled the possibility of recognizing the political potential of informal settlements as spaces that produce belonging. This interview was conducted by Dr. Miranda Melcher whose book focuses on post-conflict military integration, understanding treaty negotiation and implementation in civil war contexts, with qualitative analysis of the Angolan and Mozambican civil wars. You can find Miranda's interviews on New Books with Miranda Melcher, wherever you get your podcasts. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/anthropology

New Books in Anthropology
Claudia Gastrow, "The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda" (UNC Press Books, 2024)

New Books in Anthropology

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 58:19


After centuries of colonial rule, the end of Angola's three-decade civil war in 2002 provided an irresistible opportunity for the government to reimagine the Luanda cityscape. Awash with petrodollars cultivated through strategic foreign relationships, President José Eduardo dos Santos rolled out a national reconstruction program that sought to transform Angola's capital into what he considered to be a modern, world-class metropolis. Until funds dried up in 2014, the program—in conjunction with sweeping private investments in real estate—involved mass demolitions of vernacular architecture to make way for high-rise buildings, large-scale housing projects, and commercial centers. The program thus underestimated the values enshrined in the materials and designs of Luanda's existing “informally” constructed neighborhoods, or musseques. The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda (University of North Carolina Press, 2024) explores the political significance of aesthetics in the remaking of the city. Dr. Claudia Gastrow's archival and ethnographic work, which includes interviews with city planners, architects, nonprofit leaders, and urban dwellers, shows how government infrastructure projects and foreign-inspired designs came to embody displacement and exclusion for many. This, Dr. Gastrow argues, catalyzed a countermovement, an aesthetic dissent rooted in critically reframing informal urbanism as Indigenous—a move that enabled the possibility of recognizing the political potential of informal settlements as spaces that produce belonging. This interview was conducted by Dr. Miranda Melcher whose book focuses on post-conflict military integration, understanding treaty negotiation and implementation in civil war contexts, with qualitative analysis of the Angolan and Mozambican civil wars. You can find Miranda's interviews on New Books with Miranda Melcher, wherever you get your podcasts. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/anthropology

New Books in Architecture
Claudia Gastrow, "The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda" (UNC Press Books, 2024)

New Books in Architecture

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 58:19


After centuries of colonial rule, the end of Angola's three-decade civil war in 2002 provided an irresistible opportunity for the government to reimagine the Luanda cityscape. Awash with petrodollars cultivated through strategic foreign relationships, President José Eduardo dos Santos rolled out a national reconstruction program that sought to transform Angola's capital into what he considered to be a modern, world-class metropolis. Until funds dried up in 2014, the program—in conjunction with sweeping private investments in real estate—involved mass demolitions of vernacular architecture to make way for high-rise buildings, large-scale housing projects, and commercial centers. The program thus underestimated the values enshrined in the materials and designs of Luanda's existing “informally” constructed neighborhoods, or musseques. The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda (University of North Carolina Press, 2024) explores the political significance of aesthetics in the remaking of the city. Dr. Claudia Gastrow's archival and ethnographic work, which includes interviews with city planners, architects, nonprofit leaders, and urban dwellers, shows how government infrastructure projects and foreign-inspired designs came to embody displacement and exclusion for many. This, Dr. Gastrow argues, catalyzed a countermovement, an aesthetic dissent rooted in critically reframing informal urbanism as Indigenous—a move that enabled the possibility of recognizing the political potential of informal settlements as spaces that produce belonging. This interview was conducted by Dr. Miranda Melcher whose book focuses on post-conflict military integration, understanding treaty negotiation and implementation in civil war contexts, with qualitative analysis of the Angolan and Mozambican civil wars. You can find Miranda's interviews on New Books with Miranda Melcher, wherever you get your podcasts. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/architecture

New Books in Sociology
Claudia Gastrow, "The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda" (UNC Press Books, 2024)

