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SEXLOG
ASMR | UM BANHO SAFADO

SEXLOG

Play Episode Listen Later May 9, 2025 8:38


Cheguei em casa e ouvi o som do chuveiro, não resisti, eu queria você só para mim! O som da água e imaginar os nossos corpos molhados e colados me deixou cheia de tesão.Você podia estar limpinho, mas as minhas intenções estavam bem sujas!Quer ouvir todos os detalhes picantes? Não seja tímido, aperte o play!Conto erótico narrado. Locução: @ouveamalu.

Histórias para ouvir lavando louça
Eu cheguei a pesar 200kg por não aceitar quem eu era

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 7:12


Aos 40 anos, Aine finalmente teve coragem de se olhar no espelho e se reconhecer. Antes disso, a vida parecia uma longa espera para morrer. Ela chegou a pesar quase 200kg porque não se aceitava enquanto uma mulher trans. Era como se, inconscientemente, estivesse destruindo o corpo que a sociedade dizia que ela devia ter, mas que ela não suportava habitar.Desde criança, Aine sabia quem era. Aos 6 anos, pediu para experimentar uma sandalinha que a prima usava, e levou uma bronca da mãe. Foi naquele momento que ela entendeu que sua identidade precisava ser escondida. Trancada no quarto, ela se vestia escondida, se olhava no espelho em segredo. Por dentro, sentia-se errada. Mas, no fundo, sabia: ela era uma menina.Com o tempo, surgiram as dúvidas, os desejos, a incompreensão de quem via nela uma amiga, mas nunca um namorado. Foi na internet que ela conheceu sua esposa, e foi com ela que começou a se libertar. Começaram como amigas, viraram namoradas e, em 2007, se casaram. Aine ainda não tinha se assumido, mas Alexandra sempre soube da sua identidade. Dentro de casa, ela já era quem sempre foi.Mas por fora, a dor era grande. A cada ano, o peso aumentava. Dez quilos por ano. Até que um médico disse: "Se você não emagrecer, não chega aos 50 anos." O baque foi tão grande que ela decidiu: precisava cuidar da saúde, não por estética, mas porque queria viver. E viver sendo quem era.Veio a bariátrica, vieram os procedimentos, a terapia, a transição, as cirurgias, o cuidado com a pele, os cabelos, o corpo. Enquanto ganhava vida, Aine perdia privilégios. A fama, que veio com o sucesso de seu canal geek no YouTube, se esfarelou muito rapidamente. Ela, que era convidada por grandes marcas como Netflix, Disney e Paramount, passou a ser ignorada. Bastou um vídeo se assumindo. Mas a internet, que antes a aplaudia, virou as costas: 6 mil inscritos a menos em um único dia. E com eles, os contratos, os convites, o sustento.Mas Aine não se arrepende. Porque hoje, ela vive. Hoje, ela é mãe. Hoje ela é a mulher da sua vida.

Aprenda em 5 Minutos
Tá todo mundo com TDAH? #136

Aprenda em 5 Minutos

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 8:39


Ouvi de alguns amigos, todos adultos, que eles descobriram depois dos 30 ou dos 40 que tinham TDAH. Em paralelo, percebi cada vez mais gente falando sobre o assunto nas redes sociais. Cheguei a ver alguém comentar algo parecido com o título que escolhi para este episódio, pois a impressão da galera (e até a minha, antes de pesquisar para esse episódio) era mesmo de que cada vez mais gente estava com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. Mas será, então, que tá todo mundo com TDAH? Não é difícil se confundir quando a gente lê sobre os sintomas — e, de novo, também passei por essa sensação ao me inteirar deles. Muitos têm a ver com falta de foco, dificuldade em concluir tarefas... Nesse episódio conto pra você o que descobri na busca por entender melhor o número aparentemente crescente de relatos de TDAH. Ouça e, se gostar, compartilhe!============================Converse a nossa patrocinadora, a consultoria RiverWay Solutions: - Quero saber sobre o seguro-viagem da Riverwayhttps://wa.me/15612153498?text=Olá,%20vim%20pelo%20Podcast%20do%20Álvaro!%20Quero%20mais%20informações,%20por%20favor.Ou siga a Riverway no Instagram: https://www.instagram.com/riverwaysolutions/============================APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, mestre e doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho.Edição dos episódios em vídeo: André Glasnerhttp://instagram.com/andreglasnerDireção de arte: Dorien Barrettohttps://www.instagram.com/dorienbarretto66/Fotografia: Daniela Tovianskyhttps://www.instagram.com/dtoviansky/Narração da vinheta: Mônica Marlihttps://www.instagram.com/monicamarli/Siga o APRENDA no Instagram: http://instagram.com/aprendapodcasthttp://instagram.com/alvarolemeComercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br============================Quer saber mais? Confira as fontes que consultei enquanto criava o episódio- O que está por trás da “explosão” de casos de TDAH no Brasil e no mundo?Por Lucas Gabriel Marins, Portal Drauzio Varella- Entre 5% e 8% da população mundial apresenta Transtorno de Déficit de Atenção com HiperatividadeMinistério da Saúde- Todo mundo tem TDAH?Por Fabrícia Signorelli, Zero Hora- Os desafios dos adultos diagnosticados com TDAHPor Sabrina Brito e Simone Blanes, Veja

Trip FM
Regina Casé, 71 e acelerando!

Trip FM

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025


A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema.  Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia.  [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé.  E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar.  E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí".  Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha.  Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?".  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas.  O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso.  [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa.  Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?".  [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele. 

Presente Diário
"Bênção"

Presente Diário

Play Episode Listen Later Feb 23, 2025 3:42


Devocional do dia 23/02/2025 com o Tema: "Bênção" Observando o atual esfriamento da fé e a escalada da maldade, comecei a me sentir insegura quanto ao mundo em que meus netos estão crescendo. Cheguei a ficar apavorada diante da possibilidade de eles não seguirem a Deus. Leitura bíblica: Hebreus 11.20-22 Versículo Chave: Saibam... que o SENHOR, o seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que mantém a aliança e a bondade por mil gerações daqueles que o amam e guardam os seus mandamentos (Dt 7.9).See omnystudio.com/listener for privacy information.

Esportes
Álbum de figurinhas Panini celebra 50 anos na França com presença de ex-jogadores famosos

Esportes

Play Episode Listen Later Jan 26, 2025 6:07


Verdadeira instituição para os fãs de futebol de várias gerações, o álbum de figurinhas Panini celebrou os 50 anos da publicação dedicada ao campeonato francês com uma edição comemorativa e uma festa que reuniu em Paris grandes nomes que atuaram nos gramados do país, entre eles, o ex-jogador brasileiro Sonny Anderson. Elcio Ramalho e Annie Gasnier, de ParisTodo ano, desde 1975, milhares de torcedores de futebol na França aguardam ansiosos a publicação do álbum de figurinhas da Ligue 1, como é chamado o campeonato francês. A fórmula repete o sucesso de cinco décadas, com páginas dedicas ao elenco de todos os times de futebol da temporada. Para marcar a data comemorativa, uma edição especial foi lançada.São 104 páginas com os times da temporada 2025/2026, mas também enriquecido com um retrospecto dos 50 anos do campeonato e seus momentos mais marcantes. No total, são 530 figurinhas.Para celebrar o sucesso da publicação, a empresa Panini reuniu e homenageou ex-craques que brilharam nos gramados para o lançamento da edição comemorativa. Entre eles os franceses Robert Pirès (Meetz e OM), Luc Sonor (Metz e Mônaco) e Frédéric Piquionne (Saint-Étienne e Lyon), o português Pedro Miguel Pauleta (Bordeaux e PSG) e o brasileiro Sonny Anderson (Olympique de Marselha e Lyon).O ex-jogador Robert Pirès, campeão mundial com a França em 1998, cresceu colecionando as figurinhas do álbum Panini. A descoberta foi com os colegas de escola, aos sete anos de idade. Pires lembrou da época e dos jogadores que o inspiraram e que fazia questão de ter em seu álbum de figurinhas.“O jogador que eu queria ter absolutamente era o Alain Giresse. A geração de 84 me fez sonhar, sempre se fala do Michel Platini, o que é normal, porque era o melhor jogador francês. Mas jogadores como Giresse, Tigana, Fernandes, foram jogadores que me fizeram sonhar, que me inspiraram", declarou.Robert Pirès, assim como outros ex-jogadores convidados para o lançamento da edição comemorativa, ganhou de presente um quadro com sua imagem no álbum Panini. Uma homenagem que o fez viajar no tempo.“Quando comecei no futebol, tinha 7 anos. Era meu sonho, mas nunca tinha imaginado estar um dia no álbum Panini e nem jogar um dia pela seleção francesa. Quando eu vi minha primeira figurinha no álbum Panini, obviamente fiquei extremamente orgulhoso do que tinha conseguido realizar", diz o ex-jogador.Sonny Anderson: “É uma honra estar no álbum de figurinhas”O ex-jogador de futebol brasileiro, Sonny Anderson, que desembarcou em 1993 no Olympique de Marselha e depois fez história no futebol francês como campeão com o Mônaco (1997) e o Lyon (2002, 2003), também foi homenageado durante o lançamento da edição especial de aniversário do álbum de figurinhas Panini.Atualmente consultor esportivo para canais de televisão da França, Sonny Anderson, contou à jornalista da RFI Annie Gasnier como foi sua descoberta do famoso álbum de figurinhas Panini quando chegou à França e sua reação ao ver sua imagem na publicação.  “Cheguei no Olympique de Marselha na metade do campeonato e por isso minha figurinha foi de uma ação de um jogo. Só no Mônaco, em 1994, descobri que tinha que se preparar, fazer a barba, cortar o cabelo para a figurinha”, lembrou.  “Isso fica para a vida toda. Até hoje assino coleções de álbuns de figurinhas da época que joguei no Mônaco e no Lyon”,Para Sonny Anderson, fazer parte do álbum é um sinal de reconhecimento para um jogador de futebol.“É uma honra participar da Panini, que fez parte da nossa carreira de jogador, e saber que as pessoas que colecionam participaram da nossa carreira em algum momento de minha passagem pelo campeonato francês”, diz Sonny Anderson.O presidente da empresa Panini, Alain Guerrini, lembrou que na época de seu lançamento, em 1975, as imagens não eram autocolantes, mas a publicação soube se adaptar às evoluções tecnológicas e ao público. "Se há cinco décadas, a média de idade dos colecionadores era entre 10 e 15 anos, atualmente, se situa entre 5 e 10 anos de idade", afirma. Segundo ele, apesar da sociedade estar cada vez mais voltada para o mundo digital, a paixão pela coleção das figurinhas se mantém intacta."Estamos em um mundo digital, mas ter uma posse física, ter a imagem, é um pouco como as imagens religiosas de antigamente. Você pode colocar no bolso, sobre o coração, é algo que reconforta. Nossos colecionadores estão no mundo moderno, mas também num mundo de sonhos. Acho que isso cria um bom equilíbrio. Além disso, é intergeracional, é maravilhoso", afirma.

GE Atlético-MG
GE Atlético #420 - Cheguei, Beagá! Júnior Santos, o recém-contratado, vai compensar a saída de Paulinho?

GE Atlético-MG

Play Episode Listen Later Jan 20, 2025 40:31


Ge Atlético! O que o Galo apresentou de positivo no amistoso contra o Cruzeiro e na estreia no Estadual, contra o Aymorés? Como ficará a escalação do Atlético com a chegada dos reforços? Com Laura Rezende, Henrique Fernandes, André Ribas, Carol Leandro e Rogério Corrêa.

