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Filosofia Pop
227. Heráclito de Eféso, com Alexandre Costa

Filosofia Pop

Play Episode Listen Later May 12, 2025 129:51


Este é o nosso episódio 227 e recebemos Alexandre da Silva Costa para uma conversa sobre Heráclito de Eféso.  Alexandre Costa é professor adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Possui graduação em História pela Universidade Federal… Leia mais → O post 227. Heráclito de Eféso, com Alexandre Costa apareceu primeiro em filosofia pop.

Programa Brasil de Fato MG
'É preciso punir o golpismo no Brasil' - Visões Populares entrevista.

Programa Brasil de Fato MG

Play Episode Listen Later Apr 2, 2025 34:11


Este é mais um Visões Populares, que traz para você entrevistas exclusivas, produzidas pelo Brasil de Fato MG. No programa de hoje, a nossa conversa é com a Ana Penido, pós-doutoranda em ciência política pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pesquisadora do Grupo de Estudos em Defesa e Segurança Internacional (Gedes-Unicamp) e do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social."Não existe democracia, não existe Estado, não existe pensar num outro projeto de país que não passe também por entender os militares."Pesquisadora sobre as Forças Armadas, geopolítica e defesa, Ana é formada em ciências sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem mestrado em estudos estratégicos pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e doutorado em relações internacionais. Durante a entrevista, a pesquisadora abordou temas presentes em seu novo livro, lançado na última sexta-feira em Belo Horizonte, intitulado "Como se faz um militar? A formação inicial na Academia Militar das Agulhas Negras de 1995 a 2012".Além disso, tratamos sobre a recente tentativa de golpe de Estado encampada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Confira a entrevista na íntegra.

Rádio Escafandro
132: Bilionazis

Rádio Escafandro

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 76:51


Elon Musk chocou o mundo durante um evento comemorativo da segundae vitória de Donald Trump. Por duas vezes, o homem mais rico do planeta levantou seu braço à frente do corpo e na altura da cabeça - uma saudação que ficou famosa por sua ligação com o nazismo.Trump, que se elegeu com um discurso de extrema-direita mais acentuado do que em seu primeiro governo, deu "as chaves da Casa Branca" à Elon Musk. Além do dono da Tesla e da SpaceX, outros bilionários agora lideram departamentos decisivos do governo dos Estados Unidos, e interferem politicamente em todo o mundo.E muitos desses bilionários compartilham mais do que a proximidade com o poder. Da busca pela vida eterna à colonização de Marte, passando pela ideia de que o mundo tem de ser governado por homens fortes e que esses homens têm a obrigação de passar seus genes adiante numa prole numerosa. Este episódio de podcast fala sobre como parte dos bilionários compartilham uma ideologia comum que muitos chamam de Iluminismo das Trevas. E sobre como essa ideologia se aproxima do fascismo.Episódios relacionados42: A vida, o universo e tudo o maisMergulhe mais fundoElon Musk - por Walter Isaacson (link para compra)Entrevistados do episódioTatiana PoggiDoutora em história e professora de História Contemporânea na Universidade Federal Fluminense (UFF). Integra o Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (Niep-Marx), o Laboratório de História Econômico-Social (Polis) e a Rede Direitas História e Memória.Reinaldo José LopesJornalista especializado em biologia e arqueologia, autor de livros de divulgação científica, e colunista da Folha de S. Paulo.Ficha técnicaProdução e apoio de edição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento
Desafios da comunicação comunitária no Rio de Janeiro

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento

Play Episode Listen Later Nov 1, 2024 2:05


Projetos de mídia independentes e vinculados ao território, como Voz da Baixada, dão visibilidade a pautas que vão além da violência nas periferias. Mas, no dia a dia, enfrentam dificuldades para atingir a sustentabilidade. Entrevistamos Charlie Souza, um dos produtores do coletivo, e Adilson Cabral, professor e pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF).Reportagem: Maria Rita NaderEdição: Thiago Kropf

JR 15 Minutos com Celso Freitas
Futebol ou guerra? A violência que mancha o esporte brasileiro

JR 15 Minutos com Celso Freitas

Play Episode Listen Later Oct 30, 2024 15:13


No último fim de semana, um trágico acontecimento na Rodovia Fernão Dias, no trecho que passa por Mairiporã, na Grande São Paulo, assustou o país. Uma emboscada de torcedores organizados do Palmeiras contra os do Cruzeiro deixou um morto e 17 feridos. Com cerca de 150 envolvidos, as agressões, que incluíram pedaços de madeira e fogo, e que teriam sido planejadas, revelam uma face sombria do nosso futebol. Por que, ano após ano, torcedores continuam se agredindo? O que as autoridades precisam fazer para separar os criminosos dos apaixonados por futebol? E como evitar novos ataques? Giovanna Risardo e a repórter Cleisla Garcia conversam com Rodrigo Monteiro, professor de Sociologia do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF) e especialista em violência e torcidas organizadas.

Viração - ADUFPel
Viração 228 - Racismo ambiental e injustiças sociais se acentuam com crise climática

Viração - ADUFPel

Play Episode Listen Later Oct 21, 2024 45:23


Está no ar mais um episódio do Viração. Neste programa, falamos sobre racismo ambiental e aumento das injustiças sociais com crise climática. Abordamos as injustiças ambientais e a exposição desproporcional das populações vulneráveis a riscos, por conta da exclusão dessas pessoas dos processos de tomada de decisão, a relação entre racismo ambiental e a necropolítica e de que forma as últimas cheias enfrentadas aqui no Rio Grande do Sul evidenciaram ainda mais o racismo ambiental, entre outros assuntos. A entrevistada é a bióloga, ecossocialista e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Jacqueline Girão. O programa Viração é uma produção da Assessoria de Imprensa da ADUFPel e vai ao ar às segundas-feiras, às 13h, na RádioCom 104.5 FM, e aqui em formato podcast. Não deixe de assinar nosso feed para receber sempre os novos episódios. Siga nossas redes sociais ADUFPel:⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ instagram⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ /⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ twitter⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ /⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ facebook⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento
Seminário internacional discute as transformações do sofrimento na atualidade

Rádio UFRJ - Informação & Conhecimento

Play Episode Listen Later Sep 25, 2024 0:53


Evento “O mal-estar no século XXI” teve início na terça-feira, 24/9, na Universidade Federal Fluminense (UFF) e ocorre na UFRJ até sexta-feira, 27/9, com palestras, oficinas e grupos de trabalho. A iniciativa é de pesquisadores de diversas instituições, vinculados à Rede Genealogias. Mais informações na matéria e no site: malestar21.com.brReportagem: Rafaella MenegaleEdição: Vinicius Piedade

Uerj Entrevista - Radio UERJ
12ª Temporada Episódio 16 - Potencialidades e desafios do Sistema Único de Saúde (SUS)

Uerj Entrevista - Radio UERJ

Play Episode Listen Later Sep 24, 2024 19:54


Neste episódio, Laíz Martins conversa com Túlio Franco, professor e diretor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (UFF). No bate-papo, Túlio fala sobre as potencialidades e os desafios do Sistema Único de Saúde (SUS). (T. 12 – Ep. 16 – 24/9/2024)

Cultura
Pintura: Gonçalo Ivo revisita inventário de cosmogonias e 'haikais' policrômicos em Paris

Cultura

Play Episode Listen Later Sep 13, 2024 7:41


Descobrir o signo e a sombra por trás da cor, do traço, reencontrar o tempo em todas as suas equações imponderáveis, dialogar com uma obra abstrata que, como disse Nélida Piñon, “lida com o firmamento e as trevas”. Esse é o desafio da exposição que mistura trabalhos de duas séries distintas do prolífico artista brasileiro Gonçalo Ivo, radicado na capital francesa há 25 anos: as “Cosmogonias” e o “Inventário das Pedras Solitárias”, na galeria Ricardo Fernandes, em Paris, até 4 de novembro. Exímio colorista, Gonçalo reinventa espaços polissêmicos e traz densidade às suas cosmovisões, revelando crateras e porosidades, cheias de melancolia, mas que iluminam, em contraponto sinestésico, uma esperança insuspeitada.Ricardo Fernandes, o galerista que representa o artista em Paris, contextualiza sua obra. "O Gonçalo é um artista nascido em 1958, mas com uma influência muito forte das variantes históricas e artísticas do Brasil, entre elas o modernismo, a questão de ter passado também pela ditadura militar, e todas essas contemplações da arte paralela à vida política e à vida social do país e que fazem com que o trabalho dele seja realmente marcante, histórico", disse Fernandes."É um trabalho que ultrapassa as obras, que ultrapassa a força da abstração, nos fazendo perceber os signos que estão por trás de cada forma, de cada cor, em todas as composições do artista. Suas obras nos fazem navegar de forma bem orgânica através das tonalidades que penetram diferentes suportes. São obras que eu considero históricas, em uma exposição individual que foi trabalhada durante dois anos para estar na galeria", afirmou. O Paul Klee tem uma frase linda, que é uma frase do diário dele: 'a cor me domina, sou pintor'Dono de uma policromia sofisticada, espalhada em superfícies, suportes e texturas variadas ao longo de suas mais de quatro décadas de carreira, Gonçalo Ivo fala sobre sua relação com a cor, uma de suas marcas registradas. "A questão da cor, para mim, veio com com idade... A cor para o pintor é como um vocabulário para o poeta, né? Como o abecedário para o poeta...", argumenta Ivo. "O Paul Klee tem uma frase linda, que é uma frase do diário dele: 'a cor me domina, sou pintor'", relembra o artista.O pintor conta que começou a imaginar a continuação da série "Cosmogonias", cujos primórdios remontam aos anos 1980, num quarto de hotel em Nova York, em 2017, pouco antes da pandemia, segundo ele um prenúncio, uma intuição de algo que seria dramático para a humanidade. "Mas eu também acho que [essa série] antecipa uma coisa de beleza, de beleza de céu de começo do mundo, ela tem essa coisa. E, na verdade, as pinturas têm muito a ver com as iluminuras e mandalas tântricas. Tem essa estrutura que é uma estrutura da própria iluminura tântrica de algo no centro. Uma moldura, uma coisa que se refere ao que está dentro, a partir do que está fora... Eu acho que são pinturas de culto mesmo", avalia.O inventário das pedras solitáriasO artista, filho do poeta, tradutor e colecionador Lêdo Ivo, foi aluno de nomes como Iberê Camargo e frequentava artistas como Lygia Clark e Nelson Rodrigues. Antes mesmo de se formar arquiteto pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi nesse ambiente pródigo em inspirações que ele deu asas a seu universo criativo. "Com relação à questão de signos ou símbolos, eu acho que o meu trabalho é muito carregado de poesia mesmo. E de uma poesia que se materializa em cor, forma e conteúdo. Eu sempre tive um mundo assim, muito de fantasia, de alegoria, nunca fui muito racional. Eu acho que, um pouco como todo mundo, o mundo prático nunca me interessou", afirma. Gonçalo Ivo relata como nasceu o projeto das “pedras solitárias”, que traz também uma inspiração dos haikais do poeta medieval japonês Matsu Bashô. "Em Nova York realmente eu comecei a estruturar as pedras como se elas fossem uma escrita, vários pequenos seichos, um ao lado do outro. Quando eu fui convidado pela fundação Joseph & Anni Albers em Betanny, Connecticut, aí sim, fui para uma zona rural dos Estados Unidos, sem ninguém, durante a pandemia, e aí as pedras afloraram quase que como personagens", conta. "E eu as colecionava, colocava em frente ao pátio da minha casa, na floresta, e eu as pintava, as reproduzia, dentro do meu estúdio,  do meu atelier". "Eu gosto muito de um romance do Harry Bradbrury, que é um escritor norte-americano já falecido, que se chama 'O homem ilustrado'; é a história de um homem todo tatuado e cada noite uma tatuagem se revela e vira realidade. Então as pedras têm essa capacidade de mimesis, e, ao mesmo tempo, de continuar sendo o que são", diz. A exposição “Inventário das Pedras Solitárias”, com as obras de Gonçalo Ivo, fica em cartaz na galeria Ricardo Fernandes, em Paris, até o dia 4 de novembro.

Passes e Impasses
Passes e Impasses #68 Copa do Mundo de 1982: Que pena Brasil...

