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Neste episódio, Paulina Chamorro conversa com o jovem ativista indígena Karai Djekupe, liderança Guarani-Mbyá e uma das vozes mais potentes da nova geração de defensores dos direitos indígenas no Brasil. O bate-papo marca um momento histórico: após 25 anos de resistência, a Terra Indígena Jaraguá, em São Paulo, inicia oficialmente seu processo de delimitação geográfica, deixando de ser a menor do país para alcançar 532 hectares de território reconhecido.Karai Djekupe compartilha a trajetória de luta do seu povo, os desafios de viver em uma terra indígena cercada por uma metrópole com mais de 22 milhões de habitantes, e a força do Nhenderekó — o modo de vida Guarani-Mbyá — que resiste, se reinventa e se fortalece mesmo diante das pressões da cidade e do legado colonial.Neste episódio, celebramos essa conquista que não é apenas dos Guarani, mas de todas as pessoas que acreditam em justiça climática, proteção dos territórios e respeito às culturas originárias. Aguyjevete!Apresentação: Paulina ChamorroVídeo: Guilherme HaruoFoto: Maysa SantoroProdução: André CaséEdição e montagem: Silvio De AngelisApoio: Compasso Coolab
Os povos indígenas de Roraima lutam há décadas pela demarcação de suas terras.Sob oposição de fazendeiros, grileiros, garimpeiros, militares e do estado de Roraima, povos como os macuxi e os wapichana conquistaram a demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol em 2005.
No Amazônia em 5 Minutos desta semana:
Na edição desta quinta feira: Glauber Braga segue em greve de fome; Nicolas Ferreira é o menino de recado de Bolsonaro; Prefeito de Sorocaba, bolsonarista e falastrão da internet é investigado pela Polícia Federal; Amazônia, o Brasil, e o Agro com a expansão das commodities, do negacionismo e do evangelismo; Os investimentos públicos para o audiovisual brasileiro: quem se beneficia? Os convidados desta quinta feira são: o Geógrafo, Professor da universidade federal do Sul e Sudeste do Pará. Um dos autores do livro “Horizontes Amazônicos: para repensar o Brasil e o Mundo”, autor de “Geografias do Bolsonarismo: entre a expansão das commodities, do negacionismo e da fé evangélica no Brasil” e co-roteirista do filme documentário “Pisar Suavemente na Terra”, disponível na Globoplay, Bruno Malheiro e a cineasta, produtora executiva, roteirista e diretora de cinema, COFUNDADORA E DIRETORA-EXECUTIVA DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL NICHO 54, Fernanda Lomba.
Você vai conhecer as estratégias implementadas a partir da Casa de Governo de Roraima, instalada pela União em 2024, que estrangularam a rede de apoio do garimpo e reduziram drasticamente a presença predatória na terra Yanomami.
Os primeiros dias de 2025 foram traumáticos para o povo Ava Guarani, no Oeste do Paraná. Na primeira semana do ano, um ataque de pistoleiros alvejou duas crianças e dois jovens dentro da Terra Indígena (TI) Guasu Guavirá, cuja demarcação foi emperrada por conta da aprovação do marco temporal no Congresso Nacional. Os tiros se somam às outras ofensivas contra o território, […] O post ‘Enquanto Força Nacional estava em um canto, a aldeia era atacada por outro’: Ava Guarani relata situação de descontrole no Oeste do Paraná apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Premiado “A Queda do Céu” leva mesmo nome de livro escrito pelo indígena Davi Kopenawa; em entrevista, Eryk Rocha, destaca ameaças à Amazônia e crise atual do clima; Terra Indígena Yanomami é a maior do país, em extensão territorial, com cerca de 30 mil habitantes.
Em 25 de setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) colocou um ponto final em um conflito que já se estendia por quatro décadas. Em audiência de conciliação, fechou acordo sobre a demarcação de Terra Indígena (TI) Nhanderu Marangatu e determinou o pagamento de R$ 146 milhões em indenizações. O texto, embora seja um marco, é controverso, na avaliação da advogada indigenista Carolina Santana. Em entrevista a Felipe Recondo, diretor de Conteúdo do JOTA, a advogada, doutora em Democracia e Constituição pela UnB, explicou quais pontos considera como positivos, negativos e suas implicações.“É um acordo tão histórico quanto polêmico, ele traz opiniões de diversas naturezas, eu acho que entre os meus pares, os meus parceiros socioambientais, indigenistas, há uma crítica grande por conta da não observância, obviamente, um acordo só é possível se você não observar o texto constitucional”, disse na entrevista.O ponto que Carolina levanta é a determinação de pagamento de indenização pelo valor da terra nua e benfeitoria das aréas, o que, ao ver dos movimentos indigenistas, desafia o § 6º do artigo 231 da Constituição.“Há uma crítica imensa dos indigenistas porque você viola diretamente o direito originário, que está na Constituição. Essas terras são originalmente dos indígenas, você estaria pagando a terra para quem ocupou", afirma. "Então, esse acordo traz a novidade no sentido de dar um passo a mais, que a gente ainda vai observar se ele vai funcionar ou não”, afirma.Além das preocupações dos indigenistas, a entrevista detalha o contexto que tornou a conciliação possível e o que a torna histórica. A área, localizada no município de Antônio João, em Mato Grosso do Sul, foi palco de conflitos prolongados e recentes entre policiais, indígenas e fazendeiros. Desde 2005, era aguardado um desfecho do caso no STF.Ao JOTA, a advogada também fala sobre a relação do caso com o marco temporal, os impactos do acordo e o que ele aponta para o futuro. Vale lembrar que quem conduziu a conclusão do caso foi o ministro Gilmar Mendes, relator do MS 25.463 sobre a questão e que também é relator das cinco ações que a Lei do Marco Temporal.
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça de Assis Brasil, do programa MP na Comunidade e do Projeto Txai, participou do atendimento a comunidades indígenas na Aldeia Jatobá, situada na Terra Indígena Mamoadate. A ação fez parte do Projeto Cidadão, coordenado pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), realizada entre os dias 21 e 23 de outubro.
O julgamento em que o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que a liberdade religiosa pode justificar o custeio de tratamento de saúde alternativo pelo poder público é destaque no episódio #128 do podcast Supremo na Semana. Segundo a decisão, os procedimentos alternativos devem estar disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O episódio também analisa o acordo que solucionou o conflito fundiário envolvendo a demarcação da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, em Mato Grosso do Sul. Ficou acertado que a indenização aos proprietários de terra, por benfeitorias e pela terra, será dividida entre o estado e a União. Outro tema é a convocação, pelo ministro Luiz Fux, de uma audiência pública para discutir a Lei das Bets. Em uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) afirma que, a partir da edição da lei, aumentou o nível de endividamento das famílias, em razão de comportamentos financeiros de alto risco, além de consequências negativas na saúde mental da população. Quer participar do Supremo na Semana? Envie seus comentários, dúvidas ou sugestões sobre o nosso programa para podcast@stf.jus.br! Esta edição do Supremo na Semana é apresentada por Alessandra Castro, editora-chefe da Rádio e TV Justiça, e tem comentários de Hanna Gomes, consultora jurídica da Rádio e TV Justiça, e de Mauro Burlamaqui, jornalista da Secretaria de Comunicação Social do STF.
A aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Jarina, serve de base para um grupo de 38 brigadistas. São agentes que enfrentam o fogo que já destruiu mais de 40 mil hectares (o equivalente ao município de Curitiba) do território onde vive a etnia Kayapó, à margem esquerda do Rio Xingu, perto de onde o Mato Grosso faz divisa com o Pará. Um destes brigadistas é Augusto Dauster, fotógrafo e supervisor federal do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios florestais do Ibama, o PrevFogo. Neste episódio, Guto narra como foram os dias 17, 18, 19 e 20 de setembro no enfrentamento ao incêndio. Ele relata as atividades que se iniciam às 4h da manhã, a organização dos turnos e da logística e as dificuldades em enfrentar a seca, o calor extremo e o vento – que colocam a vida de todos em risco. Sobre sua experiência, Guto resume: “Tem hora que desmotiva. E tem hora quando vejo o pessoal no combate e traz uma crença no futuro”.
Alguns destaques do Jornal da Manhã dessa quinta-feira (05): O Pantanal pode desaparecer até o fim do século. Quem faz esse alerta é a ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Ela participou de comissão do Senado para falar sobre combate a incêndios que atingem os biomas em meio à seca histórica. Mato Grosso é o estado com mais focos de incêndios no Brasil, segundo o INPE. Na parte amazônica do estado, o fogo destruiu casas de aldeias na Terra Indígena Capoto/Jarina, e segue sem controle no Parque Nacional do Xingu. Flávio Dino estende prazo para a Controladoria Geral da União investigar emendas de municípios. O órgão solicitou mais 72 horas para finalizar a análise técnica das 10 cidades que mais receberam verbas. Senado aprova incentivos de até R$ 18 bilhões para a produção de hidrogênio verde. Para ser contemplado, o produtor desse tipo de energia terá que contribuir, por exemplo, com medidas de mitigação e de adaptação à mudança do clima. Mais três homens são denunciados e viram réus por vazarem informações de operação no caso Marielle Franco. A Justiça aceita denúncia e suspeitos vão responder por impedir ou embaraçar a investigação que prendeu Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. ANEEL corrige dados, ajusta nível da bandeira vermelha e aumento da conta de luz será um pouco menor. A agência reguladora informou que patamar precisou ser atualizado após novos cálculos, mas o valor adicional na tarifa será reduzido quase pela metade. Senado vai votar indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central no dia 8 de outubro, diz Rodrigo Pacheco. O presidente do Senado anunciou a data de análise do nome indicado por Lula, mas sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos ainda não foi agendada. Ataques aéreos de Israel matam 6 palestinos e deixam 3 feridos na Cisjordânia. Três bombardeios foram registrados na madrugada de hoje, mas a Força Aérea israelense diz que ataques foram direcionados contra terroristas armados. Atentado com tiros em escola nos Estados Unidos deixa pelo menos 4 mortos e 9 feridos. Departamento de investigação da Georgia confirmou que uma pessoa foi detida. Putin sabia de interferência Rússia nas eleições norte-americanas, segundo a Casa Branca. A investigação aponta que a agência de notícias recrutou influenciadores para publicar vídeos com propaganda favorável ao governo russo. Câmara dos Deputados do México aprova reforma no Judiciário que institui voto direto para ministros do Supremo. Dominada pelo partido governista, os parlamentares aprovaram o projeto com vantagem, o texto segue agora para o Senado. Brasil conquista mais 9 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris e a delegação soma 57 pódios. A nadadora pernambucana Carol Santiago faturou a terceira medalha dourada nessa edição e o país tem agora 15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes. Essas notícias e muito mais você confere nessa edição do Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Na primeira edição deste boletim você confere: Políticos republicanos assinam documento a favor de Kamala Harris; Atleta paralímpica desaparece na França; Incêndio consome Terra Indígena no Mato Grosso do Sul. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com apresentação da monitora Luiza Borgli, do curso de Jornalismo. Escute agora!
Circulando em diversas capitais do país, o documentário O Contato retrata a vida de de comunidades indígenas da região conhecida como Cabeça do Cachorro, localizada no noroeste do Amazonas. São 23 etnias que habitam o espaço, numa diversidade expressa na quantidade de idiomas falados, são 18 línguas, “uma das regiões de maior diversidade, ética, linguística […] O post Documentário revela efeitos do ‘contato branco' em terra indígena com alta incidência de suicídio apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
O Central Cine Brasil desta semana trata de A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora, que estreia em 4 de julho no circuito brasileiro.O filme foi exibido em mais de 100 festivais ao redor do mundo e venceu catorze prêmios, entre eles o prêmio coletivo para melhor elenco na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes.A sinopse é a seguinte: Em 1940, duas crianças do povo indígena Krahô encontram na escuridão da floresta um boi perigosamente perto da sua aldeia. Era o prenúncio de um brutal massacre, perpetrado pelos fazendeiros da região. Em 1969, os filhos dos sobreviventes são coagidos a integrar uma unidade militar, durante a Ditadura brasileira. Hoje, diante de velhas e novas ameaças, os Krahô continuam a caminhar sobre a sua terra sangrada, reinventando a cada dia infinitas formas de resistência.A Flor de Buriti foi filmado durante quinze meses em quatro aldeias diferentes, dentro da Terra Indígena Kraholândia, no Tocantins, e assim como no filme anterior da dupla, Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, a equipe era muito pequena e se dividia entre indígenas e não indígenas. Relatos históricos baseados em conversas e a realidade atual da comunidade serviram de base para a construção da narrativa do filme.#centralcinebrasil #cinema #cinemabrasileiro #cinemanacional #aflordoburiti #krahô
Em janeiro de 2023 foi exposta a gravíssima crise humanitária a qual a etnia Yanomami estava submetida. Dentro daquela que é a maior Terra Indígena do país, parte dos 30 mil integrantes deste povo sofriam com a fome, a malária e o garimpo ilegal. E ainda sofrem. O governo decretou emergência na região, e uma série de ações, de fato, reduziu a presença do crime; mas nem de longe foi o suficiente para garantir vida digna aos indígenas. Em março desse ano, o jornalista André Neves Sampaio, do Profissão Repórter, da TV Globo, voou até a base de Surucucu da Terra Indígena – uma experiência que ele relata neste episódio. Participa também o General Costa Neves, comandante militar da Amazônia. Em entrevista a Natuza Nery, ele descreve os desafios do combate ao crime organizado na Amazônia e explica a estratégia de enfrentamento imposta pelas Forças Armadas.