Audio Contos Gays
Peguei meu primo caralhudo batendo punheta

Audio Contos Gays

Play Episode Listen Later Jan 4, 2025 19:35


Cheguei em casa e quando entrei no quarto do meu primo sem bater, ele estava de pernas abertas batendo um punhetão com uma rola enorme.

Devocionais Pão Diário
Devocional Pão Diário | Uma Nova Visão

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Jan 4, 2025 2:15


Leitura Bíblica Do Dia: Isaías 43:18-21 Plano De Leitura Anual: Gênesis 10–12; Mateus 4 O devocional de hoje está uma bênção! Marque um amigo aqui nos comentários para ler com você! Cheguei à igreja usando meus óculos novos, sentei-me e vi uma amiga do outro lado do salão. Acenei para ela e reparei como ela parecia estar mais próxima, mais nítida! Parecia que eu poderia tocá-la se esticasse o braço, mesmo ela estando a vários metros de distância. Quando conversamos depois do culto, percebi que ela estivera no mesmo lugar de sempre; era eu que estava usando óculos no grau correto, de forma que conseguia enxergá-la melhor. Deus, ao falar por meio do profeta Isaías, sabia que os israelitas no cativeiro babilônico também precisavam de uma correção de grau: uma nova visão. Ele disse: “Pois estou prestes a realizar algo novo […]. Abrirei um caminho no meio do deserto…” (ISAÍAS 43:19). Essa nova mensagem de esperança lembrava ao povo que eles haviam sido criados e redimidos por Deus que estaria com eles. Deus encorajou o povo, dizendo: “…você é meu” (v.1). Seja o que for que você esteja passando, o Espírito Santo pode dar-lhe uma perspectiva melhor para que o velho fique para trás e você busque por algo novo. Veja o que Deus faz florescer para você por amá-lo (v.4)! Você enxerga o que Ele está fazendo em meio à sua dor e escravidão? Vamos usar os nossos novos óculos espirituais para ver o novo que Deus está fazendo até mesmo em nossos momentos em meio aos desertos. Por: Katara Patton

Amorosidade Estrela da Manhã
TÊM DUAS DATAS QUE EU CHEGUEI NO GRUPO, A PRIMEIRA FOI SÓ DE CORPO, NA SEGUNDA DAÍ TROUXE A ALMA

Amorosidade Estrela da Manhã

Play Episode Listen Later Dec 27, 2024 1:17


10 Minutos com Jesus
25-12-2024 Com os pastores, cheguei ao Menino!! - 10 Minutos com Jesus

10 Minutos com Jesus

Play Episode Listen Later Dec 25, 2024 10:29


App 10 Minutos com Jesus. Disponível em: App Store - https://tinyurl.com/10mcj-ios Google Play - https://tinyurl.com/10mcj-android Subscreve aqui: https://youtube.com/channel/UC9RN5vG3C0qlq4pZFx-k9-w?feature=shared ️ Segue-nos no teu serviço habitual de podcast: Spotify: https://spoti.fi/3bb5Edp Google Podcast: https://bit.ly/2Ny0S1r Apple Podcast: https://apple.co/3aqxYt6 iVoox: https://bit.ly/2ZmpA7t Recebe uma mensagem com a Meditação via: WhatsApp: http://dozz.es/10mjp Telegram: https://t.me/dezmincomjesus +Info: http://10minutoscomjesus.org

Foquinha FBI
FOQUINHA ENTREVISTA: MC DANIEL

Foquinha FBI

Play Episode Listen Later Nov 29, 2024 86:16


Olá, internet! Cheguei com mais um Foquinha Entrevista! O convidado de hoje é cantor, ficou conhecido como Falcão do Funk, viralizou em 2022 e, hoje, é um dos nomes mais conhecidos da cena funk brasileira. Seja muito bem-vindo, MC Daniel! Tenho muita coisa pra perguntar: como foi seu início de sua carreira? Como foi viralizar nas redes sociais? Como começou essa história com o personagem Máskara? E além de tudo isso, quero saber como está a expectativa de se tornar pai de primeira viagem. E como de costume, teremos o nosso já clássico Resta 1! Com quem ele faria uma tatuagem? E aquele porre, quem chamaria pra tomar junto? E seus famosos anéis de ouro, pra quem ele daria de presente? E pensando no futuro - já que ele será pai - quem ele não deixaria cuidar do seu filho de jeito nenhum? Bora assistir pra descobrir! Equipe Foquinha Produção Artística: Sassá Lisboa Roteiro: Foquinha e Rodrigo Dadds Foquinha Entrevista, quinta-feira, às 20h30, na DiaTV e no canal youtube.com/foquinhaoficial

VINTE e SEIS
VINTE e SEIS [S02 E064] | o dia em que cheguei ao nível 70 no MARVEL SNAP | 26.11.2023 [TRINTA]

VINTE e SEIS

Play Episode Listen Later Nov 26, 2024 10:08


Olá, eu chamo-me José Alberto Macedo Silva, ou @josezerosilva nas redes, nasci no dia 24 de Setembro de 1993 e tenho TRINTA.TRINTA é uma ideia original de @josezerosilva.A foto da capa é da autoria de @mikes_dasilva.A música é "30" do Bo Burnham.Logótipo MEATO PODCASTS: @sararocha_dgMeato... fica no ouvido.Patreon: ⁠⁠www.patreon.com/oPutoDeBarba

Sopa de Letras
Cheguei no TCC, e agora? #3 | TCC em Intermidialidade

Sopa de Letras

Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 14:13


Cheguei no TCC, e agora? é o quadro do Sopa de Letras que traz conversas sobre a elaboração do TCC em diferentes áreas do curso de Letras. No episódio de hoje, Marina Krebs conta como foi desenvolver seu TCC na área de Intermidialidade. Acompanhe o PET Letras nas redes sociais: Instagram: @petletras.ufrgs Website: ⁠https://www.ufrgs.br/pet-letras/⁠

Presente Diário
"Graças"

Presente Diário

Play Episode Listen Later Nov 9, 2024 3:19


Devocional do dia 09/11/2024 com o Tema: "Graças" Cheguei numa lanchonete com muita fome, e pedi um lanche. Ao meu lado, uma mãe também fazia um pedido para ela e seu filho. O garçom trouxe ao mesmo tempo o meu lanche e o da mãe e seu filho. Assim que o peguei, logo dei uma grande mordida, e olhei para o lado Leitura bíblica: Lucas 22.19-20  Versículo Chave: ... dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 5.20). See omnystudio.com/listener for privacy information.

Foquinha FBI
FOQUINHA ENTREVISTA: ANY GABRIELLY

Foquinha FBI

Play Episode Listen Later Nov 8, 2024 83:30


Olá, internet! Cheguei com mais uma temporada de Foquinha Entrevista e, pra começar com o pé direito, trouxe uma convidada muito especial! Ela é cantora, atriz, dubladora, dançarina, fez parte do Now United, e agora está brilhando em sua carreira solo: seja muito bem-vinda, Any Gabrielly! Vou perguntar como foi seu início de carreira, a experiência de ter participado da seleção e ter sido aprovada para integrar um grupo global, seus trabalhos como atriz - ela é a dubladora da Moana e volta a dar voz à personagem na sequência que será lançada logo mais - a carreira solo, como faz para expressar sua brasilidade e quais são os planos para o futuro! E não poderia faltar o Resta1, né? Com quem será que ela faria um feat? Pra quem ela pediria um conselho? Será que tem algum bapho na época de banda que ela pode contar pra gente? Assistam esse papo que vai ser incrível! Equipe Foquinha Produção Artística: Sassá Lisboa Roteiro: Foquinha e Rodrigo Dadds Foquinha Entrevista, quinta-feira, às 20h30, na DiaTV e no meu canal.

