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A escritora Maria Teresa Horta, uma das “Três Marias” do livro revolucionário “Novas Cartas Portuguesas”, morreu esta terça-feira, aos 87 anos. Há um ano, Maria Teresa Horta recordava à RFI como essa obra fez tremer a ditadura, num programa que aqui voltamos a publicar. O livro “Novas Cartas Portuguesas”, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, foi uma revolução que, em 1972, ajudou a denunciar o regime ditatorial português ao mundo. A obra foi apreendida e as “Três Marias” foram para tribunal. A 5 de Fevereiro de 2024, aos 86 anos, Maria Teresa Horta recebeu a RFI na sua casa em Lisboa e falou-nos sobre os tempos em que as suas palavras tiveram um “efeito de bomba” sobre o fascismo. Um programa feito no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril, em que a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. “Eu acho que, naquela altura, em Portugal, não era nada estranho que este livro fosse tivesse esse efeito de bomba”, começa por dizer Maria Teresa Horta. E, de facto, o livro Novas Cartas Portuguesas, escrito por Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, teve o “efeito de uma bomba” durante o Estado Novo. Foi uma revolta sem armas que ajudou a denunciar o regime fascista português ao mundo.A obra foi publicada em 1972 e, pouco depois do lançamento, a primeira edição foi recolhida e destruída pela censura, dando origem ao processo judicial das “Três Marias”, movido pelo Estado português. A ditadura considerou o livro como “insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública” e as autoras estavam ameaçadas com uma pena entre seis meses a dois anos de prisão.Em causa, uma obra literária em que as mulheres falavam sem tabus do seu corpo, do desejo, mas também da violência e do estatuto social e político inferior de que eram vítimas. Denunciavam, também, a guerra colonial, a pobreza, a emigração, a violação sexual, o incesto, o aborto clandestino. O livro era, por isso, um perigo para o regime repressivo, retrógrado e fascista português e fez tremer o tecido político e social do país.Este livro, para mim, continua a ter o efeito da claridade. Naquela altura, num país fascista em que, na realidade, todos nós tínhamos uma tristeza intrínseca, uma revolta interior imensa, e exterior, nós só demos por que este livro até poderia ser perigoso, entre aspas, para nós, depois de ele ter sido proibido e ter havido aquilo tudo.As autoras de Novas Cartas Portuguesas já tinham publicado livros que considerados ousados no que toca àquilo que era esperado das mulheres. Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno tinham lançado, em anos anteriores, livros que denunciavam a opressão e a secundarização da mulher: Maina Mendes (1969) e Os Legítimos Superiores (1970). Em 1971, Maria Teresa Horta também publicava Minha Senhora de Mim e desafiava a moral e os bons costumes do regime fascista com uma escrita revolucionária e erótica. Por causa da sua poesia, Maria Teresa Horta foi perseguida pela PIDE, violentamente espancada por três homens e foi parar ao hospital. Em vez de a calar, o episódio bárbaro foi um motor de revolta e incitou a escrita de Novas Cartas Portuguesas. “É um livro político, essencialmente político, feito num país fascista"“Quanto mais me proíbem, mais eu faço”, resume Maria Teresa Horta na sua sala estofada de livros, em Lisboa. O livro “parte de uma realidade horrível” que foi simplesmente esta: “No tempo do fascismo, eu fui espancada na rua pelos fascistas”. Depois, no encontro semanal com as amigas Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno, ela contou-lhes o que aconteceu e, na semana seguinte, surge o primeiro texto de Novas Cartas Portuguesas. Assim começava a aventura literária e política desta obra escrita a seis mãos.A partir daqui partem as ‘Novas Cartas Portuguesas'. O começo é este. É muito importante. Não é um começo intelectual. É, na realidade, aquilo que o livro tem de mais interessante porque é realmente um livro de ficção, porque é realmente um livro intelectual, mas se for ver bem - e não é preciso vasculhar muito - é um livro político, essencialmente político, feito num país fascista.Em Maio de 1971 começa o processo de escrita do livro que durará nove meses. Em Abril de 1972 eram publicadas as Novas Cartas Portuguesas, pela editora Estúdios Cor, sob a direcção literária de Natália Correia, a escritora que em 1966 tinha sido condenada a três anos de prisão com pena suspensa pela publicação da Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, considerada “ofensiva dos costumes”. Ou seja, a obra que faz tremer o regime é escrita por três mulheres e editada por outra mulher. “Se a mulher se revolta contra o homem, nada fica intacto”, lê-se numa das cartas...