O Roda Viva entrevista o líder indígena Yanomami, Davi Kopenawa. Davi Kopenawa foi recebido, na última quarta-feira (10/4), pelo Papa Francisco, no Vaticano, e pediu que o pontífice ajude o presidente Lula a salvar seu povo. Os Yanomami vivem na maior Terra Indígena do Brasil e sofrem com a invasão dos garimpeiros ilegais, causando desnutrição e mortes. A bancada de entrevistadores será formada por Ariene Susui, jornalista e ativista, Daniela Chiaretti, repórter especial e colunista do Valor Econômico, Leandro Barbosa, jornalista especializado na cobertura socioambiental, Leão Serva, correspondente da TV Cultura em Londres, e Petria Chaves, escritora e âncora da Rádio CBN. A apresentação é da jornalista Vera Magalhães, e as ilustrações do programa são feitas por Luciano Veronezi. #TVCultura #RodaViva #DaviKopenawa #Yanomami #Indigenas #PovosOriginários
Quando Jerá Guarani tinha onze anos ela não falava o português. Mas sua mãe a mandou para uma escola para que ela pudesse aprender se comunicar com as pessoas de fora da aldeia, com os não indígenas. Foi aí que começou uma trajetória que envolve uma relação também com os juruá -- os brancos, em Guarani -- além de seu povo. Por saber falar mais o português, ela se torna uma mediadora entre essas duas realidades. "Nasce também a necessidade de falar, de divulgar a cultura Guarani, as culturas indígenas e o modo de vida, [dizer] que é absolutamente possível, normal, saudável e necessário viver junto dentro da natureza", diz ao Podcast da Semana, da Gama. Após ter se formado pedagoga pela Universidade de São Paulo (Usp), e trabalhado como professora e diretora da Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó, Jerá voltou seus esforços especialmente para a sua aldeia. Aos 42 anos, ela se tornou uma liderança que tem uma presença importante na defesa dos direitos e da cultura de seu povo. Mas é especialmente uma voz ativa na sua aldeia, que fica na Terra Indígena Tenondé Porã, no extremo sul de São Paulo. Esse trabalho inclui, por exemplo, a recuperação do trato com a terra e da alimentação tradicional. Jerá e membros de sua aldeira viajaram para diferentes partes da Argentina, Brasil e por outras aldeias Guarani para buscar sementes tradicionais e retomar essa relação com o que vem da terra. "O alimento tem que alimentar seu corpo e fortalecer o seu espírito, consequentemente vai trazer várias outras coisas boas para você. Como ser inteligente, ser generoso, ter capacidade para saber lidar em situações adversas. Comida com veneno, comida ruim, não vai fazer isso com com as pessoas", diz. Ela também participou da implementação de uma liderança mais coletiva e feminina, o que, como afirma, melhorou significativamente a vida de mulheres e crianças e trouxe mais harmonia à aldeia. Em breve, Jerá deve lançar um livro pela editora Jorge Zahar. Na conversa com Gama, a liderança fala de sua trajetória e dos valores e da cultura do seu povo. Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
Um estudo da Fiocruz que o governo Jair Bolsonaro (PL) tentou sabotar foi disponibilizado nessa quinta-feira (4) e revelou uma clara associação entre garimpo ilegal e contaminação por mercúrio na Terra Indígena (TI) Yanomami. A situação atinge principalmente mulheres grávidas e crianças. Entre os impactos estão índices alarmantes de anemia, malária e desnutrição crônica, sobretudo em gestantes e crianças. O mercúrio usado na separação do ouro foi encontrado em 100% dos quase 300 indígenas examinados, com maior índice de contaminação em aldeias próximas a garimpos. Saiba mais no Brasil de Fato. Confira os destaques da sexta-feira, 05/04/2024: - Aumento global no desmatamento anula resultados positivos no Brasil- Brasil de Fato inicia cooperação com Tiempo ArgentinoIsso e muito mais. Fique ligado! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/programabrasildefatomg/message
Dino participa de primeira sessão presencial no plenário do STF nesta quarta, com julgamento das sobras eleitorais. Lula participa de reunião da comunidade de países caribenhos na Guiana nesta quarta-feira. Justiça Militar aceita denúncia e torna réus 8 acusados de participar do furto de 21 metralhadoras de quartel em SP. Decreto cria 'Casa de Governo' em Roraima para enfrentar crise na Terra Indígena Yanomami. Ministério da Saúde detalha ações para o “Dia D de Mobilização Nacional Contra a Dengue”.
Em janeiro de 2023, as imagens de crianças e idosos yanomamis subnutridos e enfraquecidos por doenças infecciosas, parasitárias e respiratórias expuseram ao mundo o tamanho da crise humanitária dentro da maior terra indígena brasileira. O governo federal decretou estado de emergência no território para oferecer melhores condições de saúde pública aos indígenas e para expulsar de vez os cerca de 40 mil garimpeiros ilegalmente instalados lá. No começo, deu certo: 80% deles saíram da Terra Indígena. Mas desde o segundo semestre do ano passado o retorno dos criminosos se acelerou, e o governo não consegue deter o avanço do garimpo ilegal – enquanto Executivo e Forças Armadas vivem sob tensão velada a respeito das responsabilidades no enfrentamento do crime. Para entender o que acontece dentro do território do povo Yanomami, e as crises políticas decorrentes disso, Natuza Nery entrevista Rubens Valente, escritor e jornalista da Agência Pública. Neste episódio: Rubens relata como a presença dos garimpeiros ilegais voltou a crescer na Terra Indígena, sobretudo a partir do segundo semestre do ano passado. “O movimento de retorno coincide com a redução de fiscalização e controle, atividades que dependem muito das Forças Armadas”, afirma. “A grande crítica é de que o papel delas não tem sido eficaz”; Ele informa que até dezembro de 2023 havia cerca de 40 mil cestas básicas destinadas aos indígenas que não haviam sido entregues pelas Forças Armadas – o que motivou uma representação da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) no Supremo sugerindo “sabotagem” dos militares. “Enquanto isso, 29 yanomamis morreram de desnutrição. Ou seja, havia comida, mas não chegou à boca dos indígenas”, lamenta; Rubens também fala sobre o clima no Palácio do Planalto em relação à crise dos Yanomami. Ele menciona a falta de firmeza de Lula (PT) ao cobrar o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sobre a atuação dos militares. “O presidente tenta medir o solo onde pisa, mas isso é irrelevante para os indígenas. O que eles precisam é de ações duras, rápidas e imediatas para evitar que morram de fome”, conclui; O jornalista, por fim, comenta a “contaminação ideológica nas fileiras militares a respeito da Amazônia e das terras indígenas”.
Uma embarcação naufraga e deixa ao menos cinco mortos na Baía de Todos-os-Santos, em Salvador. A Fuvest divulga nesta segunda-feira (22), a lista de aprovados no vestibular 2024. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, embarcará para a região da Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, no Sudoeste da Bahia, para acompanhar as investigações de um ataque a indígenas na área. Um deslizamento de terra soterra ao menos 47 pessoas no sudoeste da China. O governador da Flórida, Ron DeSantis, desiste de sua campanha pela presidência dos Estados Unidos e anuncia apoio ao ex-presidente Donald Trump na corrida do Partido Republicano. E o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emite um novo alerta para tempestades em 10 estados brasileiros.
O Ministério da Defesa anunciou nesta quinta-feira (18) uma nova leva de 15 mil cestas básicas destinadas ao território indígena Yanomami. A medida acontece após revelações de que as Forças Armadas deixaram de entregar alimentos aos povos da região em 2023. O Durma com Essa traz um balanço da crise no maior território indígena brasileiro após um ano da situação de emergência provocada pela ação do garimpo. O episódio tem ainda a participação de Marcelo Montanini, que comenta sobre as incursões recentes do Irã a países do Oriente Médio.Assine o podcast: Spreaker | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Outros apps (RSS)Edição de áudio Pedro Pastoriz
Boa terça, angulers! Começamos o #219 falando sobre mais uma tragédia de chuvas e enchente, dessa vez, no Rio de Janeiro. Depois, comentamos a situação da Terra Indígena Yanomami, novamente invadida por garimpeiros e assolada pela fome, desnutrição e doenças. Por fim, lamentamos o assassinato brutal da artista circense Julieta Hernandez e tratamos da ação movida pela África do Sul contra Israel. Sirva-se! Edição e mixagem: Tico Pro - Indicações do #219: - Apoie o Angu no apoia.se/angudegrilo - Apoie o Angu na Orelo.cc/angudegrilo - “Arroz negro: as origens africanas do cultivo do arroz nas Américas”, de Judith Carney (livro) - Da África aos EUA: Uma Jornada Gastronômica (série na Netflix) - Reportagem no Fantástico (14/01/24) sobre o assassinato de Julieta e vulnerabilidade de mulheres viajantes: https://globoplay.globo.com/v/12266004 - Reportagem no Fantástico (14/01/24) sobre a situação do povo Yanomami: https://globoplay.globo.com/v/12265989 - Nathaly Castro @viajesemlinites
Há quase 1 ano, o governo federal agiu para expulsar garimpeiros da maior Terra Indígena do país. A atividade foi reduzida em 80%, mas, meses depois, garimpeiros estão de volta à Terra Yanomami, colocando em risco a vida do povo originário. Nesta quarta-feira (27), O Assunto reprisa um episódio sobre a emergência sanitária que afetou os Yanomami. Datam da década de 1980 os primeiros sinais da presença de garimpeiros ilegais na região onde historicamente vive a etnia. Quando o então presidente Fernando Collor assinou a demarcação da Terra Indígena, em novembro de 1991, estima-se que o garimpo tivesse cerca de 40 mil pessoas em atividade. Aquele foi o início de um bem-sucedido processo de desintrução: liderada pela Funai e pela Polícia Federal, a operação Selva Livre expulsou os garimpeiros e desobstruiu os rios que abastecem as aldeias com água e peixes. O presidente da Funai à época era Sydney Possuelo, um dos principais indigenistas do país - ele relata a Natuza Nery as ações que liberaram o território da atividade criminosa. Natuza conversa também com a jornalista Sônia Bridi, que acompanhou in loco a comitiva do governo que decretou estado de emergência para levar comida e resgatar indígenas doentes. Neste episódio: - Sônia recorda o que viu ao ir à região do garimpo em terras Yanomami: cenário de destruição, pessoas com fome, crianças muito abaixo do peso, muitos contaminados com malária. “E os relatos mais horríveis que você pode imaginar”, reforça; - Ela também conta a história por trás da imagem na qual está segurando um bebê no colo – uma ação de emergência para evitar que as crianças morressem; - Sydney compara a situação do garimpo ilegal de 1992 e a de agora. E conta como agiu a operação Selva Livre: fechamento do espaço aéreo e dos rios, ação de tropa em campo e corte no abastecimento de alimentação e combustível dos garimpeiros. “Não vejo maiores problemas em fazer isso”; - O indigenista pondera que, embora o contingente atual de garimpeiros seja metade daquele enfrentado em 92, eles são “mais eficazes na destruição ambiental”. Ele também questiona sobre a presença do crime organizado e do narcotráfico na região; - E conclui, sobre a urgência da interferência das Forças Armadas em prol dos yanomamis: “Se a gente fala em guerra, uma guerra não avisa quando chega. Basta uma ação rápida”.