Passes e Impasses

Play Episode Listen Later Jul 24, 2024 47:25


Neste novo episódio falamos sobre a Copa do Mundo de 1982, sediada na Espanha e vencida pela Itália. Com apresentação de Breno França e Kauhan Fiaux, convidamos o Doutor em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Diano Massarani, para contar sobre os envolvimentos de Paolo Rossi com esquemas de apostas, o famoso Jogo da Vergonha, o clima nos jornais após a eliminação da seleção canarinho e muito mais. O podcast Passes e Impasses é um projeto de extensão do Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte (LEME). EQUIPE Coordenação do laboratório: Ronaldo Helal Coordenação do projeto de extensão: Fausto Amaro Roteiro e produção: Brandon France Apresentação: Breno França a e Kauhan Fiaux Edição: Gustavo Fernandes Suporte técnico: Leda Maria da Costa Convidado: Diano Massarani

Fora da Política Não há Salvação
A maconha e outras drogas | com Thiago Rodrigues | 234

Fora da Política Não há Salvação

Play Episode Listen Later Jul 6, 2024 102:48


Em 26 de junho de 2024 o Supremo Tribunal Federal descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal, fixando a quantidade de 40 gramas da erva como o limiar para distinguir usuários de traficantes. Com isso, o porte da droga deixa de ser caracterizado como um ilícito penal para se tornar um ilícito administrativo. Portanto, o porte e uso da maconha seguem ilegais, mas deixam de ser crimes, segundo a decisão tomada pelo STF por 6 votos a 3. Entretanto, no Congresso Nacional já se articula uma reação à Suprema Corte. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é autor de proposta de emenda constitucional que criminaliza o porte de qualquer quantidade de droga. A medida foi aprovada pelos senadores e segue para apreciação pela Câmara dos Deputados. A decisão judicial também produziu um rebuliço nas hostes conservadoras e da extrema-direita, que se articulam para derrubá-la. Há um dado curioso da decisão, que é o fato dela só se aplicar à maconha, deixando de lado outras drogas. Mas cumpre perguntar: usuário não é distinto de traficante seja lá qual for a droga que usa? Para além desse questionamento acerca da lógica interna da decisão, cabe também questionar outros pontos. O proibicionismo funciona? A guerra às drogas produz que tipo de efeitos? Como as sociedades têm lidado com isso ao longo da história e qual o lugar das substâncias psicoativas em cada tempo e lugar? Para discutir tais temas este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o cientista político Thiago Rodrigues, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), que há um quarto de século estuda o assunto. Thiago é autor de um livro sobre o tema prestes a sair pela editora Autografia: "Drogas e capitalismo: uma crítica marxista", publicado em parceria com a Rede Marx. O livro está em pré-venda no seguinte link. Um dos trabalhos citados por Thiago na entrevista é um recente estudo do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA). Ele está disponível no seguinte link. As músicas deste episódio são "Palms" de Text Me Records _ Bobby Renz, "Thug Dub" de Quincas Moreira e "Bark (Sting)" de John Deley and the 41 Players. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Virginia Helena Campos Vasconcelos, Adorei Mota, Antonio Silva, Camilo Rodrigues Neto, Beth de Brasília, Graziella Mesquita, Sérgio Inácio, David Ribeiro dos Reis, Juliana Cezar Bastos, Pedro Raúl de Paula Góes, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do "Valeu Demais".

Dois Pontos
#36 Após décadas de encolhimento, para onde vai a INDÚSTRIA BRASILEIRA? | Dois Pontos

Dois Pontos

Play Episode Listen Later Jun 26, 2024 65:44


A indústria brasileira vem perdendo produtividade há anos, num cenário de elevada carga tributária, altos custos de produção, depreciação de maquinário e baixo investimento em inovação. A participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro minguou a praticamente um terço do que era na década de 80: descendo de uma fatia de aproximadamente 36%, em 1985, para apenas 12% em 2019. Após uma ligeira recuperação nos últimos anos, a indústria de transformação encerrou 2023 sendo responsável por 15,3% do PIB brasileiro. Para tentar reverter o problema, o governo federal lançou o programa Nova Indústria Brasil. Entre as medidas anunciadas constam subsídios e margens de preferência em compras públicas para setores considerados estratégicos. Mas esse plano é novo mesmo ou reedita políticas antigas ineficazes? Há espaço fiscal para as ações pretendidas? Quais os desafios e oportunidades para tornar realidade a gestação de uma nova indústria brasileira? Para discutir esse tema e o papel do governo nesse resgate industrial, o programa Dois Pontos recebe Cláudio Considera, doutor em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), e Mauricio Canêdo, doutor em Economia pela FGV, consultor e professor-adjunto na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCE/UERJ). O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e participação de Daniela Amorim, repórter setorista de macroeconomia no Broadcast, plataforma de notícias e cotações em tempo real da Agência Estado. ProduçãoAmanda BotelhoEverton OliveiraJoão Abel EdiçãoJúlia Pereira Gravado nos Estúdios Mega -- Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: http://bit.ly/ofertaestadao -- Leia a entrevista com Guilherme Gerdau: https://www.estadao.com.br/economia/entrevista-guilherme-gerdau-industria/ -- Ouça o programa sobre a Era do Clima: https://omny.fm/shows/dois-pontos/26-o-brasil-ser-um-protagonista-global-na-era-do-cSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Reportagem
Macron conta com “fragmentação” da esquerda e da extrema direita para vencer eleições, dizem especialistas

Reportagem

Play Episode Listen Later Jun 10, 2024 7:00


Quais as consequências do avanço da extrema direita no Parlamento Europeu? O que levou o presidente francês Emmanuel Macron a dissolver a Assembleia Nacional? De acordo com especialistas ouvidos pela RFI, os últimos acontecimentos trazem mais incerteza do que garantia de sucesso para qualquer um dos lados do espectro político.  Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris“A extrema direita tem uma dificuldade de fazer um único bloco unido”, destaca Tomás de Barros, pesquisador associado ao Centro de Pesquisas Políticas da SiencePo, em Paris, sobre a fragmentação do campo liderado na França por Jordan Badella e Marine Le Pen, do partido Reunião Nacional. O grupo conquistou neste domingo (9) quase um terço dos votos nas eleições para o Parlamento Europeu e se posiciona bem à frente da aliança centrista do presidente Emmanuel Macron. “Existem muitos grupos de extrema direita que ainda não conseguiram se unificar. Ela [a extrema direita] vai ter mais peso na decisão de quem será o próximo comissário europeu, para definir quais serão as políticas da União Europeia no próximo período, vai fazer barulho no Parlamento Europeu e usá-lo para catapultar pautas em seus respectivos países. Mas ela não conseguiu se impor”, explica o cientista político. “Não é que agora o Parlamento Europeu está dominado pela extrema direita. A legenda apenas cresceu um pouco de tamanho em detrimento de todos os grupos, mas, principalmente, do grupo dos liberais, do qual o partido do Emmanuel Macron faz parte”, analisa.  Ao dissolver a Assembleia Nacional, Macron também estaria apostando nas divisões dentro da esquerda. Tomás de Barros explica que o centrista estava “encurralado”, uma vez que já não tinha maioria no Legislativo e sofreu uma derrota simbólica nas eleições europeias. “Em 2022, houve um movimento para as eleições legislativas, em que todos os partidos de esquerda se unificaram na nova União Popular, Ecológica e Social, a NUPES”, lembra o pesquisador. Essa união de esquerda, inédita nos últimos 40 anos, conseguiu um bom resultado nas urnas. Porém, nos últimos dois anos, ela se se mostrou “muito frágil” e com várias divergências, aponta. “Sobretudo com o conflito na Ucrânia e com a questão no Oriente Médio. Isso tudo realmente transformou em pó essa união de esquerda, que saiu fragmentada para as eleições europeias”, analisa.  Para o cientista político, Macron confia que a esquerda não vai conseguir se reunir novamente, uma chance para ele se apresentar como o “salvador da democracia”. “Dessa maneira, ele conseguiria ir para o segundo turno e usar o discurso 'ou eu, ou o caos, ou eu ou a extrema direita', e assim tentar constituir uma maioria no Parlamento, o que é desafiador, mas ao menos reduzir as perdas e obrigar esses outros grupos políticos a comporem com ele, tentando hegemonizar esse campo do anti-extrema direita”, acrescenta.    Normalização da extrema direita Outro ponto destacado pelo pesquisador é o esforço de alguns centristas em tentar normalizar as ações da extrema direita. “Por um lado, políticos como a Marine Le Pen, aqui na França, ou a Giorgia Meloni, na Itália, vão tentar se apresentar como candidatas normais, razoáveis, candidatas de centro, afastando dos seus movimentos e de grupos aliados setores que sejam virulentos, barulhentos, às vezes ligados a grupos neonazistas”, acredita. “Elas vão tentar tomar uma distância e se mostrar como direitistas pragmáticas. Isso é um movimento de normalização. O outro movimento é quando o centro acaba indo para a extrema direita, reproduzindo algumas das suas pautas para tentar capturar esse eleitorado”, explica. Um exemplo disso foi a tentativa de endurecimento das regras de imigração por parte do governo Macron, com a supressão do direito de solo aos filhos de migrantes nascidos na França, um projeto que depois teve vários artigos considerados inconstitucionais pelo Conselho Constitucional francês. “Ele tentou fazer esse movimento para agradar o eleitorado de extrema direita, mas são raros os casos em que isso funciona, porque o eleitor vai sempre preferir o original à cópia” observa Tomás de Barros. Dissolução da Assembleia Nacional é estratégia “rara” e “arriscada”  A decisão do presidente Emmanuel Macron de dissolver a Assembleia Nacional surpreendeu a França. A última vez em que isso aconteceu foi em 1997, quando o conservador Jacques Chirac dissolveu a Assembleia e perdeu a maioria, resultando em um período de coabitação com o primeiro-ministro socialista Lionel Jospin.  Quase trinta anos depois, muitos se perguntam qual é a estratégia de Emmanuel Macron. A historiadora Sílvia Capanema, da universidade Sorbonne, acredita que o plano possa ter dois objetivos. “O que ele pretende com isso? Criar uma maioria, já que ele tem uma maioria muito frágil, mas que pode ficar mais frágil ainda, ou entregar o poder para a extrema direita e tentar recuperar nas eleições de 2027, se colocando como a única alternativa”, explica a professora.Para isso, Emmanuel Macron teria de renunciar ao cargo de presidente, uma vez que já tem dois mandatos consecutivos, número máximo permitido por lei. “Ele fez isso de forma calculada”, analisa Capanema. “Ele provavelmente tem um plano A e um plano B: tentar reconstruir uma maioria com a direita e talvez seduzir o centro ou uma centro esquerda, se colocando como alternativa e, em um plano B, se a extrema direita ganhar, deixar que ela não consiga governar, como a gente já viu em outros lugares. Mas tudo isso é um risco enorme”, completa.   Já uma aliança do bloco presidencial com a esquerda seria um cenário muito improvável, acredita Capanema. Ela explica que o centrista “não representa de forma nenhuma a esquerda”, conforme apontado em vários movimentos sociais. “Ele não vai representar uma frente democrática contra a extrema direita nunca. Agora, pode acontecer uma união das esquerdas, que é o que está se articulando, para tentar construir uma maioria”.  A historiadora explica que essa alternativa exigiria consenso em temas muito importantes para o povo francês, como serviços públicos, aposentadoria, ecologia, salários e a questão da Palestina. “Seria uma configuração em que a esquerda se articula em termos sociais, ecológicos, de cidadania e internacional, e que colocaria esse centro do Macron, o centro direita, no lugar que eles estão: da derrota e do fracasso e o levaria ao enfrentamento contra uma extrema direita, onde tem fascistas e a direita tradicional”, avalia.   Ambos os pesquisadores temem as consequências possíveis de um governo de extrema direita na França, especialmente para a população de imigrantes e muçulmanos, mas também para os militantes da esquerda e ecologistas. Ao mesmo tempo, admitem que as forças conservadoras vieram para ficar no espectro político, citando como exemplo o Bolsonarismo no Brasil e os seguidores de Donald Trump, nos Estados Unidos. “Virar a chave” Douglas Mansur, professor e cientista social da Universidade Federal Fluminense (UFF), destaca que “apesar da França ter sido uma das bases do pensamento e de políticas social-democratas ou mesmo de um liberalismo com alguma sensibilidade social, também foi e é um dos berços do pensamento conservador”. Em entrevista àRFI Brasil, o pesquisador explica que “há séculos há um núcleo duro desse tipo de pensamento na sociedade francesa”. A diferença, acrescenta, é que esse grupo tem crescido nos últimos anos, apesar de “já ter sido significativo em outros momentos, como no período do general De Gaulle”. Para Mansur, a estratégia de Macron de antecipar as eleições tem a ver com uma “tentativa de apaziguamento e de alertar para o que representa esse tipo de governo conservador e, assim, tentar conseguir unidade e alianças”.Outra análise seria que Macron quer “virar a chave” sobre o assunto eleições ainda “antes dos Jogos Olímpicos Paris 2024, que, por si só, já trazem tensão ante os conflitos que estamos vivendo no mundo, mas podem significar, também, uma narrativa sobre fraternidade entre os povos”, conclui o cientista político. 