“O livro foi feito por três mulheres e publicado por outra mulher e, naquela altura, estamos a falar de fascismo. Era fascismo puro e não havia mais ninguém que fosse capaz de fazer uma coisa dessas [publicar o livro] a não ser uma mulher”, acrescenta Maria Teresa Horta, lembrando que “as mulheres eram consideradas perigosas” se fugissem ao que se esperava delas socialmente.Recuemos no tempo: naquela altura [passaram pouco mais de 50 anos], na escola, a quarta classe apenas era obrigatória para os rapazes e os conteúdos curriculares reproduziam a lógica de submissão da mulher à esfera do lar e ao marido. Várias profissões estavam vedadas às mulheres, como a magistratura, a aviação e as forças de segurança. As discriminações salariais estavam consagradas na lei e o marido podia ficar com o ordenado da mulher e até proibi-la de trabalhar. Em 1946, o direito de voto foi alargado às mulheres chefes de família, mas retirado às mulheres casadas; o Código Civil de 1967 definia a família como chefiada pelo marido; era proibido o divórcio no casamento católico; a mulher precisava de autorização do marido para pedir passaporte e sair do país e a violência sobre as mulheres e as crianças não era criminalizada.Não espanta, por isso, que a censura se tenha apressado a retirar e a proibir Novas Cartas Portuguesas pouco depois da publicação. A seguir, “foi uma loucura”. Maria Teresa Horta recorda-se de ter sido surpreendida, na televisão, pelas palavras do presidente do Conselho, Marcello Caetano, no programa “Conversa em Família”. A poeta estava, precisamente, em família e ficou incrédula com o que ouviu.Marcello Caetano estava a fazer a ‘Crónica em Família', como se chamava e, de repente, diz: ‘Mas hoje tenho outra coisa a dizer: há três mulheres que não são dignas de ser portuguesas, Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, que publicaram um livro que é uma vergonha para qualquer português'... Extremamente indignada, foi aí que Maria Teresa Horta percebeu que “isto vai dar um sarilho desgraçado”. Mas foi muito mais do que um sarilho. Foi a tal bomba contra o regime e respondeu a uma das perguntas que as autoras deixam no livro “O que podem as palavras?” Vitória literária e política contra a ditaduraDepois da censura, da proibição e do processo judicial instaurado contra Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, surgiu uma enorme solidariedade que ultrapassou fronteiras e desencadeou protestos em vários países. Depois de banido, o livro foi imediatamente traduzido em França, Itália, Alemanha, Estados Unidos e é, até hoje, uma das obras portuguesas mais traduzidas em todo o mundo.Em França, Simone de Beauvoir, Marguerite Duras e Christiane Rochefort promoveram várias acções de luta, como a distribuição de panfletos, recolha de assinaturas para um abaixo-assinado entregue na Embaixada de Portugal em Paris e uma procissão das velas diante da Catedral de Notre-Dame. Também nos Estados Unidos e na Suécia se realizaram manifestações de apoio às “Três Marias”, e, nos Países Baixos, houve mulheres a ocuparem a Embaixada de Portugal. Em Junho de 1973, em Boston, na Conferência Internacional da National Organization of Women, em que participaram cerca de 400 mulheres, a luta das “Três Marias” constituiu-se como “a primeira causa feminista internacional”. Outro momento emblemático foi a leitura-espectáculo, a 21 de Outubro de 1973, “La Nuit des Femmes”, no Palais de Chaillot, em Paris, que deu origem ao documentário “Les Trois Portugaises” Delphine Seyrig (1974).A primeira sessão do julgamento decorreu no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, em Julho de 1973. No dia seguinte, começavam as férias judiciais, por isso, durante três meses as escritoras não voltaram ao tribunal. O início oficial ficou marcado para 25 de Outubro e a imprensa internacional estava de olhos postos nas “Três Marias”.Após sucessivos incidentes e adiamentos, o julgamento acabou por não acontecer graças à Revolução dos Cravos. Poucos dias depois do 25 de Abril de 1974, a 7 de Maio, a sentença foi lida, determinando a absolvição das “Três Marias”. O juiz Acácio Lopes Cardoso defendeu, então, que “o livro não é pornográfico, nem imoral” mas sim “obra de arte, de elevado nível, na sequência de outros que as autoras já produziram”.Para a história, ficou uma vitória literária e política de um livro escrito por três mulheres, com textos que cruzam poesia, romance, ensaio, contos e cartas, esbatendo noções de autoria e géneros literários e denunciando todos os temas censurados em plena ditadura.