Está no ar o segundo episódio da série "Guardiões e guardiãs da Floresta: Direito Territorial e Clima na Amazônia”, uma parceria do Guilhotina, o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil, com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE). No episódio de hoje vamos falar sobre gestão ambiental e proteção territorial na Amazônia. Conversamos com o Dione Torquato, extrativista do Amazonas e integrante do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais. Ele comenta o tema da gestão ambiental e a proteção territorial feita por diferentes povos e comunidades da floresta. Entrevistamos também a Taynara Caragiu Guajajara, da Terra Indígena Rio Pindaré (MA), sobre a vigilância que é feita pelos indígenas em seu território para expulsar invasores, sobretudo os madeireiros. E por fim, falamos com a Josana Costa, coordenadora nacional do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais, sobre os territórios pesqueiros e a atuação do grupo no combate às mudanças climáticas. Nesta série especial abordamos o papel fundamental que povos e comunidades tradicionais da Amazônia desempenham no enfrentamento às mudanças climáticas. Mostramos como garantir o território é importante para a manutenção desses modos de vida que protegem a biodiversidade. São quatro episódios quinzenais com entrevistas e depoimentos de pessoas de diferentes estados da Amazônia Legal. Ficha técnica Apresentação e roteiro: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Apoio de produção: Tarcilo Santana, Vinícius Benites e Marcella Gomez. Captação e edição: Beatriz Pasqualino. Sonorização: André Paroche. Arte: Maria Moura. Apoio técnico: Rádio Tertúlia
Confira o resumo das principais pautas do STF, com destaque para o início do julgamento sobre o juiz das garantias. Outro destaque é o voto do ministro Edson Fachin pela validade de uma portaria do Ministério da Justiça que declarou a posse permanente da Terra Indígena Ibirama-La Klaño para os grupos Xokleng, Kaingang e Guarani. Esta edição é apresentada por Mariana Xavier, coordenadora de Novas Mídias da TV Justiça, com comentários de Gisele Reis, consultora jurídica da TV e Rádio Justiça, e Mauro Burlamaqui, jornalista da Secretaria de Comunicação do STF.
A Polícia Federal indiciou mais dois suspeitos pelos assassinatos do indigenista Bruno Pereira (à direita na foto) e do jornalista Dom Phillips (à esquerda na foto). Os crimes ocorreram há um ano, no Vale do Javari, no Amazonas. Eles foram mortos a tiros, esquartejados e queimados. À época, Bruno e Dom foram acusados por pescadores de invasão à terra indígena. Um ano depois, porém, os assassinos mudaram a versão e disseram ter cometido os crimes para se defender do indigenista, que, segundo eles, os ameaçava e perseguia Segundo a TV Globo, os novos indiciados são Rubem Villar, conhecido como Colômbia, investigado como mandante do crime, e o pescador Jânio Freitas de Souza. Colômbia é suspeito de comandar uma organização criminosa de pesca ilegal na região da Terra Indígena Vale do Javari. Em julho do ano passado, ele foi preso por falsidade ideológica. As investigações apontam que Jânio é um dos integrantes da organização, assim como Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, um dos réus do caso e que também está preso. Pelado e Jefferson da Silva Lima confessaram os assassinatos. O terceiro réu preso é Oseney de Olivera, conhecido como dos Santos. Link do cupom de desconto na assinatura de o Antagonista+ e Crusoé: https://assine.oantagonista.com/?cupom=QUERO60OFF Precisa de ajuda? 4858-5813, São Paulo 4003-8846, demais localidades O horário de atendimento é das 9h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail: assinante@oantagonista.com Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Prefeito de Vicente Dutra- RS está preocupado com as consequências sociais e econômicas para o município
No último final de semana, a tensão voltou a subir dentro do maior território indígena do Brasil - três meses depois de o governo federal iniciar uma megaoperação para acabar com a atividade criminosa e atuar contra a crise sanitária de malária. No sábado, um ataque de garimpeiros terminou com a morte de Ilson Xiriana e mais dois indígenas feridos. No dia seguinte, agentes do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal foram recebidos a tiros em uma operação contra o garimpo – o conflito armado terminou com quatro garimpeiros mortos. Para atualizar a situação dos yanomami, Natuza Nery conversa com Rubens Valente, escritor e jornalista da Agência Pública que passou mais de 20 dias dentro da Terra Indígena. Neste episódio: - Rubens endossa as denúncias de lideranças indígenas sobre a presença de garimpeiros em grande escala dentro do território yanomami – e eles estão se preparando para novos ataques. “Isso demonstra a força armada desses garimpeiros”, afirma; - Ele avalia também a operação empreendida pelo governo, que falha pela falta “de coordenação central, embora seja um avanço”. E revela a pressão de entidades e organizações civis pela colaboração dos militares no combate ao crime: “É a hora da verdade para as Forças Armadas”; - O jornalista, por outro lado, elogia a ação do governo e das Forças Armadas no atendimento à emergência sanitária dos yanomami. Mas aponta os problemas do “apagão de dados” no Ministério da Saúde e do “expressivo número de contaminações por malária”; - Ele relata o status das operações em outras 6 Terras Indígenas no Norte do país que também sofrem com o garimpo ilegal: “Devem ser esvaziadas até dezembro”, afirma.
