Podcasts about oceanografia

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Convidado
Universidade dos Açores: Do Mar ao Espaço

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 8:45


A Universidade dos Açores tem vindo a afirmar-se como um actor relevante no panorama da política espacial europeia, sobretudo através do desenvolvimento de aplicações ligadas à observação da Terra, ao apoio à pesca e à protecção dos oceanos. Apesar da ausência de uma escola de engenharia, a instituição tem reforçado a sua capacidade científica e técnica, apostando em parcerias estratégicas e no aproveitamento da posição única do arquipélago, reconhece o vice-reitor da Universidade dos Açores, Artur Gil. Qual tem sido o papel da Universidade dos Açores no desenvolvimento da política espacial?Em termos de política espacial europeia, os Açores são muito jovens. O papel do arquipélago nesta área começa em 2007, aproximadamente, com a adesão da Região Autónoma dos Açores à Rede de Regiões Activas. Em termos de tecnologias espaciais, a Universidade dos Açores, desde a primeira hora, integrou também este Comité Regional e, desde então, começou-se a falar com alguma consistência de tecnologias espaciais aqui na região.. Desde aí, o conceito de Santa Maria como “hub espacial” tem sido discutido e cultivado. Mas, em termos de projectos e desenvolvimentos concretos, o que mais se tem avançado são as aplicações.Pode dar-nos alguns exemplos de aplicações e de que forma são utilizadas?Aplicações que permitem a monitorização florestal, da biomassa florestal e da humidade no solo. Aplicações que são utilizadas na agricultura ou até para efeitos de prevenção de catástrofes naturais. A monitorização marinha, ao nível da identificação da produtividade primária – perceber onde há plâncton ou não, onde os peixes se vão alimentar – servindo de indicador para os barcos terem melhores pescarias. Portanto, este é o nível de imagens de satélite ao serviço de um sector específico ou de uma aplicação muito concreta.Quais são as vantagens da posição geo-estratégica dos Açores?A posição geo-estratégica dos Açores decorre sobretudo da sua localização geográfica, ou seja em termos de monitorização de lançamentos. Foi esta a génese da chamada posição geo-estratégica dos Açores no sector espacial, e que esteve também na origem da concepção de Santa Maria como “hub espacial”.Mas refere-se à centralidade atlântica?Não, refiro-me mesmo à localização dos Açores em termos de entrada na atmosfera, no espaço. E depois há o conceito de que os Açores estão quase tão próximos do continente americano como do continente europeu, estando situados na tripla junção de placas tectónicas: africana, americana e europeia. Portanto, há aqui um conceito de centralidade dos Açores associado a várias áreas temáticas, fazendo com que se fale muito em centralidade geo-estratégica, tanto em termos de políticas espaciais como noutras políticas.Todavia, esta posição tem sido mais evidente nas políticas marítimas, ligadas ao oceano, estando a ser alavancada por uma comunidade científica muito consistente, permitindo o desenvolvimento de estudos sobre o mar profundo.De que forma é que a Universidade dos Açores se tem adaptado às necessidades do sector do espaço?A Universidade dos Açores não tem uma escola de engenharia propriamente dita, uma carência que estamos a resolver com o tempo. Em Dezembro de 2023, foi assinado, com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e vários parceiros – entre os quais a Agência Espacial Portuguesa, o Air Center, a FLAD, a Direcção-Geral do Ensino Superior e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia – um protocolo cujo objectivo é alavancar um eixo de transição ecológica -espaço e oceano- dentro da própria Universidade. Isto vai permitir a criação de um grupo de trabalho, de massa crítica, que possibilitará desenvolver um trabalho mais robusto e consistente, quer com os parceiros que assinaram connosco este protocolo, quer, sobretudo, com todas as entidades com as quais já trabalhamos – entre as quais entidades europeias e americanas, com quem temos também uma forte ligação.Essa parceria não está comprometida com a nova administração de Donald Trump?Até agora, não temos indícios disso. E a nossa expectativa é que não.Qual tem sido o papel da inteligência artificial no sector espacial?Em termos de observação da Terra, a inteligência artificial é muito importante porque nos permite poupar muito tempo e recursos em termos de processamento de dados. Há 15 ou 20 anos, as tarefas eram todas processadas uma a uma, estando sempre dependentes de um operador humano.Agora, com a inteligência artificial, há uma série de tarefas que podemos automatizar. Isso poupa-nos imenso tempo e recursos – até energéticos – podendo melhorar a eficiência do processo.Neste momento, há uma realidade no sector de observação da Terra que faz com que haja, todos os dias, “terabytes e terabytes” de novas informações de satélite que, à luz dos recursos de há duas décadas, seria impossível processar. Hoje, existe essa capacidade computacional, graças às técnicas de ciência de dados que foram desenvolvidas, mas também à inteligência artificial, que nos permite executar essas tarefas de forma automatizada e optimizada.O espaço tem um papel fundamental na protecção dos oceanos. Que projectos estão em curso na Universidade?Neste âmbito, a Professora Ana Martins, oceanógrafa no Departamento de Oceanografia e Pescas e investigadora no Instituto de Investigação em Ciências do Mar, sediado no Faial, trabalha há mais de 20 anos em oceanografia por satélite. O seu trabalho tem sido, sobretudo, a detecção de zonas com produtividade primária – um indicador para a ocorrência de pesca.Isto é ciência ao serviço dos pescadores, ciência ao serviço de um sector, e os resultados obtidos pelos nossos cientistas são utilizados quer pelo Governo Regional -para desenvolver políticas e balizar objectivos e ambições- quer também pelos próprios pescadores, para melhorarem a sua actividade. Existe um respeito muito grande da comunidade piscatória para com a comunidade de investigação, porque esta tem, de facto, sido muito útil. Tem existido uma sinergia muito forte.Este mês decorre em Nice, França, a Cimeira das Nações Unidas sobre os Oceanos. Os Açores participam através da Fundação Oceano Azul. Que exemplos pode dar o arquipélago na gestão dos oceanos?O arquipélago foi pioneiro com a rede de áreas marinhas protegidas, atingindo um objectivo extremamente ambicioso – de forma pioneira a nível europeu e, até diria, mundial. De facto, este tem sido um caminho que não é visível em todo o lado: fazer com que a comunidade científica, os decisores, a comunidade piscatória e todos os outros utilizadores do mar – porque não são só os pescadores – colaborem em projectos interessantes na área do turismo náutico, por exemplo.Os utilizadores do mar e do espaço marítimo têm beneficiado desse conhecimento científico e acredito que haverá poucas regiões europeias onde, de facto, a ciência aplicada seja tão acessível e tão usada, quer pelos decisores, quer pelos utilizadores.

