POPULARITY
Categories
Sheinbaum define propuestas del Plan Michoacán por la Justicia Titulares de SSPC y Defensa acudirán a Michoacán Detienen en Francia a tres personas relacionadas con terrorista del BataclánMás información en nuestro podcast
O documento enviado pelo governo do Rio de Janeiro à administração Donald Trump, solicitando a inclusão do Comando Vermelho (CV) nas listas de sanções e designações dos Estados Unidos, tenta legitimar a facção criminosa como grupo terrorista ou organização transnacional. Carimbada em vermelho como confidencial, a análise estratégica elaborada pela Subsecretaria de Inteligência Integrada — subordinada diretamente ao governador Cláudio Castro — sugere a aplicação de sanções aos integrantes do CV, principalmente de natureza econômica. "Começa com a história do senador Flavio Bolsonaro dizendo que tinha inveja quando via os EUA explodindo as embarcações da Venezuela e acharia maravilhoso se o país viesse para cá fazer isso na Baía de Guanabara. Isso é ingerência interna e mata pessoas. Quem tomou providências práticas nesta direção é o Claudio Castro; ele já vem tendo conversas com o governo dos EUA. É outro ataque à soberania nacional. O projeto no Congresso abre as portas para este tipo de ação acontecer com este pretexto. Daqui a pouco os EUA vão mandar nas Américas", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Giovanni Tenti, Pierangelo Sapegno"La vita mala"Neri Pozza Editorewww.neripozza.itLa storia dolente di un amore tradito e perduto e quella di due amici per la pelle che diventano nemici giurati sono i fili di una trama che si dipana dentro agli intrecci di una saga noir ancora più grande. Sono gli Anni di piombo, ma anche dei sequestri di persona, delle rapine sanguinarie e dei morti ammazzati per strada, quelli in cui un giovanotto di periferia senza arte né parte comincia la sua scalata al Regno della Notte, per diventarne il padrone assoluto. Attorno all'ascesa spietata e cruenta di Dennis Talamone, detto “il Gallo”, si muovono tutti i protagonisti di questo mondo folle e violento: i suoi amici fedeli e quelli che lo tradiranno, sicari e banditi senza pietà, boss della mafia, preti malavitosi, pezzi deviati del potere e terroristi, giocatori d'azzardo, cantanti e attori famosi, squillo d'alto bordo, cronisti d'assalto, poliziotti buoni e poliziotti cattivi. Un mondo dove non esiste innocenza possibile e dove anche l'amore, all'ombra del male assoluto, sembra trovare la sua grandezza solo nella sconfitta.Fino a quel giorno, il Gallo era uno che poteva far paura, ma che non comandava. Aveva iniziato tirando pugni per strada, compiendo piccoli furti in casa o in qualche gioielleria, una volta persino in una macelleria. Picchiava la gente per riscuotere crediti. Roba da mezza tacca. Lui voleva di più.Il romanzo criminale della Milano anni Settanta.Gianluca Tenti è autore di numerose pubblicazioni, tra cui ricordiamo Firenze, il colore della notte, che gli è valso il Premio Firenze 1993, e ancora Uomini d'onore (1998), Luxor (2003), Mafia americana. Fatti e misfatti dei grandi padrini (2006) e Ridevamo all'inferno (2011).Pierangelo Sapegno, scrittore e giornalista. Inviato di lungo corso a La Stampa, ha seguito tutti i grandi fatti di attualità degli ultimi quarant'anni, dalla cronaca nera allo sport, dagli scandali politici ai disastri naturali, comprese le guerre. Fra i tanti libri, è autore, assieme a Pierdante Piccioni, del best seller Meno Dodici, da cui è stata tratta la fiction di successo Doc nelle tue maniDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
O documento enviado pelo governo do Rio de Janeiro à administração Donald Trump, solicitando a inclusão do Comando Vermelho (CV) nas listas de sanções e designações dos Estados Unidos, tenta legitimar a facção criminosa como grupo terrorista ou organização transnacional. Carimbada em vermelho como confidencial, a análise estratégica elaborada pela Subsecretaria de Inteligência Integrada — subordinada diretamente ao governador Cláudio Castro — sugere a aplicação de sanções aos integrantes do CV, principalmente de natureza econômica. "Começa com a história do senador Flavio Bolsonaro dizendo que tinha inveja quando via os EUA explodindo as embarcações da Venezuela e acharia maravilhoso se o país viesse para cá fazer isso na Baía de Guanabara. Isso é ingerência interna e mata pessoas. Quem tomou providências práticas nesta direção é o Claudio Castro; ele já vem tendo conversas com o governo dos EUA. É outro ataque à soberania nacional. O projeto no Congresso abre as portas para este tipo de ação acontecer com este pretexto. Daqui a pouco os EUA vão mandar nas Américas", diz Cantanhêde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Limpian Barranca Las Armas en Tlaxcala como parte de plan nacional En Oaxaca, asesinan a regidora de San Juan CacahuatepecFrancia descarta terrorismo en atropello en Isla de OlerónMás información en nuestro Podcast
Nel The Essential di mercoledì 6 novembre, Chiara Piotto parla di: 00:00 il Generale Almasri è stato di nuovo arrestato, stavolta in Libia; 04:33 lo stadio di San Siro formalmente ceduto dal comune di Milano a Inter e Milan; 06:05 l'aggressione all'Ile d'Oléron, in Francia, che non viene trattato come atto terroristico ma ci somiglia; 07:55 perché l'elezione di Zohran Mamdani non è l'unico dato interessante dell'ultima giornata elettorale americana. Questo episodio è supportato da Edenred: le soluzioni welfare per la crescita delle aziende e il benessere dei dipendenti La vittoria di Mamdani e dove va New York, partecipa al Will Meets Online giovedì 6 novembre alle 19:30. Prova gratis Will Makers per il primo mese e iscriviti all'evento su makers.willmedia.it Mercoledì 26 novembre alle 19:15 The Essential sarà live alla serata di Spotify Italia dedicata ai video podcast, al Cinema Colosseo a Milano. Con Chiara Piotto e Silvia Boccardi discuteremo insieme a Gino Cecchettin di contrasto alla violenza di genere in Italia. Per partecipare compra il biglietto qui: http://shorturl.at/lVnGm Tutto il ricavato sarà devoluto alla Fondazione Giulia Cecchettin. Firma la proposta di legge di iniziativa popolare per chiedere una legge sul voto fuorisede: https://shor.by/zQ5D Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Editorial La Papaya:DDHH y terrorismo: exintegrantes de AVC impulsan juicio contra exmilitares.
La portavoz de la Cancillería de Rusia, María Zajárova, denunció la complicidad que, con su continuo apoyo al régimen de Kiev, la Unión Europea es cómplice del terrorismo internacional. La diplomática rusa lo argumentó en que el régimen de Kiev intenta "exportar esta lógica a otros continentes", como es el caso de África.
Uma multidão grita em coro: “Nós somos todos indivíduos!”E Brian, o falso messias, responde: “Eu não.”A ironia dessa cena do clássico A Vida de Brian expõe a tragédia do nosso tempo: todos juram pensar com a própria cabeça — mas repetem o que o grupo permite.Neste episódio, baseado na obra de Jean Sévillia, falamos sobre o “terrorismo intelectual”, o novo Santo Ofício do pensamento. Uma censura elegante, sem fogueiras, mas que queima ideias. E talvez a resistência comece... dizendo: “Eu não.” Sabe aquele momento... em que você precisa confiar cem por cento no freio da sua moto? É aí que entra a Nakata.Discos de aço inoxidável com alta dissipação de calor, pastilhas que mantêm performance em qualquer temperatura,e sapatas com ajuste perfeito.Frenagem eficiente, segura e confortável — faça sol ou chuva. Agora, você também pode contar com a qualidade e segurança da marca Nakata para 2 rodas.Visite @ferasdaoficinanakata no Instagram. A Nakata entrega qualidade de quem entende de estrada e confiança. Nakata. Pode contar. O comentário do ouvinte é patrocinado pela Vinho 24 Horas. Já pensou em ter um negócio que funciona 24h, sem precisar de funcionários? Uma adega autônoma instalada no seu condomínio, com vinhos de qualidade, controle pelo celular e margem de 80%. Com apenas R$ 29.900, você inicia sua franquia e ainda ganha 100 garrafas de vinho. Acesse Vinho24.com.br e comece seu novo negócio! A Terra Desenvolvimento revoluciona a gestão agropecuária com métodos exclusivos e tecnologia inovadora, oferecendo acesso em tempo real aos dados da sua fazenda para estratégias eficientes. A equipe atua diretamente na execução, garantindo resultados. Para investidores, orienta na escolha das melhores atividades no agro. Com 25 anos de experiência, transforma propriedades em empreendimentos lucrativos e sustentáveis. Conheça mais em terradesenvolvimento.com.br. Inteligência a serviço do agro! ...................................................................................................................................................................