Em junho, a ministra da Justiça do governo de Luís Montenegro apresentou um pacote de 32 medidas anti-corrupção. Agora surge mais novo anúncio de mais um pacote de medidas a serem ponderadas pelo governo. Anúncios e mais anúncios. Portugal corre o risco de viver apenas de intenções sem consequências práticas? Ouça a análise de Catarina Martins e de Cecília Meireles na versão podcast do programa Linhas Vermelhas, emitido na SIC Notícias a 09 de dezembro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sustentação tem sido garantida, em grande parte, pela demanda interna aquecida
Tudo o que envolve o Natal levou Ana Garcia Martins a pôr os pontos nos "is"! Começando pelos amigos que marcam jantares de Natal em outubro, que dão 3 datas diferentes, mas que todos sabemos que vão acabar por não ir... Disse que preferia que o Natal fosse em junho e não em dezembro porque não lhe dá assim tanto jeito!
O Consórcio Eleitoral Mais Integridade, uma plataforma de observação eleitoral que junta sete organizações da sociedade civil moçambicana, espera ter cerca de 1.000 observadores em todo o país no dia das eleições gerais, 9 de Outubro. O seu presidente, Edson Cortez, promete que vai haver contagens paralelas de votos, denuncia que está a haver “sabotagem” na credenciação dos observadores na província da Zambézia e faz um balanço negativo da campanha eleitoral, com vários ilícitos registados. RFI: Qual a avaliação que faz desta campanha que termina este domingo?Edson Cortez, Presidente Consórcio Eleitoral Mais Integridade: É uma campanha que foi mais do mesmo. Seguiu o padrão do que temos visto nas eleições passadas, onde a Frelimo, devido ao controlo do Estado e das instituições públicas, tem sempre maior poderio financeiro: é o uso dos bens do Estado como veículos para a campanha do partido Frelimo; é o recurso a funcionários públicos, alguns deles, de forma forçada, deviam participar nas caravanas ou nos comícios do partido Frelimo, às vezes em prejuízo do Estado, como no caso dos professores que, por estarem na campanha, o absentismo no sector da educação aumentou. Uma campanha que também viu-se a Frelimo com mais tempo de antena do que dos candidatos dos partidos da oposição. E nos últimos dias vimos alguns episódios de violência entre os membros dos partidos, principalmente a Frelimo envolvida. De forma geral, foi esta a tónica da campanha em quase todas as províncias do país.Em Junho, o CIP denunciou que a CNE incluiu quase 900.000 eleitores recenseados que não poderiam existir. Como assim?No processo de recenseamento foram alguns círculos eleitorais - e, mais uma vez, a província de Gaza - em que foram registados eleitores fantasma. Isso retira depois o número de assentos das províncias mais populosas. Nampula e Zambézia tiveram menos um ou dois assentos, agora não tenho o detalhe, mas Gaza sempre vai aumentando o número de assentos e isso já é uma prática recorrente.Porque é que não se ouviu falar mais disso?Há tantos assuntos em Moçambique que durante uma ou duas semanas foi recorrente a fala sobre este número de eleitores que ninguém sabe de onde aparece. Mas depois, com tantos problemas dentro deste processo eleitoral, este assunto acabou por morrer. Não se esqueça que, por essas alturas, também um dos principais debates era sobre a própria legislação eleitoral, que só foi aprovada na segunda metade do mês de Agosto.O que é que pensa das revisões à legislação eleitoral?O facto de se retirar os tribunais do contencioso eleitoral é um retrocesso, principalmente porque ninguém em Moçambique, no seu juízo normal, acredita na imparcialidade da CNE, do STAE e também do Conselho Constitucional.Mas, por outro lado, há a distribuição das cópias das actas e editais originais a delegados, jornalistas e observadores...Sim, sim, há isso, mas isso está no papel. Não se esqueça que a lei foi aprovada quase na segunda metade de Agosto. Moçambique é um país grande. Os presidentes da mesa e os directores do STAE, todas essas pessoas têm um poder discricionário muito grande e podem dizer, no momento, que isso para eles não funciona. E no dia das eleições nós estamos