Naruhodo
Naruhodo Entrevista #19: Edylene Daniel Severiano

Naruhodo

Play Episode Listen Later Jun 3, 2024 79:37


Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, chegou a vez da Mestra em Teoria Literária e fundadora do selo CaminhoS de Estudos Asiáticos, Edylene Daniel Severiano.Só vem!> OUÇA (79min 38s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Edylene Daniel Severiano é pesquisadora de Estudos Japoneses e Asiáticos, atuando junto aos ELONihon (Letras-UERJ); Grupo de Pesquisa "Pensamento japonês: princípios e desdobramentos", no Grupo de trabalho "Vocabulário de Estética Japonesa" (Letras-USP); e Laboratório IDEA (ECO-UFRJ).Atualmente é doutoranda do PPGCOM-UFF, onde se dedica à pesquisa sobre os produtos midiáticos japoneses de animação (anime) e seus impactos na construção de subjetividade e identidade de fãs negros.Mestra em Teoria Literária pelo PPGCL-UFRJ, dedicando-se à pesquisa sobre o cinema de Akira Kurosawa, com a dissertação: No limite e no limiar: a re-apresentação da apoteose da simulação em Hachigatsu no Kyōshikyoku - prelúdios para um agora.Licenciatura em Letras Português-Literaturas pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FE-UFRJ). Bacharela em Letras Português-Literaturas pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FL-UFRJ). Bacharela em Ciências Econômicas pelo Instituto de Ciência Humanas e Sociais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (ICHS-UFRRJ).No campo técnico/editorial É Diretora Científica do Selo CaminhoS de Estudos Asiáticos, na Desalinho Publicações. É fundadora e CEO da Entre Letras Consultoria textual e edições. É revisora dos periódicos C-Legenda e Contracampo, pertencentes, respectivamente, às Faculdades de Cinema e Comunicação da Universidade Federal Fluminense (UFF).Lattes: http://lattes.cnpq.br/6157414944497243*PARCERIA: ALURAAprofunde-se de vez: garantimos conhecimento com profundidade e diversidade, para se tornar um profissional em T - incluindo programação, front-end, data science, devops, ux & design, mobile, inovação & gestão.Navegue sua carreira: são mais de 1450 cursos e novos lançamentos toda semana, além de atualizações e melhorias constantes.Conteúdo imersivo: faça parte de uma comunidade de apaixonados por tudo que é digital. Mergulhe na comunidade Alura.Aproveite o desconto para ouvintes Naruhodo no link:alura.tv/naruhodo*APOIE O NARUHODO PELA PLATAFORMA ORELO!Um aviso importantíssimo: o podcast Naruhodo agora está no Orelo: https://bit.ly/naruhodo-no-oreloE é por meio dessa plataforma de apoio aos criadores de conteúdo que você ajuda o Naruhodo a se manter no ar.Você escolhe um valor de contribuição mensal e tem acesso a conteúdos exclusivos, conteúdos antecipados e vantagens especiais.Além disso, você pode ter acesso ao nosso grupo fechado no Telegram, e conversar comigo, com o Altay e com outros apoiadores.E não é só isso: toda vez que você ouvir ou fizer download de um episódio pelo Orelo, vai também estar pingando uns trocadinhos para o nosso projeto.Então, baixe agora mesmo o app Orelo no endereço Orelo.CC ou na sua loja de aplicativos e ajude a fortalecer o conhecimento científico.https://bit.ly/naruhodo-no-orelo

Câmara Rio Entrevista
Alexandre Nadai - Instituto Pretos Novos

Câmara Rio Entrevista

Play Episode Listen Later May 28, 2024 17:38


No encontro desse episódio, a nossa equipe foi até a sede de uma das principais descobertas arqueológicas do Brasil do último século, o Instituto Pretos Novos. Nos meandros do Rio de Janeiro, uma instituição ergue-se como um farol, iluminando as sombras do passado e resgatando a memória daqueles que foram silenciados pela história. O Instituto Pretos Novos é liderado pelo incansável Alexandre Nadai, natural do Rio, é graduado em História e possui mestrado em Arqueologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Tornou-se uma referência na preservação da história afro-brasileira e na luta contra o esquecimento. Além de ser contribuinte para o fortalecimento da instituição, ele desenvolve trabalhos na música, cinema e literatura. Considerado uma das grandes referências do samba na cidade. À medida que o Instituto Pretos Novos continua sua missão de resgatar e preservar a história afro-brasileira, ele nos lembra da importância de reconhecer e enfrentar o legado da escravidão. O Instituto e seu fundador são verdadeiros guardiões da memória, iluminando o caminho para uma sociedade mais inclusiva e compassiva.

Estadão Notícias
Qual o futuro do Irã com a morte do presidente?

Estadão Notícias

Play Episode Listen Later May 21, 2024 25:25


O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, morreu em um acidente de helicóptero, que caiu na floresta Dizmar, perto da cidade de Varzaghan, no Irã, no domingo, 19, conforme a agência estatal iraniana IRNA. Além de Raisi, o chanceler iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, também faleceu, assim como dois outros passageiros da aeronave. Raisi era presidente da República Islâmica desde junho de 2021, sucedendo ao moderado Hassan Rouhani após uma vitória que pôs todas as instituições políticas importantes do país sob o controle da chamada linha dura do regime. Pela legislação iraniana, se o presidente morrer, o vice assume e uma eleição deve ser realizada em seis meses. O vice-presidente é o conservador Mohammad Mokhber. Nos últimos dois anos, o país assistiu a uma revolta interna, à queda da moeda iraniana para um mínimo histórico, à escassez de água intensificada pelas alterações climáticas e ao ataque terrorista mais mortífero desde a fundação da República Islâmica em 1979. Em 2022, a morte de uma mulher de 22 anos, Mahsa Amini, sob custódia da polícia moral do país, desencadeou protestos que duraram meses em todo o país, liderados por mulheres e meninas que tiraram os lenços de cabeça em desafio e exigiram o fim do regime da República Islâmica. O governo respondeu com uma repressão violenta. Os ataques entre Israel e o Irã neste ano foram o mais recente acontecimento que levou o país a um ponto de ebulição – e representaram um afastamento da guerra paralela que os dois países travaram durante décadas, aumentando o receio de uma conflagração regional que pulasse para fora de Gaza. Afinal, o Irã está à beira de uma guerra civil após a morte de Raisi? E como fica o futuro da relação, já complicada, com Israel? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos falar sobre o assunto com Vitelio Brustolin, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador de Harvard O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Rebeca Freitas Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

PETcast História
#83: Mulheres e o Trabalho Feminino na Idade Medieval

PETcast História

Play Episode Listen Later Feb 22, 2024 51:56


No episódio #83 do PETCast, Gabriela Doscher e Lívia de Moraes recebem a professora Renata Vereza da Universidade Federal Fluminense (UFF) para uma conversa sobre Mulheres e o Trabalho Feminino na Idade Medieval. Mostrando que os estudos sobre a mulher medieval vêm crescendo, este episódio busca apresentar um outro lado da moeda, o do trabalho feminino. Com a apresentação de conceitos sobre o trabalho e a explicação dos mesmos no contexto medieval, a nossa convidada fala de tópicos como: como se davam as unidades familiares e qual a importância da análise historiográfica sobre este tema. Apresentação e roteiro: Gabriela Doscher e Lívia de Moraes / Edição: Alice Dias / Revisão: Kamille Dias

Segundas Feministas
#SegundasTrajetórias: Lana Lage

Segundas Feministas

Play Episode Listen Later Feb 20, 2024 42:47


Hoje vamos conhecer a trajetória de Lana Lage! Lana Lage possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Mestrado em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense – UFF, Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo – USP. Foi professora de primeiro e segundo graus em escolas públicas do Rio de Janeiro. Foi professora do Departamento de História e da Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense- UFF. Foi Diretora da Divisão de Difusão Cultural da Município do Rio de janeiro, onde implantou o Projeto Zumbi dos Palmares com o objetivo de levar às escolas a História e a Cultura Afro-brasileiras. Isso em 1983, muito antes de haver leis nesse sentido. Foi professora-visitante da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando na Pós-graduação na área de História da Mulher e da Sexualidade. É Professora Titular de História da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, onde atuou na graduação em Ciências Sociais e foi fundadora dos Programas de Pós-graduação em Políticas Sociais e Sociologia Política, onde também atuou, tendo se aposentado em 2018. Implantou a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF e foi sua primeira Pró-Reitora. É fundadora do Arquivo Municipal de Campos dos Goytacazes. Foi Assessora da Direção do Arquivo do Estado do Rio de Janeiro e representante da ANPUH no Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, com sede no Arquivo Nacional. É pesquisadora do Instituto de Ciência e Tecnologia Estudos Comparados em Administração de Conflitos – INCT/InEAC, com sede na UFF, desde sua criação. É também pesquisadora do Grupo de Estudos GINGA-UFF. Faz parte do Conselho Editorial de várias e importantes publicações na área de História e Ciências Sociais. Foi presidente da ANPUH e é membro do GT de Estudos de Gênero da ANPUH, tendo também sido sua presidente nacional. Atuou como professora do curso de Especialização em Justiça Criminal e Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense, abordando a tradição inquisitorial da justiça brasileira e também questões de gênero. Foi coordenadora de Pesquisa do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro –ISP, onde implantou o Dossiê Mulher, publicação anual que congrega e analisa os números referentes aos delitos cometidos contra as mulheres no estado. Desenvolveu pesquisas nas delegacias distritais e especializadas do Estado do Rio de janeiro sobre o atendimento prestado às mulheres em situação e violência e promoveu cursos voltados para a capacitação de policiais do Estado para esse atendimento. É membro da Comissão de Segurança da Mulher do Conselho Estadual de Direitos da Mulher do Rio de Janeiro. FICHA TÉCNICA Segundas Feministas Episódio 167 - #SegundasTrajetórias: MULHERES, FEMINISMOS E LUTAS CONTRA A INTOLERÂNCIA RACIAL Convidada: LANA LAGE Direção Geral, Direção Executiva e Locução: Kaoana Sopelsa (UFGD), Ana Carolina Coelho (UFG) e Marcela Boni (USP) Supervisão de produção e Edição de áudio: Indiara Launa Teodoro (UFRPE) e Olívia Tereza Pinheiro de Siqueira (UFF) Pesquisa de conteúdo e Roteiros: Kaoana Sopelsa (UFGD), Ana Carolina Coelho (UFG), Marcela Boni (USP), Marília Belmonte (USP), Geisy Suet (USP), Aline Beatriz Coutinho (UERJ), Renan de Souza Nascimento (Unimontes-MG), Indiara Launa Teodoro (UFRPE) e Olívia Tereza Pinheiro de Siqueira (UFF) Pesquisa gráfica e Arte: Kaoana Sopelsa (UFGD) e Ingryd Damásio Ribeiro Tófani (Unimontes-MG). Ilustrações: Kaoana Sopelsa (UFGD) Social Media: Marília Belmonte (USP), Geisy Suet (USP), Renan de Souza Nascimento (Unimontes-MG) e Indiara Launa Teodoro (UFRPE). Trilha sonora: Ekena, Todxs Putxs (2017).  Realização e apoio: GT GÊNERO - ANPUH Brasil e ANPUH Brasil.  País/Ano: Brasil, Ano IV, 2024. Acompanhe o Segundas Feministas nas redes sociais! @segundasfeministas --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/segundas-feministas/message

Web Rádio Censura Livre
ACESSANDO LUCÍLIA - 5º SAUFF e os Desafios do Autismo (30/01/2024)