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Entraves na luta contra o câncer

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later May 23, 2025 73:28


Podcast discute por que as mortes causadas por tumores de mama e de colo do útero crescem no Brasil e quais são as armas para enfrentar o problema. E mais: insumos biológicos; peixe mítico; notícias falsas

80 WATTS
Pelo RETROvisor: a fundação do projeto TAMAR

80 WATTS

Play Episode Listen Later May 21, 2025 10:04


No final dos anos 70, o Brasil ainda não tinha nenhum trabalho de conservação marinha e as tartarugas marinhas já estavam na lista de espécies ameaçadas de extinção, desaparecendo por causa da pesca incidental, da matança das fêmeas e da coleta de ovos nas praias. Um grupo de grupo de estudantes que cursava os últimos anos da Faculdade de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) não cruzou os braços e resolveu agir para garantir o futuro das tartarugas marinhas em fevereiro de 1977 com a criação do projeto Tamar.  Os alunos da Faculdade de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) As tartarugas a caminho do mar e do resto de suas vidas Músicas de fundo: YouTube Audio Library       Muito obrigado aos produtores virtuais que acreditam e apoiam esta iniciativa: Marcos Coluci Luana Santos Araujo Fabiano F. M. Cordeiro (Fab 97,4 FM) Ricardo Bunnyman (AutoRadio Podcast) William Floyd (Fermata podcast) Marcelo Machado (Podcast de Garagem) Seja também um apoiador do 80 WATTS em uma das plataformas abaixo.      This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License. Background vector created by freepik - www.freepik.com

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Choque e incerteza na ciência norte-americana

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later May 9, 2025 67:50


Podcast discute o impacto dos cortes no financiamento à pesquisa nos Estados Unidos e dos embates do governo Trump com universidades. E mais: detecção de tumores; evento extremo triplo, distúrbios neurológicos

Meio Ambiente
O futuro pessimista para os corais brasileiros, após mortandade em massa de recifes em 2024

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Jan 30, 2025 25:39


O aquecimento dos oceanos levou a costa brasileira a ter uma mortandade recorde de recifes de coral em 2024 – e as perspectivas para estes organismos, que abrigam nada menos do que 30% da biodiversidade marinha, são nada animadoras. No ritmo atual de aumento da temperatura do planeta e dos fenômenos climáticos extremos, os corais tendem a desaparecer dos oceanos. O primeiro passo é eles perderem a sua cor: microalgas que vivem nas células dos corais e os alimentam, chamadas zooxantelas, resistem mal ao calor. Elas passam a produzir substâncias tóxicas para o coral, que, em reação, expulsa essas algas – mas, sem elas, o coral fica vulnerável a doenças e morre de fome."O coral, quando está branco, ainda está vivo, mas está na UTI. Alguns conseguem se recuperar, outros morrem, e os que morrerem, vai ficar só o esqueleto exposto dele. Com a ação das ondas, dos organismos que vão colonizando esse esqueleto, ele vai se fragmentando, se tornando mais poroso, e começa a quebrar”, explica o professor de Oceanografia da Universidade de São Paulo (USP) Miguel Mies, e coordenador do Instituto Coral Vivo. "Toda a sua estrutura começa a ficar mais simples, plana. Por isso que a mortalidade dos corais é a perda de uma biodiversidade como um todo que vive ali."A complexidade biológica dos recifes faz com que eles sejam conhecidos como engenheiros ecossistêmicos. Mortos, estes ambientes deixam de servir de abrigo, alimentação e local de reprodução para milhares de peixes, crustáceos e outros organismos.Segunda mortandade em cinco anosO branqueamento e a morte dos recifes é documentado pela ciência há mais de 40 anos, principalmente no Caribe e no Indo-pacífico. O Brasil vinha sendo poupando até que, em 2019, uma forte onda de calor gerou a primeira mortandade de corais no país, entre elas algumas espécies ameaçadas de extinção que só existem na costa brasileira.A ocorrência do fenômeno El Niño em 2023 e 2024 e de prováveis novas ondas de calor deixou os pesquisadores do Instituto Coral Vivo em alerta: durante um ano, os cientistas monitoraram recifes do Ceará a Santa Catarina, numa extensão de quase 3 mil quilômetros, o maior programa do gênero do planeta. Como esperado, o impacto no nordeste foi devastador, principalmente no Alagoas, Rio Grande do Norte e norte da Bahia."Os recifes monitorados de Maragogi, no Alagoas, foram dizimados. Estamos terminando os cálculos, mas a mortalidade é perto de 100%. Tudo que tinha de coral naquela região morreu”, relata o pesquisador. "Branquearam, não conseguiram resistir ou voltar a um estado saudável, tamanho o acúmulo de calor e a sua duração. A gente está começando a ver alguns desses ambientes recifais lentamente se extinguirem no Brasil”, constata.Miguel Mies salienta que, no contexto das mudanças climáticas, em que o mundo caminha para uma elevação superior de 1,5°C da temperatura global e as ondas de calor tendem a ser cada vez mais frequentes, as chances de recuperação dos recifes são limitadas. O tempo de reprodução deles é longo, de modo que não conseguem suportar dois episódios de altas temperaturas em um intervalo curto.“Infelizmente, a gente não tem nenhum motivo para pensar que isso vai melhorar ou nem se manter como está. A gente sabe que vai piorar, porque a tendência no Brasil já é essa”, diz.Apenas 5% resistirão até 2050Segundo Mies, os oceanos perderam mais de metade de todos os corais do mundo nos últimos 35 anos, e a expectativa é que somente 5% dos que haviam no planeta resistirão até 2050.“Não dá para a gente falar em recuperação significativa, relevante, sem interromper o calor e isso é um esforço que não tem resultados da noite para o dia. Envolve uma união global que não é exatamente o que está acontecendo”, lamenta o professor da USP.O ano de 2024 foi o mais quente já registrado na Terra e, pela primeira vez, as temperaturas médias superaram a alta de 1,5°C, definida como meta no Acordo de Paris sobre o Clima. A Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada às Nações Unidas, indicou que os oceanos também atingiram o pico mais quente de aquecimento já registrado pelo homem, “não apenas na superfície, como nos 2 mil metros superiores”, disse a agência, citando os resultados de uma pesquisa realizada em sete países e publicada na revista Advances in Atmosferic Sciences.A OMM também destacou que cerca de 90% do excesso de calor devido ao aquecimento global é estocado nos oceanos, o que indica a que ponto eles estão na linha de frente das mudanças do clima.Regulação do turismoNa escala local, os recifes de coral têm uma importância socioeconômica: geram uma renda anual estimada em US$ 10 trilhões e beneficiam 500 milhões de pessoas pelo mundo, graças principalmente ao turismo e à pesca. Porém, como toda atividade que depende da natureza, os excessos devem ser combatidos, com regulamentações e regras que respeitem os limites dos ecossistemas.Leia também‘Relevância' de minerais do fundo mar para a transição será decidida pelos países, diz brasileira na ONUNo Brasil, Miguel Mies salienta que, de forma geral, as Unidades de Conservação da Natureza, entre elas as de corais, não recebem recursos suficientes para garantir o monitoramento e a prevenção adequados. "Um ambiente que está enfrentando muitos impactos de escala local, como turismo desregulado, sobrepesca e poluição, chega muito mais fragilizado para enfrentar uma onda de calor”, observa.Na semana passada, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal de Alagoas suspendeu as atividades turísticas na Lagoa Azul, em Maragogi. O MPF alegou que o turismo na região, na Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais – uma das maiores unidades de conservação marinha do Brasil – é irregular e ameaça a biodiversidade, em especial os recifes de coral.

