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Programa BNDES já atendeu 642 municípios em 21 estados, com R$ 6,8 bilhões ainda disponíveis para novas contratações. No Banco da Amazônia, financiamentos somaram R$ 2,2 bilhões. Produção agroindustrial segue em alta, puxada por setor de alimentos, que registrou crescimento de 0,8% em outubro na comparação com mesmo mês de 2024. No campo, chuvas da primeira quinzena de dezembro favoreceram desenvolvimento de culturas de primeira safra, segundo Conab. Tempo: terça-feira indica temporais, mantendo regiões Sul e Norte em alerta.
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Verão 2025/2026 começa no domingo e deve registrar temperaturas acima da média. Redução nos preços do tomate é explicada pela maior oferta do produto, impulsionada pela maturação mais acelerada diante das temperaturas elevadas. Conab aponta queda nos preços da cenoura, com recuo de 9,68% na média ponderada. Safra de cereais de inverno encerra o ciclo com desafios para o trigo e oportunidades para a aveia e a cevada em Santa Catarina. Micronutrientes ganham protagonismo no avanço do milho safrinha; manejo adequado do boro é apontado como decisivo para a produtividade em cenários de clima irregular. Tempo: temporais ganham força nas regiões Sudeste e Nordeste.
Clima interfere na velocidade de amadurecimento do alimento e reflete na disponibilidade do produto nas Ceasas analisadas pela Conab
Projeção da Conab aponta para uma produção de 2,2 milhões de toneladas a mais do que no ciclo anterior. Resultado é reflexo da combinação do aumento de 3% na área semeada e da redução na produtividade média nacional das lavouras. Até o fim da safra 2024/2025 embarques de soja devem chegar a 106,97 milhões de toneladas. Performance da oleaginosa no mercado internacional já gerou receita de US$ 42 bilhões. VBP paranaense deve chegar a R$ 200 bilhões. Safra recorde de grãos impulsiona o resultado. Setor de fertilizantes registra prejuízo de R$ 40 milhões com roubos e adulterações entre 2021 e 2024. Tempo: temporais e risco de tornados no Sul, com chuva forte atingindo várias regiões.
Resultado representa um ligeiro aumento de 2,2 milhões de toneladas quando comparado com o volume obtido no ciclo 2024/25
No episódio de hoje do BBcast Agro, Sergio Luis Sousa, assessor de agronegócios do Banco do Brasil em Campos Novos-SC, analisa o cenário do trigo, com foco na super safra argentina e no impacto da finalização da colheita nacional sobre os preços.Destaques do episódio:
No episódio de hoje do BBcast Agro, apresentamos o resumo semanal dos principais mercados agrícolas. Confira as análises e as perspectivas para os contratos de soja, milho, café e boi gordo.Destaques do episódio:
Produção de café em 2025 deve ser a terceira maior já registrada no país com um crescimento de 4,3% ao longo de 2025. Entre janeiro e outubro o Brasil exportou 34,2 milhões de sacas de café. Índia e Rússia abriram o seu mercado para compra nozes de macadâmia, feijão comum e feijão-fradinho. Com isso, o agronegócio brasileiro já soma quase 500 novos mercados abertos em dois anos. Santa Catarina regulamenta autorizações especiais para o plantio de soja. Projeto fortalece produção agropecuária no Norte de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Proposta prevê novas pesquisas, instalação de unidades demonstrativas e produção de mudas de novas cultivares de café e manivas de mandioca. Ouça matéria de rádio. Tempo: sexta-feira será marcado por chuva forte em estados do Centro-Oeste e risco de temporais na Bahia e Norte do país.
No episódio de hoje do BBcast Agro, Danilo Teodoro, assessor de agronegócios do Banco do Brasil em Uberaba, Minas Gerais, analisa o cenário do milho, destacando a valorização nas bolsas internacionais e nacionais, a forte demanda externa e as estratégias de proteção de preço para o produtor.Destaques do episódio:
Joe's Premium Subscription: www.standardgrain.comGrain Markets and Other Stuff Links —Apple PodcastsSpotifyTikTokYouTubeFutures and options trading involves risk of loss and is not suitable for everyone.Welcome back! Lawmakers are zeroed in on trade issues and a potential new farm-aid package as the year winds down. Agriculture Secretary Brooke Rollins is expected to release details this week—but many in D.C. and across farm country say it won't be nearly enough. The American Farm Bureau notes that the rumored $12B is a fraction of the $50B+ in losses farmers have endured over the last three years. Deputy USDA Secretary Stephen Vaden added that recently negotiated trade deals could impact how much aid is ultimately distributed.