Convidado
Capitão Fausto em Paris para abrir novos caminhos

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 18, 2024 16:20


O vocalista e guitarrista Capitão Fausto, Tomás Wallenstein, está em Paris a participar no MaMA Music & Convention para ouvir e conhecer novos artistas, mas também para representar a banda e apresentar o projecto a futuros parceiros. Tomás Wallenstein explica, ainda, que a internacionalização surge após anos de consolidação em Portugal e está convencido de que conhecer outros artistas e novos públicos pode enriquecer o processo criativo. RFI: Como é que está a ser a experiência de participar no festival MaMA Music & Convention, não só no lado dos artistas, mas no lado do público?Tomás Wallenstein: Em primeiro lugar, Paris está a tratar-me muito bem. Cheguei ontem, tem valido muito a pena estar aqui e não é uma coisa rara para mim e para os Capitão Fausto, em geral, estarmos do lado do público, estarmos do lado de quem vai ver e ouvir música. E a principal razão pela qual eu vim ao Mama este ano foi para isso: para ouvir, para ver o que é que está a acontecer e para conhecer artistas e conhecer um bocadinho mais por dentro o tecido da música aqui da cena musical francesa. Está a ser muito interessante. Ontem, vi concertos muito interessantes, vi salas e está a ser interessante conhecer as salas e ir aprofundando o meu conhecimento. Vamos fazendo amigos e portanto está a ser uma boa experiência até agora.Está do lado do público e, inevitavelmente, está a representar o grupo Capitão Fausto. E é também esse espaço que vai ocupar nestes próximos dias que é fazer contactos?É evidente que temos alguns planos para o próximo ano e que envolvem a cidade de Paris e, portanto, faz todo o sentido vir conhecer pessoas e apresentar o nosso projecto e os nossos planos e ficar com parceiros que possam fazer este caminho connosco, que de certeza que vai correr muito bem. Até agora as pessoas várias que conhecemos ficamos muito impressionados e acho que estamos com boas perspectivas.Os Capitão Fausto preservam e reinventam a música portuguesa mantém o idioma como parte central das canções, abordam questões sociais, pessoais, sempre em diálogo com a realidade portuguesa. Vocês têm mostrado que é possível criar música original, autêntica na língua portuguesa e parece ser fácil de quem vê de fora na forma como o fazem. Como é que os Capitão Fausto são vistos fora de Portugal e conseguem ter essa perceção da vossa música no exterior?Isso é a pergunta que nós também estamos a começar a fazer nós próprios. Mas eu acredito que a linguagem é cada vez menos uma barreira. Acho que nós estamos cada vez mais habituados a ver cinema, a ver televisão, a ver coisas no telemóvel legendadas na sua língua original, o cinema falado nas línguas mais dos sítios dos países de onde vêm com maior exposição é a música também. Existe um lugar que é o lugar que nós também queremos procurar, em que as coisas existem, como elas nasceram no sítio e que se junta no mesmo palco, no mesmo festival, num mesmo circuito. Vários interlocutores a falar da maneira que sabem melhor. E é essa a principal razão pela qual eu escrevo em português. E nós e nós fazemos as canções que fazemos por ser, evidentemente, a maneira de comunicar mais prática.A língua portuguesa não é o entrave neste caso e até pode ser uma descoberta de novas sonoridades para um público francês, por exemplo?Eu acredito que sim. Se eu tivesse só a fazer literatura também existe maneiras da literatura atravessar fronteiras através da tradução e por aí fora. E a música é uma linguagem universal e eu acredito que os Capitão Fausto conseguem mostrar-se num concerto e extravasar o primeiro confronto com uma língua que não se percebe imediatamente. Acho que depois acrescenta camadas à experiência musical e isso tem me acontecido muito com música italiana que vou ouvindo e sueca e é holandesa e francesa - que eu percebo muito bem - mas de outras línguas que não percebo e só à quinta ou sexta escuta é que eu vou retirando cada vez mais camadas e vou descobrir a letra, ao ir ver traduções e perceber o que é que ali está dito. Eu acho que é uma experiência enriquecedora. Acredito piamente que muita gente, muito público esteja esteja para aí virado.Capitão Fausto publicou cinco álbuns, o grupo foi criado em 2009. Por que é que a internacionalização acontece agora?A nossa primeira digressão com a nossa formação original, justamente em 2009 ou em 2010, não foi em Portugal, foi em Ibiza a tocar covers de Elvis e de Beatles e não sei o quê por bares. É sempre uma questão de momento. Nós fizemos uma escolha na nossa carreira de investir muito no nosso país e de investir e consolidar a nossa posição dentro de Portugal. E tivemos a sorte de conseguir criar um público que é muito próximo, que nos acompanha, nos acarinha e que nos dá muita energia para continuar a trabalhar. O momento da internacionalização vem a seguir e esse, vem num gesto de procurar mais público. Vem num gesto de nós podermos conhecer, crescer como artistas, conhecer realidades diferentes. É preciso ter sempre um sentido de oportunidade. E surgiu este. É evidente que os anos da pandemia atrasaram tudo numa gestão de carreira. Qualquer carreira, calculo eu, mas uma carreira artística mais ainda, ficou um bocadinho estagnada com a altura da pandemia. E foi também o nosso caso. Mas felizmente está tudo caminhar bem.Como dizia, conhecer novos artistas vai influenciar e vai criar novas vias, novas estradas para um grupo?Inevitavelmente, conhecer novos artistas sem dúvida é a parte da colaboração, quando se faz colaborações por fora, nós saímos um bocadinho da nossa zona de conforto e estamos a ouvir ideias de outras pessoas, mas também conhecer públicos diferentes, conhecer salas diferentes, cidades diferentes. Tudo isso influencia. A arte é a ciência que estuda a condição humana é o que explica o que é que é nós estarmos vivos e, portanto, qualquer vivência é um acrescento à construção do trabalho artístico.Como é que o público pode influenciar o público?O público influencia de muitas maneiras; da maneira como reage, da maneira como nos dá feedback no fim do concerto, na maneira como aparece ou não aparece. Uma ausência de público também influencia; e eu acho que nós temos de ser seres muito ativos e muito atentos ao que está à nossa volta.O músico brasileiro Tim Bernardes colaborou com vocês neste novo álbum, editado este ano, Subida infinita. Tim Bernardes esteve recentemente nos nossos estúdios, onde falou desta colaboração e da admiração que tem por vocês, por Capitão Fausto. Como é que foi trabalhar com Tim Bernardes e em que medida é que participar neste festival também pode criar novas colaborações?Em primeiro lugar, o Tim seria a pessoa mais óbvia para haver uma primeira colaboração numa gravação de uma música original e que foi o que aconteceu. Em nenhum disco nosso aparece algum featuring, alguma outra voz. O Tim é a escolha mais óbvia, porque nós temos uma amizade que já tem muitos anos e já trabalhamos muito juntos e temos uma espécie de uma vida paralela, separada pelo Oceano Atlântico. O Terno e o Capitão Fausto nasceram no mesmo ano, fizeram faculdade nas mesmas alturas, atravessaram as mesmas fases de vida. Começa a se ver as letras e falam mais ou menos das mesmas coisas em cada fase. Portanto, tivemos assim um crescimento em paralelo e quando nos fomos conhecendo e percebendo estas coincidências, aproximámo-nos muito e trabalhámos muito bem juntos. Tocámos umas versões das músicas do Tim, numa das vezes que ele esteve lá no nosso estúdio em Alvalade, fizemos um concerto em conjunto no Rio de Janeiro com o Terno  que foi uma das experiências mais marcantes porque montámos em quatro dias um espetáculo de uma forma que nunca tínhamos feito antes: duas bandas a fazerem repertório em conjunto, tudo em duplicado, duas baterias, dois baixos e portanto foi um espetáculo muito curioso de montar, muito imediato. E depois viveu só ali e ali aconteceu. Um dia há de ser repetido, espero eu.Editado, quem sabe?Talvez, talvez ... Por acaso não sei se foi gravado, mas pelo menos vamos replicar esse concerto e talvez aqui em Paris. Fausto- Terno, Capitão Fausto é o terno. O Terno que por acaso está a vir a Portugal agora em digressão. A participação do Tim foi muito fácil em termos de trabalhar e calhou numa altura em que ele estava a fazer um concerto no Coliseu, em Janeiro do ano passado, e que já tinha vindo antes.Acompanhou um bocadinho o processo de não estarmos a acabar o nosso disco e nós reservamos este lugar para ele e foi bastante evidente. Parece pelo menos que para ele foi muito fácil, ouvi-lo a cantar parece me que é fácil, parece muito natural, uma naturalidade invejável.E ouvir vos a cantar também parece que é sempre fácil. É fácil?Dá muito trabalho. Eu acho que nós somos um bocadinho exigentes. Há uma tendência crescente quando se trabalha em coisas criativas. Os critérios começaram a ficar cada vez mais apertados e nesse aspecto, acho que a parte que começa a dificultar começamos a por complicações na tomada de decisões, geralmente. A ser cada vez mais exigentes e começa a torna-se difícil encontrar uma ideia de que gostemos à partida. E é com isso que nós temos lidado ultimamente. E eu acho que isso o que faz estende os períodos de criação um bocadinho mais e torna nos um bocadinho mais exaustivos. No entanto, é fácil fazer aquilo que fazemos na perspectiva em que aquilo que gostamos de o fazer e fazemo-lo com alegria. E dar um concerto que continua a ser uma fase alta da nossa semana, estar em conjunto a acabar uma música e a ter a sensação de que cumprimos ainda é uma das grande alegrias e portanto, essa parte sim, é fácil.Como é que tem sido a evolução de Capitão Fausto nos últimos dois álbuns? Neste e no penúltimo álbum dá ideia que se estão a desligar um pouco do rock que se estão a aproximar mais da música portuguesa, com arranjos modernos, mas sempre guardando sons nostálgicos dos anos 60, 70, 80 da música portuguesa. Quem não viveu esses anos consegue ainda assim sentir essa nostalgia. Como é que é possível sentir uma nostalgia de um tempo que não foi vivido?É como ver um filme de Ficção científica (Sci-Fi) ou como ver um filme da Idade Média. Uma pessoa consegue transportar-e para lá, se calhar com mais detalhe e mais realismo do que quando temos uma memória muito fresca. Porque aí não é um mito, é uma realidade, não é? A música dos anos 60 e 70 foi sempre aquilo que nos motivou mais e onde nós regressamos sempre numa espécie de manifesto da música popular, da música pop e do rock. Há muitos períodos da minha vida em que eu já não estou a ouvir propriamente muito estes discos, mas ciclicamente regresso aos Beatles e regresso ao Elvis e regresso ao Zé Mário Branco e ao Fausto e ao Zeca Afonso, para depois voltar às coisas do presente.Mas há uma vontade de reinventar estas sonoridades?Sim, eu acho que existe ali um manifesto nessa época, um manifesto entre aspas, mas existe uma receita basilar que é aquela que se pode sempre aplicar para a música popular, acho eu. Existe uma estética muito cunhada, muito vincada dessa altura que continua a fazer muito sentido em termos de transmitir emoções e transmitir sentimentos e pensamentos. É-nos muito natural e também não é muito escolhido. Acho que é talvez aquilo que nós podemos dizer que é mais constante na nossa música, que já foi feito e que há de vir. É um bocadinho termos uma referência vaga dessa época.Subida Infinita foi lançado no início deste ano. Em média, têm produzido um disco todos os três anos. Há novos planos para breve?Há sem dúvida novos planos. Ainda é cedo para falar no plano mais imediato, mas posso dizer que é uma coisa onde nós saímos um bocadinho mais do nosso contexto e um bocadinho mais fora do nosso universo habitual e um projecto muito grande que já estamos a fazer há muitos anos e que vem para o próximo ano. Eu falarei dele com todo o gosto quando estiver na altura. Temos um projecto também, um projecto que é uma coisa que está a acontecer há dez anos, que é a nossa editora, que é a Cuca Monga, que trabalha com muitos artistas emergentes da de cena, principalmente de Lisboa, mas de Portugal. Isso também tem evoluído nos últimos anos, cresceu muito e criámos um espaço de encontro onde temos um estúdio e temos a editora a trabalhar já com pessoas a tempo inteiro e, portanto, também tem sido um ponto de encontro de pessoas, de pensamentos, de artistas. Temos conhecido muita gente à volta da Cuca Monga e também é um projecto para os próximos tempos que nos ocupa muito. E fazer música nova de há de acontecer. Estamos. Estamos em estúdio todos os dias agora. Portanto, quando puder, virei cá falar sobre isso.

Voz de Cama
Cheguei à menopausa?

Voz de Cama

Play Episode Listen Later Oct 17, 2024 8:26


Uma ouvinte de 46 anos pede ajuda para perceber se a falta de libido e a secura vaginal serão sinal de que está a chegar à menopausa.

Histórias para ouvir lavando louça
Cheguei a dever 400 mil para agiotas por conta dos jogos online