Ao assumir para seu terceiro mandato, Lula (PT) garantiu que o meio ambiente e o clima seriam prioridades na agenda do governo. As primeiras ações na área foram a nomeação de Marina Silva (Rede) para o Ministério do Meio Ambiente, a retomada do Fundo Amazônia e a ação emergencial na Terra Indígena Yanomami contra o garimpo ilegal. Mas os dados do primeiro trimestre apontam que há muito mais a fazer: de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o desmatamento na Amazônia e no Cerrado bateu recorde no mês de fevereiro e segue crescendo. Para entender as ações do governo e pensar em modelos de desenvolvimento sustentável, Julia Duailibi conversa com Daniela Chiaretti, repórter especial de meio ambiente do jornal Valor Econômico, e Ricardo Abramovay, professor titular da cátedra Josué de Castro da USP e autor do livro “Infraestrutura para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”. Neste episódio: - Daniela explica por que é “complicado reverter a curva de desmatamento”: um dos principais motivos é que hoje, na Amazônia, “existe uma ilegalidade associada ao crime organizado”; soma-se a isso o cenário de “terra arrasada” deixado pelo governo Bolsonaro; - Ela descreve como o ministério liderado por Marina Silva vem tentando recuperar sua capacidade de fiscalização. Um exemplo é o Ibama, que “está com metade dos servidores públicos que tinha no passado” e precisa de treinamento para agir em campo. Daniela também informa quantos milhões de reais o governo federal destinou à pasta; - Abramovay fala sobre o “extraordinário potencial da Amazônia em várias dimensões”, mas aponta que o uso sustentável dessa riqueza, hoje, está abaixo de outros países. Um exemplo é a “capacidade extremamente baixa da pecuária na Amazônia” - atividade que acaba maquiando ocupações ilegais e especulação latifundiária; - Ele explica o que significa a “agenda pós-desmatamento”: é preciso melhorar a assistência técnica aos produtores rurais e melhor aproveitamento dos produtos existentes na Amazônia; e também “beneficiar as cidades e seu potencial de serviços urbanos”.
O UOL Entrevista desta terça (4) recebe a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara. A entrevista é conduzida pela apresentadora Fabíola Cidral e os colunistas do UOL Leonardo Sakamoto e Chico Alves.
Nesta segunda-feira (13), o presidente Lula participou da 52ª Assembleia Geral dos Povos Indígenas de Roraima na Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR). O encontro, que contou com participação de cerca de 2 mil lideranças de diversas etnias, teve como tema Proteção Territorial, Meio Ambiente e Sustentabilidade. radio.pt.org.br
Ao visitar a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, Lula falou em retirar garimpeiros das áreas e destinar recursos para a produção agrícola dos povos tradicionais. Lula garantiu investimentos na área da saúde e a importância de garantir oportunidades para crianças e jovens indígenas estudarem. Sonoras: Edinho de Souza (Coordenador Geral do Conselho Indígena de Roraima) [1'02''] Joenia Wapichana (Presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas) [14''] Sonia Guajajara (Ministra dos Povos Indígenas) [51''] Luiz Inácio Lula da Silva (Presidente do Brasil) [1'06''] / [51'']
As investidas de Lula contra o Banco Central por causa da taxa básica de juros. A operação para expulsar o garimpo da Terra Indígena Yanomami. A destruição causada pelo terremoto que atingiu Turquia e Síria. E maisLINK PARA AS MATÉRIAS: A queda de braço em torno da taxa básica de juros da economia Marcelo Roubicek e Conrado Corsalette - 09 de fev de 2023 https://www.nexojornal.com.br/podcast/2023/02/09/A-queda-de-bra%C3%A7o-em-torno-da-taxa-b%C3%A1sica-de-juros-da-economia Como é formada a cadeia do garimpo na terra Yanomami Mariana Vick - 08 de fev de 2023 https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/02/08/Como-%C3%A9-formada-a-cadeia-do-garimpo-na-terra-Yanomami A destruição causada pelo terremoto na Turquia e na Síria Antonio Mammi e Conrado Corsalette - 06 de fev de 2023 https://www.nexojornal.com.br/podcast/2023/02/06/A-destrui%C3%A7%C3%A3o-causada-pelo-terremoto-na-Turquia-e-na-S%C3%ADria A tensão diplomática na ajuda humanitária a Turquia e Síria Marcelo Montanini - 09 de fev de 2023 https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/02/09/A-tens%C3%A3o-diplom%C3%A1tica-na-ajuda-humanit%C3%A1ria-a-Turquia-e-S%C3%ADria Acesse o Nexo Jornal: https://www.nexojornal.com.br/ Assine o Nexo e apoie o jornalismo independente de qualidade: https://www.nexojornal.com.br/assine/?flow=durmaytdescricao Todos os comentários em vídeos do canal do Nexo passam por moderação. Conheça nossa política: https://bit.ly/3D5djqi
Agentes do Ibama, da Funai e da Força Nacional, apoiados pelas Forças Armadas, começaram a operação de retirada de mais de 20 mil garimpeiros que invadiram o território Yanomami durante o governo Bolsonaro. O Foro de Teresina explica como o garimpo movimenta a economia da Roraima e as dificuldades para rastrear o ouro ilegal no Brasil. O programa discute, além disso, quem ganha e quem perde no confronto entre Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a política de juros do governo. Por fim, os apresentadores recebem Luciano Ramalho, especialista em tecnologia da informação, para explicar o que é o ChatGPT e como essa inteligência artificial pode afetar o nosso dia a dia. Escalada: 00:00 1º bloco: 05:22 2º bloco: 22:03 3º bloco: 38:20 Kinder Ovo: 56:04 Correio Elegante: 57:50 Créditos: 1:01:36 Bloco 1: Garimpeiros em fuga A saída dos garimpeiros da Terra Indígena Yanomami se tornou um problema em si mesmo. Muitos deles relatam falta de acesso a comida e transporte, e há suspeita de que alguns tenham atacado indígenas para roubar mantimentos. Bloco 2: Guerra dos juros Há pelo menos três semanas, Lula vem criticando o Banco Central por manter a taxa Selic nas alturas. O presidente do banco, Roberto Campos Neto, rebateu as críticas dizendo que a autarquia é independente do governo. Nessa disputa, Lula conseguiu dominar o debate público e espera colher algum benefício político. Bloco 3: Inteligência artificial O ChatGPT, criado por uma startup do bilionário Elon Musk, é uma inteligência artificial que responde a perguntas, elabora textos complexos e até poemas em questão de segundos. Luciano Ramalho, um dos responsáveis pela implementação dos grandes portais de jornalismo no Brasil, tenta dimensionar o impacto dessa tecnologia no mundo daqui em diante. Para acessar reportagens citadas nesse episódio: https://piaui.co/foro239 Assista aos bastidores da gravação: https://piaui.co/ftprivilegiado Aqui, uma playlist com todos os episódios do Foro: https://piaui.co/playlistforo O Foro de Teresina é o podcast de política da revista piauí, que vai ao ar todas as sextas-feiras, a partir das 11h. O programa é uma produção da Rádio Novelo para a revista piauí. Ouça também os outros podcasts da piauí: o Maria vai com as outras, sobre mulheres e mercado de trabalho (https://piaui.co/playlistmaria), e A Terra é redonda, sobre ciência e meio ambiente (https://piaui.co/playlistaterra). Ficha técnica: Apresentação: José Roberto de Toledo, Thais Bilenky e Ana Clara Costa Convidado: Luciano Ramalho Coordenação geral: Évelin Argenta Direção: Mari Faria Edição: Évelin Argenta e Tiago Picado Produção: Marcos Amorozo Apoio de produção: Natália Silva Produção musical, finalização e mixagem: João Jabace Música tema: Wânya Sales e Beto Boreno Identidade visual: João Brizzi Ilustração: Fernando Carvall Teaser (Foro Privilegiado): Mari Faria Distribuição: Marcos Amorozo Coordenação digital: FêCris Vasconcellos e Bia Ribeiro Checagem: João Felipe Carvalho Para falar com a equipe: forodeteresina@revistapiaui.com.br
Quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023: O estado voltou a funcionar e provou que, quando quer, até que funciona. Começou na segunda-feira a mega operação montada pelo governo Lula contra o garimpo ilegal que provocou a crise humanitária na Terra Indígena Yanomami.Agentes do Ibama com apoio da Funai e da Força Nacional de Segurança Pública prenderam garimpeiros e já destruíram, um helicóptero, um avião, um trator de esteira e estruturas de apoio logístico ao garimpo.A Polícia Federal informou que vai retirar todos os garimpeiros ilegais que exploram minérios dentro da Terra Indígena Yanomami e vai investigar quem lucra com o garimpo. A estimativa é que ao menos 20 mil garimpeiros ocupem a Terra Indígena. A ação ilegal deles causou uma crise humanitária sem precedentes no território. São pouco mais de 30 mil Yanomamis que vivem na área que deveria, por lei, ser preservada. No entanto, o território tem sofrido com o avanço do garimpo ilegal, que só em 2022 cresceu 54%. A ofensiva contra os garimpeiros ilegais iniciou com o fechamento do espaço aéreo pela Força Aérea Brasileira (FAB). Sem saída, os garimpeiros começaram a fugir do território a pé pela floresta e por barcos nos rios. Agora, fiscais atuam diretamente dentro da região e têm rendido os invasores até nos rios.CAFÉ PRETO, com Andressa AlgaveNossa colunista Andressa Algave vem hoje para conversar sobre o Carnaval de São Luís, no Maranhão. SAIBA MAIS: https://primeiro.cafe/APOIE: https://apoia.se/primeirocafe ou chave pix@primeiro.cafeLINKS ÚTEIS:COMO OUVIR AO VIVO DIARIAMENTE ÀS 8H:No celular, baixe o aplicativo do SpreakerApple Store: https://apps.apple.com/br/app/spreaker-podcast-player/id388449677 Play Store: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.spreaker.android&hl=pt_PT&gl=US&pli=1 No computador, acesse o site http://primeiro.cafe/noar ou o endereço https://www.spreaker.com/show/primeirocafe EM PODCAST, EM TODOS OS TOCADORES ÀS 9H:Spotify: https://open.spotify.com/show/426fRiHVlk1znwrIgWgccu?si=459af1015c8c4cb9 | Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/primeiro-caf%C3%A9/id1544248966?uo=4 | Google: https://www.google.com/podcasts?feed=aHR0cHM6Ly93d3cuc3ByZWFrZXIuY29tL3Nob3cvNDYzOTUzNi9lcGlzb2Rlcy9mZWVk | Deezer: https://www.deezer.com/show/2094112 | iHeartRadio: https://iheart.com/podcast/75476210 | Castbox: https://castbox.fm/channel/id3689898 | Podcast Addict: https://podcastaddict.com/podcast/3189393 | Podchaser: https://www.podchaser.com/podcasts/primeiro-cafe-1571478 | YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC5arpzWfu9tInKfGzKv6TbwPARTICIPE E CONHEÇA MAIS SOBRE O PRIMEIRO CAFÉ: Twitter: https://twitter.com/oprimeirocafe | Host: https://twitter.com/lucasrohan | Instagram: https://www.instagram.com/primeirocafenoar/ | Facebook: https://www.facebook.com/primeirocafenoar | Comunidade no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/Hw236UkePPb2CjqhSVqyyS | Comunidade no Telegram: https://t.me/primeirocafenoar | contato@primeiro.cafe | Site: https://primeiro.cafe/ | Nossa equipe: https://primeiro.cafe/equipe/ | Colabore: https://primeiro.cafe/apoie/ | Financiamento coletivo: https://apoia.se/primeirocafe CRÉDITOS DE ÁUDIOS:LEÃO - MARÍLIA MENDONÇA + ZONA DE PERIGO -LÉO SANTANA ( Versões paródia by Aureo Deni https://www.youtube.com/watch?v=yLGOWy2R2E4&ab_channel=BaterasdoBrasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou um grupo interministerial para reverter a liquidação do Ceitec. O Ministério da Saúde aponta falhas no atendimento à Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul espera receber, nesta quinta-feira, o primeiro lote da vacina bivalente contra a covid-19. A prefeitura de Porto Alegre recebeu uma nova proposta para exploração, instalação, manutenção e operação do serviço de compartilhamento de bicicletas na cidade. O resultado do Enem 2022 será divulgado amanhã, segundo o Ministério da Educação. Mais notícias em gzh.com.br
Apresentação: Laura Pancini. O Flash de hoje destaca o balanço do Itaú; negociações decisivas no Congresso; a operação de retirada de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami, e o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs Leia as notícias mais importantes do dia em tempo real
Terça-feira, 7 de fevereiro de 2023: Enquanto o ex-presidente confessa que fugiu para os Estados Unidos porque sabia dos ataques do 8 de janeiro, o atual presidente recebe afagos de ex-aliados de Bolsonaro no Rio de Janeiro.O ex-presidente deu entrevista para um influencer extremista e afirmou que deve voltar ao Brasil nas próximas semanas. No Brasil, Lula participou de agendas no Rio de Janeiro, dando posse a Aloizio Mercadante no BNDES e criticando a alta taxa de juros. Depois, ao lado de Claudio Castro, governador bolsonarista do Rio, participou de uma inauguração. Ouviu afagos também de Eduardo Paes, prefeito do Rio.O governo segue trabalhando na Terra Indígena Yanomami. A Polícia Federal começou a destruir máquinas do garimpo e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, esteve no local nos últimos dias. Ela relata as dificuldades dos Yanomamis diante da situação humanitária e de mais violência e denunciou até dificuldades em encaminhar as doações para os indígenas, com risco de serem tomadas pelos garimpeiros. NÃO CORTE O CAFEZINHO, com Thiago CavalcantiAno novo, governo novo, economia nova (será?). O economista Thiago Cavalcanti participa da edição de hoje para o fechamento do primeiro mês de governo Lula na economia. SAIBA MAIS: https://primeiro.cafe/APOIE: https://apoia.se/primeirocafe ou chave pix@primeiro.cafeLINKS ÚTEIS:COMO OUVIR AO VIVO DIARIAMENTE ÀS 8H:No celular, baixe o aplicativo do SpreakerApple Store: https://apps.apple.com/br/app/spreaker-podcast-player/id388449677 Play Store: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.spreaker.android&hl=pt_PT&gl=US&pli=1 No computador, acesse o site http://primeiro.cafe/noar ou o endereço https://www.spreaker.com/show/primeirocafe EM PODCAST, EM TODOS OS TOCADORES ÀS 9H:Spotify: https://open.spotify.com/show/426fRiHVlk1znwrIgWgccu?si=459af1015c8c4cb9 | Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/primeiro-caf%C3%A9/id1544248966?uo=4 | Google: https://www.google.com/podcasts?feed=aHR0cHM6Ly93d3cuc3ByZWFrZXIuY29tL3Nob3cvNDYzOTUzNi9lcGlzb2Rlcy9mZWVk | Deezer: https://www.deezer.com/show/2094112 | iHeartRadio: https://iheart.com/podcast/75476210 | Castbox: https://castbox.fm/channel/id3689898 | Podcast Addict: https://podcastaddict.com/podcast/3189393 | Podchaser: https://www.podchaser.com/podcasts/primeiro-cafe-1571478 | YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC5arpzWfu9tInKfGzKv6TbwPARTICIPE E CONHEÇA MAIS SOBRE O PRIMEIRO CAFÉ: Twitter: https://twitter.com/oprimeirocafe | Host: https://twitter.com/lucasrohan | Instagram: https://www.instagram.com/primeirocafenoar/ | Facebook: https://www.facebook.com/primeirocafenoar | Comunidade no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/Hw236UkePPb2CjqhSVqyyS | Comunidade no Telegram: https://t.me/primeirocafenoar | contato@primeiro.cafe | Site: https://primeiro.cafe/ | Nossa equipe: https://primeiro.cafe/equipe/ | Colabore: https://primeiro.cafe/apoie/ | Financiamento coletivo: https://apoia.se/primeirocafe CRÉDITOS DE ÁUDIOS:A Grande Quadrilha - Família Passos Talkey https://www.youtube.com/watch?v=clK6q0gzD8c&ab_channel=Fam%C3%ADliaPassos%2CTalquey%3F Amiga Falsiane - Letra https://www.youtube.com/watch?v=3u3d6FKA4As&ab_channel=Karoll