habituados a ver as arbitrariedades destas pessoas que actuam em benefício do partido Frelimo. É uma legislação nova que pode não ter sido amplamente difundida e os actores principais nesse dia podem fazer a interpretação que melhor lhes convier.E a questão da reutilização das urnas das autárquicas de 2023?Foi aprovada na nova lei determinadas características que as urnas deviam ter, mas agora a CNE diz não ter dinheiro para que se compre essas urnas. Resultado: há uma mudança na lei que não será respeitada e vamos continuar a ter os problemas de enchimento das urnas.O Consórcio Eleitoral Mais Integridade falou também na compra de cartões de eleitores?Não é compra, mas é uma espécie de forçar o registo de eleitores. Isso nós vimos nas eleições passadas, que era haver as listas prioritárias no processo de recenseamento. Cada caderno eleitoral tem 800 eleitores. O partido Frelimo arranja forma de haver, no processo de recenseamento, listas prioritárias onde os cartões de eleitor são registados em determinados cadernos. No dia da votação, vemos uma afluência às urnas desses cadernos, que eles têm controlo de quem são, acima da média. É muito raro.O que é que vocês viram exactamente?As pessoas são recrutadas para ir ao posto de recenseamento.Nas outras eleições ou nestas?Continua, o mesmo padrão foi seguido nestas. São estas listas prioritárias que depois abrem espaço para que tenhamos mesas onde temos uma afluência de 100%. Não é possível haver mesas em que 800 pessoas recensearam-se e 800 pessoas foram votar. Isso é um indicador de que alguma coisa não está bem e nós, nas eleições autárquicas, reparámos nesse padrão que era um padrão e confirmava a fraude.Até agora, de tudo o que me disse, não vi um elemento positivo na sua avaliação. Quais são as expectativas para estas eleições?Eu penso que vão ser umas eleições fraudulentas de novo. Vai haver fraude. A Frelimo sabe que não é popular, que não consegue granjear apoio dos eleitores, então vai fazer o recurso à fraude e é bem provável que faça recurso à fraude para si e para a Renamo, de modo a que mantenha a Renamo como o segundo partido mais votado, porque convém ter uma oposição fraca como a Renamo. Tudo o que nós vimos até agora foi uma espécie de “hijacking” do processo legislativo eleitoral para desenhar se uma legislação que possibilita a acomodação da Frelimo e da Renamo como os principais “players” do sistema político e tentando, de certa forma, afastar uma figura como Venâncio Mondlane do cenário político.Mas a Frelimo e a Renamo rejeitaram qualquer acordo.Obviamente que vão dizer que isso é mentira. O mais patético foi agora a Renamo até apresentar uma queixa-crime contra Adriano Nuvunga sobre isso, por o Adriano Nuvunga ter dito que eles estão em conluio. Isso mostra que a Renamo é um partido de pessoas sem vontade de conquistar o poder e quando aparece alguém que tem essa pretensão, a Renamo, como está confortável sendo segundo, tenta criar bloqueios.Como é que o consórcio está organizado para o próprio dia das eleições?Já começámos a ter problemas no processo de credenciação. A Comissão Provincial de Eleições na Zambézia, nós solicitámos credenciais para os nossos observadores. Queremos 396 para a província da Zambézia e até agora só tivemos 45 credenciais e as eleições já são na quarta feira e não há nenhum tipo de perspectiva que possamos ter o resto das credenciais antes de quarta-feira. Então, já começámos a ver o nosso trabalho a ser sabotado, principalmente na província da Zambézia, em que tínhamos a pretensão de realizar uma contagem paralela. Vamos ver. A verdade é que vemos isso como um ilícito eleitoral e vamos apresentar uma queixa-crime na Procuradoria contra o presidente da CPE da Zambézia.No total, no país, quantos observadores é que vocês têm?Neste momento, mais de 1000 observadores em todo o país, com especial enfoque para Zambézia e Nampula, onde temos a pretensão de fazer a contagem paralela. Agora, com esta sabotagem, não sei se conseguimos fazer na Zambézia.
Ouça o que movimentou o mercado nesta terça feira.
Agora vamos ao comentário de Economia, com Denise Campos de Toledo.
