French municipal arrondissement in Île-de-France, France
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Mehdi Kerkouche rêvait d'abolir la distance entre la scène et le public. Le chorégraphe français rêvait d'un cercle autour duquel le spectateur pourrait changer d'angle de vue, ne pas assister passif à la représentation. Il en rêvait et il l'a fait avec son spectacle 360. Avec 360, son nouveau spectacle créé hier soir sur la scène du Théâtre de Chaillot à Paris. 360 comme la vision panoramique et inclusive de ce danseur chorégraphe et, depuis deux ans, directeur du Centre chorégraphique national de Créteil. Révélé au grand public pendant la pandémie de Covid avec On danse chez vous, un marathon de danse solidaire et joyeux. Aujourd'hui, déconfiné, le spectacle contribue chaque année à soutenir une cause qui en a besoin, les soignants ou les étudiants par exemple. Mehdi Kerkouche est l'invité de Sur le pont des Arts. 360 est à voir du 14 au 18 mai 2025 à Chaillot Théâtre national de la danse à Paris. Au programme de l'émission :► Café polarCatherine Fruchon-Toussaint s'est entretenue avec Valerio Varesi, l'auteur italien de romans noirs multiprimés et adaptés, pour son nouveau polar L'autre loi (Agullo), 10ème volume de sa série consacrée au commissaire Soneri qui enquête à Parme. ► ReportageCe jeudi, va être décerné à Boualem Sansal, à Prague, le prix Yirji Thaïner pour la liberté de parole. L'écrivain franco-algérien a été arrêté à son arrivée sur le sol algérien, le 16 novembre dernier, en pleine brouille diplomatique entre Paris et Alger. Ses filles qui vivent en République tchèque avaient demandé officiellement au régime algérien une grâce présidentielle. Notre correspondant Alexis Rosenzweig les a rencontrées à quelques heures de la remise de ce prix. ► Playlist du jourAngèle - Le temps fera les chosesSaint Levant - Wazira.
Dans “La France bouge”, Elisabeth Assayag fait le tour de France des initiatives positives et novatrices. Travail, éducation, santé… Ils œuvrent aux quatre coins du pays pour faire bouger les lignes et casser les codes : qui sont ces citoyens, ces entreprises, ces collectivités qui s'engagent et inventent le monde de demain ? Des portraits et des témoignages inspirants.Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Mais de meio século depois da publicação do livro que abalou a ditadura portuguesa, “Novas Cartas Portuguesas”, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, há uma nova edição em francês. “Nouvelles Lettres Portugaises” é uma tradução de Ilda Mendes dos Santos e Agnès Levécot e espera fazer redescobrir a intemporalidade de uma obra que foi revolucionária. A RFI conversou com Agnès Levécot neste programa. “Eu acho que, naquela altura, em Portugal, não era nada estranho que este livro tivesse esse efeito de bomba”, contava à RFI, há um pouco mais de um ano, Maria Teresa Horta, uma das autoras das “Novas Cartas Portuguesas”, que nos recebeu, em sua casa, em Lisboa, nas vésperas dos 50 anos da Revolução dos Cravos e que nos deixou em Fevereiro de 2025, aos 87 anos.A obra de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, publicada em 1972, foi uma revolução literária e feminista que denunciou ao mundo o regime fascista português, o colonialismo, o racismo, o machismo, a violência sobre as mulheres, ao mesmo tempo que subvertiam as noções de autoria e de género na literatura.A ditadura do Estado Novo considerou o livro como “insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública”, abrindo um processo judicial contra as escritoras que ficaram ameaçadas com uma pena entre seis meses a dois anos de prisão. Seguiu-se uma onda de solidariedade internacional e o livro chegou a todo o mundo, incluindo a França, onde em 1974 é publicada a tradução de Monique Wittig e Evelyne Le Garrec.Mais de meio século depois, e perante uma edição há muito esgotada, surge agora nova tradução, “Nouvelles Lettres Portugaises”, de Ilda Mendes dos Santos e Agnès Levécot, editado pela Ypsilon, que chega às livrarias francesas a 7 de Maio e que é apresentada esta sexta-feira, 25 de Abril, em Paris.Fomos conversar com Agnès Levécot para perceber “o que podem [ainda] as palavras” das Três Marias.“Essa é uma pergunta complicada porque as próprias escritoras, as três, no fim do livro, ainda fazem a pergunta. Realmente um dos aspectos literários desta obra é o questionamento do acto da escrita e até ao fim, nas últimas cartas, elas continuam a pôr a questão ‘o que podem as palavras?' Quanto a nós, como tradutoras, chegámos à conclusão também que todos os aspectos políticos e históricos que são denunciados nas cartas continuam actuais. Esse é o problema. A questão do colonialismo continua actual. A questão da repressão continua. A questão feminista também. Estamos a ver, no mundo actual, um retrocesso em relação a esse aspecto. Portanto, continua completamente actual”, explica Agnès Levécot.Em plena ditadura, “Novas Cartas Portuguesas” era uma obra literária inédita que esbatia noções de autoria e de género e que era assinada colectivamente por três autoras que escreviam, sem tabus, sobre o corpo, o desejo, mas também sobre a violência de que eram vítimas as mulheres. Denunciavam, ainda, a guerra colonial, a pobreza, a emigração, a violação sexual, o incesto, o aborto clandestino. O livro era, assim, um perigo para o regime repressivo, retrógrado e fascista português. Pouco após o seu lançamento, em 1972, os exemplares foram recolhidos pela censura e o Estado português movia um processo judicial contra as “Três Marias”. Perante as ameaças de prisão e a tentativa de silenciamento das autoras, nasce um movimento de solidariedade internacional. Meses depois de ter sido publicado, em 1972, o livro chega às mãos da escritora francesa Christiane Rochefort e, através dela, ao grupo feminista Movimento de Libertação das Mulheres. Seguem-se várias acções de luta, nomeadamente em França, e que envolvem nomes como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras. Há distribuição de panfletos, recolha de assinaturas para um abaixo-assinado entregue na Embaixada de Portugal em Paris e uma procissão de velas diante da Catedral de Notre-Dame. Outro momento emblemático é a leitura-espectáculo “La Nuit des Femmes”, a 21 de Outubro de 1973, no Palais de Chaillot, em Paris, que deu origem ao documentário “Les Trois Portugaises”, de Delphine Seyrig (1974).“Monique Wittig e Evelyne Le Garrec pegaram no texto e fizeram uma primeira tradução que foi publicada em 1974. Entretanto, tinha havido excertos traduzidos para artigos e espectáculos porque houve uma série de espectáculos e movimentações de apoio às Três Marias quando estavam no julgamento. Houve uma noite que ficou muito famosa que foi ‘La Nuit des Femmes' em que leram alguns excertos”, relembra Agnès Levécot, sublinhando que “o aspecto literário quase não foi abordado na altura”.O aspecto literário é precisamente “uma coisa fora do comum”, acrescenta a especialista em literatura lusófona. Três mulheres escrevem colectivamente uma obra literária e política, depois de terem publicado livros que não agradaram à ditadura patriarcal portuguesa. Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno tinham lançado, em anos anteriores, livros que denunciavam a opressão e a secundarização da mulher: Maina Mendes (1969) e Os Legítimos Superiores (1970). Em 1971, Maria Teresa Horta também publicava Minha Senhora de Mim e escrevia abertamente sobre o desejo, algo considerado escandaloso pelos fascistas.“São três mulheres que já eram escritoras, que já tinham publicado obras bastante feministas, que se juntaram e decidiram escrever um livro a três. Começaram a reunir-se todas as semanas num restaurante em Lisboa. Todas as semanas traziam um texto que elas tinham escrito e trocavam ideias a propósito dos textos, mas não os modificavam. A certa altura, começaram a pensar na figura de Mariana Alcoforado, a religiosa portuguesa, e começaram a escrever cartas. Globalmente, são chamadas cartas, mas não são só cartas, tem vários géneros: poesia, ensaios, supostos artigos de jornal, textos teóricos... Elas escreveram cartas a uma Mariana, mas são as descendentes de Mariana, ou seja, as várias Marianas que vieram depois. Portanto, têm cartas de vários séculos a acompanhar o percurso de uma suposta Mariana”, acrescenta Agnès Levécot.No posfácio de “Nouvelles Lettres Portugaises”, Agnès Levecot e Ilda Mendes dos Santos recordam, justamente, a importância da figura de Mariana Alcoforado, suposta autora das “Cartas Portuguesas”, de 1669, “apresentada por alguns como o arquétipo da mulher portuguesa” e a partir da qual “as Três Marias trabalham a questão da autoridade e do poder, o exercício da violência e da dominação, assim como, o poder da palavra”.Agnès Levecot, que já tinha participado no livroNovas Caras Portuguesas entre Portugal e o Mundo, que foi publicado depois de uma pesquisa internacional sobre a recepção das "Novas Cartas Portuguesas" no mundo, foi convidada por llda Mendes dos Santos para se juntar a ela na tarefa de traduzir a obra. “As principais dificuldades estavam no facto de serem textos completamente diferentes do ponto de vista do género, da tonalidade, da língua usada. Portanto, temos textos a imitar o estilo do século XVII ou XVIII, e aí a Ilda teve um papel muito importante porque ela trabalha muito sobre esses séculos. Foi sobretudo adaptar-se, tentar encontrar um estilo para cada momento e cada época. Depois, nós íamos oferecer uma tradução francesa a franceses e forçosamente tínhamos que encontrar uma maneira de passar certos elementos históricos, geográficos, políticos para o público francês perceber, porque são textos que estão muito impregnados de referências intertextuais portuguesas e internacionais de textos muito conhecidos e outros muito menos conhecidos, mas bem conhecidos dos portugueses. Referências políticas, nomes também, ou seja, elementos que nos levaram a acrescentar 200 e tal notas no fim do livro”, acrescenta.“Nouvelles Lettres Portugaises” chega às livrarias francesas a 7 de Maio e é apresentada esta sexta-feira, 25 de Abril, na livraria Les Nouveautés, em Paris. Uma data simbólica para Agnès Levécot que estava em Portugal no 25 de Abril de 1974 e ainda guarda, em casa, um cravo desses tempos revolucionários que marcariam, para sempre, o seu percurso pessoal e profissional.