Histórias para ouvir lavando louça

Play Episode Listen Later Oct 15, 2024 42:41


Sheilla nunca imaginou que as apostas online mudariam sua vida para sempre. Pelo menos não de forma tão negativa. Quando Sheila começou a apostar, parecia apenas uma forma de ganhar um dinheiro extra. Na época, ela trabalhava como auxiliar administrativa e ganhava R$ 800, mas a primeira aposta que fez já trouxe uma sensação de euforia: ela ganhou R$ 200, um quarto do que recebia no mês. A partir desse momento, a expectativa de "mudar de vida" tomou conta da sua mente. Aos poucos, a diversão das apostas foi se transformando em algo muito mais perigoso. As publicidades de influenciadores que mostravam apenas os ganhos também contribuíram para ela acreditar que aquele era o caminho certo. Com o passar do tempo, a rotina de Sheila se tornou insustentável. Ela passou a jogar o dia inteiro, sem dormir e sem render no trabalho. Seu humor variava conforme seus ganhos e perdas, e ela começou a se afastar de amigos e familiares, trancada em seu quarto, vivendo em função das apostas. Quando o dinheiro do salário já não era suficiente, ela começou a pegar empréstimos e, pouco depois, entrou no ciclo perigoso de pedir dinheiro a agiotas. Sheila viu sua dívida se acumular e ela chegou a dever R$ 400 mil a mais de 40 agiotas, além de ter perdido 11 cartões de crédito e contraído dívidas com amigos e familiares. O fundo do poço chegou quando Sheila, sem mais ter de onde tirar dinheiro, pediu demissão do emprego para pegar a rescisão e tentar quitar parte das dívidas. Em vez de aliviar o fardo, ela perdeu todo o valor da rescisão em apenas 14 minutos de apostas. Nesse ponto, já não conseguia mais esconder a situação de seus familiares, que intervieram ao saber da gravidade do problema. Mesmo com o apoio financeiro da família, Sheila ainda enfrentava as consequências emocionais e psicológicas do vício. Ela entrou em depressão profunda, desenvolveu síndrome do pânico e ficou meses sem conseguir sair de casa. O tratamento psicológico veio como um alívio, mas o impacto do vício levou tempo para ser superado. Hoje, Sheila faz tratamento contínuo no CAPES e ainda lida com as cicatrizes deixadas por esse período. A história da Sheilla faz parte da campanha #ApostaSemInfluência, uma iniciativa do Histórias de Ter.a.pia que visa mobilizar a sociedade civil e a Creator Economy pela proibição da publicidade de casas de apostas online, as conhecidas BETs. A campanha busca conscientizar sobre os impactos devastadores do vício em jogos de azar e a influência nociva da promoção dessas plataformas por influenciadores digitais. Acesse historiasdeterapia.com/ApostaSemInfluencia e saiba mais. Este episódio tem áudios da novela Órfãos da Terra, Jornal da Globo, Jornal da Record, Canal Tempero Drag, Podcast Agência Pública, Podcast O Assunto, Rádio EBC. Os links de referência para o episódio, encontram-se abaixo: Órfãos da Terra, Globoplayhttps://bit.ly/485o648 Na Telinha, Uolhttps://bit.ly/489nPNn Memórias Globo, Globohttp://glo.bo/3U4YZsr Jornal da Globo, Globoplayhttps://bit.ly/3YlrF2T Jornal da Record, Recordhttps://bit.ly/483cxdP Canal Tempero Draghttps://bit.ly/3YlqS1M G1, Globohttp://glo.bo/3YlrFQr SBT News, SBThttps://bit.ly/3YlrGDZ Agência Brasil, EBChttps://bit.ly/485FpSG Uolhttps://bit.ly/3A0ilbq Agência Brasil, EBChttps://bit.ly/3Yp0xQH G1, Globohttp://glo.bo/4894Rqh Podcast Agência Públicahttps://spoti.fi/3YlXOr8 Nexo Jornalhttps://bit.ly/405IEHQ Podcast O Assunto, Globoplayhttps://spoti.fi/484gnTX G1, Globohttp://glo.bo/3Yoftyk Agência Brasil, EBChttps://bit.ly/483Esdv Nexo Jornalhttps://bit.ly/3YmXvfu Uolhttps://bit.ly/3YmLw1v Estadãohttps://bit.ly/48eBi6U Rádio EBChttps://bit.ly/3BGXYk3 Jornal O Globohttp://glo.bo/488quHl Jogadores Anônimos: https://jogadoresanonimos.com.br/

Convidado
Moçambique: Eleitores afluem às urnas “faça sol ou faça chuva”

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 9, 2024 12:10


Os eleitores moçambicanos votam, esta quarta-feira, nas eleições gerais. Muitos madrugaram, outros sonharam com o voto, uns votam pela primeira vez e alguns agradecem ainda poderem votar. “Eu não quis perder isto por nada! Faça sol ou faça chuva! Com ou sem bebé às costas”, resumiu uma jovem mamã. Ainda as mesas de voto não tinham aberto e já se faziam filas na Escola Secundária Josina Machel. Os eleitores fizeram questão de madrugar para ir exercer o seu direito de voto. Foi o caso de Vasco, de 57 anos, o primeiro a chegar às 4h30 da manhã, ainda a escola estava fechada. Duas horas e meia depois, Vasco leu um bom pedaço do livro que tem nas mãos.Eu fui o primeiro a chegar. Cheguei às quatro e meia, ainda não estava ninguém, estava tudo fechado, depois apareceu a polícia e apareci eu! Estou aqui a ler para ver se o tempo passa rápido. Estas eleições representam uma viragem, estamos a sair de um determinado ciclo de governação para um novo. Teremos um novo Presidente, seja ele qual for, teremos uma assembleia totalmente diferente e nova. É uma viragem completamente grande.Na linha da frente de uma das filas, está Jean Claude, de 22 anos, que vai votar pela primeira vez em eleições gerais, num país onde cerca de 80% da população tem menos de 35 anos.Esta é a primeira vez que voto em eleições gerais. O voto é importante porque ajudará na definição dos próximos cinco anos de governação do nosso país. Espero que o candidato que for eleito seja um candidato que apoie os jovens, dê mais oportunidades e que os próximos cinco anos sejam anos que possam ajudar a defender uma geração inteira para que possamos desenvolver Moçambique.A afluência à Escola Secundária Josina Machel foi-se acentuando durante a manhã, mas mais vale esperar sentada e foi o que fez Josina Nachaqui, 60 anos. Chegou às cinco da manhã e não pregou olho durante a noite porque só pensava em ir votar.Quando dormia só sonhava em vir aqui votar ! Eu estou feliz hoje! Estou feliz por votar!Com tantos eleitores, havia alguma descoordenação para se saber onde votar. De bebé de nove meses nas costas e uma menina de dois anos a passear por entre as dezenas de pessoas, Andreia Cossa, 34 anos, procurava a sua mesa de voto com um ar meio perdido, mas estava mais motivada que nunca. Nem a chuva, que acompanhou a abertura das urnas, fez Andreia esperar para ir votar.Não quis perder esta oportunidade. Acho que é importante também para mostrar à nossa geração que a decisão do nosso país está nas nossas mãos. Então não quis perder isto por nada! Faça sol, faça chuva, com bebé nas costas ou não, estou aqui!Também feliz estava a antiga primeira-dama, Graça Machel, que foi esposa do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, e que votou na Escola Secundária da Polana.É um sentimento de dever cumprido. Faz parte da nossa escolha. Daquilo que nós queremos que seja o futuro, em particular dos nossos filhos, dos nossos netos e bisnetos. Por isso, eu estou feliz de ter vivido o suficiente para, mais uma vez, exercer este direito.Para acompanhar estas eleições há 11.516 observadores nacionais e 412 observadores internacionais, incluindo Missões de Observação Eleitoral da União Europeia, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, da União Africana e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, entre outras organizações.Há, também organizações da sociedade civil, como o Conselho Nacional da Juventude que tem 500 observadores mobilizados em todo o país neste dia eleitoral. Um deles é Alexandre Mano, que encontrámos na Escola Secundária da Polana e falou em “afluência massiva às urnas”, maior do que nas eleições precedentes.Também a observar na Escola Secundária da Polana está Sheila Massuque, da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, que nos descreveu uma abertura das urnas "ordeira" .Há mais de 184.500 membros de mesas de voto, distribuídos pelos 154 distritos do país e fora do país. Em Moçambique, no dia da votação, vão funcionar 8.737 locais de voto e no estrangeiro 334, correspondendo a 25.725 mesas de assembleia de voto em território nacional e 602 assembleias no exterior, cada uma com sete elementos.Mais de 17 milhões de eleitores são chamados às urnas, incluindo acima de 300 mil recenseados no estrangeiro para escolher o Presidente da República, as assembleias provinciais e respectivos governadores, bem como 250 deputados da Assembleia da República. Na corrida à presidência, estão quatro candidatos: Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo, no poder; Ossufo Momade, apoiado pela Renamo, principal partido de oposição; Lutero Simango, apoiado pelo MDM, terceira força parlamentar; e Venâncio Mondlane, apoiado pelo Podemos, sem representação parlamentar.

Podcast Para Tudo
#199 - Formato do podcast, mudanças e satisfação pessoal

Podcast Para Tudo

Play Episode Listen Later Oct 4, 2024 33:29


Cheguei numa fase da minha vida onde estou refletindo sobre muitas coisas, e hoje trago esses pensamentos para vocês. Isso inclui o formato do atual do podcast! Também sorteio perguntas aleatórias de um baralho, onde comento sobre relacionamento e vida. | Lorelay Fox é Drag Queen há quase 20 anos e, nesse loreverso, falamos sobre ETs, conselhos (ruins), dicas de maquiagem e assuntos cotidianos. Conteúdos extras e exclusivos você encontra em nosso Instagram @‌podcastparatudo. Aproveite para mandar suas reclamações, sugestões e pedidos de ajuda. Procure por Lorelay Fox no Instagram, YouTube, Bluesky e Threads.

Conversas do Fim do Mundo Podcast
"Cheguei e vi a janela do quarto baleada"

Conversas do Fim do Mundo Podcast

Play Episode Listen Later Aug 31, 2024 43:19


Duarte Pacheco, antigo deputado, já foi a mais de 100 países em lazer e trabalho. Com amigos realizou várias road trip pelos Estados Unidos e assistiu a várias edições dos Jogos Olímpicos.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Convidado
Matthew Lawrence e Denise Donelli estrearam-se nos Jogos Olímpicos de Paris