Web Rádio Censura Livre

Play Episode Listen Later Jan 30, 2024 58:45


Episódio 03/2024 5º SAUFF e os Desafios do Autismo   De 1 a 4 de fevereiro, a Universidade Federal Fluminense-UFF promove o 5º Simpósio Sobre Autismo: Suporte Escolar e Social para o TEA, e esta é a pauta do Podcast Acessando Lucília desta terça-feira, 30/01. O tema desta edição do SAUFF são os grandes desafios para o atendimento das demandas das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o objetivo é que elas alcancem seu melhor desenvolvimento na vida escolar, profissional, social, ou seja, nas relações da vida em sociedade. Voltado para o suporte escolar e social, o encontro tem como tema central a formação dos profissionais de apoio. O Simpósio será realizado na Sala Nelson Pereira, em Niterói, e terá transmissão on-line via Doity Play. Palestras, mesas-redondas e atividades culturais fazem parte da programação.   Nossa convidada para esta conversa é Diana Cavalcanti, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Autismo-NEPA, membro-fundadora e vice-presidente da Associação Caminho Azul, instituição que atua na assistência, desenvolvimento científico e clínico do autismo. Diana é professora da UFF, onde coordena o Programa de Pós-Graduação em Biologia Marinha e Ambientes Costeiros (PBMAC), e atua no Programa de Pós-Graduação em Ciência Tecnologia e Inclusão (PGCTIn), no Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (CMPDI), e na graduação; tem pós-doutorado em biologia marinha, e é uma das organizadoras e palestrante do 5º SAUFF.   O bate-papo será transmitido ao vivo, às 18h, no canal do ACESSANDO LUCÍLIA no Youtube: https://www.youtube.com/@acessandolucilia5059 E também na Web Rádio Censura Livre, no Youtube: (youtube.com/c/Censuralivre), no Facebook facebook.com/webradiocensuralivre-e/), no site (www.clwebradio.com) e no aplicativo: RadiosNet (http://l.radios.com.br/r/100204).   #audiodescrição Card preto com letras brancas e imagem de ondas sonoras em rosa ao fundo À esquerda: Podcast Mais abaixo dentro de uma tarja o desenho estilizado de um microfone e "Acessando Lucília" Do lado direito dentro de uma moldura em forma de gota rosa, a foto de uma mulher branca de perfil. Ela usa óculos e blusa branca. Terça-feira -18h Com Lucília Machado Dentro de tarjas sobrepostas nas cores verdes e rosa: YouTube.com/@acessandolucolia59 Facebook.com/Webradiocensuralivre                                                               https://www.youtube.com/@RadioCensuraLivre                    À direita, o logo da Web Rádio Censura Livre. Fale com a Rádio Censura Livre WhatsApp: (21) 9 6553-8908   Ouça o podcast dos programas em: Anchor FM, Spotify e Google Podcast.   #5ºSAUFF #eosdesafiosdoautismo #acessandolucilia #radiocensuralivre #avozdaclassetrabalhadora

O Assunto
O Equador mergulhado no caos

O Assunto

Play Episode Listen Later Jan 11, 2024 35:04


"Vivemos um estado de guerra”, assim o presidente Daniel Noboa classificou a situação do país depois da escalada de violência e mortes. A crise se agravou depois da fuga de um dos chefes do narcotráfico, e é a primeira prova de fogo do atual governo. Noboa assumiu em novembro para um “mandato tampão”, depois de um processo eleitoral marcado pela violência e pelo assassinato de um candidato à presidência. Para entender a situação no Equador e os fatores que levaram o país ao domínio do narcotráfico, Julia Duailibi recebe Maria Teresa Escobar, jornalista baseada em Quito, e Thiago Rodrigues, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF). Neste episódio: - Direto de Quito, Maria Teresa narra a situação na capital depois da “madrugada de terror”, quando policiais foram sequestrados e a população entrou em pânico. “Quito amanheceu vazia, com as pessoas trancadas em casa”, relata; - A jornalista classifica como positiva a medida do presidente de admitir a existência de um conflito armado contra o narcotráfico. “Existe um conflito interno. É bom que não falemos mais em crise de segurança”, diz, ao lembrar a explosão do número de mortes no país desde 2019. “Não é uma coisa pequena”, afirma; - Thiago explica como, ao ser eleito com a promessa de “repressão total” ao narcotráfico e de “outsider” da política, Noboa adotou medidas que desencadearam resposta violenta de grupos criminosos no país; - O professor conclui como a crise e a “declaração de guerra” pode ajudar Noboa em uma eventual tentativa de reeleição, em 2025. Para ele, se o atual presidente conseguir transmitir uma imagem de diminuição da violência, “vai ser visto pela opinião pública como alguém que resolveu o problema, sem resolver”, afirma.

Maconhômetro
Ciência | Pesquisas com Cannabis na Medicina Veterinária, com Carollina Mariga

Maconhômetro

Play Episode Listen Later Jan 9, 2024 43:37


Neste episódio do Maconhômetro Ciência, os antropólogos do PsicoCult, Marcos Veríssimo e Yuri Motta, entrevistam a Médica Veterinária, Carollina Mariga. A Carollina se formou em Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, e nessa mesma instituição cursou o mestrado e atualmente vem cursando o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária.  No mestrado, que finalizou em 2023, ela defendeu a dissertação intitulada: "Uso da Cannabis medicinal no tratamento de dermatite atópica canina". A Carollina é uma pesquisadora vinculada ao Grupo Integrado de Pesquisa em Cannabis, da UFSM, e ao Grupo de Pesquisa PODICAN - Desenvolvimento e Inovação em Cannabis, da UFSC. Na área de Medicina Veterinária, atua principalmente com clínica de pequenos animais e terapia canábica. Ela é uma pesquisadora em formação, que já apresenta robustez na sua trajetória acadêmica, e nessa entrevista nos fala sobre a sua trajetória, seu campo de estudos e trabalhos desenvolvidos, além das suas referências de pesquisa e culturais, entre outras brisas. Confira! O Maconhômetro Ciência é um projeto do Cannabis Monitor em parceria com o Núcleo de Pesquisas sobre Psicoativos e Cultura (PsicoCult), vinculado ao INCT-INEAC da Universidade Federal Fluminense (UFF).

CNN Poder
A desistência da Argentina de se juntar aos Brics

CNN Poder

Play Episode Listen Later Dec 30, 2023 53:17


O presidente da Argentina, Javier Milei, enviou uma carta aos cinco chefes de Estado que integram os Brics informando de sua decisão de retirar o país da lista de nações que formariam o grupo em 2024. Analisam a desistência o diretor de Jornalismo da CNN em Brasília, Daniel Rittner, a analista de Economia Thais Herédia e Vitelio Brustolin, pesquisador de Harvard e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

WW – William Waack
A desistência da Argentina de se juntar aos Brics

WW – William Waack

Play Episode Listen Later Dec 30, 2023 53:17


O presidente da Argentina, Javier Milei, enviou uma carta aos cinco chefes de Estado que integram os Brics informando de sua decisão de retirar o país da lista de nações que formariam o grupo em 2024. Analisam a desistência o diretor de Jornalismo da CNN em Brasília, Daniel Rittner, a analista de Economia Thais Herédia e Vitelio Brustolin, pesquisador de Harvard e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Passes e Impasses
Passes e Impasses #63 Estádios e regimes autoritários: Caio Martins

Passes e Impasses

Play Episode Listen Later Dec 8, 2023 52:34


No episódio 63, falamos sobre a relação entre os regimes autoritários no Brasil e na América Latina e os estádios de futebol, com foco no Estádio Caio Martins, em Niterói. Com apresentação de Breno França e Gustavo Fernandes, recebemos a pesquisadora e professora adjunta de História do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), Lívia Gonçalves Magalhães. O podcast Passes e Impasses é uma produção do Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte (LEME). Você ama esporte e quer acessar um conteúdo exclusivo, feito por quem realmente pesquisa o esporte? Então não deixe de ouvir o episódio de número 63 do Passes e Impasses. EQUIPE Coordenação: Ronaldo Helal Subcoordenação: Fausto Amaro Roteiro e produção: Breno França Edição de áudio: Gustavo Fernandes Apresentação: Breno França e Gustavo Fernandes Convidada: Lívia Gonçalves Magalhães

Web Rádio Censura Livre
ACESSANDO LUCÍLIA - O Amanhã será Inclusivo e Anticapacitista (14/11)

Web Rádio Censura Livre

Play Episode Listen Later Nov 14, 2023 55:31


O Museu do Amanhã possui uma agenda de atividades para pessoas com deficiência no Programa de Educação, e de 18 de novembro a 9 de dezembro realiza  o 'Não Toque! Curso-Diálogo para Ocupar Museus', tema do Podcast Acessando Lucília desta terça-feira, 14/11.   O curso é uma iniciativa pioneira na promoção de práticas inclusivas na educação museal e no combate ao capacitismo em instituições culturais, e conta com a parceria da Comissão de Acessibilidade do Entre Museus, um projeto de mobilização social e cultural do Museu do Amanhã, que desenvolve ações para escolas e organizações sociais vizinhas da instituição, na região portuária do Rio. O Entre Museus conta com a participação de outros museus, ampliando o conhecimento desse público nesses espaços.   Camila Oliveira, gerente de Educação e Acessibilidade do Museu do Amanhã, é a nossa convidada para esta conversa. Ela é educadora museal, com mestrado em Artes Visuais em Contextos Sociais na Universidade Federal Fluminense-UFF e esta pesquisa transformou-se no livro 'Como Começa um Museu? Práticas Educativas e Reflexos da Interação entre Museu e Público', editado pela Editora Appris; é formada em pintura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, com especialização em arte e filosofia pela Pontifícia Universidade Católica - PUC Rio, e há mais dez anos experimenta e compartilha práticas artístico-educativas em museus e espaços culturais   O objetivo do 'Não Toque!' é estabelecer um novo olhar sobre a ocupação dos museus, capacitando pessoas com deficiência, e outros interessados, em práticas educativas museais inclusivas. O curso tem 40 vagas, pessoas com deficiência tem prioridade, mas é aberto a todos os interessados. Os encontros serão híbridos, virtual e presencial. O Museu do Amanhã é acessível em sua configuração física e na relação de sua equipe com os visitantes.   O bate-papo será transmitido ao vivo, às 18h, na página do ACESSANDO LUCÍLIA no Youtube: @acessandolucilia5059, na Web Rádio Censura Livre, no Youtube, (youtube.com/c/Censuralivre), no Facebook facebook.com/webradiocensuralivre-e/), site (www.clwebradio.com) e nos aplicativos: RadiosNet (http://l.radios.com.br/r/100204), no App exclusivo da emissora (http://webapp.hoost.com.br/clwebrad/) e também no Twitter@wrcensuralivre.   #audiodescrição Card de fundo preto com detalhes em rosa, verde e letras brancas. Ao centro, a figura de um microfone estilizado e ao centro: Podcast Acessando Lucília À direita, dentro de círculos verde e rosa, a foto da titular do Podcast: uma mulher branca sorri, de cabelo castanho escuro e blusa preta e branca À esquerda, dentro de círculos verde e rosa, a foto de Camila, uma mulher branca, de cabelos castanhos longos e olhos castanhos. Na imagem, está de perfil, sorrindo, com uma blusa azul com bolinhas brancas. Ao fundo, há uma paisagem desfocada com parte do morro do Pão de Açúcar e um céu azul. Ao centro: O Amanhã será Inclusivo e Anticapacitista Camila Oliveira 14/11 – Ao Vivo Na parte inferior à direita: https://www.youtube.com/@acessandolucilia5059 http://facebook.com/webradiocensuralivre/ http://youtube.com/c/CensuraLivre https://twitter.com/wrcensuralivre.   #inclusivo   #anticapacitista #acessandolucília #webradiocensuralivre #avozdaclassetrabalhadora

Maconhômetro
Ciência | Pesquisas sobre Drogas na Psiquiatria, com Dartiu Xavier

Maconhômetro

Play Episode Listen Later Nov 10, 2023 58:27


Tá nos ares mais um episódio do Maconhômetro Ciência, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com o Núcleo de Pesquisas sobre Psicoativos e Cultura (PsicoCult), vinculado ao INCT-INEAC da Universidade Federal Fluminense (UFF). Neste projeto, os antropólogos vinculados ao PsicoCult, Marcos Veríssimo e Yuri Motta, entrevistam pesquisadores brasileiros que tenham a cannabis, as drogas e/ou suas políticas como objetos de estudo e se dedicam a produzir conhecimento sobre esses temas nas mais diversas áreas do saber. Nossa proposta é mobilizar estudiosos dos mais diversos segmentos e disciplinas e, deste modo, contribuir para um mapeamento da produção acadêmica sobre esses temas na atualidade, buscando compreender essa realidade pela perspectiva dos próprios pesquisadores. Neste episódio, eles recebem o médico psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, que é professor livre-docente e pesquisador do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). O Dartiu é graduado em Medicina pela Escola Paulista de Medicina, com mestrado e doutorado em Psiquiatria pela UNIFESP. Já foi consultor do Ministério da Saúde e da Secretaria Nacional de Drogas (Senad). Também foi membro da American Psychiatry Association, da International Association for Analytical Psychology, além de pesquisador-colaborador da University of California (UCLA).  Foi presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica e da Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (ABRAMD). O Dartiu é uma grande referência no Brasil no campo das pesquisas sobre drogas e dependência, com quase meio século de atuação, e nessa entrevista ele nos fala sobre a sua trajetória acadêmica, seu campo de estudos e trabalhos desenvolvidos, além das suas referências de pesquisa e culturais, entre outras brisas... Chega mais pra conferir uma verdadeira aula com o Dr. Dartiu Xavier!