Il y a 60 000 ans, Paris était sous les eaux et surnageait l'actuelle Butte Montmartre ou colline Chaillot. De ce fait historique avéré, le scénariste Serge Lehman et le dessinateur Stéphane de Caneva ont tiré un roman graphique : Les Navigateurs, aux éditions Delcourt, mêlant réalisme et fantastique. Cette bande dessinée est un jeu de piste qui va transporter les personnages principaux dans un monde parallèle administré par une société secrète. Les Navigateurs de Serge Lehmanaux et Stéphane de Caneva, aux éditions Delcourt, 2025. Prix René Goscinny 2025 du meilleur Scénariste.À écouter aussiLes bédéistes Serge Lehman et Stéphane Créty, et l'auteur Olivier Delacroix À écouter aussiLe roman graphique «L'homme gribouillé»
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durée : 00:05:19 - C'est une chanson - par : Frédéric Pommier - A l'occasion des 40 de l'ouverture de sa maison de couture parisienne, deux shows auront lieu au Palais de Chaillot les 4 et 5 avril. Au micro de Frédéric Pommier, la créatrice Fifi Chachnil évoque son affection pour Les Demoiselles de Rochefort et la chanson "Nous voyageons de ville en ville".
A escritora Maria Teresa Horta, uma das “Três Marias” do livro revolucionário “Novas Cartas Portuguesas”, morreu esta terça-feira, aos 87 anos. Há um ano, Maria Teresa Horta recordava à RFI como essa obra fez tremer a ditadura, num programa que aqui voltamos a publicar. O livro “Novas Cartas Portuguesas”, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, foi uma revolução que, em 1972, ajudou a denunciar o regime ditatorial português ao mundo. A obra foi apreendida e as “Três Marias” foram para tribunal. A 5 de Fevereiro de 2024, aos 86 anos, Maria Teresa Horta recebeu a RFI na sua casa em Lisboa e falou-nos sobre os tempos em que as suas palavras tiveram um “efeito de bomba” sobre o fascismo. Um programa feito no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril, em que a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. “Eu acho que, naquela altura, em Portugal, não era nada estranho que este livro fosse tivesse esse efeito de bomba”, começa por dizer Maria Teresa Horta. E, de facto, o livro Novas Cartas Portuguesas, escrito por Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, teve o “efeito de uma bomba” durante o Estado Novo. Foi uma revolta sem armas que ajudou a denunciar o regime fascista português ao mundo.A obra foi publicada em 1972 e, pouco depois do lançamento, a primeira edição foi recolhida e destruída pela censura, dando origem ao processo judicial das “Três Marias”, movido pelo Estado português. A ditadura considerou o livro como “insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública” e as autoras estavam ameaçadas com uma pena entre seis meses a dois anos de prisão.Em causa, uma obra literária em que as mulheres falavam sem tabus do seu corpo, do desejo, mas também da violência e do estatuto social e político inferior de que eram vítimas. Denunciavam, também, a guerra colonial, a pobreza, a emigração, a violação sexual, o incesto, o aborto clandestino. O livro era, por isso, um perigo para o regime repressivo, retrógrado e fascista português e fez tremer o tecido político e social do país.Este livro, para mim, continua a ter o efeito da claridade. Naquela altura, num país fascista em que, na realidade, todos nós tínhamos uma tristeza intrínseca, uma revolta interior imensa, e exterior, nós só demos por que este livro até poderia ser perigoso, entre aspas, para nós, depois de ele ter sido proibido e ter havido aquilo tudo.As autoras de Novas Cartas Portuguesas já tinham publicado livros que considerados ousados no que toca àquilo que era esperado das mulheres. Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno tinham lançado, em anos anteriores, livros que denunciavam a opressão e a secundarização da mulher: Maina Mendes (1969) e Os Legítimos Superiores (1970). Em 1971, Maria Teresa Horta também publicava Minha Senhora de Mim e desafiava a moral e os bons costumes do regime fascista com uma escrita revolucionária e erótica. Por causa da sua poesia, Maria Teresa Horta foi perseguida pela PIDE, violentamente espancada por três homens e foi parar ao hospital. Em vez de a calar, o episódio bárbaro foi um motor de revolta e incitou a escrita de Novas Cartas Portuguesas. “É um livro político, essencialmente político, feito num país fascista"“Quanto mais me proíbem, mais eu faço”, resume Maria Teresa Horta na sua sala estofada de livros, em Lisboa. O livro “parte de uma realidade horrível” que foi simplesmente esta: “No tempo do fascismo, eu fui espancada na rua pelos fascistas”. Depois, no encontro semanal com as amigas Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno, ela contou-lhes o que aconteceu e, na semana seguinte, surge o primeiro texto de Novas Cartas Portuguesas. Assim começava a aventura literária e política desta obra escrita a seis mãos.A partir daqui partem as ‘Novas Cartas Portuguesas'. O começo é este. É muito importante. Não é um começo intelectual. É, na realidade, aquilo que o livro tem de mais interessante porque é realmente um livro de ficção, porque é realmente um livro intelectual, mas se for ver bem - e não é preciso vasculhar muito - é um livro político, essencialmente político, feito num país fascista.Em Maio de 1971 começa o processo de escrita do livro que durará nove meses. Em Abril de 1972 eram publicadas as Novas Cartas Portuguesas, pela editora Estúdios Cor, sob a direcção literária de Natália Correia, a escritora que em 1966 tinha sido condenada a três anos de prisão com pena suspensa pela publicação da Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, considerada “ofensiva dos costumes”. Ou seja, a obra que faz tremer o regime é escrita por três mulheres e editada por outra mulher. “Se a mulher se revolta contra o homem, nada fica intacto”, lê-se numa das cartas...“O livro foi feito por três mulheres e publicado por outra mulher e, naquela altura, estamos a falar de fascismo. Era fascismo puro e não havia mais ninguém que fosse capaz de fazer uma coisa dessas [publicar o livro] a não ser uma mulher”, acrescenta Maria Teresa Horta, lembrando que “as mulheres eram consideradas perigosas” se fugissem ao que se esperava delas socialmente.Recuemos no tempo: naquela altura [passaram pouco mais de 50 anos], na escola, a quarta classe apenas era obrigatória para os rapazes e os conteúdos curriculares reproduziam a lógica de submissão da mulher à esfera do lar e ao marido. Várias profissões estavam vedadas às mulheres, como a magistratura, a aviação e as forças de segurança. As discriminações salariais estavam consagradas na lei e o marido podia ficar com o ordenado da mulher e até proibi-la de trabalhar. Em 1946, o direito de voto foi alargado às mulheres chefes de família, mas retirado às mulheres casadas; o Código Civil de 1967 definia a família como chefiada pelo marido; era proibido o divórcio no casamento católico; a mulher precisava de autorização do marido para pedir passaporte e sair do país e a violência sobre as mulheres e as crianças não era