Mozambican political party
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Moçambique: Crise da RENAMO é apenas um problema passageiro? Angola: O PRA-JA Servir Angola, realiza o seu primeiro congresso ordinário. Portugal: O êxito do partido CHEGA, nas legislativas de ontem são motivo de preocupação para os portugueses com raízes em África?
Membro sénior de RENAMO tenta mediar a crise interna, no partido. Moçambique cumpre todas as exigências para sair da lista cinzanta do GAFI. Comunidade internacional preocupada com a suspensão de partidos políticos no Mali.
Moçambique: Crise da RENAMO agudiza-se: Antigos guerrilheiros acampam junto à sede do partido em Maputo. Dizem que não vão sair do local, até que o Presidente Ossufu Momade apresente a sua demissão. Visita de Daniel Chapo a Angola: Presidente angolano diz que Moçambique ultrapassou a crise pós-eleitoral.
Em Moçambique, os desmobilizados da Renamo tomaram de assalto e ocuparam a sede nacional, na cidade de Maputo, exigindo a demissão de Ossufo Momade da liderança do partido.Em declarações à imprensa, Raól Novinte, que regressou à Renamo, afirmou que Ossufo Momade já deu sinais de querer deixar o seu cargo.Os antigos secretários-gerais do partido, Manuel Bissopo, André Magibiri, Manuel de Araújo, Elias Dhlakama, Alfredo Magumisse e Ivone Soares são os nomes apontados para a sucessão de Ossufo Momade. Os Governos de Angola e Moçambique assinaram cinco instrumentos jurídicos, para o reforço da cooperação, nas áreas dos transportes, cultura, acção social e turismo.O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, termina neste sábado, 17 de Maio, uma visita de dois dias a Angola. O Sindicato dos Jornalistas manifestou "profundo repúdio" pela expulsão da equipa da RTP destacada para a cobertura de um evento na sede da Presidência angolana, em Luanda. Em comunicado, o SJ considerou esta expulsão "um atentado à Liberdade de Imprensa, ao acesso às fontes e ao direito a informar", e afirmou que "estas acções configuram interferências e pressões políticas inaceitáveis sobre os jornalistas que vivem e trabalham no país". Luísa Rogério, jornalista e presidente da comissão de carteira e ética de Angola, descreveu um acto hostil.A presidência angolana acusou hoje a RTP de “vitimização”, salientando que o acesso ao Palácio Presidencial foi barrado devido às “notícias tendenciosas” e que a cadeia de televisão “ignorou” a decisão previamente comunicada.Uma equipa da RTP em Luanda foi “expulsa” na terça-feira do Palácio Presidencial, antes de um encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o líder da UNITA Adalberto Costa Júnior. Decisão repudiada veementemente pela estação televisiva e pelo Governo português, que “lamentou seriamente a situação, salientando que "Portugal respeita profundamente a liberdade de imprensa".A Missão de Avaliação do FMI reviu em baixa a economia angolana em 2025 e alertou sobre os riscos do desempenho orçamental. Abebe Aemro Selassie, director do FMI para África, esteve esta semana em Luanda e encontrou-se com João Lourenço. Avelino Miguel.Ainda no país, a organização independentista de Cabinda FLEC-FAC emitiu um comunicado onde relata os "intensos confrontos", na madrugada desta quinta-feira, entre a FLEC e as Forças Armadas Angolanas, que terão alegadamente causado 21 mortos.Cabo Verde vai implementar, este ano, o sistema de pulseira electrónica para monitorizar reclusos em prisão domiciliária ou em trabalho comunitário, uma garantia dada à imprensa pela ministra da Justiça, Joana Rosa, explica que a pulseira electrónica, para além de reduzir a presença física dos reclusos nas prisões, que tem acarretado muitos custos para o estado, alivia os tribunais.A França doou à Guiné-Bissau quatro milhões de euros para reabilitar um liceu e construir, de raiz, um pavilhão multiusos. A primeira pedra destas obras foi lançada esta semana, em Bissau, pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, na companhia do embaixador da França.
Apagão gera caos e deixa Portugal, Espanha e França sem energia elétrica. Em Moçambique, Venâncio Mondlane afasta possibilidade de voltar à RENAMO. Tribunal de Luanda ordenou esta tarde, a soltura dos oito líderes estudantis detidos no sábado
Oposição guineense reúne-se em Paris para solidificar a contestação ao Presidente Sissoco Embaló. Ignorar as críticas dos ex-guerrilheiros da RENAMO é "perigoso". Para quê uma lei sobre as "fake news" em Angola?
Em Angola, ativistas criticam existência de casas novas vazias e vandalizadas enquanto o país atravessa crise na habitação. Neste jornal, analisamos até onde vão os interesses da Rússia na Líbia e não perca a reportagem em que a DW se infiltrou no mercado internacional do tráfico de órgãos. O Real Madrid foi eliminado pelo Arsenal e o Inter deixou para trás o Bayern Munique nos 1/4 de final.
Venâncio Mondlane quer criar um novo partido político. Será que isso é bom para a oposição? Habitantes das cidades de Maputo, Matola e Tete consomem ÁGUA contaminada da rede pública e privada. Em Angola, os números de casos de cólera continuam a subir, apesar das promessas do executivo.
Em Moçambique, especialistas defendem a revisão do modelo de recenseamento eleitoral. Membros da Ex-Junta Militar da RENAMO negam envolvimento no ataque em Sofala. Donald Trump recuou e anunciou ontem a suspensão das tarifas aduaneiras. A que se deve esta decisão?