Alta de 3% na área de soja em São Paulo não compensa queda de produtividade, mantendo safra estável. Avicultura de corte bate novo recorde, com produção estimada em 32 milhões de toneladas em 2026. Em Santa Catarina, irrigação eleva produtividade da banana. Portos do Sul registram crescimento de 14% na movimentação do ano. Tempo segue instável, com chuva forte na Bahia e no Norte de Minas e risco de temporais na região Norte.
No episódio de hoje do BBcast Agro, Neusa Nicolini, assessora de agronegócios do Banco do Brasil, analisa o cenário do arroz no Brasil, destacando estimativas da Conab, avanço do plantio no Sul, comportamento dos preços e demandas do mercado interno e externo.Destaques do episódio:
Alface registra queda de preço no atacado pelo terceiro mês consecutivo, e preços da cenoura recuam no início de novembro, aponta Conab. China adiou para 2026 decisão sobre possível aplicação de salvaguardas à carne bovina; prorrogação traz alívio a exportadores, mas mantém incertezas no mercado. Na Argentina, safra recorde de trigo acende alerta sobre qualidade do cereal, já que aumento da produção, clima desfavorável e falta de segregação podem impactar blends e moagem no Brasil. Tempo: Sudeste e Nordeste com chuvas fortes e riscos de temporais.
De acordo com Boletim da Conab, redução tende a refletir maiores envios de Minas Gerais, principal produtor nacional da raiz
No episódio de hoje do BBcast Agro, Danilo Teodoro, assessor de agronegócios do Banco do Brasil em Uberaba (MG), traz uma análise completa sobre o mercado de milho, com destaque para o novo relatório do USDA, o avanço da semeadura no Brasil, a firmeza das cotações em Chicago e o comportamento dos preços internos.Destaques do episódio:
No episódio desta segunda-feira do BBcast Agro, você confere as principais tendências que devem movimentar os mercados de soja, milho, café e boi gordo. ODestaques do episódio:
No episódio de hoje do BBcast Agro, Lícia Bertolotti, assessora de agronegócios do Banco do Brasil em Ribeirão Preto (SP), traz uma análise completa sobre o cenário da cana-de-açúcar, destacando o avanço da safra 2025/26, os impactos do clima e as perspectivas para açúcar e etanol.Destaques do episódio:
Levantamento da Conab mostra alta de 3,3% na área cultivada com grãos no Brasil. Capacidade de armazenamento no país cresceu 1,8% no primeiro semestre de 2025, resultado da expansão da produção de grãos e modernização das estruturas. Exportações de café caem em volume, mas receitas compensam com crescimento durante o mês de outubro. Com realização da COP30 Brasil assume papel de protagonismo na discussão climática global. Tempo: semana termina com chuva forte e risco de novos temporais nas regiões Sul e Sudeste.