Fala Gibizeiros e Gibizeiras! Seguem as resenhas de minhas leituras no mês de Junho e Julho de 2024. Após as férias, seguem leituras bacanas que fiz, com aquelas resenhas sinceras e sem spoilers para vocês. Dá o play, pra ver se você não deixou pra trás alguns destes gibizaços! Seja um apoiador do podcast e ganhe recompensas incríveis: https://apoia.se/gibinosso Nos envie um e-mail, com seu feedback do episódio para: gibinossopodcast@gmail.com ou comente nas redes sociais: Instagram: https://www.instagram.com/gibinossopodcast/ Twitter: https://twitter.com/LeoPalmieriGibi
Indicadores industriais revelam recuperação do setor, com aumento da massa salarial real e do rendimento médio do trabalhador. Os dados da CNI se somam a outros avanços como recuo de 11,5% no número de trabalhadores desalentados em 2024. Sonoras:
Caruaru gerou mais de 399 postos de trabalho em junho, diz CAGED.
O 3 em 1 dessa terça-feira (30) debateu a situação da Venezuela após eleição. Oposição divulga números que indicam derrota de Maduro em todos os estados. Atas divulgadas contradizem o Conselho Nacional Eleitoral do país. Carter Center afirma que pleito na Venezuela não foi democrático. Organização diz que não pode verificar ou corroborar resultados. González agradece Brasil por cobrar divulgação de atas. Países aguardam mais informações para poderem se posicionar. Orçamento 2025: Governo Federal estima espaço extra de R$ 138,3 bilhões. Só o aumento do salário mínimo deve ocupar R$ 35,3 bi desse valor. ‘Corte atrapalhou combate à corrupção no Brasil', diz Barroso. Afirmação do ministro foi feita em relação à Operação Lava Jato. Governo define regras para jogos de aposta online. Jogos precisarão indicar possibilidades de ganhos aos usuários. Após atritos com Lira, Padilha diz que relação com o Congresso é de ‘sucesso'. Nicolás Maduro fala com a imprensa internacional. Presidente é acusado de fraude eleitoral. Dino é o novo relator do processo de emendas do PIX. Gilmar Mendes solicitou a troca de relatoria e Barroso atendeu. Tendência de queda: desemprego cai para 6,9% em junho, menor taxa do mês. Número de pessoas ocupadas sobe para 101,8 milhões e bate recorde. Congelamento de R$ 15 bilhões e nova taxa de juros são outros temas debatidos pela bancada.
O Brasil gerou 201 mil novos postos de trabalho com carteira assinada no período e 1,3 milhão no acumulado do ano. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sustentou a necessidade de redução dos juros para manter o ritmo de alta do emprego no País. Sonora:
Desemprego cai a 6,9% no trimestre terminado em junho, diz IBGE. Eleição na Venezuela não atende padrão de integridade e não pode ser considerada democrática, diz Centro Carter. Ismail Haniyeh: quem é o principal chefe do Hamas, morto no Irã. Motorista de Porsche preso por matar motociclista é sócio de bar, ganha R$ 20 mil por mês e recebeu R$ 5 mil de auxílio emergencial. Tenho que pôr gelo em uma lesão? A ciência desaconselha, e por uma boa razão.
O Boletim Portas Abertas é o seu resumo diário do que é destaque na imprensa sobre o mercado imobiliário. Fique bem informado em menos de 10 minutos. Novos boletins de segunda a sexta-feira, às 18h. Inscreva-se em nossa newsletter e em nossa comunidade no WhatsApp: https://bit.ly/3UNUjYW
A prévia da inflação desacelerou em junho e ficou em 0,30%. Veja também que a polícia vai investigar o caso de um homem que ficou pendurado em um carro em movimento no Rio de Janeiro.
Segundo o BdP, em junho, o stock de depósitos de particulares nos bancos totalizava 186,7 mil milhões de euros.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Estado de São Paulo registrou em junho queda de 41% em focos de incêndios florestais em áreas protegidas e unidades de conservação na comparação com o mês anterior. De acordo com a Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB) da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), foram 27 incêndios registrados no último mês, ante 46 em maio.
Brasil deve produzir 299,7 milhões de toneladas de grãos no ciclo 2023/2024. De janeiro a junho foram processadas 238,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Governo de Minas Gerais destina R$ 25 milhões para pesquisas no agronegócio. Senado aprova isenção de imposto para derivados de milho. Agrotempo: Massa de ar frio avança para o sudeste e centro-oeste neste final de semana.