Moçambique atingiu a marca histórica de mais de 14 mil milhões de euros em dívida pública em 2024. Analistas alertam para risco fiscal. A RENAMO diz que nada teve a ver com o ataque à mão armada na Estrada Nacional 1 em Sofala. Analisamos o impacto das tarifas de Donald Trump no continente africano. No futebol, há mais dois jogos da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
Quem está por trás dos ataques violentos em Sofala? Em Bissau: Campanha de comercialização da castanha de caju envolta em polémica. Estudo revela ambiente hostil para jornalistas em Moçambique, especialmente fora de Maputo.
Moçambique: Homens armados bloquearam e atacaram viaturas na principal estrada do país. Amnistia Internacional registou em 2024 um aumento de 32% de execuções em relação à 2023 e Moçambique é tema. Angola: Centenas de empresas estão a ir para insolvência e o desemprego já é uma das consequências.
Em Moçambique: Desmobilizados do DDR denunciam suposta burla no pagamento das suas pensões. RENAMO refuta. Em Cabo Delgado: continuam ataques terroristas em Ancuabe. Angola celebra hoje 23 anos de paz. UE e EUA garantem continuidade do projeto do corredor de Lobito.
Daniel Chapo critica "manifestações violentas" e diz que missão da FRELIMO, partido no poder em Moçambique, é disseminar mensagem de paz. Morrumbala é palco de confrontos armados entre guerrilheiros da RENAMO e forças de intervenção rápida. Impactos da retoma do projeto de gás da TotalEnergies em Cabo Delgado. Tarifas dos EUA abalam comércio global: UE está "preparada para responder".
Parlamento moçambicano debate hoje proposta de lei do acordo político para pacificar o país. RENAMO lamenta que acordo não preveja amnistia de Venâncio Mondlane. Presidente João Lourenço volta a estar na mira em Angola por autorizar demasiados "ajustes diretos". Fugas nas prisões da Nigéria revelam falhas nos serviços secretos, defende analista.
Venâncio Mondlane acusa Procuradoria-Geral da República de parcialidade. Encerramento de sedes da RENAMO não é só um problema do partido, mas do país, diz analista. Em Angola, julgamento dos generais angolanos "Kopelipa" e "Dino" arrancou com críticas da defesa ao processo.
O Presidente Daniel Chapo assinou ontem um acordo histórico com os nove partidos da oposição, comprometendo-se com o diálogo interpartidário. Ao mesmo tempo, Venâncio Mondlane, que não fez parte deste acordo, organizou uma passeata que acabou em confrontos entre a polícia e os seus apoiantes, estando agora o antigo candidato presidencial em parte incerta. Uma auto-exclusão que o pode tornar irrelevante na cena política moçambicana. Para Dércio Alfazema, politólogo moçambicano, este é um acordo que o país precisava após meses de instabilidade devido à contestação dos resultados eleitorais de 09 de Outubro e pode vir a ser uma alternativa ao bipartidarismo que Moçambique viveu na maior parte dos seus 50 anos de independência."Tudo o que o país precisa e sempre precisou foi de diálogo. E é este diálogo que estamos a ver agora. No passado, nós tivemos mais um diálogo bipartidário envolvendo só o Governo [Frelimo] e a Renamo. Esta é a primeira vez que os partidos se sentam, discutem, assinam um compromisso conjunto. Temos os nove partidos que assinaram ontem e também o Presidente tem feito referência a que vai ampliar o diálogo para outras forças vivas da sociedade. A sociedade civil, responsáveis religioso, os demais políticos filiados ou não, a academia, etc. Então, eu penso que este é o caminho acertado para se encontrar soluções acertadas para aquilo que são os desafios que o país enfrenta. Se o Presidente não avançasse nesta direção, penso que ele saíria a perder", declarou Dércio Alfazema. Para este analista, Venâncio Mondlane colocou-se à margem deste acordo, naquilo que pode ser considerado como "um erro político imperdoável". Mais do que isso, o antigo candidato tentou mesmo criar uma distração a este momento em que "os olhos do Mundo estavam em Moçambique", já que, ao mesmo tempo, tinha organizado uma passeata que acabou em confrontos entre a polícia e os seus apoiantes."Essas passeatas não podem ser intermináveis. Esta questão de jogo de pressão, de querer mostrar relevância política também tem que ser um jogo racional. E também respeitar aquilo que são os próprios processos do próprio país. Então, o que me pareceu ontem é que ele queria era chamar a atenção e roubar a cena daquilo que estava a acontecer. Mas aquilo era um evento do Estado. Estava lá o corpo diplomático, convidados que vêm de fora do país. O mundo estava de olho naquela sala. Então, num gesto quase que egocêntrico, o que ele tentou fazer é criar um pretexto para desviar a atenção e esvaziar aquele encontro de Estado. Isto é uma acção de sabotagem", indicou.Com estes comportamentos, Mondlane pode tornar-se irrelevante, avisa Dércio Alfazema."É preciso também ter em conta que, com a assinatura do acordo, já não se vai justificar a continuação de situações de marchas, de bloqueios, de desordem pública, porque temos que ir para a frente. Então o acordo incorpora muitas, se não todas, aquelas que são as questões que estão a ser apresentadas na rua, que eram apresentadas também pelos partidos políticos. . Então, por isso mesmo que o grupo dele, ontem, depois do incidente, apressou-se em tirar um comunicado incendiário para que hoje o país estivesse praticamente paralisado. [...] E hoje temos um dia que se inicia normalmente. Claramente houve um ou outro foco, uma tentativa ou outra de obstruir via pública. Mas o dia segue na normalidade aqui na cidade de Maputo e praticamente quase em todo o país não houve nada a mais daquilo que já vinha acontecendo. Então as pessoas estão a tomar consciência e não estão a aderir. E isso vai também reforçando a ideia de que Venâncio Mondlane está-se a tornar irrelevante para ser parte da solução, para participar no diálogo e para continuar a ser um actor político que pode servir de voz de alternativa, infelizmente", concluiu o politólogo.