No “Estadão Analisa” desta quarta-feira, 05, Carlos Andreazza fala a megaoperação policial no Rio de Janeiro, a mais letal da história do Estado, politizou o debate sobre segurança pública e antecipou o calendário eleitoral. Em menos de uma semana, o governo Lula e parlamentares de 16 Estados e 12 partidos apresentaram 51 projetos de lei sobre o tema, transformando a pauta da criminalidade em palco de disputa política e nova arena de confronto entre Planalto e oposição, a menos de um ano das eleições de 2026. Especialistas consultados pelo Estadão destacam que esse salto no número de projetos apresentados ao longo dos último dias repete um padrão do Congresso: após episódios de grande repercussão acontece uma enxurrada de propostas de soluções apresentadas no calor da comoção pública, sem planejamento de longo prazo. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão.Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Leonardo Cruz e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Deslocados de guerra em Cabo Delgado vivem em condições deploráveis. Jornalistas denunciam alegado favoritismo no licenciamento de rádios em Angola. E Presidente alemão continua o seu périplo por África. Hoje parte para Angola, depois de passar pelo Gana.
##
Lutero Simango, líder do MDM, Movimento Democrático de Moçambique, na oposição, esteve em Paris nestes últimos dias para participar nomeadamente no Fórum para a Paz organizado pelo executivo francês, com na ementa questões como a protecção do meio ambiente ou ainda o multilateralismo num mundo fragmentado. Nesta quinta-feira 30 de Outubro, o líder do quarto partido mais votado nas eleições gerais de 2024 em Moçambique esteve nos estúdios da Rádio França Internacional. Lutero Simango abordou com a RFI alguns dos destaques da actualidade do seu país, designadamente a situação em Cabo Delgado e o regresso da TotalEnergies anunciado há uma semana. Ele sublinhou a este respeito a necessidade de se conhecer os termos exactos do contrato existente entre o Estado Moçambicano e o gigante dos hidrocarbonetos. Neste sentido, ele vincou que é preciso "garantir a transparência". O responsável político evocou igualmente o contexto económico e social um ano depois da crise pós-eleitoral, com dados oficiais a indicarem que cerca de 3 mil pessoas permanecem sem emprego nem compensações depois da vandalização das suas empresas. Um desafio perante o qual Lutero Simango considera que é preciso criar um ambiente de negócios mais atractivo, para impulsionar a economia. "Nós temos que criar um ambiente em que a população tenha acesso ao emprego, que a população tenha acesso aos alimentos e que a população também tenha acesso à dignidade", insistiu. Antes destes aspectos, o líder do MDM começou por evocar de forma breve o motivo da sua deslocação a Paris. RFI: Esteve nestes últimos dias aqui em Paris, a participar, designadamente no Fórum para a Paz. Como é que foi este fórum? Lutero Simango: Foi interessante e esse fórum teve o lema de reinventar a diplomacia em fase de mudanças. RFI: Relativamente ainda à sua estadia aqui em Paris, manteve também encontros com as autoridades aqui em França. Lutero Simango: Sim. Tive um encontro no Ministério dos Estrangeiros, nomeadamente no Departamento africano. RFI: E, portanto, qual é o balanço que faz deste encontro? Alguma novidade? Lutero Simango: Novidades como tal ainda não existem, mas foi importante de partilhar o nosso pensamento sobre a situação política socioeconómica de Moçambique. E também falámos sobre a situação mundial e do papel que o MDM está a desempenhar no processo do Diálogo nacional inclusivo em Moçambique. RFI: Antes de evocarmos essa questão, se calhar iríamos fazer um pouco um balanço deste ano que passou. Há precisamente um ano, estávamos em plena crise pós-eleitoral. Um ano depois, qual é o balanço preliminar que se pode fazer? Lutero Simango: Um balanço? É difícil fazer. Mas o que se pode assegurar é que a situação está calma. Mas essa acalmia não significa que o descontentamento não existe. Ainda persiste. As pessoas estão saturadas e os níveis da pobreza tendem a subir. Como é sabido, já há dez anos atrás os níveis andavam em 40% e ultimamente andam na casa de 60 a 70%. Há duas semanas foi publicado o índice da pobreza e a posição em que se encontra Moçambique não é boa e também não podemos ignorar os níveis de corrupção generalizada que persiste e os níveis de desemprego. Tudo isto cria uma situação difícil para a nossa população. RFI: Nestes últimos dias foram publicados dados sobre o balanço para a população de Moçambique de todos estes incidentes e nomeadamente, o facto de persistirem 3 mil pessoas sem indemnizações, sem emprego, depois de as suas empresas terem sido destruídas. Lutero Simango: É isso mesmo. Essa é uma situação dramática. É uma situação difícil que nós vivemos. Para ultrapassar, isso requer políticas de reformas e, acima de tudo, requer que o governo assuma o compromisso de um combate real à corrupção e também crie um ambiente propício para os negócios. Porque neste momento que estou a falar aqui consigo, torna-se muito difícil investir em Moçambique pelos níveis de corrupção, pelos níveis de sequestro e rapto, pelos níveis da criminalidade. No entanto, é preciso que se dê uma volta em relação a tudo isto. Nós precisamos de criar um ambiente de segurança e também criar um ambiente de confiança nas instituições públicas. RFI: A União Europeia retirou nestes últimos dias Moçambique da sua "lista cinzenta" em termos de criminalidade ligada, por exemplo, com lavagem de capitais. Julga que isto pode ser um bom sinal? Lutero Simango: Bem, eu também vi a retirada da "zona cinzenta", mas o problema não está por aí, porque nós temos que criar um ambiente em que a população tenha acesso ao emprego, que a população tenha acesso aos alimentos e que a população também tenha acesso à dignidade. Nós sabemos de antemão que em Moçambique muitos trabalham de um dia para se alimentar no dia seguinte. E há níveis de corrupção. E também a nossa economia não está a gerar oportunidades de negócios, muito menos de emprego. E a pergunta se coloca é esta como é que as pessoas estão a sobreviver? Quais são os meios que usam para a sua sobrevivência? Portanto, eu penso o grande desafio que nós temos todos fazer, é trabalhar, é criar um ambiente para que a nossa economia seja, de facto, uma economia vibrante. É a condição necessária de criar oportunidades e emprego aos cidadãos. Quando o índice de desemprego tende a aumentar cada vez mais, cria um maior espaço para o branqueamento do capital. Cria maior espaço para o desemprego. Portanto, eu penso que não basta retirar Moçambique da "zona cinzenta". É preciso criar condições para que a nossa economia possa potenciar as pequenas e médias empresas. Esta é a condição necessária de promover o emprego aos cidadãos. RFI: Entretanto, o Governo também diz que está a envidar esforços, designadamente com gabinetes exteriores, para tornar a dívida do país mais sustentável. O que é que acha deste anúncio? Lutero Simango: A dívida, para que ela seja sustentável, mais uma vez, requer que tenha uma economia vibrante. Enquanto o Estado moçambicano continuar a criar empréstimos junto dos bancos comerciais para garantir salários aos funcionários públicos, torna-se muito difícil atingir esse objectivo. Enquanto o Estado moçambicano não conseguir reembolsar o IVA aos empresários a tempo útil, torna-se muito difícil atingir esse objectivo. Portanto, mais uma vez, nós precisamos estabelecer uma estratégia que possa garantir incentivos para as pequenas e médias empresas. E temos que ter uma estratégia que possa garantir uma revisão da política fiscal que não seja uma política fiscal punitiva, mas sim, promova a entrada dos investimentos nacionais e estrangeiros. RFI: Relativamente à qualidade do diálogo entre o partido no poder e os restantes partidos, como é que estamos neste momento? Lutero Simango: Até esse momento, o diálogo está no seu curso. Está-se a realizar a auscultação pública e, acima de tudo, esse diálogo vai requerer e vai exigir a todos nós, a vontade política de assumirmos de que temos que fazer as reformas no nosso país. Esta é a condição necessária para devolver a confiança nas instituições à população moçambicana. É a condição necessária de garantir que as liberdades e a democracia sejam respeitadas. E, por isso, o grande desafio que nós temos ao longo deste diálogo nacional inclusivo, é assumirmos de que temos que fazer as reformas, quer na área