Scicast
Oceanografia e Foraminíferos planctônicos, com Rita Kujawski (SciCast #620)

Scicast

Play Episode Listen Later Nov 30, 2024 58:28


Nesse episódio especial do SciCast convidados a oceanógrafa Rita Kujawski para explicar seu trabalho sobre Foraminíferos e sua trajetória acadêmica; conversamos também sobre o curso de oceanografia da USP, vida pessoal e profissional.   Ótica Saci     Ótica Saci, trazendo a melhor solução para os seus olhos, agora ao seu alcance online! Aqui, a facilidade em escolher a sua lente é real. Com apenas uma selfie, você tira suas medidas e garante as lentes perfeitas para a sua receita médica. E o melhor, você leva exatamente o que escolheu!Com um amplo catálogo de marcas tanto para armações quanto para suas lentes a Ótica Saci oferece opções para todos os estilos e bolsos. E com a promoção de inauguração, os preços estão ainda mais imperdíveis!   Aproveite! Use o cupom SCICAST além de ter um produto de qualidade, o podcast vai receber uma porcentagem da sua compra!   Acesso o link ou use o Qrcode:   Patronato do SciCast: 1. Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast     3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode:   Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: Tarik Fernandes, André Trapani, Marcelo de Matos, Rita Kujawski Citação ABNT: Scicast #620: Oceanografia e Foraminíferos planctônicos, com Rita Kujawski. Locução: Tarik Fernandes, André Trapani, Marcelo de Matos, Rita Kujawski. [S.l.] Portal Deviante, 29/11/2024. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-620 Convidada Especial: Rita Stasevskas Kujawski Título do trabalho: Estimativa da Profundidade de Calcificação de Espécies de Foraminíferos Planctônicos do Atlântico Sul Com Base Nos Valores de δ 18 O das Carapaças. Trabalho de Graduação apresentado ao Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, no curso de Bacharelado em Oceanografia. Imagem de capa: Globorotalia menardii (UFRGS - Laboratório de Microfósseis Calcários)See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcasts do Portal Deviante
Oceanografia e Foraminíferos planctônicos, com Rita Kujawski (SciCast #620)

Podcasts do Portal Deviante

Play Episode Listen Later Nov 30, 2024 58:28


Nesse episódio especial do SciCast convidados a oceanógrafa Rita Kujawski para explicar seu trabalho sobre Foraminíferos e sua trajetória acadêmica; conversamos também sobre o curso de oceanografia da USP, vida pessoal e profissional.

Meio Ambiente
Desequilíbrios na Antártida impactam no clima e ameaçam biodiversidade marinha até no Brasil