Manifestantes não dão tréguas na Zambézia. Estradas angolanas cada vez mais degradadas. Europa procura rearmar-se face à um possível “divorcio” com os EUA.
Carlos Barbosa, um influente membro da RENAMO e ex-apoiante de Venâncio Mondlane, conta em exlusivo à DW o dia em que sobreviveu a um ataque do alegado esquadrão da morte. Na Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira diz à DW que o país é agora um "não Estado", com o fim do mandato do Presidente Sissoco Embaló. Em Angola, reportamos as dificuldades de mobilidade dos novos gestores dos 162 municípios.
Terminou mandato do Presidente Umaro Sissoco Embaló. Oposição exige saída do chefe de Estado. Em Moçambique, membros da RENAMO criticam adiamento do Conselho Nacional. Rebeldes do M23 tomaram controlo de Goma, na República Democrática do Congo, há um mês.
Fim de mandato de Sissoco Embaló coloca país em suspense. Jurista insiste que militares implicados no “caso 25 de novembro” em São Tomé e Príncipe sejam julgados por tribunal civil. Aumenta pressão internacional sobre o Ruanda.
Esta semana, a actualidade foi muito intensa, especialmente na República Democrática do Congo, depois dos rebeldes do grupo M23, apoiados pelo Ruanda, terem lançado uma operação relâmpago e terem conseguido tomar a cidade estratégica de Goma, capital da província do Norte Kivu. Há relatos de que os rebeldes estejam agora a tentar conquistar outras cidades e, por isso, há registo de combates violentos entre os membros do M23 e o exército regular congolês, que já deixaram mais de 100 mortos e perto de 1000 feridos.O Presidente da República Democrática do Congo falou ao país na quarta-feira. Félix Tshisekedi assegurou que está em curso uma "resposta vigorosa" no leste do país. O chefe de Estado descreveu uma "agravação sem precedentes da situação de segurança" no local, denunciou a "passividade" da comunidade internacional e alertou para o risco de uma "escalada" regional.Até agora, e apesar dos esforços da mediação angolana, nenhuma das partes tem mostrado uma posição flexível. A RDC recusa sentar-se à mesa das negociações com o grupo M23 e pretende apenas discutir directamente com o Ruanda. Kigali, por sua vez, diz que se vive um perigo existencial enquanto o leste da RDC albergar grupos considerados hostis. Estas são "acusações antigas", defende Sérgio Calundunga, coordenador do Observatório Político e Social de Angola, que dá conta de "uma escalada" da tensão no país.A situação está a agravar-se de dia para dia no leste da RDC e Osvaldo Mboco, analista político angolano defende que a comunidade internacional já deveria ter condenado o Ruanda.Em Moçambique, 34 deputados da Renamo e do MDM tomaram posse nesta quarta-feira, na Assembleia da República, e prometeram trabalhar para responder os anseios dos moçambicanos. O relato é do nosso correspondente Orfeu Lisboa.Na Guiné-Bissau, o governo vai propor ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló a realização das eleições presidenciais e legislativas em simultâneo entre 23 de outubro e 25 de novembro deste ano. A intenção do executivo guineense foi transmitida esta manhã em Bissau, ao corpo diplomático acreditado no país, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros. Carlos Pinto Pereira falou na dificuldade do governo em realizar as duas eleições separadas este ano.Ainda sobre este tema, a Aliança Patriótica Inclusiva "Cabas Garandi" insurgiu-se contra a intenção do executivo guineense em propor ao chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló a marcação da data das eleições presidenciais e legislativas em simultâneo entre outubro e de novembro deste ano. A insatisfação da API "Cabas Garandi", que junta a APU/PDGB, uma das alas do MADEM G-15 e do PRS foi manifestada nesta quarta-feira em Bissau, em comunicado à imprensa a que a RFI teve acesso.Chegamos assim ao fim deste magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até la, fique bem.
Venâncio Mondlane estará a cometer crimes por estar a agir como se fosse Presidente da República de Moçambique, disse à DW o jurista Victor da Fonseca. Ossumo Momade diz em exlusivo à DW que a RENAMO não deixou de ser a segunda maior força partidária no país. Em Bissau, há preocupação em torno da saída dos EUA da OMS. E no futebol, terminou ontem a fase da liga da Liga dos Campeões.
Em exclusivo à DW, Ossufo Momade afirma que RENAMO continua forte em Moçambique e culpa a fraude eleitoral pelo fracasso nas últimas eleições. As campanhas de desinformação russa estão a aumentar em vários países de África. Planos de Trump contra imigrantes nos Estados Unidos.RDC: Angola apela à retirada imediata das tropas ruandesas.
