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A gente vive mais, mas vive melhor? Esse foi o ponto de partida de uma palestra que virou obsessão da Ju — e deu origem a esse episódio do Mamilos. Dr. David Sinclair, geneticista de Harvard e uma das maiores referências em longevidade, fez a nossa cabeça ferver.. A promessa? Um futuro em que poderemos reverter o envelhecimento, restaurar a visão, recuperar memórias perdidas e viver com o corpo em estado de juventude por muito mais tempo. Parece ficção científica, mas as pesquisas estão avançando — e já deram resultados impressionantes em animais. Mas se a ciência ainda não entregou a pílula da juventude eterna, o que podemos fazer no presente para envelhecer com saúde, autonomia e qualidade de vida? A partir dessa provocação, o episódio mergulha numa conversa cheia de descobertas sobre os hábitos, escolhas e práticas que já estão ao nosso alcance e que fazem toda a diferença na forma como vivemos os nossos anos. Afinal, a forma como a gente dorme, come, se exercita, trabalha, se relaciona e até respira pode acelerar — ou desacelerar — o nosso envelhecimento. A boa notícia é que não se trata de seguir regras mirabolantes, mas de cultivar rotinas possíveis e consistentes, que respeitem o corpo e a mente como aliados no processo de envelhecer bem. Nesse episódio, não vendemos promessas milagrosas. Mas oferecemos um mapa: das descobertas mais futuristas às atitudes mais cotidianas, traçamos um caminho para quem quer viver mais e melhor — com lucidez, autonomia e prazer. Participam com a gente: Natália Gomes Gonçalves: Bióloga, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP; Milton Crenitte: Médico geriatra, doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e Diretor Técnico do ILC-BR; Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: mamilos@mamilos.me Saiba mais em Mamilos.me
Nesse episódio curtinho, o pesquisador (e ciclista) André Casanova Silveira divide os resultados de uma pesquisa que analisou se a poluição prejudica desempenho em uma atividade física predominantemente aeróbia de longa duração. A experiência foi ciclistas treinados e residentes em São Paulo, maior metrópole da América Latina e teve a colaboração do professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e orientação do professor Rômulo Bertuzzi. A pesquisa avaliou fatores fisiológicos, como a frequência cardíaca, pressão arterial e parâmetros sanguíneos. Parte do trabalho também analisou a percepção subjetiva de esforço. Os resultados não notaram nenhuma alteração. Ouça agora os comentários do André Casanova. Aqui tem o https://journals.physiology.org/doi/abs/10.1152/ajpregu.00305.2021 (link para o artigo) This podcast uses the following third-party services for analysis: Chartable - https://chartable.com/privacy
Junho Lilás é o mês da Conscientização da Triagem Neonatal. A Triagem Neonatal mudou muito desde que foi implantada! Hoje, temos novos exames que podem permitir, inclusive, a Triagem Genética, como por exemplo, o Teste da Bochechinha. Por isso, nós do “PediatraCast”, chamamos para esse episódio uma convidada muito especial, a Dra. Fernanda Monti, formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com especialização em neurologia infantil, em doenças neurogenéticas e erros inatos do metabolismo pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Venha nos acompanhar em mais um momento muito importante! Quer saber mais sobre o desenvolvimento dos seus filhos? Siga o “PediatraCast” nas redes sociais: @pediatracast
Apesar dos diversos métodos contraceptivos femininos disponíveis nos dias atuais, cerca de metade das gestações no mundo não é planejada, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). O professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Jorge Hallak, e Erick José Ramo da Silva, pesquisador de medicamento à base da proteína Eppin, conversam em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição sobre um novo método contraceptivo masculino, em estudo que pode reduzir entre 15% a 20% as taxas de gestação não planejadas. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jorge-hallak/message
Quando se trata de saúde mental, o Dr. Arthur Danila, médico especialista em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), defende que a relação entre o cérebro e o intestino, embora complexa, tem grande impacto no nosso estilo de vida. Mas será que é possível atuar no cérebro a partir do intestino? Se esse tema é intrigante para você, confira o bate-papo exclusivo entre o coordenador do Programa de Mudança do Hábitos e Estilo de Vida (PRO-MEV) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP (IPq-HCFMUSP) e o Dr. Williams Ramos, gerente médico da Apsen. Para entender melhor como isso funciona, é preciso descobrir de que forma a microbiota intestinal influencia outras funções do nosso corpo e a da nossa mente. Isso e muito mais você acompanha neste novo episódio do Papo de Doutor.Assista esse episódio também no Youtube:https://youtu.be/0AwtF7Y0TpE
Entender o desgaste das articulações como algo inevitável é um conceito que deve ser deixado para trás. De qualquer forma, a artrose, osteoartrose ou artrite, nomes dados à doença causada pela degeneração óssea combinada com inflamação, ainda está presente no cotidiano da população. Neste episódio de Papo de Doutor, descubra os principais mecanismos que contribuem para promover maior qualidade de vida, combatendo as dores da artrose que atrapalham o dia a dia, além de prevenir deformidades que podem acometer o paciente ao longo do tempo. O Dr. Gustavo Constantino, ortopedista e PhD em artrose pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) traz conhecimentos apurados sobre o tema para discutir junto ao Dr. Williams, gerente-médico da Apsen, as melhores soluções para essa queixa tão comum nos consultórios ortopédicos. Assista ao episódio no nosso canal do YouTube: https://youtu.be/bFvHVtp9-Vo
Como vão as suas articulações? Uma das principais queixas nos consultórios de ortopedia são as dores articulares. Para cuidar dos seus movimentos, é necessário entender o funcionamento do seu corpo. Afinal, o que causa esse incômodo? O Dr. Gustavo Constantino, ortopedista e PhD em artrose pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) retorna ao Papo de Doutor para discutir pontos fundamentais da saúde articular junto ao Dr. Williams, gerente-médico da Apsen. Acompanhe este bate-papo e descubra os principais tratamentos para dores e inflamações nas articulações, de modo a não comprometer a sua mobilidade e assim melhorar o seu preparo físico. Assista ao episódio no nosso canal do YouTube: https://youtu.be/W2KLT8m_Sgc
Nesta edição da Live Ciência USP, fisioterapeutas atuando no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, no atendimento e na pesquisa, contam como é a rotina na UTI de covid e comentam a importância da atuação precoce para a reabilitação desses pacientes Além de relatar suas vivências profissionais e pessoais no meio de uma pandemia, eles explicam como a fisioterapia é fundamental para a sobrevivência nos momentos mais críticos e na recuperação posterior dos pacientes, que saem com déficits físicos depois da alta hospitalar. Com: . Debora Schujmann – fisioterapeuta e pesquisadora da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) . Fábio Rodrigues – fisioterapeuta no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP Apresentação: Luiza Caires Produção: Luiza Caires Edição de som: Guilherme Fiorentini Edição audiovisual: Thales Figueiredo
Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre Sexo com Uso de Substâncias Químicas (Chemsex) com Bruno Branquinho e Rico Vasconcelos. Bruno Branquinho é médico psiquiatra pela Faculdade de Medicina (FMUSP) da USP, fez residência e especialização em Psicoterapia no Hospital das Clínicas da FMUSP, é psicanalista de orientação lacaniana, escreve para a Carta Capital sobre Saúde LGBT+ e atende como psiquiatra na Casa 1 – Centro de Cultura e Acolhimento LGBT. Rico Vasconcelos é médico infectologista pela FMUSP, fez residência no Hospital das Clínicas da FMUSP, trabalha na área de tratamento e prevenção do HIV e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis, é Coordenador Clínico dos Projetos de Prevenção de HIV do Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital das Clínicas da FMUSP e colunista na UOL VivaBem sobre HIV, ISTs, Prevenções e Tratamentos. Indicações Cultura Transviada: Moonlight: Sob a Luz do Luar, filme dirigido por Barry Jenkins; Transamérica, filme dirigido por Duncan Tucker; edelei.org, site de ONG que trabalha com disseminação de informações sobre redução de danos para diferentes tipos de consumo de drogas; uol.com.br/vivabem/colunas/rico-vasconcelos/, coluna sobre HIV, ISTs, Prevenções e Tratamentos de Rico Vasconcelos na seção VivaBem da UOL; cartacapital.com.br/author/brunobranquinho/, coluna sobre Saúde Mental na qual Bruno Branquinho participa na seção Saúde LGBT+ da Carta Capital. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado e produzido por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.
Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre Saúde Mental para Pessoas LGBTQIA+ com Bruno Branquinho, médico psiquiatra pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), com residência e especialização em Psicoterapia no Hospital das Clínicas da FMUSP, que é psicanalista de orientação lacaniana, escreve para a Carta Capital sobre Saúde LGBT+ e atende como psiquiatra na Casa 1 – Centro de Cultura e Acolhimento LGBT. Indicações Cultura Transviada: Please Like Me, série de Josh Thomas; Legendary, reality show de competição de voguing apresentado por Dashaun Wesley; Hedwig and the Angry Inch ou Hedwig – Rock, Amor e Traição, filme dirigido por John Cameron Mitchell; And the Band Played On ou E a Vida Continua, filme dirigido por Roger Spottiswoode; Vingadores, a Cruzada das Crianças, livro da Marvel escrito por Allan Heinberg.
Neste episódio, Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre ginecologia para pessoas LGBTQIA+ com Edson Ferreira Filho, médico ginecologista e obstetra no Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/AIDS – SEAP do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e professor na mesma faculdade. Indicações Cultura Transviada: “Girl”, filme dirigido por Lukas Dhont; “La Vie d’Adèle” ou “Azul é a Cor Mais Quente”, filme dirigido por Abdellatif Kechiche; “Uma Mulher Fantástica”, filme dirigido por Sebastián Lelio; “Ética Bixa: Proclamações libertárias para uma militância lgbtq”, livro de Paco Vidarte; “Carta para Além dos Muros”, documentário dirigido por André Canto. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein. Contato SaúDiversidade: e-mail saudiversidade@gmail.com
Neste episódio, Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre transexualidade feminina com Ivana Warwick, mulher trans, pastora na Igreja da Comunidade Metropolitana de São Paulo e profissional de Tecnologia da Informação. Indicações Cultura Transviada: A Pele Que Habito, dirigido por Pedro Almodóvar; Longe da Árvore: Pais, Filhos e a Busca da Identidade, livro de Andrew Solomon; Lampião, O Mata Sete, de Pedro de Morais. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein. Contato: SaúDiversidade – e-mail saudiversidade@gmail.com
Chegamos ao final de 2020 e, no Brasil, a pandemia de covid-19 não dá sinais de arrefecimento. Pelo contrário, os números têm indicado um possível crescimento dos casos em quase todo o País. Nesta live, que foi feita em parceria com o Grupo Infovid da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), trouxemos especialistas para discutir as perspectivas para as datas comemorativas tradicionais de Natal e Ano Novo, e também indicar formas mais seguras para quem deseja realizar reuniões de família. Participam o epidemiologista Paulo Lotufo (FMUSP); a cientista política Carolina Botelho (Doxa/IESP/UERJ); o psiquiatra Daniel Barros (IPq/FMUSP); e o físico Vitor Mori (University of Vermont). A apresentação é da jornalista Luiza Caires, editora de Ciências do Jornal da USP. Apresentação: Luiza Caires Produção: Angelita, Luiza Caires, Paulo Lotufo Transmissão: George Campos Edição de som: Guilherme Fiorentini
No programa de hoje, Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre transexualidade masculina com Xande Peixe, homem trans, 48 anos, pai e avô. Xande também é coordenador do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat), que tem o intuito de buscar políticas públicas para essa população, ainda muito invisibilizada pela sociedade. Indicações Cultura Transviada: Meninos Não Choram, filme dirigido por Kimberly Peirce; Viagem Solitária – Memórias de um Transexual 30 Anos Depois, livro de João W. Nery; A Garota Dinamarquesa, filme dirigido por Tom Hooper; Man into Woman, biografia que publica os diários e cartas de Lili Elbe, editado por Niels Hoyer. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein. Contato: SaúDiversidade – e-mail saudiversidade@gmail.com
Nesse episódio sobre Data Science nos negócios da saúde, falamos com Gustavo Kuster. Ele que é formado em medicina pela EMESCAM (Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Vitória-ES). É Doutor em Neurologia pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Neurologista pela Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina (EPM). Fundador e CEO da Neomed, uma plataforma inteligente e integrada para diminuir a distância entre sintomas e tratamento. Além disso, faz consultoria especializada em Neurologia e Inovação Medscape (Português). Especialista do Conselho Consultivo da Allm Inc (startup japonesa de assistência médica).
Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre Acolhimento e Saúde de Pessoas Transexuais com Daniel Mori, médico pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), que fez Residência Médica em Psiquiatria no Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP, foi médico preceptor da Residência Médica em Psiquiatria e hoje atua como psiquiatra do Grupo de Assistência Psicológica ao Aluno (Grapal) e do Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos). Indicações Cultura Transviada: Revelação, filme dirigido e produzido por Sam Feder; Pose, série produzida por Janet Mock, Our Lady J, Lou Eyrich e Erica Kay; Ditadura e Homossexualidades: Repressão, Resistência e a Busca da Verdade, organizado por James N. Green e Renan Quinalha. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein. Contatos: SaúDiversidade – saudiversidade@gmail.com
Neste episódio do SaúDiversidade, Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam com Julliana Luiz Rodrigues sobre a saúde de mulheres lésbicas e a maneira como elas são atendidas nos sistemas de saúde. Julliana é psicóloga com aprimoramento em Psicologia em Contexto de Unidade Básica de Saúde pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, mestre em Saúde Pública na FSP e também doutora em Saúde Coletiva na Faculdade de Medicina (FMUSP) da USP. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.
A população LGBTQIA+ ainda é muito estigmatizada quando o tema são as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). É um tema sensível. Basta lembra que, na década de 1980, quando surgiram os primeiros casos de infecção pelo HIV e de Aids, eles foram associados à comunidade gay. Neste episódio do podcast SaúDiversidade, Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva recebem Beto de Jesus, coordenador da Aids Healthcare Foundation (AHF) Brasil e ativista de direitos LGBTQIA+ para conversar sobre o apoio a pessoas que vivem com HIV no Brasil e ser LGBTQIA+. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.
Como é ser uma criança, adolescente ou jovem que foge às expectativas criadas para ela ou ele pela família? Qual a melhor forma de pais e familiares os acolherem, diante de problemas como o bullying escolar? Neste episódio, Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam com Andrea Hercowitz sobre acolhimento de filhos LGBTQIA+ e aceitação dos diferentes gêneros, identidades e orientações sexuais na sociedade. Andrea é pediatra especialista em adolescentes (hebiatra) e atua no Centro de Especialidades Pediátricas do Hospital Israelita Albert Einstein. Ela também trabalha como médica voluntária no Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos) do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da USP e compõe o Conselho da ONG Mães pela Diversidade de São Paulo. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.
No quarto episódio do podcast SaúDiversidade, Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre história da sexualidade e a definição do masculino e feminino com Fernanda Fernandes, professora universitária, advogada, consultora da ONU Mulheres, doutora em Direito e mestre em Educação pela USP. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.
No terceiro episódio do podcast SaúDiversidade, Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre desenvolvimento sexual com Rafael Batista, endocrinologista e médico assistente no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (FMUSP) e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Batista é doutor em Endocrinologia pela USP, com pós-doutorado na Universidade Johns Hopkins. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.
No segundo episódio de SaúDiversidade, que agora também está no feed do Jornal da USP, Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre População Negra LGBT+ com Flip Couto, ativista do Movimento Negro LGBT+ e idealizador da Festa Amem. O convidado conta, em mais detalhes, como foi o surgimento do Coletivo e da Festa Amem, que celebram a cultura LGBT negra. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.
No episódio de estreia de SaúDiversidade, que agora também está no feed do Jornal da USP, Mario Cesar Vilhena e Vivian Avelino-Silva conversam sobre Saúde de Homens que Fazem Sexo com Homens com Rico Vasconcelos, médico infectologista que trabalha na área de tratamento e prevenção do HIV e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis e com pesquisas clínicas sobre Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e vacina contra o HIV. Sobre o programa SaúDiversidade é um podcast de saúde para as pessoas LGBT+. É apresentado e produzido por Mario Cesar Vilhena, professor e pesquisador em Direitos Humanos, e Vivian Avelino-Silva, médica infectologista e professora na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.
Para conter a pandemia e evitar sucessivas ondas e surtos, é preciso entender como ela se espalha. Entre as armas que temos para fazer essa vigilância está a genômica, que verifica pequenas mutações no vírus que servem como assinaturas para rastrear o caminho que ele percorre. A testagem é outro recurso essencial, mas é preciso saber usá-la corretamente. Outra abordagem de custo baixíssimo é a crowdsourcing, que usa o celular e a colaboração da população para identificar surtos e frear a dispersão da doença. Nesta live conversamos sobre estas vertentes e a situação atual da pandemia com três convidados. Ester Cerdeira Sabino, professora da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), foi a responsável por sequenciar pela primeira vez o genoma do coronavírus no Brasil e continua usando a genética para entender a dinâmica da epidemia, além de conduzir estudos sobre a prevalência da doença no Brasil a partir de bancos de sangue. Lorena Barberia, pesquisadora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, traz as essenciais ciências políticas e sociais para o debate da saúde e das políticas públicas – onde erramos e o que dá para fazer, a partir dos estudos da Rede de Pesquisa Solidária. Onicio Leal, pesquisador da Universidade de Zurique, fala de projeto pioneiro para rastreio da epidemia via crowdsourcing que ele lidera, o Epitrack, conduzido em parceria com o Collab. Apresentação e produção: Luiza Caires Produção audiovisual: Kleison Paiva Edição de áudio: Guilherme Fiorentini
Para conter a pandemia e evitar sucessivas ondas e surtos, é preciso entender como ela se espalha. Entre as armas que temos para fazer essa vigilância está a genômica, que verifica pequenas mutações no vírus que servem como assinaturas para rastrear o caminho que ele percorre. A testagem é outro recurso essencial, mas é preciso saber usá-la corretamente. Outra abordagem de custo baixíssimo é a crowdsourcing, que usa o celular e a colaboração da população para identificar surtos e frear a dispersão da doença. Nesta live conversamos sobre estas vertentes e a situação atual da pandemia com três convidados. Ester Cerdeira Sabino, professora da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), foi a responsável por sequenciar pela primeira vez o genoma do coronavírus no Brasil e continua usando a genética para entender a dinâmica da epidemia, além de conduzir estudos sobre a prevalência da doença no Brasil a partir de bancos de sangue. Lorena Barberia, pesquisadora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, traz as essenciais ciências políticas e sociais para o debate da saúde e das políticas públicas – onde erramos e o que dá para fazer, a partir dos estudos da Rede de Pesquisa Solidária. Onicio Leal, pesquisador da Universidade de Zurique, fala de projeto pioneiro para rastreio da epidemia via crowdsourcing que ele lidera, o Epitrack, conduzido em parceria com o Collab. Apresentação e produção: Luiza Caires Produção audiovisual: Kleison Paiva Edição de áudio: Guilherme Fiorentini
Até hoje não há tratamento medicamentoso que comprovadamente previna ou cure a covid-19 – apenas medidas e medicações de suporte. Mesmo assim, uma parcela da comunidade médica defende o que chama de tratamento precoce. Ele envolve um “kit” contendo drogas sem comprovação científica de eficácia, como vitaminas, antibiótico e vermífugo, além de uma droga usada contra a malária, a hidroxicloroquina, que já foi descartada para uso na covid-19 no mundo todo – com testes em milhares de pacientes mostrando que não traz melhora e pode causar efeitos colaterais sérios. Parte da população correu às farmácias atrás dos produtos, seja com receita médica, seja sem, se expondo aos riscos da automedicação. Além disso, o kit já foi distribuído por algumas Prefeituras, planos de saúde, e é defendido por membros do governo federal – o que é alvo de críticas entre cientistas. Nesta live, médicos e cientistas discutiram o que se sabe sobre as medicações incluídas no kit, os dilemas da prática médica durante a pandemia e as etapas da ciência que não podem ser puladas para trazer soluções para a saúde. Convidados Frederico Fernandes é doutor em Pneumologia e médico assistente no InCor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Também atua no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e preside a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). Izabella Pena é bióloga e pesquisadora no Whitehead Institute do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston, nos Estados Unidos. Atualmente, faz parte da luta pela educação científica por meio de divulgações em seu canal no YouTube e do trabalho na organização (Contracovid). Luis Claudio Correia é doutor e livre-docente em Cardiologia. É professor adjunto e diretor do Centro de Medicina Baseada em Evidências da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (Bahiana) e editor-chefe do Journal of Evidence Based Healthcare. Apresentação e produção: Luiza Caires Produção audiovisual: Kleison Paiva Edição de vídeo: Thales Figueiredo Edição de áudio: Guilherme Fiorentini
Um estudo realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) parte da similaridade celular entre os pulmões, rins, testículos e epidídimos (ducto que coleta e armazena os espermatozoides) para buscar a presença do novo coronavírus no organismo. O vírus tem como alvo principal os pulmões, mas em cerca de 7% dos pacientes em estado grave é verificada a insuficiência renal. Portanto, outros órgãos se tornam possíveis portas de entrada para o vírus, que precisa penetrar na célula para levar ao adoecimento. Um grupo da FMUSP que realiza necropsias em pacientes de covid-19, por exemplo, já detectou o vírus em testículo e glândulas salivares. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar, o professor Jorge Hallak, da FMUSP, pesquisador e coordenador do Grupo de Estudo em Saúde Masculina do Instituto de Estudos Avançados (IEA), explica que os pulmões possuem receptores denominados ACE-2, também presentes nos testículos, epidídimos e rins. A partir dessas informações, o estudo se debruça sobre quais acometimentos sofrem esses órgãos, uma vez que se tornam portas de entrada do sistema corporal para o novo coronavírus, e busca entender o quanto são responsáveis pelo estado geral do paciente. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jorge-hallak/message
Em 2016, foi aprovada em São Paulo a lei que regulamentou o Programa Silêncio Urbano, o PSIU. Desde então, seu objetivo é combater a poluição sonora e tornar mais pacífica a convivência entre os cidadãos. A lei proíbe a emissão de ruídos com níveis superiores aos determinados pela legislação federal, estadual ou municipal, prevalecendo a mais restritiva. Entretanto, todos que vivem em uma grande cidade sabem que não é uma tarefa simples garantir que os sons no espaço urbano fiquem sob controle. Por isso, o Momento Cidade desta semana tentou responder a pergunta: é possível regular os sons da cidade? Para o professor Fernando Iazzetta, coordenador do Núcleo de Pesquisas em Sonologia (NuSom) da USP, quando se pensa em sons na cidade, é importante definir melhor o que consideramos “poluição sonora”, normalmente interpretada como todo excesso de ruídos que afeta a saúde física e mental da população. De acordo com ele, esse tipo de definição “não leva em consideração contextos sociais e culturais, e acaba levando a uma espécie de achatamento da visão que temos sobre o som como um problema dentro da sociedade atual”. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o nível limite de sons que podemos tolerar nas nossas cidades deveria ser de 50 decibéis, no máximo. Acima disso, é possível já sofrer com perdas auditivas. Certos equipamentos de construção, por exemplo, podem gerar até 100 decibéis. Neste contexto, Ricardo Ferreira Bento, professor da disciplina de otorrino da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), esclarece que o ouvido humano não foi desenvolvido pela natureza para os níveis sonoros que temos hoje. “Em qualquer situação numa cidade grande, mesmo na rua, no trânsito, estamos expostos a um barulho de alta intensidade para o ouvido”, pontua. E, em alguns casos particulares, os sons altos são usados como estratégia de defesa no ambiente das cidades. Isso é o que concluiu o pesquisador André Forcetto, doutorando da USP que, em sua dissertação de mestrado, estudou os motivos pelos quais motociclistas estavam modificando seus veículos para emitirem sons mais altos. “A grande maioria dos motociclistas alegou que faz isso por segurança. Eles querem ser ouvidos enquanto transitam no meio dos carros e, sendo ouvidos, eles podem transitar mais rápido”, conta. Para o professor Iazzetta, é necessário compreender essas complexidades para não só regularmos os sons das nossas grandes cidades, mas expandirmos nossa atenção e vocabulário sonoro. O especialista defende que “resolver a poluição sonora desse ponto de vista normativo, ou seja, simplesmente diminuir o nível de som que existe, especialmente nos centros urbanos, possivelmente abriria espaço para que a gente tivesse mais sons e não simplesmente eliminar sons”. Ouça o podcast na íntegra no player acima. Siga no Spotify, no Apple Podcasts ou seu aplicativo de podcast favorito. Ficha técnica Reportagem: Denis Pacheco e Kaynã de Oliveira Edição: Beatriz Juska e Guilherme Fiorentini As músicas utilizadas neste episódio são parte do álbum 2 do Make it Heard que foi lançado pelo selo Berro, criado pelo NuSom. São elas: André Damião – Make it Heard – Vol. 2 – 05 Kamikaze Modelismo Juçara Marçal & Cadu Tenório – Make it Heard – Vol. 2 – 02 Canto II Marco Scarassatti – Make it Heard – Vol. 2 – 07 Èsù Paula Garcia – Make it Heard – Vol. 2 – 04 # 3 (da série Corpo Ruído) Momento CidadeO Momento Cidade vai ao ar na Rádio USP, quinzenalmente, sextas-feiras, às 8h05 na Rádio USP – São Paulo 93,7 MHz e Ribeirão Preto 107,9 MHz e também nos principais agregadores de podcast .