criminalizada.Não espanta, por isso, que a censura se tenha apressado a retirar e a proibir Novas Cartas Portuguesas pouco depois da publicação. A seguir, “foi uma loucura”. Maria Teresa Horta recorda-se de ter sido surpreendida, na televisão, pelas palavras do presidente do Conselho, Marcello Caetano, no programa “Conversa em Família”. A poeta estava, precisamente, em família e ficou incrédula com o que ouviu.Marcello Caetano estava a fazer a ‘Crónica em Família', como se chamava e, de repente, diz: ‘Mas hoje tenho outra coisa a dizer: há três mulheres que não são dignas de ser portuguesas, Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, que publicaram um livro que é uma vergonha para qualquer português'... Extremamente indignada, foi aí que Maria Teresa Horta percebeu que “isto vai dar um sarilho desgraçado”. Mas foi muito mais do que um sarilho. Foi a tal bomba contra o regime e respondeu a uma das perguntas que as autoras deixam no livro “O que podem as palavras?” Vitória literária e política contra a ditaduraDepois da censura, da proibição e do processo judicial instaurado contra Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, surgiu uma enorme solidariedade que ultrapassou fronteiras e desencadeou protestos em vários países. Depois de banido, o livro foi imediatamente traduzido em França, Itália, Alemanha, Estados Unidos e é, até hoje, uma das obras portuguesas mais traduzidas em todo o mundo.Em França, Simone de Beauvoir, Marguerite Duras e Christiane Rochefort promoveram várias acções de luta, como a distribuição de panfletos, recolha de assinaturas para um abaixo-assinado entregue na Embaixada de Portugal em Paris e uma procissão das velas diante da Catedral de Notre-Dame. Também nos Estados Unidos e na Suécia se realizaram manifestações de apoio às “Três Marias”, e, nos Países Baixos, houve mulheres a ocuparem a Embaixada de Portugal. Em Junho de 1973, em Boston, na Conferência Internacional da National Organization of Women, em que participaram cerca de 400 mulheres, a luta das “Três Marias” constituiu-se como “a primeira causa feminista internacional”. Outro momento emblemático foi a leitura-espectáculo, a 21 de Outubro de 1973, “La Nuit des Femmes”, no Palais de Chaillot, em Paris, que deu origem ao documentário “Les Trois Portugaises” Delphine Seyrig (1974).A primeira sessão do julgamento decorreu no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, em Julho de 1973. No dia seguinte, começavam as férias judiciais, por isso, durante três meses as escritoras não voltaram ao tribunal. O início oficial ficou marcado para 25 de Outubro e a imprensa internacional estava de olhos postos nas “Três Marias”.Após sucessivos incidentes e adiamentos, o julgamento acabou por não acontecer graças à Revolução dos Cravos. Poucos dias depois do 25 de Abril de 1974, a 7 de Maio, a sentença foi lida, determinando a absolvição das “Três Marias”. O juiz Acácio Lopes Cardoso defendeu, então, que “o livro não é pornográfico, nem imoral” mas sim “obra de arte, de elevado nível, na sequência de outros que as autoras já produziram”.Para a história, ficou uma vitória literária e política de um livro escrito por três mulheres, com textos que cruzam poesia, romance, ensaio, contos e cartas, esbatendo noções de autoria e géneros literários e denunciando todos os temas censurados em plena ditadura.
Actualités :• Doctorat SACRe, ENS, Beaux-Arts de Paris• Cité internationale des Arts dans le cadre du Programme in Situ, Fondation Carrasso• Performance Lament, en résidence à la Ménagerie de verre Chants :Tilhenn Klapper, Cosmogonie, Théâtre du fil de l'eau, 2024. Extrait avec les voix des élèves de 6ème du Collège République à Bobigny, Sarini Barameswaran, Naré Dramé, Aaron Siry, Joël Lulyeye, Yonaél Désirée, Glory Kasongo, et Djenaba Sakho. [https://vimeo.com/951513007/509d4d2083] Tilhenn Klapper, Sans Sol, Beaux-Arts de Paris, 2020Extrait avec les voix de Li Yun Hu, Tilhenn Klapper, et Lucie Vaugeois. [https://vimeo.com/638183623] Tilhenn Klapper, Les trois vieilles, Théâtre National de Chaillot, 2024Extrait avec les voix et guitare de Mehdi Besnainou et Tilhenn Klapper.[https://vimeo.com/1044695113] Tilhenn Klapper et Félix Touzalin, Horse Pill, MUDAM, 2023Extrait avec la voix de Tilhenn Klapper. https://www.tilhennklapper.com/https://www.instagram.com/tilhennklapper/https://www.instagram.com/tempodelart/Tempo de l'art, animée par Lucie Planty, Fréquence Protestante.
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durée : 00:39:04 - France Culture va plus loin le samedi - par : Nicolas Herbeaux, Pauline Chanu - Samedi 7 décembre, le Président Emmanuel Macron inaugurera la réouverture de la Cathédrale Notre-Dame de Paris, marquant la fin d'un chantier colossal entrepris en 2019. Monument emblématique, Notre-Dame a traversé les siècle, reflétant les transformations politiques et culturelles de la France. - réalisation : Jean-Christophe Francis - invités : Mathieu Lours Historien de l'architecture, directeur du département histoire de l'architecture à l'école de Chaillot, spécialiste des cathédrales et du patrimoine religieux, enseignant à l'université CY Cergy Paris Université; Claude Gauvard Historienne, professeure émérite à l'Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, spécialiste d'histoire politique, sociale et judiciaire du Moyen Âge; Bernard Gorce journaliste à La Croix
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durée : 00:16:03 - Journal de 12h30 - Le PS se dit prêt à discuter avec la droite et le centre pour constituer un nouveau gouvernement, après la motion de censure contre Michel Barnier. Trois dirigeants socialistes sont reçus en ce moment à l'Elysée. - invités : Mathieu Lours Historien de l'architecture, directeur du département histoire de l'architecture à l'école de Chaillot, spécialiste des cathédrales et du patrimoine religieux, enseignant à l'université CY Cergy Paris Université
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durée : 00:27:31 - Rachid Ouramdane, danseur et chorégraphe, Directeur de Chaillot - Théâtre national de la Danse - Après "Möbius Morphosis" au Panthéon pour les JO de Paris, le directeur de Chaillot présente "Contre-nature", spectacle qui défie la gravité porté par dix danseurs aériens. Portrait d'un artiste du collectif et de l'introspection, qui entame sa troisième saison au Théâtre national de la danse.
durée : 02:04:26 - Musique matin du jeudi 14 novembre 2024 - par : Jean-Baptiste Urbain - Après "Möbius Morphosis" au Panthéon pour les JO de Paris, le directeur de Chaillot présente "Contre-nature", spectacle qui défie la gravité porté par dix danseurs aériens. Portrait d'un artiste du collectif et de l'introspection, qui entame sa troisième saison au Théâtre national de la danse. - réalisé par : Yassine Bouzar
durée : 00:06:27 - L'invité de 6h20 - Le Palais de Chaillot, où la Déclaration universelle des droits de l'homme a été proclamée, accueille pour deux jours le Forum pour la paix, un événement initié par Emmanuel Macron, et dont Justin Vaïsse est le fondateur et directeur général.