constitucional, quer no pacote dos assuntos eleitorais e também no sistema judiciário. E acordarmos sobre as grandes políticas públicas na educação, saúde, na exploração dos nossos recursos e na política fiscal, em que o rumo nós queremos que o nosso país possa e deve seguir. Porque nós não podemos pensar só em nós. Temos que começar a montar as bases para que as futuras gerações possam ter um ambiente de dignidade, de felicidade e o bem-estar. RFI: Tem alguma proposta concreta em termos de reformas? Lutero Simango: Claro. O meu partido tem propostas concretas e nós sempre debatemos ao longo desses últimos anos, desde a nossa criação, de que nós precisamos ter uma Comissão da República que respeite os princípios e os valores de um Estado de Direito, que respeite os princípios da separação dos poderes, em que nós tenhamos um sistema judiciário com autonomia administrativa e financeira e que os presidentes dos tribunais sejam eleitos entre os seus pares e não na base de uma confiança política. E também nós somos pela revisão da política fiscal. E também defendemos de que é preciso despartidarizar o Estado moçambicano. Nós não podemos continuar a ter um Estado moçambicano que dependa de um partido político. Nós queremos que tenhamos um Estado moçambicano que não esteja sob o controlo de um partido político, porque a democracia é isso. A democracia que nós queremos é que haja, de facto, alternância democrática. E essa alternância democrática tem que ser via as urnas e não por uma imposição. Portanto, o desafio que nós todos temos é que as reformas sejam feitas como a condição necessária de garantir a paz efectiva, a estabilidade, para que se torne Moçambique numa sociedade dialogante, inclusiva e participativa. E pessoalmente, tenho a fé e tenho a confiança que é possível fazer. E se não o fazemos agora, vamos perder a grande oportunidade de resolver os nossos problemas. E se não fizermos as reformas agora, nas próximas eleições corremos o risco de transformar o país num caos e entrar num novo ciclo da violência. RFI: O governo disse ultimamente que iria fazer um balanço do que sucedeu, que vai fazer um relatório sobre os Direitos Humanos em Moçambique. Julga que isto, de facto, vai ser fiel aos acontecimentos? Lutero Simango: O relatório não pode ser elaborado por quem é um actor do processo. Seja qual for o relatório, para que seja um relatório independente, que dê garantia, que dê confiança, tem que ser feito por uma entidade independente, por uma entidade que não tem interesse no processo. RFI: Ainda relativamente à questão dos Direitos Humanos, fez este mês oito anos que começou a onda de violência em Cabo Delgado. Nestes últimos meses, esta situação tem vindo a piorar e inclusivamente estendeu-se também à zona de Nampula. Qual é a avaliação que se pode fazer da situação neste momento no norte de Moçambique? Lutero Simango: É uma situação difícil. É uma situação complexa. É uma situação que nos remete a uma análise profunda, objectiva e mais realística, porque a experiência da vida nos ensina que um qualquer movimento de guerrilha ou uma insurreição armada, quando consegue sobreviver a esse tempo, neste caso concreto, de oito anos, temos que nos questionar e temos que perceber que, queiramos ou não acreditar, tem um certo apoio da base local. Nenhum movimento de guerrilha sobrevive muito tempo se não tiver apoio local. Eu, muitas vezes, dou um exemplo concreto do Che Guevara quando tentou lançar a guerrilha na Bolívia, não sobreviveu porque não teve apoio local. Vamos ser honestos, quem consegue conduzir essa insurreição armada durante oito anos, sobrevive e não consegue ser eliminado, tem apoio local. Então, temos que ter a coragem de usar a nossa inteligência para perceber e compreender qual é a motivação deste conflito e quem são as pessoas que apoiam e qual é a sua retaguarda segura em termos de logística, em termos do apoio e também de treinamento. Em função disso, tomar uma decisão política que para mim, passa necessariamente em abrir uma janela de diálogo. Temos que abrir uma janela de diálogo. RFI: Mas dialogar com quem? Lutero Simango: É por isso que a nossa inteligência tem que investigar para perceber qual é a motivação, qual é a origem deste movimento e qual é a sua retaguarda de apoio. E é possível encontrar com quem se dialogar. RFI: Há também quem acredite que, paralelamente, lá está, a todo esse trabalho de inteligência, é preciso também criar condições socioeconómicas para incentivar a juventude de Cabo Delgado a não ir para as fileiras dos jihadistas. Lutero Simango: Concordo. E é por isso eu disse de que se esse movimento conseguiu sobreviver a esses oito anos, é porque teve ou continua a ter um certo apoio local. E esse apoio local resulta pela incapacidade do Estado moçambicano em satisfazer as condições básicas da população destas zonas de conflito. E por isso é que a nossa inteligência tem que ser muito hábil para responder a essas questões que eu coloquei. E em função disso, temos que abrir uma janela de diálogo e o diálogo é importante para resolver o problema. RFI: Quanto à vertente militar? Lutero Simango: Na vertente militar, nós temos que ter a coragem de reconhecer de que o nosso exército precisa de mais formação, precisa de equipamento e também voltamos à base das reformas. Temos que ter a coragem de fazer reformas nas nossas forças de defesa e segurança. Temos que ter um exército terrestre com capacidade combativa. Temos que ter uma Força Aérea e temos de ter uma força naval e para isso temos que criar condições para isso. O que significa também que é preciso encontrar recursos, não só recursos humanos, que já existem, mas também os recursos financeiros. Portanto, nós temos que discutir seriamente que tipo de exército, que tipo de forças Armadas, nós precisamos para Moçambique. E não podemos esquecer que Moçambique possui uma longa costa e que ela tem que ser protegida. RFI: Julga que há vontade política para apostar em mais meios para, de facto, tirar Cabo Delgado dessa espiral de violência? Lutero Simango: Aqui não se trata de vontade política. Trata-se de uma questão de soberania e da segurança do nosso povo. Se nós queremos ter a garantia da nossa soberania, se nós queremos garantir a segurança para a nossa população, então temos que ter as forças de segurança em altura para garantir a segurança, a estabilidade, a paz em Moçambique. RFI: Entretanto, é precisamente nesse contexto delicado que a TotalEnergies levanta a cláusula da "força maior" através da qual manteve as suas actividades suspensas desde 2021. Portanto, está prestes a retomar as suas actividades em Cabo Delgado. A seu ver, como é que se pode explicar essa escolha numa altura em que há violência em Cabo Delgado? Lutero Simango: Parece que eles têm a certeza de que a existência das tropas estrangeiras, nesse caso, as tropas ruandesas, garantem a segurança. Mas eu gostaria de olhar em relação a esse assunto de uma forma global, porque Cabo Delgado faz parte de Moçambique. Cabo Delgado é um território dentro do território moçambicano. Então, quando nós falamos da segurança e da soberania, estamos a falar do todo o território nacional, do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Índico. Portanto, eu prefiro discutir o assunto no âmbito da segurança geral do país em defesa da nossa soberania. RFI: A TotalEnergies tornou pública uma carta que mandou às autoridades, condicionando o seu regresso à concessão de mais de dez anos para explorar o gás em Cabo Delgado. O que é que acha dessa iniciativa? Lutero Simango: Ela pode ser boa ou pode ser má. O dilema que nós temos relativamente a todo o processo de exploração dos nossos recursos é a ausência de transparência. Eu não conheço o contrato que foi assinado, nem sei em que termos foi assinado, em que condições foi assinado. Portanto, é importante que, quando se trata desses grandes negócios, haja transparência. É com a transparência no domínio dos contratos que todos nós estaremos em condições de dar uma opinião mais correcta. Agora, se quer ficar mais dez anos, o que implica isso? Dêem-nos o contrato para a gente ter acesso e para podermos falar. RFI: ONGs consideram que a TotalEnergies está praticamente a fazer Moçambique refém das suas vontades. Lutero Simango: Isso só pode acontecer se não houver transparência. E por isso, eu estou a falar aqui de que nós temos que conhecer os contratos. Temos que conhecer o conteúdo, os termos de referência, para podermos estar à altura, para dar uma opinião mais justa. E também há outro elemento