Daniel Chapo anuncia acordo com líderes políticos para reformas em Moçambique. Novo comandante da polícia nacional tomou posse. Sociedade civil apela à entrega da declaração de bens do Presidente Chapo. E conflito na RDC "é quase impossível" de solucionar, diz analista.
Moçambique: RENAMO garante que o "partido não está em crise". Demissão do comandante da polícia Bernardino Rafael significa muito para os moçambicanos, afirma jornalista e ativista. Organizações de defesa dos direitos humanos: “Violência foi deliberada”. Angola: Dúvidas sobre legalidade de nomeações para novos cargos políticos.
Em Moçambique, governadores provinciais tomam posse. Quanto ao novo Governo, parece não convencer. Também nos EUA é dia de tomada de posse: Donald Trump regressa à Casa Branca. Ainda nesta emissão não perca mais um episódio da radionovela Learning by Ear - Aprender de Ouvido.
Estados Unidos da América: O dia em que Donald Trump regressou à Casa Branca. Moçambique: Muitos deputados eleitos pela oposição ocuparam os seus assentos nas Assembleias provinciais, ao contrário do que tinham recomendado os seus partidos. Guiné-Bissau: economista guineense afirma que o país tem assistido a um colapso político, social e moral.
Moçambique: Nos subúrbios de Maputo jovens saíram à rua para protestar contra a tomada de posse dos deputados oficialmente eleitos a 9 de outubro de 2024. Deputados eleitos pela RENAMO e pelo MDM não compareceram. Deputado Arnaldo Chalaua, da RENAMO, explica o porquê do boicote do seu partido.
Em Moçambique, os próximos três dias serão de tomadas de posse parcial e greve nacional. Hoje, alguns deputados eleitos tomam posse na Assembleia da República, com boicote da RENAMO e MDM. Já Venâncio Mondlane convocou manifestações pacíficas até à tomada de posse de Daniel Chapo como PR na quarta-feira. Eurodeputado Francisco Assis pede debate urgente sobre situação em Moçambique.
On Wednesday, opposition leader Venâncio Mondlane returned to Mozambique after a two month self-imposed exile. He was greeted by thousands of his supporters at the main airport in the capital Maputo. Video shared on social media shows him kneeling with a hand on a bible declaring himself president-elect of Mozambique. This latest twist in the country's post-election drama comes amidst heightened tensions and tight security. Deadly protests kicked off soon after the October 2024 elections which the country's opposition have described as rigged in favour of Renamo, a party which has governed since independence in 1975. Hundreds of people have been killed, property damaged and shops looted. In today's Africa Daily Victoria Uwonkunda looks at the protests and what Venâncio Mondlane's return means for Mozambique.
Venâncio Mondlane é recebido em clima de tensão em Maputo. Que valor tem o juramento feito por Venâncio Mondlane esta quinta-feira? Regresso de Venâncio Mondlane pode ser um fator de estabilidade?
Moçambique: Técnicos do STAE reclamam subsídios em atraso e acusam o órgão eleitoral de burla. Ala militar da RENAMO submete providencia cautelar para exigir transparência na gestão do partido liderado por Ossufo Momade. Professores moçambicanos ameaçam boicotar exames especiais. Em Angola, reportamos denúncias de falsos pastores que atuam na província de Cabinda.
"Moçambique precisa de um diálogo genuíno e inclusivo para pôr fim a crise pós-eleitoral", André Mulungo. França retira suas tropas do Chade. Em Cabinda, Angola, cidadãos preocupados com as mortes causadas pela queda em valas de drenagem.
A violência pós-eleitoral continua a marcar a actualidade no continente africano. O Conselho Constitucional de Moçambique validou, esta segunda-feira, 23 de Dezembro, os resultados finais das eleições gerais de 9 de Outubro e proclamou o candidato apoiado pela Frelimo, Daniel Chapo, como vencedor nas presidenciais com 65,17%. A decisão, que não é passível de recurso, trouxe o caos às ruas do país, fazendo mais de 120 mortos nos confrontos entre manifestantes de polícia. Segundo o Conselho Constitucional, em segundo lugar ficou Venâncio Mondlane, do Podemos, com 24,19% dos votos, seguido de Ossufo Momade, da Renamo, com 6,62%, enquanto o líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, obteve 4,02%.Daniel Chapo garante que as vozes de todos foram ouvidas e apela ao “diálogo” para “superar as diferenças”. O candidato Frelimo diz ter chegado o momento de pensar “sobre a melhor forma de criar uma realidade democrática representativa da riqueza e diversidade do país” e tal deve ser feito com “calma e serenidade”. Acrescentando que é necessário a construção de uma “nova arquitectura democrática que responda às aspirações da sociedade”. “A todos os estratos sociais e, principalmente à juventude, aos militantes, simpatizantes, membros e apoiantes de todos os partidos políticos, asseguro que a vossa voz foi ouvida e vamos trabalhar durante esses dias. Que o nosso sistema eleitoral necessita de reformas profundas, todos nós concordamos. Precisamos construir uma nova arquitectura democrática que responda às aspirações da nossa sociedade e não apenas aos interesses partidários. Estou disposto a liderar este processo de reformas. Quero ainda aproveitar esta ocasião para dizer que chegou a hora de pensarmos, com calma e serenidade, sobre a melhor forma de criar uma realidade democrática que envolva os diversos actores que representam a riqueza e a diversidade do nosso país.Essa diversidade é a nossa força. O diálogo é a chave para superar as nossas diferenças”, disse.O candidato presidencial Venâncio Mondlane alerta que se avizinham “dias difíceis” para os moçambicanos, acrescentando que “ou a gente organiza o nosso país agora ou então nada feito”.A proclamação dos resultados eleitorais levou o caos às ruas em diversos pontos do país, com o registo de feridos a tiro e um rastro de destruição ainda por calcular.Mondlane, também nas redes sociais, reagiu à proclamação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional de Moçambique. Alertou que “neste momento sério da nossa vida”, “virão dias difíceis”.“Este é um momento sério da nossa vida. Ou a gente organiza o nosso país agora ou então nada feito. Em Moçambique, o Conselho Constitucional é legal. Mas esta legalidade está a legalizar o roubo, a fraude, a humilhação do próprio povo. Chegou a hora! Temos que estar prontos! Moçambicanos temos que estar prontos!Virão dias difíceis, mas é de dias difíceis onde se faz também a melhor história. A história dos povos não é feita apenas de mar de rosas, não é feita apenas de momentos de felicidade, de gozos, de beijos. É feita também por momentos espinhosos, pedregosos. É feita por momentos difíceis.Mas a verdade é que a vitória está garantida para todos nós. E em todas as coisas que ocorrerem, fiquem a saber: sairemos sempre mais do que vencedores”, alertou.Os resultados das eleições gerais moçambicanas mostram, ainda, uma grande queda da Renamo, até agora maior partido da oposição. Ossufo Momade, Presidente da Renamo, fala “num retrocesso da democracia”, distancia-se dos resultados anunciados pelo Conselho Constitucional e promete mobilizar a população para sair à rua pela verdade eleitoral. Momade voltou a pedir "a anulação deste processo".“Este acórdão representa o desrespeito pelo povo. É um retrocesso para a nossa democracia. O partido Renamo não pode, de forma alguma, permitir que isso aconteça. O partido Renamo convocou esta conferência de imprensa para dizer que não reconhecemos os resultados, nem o suposto vencedor, muito menos números atribuídos ao seu partido. A Renamo entende que Moçambique merece um Governo legítimo, escolhido pelo povo e não por um grupinho de pessoas. A Renamo defende, sempre defendeu, a anulação deste processo.Estamos diante de uma situação intolerável. A decisão do Conselho Constitucional de validar e proclamar os resultados eleitorais, mesmo após a exposição de evidências contundentes de fraude, é um acto de traição à nação. Este órgão devia ser baluarte da justiça e da democracia. Tornou-se numa ferramenta de opressão e de desrespeito da verdade eleitoral. É inaceitável que um órgão que carrega a responsabilidade de zelar pela integridade do nosso sistema democrático ignore as denúncias de manipulação e corrupção. O Conselho Constitucional não falhou apenas na sua missão, mas tornou-se cúmplice de um processo que sufoca a voz e a vontade do povo”, denunciou.O candidato presidencial do MDM, Lutero Simango também não reconhece os resultados do escrutínio que dão vitória à Frelimo e ao seu candidato, Daniel Chapo. Simango ressalva que “Moçambique está em crise” e que a “anulação das eleições” “teria sido a decisão mais acertada” para “um ambiente de paz”.“Queremos dizer a todos os moçambicanos e moçambicanas que não concordamos com o acórdão que ontem foi pronunciado. Pelas mesmas razões que dissemos aquando do anúncio dos resultados feita pela CNE: discrepâncias, enchimento nas urnas, falsificação de editais, manipulação de resultados e má gestão do todo processo eleitoral em cadeia, desde o orçamento eleitoral até ao tratamento dos resultados expressos nas urnas. Não reconhecemos os resultados. Não se pode aceitar a fraude eleitoral. É por essa razão que o MDM sempre defendeu a anulação das eleições. E essa teria sido a decisão mais acertada para se poder criar não só um ambiente de paz, assim como buscar uma outra verdade eleitoral. Moçambique está em crise. Não podemos negar que a situação política que se vive no país hoje só espelha a crise”, defendeu.A proclamação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional trouxe o caos às ruas em diversos pontos do país, com feridos a tiro e um rastro de destruição, levando à fuga 1500 reclusos da cadeia Central de Maputo. As autoridades têm um discurso contraditório quanto aos responsáveis pela evasão da prisão. O comandante-geral da polícia Bernardino Rafael acusou os manifestantes de serem os responsáveis pela fuga de prisioneiros. Todavia, a ministra moçambicana da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, apresentou uma versão diferente dos factos, garantindo que “a rebelião começou no interior do estabelecimento prisional”.O candidato presidencial suportado pelo partido Podemos fala em “manipulação” e afirma que “foram os guardas que abriram as portas da cadeia”. Venâncio Mondlane denuncia ainda um plano macabro da Frelimo, responsabilizando o chefe de Estado Filipe Nyusi e o comandante-geral da polícia Bernardino Rafael.“Bernardino Rafael, o principal responsável disto, é um homem sanguinário, um assassino frio. Ele é que é responsável, juntamente com o comandante em chefe das Forças Armadas, o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi. [Eles] combinaram isto porque sabiam que, no terreno, estavam a perder espaço para os manifestantes”, acusou.A tensão social está também a ter impacto no funcionamento do Hospital Central de Maputo que conta com apenas 60% do pessoal de saúde necessários. Há ainda o risco de começar a faltar comida para os pacientes internados na unidade hospitalar, alerta a diretora clínica substituta do HCM, Eugénia Macassa.“Os nossos fornecedores também não conseguem chegar à unidade sanitária. Não conseguimos ter os alimentos que precisamos para alimentar os nossos pacientes (…). Não há pacientes que ficam sem comida, mas corremos esse risco se não recebermos alimentos nas próximas horas”.A União Africana pediu uma “solução pacífica” para os confrontos pós-eleitorais em Moçambique. Declarações que traduzem uma certa impotência de uma comunidade internacional que está mais preocupada com os investimentos que tem no país, considera João Feijó, investigador do observatório do Meio rural em Maputo.“Os países da região, sobretudo a África do Sul, que depende fortemente das matérias primas que saem de Moçambique (…) Por outro lado, os países da região também estão com medo, nomeadamente os partidos dominantes que ainda estão no poder, o ANC, o ZANU-PF do Zimbabwe ou o MPLA de Angola estão com medo daquilo que podem ser os ventos de mudança de Moçambique que podem depois contagiar também a oposição nestes países”, admite.Também o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lançou um apelo aos líderes políticos do país, com o objetivo de acalmar as tensões, através do diálogo.De acordo com a plataforma eleitoral Decide, Mais de 120 pessoas foram mortas em dois dias de confrontos com as forças de segurança em Moçambique. A plataforma diz que a expansão de novos focos de protestos, saques e a agitação em cadeias causaram o aumento do número de óbitos, referindo que mais de 250 pessoas morreram nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique desde 21 de outubro.
Moçambicanos estão a preparar-se para piores cenários caso o Constitucional validar a vitória da FRELIMO. Daniel Chapo e a FRELIMO começam a cantar vitória e preparam festa rija em todo o país. Crise na RENAMO, ex-guerrilheiros encerram a sede principal do partido e exigem a demissão de Ossufo Momade. Por que motivo o Governo angolano também constrói em zonas de risco?
Em Angola, jornalistas irão erguer o punho hoje em Luanda em mais um protesto contra as restrições à liberdade de imprensa e de expressão. Em Moçambique, ciclone Chido já fez 15 mortos, dois em Cabo Delgado. Autoridade distrital pede resposta urgente para apoiar vítimas. As duas tendências que prometem marcar África nas próximas décadas: muita juventude e com papel mais ativo na democracia.
'n Diepgaande Gesprek met Sersant-Majoor SW Fourie "Kom ons begin met 'n glasie whiskey," sê Sersant-Majoor SW Fourie, 'n veteraan van Suidwes-Afrika (nou Namibië). Sy bynaam "SW" het 'n interessante oorsprong - dit kom van sy voorletters én sy Windhoekse herkoms. "In Durban by die basis het Riem de Jager opgemerk dat Windhoek se registrasie SW was, en so het ek SW geword - 'n naam wat nou al 40 jaar lank bly steek." Fourie praat met trots oor sy tuisland: "Namibië is 'n veilige land, omtrent so groot soos Suid-Afrika, maar met net 2.5 miljoen mense. Ons skiet nog die misdadigers daar - onlangs was daar 'n bankroof in Windhoek waar vier van die vyf rowers doodgeskiet is. Die vyfde een... wel, daaroor bly ek liewer stil." DIE ONTSTAAN VAN DIE SPESIALE MAGTE Die verhaal begin in die middel-sewentigerjare. "Die wêreldmagte het besef hulle is blind vir wat op die slagveld gebeur," verduidelik Fourie. "Dit het gelei tot die vorming van ons spesiale magte - die sogenaamde '30 Dirty Dozen'." Die eenheid het aanvanklik nou saamgewerk met die Rhodesiërs. "Ons het baie by hulle geleer - hulle was al diep in die oorlog toe ons begin het. Hulle het die RLI (Rhodesian Light Infantry) gehad vir vuurmagoperasies, en natuurlik die bekende Selous Scouts." Met 'n laggie voeg hy by: "In Rhodesië het ons Boere-aksent ons altyd weggegee - ons kon nie behoorlik Engels praat nie!" SAMEWERKING MET DIE ISRAELI'S In 1978 het die Israeli's na Fort Doppies gekom. "Kokie de Toi, Wyna de Toi se broer, was ons kursusleier. Hy het gesê, 'Daardie klomp Jode wat daar staan kom kyk hoe ons dit doen.'" Fourie vertel hoe hulle hul normale roetine gedemonstreer het - 'n sewe- of agtman-span wat kontak maak, hardloop, tussen mekaar skiet, en vuur-en-beweging uitvoer. "Een van daardie generaals het na my rugsak geloop en probeer dit optel - die rugsak het hom amper omgetrek! Hulle het vir Kokie gesê as hulle manne dit in die woestyn moes doen, sou hulle mekaar doodskiet." DIE VIER PILARE VAN SPESIALE MAGTE Fourie verduidelik dat die spesiale magte in vier hoofrigtings ontwikkel het: Bosoorlogvoering: Die kern van hul operasies See-operasies: Die sogenaamde "one-night stands" waar hulle depots, spoorlyne en brûe moes opblaas Lugoperasies: 90% van hul ontplooiings was nagspronge Stedelike oorlogvoering: Later ontwikkel vir operasies in buitelandse stede "1 Recce het letterlik alles gedoen," sê hy. "Ons het stedelike, bos-, lug- en see-operasies uitgevoer. 4 Recce het later bygekom as ons aanvalsduikers en padverkenners - hulle het ons in vyandelike gebied afgelaai en weer kom haal." PLOFSTOF-SPESIALIS Een van Fourie se spesialiteite was plofstof-hantering. "Dit was die tweede hoogste betaalde pos in die weermag, net na vegvlieëniers." Hy vertel van sy tyd as student-plofstofontlonter by Techs: "Ek het 'n van gehad, presies soos die een wat ons in die weermag gebruik het, met al die toerusting om bomme te ontlont. As my soeker afgegaan het tydens 'n lesing, het ek net verdwyn - die dosente het nooit regtig geweet waarmee ek besig was nie." UNITA EN GESPESIALISEERDE OPLEIDING 'n Groot deel van hul werk was die opleiding van UNITA-magte. "UNITA was ons buffer teen SWAPO," verduidelik hy. "Ons verste operasie was 650km in Angola in, waar ons spoorlyne moes ontwrig om die vyand se bewegings na Cuito Cuanavale te stuit." Fourie vertel van die uitdagings in hul opleiding: "UNITA en RENAMO het dieselfde gewoonte gehad - sodra hulle kontak maak, skree hulle 'Outomaties!' en maak 'n magasyn in sekondes leeg. Dit het ons lank geneem om hulle te leer dat dit ondoeltreffend is. Ons het hulle geleer om liewer 'double tap' te gebruik - twee skote op 'n slag, akkuraat gemik." EVALUERING VAN DIE VERSKILLENDE MAGTE Met jare se ervaring gee Fourie sy eerlike evaluering: "Van al die magte waarteen ons geveg het, was SWAPO die beste. Hulle het in Rusland opleiding gekry, maar hul beste ervaring het gekom van gevegte teen die Boere - ons het akkuraat geskiet en goeie taktiek gehad. Die ANC was aan die onderpunt - swak opgelei. Net bokant hulle was die Kubane - ook baie swak." DIE KUBAANSE KWESSIE "Op die hoogtepunt van die oorlog was daar tussen 20,000 en 30,000 Kubane in Angola," vertel Fourie. Hy deel 'n merkwaardige moment uit die vredesonderhandelinge: "Tydens 'n gesprek met Pik Botha het 'n Kubaanse generaal gedreig dat hulle nog 10,000 man sou stuur. Pik se antwoord was treffend: 'Ons sal net nog 'n duisend Suid-Afrikaners stuur - julle het tot nou toe net teen 2,000 van ons geveg.'" CUITO CUANAVALE EN UNITA SE OPOFFERING By Cuito Cuanavale het UNITA 'n kritieke rol gespeel. "Tussen ons gepantserde voertuie - die Olifant-tenks, Casspirs, Ratel 90's en Buffels - moes daar infanterie wees om die voertuie te beskerm teen RPG7-aanvalle. UNITA het daardie rol vervul. In daardie drie veldslae het meer as 2,000 UNITA-soldate gesterf."
Durante esta semana, em África, continuou em destaque Moçambique, onde continuaram os protestos convocados pelo candidato da oposição Venâncio Mondlane que reclama a vitória nas eleições de 9 de Outubro. As manifestações foram frequentemente marcadas pela violência, sobretudo em Maputo, onde foram erguidas barricadas, pessoas foram baleadas ou atropeladas pela polícia, a sociedade civil dando inclusivamente conta de mortos. De realçar que na passada terça-feira, o Presidente moçambicano promoveu um diálogo com os candidatos às presidenciais de 9 de Outubro. Os candidatos da Frelimo no poder, da Renamo e do MDM, na oposição, compareceram. Já Venâncio Mondlane, candidato do Podemos, que tem promovido os protestos destas últimas semanas e que se encontra em parte incerteza, não esteve presencialmente nesta reunião, designadamente por questões de segurança. Esta que foi a primeira sessão de diálogo em torno do processo eleitoral, não chegou a suscitar grandes expectativas, tanto mais que o Conselho Constitucional -cujos juízes conselheiros estariam a ser alvo de ameaças- ainda não se pronunciou sobre o escrutínio. Numa comunicação inédita na segunda-feira, este órgão indicou que prevê divulgar a sua decisão por volta do 23 de Dezembro.Na Namíbia, as eleições gerais de quarta-feira, eleições com o selo da incerteza para o partido no poder, foram marcadas por incidentes que impediram eleitores de exercerem o seu direito de voto, levando ao prolongamento do escrutínio em 36 mesas de voto nesta sexta-feira.Em Angola, esta semana esteve colocada sob o signo dos atropelos aos Direitos Humanos. Num relatório divulgado na quarta-feira, a Amnistia Internacional denunciou abusos da polícia angolana em pelo menos 11 manifestações entre Novembro de 2020 e Junho de 2023. Neste documento, a ONG de defesa dos Direitos do Homem, acusou as forças da ordem angolanas de ter morto a tiro pelo menos 17 pessoas nestes últimos 30 meses e espancado "brutalmente pessoas sob a sua custódia".No mesmo sentido, a organização cívica angolana 'Mudei' deu conta de obstáculos colocados pelas autoridades ao direito de expressão e de manifestação. Esta organização também denunciou a aprovação de instrumentos de controlo e repressão que, a seu ver, visam proteger o poder político e restringir as liberdades dos cidadãos.Também em Angola, noutro quadrante, quatro organizações cívicas expressaram o seu descontentamento com a resposta da justiça portuguesa em relação a uma carta, enviada em Agosto deste ano, a exigir esclarecimentos sobre o repatriamento dos bens de Isabel dos Santos. Não obstante Lisboa ter alegado o segredo de justiça, o grupo insta Portugal a “devolver” o património aos angolanos. Desta vez na zona do Sahel e África do Oeste, o Chade anunciou na quinta-feira que decidiu romper com os acordos de cooperação de defesa com a França, prevendo-se a retirada dos militares franceses ainda presentes neste país. Também o Senegal anunciou, entretanto, o encerramento das bases francesas no seu território, onde Paris previa ainda recentemente uma redução da sua presença, passando dos actuais 350 militares, para uma centena.Em Cabo Verde, mais de 40 trabalhadores da TICV/ Best Fly disseram ter sido “abandonados pelo governo e pela empresa” e acusaram a companhia aérea angolana de não cumprir o acordo assinado. Em causa estão dois meses de salários em atraso e ainda indemnizações que constam do acordo colectivo assinado em Agosto deste ano. Em São Tomé e Príncipe, a actualidade desta semana foi marcada pela controvérsia em torno da decisão anunciada há dias pelo primeiro-ministro de aumentar as taxas aeroportuárias para um valor acima dos 200 euros para os passageiros vindo do exterior. Um valor que a oposição estima ser prejudicial para o sector do turismo e que o próprio Presidente Carlos Vila Nova vetou. Algo que Patrice Trovoada diz não entender, alegando não ter sido informado directamente pelo chefe de Estado. Por fim, na Guiné-Bissau, as autoridades judiciais anunciaram para a próxima semana o início do julgamento dos suspeitos do tráfico de mais de duas toneladas de droga presumivelmente provenientes da Venezuela apreendidas num jacto que aterrou a 7 de Setembro no aeroporto de Bissau.
Em Moçambique, arranca hoje o primeiro de três dias de protestos convocado por Venâncio Mondlane pela reposição da verdade eleitoral. Ossufo Momade, líder da RENAMO, afirma que a ausência de Mondlane da reunião com Filipe Nyusi é perigosa. Neste jornal, falamos ainda sobre as eleições na Namíbia. E no futebol, arrancou a 5ª jornada da Liga dos Campeões.
Moçambique: Ossufo Momade, presidente da RENAMO, pede anulação imediata das eleições de 9 de outubro, por “não refletirem a vontade popular”. Associação dos importadores de produtos para revenda teme escassez de bens de primeira necessidade. Angola: Novo Ministro do Interior promete diálogo com sociedade civil.
Moçambique acorda esta manhã para o dia que Venâncio Mondlane chama de "Libertação do País". A Ordem dos Advogados de Moçambique teme um "banho de sangue" em Maputo. Os transportadores de Nampula dizem estar a somar prejuízos, devido às sucessivas manifestações. A Alemanha está à beira de uma crise política e nos EUA, Kamala Harris aceitou a derrota eleitoral para Donald Trump.
Mondlane garante protestos de rua até reposição da "verdade eleitoral". Moçambique: Maputo anoitece entre o cheiro a queimado e a gás lacrimogéneo. Alemanha: Líder dos conservadores alemães pede novas eleições o quanto antes.
Partidos da oposição moçambicana prometem liderar manifestações de rua e rejeitam os resultados eleitorais. Moçambicanos preparam-se para anunciados dias de "sacrifício". RENAMO nega rumores da saída de Ossufo Momade. Em exclusivo à DW, ex-candidato derrotado por Momade pede responsabilização pelos maus resultados.
Em Moçambique, Venâncio Mondlane convoca mais dois dias de greve e manifestações. Província angolana de Cabinda debate-se com crise de cimento. Ainda neste jornal analisamos como a possível reeleição de Donald Trump poderá impactar África.
Em Moçambique, cabeça-de-lista do MDM na província de Maputo prevê um "desfecho triste e injusto" para as eleições gerais. Analista concorda que o processo eleitoral "não foi um sucesso". PRM avisa que tomará medidas para travar greves ilegais convocadas por Mondlane. Angola: Termina este sábado o recenseamento geral da população e habitação com várias preocupações dos angolanos.
Israel confirmou hoje que matou o principal líder do Hamas. RENAMO responsabiliza a FRELIMO pelas consequências de possíveis convulsões sociais no contexto das eleições. Mas o partido no poder exortação à população "evitar envolver-se em atos que alterem a ordem pública". Guiné-Bissau: PAIGC reúne-se com dirigentes que pedem clarificação ao líder.
Eleições em Moçambique: Aumentam críticas à liderança de Ossufo Momade na RENAMO. A DW África reuniu as principais queixas sobre o processo eleitoral. Na província de Tete, delegados de partidos da oposição afirmam que foram impedidos de assistir à votação. E, no contexto das denúncias de fraude, músico e compositor Stewart Sukuma diz à DW que Moçambique vive as "consequências do que plantou".
Eleições em Moçambique: Daniel Chapo e a FRELIMO vencem as eleições gerais em Nampula e Manica, mas oposição reage. RENAMO precisa de novas estratégias e uma nova liderança para se reerguer, diz analista. Na Guiné-Bissau, juventude do PAIGC promete não baixar os braços depois de polícia ter dispersado várias reuniões do partido com gás lacrimogéneo.