No episódio de hoje do BBcast Agro, Giuliano Pradella, assessor de agronegócios do Banco do Brasil, traz uma análise sobre o cenário da soja.Destaques do episódio:
Listen to the SF Daily podcast for today, November 13, 2025, with host Lorrie Boyer. These quick and informative episodes cover the commodity markets, weather, and the big things happening in agriculture each morning. The CONAB update on Brazil and the delayed weekly ethanol report were released, with the November WASDE report expected tomorrow. Soybean sales outside China remain strong, but trade is skeptical about future sales due to weather and US economic pressures. Tractor and combine sales plummeted in October. Cattle and hog markets were volatile, with live cattle and hogs losing ground. Dry and windy conditions in South Dakota and Texas increase wildfire risks. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
Companhia prevê uma área total de 84,4 milhões de hectares no atual ciclo com avanço da semeadura das culturas de primeira safra
No episódio de hoje do BBcast Agro, Leandro Milléo, assessor de agronegócios em Presidente Prudente (SP), traz uma análise sobre o cenário do trigo.Destaques do episódio:
No episódio de hoje do BBcast Agro, você confere os principais movimentos do mercado agropecuário:
No episódio de hoje do BBcast Agro, Danilo Teodoro, assessor de agronegócios do Banco do Brasil em Uberaba (MG), comenta o cenário do milho, com destaque para a valorização na Bolsa de Chicago, o andamento da colheita nos EUA, perspectivas do relatório USDA, ritmo da semeadura no Brasil, condições climáticas e oportunidades de proteção de preços com Opções Agro BB e contratos de NDF.Destaques do episódio:
Novos híbridos de pepino se destacam pela qualidade, rendimento constante e adaptação a diferentes sistemas de cultivo. Setor vitivinícola projeta 800 milhões de quilos de uva para safra 25/26 no RS, com clima favorável e bom desenvolvimento das videiras impulsionando otimismo no campo. Clima positivo, genética avançada e manejo eficiente impulsionam produção de cevada, com Paraná despontando como principal produtor do cereal de inverno. Conab estima produção de cana em 666,4 mi/t no ciclo 25/26, impactada por restrição hídrica. Tempo: chuvas intensas paralisam colheita do trigo e desafiam o plantio da soja.
Boletim mostra que condição desfavorável foi registrada principalmente no Centro-Sul do país durante fase de desenvolvimento das lavouras ainda em 2024 e parte de 2025
Boletim mostra que condição desfavorável foi registrada principalmente no Centro-Sul do país durante fase de desenvolvimento das lavouras ainda em 2024 e parte de 2025
No episódio de hoje do BBcast Agro, especialistas do Banco do Brasil apresentam as principais tendências de mercado que devem influenciar os preços, estratégias e negociações da semana — com foco em soja, milho, café e boi gordo.Destaques do episódio:
No episódio de hoje do BBcast Agro, Luciano Scuccuglia, assessor de agronegócios do Banco do Brasil, traz uma análise sobre o cenário da soja, com destaque para a valorização nas bolsas internacionais e o ritmo do plantio no Brasil. Destaques do episódio:
No episódio de hoje do BBcast Agro, Fabíola Felix Lira, Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil, traz uma análise completa sobre o cenário do feijão, destacando a redução na área plantada, os desafios climáticos e fitossanitários e o comportamento recente dos preços no mercado internoDestaques do episódio:
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O presidente da Conab, Edegar Pretto, afirmou que o Brasil caminha para uma nova safra recorde, com previsão de 354,7 milhões de toneladas em 2025/2026. O resultado reflete as políticas do governo Lula que fortalecem a agricultura, o crédito rural e a produção sustentável. Sonora:
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#3em1Agro - confira os destaques desta terça-feira (14/10/25):➡️ Plano Safra 25/26 perde fôlego e total de crédito cai 12%.➡️ Disputa por terras raras entre EUA e China impactará acordo agrícola e relação Brasil-EUA. Entenda! ➡️ Conab divulga primeira projeção para a temporada 25/26. Veja projeções para soja, milho e arroz.
Corn firmed on friendly CONAB data while beans eased slightly. Wheat reversed sharply off lows, cattle hit records, hogs weakened, and gold hit new highs.