Web Rádio Censura Livre
ACESSANDO LUCÍLIA - Rosa é a Cor do Autocuidado (31/10)

Web Rádio Censura Livre

Play Episode Listen Later Oct 31, 2023 62:34


Criado no início da década de 1990, o Outubro Rosa, cuja campanha termina esta semana, é o tema do Podcast Acessando Lucília desta terça-feira, 31/10. Movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, o mês de outubro é celebrado anualmente desde o lançamento do laço rosa, símbolo da prevenção, pela Fundação Susan G. Komen for The Cure que o distribuiu aos participantes da Corrida Pela Cura em Nova Iorque. O câncer de mama é o que mais acomete mulheres, seja em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Cuidados, tratamento, prevenção, são assuntos da nossa conversa que terá como convidada Virginia Dresch, coordenadora do Projeto Autocuidado no Câncer, do Instituto de Psicologia da Universidade Federal Fluminense - UFF. Virginia pesquisa a saúde das mulheres há 23 anos, aprofundando suas pesquisas com mulheres em tratamento do câncer de mama no Serviço de Mastologia e Ambulatório de Oncologia do Hospital Antônio Pedro da UFF; ela é doutora em Psicologia e professora do Instituto de Psicologia na mesma universidade. O bate-papo será transmitido ao vivo, às 18h, na página do ACESSANDO LUCÍLIA no Youtube: @acessandolucilia5059, na Web Rádio Censura Livre, no Youtube, (youtube.com/c/Censuralivre), no Facebook facebook.com/webradiocensuralivre-e/), site (www.clwebradio.com) e nos aplicativos: RadiosNet (http://l.radios.com.br/r/100204), no App exclusivo da emissora (http://webapp.hoost.com.br/clwebrad/) e também no Twitter@wrcensuralivre. #audiodescrição Card de fundo preto com detalhes em rosa, verde e letras brancas. Ao centro, a figura de um microfone estilizado e ao centro: Podcast Acessando Lucília. À direita, dentro de círculos verde e rosa, a foto da titular do Podcast: uma mulher branca sorri, de cabelo castanho escuro e blusa preta e branca À esquerda, dentro de círculos verde e rosa, a foto em preto e branco da convidada, uma mulher branca de cabelo na altura dos ombros. Ela está com a mão no rosto e usa um blazer: Virginia Dresch Ao centro: Rosa é a Cor do Autocuidado Na parte inferior à esquerda, o logo da Web Rádio Censura Livre Ao centro: 31/10/2023 À direita: https://www.youtube.com/@acessandolucilia5059 http://facebook.com/webradiocensuralivre/ http://youtube.com/c/CensuraLivre https://twitter.com/wrcensuralivre.   #rosaehacordoautocuidado #acessandolucília #webrádiocensuralivre #avozdaclassetrabalhadora  

Fora da Política Não há Salvação
Crime organizado e violência estatal | com Daniel Hirata | 200

Fora da Política Não há Salvação

Play Episode Listen Later Oct 28, 2023 72:35


Uma nova explosão de violência no Rio de Janeiro chama a atenção do país para a crise da segurança pública, não só no Rio, mas em todo o país. O Rio tem suas especificidades: o domínio territorial das milícias, a disputa de regiões da área metropolitana entre diferentes facções, a força dos milicianos no sistema político. Noutros estados, alguns desses problemas se repetem: a violência policial, a inépcia na atuação dos órgãos de controle, o discurso demagógico da truculência policial como solução simples para o complexo problema da criminalidade. Não a toa, o governo federal se vê instado a agir e a mudar suas diretrizes nessa área, inclusive com a possível recriação de um ministério da Segurança Pública. Para entender esse cenário intricado, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o sociólogo Daniel Hirata, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e estudioso das políticas de segurança pública, do crime organizado e da violência urbana. Hirata é também pesquisador do Núcleo Estudos da Cidadania, Conflito e Violência Urbana (NECVU/UFRJ), do Núcleo de Pesquisa em Cultura e Economia (NuCEC/UFRJ) e coordenador do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI/UFF). As músicas deste episódio são "Dub Star", de Topher Mohr & Alex Elena, e "Blue Day", do Freedom Trail Studio. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do "Valeu Demais".

PETcast História
#79: os 50 anos do golpe no Chile

PETcast História

Play Episode Listen Later Oct 26, 2023 60:49


Neste PETCast #79 Alice Dias e Giovanna Teperino recebem a professora doutora Elisa Borges da Universidade Federal Fluminense (UFF) para uma conversa sobre a Ditadura chilena, em razão do ocorrido ter completado 50 anos em 11 de setembro de 2023. Nosso vizinho latino americano foi palco de um violento golpe que reflete até hoje na sociedade, economia e política do país. Mas quais foram seus antecedentes? Como ocorreu? Quais seus reflexos na sociedade? Como o Chile lida com isso atualmente? Foi para entender essas questões e algumas outras que trazemos este episódio. Apresentação e roteiro: Alice Dias e Giovanna Teperino / Texto: Giovanna Teperino / Arte da capa: Alice Dias / Edição: Geysa Gomes / Revisão: Maria Eduarda Veras

Nós,vozcast
84) Fernanda de Gobbi - Agiota e a prática da agiotagem

Nós,vozcast

Play Episode Listen Later Oct 24, 2023 31:07


nosvozcast no bate-papo com a pesquisadora Fernanda de Gobbi. Mergulhamos no mundo complexo e intrigante da agiotagem popular. Fernanda possui uma sólida formação acadêmica, que inclui Bacharel em Sociologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (PPGS/UFSCar) com estágio de pesquisa no exterior pelo Instituto de Antropologia Cultural e Sociologia do Desenvolvimento da Universidade de Leiden, ambos com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Integrante do Núcleo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI-UFF), do Grupo de Pesquisa Cidade e Trabalho do Laboratório de Pesquisa Social (LAPS-USP) e do Núcleo de Pesquisas Urbanas (NaMargem-UFSCar). Atua na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Urbana e Sociologia Econômica. Dedica-se, principalmente, aos estudos acerca da circulação de dinheiro e distribuição de violência nos mercados populares. Tem experiência de pesquisa nos seguintes temas: conflitos fundiários, violência policial, crimes patrimoniais, financeirização do cuidado e prática de agiotagem popular. (Fonte: Currículo Lattes) Instagram da Fernanda @gobbidefernanda https://instagram.com/gobbidefernanda?igshid=MzRlODBiNWFlZA== --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/giovani-marretti/message

Fronteiras da Engenharia de Software
40: Versionamento de Software, com Leonardo Murta (UFF)

Fronteiras da Engenharia de Software

Play Episode Listen Later Oct 18, 2023 71:34


Neste episódio do Fronteiras da Engenharia de Software, Adolfo Neto e Maria Claudia Emer entrevistaram o professor Leonardo Murta da UFF. O episódio abordou como tema principal o Versionamento de Software, explorando como ele difere do versionamento de código. Durante a conversa, o professor Murta também discutiu seus estudos e publicações relacionados ao tema, incluindo a pesquisa sobre conflitos de fusão em projetos Java de código aberto hospedados no GitHub, a ferramenta TIPMerge para recomendar participantes para sessões de merge colaborativo e o projeto noWorkflow, que se concentra na captura e análise da procedência de scripts. Além disso, o episódio destacou o reconhecimento do professor como Pesquisador Homenageado da CEES em 2023 e sua liderança no Grupo de Evolução e Manutenção de Software (GEMS) da UFF. Também foram discutidas suas experiências como editor-chefe do JSERD e editor associado da JBCS. O episódio encerrou com uma visão sobre a próxima fronteira da engenharia de software. Páginas de Leo Murta http://www.ic.uff.br/~leomurta e https://leomurta.github.io/  Lattes http://lattes.cnpq.br/1565296529736448  Scholar https://scholar.google.com/citations?user=VEbJeB8AAAAJ  DBLP https://dblp.org/pid/25/3645.html  Twitter https://twitter.com/leomurta  Links: Grupo de Evolução e Manutenção de Software (GEMS) da Universidade Federal Fluminense (UFF) https://github.com/gems-uff  Leo Murta: Pesquisador Homenageado da CEES em 2023 https://dev.to/fronteirases/pesquisador-homenageado-da-cees-em-2023-42l4  Homenageados CEES http://comissoes.sbc.org.br/ce-es/homenageados.php?lang=pt-br Artigos: On the Nature of Merge Conflicts: A Study of 2,731 Open Source Java Projects Hosted by GitHub https://bit.ly/3tgyKVg  Recommending Participants for Collaborative Merge Sessions https://bit.ly/3Q1UmOi  noWorkflow: Capturing and Analyzing Provenance of Scripts https://bit.ly/45aBVLn  Repositório noWorkflow https://github.com/gems-uff/noworkflow  Understanding and improving the quality and reproducibility of Jupyter notebooks https://bit.ly/46CSroN  Entrevistadores: Adolfo Neto (PPGCA UTFPR) ⁠https://adolfont.github.io/⁠⁠⁠⁠ Maria Claudia Emer (PPGCA UTFPR) Nosso site é: ⁠⁠⁠https://fronteirases.github.io/⁠⁠⁠ Opening Song: Extreme Energy (Music Today 80). Composed & Produced by: Anwar Amr Video. Link: ⁠https://www.youtube.com/watch?v=8ZZbAkKNx7s⁠⁠ --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/fronteirases/message

Web Rádio Censura Livre
ACESSANDO LUCÍLIA - Mulheres Cegas e Interseccionalidade (17/10)

Web Rádio Censura Livre

Play Episode Listen Later Oct 17, 2023 67:29


De 19 a 22 de outubro, Niterói sedia o 9° Encontro Nacional do Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas e com Baixa Visão - MBMC, e este é o tema do Podcast Acessando Lucília desta terça-feira, 17/10.  A abertura do evento, no bloco P do Campus Gragoatá, da Universidade Federal Fluminense-UFF, será com a palestra magna “O Coletivo e a Interseccionalidade das Mulheres com Deficiência Visual: Em Foco seus Marcadores de Gênero, Raça, Capacidade e Geracionalidade”. O MBMC é um coletivo que promove o encontro nacional com o objetivo de dar visibilidade social e política para as mulheres cegas e com baixa visão, na perspectiva de participação nas definições de  políticas públicas e na condução dos  direitos humanos em nosso país. E o que é Interseccionalidade?  De forma resumida é um instrumento metodológico que investiga a interação de fatores de opressão que definem identidades sociais: racismo, capacitismo e machismo perpassam uma mulher negra com deficiência visual, por exemplo. O conceito foi criado em 1989 pela professora americana Kimberle Crenshaw, cientista nas áreas de raça e gênero, e tem como base a história de uma americana que não conseguiu processar uma empresa ao ser discriminada por dois fatores: ser mulher e ser negra. Nossa conversa será sobre o Encontro, sobre mulheres e sobre questões da cegueira e da baixa visão. Nossas convidadas são: Sonia March, 80 anos, ativista pelos direitos das mulheres, professora e assistente social aposentada, com atuação nas escolas de ensino fundamental no município de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, na extinta Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor - Funabem e na Fundação Legião Brasileira de Assistência - LBA e que atualmente compõe a coordenação executiva nacional do Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas e com Baixa Visão - MBMC. Wanda Silva, graduanda de psicologia na Universidade Federal Fluminense - UFF; pesquisadora do Projeto de Extensão Perceber Sem Ver - PSV UFF; pesquisadora do Laboratório de Corpos Natureza e Sentidos - Labiconatus - Departamento de Antropologia UFF, e coordenadora executiva do Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas e com Baixa Visão - MBMC. Marcia Moraes, doutora em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP; professora titular do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense - UFF; pesquisadora em estudos da deficiência, em especial pessoas com deficiência visual, em particular na perspectiva feminista;  coordenadora do Laboratório PesquisarCOM: Pesquisas e Intervenções em Psicologia (UFF). O bate-papo será transmitido ao vivo, às 18h, na página do ACESSANDO LUCÍLIA no Youtube: @acessandolucilia5059, na Web Rádio Censura Livre, no Youtube, (youtube.com/c/Censuralivre ), no Facebook facebook.com/webradiocensuralivre-e/ ), site (www.clwebradio.com ) e nos aplicativos: RadiosNet (http://l.radios.com.br/r/100204 ), no App exclusivo da emissora (http://webapp.hoost.com.br/clwebrad/ ) e também no Twitter@wrcensuralivre.