que é sabido e que o MDM sempre defendeu em particular. Quando eu fui candidato às presidenciais, defendi com muita garra que é preciso renegociar os contratos. Entretanto, se quiserem ficar mais dez anos, então vamos renegociar o contrato e estabelecer os novos termos, as novas modalidades. RFI: Pensa que as autoridades neste momento instaladas em Maputo, terão mais abertura, mais condições para efectivamente tornar públicas ou, pelo menos, divulgar aos deputados aquilo que foi acordado com a TotalEnergies? Lutero Simango: Têm a obrigação. Porque se não divulgarem, se não tornarem o contrato do domínio público, ninguém vai acreditar no posicionamento do governo. Portanto, a melhor forma de resolver esse problema é tornar o contrato público, é garantir a transparência e também poderá ser o grande instrumento de combate à corrupção. RFI: De forma mais global, e para concluirmos esta entrevista, como é que olha para a actualidade do seu país neste momento? Lutero Simango: Nós todos temos que trabalhar no sentido de renovar a esperança. Nós temos que renovar a esperança nos moçambicanos e por isso estamos engajados neste processo de diálogo nacional inclusivo e queremos que todos tenham a vontade política de resolver os nossos problemas. E os moçambicanos devem participar de uma forma activa e devemos evitar diabolizar o processo. Se diabolizarmos o processo, estaremos a cometer o mesmo erro que foi cometido em 1974 e 1975 quando Moçambique estava num processo para alcançar a sua independência nacional. É por isso que esse processo tem que ser inclusivo, tem que ser participativo e ninguém deve ficar fora. E ninguém deve diabolizar o outro, para permitir que todos os moçambicanos participem de uma forma efectiva, para que as reformas possam ocorrer. E nesse processo, não pode haver os mais importantes, os menos importantes. Todos temos responsabilidades, todos temos o dever e o direito de contribuir para que Moçambique possa atingir as reformas que se pretendem, pôr Moçambique nos carris do desenvolvimento, da paz, da estabilidade e da segurança para todos.
Cessar-fogo ou guerra com menos intensidade? Situação degrada na Cisjordânia e governo continua avançando com o golpe autocrático.Bloco 1- Egito envia auxílio para ajudar o Hamas a encontrar corpos em Gaza.- Hamas envia restos mortais de refém cujo corpo já havia sido devolvido.- Ataques voltam de ambos os lados. Um soldado e mais de 100 palestinos são mortos.- Netanyahu manda não avançar com a lei da anexação da Cisjordânia.Bloco 2- Yair Lapid diz que vai apresentar retirando direito a voto de quem não se alistar ao exército.- Comissão de Segurança e Exterior vaza rascunho da lei de alistamento. Ultra-ortodoxos aprovam.- Juiz da Suprema Corte diz que há déficit de soldados e que coerção policial deve aumentar.- Knesset aprova em leitura preliminar, por 61 votos a favor e 46 contra, a proposta de lei que visa dividir o cargo de Procurador-Geral de Israel.- Vazamento de vídeo de soldados torturando prisioneiros palestinos gera afastamento de Chefe da Procuradoria do Exército.Bloco 3- Palavra da semana- Dica cultural - https://k-larevue.com/k-brasil-dossie-eva-illouz/- Correio dos ouvintesPara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNossa página: ladoesquerdo.comNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #325 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Em Moçambique, o regresso do gás em Cabo Delgado vem com fatura pesada para o país. TotalEnergies levanta a cláusula da “força maior”. Depois de quase uma década, maior banco do mundo, J.P. Morgan regressa a Angola. Desaparece major guineense após ser chamado ao Estado-Maior: família teme que esteja detido na Presidência.
A Lei da Nacionalidade vai ser votada amanhã em plenário e precisa de 116 votos. Na sexta-feira, AD e Chega aproximaram posições e o PS anunciou que estava fora do consenso. Ventura não garante o voto favorável, e sem ele não há nova lei, mas parece bluff para ganhar mais alguma coisa em cima da metaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa carta dirigida na passada sexta-feira ao governo moçambicano, a TotalEnergies anunciou o levantamento da cláusula da "força maior" que motivou a suspensão nestes últimos quatro anos do seu projecto de exploração de gás natural em Cabo Delgado, devido aos ataques terroristas. Fica assim aberta a via para o gigante dos hidrocarbonetos retomar as suas actividades, a TotalEnergies estimando que a primeira entrega de gás liquefeito deveria acontecer no primeiro semestre de 2029. Este regresso da multinacional não deixa, contudo, de ser aparentemente submetido a algumas condições, a empresa tendo formalmente pedido que a sua concessão de exploração seja prolongada por 10 anos, de modo a "compensar parcialmente" um prejuízo estimado em quase 4 mil milhões de Euros pelos quatros anos de suspensão das suas actividades. Na óptica de Fidel Terenciano, director executivo do Instituto de Desenvolvimento Económico e Social em Cabo Delgado (IDES), o levantamento da cláusula da "força maior", apesar do recrudescimento da violência naquela província, relaciona-se com a percepção de que o terrorismo não pode paralisar a actividade económica num país muito expectante quanto aos rendimentos que o gás pode gerar. RFI: Como se pode explicar que a TotalEnergies levante a clausula de "força maior", numa altura em que há um recrudescimento da violência em Cabo Delgado? Fidel Terenciano: Esta pressão e recrudescimento dos ataques em grande escala, provavelmente pode-se consubstanciar com o pensamento de que, enquanto os ataques terroristas acontecem e passam a se transformar no 'modus vivendi' da sociedade de Cabo Delgado, e enquanto não temos uma acção activa do Ruanda do ponto de vista do contra-ataque às incursões terroristas, é preciso que os recursos também continuem a ser explorados. É preciso que esse projecto continue a avançar, porque o risco que corremos é continuarmos a pensar que um dia vamos aniquilar o terrorismo na sua totalidade e nunca isso acontecer e consequentemente, o projecto também estar paralisado na sua totalidade. Então, de longe, parece-nos que a pressão que o governo de Moçambique sofreu veio de todos os lados, tanto do lado dos ataques, como de não iniciar o processo de exploração, o lado de não receber concretamente os impostos e as taxas que tinha que receber pelo início da exploração dos recursos naturais e, consequentemente, o governo de Moçambique tinha que ceder. Então a impressão, pelo menos, que eu tenho como membro da comunidade de Cabo Delgado, é de que havia aqui um conjunto de jogo ocultos, um conjunto de jogo de interesses que provavelmente a transição do governo de Moçambique do anterior para o actual, mesmo que seja do mesmo partido, não foi muito favorável para Moçambique como nação e consequentemente, teve que ceder a um conjunto de exigências dessas instituições multinacionais e outros actores interessados com a exploração de recursos naturais, do gás em Palma, para que, de alguma maneira, o actual governo consiga entrar na esteira das negociações e, consequentemente, ter alguma vantagem no meio disso. O que que pode acontecer se o governo moçambicano não ceder nos termos das pressões que acontecem na sua multiplicidade, é que simplesmente o Estado moçambicano poderá entrar em colapso. Pelo que o que não estamos a compreender é que o Estado moçambicano hoje está dependente das receitas do gás e de outras receitas da exploração de recursos naturais que acontece ao longo do país. Então, aqui a multiplicidade de interesses, multiplicidade de jogos e o que eu percebo é que o governo moçambicano ainda não compreendeu o jogo por detrás dos ataques terroristas, por detrás da pressão da Total, por detrás de um conjunto de pressões que ocorrem no contexto de Cabo Delgado. RFI: Relativamente a uma das cedências que é formalmente pedida pela TotalEnergies ao Estado moçambicano, a questão de prolongar por mais dez anos a concessão à TotalEnergies para "compensar parcialmente" o impacto económico da suspensão do projecto, este pedido é um pedido que ainda tem que ser analisado ou, no fundo, isto é apenas uma formalidade de algo que já foi acordado entre a TotalEnergies e o Estado moçambicano? Fidel Terenciano: A impressão que eu tenho é que isso já foi discutido nos encontros que têm ocorrido com a participação do Presidente da República de Moçambique, ou do ministro que supervisa a área de exploração de recursos naturais, sobretudo energia e mineração. Mas eu tenho uma