A viagem é longa até a Terra Indígena Koatinemo: de Altamira, no coração do Pará, são mais três horas de "voadeira" pelo rio Xingu até chegar à casa do povo asurini, que acaba de comemorar meio século de contato com as populações urbanas "brancas". De lá para cá, o povo indígena resiste às pressões de invasores de terra, do desmatamento e do garimpo ilegal. Agora, faz frente a uma nova e poderosa ameaça: um clima cada vez mais quente. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI à Terra Indígena Koatinemo (Pará) Em 2024, pela primeira vez, a seca recorde na Amazônia quebrou a safra da castanha, base da alimentação tradicional e carro-chefe da produção comercializada por populações indígenas, ribeirinhas e extrativistas da região. "Acho que passou uns três, quatro meses sem pingar uma gota de chuva. O verão castigou o nosso castanhal e não teve frutos”, relembra o cacique Kwain Asurini, na aldeia Ita'aka, com pouco menos de 400 habitantes. "A gente também está sentindo essa mudança climática aqui, mesmo sendo a floresta. A floresta sente que o aquecimento está, cada vez mais, prejudicando a própria floresta.” Sem água, os ouriços no alto de uma das árvores mais emblemáticas da Amazônia, a castanheira, não se desenvolveram, e eles caíram na terra vazios. A castanha é um dos produtos da floresta mais sensíveis ao calor, diferentemente de outros frutos, como o açaí. Milhares de pequenos produtores de comunidades tradicionais tiveram impacto não só na renda, como em toda a cadeia alimentar. A castanha é ingrediente para diversos pratos típicos e também é consumida por animais da floresta. Se eles não encontram o fruto, não aparecem e ficam menos acessíveis para a caça de subsistência dos povos indígenas. Iuri Parakanã, um dos caciques da Terra Indígena Apyterewa, descreve a situação como “um desespero” para toda a região conhecida como Terra do Meio. Ele conta que, naquele ano, a mandioca também não cresceu como deveria. "A floresta fala com os indígenas, e nós transmitimos a fala da natureza para o mundo saber o que está acontecendo, o que a natureza está sentindo. Estamos preocupados não somente com o nosso bem viver, mas também com os animais, que estão aqui na floresta e sentem isso”, salienta. "Tudo que plantamos morreu, por causa da quentura." Aquecimento pode chegar a 6°C em 2100 Já faz mais de 40 anos que o respeitado climatologista Carlos Nobre alerta sobre o risco de aumento desta “quentura” que Iuri Parakanã agora sente na Amazônia. Prêmio Nobel da Paz junto com os cientistas do Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), Nobre afirma que os registros históricos da Amazônia apontavam para uma seca severa a cada 20 anos, em média. Nas últimas duas décadas, porém, quatro episódios graves de estiagem já ocorreram. Pior: os dois últimos se repetiram em dois anos consecutivos, 2023 e 2024 – quando o bioma teve a mais forte seca já registrada. "Mesmo que não tivesse nenhum fogo de origem humana, ainda assim seria muito difícil para a floresta se recompor. Quando tem uma seca muito forte, são quatro ou cinco anos para começar a recompor”, explica. "Mas aí vem uma outra seca, então, o que está acontecendo é que com essas quatro secas muito fortes, aumentou demais a área degradada na Amazônia." Estudos mostram que 40% da Amazônia já estão em algum estágio de degradação. A temperatura na região tem aumentado de 0,3°C a 0,4°C por década, havendo projeções que apontam para uma alta de até 6°C até 2100, no cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, em comparação aos níveis pré-industriais. Na Terra Indígena Koatinemo, a adaptação às mudanças climáticas foi um dos tópicos mais debatidos na 10ª edição da Semana do Extrativismo (Semex), realizada em maio. Representantes de dezenas de comunidades tradicionais relataram o impacto da seca nos seus plantios de subsistência. "Os cacaus secaram, os rios e igarapés secaram e os animais sentiram. Os rios também secaram além do normal. Os peixes diminuíram muito”, disse Kremoro Xikrin, que veio do território de Trincheira Bacajá para o encontro. Carlos Nobre e o risco de colapso da floresta Enquanto isso, em volta da floresta protegida, o desmatamento continua – diminuindo a resiliência da mata para um clima em mutação. “A intenção deles é só fazer capim e pasto para o gado. Não plantam mais um pé de mandioca. Não plantam milho, não plantam feijão, não plantam um arroz”, diz o pequeno agricultor Joilton Moreira, ao contar sobre a pressão da ampliação das terras por grandes fazendeiros em torno da Comunidade Santa Fé, em Uruará, onde ele vive. Em 1990, um grupo de cientistas