No final de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade regras que devem banir o uso de gorduras trans até 2023. É essa gordura que permite o aumento do colesterol ruim, o LDL, causando doenças circulatórias como infarto e AVC, além de problemas nos rins e no fígado. O Jornal da USP no Ar conversou com o professor Jorge Mancini Filho, do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP. “A indústria está preocupada e em busca de formas para reduzir a gordura trans em alimentos”, afirma o professor. O setor necessita de uma gordura sólida, que hoje é a vegetal hidrogenada, com grande quantidade de ácidos graxos trans, a chamada gordura trans. Sendo um processo de modificação de lipídios, a interesterificação permite a eliminação de gorduras trans. Segundo o professor, a indústria tem um canal com as universidades que realizam pesquisas constantes com objetivo da diminuição ou eliminação da gordura trans que garante a estabilidade em alimentos como sorvetes e margarinas. Ele também elogia a Anvisa, que está monitorando essa redução sem causar danos na indústria, dando um prazo de adaptação para a mudança, como o que já ocorreu em Nova York, por exemplo, com grande êxito. Na segunda parte do episódio, você acompanha detalhes da ajuda humanitária do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) a vítimas de um acidente em Lima. O Brasil doou 20 mil cm² de pele humana para vítimas de uma explosão ocorrida no Peru. Metade da doação foi do Banco de Tecidos da Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Instituto Central do HC. “Foi um momento de retribuição. O Brasil teve um momento muito grave em 2013, com o incêndio da Boate Kiss no Rio Grande do Sul, e teve auxílio de diversos países [vizinhos] recebendo pele”, conta André Paggiaro, responsável pelo Banco de Tecidos do HC, em entrevista ao Jornal da USP no Ar. Ao todo, o Brasil possui quatro bancos de tecidos, localizados em São Paulo-SP, Curitiba-PR, Rio de Janeiro-RJ e Porto Alegre-RS. Foi da capital gaúcha que vieram os outros 10 mil cm² de pele, possível graças à rápida ação e consulta ao Sistema Nacional de Transplantes. Para realizar o transporte, foi necessária uma grande ação que interligou os bancos de doação do País e a montagem de caixas para garantir a integridade do material. O tipo de pele doado foi a alógena, de doadores que vieram a óbito, que serve como curativo biológico. O uso dessa pele ajuda no tratamento de quem sofreu queimaduras entre duas e três semanas, até que seja possível o uso da pele autógena, ou seja, pele do próprio corpo do paciente retirada de uma área não atingida. Não são raros os acidentes, individuais ou em grupo, que levam ao uso de pele para queimaduras, por isso, é muito importante que haja bancos com grandes estoques e que seja feita a doação desse órgão. “Em geral, as pessoas têm muito medo em doar pele, tendo mais facilidade para doar outros órgãos, como fígado e rins. A pele só é retirada de áreas que ficam escondidas e é uma camada fina. A importância dessa doação é muito grande e salva muitas vidas.” Não se esqueça, essas e outras entrevistas você acompanha de segunda a sexta, das 7h30 às 9h30, na Rádio USP 93,7 em São Paulo, e 107,9 em Ribeirão Preto e streaming. Você pode baixar o podcast e ouvir a qualquer hora, acessando jornal.usp.br ou utilizar seu agregador de podcast preferido, no Spotify, iTunes e CastBox. Apresentação e produção: Roxane Ré Edição de Som: Cido Tavares
Recentemente foi noticiado que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, está com câncer no trato digestivo. O diagnóstico de um tumor na transição entre o esôfago e o estômago surpreendeu porque, embora não seja raro, geralmente acomete pessoas mais idosas. Para entender melhor essa doença, o Jornal da USP no Ar conversou com o professor Tomas Navarro, da pós-graduação na área de Gastroenterologia Clínica da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Esse tipo de tumor não é o mais comum entre os tumores do trato digestivo, porém é o mais relacionado a situações frequentes de refluxo. O médico explica que, nos casos em que a pessoa apresenta refluxo constantemente, aquele conteúdo que retorna do estômago machuca aos poucos a parede do esôfago. Essa lesão pode desencadear a formação de células com alterações genéticas que resultam no tumor. Pelo fato dos sintomas serem comuns, muitas vezes a doença é negligenciada. Existem diferentes caminhos a se seguir para o tratamento desse tipo de câncer. Segundo o médico, quando o tumor é muito grande e pode atingir outros órgãos, geralmente opta-se por fazer a quimioterapia primeiramente. Ele ainda pontua que hoje em dia a quimioterapia não faz jus à fama de ser devastadora em seus efeitos colaterais. Neste episódio também demos destaques para o mês de conscientização sobre a saúde do homem. Câncer de próstata e disfunção erétil são duas doenças, com incidência considerável, que devem ser observadas pela população masculina. O Jornal da USP no Ar conversou com o doutor Miguel Srougi, professor titular da Clínica de Urologia do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, sobre o assunto. Cerca de 90% dos homens têm crescimento benigno da próstata, prejudicando a saída da urina e, por consequência, a qualidade de vida desses indivíduos, conta Srougi. O médico esclarece que houve um aumento na incidência das doenças da próstata. O câncer, por exemplo, atinge um em cada nove homens. Quando diagnosticado ainda na próstata, isto é, na fase inicial, esse tipo de tumor tem alto índice de cura. Por outro lado, se o tumor “pula para fora da próstata”, o paciente terá, em média, nove anos de vida a menos, explica o professor. O câncer de próstata é uma doença que atinge principalmente homens com mais de 60 anos de idade. No entanto, está ocorrendo um aumento da doença em indivíduos jovens, com menos de 50 anos. Por conta disso, Srougi chama a atenção para os exames de prevenção, que devem ser realizados aos 45 anos. O médico também explica que, nos últimos 20 anos, houve grande avanço no tratamento do câncer de próstata, diminuindo possibilidade de sequelas. Não se esqueça, essas e outras entrevistas você acompanha de segunda a sexta, das 7h30 a 9h30, na Rádio USP 93,7 em São Paulo, e 107,9 em Ribeirão Preto e streaming. Você pode baixar o podcast e ouvir a qualquer hora, acessando jornal.usp.br ou utilizar seu agregador de podcast preferido, no Spotify, iTunes e CastBox. Apresentação e produção: Roxane Ré Edição de Som: Cido Tavares
O Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), comemora os 30 anos do primeiro transplante de fígado. O programa foi iniciado em setembro de 1989. Cerca de 850 pacientes portadores de doenças hepáticas terminais foram submetidos ao transplante, o que significou uma nova perspectiva de vida a crianças antes condenadas ao óbito em curto espaço de tempo. O Jornal da USP no Ar entrevistou o professor Uenis Tannuri, presidente do Conselho Diretor do Instituto da Criança do HC, sobre o trabalho que o instituto está entregando para a sociedade brasileira. Atualmente, o Instituto da Criança é o maior centro universitário de transplante hepático pediátrico do País e um dos mais expressivos do mundo. Os casos atendidos no instituto são os de maior gravidade e complexidade, sendo que cerca de 80% dos pacientes são provenientes de outros estados da Federação. O professor Tannuri explica que, aproximadamente, 60% das crianças que carecem de transplante são acometidas por uma doença chamada atresia de vias biliares. Trata-se do acometimento das vias biliares do fígado, que evolui para uma cirrose e leva o paciente a óbito. Outra doença muito grave na criança, e que temos uma grande expertise aqui no instituto, é a hepatite fulminante. O instituto consegue preparar um doador em poucas horas e realizar o transplante no mesmo dia. Também neste episódio, os projetos do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Psiquiatria do Desenvolvimento para Crianças e Adolescentes (INPD), criado em 2009. O Jornal conversou com seu coordenador, Eurípedes Miguel, que também é chefe do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina (FM) da USP, responsável pelo Programa Primeiros Laços, e com Guilherme Polanczyk, membro do American College of Neuropsychopharmacology e professor adjunto da Yale University. O INPD possui dois grandes projetos focados no desenvolvimento infantil. Um deles é o Programa Primeiros Laços, uma intervenção baseada num programa de visitação domiciliar por enfermeiros com mães adolescentes e seus filhos em condições adversas. O outro é a Coorte de Alto Risco, um estudo de neurociência populacional que utiliza um desenho de coorte acelerado para mapear o desenvolvimento de 2.500 crianças. Importantes fatores de risco e marcadores biológicos para transtornos mentais já foram identificados. A concepção do instituto surgiu em parte de uma realidade atual: a sociedade está mais preocupada com a saúde mental. Os transtornos mentais, geralmente, começam na infância e têm uma evolução crônica. Não se esqueça, essas e outras entrevistas você acompanha de segunda a sexta, das 7h30 a 9h30, na Rádio USP 93,7 em São Paulo, e 107,9 em Ribeirão Preto e streaming. Você pode baixar o podcast e ouvir a qualquer hora, acessando jornal.usp.br ou utilizar seu agregador de podcast preferido, no Spotify, iTunes e CastBox. Apresentação e produção: Roxane Ré Edição de Som: Cido Tavares
Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina (FM) da USP indica que uma parcela significativa dos casos de demência diagnosticados no Brasil poderia ser evitada com o controle de doenças crônicas como hipertensão e obesidade. O que chamou a atenção dos pesquisadores foi que a proporção de demência do tipo vascular é maior no Brasil do que em outros países. O Jornal da USP no Ar conversou sobre esse assunto com a professora Cláudia Kimie Suemoto, da Disciplina de Geriatria e pesquisadora do Biobanco para Estudos em Envelhecimento da FMUSP. Ela também colabora com o Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O estudo foi possível graças ao banco de encéfalos da FM, que conta com cerca de mil e cem peças usadas como objeto de pesquisa. Foram analisados cérebros de pacientes mortos e com mais de 50 anos, e um terço dos órgãos estudados apresentavam algum tipo de problema vascular, o que evidencia esse quadro como fator que leva à doença. “Dentre os cérebros estudados, o Alzheimer foi a principal causa do desenvolvimento da demência, mas constatamos que 35% dos demais tiveram suas capacidades cognitivas reduzidas por conta de problemas vasculares, como derrames”, aponta Cláudia. Dessa forma, muitos dos casos poderiam ser evitados se tivessem ocorrido tratamentos preventivos contra hipertensão, diabete e até obesidade. A professora explica que “a demência é uma síndrome cujos sintomas mais conhecidos são perda de memória e alterações cognitivas, identificadas por meio da dificuldade na linguagem e também ao planejar ações no cotidiano. O tipo vascular da doença é causado por pequenos derrames ao longo da vida do paciente, e por isso a prevenção deve começar logo aos 30, 40, 50 anos, procurando controlar e cuidar dos fatores de risco antes que a pressão alta ou o excesso de peso, por exemplo, possam levar a consequências mais graves. O outro tema do episódio é a obesidade. Já se discute consideravelmente sobre fatores preditores de obesidade como falta de sono ou predisposição genética, por exemplo. No entanto, um estudo publicado com colaboração do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) chamou a atenção para outro comportamento que pode levar a um aumento dos marcadores de obesidade: a negligência com a primeira refeição do dia, o café da manhã. “Esse quadro vem aumentando a cada dia e a ONU está avaliando isso que chamamos de ‘comportamentos relacionados ao balanço energético’, ou seja, basicamente os comportamentos que produzirão o ganho ou a perda de peso. Está ficando uma situação muito delicada porque esses comportamentos impactam em fatores de risco cardiovascular e cardiometabólico. Foi isso que o nosso estudo quis pesquisar e avaliar”, contou ao Jornal da USP no Ar a epidemiologista Elsie Forkert. Ela explica que sempre achamos que o sono é preditor de obesidade, mas o estudo mostrou que, mesmo que o indivíduo durma adequadamente, caso ele pule o café da manhã os marcadores de adiposidade crescem. Essa alteração no comportamento é algo que se vê em escala global, não apenas no Brasil. Elsie contou que entre os indivíduos estudados que negligenciaram o café da manhã, “os europeus aumentaram em média cerca de três centímetros de circunferência na cintura e as europeias, dois centímetros”. O grande problema é que quando os adolescentes optam por não realizar esta primeira refeição do dia, muito provavelmente farão escolhas inadequadas pouco tempo depois. “O adolescente quando deixa de tomar o café da manhã, fará escolhas muito inadequadas no meio da manhã. Deixará de ingerir laticínios, cereais e frutas para optar por alimentos de baixo valor nutricional”, comenta Elsie, que também integra o Grupo de Pesquisa YCARE (Youth/Child Cardiovascular Risk and Environmental). A importância do café da manhã se dá pelo fato de suceder a um jejum prolongado e ser responsável por cerca de 25% do total de energia que precisamos nas 24 horas do dia para nutrir nossas células. “Pulando essa etapa, ele acaba comprometendo metabolicamente seu organismo”. É muito fácil esses comportamentos se transformarem em hábitos, e assim passarem a ser reproduzidos automaticamente. “Precisamos reverter esse quadro porque ele agravará fatores cardiovasculares e cardiometabólicos muito precocemente. Serão adultos hipertensos, com colesterol alto, problemas ósseos e articulares”, conclui. Não se esqueça, essas e outras entrevistas você acompanha de segunda a sexta, das 7h30 a 9h30, na Rádio USP 93,7 em São Paulo, 107,9 em Ribeirão Preto e streaming. Você pode baixar o podcast e ouvir a qualquer hora, acessando jornal.usp.br ou utilizar seu agregador de podcast preferido, no Spotify, iTunes e CastBox. Apresentação e produção: Roxane Ré Edição de Som: Cido Tavares
Se perguntarem quais palavras você lembra automaticamente ao ouvir “epidemia”, é provável que diga algo relacionado a doenças infecciosas como “dengue”, por exemplo. No entanto, um alerta emitido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que a América Latina e o Caribe estão sofrendo com uma epidemia que não é transmitida por mosquitos, a obesidade. Há cerca de quatro décadas a obesidade afetava 8,6% dos cidadãos da região, agora já é estimado que uma em cada quatro pessoas sofra do problema. No Brasil, a obesidade é estimada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 22,1% da população. Ao analisar a condição da obesidade na América Latina e no Caribe, obrigatoriamente deve-se analisar também as condições socioeconômicas dos indivíduos. “As pessoas que estão sendo afetadas pela obesidade são aquelas com piores condições socioeconômicas, pois acabam comendo mais alimentos industrializados e ultraprocessados”, afirmou ao Jornal da USP no Ar o doutor Bruno Halpern, especialista em Clínica Médica, Endocrinologia e Metabologia pelo Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Na segunda parte do episódio de hoje falamos sobre as doenças típicas do tempo seco. Segundo a Organização Mundial da Alergia (WAO, na sigla em inglês), cerca de 30% a 40% da população mundial sofre com rinite alérgica, doença que, como a asma e a conjuntivite alérgica, são desencadeadas mais facilmente no inverno devido ao tempo seco. Para saber mais sobre suas causas e prevenção, o Jornal da USP no Ar conversou com Fábio Morato Castro, professor da Faculdade de Medicina (FM) da USP que ministra a disciplina de Imunologia Clínica e Alergia do Departamento de Clínica Médica. O sistema respiratório fica mais fragilizado quando é submetido ao contato constante com o ar seco. “Situações comuns no inverno, como mudanças bruscas de temperatura, tempo frio e seco e aumento da poluição são fatores que potencializam o desenvolvimento de doenças”, explica o especialista. Ele conta que o principal motivo é a baixa umidade do ar, que resseca as mucosas do organismo, primeira defesa contra vírus e bactérias, e, por isso, o indivíduo fica mais vulnerável: “Em relação a conjuntivites alérgicas, por exemplo, vários poluentes acabam ressecando nariz, boca e garganta, o que pode resultar numa inflamação e o desenvolvimento de problemas mais sérios”. Segundo Castro, outro fator é o contato com ácaros: “No Brasil é comum que cobertores e casacos de frio fiquem guardados por muito tempo e, quando esfria, as pessoas apenas passam a usá-los. O problema é que os ácaros podem provocar alergias, e no período do inverno esses quadros podem se agravar, evoluindo de um processo inflamatório a uma infecção bacteriana”. Caso esses sintomas sejam identificados, é necessário procurar uma avaliação médica para que se faça o diagnóstico correto. A partir disso, o melhor tratamento será indicado, mas o professor adianta que ele não se restringe apenas ao uso de medicamentos como antibióticos e corticoides.”Primeiro é necessário identificar e remover o motivo que desencadeia o processo alérgico.” Por isso precisamos tomar essas medidas, além de buscar um tratamento que controle dos sintomas e até mesmo partir para a imunoterapia, as conhecidas vacinas, que atuam na imunização da pessoa para melhorar a resistência contra os alérgenos”, orienta Castro. Também é indicado realizar o teste de alergênicos, tomar muita água em dias secos, fazer lavagens nasais com soro (desde que moderadamente) e tomar a vacina contra a gripe. Não se esqueça, essas e outras entrevistas você acompanha de segunda a sexta, das 7h30 a 9h30, na Rádio USP 93,7 em São Paulo, 107,9 em Ribeirão Preto e streaming. Você pode baixar o podcast e ouvir a qualquer hora, acessando jornal.usp.br ou utilizar seu agregador de podcasts preferido, no Spotify, iTunes e CastBox. Apresentação e produção: Roxane Ré Edição de Som: Cido Tavares
Com a chegada do inverno, a exposição a baixas temperaturas pode representar riscos inclusive a indivíduos saudáveis. Se não estiverem bem agasalhados, há chances de o organismo entrar em hipotermia, condição em que não se consegue manter o próprio corpo aquecido. Para quem tem aterosclerose ou hipertensão, o frio intenso aumenta ainda mais a probabilidade de ocorrerem eventos cardiovasculares, como infarto ou derrame, conhecido como AVC (Acidente Vascular Cerebral). Estima-se em mais de 50% o aumento do número de internações e de mortes por infarto agudo do miocárdio, durante o inverno, em comparação com o verão, sendo que pessoas com mais de 65 anos são as mais afetadas. Luiz Antônio Machado César, diretor da Unidade de Coronariopatias Crônicas do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, contou ao Jornal da USP no Ar os motivos pelos quais os riscos são maiores para idosos. “Nesse período, ocorre a mudança do perfil das substâncias que são produzidas no tecido respiratório pela traqueia e pelos brônquios pulmonares, que reduzem nossa capacidade de combater infecções. Com isso, é no inverno que ocorrem mais casos de resfriados, viroses e gripe, que é o maior problema: o vírus influenza desencadeia um processo de inflamação do organismo como reação à infecção e, se a pessoa tiver placas de aterosclerose, essa inflamação pode fazer com que essas placas se rompam e culminem num infarto. Além disso, com o frio, o fígado passa a produzir substâncias do sangue que aumentam os riscos de coagulação”, conta. E você acompanha também, neste episódio, um estudo que busca semelhança no DNA de pacientes graves de febre amarela. Recorrente entre os meses de janeiro e março, a febre amarela é uma das principais preocupações para o brasileiro no verão. Se focarmos no Estado de São Paulo, a ocorrência de epidemia durante esse período já está se tornando tradição e os prognósticos são graves. Durante 2018, a região das cidades da Mairiporã e Atibaia foi o principal foco. A professora Anna Sara Levin, do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), contou ao Jornal da USP no Ar que, a cada três pessoas com casos graves que eram encaminhadas ao Hospital das Clínicas, duas morriam. No início de 2019, a doença retornou em seu ciclo anual, atingindo sobretudo a região do Vale do Ribeira. Para tentar descobrir previamente quão grave será o quadro do paciente de febre amarela e a intensidade de seus sintomas, pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP estão desenvolvendo um estudo com moradores da cidade de Eldorado. O objetivo é determinar um biomarcador genético que indicaria essa predisposição, o que possibilitaria um melhor encaminhamento dos casos mais preocupantes. “Estamos procurando no DNA das pessoas que faleceram por causa da doença alguma característica comum. Depois, iremos comparar se esses biomarcadores aparecem na população que foi afetada agora no começo do ano nas comunidades rurais do Vale do Ribeira, tentando associar a gravidade da manifestação com a variação genética”, explica Anna. De toda forma, a vacina segue sendo a única solução. Ela pontua que os moradores de Eldorado não foram vacinados de maneira eficaz. Não se esqueça, essas e outras entrevistas você acompanha de segunda a sexta, das 7h30 a 9h30 da manhã, na Rádio USP 93,7 em São Paulo, 107,9 em Ribeirão Preto e streaming. Você pode baixar o podcast e ouvir a qualquer hora, acessando jornal.usp.br ou utilizar seu agregador de podcasts preferido, no Spotify, iTunes e CastBox. Apresentação e produção: Roxane Ré Edição de Som: Cido Tavares
O Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), tratou do caso dos irmãos gêmeos Enzo e Benjamin, que enfrentavam a mesma doença cardiovascular, chamada cardiomiopatia dilatada. Em 2017, a família os trouxe, com poucos meses de vida, do Maranhão para São Paulo, em busca de tratamento adequado. A doença das crianças consiste num conjunto de alterações do miocárdio que acaba levando à dilatação do coração, causando insuficiência cardíaca. Ambos estavam sendo medicados, mas houve a necessidade de transplante – ao qual Enzo foi submetido com sucesso. Benjamin permanece estável e aguardando na fila de transplantes, organizada segundo critérios rigorosos do governo federal. O caso chamou a atenção para alguns problemas logísticos de situações como essa. Luiz Fernando Caneo, cirurgião cardiovascular da Unidade Cirúrgica de Cardiopatias Congênitas do InCor, foi o responsável pelo transplante de Enzo e conversou com o Jornal da USP no Ar. O especialista afirma que a grande dificuldade foi encontrar um órgão disponível, devido ao baixo número de doações dessa faixa etária. O outro tema deste episódio trata de uma doença do envelhecimento. A população mundial envelhece em ritmo vigoroso, e os índices de casos de demência progridem em conjunto. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é de que 152 milhões de pessoas serão afetadas até 2050. Existem diversas doenças que podem levar à condição de demência, e entre elas a mais famosa e recorrente é a doença de Alzheimer. Entretanto, existem inúmeras outras possibilidades causadoras e o diagnóstico específico é imprescindível. “Existe um excesso de atribuição indevido à doença de Alzheimer como causa de demência na população. Muitas vezes a pessoa tem um quadro demencial e se assume que aquilo é Alzheimer”, explica o professor Orestes Forlenza, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, ao Jornal da USP no Ar. Ele reforça que, embora o Alzheimer seja mais frequente, o diagnóstico específico se faz necessário, porque outras causas podem requerer um tratamento completamente diferente. Para isso se utilizam recursos tecnológicos, como equipamentos que obtêm imagens do cérebro, por exemplo. Recentemente descoberta, a doença de Late evidencia a importância de se analisar minuciosamente cada quadro. Através de estudos feitos com pessoas que faleceram com demência, observou-se que boa parte dos casos, que acreditavam ser doença de Alzheimer, na verdade não tinha evidência patológica que a comprovasse. Não se esqueça, essas e outras entrevistas você acompanha de segunda a sexta, das 7h30 a 9h30 da manhã, na Rádio USP 93,7 em São Paulo, 107,9 em Ribeirão Preto e streaming. Você pode baixar o podcast e ouvir a qualquer hora, acessando jornal.usp.br ou utilizar seu agregador de podcasts preferido, no Spotify, iTunes e CastBox. Apresentação e produção: Roxane Ré Edição de Som: Cido Tavares Jornal da USP no Ar Jornal da USP no Ar é uma parceria da Rádio USP, Faculdade de Medicina e Instituto de Estudos Avançados. Busca aprofundar temas da atualidade de maior repercussão, além de apresentar pesquisas, grupos de estudos e especialistas da Universidade de São Paulo.No ar de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré. Você pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 93.7, em Ribeirão Preto FM 107.9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular. .
O Relatório do Ministério da Saúde em 2017 apontou que cerca de 35% dos homens entrevistados não buscam atendimento médico e, desses, 48% disseram não fazer isso porque “não precisam”. Também 35% deles afirmam que nunca receberam orientação sobre planejamento familiar. Para entender melhor esse dados, o Jornal da USP no Ar conversou com o professor Jorge Hallack, especialista em Urologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do Grupo de Estudos em Saúde Masculina do Instituto de Estudos Avançados (IEA ) da USP. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jorge-hallak/message
O Relatório do Ministério da Saúde em 2017 apontou que cerca de 35% dos homens entrevistados não buscam atendimento médico e, desses, 48% disseram não fazer isso porque “não precisam”. Também 35% deles afirmam que nunca receberam orientação sobre planejamento familiar. Para entender melhor esse dados, o Jornal da USP no Ar conversou com o professor Jorge Hallack, especialista em Urologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do Grupo de Estudos em Saúde Masculina do Instituto de Estudos Avançados (IEA ) da USP. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jorge-hallak/message
Nesse SOUcast conversamos com José Floro sobre Tendências de Carreira e como tomar as decisões para assumir o comando da nossa vida profissional. Sobre o Episódio Você percebeu que estamos entrando em uma nova era do trabalho? O mercado exige cada vez mais dos profissionais conhecimentos atualizados e que falem a linguagem do negócio, devido ao aumento da competitividade e das novas ferramentas. Mas como ficar atento as mudanças e conseguir respeitar os nossos valores, competências e objetivos de vida? Sobre o convidado José Floro é mestre pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), com Especialização em Consultoria de Carreira pela FIA. Certificação Internacional de Coaching pelo ICI. Experiência de 21 anos dirigindo, formando, treinando e desenvolvendo equipes de alta performance. Vivência de 12 anos atuando como gestor de carreiras, tendo atendido mais de 1.800 profissionais e executivos com programas de Coaching Sistêmico, Coaching de Carreira e Coaching de Preparação para a Aposentadoria. Sócio-diretor da Floro Gerenciamento de Carreiras. Links citados no programa www.floro.com.br http://blogdofloro.blogspot.com https://www.linkedin.com/jose.floro Não se esqueça de mandar dúvidas, sugestões de temas e de novos entrevistados para carreiras@anhembi.br. Sua opinião é importante para nós!