interpretação adicional a isto: que se estenda a exploração do gás e todo outro tipo de recursos a serem explorados em Cabo Delgado, desde que isso beneficie de facto as comunidades locais. A grande discussão não é sobre se esse benefício é para quem. A grande discussão não é sobre se vai se estender mais dez ou vinte anos. Mas se essa extensão significa essencialmente a melhoria das condições de vida das populações locais, a melhoria das condições de vida dos jovens, das mulheres e dos homens que residem em Cabo Delgado, em Moçambique como um todo, eu penso que até pode se estender aos próximos vinte, trinta, quarenta anos, mas o problema no contexto de Moçambique é que essa extensão vai beneficiar apenas uma parte das populações e, sobretudo as elites políticas, em detrimento de beneficiar a toda a população moçambicana. É aí onde começa o grande conflito. Então eu penso que -um- essas negociações já vêm ocorrendo sem o conhecimento público -dois- essas negociações vão ser aprovados -três- que é preciso que as negociações beneficiem, de facto, as populações locais. Se essas negociações e essa solicitação da Total forem, mais uma vez, tendentes ao que estamos a ver actualmente, e não beneficiarem directamente as populações, não vale a pena. Porque isso vai fazer surgir um outro conflito. Pode não nascer um conflito terrorista nos termos que estamos a ver agora, mas um outro conflito que pode, mais uma vez, colocar embaraços à nossa própria província. Eu acho que um dos conflitos que é patente no contexto de Cabo Delgado, é um conflito étnico-geracional. É a questão dos jovens começarem a colocar em causa o papel real dos adultos e velhos, mas também as pessoas que se localizam em Cabo Delgado, Macondes, Macuas, Mwanis começarem a colocar em causa as outras comunidades que são de etnia e cultura diferente, particularmente os jovens que são originários da província de Maputo, que são considerados os que mais têm oportunidades se comparados com os Macuas, Mwanis e Macondes que se localizam em Cabo Delgado. Pelo menos na História, indicadores mostram que têm sido os excluídos nas grandes oportunidades de desenvolvimento social em Moçambique. RFI: Relativamente, lá está, à situação das populações locais. A TotalEnergies não se manteve totalmente inactiva. Encomendou, depois dos ataques de 2021, um relatório independente sobre a situação das populações locais. De acordo com este relatório, o que ficou estipulado e o que a TotalEnergies diz -pelo menos- estar a aplicar, é um plano de desenvolvimento local que prevê, designadamente, compensações para as populações afectadas directamente pelas suas actividades. Este plano está a ser aplicado? Há realmente algo acontecer com as populações que são afectadas por essas actividades? Fidel Terenciano: A estrutura da Total em Moçambique é muito estranha aos olhos do cidadão comum. Eles têm escritórios centrais em Maputo, têm um escritório transitório em Pemba e parece-nos que não têm um escritório funcional em Palma, em Mocímboa da Praia. Ou seja, quem está a implementar efectivamente as iniciativas de desenvolvimento financiadas pela Total e que existem, são organizações oriundas de Maputo. As pessoas que lideram a selecção dos projectos de financiamento são pessoas oriundas da capital do país, Maputo. As pessoas que estão a receber o financiamento directo para implementar as iniciativas são jovens de Maputo, de Nampula, de Pemba e que se instalaram em Palma e têm acesso à informação e conseguiram o financiamento. Genuinamente falando, ainda não começámos a implementar genuinamente o plano de desenvolvimento e de compensação às comunidades. Ninguém está a sentir que a Total já está a apoiar os planos de desenvolvimento da comunidade. As pessoas locais não têm a percepção de que a Total tem estado de apoiar. As pessoas locais colocam em causa, até hoje, qual é o papel estratégico da Total e, sobretudo, os milhões que tem-se falado nas grandes entrevistas e grandes notícias que passam nos média, particularmente a televisão e redes sociais. Resumindo, as pessoas são muito cépticas em relação ao papel real da Total no contexto de Cabo Delgado, e elas não sentem a presença real da Total nas suas próprias vidas. O entendimento que eu tenho é que a Total não pode se focar apenas na compensação das famílias reassentadas, porque o ponto extravasa o debate sobre o reassentamento. Eu penso que a Total, sobretudo o facto de ela ter um plano concreto de desenvolvimento comunitário ou de investimento comunitário, deveria se focar não só nas famílias que se beneficiam dos processos de reassentamento, mas todas as outras famílias que estão em redor e particularmente a questão da replicabilidade. O princípio de replicabilidade permite que não só as famílias directamente afectadas e outras famílias que se encontram em zonas circunvizinhas como comunidade ao redor, também se beneficiem das externalidades da exploração dos recursos naturais, particularmente o gás, no contexto de Cabo Delgado. E isso não é visível. O que se nota actualmente é que parece-nos que o foco da Total é simplesmente compensar apenas as famílias reassentadas e não as famílias que estão ao redor das zonas de reassentamento. Então, de modo geral, há a implementação de um plano concreto de investimento comunitário. Mas esse plano não é efectivo e as pessoas não sentem efectivamente que estão a ser compensadas por terem recursos na terra onde nasceram. RFI: O posicionamento que tem tido a TotalEnergies relativamente à situação em Cabo Delgado é que os ataques e a situação de instabilidade de Cabo Delgado são anteriores à chegada dos seus serviços à região. Implicitamente, o que está a dizer é que o Estado moçambicano é que tem que se responsabilizar pela população de Cabo Delgado e que a TotalEnergies tem apenas que se preocupar com as populações que estão directamente afectadas pelas suas actividades. Fidel Terenciano: Mas aí temos um antecedente: a Total adquiriu os serviços da Anadarko. Não é à toa. Adquiriu os serviços de outras instituições que já estavam a operar na zona. E não há aqui uma relação directa entre a exploração de recursos naturais e o conflito. Nós não estamos a dizer que desde que a Total entrou em Cabo Delgado, iniciou o conflito, não há uma tentativa de construção dessa narrativa. Mas a Total está explorando os recursos naturais numa zona específica, que vive um tipo de conflito. Apesar de serem empresas, o seu grande foco é o lucro, nada obsta deles também, subentendendo que eles podem comparticipar no processo de gestão de expectativas e solução das grandes externalidades negativas que acontecem na região onde eles estão a explorar os recursos naturais. O entendimento pessoal que eu tenho em relação a isso é de que a Total, sendo uma grande multinacional e conhecendo as grandes vantagens que ela pode tirar dessa exploração de recursos naturais, poderia comparticipar um bocadinho mais e envolver efectivamente as comunidades locais nos principais benefícios que podem surgir dessa situação. Aliás, quando há um entendimento de que o governo tem que liderar as acções para a promoção do bem-estar e desenvolvimento social das comunidades, é totalmente correcto. Mas ao mesmo tempo, este governo tem os seus parceiros e o que eu sei é que a Total não veio comprar uma parte do gás que temos na bacia do Rovuma. A Total é um parceiro estratégico do governo de Moçambique, é um parceiro estratégico da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos e estão, em conjunto, a explorar os recursos que estão no alto mar. Ao mesmo tempo, mesmo que as percentagens a favor da Total sejam maiores se comparadas com o governo de Moçambique, no final do dia, compreendemos isso como uma comparticipação no processo de exploração de recursos naturais em Moçambique. Então, eu penso que a Total precisa reconstruir a sua narrativa e aceitar o governo como parte da sua acção no contexto de Palma e a partir daí, talvez também começar a olhar as preocupações da comunidade moçambicana como preocupações que afligem a eles próprios, sobretudo por se encontrar uma zona específica em que se vivencia uma situação de terrorismo. E nós todos sabemos que o terrorismo cria um conjunto de feridas na sociedade e todo um conjunto de actores que estão ao redor do espaço em que estão esses recursos. É preciso que eles se entreguem e apoiem de alguma maneira. Então, eu acho que a Total precisa redefinir a sua narrativa em relação à maneira como ela tem que participar na gestão e prevenção do conflito na zona de Palma.
Federico entrevista a Hanan Serroukh, ex tutelada y colaboradora durante 20 años con las FCSE contra el terrorismo yihadista.
Prendi parte alla nostra Membership per supportare il nostro progetto Missione Cultura e diventare mecenate di Geopop: https://geopop.it/Muh6X Una delle prigioni più pericolose al mondo è il Cecot (Centro di Confinamento del Terrorismo), cioè il carcere di massima sicurezza a Tecoluca in El Salvador, fortemente voluto dal presidente Bukele. Si tratta di una delle prigioni più grandi dell'America Latina: qui vi finiscono, per volere dell'amministrazione Trump, presunti gangster e migranti catturati negli USA. Tra questi c'è Kilmar Ábrego García, un giovane salvadoregno ingiustamente incarcerato. Ma come c'è finito un innocente in una delle carceri più dure al mondo? E com'è la vita all'interno del Centro di Confinamento del Terrorismo? In questo video vedremo com'è fatta la super prigione di Cecot in America Latina, capiremo com'è vivere in una delle mega-carceri più pericolose al mondo e vi racconteremo la storia di Kilmar Ábrego García. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
José Mário Vaz lidera boletim das presidenciais na Guiné-Bissau. Domingos Simões Pereira fica fora. Tribunal Provincial de Luanda condenou a três anos e seis meses de prisão Gelson Quintas, conhecido como "Man Genas". Na Assembleia da República de Moçambique, o ministro da Defesa garante que Cabo Delgado é "viável".
Disputa fiscal entre GALP e Moçambique testa soberania económica do país. Governador de Nampula anuncia reforço de segurança na sequência de novos ataques terroristas. Vice-presidente norte-americano garante, em Israel, que Washington não enviará tropas para a Faixa de Gaza.
Morena reduce al 50% el alza al IEPS de bebidas azucaradas Fiscalía CDMX recupera más de 5 mil toneladas de autopartes robadas EU, acusa por terrorismo a integrantes de Antifa Más información en nuestro Podcast
El periodista Jorge del Palacio presenta en sus seccion en La Brujula la historia del grupo armado terrorista y comunista que estuvo activo durante decadas en Espana.
Central Sandra Libonatti - Secretaria Nacional para la Lucha Contra el Lavado de Activos y el Financiamiento del Terrorismo by En Perspectiva
El mundo está pendiente del acuerdo de paz en Oriente Medio, que genera tanto esperanza como escepticismo. Se debate entre un alto el fuego y una tregua, mientras Donald Trump subraya su responsabilidad en el proceso y se negocia la segunda fase. Sin embargo, persisten las tensiones por el incumplimiento de Hamas en la liberación de rehenes y la ausencia de figuras clave como Netanyahu. La situación climática en España mantiene en alerta roja a Valencia por la DANA, con intensas lluvias y vientos en la zona y Baleares, aunque se espera una mejoría gradual. En la política española, José Luis Ábalos busca nuevo abogado tras destituir al anterior por diferencias irreconciliables en su caso de pagos. Alberto Núñez Feijóo presenta su plan para frenar la migración irregular, proponiendo cambios en leyes de extranjería y justicia. En Francia, el primer ministro Jean Castex enfrenta mociones de censura mientras aborda la reforma de pensiones. El Centro Memorial de las Víctimas del Terrorismo ...
Destacó la presión internacional como un factor clave para que se logre un cese al fuego en el territorio ocupado, mientras lamenta profundamente el costo humano del conflicto.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Diversos sondeos indican que la mayoría de los israelíes apoya un acuerdo entre Israel y Hamás para permitir la liberación de los últimos 48 rehenes que siguen en Gaza. Pero, tras dos años de guerra desatada tras las masacres del 7 de octubre de 2023, el sufrimiento de los gazatíes apenas se percibe en la esfera pública israelí, que alimenta la normalización de discursos radicales y deshumanizantes. Reportaje de nuestra corresponsal Janira Gómez Muñoz. Hace dos años, los ataques de Hamás generaron en la sociedad una fragilidad inédita en medio siglo. El dolor ha dado paso al trauma y la venganza. Y expresiones como "arrasar" o "borrar" la Franja han dejado de ser una excepción. "El mejor futuro para Gaza es que no haya Gaza. Si no quieren irse de la Franja es una señal de que quieren continuar con la guerra, y pienso lo mismo sobre los árabes de Judea y Samaria", dice Benzion Asher-Abaskal, joven israelí. Benzion Asher-Abaskal observa los escombros de Gaza desde un mirador a unos dos kilómetros, en la localidad de Sderot. Representa al 80% de los ciudadanos judíos del país que quieren verla vacía de palestinos. Galit Samuel no es una de ellos. Tiene 56 años, pertenece a la minoría más crítica y protesta con decenas de israelíes en la valla fronteriza. Su pancarta clama "libertad para el gueto de Gaza". La rodean policías y soldados. "Es una guerra de exterminio. Un fracaso moral total y, como israelí, pido a los países del mundo frenar este genocidio", Galit Samuel, manifestante en la valla fronteriza con Gaza. Unos 70 kilómetros más al norte, Tel Aviv es el epicentro del Israel más opuesto a Netanyahu. Decenas de miles de personas protestan aquí cada semana con el lema: 'Paremos la guerra'. Es lo que quiere desde hace tiempo la mayoría, como la manifestante Hadas, que acusa al primer ministro de bloquear el acuerdo. "Israel se está destruyendo desde dentro" "Lo que de verdad sentimos desde hace más de dos años, desde el inicio de este gobierno, es que está destruyendo a Israel desde dentro", dice Hadas, manifestante en Tel Aviv por el regreso de los rehenes. El motor de las marchas no son los bombardeos y el hambre de los gazatíes, que suelen generar indiferencia, sino el dolor de los suyos. Que vuelvan los últimos 48 rehenes y no mueran más soldados. Su deseo parece estos días más cerca que nunca. Israel y Hamás negocian el plan de Trump para un alto el fuego definitivo y comenzaría con la entrega de los cautivos. "Espero que podamos verlos de vuelta", dice Daniel Lifshitz, nieto de dos exrehenes Lifshitz es nieto de los rehenes Yocheved, liberada en un canje, y el fallecido Oded. Homenajea a los asesinados en el kibutz Nir Oz, que atacó Hamás. "Puedes ver cuánto dolor hay aquí aún. Todo está tan fresco. Es como otro entierro, no como un memorial". Tras dos años de dolor, cuesta escuchar otras palabras. Sobre todo, una, paz, desterrada por décadas de radicalización social.
*) Este episódio do podcast 15 Minutos se concentra na escalada das tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela. A conversa aborda a decisão do ex-presidente Donald Trump de classificar cartéis de drogas, como o Cartel de Los Soles, liderado por Nicolás Maduro, como organizações terroristas, uma medida que poderia ser utilizada para explicar o uso de forças militares americanas para combatê-los.
Hace dos años, el gobierno de Gaza controlado por Hamás emprendió una brutal y criminal acción bélica contra Israel. Fue una operación de naturaleza genocida en su motivación, ya que las víctimas fueron asesinadas por ser judíos, y constituyó un crimen de guerra de dimensiones históricas. No fue un atentado terrorista aislado, sino una declaración de guerra. Las Brigadas al-Qassam, brazo armado de Hamás, penetraron en el territorio de un Estado soberano para perpetrar una masacre, acabar con las esperanzas de una solución pacífica del conflicto e iniciar un nuevo ciclo de violencia.
"Pistoleros y terrorismo en la España de Alfonso XIII"
Questa seconda parte sull'omicidio Dalla Chiesa si concentra sul sequestro del magistrato genovese Mario Sossi, rapito dalle Brigate Rosse (BR) il 18 aprile 1974. L'episodio, noto come "Operazione Girasole," segnò il primo grande braccio di ferro tra l'organizzazione terroristica e lo Stato italiano, fungendo da "prova generale" per il sequestro Moro. Il Rapimento e la Richiesta di Scambio: Sossi, che aveva condotto inchieste contro la sinistra extraparlamentare, fu processato in una "prigione del popolo" a Tortona [03:36]. Le BR chiesero in cambio della sua vita la liberazione di otto militanti del gruppo armato genovese "22 Ottobre" [09:48]. Il Generale Carlo Alberto dalla Chiesa, chiamato a gestire le indagini, effettuò un sanguinoso blitz durante una rivolta nel carcere di Alessandria, un'azione che le BR interpretarono come una minaccia diretta alla vita di Sossi [17:24]. Le Rivelazioni di Sossi e il Ricatto: Terrorizzato dalla possibilità di un blitz risolutore da parte dello Stato, Sossi rivelò ai suoi carcerieri (tra cui Alberto Franceschini, "il laureato") delicati segreti di Stato che aveva in precedenza insabbiato per ordini superiori [18:18]. Le rivelazioni riguardavano: Un traffico clandestino di armi e diamanti con una nazione africana. Il coinvolgimento di Umberto Catalano, capo della squadra politica di Genova, e del Ministro Paolo Emilio Taviani in attività criminali e coperture [20:05]. La conferma di essere un uomo del SID (Servizio Informazioni Difesa) [19:42]. Le BR divulgarono queste informazioni nel loro quinto comunicato, trasformandole in una potente arma di ricatto. La Trattativa e la Liberazione: Nonostante il Procuratore Generale Francesco Coco si fosse opposto formalmente allo scambio [27:22], la Corte d'Assise d'Appello di Genova concesse la libertà provvisoria ai detenuti del 22 Ottobre [25:55]. Sebbene il Governo Rumor/Taviani rifiutasse di concedere i passaporti, i capi delle BR (Curcio, Franceschini e, infine, Mario Moretti) decisero di rilasciare Sossi il 23 maggio 1974 vicino a Milano, avendo già conseguito una grande vittoria politica [28:45]. L'episodio spinse il Generale dalla Chiesa a preparare il nucleo speciale antiterrorismo dei Carabinieri [31:37]. #storia #storiavera #perte #dallachiesa #brigaterosse #sossi ISCRIVITI AL CANALE: https://www.youtube.com/@italiamistero?sub_confirmation=1 Sequestro del magistrato Mario Sossi a Genova (18/04/1974) [01:24] Sossi si ferisce durante una sparatoria accidentale tra auto delle BR [06:21] Arrivo a Genova del Generale Carlo Alberto dalla Chiesa [09:09] Le BR chiedono lo scambio con 8 militanti del gruppo 22 Ottobre [09:48] Sossi, spaventato, rivela segreti di Stato al suo carceriere ("il laureato") [18:18] Le BR pubblicano le rivelazioni di Sossi (traffico d'armi, SID) nel loro quinto comunicato [19:01] La Corte d'Assise d'Appello concede la libertà provvisoria ai detenuti (20 maggio) [25:55] Il Procuratore Generale Francesco Coco presenta ricorso in Cassazione [26:31] Il Governo (Rumor) dichiara che lo Stato non pattuisce e non concede i passaporti [27:32] Rilascio di Mario Sossi nei pressi di Milano (23 maggio 1974) [29:19] Dalla Chiesa inizia a preparare il nucleo speciale antiterrorismo [31:37] #italiamistero #DallaChiesa #AnniDiPiombo #BrigateRosse #MarioSossi #StoriaItaliana www.italiamistero.it: https://www.italiamistero.it/
Massimo Rebotti analizza l'impatto sulla politica e sull'opinione pubblica italiane della vicenda della missione umanitaria per Gaza. Luigi Ippolito racconta dell'uomo che, davanti a una sinagoga della città britannica, ha assassinato a coltellate due persone (ferendone altre tre) prima di essere ucciso dai poliziotti di guardia. Francesca Basso parla delle posizioni emerse al vertice di Copenaghen su come rinforzare la capacità di difesa dell'Ue.I link di corriere.it:Troppi pregiudizi contro la FlotillaManchester, accoltellamento fuori da una sinagoga: due morti, ucciso anche l'aggressore. La polizia: «Terrorismo, arrestati due sospetti». L'attentato nel giorno dello Yom KippurDroni, allarme Ue: quella russa è guerra ibrida Ma i Paesi si dividono sul «muro»
Economía revisa cuotas compensatorias a importaciones de acero de China y Taiwán Festival de Música Antigua en el Museo Nacional del Virreinato Jueza ordena liberar a activista mexicana beneficiaria de DACA en EUMás información en nuestro podcast
Nella puntata di The Essential di venerdì 3 ottobre, Chiara Piotto parla di: 00:00 Le violente proteste della Gen Z in Marocco; 03:53 il discorso del ministro Tajani su Gaza in Parlamento; 06:10 l'attacco terroristico in una sinagoga di Manchester nel Regno Unito; 07:05 gli incentivi per lo smart working nei comuni montani in Sardegna. Firma la proposta di legge di iniziativa popolare per riequilibrare la rappresentanza tra generazioni ed età nelle istituzioni politiche: https://shor.by/3nTj Firma la proposta di legge di iniziativa popolare per chiedere una legge sul voto fuorisede: https://shor.by/GcvZ Questo podcast e gli altri nostri contenuti sono gratuiti anche grazie a chi ci sostiene con Will Makers. Sostienici e accedi a contenuti esclusivi su willmedia.it/abbonati Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
La administración estadounidense envió al congreso un pedido que incluye unos 400 millones de dólares que estarían entre otros destinados a "enfrentar a los regímenes marxistas y antiamericanos de Venezuela, Cuba y Nicaragua".
México denuncia genocidio en Gaza ante la ONU y exige solución pacífica Lanzan granada contra oficinas del INM en Morelia; no estalló Trump declara a Antifa como organización terrorista doméstica en EUMás información en nuestro Podcast
Canadá y México se complementan: CarneyJalisco pide a Zacatecas reforzar seguridad en límites entre ambos estados Grupo animalista busca impedir cacería de osos negros en FloridaMás información en nuestro Podcast
Como resultado de la visita del subsecretario de Terrorismo e Inteligencia Financiera del Departamento del Tesoro de Estados Unidos, John K. Hurley, el Gobierno de México acordó fortalecer el combate al lavado de dinero, a los cárteles de la droga y “trastornar” el flujo de fentanilo hacia el país vecino. En conferencia de prensa conjunta con el primer ministro de Canadá, Mark Carney, la presidenta Claudia Sheinbaum afirmó que permanecerá el tratado de libre comercio. Hernán “N” llegó ayer por la tarde en un avión de la FGR al aeropuerto internacional de Toluca. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Marcelo Ebrard anticipa revisión complicada del T-MEC Aún sin identificar dos víctimas de explosión en Iztapalapa Trump designa a Antifa como organización terroristaMás información en nuestro Podcast
El escurridizo "Comandante-X", a través de sus conexiones reportadas dentro de la Comunidad de Inteligencia, ha publicado aún más revelaciones sobre los obscuros secretos de Dulce.