PF diz que governo Bolsonaro acionou 15 servidores em operação 'desesperada' por jóias. E Macron afirma que ninguém ganhou as eleições e pede coalizão sem ultradireita.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Número de incêndios florestais em SP tem queda de 41% em junho by Governo do Estado de São Paulo
A leitura anula do IPCA também veio abaixo do esperado, com avanço de 4,23% nos últimos 12 meses, contra 4,32% esperados. Apesar disso, o número se aproximou ainda mais do limite da meta de inflação para o ano de 2024, que é de 4,5%.Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,21% em junho. Com isso, o país tem uma inflação acumulada de 4,23% em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Da nova pop britânica ao novo rock de Brooklyn, passando pelos regressos de Lena D'água e Mazgani, estas são as canções que mais gostamos de descobrir em junho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira na edição desta segunda (24) do Jornal da Record News: Índice de Confiança do Consumidor brasileiro sobe 1,9 ponto em junho. Governo de Mato Grosso do Sul decreta situação emergência por causa dos incêndios no Pantanal. PT pede suspensão de escolas cívico-militares em São Paulo.
Pagãos do mundo com Petrucia Finkler do Brasil, que partilha entrevistas sobre tópicos de interesse como mitologia, magia, devoção e história. Em Junho, a conversa será com Wallace William de Sousa, professor, tradutor, escritor e druida. Wallace é fundador da Ordem Druídica Ramo de Carvalho que desde 2009 ensina e divulga a Espiritualidade Céltica no Brasil. Vamos falar sobre o trabalho e a importância da Ordem, o caminho espiritual dentro do druidismo e como são acolhidos os buscadores que escutam esse chamado.
Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, comenta sobre os dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Para a soja, os números seguem pouco compatíveis com os previstos pelos produtores brasileiros.
Vlamir Brandalizze comenta sobre a queda dos preços do arroz na entrada do mês de junho. Apesar de ainda se encontrar em bons patamares, a tendência é de novas quedas influenciadas pela menor demanda e também pelas importações autorizadas pelo governo.
O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, destaca que a última semana de maio de 2024 foi de bom volume de negócios registrados para o feijão. Já em relação à projeção para junho, a tendência é de menor oferta para o grão, e haverá a entrada de mercadoria nova apenas a partir do fim do mês.
O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, comenta sobre a realização do SINAFE e seus benefícios para o desenvolvimento do mercado de feijão no Brasil. Marcelo também cita a ampliação dos laços envolvendo os produtores brasileiros e a expansão dos negócios pelo mundo.
Vlamir Brandalizze comenta o cenário de firmeza nos preços internacionais do trigo, principalmente por conta dos problemas enfrentados pelos maiores produtores mundiais. Diante disso, a alta à nível mundial começa também a refletir na melhora dos preços no Brasil.
A urgência ambiental contaminou a arte contemporânea em Moçambique através da fotografia de Anésio Manhiça. As suas imagens extrapolam fronteiras e o “etnofotógrafo” tem levado esta causa a outros espaços de reflexão e de acção. Desta vez, entre 22 a 24 de Maio, Anésio Manhiça expõe na Semana Africana na UNESCO, em Paris. O fotógrafo, etnógrafo, “etnofotógrafo”, antropólogo, ambientalista e artista moçambicano Anésio Manhiça representa Moçambique na Semana Africana na Unesco, em Paris, ao lado da plataforma digital de arte Nuibrava Cultura. A RFI falou com o jovem de 32 anos que expõe cinco obras fotográficas das séries “As vidas do saco plástico” e “Simbiose”, nas quais mostra como a poluição já faz parte das paisagens. Na primeira, o fotógrafo mostra como o saco de plástico pode ter novas vidas graças à reciclagem, enquanto na segunda sublinha “como o social ou o capital acaba dominando o natural”.“Propus uma mistura entre a primeira exposição que fiz, 'As vidas do saco plástico' com a actual exposição 'Simbiose' que é para continuar e mostrar que, como africanos, estamos a pensar no clima, estamos preocupados, estamos a reflectir e que a arte da fotografia é um desses eixos pelo qual temos reflectido sobre estas temáticas”, afirmou o artista à RFI.Representar Moçambique na Semana Africana na UNESCO tem um peso simbólico e é “uma grande responsabilidade”, admite o fotógrafo. A ideia foi falar sobre educação ambiental, cruzando fotografia, arte contemporânea, educação e ambiente.“Representar Moçambique na UNESCO é realmente uma grande responsabilidade, mas, acima de tudo, é um sinal de que a minha fotografia está a ganhar uma visibilidade mais do que nacional. Sabemos muito bem que, em termos fotográficos, geralmente África tem sido marcada por fotografias que revelam muitos processos de tradição, da religião. Agora, trazemos algo que é diferente, que propõe uma participação de África neste debate global [da ecologia].Entre as imagens expostas estão “likoroxo do puto”, que mostra o pé de uma criança a brincar com uma bola de futebol feita com sacos de plástico e outros lixos. Há, ainda, “Acácias Molhadas” que mostram um plástico amarelo a flutuar em cima de uma vala de drenagem, e “Sobrenatural”, uma imagem em tons bastante mais escuros e azulados, que mostra um saco de plástico descartado num dia de chuva. São três imagens capturadas na rua, com uma câmara de telemóvel, para mostrar instantes de poluição que se tornaram recorrentes em cidades de todo o mundo.As outras duas imagens são oriundas de uma série fotografada em estúdio e com máquina profissional. Na primeira, aparece em grande plano um círculo estilhaçado a remeter para uma lente fotográfica quebrada ou para um copo partido, mas, na verdade, é uma garrafa de plástico de um refrigerante usado em Moçambique para conservar sal. Ao lado, outra imagem mostra um corpo em posição fetal, rodeado de tampas coloridas de garrafas. O objectivo é declaradamente crítico.“Aqui já estou a migrar para um outro tipo de conversa. Nestas duas imagens, eu já quero fazer uma crítica. Há as multinacionais, as empresas que poluem por plástico e aqui estamos a falar de empresas de refrigerantes. A ideia é mostrar que estas multinacionais estão a impor-nos o uso destes materiais. Na outra, estamos a ver um corpo, uma pessoa. A ideia é mostrar que sempre consumimos plástico e que o primeiro contacto que temos com o plástico é ainda no ventre porque vamos consumindo os microplásticos de diferentes formas, em diferentes comidas, às vezes, na água”, acrescenta Anésio Manhiça.O artista acrescenta que a fotografia sozinha não chega para despertar consciências, mas ajuda. Por isso, ele tem acompanhado as exposições de debates com os espectadores a propósito das ameaças e danos humanos sobre o meio ambiente. Anésio Manhiça define-se, acima de tudo, como “defensor do clima” antes de admitir ser fotógrafo, antropólogo e etnógrafo. O seu objectivo é “gerar um movimento em Moçambique de uso da fotografia para consciencialização” e investir espaços de arte com mensagens ecológicas.Anésio Manhiça é investigador na Kaleidoscopio – Pesquisa em Políticas Públicas e Cultura, em Maputo, e tirou o seu mestrado em Antropologia Social na Universidade Paris 8, em França, depois de uma licenciatura em Antropologia Social na Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique.Em 2021, Anésio Manhiça venceu o prémio de fotografia “Katla”, da Associação Cultural Kulungwana, e classificou-se em terceiro lugar num outro concurso de fotografia organizado pela UN-Habitat em parceria com o Conselho Municipal da Cidade da Beira. Em Junho desse ano, inaugurou a primeira mostra individual intitulada “As vidas do saco plástico em Maputo”, depois de ter participado em duas exposições colectivas: “As viagens do plástico”, nos Caminhos de Ferro de Moçambique, em Maputo, e “Adaptar as cidades de Moçambique para a Resiliência Climática”, no parque das infra-estruturas verdes do rio Chiveve, na cidade da Beira.