A long-overdue episode with friend of the show, Lloyd Alter, about a blog he wrote and his book "The Story of Upfront Carbon". We get into the language of sustainability, carbon, and lots of the words that are ubiquitous in this space (sustainability and the built environment, obviously).We get into the sustainability of travel, to some extent too,Lloyd's book: The Story of Upfront Carbon: How a Life of Just Enough Offers a Way Out of the Climate CrisisBuy it from the independent bookshop website (you can switch regions)You can also buy it from Amazon, but only if you really have no other optionInnovateUK – Net Zero Heat Open DayA showcase of IUK innovation lab projects including Transform-ERThursday 3rd October, online, 9am-12pmRegister here Notes from the show"Sustainable design is dead, long live regenerative design!" from Lloyd's Substack, Upfront CarbonA sustainable architecture Google Images search A regenerative architecture Google Images search That absurd vertical forest building in MilanCOP26: Sufficiency Should be First - Yamina SahebWe Have to Put Sufficiency First in a Low-Carbon World - Lloyd's old Treehugger blog about the SER frameworkZAP episode 144 - “Use less stuff”: embodied carbon, value chains, and the potential for change in the Declaration de Chaillot. With Lloyd Alter (Carbon Upfront), Kelly Alvarez Doran (Ha/f Climate Design), and Will Arnold (The Institution of Structural Engineers)**SOME SELF-PROMOTING CALLS TO ACTION**We don't actually earn anything from this, and it's quite a lot of work, so we have to promote the day jobs.Follow us on the Zero Ambitions LinkedIn page (we still don't have a proper website)Jeff, Alex, and Dan about websites, branding, and communications - zap@eiux.agency; Everything is User ExperienceSubscribe and advertise with Passive House Plus (UK edition here too)Check Lloyd's Substack: Carbon UpfrontJoin ACANJoin the AECB Join the IGBCCheck out Her Own Space, the renovation and retrofit platform for women**END OF SELF-PROMOTING CALLS TO ACTION**
durée : 00:27:49 - Dimitri Chamblas, chorégraphe - Après la création de "takemehome" en juin à Montpellier Danse, Dimitri Chamblas présente son spectacle au Palais de Chaillot. Formé à l'Opéra de Paris, il devient en 2015 le directeur artistique de la "3e Scène". Rencontre avec un chorégraphe international, vivant entre Paris et Los Angeles.
durée : 02:02:57 - Musique matin du mercredi 18 septembre 2024 - par : Jean-Baptiste Urbain - Après la création de "Takemehome" en juin à Montpellier Danse, Dimitri Chamblas présente son nouveau spectacle au Palais de Chaillot. Formé à l'Opéra de Paris, il en devient en 2015 directeur artistique de la "3e scène". Rencontre avec un chorégraphe international, vivant entre Paris et Los Angeles. - réalisé par : Margot Page
Aujourd'hui, je reçois Dimitri Chamblas, danseur, chorégraphe, enseignant et directeur artistique. A Los Angeles, il est directeur de la danse à l'université de CalARTS. En France, il a son studio de création. Il a choisi la danse comme véhicule de vie. Il aime être ailleurs pour penser et créer différemment, en prenant le soin de s'entourer de ceux qu'il aime, notamment Kim Gordon, Boris Charmatz et Benjamin Millepied. Takemehome, sa dernière pièce, revient en France : Du 18 au 21 septembre à Chaillot, notamment dans le cadre d'un Chaillot Expérience orchestré par Dimitri Le 24 septembre à Lux à Valence Les 27 et 28 septembre à la Maison de la Danse à Lyon On l'écoute avec joie,
L'émission 28 Minutes du 11/07/2024 Les Jeux Olympiques, ce n'est pas que du sport ! Né dans un HLM nîmois de parents algériens ayant fui la guerre et la torture, Rachid Ouramdane découvre le hip-hop à l'adolescence. Jeune adulte, il abandonne ses études de biologie pour se consacrer à la danse. Tout au long de sa carrière d'interprète et de chorégraphe, celui qui est devenu le directeur de Chaillot, théâtre national de la danse, promeut l'hybridation des expériences, l'inclusion des corps et des talents souvent marginalisés. Une démarche partagée par l'Olympiade culturelle, le volet culturel des Jeux olympiques qui célèbre, par le spectacle vivant, "l'alliance unique de l'art, du sport et des valeurs olympiques et paralympiques". Pour l'événement, il a revisité l'une de ses créations, "Möbius". Hors normes et pluridisciplinaire, le spectacle réunit des centaines d'artistes – les acrobates de la compagnie XY, les danseurs du Ballet de l'Opéra de Lyon ou les choristes de la maîtrise de Radio France – sur une musique originale de Jean-Benoît Dunckel, du groupe Air. "Moëbius Morphosis" est en représentation dans la nef du Panthéon du 16 au 18 juillet. Rachid Ouramdane est notre invité. L'OTAN toujours bien vivante à 75 ans malgré l'ombre de Trump et Poutine ? "L'Otan est aujourd'hui plus forte qu'elle ne l'a jamais été", a déclaré hier Joe Biden lors du discours inaugural du sommet de l'alliance qui fête ses 75 ans à Washington. Un anniversaire en grandes pompes, bien loin des prédictions d'Emmanuel Macron qui, en 2019, confiait à The Economist : “Ce qu'on est en train de vivre, c'est la mort cérébrale de l'Otan.” Depuis l'invasion de l'Ukraine, l'organisation semble galvanisée par la nécessité de faire front face à la Russie. Rien qu'en 2023, deux États, la Finlande et la Suède, ont rejoint l'alliance atlantique, portant à 32 le nombre d'États-membres. La question de l'adhésion de l'Ukraine est, elle aussi, sur la table : Paris et Londres y sont favorables, mais les Allemands, comme les Américains, rechignent, de peur de provoquer une escalade des violences. Si l'Otan semble avoir démontré sa capacité à prévenir la guerre – Moscou n'a jamais attaqué militairement un pays membre –, une ombre plane sur le tableau... Donald Trump ! En février dernier, lors d'un meeting, le candidat républicain à la Maison-Blanche laissait entendre que, s'il était réélu, il ne viendrait pas en aide à un pays de l'alliance en cas d'attaque par la Russie. Est-il temps, pour les Européens, de s'émanciper des États-Unis ? On en débat. Enfin, retrouvez également les chroniques de Marjorie Adelson et Justin Morin ! 28 Minutes est le magazine d'actualité d'ARTE, présenté par Elisabeth Quin du lundi au jeudi à 20h05. Renaud Dély est aux commandes de l'émission le vendredi et le samedi. Ce podcast est coproduit par KM et ARTE Radio. Enregistrement : 11 juillet 2024 - Présentation : Jean-Mathieu Pernin - Production : KM, ARTE Radio