Datam da década de 1980 os primeiros sinais da presença de garimpeiros ilegais na região onde historicamente vive a etnia. Quando o então presidente Fernando Collor assinou a demarcação da Terra Indígena, em novembro de 1991, estima-se que o garimpo tivesse cerca de 40 mil pessoas em atividade. Aquele foi o início de um bem-sucedido processo de desintrução: liderada pela Funai e pela Polícia Federal, a operação Selva Livre expulsou os garimpeiros e desobstruiu os rios que abastecem as aldeias com água e peixes. O presidente da Funai à época era Sydney Possuelo, um dos principais indigenistas do país - ele relata a Natuza Nery as ações que liberaram o território da atividade criminosa. Natuza conversa também com a jornalista Sônia Bridi, que acompanhou in loco a comitiva do governo que decretou estado de emergência para levar comida e resgatar indígenas doentes. Neste episódio: - Sônia recorda o que viu ao ir à região do garimpo em terras Yanomami: cenário de destruição, pessoas com fome, crianças muito abaixo do peso, muitos contaminados com malária. “E os relatos mais horríveis que você pode imaginar”, reforça; - Ela também conta a história por trás da imagem na qual está segurando um bebê no colo – uma ação de emergência para evitar que as crianças morressem; - Sydney compara a situação do garimpo ilegal de 1992 e a de agora. E conta como agiu a operação Selva Livre: fechamento do espaço aéreo e dos rios, ação de tropa em campo e corte no abastecimento de alimentação e combustível dos garimpeiros. “Não vejo maiores problemas em fazer isso”; - O indigenista pondera que, embora o contingente atual de garimpeiros seja metade daquele enfrentado em 92, eles são “mais eficazes na destruição ambiental”. Ele também questiona sobre a presença do crime organizado e do narcotráfico na região; - E conclui, sobre a urgência da interferência das Forças Armadas em prol dos yanomamis: “Se a gente fala em guerra, uma guerra não avisa quando chega. Basta uma ação rápida”.
Segunda-feira, 30 de janeiro de 2023: A campanha “Ação da Cidadania – SOS Yanomami” busca levar cestas básicas, produtos de higiene e outros recursos aos Yanomami. A ONG Ação Cidadania divulgou o material com artistas falando sobre a crise humanitária do povo Yanomani. Participam Wagner Moura, Letícia Colin, Bruno Gagliasso, Marieta Severo, Carlinhos de Jesus, Antonio Calloni, Mart'nalia e Fernanda Abreu. Ontem, o Fantástico entrou na Terra Indígena Yanomami. Os repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero acompanharam de perto a distribuição de remédios e alimentos e mostraram o resgate de mulheres e crianças doentes. As imagens do genocídio contra os yanomamis praticado pelo governo Bolsonaro chocaram o país.SAIBA MAIS: https://primeiro.cafe/APOIE: https://apoia.se/primeirocafe ou chave pix@primeiro.cafeLINKS ÚTEIS:COMO OUVIR AO VIVO DIARIAMENTE ÀS 8H:No celular, baixe o aplicativo do SpreakerApple Store: https://apps.apple.com/br/app/spreaker-podcast-player/id388449677 Play Store: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.spreaker.android&hl=pt_PT&gl=US&pli=1 No computador, acesse o site http://primeiro.cafe/noar ou o endereço https://www.spreaker.com/show/primeirocafe EM PODCAST, EM TODOS OS TOCADORES ÀS 9H:Spotify: https://open.spotify.com/show/426fRiHVlk1znwrIgWgccu?si=459af1015c8c4cb9 | Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/primeiro-caf%C3%A9/id1544248966?uo=4 | Google: https://www.google.com/podcasts?feed=aHR0cHM6Ly93d3cuc3ByZWFrZXIuY29tL3Nob3cvNDYzOTUzNi9lcGlzb2Rlcy9mZWVk | Deezer: https://www.deezer.com/show/2094112 | iHeartRadio: https://iheart.com/podcast/75476210 | Castbox: https://castbox.fm/channel/id3689898 | Podcast Addict: https://podcastaddict.com/podcast/3189393 | Podchaser: https://www.podchaser.com/podcasts/primeiro-cafe-1571478 | YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC5arpzWfu9tInKfGzKv6TbwPARTICIPE E CONHEÇA MAIS SOBRE O PRIMEIRO CAFÉ: Twitter: https://twitter.com/oprimeirocafe | Host: https://twitter.com/lucasrohan | Instagram: https://www.instagram.com/primeirocafenoar/ | Facebook: https://www.facebook.com/primeirocafenoar | Comunidade no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/Hw236UkePPb2CjqhSVqyyS | Comunidade no Telegram: https://t.me/primeirocafenoar | contato@primeiro.cafe | Site: https://primeiro.cafe/ | Nossa equipe: https://primeiro.cafe/equipe/ | Colabore: https://primeiro.cafe/apoie/ | Financiamento coletivo: https://apoia.se/primeirocafe CRÉDITOS DE ÁUDIOS:Elis Regina- O Primeiro Jornal https://www.youtube.com/watch?v=WwVchkXRDRg&ab_channel=Jazzkey Marchinha do Patriota do Caminhão - Marcos Frederico e Nóis https://www.youtube.com/watch?v=7v3TqFMTZ9Y&ab_channel=OsMarcheiros
Nos últimos dias, fotos de crianças esquálidas rodaram o mundo e chamaram a atenção para a grave crise sanitária na Terra Indígena Yanomami, entre os estados do Amazonas e de Roraima. Nos últimos quatro anos, 570 pequenos indígenas morreram de causas evitáveis dentro de um território protegido por lei. A situação de calamidade está diretamente relacionada ao aumento do garimpo ilegal, que contamina o ecossistema local e espalha doenças.Parte da explicação para essa cenário é conhecida: durante o governo Bolsonaro, estruturas de fiscalização foram desmontadas e vários sinais políticos de permissividade foram enviados.Mas essa é apenas parte da história. Em um contexto de demanda aquecida pelo ouro em mercados internacionais, a legislação frouxa no Brasil é um incentivo ao crime. Neste episódio, eu entrevisto Larissa Rodrigues, gerente de portfólio do Instituto Escolhas, uma organização sem fins lucrativos que investiga a cadeia produtiva do ouro.Estudos recentes do instituto revelam um negócio marcado pela falta de controles. Garimpeiros auto-declaram a origem do produto e geram títulos-fantasma sem qualquer comprovação. Já as empresas compradoras, que são reguladas pelo Banco Central, têm a proteção de um arcaico sistema de acordos de "boa fé" que as isentam de responsabilidades.Segundo o Instituto Escolhas, metade dos quase 5 bilhões de dólares em ouro exportados por ano pelo Brasil têm irregularidades em sua cadeia de produção. Entre os principais mercados compradores estão o Canadá, a Suíça e o Reino Unido.Durante a entrevista, nós conversamos não só sobre os problemas, mas também sobre possíveis soluções (que têm muito mais a ver com uma nova burocracia do que com operações de comando e controle). Aqui vão algumas delas: a digitalização de documentos, um sistema de rastreamento baseado em blockchain, e uma atualização da atual legislação. --O Economia do Futuro é publicado quinzenalmente, às quintas. Para críticas e sugestões, meu email é podcast@economiadofuturo.com. Support the show
Não começou em 2018, com a eleição à Presidência da República, a saga de Jair Bolsonaro (PL) pró-garimpo em terras indígenas. No ano de 1998, em pronunciamento na Câmara dos Deputados, onde era parlamentar, sugeriu “dizimar” os povos indígenas. Duas décadas depois, instalado no Palácio do Planalto, Bolsonaro liderou o desmonte das políticas públicas dedicadas a esta parcela da população brasileira e instigou a proliferação de garimpeiros ilegais em terras demarcadas. No centro do ataque está a maior delas, a Terra Indígena Yanomami, onde centenas sofrem com malária e desnutrição - tragédia humanitária que pode incriminar o ex-presidente por genocídio. Para explicar as ações e omissões do Governo Federal no caso da etnia Yanomami, Natuza Nery conversa com a advogada Juliana de Paula Batista, assessora jurídica do Instituto Socioambiental, e Eloísa Machado, professora de direito constituição na FGV-SP e uma das advogadas que atuam na denúncia contra Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional. Neste episódio: - Juliana lista as decisões da Justiça que obrigavam o Governo Federal a empregar medidas de proteção aos yanomamis: “Nada, ou quase nada, foi feito”, resume; - Ela descreve as responsabilidades do Ministério da Justiça, do Ministério do Meio Ambiente e do Exército na série de malfeitos que resultou na “explosão de garimpos” e suas consequências na saúde pública indígena; - Eloísa relaciona a “política anti-indígena” adotada na gestão Bolsonaro às denúncias de genocídio: “Tudo isso junto mostra intenção de destruir esse grupo”; - Ela explica a quais indiciamentos o ex-presidente pode responder no Tribunal Penal Internacional e o recente inquérito pedido pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, à Polícia Federal.