New Books in Sociology

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 58:19


After centuries of colonial rule, the end of Angola's three-decade civil war in 2002 provided an irresistible opportunity for the government to reimagine the Luanda cityscape. Awash with petrodollars cultivated through strategic foreign relationships, President José Eduardo dos Santos rolled out a national reconstruction program that sought to transform Angola's capital into what he considered to be a modern, world-class metropolis. Until funds dried up in 2014, the program—in conjunction with sweeping private investments in real estate—involved mass demolitions of vernacular architecture to make way for high-rise buildings, large-scale housing projects, and commercial centers. The program thus underestimated the values enshrined in the materials and designs of Luanda's existing “informally” constructed neighborhoods, or musseques. The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda (University of North Carolina Press, 2024) explores the political significance of aesthetics in the remaking of the city. Dr. Claudia Gastrow's archival and ethnographic work, which includes interviews with city planners, architects, nonprofit leaders, and urban dwellers, shows how government infrastructure projects and foreign-inspired designs came to embody displacement and exclusion for many. This, Dr. Gastrow argues, catalyzed a countermovement, an aesthetic dissent rooted in critically reframing informal urbanism as Indigenous—a move that enabled the possibility of recognizing the political potential of informal settlements as spaces that produce belonging. This interview was conducted by Dr. Miranda Melcher whose book focuses on post-conflict military integration, understanding treaty negotiation and implementation in civil war contexts, with qualitative analysis of the Angolan and Mozambican civil wars. You can find Miranda's interviews on New Books with Miranda Melcher, wherever you get your podcasts. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/sociology

New Books in Urban Studies
Claudia Gastrow, "The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda" (UNC Press Books, 2024)

New Books in Urban Studies

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 58:19


After centuries of colonial rule, the end of Angola's three-decade civil war in 2002 provided an irresistible opportunity for the government to reimagine the Luanda cityscape. Awash with petrodollars cultivated through strategic foreign relationships, President José Eduardo dos Santos rolled out a national reconstruction program that sought to transform Angola's capital into what he considered to be a modern, world-class metropolis. Until funds dried up in 2014, the program—in conjunction with sweeping private investments in real estate—involved mass demolitions of vernacular architecture to make way for high-rise buildings, large-scale housing projects, and commercial centers. The program thus underestimated the values enshrined in the materials and designs of Luanda's existing “informally” constructed neighborhoods, or musseques. The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda (University of North Carolina Press, 2024) explores the political significance of aesthetics in the remaking of the city. Dr. Claudia Gastrow's archival and ethnographic work, which includes interviews with city planners, architects, nonprofit leaders, and urban dwellers, shows how government infrastructure projects and foreign-inspired designs came to embody displacement and exclusion for many. This, Dr. Gastrow argues, catalyzed a countermovement, an aesthetic dissent rooted in critically reframing informal urbanism as Indigenous—a move that enabled the possibility of recognizing the political potential of informal settlements as spaces that produce belonging. This interview was conducted by Dr. Miranda Melcher whose book focuses on post-conflict military integration, understanding treaty negotiation and implementation in civil war contexts, with qualitative analysis of the Angolan and Mozambican civil wars. You can find Miranda's interviews on New Books with Miranda Melcher, wherever you get your podcasts. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

UNC Press Presents Podcast
Claudia Gastrow, "The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda" (UNC Press Books, 2024)

UNC Press Presents Podcast

Play Episode Listen Later Oct 31, 2025 58:19


After centuries of colonial rule, the end of Angola's three-decade civil war in 2002 provided an irresistible opportunity for the government to reimagine the Luanda cityscape. Awash with petrodollars cultivated through strategic foreign relationships, President José Eduardo dos Santos rolled out a national reconstruction program that sought to transform Angola's capital into what he considered to be a modern, world-class metropolis. Until funds dried up in 2014, the program—in conjunction with sweeping private investments in real estate—involved mass demolitions of vernacular architecture to make way for high-rise buildings, large-scale housing projects, and commercial centers. The program thus underestimated the values enshrined in the materials and designs of Luanda's existing “informally” constructed neighborhoods, or musseques. The Aesthetics of Belonging: Indigenous Urbanism and City Building in Oil-Boom Luanda (University of North Carolina Press, 2024) explores the political significance of aesthetics in the remaking of the city. Dr. Claudia Gastrow's archival and ethnographic work, which includes interviews with city planners, architects, nonprofit leaders, and urban dwellers, shows how government infrastructure projects and foreign-inspired designs came to embody displacement and exclusion for many. This, Dr. Gastrow argues, catalyzed a countermovement, an aesthetic dissent rooted in critically reframing informal urbanism as Indigenous—a move that enabled the possibility of recognizing the political potential of informal settlements as spaces that produce belonging. This interview was conducted by Dr. Miranda Melcher whose book focuses on post-conflict military integration, understanding treaty negotiation and implementation in civil war contexts, with qualitative analysis of the Angolan and Mozambican civil wars. You can find Miranda's interviews on New Books with Miranda Melcher, wherever you get your podcasts.