« C'est l'écosystème qui me nourrit, ce n'est pas le magazine lui-même. » Avec l'éditeur Benoit Pelletier, je souhaitais qu'on aborde le sujet de l'écosystème qu'il a construit autour de son magazine Process. Dans cet entretien, on est revenu sur ses différents projets de directeur artistique, éditeur et photographe. Ses débuts dans le secteur de la musique classique auprès d'artistes, puis de salles de spectacles jusqu'à ses projets avec des institutions culturelles comme le Musée national de la Marine à Chaillot. Nous avons abordé la genèse de son magazine Process qui a débuté comme un hobby et a trouvé sa place au fil des numéros dans l'écosystème de la photographie. J'espère que cet épisode vous plaira et vous inspirera dans vos projets, bonne écoute !2'10 – Son environnement familial, ses études de droit et sa première société dans le secteur de la musique classique.6'30 – Le moment fondateur où il a fait l'identité visuelle et la photo pour la scène nationale du Manège à Reims.10'08 – Le développement de sa première structure avec jusqu'à 40 clients en même temps.12' – Le fonctionnement des appels d'offres.15'30 – La genèse du magazine Process comme expression naturelle de ce qu'il a toujours fait : lier le fond et la forme.20'15 – La séparation avec son associé et l'évolution de ses projets en tant que Directeur Artistique.27'35 – "Le magazine a un effet vitrine qui peut donner l'envie à des personnes de nous consulter pour des projets d'éditions ou de direction artistique."28'25 – Ses projets de DA et de création de contenu pour des institutions culturels avec par exemple le Musée national de la Marine, à Chaillot.30' – L'exemple de sa collaboration avec Taittinger avec la production de contenu en ligne.36'26 – Son écosystème : édition / DA et photographie.45'48 – Les évolutions dans l'édition photo : "Le public est de plus en plus averti et attend d'avoir un bel objet, car il n'y a pas que les images qui comptent." "La perception du prix du livre est toujours inférieure à ce qu'il coûte vraiment."55'40 – Ses conseils pour faire un magazine : "Il ne s'agit pas d'avoir une bonne idée, mais de l'insérer dans un contexte. Il faut trouver une place qui est la nôtre et se demander ce qu'on apporte."Le site de Benoit Pelletier : https://benoitpelletier.com/Pour vous inscrire à la newsletter du podcast : https://bit.ly/lesvoixdelaphotonewsletterPour suivre l'actualité du podcast : https://bit.ly/lesvoixdelaphotowebsiteEt vous pouvez retrouvez le podcast sur Instagram, Facebook et LinkedIn @lesvoixdelaphoto Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Comédien, auteur et metteur en scène, Dorcy Rugamba a écrit une pièce qui a fait date « Rwanda 94 ». En 2001, il crée Urwintore, collectif destiné à produire les artistes rwandais. En 2012, il fonde Rwanda Arts Initiative, centre d'art à Kigali. Et monte, en 2019, une maison d'édition, Moyo, qui publie des auteurs dans les langues africaines. Il a créé « Les Restes suprêmes », une pièce sur la restitution du patrimoine africain. « Hewa Rwanda », publié aux éditions J.-C. Lattès est son premier texte intime. "Le 7 avril 1994, vingt militaires de la garde présidentielle entrèrent dans la maison de Dorcy Rugamba et assasinèrent sa famille, ses parents, ses soeurs et ses frères. C'était le début du génocide des Tutsi. Étudiant à Butare, Dorcy Rugamba parvient à fuir vers le Burundi laissant derrière lui un pays pulvérisé et des hommes hantés par le monde d'avant, les souvenirs, la mémoire des disparus. Dorcy Rugamba écrit une lettre aux absents, à son père, à sa mère. Il nous offre un récit bouleversant, porté par une voix, une écriture, une intensité rares, et ces questions obsédantes : qu'est-il arrivé ? Comment traduire en mots ce qui est hors de portée ? Comment accepter l'inacceptable ?" (Présentation des éditions JC Lattès).Lectures musicales de «Hewa Rwanda» :Le 5 mai au Théâtre de la ville – Abbesses.Le 16 et 17 mai au Palais de Chaillot.Le 18 mai au Festival Étonnants Voyageurs à St-Malo.Le 20 et 21 juin au Festival Theaterformen, Hanovre.Le 17 et 18 octobre, Festival des libertés, Théâtre national, Bruxelles.En décembre aux Bouffes du Nord, dans le cadre du festival d'Automne.
Aujourd'hui, je vous propose un format inédit en partenariat avec Chaillot. Chaillot a initié un cycle de rencontres ouvertes à tous pour mettre des mots sur des enjeux de société par la danse : les Chaillot Rencontres. Le 2 avril, 4 voix ont débattu sur la danse et l'intersectionnalité. L'intersectionnalité est un concept sociologique qui explique que les personnes qui doivent faire face à des inégalités sociales sont souvent au carrefour de plusieurs combats comme par exemple le racisme, le sexisme, l'homophobie. Dans cet épisode , vous entendrez les voix de Lasseindra Ninja, icône du Voguing, Hélène Marquié, chercheuse et professeure en arts à Paris 8, Martine Mbock, dite Tine, figure du waacking et Wagner Schwartz, performeur et écrivain brésilien. On les écoute avec joie, Ce débat a été animé par la journaliste Christelle Murhula de La Déferlante. J'ai sélectionné pour vous des moments de cette rencontre.
Lloyd has been in Paris. He came back very enthused and excited by his experience there and wanted to communicate why to our listeners.“In the face of the climate emergency, a swift transition of the buildings sector is a direct requirement to achieve the goals set by the Paris Agreement”.Approximately, 1,400 people from 70 countries gathered in Paris for the Buildings and Climate Global Forum and the Declaration de Chaillot was the resultLloyd Alter, Will Arnold, and Kelly Alvarez Doran were there. The question is, what does this declaration mean? Will it actually have a real impact on the way we build, or is it just another bit of paper that will be quickly forgotten? This feels like a very positive sign because it's pulling together the usually loose strands of how we appreciate the built environment and what needs to be done to make it work better for everyone in it, as well as the environment around us.Notes from the showLloyd Alter on LinkedInKelly Alvarez Doran on LinkedInWill Arnold on LinkedInThe UNEP page on the Declaration de ChaillotThe Institution of Structural Engineers web pageThe Buildings and Climate Global Forum web page**SOME SELF-PROMOTING CALLS TO ACTION**We don't actually earn anything from this, and it's quite a lot of work, so we have to promote the day jobs.Follow us on the Zero Ambitions LinkedIn pageJeff, Alex, and Dan about websites, branding, and communications - zap@eiux.agency; Everything is User ExperienceSubscribe and advertise with Passive House Plus (UK edition here too)Check Lloyd's Substack: Carbon UpfrontJoin ACANJoin the AECB Join the IGBCCheck out Her Own Space, the renovation and retrofit platform for women (but not in a patronizing way)**END OF SELF-PROMOTING CALLS TO ACTION**
L'invité : Mathieu Lours, responsable du champ disciplinaire histoire de l'architecture à l'Ecole de Chaillot, professeur en CPGE. Le livre : Les cathédrales dans le monde. Entre religion, nation et pouvoir, Paris, Folio histoire, 2024. La discussion : Introduction (00:00) L'origine de la « cathédrale » au sens contemporain du terme (1:30) Notre-Dame, cathédrale du pouvoir politique en France (11:00) … Continue reading "325. Histoire politique des cathédrales, avec Mathieu Lours"
Aujourd'hui, je reçois Valérie Müller, réalisatrice. La Force de l'âge, son dernier documentaire, retrace toutes les étapes de la création d'Angelin Preljocaj avec 8 interprètes de plus de 65 ans, depuis les auditions jusqu'à la première scène à Chaillot. Au-delà de la dramaturgie liée à cette aventure chorégraphique, Valérie saisit l'intime, l'élan vital, et nous donne à voir une autre lecture des corps vieillissants. On l'écoute avec joie,
Violaine Huisman poursuit sa fresque familiale. Après l'évocation de sa mère dans 'Fugitive parce que reine", elle raconte dans "Les monuments de Paris" son père, Denis, et son grand-père, Georges. Le premier fut une flamboyante figure intellectuelle et un redoutable businessman des Trente Glorieuses. Le second, une personnalité majeure de la vie culturelle d'avant-guerre, directeur des Beaux-Arts, à l'époque l'équivalent du ministre de la culture. À la manoeuvre dans la préparation de l'exposition universelle de 1937, il a lancé la construction de l'esplanade du Trocadéro, des Palais de Chaillot, de Tokyo et de la Découverte. Et surtout, Georges Huisman a créé le festival de Cannes mais le cours de l'histoire a bousculé le grand projet de Georges Huisman.