Web Rádio Censura Livre
ACESSANDO LUCÍLIA - O Trabalho e Suas Barreiras Para Mulheres com Deficiência (12/09)

Web Rádio Censura Livre

Play Episode Listen Later Sep 12, 2023 65:41


O mês de setembro é uma referência na jornada pela inclusão das pessoas com deficiência. O Setembro Verde foi instituído em 2015 e vem reforçar a importância do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência celebrado em 21/09. Nesta linha, o Podcast Acessando Lucília desta terça-feira, 12/09, traz à discussão o mercado de trabalho para a mulher com deficiência. Nossa conversa terá como guia o estudo da pesquisadora Luanda Chaves Botelho, que busca ampliar as informações acerca do tema, já que muitas pesquisas existentes não contemplam especificamente as mulheres com esta condição.   Gislana Monte Vale, ativista da inclusão, também é nossa convidada, e trará narrativas sobre formação, empregabilidade e os sentimentos de mulheres com deficiência sobre o trabalho: os obstáculos e a impossibilidade de muitas de se manterem neste lugar.   Gislana é doutoranda em psicologia na Universidade Federal Fluminense - UFF; mestre em Avaliação de Políticas Públicas pela Universidade Federal do Ceará - UFC; vice-coordenadora do Fórum de Acessibilidade Cultural da ABRACE; membra do grupo de trabalho em Acessibilidade Cultural do Ceará e do gt de Educação e Trabalho, movimento representativo da sociedade civil. É uma mulher negra, cega, escritora, pesquisadora e consultora em políticas públicas e acessibilidade cultural.   Luanda é professora de Relações Trabalhistas da UFRJ, pesquisadora de indicadores sociais e doutoranda com pesquisa sobre mulheres com deficiência e mercado de trabalho pela UERJ. Atualmente, participa do grupo de trabalho sobre avaliação biopsicossocial da deficiência do Ministério dos Direitos Humanos. Mulher com deficiência, escreve o perfil Papo Defiça no Instagram.   O bate-papo vai será transmitido ao vivo, às 18h, no canal do ACESSANDO LUCÍLIA no Youtube: @acessandolucilia5059, na Web Rádio Censura Livre, no Youtube, (youtube.com/c/Censuralivre), no Facebook facebook.com/webradiocensuralivre/), site (www.clwebradio.com) nos aplicativos: RadiosNet (http://l.radios.com.br/r/100204), no App exclusivo da emissora (http://webapp.hoost.com.br/clwebrad/) e também no Twitter@wrcensuralivre. #audiodescrição Card de fundo preto com detalhes em rosa, verde e letras brancas. À esquerda, dentro de círculos verde e rosa, a foto de uma mulher negra não retinta, cabelo castanho avermelhado. Ela sorri levemente, está com os cabelos trançados no alto da cabeça, maquiada e veste uma regata preta: Gislana Vale, Ao lado, a figura de um microfone estilizado e ao centro: Podcast Acessando Lucília. À direita, dentro de círculos verde e rosa, a foto da titular do Podcast: uma mulher branca, de cabelo castanho escuro e blusa preta com estampa bege. Ao centro: O Trabalho e Suas Barreiras Para Mulheres com Deficiência   À esquerda dentro de círculos verde e rosa, a foto de uma mulher branca sorridente, cabelo castanho na altura dos ombros. Ela usa uma blusa estampada e um casaco marrom com um botão vermelho na lapela: Luanda Botelho, Ao centro: 12/09 - 18h - Ao vivo Na parte inferior à direita, o logo da Web Rádio Censura https://www.youtube.com/@acessandolucilia5059 http://facebook.com/webradiocensuralivre/ http://youtube.com/c/CensuraLivre https://twitter.com/wrcensuralivre. Você pode ouvir a Web Rádio Censura Livre no aplicativo RadiosNet (http://l.radios.com.br/r/100204), no App exclusivo da emissora (http://webapp.hoost.com.br/clwebrad/) ou no site www.clwebradio.com @radiocensuralivre   WhatsApp: (21) 9 6553-8908   Ouça o podcast dos programas em: Anchor FM, Spotify e Google Podcast.   #trabalho #suasbarreiras #paramulherescomdeficiência #acessandolucília #webrádiocensuraLivre #avozdaclassetrabalhadora    

Maconhômetro
Ciência | "Maconha, erva boa para pensar", com Luana Martins e Frederico Policarpo

Maconhômetro

Play Episode Listen Later Sep 7, 2023 65:53


Tá nos ares mais um episódio do Maconhômetro Ciência, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com o Núcleo de Pesquisas sobre Psicoativos e Cultura (PsicoCult), vinculado ao INCT-INEAC da Universidade Federal Fluminense (UFF). Neste projeto, os antropólogos vinculados ao PsicoCult, Marcos Veríssimo e Yuri Motta, entrevistam pesquisadores brasileiros que tenham a cannabis e/ou a política de drogas como objeto de estudo e se dedicam a produzir conhecimento sobre a planta e seus usos nas mais diversas áreas do saber. Nossa proposta é mobilizar estudiosos dos mais diversos segmentos e disciplinas e, deste modo, contribuir para um mapeamento da produção acadêmica sobre esses temas na atualidade, buscando compreender essa realidade pela perspectiva dos próprios pesquisadores. Neste episódio, Marcos e Yuri recebem os pesquisadores do PsicoCult, Luana Martins e Frederico Policarpo para uma troca sobre o livro "Maconha: erva boa para pensar", publicado pela editora Autografia e lançado no mês de agosto de 2023. O livro possui 4 diferentes sessões de artigos acadêmicos produzidos por pesquisadores e pesquisadoras do PsicoCult, bem como colaborações nacionais e internacionais sobre o tema. Os artigos exploram os Efeitos locais das Políticas Globais, as Perspectivas sobre o Associativismo Canábico, Processos de regulação sanitária e jurídica e Representações sobre a Maconha no Cinema, Imprensa e Academia. A obra convida o leitor a uma reflexão sobre categorias e conceitos que fundamentam o senso comum, buscando abordar a relativização de fenômenos sociais relacionados à maconha.  Esse episódio propôs uma conversa sobre o livro em si, o que o leitor vai encontrar nas suas 300 páginas e também sobre o processo de organização e produção de um livro acadêmico com a temática da maconha no campo das ciências humanas. Chega mais pra conferir!

CNN MUNDO
Quem ganha e quem perde com a expansão dos Brics

CNN MUNDO

Play Episode Listen Later Aug 25, 2023 41:14


Neste episódio, Américo Martins e Camila Olivo analisam a entrada oficial da Arábia Saudita, da Argentina, do Egito, dos Emirados Árabes, da Etiópia e do Irã como membros plenos dos Brics, bloco de grandes países em desenvolvimento inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O bloco aprovou a entrada dos novos membros durante a 15ª Cúpula dos Líderes dos Brics, realizada em Joanesburgo, na África do Sul, de 22 a 24 de agosto. Américo Martins, que esteve presente no evento, conta sobre os bastidores da escolha dos novos membros. Para ele, a China pretende usar os Brics como contraponto ao G7. De acordo com o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador de Harvard, Vitélio Brustolin, “a China ganha com essa expansão e tem o grupo para ela nesse momento”.  O professor explicou que o Itamaraty ficou dividido sobre o aumento do número de membros, porque seria a “entrega do poder do Brasil, que é dissolvido dentro de um grupo claramente dirigido pela China” em um momento em que o Brasil “precisa de uma estratégia de longo prazo como nação”.  Ouça também: a visita do presidente Lula à Angola e à São Tomé e Príncipe; a queda do avião em que estaria o chefe do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, e o  ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pagou fiança para deixar o presídio após se entregar às autoridades. Apresentação: Américo Martins e Camila OlivoProdução: Bruna SalesEdição: Raphael Henrique

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
#202 Quem controla a mídia no Brasil, com Olívia Bandeira, Gyssele Mendes e André Pasti

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil

Play Episode Listen Later Jul 6, 2023 61:37


Neste episódio recebemos recebemos os integrantes do Intervozes: Coletivo Brasil de Comunicação Social, Olívia Bandeira, Gyssele Mendes e André Pasti.  Eles são organizadores do livro “Quem controla a mídia no Brasil: dos velhos oligopólios aos monopólios digitais”, lançado neste ano em parceria entre o Intervozes e a editora Veneta (saiba mais: https://tinyurl.com/9u55d4db). E é sobre esse livro que vamos conversar hoje. A Olívia Bandeira é pós-doutoranda em Ciência da Religião na PUC-SP, doutora em Antropologia Cultural pela UFRJ e mestre em Comunicação pela UFF. Ela é coordenadora de pesquisa, formação e articulação internacional do Intervozes e integrante do Grupo de Pesquisa Gênero, Religião e Política (Grepo) da PUC-SP, e do Laboratório de Antropologia da Religião (LAR) da Unicamp. A Gyssele Mendes é jornalista, graduada em Estudos de Mídia e mestra em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Ela é associada do Intervozes e desde 2019 integra a coordenação executiva do coletivo. O André Pasti é geógrafo, mestre em Geografia, doutor em Geografia Humana e professor adjunto do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) da Universidade Federal do ABC (UFABC).  Ficha técnica O “Guilhotina” é o podcast do Le Monde Diplomatique Brasil, com produção da Rádio Tertúlia. Apresentação e produção: Bianca Pyl e Luís Brasilino. Edição: Beatriz Pasqualino. >>> Assine o Le Monde Diplomatique por R$ 12,90 ao mês: https://diplomatique.org.br/ 

BMJ Consultoria
BMJ Entrevista com Paulo André Moraes Lima e Fabi Gadelha

BMJ Consultoria

Play Episode Listen Later Jun 28, 2023 48:31


Neste Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+, nossos consultores Tito Sá e Guilherme Gomes conversam sobre direitos e representatividade de pessoas LGBTQIAP+ em diferentes frentes governamentais e na sociedade. Para esse bate-papo, convidamos Paulo André Moraes Lima e Fabi Gadelha, ambos ativistas e profissionais que atuam na defesa dos direitos da população não-heteronormativa. Paulo Lima é diplomata e chefe do Setor Consular da embaixada do Brasil no México, formado em cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nosso convidado é membro do Grupo de Ação LGBTQIA+ do Ministério das Relações Exteriores (GAL-MRE) e é secretário executivo do Comitê de Pessoas LGBTQIA+ do Sistema de Promoção da Diversidade e Inclusão do MRE. Também é colunista do site do Instituto Pró- Diversidade. Fabi é Advogada e executiva de relações institucionais e governamentais, especialista em Direito Público, Gestão Executiva Ambiental e Altos Estudos em Defesa (AED). Possui um longo histórico de ativismo na defesa de direitos humanos. Também atuou no poder executivo e legislativo federal, com consultoria política e entidades do terceiro setor. Atualmente é gestora de projetos sociais e consultora independente. Nesta conversa sobre transversalidades e vivências, nossos consultores e convidados falam sobre a atuação profissional enquanto pessoas LGBTs e as ações que ajudam a criar e desenvolver em diferentes frentes. O Brasil, assim como muitos outros países, ainda precisa melhorar em muitos aspectos para garantir os direitos mínimos para a população não-heteronormativa. Possuímos dados alarmantes de violência, exclusão social e profissional, que só podem ser combatidos por meio de ações e instrumentos legais. Por isso, a atuação direta de pessoas LGBTs nas políticas internas e externas são essenciais para uma maior assertividade e comprometimento na melhoria desses índices. Nosso BMJ Entrevista está especial e você é nosso convidado para refletir e entender um pouco mais sobre os desafios diários que a população LBTQUIAP+ enfrenta. Confira nosso bate-papo!