O governo do Irã decidiu que uma nova eleição para escolher o sucessor de Ebrahim Raisi na presidência do Irã deverá acontecer em 28 de junho, dentro do prazo de 50 dias previsto na Constituição.A decisão foi anunciada nesta segunda-feira, 20, menos de um dia após confirmada a morte de Raisi em um acidente de helicóptero.Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Apoie o jornalismo Vigilante: https://bit.ly/planosdeassinatura Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta terça-feira (07/05/2024): Previsto em lei federal desde 2012, quando ocorreu a tragédia da Região Serrana do Rio, com mais de 900 mortos, o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil ainda não foi lançado e terá seu documento apresentado apenas no fim de junho. A ideia é identificar as áreas sujeitas a riscos de desastres no País, propor estratégias e criar um gerenciamento integrado com Estados e municípios. Para especialistas, se já estivesse em prática o PNDC poderia ter ajudado a diminuir os impactos da tragédia gaúcha. Ontem, subiu para 345 o número de cidades afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul . Isso corresponde a dois terços do Estado, que enfrenta seu pior desastre climático. E mais: Economia: Parlamentares avaliam lei para adiar reoneração da folha por 90 dias Política: MPs exigem dados pessoais de quem solicita acesso a salários de servidores Metrópole: Motorista do Porsche envolvido em acidente se entrega e é preso Internacional: Hamas diz concordar com trégua; Israel bombardeia alvos em Rafah Caderno 2: Fita gravada por Gil em 1969, antes do exílio, é agora reveladaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Análise do cenário do dia com o economista Pedro Renault.
Análise do cenário do dia com a economista Lorena Dourado.
O episódio do podcast Latitude deste sábado, 17 de fevereiro, aborda o tema em conversa com a Carolina Pavese, professora e coordenadora do núcleo de estudos europeus da ESPM.Dentre os principais desafios, está a continuação da guerra na Ucrânia, que entra em seu terceiro ano ao final de fevereiro.Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo... e muito mais. Link do canal: https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Ser Antagonista é fiscalizar o poder. Aqui você encontra os bastidores do poder e análises exclusivas. Apoie o jornalismo independente assinando O Antagonista | Crusoé: https://hubs.li/Q02b4j8C0 Não fique desatualizado, receba as principais notícias do dia em primeira mão se inscreva na nossa newsletter diária: https://bit.ly/newsletter-oa Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
O IBC-br, conhecido como PIB do Banco Central, cresceu 0,6% no mês de junho e 3,35% nos últimos doze meses. Esse crescimento deve se acelerar no segundo semestre com os efeitos positivos da queda da taxa de juros na economia. O resultado é que o PIB do Brasil vai, pelo terceiro ano consecutivo, crescer mais do que o mercado acreditava no começo do ano. Ouça e entenda por quê isso tem acontecido. #PIB #IBC-Br #crescimento #economia #ricardoamorim Gostou do episódio? Avalie e mande o seu comentário aqui na plataforma. MINHAS REDES SOCIAIS: - Instagram: http://bit.ly/ricamnoinsta - Telegram: https://t.me/ricardoamorimoficial - Twitter: http://bit.ly/ricamnotwitter - Youtube: http://bit.ly/youtubericam - Facebook: http://bit.ly/ricamnoface - Linkedin: http://bit.ly/ricamnolinkedin E-MAIL Mande suas sugestões para gustavo@ricamconsultoria.com.br COTAR PALESTRA: https://bit.ly/consulte-ricam CRÉDITOS: ricamconsultoria.com.br - Edição: Bicho de Goiaba Podcasts
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IPCA registrou menos deflação de 0,08% no último mês, puxada por alimentação e transportes.
Segundo a pesquisa, a recuperação da aprovação é atribuída à melhora da percepção sobre a economia. Para 32% dos eleitores a situação econômica melhorou nos últimos 12 meses. Sonoras: - Luiz Inácio Lula da Silva (Presidente do Brasil) [43''] - Geraldo Alckmin (Vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente do Brasil) [27'']
Saudações pessoas! Nesse episódio Carapanã e Gabriel Divan retornam 10 anos no passado para repensar o fatídico Junho de 2013. Qual o legado dos protestos? Sobre o que eles versavam? Por que diabos as direitas tomaram conta das ruas anos depois? Como lidar com as inúmeras contradições de 2013 ontem e hoje? Misturamos experiências pessoais, notícias e impressões pra tentar reler os atos a partir de suas consequências e suas premissas. O legadão de 2013 não foi dos melhores. As esquerdas que foram pras ruas leram muito mal a situação e apostaram que os protestos não precisavam ser dirigidos. A esquerda que não foi às ruas passou a ter um profundo receio de mobilização. E isso é um problema mais sério, já que as direitas entenderam que podem não apenas ocupar as ruas como usá-las pra erodir o que restou do Brasil.