Agradece a este podcast tantas horas de entretenimiento y disfruta de episodios exclusivos como éste. ¡Apóyale en iVoox! Acceso anticipado para Fans - *** VIDEO EN NUESTRO CANAL DE YOUTUBE **** https://youtube.com/live/ALiD1kLGeD8 +++++ Hazte con nuestras camisetas en https://www.bhmshop.app +++++ #historia #historiaespaña En la noche del 12 de abril de 1985, una brutal explosión sacudió el restaurante El Descanso, frecuentado por militares estadounidenses, en las inmediaciones de Madrid. El resultado fue devastador: 18 muertos y más de 80 heridos. A día de hoy, este atentado sigue siendo uno de los grandes enigmas del terrorismo en España: sin condenados, sin autoría clara, y sumido en el silencio institucional. En este nuevo episodio de Bellumartis Historia Militar, recibimos al profesor Luis de la Corte Ibáñez, autor del libro "Un extraño atentado: La matanza del restaurante El Descanso" ** https://amzn.to/44fbyag **, uno de los principales expertos españoles en terrorismo, para analizar los elementos históricos, estratégicos y geopolíticos que rodean esta acción criminal. A partir de su libro —una investigación exhaustiva y documentada—, exploramos las claves de un atentado que se inscribe en el contexto más amplio del terrorismo internacional de los años ochenta, la Guerra Fría, y los conflictos del Próximo Oriente. ¿Qué intereses geoestratégicos se cruzaban en la España de 1985? ¿Qué grupos pudieron estar detrás de este crimen? ¿Por qué fracasó la investigación? Y, sobre todo, ¿por qué ha caído en el olvido? Un episodio que reivindica la memoria de las víctimas, denuncia la impunidad y reflexiona sobre los mecanismos del terror en un mundo en guerra encubierta. Bellumartis recuerda: la Historia Militar también se escribe con los nombres de quienes nunca tuvieron justicia. Sigue el contenido de Bellumartis en todas nuestras plataformas: Blog: https://bellumartishistoriamilitar.blogspot.com/ YouTube Historia Militar: https://www.youtube.com/@BELLUMARTISHISTORIAMILITAR YouTube Actualidad y Geopolítica: https://www.youtube.com/@BELLUMARTISACTUALIDADMILITAR Redes sociales y novedades: [añadir enlaces a Twitter, Instagram o Facebook si los tienes] ️ No olvides suscribirte al canal, activar la campana de notificaciones y compartir este contenido si valoras la Historia tratada con rigor, contexto y memoria. COMPRA EN AMAZON CON EL ENLACE DE BHM Y AYUDANOS ************** https://amzn.to/3ZXUGQl ************* Si queréis apoyar a Bellumartis Historia Militar e invitarnos a un café o u una cerveza virtual por nuestro trabajo, podéis visitar nuestro PATREON https://www.patreon.com/bellumartis o en PAYPALhttps://www.paypal.me/bellumartis o en BIZUM 656/778/825 Escucha este episodio completo y accede a todo el contenido exclusivo de BELLUMARTIS PODCAST. Descubre antes que nadie los nuevos episodios, y participa en la comunidad exclusiva de oyentes en https://go.ivoox.com/sq/618669
El secretario de Estado estadounidense Marco Rubio en Ecuador, reafirma la política de su gobierno contra el narcoterrorismo, destina fondos a la lucha contra las drogas y el crimen y deja abierta una colaboración militar de mayor envergadura.
Angola: Sindicato de Jornalistas anuncia greve na comunicação social pública a partir de próxima semana. Moçambique: Preparativos para a retomada dos trabalhos do projeto Mozambique LNG, liderado pela TotalEnergies, estão a reacender tensões entre a multinacional e a população. Brasil: Começou hoje no Supremo Tribunal Federal o julgamento que pode levar Jair Bolsonaro à prisão.
1. El Salvador’s CECOT Mega-Prison for Gang Members Senator Cruz describes his recent visit to El Salvador, where he toured the CECOT (Centro de Confinamiento del Terrorismo) prison. The prison was built to house up to 40,000 of the country’s most dangerous gang members (MS-13, Barrio 18). Conditions: Cells hold 100 prisoners each, with bunk beds stacked four levels high. Prisoners are locked in cells 23 hours a day, with 1 hour allowed for exercise and religious instruction (both mandatory). No cellphones—blocked with jammers, with heavy fines for carriers if a call gets through. Monitored constantly by guards with machine guns and 24/7 lighting. Cruz compares it to U.S. prisons, noting it is much harsher and more controlled. He highlights the dramatic drop in El Salvador’s homicide rate (down ~98%), attributing it to President Bukele’s crackdown and mass incarceration of gang members. He even interviews an MS-13 member from Texas who admitted to murder in El Salvador and hinted at crimes in the U.S. The inmate expressed regret about his son possibly joining a gang but acknowledged that El Salvador’s new security situation made that less likely. 2. Panama Canal and Chinese Influence Cruz also traveled to Panama, where he toured the Panama Canal and met with government officials. He emphasizes Panama’s strategic importance to U.S. national security and commerce. Concerns raised: Chinese companies control key infrastructure near the canal, including ports, a bridge under construction, and a metro tunnel project. Cruz warns this could give China leverage to disrupt U.S. military and commercial shipping if conflict arises (e.g., over Taiwan). He pressed Panamanian officials to remove Chinese control and noted ongoing negotiations to transfer two Chinese-run ports to a U.S. consortium. He frames this as a matter of U.S.–Panama shared interest: Panama also risks economic and security harm if China can choke canal operations. Please Hit Subscribe to this podcast Right Now. Also Please Subscribe to the 47 Morning Update with Ben Ferguson and The Ben Ferguson Show Podcast Wherever You get You're Podcasts. And don't forget to follow the show on Social Media so you never miss a moment! Thanks for Listening YouTube: https://www.youtube.com/@VerdictwithTedCruz/ Facebook: https://www.facebook.com/verdictwithtedcruz X: https://x.com/tedcruz X: https://x.com/benfergusonshow YouTube: https://www.youtube.com/@VerdictwithTedCruzSee omnystudio.com/listener for privacy information.
En este episodio hablamos de cómo los medios registraron los dos atentados que ocurrieron el mismo día en Cali y en Amalfi ¿Cómo se cubre el terrorismo en Colombia hoy? ¿Qué ha cambiado y qué sigue siendo igual que siempre en el lenguaje de guerra, en las fuentes oficiales y en la espectacularización de la violencia?María Paula Martinez, Juan Álvarez y Santiago RivasPost: Rodrigo Rodriguez Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Investigação sobre mortes na sequência dos protestos em Angola não avança, o que está a gerar críticas à PGR. RADAR DW: Presidente Daniel Chapo não tem dado a devida atenção à situação em Cabo Delgado. Na Guiné-Bissau, coligação PAI-Terra Ranka denuncia "manobras" do Governo para adulterar resultados das próximas eleições.
Terrorismo doméstico não é invenção de hoje. De seitas apocalípticas no metrô de Tóquio a atentados no coração do Brasil, passando por presidentes quase mortos e bombas ligadas a militares, a história mostra que o ódio sempre encontrou formas criativas de atacar de dentro.—------------------------------EDITORA PIU - https://www.editorapiu.com.br/frankensteinAPOIE o programa: APOIA.SE - https://apoia.se/nosnahistoriaSIGA-NOS no Instagram: @nosnahistoria_@buenasideias@lucianopotter @arthurdeverdadePatrocínio:TRADUZCA - https://www.traduzca.com/LIVROS INDICADOS NO EPISÓDIO - UM LIVRO - https://www.livrarianosnahistoria.com.br/Captação de áudio & vídeo, edição e finalização - https://www.instagram.com/studioprohub/