Debate da Super Manhã
O BRASIL NO EXTERIOR

Debate da Super Manhã

Play Episode Listen Later Apr 11, 2023 42:33


Debate da Super Manhã: Um bom relacionamento com outros países é fundamental para o fortalecimento da economia de uma nação. O modo de estabelecer as relações internacionais, contudo, pode mudar de acordo com as prioridades políticas de cada gestão. Para reforçar os caminhos do novo modelo aplicado nas relações de comércio exterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja para a China nesta terça-feira (11), junto de uma comitiva formada por 40 pessoas - entre elas, pernambucanos, como a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos e pelo menos cinco deputados federais eleitos pelo estado. Para falar sobre os rumos do comércio exterior e a importância da China como principal parceiro econômico do Brasil, a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados no Debate desta terça-feira. Participam, a Mestra em economia, comércio exterior e relações internacionais e professora na UNIFG, Lytiene Rodrigues da Cunha, o Doutor em ciência política pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professor do curso de Ciência Política da Unicap, Antônio Lucena, e o Doutor em Ciência Política e Sênior Fellow do Instituto de Pesquisas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid), Elton Gomes.

De onde vem o que eu como
De onde vem o que eu como #21: Superstições

De onde vem o que eu como

Play Episode Listen Later Dec 26, 2022 15:43


Passado o Natal, chegou a vez do "pacote" de tradições do Ano Novo - e elas incluem vááárias simpatias com alimentos. Romã, lentilha, castanhas e frutas secas ganham um novo significado na virada do ano. Mas de onde vêm essas superstições? Por que alguns alimentos são os preferidos para fazer simpatias? A historiadora Joana Monteleone respondeu essa pergunta de milhões! A pesquisadora Janie Garcia, da Universidade Federal Fluminense (UFF), trouxe altas curiosidades sobre a romã. É uma frutinha que tem história, viu? E o José Eduardo Camargo, presidente da Associação Brasileira de Nozes, Castanhas e Frutas Secas (ABNC), detalhou a produção das castanhas brasileiras. O "De onde vem o que eu como" tá especial de fim de ano! Bora?

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
#192: Empresariado e ditadura no Brasil, com Pedro Campos e Rafael Brandão

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil

Play Episode Listen Later Nov 17, 2022 55:04


Bianca Pyl e Luís Brasilino conversam com os historiadores Pedro Campos e Rafael Brandão, organizadores, com Renato Lemos, do livro “Empresariado e ditadura no Brasil” (https://bit.ly/3SRSbfq), lançado em 2020 pela Consequência Editora. A obra analisa a participação de empresários brasileiros no regime autoritário não apenas como apoiadores dos militares, mas como formuladores da atuação do Estado naquele período. Falamos sobre o governo João Goulart e os motivos que levaram as classes dirigentes a participar do golpe, a construção de uma ordem empresarial no Brasil pós-1964, a atuação de setores fundamentais como a construção civil, os bancos e a imprensa, o apoio de empresas estrangeiras, a colaboração na perseguição política, a repressão contra os sindicatos e o que mudou de lá para cá na visão na visão do empresariado a respeito da importância da democracia. Pedro é doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professor do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); e Rafael é doutor em História pela UFF e professor visitante do Departamento de Ciências Humanas e do Programa em Pós-graduação em História Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Ambos são coordenadores do Laboratório de Economia e História e do Grupo de Trabalho Empresariado e Ditadura no Brasil. Trilha: Chico Buarque, “Acorda amor”; e Gonzaguinha, “Pequena memória para um tempo sem memória (A legião dos esquecidos)”.

Meio Ambiente
Com Lula, Brasil pode retomar protagonismo no combate ao desmatamento, dizem ambientalistas

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Nov 3, 2022 5:05


Cientistas do clima e ambientalistas reiteram a importância dos resultados das eleições no Brasil, país que guarda 60% da floresta amazônica. Os temas ambientais ganharam destaque no discurso da vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, que vai herdar instituições enfraquecidas e um orçamento debilitado para a tarefa gigantesca de combate às queimadas que impactam diretamente nos planos climáticos de todo o planeta. Maria Paula Carvalho, da RFI  “Ele se comprometeu a retomar o protagonismo do Brasil frente à crise climática, lutar pelo desmatamento zero na floresta amazônica, combater os crimes ambientais, criar um ministério para tratar dos direitos dos povos indígenas e retomar a cooperação internacional para proteger a Amazônia e ajudar o Brasil nessa tarefa que não vai ser fácil”, analisa Carlos Rittll, especialista em política internacional da Rain Forest Foundation, da Noruega.   “É uma mudança de 180 graus em relação ao que o governo Bolsonaro apresentou, entregou e implementou”, completa. “O presidente Bolsonaro declarou guerra contra as florestas, os povos indígenas e as leis ambientais. Ele permitiu que a Amazônia fosse dominada pelo crime organizado ambiental, que agiu com impunidade durante quatro anos, desmantelou políticas ambientais e os planos de desmatamento”, acrescenta Rittll. Para a consultora ambiental internacional, advogada e professora universitária baseada na Espanha Laura Magalhães, o Brasil precisa voltar à liderança da luta contra a crise climática. “Lula recebeu o convite da organização da COP27, a conferência para o clima que será realizada a partir de 6 de novembro, o que demonstra o interesse internacional de que ele esteja presente nessas discussões”, destaca. “Falando sobre dados do governo Lula, tivemos uma redução considerável em termos de desmatamento, de fome, das questões relacionadas à violência, que, infelizmente, no governo Bolsonaro, houve o inverso em termos estatísticos”, ela completa. Lula, que já confirmou presença na COP do Egito, vai assumir a presidência num momento em que a taxa de desmatamento na Amazônia está em alta. “Nos primeiros períodos de [o governo] Lula, houve uma redução acumulada de 70% do desmatamento, entre 2003 e 2010. Depois, continuou caindo no governo Dilma e, no governo Temer, começou a subir discretamente. Mas no governo de Bolsonaro, o desmatamento cresce 70%”, explica Tasso Azevedo, coordenador geral do MapBiomas. “O que temos hoje é um não-governo na área ambiental, que, além de não fazer nada, ainda opera contra”, sublinha Azevedo. “[Um próximo governo] Deve mudar a forma de tratar os indígenas, os maiores protetores das florestas, que estiveram abandonados durante quatro anos. Temos expectativa de um novo tempo”, ele declara. O papel do Brasil na Cúpula do Clima Lula deverá aproveitar a COP27 em Sharm El-Sheikh para reforçar ao mundo seu compromisso com a agenda ambiental. O petista foi chamado para integrar a comitiva do governador do Pará, Helder Barbalho, em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal. O convite para ir ao evento foi reforçado pelo presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sissi. De acordo com o porta-voz da presidência egípcia, Al-Sissi espera que o Brasil desempenhe um papel "positivo e construtivo" na cúpula. Aliada de Lula, a ex-ministra do Meio Ambiente e deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) já havia afirmado que a equipe de Lula pretendia levar para a COP27 uma proposta de revisar os objetivos nacionais de emissão de gases do efeito estufa, com a intenção de tornar mais ambiciosa a meta brasileira. Até o momento, não está prevista a ida do presidente Jair Bolsonaro para a COP27, o que demonstra uma transição acentuada nos planos ambientais do Brasil. “A expectativa está indo no sentido inverso, com compromisso com o desmatamento zero e a volta de uma agenda de clima, como se estivéssemos dando um cavalo de pau para ir para outro lado, o lado em que o Brasil já esteve”, analisa Tasso Azevedo. “O Brasil vinha construindo uma posição e uma estruturação de política ambiental desde a Constituição de 1988, passando por todos os governos”, observa. “Esses quatros anos serviram para mostrar que essa agenda da sustentabilidade, do clima e da Amazônia seja, talvez, o principal softpower do Brasil, junto com o combate à fome. É um tema que é transversal, que está em todo o lugar. Quando o Brasil cuida bem da Amazônia, é percebido com seriedade”, avalia. Fortalecer as instituições de monitoramento e controle do desmatamento deveria ser uma prioridade, na opinião de Laura Magalhães. “Quando falamos em instituições democráticas, eficazes e em transparência, o que tivemos no governo Bolsonaro foi um fechamento dessas relações internacionais, que culminou com uma desconfiança em termos gerais desse governo”, diz. “Já com o governo Lula, que historicamente sempre foi aberto ao diálogo, a expectativa é positiva", ela estima. "Um exemplo prático vem da Noruega, que no dia 31 de outubro declarou que voltará a contribuir para o Fundo da Amazônia, que estava paralisado desde 2019 dentro do governo Bolsonaro, por causa da extinção de colegiados de gestão”, explica a especialista em sustentabilidade. Órgãos de monitoramento denunciam que a extração de madeira e os incêndios florestais cresceram no Brasil nos últimos anos e alertam que a Amazônia começou a liberar mais carbono do que absorve. Ninguém esquece, tampouco, a atuação do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que ocupou o posto entre janeiro de 2019 e junho de 2021 e agora foi eleito deputado federal por São Paulo, e que ficou marcado por propor "passar a boiada" durante uma reunião ministerial. Em contraponto ao que vem sendo feito, o plano de governo da chapa formada por Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) trouxe propostas para combater o "uso predatório dos recursos naturais" e o estímulo às "atividades econômicas com menor impacto ecológico". O documento também promete que o novo governo pretende frear "o crime ambiental promovido por milícias, grileiros, madeireiros e qualquer organização econômica" e "cumprir as metas assumidas na Conferência de 2015 em Paris". Belo Monte sofreu críticas Um olhar para o passado, no entanto, mostra que Lula também foi bastante criticado por ambientalistas em diversos momentos do seu mandato, por supostamente priorizar grandes obras de infraestrutura, em vez da preservação ambiental. Entre os projetos questionados estão as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, onde ambientalistas alertavam, à época, para os impactos na fauna, na flora e nas comunidades indígenas. “Ao longo da campanha eleitoral, Lula esteve com indígenas que foram impactados por grandes obras de infraestrutura, e espera-se que essas contradições sejam enfrentadas de início, e não quando os projetos estiverem já na mesa, perto de receber recursos”, acredita Carlos Rittll. A Usina Hidrelétrica de Belo Monte, construção autorizada no governo Lula e concluída na gestão da presidente Dilma Rousseff, foi outro ponto que gerou discórdia. “Em Belo Monte, eu tive oportunidade de participar de processos de auditoria ambiental, e a questão é a manutenção e o nosso olhar crítico sobre esses órgãos de fiscalização e controle”, explica Laura Magalhães. “O professor [e economista] Sérgio Besserman Vianna é categórico em dizer que sem sustentabilidade não há economia”, enfatiza. “A degradação ambiental e o agravamento das questões climáticas interferem diretamente na vida das pessoas. Se não há saúde e acesso a serviços públicos básicos, como a garantia da segurança alimentar ou acesso a saneamento básico, a gente não consegue ter uma força de trabalho produtiva que gere riqueza para o país”, analisa a professora de direito ambiental. Nascida em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e doutora em direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Laura trouxe sua experiência prática para oferecer soluções inovadoras de gestão, aprendizagem e métodos organizacionais para a sustentabilidade a empresas espanholas que atuam no Parque Tecnológico da Galícia. Ela também critica a polarização política existente atualmente em nível mundial. “Em resumo, o que temos no mundo é uma polarização entre um bloco progressista e uma ala mais conservadora que pensa em desenvolvimento, em estado mínimo, em um desenvolvimento que paga um preço alto que são as questões sociais e ambientais importantes”, analisa. Para um terceiro mandato como presidente, Lula prometeu levar desenvolvimento sustentável às comunidades que vivem na região amazônica. E aposta nas boas experiências do passado. Foi durante a gestão do petista que nasceu a política nacional sobre a mudança do clima, e que o Brasil assumiu, pela primeira vez, metas de redução de emissões de gases do efeito estufa e do desmatamento. Lula, entretanto, não vai encontrar a mesma situação de quando chegou ao poder em 2003, e o Ministério do Meio Ambiente já era atuante e havia modificado leis, aumentando as regras de proteção de florestas dentro de propriedades privadas, o novo Código Florestal. “Agora ele vai encontrar um pós-terremoto na agenda ambiental do Brasil, instituições muito enfraquecidas ocupadas por pessoas que não têm compromisso com o combate ao crime ambiental e com a proteção de povos indígenas”, alerta Rittll. “A cooperação internacional pode ter um papel muito forte, em especial em 2023. Que vai ser um ano de arrumar a casa e livrar a agenda ambiental dos escombros deixados por uma gestão devastadora que foi o governo Bolsonaro”, conclui.