Le Palais du Trocadero devenu Palais de Chaillot en 1937 est classé aux monuments historiques depuis 1980.Son histoire est étroitement liée aux différentes Expositions Universelles qui se succédèrent à Paris.Découvrez comment ce Palais a été construit puis camouflé et transformé pour prendre la forme qu'on lui connaît aujourd'hui.Les ailes du Palais de Chaillot abritent deux musées qui se visitent en famille.Des activités sont proposées pour les enfants:Cité de l'Architecture : ateliers enfantsMusée de l'Homme: visites et ateliers enfantsRaconte-moi Paris c'est:Un podcast sur l'histoire des monuments de ParisUn podcast familialUn podcast jeunesseHistoires pour enfantsMonuments de ParisHistoire de FranceHistoire du TrocadéroHistoire du Palais de Chaillot#podcasthistoireParis#podcastTrocadero#podcastpalaisdeChaillot#podcastExpositionUniverselle#histoirepourenfants#podcastenfants#podcastfamille© Olivia CAMINADE 2023Accompagnements musicaux: Lighter shades © Evert Z, The Return ©AlexanderNakarada, QuietTree ©Thoribass, Anticipating you ©Antony Vega, Sunrise ©Antony Vega, Special Times ©Antony Vega,Academy ©MrKey, Sleep- ©Scott Buckley Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Since founding her company in Melbourne in 2002, award-winning choreographer Lucy Guerin has become one of the artists defining contemporary Australian dance. Her minimalist work explores the body's relationship to space, rhythm and people, as well as themes like time, gravity and control. In her over 20 years as a choreographer she says she's learned to let go of her own sense of control, increasingly letting her dancers help guide her work. Lucy Guerin joined FRANCE 24's Alison Sargent to discuss her works "Pendulum" and "How To Be Us", presented at Paris's Chaillot national dance theatre as part of the "Go Australia" event.
durée : 00:58:42 - Le Cours de l'histoire - par : Xavier Mauduit - En 1943, le Musée de la Marine ouvre au Palais de Chaillot. Quelle est l'histoire des collections de ce musée que nous connaissons aujourd'hui comme Musée national de la Marine ? Comment mettre en valeur des objets maritimes et navals dans un cadre muséal ? - invités : Vincent Campredon Directeur du musée national de la Marine ; Clémence Laurent Adjointe au chef de projet muséographique du Musée national de la Marine
Aujourd'hui, je reçois Jimmy Médina Aka Milliard, danseur electro, leader de Rythmik Crew, fondateur du championnat LRC et créateur de la formation capsule. Ce week-end, c'est la fête. A Chaillot, les danseurs électro internationaux se rassemblent pour les 10 ans de la coupe de monde de danse électro - le Life's Round Contest. Figure de l'électro, Jimmy raconte l'histoire de cette danse du style, ses légendes, la force de cette communauté incandescente. On l'écoute avec joie, #electroisthefuture
- Mercredi prochain sortira en salles un des films les plus attendus de cette fin d'année, "Napoléon" de Ridley Scott. Stéphane Boudsocq a rencontré le cinéaste qui raconte ses échanges téléphoniques avec Stanley Kubrick. - L'invité de notre tête-à-tête du dimanche : Jacques Dutronc. À 80 ans, le chanteur a accueilli Steven Bellery chez lui en Corse pour de savoureuses confidences. Il publie ses mémoires sous le titre "Et moi, et moi, et moi" aux Éditions du Cherche Midi. - Le Musée national de la marine, situé au Palais de Chaillot en face de la Tour Eiffel, rouvre ses portes ce week-end après 6 ans de fermeture. Monique Younès nous fait découvrir le nouveau parcours. Invités prestigieux, coups de cœur, critiques, reportages, interviews : "Laissez-Vous Tenter" dresse un panorama de l'actualité cinéma, musique, littérature, médias, people... Ecoutez Laissez-vous tenter du 19 novembre 2023 avec Le Service Culture.
durée : 00:04:10 - Chroniques littorales - par : Jose Manuel Lamarque - Grand week-end d'ouverture gratuit au public, du vendredi 17 au dimanche 19 novembre, au Palais de Chaillot, place du Trocadéro à Paris, le musée va dévoiler son nouvel écrin, son parcours renouvelé et ses collections restaurées...
Et si… Et si on pouvait expliquer pourquoi on est p*d* ? C'est la question que s'est posé Mathias Chaillot, journaliste, photographe et auteur du livre 4% en théorie. Il nous livre une enquête passionnante qui présente, questionne et déconstruit, un éventail de recherches, suppositions et théories sur la question gay. La force de cette enquête réside par des moments du récit intime de Mathias, une mise an abîme au plus près de soi.
Innée ou acquise? Phénomène génétique ou construction sociale? Contrairement à l'hétérosexualité, qui n'est jamais interrogée, l'homosexualité pose question. D'où vient-elle? Pourquoi certains hommes sont-ils gays et pas d'autres?C'est le sujet de l'enquête menée par le journaliste Mathias Chaillot dans son livre 4% en théorie…, investigation fouillée, teintée d'introspection mais aussi d'humour.Un mercredi sur deux, Mansplaining observe les masculinités à travers des œuvres culturelles et des faits d'actualité. Parce que la parole masculine est archi-dominante, sauf lorsqu'il s'agit de remettre en question les privilèges des hommes.Référence:Mathias Chaillot, 4% en théorie…, Éditions Goutte d'Or (2023)Mansplaining est un podcast de Thomas Messias, produit par Slate Podcasts.Direction éditoriale: Christophe CarronProduction éditoriale: Nina ParejaMontage et réalisation: Mona DelahaisMusiques: «Warm Sea», de Savvier et «On My Way», de GhostrifterSi vous aimez Mansplaining, pensez à l'exprimer en lui donnant la note maximale sur votre plateforme de podcast préférée, en en parlant autour de vous, et en laissant plein de commentaires bienveillants sur les réseaux sociaux.Suivez Slate Podcasts sur Facebook et Instagram (retrouvez-y aussi le compte de Mansplaining).
Dans vos oreilles, le premier épisode live avec du public de Tous Danseurs, enregistré pendant le week-end fou de l'événement On Danse chez vous de Mehdi Kerkouche à Chaillot. Aujourd'hui, je reçois Alexandre Paulikevitch, artiste libanais, icône du baladi. Il a fait de son corps dansant un espace politique. Tout est dans l'épisode, le souffle du public, la voix de Mehdi, l'écho du foyer de la danse de Chaillot mais aussi un extrait de la performance d'Alexandre sur le son de l'Oud de Aya El Rawi. On les écoute avec joie.