House of Bread
A Pessoa da Graça

House of Bread

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 51:14


This is a teaching on Grace in English and Portuguese - Radio Broadcast in Luanda, Angola - Africa.

The Moscow Murders and More
Gone But Not Forgotten: Ben Padilla

The Moscow Murders and More

Play Episode Listen Later Oct 28, 2025 11:23 Transcription Available


On May 25, 2003, at Luanda's Quatro de Fevereiro Airport in Angola, a Boeing 727 with tail number N844AA mysteriously took off without clearance, piloted by Ben Padilla—a seasoned aviation mechanic, flight engineer, and private pilot—and another unidentified individual. The plane, originally a commercial airliner converted to cargo use, was undergoing maintenance when it suddenly taxied down the runway and vanished into the skies over the Atlantic Ocean, leaving behind no trace. Despite international search efforts involving the FBI, CIA, and various aviation authorities, no concrete leads or evidence ever surfaced, fueling countless theories ranging from financial theft and clandestine operations to possible terrorist involvement. Padilla's family believes he was coerced into the incident, while others speculate on his possible involvement. The mystery of the missing Boeing 727 and Ben Padilla remains one of aviation's most perplexing cases, with neither the man nor the massive aircraft ever found, raising questions about how such a disappearance could occur in the age of modern surveillance.(commercial at 8:27)to contact me:bobbycapucci@protonmail.comBecome a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/the-moscow-murders-and-more--5852883/support.

DW em Português para África | Deutsche Welle
22 de Outubro de 2025 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 20:00


José Mário Vaz lidera boletim das presidenciais na Guiné-Bissau. Domingos Simões Pereira fica fora. Tribunal Provincial de Luanda condenou a três anos e seis meses de prisão Gelson Quintas, conhecido como "Man Genas". Na Assembleia da República de Moçambique, o ministro da Defesa garante que Cabo Delgado é "viável".

Jarvis Kingston
Episode 1499 - Jarvis Kingston Jesus took bread, and blessed it, and brake it, and gave it to the disciples, and said Take eat this is my

Jarvis Kingston

Play Episode Listen Later Oct 18, 2025 15:01 Transcription Available


DW em Português para África | Deutsche Welle
17 de Outubro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 20:00


Angola eleita a membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU para o período de 2026 a 2028. Julgamento do general Kopelipa, expõe fissuras profundas no sistema judicial angolano. Donald Trump reúne-se hoje com Zelensky. Em duas semanas, será a vez de Putin, para discutir caminhos para a paz na Ucrânia.

Semana em África
Lista definitiva do Supremo exclui DSP das presidenciais na Guiné-Bissau