Entre 2019 e 2022, durante o mandato de Jair Bolsonaro (PL), pelo menos 570 crianças yanomami morreram de causas evitáveis — um aumento de quase 30% em relação aos 4 anos anteriores. Uma crise humanitária que envolve garimpo ilegal, desnutrição, epidemia de malária, falta de remédios e ausência total do Estado. Para dimensionar as perdas humanas e explicar a sucessão de decisões política que configura aquilo que o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirma ser “forte materialidade de genocídio”, Natuza Nery conversa com André Siqueira, médico da Fundação Oswaldo Cruz e enviado do Ministério da Saúde à região, e Dario Kopenawa, vice-presidente da Associação Hutukara Yanomami. Neste episódio: - André relata as “condições angustiantes e bastante graves” as quais os indígenas estavam submetidos quando chegou à Terra Indígena: “É comovente, é uma dor coletiva”; - O médico aponta os fatores que contribuíram para a emergência sanitária: faltou suporte dos órgãos de Estado no diagnóstico de doenças e na assistência nutricional; - Dario acusa o governo Bolsonaro de ser aliado de empresários do garimpo ilegal e de saber desde o primeiro ano de mandato da situação do povo Yanomami: “Ele não tinha interesse em cumprir o seu papel como presidente da República”; - Sobre as trágicas imagens de crianças e idosos subnutridos que correram o mundo, o líder indígena explica por que na cultura de seu povo é proibido tirar fotos de quem está doente: “A fotografia também pega a alma da pessoa”.
Mais de dez dias depois do desaparecimento do indigenista brasileiro e do jornalista britânico, o caso se encaminha para um desfecho. O principal suspeito, Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, confessou à Polícia Federal o assassinato e a ocultação dos cadáveres das vítimas - seu irmão Oseney também foi detido, mas não assumiu o crime. Nesta quarta-feira, Pelado levou os policiais até o ponto do rio Itaquaí onde teria descartado os corpos: resquícios de material humano foram encontrados e levados à perícia para a confirmação das identidades. Neste episódio do Assunto, Julia Duailibi conversa com Alexandre Hisayasu, repórter da TV Amazônica que acompanha o caso de perto. É ele quem narra o passo a passo das investigações, desde as condições precárias da polícia local até a intensa participação de grupos indígenas nas buscas de pistas sobre o paradeiro da dupla: “o Bruno era muito respeitado pelas lideranças da região”, lembra. Alexandre explica também as relações hostis entre o indigenista, que atuava na proteção da Terra Indígena Vale do Javari, e traficantes, garimpeiros e pescadores ilegais, que há anos o ameaçavam.
O vice-presidente Hamilton Mourão (foto) comentou hoje o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips. A dupla sumiu na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, há mais de uma semana. Ao falar sobre o episódio, o general, que já atuou na região, disse ao Metrópoles que a área é inóspita e extremamente perigosa. Mourão avalia que eles deveriam ter conversado com autoridades e pedido escolta. "É um caso de polícia, né? É uma região inóspita, afastada de tudo, na fronteira com o Peru. Do lado peruano, uma série de ilegalidades acontece […] do nosso lado, também. As duas pessoas entram numa área que é perigosa, sem pedir uma escolta, sem avisar efetivamente as autoridades competentes e, passam a correr risco, né. Lamentavelmente, é isso aí", disse. "Vamos torcer pra que eles estejam com vida ou estejam sido simplesmente aprisionados, seja lá o que for, ou tenham conseguido se evadir das pessoas que estavam tentando fazer algum dano a eles e estão vagando por dentro da selva", acrescentou. Nesta manhã, como mostramos, a mulher de Dom Philips, Alessandra Sampaio, afirmou que os corpos do jornalista britânico e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira foram encontrados. A Polícia Federal, no entanto, negou que os corpos tenham sido encontrados. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Polícia do Amazonas não descarta 'possibilidade de crime' contra o indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, que desapareceram no Amazonas. Eles estavam conduzindo uma reportagem investigativa na Terra Indígena Vale do Javari, alvo de constantes invasões e grilagem ilegal de terras. Confira as principais notícias do dia.
Destruição da floresta, contaminação dos rios, disseminação de doenças e violência. Esses são alguns dos problemas decorrentes do crescimento do garimpo ilegal na maior Terra Indígena do Brasil, em Roraima, onde vivem cerca de 30 mil pessoas. Os riscos impostos aos Yanomâmi e aos Ye'kwana “não são de hoje”, destaca Mauricio Ye'kwana, mas cresceram expressivamente desde o início da pandemia: “São muito mais pessoas, mais barcos, mais aeronaves. E com esse aumento, crescem a violência e as doenças”. Recentemente, a denúncia de mais um crime no território movimentou redes sociais, agentes de investigação e os poderes Judiciário e Legislativo. Na pequena comunidade Aracaçá, uma menina de 12 anos teria sido estuprada e morta por ação de garimpeiros e os habitantes teriam deixado o local. No episódio 700 do Assunto, o diretor da Hutukara Associação Yanomâmi relata à Julia Duailibi a escalada do garimpo e da criminalidade, cujo modus operandi envolve presença de facções criminosas altamente armadas, aliciamento de jovens com bebida alcóolica e drogas, além do abuso sexual de menores. “O garimpo não tem lei”, resume Mauricio. Estima-se que atualmente a terra demarcada dos Yanomâmi esteja invadida por 20 mil garimpeiros, que se multiplicam diante da “ausência total do Estado”, cuja responsabilidade constitucional é proteger o território e os povos tradicionais. Abandonados à própria sorte devido à inação do governo Bolsonaro, da Funai e dos órgãos de fiscalização, os indígenas enfrentam os impactos sociais e ambientais do garimpo. “Não consigo mais tomar banho onde eu tomava, beber água onde eu bebia, não consigo mais pescar porque os peixes morreram. Pra onde que eu vou?”