"Je suis le Chemin, la Vérité et la Vie" Méditation de l'évangile (Jn 14, 1-12) par le père Jean Marie PetitclercChant final: "Seigneur, montre-nous le Père" par le Chœur des Petits Chanteurs de Chaillot
Cher auditeurs d'À Poêle,Après plusieurs mois de pause, je suis ravie de reprendre le rythme avec un format quasi identique, à ceci près que le podcast est désormais intégré à La Relève, l'agence food que j'ai cofondé en 2020 avec Margaux Décatoire. La relève, c'est à la fois une agence d'influence food incluant management et booking de talent, et une agence créative qui imagine des projets culinaire pour des marques, des lieux ou des événements. Ainsi, le podcast évolue, tout en continuant à passer à la poêle des chefs, des talents food marquant de différents univers.Dans ce premier épisode de la nouvelle ère du Podcast À Poêle, je reçois un de nos chefs chouchous, un Jurassien pur jus, comme moi, et talents de La Relève, Matthias Marc. À peine 30 ans, associés dans trois restaurants, candidat phare de la saison 12 de top chef et étoilé. Matthias Marc enchaîne les projets à mille à l'heure. Insatiable bon vivant, passionné de bons vins et de produits rares.Avec Matthias, nous avons parlé du Jura, du Plaza Athénée, d'énergie urbaine, ouvrir son premier restaurant et de mont d'or.Où goûter ce qu'il a dans la poêle ?Substance, 18 Rue de Chaillot, 75116 ParisLiquide, 39 Rue de l'Arbre Sec, 75001 ParisBraise, 11 All. de l'Euro, 67205 OberhausbergenOù le suivre@matthias_marcNous suivre : @apoelepodcast@agence_lareleve Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Cuisine libre, plus intuitive, moins formatée, plus instantanée, plus en phase avec la vie – la vraie vie, et non pas une bulle coupée du quotidien. Une sorte de restaurant de demain qui ressemble en bien des points au restaurant d'hier, et si cette cuisine-là était l'expression féminine du restaurant auquel chacun aspire ? En mouvements, durable, filant les saisons, écologique et socialement engagée, curieuse, singulière et pacifiée, viable: une manière d'être au monde, en cuisine, une sorte d'écologie féminine de la cuisine ? Avec :- Sophie Cornibert, fondatrice avec Hugo Hivernat de « Fulgurances ». Un lieu d'expression à la manière d'un incubateur ou d'une pépinière, Fulgurances accueille en résidence de jeunes chef(fe)s, et les accompagne dans l'exploration et l'affirmation de leur cuisine. Un concept totalement novateur, un modèle qui en dix ans a fait bien des émules. « Une cuisine comme un dessin sur un papier vierge de bonne qualité sur lequel on peut dessiner —si une analogie était faite– avec les meilleurs outils possibles, il faut les pinceaux, les meilleures couleurs. Pour nous, c'est très important qu'ils soient dans les meilleures conditions avec une équipe fixe, qui ne change pas, et qui soit là pour les accompagner, pour les guider, qu'ils puissent donner leur meilleur pour qu'il y ait une réelle progression. »- Minou Sabahi, cuisinière indépendante, et itinérante, La jeune cheffe d'origine iranienne a fait ses gammes et testé —avec succès– sa cuisine en résidence chez Fulgurances.- Bérangère Fagart, cheffe autodidacte de son restaurant « Sélune », au 37 bis rue de Montreuil à Paris, et bientôt aux fourneaux du restaurant du palais de Chaillot.- Estérelle Payany, journaliste gastronomique et critique culinaire, notamment pour le magazine hebdomadaire Télérama et auteure. Elle observe le bouillonnement du monde et des cuisines, avec une attention particulière à la place des femmes, et leur représentation. « En fait, il y a toujours eu des femmes en cuisine. On ne les voit pas, on ne les considère pas de la même façon que les chefs de restaurant, mais elles ont toujours été là. Elles sont aux origines : elles ont toujours cuisiné, et elles ont toujours nourri les gens. La cuisine se fait partout, le restaurant n'est qu'un lieu parmi tant d'autres, où l'on fait la cuisine. Le restaurant, c'est celui que l'on a mis en avant, priorisé, étoilé, mais cela ne représente que 0,5 % des endroits où l'on se nourrit. » Pour aller plus loin- « Cheffes, 500 femmes qui font la différence dans les cuisines », de Vérane Frédiani et Estérelle Payani. Éditions Nourriturfu. dans les pages desquelles se trouve la cheffe Anto, cheffe indépendante, traiteure, auteure : « Goûts d'Afrique », éditions Mango, et chroniqueuse pour 8 milliards de voisins, ou encore Alessandra Montagne, la cheffe de Nosso et Dana, dont le livre vient de sortir : un clin d'oeil à Georgiana Viou, dont la cuisine au restaurant Rouge à Nîmes a été distingué en mars 2023 d'une étoile par le guide Michelin. un clin d'oeil à Manon Fleury et Laurene Barjoux qui sont aux fourneaux et en résidence au « Chalet de l'île » à Paris.- Fatmata Binta : la cheffe peule originaire de Sierra Leone et installée au Ghana a reçu, en 2022, le prestigieux Basque Culinary World 2022, pour sa mission de préservation de la culture de son peuple au travers de sa fondation Fulanis kitchen, elle transmet et promeut la cuisine peule, prône l'autonomisation des jeunes filles. Elle est l'une des ambassadrices-phares du Fonio, céréale africaine ancestrale et durable qu'elle fait découvrir notamment au fil de ses dîners itinérants : Dine On A Mat. - Les associations : Écotable : pour une restauration écoresponsable.- Bondi(r), association de prévention des violences en cuisine, association fondée par des cheffes, désireuses de faire évoluer le monde de la restauration en prévenant notamment les violences en cuisine, grâce à leurs interventions dans les écoles.« C'est comme l'éducation d'un enfant : ça demande plus de travail si on veut le faire bien : il faut toujours en faire plus, toujours se remettre en question, il faut plus d'attention, plus d'écoute, que dans une brigade et une formation classique. » Bérangère Fagart. Programmation musicaleLe Festin, de CamilleGole Yakh, de Yaghmael Kourosh.
Aujourd'hui, je reçois Rita Cioffi et 2 élèves du Conservatoire National de Danse de Paris : Margot Jude et Pierrick Claudel. Rita est danseuse, chorégraphe et enseignante. Elle a en particulier dansé pour Dominique Bagouet, notamment sur sa dernière création « Necesito, pièce pour Grenade ». Sous sa tutelle, l'Ensemble chorégraphique du Conservatoire de Paris monte pour la 2e fois cette pièce emblématique du répertoire Bagouet. 3 voix pour évoquer le souffle de ce chorégraphe de la nouvelle danse, les enjeux de la transmission d'une œuvre et le métier d'interprète. On les écoute avec joie.
Aujourd'hui je reçois Mehdi Kerkouche, danseur et chorégraphe. Il fait l'ouverture du festival Suresnes Cité Danse le 6 janvier avec sa pièce Portrait portée par 9 danseurs de sa compagnie Emka. Il est le nouveau directeur du Centre Chorégraphique National de Créteil et du Val de Marne depuis le 1 janvier. On l'écoute avec joie,
This week Laura and Todd have the pleasure of sitting down with Johnny Chaillot, a Trauma and PTSD survivor, former drug and alcohol addict and ex-husband to an Olympic Gold Medalist. Johnny has such an incredible story of overcoming grief, Post Traumatic Stress Disorder, addiction and divorce and his biggest hope is that his story can help others that may have experienced similar hardships. In this episode we learn all about Johnny's childhood growing up with 9 siblings in rural Louisiana. Raised by his mother and an alcoholic father, Johnny had his first drink and his first drunk at 11 years old. While he remembers a happy childhood, in his early twenties he developed a full-blown addiction to drugs and alcohol. At the age of 29 Johnny managed to get sober, come out of the closet and went on to help other gay and HIV positive addicts stay sober in the height of the aids epidemic. But that was only the beginning of Johnny's story; in the early 2000's Johnny lost his Mom to Vascular Dementia and to his family's horror, his Mother's body went missing for 8 months in the aftermath of Hurricane Katrina. While Johnny and his family were reunited with their Mother's body serendipitously on Mother's Day, the compounded grief of losing her, as well as his hometown, manifested itself both mentally and physically in the form of anxiety, depression and painful sebaceous cysts. Once Johnny moved to LA he realized that despite his sobriety he still needed help and was ultimately diagnosed with PTSD. We learn that as he begins to heal, he also meets his former husband Olympic Gold Medalist Greg Louganis, someone Johnny has immense respect and gratitude for and the person who has ultimately and truly helped him with his unresolved trauma. The trio also discusses the importance of mental health, the pros and cons of being in a relationship in the spotlight, personal accountability and forgiveness. Just this small synopsis of Johnny's story does NOT do it justice, so make sure to check out Episode 26 of Next Page with Johnny Chaillot out now! Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Napoléon voulut donner à son fils, titré Roi de Rome à sa naissance, le 20 mars 1811, un cadre digne de lui. Le palais qu'il décida de lui faire construire devait aussi témoigner, aux yeux de tous, de la gloire d'un homme qui, à ce moment-là, et pour peu de temps, était au faîte de sa puissance.Ce "palais du Roi de Rome", l'Empereur songe d'abord à le faire construire à Lyon. Puis, sur la suggestion de l'un de ses architecte, Pierre Fontaine, il choisit de le faire bâtir sur la colline de Chaillot, qui domine Paris.Ainsi, ce monument, emblème de la gloire impériale, serait visible de tous. Par ailleurs, le site était assez vaste pour permettre la construction d'un ensemble grandiose de bâtiments.En effet, le palais devait être inséré dans une vaste cité impériale abritant notamment des bâtiments administratifs, des casernes et un hôpital. Enfin, une résidence secondaire, destinée également au futur Aiglon, devait aussi voir le jour à Rambouillet.Au début de l'année 1811, les deux architectes désignés, Pierre Fontaine et Charles Percier, présentent leur projet à l'Empereur. Le palais situé sur la colline de Chaillot devait présenter une imposante façade de 400 mètre de long.Non seulement l'immense bâtiment comprenait des appartements pour la famille impériale, mais il était assez vaste pour loger toute la Cour. Quant au parc du palais, il devait être composé, du moins en partie, du bois de Boulogne.De son côté, le château érigé à Rambouillet devait être bâti autour d'un ancien hôtel du gouvernement. Les travaux, pour ces deux édifices, se déroulent essentiellement de 1811 à 1813. Ils nécessitent l'achat d'une vaste étendue de terrains et l'expropriation de nombreux habitants.Mais la déconfiture militaire, liée à la catastrophique campagne de Russie, grève le budget et, en février 1815, entraîne l'arrêt définitif des travaux de Chaillot. Seuls les terrassements avaient été menés à bien.Des travaux entrepris à Rambouillet, il reste des bâtiments dont l'un est devenu un musée consacré au souvenir de l'épopée impériale. C'est tout ce qui demeure du "palais du Roi de Rome" rêvé par l'Empereur. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Napoléon voulut donner à son fils, titré Roi de Rome à sa naissance, le 20 mars 1811, un cadre digne de lui. Le palais qu'il décida de lui faire construire devait aussi témoigner, aux yeux de tous, de la gloire d'un homme qui, à ce moment-là, et pour peu de temps, était au faîte de sa puissance. Ce "palais du Roi de Rome", l'Empereur songe d'abord à le faire construire à Lyon. Puis, sur la suggestion de l'un de ses architecte, Pierre Fontaine, il choisit de le faire bâtir sur la colline de Chaillot, qui domine Paris. Ainsi, ce monument, emblème de la gloire impériale, serait visible de tous. Par ailleurs, le site était assez vaste pour permettre la construction d'un ensemble grandiose de bâtiments. En effet, le palais devait être inséré dans une vaste cité impériale abritant notamment des bâtiments administratifs, des casernes et un hôpital. Enfin, une résidence secondaire, destinée également au futur Aiglon, devait aussi voir le jour à Rambouillet. Au début de l'année 1811, les deux architectes désignés, Pierre Fontaine et Charles Percier, présentent leur projet à l'Empereur. Le palais situé sur la colline de Chaillot devait présenter une imposante façade de 400 mètre de long. Non seulement l'immense bâtiment comprenait des appartements pour la famille impériale, mais il était assez vaste pour loger toute la Cour. Quant au parc du palais, il devait être composé, du moins en partie, du bois de Boulogne. De son côté, le château érigé à Rambouillet devait être bâti autour d'un ancien hôtel du gouvernement. Les travaux, pour ces deux édifices, se déroulent essentiellement de 1811 à 1813. Ils nécessitent l'achat d'une vaste étendue de terrains et l'expropriation de nombreux habitants. Mais la déconfiture militaire, liée à la catastrophique campagne de Russie, grève le budget et, en février 1815, entraîne l'arrêt définitif des travaux de Chaillot. Seuls les terrassements avaient été menés à bien. Des travaux entrepris à Rambouillet, il reste des bâtiments dont l'un est devenu un musée consacré au souvenir de l'épopée impériale. C'est tout ce qui demeure du "palais du Roi de Rome" rêvé par l'Empereur. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Nous sommes le 22 novembre 1922. Jetons un coup d'œil au Figaro, ce quotidien de droite fondé un peu moins d'un siècle auparavant, on peut y lire : « Les obsèques de M. Marcel Proust ont été célébrées hier, à midi, en l'église Saint-Pierre de Chaillot. (…) Le deuil était représenté par le docteur Robert Proust et Mme R.Proust, frère et belle-sœur de l'écrivain, et Mlle Proust, sa nièce. Les honneurs militaires ont été rendus au chevalier de la Légion d'honneur par un détachement d'officiers de la place de Paris. De belles couronnes étaient adressées par la Nouvelle Revue française, l'Union des Arts, etc. » Ensuite, le journal égrène les très nombreuses personnes présentes dans l'assemblée. Ce sont les grands noms du « tout Paris », il y en a des dizaines… De la présence de la fidèle et dévouée Céleste Albaret : pas un mot. Pourtant, elle était bien là. Comme beaucoup d'admirateurs, elle a suivi le convoi à pied pendant plus de deux heures jusqu'au cimetière du Père-Lachaise. Céleste, « mon amie de toujours » comme la nommait Proust, entrée à son service en août 1914. « Sans vous, je ne pourrai plus écrire » déclarait le Maître. Céleste, la muse et l'inspiratrice qui, une trentaine d'années après la disparition de l'auteur de « La Recherche », deviendra le témoin privilégié, la gardienne de la mémoire de l'une des figures majeures de la littérature du vingtième siècle. Qui était Céleste Albaret ? Retrouvons-la sur son chemin… Invitée : Laure Hillerin, autrice de « À la recherche de Céleste Albaret - L'enquête inédite sur le captive de Marcel Proust » éditions Flammarion.
durée : 00:50:36 - Par Jupiter ! - par : Charline Vanhoenacker, Juliette ARNAUD - Bonjour la France Inter ! Aujourd'hui, Charline Vanhoenacker et Juliette Arnaud reçoivent le chorégraphe Rachid Ouramdane, directeur du théâtre National de Chaillot pour son spectacle Corps extrêmes qui se jouera du 16 au 24 juin à Chaillot. - réalisé par : François AUDOIN
S'exprimer, prendre la parole, aller vers les autres, mettre des mots sur ce que l'on ressent, ce n'est pas évident pour tout le monde. Parfois on manque d'aisance et d'assurance en société, et ça peut être une preuve de timidité. Comment fonctionnent les pulsions de timidité qui peuvent nous faire perdre le contrôle et nous empêcher d'être libres de nos actions, de nos paroles ? Et surtout comment dompter la timidité, quand elle submerge le corps ?Dans cet épisode, le journaliste Jérôme Massela tend son micro à deux personnes, Bruno et Warren, pour qui la timidité a été un obstacle important, jusqu'à un certain retrait de la vie sociale. Comment s'opère la bascule entre timidité ordinaire et retrait social ? Quelle est la différence entre la timidité et l'anxiété sociale ? Pour répondre à ces questions, Jérôme Massela interroge Anne Caillaud, psychologue. Pour elle, la timidité n'est pas une fatalité. En témoignent Noémie Cicurel, une ancienne timide qui travaille dans un cabinet de recrutement et porte une attention particulière aux candidatures des timides et leurs qualités spécifiques, et Isabelle Moulin, membre de l'association Nicolaïte de Chaillot, qui propose notamment des cours de théâtre et d'éloquence pour les enfants et les plus grands.Pour aller plus loin : Le court-métrage Le syndrome du timide réalisé par Pierre-Axel Vuillaume-Prézeau © CinéCréatis, 2010Un épisode que vous pouvez écouter seul·e ou en famille.Émotions est un podcast de Louie Media présenté par Brune Bottero. Cet épisode a été tourné et monté par Jérôme Massela. Marine Quéméré en a fait la réalisation. Benoît Daniel s'est occupé de la prise de son. Jean-Baptiste Aubonnet a fait le mixage de cet épisode. Le générique a été composé par Nicolas de Gélis. Marie-Lou Arnould et Camille Bichler étaient en charge de la production de cet épisode, accompagnées de Marie Koyouo et Elsa Berthault. La supervision éditoriale était assurée par Maureen Wilson.La retranscription de cet épisode est bientôt disponible.Suivez Louie Media sur Instagram, Facebook, Twitter.Et si vous souhaitez soutenir Louie, n'hésitez pas à vous abonner au Club. Vous y trouverez des bonus, une newsletter, des masterclass, des rencontres avec l'équipe, et bien plus. Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.