Semana em África

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 16:04


Na Guiné-Bissau, o Supremo Tribunal de Justiça não incluiu Domingos Simões Pereira na lista definitiva de candidatos às eleições presidenciais. Em Angola, o Presidente João Lourenço anunciou a atribuição de medalhas comemorativas dos 50 anos da Independência a Jonas Savimbi e Holden Roberto, depois de muitas críticas pela ausência destes nomes nas listas de condecorações. Em Moçambique, é o primeiro aniversário do duplo homicídio de Elvino Dias e Paulo Guambe e em Cabo Verde festeja-se o apuramento para o Mundial de Futebol de 2026. Na Guiné-Bissau, o Supremo Tribunal de Justiça não incluiu Domingos Simões Pereira, principal líder da oposição, na lista definitiva de candidatos à presidência da República nas eleições gerais de 23 de Novembro. A candidatura da Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) - Terra Ranka, liderada pelo PAIGC, às eleições legislativas também não foi aceite. Esta será a primeira vez que o PAIGC, histórico partido da libertação, fica de fora de uma corrida eleitoral na Guiné-Bissau. A lista definitiva das candidaturas às eleições presidenciais foi divulgada esta sexta-feira e Domingos Simões Pereira disse à RFI que “a intenção clara” é afastá-lo do escrutínio e acusou o actual Presidente Umaro Sissoco Embaló de ter “medo de o enfrentar nas urnas”. Na terça-feira, jornalistas de três rádios locais de Bissau, nomeadamente a Capital FM, foram impedidos de cobrir a conferência de imprensa do Supremo Tribunal de Justiça quando este divulgou a lista provisória das candidaturas validadas. Tiago Seide, director da capital FM, disse à RFI que não foi apresentada nenhuma justificação. Por outro lado, na segunda-feira, a Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau condenou com veemência o rapto e o espancamento de Luís Vaz Martins, antigo líder da Liga Guineense de Direitos Humanos e actual presidente da comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau. Em Angola, na quarta-feira, o Presidente João Lourenço anunciou, na mensagem sobre o Estado da Nação, na Assembleia Nacional, que os signatários dos Acordos de Alvor, incluindo Jonas Savimbi e Holden Roberto, os fundadores da UNITA e da FNLA, vão ser lembrados com a medalha comemorativa dos 50 anos da Independência de Angola. O gesto - disse o Presidente - é enquadrado no espírito de "perdão e reconciliação”. Esta decisão surge após muitas críticas pela ausência destes nomes nas listas de condecorações já atribuídas no âmbito dos 50 anos da independência nacional. O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, lembrou que foi um “processo muito longo”, marcado pela rejeição na Assembleia do “reconhecimento aos pais da nação” e  “uma série imensa de não aceitações individuais de condecorações”. Além disso, Adalberto Costa Júnior sublinha que Jonas Savimbi e Holden Roberto devem ser reconhecidos “por mérito” e não por perdão. Por outro lado, Nimi A Simbi, presidente da FNLA, considerou a distinção de Holden Roberto como um reconhecimento do papel do partido “para a libertação de Angola”. Na terça-feira, Angola foi eleita membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para o triénio 2026-2028. As autoridades angolanas referem que esta eleição resulta do “reconhecimento dos avanços institucionais e do compromisso do país com a dignidade humana”. Porém, há vozes que denunciam que "o país não respeita os direitos humanos". Esta sexta-feira, em Luanda, um grupo e defensores dos direitos humanos convocou uma vigília para apelar à libertação de activistas detidos em Julho quando se manifestavam contra o aumento do preço do combustível e dos transportes. Em Moçambique, este sábado, 18 de Outubro, marca o primeiro aniversário do duplo homicídio de Elvino Dias e Paulo Guambe, algo que desencadeou meses de protestos em Moçambique depois das eleições gerais de Outubro de 2024. Agora, o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane anunciou que, até Dezembro, estará em actividade uma fundação inspirada em Elvino Dias, conhecido como “advogado do povo”. Venâncio Mondlane responsabilizou os "esquadrões da morte" pelo duplo homicídio dos seus apoiantes. No distrito de Memba, na província costeira de Nampula, no norte de Moçambique, a população continua com medo depois dos ataques terroristas de 30 de Setembro e 3 Outubro, contou o administrador do distrito, Manuel Cintura.  Em Cabo Verde, segunda-feira foi dia de festa com o apuramento inédito da selecção para o Mundial de Futebol. Os Tubarões Azuis venceram o Essuatíni por três a zero no Estádio Nacional, na cidade da Praia. O selecionador cabo-verdiano, Pedro Leitão Brito, connhecido por “Bubista”, descreveu a união entre jogadores como factor essencial para o apuramento. Em São Tomé e Príncipe, o grupo HBD do empresário Mark Shuttleworth anunciou que vai suspender o seu  investimento na ilha do Príncipe. Os governos central e regional mostraram vontade de reverter a situação. Em Madagáscar, esta sexta-feira tomou posse como Presidente o coronel Michael Randrianirina, comandante de uma unidade de elite, três dias depois de ter anunciado que as forças armadas locais iam tomar conta do país e após três semanas de protestos contra o governo. O golpe militar foi condenado pelas Nações Unidas e levou à exclusão provisória de Madagáscar da União Africana. O presidente deposto, Andry Rajoelina, está em paradeiro desconhecido, após ter fugido da ilha por temer pela própria vida durante a rebelião. Porém, o coronel Michael Randrianirina rejeita falar em golpe de Estado. O líder da oposição queniana, Raila Odinga, morreu na quarta-feira, aos 80 anos, na Índia, onde recebia cuidados médicos. Odinga marcou profundamente a história política do Quénia. Foi várias vezes candidato à presidência e foi primeiro-ministro entre 2008 e 2013. No funeral de Estado, esta sexta-feira, dezenas de pessoas ficaram feridas num movimento de pânico, um dia depois de três pessoas terem morrido quando as forças de segurança abriram fogo contra um estádio onde decorria uma homenagem a Raila Odinga.

DW em Português para África | Deutsche Welle
15 de Outubro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 20:00


Presidente angolano, João Lourenço discursa hoje no Parlamento sobre o estado da nação. Governador de Nampula reconhece quebra de confiança dos empresários locais em relação ao governo por causa de dívidas. África do Sul pode descriminalizar o trabalho sexual.