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 10, 2024 14:08


A notícia de que a cobertura vegetal do continente antártico se acelerou a um ritmo surpreendente nas últimas décadas chama a atenção para os desequilíbrios em curso no polo sul, até então mais poupado das mudanças climáticas. O que acontece na Antártida, entretanto, tem consequências em todo o planeta – em especial para a regulação do clima e a preservação da biodiversidade marinha. Lúcia Müzell, da RFI em ParisImagens de satélite do continente gelado indicam que as superfícies rochosas da península antártica, ao norte, se tornaram 14 vezes mais verdes nos últimos 35 anos, graças à multiplicação de musgos e líquens, tipos de fungos vegetais. A ampliação das áreas verdes é um símbolo do aquecimento da temperatura na região, nos últimos 60 anos.Nas zonas mais expostas, a alta da temperatura pode atingir 0,34°C por década até o fim deste século. As conclusões dos cientistas da Universidade de Exeter foram publicadas na revista científica britânica Nature Geoscience.A proteção da "Amazônia branca", como apelidou o ativista ambiental brasileiro José Truda Palazzo, está há muito tempo no radar dos defensores de animais como baleias e focas, diretamente atingidos pela crise climática. A redução das emissões de gases de efeito estufa é fundamental para conter o aquecimento global e o derretimento do gelo no continente, mas ele lembra que a biodiversidade marinha em si é um elemento importante para o equilíbrio do clima na Terra."As baleias são a grande sentinela das mudanças que vêm ocorrendo nos oceanos em função do impacto humano. As pesquisas estão mostrando que elas são extremamente importantes no ciclo do carbono dos oceanos, não só por absorverem carbono nos corpos enormes delas, como por fazerem com que haja uma ciclagem de nutrientes capazes de ampliar a capacidade dos oceanos de absorver carbono”, salienta Palazzo, que acompanha há muitos anos as negociações internacionais sobre estes assuntos, como observador.Pesca do krill e criação de novas áreas protegidasNa próxima semana, a Convenção para os Recursos Vivos Marinhos Antárticos volta a se reunir e vai discutir duas pautas prioritárias para a preservação dos seus ecossistemas: a criação de novas áreas protegidas na península antártica e a maior regulação da pesca do krill, crustáceo que se encontra na base da cadeia alimentar na região e que é, ele próprio, uma fonte natural de absorção de CO2.A Rússia e a China têm barrado avanços nestes dois temas. "A frota pesqueira global da China também está se beneficiando do crescimento da pesca antártica, principalmente do krill, mas a China tem se mostrado mais aberta ao diálogo do que a Rússia. Nós esperamos que o Brasil possa envolver os nossos atores políticos, inclusive o presidente Lula, e construir um protagonismo climático voltado também para a conservação da Antártida, a partir das parcerias que mantêm com esses dois países”, indica o ambientalista.“A proteção da Antártida é a nova fronteira importante da proteção das nossas baleias e do ambiente marinho no Brasil, já que os mares austrais se conectam com o brasileiro e o alimentam", salienta Truda Palazzo.Diminuição das placas de geloPela sua posição geográfica e a rotação da Terra, a Antártida até então era mais protegida dos impactos da mudança do clima do que o polo norte, onde seus efeitos são sentidos a uma velocidade seis vezes superior ao restante do mundo. Entretanto, nos últimos anos e em especial desde 2023, as medições das placas de gelo apontam um fenômeno preocupante: dois anos consecutivos de redução surpreendente das suas extensões, que chegou a 3 milhões de quilômetros quadrados a menos de gelo, em pleno inverno austral.“Há fenômenos cruzados entre a atmosfera, o gelo e o oceano. Os três evoluem ao mesmo tempo e não sabemos ainda qual está causando o quê. Parece haver mudanças na estrutura vertical dos oceanos, ou seja, nos movimentos ascendentes e descendentes embaixo das camadas de gelo. Essa alteração poderia explicar um excesso de calor vindo do oceano em direção ao gelo, que está sendo bastante impactado desde 2016”, ressalta Martin Vancoppenolle, pesquisador do Laboratório de Oceanografia e do Clima junto ao respeitado Centro National de Pesquisas Científicas (CNRS), onde é especializado nas interações entre o gelo, o oceano e o clima.“Várias pistas estão sendo consideradas para explicar essa redução recente. A da nossa equipe é que as placas estão ficando mais finas, o que leva ao seu derretimento mais intenso e mais precoce", diz o cientista.Importância do geloO continente gelado modifica o balanço energético do planeta, ao refletir os raios solares e, assim, contribuir para limitar o aquecimento da Terra. Os ciclos de formação e derretimento das placas de gelo também são essenciais para a circulação oceânica, outro componente do clima terrestre.A comunidade científica ainda não dispõe de dados suficientes para atribuir a redução recente das placas de gelo às mudanças climáticas – a extensão delas sempre foi variável.“O derretimento do gelo não é irreversível, até que se prove o contrário. Se voltarmos a níveis de CO2 na atmosfera abaixo dos que temos hoje, em princípio não há razão de ele não se reconstruir rapidamente, porque ele tem no máximo alguns anos de idade, ou seja, é relativamente fácil para ele se recompor, à condição que faça suficientemente frio. Ele é muito diferente das calotas continentais, que precisam de dezenas de milhares de anos para se construir", explica Vancoppenolle.Uma das principais funções das placas de gelo é justamente proteger as calotas polares, formadas por água doce e cujo derretimento causam a elevação do nível do mar.

Si può fare
In Diretta dal Salone Nautico

Si può fare

Play Episode Listen Later Sep 21, 2024


Esplorazioni geografiche estreme, monitoraggio scientifico dei mari, cantieri navali sostenibili. Ne parliamo in diretta dal Salone nautico di Genova.Ospiti:Comandante Maurizio Demarte, Capo Reparto Geofisica Marina e Oceanografia dell'Istituto Idrografico della Marina e Capo della missione scientifica High North.Eleonora De Sabata, Giornalista e fotografa specializzata in argomenti marini. Ha ideato e coordina il progetto MedFever per il monitoraggio delle temperature del mare e degli effetti delle ondate in calore.Barbara Amerio, CEO - CSR (Corporate Social Responsibility) manager di Amer YachtsGigi Servidati, Presidente Cantiere del PardoBarbara Nappini, presidente di Slow Food

Segunda a Sexta
EP 69 | Tudo sobre o curso de Oceanografia

Segunda a Sexta

Play Episode Listen Later Sep 13, 2024 24:13


Mariana Amaral é oceanógrafa e Natália Almeida é estudante do 3° semestre do curso de Oceanografia. Saiba mais sobre a faculdade e a carreira nessa área. Instagram: @segundaasextapodcast

Lutz Podcast
Biólogo Evolucionista: Extinção da Humanidade e Colapso da Sociedade - Alberto Lindner | Lutz #274

Lutz Podcast

Play Episode Listen Later Sep 5, 2024 142:56


Europa Europa
Profondo Occidente. L'Europa tra Gibilterra e i sussulti catalani

Europa Europa

Play Episode Listen Later Aug 24, 2024


Nel quinto appuntamento della nostra estate volgiamo lo sguardo a ovest dell’Europa, partendo da Gibilterra passando per il Portogallo per poi finire a Barcellona. Andiamo quindi nella Penisola Iberica un luogo caratterizzato da terremoti di tipo geologico come ci racconta Joao C. Duarte, geologo, specialista di geodinamica e dei movimenti tettonici; e da quelli di tipo politico. Ecco quindi che in questa puntata vi portiamo tra i miradouros di Lisbona per conoscere meglio il Portogallo in compagnia di André Macedo, giornalista portoghese che ha diretto importanti giornali nazionali del suo paese e che oggi prosegue con la RadioTelevisione nazionale RTP, e sulle ramblas di Barcellona con la voce di Mario Magarò, giornalista e voce di Radio 24 da Barcellona per avere le ultimissime sul caso Pujdgemont e non solo. Infine, la nostra riflessione si ferma sull’Oceano Atlantico, distesa d’acqua dall’importanza storica e scientifica fondamentale che però sta vivendo una trasformazione dai contorni a dir poco preoccupanti. Ne parliamo con Giorgio Budillon, professore ordinario di Oceanografia e fisica dell'atmosfera all'Università degli Studi di Napoli "PARTHENOPE" dove è prorettore con delega alla Ricerca e ai Rapporti istituzionali. Ma prima il professore ci spiega un fenomeno di cui si è fatto un gran parlare questa estate: le temperature record dei nostri mari.

Debate da Super Manhã
O Avanço do Mar: Desafios e Soluções nas Orlas do Grande Recife

Debate da Super Manhã

Play Episode Listen Later Aug 20, 2024 47:19


Debate da Super Manhã: A comunicadora Natália Ribeiro fala sobre o avanço do mar nas orlas do Grande Recife, um tema que preocupa moradores e autoridades locais. Vários projetos já foram implementados na tentativa de conter esse fenômeno, como a engorda de quase 6 quilômetros da orla de Jaboatão dos Guararapes, concluída em 2013. Nesta conversa, nossos convidados analisam as experiências de cidades que ampliaram a faixa de areia, os impactos positivos e negativos dessas intervenções, e outras possíveis soluções para enfrentar o avanço do mar. Participam a Oceanógrafa do Núcleo de Estudos Marinhos da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Marília Sequeira da Silva; A Engenheira Civil e pós-graduanda em Engenharia Geotécnica, Talita Florêncio e a geóloga, especialista em Geologia Marinha e Costeira, doutora e professora do Departamento de Oceanografia da UFPE, Núbia Chaves.

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Ruídos na comunicação

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later May 24, 2024


Podcast aborda os entraves para publicar artigos científicos enfrentados por pesquisadores que não têm o inglês como língua materna. E mais: voo em Marte; flor exótica; circulação oceânica

Online – Revista Pesquisa Fapesp
O desgaste das nossas praias

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later May 3, 2024 66:27


Podcast discute o aumento da erosão no litoral brasileiro e os limites das obras que tentam conter o avanço do mar. E mais: "leite" de cobras-cegas; distúrbios psiquiátricos; mandíbula fossilizada

Online – Revista Pesquisa Fapesp
A legião do acolhimento

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Apr 6, 2024 68:04


Podcast discute o desafio de criar políticas para o setor do cuidado, que emprega 24 milhões de trabalhadores no país. E mais: mico-leão-preto; mar e gelo; colisão de partículas

Lutz Podcast
Biólogo Evolucionista: Como Os Seres Humanos Evoluíram - Dr. Alberto Lindner | Lutz Podcast #225

Lutz Podcast

Play Episode Listen Later Mar 7, 2024 168:24


Rádio Gaúcha
Gaúcha ZS - 10/01/2024 - Renato Nagata, Biólogo E Professor Do Instituto De Oceanografia Da Furg

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Jan 10, 2024 11:33


Gaúcha ZS - 10/01/2024 - Renato Nagata, Biólogo E Professor Do Instituto De Oceanografia Da Furg by Rádio Gaúcha

Rádio Gaúcha
Gaúcha ZS - 26/12/2023 - Renato Nagata, Biólogo E Professor Do Instituto De Oceanografia Da Furg

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Dec 26, 2023 17:41


Gaúcha ZS - 26/12/2023 - Renato Nagata, Biólogo E Professor Do Instituto De Oceanografia Da Furg by Rádio Gaúcha

Reportage
Natale in Antartide. Nel più grande laboratorio del mondo - di Chiara Albicocco

Reportage

Play Episode Listen Later Dec 24, 2023


Il clima inospitale e la geografia inaccessibile hanno reso l'Antartide l’unico continente mai abitato permanentemente dall’uomo, trasformandolo in un preziosissimo ed enorme laboratorio naturale dove studiare la nostra storia geologica e climatica. L’Italia è presente in Antartide con il Programma Nazionale di Ricerche in Antartide, istituito nel 1985. Il nostro paese ha costruito due basi in Antartide, la Stazione italo francese Concordia e la Stazione Mario Zucchelli. Ci colleghiamo con Gianluca Bianchi Fasani dell’ENEA, capo spedizione della Stazione Mario Zucchelli che ci spiega quanto sia complesso lavorare in ambiente estremo. Sofia Fatigoni, astrofisica italiana, si trova nella base americana Amundsen-Scott South Pole per costruire e installare un nuovissimo telescopio. Sofia Fatigoni lavora al California Institute of Technology, vicino Los Angeles. In questi mesi si trova in missione in Antartide. Perché è stato scelto un luogo così estremo per un telescopio? Infine, Carlo Barbante, coordinatore del progetto 'Beyond EPICA' e direttore dell’Istituto di Scienze Polari del CNR, ci racconta come si possa ricostruire l’evoluzione del clima terrestre degli ultimi 1,5 milioni di anni, analizzando gli strati di ghiaccio antartico.Le missioni italiane sono finanziate dal Ministero dell’Università e della Ricerca, sono gestite dal Cnr per il coordinamento scientifico, dall’ENEA per la pianificazione e l’organizzazione logistica delle attività presso le basi antartiche e dall’Istituto Nazionale di Oceanografia e di Geofisica Sperimentale - per la gestione tecnica e scientifica della nave rompighiaccio Laura Bassi.

Online – Revista Pesquisa Fapesp
A presença dos microplásticos

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Oct 7, 2023 65:33


Podcast mostra o esforço de pesquisadores para compreender os riscos do acúmulo de partículas plásticas no mar e em áreas urbanas. E mais: produtos inovadores, livros científicos, escolhas alimentares

CBN Vitória - Entrevistas
Sistema para monitoramento oceânico e climático é instalado na foz do Rio Doce

CBN Vitória - Entrevistas

Play Episode Listen Later Sep 22, 2023 23:38


Fruto de uma parceira entre a Ufes, o Programa Nacional de Boias da Marinha do Brasil (PNBOIA) e o Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta), um sistema de monitoramento oceânico e climático foi instalado na área de desague do Rio Doce, em Linhares, A estação de monitoramento é uma das 42 espalhadas pela costa brasileira. Com uma boia oceanográfica, um marégrafo e um ondógrafo, o sistema permite coletar informações que ajudam a checar a temperatura da água, as correntes oceânicas, a altura das ondas e até a previsão meteorológica. Em entrevista à CBN Vitória, o professor do Departamento de Oceanografia da Ufes, Renato Ghisolfi conta os detalhes do projeto e como essas informações são úteis para gestores ambientais e também pescadores, surfistas e até banhistas. Ouça a conversa completa!

ANSA Voice Daily
Scoperti tre vulcani e un relitto nel canale di Sicilia

ANSA Voice Daily

Play Episode Listen Later Aug 9, 2023 3:19


Online – Revista Pesquisa Fapesp
O combate ao tráfico de bens culturais

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Aug 5, 2023 60:00


Podcast discute o engajamento do Brasil em ações relacionadas à proteção de patrimônio cultural. E mais: fauna das profundezas do oceano, retinopatia da prematuridade, proteção contra o Mal de Parkinson

Online – Revista Pesquisa Fapesp
A força do El Niño

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Jul 22, 2023 59:26


Podcast discute os efeitos do fenômeno climático em um cenário de aquecimento global. E mais: 150 anos de Santos Dumont, pesquisas brasileiras sobre boas práticas científicas, gravidez e saúde do bebê

Podcasts do Portal Deviante
Como são os ambientes ultra profundos do planeta?– 19 Gaian (Spin#2058 – 07/07/2023)

Podcasts do Portal Deviante

Play Episode Listen Later Jul 7, 2023 13:22


Sejam bem-vindos ao dois milésimo quinquagésimo oitavo Spin de Notícias, o seu giro diário de informações científicas... em escala sub-atômica. E nesse Spin de Notícias falaremos sobre...Oceanografia! *Este episódio, assim como tantos outros projetos vindouros, só foi possível por conta do Patronato do SciCast. Se você quiser mais episódios assim, contribua conosco!*

Spin de Notícias | Deviante
Como são os ambientes ultra profundos do planeta?– 19 Gaian (Spin#2058 – 07/07/2023)

Spin de Notícias | Deviante

Play Episode Listen Later Jul 7, 2023 13:22


Sejam bem-vindos ao dois milésimo quinquagésimo oitavo Spin de Notícias, o seu giro diário de informações científicas... em escala sub-atômica. E nesse Spin de Notícias falaremos sobre...Oceanografia! *Este episódio, assim como tantos outros projetos vindouros, só foi possível por conta do Patronato do SciCast. Se você quiser mais episódios assim, contribua conosco!*

Fork Podcast
Antártica - Rosalinda Montone #86

Fork Podcast

Play Episode Listen Later Jun 28, 2023 92:54


Rosalinda Montone participou em 26 expedições à Antártica. É professora do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. Bacharel em Química e pós-graduação em Oceanografia Química Experiência na área de Oceanografia com ênfase em poluição marinha, atuando principalmente na pesquisa de poluição por esgotos, plásticos e poluentes orgânicos persistentes (POPs) no ambiente marinho e Antártica. Coordenadora adjunta do Proantar/Rede-2 Gerenciamento ambiental da Baía do Almirantado, Antártica (2002-06. Vice-coordenadora do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais(2008-17). Coordenação do Monitoramento Ambiental na área de influência da EACF (atual).

Rádio Gaúcha
Doutor em Oceanografia Biológica e professor da FURG, Luís Gustavo Cardoso - 26/06/2023

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Jun 27, 2023 10:05


Doutor em Oceanografia Biológica e professor da FURG, Luís Gustavo Cardoso - 26/06/2023 by Rádio Gaúcha

Rádio Gaúcha
Estúdo gaúcha - 26/06/2023

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Jun 27, 2023 100:39


Economista explica o crescimento do trabalho intermitente e Oceanógrafo comenta sobre a pesca de arrasto que está em xeque no STF. Ramon Nunes conversou com a Economista e professora da Feevale Lisiane Fonseca da Silva sobre o crescente número de contratos de trabalho intermitente no Rio Grande do Sul. Depois o assunto foi Pesca de Arrasto com o Doutor em Oceanografia Biológica e professor do Instituto de Oceanografia da FURG, Luís Gustavo Cardoso. A proibição ou liberação da pesca de arrasto está me votação no STF.

Rádio Gaúcha
Gaúcha ZS - 26/06/2023 - Luís G. Cardoso, Prof. Do Instituto De Oceanografia Da Univ. Federal Do RG

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Jun 26, 2023 15:53


Gaúcha ZS - 26/06/2023 - Luís G. Cardoso, Prof. Do Instituto De Oceanografia Da Univ. Federal Do RG by Rádio Gaúcha

CBN Vitória - Entrevistas
Como as cidades contribuíram para o avanço do mar no litoral capixaba

CBN Vitória - Entrevistas

Play Episode Listen Later Jun 14, 2023 17:52


O Brasil perdeu cerca de 15% de seu território ocupado por praias e dunas como resultado do avanço de cidades sobre o litoral. Segundo levantamento do MapBiomas, a perda das faixas de areia em todo o país foi observada no período entre 1985 e 2021, com uma consequente proliferação de obras de proteção costeira em diversos pontos do país. Os projetos avançam à medida que cientistas alertam para os efeitos das mudanças climáticas. Projetos de alargamento de areia já foram feitos, por exemplo, em diversas regiões do país, incluindo na praia de Camburi, em Vitória. Em entrevista à CBN Vitória, a professora Dra Jacqueline Albino, titular do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), fala sobre o assunto. "Temos um cenário de destruição de praias e dunas e o recuo das águas. Não apenas temos exemplos em Vitória, mas no Espírito Santo, de forma geral", explica. Ouça a conversa completa!

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Hormônio, sedimentos, códigos

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later May 13, 2023 56:02


Podcast discute um possível efeito colateral da melatonina, a origem caribenha de microfósseis da Amazônia e o potencial do DNA sintético para guardar informações digitais

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Burocracia, bacias, sustentabilidade

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Mar 11, 2023 56:47


Podcast aborda a presença das mulheres no serviço público, as razões da diversidade de peixes na América do Sul e o potencial das usinas solares flutuantes

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Gênero, nutrição, oceano

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Mar 4, 2023 60:14


Podcast discute a representatividade feminina na música, os efeitos do abuso de comida industrializada e a exploração científica de uma rica paisagem submarina

Online – Revista Pesquisa Fapesp
O avanço da ciência cidadã

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Feb 18, 2023 66:08


Podcast em edição especial mostra como pesquisadores estão obtendo apoio de pessoas de fora da academia para produzir conhecimento

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Plataforma, evolução, materiais

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Jan 28, 2023 54:05


Podcast analisa dados sobre a desigualdade racial no Brasil, o tamanho de baleias e o uso de fibras naturais em peças de automóveis

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Arenas, sementes, predadores

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Dec 10, 2022 64:04


Podcast discute a evolução de pesquisas sobre o futebol no Brasil, o uso de caroços do açaí como fonte de energia e a redução da diversidade de tubarões no litoral catarinense

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Resíduos, clones, orquídea

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Nov 26, 2022 55:45


Podcast discute o impacto do lixo plástico nos oceanos, uma técnica inovadora de reflorestamento e as estratégias de sobrevivência de uma planta albina

Covil de Livros
LeiaNovosBR 36 – Lis Vilas Boas

Covil de Livros

Play Episode Listen Later Nov 9, 2022 32:59


Sejam bem-vindos ao 36º arquivo de áudio perdido que virou podcast da Biblioteca LeiaNovosBR! No episódio de hoje você tem acesso à entrevista da atarefada funcionária Carol Vidal (@carolvidal_) com a autora Lis Vilas Boas! Lis Vilas Boas é do interior do estado do Rio de Janeiro onde o rio, literalmente, faz a curva. Cresceu escrevendo histórias que ninguém podia ler e sonhando com o dia em que ia trabalhar com baleias, e atualmente é pesquisadora com doutorado em Oceanografia e escritora com PhD em histórias impossíveis enquanto mora ao mesmo tempo em diversos lugares do Brasil com o marido. Ao longo de sua vida de oceanógrafa, se dedicou ao estudo da bioacústica de mamíferos marinhos e de paisagens acústicas submarinas, tem artigos publicados em periódicos intern. Tenta encontrar na ficção especulativa o equilíbrio entre ciência e magia que permeiam suas ideias. Estamos aprendendo a organizar as coisas novamente, então aqui estão os links importantes comentados no episódio: Twitter: @lis_bitt Site da Autora Lis Vilas Boas A livraria LeiaNovosBR está aberta 6 horas por dia, 8 dias por semana, em turnos intermitentes com horário de almoço fixo, mas intervalos livres para cafezinhos. Você pode tentar entrar em contato conosco por sinais de fumaça (desde que originária de churrasco vegano), por cartas endereçadas à caixa postal ou, em casos extremos, tentar contato pelo nosso twitter ou no e-mail leianovosbr@gmail.com Créditos Nem só de duendes e sacis é feita a equipe da LeiaNovosBr! Esse capítulo da nossa livraria só foi possível pela ajuda dos nossos colaboradores incríveis. Pauta e gravação: Carol Vidal e Caio Amaro Arte da Vitrine: Daielyn Cris Bertelli Edição: Senhor Basso E pela ajuda das pessoas que nos apoiam: Rodrigo Leite Walisson Viana (Airechu) Melisa de Sá Cláudia Rodrigues Rosenilda Azevedo (Nilda) Lucas Roberto Arrais Domingos Carolina Soares Mendes Sidney Andrade (Deridevio) Caio Amaro Abner De Souza Igor Bajo Marina Jardim Carol Vidal Dayse Cristhina Priscilla Rubia Nielson Rocha Alessandra Rocha Leandro Gomes Francisco Faria Thiago Felipe Ruediger Marina Barbosa Kondratovich Luciana Bento Clecius Alexandre Duran Amauri Silva Lima Filho Ricardo Brunoro Contribua para o LeiaNovosBR  O LeiaNovosBR é um podcast quinzenal no qual dois funcionários de uma livraria mágica bagunçada entrevistam autores nacionais e ele faz parte do site Leitor Cabuloso. Contribua para o projeto, conheça as recompensas em  catarse.me/leitor_cabuloso ou no Picpay em https://picpay.me/leitorcabuloso. Banner do site Leitor Cabuloso em um fundo claro de uma imagem de livros empilhados. Na parte superior central há a frase "Literatura é resistência!" em azul. No centro do banner há a logo colorida do Leitor Cabuloso, composta pela imagem de um punho erguido amarelo saindo de um livro azul ao lado do nome 'Leitor Cabuloso'. Abaixo dessa logo há 4 ícones, o primeiro é de um papel e uma caneta com a legenda "Contos", o segundo é de uma estrela com a legenda "Resenhas", o terceiro é de várias estrelas com a legenda "Colunas" e o último é de um microfone com fones de ouvido com a legenda "Podcasts". Na parte inferior da imagem há a frase "Apoie em catarse.me/leitor_cabuloso" seguido do ícone colorido da plataforma Catarse.