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
#185: Assédio institucional: autoritarismo e desconstrução do Estado, com José Celso Cardoso Jr. e Monique Florencio de Aguiar

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil

Play Episode Listen Later Sep 29, 2022 71:58


Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem o economista José Celso Cardoso Jr. e a antropóloga Monique Florencio de Aguiar, organizadores, com Frederico Barbosa da Silva e Tatiana Lemos Sandim, do livro “Assédio institucional no Brasil: avanço do autoritarismo e desconstrução do Estado”, lançado em maio e publicado pela Editora da Universidade Estadual da Paraíba, em parceria com a Associação dos Funcionários do Ipea. A obra, disponível para download em: https://bit.ly/3xW4XAT, reúne reflexões e estudos de campo que identificam no assédio institucional um método do governo Bolsonaro para destruir políticas públicas e acelerar processos de “desrepublicanização” e “desdemocratização” do Estado e da sociedade brasileiros. Falamos sobre o conceito de assédio institucional e sua diferença em relação ao assédio moral, o assédio como método do governo e projeto político, os impactos nas instituições de fomento à ciência e em outras áreas da administração pública federal, o clima de medo, mecanismos de opressão para moldar a burocracia, a destruição da democracia e neoliberalismo, perspectivas pós-eleitorais e muito mais.José Celso é doutor em Desenvolvimento pelo Instituto de Economia da Unicamp e desde 1997 é técnico de planejamento e pesquisa do Ipea. Atualmente, exerce a função de presidente da Afipea-Sindical, o Sindicato Nacional dos Servidores do Ipea.Monique é graduada em Ciências Sociais, mestre e doutora em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), possui pós-doutorado pela UFRJ e pela Unesp, integra o Laboratório de Cultura, Etnicidade e Desenvolvimento da UFRJ e é professora visitante na Universidade Federal de Alagoas (Ufal).Links: Guilhotina #77 – João Cezar de Castro Rocha (https://bit.ly/3xVKqMu); Guilhotina #86 – Carla Borges e Tatiana Merlino (https://bit.ly/3DXYFnR); Mapa da censura – Movimento Mobile (https://bit.ly/3Sgu61l); Pesquisa SouCiência: Mais ricos são os mais favoráveis a cortes no financiamento da ciência e universidades (https://bit.ly/3Sh8QZ3); e Nota Técnica 1556/2020 da CGU (https://bit.ly/3UGfPMX). Trilha: BaianaSystem, Elza Soares e Virgínia Rodrigues, “Libertação” (Russo Passapusso); e The Fireman, “Sing the changes” (Paul McCartney).

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil
#177: Raça e gênero no Brasil, com Flavia Rios

Guilhotina | Le Monde Diplomatique Brasil

Play Episode Listen Later Aug 4, 2022 66:22


Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem a socióloga Flávia Rios, doutora e mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo, professora adjunta da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisadora do Afro Cebrap. Ela foi pesquisadora visitante na Universidade de Princeton e é organizadora, junto com Márcia Lima, do livro “Por um feminismo afro-latino-americano”, que reúne escritos de Lélia Gonzalez. Conversamos sobre a contribuição do movimento negro na Constituição de 1988, o processo de adoção das ações afirmativas, os resultados e os próximos desafios das políticas de cotas, a reação da extrema direita, o impacto da atual conjuntura de desdemocratização na produção de desigualdade, a relação da esquerda brasileira com a questão racial, o protagonismo do movimento negro nos protestos contra o governo Bolsonaro, a expectativa para as eleições de outubro e muito mais. Trilha: Clementina de Jesus, Geraldo Filme e Tia Doca, “Canto XIV”; e Gilberto Gil, “A mão da limpeza”.

Pediatracast - Pediatria & Filhos
Triar para tratar - Triagem Neonatal | Pediatracast | #EP181

Pediatracast - Pediatria & Filhos

Play Episode Listen Later Jun 26, 2022 40:15


Junho Lilás é o mês da Conscientização da Triagem Neonatal. A Triagem Neonatal mudou muito desde que foi implantada! Hoje, temos novos exames que podem permitir, inclusive, a Triagem Genética, como por exemplo, o Teste da Bochechinha. Por isso, nós do “PediatraCast”, chamamos para esse episódio uma convidada muito especial, a Dra. Fernanda Monti, formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com especialização em neurologia infantil, em doenças neurogenéticas e erros inatos do metabolismo pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Venha nos acompanhar em mais um momento muito importante! Quer saber mais sobre o desenvolvimento dos seus filhos? Siga o “PediatraCast” nas redes sociais: @pediatracast

Armas da Crítica
Megafone #1 – Virgínia Fontes lê os Grundrisse, de Karl Marx

Armas da Crítica

Play Episode Listen Later Jun 16, 2022 13:36


No primeiro episódio de Megafone, quadro em que autoras, amigas e parceiras da editora leem trechos preferidos de livros centrais para a sua biblioteca, Virgínia Fontes lê os Grundrisse, de Karl Marx. A historiadora e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) apresenta o ponto sobre o método da economia política presente na lendária obra de Marx.

E Tem Mais
Rússia em guerra: o que está em jogo para Putin com a invasão à Ucrânia

E Tem Mais

Play Episode Listen Later Mar 10, 2022 24:46


Neste episódio do E Tem Mais, Carol Nogueira apresenta um panorama dos elementos que dão sustentação aos planos da Rússia de levar adiante a guerra na Ucrânia, mesmo com reações negativas de boa parte da comunidade internacional. O governo de Vladimir Putin foi alvo de duras sanções econômicas, tanto de outros países e órgãos multilaterais como de empresas que decidiram restringir os negócios com a Rússia. Com juros em alta e o rublo em baixa, a população russa já começou a sentir os efeitos negativos do conflito militar. Mas, apesar dos gestos de condenação internacional e de protestos dentro da própria Rússia, onde mais de 13 mil pessoas já foram presas em manifestações contra a guerra na Ucrânia, Putin mantém a postura desafiadora e sinaliza que o conflito só terá fim quando as condições impostas pelos russos forem aceitas. Para descrever a disputa de forças na arena internacional e os interesses em jogo para a Rússia com a ofensiva militar na Ucrânia, participam deste episódio o geógrafo Tito Lívio, do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (UFF), e o pesquisador Pedro Brites, professor de relações internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV). Com apresentação de Carol Nogueira, este podcast é produzido pela Maremoto para a CNN Brasil. Você também pode ouvir o E Tem Mais no site da CNN Brasil. E aproveite para conhecer os nossos outros programas em áudio. Acesse: cnnbrasil.com.br/podcasts.

Rádio Escafandro
54: Fé e tráfico - Capítulo 2: Dos dois lados

Rádio Escafandro

Play Episode Listen Later Sep 15, 2021 53:13


No segundo e último episódio da micro série sobre a união entre fé evangélica e tráfico de drogas, voltamos mergulhar nas origens do pentecostalismo que chegou por aqui no começo do século passado. Origens que têm raízes no sul escravagista dos Estados Unidos e que, por isso, carregam consigo um forte componente racista.Como esse componente sobrevive e se reproduz no Brasil? Como ele se enquadra na lógica mercadológica do neopentecostalismo?  Como ele se alastra por territórios ocupados pelo tráfico de drogas? E como tudo isso alimenta a perseguição a religiões não-evangélicas, em especial aquelas de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé?Além de buscar respostas para essas questões, voltamos aos morros do Rio de Janeiro para contar a história de alguém que viveu dos dois lados desse mundo. Um pastor evangélico que chegou a ocupar um cargo de chefia no Comando Vermelho.*****– Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas.Clique aqui.*****– Entrevistados do episódioKleber LucasPastor, cantor, compositor, e produtor musical. Teólogo, mestre em história comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorando em história pela mesma instituição.Lívia ReisBacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), doutora em Ciências Sociais também pelo PPCIS/UERJ, com período como pesquisadora visitante na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em Moçambique. Atualmente realiza Estágio Pós-Doutoral (PNPD/CAPES) no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ) e secretaria a revista Religião & Sociedade, do Instituto de Estudos da Religião (ISER).Magali CunhaJornalista e doutora em Ciências da Comunicação. É pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (ISER) e colaboradora do Conselho Mundial de Igrejas.Demétrio MartinsPastor da Assembleia de Deus, ex-líder do Comando Vermelho.- Ficha técnica do episódio:Concepção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás ChiaveriniPauta e produção   Bruno Bartaquini e Tomás Chiaverini.Trilha sonora tema: Paulo GamaMixagem: Vitor CoroaDesign das capas: Cláudia FurnariTrilha incidental: Blue Dots, Stevie B, Kleber Lucas, Mc Bob Rum

Rádio Escafandro
53: Fé e tráfico - Capítulo 1: Complexo de Israel

Rádio Escafandro

Play Episode Listen Later Sep 1, 2021 46:10


Com a expansão das religiões do segmento evangélico, é cada vez mais comum haver traficantes adeptos das igrejas pentecostais. O exemplo extremo disso é o Complexo de Israel.Situado na zona norte do Rio de Janeiro, o complexo engloba cinco comunidades: Cidade Alta, Vigário Geral, Parada de Lucas, Cinco Bocas e Pica-pau. São cerca de 130 mil moradores.Atualmente, o Complexo de Israel é um território com regras próprias, onde a entrada, a saída e a circulação são controladas pelo traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, líder do Terceiro Comando Puro (TCP), também conhecido com Peixão. Álvaro Malaquias acredita ser ungido por Deus e se autodenomina Aarão.Na esteira desse movimento, pessoas que eram adeptas de outras religiões, principalmente as de matriz africana, têm sido perseguidas. Terreiros de umbanda e candomblé foram proibidos. E babalorixás tiveram de deixar seus terreiros para trás.*****– Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas.Clique aqui.*****– Entrevistados do episódioMarcus AmimDelegado titular da Delegacia de Combate às Drogas do Rio de Janeir - DCOD.Wagner JúniorBabalorixáLívia ReisBacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), doutora em Ciências Sociais também pelo PPCIS/UERJ, com período como pesquisadora visitante na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em Moçambique. Atualmente realiza Estágio Pós-Doutoral (PNPD/CAPES) no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ) e secretaria a revista Religião & Sociedade, do Instituto de Estudos da Religião (ISER).Magali CunhaJornalista e doutora em Ciências da Comunicação. É pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (ISER) e colaboradora do Conselho Mundial de Igrejas.- Ficha técnica do episódio:Concepção, roteiro, apresentação, sonorização e edição: Tomás ChiaveriniPauta e produção em São Paulo:  Bruno Bartaquini.Produção no Rio de Janeiro: Amanda Pinheiro e Carolina Gonçalves.Trilha sonora tema: Paulo GamaMixagem: Vitor CoroaDesign das capas: Cláudia FurnariTrilha incidental: Blue Dots

PEBMED - Notícias médicas
1 ano de pandemia: o que sabemos sobre a Covid-19?

PEBMED - Notícias médicas

Play Episode Listen Later Mar 19, 2021 55:25


Após 1 ano de pandemia, ainda enfrentamos inúmeros casos da doença em todo o país, com colapsos em algumas cidades e estados. Para fazer um balanço sobre onde estamos, o que sabemos e o que ainda falta saber sobre a doença, convidamos alguns profissionais da saúde para uma mesa redonda sobre o tema. A especialista em Clínica Médica e editora do Portal PEBMED, Dayanna Quintanilha, guiou a conversa que contou com: o professor de Clínica Médica da Universidade Federal Fluminense (UFF) e editor-chefe médico da PEBMED, Ronaldo Gismondi; a infectologista e editora do Portal, Isabel Melo; o médico especialista em Patologia Clínica e Medicina Laboratorial e conteudista do Whitebook, Pedro Serrão; e o enfermeiro mestre em Enfermagem e especialista em pediatria, que é conteudista do Nursebook, Juan Carlos Possi. Confira!