coordenados por Carlos Nobre advertiu, pela primeira vez, sobre o risco de a Amazônia atingir “um ponto de não retorno” causado pelas mudanças climáticas e à degradação – ou seja, de a floresta não conseguir mais se regenerar ao seu estado original. O aumento do desmatamento e dos incêndios é fatal para esta tendência. “Tem a seca do aquecimento global e aí fica mais seco ainda por causa do desmatamento, e muito mais quente. A temperatura ali às vezes aumenta mais de 2ºC do que vem de uma onda de calor na região, comparando com uma região que não tem nada de desmatamento”, salienta. "A floresta recicla muito bem a água, baixa a temperatura e às vezes até aumenta a chuva. Mas quando você tem superáreas desmatadas, diminui tanto a reciclagem de água que aumenta a temperatura e você tem menos chuva.” Outro complicador são as queimadas, em alta no bioma. Não mais do que 5% dos incêndios ocorrem por descargas elétricas, ou seja, por causas naturais como raios, assegura Nobre. "Não é natural. Os incêndios explodiram e mais de 95% são de origem humana. Aí vem um outro fator de degradação enorme da floresta: tivemos, no ano passado, a maior área degradada na Amazônia, porque teve muito incêndio”, ressalta. "E como tinha o recorde de seca e de onda de calor, a vegetação ficou muito inflamável, aumentando muito a propagação do fogo.” Populações locais se organizam para se adaptar Nas comunidades tradicionais, a escala de produção na floresta se dá pela união dos povos, e não pelo desmatamento e a monocultura. A castanha, comum na região do Xingu, conectou a Rede da Terra do Meio, uma articulação de povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e da agricultura familiar que, a partir dos seus conhecimentos de manejo florestal, busca impulsionar a comercialização do excedente da produção nos territórios. A quebra da safra da castanha em 2024 e a provável repetição do drama no futuro aceleram os projetos de diversificação produtiva da rede. Uma das ideias é planejar estoques de outros produtos menos sensíveis ao clima, como o babaçu. "Não vai dar para cruzar os braços agora e dizer que foi esse ano e, no outro, não vai ser. A gente sabe que sempre vai ter esses problemas, então a rede serve para observar, para tomar cuidado e a gente se organizar para fugir dessas situações”, afirma Francisco de Assis Porto de Oliveira, da reserva extrativista do rio Iriri e presidente da Rede Terra do Meio. “Quando fala de renda, a gente tem que ter muito cuidado, porque se deixarmos para cuidar do problema depois de ele ser identificado, pode ser muito tarde." A rede tem pressionado para que os produtos da floresta sejam cobertos por seguros climáticos, a exemplo dos que beneficiam monoculturas como a soja ou milho. Novas dificuldades surgiram, como o aumento das pragas nas roças e o impacto no transporte, majoritariamente fluvial. Com os rios mais secos, o acesso das comunidades tradicionais a políticas públicas também é prejudicado. Duas delas têm buscado ampliar a participação de indígenas, extrativistas e pequenos agricultores: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Cada vez mais, as escolas nas comunidades locais oferecem merenda com ingredientes tradicionais, dando um impulso importante à diversificação produtiva nos territórios. Atualmente, 87 produtos da floresta foram integrados à cesta do PAA. "O próprio Estado não conhecia esses alimentos, e a gente precisou provar que eles existem. A gente precisou vir no campo, coletar o cacauí e levar par ao pessoal da Conab, que só conhecia o cacau”, observa Marcio Luiz Silva Souza, engenheiro florestal e técnico da Rede Terra do Meio. “Tem o uxi, uma fruta muito boa que tem em vários territórios e o pessoal não conhecia, a golosa, uma fruta muito saborosa. Palmito de babaçu, tucum, inajá, piqui, cajá. Várias frutas da natureza”, exemplifica. Coleta de sementes contribui para reflorestamento Novas parcerias comerciais impulsionam a diversificação. A produção de sementes, por exemplo, representa um potencial ainda pouco explorado pelas comunidades da floresta. "A gente está num ano de COP, está se falando de mudanças climáticas, de recompor a floresta que já foi destruída. Todos os territórios estão coletando e disponibilizando suas sementes”, continua Souza. Espécies conhecidas e valorizadas, como a castanha e a seringa, já estão consolidadas, mas a demanda por diversidade de sementes nativas tende a crescer para atender a obrigações de reflorestamento por grandes empresas ou empreendimentos, que possuem passivos ambientais. “A gente vai comprar ipê, jatobá, várias favas cabulosas que