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 9, 2024 12:36


Os nadadores moçambicanos Matthew Lawrence e Denise Donelli integram a missão olímpica de Moçambique e estrearam-se nos Jogos Olímpicos de Paris. O atleta moçambicano Matthew Lawrence está a viver em Portugal desde 2022, no âmbito de uma bolsa atribuída pelo Comité Olímpico Internacional, o nadador olímpico participou na prova dos 100 metros bruços e não conseguiu seguir em frente, neste que foi o momento mais importante da carreira de Matthew Lawrence até ao momento.RFI: Como é que correu a sua prova?Matthew Lawrence: A sensação foi incrível. Esta é a primeira vez que estou nos jogos e é o palco maior do mundo, já participei em dois mundiais e nem se compara porque há tantas pessoas a gritar e a apoiar. A prova o ensino correu assim tão bem e estava à espera de nadar mais rápido, mas acontece e não posso estar muito zangado.Sentiu que deu o melhor de si, os seus adversários foram mais rápidos?Sim, eu acho que eu dei tudo que tinha. Cheguei no fim completamente cansado e não tinha mais para dar. Também estava muito nervoso antes da prova, o que é normal e acho que isso também influenciou o meu tempo.Falando dos tempos, 1'04'95 é muito rápido?É rápido, mas no nível mundial ainda não está onde eu quero estar. Ainda só tenho 20 anos e só saí de Moçambique há dois anos. E em Moçambique, como sabemos, não há as melhores condições. Claro que tentámos tudo, mas nos últimos dois anos consegui melhorar de três segundos, que já é muito. Por isso acho que nos próximos quatro anos tem possibilidade de chegar ao nível mundial.Como é que são as águas da piscina olímpica de Paris, são mais lentas porque estavam previstos muitos recordes?Não sei porque normalmente a piscina é um pouco mais funda. Esta piscina só tem 2 metros e 15 e o normal são três metros. Não sei se isso influencia, eu senti-me bem na piscina, mas os tempos que foram vistos até agora não foram assim tão especiais. Nos 100 bruços, na final estava à espera que fosse muito mais rápido e não foi.Tem 20 anos, foi um dos porta-bandeiras de Moçambique na cerimónia de abertura destes Jogos Olímpicos de Paris. O que é que se sente quando está num barco a representar o seu país, Moçambique? Não estava nada à espera quando eles decidiram que ia ser eu. Fiquei sem palavras e a sensação também não consigo descrever. Foi mesmo incrível.Apesar da chuva, foi uma cerimónia vivida intensamente?Exactamente. A chuva no início não foi assim tão mau, mas para o fim já estava a ficar mais frio e eu não fiquei até o fim. Bastou o barco atracar e eu saí logo e voltei para a vila porque ia competir no dia seguinte. Aqui na vila olímpica estou com os meus amigos, basicamente a minha família, porque estamos todos juntos. Eles disseram-me que foi incrível, além da chuva, porque eles apanharam muito frio e não tinha onde se abrigar da chuva.A delegação de Moçambique é composta por sete atletas. Essa entre ajuda, esse apoio é permanente entre vocês durante estes Jogos Olímpicos?Sim, eu acho que sim. Estamos aqui uns para os outros. Quando alguém luta ou nada, estamos a apoiar, estamos a ver o que podemos ver. Há provas a que não podemos ir, mas estamos aqui na vila a ver na  televisão e mandamos mensagens. Há uma atleta que está fora, mas também comunicamos com ela todos os dias para ver como é que está a correr.A Deizy está em Marselha nas provas de vela...Exactamente e estamos sempre em contacto e se podemos ajudar com a ansiedade.Como é que controla esta ansiedade de representar o seu país, de ser um dos melhores atletas do seu país e de estar aqui no certame, onde só estão os melhores dos melhores?Isso é boa pergunta. Acho que ainda não cheguei a esse ponto para perceber como posso usar a ansiedade para nadar mais rápido. Não sei como explicar que eu faço isso e sinto que consigo.Há quem fale de adrenalina dos atletas, isso impulsiona uma energia?Sim, é verdade. A adrenalina faz muitas coisas. Tu podes achar que não és capaz, mas com adrenalina consegues fazer. Por exemplo, nos 100 bruços ninguém estava a espera que Nicolo Martinenghi, da Itália, ganhasse, mas com a adrenalina conseguiu.E agora preparar-se para os jogos de 2028?Não sei. Agora vou de férias, Vou descansar e depois das férias vou pensar nisso. É muito provável que sim. Ainda vou estar em Portugal alguns anos para acabar o meu curso.Falando um pouco no seu percurso, está a viver há cerca de dois anos em Portugal. O que é que isso mudou? Eu fui para Portugal estudar na faculdade e também para melhorar o treino. Consegui a bolsa de World Aquatic, era suposto ir para os Estados Unidos, mas se eu fosse não ia estudar. Também tinha uma atleta que era suposto sair do país para treinar, ir para a Ucrânia, mas depois começou a guerra e não teve como sair do país. Então eu ofereci a bolsa.. não foi bem oferecer, mas eu pus o nome dele para bolsa. Este ano foi oferecido novo, mas calhou aqui em França, não ia conseguir ter porque não quero prejudicar os meus estudos. Por isso vou ficar em Portugal e decidir onde vou treinar.O que é que está a estudar?Estou a estudar gestão na Universidade Nova.É difícil ser um atleta olímpico que está a tirar um curso superior?Sim, não posso mentir, está a ser muito difícil. Estou como part time student, tem alguns apoios, mas sinto que não é um apoio suficiente. Ainda há coisas que faltam. Por exemplo, nos Estados Unidos, é possível ser atleta e estudar. Acho que em Portugal estão a tentar mudar, mas ainda não têm esse pensamento norte-americano.Imagino que nos últimos meses e anos se tenha preparado todos os dias a pensar nos Jogos Olímpicos e nestas provas. Existe agora um vazio?Eu acho que ainda não cheguei a esse ponto. Acho que quando eu sair de Paris me vou sentir um pouco assim. Não vai ser assim tão pesado porque eu sei que ainda tenho coisas pela frente e eu ainda sou jovem. A minha colega Denise, que já tem mais idade, vai parar depois dos jogos, pelo menos é que ela diz. Não sei se ela vai conseguir parar totalmente, mas ela quer. Acho que quando eu chego a esse ponto, também vou sentir isso. Mas como eu sei que ainda tenho a fazer pela frente, acho que ainda não vou sentir esse peso.O desporto é um vício?Exactamente. Exactamente. É um vício e  acho que não consigo viver sem desporto. Se eu decidir parar de competir, vou nadar na mesma. Não há como me tirar da piscina.A atleta olímpica, Denise Donelli, nadou os 100 metros costas na arena de Paris, em La Defense, conseguiu melhorar a marca pessoal. A nadadora moçambicana conta-nos como se preparou nos últimos sete anos para participar nos Jogos Olímpicos.RFI: Como correu a prova dos 100 metros costas?Denise Donelli: Fiz aquilo que eu queria fazer e foi muito bom. Consegui baixar o meu tempo, há quatro anos que não conseguia. Fiz 1:08.73 minutos, melhorei a minha marca na prova e esse era o meu objectivo.Como é que se prepara para ser mais rápida dentro de água?Este ano trabalhei mais na força, troquei de treinador e foi muito treino na força e na quantidade. Trabalhamos muito no ginásio e na água. O Matthew, que também representa a delegação moçambicana nos Jogos Olímpicos de Paris, falou-nos do facto de a piscina ser menos profunda desta vez. Sentiu uma diferença?Como eu nado costas, não senti a diferença. Acho que ele sentiu porque nada bruços, especialmente no salto porque vais mais para baixo. Para mim não mudou nada.O que é que se sente quando se entra numa arena olímpica? Imagino que seja emocionante.Muito, muito emocionante. O público estava bem presente mais do que nos mundiais. Antes de fazer a prova, a adrenalina estava muito alta.Esta é a sua estreia em Jogos Olímpicos, correu bem?Sim, foi a minha primeira vez. Eu queria fazer os Jogos Olímpicos do 2021, mas não consegui. Não me aceitaram para fazer os Jogos e queria parar, mas o meu sonho era estar nos jogos, então continuei a nadar até agora.Depois de Paris pensa em 2028?Acho que não, porque já tenho 28 anos, pode ser que faça uma outra época. Eu queria parar, mas como ocorreu bem esta prova, não sei se eu vou parar, mas não vou nadar até 2028.Como é que se sabe e quando é que se sente que é tempo de parar?Não sei porque eu também agora não sei para mim se continuarei a nadar. O problema é também trabalhar e nadar porque a vida começa a ser complicada. Tenho que fazer uma escolha.Até o momento, qual foi o momento mais intenso que viveu aqui em Paris?Quando saí da minha prova, estavam aqui os meus pais e minhas amigas. Estavam fora da água a gritar e a chorar. Foi muito emocionante.Foram quatro anos de preparação para estar aqui?Foram mais porque antes preparei-me para os Jogos de 2021. Foram sete anos para vir aqui e foi incrível.É difícil a vida de uma atleta olímpica?Sim, principalmente, se temos de trabalhar também. Os meus dias são grandes; acordo às oito, trabalho, nado, depois volto a trabalhar, eu volto para casa às 23 horas. É muito trabalho.Estamos aqui na Vila Olímpica, em Paris. Há uma energia positiva entre atletas?Sim muito e estou a conhecer muita gente de todos os cantos do mundo. Todos estão felizes e concentrados nos próprios treinos, mas há uma energia muito positiva.Em natação existem problemas de financiamento. É difícil financiar atletas de natação, continua a ser o caso hoje?Se é, acho que é um caso que é mais ou menos em todo o mundo. Enquanto moçambicana e italiana também porque é um desporto que não é muito seguido, então ainda não há muito dinheiro investido nesta modalidade.

Para dar nome às coisas
S06EP242 - Por que é tão difícil desistir?

Para dar nome às coisas

Play Episode Listen Later Aug 7, 2024 35:35


Esses dias, eu me vi numa situação que o melhor caminho era desistir. Mas mesmo que essa fosse, evidentemente, a escolha que fazia mais sentido para aquele momento, uma parte de mim queria - muito - insistir. Queria muito continuar ali. Fiquei curiosa com isso. E me perguntei: o que essa parte que insiste tá defendendo? O que ela quer? Cheguei a 5 respostas. E são elas que divido na mesa de bar dessa semana. Cê vem? edição: @‌valdersouza1 identidade visual: @‌amandafogacatexto: @‌natyops Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisas Vídeo da Fê Neute: https://www.youtube.com/watch?v=FfN7EuVXM6g

Quem Ama Não Esquece
EU CHEGUEI AO FUNDO DO POÇO - QUEM AMA NÃO ESQUECE 05/08/2024

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later Aug 5, 2024 17:13


A Roseli estava vivendo uma vida sem graça ao lado do Cléber. Ele tentava animá-la, mas ela só queria dormir e assistir tv. Um dia, ele cansou e a Roseli foi diagnosticada com depressão. O marido fez pouco caso da doença, mas ela chegou ao fundo do poço com os remédios e tentativas de tirar a sua vida. O Cléber foi se cansando cada vez mais e decidiu abandoná-la. Apesar da dor, ela encontrou forças para continuar o tratamento e aprendeu a viver com a doença. Hoje, ao lado dos amigos e da família, ela vem alertar quem sofre de depressão a buscar ajuda e não subestimar a doença.

Convidado
Marina Correia: "Sou uma ponte entre Cabo Verde e França"

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 2, 2024 8:24


Marina Correia é a embaixadora da equipa olímpica de Cabo Verde em França. Campeã mundial de longboard dancing e figura de destaque entre os jovens atletas em França, Marina disse em entrevista à RFI que se sente uma ponte entre os dois países. Marina Correia é uma figura incontornável do desporto em França Em 2020, esta cabo-verdiana de 26 anos instalada em Nice, no Sul do país, desde os 14, foi consagrada campeã mundial de long board dancing freestyle. Poucos anos depois, Marina é actualmente embaixadora da equipa olímpica de Cabo Verde em França, um grande motivo de orgulho e uma forma especial de viver estes Jogos Olímpicos de Paris como explicou em entrevista à RFI."É uma honra para mim ser embaixadora da equipa de Cabo Verde em França. Quando soube, fiquei muito contente porque nasci em Cabo Verde, mas vivo cá em França, por isso tenho uma dupla cultura e penso que foi uma escolha natural da parte deles. Estou muito contente"Marina acompanhou os atletas olímpicos num estágio em Parthenay, no Oeste de França, antes dos Jogos Olímpicos. Foram momentos emotivos, de tranquilidade e de paz antes da confusão de Paris."Vivemos muitas emoções. Estivemos juntos realmente como uma pequena família, brincávamos uns com os outros e era muito descontraído. Não havia muita pressão, ao contrário do que se poderia esperar. Estávamos muito relaxados, brincávamos uns com os outros e, ao mesmo tempo, continuámos a treinar muito. Acordávamos cedo e tínhamos uma rotina de treino. Portanto, a preparação física é muito importante. Depois disso, havia os treinos e muito descanso. Eles têm cuidado com o que comem, mas na verdade é mais o importante era passar tempo juntos. Mais com a família, mais descontração do que pressão. Porque acho que a pressão está, de facto, nos próprios Jogos. E entre nós, vamos dar-nos a força. Dissemos a nós próprios que tudo ia correr bem e que, apesar de sermos um país pequeno que o mundo não conhece, somos um grande país porque somos muito pequenos no mundo, mas brilhamos e essa é a beleza de Cabo Verde"Para Marina Correia viver estes Jogos Olímpicos ao lado da equipa cabo-verdiana tem sido um privilégio."Sou actualmente a ponte entre os dois países, através da minha forma de comunicar com a diáspora, com os cabo-verdianos que vivem no país. Sinto que é diferente de alguém que nasceu aqui. Eu nasci em Cabo Verde, por isso sei como é a vida lá. Cresci lá até aos catorze anos. E depois cresci aqui em França, desde os catorze anos até aos 26. Por isso, de facto, sou metade-metade dos dois países e sinto-me tanto francesa como cabo-verdiana. Com a minha idade, 26 anos não é algo que acontece a todos serem escolhidos como embaixadores num evento como os Jogos Olímpicos. Para mim é um privilégio. Portanto, há muito trabalho por detrás disto. É também um privilégio conviver com grandes desportistas, ter várias oportunidades. São experiências que levarei para o resto da minha vida, e só tenho boas recordações"Chegada a França aos 14 anos, foi no desporto, nomeadamente no longboard, um skate mais comprido que permite outro tipo de movimentos, que Marina encontrou um ponto de contacto com os outros jovens da sua idade, já que para além da mudança de país teve também de se adaptar  a uma nova língua."Cheguei a França, a Nice, com a minha mãe, a minha irmã mais nova e o meu padrasto, que é francês já cá estava. Eles casaram-se, viemos para cá por razões familiares, e, quando cheguei, tentei integrar-me um pouco. Eu jogava futebol, mas tive de me adaptar a esta nova cultura, a este novo país, e fazer novos amigos. Havia também a questão da língua. Tinha de aprender francês. No início foi um pouco difícil, especialmente na escola. Mas com o tempo, através do desporto, do longboard, consegui encontrar a minha identidade, afirmar-me, gostar de mim tal como sou e, gradualmente, construir uma carreira através da dança no longboard. Tudo aconteceu por acaso. Tinha uns amigos na escola quejá praticava, o que despertou a minha curiosidade e faço-o desde 2016, ou seja, há quase dez anos"O longboard pode ser considerado com um primo do skate, sendo menos praticado e não sendo ainda modalidade olímpica."Não é a mesma modalidade do skate, somos da mesma família, mas é muito diferente. Ainda não está nos Jogos Olímpicos. O longboard é uma prancha mais longa que se pratica em terrenos planos O skate, por outro lado, é mais praticado em skateparks, embora também se possa fazer em terreno plano. Mas não é de todo a mesma disciplina, mesmo que sejam parecidos. Gostaria que o longboard se tornasse uma disciplina olímpica. Penso que o longboard tem um lugar nos Jogos Olímpicos, tal como o skate, o breakdance e o BMX. Mas, neste momento, acho que ainda não estamos em condições de estar nos Jogos Olímpicos, porque ainda há problemas com o júri. Ou seja, ainda não está pronto para os Jogos Olímpicos. Penso que ainda vai demorar algum tempo até estarmos realmente prontos"Quanto ai seu futuro, Marina gostava de vir a representar a França ou Cabo Verde nos Jogos Olímpicos quando o longboard integrar as modalidades olímpicas, mas também quer dedicar-se à sua carreira de modelo e continuar a contar a sua história em livro ou documentário."Espero que evoluir no bom sentido e espero que um dia o longboard esteja nos Jogos Olímpicos e que eu passa representar Cabo Verde ou a França. Vai ser um dos dois países, a gente vai ver. E eu gostaria muito de escrever um livro também e fazer um filme, participar em algum filme ou mesmo realizar o meu próprio filme da minha carreira. Eu vivo o dia a dia evejo como as coisas correm, porque também tenho uma carreira como modelo e estou, a brincar com estas duas carreiras", concluiu.