Rádio Gaúcha
Doutora Em Oceanografia Física, Química E Geológica Cacinele Mariana Da Rocha - 06/11/2022

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Nov 7, 2022 13:41


Doutora Em Oceanografia Física, Química E Geológica Cacinele Mariana Da Rocha - 06/11/2022 by Rádio Gaúcha

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Deepfake, sementes, percurso

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Oct 29, 2022 60:59


Podcast discute o uso da inteligência artificial para manipular sons e imagens, o impacto das mudanças climáticas na agricultura e na segurança alimentar e as origens do lixo plástico que vai parar no mar

Jornal da USP
Destaque do Ciência USP #32: Como proteger a paisagem sonora dos oceanos diante das mudanças climáticas?

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Jun 14, 2022 10:00


Neste episódio, conversamos com Alexander Turra, professor do Instituto Oceanográfico da USP, para entender como as alterações na paisagem sonora impactam a ecologia marinha

Ciência USP
Destaque do Ciência USP #32: Como proteger a paisagem sonora dos oceanos diante das mudanças climáticas?

Ciência USP

Play Episode Listen Later Jun 14, 2022 10:00


Neste episódio, conversamos com Alexander Turra, professor do Instituto Oceanográfico da USP, para entender como as alterações na paisagem sonora impactam a ecologia marinha

Rádio Gaúcha
Entrevista CH1 - Gaúcha Zona Sul - 08/06/2022 - André Colling, prof. Inst. de Oceanografia da FURG

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Jun 8, 2022 9:32


Entrevista CH1 - Gaúcha Zona Sul - 08/06/2022 - André Colling, prof. Inst. de Oceanografia da FURG by Rádio Gaúcha

Passando a Limpo
Por que a maré pode tornar um dia de chuva ainda mais difícil no Recife?

Passando a Limpo

Play Episode Listen Later May 25, 2022 45:53


Passando a Limpo: Nesta quarta-feira (25), Geraldo Freire e a bancada do programa conversam sobre marés com o professor do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marcus Silva. Com as chuvas intensas dos últimos dias, aliadas à maré alta, o escoamento da água tem dificuldade de ser realizado na capital. O tenente-coronel e secretário executivo de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), Leonardo Rodrigues, relata o balanço das chuvas no estado, com informações de desabrigados, desalojados e chamados da população. O advogado previdenciarista Paulo Perazzo comenta o caso do jogador de futebol José Ferreira Neto, o Craque Neto, que venceu o INSS na Justiça para receber auxílio por sequelas de lesões. O jurista explica como o processo pode beneficiar a outras pessoas que sofreram lesões em virtude do trabalho.

Rádio Gaúcha
Entrevista CH1 - Gaúcha ZS - 27/04/2022 - Luís Gustavo Cardoso Prof De Oceanografia Furg

Rádio Gaúcha

Play Episode Listen Later Apr 27, 2022 5:48


Entrevista CH1 - Gaúcha ZS - 27/04/2022 - Luís Gustavo Cardoso Prof De Oceanografia Furg by Rádio Gaúcha

Online – Revista Pesquisa Fapesp
Comorbidades, robótica, abusos

Online – Revista Pesquisa Fapesp

Play Episode Listen Later Feb 26, 2022 57:46


Podcast discute o impacto da vacinação no perfil de hospitalizados e mortos por Covid-19, a criação de um sistema autônomo para detectar vazamentos em plataformas de petróleo e as estratégias para combater o assédio sexual no ambiente acadêmico

Passando a Limpo
Mudanças climáticas: o Brasil está secando?

Passando a Limpo

Play Episode Listen Later Aug 23, 2021 2:56


Passando a Limpo: Nesta segunda-feira (23), Geraldo Freire e a bancada do programa conversam com o professor do Departamento de Oceanografia da UFPE, Moacyr Araújo, sobre a perda de água do Pantanal. O Deputado Federal, Carlos Veras (PT) discute a nova reforma trabalhista. E o senador Lasier Martins (Podemos - RS) e a colunista Eliane Cantanhêde trazem os desdobramentos dos assuntos mais atuais de Brasília.

Memos
Memos di venerdì 15/01/2021

Memos

Play Episode Listen Later Jan 15, 2021 26:59


Freddo intenso in arrivo nel prossimo fine settimana. Non è la prima volta che succede in questo inverno pandemico. I fenomeni di “freddo estremo” sono la conferma della malattia del nostro pianeta: il riscaldamento climatico. Uno studio pubblicato in questi giorni sulla rivista "Nature Climate Change" sostiene che a causare il freddo estremo è l'aumento della temperature dell'oceano Pacifico settentrionale, tra Siberia e Alaska, tra Giappone e California. Lo studio è stato fatto da ricercatori delle università di Milano-Bicocca e di Harvard, negli Stati Uniti.  Memos ha ospitato Claudia Pasquero, professoressa associata di Oceanografia e Fisica Atmosferica alla Bicocca e una degli autori della ricerca. A Memos oggi anche il direttore scientifico del Kyoto Club Gianni Silvestrini, per commentare la ricerca e i contenuti del Recovery Plan sulla transizione ecologica.