ninguém nunca observou porque não existia interesse econômico por elas. Com este estímulo do reflorestamento, a gente vai poder incluir segmentos da população brasileira que estão completamente isolados: pequenos produtores rurais muito vulneráveis, comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhas, indígenas, que moram na floresta e estão longe dos grandes centros econômicos”, afirma Marie de Lassus, diretora de suprimentos da Morfo. A empresa é especializada em restauração de florestas nativas no Brasil e faz a ponte entre a demanda crescente e os coletores de sementes, usadas na recuperação de áreas desmatadas ou degradadas. “Eles mesmos estão começando a entender que existe potencialmente um mercado. Eu recebi sementes deles e a gente já plantou em Santarém, ano passado, num projeto experimental com Embrapa”, indica de Lassus. COP30 e o papel das comunidades tradicionais contra a crise climática Ao colaborar para o reflorestamento, a cadeia das sementes também contribui para o enfrentamento da crise climática. A meta do Brasil é recuperar 12 milhões de hectares de floresta em todo o país, até 2030. Projetos como este estarão em destaque na Conferência do Clima de Belém (COP30), em novembro. Promover sistemas de produção e alimentares que transformam floresta em floresta é investir em um programa climático, avalia Jefferson Straatmann, facilitador de Economias da Sociobiodiversidade do Instituto Socioambiental (ISA). “Essas conferências, a partir da Rio 92, trouxeram para a sociedade a importância dessa questão, que foi se desdobrando na criação dos territórios tradicionais, em cobrança entre os países para que algo fosse feito. Se a gente não tivesse as conferências da ONU para ter essa troca, muito provavelmente cada país estaria agindo ao seu total entendimento”, analisa. “A gente tem uma crise que é planetária. A COP ser na Amazônia eu acho que traz essa possibilidade de um olhar para esses povos e para seus modos de vida, para suas economias, como um caminho futuro. Não precisa ser igual, não vai ser igual. Mas tem referências que a gente precisa buscar para construir um novo caminho de sociedade”, espera Straatmann. * Esta é a terceira reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
Listen to the SF Daily podcast for today, September 19, 2025, with host Lorrie Boyer. These quick and informative episodes cover the commodity markets, weather, and the big things happening in agriculture each morning. Uncertainty in U.S. corn yields and quality is leading to questions about price discovery. China's soybean purchases are below expectations. Presidential talks between Trump and Xi may influence ag trade. Brazil's CONAB projected a 138.3 million metric ton corn crop for 2025-2026, down slightly from last year, with soybean production at 177.7 million metric tons. Wheat sales and exports saw significant week-over-week increases. Cattle traders are maintaining long positions amid weak boxed beef prices. Isolated thunderstorms and potential flooding were noted in the weather segment. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
Ricardo Arioli comenta as principais notícias da semana ligadas ao Agro. A previsão de safra recorde da Conab, as indecisões do mercado e juros altos, os arrendamentos e mais.
#3em1Agro - confira os destaques desta quinta-feira(18/09/25): ➡️ Dólar cai a R$ 5,26 e reduzpreços da soja. ➡️ Conab divulga primeiraprojeção da safra 25/26; confira a estimativa para soja e milho! ➡️ Importação de lácteos alcançao maior patamar da história; saiba a tendência!
Grain futures climbed across corn, soybeans, and wheat despite weaker export sales. Conab's bullish soybean outlook supported gains. Cattle volatile with strong rebounds, while metals and energy diverged.
#3em1Agro - confira os destaques desta terça-feira (26/08/25):➡️ Trump ameaça tarifar países que regularem bigh techs e Lula rebate.➡️ Etanol de milho deve crescer 14,5% em 25/26, indica Conab. Saiba qual região deve ter destaque em crescimento ➡️ Boi gordo: alta da arroba e custo em queda impulsionam confinamento.
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Como avisou o presidente Lula, em março, os valores dos alimentos permaneceram negativos pelo segundo mês consecutivo segundo levantamento do IBGE. O cenário é resultado de um conjunto de ações implementadas, como o fortalecimento dos estoques regulatórios da Conab. Sonoras:
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Grains work lower on good weather and tariff uncertainty; CONAB increases corn production for Brazil.
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