Sopa de Letras
Cheguei no TCC, e agora? #2 | TCC em Linguística Aplicada

Sopa de Letras

Play Episode Listen Later Jul 30, 2024 17:26


Cheguei no TCC, e agora? é o quadro do Sopa de Letras que traz conversas sobre a elaboração do TCC em diferentes áreas do curso de Letras. No episódio de hoje, o mestrando Alessandro Ladelfa conta como foi desenvolver seu TCC na área de Linguística Aplicada. Acompanhe o PET Letras nas redes sociais: Instagram: @petletras.ufrgs Website: ⁠https://www.ufrgs.br/pet-letras/⁠

Calvicie and Hobbies
206 | Equitação e Breakdance não são desportos

Calvicie and Hobbies

Play Episode Listen Later Jul 29, 2024 33:42


Cheguei aos 100K; polémicas nos Jogos Olímpicos; Vitória de Setúbal na distrital; loop de Instagram.

PODCAFÉ DA TI
Felipe Prado - Trailer

PODCAFÉ DA TI

Play Episode Listen Later Jul 21, 2024 3:00 Transcription Available


Quando o sonho se torna realidade

Mal Posso Esperar
#66 - A fantasia de um romano

Mal Posso Esperar

Play Episode Listen Later Jul 16, 2024 20:56


Cheguei ao fim do episódio sem explicar o porquê de o texto se chamar a fantasia de um romano. A verdade é que eu também não sei. Ficará um mistério por resolver.

SEXLOG
CONTO | PAGAMENTO EM XERECARD

SEXLOG

Play Episode Listen Later Jul 12, 2024 9:32


Percebi que o motorista de aplicativo do carro que eu estava não parava de olhar para mim. Comecei a tocar uma para ele enquanto conversávamos. O safado ficou excitado, parou o carro em uma rua menos movimentada e pulou o banco para brincar junto comigo. Fui à loucura com as coisas que ele sabia fazer. O homem era experiente e me fez gozar várias vezes. Cheguei em casa de perna bamba. Essa viagem com certeza ganhou cinco estrelas. Conto erótico narrado. Locução: @ouveamalu

TIAGOL! com Tiago Leifert
FIASCO DA SELEÇÃO; TROCAR DUDU POR GABIGOL VALE?; BRASILEIRÃO ESPETACULAR NO FIM DE SEMANA

TIAGOL! com Tiago Leifert

Play Episode Listen Later Jul 8, 2024 79:30


Cheguei para tumultuar o ambiente e jogar o povo contra a Seleção! Peguem os tridentes e as tochas!

Sopa de Letras
Cheguei no TCC, e agora? #1 | TCC em Escrita Criativa

Sopa de Letras

Play Episode Listen Later Mar 26, 2024 24:31


"Cheguei no TCC, e agora?" é o quadro do Sopa de Letras que traz conversas sobre a experiência de elaboração do TCC em diferentes áreas do curso de Letras. No primeiro episódio da série, o doutorando Rafael Prudêncio conta como foi desenvolver seu TCC na área de Escrita Criativa.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã
Cheguei a casa e disse: "isto, para mim, acabou".

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Play Episode Listen Later Mar 14, 2024 4:24


Sabores estranhos de batatas fritas, tutti-frutti para aquecer, dentes bem lavados, animais da savana e ossos partidos!

Café Brasil Podcast
Cafezinho 597 – Como lidar com críticas?

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Nov 13, 2023 4:42


Terminando uma palestra, eu conversava com alguns ouvintes do Café Brasil, quando um deles perguntou: – Luciano, como é que você lida com as críticas, hein? Você entra em discussão com as pessoas que escrevem ou comentam o programa discordando de você? E eu comentei com eles que escolho muito bem com quem vou discutir. E não é por arrogância não, mas é por uma questão prática mesmo. O meu bem mais precioso é meu tempo, por isso tenho de ser muito seletivo na escolha de como gastá-lo. Leonardo Monasterio escreveu sobre A REGRA DOS DOIS DESVIOS, em seu livro Técnicas Avançadas de Sobrevivência na Universidade. Ele diz: “nunca brigue se o adversário for muito melhor ou muito pior do que você em qualquer dimensão: conhecimento, ideologia, inteligência ou porte físico.” E ele continua: “Se o adversário é muito mais inteligente ou conhece muito melhor o assunto, ouça-o com atenção, faça as perguntas relevantes e aprenda. Não é vergonha. Agora, se o sujeito é burro ou ignorante no assunto, o melhor é desconsiderar. Afinal, qual é a graça de ganhar uma discussão com um cara desses? Não há jeito de se sair bem. Se você vencer a briga, você terá apenas vencido a briga com um idiota. O que, cá entre nós, não é lá grande mérito. Além disso, os observadores sensatos vão lhe julgar como covarde. Agora, se você tropeçar e perder a discussão, você terá perdido para um idiota. O que, também, não vai ficar bem para você. O melhor mesmo é ignorar as críticas cretinas.” Quem ouve o Café Brasil há algum tempo já conhece essas ideias… Eu faço assim: se o interlocutor me ofender, é bloc direto, sem discussão. Ofendeu, não tem conversa. Alguém que pretende iniciar uma discussão ofendendo o interlocutor não merece mais que um bloc, que é uma maneira elegante de mandar tomar no c(*). Depois, se eu reparo que o interlocutor interpretou mal meu argumento, seja por ignorância, preguiça ou simplesmente por não ter entendido o que leu, eu fico na minha. Talvez responda com alguma ironia, mas eu não entro na discussão. Tenho uma preguiça monumental de explicar piadas, sabe como é? E isso vale para argumentos sérios. Se o interlocutor aparece com argumentos legais, aí eu procuro entrar na discussão. Tanto para mim como para meu interlocutor quanto para quem lê, uma discussão em alto nível é valiosíssima como aprendizado. Mas raramente passo da tréplica, por uma questão de investimento de tempo mesmo. Quando o tema é realmente interessante, sabe o que eu faço? Transformo num podcast. Quer melhor solução? Resumindo: eu me importo com as críticas sim, mas eu escolho aquelas com as quais vou me incomodar. Cheguei naquela altura da vida em que não quero mais estar certo, quero é que não me encham o saco. Assine o Café Brasil em http://mundocafebrasil.com  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Imigrante Rico Podcast
Imigrante Rico #83 | Como cheguei a Falir dei a volta por cima voltando maior | Jaime Zimmer

Imigrante Rico Podcast

Play Episode Listen Later Nov 5, 2023 50:11


Sejam Bem Vindos ao Imigrante Rico Podcast!Este projeto é oferecido a você pela BRZ Insurance.No episódio de hoje, temos o privilégio de receber um convidado inspirador, Jaime Zimmer, um profissional da área de finanças natural de Porto Alegre, RS.Desde tenra idade, Jaime tinha o desejo de se tornar um empreendedor. Aos 17 anos, tomou a decisão de se emancipar, dando início a sua jornada empreendedora. Sua vida foi uma montanha-russa de desafios, incluindo momentos em que perdeu tudo, mas, graças a sua resiliência, conseguiu reconstruir sua vida desde jovem.Com sede de desenvolvimento pessoal e profissional, Jaime e sua esposa decidiram mudar suas vidas nos Estados Unidos. Eles fundaram uma agência focada em proporcionar educação financeira à comunidade brasileira, capacitando as pessoas a administrarem seus recursos financeiros.Jaime Zimmer também é autor de três livros que compartilham seu conhecimento e experiências nos EUA. Desde dicas sobre como comprar a casa dos seus sonhos até insights sobre o impacto do ambiente digital nas famílias, Jaime se destaca como um especialista em finanças para imigrantes brasileiros.Além disso, Jaime foi reconhecido nos Estados Unidos e no Brasil por sua contribuição no campo das finanças. Ele também liderou diversos grupos de networking de empreendedores brasileiros nos EUA, consolidando sua posição como um mentor e líder na comunidade.Neste episódio, você aprenderá valiosas lições sobre empreendedorismo, desenvolvimento pessoal e prosperidade financeira.

Alta Definição
Marante: "Cheguei a marcar três golos nas Antas pela Seleção Nacional de Júniores"

Alta Definição

Play Episode Listen Later Aug 12, 2023 41:42


Filho de um funcionário da CP e de uma costureira, ainda hoje não sabe nadar devido a um trauma pelo qual passou ainda menino, tinha quatro anos. Regressa aos seus dias de infância com o saudosismo dos dias intermináveis em que jogava a barra e com o peão, da amizade "genuína" entre as pessoas e do dinheiro que se fazia esticar para se encontrar comida em cima da mesa. Estudou até à quarta classe e com 11 anos apenas lançou-se à vida. Ganhava, em dinheiro de hoje, 50 cêntimos por mês. Foi litógrafo e um faz tudo. Até jogador de futebol. E bom. Dizia, quem o conhecia, que ficou por se fazer um grande jogador de futebol. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Quem Ama Não Esquece
SOFRI MUITO E CHEGUEI A DESISTIR DO MEU SONHO - QUEM AMA NÃO ESQUECE 26/07/23

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later Jul 26, 2023 18:04


A Aline e o Emerson tinham o sonho de construir uma família, e já com 4 meses de namoro ela descobriu que estava grávida! Mas com 2 meses de gestação, a Aline sofreu um aborto espontâneo. Depois, ela engravidou novamente e quando estava completando 4 meses de gravidez, o bebê não sobreviveu. A Aline chegou a engravidar pela terceira vez, mas o bebê nasceu prematuro de 6 meses, e não resistiu... Ela passou a se perguntar para Deus se nunca conseguiria ter a dádiva de ser Mãe. A Aline ficou traumatizada e decidiu que nunca mais iria engravidar! Mas depois de 7 anos, ela engravidou pela quarta vez e logo veio aquela desconfiança... Então, ela precisou lutar muito para ser mãe! A Aline ficou em repouso absoluto, fez cirurgias, tomou injeções, tudo para acontecer o pequeno milagre do Davi acontecer! Hoje, o Davi tem 5 anos e a Aline ainda está esperando uma menina, a Eloá. Agora, esse casal está feliz e com o sonho realizado!

TEATRA
Miguel Damião

TEATRA

Play Episode Listen Later Jul 18, 2023 55:04


“Cheguei à conclusão de que, ao fim destes anos todos, apetece-me fazer as minhas coisas, ter o controlo daquilo que faço.”

Quando cheguei no campo missionário

"Caras" da Igreja Mórmon.

Play Episode Listen Later Jul 16, 2023 18:27


Quem Ama Não Esquece
CHEGUEI A PESAR 29KG E VENCI A ANOREXIA I QUEM AMA NÃO ESQUECE - 30/06

Quem Ama Não Esquece

Play Episode Listen Later Jun 30, 2023 16:20


O #QuemAmaNãoEsquece de hoje conta a história de Amanda, menina que sempre foi de bem com a vida. Porém, ao ouvir alguns comentários sobre o seu corpo, passou a ter alguns traumas quanto ao seu peso. A preocupação excessiva com a sua aparência a levou a desenvolver uma Anorexia. A Amanda emagreceu muito e sem saúde, chegando a pesar 29kg!! Ela chegou ao fundo do poço e ouviu dos médicos que ia morrer se continuasse daquela forma. Ao lado de sua mãe, ela lutou para vencer a doença e hoje, 9 anos depois, ela consegue ter uma boa relação com a comida e uma vida saudável. A Amanda, inclusive, se formou em nutrição para poder ajudar as pessoas que também sofrem com distúrbios alimentares. Você também pode vencer, assim como a Amanda!

Brasil-Mundo
Violonista brasileiro Fabricio Mattos prepara novos projetos inovadores em Londres

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Jun 4, 2023 5:21


No competitivo mercado da música clássica, não há muito espaço para ousadia. Quem quer se destacar precisa seguir os cânones e trilhar os mesmos caminhos percorridos por gerações de profissionais há séculos. Não há escapatória. Mas o violonista brasileiro Fabricio Mattos tem conseguido investir em rotas alternativas. Ele acaba de se tornar doutor pela prestigiosa Royal Academy of Music de Londres, o primeiro latino-americano a conseguir o feito, e o primeiro violonista do mundo. Vivian Oswald, correspondente da RFI em LondresO projeto de pesquisa de Fabricio Mattos coloca em perspectiva o significado e a importância do palco para a experiência musical contemporânea. A posição do palco pode mudar totalmente a percepção da plateia, segundo ele, que já colocou um espelho entre músicos e público, que achava que o som dos instrumentos vinha da imagem refletida. De suas inquietações nascem os projetos."Tive experiências muito ruins em concursos, principalmente, envolvendo até certo preconceito. Na musica clássica ainda existe essa coisa muito rançosa", diz o violonista. Ele conta que ficou "muito mal" depois de passar por um concurso em Pisa, na Itália. "Aí resolvi que, ou eu cortava a minha unha, que no jargão violonístico é acabar a carreira, ou partia para uma outra complementamente diferente. Cheguei em casa e vi que tinha músicas dedicadas a mim e me disse: 'não posso parar agora!'".Foi assim que se lançou, em 2010, em um projeto musical diferente: o Worldwide Guitar Connections (WGC). A ideia era tocar pelo mundo o que não se via na seleção das casas de renome. O repertório combinava novas obras de compositores vivos, inovação, sustentabilidade e integração com o público. O WGC deu origem a uma longa turnê internacional, com obras de artistas de quatro continentes e a gravação de músicas contemporâneas. Fabricio é dos poucos profissionais que questionam velhos modelos batidos e tenta inovar.A relação do brasileiro com a música começou por intermédio do pai, saxofonista, com quem ia tocar em bailes de Carnaval no interior do Paraná desde os 5 anos de idade. Se errasse o tempo, levava um safanão na cabeça. Se cansasse, dormia na caixa da bateria e usava o tamborim que tocava de travesseiro. Aos 8 anos, passou para a flauta e poucos anos mais tarde, para o violino, que tocava como violão para não incomodar os vizinhos. Foi aí que a mãe se deu conta de que o instrumento do filho era mesmo o violão.No primeiro ano da Faculdade de Belas Artes em Curitiba já pensava em ir para Londres. Fabricio passou alguns anos fazendo concursos e juntando dinheiro. Vendeu tudo o que tinha para fazer seu mestrado na capital britânica, em 2008. Mal começara, trancou a matrícula depois de receber um convite para sair em turnê com o Sonora Brasil, o maior projeto do Sesc Nacional. E com ele rodou o Brasil inteiro com Salomão Habib, do Pará.Remando contra a maréPouco tempo depois, Fabricio foi para a Itália e acabou investindo tudo no WGC. Produziu e encomendou obras, montou as próprias turnês. Foram quatro meses com os pés na estrada. Encomendava, estudava as obras, gravava e levava tudo em um pendrive, porque não tinha meios para carregar os CDs. Com a receita dos concertos, o projeto acabou se mostrando sustentável, embora o instrumentista admita que tenha sido algo incialmente muito ideológico no sentido de que parecia remar contra a maré."Foi uma coisa que eu fui contra o que muita gente falava. Que não se deve tocar só música contemporânea, só música nova porque o público não aceita e tudo mais. Tudo embaixo de um teto conceitual muito claro, muito bem estabelecido com os parceiros do projeto”, disse.O box com os CDs do projeto WGC – que já saiu no Brasil – será lançado em outubro, em um concerto em Londres. Entre eles, destacam-se os da terceira temporada, “Heritage”, uma conversa entre o violão do século XIX e o do XX. Para esta fase, o violonista encomendou de um luthier da Coreia um Stauffer, modelo emblemático produzido em Viena no século XIX para o qual muitas obras do chamado período de ouro do violão foram compostas. Ele tem as tradicionais cordas de tripa, porque não havia nylon na época. O diálogo viria das obras contemporâneas que pediu a compositores em resposta ao instrumento ou que o utilizassem como fonte de inspiração. Uma das bases do projeto está na colaboração, que vai contra a tendência competitiva da música.Novo projeto independenteÉ assim que Fabricio se prepara para lançar outro projeto independente que deve surpreender o público. No segundo semestre, nascerá a empresa New Stages Creations, dele e do compositor e cineasta Bernardo Simões. A iniciativa aposta em novas formas de experimentar a música. Novos conceitos de palcos darão origem a uma série de concertos variados e um canal por assinatura com todo o processo de criação musical por trás das produções, novas gravações e vídeos de artistas contemporâneos. As receitas dos eventos ao vivo e dos vídeos vendidos serão, em sua maior parte, destinadas aos profissionais, que vêm de diversas partes do mundo. Sua fatia no projeto é bem maior do que o que pagam as tradicionais plataformas de streaming. Já há 12 eventos confirmados. A ideia estética surgiu do projeto “Marés – Journeys into Brazilian Music", encomendado a Fabricio e Bernardo durante a pandemia, quando concertos e contatos pessoais haviam sido suspensos.

Bubbles Podcast
PRISCILA CACHOEIRA - UFC Fighter | Bubbles Podcast #110

Bubbles Podcast

Play Episode Listen Later May 4, 2023 141:10


Se você seguir todas as regras, vai acabar perdendo boa parte da diversão”@pedritaufc Da decepção no vôlei na adolescência até chegar no UFC, Priscila passou por momentos marcantes na vida. " Cheguei a usar o crack, fiquei 4 anos usando o crack, eu era cracuda mesmo, de frequentar a cracolândia. Quando eu me vi, estava em decadência entregue no mundo das drogas. Entrei com 16 anos e comecei a usar crack com 19 anos. Fiquei até os 23 anos nessa vida." No cenário nacional é conhecida como Pedrita. Ao redor do mundo, atende pelo nome de 'Zombie Girl'. Porém, por trás das tatuagens e do moicano, a carioca Priscila Cachoeira carrega uma história gigante de superação e gratidão à mãe. Vamos conhecer a vida privada da Priscila Cachoeira - UFC Brazilian Fighter, uma lutadora de artes marciais mistas e kickboxer brasileira. Atualmente compete no peso-mosca feminino do UFC. A gente abre as portas pra receber essa fera num papo entre amigos onde ela é muito bem-vinda. Ativa o sino e avisa pra quem precisa conhecer essa super mulher que fala a nossa língua. Apresentadores Juliana Bittencourt: @julianabittencourt12 Gabriel Carvalho: @gabrielcarvalho822 Lili Zucchini: @lili_zucchini Siga a entrevistada, de hoje, no Instagram @pedritaufc _____________________________________ Siga o Bubbles no Instagram: @bubblespodcast Siga a Pane di Puglia no Instagram: @panedipuglia2020 Seja um patrocinador do Bubbles. Envie um email para contact@eyeseasolutions.com Conheça a EyeSea Solutions, a melhor agência brasileira de marketing / eventos dos Estados Unidos. Siga no Instagram @eyeseasolutions Inscreva-se também no Cortes do Bubbles para ver os pontos altos das nossas conversas: @CortesdoBubbles . . . . #ufc #ufcfighters #mmafighter #thezombiegirl #pedritaufc #lutadores #priscilacachoeira #bubblespodcast #miami #divorcio #melhorespodcasts #empreendedorismo #imigrantesbrasileiros #vidanoseua #julianabittencourt #gabriecarvalho #lilizucchini #podcastbrasileiro #brasileirosnoseua #vivernosestadosunidos #melhorpodcastdobrasil #melhorpodcastbrasileiro #brasileirospelomundo #vivernoseua #lutar #ufcfighter --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/bubblespodcast/support

Só ouço falar
Eu não aguento mais

Só ouço falar

Play Episode Listen Later Mar 30, 2023 10:43


Cheguei no limite do ranço comigo mesma. To de saco cheio da análise, de mim, da terapia e todo rolê inteiro. Porém, desistir não é o caminho. Vem ouvir a minha reflexão SINCERONA!

Café Brasil Podcast
Cafezinho 563 – O ovo ou a galinha?

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Mar 17, 2023 11:01


Em 2018 fui convidado para palestrar numa reunião mensal de resultados de uma empresa da nova economia. Uma dessas que são “hype”, vivem aparecendo na imprensa, cheia de ideias malucas, dirigida por um visionário aloprado e que teima em se mostrar quebrando regras de negócios. E só fala em milhões, embora todo mundo fique desconfiado de sua capacidade de um dia apresentar resultados. Cheguei para a palestra uma hora mais cedo, como sempre faço, exatamente quando começariam as apresentações dos diversos grupos de funcionários que durante as horas anteriores haviam se debruçado sobre dois ou três problemas fundamentais da empresa. Agora era hora dos grupos apresentarem seus diagnósticos e recomendações. Fiquei curioso para assistir, e minha curiosidade aumentou conforme cada grupo subia no palco para se apresentar. A primeira questão era estética. Eu, que venho do mundo corporativo, acostumado a uma certa estética e ritos das apresentações do mundo dos negócios, me sentia deslocado ali, com a roupa, os cabelos, as tatuagens daquele pessoal. Era evidentemente um outro mundo, muito diferente daquele no qual fui treinado. Mas o que me incomodava mesmo era atitude daqueles grupos. As apresentações não tinham qualquer sinal de respeito ao negócio. Eram sucessões de pregações lacradoras, “temos que isso”, “temos que aquilo”, num idioma parecido com o português, com “tá ligado” e coisas parecidas no final. E em minha mente ficava uma questão: tá certo, mas cadê o compromisso com o resultado da empresa? Com o que chamávamos de botton line? Nada. A lacração era sensacional, mas sobre resultados, nada. E aquilo me acendeu um aviso. Será que era um padrão dessas empresas cheias de frescuras, mas com resultados no mínimo duvidosos? Se era, viriam quebradeiras homéricas pela frente, quando o mercado e os acionistas se cansassem da conversa mole e exigissem resultados. Bem, aquela empresa quase quebrou, quando o mercado percebeu que não entregariam o prometido. Sumiu dos holofotes, trocaram o CEO e foi um pequeno escândalo. Agora quebra o Silicon Valley Bank, que apresenta todas as características que vi naquela reunião: muita festa e resultados questionáveis. Cara, eu devo estar muito velho, viu? Não consigo me desvencilhar de um pensamento retrógrado que diz: primeiro o lucro. Todo o resto é consequência. Mas a turma teima em “primeiro as consequências e depois, se der, o lucro.” Isso não vai dar certo. Continuo a reflexão neste vídeo.     https://www.youtube.com/watch?v=T_oHqsruL9E Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://canalcafebrasil.com

Cafezinho Café Brasil
Cafezinho 563 – O ovo ou a galinha?

Cafezinho Café Brasil

Play Episode Listen Later Mar 17, 2023 11:01


Em 2018 fui convidado para palestrar numa reunião mensal de resultados de uma empresa da nova economia. Uma dessas que são “hype”, vivem aparecendo na imprensa, cheia de ideias malucas, dirigida por um visionário aloprado e que teima em se mostrar quebrando regras de negócios. E só fala em milhões, embora todo mundo fique desconfiado de sua capacidade de um dia apresentar resultados. Cheguei para a palestra uma hora mais cedo, como sempre faço, exatamente quando começariam as apresentações dos diversos grupos de funcionários que durante as horas anteriores haviam se debruçado sobre dois ou três problemas fundamentais da empresa. Agora era hora dos grupos apresentarem seus diagnósticos e recomendações. Fiquei curioso para assistir, e minha curiosidade aumentou conforme cada grupo subia no palco para se apresentar. A primeira questão era estética. Eu, que venho do mundo corporativo, acostumado a uma certa estética e ritos das apresentações do mundo dos negócios, me sentia deslocado ali, com a roupa, os cabelos, as tatuagens daquele pessoal. Era evidentemente um outro mundo, muito diferente daquele no qual fui treinado. Mas o que me incomodava mesmo era atitude daqueles grupos. As apresentações não tinham qualquer sinal de respeito ao negócio. Eram sucessões de pregações lacradoras, “temos que isso”, “temos que aquilo”, num idioma parecido com o português, com “tá ligado” e coisas parecidas no final. E em minha mente ficava uma questão: tá certo, mas cadê o compromisso com o resultado da empresa? Com o que chamávamos de botton line? Nada. A lacração era sensacional, mas sobre resultados, nada. E aquilo me acendeu um aviso. Será que era um padrão dessas empresas cheias de frescuras, mas com resultados no mínimo duvidosos? Se era, viriam quebradeiras homéricas pela frente, quando o mercado e os acionistas se cansassem da conversa mole e exigissem resultados. Bem, aquela empresa quase quebrou, quando o mercado percebeu que não entregariam o prometido. Sumiu dos holofotes, trocaram o CEO e foi um pequeno escândalo. Agora quebra o Silicon Valley Bank, que apresenta todas as características que vi naquela reunião: muita festa e resultados questionáveis. Cara, eu devo estar muito velho, viu? Não consigo me desvencilhar de um pensamento retrógrado que diz: primeiro o lucro. Todo o resto é consequência. Mas a turma teima em “primeiro as consequências e depois, se der, o lucro.” Isso não vai dar certo. Continuo a reflexão neste vídeo.     https://www.youtube.com/watch?v=T_oHqsruL9E Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://canalcafebrasil.com

N'A Caravana
N'A Caravana com Cândida e Catarina #160 Qualidade no fim de vida, paz e cuidados paliativos

N'A Caravana

Play Episode Listen Later Oct 24, 2022 59:28


Desta vez N'A Caravana trago uma associação sem fins lucrativos que congrega profissionais de diferentes áreas e proveniências (medicina, enfermagem, psicologia, serviço social, reabilitação, nutrição, espiritualidade, entre outros). Cheguei até ela, ou ela até mim depois de ter partilhado aqui a experiência com a minha avó e de ter visto este cuidado e vontade de melhorar a qualidade de vida dos doentes com doença avançada, incurável e/ou progressiva, e das suas famílias.Na Caravana Cândida Cancelinha e Catarina Pazes da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos.Podem seguir a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos: https://www.instagram.com/apcuidadospaliativos/Produção e Agenciamento: Draft Media https://www.draftmediaagency.comMerchandising N'A Caravana: https://loja.ritaferroalvim.com/Obrigada a todos meus patronos por me permitirem fazer o que gosto e beneficiarem e acreditarem nos meus projetos. Um agradecimento especial aos patronos Premium: Rossana Oliveira, Mónica Albuquerque, Raquel Garcia, Sofia Salgueiro, Sofia Custódio, Patrícia Francisco, Priscilla, Maria Granel, Margarida Marques, Ana Moura, Rita Teixeira, Ana Reboredo, Rita Cabral, Tânia Nunes, Rita Nobre Luz, Leila Mateus, Bernardo Alvim, Joana Gordalina Figueiredo, Mónica Albuquerque, Rita Pais, Silvia, Raquel Garcia, Mariana Neves, Madalena Beirão, Rita Dantas, Ana Rita Barreiros, Maria Castel-Branco, Filipa Côrte-Real, Margarida Miguel Gomes, Rita Mendes, Rita Fijan Fung, Luísa Serpa Pimentel, Rita P, Mónica Canhoto, Daniela Teixeira, Maria Gaia, Sara Fraga, Cláudia Fonseca, Olga Sakellarides, Rafaela Matos, Ana Ramos, Isabel Duarte, Joana Sotelino, Ana Telles da Silva, Carolina Tomé, Patrícia Dias, Raquel Pirraca, Luisa Almeida, Filipa Roldão, Inês Cancela, Carina Oliveira, Maria Correia de Sá.

Rádio Comercial - Momentos da Manhã

Maças, voz sensual, segunda data XMAS in the night e nomes a paredes

Imigrante Rico Podcast
Imigrante Rico #13 | Cheguei Na América Indocumentado, Comecei Rapando Neve E Hoje Sou Empresário | Bruno Xavier

Imigrante Rico Podcast

Play Episode Listen Later Jul 17, 2022 69:41


Sejam Bem Vindos ao The Tiago Prado Experience!Bruno Xavier, é brasileiro e empreendedor, natural de São José do Divino, no leste de Minas Gerais. Nasceu em uma família de empreendedores, sua mãe possuía um empreendimento em que Bruno ajudava e quando jovem saia cedo para vender salgados. Possui apenas o 2º Grau e começou a trabalhar bem cedo. Seu sonho era vir para os EUA. Em janeiro de 2003, com 19 anos realizou o seu sonho chegando na Terra do Tio Sam. Assim que chegou trabalhou em serviços menores, como limpador de neve, atendente de Burger King, Frentista, trabalhou em car washes, restaurantes, etc; em meados de 2004 conseguiu um trabalho em uma empresa de coleta de lixo, durante 3 anos e meio. No ano de 2012 foi o ano em que abriu sua própria empresa. E seu patrão aceitou que ele utilizasse o espaço e equipamentos para ele poder trabalhar tanto em seu próprio empreendimento quanto no trabalho formal de isolamento.Após 3 meses de abertura da empresa, foi quando saiu da empresa que trabalhava e se tornou o seu próprio patrão. Faz 10 anos como empreendedor. A Mass Green foi seu primeiro empreendimento, com especialidade em isolamento (agosto de 2012).  Para se destacar no Mercado, estudou bastante e pesquisou as necessidades que o mercado de isolamento possuía. Em meados de 2019, junto com seu sócio Felipe, abriu a empresa de Coleta de Lixo, com 140 caçambas. Sempre buscando formas de tirar proveito da empresa que tinha, sempre procurando inovar, foi quando nasceu a Mass Green Disposal. -----------------------------Se Conecte Com o BrunoInstagram

O Antagonista
Em reunião com Biden, Bolsonaro pede “eleições limpas, confiáveis e auditáveis” no Brasil

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jun 10, 2022 0:35


Ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Jair Bolsonaro defendeu a realização de “eleições auditáveis e confiáveis” e disse que “se for deixar o governo, será de forma democrática”. Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos exaltou o “poder das democracias” em todo o mundo, durante a abertura da Cúpula das Américas. “Este ano, temos eleições no Brasil e queremos sim eleições limpas, confiáveis e auditáveis para que não sobre nenhuma dúvida após o pleito. E temos certeza de que ele será realizado nesse espírito democrático. Cheguei [ao poder] pela democracia e tenho certeza de que, se for deixar o governo, será de forma democrática”, declarou o presidente brasileiro. Jair Bolsonaro foi um dos últimos chefes de Estado a cumprimentar Biden e insistia na tese de Donald Trump – adversário do presidente democrata – de que houve fraude nas eleições dos Estados Unidos. Durante a sua fala, Bolsonaro também afirmou que o Brasil é um “exemplo mundial” na preservação do meio ambiente e pode ser um dos principais exportadores de energia limpa no futuro. Ele apresentou o país como uma “solução” para o fornecimento de alimentos. “O Brasil preserva muito bem o seu território. Hoje, o Brasil se apresenta como uma realidade concreta para o mundo. Podemos brevemente ser um dos maiores exportadores de energia limpa. Sobra a questão ambiental, nós temos nossas dificuldades, mas somos um exemplo para o mundo”, disse. O presidente da República brasileiro também criticou as medidas instituídas por vários países - inclusive os EUA - para conter a pandemia de Covid. "As consequências da pandemia, com a equivocada política do 'fique em casa e a economia a gente vê depois', agravada por uma guerra a 10 mil quilômetros do Brasil, as consequências são danosas para todos nós. Principalmente para os mais humildes", disse. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL​ Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com​ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista​ https://www.twitter.com/o_antagonista​ https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista