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O projecto "Documentos sobre a Escravatura nos Arquivos da Secretaria-Geral do Governo de Cabo Verde - 1842-1869" foi reconhecido na edição de 2025 do programa da UNESCO, que visa preservar o património documental da humanidade. Em entrevista à RFI, o teólogo e historiador cabo-verdiano Jairzinho Lopes Pereira afirma que esta distinção é o reconhecimento do trabalho realizado pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, sublinhando ainda que estes documentos desempenham um papel fundamental na preservação da memória da escravatura. O que representa este reconhecimento da UNESCO para Cabo Verde?Trata-se do reconhecimento da UNESCO pelo trabalho que tem sido feito pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, em Cabo Verde, através do Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde, no sentido de promover a preservação do espólio documental, que é de grande importância.Um segundo aspecto diz respeito ao reconhecimento do valor — não só científico, académico, cultural, mas também patrimonial — que a UNESCO atribui a este Fundo da Secretaria-Geral do Governo, relativo à escravatura.Há um terceiro elemento que gostaria de realçar, que tem a ver com o estímulo, pois tenho a certeza de que, após este reconhecimento, os documentos do Fundo passarão a ser mais conhecidos.Este arquivo é constituído por quantos documentos e em que estado se encontram?Não posso dar detalhes precisos dos números. Sei que são quatro caixas, com muitos livros, manuscritos e também documentos avulsos.Trabalhei pessoalmente neste Fundo e o que posso dizer é que são registos de grande importância para o estudo da escravatura na zona do Atlântico, sobretudo no caso de Cabo Verde.Como sabe, existiu na Cidade Velha, [na ilha de Santiago] um entreposto de grande importância no que toca ao tráfico transatlântico. Portanto, acho que o reconhecimento vem mesmo a calhar e é totalmente merecido.Qe importância têm estes documentos para a preservação da memória, nomeadamente da memória da escravatura em Cabo Verde?Têm uma importância enorme. A diversidade dos documentos remete para a quantidade e variedade de informações ali presentes. Depois, há um outro aspecto, uma vez que temos, nestes documentos, um conjunto de realidades díspares e até divergentes que são importantes para perceber a questão da memória e da preservação. Primeiro, estamos a falar de duas fases distintas — no século XVII até ao século XVIII, temos um período em que a escravatura está em vigor, em que os movimentos abolicionistas ainda são tímidos. Mas depois, no século XIX, sobretudo após a abolição da escravatura na Grã-Bretanha, ou na Inglaterra, surge a questão da pressão inglesa sobre as outras colónias, no sentido de também avançarem com a abolição da escravatura.É aí que entra o caso português e a Comissão Mista instalada na Boavista, que surge na sequência de um tratado assinado entre Portugal e Inglaterra, em 1842, com vista à abolição progressiva da escravatura nas colónias portuguesas.O que traz de novo essa informação?Permite-nos, por exemplo, perceber como é que a Inglaterra, através da Marinha, desenvolvia todo um conjunto de acções não só para pressionar, mas também para vigiar. Dispomos das correspondências dos cônsules, dos representantes da Foreign Office na Boavista, informações sobre como os portugueses violavam constantemente o Tratado de 1842.Dispomos, igualmente, de um conjunto de casos de violência contra escravos libertos que são relatados à Foreign Office em Londres e também nos permite comparar as informações desta parte da Comissão Mista, com uma outra comissão que se instalou em Cabo Verde: a Junta Protectora de Escravos e Libertos de Cabo Verde.Para além de permitir a preservação da memória, estes novos dados vão permitir aos investigadores actualizarem a história?Actualizar a historiografia, sim. Mas também temos de nos lembrar que este Fundo já existia há algum tempo. Porém, isto vai permitir um tratamento mais adequado, actualizar a produção historiográfica nesta matéria e também possibilitar novas análises, tendo em conta um conjunto de informações que muitos investigadores poderão não ter tido o cuidado de explorar devidamente.Quando fala desse conjunto de informações, refere-se, por exemplo, aos nomes, ao sexo e ao local de nascimento dos escravos?Refiro-me, sobretudo, a dados que têm a ver com o tratamento dos escravos, com questões de masculinidades, com a violência praticada sobre os escravizados.Falo sobre a rotina diária dos escravos, sobre os registos de baptismo, e sobre as informações que constam nas cartas de missão ou nas chamadas cartas de alforria.Refiro-me ainda, por exemplo, à informação sobre a religiosidade e a espiritualidade dos escravos.Portanto, um conjunto de elementos que nos permitem reconstruir a realidade da escravatura em Cabo Verde.Dados importantes para o estudo da escravatura no país…Evidentemente. Até porque, em Cabo Verde, não temos propriamente nenhum estudo actualizado e sistemático sobre a escravatura. Parece difícil de acreditar, mas o último grande estudo sistemático e detalhado que temos sobre a escravatura é da autoria do historiador António Carreira.Urge actualizar o estudo da escravatura e com toda a importância que este tema assume na História, Cabo Verde não tem tido a atenção que merece por parte dos académicos.Este reconhecimento da UNESCO poderá ser um novo incentivo?Acredito que sim. Eu já estudei a questão da escravatura em Cabo Verde, mas sobretudo através de artigos especializados sobre temas específicos — mais relacionados com a missionação, com a história eclesiástica, com o baptismo dos escravos, com a violência colonial. Mas há muitos outros aspectos que podem ser estudados e que ainda não o foram.Esta distinção pode contribuir para que se avance nos movimentos de reparação?Evidentemente. Hoje há já um renovado interesse em torno da questão da violência colonial, sobretudo em relação aos movimentos de reparação pelas barbaridades cometidas durante o período colonial. Ainda há dias houve uma reunião. em Nova Iorque, nas Nações Unidas, promovida por um grupo de descendentes de africanos que estão a explorar esta questão das reparações.Há todo um movimento internacional e acho que estes Fundos devem servir de base de estudo e preparação para fazermos um trabalho mais sério e mais objectivo nesta luta pelas reparações.A Unesco reconheceu ainda a candidatura conjunta dos livros e registos de escravos entre Angola, Moçambique e Cabo Verde. "Recenseamento de escravos em Angola, Cabo Verde e Moçambique determinado por decreto português de 14/12/1854". Trata.se de um projecto com 79 livros de registo de escravos nestes trés países, criados principalmente entre 1856 e 1875. A Unesco afirma que estes registos são sobre "uma época em que a escravidão tinha oponentes em todo o mundo" e que esses livros "forneciam registos detalhados, incluindo nomes, sexo, local de nascimento, idade, características físicas, ocupações e informações sobre proprietários de escravos".
Qual é o seu limite no trabalho?Flekir https://youtube.com/@flekir?si=ZDQgRFoE5JXYGFl_https://www.instagram.com/flekir.platinao?igsh=bTNianJidjc3YzJ3Música encerramento: Alex Gavazzi - 7 Years (Undeclinable Ambuscade)
Neste 6ª episódio você vai saber como nasceu uma das ferramentas que mais causaram impacto positivo na relação entre o Fisco paulista e o contribuinte nos últimos tempos: o Pix Veículos - sinal de modernidade, rapidez e segurança na hora de pagar os impostos devidos, em especial o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor). Além desta nova modalidade de pagamento, você também vai conhecer o trabalho dos bastidores para entrar em operação o DARE-SP (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais). Tudo isso e muito mais você confere neste bate papo com o auditor fiscal Eduardo Rocha Yanai, líder de desenvolvimento do sistema "Ambiente de Pagamentos", ligado à Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC).Yanai comenta também que sua equipe começou a desenvolver os pagamentos via Pix quando essa ferramenta ainda era discutida em todo o país. “No DARE a gente fez desenvolvimento praticamente em paralelo com a implantação do Pix para o Brasil inteiro. Então foi bem desafiador, porque a gente estava aprendendo junto com todo mundo como utilizar as ferramentas, as APIs. Aí já no Pix Veículos, que foi mais recentemente, a gente já tinha experiência, então foi mais tranquilo. Essa parte de integração com o Pix foi bem tranquila. O desafio mesmo foi lá em 2021, quando ninguém conhecia direito como funcionava", explica.Ele também fala de sua trajetória profissional desde a formação em Engenharia da Computação. “Trabalhei alguns anos na iniciativa privada, depois passei pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), fui auditor fiscal da Prefeitura de São Paulo, até quem em 2013 entrei na Sefaz-SP", se recorda.Adepto do lema de vida “no pain, no gain", Eduardo diz que não há ganhos sem dor. Quando está de folga, ele dá preferência por atividades que envolvam sua esposa e seus filhos, de 10 e 7 anos, como por exemplo, “passear no parque, ir à piscina, ir ao cinema, jogar videogame, jogos de tabuleiro, montar quebra-cabeças".Portanto, venha entender melhor como começou a história do Pix na Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo.Conecte-se com a gente, aqui no Sefaz Conecta!
Hoje foi dia da Ana Garcia Martins testar quão bem o Café da Manhã a conhece. Em que ano foi criado o Blog Pipoca Mais Doce? Com que falhado que virou famoso trabalhou? Quantos pares de ténis tem?
De uma infância pobre no Brasil até à liderança de um grande projeto de inserção social pelo esporte na França, o percurso de Alessandra Machado foi cheio de obstáculos e superação. Ela conseguiu realizar o sonho de fundar uma associação que ajuda mulheres de diferentes horizontes a conquistar o bem-estar e a emancipação. “É minha luta, porque eu cresci com mulheres, não tinha pai, era só mulher em volta de mim. E esse engajamento com as mulheres e o esporte para mim não é indissociável, porque o corpo da mulher é político. O movimento faz parte da emancipação e todo o processo da minha vida foi em volta disso, do movimento do corpo e da identidade de gênero”, disse Alessandra Machado à RFI.Filha única de mãe solteira, ela nasceu em Valença, no interior do Rio, e cresceu num ambiente de muita pobreza, mas seguiu o conselho materno de mergulhar nos livros e investir na educação. Em uma viagem à França, encontrou a oportunidade de uma vida melhor para fugir da “miséria econômica”.“A França era a minha América, minha oportunidade de quebrar meu destino de ser miserável e pobre”, conta. Ela chegou a trabalhar sem documentação legal, pensando principalmente em enviar dinheiro à sua família e, ao mesmo tempo, economizar para trazer as três filhas que ficaram no Brasil.“Eu trabalhei em restaurante, cuidando de crianças, posando como modelo viva para artistas. Trabalhei até 17 horas por dia para mandar dinheiro para o Brasil e melhorar a situação das minhas filhas”, lembra. Associação Passer'EllesDepois de trabalhar dez anos com o ex-marido em um comércio, Alessandra se separou e encontrou na zumba uma oportunidade de dar aulas de dança em Lille, no norte da França. Era o início de uma trajetória que a levou à Federação Francesa de Esporte e Ginástica, onde conquistou, aos 37 anos, seu primeiro diploma, de educadora esportiva.“Minha segunda formação foi num centro social, com mulheres. Eu senti uma coisa potente ali dentro. Essas mulheres de locais precários têm um poder de resiliência que existia na minha comunidade no Brasil. Foi com essa vontade de criar um coletivo de diversidade, através da animação nos bairros, e fazendo laços com minha história pessoal, que o Passer'Elles nasceu.”Hoje, já são 45 formações na bagagem, que contribuem para dar a base e sustentação ao projeto Passer'Elles. A iniciativa, criada em 2014, gira em torno de quatro eixos: esporte e vínculo social, esporte e saúde, diversidade inclusiva, e o nomadismo, uma vez que as atividades podem ser realizadas em diferentes locais para atingir um público mais amplo e diversificado.Nessas mais de duas décadas de atuação na região de Lille, a Associação Passer'Elles desenvolveu e propõe uma série de atividades: ginástica, zumba, atividades cardiorrespiratórias, pilates, caminhadas e até ciclismo.O esporte pode ser emancipador, mas não sistematicamente, na opinião da brasileira. "Se ele é performance, tem primeiro, segundo e terceiro lugar com pódio e pode ser excludente", argumenta. "Então, isso depende do meio, no qual você vai propor o teu projeto pedagógico para acompanhar alguém", afirma Alessandra. "Eu costumo dizer nas minhas aulas que o esporte é um instrumento. Por isso que os elementos fundadores, que são nossos pilares, podem dar segurança ao projeto”, acrescenta.Projeto "revolucionário"Os perfis das mais de 500 mulheres associadas são muito variados: empresárias, médicas, profissionais liberais, desempregadas e migrantes. “Nós podemos ser gratuitos para refugiados, requerentes de asilo, pessoas em situação irregular, pouco importa. Mas as pessoas que ganham mais, pagam mais. A gente junta no mesmo lugar a multiplicidade de pessoas desse país”, explica Alessandra. Acompanhada de uma equipe de 35 voluntárias e cinco educadoras para ajudá-la na realização, ela considera o projeto “revolucionário”. Aos 52 anos, Alessandra Machado pretende expandir o conceito de sua associação e contribuir para outros movimentos que tenham foco na ação social por meio do esporte.“Temos várias propostas de modelização com nossa federação e estamos trabalhando para a formação de educadoras inclusivas, que trabalhem o vínculo social, que chamamos de sócio-esporte. Nosso trabalho é focado nessas educadoras", explica a brasileira.Experiente, ela leva em conta que tudo é modulável, segundo os meios, a geografia, a história. "Não dá para simplesmente copiar um elemento e achar que ele vai funcionar em todos os lugares. Esse conceito de modelização é uma ideia utópica. Mas certamente alguém deve fazer a mesma coisa em algum lugar”, conclui Alessandra.
Cabo Verde comemora o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, figura que liderou a luta pela libertação da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. "Quando conheci Cabral o que me atraiu logo foi o lado político. Nós seguíamos as lutas de todos os povos do mundo. Acompanhámos a libertação de Cuba e precisávamos de gente assim para começar a luta, para mudar o nosso país", conta-nos Ana Maria Cabral, viúva de Amílcar Cabral. RFI: De que forma é que olha para estas celebrações em torno do centenário do nascimento de Amilcar Cabral?Ana Maria Cabral: Foi uma boa iniciativa, mas foi pena não ter oportunidade de mobilizar mais gente, sobretudo jovens. A sala estava muito vazia. Fiquei impressionada, tendo em conta que se realizou no auditório de uma universidade. Claro que as aulas ainda não começaram, mas devíamos ter mobilizado mais alunos, porque foi pena. As intervenções foram muito interessantes. Foi pena realmente a assistência ter sido muito reduzida. Recorda-se do primeiro encontro com Amílcar Cabral?O primeiro encontro foi há muitos anos. Acho que o primeiro encontro terá sido em Lisboa. Havia gente ligada à Casa dos Estudantes do Império, onde eu era muito activa. A Casa dos Estudantes do Império ficava na Rua Actor Vale, 37, onde vivia uma família de São Tomé e Príncipe, se a memória não me falha. Acho que foi nessa casa que eles criaram o Centro de Estudos Africanos, ele, o Agostinho Neto, o Mário de Andrade, já todos falecidos. Mais tarde entrou também o Eduardo Mondlane, de Moçambique, que também já morreu.Organizavam-se bailes, encontros no Natal, porque a maioria não tinha familiares em Portugal e era uma maneira de estarmos juntos. Na Casa dos Estudantes do Império, além das festas, organizavam-se outros actos culturais. Eu conheci o Amílcar numa dessas casas. Um dia disseram que ele era casado com uma portuguesa e eu disse 'ele não quer saber nada da nossa terra'. Foi uma amiga são-tomense que nos apresentou, ela continua a viver em Portugal, chama-se Esperança e também é viúva como eu. Foi ela quem me apresentou o Amílcar Cabral.O que é que a atraiu: o homem ou o político?Quando conheci Cabral o que me atraiu logo foi o lado político, embora fosse um homem extremamente atraente. Nós seguíamos as lutas de todos os povos do mundo. Até acompanhámos a libertação de Cuba e sempre precisamos de gente assim para começar a luta, para mudar o nosso país, libertar os nossos países. Foi interessante.Quais é que foram os maiores desafios de ser esposa de um líder revolucionário?Os desafios foram tantos, tantos, que eu podia ficar um dia inteiro a contá-los. Resumindo: o maior desafio foi acompanhar uma personalidade como ele, com um carácter forte. Além de ter um carácter muito forte, ele era condescendente, aceitava as opiniões de todos, mesmo se ele reparasse que não tínhamos razão. Ele aceitava porque ele aceitava a opinião de toda a gente. Ele dizia que 'todos nós somos úteis para essa nossa luta de libertação' e por isso aceitava a opinião de toda a gente. Lembro-me das reuniões que ele fazia com os mais velhos, com aqueles chefes. A Guiné é um país pequenininho, mas cheio de grupos étnicos, variadíssimos grupos étnicos. Há grupos que são sociedades estratificadas, e ele reunia-se com esses chefes. Uma vez, lembro-me, a propósito das mulheres, ele tinha lançado a ordem de que tínhamos de proteger as nossas mulheres nas áreas já libertadas do colonialismo. Ele insistia que era preciso chamar as mulheres.Integrá-las na luta?Não só integrá-las, havia muitas mulheres. As mulheres foram as primeiras a participar na luta porque elas eram exploradas em casa pelos maridos. Permitia que toda a gente participasse, inclusivamente aqueles que não estivessem de acordo podiam defender os seus ideais, as suas opiniões. Ele aceitou que toda a gente expusesse o seu ponto de vista, mesmo que fossem contrários à opinião dele. Por exemplo, nas áreas libertadas ele e os companheiros dele, se eram cinco membros, três tinham que ser mulheres. Se eram comités pequenos ou de três membros, um tinha de ser uma mulher. Houve muitos protestos da parte dos homens que diziam 'não há mulher para ficar em casa para cozinhar para nós', não sei o quê. Foi muito difícil.Mais tarde, ele e os companheiros dele resolveram criar as milícias, que eram gente que ajudava os combatentes que estavam a participar directamente no combate. Foi também um problema, os homens mais velhos não queriam que a mulher participasse, mas lá se conseguiu. Houve algumas mulheres que se tornaram célebres, como a Carmen Pereira, já falecida, e a Titina Silá, que morreu estupidamente. Ela estava numas áreas libertadas no Norte e como era muito jovem tratava o Cabral como pai. Quando soube da sua morte quis ir a Conacri assistir aos funerais e os portugueses colonialistas acharam que deviam passar por aquele rio, que era um rio cheio de crocodilos. Ela caiu e como não sabia nadar, os companheiros não conseguiram salvá-la e ela terá sido levada e comida pelos crocodilos. Teve uma morte estúpida. A Titina Silá é considerada uma heroína. Todos os anos, depois de 20 de Janeiro, a data em que mataram o Cabral, as pessoas levam as crianças com flores e vão deitar flores a esse rio.O facto de ter vivido ao lado de Amílcar Cabral, de o ter apoiado, como é que vê para o seu contributo na luta de libertação?Eu, como era militante, eu tinha de contribuir, como toda a gente.Mas mais ainda enquanto esposa..Como militante fui professora na Escola Piloto. Depois foram-se criando áreas libertadas e uma das coisas que se fez foi criar pequenas escolas onde a palavra de ordem era 'quem souber ler e escrever tem de ensinar aos outros'. Os combatentes que sabiam escrever e ler, ensinavam. No início, abriram-se pequenas escolas com os meninos sentados no chão e assim começou a alfabetização nas áreas libertadas. Trabalhei na escola piloto como professora com os alunos, tivemos de fazer livros, tivemos de arranjar todo o material para fazer livros. Mais tarde, com o desenvolvimento e com trabalho de Cabral e dos outros, recebemos muito material escolar da parte dos países nórdicos, sobretudo da Suécia, Alemanha, antiga RDC, de Cuba... e às vezes tinha de interromper o meu trabalho porque o Cabral estava cansado de viajar sozinho e pedia que eu o acompanhasse. Fui a muitas conferências, acompanhando o Cabral.
Eneida Marta é conhecida pelo seu estilo peculiar que busca casar nas suas músicas a modernidade com a ancestralidade dos povos guineenses. Dona de uma das mais belas vozes da música moderna guineense, Eneida Marta traz sempre nos seus trabalhos alguma reflexão sobre a difícil situação da maioria das crianças guineenses sem nunca descurar a canseira enfrentada pela mulher. Como a própria diz, na história moderna da Guiné-Bissau, há e houve sempre grandes mulheres que não podem ser esquecidas. Uma dessas mulheres é a Okinka Pampa, aquela que foi a única mulher a ser coroada rainha de um dos povos da Guiné-Bissau, o povo Bijagó, das ilhas do mesmo nome."Okinka foi a rainha dos Bijagós. A rainha Okinka Pampa, como muitos sabem, sucedeu ao seu pai e foi encarregue de proteger os ancestrais da ilha e ser a guardiã das suas tradições. Numa época em que o colono português se preparava para ocupar o arquipélago dos Bijagós, como parte das suas reivindicações territoriais na África", começa por recordar Eneida Marta.O reinado de Okinka Pampa ocorre entre 1910 e 1930, sucedendo ao pai, entretanto, falecido, mas foi tempo suficiente para enfrentar o colonialismo português, acabar com a escravatura nas ilhas Bijagós, pacificar aquele território, que estava devastado por guerras fratricidas e ainda fundar direitos da mulher que vigoram até os dias de hoje.Entre o povo Bijagó, caso único na sociedade guineense, a mulher é quem escolhe o homem com quem casar e se um dia não gostar mais desse casamento, simplesmente despede o marido.Eneida Marta explica que sempre quis homenagear os feitos de Okinka Pampa e através dela, todas as mulheres guineenses. Praticamente desde que começou a cantar de forma profissional nos finais dos anos 1990, que tinha em mente contar a história de Okinka Pampa, através da música."O tema ou a música, como se preferir, de Okinka Pampa, foi criada sensivelmente há quase um ano em Londres e então, desde aí deu-se o trabalho. Começou-se o trabalho desde da fase embrionária que começou em Londres e depois foi toda essa gravação ao longo dos meses e culminou com a filmagem do videoclipe, que foi em Dezembro de 2023. Esse projeto, no fundo, está a ser preparado há sensivelmente quase um ano," esclarece a cantora.Agora que o projecto saiu da imaginação, Eneida Marta espera que a música e o videoclipe sejam apreciados nos quatro cantos do mundo. "Naturalmente, com essa bela homenagem feita a essa nossa rainha que foi tão importante para a Guiné-Bissau como para a África, é claro que eu quero atingir o mundo", diz.Eneida Marta acredita ter trabalhado com os melhores realizadores de videoclipes no mercado português, daí o resultado que surpreendeu a própria. A ideia foi oferecer algo cinematográfico a quem assiste à música Okinka através do vídeo."O objectivo de fazermos um vídeo quase cinematográfico é propositado, claro. A ambição é muito grande em dar a conhecer a nossa Okinka Pampa. Não passa daquilo que eu disse. O objectivo deste trabalho é atingir o mundo e dar a conhecer Okinka Pampa. Trabalhei com um dos melhores em Portugal, que é o Wilson, que é o videógrafo com quem trabalhei e o Índio Nunes também na produção do vídeo. É claro que tem que chegar ao mundo. A história de Okinka Pampa realmente é e merece ser um filme", considera a artista.A história de Okinka Pampa é tão valiosa quanto desconhecida até entre os próprios guineenses. Eneida Marta entende que se devia aproveitar o mote lançado pela sua música de homenagem à rainha do povo Bijagó para contá-la através de um filme. "É claro que o historiador Quinca Pampa daria um grande filme, digno de prémios. Disso não tenho a mais pequena dúvida", conclui Eneida Marta, cuja nova música pode ser encontrada nas várias plataformas das redes sociais.
São Tomé e Príncipe assinalou hoje 49 anos de independência. Por esta ocasião, o Presidente cabo-verdiano deslocou-se àquele país com o qual os elos são fortes, dada a grande comunidade de origem cabo-verdiana que está radicada no arquipélago, desde o princípio do século XX. Nessa altura, milhares de cabos-verdianos juntaram-se a trabalhadores de Angola ou de Moçambique nas roças, mediante contratos cujas condições eram pouco melhores do que a escravatura que atinha sido abolida em 1875. No âmbito dos encontros que o Presidente José Maria Neves tem mantido com as populações de origem cabo-verdiana no país, um dos descendentes desses trabalhadores 'contratados', Venâncjio dos Santos, conhecido como 'Joãozinho', produtor de café e fundador de uma associação que apoia os residentes de origem cabo-verdiana, foi condecorado com a ordem de 2a classe da Medalha do Vulcão pelo trabalho que tem desenvolvido. Em declarações à RFI, Venâncio dos Santos recordou o seu percurso."Trabalhei na roça e na plantação. Trabalhei na oficina e na agricultura. Na época, não havia essa liberdade. Como sabe, a gente estava sob o jugo colonial. A gente não tinha tanta expressão como dizem agora. Aquilo tinha um horário que tinha que respeitar. Era um bocadinho mais forçado. Às vezes davam tarefa que você não cumpria toda e não ganhava o dia. Não havia aquela liberdade. Depois, com o conhecimento, fui comerciante, fui condutor de praça. Depois dediquei-me à agricultura, café e transformação. Depois de 25 de Abril pensámos em criar uma associação. Dado o ambiente que estava a passar, pensámos, unimo-nos com algumas pessoas, criamos uma associação, a Kê Morabeza", conta o descendente de 'contratados' cabo-verdianos.Questionado sobre a condecoração que recebeu de Cabo Verde, Venâncio dos Santos diz que lhe dá alento para continuar empenhado junto da sua comunidade. "Se houver possibilidades para fazer mais, eu vou fazer. Normalmente há sempre pessoas que precisam de uma mão, precisam de medicamentos. Precisam de alimentação, mais do que dinheiro, eles não têm dinheiro. Um bocadinho que eu tenho, às vezes ajuda para medicamentos e outras coisas essenciais", diz o líder associativo.'Contratados' cabo-verdianos chegam a São Tomé e Príncipe no começo do século XXCalcula-se que cerca de 8% da população de São Tomé e Príncipe tenha origem cabo-verdiana. Chegados em massa no princípio do século passado, foram para as roças e trabalharam sob o chamado regime de 'contratação'. A historiadora são-tomense Nazaré Ceita que tem pesquisado sobre este período e que ultimamente tem trabalhado juntamente com outros estudiosos dos PALOP na elaboração de uma obra sobre as lutas de libertação nacional, evocou com a RFI a história dos 'contratados', em particular os trabalhadores que deixaram para trás as ilhas de Cabo Verde.Ao recordar que após a abolição da escravatura, verificou-se "uma terrível falta de mão-de-obra" e os antigos escravos, doravante livres, "correm para a cidade de São Tomé," muitos deles tornando-se sapateiros ou agricultores independentes, a estudiosa explica que começam a contratar pessoas vindas de fora para dar continuidade ao trabalho nas roças de cacau de que o país, naquela época, era um dos grandes produtores.Chegam de Angola, Moçambique e até da China, segundo a historiadora que, relativamente a Cabo Verde, de onde vieram boa parte dos trabalhadores, refere que "havia agentes de contratação naquele país. A partir de lá, já eram direccionados para diversos patrões em São Tomé e Príncipe. Mas por causa desta avalanche de gente, nem sempre os cabo-verdianos que vinham já tinham patrão. À chegada, todos eram encaminhados para a antiga curadoria geral dos serviçais e colonos. E aí havia um barracão onde todos se concentravam no sentido de, a partir deste barracão, como um lugar de trânsito onde ficavam", até serem encaminhados para as roças onde iriam trabalhar."Os próprios contratos estabeleciam quais eram as regras. Este contrato estava dividido em duas partes; o dinheiro que era recebido aqui e, depois, outro dinheiro que deveria ser revisto quando chegassem aos lugares de origem após a repatriação. Havia um cofre, o chamado 'cofre de repatriação', e esses cálculos eram feitos neste sentido. Só que a verdade é que muitos não regressavam. Estes dinheiros que foram para o 'cofre de repatriação' nem sempre era recuperado," refere a universitária detalhando que os contratos tinham normalmente prazos de três a cinco anos."Só que houve uma determinada altura em que houve novas regras. Aliás, havia legislações atrás das legislações, umas que depois tornavam inviáveis as outras, porque vários trabalhadores foram confrontados com a questão da recontratação. Então muitos foram submetidos não ao regresso, mas a continuarem em São Tomé, sobretudo nos anos 50," recorda Nazaré Ceita ao especificar que foram criados assentamentos "para suprir sempre a mão-de-obra que faltasse".As roças eram espaços herméticos com ferrolho"As roças eram espaços herméticos com ferrolho. Os únicos dias em que os contratados podiam sair, às vezes eram ao domingo e com hora de sair e de regressar. Havia o terreiro com as casas dos patrões de um lado e do outro lado, as sanzalas, com filas de casas sem janelas, normalmente com um espaço apenas, sem casas de banho, casas compridas em que eram aí onde ficavam completamente controlados por um sino para regular o quotidiano. O sino que tocava para o recolher, o sino que tocava para a hora do trabalho, portanto, era um espaço hermético, violento para aqueles que desobedecessem. E daí que houvesse também muitas desobediências", relata a estudiosa que refere ter tido em mãos "imensas cartas trocadas entre os patrões, entre a administração do Conselho, com a curadoria geral dos serviçais e colonos para castigar aqueles que prevaricavam."Na clausura das roças onde mal chegava o murmúrio do mundo, os trabalhadores 'contratados' foram mantidos de certa forma distantes do século e dos ventos de revolta que sopraram, por exemplo, em 1953, aquando do que foi recordado como 'os massacres de Batepá'."Batepá erroneamente foi considerado o local do massacre, porque as interpretações da altura assim o fizeram, tendo em conta que a zona de Mé-Zóchi, a zona da Trindade, as suas populações irreverentes, foram populações autóctones que nunca concordaram com os termos das repressões coloniais que estavam a verificar-se em São Tomé e Príncipe, desde os anos 30", conta Nazaré Ceita."Eu não posso dizer que essas populações roceiras vivenciaram da mesma forma os acontecimentos de 1953, como a própria população nativa são-tomense. Alguns patrões, alguns portugueses, foram solidários com a população autóctone. Não foram todos. Houve portugueses solidários que, por exemplo, aproveitaram para esconder nos seus espaços alguns momentos considerados irreverentes. Grande parte dos roceiros vai colaborar com Gorgulho (governador português entre 1945 e 1953) e os seus seguidores para reprimir os nativos são-tomenses que foram acusados de manobras comunistas. As roças eram um mundo à parte e a verdade é que uma repressão deste tipo, os muitos roceiros estavam a favor porque de facto isto acabaria por colocar em causa o status quo existente que era o trabalho roceiro", relata.O 25 de Abril que marcou uma viragem em Portugal que viria depois a abrir a porta à independência das suas antigas colónias (ou ao seu reconhecimento no caso da Guiné-Bissau, que tinha declarado a sua independência em 1973), também foi sentido com alguma distância nas roças. "Foi uma situação de surpresa, isto é, ninguém compreendia o que se estava a passar. Acreditava-se que através das informações que havia um vento de mudança. Mas a consciência do 25 de Abril não chegou cedo. Nas roças, as pessoas continuavam a pensar que era apenas uma mudança ligeira. Só depois, no dealbar do 1974, com abertura para o país ao Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe, da chegada da Associação Cívica para o MLSTP, Associação Cívica que vai depois entrar nas roças a chamar pela consciência das populações a esses ventos de mudança. A verdade é que inicialmente as pessoas não compreendiam o que se estava a passar. O que se passou é que nós não tivemos luta armada no país, não houve confrontos, havia perseguições da PIDE, é verdade, mas esses ventos de libertação por causa da questão da clandestinidade e das redes clandestinas, muita gente, sobretudo nas roças, com certeza não sentiam ainda este vento de mudança", diz a estudiosa.Os habitantes das roças nos dias de hojeDepois da independência em 1975, as terras são nacionalizadas. Esse momento coincide com uma queda da produção de cacau encetada alguns anos antes. "Creio que nós quando chegamos à independência, estávamos com 10.000 toneladas. Já era muito pouco em relação às imensas toneladas de 1913 em diante. E então já havia muitas dependências que estavam a ser abandonadas pelos próprios roceiros, quer pela falta de mão-de-obra, quer pelas doenças sazonais que apareciam nas plantações do cacau a que não se fazia frente em termos tecnológicos", observa a professora universitária.Questionada sobre o estatuto dos antigos trabalhadores das roças, Nazaré Ceita reconhece que as suas condições de vida são difíceis mas considera não foram abandonados. "Uma das coisas que o partido no poder na altura fez, foi acabar com estas divisões que havia de que uns eram uma coisa, outros eram outra coisa, de que uns eram bem-vindos, outros mal vindos. Todos são-tomenses eram iguais. Aliás, a constituição política dizia isso. Podem ter falhado medidas administrativas no sentido de proceder ao registo dessas pessoas como são-tomenses, mas pela minha vivência eu não encontro motivo para que se diga que essas pessoas continuaram abandonadas", diz.Quanto ao caminho de regresso que não se fez, a historiadora admite que houve falhas, mas considera igualmente que a situação em que se encontram essas comunidades acaba por não ser diferente daquela que é vivenciada pela generalidade da população."Foi uma falha do país colonizador e se calhar não poderia ser de outro jeito. Não houve tempo material para que as pessoas pensassem como é que ficariam esses trabalhadores após as independências. E, no entanto, o alarme foi feito por estudiosos, por imensas pessoas que achavam que os cabo-verdianos e outros antigos serviçais não estavam bem em São Tomé, que eram pessoas desprezadas, que viviam à sua sorte, o que é o apanágio, no meu ponto de vista, para toda a população são-tomense. Hoje mesmo são-tomenses que vivem nas zonas rurais, creio que enfrentam quase os mesmos problemas que enfrentam os cabo-verdianos nas roças. A situação é caótica para aqueles que não têm condições mínimas para sobreviverem. A subida vertiginosa dos preços que nós verificamos em São Tomé e Príncipe de há muitos anos a esta parte", observa.O necessário trabalho de memóriaOlhando retrospectivamente para a história comum dos países africanos e de Portugal, Nazaré Ceita considera que tem havido uma crescente tomada de consciência."Eu convivo com imensos académicos portugueses pela força da minha profissão e eu acho que há uma tomada de consciência. Há linhas de investigação que se estão a 'descolonizar'. Eu acho isso bastante bom. Isto é em Portugal, mas também já há imensos africanos a revolucionar, a ajudar a 'descolonizar' o pensamento colonial. Há muito mais gente a ter um olhar endógeno sobre as questões que nós vivenciamos desde o colonialismo até aqui", considera a pesquisadora.Questionada sobre o trabalho que está a desenvolver com uma equipa de estudiosos dos PALOP sobre as lutas de libertação nacional e cujo resultado deve ser publicado para o ano que vem, no âmbito da celebração dos cinquenta anos da independência desses países, Nazaré Ceita insiste sobre a importância dessa pesquisa colectiva."Eu acho que é um trabalho necessário perante as novas tendências que tem havido no sentido da ridicularização de um momento político extremamente decisivo, que foi a luta de libertação nacional dos nossos países. Há uma espécie de descredibilização desta luta. Há uma espécie de rasurar esta luta, no sentido de que as pessoas que lutaram teriam acabado por não trazer coisas positivas ao país. E nós, o que queremos demonstrar é que se trata de um processo histórico próprio. Os países têm momentos históricos e, na verdade, essa história foi bem necessária no sentido de reverter a situação vigente que nos oprimia, denunciada por várias pessoas, por pessoas que sofreram na pele e que, portanto, estes movimentos de libertação foram uma forma, às vezes violenta, que os países, que as pessoas encontraram, que os dirigentes, os nossos pais da independência, encontraram para mudar de facto uma situação terrível de opressão", conclui Nazaré Ceita.
"Divertida Mente 2" acaba de chegar aos cinemas brasileiros. No mundo, já arrasta multidões e, só no primeiro final de semana de estreia, rendeu quase US$ 300 milhões em bilheteria, a mais rentável do ano até agora. É também um recorde para uma animação no mercado fora dos Estados Unidos, com US$ 140 milhões em ingressos vendidos nos três primeiros dias. Dentre os que comemoram o já grande sucesso da sequência que ganhou o Oscar de Melhor Animação em 2016, está a carioca Bruna Berford. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesBruna trabalha na Pixar desde 2020 e, no último ano, fez parte da equipe de animadores de "Divertida Mente 2". Para esse segundo final de semana em cartaz, a expectativa é bater US$ 600 milhões – um alívio para Hollywood, que enfrenta desafios para atrair o público para as salas, e uma alegria para a equipe que tem nesse sentimento um dos maiores trunfos do filme."A gente era encarregado de fazer toda a encenação, a atuação dos personagens que estavam em cena. Cada animador recebe uma quantidade 'x' de cenas para animar e desta vez conseguimos fazer três sequências diferentes", conta ela à RFI em Emeryville, na Califórnia, nos estúdios fundados por Steve Jobs e que foram comprados pela Disney há 18 anos. "Fiz uma sequência com a Ansiedade, que tem um pedacinho do meu coração. Foi muito divertido fazer, com a Ansiedade e com a Joy, a Alegria. Foi um momento especial poder animar esse personagem que eu tanto queria", disse a brasileira.Além de "Divertida Mente 2", Bruna trabalhou em outras cinco produções do estúdio, entre elas "Luca" (2021) e "Red: Crescer É uma Fera" (2022). Formada em design gráfico pela PUC-Rio, ela chegou a trabalhar nessa área no Brasil, mas descobriu que queria mesmo investir no mundo da animação. "Foi um caminho longo. Vim para os Estados Unidos em 2012, meu sonho era trabalhar aqui, mas aí a realidade bateu, com a questão de visto. Trabalhei em outras empresas antes, com outras mídias, com realidade virtual, até que tive a oportunidade de vir trabalhar aqui e não pensei duas vezes", relembra. "Desde que assisti ao primeiro filme, fiquei impressionada. Amei a forma como conseguiram contar uma temática tão difícil, um assunto pesado e muito abstrato. E você pode contar isso de uma forma divertida, leve, com humor. Então, quando soube que teria 'Divertida Mente 2', disse: preciso trabalhar nesse filme", relata. Quem senta para ver duas horas de animação não imagina quanto tempo leva para cada cena. Quadro a quadro, essa arte é um artesanato minucioso e detalhado. O talento, muita imaginação e paciência tecem a magia."Meus pais brincam comigo dizendo que às vezes eu gasto um mês, um mês e meio para fazer uns 15 segundos de animação", explica.Um ode à AnsiedadeNo novo filme, que mostra a entrada da personagem principal, Riley, na puberdade, o enredo apresenta novos sentimentos além dos já conhecidos do primeiro filme, Alegria, Tristeza, Nojo, Medo e Raiva. Agora, na adolescência, a menina encontra a Ansiedade, o Tédio, a Inveja, a Vergonha e flashes de Nostalgia.Pouco depois de começar a trabalhar no longa, Bruna descobriu que estava grávida da primeira filha. "Ela me deu boas referências para a Ansiedade, porque quando a gente anima, a gente tenta gravar referências para deixar a personagem mais crível. Estar grávida, com toda a ansiedade, foi ótimo", brinca.Em tempos ansiosos no mundo, a trama é uma forma divertida para não só as crianças, mas também os adultos pararem para pensar e avaliar seus sentimentos. Bruna relembra o quanto a pandemia mexeu com a saúde mental das pessoas. "Virou um assunto de conversa, talvez até um pouco mais aberto do que era antes, com menos tabu. Acho que da forma como demonstramos e trazemos esses conceitos que são abstratos de uma maneira tão leve e divertida, fica mais fácil abrir um diálogo com as pessoas", avalia. "E não é só para adolescentes, mas em qualquer fase da vida, acho que você pode se ver representado neste filme. Acho que é mais fácil abrir um diálogo para conversar sobre o que você está sentindo, qual emoção está controlando sua mente no momento, ou o que você pode fazer para dar espaço para outra emoção", disse a animadora, à RFI.A filha de Bruna, Victoria, estreou no mundo antes do filme. Quem assistir aos créditos finais poderá ver o nome dela na lista entre os 35 bebês da produção – que inspiraram, acalentaram ou despertaram sentimentos entre os artistas que assinaram a trama.
"Divertida Mente 2" acaba de chegar aos cinemas brasileiros. No mundo, já arrasta multidões e, só no primeiro final de semana de estreia, rendeu quase US$ 300 milhões em bilheteria, a mais rentável do ano até agora. É também um recorde para uma animação no mercado fora dos Estados Unidos, com US$ 140 milhões em ingressos vendidos nos três primeiros dias. Dentre os que comemoram o já grande sucesso da sequência que ganhou o Oscar de Melhor Animação em 2016, está a carioca Bruna Berford. Cleide Klock, correspondente da RFI em Los AngelesBruna trabalha na Pixar desde 2020 e, no último ano, fez parte da equipe de animadores de "Divertida Mente 2". Para esse segundo final de semana em cartaz, a expectativa é bater US$ 600 milhões – um alívio para Hollywood, que enfrenta desafios para atrair o público para as salas, e uma alegria para a equipe que tem nesse sentimento um dos maiores trunfos do filme."A gente era encarregado de fazer toda a encenação, a atuação dos personagens que estavam em cena. Cada animador recebe uma quantidade 'x' de cenas para animar e desta vez conseguimos fazer três sequências diferentes", conta ela à RFI em Emeryville, na Califórnia, nos estúdios fundados por Steve Jobs e que foram comprados pela Disney há 18 anos. "Fiz uma sequência com a Ansiedade, que tem um pedacinho do meu coração. Foi muito divertido fazer, com a Ansiedade e com a Joy, a Alegria. Foi um momento especial poder animar esse personagem que eu tanto queria", disse a brasileira.Além de "Divertida Mente 2", Bruna trabalhou em outras cinco produções do estúdio, entre elas "Luca" (2021) e "Red: Crescer É uma Fera" (2022). Formada em design gráfico pela PUC-Rio, ela chegou a trabalhar nessa área no Brasil, mas descobriu que queria mesmo investir no mundo da animação. "Foi um caminho longo. Vim para os Estados Unidos em 2012, meu sonho era trabalhar aqui, mas aí a realidade bateu, com a questão de visto. Trabalhei em outras empresas antes, com outras mídias, com realidade virtual, até que tive a oportunidade de vir trabalhar aqui e não pensei duas vezes", relembra. "Desde que assisti ao primeiro filme, fiquei impressionada. Amei a forma como conseguiram contar uma temática tão difícil, um assunto pesado e muito abstrato. E você pode contar isso de uma forma divertida, leve, com humor. Então, quando soube que teria 'Divertida Mente 2', disse: preciso trabalhar nesse filme", relata. Quem senta para ver duas horas de animação não imagina quanto tempo leva para cada cena. Quadro a quadro, essa arte é um artesanato minucioso e detalhado. O talento, muita imaginação e paciência tecem a magia."Meus pais brincam comigo dizendo que às vezes eu gasto um mês, um mês e meio para fazer uns 15 segundos de animação", explica.Um ode à AnsiedadeNo novo filme, que mostra a entrada da personagem principal, Riley, na puberdade, o enredo apresenta novos sentimentos além dos já conhecidos do primeiro filme, Alegria, Tristeza, Nojo, Medo e Raiva. Agora, na adolescência, a menina encontra a Ansiedade, o Tédio, a Inveja, a Vergonha e flashes de Nostalgia.Pouco depois de começar a trabalhar no longa, Bruna descobriu que estava grávida da primeira filha. "Ela me deu boas referências para a Ansiedade, porque quando a gente anima, a gente tenta gravar referências para deixar a personagem mais crível. Estar grávida, com toda a ansiedade, foi ótimo", brinca.Em tempos ansiosos no mundo, a trama é uma forma divertida para não só as crianças, mas também os adultos pararem para pensar e avaliar seus sentimentos. Bruna relembra o quanto a pandemia mexeu com a saúde mental das pessoas. "Virou um assunto de conversa, talvez até um pouco mais aberto do que era antes, com menos tabu. Acho que da forma como demonstramos e trazemos esses conceitos que são abstratos de uma maneira tão leve e divertida, fica mais fácil abrir um diálogo com as pessoas", avalia. "E não é só para adolescentes, mas em qualquer fase da vida, acho que você pode se ver representado neste filme. Acho que é mais fácil abrir um diálogo para conversar sobre o que você está sentindo, qual emoção está controlando sua mente no momento, ou o que você pode fazer para dar espaço para outra emoção", disse a animadora, à RFI.A filha de Bruna, Victoria, estreou no mundo antes do filme. Quem assistir aos créditos finais poderá ver o nome dela na lista entre os 35 bebês da produção – que inspiraram, acalentaram ou despertaram sentimentos entre os artistas que assinaram a trama.
Sérgio Godinho criou canções que são símbolos de liberdade e de resistência, mas não se revê na etiqueta de música de intervenção. Diz simplesmente que se limita a falar da vida. Nos 50 anos do 25 de Abril, convidámos o músico, cantor, compositor, poeta, escritor, actor, “homem dos sete instrumentos”, para falar sobre os tempos da ditadura, do exílio e da criação dos seus primeiros discos. Sérgio Godinho é o nosso convidado desta edição, no âmbito das entrevistas que temos publicado em torno dos 50 anos do 25 de Abril.Foi em Paris que o músico começou a espelhar as dores e as esperanças dos “Sobreviventes” à ditadura portuguesa. Tinha deixado Portugal em 1965 com “sede de ter mundo” e porque estava determinado em não ir para a guerra colonial. Diz que encontrou a sua voz em português em Paris e foi aí que gravou os dois primeiros discos, “Os Sobreviventes” e “Pré-Histórias”. Ambos no Château d'Hérouville, onde José Mário Branco gravou “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, em que Sérgio Godinho também participou e onde Zeca Afonso gravou o álbum "Cantigas do Maio", nomeadamente a “Grândola Vila Morena”.Sérgio Godinho esteve nove anos fora de Portugal durante a ditadura. Estudou psicologia em Genebra, trabalhou na cozinha de um barco holandês enquanto atravessava o Atlântico, viveu, entre tanta coisa, o Maio de 68 em Paris e no 25 de Abril de 1974 estava em Vancouver, no Canadá.Cinquenta anos depois da Revolução dos Cravos, vamos tentar perceber “que força é essa”, a da música e a das palavras de Sérgio Godinho, que fazem com que as suas canções sejam parte do imaginário colectivo da banda sonora das lutas do antes e do pós-25 de Abril. RFI: Os seus dois primeiros discos, “Os Sobreviventes” e “Pré-Histórias”, são discos emblemáticos da canção de intervenção. Foram gravados em França. Qual era o estúdio e como é que decorreu toda esta fase? Sérgio Godinho, Músico: Foram gravados em Paris. O meu primeiro disco foi de 71. Quer dizer, gravei em 71. Gravei os dois discos antes do 25 de Abril, “Os Sobreviventes” e depois o “Pré-Histórias”. No “Pré-Histórias” já não estava a viver em França, estava a viver em Amesterdão, mas vim a França para gravar no mesmo estúdio.Eu depois vou falar desse epíteto "canção de intervenção", mas, para já, esse estúdio foi um estúdio que o Zé Mário [José Mário Branco] descobriu. É um estúdio que estava a estrear nos arredores de Paris, chamado Château d'Hérouville, onde também o Zeca [Afonso] gravou e onde se gravou o “Grândola Vila Morena”. Onde os Stones gravaram, o Elton John até tem um disco chamado “Honky Château”, que é uma homenagem, onde muitos depois gravaram porque era um estúdio que estava num sítio isolado e estava-se num bom ambiente.Agora, como parêntesis ou não, quanto a esse epíteto de canção de intervenção, isso é uma coisa que só surgiu a seguir ao 25 de Abril. E também que foi de vida muito curta, mas que deixou uma espécie de rasto como os cometas porque eu nunca compreendi muito bem e nunca me identifiquei muito bem com esse termo, canção de intervenção. Eu acho que é extremamente restritivo. O que é que é intervenção? Nós intervimos a vários níveis, não é?Prefere canção de protesto? Mas pode não ser de protesto. "A Noite Passada", que está no segundo disco, ou o "Pode alguém ser quem não é" não são de protesto. Algumas são canções que têm uma componente social, e até política, mas, sobretudo, são canções que contam o que é a vida e que contam muitas vezes histórias, têm muitas personagens. As minhas canções são canções também de interrogação, de percurso. Há muitas interrogações nas minhas canções. "Pode alguém ser quem não é" ou, nesse disco também, o "Barnabé". “O que é que tem o Barnabé que é diferente dos outros?” é uma interrogação e as respostas são dadas pelas pessoas que ouvem e parte das respostas são dadas por mim.Só para dizer que esse termo pode meter-nos assim numa etiqueta e arrumar convenientemente. Não consigo. Eu tenho canções que falam da vida, de questões sociais, políticas até, e que são canções íntimas. Eu tenho uma canção chamada 'Dancemos no mundo' que é uma canção que foi inspirada numa reportagem que houve na revista Expresso de casais separados por barreiras ideológicas, rácicas, políticas, etc, e do seu desejo de dançarem juntos neste mundo que é só um, no fim de contas, e que tem tantas fronteiras. Portanto, onde é que essa canção se vai posicionar? Isso insere-se nisso tudo, na vida.O disco “Os Sobreviventes” foi logo proibido pela PIDE em Portugal? Não é bem assim. Ele, depois de ter ganho um prémio de melhor letrista da Casa da Imprensa, foi retirado. Ele não foi proibido à partida. Repare que é assim: "Os Sobreviventes", todo "Os Sobreviventes" só saiu em 72 porque saiu em 71 quatro canções do disco, no formato que eles chamavam EP. Mas seja como for, o que acontece é que nessa altura estamos já no período de Marcello Caetano e, nessa altura, a própria censura já não sabia o que fazer com ela própria. Ou seja, havia uma incoerência muito grande. Por um lado, proibiam, mas depois permitiam outras coisas. Houve uma altura em que houve um abrandamento, digamos, naquilo que chamaram Primavera Marcelista, que eu nunca acreditei muito e provou-se.Primeiro sai o disco Os Sobreviventes, depois Pré-Histórias. São dois discos que têm músicas com mensagens muito claras. São discos bastante ousados, corajosos...Acho que sim, mas isso era a maneira como eu escrevia, era aquilo que eu queria dizer. Quer dizer, a coragem do Zeca que vivia cá [em Portugal] e fez "Os Vampiros" aí sim. Eu estava no estrangeiro. Mas sim, claro que são discos que mexem com o status quo, como é evidente, mas que têm canções de vários géneros, canções mais satíricas, canções que falam de problemas políticos ou sociais. No segundo, talvez a canção que ficou mais seja "A Noite Passada", o "Pode alguém ser quem não é" e "O Homem dos Sete Instrumentos" e não são canções de teor político.E a música "Que força é essa"?"Os Sobreviventes" é começado com o "Que força é essa" e acaba com uma canção com uma letra muito curta chamada “Maré Alta”, em que eu digo “aprende a nadar companheiro, que a maré se vai levantar, que a liberdade está a passar por aqui”. Isto era, a liberdade não estava a passar por aqui, mas era não só um desejo, mas uma afirmação. No fim de contas, por outras palavras, é dizer que o solo que nós pisamos é livre, defendamo-lo!Foi muito emocionante, como é evidente, quando eu voltei, logo a seguir ao 25 de Abril, ter cantado essa canção que nunca tinha cantado em Portugal, para um público que conhecia já porque conheciam esses dois primeiros discos e organizaram-se quase espontaneamente aqueles cantos livres da altura, em que estávamos todos no palco, todos ao molho.O que eram os cantos livres? Foram coisas que foram quase improvisadas na hora, com vários cantores. Estávamos no palco, sentados no chão e depois levantámo-nos para cantar duas ou três canções cada um e depois tornávamo-nos a sentar. Às vezes colaborávamos nas canções uns dos outros, mas foram coisas que foram feitas quase… Há sempre gente que organiza, mas não havia agências organizadas, não havia nada disso, não é? Aliás, durante um tempo, nós andámos, e quando falo de mim, falo do Zé Mário, do Zeca, como é evidente, mais tarde o Fausto, também o Vitorino, o Manuel Freire, o Francisco Fanhais, cantámos em várias terras onde era solicitada a nossa presença.Voltemos a Paris. Que papel é que teve Paris na sua formação musical e também política? Paris, naquela altura, era o epicentro dos cantores que, mais tarde, se viriam a chamar "cantores de intervenção". Mais tarde foram chamados…Eu lá conheci o Luís Cília, de quem sou amigo, um amigo activo. O Zé Mário infelizmente já não está entre nós, mas continuei amigo toda a vida e tivemos muitas parcerias. Nos nossos primeiros discos há parcerias de canções. “O Charlatão” até é uma que é dos nossos primeiros discos e que é comum aos nossos primeiros discos. Mas, claro que o Zeca conheci-o porque ele foi a Paris, por exemplo.Mas há mais que isso porque eu cheguei a Paris já vindo de viagens. Porque, entretanto, eu tornei-me um vagabundo existencial. Andei à boleia por toda a Europa no Inverno. Trabalhei na cozinha de um barco holandês, atravessei o Atlântico, fui até às Caraíbas trabalhando, passando pelos Açores que não conhecia e, nessa altura, já não podia vir a Portugal porque tinha sido chamado para o serviço militar/guerra colonial e não tinha respondido e nunca tive a intenção de responder. Não só porque não me identificava com essa guerra, como realmente não queria fazer isso. E escrevi canções que também acabam por se ligar com isso, para mim e para o Zé Mário.O Zé Mário tem uma canção no primeiro disco que se chama “Cantiga de Fogo e da Guerra” que foi um poema que eu fiz quando tinha 19 anos e que depois mostrei ao Zé Mário e ele disse “Ah, mas eu quero pôr isso em música”. Repare, eu cheguei em 67 a Paris, portanto, levei em cheio com o Maio de 68. E vivi-o intensamente porque eu não tinha compromissos, praticamente vivia na rua e ia dormir a casa! Uma casa que era uma “chambre de bonne” em Paris, era pobrezinho - ainda não sou assim muito rico [risos]! Mas vivi muito do dia-a-dia, dormi várias vezes na Sorbonne, todo aquele movimento. Ocupámos a casa dos estudantes portugueses, eu e muitos outros. Depois, a certa altura, estavam dez milhões de trabalhadores em greve e cantei em fábricas ocupadas na Renault, Citroën, etc.Onde havia muitos portugueses.Onde havia muitos portugueses. Eu, o Luís Cília, com a Colette Magny, uma cantora francesa. E eu ainda não tinha material próprio. Tinha uma canção que fiz na altura até em francês, que sei parte dela, mas nunca a recuperei totalmente, mas era uma canção que falava um bocado de Maio de 68. Comecei a fazer canções e comecei a praticar também o que é fazer musicalmente uma canção e letra também. Mas comecei a escrever em francês ou comecei por escrever em francês.Isso é curioso. Porquê?Porque tudo o que eu fazia em português soava-me a José Afonso ou Alexandre O'Neill. Até encontrar uma voz própria, voz poética, uma voz própria, eu tive dificuldade. Então, comecei a fazer canções porque tinha a necessidade de fazer canções porque estava a descobrir essa arte, chamemos-lhe assim. Tive muitas influências, com certeza francesas, até porque estávamos numa altura em que apareceu o [Jacques] Brel, em que antes tinha havido o [Charles] Trenet que é o pai deles todos. Mas apareceu Brel, apareceu o [Georges] Brassens, que é um artífice de canções absolutamente extraordinário, o [Léo] Ferré. Depois, a seguir o [Serge] Gainsbourg, mas é um bocado mais tarde.E também tinha muitas influências brasileiras, sobretudo o Chico [Buarque] e Caetano [Veloso] e antes a bossa nova. E anglo-saxónicas, com o aparecimento dos Beatles, dos Stones, dos Kinks, do Bob Dylan. Foram extremamente importantes para mim, para a minha formação musical, para os meus gostos musicais.E o José Afonso, para mim, quando apareceu, eu tinha 17 ou 18 anos. Foi quando eu percebi que se podia escrever de outra maneira em português e uma canção, que eu acho que é a canção paradigmática como “Os Vampiros”, é uma canção que é extremamente bem feita, que é uma metáfora poderosa e muito corajosa porque não há nada de mais evidente do que o que é que ele está a falar. Está a falar do regime e dos vampiros que comem tudo e não deixam nada. Aliás, eu canto essa canção bastantes vezes. Este ano, que são os 50 anos do 25 de Abril, estamos a reformular o nosso espectáculo e eu já tinha cantado “Os Vampiros”, uma versão muito pessoal dos "Vampiros", muito diferente, bastante pesada, com guitarras eléctricas bastante densas, pesadas, mas que é muito forte.Todas essas influências cruzadas fizeram com que eu também tivesse vontade de experimentar a canção. E só um pouco mais tarde, antes do meu primeiro disco, é que houve assim uma espécie de dique que se abriu e em que eu, de repente, percebi que podia escrever em português e que era em português que eu queria escrever e que o significado das palavras e das frases e das frases feitas que eu uso muito, era também uma maneira de eu não perder a minha ligação à língua portuguesa e a Portugal. A língua portuguesa sempre foi muito importante para mim, foi algo que se venerou em minha casa.Em 1969, entrei no musical “Hair”. Fiz audições quando soube que havia, já tinha ouvido falar do “Hair” que estreou em Nova Iorque. Isto era a terceira cidade onde estava a estrear e era a encenação da Broadway. E foi um grande sucesso em Paris, no Théâtre de la Porte de Saint-Martin. Houve 6.000 ou 7.000 candidatos, eu fiz audições e acabei por ser escolhido e estive lá muito tempo. Foi um belo estágio do que é estar num palco e também cantar, representar, fazer papéis múltiplos, cantar em várias situações e estar à vontade com isso. E eu acho que, desde sempre, tive esse gosto dos palcos, continuo a ter e continuo a praticá-lo.Em Paris, em 1970, participa no concerto “La Chanson de Combat Portugaise” na Maison de la Mutualité. Foi polémico. Como foi?Quer dizer, o Zeca Afonso veio de Portugal. Havia uma grande contestação por esquerdistas de uma ala maoista ou coisa assim que fizeram inclusivamente um panfleto a denunciar, digamos, o carácter, sei lá, “revisionista” do Zeca, ou “pequeno-burguês” e coisas assim. Enfim, foi uma coisa que foi mesmo lamentável. O Zeca cantou, o Luís Cília, o Tino Flores, eu, não sei se o Vitorino - que ainda não tinha obra - se não cantou também nesse âmbito.E houve pancadaria na sala e contestações, pancadaria entre grupos. Porque depois eram os que eram a favor e os que eram contra, mas tudo portugueses, não é? Quer dizer, aquilo era uma coisa... Havia muito esta coisa dos grupúsculos políticos que se arvoravam em detentores da verdade. E o Zeca ficou bastante incomodado com isso e respondeu e outros responderam também.O Luís Cília já adaptava poemas, fazia música sobre poemas, como outros também fizeram, e sempre fez parte da sua obra. E cantou um poema qualquer e houve alguém que lhe diz “Os operários não percebem isso. Porque é que estás a cantar essas coisas? Os operários não percebem isso”. E o Luís respondeu: “Também há operários estúpidos!” O que eu achei uma resposta lapidar! Como é que a cantiga foi uma arma, como cantava o José Mário Branco, contra o fascismo?Foi uma arma? Não sei, não sei. Eu acho que essa afirmação, “a cantiga é uma arma”, eu acho que é uma afirmação que eu nunca subscrevi isso totalmente. Quer dizer, acho que foi um pauzinho na engrenagem, por um lado, e também foi uma contribuição logo a seguir ao 25 de Abril para congregar as pessoas. Eu acho que isso é útil, mas não acho que isso transforme as pessoas em si.Essas coisas todas juntas podem ter uma influência positiva. Por exemplo, eu sei de amigos meus, alguns até ainda nem os conhecia, só conheci depois, que estiveram na guerra em Angola ou em Moçambique e que levaram cassetes que fizeram com as nossas canções e que mostraram aos soldados e havia uma outra realidade. Isso sim. Aí há uma utilidade. Aí pode-se dizer que é uma arma, digamos, dentro do exército.Um cavalo de Tróia?Um cavalo de Tróia. Mas eu só estava a referir-me à canção especificamente porque é preciso cuidado com a arrogância. E é preciso cuidado com considerar que somos tão transformadores. Eu não sou missionário. Quer dizer, eu acho que todas as coisas juntas podem ter uma utilidade, não é? Eu tenho muita consciência do que também são os limites.Mas a música foi um marco e há músicas que ficaram como símbolos da resistência contra o fascismo. Sim. Sim. Sem dúvida.Portanto, esse papel também foi o vosso. Sim, completamente, foi. E é por isso que eu continuo a cantar. E que, por exemplo, tenho grande prazer em cantar muitas vezes o “Maré Alta”. Aliás, quando falei de “Os Vampiros”, que canto e que não é meu, mas que é uma canção emblema. Sim, nesse aspecto é um emblema. Mas as canções estimulam as pessoas de tantas maneiras e isso dá-me alegria.Por exemplo, na canção “Espalhem a notícia”, há uma criança que nasce. Há muita gente que teve crianças e que me falou disso, das primeiras impressões e falou da alegria de vir ao mundo uma criança e que se relaciona muito com essa canção. Como é evidente, "O Primeiro Dia” é uma canção que diz muito a muitas pessoas de maneiras diferentes. Isso é o que me interessa. Sim, estimular as pessoas, com certeza, isso é o que me interessa e essas interpretações abertas também. O 25 de Abril foi "o primeiro dia do resto da vida" de muita gente…Sem dúvida, sem dúvida. Foi absolutamente transformador, é uma data charneira. E, para mim, que estive nove anos sem poder vir a este país, não é? Eu estava a viver, na altura, no Canadá, estava a viver em Vancouver, no Oceano Pacífico. Repare: estava pacífico e vim para a balbúrdia! [Risos] Voltei definitivamente em Setembro de 74.Essa data foi uma data em que há um antes e um depois. É o primeiro dia do resto das vidas de muita gente. Depois há muita gente que diz “Afinal de contas, o 25 de Abril não cumpriu todos os seus ideais”. Mas é um momento de revolução, é um momento utópico! Temos muitas insuficiências, estamos num país muito injusto ainda, com muitas desigualdades sociais, mas houve coisas que mudaram. Quando digo aos meus filhos que não havia escolas mistas no ensino oficial, é uma coisa que eles não concebem sequer porque cresceram em turmas que têm rapazes e raparigas! Agora, até há o género neutro.Será que, até certo ponto, também podemos dizer que o "À Queima Roupa" é um filho da Revolução dos Cravos?O “À Queima Roupa” foi gravado em 74 mas sai em 75, mas sim, de certo modo, é quando estava tudo "à queima roupa". De certo modo, é curioso que, sem eu querer, os títulos dos meus três primeiros discos reflectem um bocado um percurso porque “Os Sobreviventes” é todo aquele peso que está para trás…Quem eram “Os Sobreviventes”? Éramos todos nós. Todos nós. Depois, o “Pré-Histórias” é como se estivesse a anunciar que qualquer coisa vai acontecer, as Pré-Histórias. Mas eu, repito, isto não foi… Isto, aconteceu assim. E depois, o “À Queima Roupa” é um bocado tudo a acontecer ao mesmo tempo. Toda esta transformação cheia de erros, cheia de passos atrás e passos à frente.Estamos numa democracia para o bem e para o mal. Pode-se dizer que essa democracia não cumpriu tudo. Pois não, mas é por isso que é preciso continuar não só a votar - porque eu estava impedido de votar e muitos de nós ou então as eleições de Humberto Delgado foram completamente aldrabadas, não é? Portanto, estamos numa democracia com liberdade de imprensa, não há censura, digamos, em livros. Pode haver outros tipos mais insidiosos de censura, mas isso é outra conversa. E, de facto, não estamos nada no mundo ideal. Não. E a ascensão de forças de extrema-direita é muito preocupante pela maneira como se disseminam pela sociedade.O refrão de “Liberdade”, que é uma música que já tem 50 anos, “a paz, o pão, habitação, saúde, educação”… Como é que tanto tempo depois parece que a música foi escrita para os dias de hoje?É o que eu disse. Há muitas situações que continuam de uma extrema gravidade, mas cada um desses itens é um item para o qual se deve lutar para que haja um Portugal melhor, um país melhor. Esses itens e outros porque a justiça também não anda nada bem. Ainda há uma justiça de classe, por outro lado, há coisas que estão a ser feitas a nível da justiça que são corajosas, no desmantelar de muitas corrupções. Mas, isso é assim, é um longo caminho.Agora, eu até tenho composto menos, canto muito, mas tenho composto menos porque tenho estado mais virado, tive necessidade disso, para a ficção narrativa. Sai hoje, no dia em que estamos a fazer esta entrevista [8 de Fevereiro de 2024], o meu terceiro romance que se passa entre Portugal e França, que se chama “Vida e Morte nas Cidades Geminadas”. E essas cidades geminadas são Guimarães, de onde vem uma rapariga que emigrou com os pais para uma cidade perto de Paris chamada Compiègne, a 90 quilómetros de Paris, que é geminada, de facto, com Guimarães e que conhece um rapaz francês, Cédric. Ela chama-se Amália Rodrigues - porque o pai se chamava Rodrigues e adorava a Amália! E também canta fado nas horas vagas, embora esteja a tirar um curso de hotelaria e depois vem para Guimarães. Ele trabalha numa morgue. Fala-se muito da vida e fala-se muito da morte. Digamos que essa necessidade da ficção narrativa começou a aparecer também e não é incompatível com as canções porque as minhas canções também têm, muitas vezes, esboços de histórias, têm personagens, a Etelvina, Alice, Casimiro. O Casimiro é, enfim, uma personagem mítica. Mas fala-se muito de pessoas. Lá está, eu gosto de falar de pessoas.De pessoas e de situações sociais porque sente-se nas músicas esse cunho social e político… É por isso que são músicas intemporais?Mas a Etelvina não é uma canção política. No entanto, é uma canção que está no “À Queima Roupa” e é uma das canções mais fortes do “À Queima Roupa”. Acho que é importante não nos fixarmos num determinado… Continuo a dizer que não sou missionário.
Quando o chefe é um adepto de encoch... digo, do coaching sexual
Hoje é dia de Donos da Profissão com uma doninha que já trabalhou em penitenciária. Foi um papo muito interessante! E agora também tiramos as dúvidas dos doninhos com o FAQ da Profissão! Comentem com a gente! Seja um apoiador do podcast: https://apoia.se/donosdarazao Siga a gente: @donosdarazaopodcast Telegram: t.me/doninhostelemodi Publicidade: atendimento@farra.me
Jornalista desde 1977. Trabalhei em jornais, emissoras de TV, rádio e em produtoras de vídeo. Sou também roteirista e diretora de programas. Desde 2016 tenho escrito sobre temas importantes pra mim, como velhice e relacionamentos familiares. Lancei dois livros: Ela, Eles e Todos Nós e Mistérios e Aflições da Sexualidade na Velhice, os dois pela Terra Redonda Editora. Somos um podcast literário. O Pod Ler e Escrever conversa com autores, produtores de conteúdo e demais profissionais do livro. Sempre de forma livre, descomplicada e leve. Toda semana, dois novos convidados ao vivo!
A investigadora portuguesa Zita Martins vai liderar o grupo da Agência Espacial Europeia para o aconselhamento sobre ciência e exploração do Sistema Solar (Solar System Exploration Working Group - SSEWG). A astrobióloga será a primeira portuguesa a ocupar o cargo, uma função que vai exercer ao longo de três anos, a começar em Janeiro de 2024. A investigadora portuguesa Zita Martins vai liderar o grupo da Agência Espacial Europeia para o aconselhamento sobre ciência e exploração do Sistema Solar (Solar System Exploration Working Group - SSEWG). A astrobióloga será a primeira portuguesa a ocupar o cargo, uma função que vai exercer ao longo de três anos, a começar em Janeiro de 2024.Em entrevista à RFI, Zita Martins explicou que este “grupo de aconselhamento” terá como objectivo “discutir missões espaciais presentes e ver como é que essas missões espaciais estão a decorrer.” Um convite que a cientista aceitou “com muito gosto” e “muita honra para desempenhar esta função.”“Vamos estar com “um olho” em tudo o que tenha a ver com o nosso sistema solar, mas principalmente na parte de explorar planetas do nosso sistema solar, explorar várias luas, por exemplo, as luas geladas de Júpiter e Saturno”, explicou Zita MartinsConfira aqui a entrevista.Vai liderar um grupo de trabalho da ESA, o que é que vai fazer concretamente?Vou coordenar o grupo de trabalho que, em português, que se chama de Exploração do Sistema Solar. É um grupo de trabalho da ESA, um grupo de aconselhamento, de forma simples. Portanto, há uma equipa internacional e eu fui seleccionada para presidir a essa equipa.Nós vamos estar a discutir missões espaciais presentes e ver como é que essas missões espaciais estão a decorrer. Vamos também avaliar propostas, vamos discutir missões espaciais futuras… há uma série de coisas que nós, enquanto painel internacional, vamos discutir.A Agência Espacial Europeia seleccionou-nos para darmos a nossa opinião, enquanto peritos, das mais variadas áreas e das mais variadas nacionalidades.Como surgiu esta oportunidade, foi por convite, candidatura?Foi um convite. Ou seja, as pessoas da Agência Espacial Europeia conheciam o meu currículo, já faço parte de outros painéis de aconselhamento, também da ESA e, portanto, conheciam muito bem o meu trabalho. Não só o trabalho científico, mas como eu trabalho nestes grupos de aconselhamento e também o meu trabalho de liderar equipas.Portanto, contactaram-me e perguntaram-me se gostaria de presidir [este grupo]. Colocaram-me este desafio e eu aceitei com muito gosto. Vão ser três anos e cá estou com muita alegria e muita honra para desempenhar esta função.Numa linguagem mais acessível, o que é isto da exploração do sistema solar? Tem a ver com todas as missões espaciais e todo o trabalho de investigação que se faz no nosso sistema solar. Isso vai desde missões espaciais presentes e futuras que a Agência Espacial Europeia esteja a fazer. Mas, obviamente, nós também discutimos o contexto internacional, com colegas de outras agências, e como o trabalho da Agência Espacial Europeia pode ou não, e geralmente é, influenciado, também, pelo contexto internacional.Portanto, vamos estar com “um olho” em tudo o que tenha a ver com o nosso sistema solar, mas principalmente na parte de explorar planetas do nosso sistema solar, explorar várias luas, por exemplo, as luas geladas de Júpiter e Saturno. É um pouco esse trabalho, com pessoas que têm backgrounds (percursos) científicos muito, muito diferentes. Eu, por exemplo, sou licenciada em química, mas obviamente vou ter colegas de física, de astronomia, de ciências planetárias, de engenharia aeroespacial, um leque muito variado de pessoas e é isso que enriquece realmente estes grupos de trabalho.Vai presidir a este grupo de trabalho já a partir de 2024, durante três anos.Certíssimo, sim. Isso vai, de alguma forma, trazê-la mais vezes a Paris, uma vez que a sede da ESA é em Paris, vai ter que fazer relatórios recorrentes?Sim, exactamente. Vou ter várias viagens, não só para Paris, mas vou também para os Países Baixos, para Noordwijk.Tirei o meu doutoramento em Leyden e, portanto, há 20 anos que eu visito o ESTEC (Centro Europeu de Pesquisa e Tecnologia Espacial), em Noordwijk. Vão ser aí as reuniões de trabalho do grupo. Ao fim dessas reuniões, tenho que preparar relatórios, fazer um resumo do que a nossa equipa esteve a discutir e, depois, terei que ir a Paris, de facto, à sede da Agência Espacial Europeia, indicar o que o nosso grupo de trabalho esteve a discutir.Não começou agora a trabalhar nesta área, já participou em várias missões. Gostava que me falasse um pouco do seu percurso. Sou licenciada em química pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa. Licenciei-me há 20 anos e desde o meu último ano de licenciatura que comecei a trabalhar na área de Astrobiologia. Fui fazer, primeiro, um estágio para para os Países Baixos, para o grupo de Astrobiologia e, depois, comecei a fazer um doutoramento. Durante o meu doutoramento, tive cientistas da NASA que viram uma das minhas apresentações, gostaram muito e convidaram-me para ser cientista convidada na NASA durante o meu doutoramento. Trabalhei uns tempos na NASA para fazer trabalho para o meu doutoramento. Depois passei pelo Imperial College, primeiro como pós-doc, depois ganhei uma bolsa milionária da Royal Society de um milhão de Libras. Tive quase 11 anos no Reino Unido e depois decidi voltar para Portugal. Desde 2018 que estou como professora associada no Instituto Superior Técnico.Nestes 20 anos da minha carreira participei em vários projectos espaciais, alguns deles missões espaciais, umas ainda estão em desenvolvimento, outras já aconteceram. Participei, mais recentemente, na missão espacial japonesa chamada Hayabusa2, em que a equipa e a missão espacial foi a um asteróide, recolheu amostras e trouxe essas amostras de volta à Terra. A equipa analisou essas amostras e publicámos os resultados no início deste deste ano.Em termos de missões espaciais futuras, faço parte da missão espacial Comet Interceptor, que irá visitar um cometa e vai ter o seu lançamento da missão em 2029.Faço, também, parte da equipa de outra missão espacial, da ESA, chamada Ariel, que vai estudar as atmosferas de mais de 1000 exoplanetas. Exoplanetas são planetas que orbitam à volta de outras estrelas que não o nosso Sol.Faço parte de várias missões espaciais e, também, de vários painéis de aconselhamento da Agência Espacial Europeia. Apesar de ser licenciada em química, que nunca diriam que esteja directamente relacionada com estas áreas da Astrobiologia ou do espaço, nestes últimos 20, anos tenho estado muito ligada à exploração espacial e a todas estas questões ligadas ao espaço.Quando pensamos em missões espaciais, imaginamos naves e pessoas dentro dessas naves. Esquecemo-nos, provavelmente, da equipa numerosa que está atrás e que desenvolve um trabalho notável. Nunca teve essa vontade de partir a bordo de uma nave espacial?Não, de todo. Tenho um respeito enorme pelos astronautas. Sei, claramente, quais são os desafios, quais os sacrifícios que os astronautas fazem. Já conheci alguns, mas nunca tive essa ânsia. Nunca me candidatei a nenhum dos concursos para astronauta, exactamente porque sei os sacrifícios, desafios e riscos que os astronautas sofrem. Para mim, só de saber que o meu trabalho, o meu esforço, vai numa missão espacial - que pode não ser tripulada - deixa-me com muita alegria. Saber que o meu trabalho pode, potencialmente, inspirar as futuras gerações de cientistas quando publicamos os resultados, quando vamos a escolas explicar o que é que temos andado a fazer. Acho que também é importante mencionar que, geralmente, uma missão espacial começa a partir do momento em que uma equipa internacional de dezenas de cientistas escreve uma proposta. E isso demora muito, muito tempo. Desde que a missão é escrita até ser seleccionada, depois ser lançada e - esperemos sempre com muito sucesso - atingir o alvo, conseguir chegar a esse local que nós queremos, podem passar 15, 20 anos.É um desafio enorme, muito trabalhoso e o esforço conjunto de muitos cientistas a nível internacional. Já sabemos que a ciência demora muitos anos a ser feita, mas a ciência, em termos de missões espaciais, demora ainda muito mais tempo. Em 20 anos de carreira esteve muito tempo no estrangeiro. Porquê voltar para Portugal? Mesmo antes de sair, tinha a ideia de sair de Portugal para [voltar e] criar o primeiro laboratório de Astrobiologia, um dia, no nosso país. Sabia, perfeitamente, quando saí, há mais de 20 anos, que não havia Astrobiologia no nosso país. Pensei que tinha que ir para os melhores sítios, aprender com os melhores nesta área.Pensei sempre: um dia quero voltar e quero colocar uma bandeirinha a dizer ‘nós portugueses fazemos astrobiologia e hei-de voltar'. Em Janeiro de 2018 comecei o meu percurso em Portugal, no Instituto Superior Técnico, onde abri o primeiro laboratório de astrobiologia e tenho uma equipa, neste momento, a trabalhar em astrobiologia e dou, também, aulas de astrobiologia no Instituto Superior Técnico.Tudo isso deixa-me muito orgulhosa, começar a ver jovens portugueses a serem formados nestas áreas, porque realmente há uma grande procura. Recebo constantemente emails de jovens, ainda com 14, 15 anos, que querem trabalhar nestas áreas e não sabem muito bem que percursos devem fazer.Portanto, é muito importante que esses jovens tenham formação - não têm todos que fazer a formação aqui em Portugal - e que o nosso país dê cartas nesse nesse aspecto e tenha pessoas a trabalharem na área da Astrobiologia em Portugal.
Sou carioca, jornalista por formação, com pós-graduação em Comunicação Empresarial. Trabalhei em jornal, rádio e revista, migrando depois para a Comunicação Empresarial. Passei por Unimed-Rio, Eletrobrás e BR Distribuidora (atual Vibra), onde sigo como responsável pelas relações com a imprensa. ===================== Somos um podcast literário. O Pod Ler e Escrever conversa com autores, produtores de conteúdo e demais profissionais do livro. Sempre de forma livre, descomplicada e leve. Toda semana, dois novos convidados ao vivo!
Trabalhei bastante na minha vida e quero me aposentar. E agora, PEM? Direito garantido na lei, a aposentadoria hoje contempla 22,4 milhões de pessoas em todo o Brasil apenas no regime geral. A maioria dessas pessoas está aposentada por idade ou por tempo de contribuição, mas essas não são as únicas modalidades previstas. Desde a última Reforma da Previdência, em 2019, muitas pessoas em vias de se aposentar têm dúvidas sobre como é o processo - ainda mais entre quem pegou o período de transição, que termina no próximo ano. Precisa contratar advogade? Precisa voltar para roça para se aposentar por lá? Para passar isso a limpo, preparamos esse passo a passo para auxiliar quem está nesse momento de dúvidas. Além do podcast, você também pode conferir as informações em infográficos em nosso site aqui ou receber direto no seu Whatsapp – clique aqui ou chame no 11 957816636. E agora, PEM? é resultado da participação do público nos processos de produção da Periferia em Movimento. A partir das demandas identificadas, utilizamos ferramentas de investigação e produção jornalísticas para facilitar o acesso à informação. Reportagem e roteiro: Elisabeth Botelho. Revisão de roteiro: Thiago Borges. Captação e edição de áudio Vitori Jumapili. Trilha sonora: Tigone. Fala de abertura: Nalva Maria. Identidade visual: Rafael Cristiano. Distribuição: Vênuz Capel
Por Ylana Rodrigues, Angélica Dias Pinheiro e Cristiani de Lima Buenas Personas maravilhosas dessas redes, está saindo do forno mais um episódio onde a ilustríssima Ylana Rodrigues conversa com a Angélica e a Cristiani sobre Veganismo na Berlinda. Se você ficou curiosa(o) então ajeita o fone de ouvido ou da um tapa no volume e bora escutar e discutir nas redes também. Referências do episódio Episódio da Bruna de Oliveira - Veganismos PopularArtigo de Madagascar - Food Insecurity and the Unsustainable Hunting of Wildlife in a UNESCO World Heritage Site Ylana Rodrigues A Ylana é Nnutricionista pela UFRGS. Fiz mestrado em ciências da nutrição na UFCSPA, estudando determinantes sociais, discriminação racial, comportamento e consumo alimentar. Atuo na clínica com ênfase em comportamento alimentar, conectando a escuta, o aconselhamento e o reconhecimento da influência da sociedade e do ambiente na alimentação e na relação com o corpo. Trabalhei por 5 anos no TelessaúdeRS-UFRGS, com ações de educação permanente de profissionais da atenção primária do SUS, onde me aprofundei nos temas de saúde coletiva e saúde planetária.Instagram: @ylagram Angélica Dias Pinheiro Angélica Dias Pinheiro, 31 anos. Jornalista formada pela Unisinos em 2014. Estudante de nutrição pela UFRGS (formanda 2023/2 o/). Sou vegana há 12 anos. Atualmente trabalho como revisora de textos e normalização acadêmica. Flerto com artes diversas... teatro, aquarela, encadernação.Instagram: @revisorartista Cristiani de Lima Nutricionista desde 2018, formada pela Universidade Feevale. Atuo com nutrição clínica, atendimentos on-line e foco na nutrição gentil e abordagem comportamental. Atendo pacientes vegetarianos, veganos e simpatizantes.Tenho especialização em nutrição vegetariana pela Plenitude e recentemente me tornei mestra em Qualidade Ambiental pela Universidade Feevale, onde tenho como tema de pesquisa a Educação Ambiental para Sistemas Alimentares Sustentáveis. No momento sou extensionista do projeto: EducaAção Socioambiental na Bacia do Rio dos Sinos da Universidade Feevale. Faço parte de um projeto chamado Cozinha do Amor, em Campo Bom/ RS, onde desde maio de 2021, distribuímos todas as quintas 165 marmitas veganas a população em vulnerabilidade.Instagram: @tiani_nutriveg Contatocontato@nozdanutricao.com.br InstagramTiktokTwitterFacebookLinkedin Equipe Edição: Pablo CoutoProdução: Ylana RodriguesPublicação: Pablo CoutoRoteiro: Ylana RodriguezArte de capa: Thaiana LindemannRedes Sociais: Thaiana Lindemann
Podcast Terça Nobre - Quinta Temporada Episódio 19 - Essa semana contei um pouco das minhas histórias das rádios que trabalhei, minha trajetória e sonhos a realizar nessa área. Tio Chicória é do tempo que tinha vinil nas rádios.
Primeira Leitura: Isaías 49,1-6 Leitura do livro do profeta Isaías – 1Nações marinhas, ouvi-me; povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: “Tu és o meu servo, Israel, em quem serei glorificado”. 4E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa”. 5E, agora, diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor, esta é a minha glória. 6Disse ele: “Não basta seres meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até os confins da terra”. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 138(139) Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, / porque de modo admirável me formastes! 1. Senhor, vós me sondais e conheceis, † sabeis quando me sento ou me levanto; / de longe penetrais meus pensamentos; / percebeis quando me deito e quando eu ando, / os meus caminhos vos são todos conhecidos. – R. 2. Fostes vós que me formastes as entranhas, / e no seio de minha mãe vós me tecestes. / Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, / porque de modo admirável me formastes! – R. 3. Até o mais íntimo, Senhor, me conheceis; / nem uma sequer de minhas fibras ignoráveis / quando eu era modelado ocultamente, / era formado nas entranhas subterrâneas. – R. Segunda Leitura: Atos 13,22-26 Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, Paulo disse: 22“Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade'. 23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus. 24Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede, depois de mim vem aquele do qual nem mereço desamarrar as sandálias'. 26Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada essa mensagem de salvação”. – Palavra do Senhor. Evangelho: Lucas 1,57-66.80 Aleluia, aleluia, aleluia. Serás chamado, ó menino, o profeta do Altíssimo: / irás diante do Senhor, preparando-lhe os caminhos (Lc 1,76). – R. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 57Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel e alegraram-se com ela. 59No oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60A mãe, porém, disse: “Não! Ele vai chamar-se João”. 61Os outros disseram: “Não existe nenhum parente teu com esse nome!” 62Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63Zacarias pediu uma tabuinha e escreveu: “João é o seu nome”. E todos ficaram admirados. 64No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou e ele começou a louvar a Deus. 65Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judeia. 66E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. 80E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel. – Palavra da salvação.
Nesse novo episódio do Nózes e Vozes, a Nutricionista Ylana Rodrigues conversa com a Nutricionista e professora Dirce Maria Lobo Marchioni. No mundo atual, a inteligência artificial está se tornando uma parte cada vez mais presente e relevante em diversas áreas, inclusive na alimentação e nutrição. Neste contexto, surgem desafios e dilemas éticos, assim como a necessidade de os profissionais da nutrição se adaptarem e adquirirem novos conhecimentos e habilidades. Enquanto essa tecnologia pode trazer avanços significativos para a sociedade, é importante considerar seus possíveis impactos na relação das pessoas com a comida e a cultura alimentar. A Dirce Maria Lobo Marchioni é graduada em Nutrição pela USP, mestre e doutora em Saúde Pública também pela USP. Realizou pós-doc na Escola Nacional de Saúde Pública e no Imperial College London. Atualmente ela é professora associado da USP com experiência na área de Epidemiologia Nutricional, com ênfase em Consumo Alimentar. Sou nutricionista pela UFRGS. Fiz mestrado em ciências da nutrição na UFCSPA, estudando determinantes sociais, discriminação racial, comportamento e consumo alimentar. Atuo na clínica com ênfase em comportamento alimentar, conectando a escuta, o aconselhamento e o reconhecimento da influência da sociedade e do ambiente na alimentação e na relação com o corpo. Trabalhei por 5 anos no TelessaúdeRS-UFRGS, com ações de educação permanente de profissionais da atenção primária do SUS, onde me aprofundei nos temas de saúde coletiva e saúde planetária.Instagram: @ylagramt Casca de Noz - Referências e Indicações: Click Prato , perfil no Instagram @clicpratoGeiasfsp, perfil Instagram @geiasfspDirce Marchioni, perfil Instagram @dmarchioni EquipeEntrevista: Ylana RodriguesEdição: Pablo CoutoProdução: Ylana RodriguesPublicação: Pablo CoutoArte da Capa: Thaiana Lindemann Contatocontato@nozdanutricao.com.brFacebookTwitterInstagram
Ronaldinho, Neymar, Vinícius Jr., esses jogadores de futebol são apenas alguns de um imenso grupo de brasileiros que se mudaram para a Europa para brilhar no exterior. Mas a história desses craques é apenas a ponta do iceberg de um movimento muito maior, como muitos jovens que, por falta de oportunidades no Brasil, se aventuram foram do país, mesmo sem conhecer a realidade dos times locais. Com informações de Marco Martins et a colaboração especial de Jonas DurisA época em que o Santos do rei Pelé ganhava contra qualquer time do mundo é coisa do passado. Hoje, o futebol brasileiro não atrai tanto os jogadores como antes. “Digamos que há 20 anos, talvez o grande objetivo de um atleta, nas categorias de base, era um dia atuar em um grande clube brasileiro como Flamengo, o Corinthians. Hoje não!”, resume Eduardo Dutra, advogado especializado em Direito Desportivo. Segundo Dutra, que já trabalhou como empresário e supervisor das categorias de base do América Mineiro, atualmente “atuar em um desses clubes (brasileiros) seria apenas um estágio para chegar ao futebol europeu. Com certeza a Europa para esses atletas é o grande objetivo profissional.”O futebol, que continua sendo o esporte mais popular no Brasil, ainda faz sonhar parte da juventude. Mas, para uma parcela da população, as razões dessa paixão são principalmente econômicas.“O Brasil é um país que possui muita desigualdade social, então, muitas vezes, o futebol é a única saída para crianças e adolescentes que vivem numa situação econômica complicadíssima. É a única forma de ascensão social”, analisa Eduardo Dutra, lembrando que “muitas vezes essas pessoas não têm acesso a estudos ou qualificação profissional".Foi essa busca por melhores condições de vida que levou a família Ruck a se mudar para Europa. “A gente veio aqui porque estava difícil no Brasil. E viemos para Portugal porque era a mesma língua. Eu vim para trabalhar, para dar uma vida melhor, segurança, educação. Era aquela vida, na verdade, do brasileiro em geral: trabalhando, trabalhando, trabalhando para poder comer, pagar as contas. Não sobrava nada”, conta Alessandro Ruck.Em Portugal, seu filho Guilherme começou a jogar futebol e foi descoberto por um olheiro. A família se mudou em seguida para a Espanha, onde hoje o jovem atua no time sub-15 de base do Real Valladolid. “A realidade que a gente tem hoje é completamente diferente da do Brasil", garante Alessandro Ruck.A realidade das categorias de base no BrasilNo entanto, ter a prática profissional como única saída faz com que aqueles que conseguem entrar nas categorias de base apostem tudo no futebol, deixando aspectos como a educação em segundo plano. Além disso, nem sempre os clubes investem na formação dos jovens atletas, o que é visto por alguns especialistas como um risco.Eduardo Dutra alerta para essa situação e critica a visão dos times em relação aos jovens. “É extremamente necessário que os clubes deem maior atenção à formação não só do atleta, mas sim à formação do ser humano, porque o atleta passa por um processo de coisificação, digamos assim. Nas categorias de base do clube, ele é visto como um patrimônio, como um ativo que talvez, no futuro, pode gerar um retorno técnico e financeiro. Mas não é visto, na maioria das vezes, como ser humano, como cidadão em formação”, alerta o advogado especializado em Direito Desportivo.“São crianças e adolescentes que, com 14, 15 anos, ainda com sua personalidade em formação, ficam sem uma referência familiar, ficam sem um auxílio psicológico de um profissional. Simplesmente vivendo o futebol 24 horas por dia. E uma pequena porcentagem consegue chegar ao futebol profissional. A grande maioria, mais de 90% dos atletas, ficam pelo caminho. Então chegam aos 19, 20 anos, não se profissionalizam e não tiveram uma formação educacional”, denuncia. Esse é o caso de Guilherme Ruck, que tem uma agenda bem pesada. “É bem complicado, porque eu volto da escola, tenho que fazer meus deveres de casa ou estudar, e depois ir para o treino. Depois do treino, que acaba às 10 horas da noite, tenho que estudar de novo. É bem corrido, mas ao longo do tempo eu consigo me acostumar”, afirma.O “glamour” do futebol europeuEsse interesse pelos times europeus vem do fato que os jogadores que conseguem se tornar profissionais no Brasil nem sempre conseguem melhorar suas condições de vida.Pesquisas mostram que 80% dos jogadores profissionais de futebol no Brasil recebem apenas um salário mínimo por mês. Os que ganham mais de R$ 30.000 representam apenas 1.7% dos atletas. Esse número fica ainda mais marcante quando se sabe que, segundo o site Statista, o Brasil é o país com mais jogadores de futebol profissionais no mundo, com mais de 10 mil atletas em 2021.Por isso, a opção de jogar na Europa aparece como a melhor solução, mesmo se vários elementos não são levados em conta pelos jogadores e seus familiares, como a solidão, a barreira da cultura, e também da língua. “A maioria desses atletas sequer termina a formação básica na escola, não consegue se formar, não tem o domínio de um segundo idioma, não domina o inglês ou qualquer outro idioma que não o português. Então, naturalmente enfrentam dificuldades para se adaptar para conseguir exercer a profissão em um país diverso. Trabalhei com alguns atletas que hoje atuam na Europa, que foram para a Ásia. Alguns lá permanecem, outros não conseguiram ter um bom desempenho ou tiveram problemas de adaptação e retornaram. Isso é comum”, explica o ex-empresário.Para não ficarem isolados, Alessandro e sua família fizeram amizade com outras famílias ligadas ao futebol profissional. “Eu conheci assim muita família de jogadores profissionais, jogadores do Real Madrid, do United, times do Brasil e sempre que eu tenho oportunidade converso muito com os pais, para saber como eram esses jogadores profissionais na base e onde eles erraram, onde eles acertaram”, conta.
Você pode cobrar judicialmente pela remuneração combinada e não quitada, mesmo em se tratando de um trabalho pontual, como "freelancer". Confira com Agnes Rigas mais uma resolução de resposta para leitor na coluna do DIA 'Reclamar Adianta'.
Primeira Leitura: Isaías 49,1-6 Leitura do livro do profeta Isaías – 1Nações marinhas, ouvi-me; povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer; desde o ventre de minha mãe, ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: “Tu és o meu servo, Israel, em quem serei glorificado”. 4E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa”. 5E, agora, diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor, esta é a minha glória. 6Disse ele: “Não basta seres meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até os confins da terra”. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 70(71) Minha boca anunciará vossa justiça. 1. Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: / que eu não seja envergonhado para sempre! / Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! / Escutai a minha voz, vinde salvar-me! – R. 2. Sede uma rocha protetora para mim, / um abrigo bem seguro que me salve! / Porque sois a minha força e meu amparo, † o meu refúgio, proteção e segurança! / Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. – R. 3. Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, / em vós confio desde a minha juventude! / Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, / desde o seio maternal, o meu amparo. – R. 4. Minha boca anunciará todos os dias / vossa justiça e vossas graças incontáveis. / Vós me ensinastes desde a minha juventude / e até hoje canto as vossas maravilhas. – R. Evangelho: João 13,21-33.36-38 Honra, glória, poder e louvor / a Jesus, nosso Deus e Senhor! Salve, ó rei, obediente ao Pai; / vós fostes levado para ser crucificado / como um manso cordeiro é conduzido à matança. – R. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. 22Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. 23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25Então o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?” 26Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27Depois do pedaço de pão, satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”. 28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: “Compra o que precisamos para a festa” ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite. 31Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir'”. 36Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas me seguirás mais tarde”. 37Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” 38Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo, o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”. – Palavra da salvação.
Toda semana tem Nóz Comunica, o quadro produzido pelo Nóz com as nutricionistas colaboradoras. Eps rápidos pra trazer novos conteúdos e reflexões para vocês! 21 de março. Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, proclamado pela ONU em memória das 69 pessoas mortas no chamado Massacre de Shaperville, em Joanesburgo, quando participavam de um protesto contra a Lei do Passe em 1960. Sou nutricionista pela UFRGS. Fiz mestrado em ciências da nutrição na UFCSPA, estudando determinantes sociais, discriminação racial, comportamento e consumo alimentar. Atuo na clínica com ênfase em comportamento alimentar, conectando a escuta, o aconselhamento e o reconhecimento da influência da sociedade e do ambiente na alimentação e na relação com o corpo. Trabalhei por 5 anos no TelessaúdeRS-UFRGS, com ações de educação permanente de profissionais da atenção primária do SUS, onde me aprofundei nos temas de saúde coletiva e saúde planetária.Instagram: @ylagram Tem alguma pergunta ou assunto que gostaria de ouvir por aqui? Manda pra gente por dm ou tweet, ou comenta lá no post desse episódio no Instagram! EquipeEdição: Thaiana LindemannProdução: Pablo Couto e Thaiana LindemannPublicação: Thaiana LindemannCapa: Thaiana Lindemann Contatocontato@nozdanutricao.com.brInstagramTiktokTwitterFacebookLinkedin
Contei tudo o que rolou nas campanhas das eleições de 2022. Trabalhei com tanta gente de direita, de esquerda e passei por muita coisa e tem surpresa, pra saber você precisa ouvir até o final. O EconOlívia está no ar. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/econolivia/message
Ementa (escrita pelo aluno João a quem agradeço): Acordava de manhã e passeava com cachorro escutando o experiências compartilhadas. Passei muito bem na primeira fase. Fui reprovado na discursiva Passei nos recursos. Até os 18 anos Toco bateria, viver de música. Tentei ser músico. Euforia recém empossado Vestibular de história Minha esposa passou para Direito e me convenceu a fazer Direito Fiz faculdade de história de 2012 a 2014 Comecei Direito em 2014. Fiz uma boa faculdade, terminei em 2019. Estágio durante toda a faculdade. Trabalhei durante 4 anos na advocacia de 10h às 19h,até ser empossado. Casei durante esse período Sou matinal. Acordo 05h da manhã Conciliar trabalho x estudo Trabalho tira um pouco o peso. Gosto muito de estudar de manhã. A importância da minha esposa para os meus estudos. Aprendi que nós não podemos gostar só de uma coisa… Fernanda minha esposa me ajudou muito. Frase de Simião @caput no depoimento de Experiências Compartilhadas PGE-PB tive 82 PGE-CE cansadão, cirurgia. 2 semanas na cama sem estudar e consegui passar. Passei na segunda fase sem esperar. PGE-PA Estudava de domingo a domingo. Quando tava cansado, descansava domingo. A noite não estudo. 4h liquidas por dia. METODOLOGIA DE ESTUDOS Inicio depois de formar 2019, salinha de estudos. Não consegui esgotar todos os livros. No inicio peguei livros Tinha preconceito com PDFs Na época achava que precisava esgotar os editais, as provas. Comecei a migrar o que não tinha lido, comecei a usar os PDFs do ponto a ponto. Utilizei Buscador do Dizer o Direito. Eu tava sem estratégia até 2020 Fiz meu raio-x no qocncursos. Adorei o grupo do Conteudospge. Fazia meus materiais complementando. Muitas revisões porque esqueço muito. Como eu testo o material PDF? Sempre fiz muitas questões. Não gostava de fazer questões. Estudava 2 matérias por dia. Dependia também do que eu estava estudando também no dia. Complementar o material Como foi o estudo da jurisprudência Utilização do raio-x do edital Organizar para conter a ansiedade Conheço gente que só passou videoaula Aprendi o meu jeito. Incorporei algumas experiências do XP COMPARTILHADAS: Alvaro e Allan Josimo Dos Cast - para aquecimento dos neurônios. Trânsito. Precisava repetir. Momento mais difícil do estudo para concurso. Reta final dos concursos Cansaço 04/01/2022 - PGE-CE Mãos de Deus. Não saber quando vai apagar. Comecei a fazer terapia. Continuarei a fazer terapia Sonhava como contaria o depoimento no experiências compartilhadas. Não tem fim… Não tenho fé. Comecei a ter muita fé. Por necessidade. Consolação O choro após o resultado do fracasso Mensagens finais.. Para maiores informações: @felipe_duque no instagram, @felipeduqueprocurador no TikTok WWW.RAIOXDOEDITAL.COM.BR
Toda semana tem Nóz Comunica, o quadro produzido pelo Nóz com as nutricionistas colaboradoras. Eps rápidos pra trazer novos conteúdos e reflexões para vocês! "Eaí, nutri, beleza? Vamos falar de mudança climática?". A Yla começa assim esse episódio, te chamando para um papo sério sobre esse tema, novidades desse mês, Nações Unidas e o Acordo de Paris. Tu está enxergando a relação da nutrição com essas mudanças? Como nutris e seres sociais e políticos, precisamos entender disso, então bora ouvir o que essa nutri incrível preparou pra gente nesse episódio! #nãotemplanetaB Sou nutricionista pela UFRGS. Fiz mestrado em ciências da nutrição na UFCSPA, estudando determinantes sociais, discriminação racial, comportamento e consumo alimentar. Atuo na clínica com ênfase em comportamento alimentar, conectando a escuta, o aconselhamento e o reconhecimento da influência da sociedade e do ambiente na alimentação e na relação com o corpo. Trabalhei por 5 anos no TelessaúdeRS-UFRGS, com ações de educação permanente de profissionais da atenção primária do SUS, onde me aprofundei nos temas de saúde coletiva e saúde planetária.Instagram: @ylagram Tem alguma pergunta ou assunto que gostaria de ouvir por aqui? Manda pra gente por dm ou tweet, ou comenta lá no post desse episódio no Instagram! EquipeEdição: Thaiana LindemannProdução: Pablo Couto e Thaiana LindemannPublicação: Thaiana LindemannCapa: Thaiana Lindemann Contatocontato@nozdanutricao.com.brInstagramTiktokTwitterFacebookLinkedin
Uma história insólita de um colega de profissão que da noite para o dia estava trabalhando com um dos maiores diretores da nossa geração. Dê o play e venha sentir uma invejinha branca comigo
Henrique Dias é guionista, argumentista e um dos criadores de "Pôr do Sol", a sátira da RTP às novelas portuguesas que criou uma legião de fãs e chegou até à Netflix. No podcast Humor À Primeira Vista, revela que o trio criativo a que pertence, com Manuel Pureza e Rui Melo, já prepara novos projetos, explica o caminho do humor "nonsense" em Portugal, analisa o cinema português e relata um equívoco ao conhecer Herman José.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Estreou esta terça-feira à noite em Bordéus a peça “Pour que les vent se lèvent”, “Para que os ventos se levantem: uma Oresteia”. Um texto escrito a partir da Oresteia de Ésquilo, aqui adaptado, actualizado e “desviado” pelo dramaturgo franco iraniano Gurshad Shaheman e com a encenação de Catherine Marnas e Nuno Cardoso. Nesta mais antiga das tragédias, Tróia é o nome de guerra de todo o Médio Oriente, Agamémnon e Orestes são os emblemas do imperialismo e populismo e os coros são feministas e ecologistas. Em cima do palco um elenco de 12 jovens actores e actrizes franceses e portugueses. Um exercício bilingue num espectáculo que interroga os alicerces da democracia. Ao microfone da RFI a encenadora francesa Catherine Marnas explicou este “olhar externo europeu da cultura europeia”. “Este trabalho sobre a Oresteia foi um projecto, obviamente, entre dois directores europeus, mas não do mesmo país, para dizer: qual é a raiz da democracia, da nossa cultura e da nossa civilização? São os gregos. Por isso a ideia de voltar a uma época em que a democracia era muito questionada. Achamos que seria bom reunir dois países para falar sobre isso e, além disso, encomendamos uma Oresteia contemporânea a Gurshad Shaheman, que não é europeu. Então isso é interessante, é esse olhar externo europeu para falar da cultura europeia. Necessidade de actualizar os clássicos? Não sei. É uma grande questão que, por vezes, o Gurshad coloca: precisamos mesmo de mostrar autores antigos e de os confrontar? Quando olhamos à nossa volta, estamos mergulhados na cultura grega. Basta ver, por exemplo, o mito de Édipo. É incrível que tais palavras, tais mitos tenham sido impregnados na realidade humana e nos persigam até hoje. Os significados mudam. É como uma camada que colocamos no tempo, ou seja, o tempo não é o mesmo, necessariamente a escuta não é a mesma e as respostas não são as mesmas, ou em todo caso as perguntas. Mas, mesmo assim, permanece uma raiz, uma base. Eu tenho esta particularidade, sou uma amante das línguas. E muitas vezes trabalho em países estrangeiros, com línguas estrangeiras, e até com algumas línguas, confesso, que não entendo nada. Trabalhei na China e não percebo nada de chinês. Penso que a mensagem passa para outro lugar, passa pelo corpo, passa por outra forma de ouvir, mas não é o caso de uma língua latina como o português porque, como lhe disse, falo espanhol, e com meu "portunhol", consigo desenrascar-me. Para mim não é uma dificuldade, é um prazer." No final desta estreia no Teatro Nacional de Bordéus, o encenador português Nuno Cardoso deu-nos conta de como chegou a este projecto. “Eu fiz a Oresteia na prisão há alguns anos e é um texto que me tinha acompanhado, um texto de Ésquilo. No âmbito da Saison Croisée (Temporada Cruzada) foi-nos posta esta possibilidade de podermos colaborar com Bordéus. Conheço bem Bordéus, já tinha sido professor aqui na escola, tinha feito uma peça para o TNBA [Teatro nacional de Bordéus Aquitânia] em 2013 ou 2014. Através da Saison Croisée (Temporada Cruzada) entrámos em contacto um com o outro, eu e a Chaterine [Marnas], falei-lhe desta vontade de revisitar Oresteia, até porque temos um problema de défice democrático, etc e queria revisitar este texto fundador. Ela mostrou-se interessada, encontramo-nos e chegámos ao nome do Gurshad [Shaheman]. A partir daí, começámos em pré-produção ao longo deste tempo e esta pré-produção implicou encontros, implicou encontros com o autor, encontros entre os três, implicou a selecção de actores franceses, a selecção de actores portugueses, audição e depois um processo de trabalho dividido entre o Porto e Bordéus, que acabou agora.” Trazer estas temáticas de um texto clássico para os dias de hoje é o quê, é mostrar que a história repete-se? “Aquilo que se chama um texto clássico não é um texto clássico. Os únicos textos que não são contemporâneos são os textos que a gente se esqueceu. Os outros são sempre contemporâneos, são sempre actuais. Como a Catherine disse, o olhar muda, a percepção das palavras muda. Portanto, os textos que chegam até nós do passado são textos que resistem à erosão dos sentidos e do pensamento. Este exercício de revisitar um texto clássico e matricial é um bocadinho uma espécie de desafio a nós e ao próprio espectador para, de um lado, promover uma nova dramaturgia, do outro, para nos centrarmos nos problemas matriciais que são a raiz, de alguma, forma da construção ideológica da sociedade ocidental. A ideia de que passámos do olho por olho, do dente por dente para uma espécie de sistemização da sociedade e racionalização do dispensar da justiça, o estado de direito por assim dizer, é a raiz fundamental do nosso estado e o nosso estado neste momento encontra-se doente. Porque muita gente põe em causa o que é o estado direito, muita gente põe em causa o que é essa raiz e às vezes pelas razões erradas. Ou seja, nós às vezes devolvemos aos dirigentes ou devolvemos aos políticos a responsabilidade da erosão da nossa sociedade e essa responsabilidade é, acima de tudo e em primeira instância, nossa como cidadãos e como público e como criadores. Portanto, o processo em si foi estruturado um bocado como isso, não só o desafio a um olhar extra europeu, de uma minoria, para revisitar este texto que é tão fundamental para a construção da nossa sociedade, como um próprio processo criativo que implica diálogo, portanto exercício democrático. E o exercício democrático é acima de tudo o exercício da perda, não é o exercício do ganho, é a capacidade de negociação que é, de alguma forma, factor de majoração de todo este processo, um diálogo entre vários olhar, todos eles iguais, todos eles diferentes e é sobretudo, também, um encontro de línguas para descobrir que o que é importante é a nossa capacidade de nos juntarmos independentemente da linha, independentemente do género, independentemente da raça, independentemente da geografia para seguir uma história e reflectir sobre essa história. Quando isso acontece não há uma única barreira, porque estamos num sítio profundamente humano e humano somos todos.” A peça “Pour que les vent se lèvent”, “Para que os ventos se levantem: uma Oresteia” vai continuar até dia 8 de Outubro em cena, no Teatro Nacional de Bordéus Aquitânia, depois segue viagem para Portugal onde, a 20 de Outubro, se estreia no Teatro Nacional de São João. A peça baseia-se na Oresteia de Ésquilo, mas aqui foi adaptada, actualizada e “desviada” pelo dramaturgo franco-iraniano Gurshad Shaheman e conta com a encenação de Catherine Marnas e Nuno Cardoso. "Pour que les vent se lèvent”, “Para que os ventos se levantem: uma Oresteia” integra a programação da Temporada Cruzada Portugal-França.
Toda segunda é dia de Nóz Comunica, o quadro produzido pelo Nóz com as nutricionistas colaboradoras. Eps rápidos pra trazer novos conteúdos e reflexões para vocês! Esse é um episódio para todos, mas ainda mais importante para os nutricionistas. É sério que ainda estamos falando em restrição alimentar? Como estamos auxiliando as pessoas a mudar o comportamento e não apenas a dieta em um período curto de tempo? Estamos ouvindo de verdade quem atendemos? Sou nutricionista pela UFRGS. Fiz mestrado em ciências da nutrição na UFCSPA, estudando determinantes sociais, discriminação racial, comportamento e consumo alimentar. Atuo na clínica com ênfase em comportamento alimentar, conectando a escuta, o aconselhamento e o reconhecimento da influência da sociedade e do ambiente na alimentação e na relação com o corpo. Trabalhei por 5 anos no TelessaúdeRS-UFRGS, com ações de educação permanente de profissionais da atenção primária do SUS, onde me aprofundei nos temas de saúde coletiva e saúde planetária.Instagram: @ylagram Tem alguma pergunta ou assunto que gostaria de ouvir por aqui? Manda pra gente por dm ou tweet, ou comenta lá no post desse episódio no Instagram! EquipeEdição: Thaiana LindemannProdução: Pablo Couto e Thaiana LindemannPublicação: Thaiana LindemannCapa: Thaiana Lindemann Contatocontato@nozdanutricao.com.brInstagramTiktokTwitterFacebookLinkedin
A notícia já era esperada. Mas ninguém tinha pressa em ouvir. O anúncio feito por Roger Federer de que iria se aposentar das quadras de tênis no final de setembro sacudiu o mundo do esporte e desencadeou uma avalanche mundial de homenagens a um dos maiores nomes da história do tênis. Em um comunicado divulgado na última quinta-feira (15) e também por meio de uma mensagem de vídeo, Roger Federer explicou as razões que o levaram, aos 41 anos, a dizer adeus ao circuito profissional, após o torneio Laver Cup, a ser disputado em Londres, entre os dias 23 e 25 de setembro. "Como muitos de vocês sabem, os últimos três anos trouxeram desafios em forma de lesões e cirurgias. Trabalhei muito para voltar em plena forma de maneira competitiva. Mas também sei da capacidade e limites do meu corpo e os sinais para mim, ultimamente, têm sido claros. Eu tenho 41 anos de idade, já joguei mais de 1.500 partidas em 24 anos. O tênis tem me tratado com mais generosidade do que eu jamais sonharia. E agora devo reconhecer que é o momento de terminar a minha carreria competitiva". Federer admitiu que foi uma decisão que trouxe sentimentos contraditórios. "Esta é uma decisão amarga e doce ao mesmo tempo, porque vou sentir falta de tudo o que o circuito me proporcionou. Mas, ao mesmo tempo, há muito o que comemorar. Eu me considero uma das pessoas mais sortudas da Terra. Recebi um talento especial para jogar tênis e o fiz em um nível que nunca imaginei, por muito mais tempo do que jamais imaginei ser possível", disse o jogador. O anúncio da despedida emocionou os milhões de fãs no mundo inteiro, o universo do tênis e seus principais rivais. Pelas redes sociais, dois de seus maiores adversários expressaram admiração pelo suíço. Nadal e Djokovic O espanhol Rafael Nadal se referiu a ele como um amigo e rival. E disse: "gostaria que esse dia nunca chegasse. Foi um prazer, mas também uma horna e um privilégio compartilhar todos esses anos com você vivendo tantos momentos incríveis dentro e fora de quadra". Novak Djokovic demorou 24 horas para se exprimir. Mas no texto no Instagram, escreveu: " sua carreira deu o tom para o que significa alcançar a excelência e liderar com integridade e equilíbrio. É uma honra conhecê-lo dentro e fora do circuito por muitos anos ainda". O suíço e o espanhol protagonizaram alguns dos duelos mais inesquecíveis das últimas décadas. Djokovic e Federer se enfrentaram 50 vezes, com vantagem para o sérvio que venceu 27 partidas, sendo 11 em Grand Slams. A mais memorável delas foi na final de 2019, quando Djokovic salvou dois match points antes de vencer a final mais longa da história de Wimbledon (4h57), privando o suíço do 21° título de Grande Slam. Na despedida de Federer, na Laver Cup, os dois vão jogar juntos na equipe europeia ao lado de Rafael Nadal e Andy Murray contra uma equipe formada de tenistas de outras regiões do mundo. Carreira Roger Federer começou no circuito profissional em 1998, antes de completar 18 anos, em seu país natal. Acumulou diversos recordes nos mais de 24 anos de carreira. Foram mais de 1500 jogos, e um total de 103 títulos só em torneios de simples. Até o momento, foram 1.251 vitórias nas quadras, pouco atrás de Jimmi Connor (1274) e de Martina Navratilova (1442). Terminou como o número 1 do mundo em cinco ocasiões: de 2004 a 2007 e em 2009. E o maior feito na sua vitoriosa carreira: erguer um total de 20 títulos de Grand Slam, sendo 8 em Wimbledon, onde marcou a história do torneio londrino como maior vencedor individual. Ao lado de Stanislas Wawrinka ergueu a única Copa Davis para a Suíça, em 2014. Terminou a temporada como número 1 do mundo em cinco ocasiões (2004, 2005, 2006, 2007, 2009). Federer também foi o sexto jogador a conquistar os quatro torneios de Grand Slams e maior feito na sua vitoriosa carreira: ergueu no total 20 títulos de Grand Slams, sendo 8 em Wimbledon, onde marcou a história do torneio londrino como o maior vencedor individual. Além de Wimbledon (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012, 2017), foram 6 títulos do Aberto da Austrália (2004, 2006, 2007, 2010, 2017, 2018), 5 do US Open (2004, 2005, 2006, 2007, 2008) e apenas 1 Roland-Garros (2009). Com seu adeus, uma página da história do tênis será virada. Ela ficará registrada como a realização de um sonho de um menino suíço, que quando era catador de bolas, aos 8 anos, sonhou em se tornar profissional. Nas quadras, será lembrado pelo estilo de jogo elegante, o respeito pelos adversários, além claro, das inúmeras conquistas. Homenagens de brasileiros Para o tenista brasileiro Bruno Soares, o suíço marcou uma era do esporte e não apenas nas quadras. “Federer transformou o mundo do esporte e não apenas do tênis. Não é em números, mas provavelmente é o melhor de todos os tempos em vários quesitos: talento, elegância, humildade e carisma. Ele marcou o esporte e o mundo do entretenimento de um modo geral", disse. "Ele é um ícone não apenas para o tênis e uma referência mundial. É um dia triste para o tênis porque a gente perde esse privilégio de mais de 20 anos que foi acompanhar o maestro jogando. Foi uma das coisas mais bonitas que o esporte já proporcionou. Fica a história que ele fez e ele sempre vai estar no coração de todo mundo perpetuando tudo o que ele conquistou", finalizou. Para a tenista número 1 do Brasil, Bia Haddad Maia, Roger Federer foi um exemplo: "Ele sempre foi um cara que agregou muitos valores humanos. Ele sempre demonstrou muito amor, carinho pelo tênis e seus adversários. Ele conseguiu jogar em alto nível por duas gerações diferentes e completas. O que ele fez é incrível”, resumiu. Para quem teve o prazer de ver de perto o suíço jogar, fica um momento que nunca se apagará da lembrança. É o caso da roteirista de cinema mineira Isabel Borges, uma fã incondicional de Federer. Ela conta que já viajou à Suíça só para ver o ídolo jogar. “Viajei do Brasil para a Basileia, cidade natal do Federer para vê-lo jogar lá, no torneio onde começou como gandula. Foi muito especial este momento”, recordou. Ela disse ter chorado ao saber da notícia da aposentadoria do tenista. “Minha primeira reação foi de lágrimas, comecei a chorar. É triste pensar que a gente não mais vai vê-lo jogar. Por outro lado, foi um privilégio ter acaompanhado a carreira dele que é incrível”, destaca. Em números, a carreira de Federer também lhe rendeu muito dinheiro. Ele foi o esportista mais bem pago do mundo entre 1° de junho de 2019 e 10 de junho de 2020 com um ganho total de US$ 106,3 milhões, segundo a revista Forbes, sendo US$ 100 milhões de contratos publicitários e patrocinadores privados. Ele terá a partir do último torneio, mais tempo para se dedicar à família e aos projetos pessoais. Se depender da sua últimas palavras e promessa ao anunciar sua aposentadoria, ele não deverá ficar tão distante do esporte que o consagrou. "Quero agradecer do fundo do meu coração a todos os que, ao redor do mundo, me ajudaram a tornar realidade os sonhos de um jovem suíço que era catador de bolas. Finalmente, para o jogo de tênis... eu te amo e nunca vou deixá-lo”, disse.
“Minha primeira formação foi em Ciências Biológicas. Pertenci à primeira turma de Pós-Graduação em Genética Humana da Universidade de São Paulo, onde defendi Mestrado em 1971 e Doutorado em 1973 sobre “Aconselhamento Genético de famílias com afetados por Distrofia Muscular Progressiva”. Nessa época, o tema de minhas teses foi pensar como transmitir o risco de repetição dessa doença hereditária para as famílias, fardo este, muito pesado. Deparei-me com conflitos conjugais e familiares com os quais não sabia lidar. Casais que acusavam o responsável pela transmissão da doença, a culpa de quem transmitiu o gene, além de casais que desenvolviam mecanismos de negação, apoiados pelos destinos divinos. “Deus quis assim e essa é a nossa cruz”. Trabalhei em Paris, no Institut de Pathologie Moleculaire e Hôpital des enfants malades, com Dr. Jean Démos, de 1973-1974, e obtive uma bolsa de pós-doutorado do INSERM. Senti que não tinha condições para lidar com esses conflitos. Fiz Psicologia e ao mesmo tempo, formação em Psicanálise de Grupo, pois na época ainda não existia especialização na área de família. Batalhei muito para encontrar minha identidade profissional. Fiz análises didática em psicanálise de grupo, individual e supervisões, que contribuíram para vivenciar e perceber aspectos inconscientes de minha personalidade, para um maior conhecimento de mim mesma e consequentemente, para o desenvolvimento de minha função analítica. Dei aulas no curso de formação em Psicoterapia Analítica de Grupo, no Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares (NESME), no qual coordenei o grupo de psicanálise de casal e família e na PUC-SP (COGEAE), no curso de especialização em Terapia familiar. Hoje sou psicanalista de casais e famílias e tenho me dedicado à expansão dessa área de especialização em nosso país, na organização de eventos e congressos, publicações, grupos de estudos, além de termos criado a Associação Brasileira de Psicanálise de Casal e Família (ABPCF), da qual fui presidente, desde sua fundação em 2017 até maio de 2021.. Fui organizadora e presidente do Congresso da Associação internacional de Psiicnálise de Casal e Família, realizado em São Paulo no ano de 2016. Dou supervisões para alunos em formação no curso de especialização Poiesis, em Lisboa. Esse foi meu percurso.” Publicações: Blay Levisky R. (1973) Aconselhamento genético de famílias com Distrofia muscular progressiva In: Genética Humana, org. FrotaPessoa, O. Beçak, W. 2 ed,. Ed. Mec_ Blay Levisky,e Zatz, M. Miopatias hereditárias (1978), Org. Levy, J.A., E. Sarvier, Blay Levisky, R. Les enfants parlent au nom des parents. (2000)- Le divan familial, Paris. Blay Levisky, R. Le marriage est-il une menace pour le couple? (2005) Rev. Le divan familial- Paris Blay Levisky, R.9 (2009) - A traição como meio de comunicação perversa de um casal (2009) - In: Clínica Psicanalítica de Casal e família- Gomes, I. C., ed. Gen Blay Levisky R. Vínculos fanáticos: uma encruzilhda entre o casamento e a religião (2012) -. In:.Diálogos Psicanalíticos sobre Casal e Família Org: Gomes, I.C, Fernandes. M.I. e Blay Levisky, R, Ed. Zagodoni. Blay Levisky, R. ((2014) - Amores reais e virtuais: estamos falando da mesma coisa? - In :Diálogos psicanalíticos sobre Casal e família: org. Blay Levisky, R. Gomes, I.C. e Fernandes, M.I.,Ed. Zagodoni Ramos, M. Gomes. I. C., Fernandes, M. I., Paiva, M.L., Blay Levisky, R., Brasiliano, B., 2018- Psicanálise de casal e Família: desafios clínicos e ampliações teóricas: ed. Escuta Baly Levisky, R. Expressões da intimidade nos vínculos: interferências da cultura (2017) -Rerv. Id, 63. SBPSP e muito mais
Toda segunda é dia de Nóz Comunica, o quadro produzido pelo Nóz com as nutricionistas colaboradoras. Eps rápidos pra trazer novos conteúdos e reflexões para vocês! Tivemos dificuldade em escrever um texto para complementar a fala da Ylana e te instigar a ouvir, por isso vamos usar uma aspas dela aqui mesmo que já é suficiente para tu dar o play nesse episódio de 7 minutos: "Uma conduta ética precisa estar alinhada com os desafios da sociedade. Portanto, considerar as consequências do sistema alimentar no ambiente e na saúde das pessoas é trabalhar também de forma ética". Sou nutricionista pela UFRGS. Fiz mestrado em ciências da nutrição na UFCSPA, estudando determinantes sociais, discriminação racial, comportamento e consumo alimentar. Atuo na clínica com ênfase em comportamento alimentar, conectando a escuta, o aconselhamento e o reconhecimento da influência da sociedade e do ambiente na alimentação e na relação com o corpo. Trabalhei por 5 anos no TelessaúdeRS-UFRGS, com ações de educação permanente de profissionais da atenção primária do SUS, onde me aprofundei nos temas de saúde coletiva e saúde planetária.Instagram: @ylagram Tem alguma pergunta ou assunto que gostaria de ouvir por aqui? Manda pra gente por dm ou tweet, ou comenta lá no post desse episódio no Instagram! EquipeEdição: Thaiana LindemannProdução: Pablo Couto e Thaiana LindemannPublicação: Thaiana LindemannCapa: Thaiana Lindemann Contatocontato@nozdanutricao.com.brInstagramTiktokTwitterFacebookLinkedin
Episódio do dia 29/06/2022, com o tema: Nunca trabalhei e minha mãe não deixaApresentação: Kléber Lima e Kaká Rodrigues Filhos precisam crescer e seguir o curso natural da vida. Mas tantos os pais, quanto os próprios filhos devem almejar e se esforçar para o crescimento aconteça. Caso contrário, os dois lados acumularão frustrações.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Primeira Leitura: Isaías 49,1-6 Leitura do livro do profeta Isaías – 1Nações marinhas, ouvi-me; povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: “Tu és o meu servo, Israel, em quem serei glorificado”. 4E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa”. 5E, agora, diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor, esta é a minha glória. 6Disse ele: “Não basta seres meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até os confins da terra”. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 138(139) Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, / porque de modo admirável me formastes! 1. Senhor, vós me sondais e conheceis, † sabeis quando me sento ou me levanto; / de longe penetrais meus pensamentos; / percebeis quando me deito e quando eu ando, / os meus caminhos vos são todos conhecidos. – R. 2. Fostes vós que me formastes as entranhas, / e no seio de minha mãe vós me tecestes. / Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, / porque de modo admirável me formastes! – R. 3. Até o mais íntimo, Senhor, me conheceis; / nem uma sequer de minhas fibras ignoráveis / quando eu era modelado ocultamente, / era formado nas entranhas subterrâneas. – R. Segunda Leitura: Atos 13,22-26 Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, Paulo disse: 22“Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade'. 23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um salvador, que é Jesus. 24Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede, depois de mim vem aquele do qual nem mereço desamarrar as sandálias'. 26Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada essa mensagem de salvação”. – Palavra do Senhor. Evangelho: Lucas 1,57-66.80 Aleluia, aleluia, aleluia. Serás chamado, ó menino, o profeta do Altíssimo: / irás diante do Senhor, preparando-lhe os caminhos (Lc 1,76). – R. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 57Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel e alegraram-se com ela. 59No oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60A mãe, porém, disse: “Não! Ele vai chamar-se João”. 61Os outros disseram: “Não existe nenhum parente teu com esse nome!” 62Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63Zacarias pediu uma tabuinha e escreveu: “João é o seu nome”. E todos ficaram admirados. 64No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou e ele começou a louvar a Deus. 65Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judeia. 66E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. 80E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel. – Palavra da salvação.
Toda segunda é dia de Nóz Comunica, o quadro produzido pelo Nóz com as nutricionistas colaboradoras. Eps rápidos pra trazer novos conteúdos e reflexões para vocês! Assim como precisamos desabafar, como a Yla fez no último episódio dela no NC, também precisamos de uma ponta de esperança. Esse foi um episódio em que a edição não foi necessária. As pausas nas falas para respirar e pensar e os barulhos externos fazem parte de todo o sentido da reflexão do ep que a Yla preparou pra gente hoje com tanto carinho (notem que em um momento a Yla fala "natureza" e em seguida um passarinho participa da gravação). Promete que tu vai dar um tempinho no teu dia para ouvir? Sou nutricionista pela UFRGS. Fiz mestrado em ciências da nutrição na UFCSPA, estudando determinantes sociais, discriminação racial, comportamento e consumo alimentar. Atuo na clínica com ênfase em comportamento alimentar, conectando a escuta, o aconselhamento e o reconhecimento da influência da sociedade e do ambiente na alimentação e na relação com o corpo. Trabalhei por 5 anos no TelessaúdeRS-UFRGS, com ações de educação permanente de profissionais da atenção primária do SUS, onde me aprofundei nos temas de saúde coletiva e saúde planetária.Instagram: @ylagram Tem alguma pergunta ou assunto que gostaria de ouvir por aqui? Manda pra gente por dm ou tweet, ou comenta lá no post desse episódio no Instagram! EquipeEdição: Thaiana LindemannProdução: Pablo Couto e Thaiana LindemannPublicação: Thaiana LindemannCapa: Thaiana Lindemann Contatocontato@nozdanutricao.com.brInstagramTiktokTwitterFacebookLinkedin
EMENTA: Inicio em 2016 Comecei após a faculdade. Pensava que era Magistratura. 99 de 100 na PGM Cabo de Santo Agostinho Discursiva anulada. Igual à PGE-PE Discursiva ação de improbidade administrativa. Fechei a discursiva. Trabalhei com Improbidade. 2016 - base vídeo presencial PDF - 2016 2 matérias por dia. (Antes 1 matéria por dia). Rotacionando lei x doutrina x pdf Revisão por questões Questões do dia anterior. Antes de estudar pelo PDF vejo questões. 30 min de informativo por dia. Buscador DOD PGE-SE (quando passei para 2 fase) Momento de maior tensão. Não queria desistir NUNCA. Só não sei quando e onde. Influência do Psicológico. Quantidade de estudos. Sempre trabalhei -6h de trabalho. Sab noite - livre Dom tarde noite -livre Durante quase 2 anos de estudos “Não consigo estudar mais de 6h” Peso na consciência. Controle de estudos. 9h líquidas. Pressão da mulher Idade biológica. Comparação mulher x homem. Rendia mais quando trabalhava. Inferioridade. Mais informações: raioxdoedital.com.br
José Ramos Horta voltará a assumir a chefia do Estado de Timor Leste, ele venceu a segunda volta das eleições presidenciais com 62,09% dos votos, contra 37,91% para o chefe de Estado cessante Francisco Guterres Lú Olo. O antigo Prémio Nobel da Paz de 1996 regressa uma década depois à presidência da república, cargo que ocupou entre 2007 e 2012. José Ramos Horta que, em 2013, assumiu também funções como representante do secretário geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, por exemplo. Antigo chefe da diplomacia e ex primeiro-ministro Ramos Horta alega que só a insistência de populares o terá convencido a voltar às lides políticas, ele que assumirá funções a 20 de Maio, dia do vigésimo aniversário da independência do Estado asiático lusófono, quando instado a comentar pela RFI a vitória da sua candidatura nas eleições timorenses. José Ramos Horta: Nunca esteve nos meus planos de vida voltar à presidência ou a qualquer função oficial pública timorense. Eu deixei a presidência em 2012 e assumi várias funções internacionais, com as Nações Unidas com think tanks, e outras iniciativas académicas, etc. Portanto eu tenho estado super ocupado com funções estimulantes, mas perante a situação que se tem vivido em Timor desde 2017 a degradação da vida constitucional e da vida política degradação da situação social, dada a crise política, mas também claro da pandemia em relação ao qual o governo não teve capacidade de resposta para debelar as consequências da crise da pandemia na situação económica do país. Com o nosso PIB a afundar 8%, e perante os pedidos de centenas de timorenses ao longo de dois anos, eu aceitei o desafio que para mim é uma honra, um privilégio ! Nada mais importante para mim na vida, no mundo, do que servir este povo magnífico do meu país ! RFI: O senhor presidente vai tomar posse precisamente na comemoração dos vinte anos da independência do país. Imagino que aí seja também uma data muito simbólica para alguém, como o senhor, que durante anos a fio foi a face visível da luta de Timor pela emancipação. Sim, é altamente simbólico: 20 anos ! Faremos o balanço dos vinte anos. Creio que o balanço é relativamente francamente positivo. Embora há sempre críticos que apontam apenas e só para o que não foi feito, ou que foi feito mal, mas o país conheceu enormes progressos nesses vinte anos ! Por exemplo na vida política, democrática Timor é reconhecido pelo Freedom House, em Washington, como a melhor democracia no sudeste asiático. Eu diria uma das melhores em toda a Ásia ! E numa região do mundo, e numa situação no mundo em que há recuos, há ameaças às democracias Timor Leste é um exemplo vivo de uma democracia ainda bem viva, bem vibrante ! Mas mesmo na área da economia e social, exceptuando esses últimos três anos, o país cresceu ! A expectativa de vida em 2002 era de menos de 60 anos. Hoje anda por volta dos 70, 71 anos de idade, a esperança de vida ! Ainda temos graves problemas sociais, ainda temos demasiada pobreza, demasiada subnutrição infantil, mas nem tudo pode ser feito em vinte anos ! Nem tudo foi possível fazer-se e fazer-se bem na execução dos programas de desenvolvimento. Mas houve também grandes sucessos aí ! Infra-estruturas: estradas boas para muitas partes do país, a electrificação chega a 80% do país. E o número de médicos ! Havia apenas vinte médicos em 2002 ! Hoje temos 1 200 médicos em cada "suco", em cada aldeia, há um médico e uma enfermeira ou um enfermeiro. Hoje temos mais de dez universidades, em 2002 havia uma com 2 000 estudantes. Hoje temos 40 000 estudantes, 47 000 mil estudantes universitários ! Portanto progressos notáveis para os que dizem não houve progresso pronto devem viver nalgum outro planeta, menos no no planeta Timor Leste. Mas há aqui receios relativamente à estabilidade política: o senhor presidente já tinha dito que tinha a sua mão estendida relativamente à FRETILIN, em relação às ameaças que podem pairar sobre a a estabilidade do país. O que é que nos pode dizer acerca da forma como pretende assumir a sua presidência no debate com os partidos políticos ? Sou homem de diálogo, diálogo com vista a encontrar soluções para desafios, problemas onde às vezes aparecem como insolúveis. Muitas vezes as paixões, os ânimos aparecem extremados ! Trabalhei nisto no meu país durante a crise de 2006/2007, fui um dos autores centrais da pacificação da crise em 2006/2007 e trabalhei na Guiné-Bissau e em muitas outras situações incluindo na Colômbia onde negociei há muitos anos atrás a libertação de reféns. Portanto eu sei o que é a resolução de conflitos, sei o que é construir pontes e e a situação actual de hoje em Timor não é comparada à situação de crise de 2006 ! A crise aqui é crise política, crise da nossa democracia. Quando optamos pela democracia, o multipartidarismo, às vezes o resultado é isto: confronto de ideias. Muitas vezes nem é confronto de ideias ! Confronto de personalidades, de egos. E a vida é assim. Temos de lidar também com isto. Precisamente em relação a isso o chefe de Estado cessante já lhe ligou para lhe dar os parabéns ? Ainda não, mas já temos encontro oficial marcado para começarmos, as duas equipas, dos dois lados para falarmos da transição. O contacto já foi feito pela presidência com a minha equipa para um encontro com o presidente Francisco Guterres Lú Olo. O senhor presidente foi diplomata, foi jornalista e nomeadamente as questões das relações internacionais, imagino, tenham para si um um papel preponderante. Timor Leste tem apostado numa adesão a prazo à ASEAN (Associação das nações do sudeste asiático). Acha que esse dossier é prioritário e poderá vir a ser relançado? É absolutamente prioritário e tem progredido ao longo desses anos, cumprimos com as chamadas metas ou critérios de adesão com muito sucesso ! Com felicitações por parte dos países da ASEAN, há um consenso sólido E a adesão à ASEAN é para breve! Portanto eu vou chamar para mim a responsabilidade de coordenar esta última etapa da nossa adesão à ASEAN. O mundo está em guerra, nomeadamente, portanto continua a invasão russa à Ucrânia. Imagino que o impacto económico também se venha a fazer sentir, se já não é o caso em Timor Leste ? A crise, a guerra, Rússia/Ucrânia mas também, e pior ainda, a pandemia na China e a política draconiana chinesa de lockdown [confinamento] de Xangai que tem o maior porto comercial do mundo. Estas duas questões: portanto primeiro uma pandemia que começou 2020 e afectou a economia mundial ! Mas agora, com a pandemia instalada na China, e as medidas de contenção impostas pela China, significa quase a paralisia do porto de Xangai. e paralisia de todo o transporte de contentores de exportação importação. Imagina: são centenas de biliões de dólares de exportação da China para os Estados Unidos, centenas de biliões de dólares de exportação dos Estados Unidos para China e dos dois países, da China para outros países do mundo. Imagina com essa política chinesa de contenção do COVID qual é o impacto mundial ! Que a guerra da Ucrânia e a somar a tantas outras guerras, totalmente inexplicáveis, como a Síria que continua há mais de dez anos, Yémen, a a Líbia. Enfim, o conflito permanente entre o Irão e Israel e Irão/Estados Unidos. Enfim, fragiliza a própria União Europeia ! Porque com muito boa vontade que a União Europeia tenha em relação ao Terceiro Mundo, a União Europeia tem sido solidária. Mas eu pergunto quanto é que a União Europeia pode aguentar, não é? Com o acorrer a essas crises humanitárias do mundo. Falo da União Europeia porque é o maior doador mundial ! Toda a ordem internacional construída no pós-guerra, as alianças estão todas ameaçadas ! Essa invasão da Ucrânia não tem razão de ser ! A Rússia não a devia ter invadido, embora não concordo com política da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte], dos países da OTAN, portanto Estados Unidos e outros, de teimarem em adquirir mais membros para a NATO. A Europa deveria ser um grande bastião de paz e de fraternidade ! Não é com armas nucleares, não é com milhões de homens e mulheres em armas que a Europa vai ser grande ! Mas, obviamente, a Europa tem muita desconfiança em relação à Rússia. A Rússia tem feridas profundas em relação à NATO, em relação à Europa. Tem muita suspeitas. É uma situação que exige a melhor liderança possível, a melhor visão, a melhor inteligência possível da parte dos europeus e dos americanos, e da parte da Rússia. Os países grandes fazem as guerras e nós, países da periferia, também sofremos. E sofremos mais ainda que os países ricos e poderosos. Precisamente durante muito tempo Timor Leste e o Saara Ocidental estiveram juntos em relação à luta pela emancipação. O Saara Ocidental continua a não poder organizar o seu referendo. Eu perguntar-lhe-a quais serão as suas relações com Marrocos, que tem conseguido agora novos aliados. Mesmo a Espanha, antiga potência colonial do Saara Ocidental, agora diz que o plano mais realista para o Saara Ocidental é de facto o plano de autonomia marroquino ?! As Nações Unidas, felizmente, continuam a ter agendada a questão do Saara ocidental, assente para a sua resolução; assente na realização de um referendo. Única solução possível, que eu creio a longo prazo para a questão do Saara ocidental é chegar a um acordo para a realização de um referendo. Pode ser um referendo em relação à autonomia especial. Como aconteceu com Timor Leste ! O que foi colocado ao povo de Timor Leste em 1999 no Acordo de 5 de Maio, negociado pela ONU com Portugal e Indonésia foi precisamente um referendo. Não se usou o termo "referendo", usou-se "consulta popular" sobre o plano de autonomia. A haver um plano de autonomia, ou qualquer plano que seja, deve ser colocado à decisão livre e soberana do povo que mais direito tem relação à solução final para o problema. Muito bem. Querem propor uma autonomia? Se é a Espanha e outros bem dizem que é a solução mais realista ! Muito bem. Coloca-se essa questão, essa autonomia a um acto referendatário pelo povo do Saara Ocidental. PortantoTimor Leste não abandona os saarauis? Não é uma questão de abandonar ou não. É uma questão de estar na agenda da ONU, na Assembleia geral e Timor continuará a apoiar. Eu não estou no governo há dez anos, mas eu acredito que é a política do governo timorense, do Presidente da República e outros, desses dez anos tem sido de continuação de apoio ao direito do povo do Saara ocidental à autodeterminação e qualquer solução só pode passar por via do diálogo, mediado pela ONU, entre Marrocos e a Frente Polisário Qualquer que seja a solução que queiram, que negociem mesmo uma negociação entre o Saara ocidental, a Polisário e o reino de Marrocos deve ser posto à decisão do povo.
Primeira Leitura: Isaías 49,1-6 Leitura do livro do profeta Isaías – 1Nações marinhas, ouvi-me; povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer; desde o ventre de minha mãe, ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: “Tu és o meu servo, Israel, em quem serei glorificado”. 4E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa”. 5E, agora, diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor, esta é a minha glória. 6Disse ele: “Não basta seres meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até os confins da terra”. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 70(71) Minha boca anunciará vossa justiça. 1. Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: / que eu não seja envergonhado para sempre! / Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! / Escutai a minha voz, vinde salvar-me! – R. 2. Sede uma rocha protetora para mim, / um abrigo bem seguro que me salve! / Porque sois a minha força e meu amparo, † o meu refúgio, proteção e segurança! / Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. – R. 3. Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, / em vós confio desde a minha juventude! / Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, / desde o seio maternal, o meu amparo. – R. 4. Minha boca anunciará todos os dias / vossa justiça e vossas graças incontáveis. / Vós me ensinastes desde a minha juventude / e até hoje canto as vossas maravilhas. – R. Evangelho: João 13,21-33.36-38
Sou fundador e CEO da IZZI, uma plataforma de coaching e cursos de Games. Formei em Eng. Mecânica na UFMG, cum um intercâmbio no Vale do Silicio na University of California Berkeley. Lá estudei sobre startups e tecnologia. Trabalhei no Grupo V Guard como Gerente de Operações e na Wylinka como Analista de Inovação. Em 2019 criei meu primeiro projeto, a Gravol Sports, um software de analise de vídeos para o futebol. Cheguei a ser parte da comissão técnica do Santo André na Copa São Paulo de Futebol Jr. A pandamia veio e acabei deixando a Gravol de lado pra iniciar o projeto da IZZI. Começando só com um site oferecendo coaching de League of Legends. Depois das primeira validações, acabamos de receber um investimento da Hotmart pra acelerar.
Sou fundador e CEO da IZZI, uma plataforma de coaching e cursos de Games. Formei em Eng. Mecânica na UFMG, cum um intercâmbio no Vale do Silicio na University of California Berkeley. Lá estudei sobre startups e tecnologia. Trabalhei no Grupo V Guard como Gerente de Operações e na Wylinka como Analista de Inovação. Em 2019 criei meu primeiro projeto, a Gravol Sports, um software de analise de vídeos para o futebol. Cheguei a ser parte da comissão técnica do Santo André na Copa São Paulo de Futebol Jr. A pandamia veio e acabei deixando a Gravol de lado pra iniciar o projeto da IZZI. Começando só com um site oferecendo coaching de League of Legends. Depois das primeira validações, acabamos de receber um investimento da Hotmart pra acelerar.
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Sou fundador e CEO da IZZI, uma plataforma de coaching e cursos de Games. Formei em Eng. Mecânica na UFMG, cum um intercâmbio no Vale do Silicio na University of California Berkeley. Lá estudei sobre startups e tecnologia. Trabalhei no Grupo V Guard como Gerente de Operações e na Wylinka como Analista de Inovação. Em 2019 criei meu primeiro projeto, a Gravol Sports, um software de analise de vídeos para o futebol. Cheguei a ser parte da comissão técnica do Santo André na Copa São Paulo de Futebol Jr. A pandamia veio e acabei deixando a Gravol de lado pra iniciar o projeto da IZZI. Começando só com um site oferecendo coaching de League of Legends. Depois das primeira validações, acabamos de receber um investimento da Hotmart pra acelerar.
Cláudio José Pottraz nasceu em 15 de junho de 1962, na cidade de Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. Em 1980, ele se formou Técnico em Agropecuária, no Colégio Agrícola Bom Pastor de Nova Petrópolis, RS. Modesto e referência como um exemplo de sucesso, Cláudio é um empreendedor nato. Além de produtor rural na região de Cruz Alta, seu forte é nas máquinas. Ele é, com certeza, um dos personagens mais influentes no Brasil na tecnologia de plantio de grãos e de colheita, como da cultura do café. Após 20 anos como colaborador da Pioneer Sementes, empreendeu outros 18 anos mais como prestador de serviços da mesma. Casado há 36 anos, mora em Cruz Alta no RS, tendo três filhos, sendo os dois mais velhos participando juntos e diretamente nos seus negócios. Hoje são atuantes em diversas frentes de investimentos, com destaque na gestão da empresa TOPLANTING, buscando levar até o produtor, uma tecnologia que seja capaz de entregar alta produtividade e que ainda, facilite o trabalho no campo, sempre com o lema “precisão de verdade!”. Cláudio José Pottraz nasceu em 15 de junho de 1962, na cidade de Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. Em 1980, ele se formou Técnico em Agropecuária, no Colégio Agrícola Bom Pastor de Nova Petrópolis, RS. Modesto e referência como um exemplo de sucesso, Cláudio é um empreendedor nato. Além de produtor rural na região de Cruz Alta, seu forte é nas máquinas. Ele é, com certeza, um dos personagens mais influentes no Brasil na tecnologia de plantio de grãos e de colheita, como da cultura do café. Após 20 anos como colaborador da Pioneer Sementes, empreendeu outros 18 anos mais como prestador de serviços da mesma. Casado há 36 anos, mora em Cruz Alta no RS, tendo três filhos, sendo os dois mais velhos participando juntos e diretamente nos seus negócios. Hoje são atuantes em diversas frentes de investimentos, com destaque na gestão da empresa TOPLANTING, buscando levar até o produtor, uma tecnologia que seja capaz de entregar alta produtividade e que ainda, facilite o trabalho no campo, sempre com o lema “precisão de verdade!”. Neste episódio e no próximo na semana que vem, ele vai contar sua história e nos ajudar a melhor entender estes desafios. Vem comigo! ............. ACESSE OS LINKS ABAIXO PARA ASSINAR GRATUITAMENTE E OUVIR O PODCAST DA ACADEMIA DO AGRO ................ https://linktr.ee/academiadoagro https://podfollow.com/academia-do-agro ................ Spotify: https://spoti.fi/33WG1dw Deezer: https://bit.ly/2VOuubA Apple: https://apple.co/3oyQzax Google: https://bit.ly/3lWvpS7 Amazon: https://bit.ly/34xCWRe YouTube: https://bit.ly/3mZop7p ................ 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Control com Correia, TOP V e TOP V. Control com Correia. Parceria Agrícola onde plantamos 1150 ha dos quais 730 ha irrigados com pivô central INTERAJA COM CLÁUDIO JOSÉ POTTRATZ https://www.linkedin.com/in/claudio-jose-pottratz/ Email: comercial1@toplanting.com.br www.toplanting.com.br @toplanting celular-whatsapp: (55) 9 9977 0672 INTERAJA COM A ACADEMIA DO AGRO LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/waldir.franzini Instagram:- www.instagram.com/academiadoagro Twitter: @academiadoagro Telegram: @academiadoagro Facebook: /academiadoagro Celular-Whatsapp: 062 9 9700 7049 E-mail: waldir.franzini@academiadoagro.net.br ACOMPANHE A REDE AGROCAST https://www.redeagrocast.com.br/ Somos da Agrocast. A primeira rede de podcasts do agronegócio brasileiro e tem o objetivo de aumentar o consumo da mídia pelo setor, bem como estimular a criação de novos podcasts do agro. Rede Agrocast: @redeagrocast Academia do Agro: @academiadoagro Agro Resenha: @agroresenha Bendito Agro: @benditoagro Bug Bites: @bugbitespodcast Cachaça, Prosa & Viola :@cpvpodcast Esalqast: @esalqast Mundo Agro Podcast: @mundoagropodcast Notícias do Front: @noticias_do_front Papo Agro: @papoagropodcast Rumen Cast: @rumencast Apoio: Alba Incorporadora Ltda. Ficha Técnica: Produção: Waldir Franzini Edição/masterização - A Fabrica de Podcast - https://www.afabricadepodcast.com.br/ Musica: CC BY - CC BY SA http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/us/ Se você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@academiadoagro.net.br | waldir.franzini@gmail.com | Whatsapp: 062 99700-7049
Cláudio José Pottraz nasceu em 15 de junho de 1962, na cidade de Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. Em 1980, ele se formou Técnico em Agropecuária, no Colégio Agrícola Bom Pastor de Nova Petrópolis, RS. Modesto e referência como um exemplo de sucesso, Cláudio é um empreendedor nato. Além de produtor rural na região de Cruz Alta, seu forte é nas máquinas. Ele é, com certeza, um dos personagens mais influentes no Brasil na tecnologia de plantio de grãos e de colheita, como da cultura do café. Após 20 anos como colaborador da Pioneer Sementes, empreendeu outros 18 anos mais como prestador de serviços da mesma. Casado há 36 anos, mora em Cruz Alta no RS, tendo três filhos, sendo os dois mais velhos participando juntos e diretamente nos seus negócios. Hoje são atuantes em diversas frentes de investimentos, com destaque na gestão da empresa TOPLANTING, buscando levar até o produtor, uma tecnologia que seja capaz de entregar alta produtividade e que ainda, facilite o trabalho no campo, sempre com o lema “precisão de verdade!”. Cláudio José Pottraz nasceu em 15 de junho de 1962, na cidade de Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. Em 1980, ele se formou Técnico em Agropecuária, no Colégio Agrícola Bom Pastor de Nova Petrópolis, RS. Modesto e referência como um exemplo de sucesso, Cláudio é um empreendedor nato. Além de produtor rural na região de Cruz Alta, seu forte é nas máquinas. Ele é, com certeza, um dos personagens mais influentes no Brasil na tecnologia de plantio de grãos e de colheita, como da cultura do café. Após 20 anos como colaborador da Pioneer Sementes, empreendeu outros 18 anos mais como prestador de serviços da mesma. Casado há 36 anos, mora em Cruz Alta no RS, tendo três filhos, sendo os dois mais velhos participando juntos e diretamente nos seus negócios. Hoje são atuantes em diversas frentes de investimentos, com destaque na gestão da empresa TOPLANTING, buscando levar até o produtor, uma tecnologia que seja capaz de entregar alta produtividade e que ainda, facilite o trabalho no campo, sempre com o lema “precisão de verdade!”. Neste episódio e no próximo na semana que vem, ele vai contar sua história e nos ajudar a melhor entender estes desafios. Vem comigo! ............. ACESSE OS LINKS ABAIXO PARA ASSINAR GRATUITAMENTE E OUVIR O PODCAST DA ACADEMIA DO AGRO ................ https://linktr.ee/academiadoagro https://podfollow.com/academia-do-agro ................ Spotify: https://spoti.fi/33WG1dw Deezer: https://bit.ly/2VOuubA Apple: https://apple.co/3oyQzax Google: https://bit.ly/3lWvpS7 Amazon: https://bit.ly/34xCWRe YouTube: https://bit.ly/3mZop7p ................ 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Control com Correia, TOP V e TOP V. Control com Correia. Parceria Agrícola onde plantamos 1150 ha dos quais 730 ha irrigados com pivô central INTERAJA COM CLÁUDIO JOSÉ POTTRATZ https://www.linkedin.com/in/claudio-jose-pottratz/ Email: comercial1@toplanting.com.br www.toplanting.com.br @toplanting celular-whatsapp: (55) 9 9977 0672 INTERAJA COM A ACADEMIA DO AGRO LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/waldir.franzini Instagram:- www.instagram.com/academiadoagro Twitter: @academiadoagro Telegram: @academiadoagro Facebook: /academiadoagro Celular-Whatsapp: 062 9 9700 7049 E-mail: waldir.franzini@academiadoagro.net.br ACOMPANHE A REDE AGROCAST https://www.redeagrocast.com.br/ Somos da Agrocast. A primeira rede de podcasts do agronegócio brasileiro e tem o objetivo de aumentar o consumo da mídia pelo setor, bem como estimular a criação de novos podcasts do agro. Rede Agrocast: @redeagrocast Academia do Agro: @academiadoagro Agro Resenha: @agroresenha Bendito Agro: @benditoagro Bug Bites: @bugbitespodcast Cachaça, Prosa & Viola :@cpvpodcast Esalqast: @esalqast Mundo Agro Podcast: @mundoagropodcast Notícias do Front: @noticias_do_front Papo Agro: @papoagropodcast Rumen Cast: @rumencast Apoio: Alba Incorporadora Ltda. Ficha Técnica: Produção: Waldir Franzini Edição/masterização - A Fabrica de Podcast - https://www.afabricadepodcast.com.br/ Musica: CC BY - CC BY SA http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/us/ Se você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@academiadoagro.net.br | waldir.franzini@gmail.com | Whatsapp: 062 99700-7049
Olá querides ouvintes! Este é o ultimo episódio da Microsérie Especial "A importância do Senso Crítico" e resolvi falar de minha experiência trabalhando no SUS (Sistema Único de Saúde). Atuei num "Postinho", UBS, por cerca de 3 anos e lá aprendi muito.Saúde é não é apenas ausência de doenças e a "falta" de Senso Crítico pode provocar muitos problemas, como o não reconhecimento de pertencimento sociocultural, cuidado com a mente, o corpo, dentre outros fatores.Bora entender um pouco mais sobre o que quero dizer a partir de minha vivência, neste programa?Dúvidas, críticas e sugestões: deltonmusica@gmail.comPix para quaisquer contribuições acima de 1 real: 32984519914Instagram: @delton.mendes/ @falandodecienciaeculturaAúdio inicial extraído do vídeo produzido pelo CIAR / UFG https://www.youtube.com/watch?v=_GKse_BCAWU
Cláudio José Pottraz nasceu em 15 de junho de 1962, na cidade de Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. Em 1980, ele se formou Técnico em Agropecuária, no Colégio Agrícola Bom Pastor de Nova Petrópolis, RS. Modesto e referência como um exemplo de sucesso, Cláudio é um empreendedor nato. Além de produtor rural na região de Cruz Alta, seu forte é nas máquinas. Ele é, com certeza, um dos personagens mais influentes no Brasil na tecnologia de plantio de grãos e de colheita, como da cultura do café. Após 20 anos como colaborador da Pioneer Sementes, empreendeu outros 18 anos mais como prestador de serviços da mesma. Casado há 36 anos, mora em Cruz Alta no RS, tendo três filhos, sendo os dois mais velhos participando juntos e diretamente nos seus negócios. Hoje são atuantes em diversas frentes de investimentos, com destaque na gestão da empresa TOPLANTING, buscando levar até o produtor, uma tecnologia que seja capaz de entregar alta produtividade e que ainda, facilite o trabalho no campo, sempre com o lema “precisão de verdade!”. Neste episódio e no próximo na semana que vem, ele vai contar sua história e nos ajudar a melhor entender estes desafios. Vem comigo! ................ ACESSE OS LINKS ABAIXO PARA ASSINAR GRATUITAMENTE E OUVIR O PODCAST DA ACADEMIA DO AGRO ................ https://linktr.ee/academiadoagro https://podfollow.com/academia-do-agro ................ Spotify: https://spoti.fi/33WG1dw Deezer: https://bit.ly/2VOuubA Apple: https://apple.co/3oyQzax Google: https://bit.ly/3lWvpS7 Amazon: https://bit.ly/34xCWRe YouTube: https://bit.ly/3mZop7p ................ Participe do Grupo Academia do Agro: https://t.me/ADA_AcademiaDoAgro LINKS CITADOS NO EPISÓDIO https://podeditora.com.br/2020/06/18/beneficios-da-leitura-como-ler-afeta-positivamente-sua-vida/?gclid=CjwKCAjwtfqKBhBoEiwAZuesiJrDZy5vXpTuO7vWqAF1YjGJEz8xbt9kJxhBBgiiHFOv6woQQEkDrRoC2ZUQAvD_BwE https://www.toplanting.com.br/ https://mundoeducacao.uol.com.br/biografias PERFIL DO ENTREVISTADO CLÁUDIO POTTRATZ - Naturalidade: Nova Petrópolis, RS - Formação: Técnico em Agropecuária, Colégio Agrícola Bom Pastor de Nova Petrópolis, RS - Formado em 1980 - Data Nascimento 15/06/62 - Início do estágio na Pioneer Dez. 80 e Saímos 01/2001, Técnico de Produção. - Trabalhei 20 anos como colaborador da Pioneer Sementes e mais 18 anos como prestador de serviços da mesma. - Moro em Cruz Alta, RS - Casado 36 anos - Três filhos - Os dois filhos mais velhos participando diretamente dos negócios. - Hoje tenho cinco frentes de investimento ( OXBO do Brasil, ADG Plastigos, Ramo Imobiliária, Adubo Orgânico de Aves e Componentes em Plantio: Empresa TOPLANTING ( Dosador de Adubos Duplo Sem Fim, Dosadores de Sementes TOP.X3, TOPX3. Control com Correia, TOP V e TOP V. Control com Correia. Parceria Agrícola onde plantamos 1150 ha dos quais 730 ha irrigados com pivô central INTERAJA COM CLÁUDIO JOSÉ POTTRATZ https://www.linkedin.com/in/claudio-jose-pottratz/ Email: comercial1@toplanting.com.br www.toplanting.com.br @toplanting celular-whatsapp: (55) 9 9977 0672 INTERAJA COM A ACADEMIA DO AGRO LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/waldir.franzini Instagram:- www.instagram.com/academiadoagro Twitter: @academiadoagro Telegram: @academiadoagro Facebook: /academiadoagro Celular-Whatsapp: 062 9 9700 7049 E-mail: waldir.franzini@academiadoagro.net.br ACOMPANHE A REDE AGROCAST https://www.redeagrocast.com.br/ Somos da Agrocast. A primeira rede de podcasts do agronegócio brasileiro e tem o objetivo de aumentar o consumo da mídia pelo setor, bem como estimular a criação de novos podcasts do agro. Rede Agrocast: @redeagrocast Academia do Agro: @academiadoagro Agro Resenha: @agroresenha Bendito Agro: @benditoagro Bug Bites: @bugbitespodcast Cachaça, Prosa & Viola :@cpvpodcast Esalqast: @esalqast Mundo Agro Podcast: @mundoagropodcast Notícias do Front: @noticias_do_front Papo Agro: @papoagropodcast Rumen Cast: @rumencast Apoio: Alba Incorporadora Ltda. Ficha Técnica: Produção: Waldir Franzini Edição/masterização - A Fabrica de Podcast - https://www.afabricadepodcast.com.br/ Musica: CC BY - CC BY SA http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/us/ Se você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@academiadoagro.net.br | waldir.franzini@gmail.com | Whatsapp: 062 99700-7049
Cláudio José Pottraz nasceu em 15 de junho de 1962, na cidade de Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. Em 1980, ele se formou Técnico em Agropecuária, no Colégio Agrícola Bom Pastor de Nova Petrópolis, RS. Modesto e referência como um exemplo de sucesso, Cláudio é um empreendedor nato. Além de produtor rural na região de Cruz Alta, seu forte é nas máquinas. Ele é, com certeza, um dos personagens mais influentes no Brasil na tecnologia de plantio de grãos e de colheita, como da cultura do café. Após 20 anos como colaborador da Pioneer Sementes, empreendeu outros 18 anos mais como prestador de serviços da mesma. Casado há 36 anos, mora em Cruz Alta no RS, tendo três filhos, sendo os dois mais velhos participando juntos e diretamente nos seus negócios. Hoje são atuantes em diversas frentes de investimentos, com destaque na gestão da empresa TOPLANTING, buscando levar até o produtor, uma tecnologia que seja capaz de entregar alta produtividade e que ainda, facilite o trabalho no campo, sempre com o lema “precisão de verdade!”. Neste episódio e no próximo na semana que vem, ele vai contar sua história e nos ajudar a melhor entender estes desafios. Vem comigo! ................ ACESSE OS LINKS ABAIXO PARA ASSINAR GRATUITAMENTE E OUVIR O PODCAST DA ACADEMIA DO AGRO ................ https://linktr.ee/academiadoagro https://podfollow.com/academia-do-agro ................ Spotify: https://spoti.fi/33WG1dw Deezer: https://bit.ly/2VOuubA Apple: https://apple.co/3oyQzax Google: https://bit.ly/3lWvpS7 Amazon: https://bit.ly/34xCWRe YouTube: https://bit.ly/3mZop7p ................ Participe do Grupo Academia do Agro: https://t.me/ADA_AcademiaDoAgro LINKS CITADOS NO EPISÓDIO https://podeditora.com.br/2020/06/18/beneficios-da-leitura-como-ler-afeta-positivamente-sua-vida/?gclid=CjwKCAjwtfqKBhBoEiwAZuesiJrDZy5vXpTuO7vWqAF1YjGJEz8xbt9kJxhBBgiiHFOv6woQQEkDrRoC2ZUQAvD_BwE https://www.toplanting.com.br/ https://mundoeducacao.uol.com.br/biografias PERFIL DO ENTREVISTADO CLÁUDIO POTTRATZ - Naturalidade: Nova Petrópolis, RS - Formação: Técnico em Agropecuária, Colégio Agrícola Bom Pastor de Nova Petrópolis, RS - Formado em 1980 - Data Nascimento 15/06/62 - Início do estágio na Pioneer Dez. 80 e Saímos 01/2001, Técnico de Produção. - Trabalhei 20 anos como colaborador da Pioneer Sementes e mais 18 anos como prestador de serviços da mesma. - Moro em Cruz Alta, RS - Casado 36 anos - Três filhos - Os dois filhos mais velhos participando diretamente dos negócios. - Hoje tenho cinco frentes de investimento ( OXBO do Brasil, ADG Plastigos, Ramo Imobiliária, Adubo Orgânico de Aves e Componentes em Plantio: Empresa TOPLANTING ( Dosador de Adubos Duplo Sem Fim, Dosadores de Sementes TOP.X3, TOPX3. Control com Correia, TOP V e TOP V. Control com Correia. Parceria Agrícola onde plantamos 1150 ha dos quais 730 ha irrigados com pivô central INTERAJA COM CLÁUDIO JOSÉ POTTRATZ https://www.linkedin.com/in/claudio-jose-pottratz/ Email: comercial1@toplanting.com.br www.toplanting.com.br @toplanting celular-whatsapp: (55) 9 9977 0672 INTERAJA COM A ACADEMIA DO AGRO LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/waldir.franzini Instagram:- www.instagram.com/academiadoagro Twitter: @academiadoagro Telegram: @academiadoagro Facebook: /academiadoagro Celular-Whatsapp: 062 9 9700 7049 E-mail: waldir.franzini@academiadoagro.net.br ACOMPANHE A REDE AGROCAST https://www.redeagrocast.com.br/ Somos da Agrocast. A primeira rede de podcasts do agronegócio brasileiro e tem o objetivo de aumentar o consumo da mídia pelo setor, bem como estimular a criação de novos podcasts do agro. Rede Agrocast: @redeagrocast Academia do Agro: @academiadoagro Agro Resenha: @agroresenha Bendito Agro: @benditoagro Bug Bites: @bugbitespodcast Cachaça, Prosa & Viola :@cpvpodcast Esalqast: @esalqast Mundo Agro Podcast: @mundoagropodcast Notícias do Front: @noticias_do_front Papo Agro: @papoagropodcast Rumen Cast: @rumencast Apoio: Alba Incorporadora Ltda. Ficha Técnica: Produção: Waldir Franzini Edição/masterização - A Fabrica de Podcast - https://www.afabricadepodcast.com.br/ Musica: CC BY - CC BY SA http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/us/ Se você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@academiadoagro.net.br | waldir.franzini@gmail.com | Whatsapp: 062 99700-7049
2021 foi um ano dedicado à acessibilidade cultural. À garantia de direitos: é isso que está em causa, conferir direitos humanos universais a pessoas com deficiência para que participem com equidade na cultura. Aprendi muito sobre a importância da pluralidade, publiquei artigos no Público, no Shifter e destaco os do Setenta e Quatro e da Gerador. Trabalhei ao lado da Acesso Cultura e da It's About Impact. Falei, muito, com a Raquel Banha que assina a Carta publicada esta semana em culturanuclear.pt sob o título “A deficiência cultural”. O episódio #27, o último de 2021, ergue-se sobre a necessidade de garantir mais direitos para pessoas com deficiência numa banda-sonora de pop descarada e pirosa que, quer gostem ou não, vai fazer-vos dançar. As canções de Jennifer Lopez, Destiny's Child, D'Alva, Dua Lipa, Donna Summer, Kelis e Whitney Houston são um rasgo de prazer e espero que, além de dançar, vos façam ter vontade de ser voz activa nesta luta por direitos humanos.
Depois de ter ouvido de uma professora de língua portuguesa que o livro Quarto de Despejo, da autora Carolina Maria de Jesus, não pode ser chamado de literatura, resolvi comprar a briga. Trabalhei o livro com alunos do primeiro ano do Ensino Médio. Eles seriam juiz e júri.
Há quase três décadas, Dani Valente chegava aos televisores e palcos brasileiros como uma das estrelas da série Confissões de Adolescente, sensação dos anos de 1990 e que teve até temporada na França. A brasileira cresceu nas telas e palcos atuando em dezenas de produções para TV, cinema e teatro. Hoje, Dani Valente mora em Los Angeles e se diz cansada da vida de atriz Cleide Klock, correspondente da RFI Los Angeles Dani Valente trabalha como roteirista e se formou em nutrição holística para conviver melhor com a fibromialgia, diagnóstico que recebeu há cinco anos. Hoje, ela se diz ativista do bem-estar. "Uma época fiquei três meses de cama, não conseguia me levantar, só para ir ao banheiro e comer. Eu me sentia deprimida e dizia, 'meu Deus o que está acontecendo comigo, não consigo levantar não tenho energia para nada'", lembra. Por muitos anos, Dani conviveu com dores por todo o corpo e passou por consultórios médicos das mais diversas especialidades. Mas, foi só em 2016, quando já morava há um ano nos Estados Unidos, que uma neurologista chegou ao diagnóstico da fibromialgia. A atriz não se adaptou aos remédios prescritos para amenizar as dores e buscou uma alternativa. Foi então que descobriu uma nutricionista holística que sugeriu a mudança de hábito e um novo olhar para o corpo e mente. "Eu que sempre comi muita besteira, sempre me alimentei muito mal, tive muita dificuldade para readaptar meus hábitos alimentares. Mudando a maneira de enxergar as coisas, também consegui voltar a viver. Comecei a estudar muito para me ajudar e decidi que eu não tenho como guardar essa informação só para o meu bem-estar", diz. Do consultório à formação Dani achou tão valiosa as dicas da terapeuta que, além das mudanças alimentares, sugeriam exercícios físicos, meditação e outras ferramentas para melhorar a qualidade de vida, que começou a compartilhá-las nas redes sociais. Ela conta que recebeu críticas por passar receitas de suco verde, por exemplo, sem ter a formação necessária. A atriz e roteirista então decidiu fazer um curso de nutrição holística. Com o diploma na mão em 2020, começou a atender uma vez por semana em um spa em Beverly Hills, além de divulgar informações nas redes sociais. "Não consigo parar de estudar porque é um assunto infinito e eu comecei a conhecer cientistas e médicos. Tenho um lado totalmente artista, minha alma é de artista, mas também tenho esse lado cientista", conta Dani. Após a entrevista, Dani já preparava para mais um curso que está fazendo na Universidade de Melbourne, sobre Epigenética - que estuda como o ambiente e as experiências pessoais podem afetar o nosso organismo. Um dos trabalhos que ela oferece em sua clínica é o teste epigenético do fio de cabelo que, segundo a terapeuta, gera um relatório personalizado com informações importantes sobre o organismo de cada um. O resultado serve como base para um tratamento que indica o que o corpo precisa e o que é necessário ser evitado para melhorar a vida do paciente. "Hoje eu tenho as ferramentas para me conhecer e sei o que melhora minhas dores. Não existe um exame para diagnosticar a fibromialgia, também não vai ser um remédio que vai curá-la, porque é multifatorial. Então cada um precisa saber quais são suas necessidades para poder melhorar sua qualidade de vida", conta Dani, que também atende grupos de brasileiros pela internet. Medicina e arte Mas o lado artístico não ficou de lado, muito pelo contrário. Dani também fez em Los Angeles diversos cursos de roteiro, a outra grande paixão do momento. Ela e a amiga, a também atriz Mina Olivera, escreveram a série "Desjuntados", que estreou em outubro, no Brasil e em Portugal, na plataforma de streaming da Amazon Prime Vídeo e está prevista para ser lançada mundialmente em dezembro. "Eu escrevo desde pequena, sempre escrevi. Até antes de vir pra cá, escrevi algumas coisas para a Globo e fui contratada como roteirista pela emissora. Eu me aprofundei nisso e quando vim para cá, já vim com esse objetivo. Nunca nem tentei carreira de atriz aqui, não tenho tempo. Trabalhei como atriz durante 25, 26 anos e este meu lado está bem realizado. Quem sabe um dia eu volto, mas por enquanto não está nos meu planos. Nessa série, por exemplo, em nenhum momento pensei em atuar", finaliza a roteirista e nutricionista holística.
Olá, bons ventos, muitas vezes na vida não sabemos o que será de nosso futuro, mas do nada aparecem situações que nos impulsionam para melhor, sem ter certeza, sem saber como, nem onde ou quando, mas a vida nos presenteia com as oportunidades. Ao som de Genesis com a música “Please Don't Ask”, eu montanhista Freddy Duclerc apresento o episódio #77 do Podcast Reset Humano com tema BUSCA VIDA – Seja protagonista de sua história! Nasci em Sertãozinho interior de São Paulo, cidade que sempre me fascinou. Escolhi fazer faculdade lá. Comunicação social na Faap. Faculdade cara, para ajudar a pagar entrei para trabalhar no sistema financeiro. Construí uma carreira solida, fui caixa, trabalhei na estratégia de negócio, mesa de operações, inteligência competitiva, CFO com varejo. Fiz MBA em administração na FGV. Tudo que te leva a uma realização dentro da “Bolha” sistema criado antes de nascermos. Tristeza, mais tristeza, depressão … sentimento ruim … sumir ou mudança radical em minha vida. Aí surgiu Expedição em Torres del Paine… com montanhista Freddy Duclerc. Filosofamos 9 a 10 dias dentro de torres del Paine, a cada passo, um pensamento, a cada parada uma conclusão, a cada pôr do sol uma esperança, a cada amanhecer uma oportunidade. Me fortaleci para mudar a rota de minha vida, pedir demissão foi minha oportunidade. Parti sem destino… embarquei e trabalhei no navio “Costa concórdia”. Fiquei 8 meses trabalhando, depois 2 meses como passageiro. Até me levaram para o aeroporto de Roma para voltar para o Brasil, olhei pra frente e rasguei a passagem e fiquei na Itália para criar laços, construir uma história sem lenço e sem documento, durante 3 meses não fiz nada … puro ócio criativo. Trabalhei colhendo manjericão. Passei em um curso para me formar em mergulhador profissional a 52 metros de profundidade e pratiquei solda submarina patrocinado pela União Europeia, estudei 6 meses, meu estágio foi em arqueologia marinha na Sardenha. Trabalhei como mergulhador profissional… conheci meu Amor “Ingrid”, começamos a namorar… estamos juntos a 12 anos. Alexandre Mora Sverzut, direto da Italia para os 38 paises que nos ouvem! Você é um buscador de vida, um buscador de sonhos, um protagonista de sua história, uma inspiração para acreditarmos em nossos sonhos, mas com atitude. Tive o prazer de viver esta história de perto em Torres del Paine, quando pude estar com ele. E desde lá acompanhei até os dias de hoje sua rica história. Você pode conhecer nosso trabalho, os âncoras e nossos valores através do site podcastresethumano.com.br, visite! Este episódio tem o APOIO da COROS Brasil, marca americana de relógios GPS multiesportivos com alta tecnologia e qualidade. Eu uso o APEX PRO com GPS, oxímetro, altímetro, barômetro, cardio e outras funções. E também tem o apoio da AVENTUREBOX: o AventureBox é uma plataforma de atividades outdoor e aventuras na natureza. Baixe o aplicativo AventureBox nas Play Store ou Apple Store e siga o RESET HUMANO em nosso perfil por lá! Se inscreva no aventurebox.com. Nos siga nas redes sociais! Linkedin Reset Humano Youtube Reset Humano Instagram Reset Humano Bons Ventos! Projeto Reset Humano Freddy Duclerc www.podcastresethumano.com.br Whatsapp +55 11 98165 0990 Instro music "Please don't Ask" GENESIS https://youtu.be/r9Ums2-hdho --- Send in a voice message: https://anchor.fm/reset-humano/message Support this podcast: https://anchor.fm/reset-humano/support
Voltamos com mais histórias de Cast Members! Dessa vez recebemos Clayson Homem para compartilhar suas histórias e experiências durante o programa Guest Relations no Walt Disney World Resort. Teve militância, poesia, lágrimas, mãe com 10 crianças, segurança expulsando famílias e finalizamos com uma mensagem motivacional para você seguir seus sonhos. DESONRAS: Família Bolsonaro Declarações de Paulo Guedes Séries ruins AGRADOU OS ANCESTRAIS Álbum: Solar Power Trailer: Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa Trailer: Spencer Novos episódios de Por Trás da Diversão Álbum: Pink Tape Série: Nine Perfect Strangers Série: American Horror Story APRESENTADO POR: @clayhomem @augustomoitas @felpsalgado Siga a gente no Instagram e no TikTok Mande sugestões e comentários para: desonrapodcast@gmail.com
E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa”. (Isaías 49,1-6) Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos; percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos conhecidos. (Salmo 138) Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. Estando para terminar sua missão, João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele, do qual nem mereço desamarrar as sandálias'. (Atos dos Apóstolos 13,22-26) E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel. (Lucas 1,57-66.80)
E vamos de mais fofoca de Cast Members? Dessa vez trouxemos dois convidados para compartilhar histórias sobre o programa da Disney exclusivo para brasileiros. Luiza Barthel e Pedro Ayres contam histórias bizarras e, digamos, nojentas sobre o Park Greeter. Tivemos golpes, propinas, momentos mágicos e até participação da fada do dente. Discutimos também sobre o funcionamento e o futuro do programa. Será que ele volta? DESONRAS: Comitê Olímpico Russo Comentaristas homofóbicos russos Sommelier de vacina Delivery mal embalado Homofobia e ódio na internet AGRADOU OS ANCESTRAIS: Tomar vacina, bom demais Banda Lany (Agradou mas nem tanto) Ariana Grande no Fortnite Tom Daley TikTok: Arthur Freixo Doc: Pray Away Doc: Bem-Vindo à Chechênia APRESENTADO POR: @womanlikeluuv @pedroayres_ @augustomoitas @felpsalgado Siga a gente no Instagram e no TikTok Mande sugestões e comentários para: desonrapodcast@gmail.com
Bem Vindos ao ZERO18 Podcast!!! Meu nome é Wesley Gimenez e a minha história nas artes marciais começou muito cedo, desde criança, mas o meu interesse pelo Krav Maga só surgiu, no Rio de Janeiro, onde treinei com um dos israelenses pioneiros do Krav Maga no Brasil. Alguns anos após me formar instrutor e ministrar aulas no Estado de São Paulo decidi unir o meu conhecimento de Krav Maga com o meu conhecimento anterior nas demais artes marciais e criei o meu próprio estilo de luta, o Sistema Caveira de Defesa Pessoal e Combate ” Krav Maga Caveira” e em 2008 fundei a Escola Krav Maga Caveira. Trabalhei por 10 anos no sistema prisional de segurança máxima no Estado de São Paulo onde adquiri experiência em confronto em ambientes confinados e técnicas policiais contra alvos de alto risco, bem como conheci de perto a mente dos criminosos. Fiz 10 intercâmbios internacionais de aperfeiçoamento trocando experiências com diversas escolas de Krav Maga de diferentes linhas em 07 países diferentes: Israel, Estados Unidos, Rússia, França, Inglaterra, Itália e Alemanha. Tenho muito orgulho de dizer que sou fundador do Maior Canal do Youtube do Brasil de Krav Maga, Defesa Pessoal e Arte Marcial com mais de 1 milhão e 300 mil seguidores e segundo maior canal de Krav Maga do Mundo. Nossas videoaulas no Youtube já foram assistidas mais de 644 milhões de vezes. Não poderia esquecer de dizer que, além de palestrante e seminarista, também sou autor do livro Manual Caveira Defesa Pessoal, um guia completo com as melhores dicas sobre defesa pessoal, sucesso de vendas na Amazon, sendo o livro mais vendido em 3 categorias diferentes. Minha missão sempre foi e sempre será ensinar você a se defender seja através das nossas escolas, presentes em dezenas de cidades, ou através das nossas videoaulas no Youtube.
Trabalhei por um ano na Amazon e aprendi muitas coisas que quero compartilhar com vcs! Temos um grupinho no telegram, para fazer parte basta mandar um DM no instagram.com/inestimavelmundo e nos vemos lá! --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app Support this podcast: https://anchor.fm/inestimavelmundo/support
Nesse episódio contamos algumas histórias de quando fomos Cast Members no Walt Disney World Resort. Teve uma breve explicação do que é o programa, histórias emocionantes, chamada de segurança, mochila perdida e momentos mágicos. Vem ouvir fofocas de backstage! DESONRAS: Fãs de Reality Show que misturam o programa com vida pessoal 4 milhões de mortos por COVID-19 no mundo, 500 mil no Brasil Legendas da HBO Max Mal informação sobre HIV AGRADOU OS ANCESTRAIS: Série: It's a Sin Série: Veneno Álbum: Kikadão, Vol 1 - Kika Boom Série: The Flight Attendant APRESENTADO POR: @augustomoitas @felpsalgado Siga a gente no Instagram e no TikTok Mande sugestões e comentários para: desonrapodcast@gmail.com
Podcast Terça Nobre Segunda Temporada Episódio 23 - Essa semana contei um pouco sobre os bastidores da época que eu trabalhava na Rádio Mundial em SP. Histórias de experiências e aprendizados que tive na época que passei por lá, um bate papo sobre coias da vida também e é claro o nosso mestre Tio Chicória travando uma verdadeira batalha com a voz do Google --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
No PedalCast dessa semana eu conversei com o Vinicius Villas Boas que é engenheiro e dono da Dinâmica Bicicletas. Trabalhei por um mês na Dinâmica em 2019 e nesse período pude conversar bastante com o Vinicius e entender todos os projetos e tudo o que existia por trás da construção das bicicletas. Desde que comecei o podcast, queria trazer ele aqui para expor as ideias e contar um pouco de como foram projetados os modelos de bicicletas que são vendidas atualmente, como funciona uma empresa de economia circular e de onde veio a ideia de mudar de vida e começar a fabricar bicicletas. Bom, o episódio tá bem completo e tenho certeza que você vai entender exatamente tudo o que envolve a Dinâmica e toda a história do Vinicius até aqui. Espero que curtam!
Podcast Terça Nobre Segunda Temporada Episódio 21 - Essa semana contei algumas histórias da Época que trabalhei na Rádio Santana da cidade de Roseira. Contei sobre os bastidores e os trabalhos que fiz e aprendi e as experiências que adquiri. Tio Chicória agora deu pra discutir com a moça do Google. --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
Nasceu praticamente dentro da cozinha em uma família italiana que respira gastronomia, no sul do Brasil em Porto Alegre. Desde cedo já ajudava e aos 16 começou a lecionar ao lado do Chef Aires Scavone, seu avô. Não demorou muito para sentir a necessidade de mais cultura e vivência. Aos 20 anos viajou o mundo em busca de conhecimento na gastronomia. Das uvas do terroir argentino às especiarias da África do Sul, para a fusão asiática e contemporânea da Austrália. De u Nasci praticamente dentro da cozinha em uma família italiana que respira gastronomia, no sul do Brasil em Porto Alegre. Desde cedo já estava ajudando e aos 16 comecei a lecionar ao lado do Chef Aires Scavone, meu avô. Não demorou muito para eu sentir a necessidade de mais cultura e mais vivência. Desde os 20 anos percorro pelo mundo em busca de mais conhecimento na gastronomia. Das uvas do terroir argentino às especiarias da África do Sul, para a fusão asiática e contemporânea da Austrália. De volta às origens, me deparei em uma rota de Napoli à Alto Adige, foi como viver um tempo que não podia lembrar, os sabores de uma história. E então fui ao extremo Norte, onde colhi de fungos e plantas selvagens em glens pouco conhecidos na Escócia. Trabalhei lá por 2 anos como Sous Chef no Number One, restaurante com 1 estrela michelin no centro histórico de Edimburgo. Hoje volto ao Brasil com 27 anos, uma mala, uma pandemia e muito para contar. Meu amor pela terra e a vida é o que me inspira. Plantar é uma paixão que corre junto com o cozinhar, conservar é uma filosofia de vida e o poder da criação e aprendizado é o que me move. Quero compartilhar isso tudo com vocês e seguindo as raizes da escola da minha família a @gastronomiaegas estou trabalhando forte para formalizar esse conhecimento de maneira que todos possam usufruir crescer junto.
Respeitar o passado da marca, saber os valores distintivos e temáticas que a marca deve se envolver, o desafio da consistência - crescente num mundo com mais e mais peças na jornada - versos a sedução de criar sempre coisas novas, a importância de construir assets distintivos... quantos tópicos incríveis nesse papo maravilhoso com o Diego Dumont, head de conteúdo criativo da The Absolut Company. Ele já trabalhou de muitas marcas emblemáticas como Nike, Coca-cola, Oreo e agora Absolut - do lado do cliente ou da agência. Trabalhei com o Diego na Mondelez, e sempre adorei nossas conversas sobre branding e comunicação, e dessa vez vocês podem ouvir tudo :)
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Primeira Leitura: Isaías 49,1-6 Leitura do livro do profeta Isaías – 1Nações marinhas, ouvi-me; povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer; desde o ventre de minha mãe, ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: “Tu és o meu servo, Israel, em quem serei glorificado”. 4E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa”. 5E, agora, diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor, esta é a minha glória. 6Disse ele: “Não basta seres meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até os confins da terra”. – Palavra do Senhor. Salmo Responsorial: 70(71) Minha boca anunciará vossa justiça. 1. Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor, / que eu não seja envergonhado para sempre! / Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! / Escutai a minha voz, vinde salvar-me! – R. 2. Sede uma rocha protetora para mim, / um abrigo bem seguro que me salve! / Porque sois a minha força e meu amparo, † o meu refúgio, proteção e segurança! / Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. – R. 3. Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, / em vós confio desde a minha juventude! / Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, / desde o seio maternal, o meu amparo. – R. 4. Minha boca anunciará todos os dias / vossa justiça e vossas graças incontáveis. / Vós me ensinastes desde a minha juventude, / e até hoje canto as vossas maravilhas. – R. Evangelho: João 13,21-33.36-38
A jornalista Aniele Caroline Avila Madacki foi a entrevistada desta quinta-feira (18) no podcast Os Novos Cientistas e falou sobre o seu estudo em que analisou a “malandragem feminina” na música brasileira. A pesquisa de mestrado Do samba ao funk: a malandragem feminina nas letras de canções da música contemporânea no Brasil teve a orientação do professor Stelio Alessandro Marras, do IEB. Segundo a jornalista, a palavra malandragem possui vários significados que podem variar de acordo com o período histórico. Enfim, se há um malandro sambista, esperto e sedutor, há também um malandro preguiçoso, arruaceiro, corrupto. “Em diferentes momentos da história do Brasil o malandro foi uma espécie de símbolo da brasilidade”, descreveu Aniele. Ela mostra em seu estudo que existem também as malandras, que foram retratadas na nossa música desde as décadas de 1930 até os dias atuais. No estudo, a jornalista buscou, por meio de uma revisão bibliográfica caracterizar as malandras a partir de letras de músicas de três momentos diferentes: as décadas de 1930 e 1940, as décadas de 1970 e 1980 e os anos 2000- 2010. “Trabalhei as canções como se fossem depoimentos etnográficos ou entrevistas concedidas a uma jornalista, ou seja, não me concentrei nos aspectos “musicais” das canções, mas sim nos dizeres-cantos daquelas que se deixaram chamar de malandras”, explicou.
A jornalista Aniele Caroline Avila Madacki foi a entrevistada desta quinta-feira (18) no podcast Os Novos Cientistas e falou sobre o seu estudo em que analisou a “malandragem feminina” na música brasileira. A pesquisa de mestrado Do samba ao funk: a malandragem feminina nas letras de canções da música contemporânea no Brasil teve a orientação do professor Stelio Alessandro Marras, do IEB. Segundo a jornalista, a palavra malandragem possui vários significados que podem variar de acordo com o período histórico. Enfim, se há um malandro sambista, esperto e sedutor, há também um malandro preguiçoso, arruaceiro, corrupto. “Em diferentes momentos da história do Brasil o malandro foi uma espécie de símbolo da brasilidade”, descreveu Aniele. Ela mostra em seu estudo que existem também as malandras, que foram retratadas na nossa música desde as décadas de 1930 até os dias atuais. No estudo, a jornalista buscou, por meio de uma revisão bibliográfica caracterizar as malandras a partir de letras de músicas de três momentos diferentes: as décadas de 1930 e 1940, as décadas de 1970 e 1980 e os anos 2000- 2010. “Trabalhei as canções como se fossem depoimentos etnográficos ou entrevistas concedidas a uma jornalista, ou seja, não me concentrei nos aspectos “musicais” das canções, mas sim nos dizeres-cantos daquelas que se deixaram chamar de malandras”, explicou.
Oi! É isso mesmo que tu leu: hoje tem episódio contando histórias (e talvez fofocas, não sei) de 10 anos atrás, quando passei pelo meu primeiro emprego: numa locadora de DVD's! - Me conta lá no Twitter qual história tu curtiu mais (aproveita e me segue!). Lá eu sou @nostalgicarina
O Koala foi um capeta em forma de guri quando era criança e no Eu Tava Lá contou alguns causos dessa infância agitada! Expulsões de colégio, fugas de casa e a vez que ele trabalhou em um motel!!! Aos 12 anos de idade...
Convidamos o Willy do canal: "Ei mãe, tô vivo!" para contar suas anventuras em um mochilão que durou um ano e meio e passou por 24 países. Você não faz idéia das histórias incríveis que ele nos contou, que aliás terá uma continuação pois esse papo foi bom demais! PARTICIPAÇÃO Instagram Willy: https://viaja.link/convidados/willy-ig YouTube Ei Mãe Tô Vivo: https://viaja.link/convidados/willy-yt Blog: https://viaja.link/convidados/eimaetovivo LINKS RELACIONADOS Cupom de desconto WORLDPACKERS: EIMAETOVIVO https://www.worldpackers.com/pt-BR/promo/EIMAETOVIVO?utm_campaign=EIMAETOVIVO&utm_medium=referral&utm_source=affiliate COMO VOCÊ PODE NOS AJUDAR - Compartilhando o nosso conteúdo - Apoiando o nosso projeto: https://viaja.link/apoie - Ou, mandando um Pix picolé para pix@viajacast.com.br ONDE VOCÊ PODE NOS ENCONTRAR - Grupo no Telegram: https://viaja.link/grupo - Nosso site: https://viaja.link/site - Instagram Mak_e_Manu: https://viaja.link/mak_e_manu - Instagram ViajaCast: https://viaja.link/instagram - Discord: https://viaja.link/discord - YouTube: https://viaja.link/youtube - Twitch: https://viaja.link/twitch - Twitter: https://viaja.link/twitter - Facebook: https://viaja.link/facebook - TikTok: https://viaja.link/tiktok PLATAFORMAS DE ÁUDIO - Ouça o último episódio: https://viaja.link/ouvir - SoundCloud: https://viaja.link/plataformas/soundcloud - Spotify: https://viaja.link/plataformas/spotify - Apple Podcasts: https://viaja.link/plataformas/apple-podcasts - Google Podcasts: https://viaja.link/plataformas/google-podcasts - Castbox: https://viaja.link/plataformas/castbox - Deezer: https://viaja.link/plataformas/deezer - Blubrry: https://viaja.link/plataformas/blubrry - Breaker: https://viaja.link/plataformas/breaker - Bullhorn: https://viaja.link/plataformas/bullhorn - Overcast: https://viaja.link/plataformas/overcast - Podchaser: https://viaja.link/plataformas/podchaser - Stitcher: https://viaja.link/plataformas/stitcher - Player FM: https://viaja.link/plataformas/playerfm - Vurbl: https://viaja.link/plataformas/vurbl - Tunein: https://viaja.link/plataformas/tunein - Radiopublic: https://viaja.link/plataformas/radiopublic - Feed RSS: https://viaja.link/feed FALE CONOSCO - E-mail: contato@viajacast.com.br APOIADORES DESSE EPISÓDIO
O governo francês lançou neste dia Internacional da Mulher a campanha #1000 possibilidades para apoiar e inspirar o futuro das 1000 bebés recém-nascidas nesta dia 8 de Março de 2021. Um projecto encabeçado por Élisabeth Moreno, ministra adjunta do primeiro ministro Jean Castex e ministra da Igualdade de Género, Diversidade e Igualdade de Oportunidades. RFI: O seu percurso académico e profissional é fulgurante. Quer falar-nos deste percurso entre o sector empresarial e a política? Élisabeth Moreno: Não direi que o meu percurso foi fulgurante porque tenho cinquenta anos e tenho a ideia que trabalhei toda a minha vida para estar onde estou hoje. O meu percurso é o percurso de muitas pessoas que deixam o seu país. Nasci em Cabo Verde em 1970 e cheguei a França quando tinha sete anos e desde esse momento não parei de trabalhar. Estudei muito porque já sabia que uma mulher, uma mulher negra que vive num país que não é o seu tem de estudar e trabalhar mais para ter um melhor futuro. A minha história é a história de muitas pessoas que emigram, quer sejam portugueses, angolanos, cabo-verdianos, moçambicanos. Todas essas pessoas que decidem um dia deixar o seu o país para procurar um futuro melhor, têm um sonho que os filhos tenham mais sucessos do que eles. Acho que os meus pais fizeram muitos sacrifícios para que a nossa vida fosse melhor do que a deles e tenho a sorte de viver num país que dá oportunidades a todas as pessoas. Estar hoje a assumir responsabilidades que são as minhas é uma coisa incrível que nunca pensei ou imaginei, mas é também um exemplo de que na vida tudo é possível se as pessoas têm fé. Hoje assinala-se o dia Internacional do Direito das Mulheres, o seu ministério lança uma campanha, as 1000 oportunidades. Que campanha é esta? Acho que a vida oferece muito mais do que 1000 oportunidades e que as mulheres que já tiveram a sorte de ter sucesso nas suas vidas têm a responsabilidade de dar a mão às jovens que hoje se levantam. A nossa ideia é que todas essas mulheres que lutam pela igualdade de género, que são modelos para muitas pessoas, escrevam uma carta que vamos entregar às 1000 bebés que vão nascer neste 8 de Março. A ideia é transmitir esperança, abertura e acompanhamento das nossas jovens para que elas saibam que tudo é possível com trabalho, coragem e resiliência. Esta é a ideia deste programa #1000 possibilidades e vamos ainda reconhecer o trabalho extraordinário de associações que lutaram contra as discriminações feitas contra as mulheres. Escolhemos 18 mulheres e associações que fizeram um trabalho extraordinário no domínio da educação, cultura, artes, media, saúde, reconhecendo-lhes o trabalho. Que olhar tem a senhora ministra quanto a estas denúncias de incesto e de agressão sexual que se estão a levantar e cada vez mais, que envolvem figuras políticas? O problemas muitas vezes prende-se com a questão do acto de falar e da prescrição dos crimes e o governo francês está a tentar mudar a lei. As coisas estão realmente a mudar? Acho que sim e já era tempo. Há muitos anos que as associações denunciam todas as formas de violências e com o movimento #metoo, nomeadamente, vimos uma mudança na nossa sociedade que agora está pronta a abrir os olhos e a aceitar que essas violências não podem existir em 2021. Eu quero dirigir-me às pessoas que sofrem para que sofram com dignidade (...) têm que falar, têm que denúncias, têm que fazer tudo o que é possível para que os seus direitos humanos sejam respeitados. Em França, tenho a responsabilidade da população LGBT+, das mulheres, da igualdade de oportunidades e quero dizer-lhes que estamos prontos para ouvir, acompanhar, defender. Todos os governos do mundo deveriam fazer a mesma coisa. A libertação da palavra é muito importante para ser reconhecida como uma vítima e para que os nossos direitos sejam respeitados. Quero passar uma mensagem muito forte às mulheres que sofrem de violência conjugal, a violência conjugal não é uma fatalidade. As meninas que sofrem de incesto, esta violência não é uma fatalidade. Há direitos, há leis que as podem proteger das pessoa que não respeitam os seres humanos. Por vezes, essas vítimas não sabem que são vítimas. O problemas poderá partir daí... Temos que formar as pessoas que integram o sector da educação, da saúde, áreas que estão mais próximas das vítimas. Essas pessoas têm que ser capazes de perceber que algo está mal e de denunciar essas violências. As vítimas nem sempre têm consciência que são vítimas, mas o trabalho destas associações e destas pessoas, que trabalham no sector da educação e saúde, pode ajudar muito. Falou das mulheres estarem na primeira linha de combate a esta crise. O governo francês vai lançar uma campanha para reduzir desigualdades e dar acesso gratuito a protecções menstruais. Muitos países começam a dar resposta a este problema do qual não se falava. Absolutamente. A primeira discriminação universal é a discriminação contra as mulheres e a precariedade afecta sobretudo as mulheres. Em França temos uma grande vontade de lutar contra a precariedade menstrual porque temos mais de dois milhões de mulheres quer sejam estudantes, em situação de sem abrigo ou reclusas, que não têm possibilidade de comprar protecções higiénicas. Esta é uma questão tão urgente que decidimos investir 5 milhões de euros para que estes bens de primeira necessidade sejam gratuitos para estas mulheres. A nossa ministra do Ensino Superior, Frédérique Vidal, decidiu que a partir de 2021 as estudantes iriam receber gratuitamente estas protecções porque é uma questão de saúde pública e não é possível deixar mulheres em situação de precariedade menstrual, que é uma coisa muita natural. Devo lembrar, que sem a menstruação, que é vista como um tabu, não há vida. Temos que proteger as mulheres, com todas as possibilidades, e estou muito feliz que tenhamos tomado esta decisão. É um orgulho para si estar a ocupar este cargo, ter a oportunidade de transformar e estar ao lado das mulheres? É uma responsabilidade e é um orgulho. É um orgulho porque sou filha de cabo-verdianos. Nasci em Cabo Verde, vim para França com sete anos e passei a minha vida a lutar. Se hoje tenho a possibilidade de trazer ao governo a minha experiência de filha de pessoas emigradas, que sabem como a vida pode ser difícil, e poder mostrar que na vida tudo é possível. Sim, é um orgulho. Quando as pessoas fazem um sacrifício imenso - como os meus e outros pais fizeram - para que os seus filhos cheguem a um cargo de ministro, num país no qual não nasceram. É acima de tudo uma responsabilidade porque quero que outras pessoas, como eu, tenham a possibilidade de um dia fazer a mesma coisa.
O moçambicano Mário Macilau é um contador de histórias através da fotografia. Por detrás das imagens, palpita um contexto político assim como um retrato social de um país ou países onde os rostos são presente e passado e onde os lugares são identidade e herança. O trabalho mais recente está no espaço La Terrasse, em Nanterre, na região de Paris, e chama-se “Círculo de Memória”. São imagens que sobrepõem retratos com paisagens em ruínas. Nesta conversa, Mário Macilau fala-nos deste projecto, da sua história e da sua luta para viver da fotografia. Das ruas de Maputo, à lixeira de Hulene, dos bairros de lata na Nigéria aos mineiros no Bangladesh, Mário Macilau quer “dar a voz aos que não têm voz”, criar um legado de fotografia e questionar o tempo. O seu trabalho mais recente está no espaço La Terrasse, em Nanterre, na região de Paris: “Círculo de Memória” sobrepõe retratos de moçambicanos com paisagens em ruínas que evocam a herança colonial. RFI: “De que fala esta nova série que apresenta em Paris?” Mário Macilau: “'Círculo de memória' é um projecto de longo percurso e que retrata muitas questões ligadas ao tempo e à memória e à identidade dentro do processo de descolonização também. Trabalhei focando nos edifícios deixados em Moçambique pelo sistema português depois da independência e tendo como ponto de partida um legado que depois se tornou em ruínas, perdeu a sua funcionalidade. Esses edifícios localizam-se ao lado das comunidades que testemunharam o tal tempo: a colonização, a guerra civil. Então, tendo esses edifícios ao lado dessas pessoas, olho para esse aspecto de como a memória se comporta.” RFI: “As imagens têm sobreposições entre as pessoas retratadas e as paisagens de ruínas. Porquê esta escolha?” Mário Macilau: “O projecto nasceu há muito tempo e eu sempre estive à procura de uma forma de representar essa realidade. Agora, olhando para esse processo de dupla exposição em que tenho as personagens que testemunharam o tempo colonial e todos os acontecimentos históricos de Moçambique - e hoje olhando para esses edifícios - há sempre uma questão ligada ao tempo, ligada ao passado, ao presente e ao caminho para o futuro. Tentei interligar isso.” RFI: “Vêem-se mulheres com crianças ao colo. Como selecciona as pessoas e quem são estas pessoas que apresentou como ‘personagens abstractas’? Mário Macilau: “São pessoas que, directa ou indirectamente, estão afectadas pelo passado de Moçambique. Elas ainda vivem nesses lugares, elas ainda sentem as consequências como se fosse algo que aconteceu ontem. O projecto não busca focar apenas nesse lado de colonização e da operação. É um projecto que também quer questionar, é um projecto que também olha para o tal legado, para essas ruínas. É um projecto que olha para o tempo, é um projecto que busca a melhor representação daquilo que é a identidade local. Sendo assim, eu não quis fazer uma representação directa das caras e das personagens que fazem parte, mas criar uma interligação entre a História e o presente, em que as pessoas se pudessem identificar e também questionar, tanto em Moçambique, tanto em Portugal, tanto na Europa.” RFI: “Precisamente, em geral, no seu trabalho os retratos são muito nítidos. Nesta série é um diferente, a pessoa quase se apaga na paisagem... Porquê esta fusão entre a pessoa e o espaço?” Mário Macilau: “O projecto engloba muitos elementos que se podem resumir a um simples elemento que é a questão de memória e olhando como destaque os edifícios e essas ruínas que foram deixadas como legado, eu quis relacionar as pessoas que sofrem a mesma memória, as pessoas que vivem com essas ruínas. Mas também quis retratar isso de uma forma a representar a própria memória. Então, não vi a necessidade de destacar as personagens porque senão seriam as personagens destacadas no projecto em vez da memória e das próprias ruínas. É um processo da memória, um processo dos edifícios, um processo das ruínas, um processo do meio ambiente. Aqui tens muito a questão da ecologia, as árvores, o espaço isolado, a beleza das cores...” RFI: “Lá fora tem a fotografia de um antigo centro de escravos e cá dentro – além das fotografias – tem um vídeo com formigas a trabalharem. O que é que isto representa?” Mário Macilau: “O tema deste projecto representa muitos elementos e elementos fáceis de pensar e questionar. Primeiro, é o tal movimento e a forma como o tempo muda as coisas e, de alguma forma, como fotógrafo encontrei o processo de pensar, de questionar, de analisar e de observar. Então, existe um processo aqui que é o processo desse movimento, que é o processo de trabalho, que é o processo de uma obrigação, que é o processo de um espaço que não oferece condições para executar todas essas actividades. As formigas representam esse passado e, depois da independência, são as mesmas formigas que percorrem as paredes dos edifícios, das ruínas...” RFI: “Relativamente à sua carreira, iniciou o seu trabalho artístico em 2003 nas ruas de Maputo, depois de ter passado a infância também nas ruas como vendedor ambulante para ajudar a família. Antes de transpor a rua para a fotografia, começou a trabalhar com que idade?” Mário Macilau: “Comecei a trabalhar com oito anos. Era criança e os meus pais não tinham condições para me mandarem para a escola. Comecei a fazer trabalhos nos mercados informais de Maputo, ajudava as pessoas a carregar as compras, lavava os carros, fazia muitos trabalhos. Fui crescendo e fui aprendendo, nessa altura já sabia alguma coisa sobre fotografia e também queria ser fotógrafo. A grande mudança foi mesmo em 2003 quando entrei no mercado artístico e comecei a perceber que a fotografia era arte. Foi então que descobri que as pessoas faziam exposições através das fotografias, mas antes eu não sabia disso. Antes, simplesmente, só queria ser fotógrafo porque a fotografia chamava a minha atenção.” RFI: “Como é que aprendeu a fotografia?” Mário Macilau: “Eu aprendi a fotografia com a curiosidade porque vi o movimento dos fotógrafos comerciais que surgiram depois da guerra civil, em 1994. Todas as pessoas se sentiam na obrigação e na ansiedade de celebrar. Então, todas as pessoas queriam aparecer nas fotografias. Foi nessa altura que começou a surgir muitos movimentos e também já havia muitas câmaras em Moçambique deixadas pelos missionários, pelos estrangeiros que estavam lá. No meu bairro, onde eu cresci, começaram a surgir esses fotógrafos que estavam à procura de um emprego qualquer e eles faziam fotos das famílias e cobravam alguma coisa. Aquilo chamou a minha atenção, mas eu não queria ser aquele fotógrafo.” RFI: “E qual é o tipo de fotógrafo em que se tornou? A sua fotografia é documental e faz pensar na fotografia humanista francesa do pós-guerra, o chamado ‘realismo poético’ do Henri Cartier-Bresson, do Robert Doisneau, do Willy Ronis...” Mário Macilau: “O tipo de fotografia que eu faço eu chamo de fotografia documental a longo prazo. É uma fotografia que retrata uma realidade local. Eu uso a fotografia para mostrar a cultura moçambicana, para mostrar aquilo que é a vida lá, para mostrar aquilo que é o passado, para mostrar aquilo que é o presente e, acima de tudo, eu uso a fotografia como uma forma de de dar a voz às pessoas que não têm voz, de dar a voz às pessoas que têm voz e não são ouvidas. Eu uso a fotografia também como um elemento ou um objecto para influenciar nas mudanças positivas em relação ao mundo em que vivemos.” RFI: “A sua fotografia é um modo de intervenção social?” Mário Macilau: “Exactamente.” RFI: “Ao mesmo tempo não é um modo ‘voyeurista” de explorar as fragilidades dessas pessoas que fotografa e viver disso?” Mário Macilau: “Não. Só para ter uma ideia, eu para fazer um projecto fotográfico gasto muito dinheiro e gasto mais do que o que ganho. É uma luta e tenho também uma ideia diferente daquilo que é o meu trabalho. Em 2015, fiz um livro de fotografia e paguei as despesas através da fotografia. O livro custou mais ou menos 30.000 euros. Quando comecei a fazer o livro, era simplesmente um sonho, da mesma forma que eu comecei a fotografar. Primeiro, deram-me um orçamento de 3.000 euros e, depois, quando me meti naquilo, o valor foi aumentando, aumentando... A minha ideia com a fotografia é também criar um legado em Moçambique, é criar elementos para a nova geração. Eu fiz o livro não para promover o meu trabalho mas para ajudar no processo educativo, fiz o livro que é mais barato, as pessoas podem ler, as bibliotecas vão tê-lo. Além disso, em Moçambique, sou professor de fotografia por conta pessoal, tenho a minha própria escola, ajudo muitos jovens também quando tenho condições para tal.” RFI: “Fotografou crianças nas ruas de Maputo e na lixeira de Hulene, pessoas em bairros de lata na Nigéria, mineiros no Bangladesh... É um trabalho de imersão junto destas populações?” Mário Macilau: “Sim, mas também é muito importante as pessoas perceberem que os projectos não nascem de um dia para o outro, pelo menos para mim. Eu não estou forçado a fazer projectos porque tenho que expor. Os projectos surgem da minha forma de pensar, daquilo que eu vejo no mundo, daquilo que são os meus valores. Então, os projectos surgem através de passeios, surgem através de eventos, através de encontros... Eu posso estar num sítio e, de repente, algo chama mais a atenção. O que mais me chamou a atenção neste projecto [Círculo de Memória”] - porque eu viajo muito em Moçambique – foi ver edifícios a sair de zonas onde há dez anos não havia nenhum acesso. Quando me aproximei vi que eram edifícios e que eram edifícios bonitos. A primeira pergunta foi: Como é que estes edifícios foram construídos e há dez anos não se tinha acesso a nada? Pesquisei e nasceu o projecto.”
Sou um músico carioca residente em Porto de Galinhas. Nasci em Marangatu distrito da cidade de Santo António de Pádua (RJ). Mais tarde fui morar em Niterói onde estudei no CBM (Conservatório Brasileiro de Musica) ai cursei três anos de violão clássico e após esse curso estudei um ano na escola de música Villa-Lobos. Nesse mesmo período e por estar vivendo em Niterói aprimorei meus conhecimentos de guitarra com os guitarristas Fernando Caneca, Geraldo Brandão e João Alfredo (Banda Jazz Brasil) e fiz um workshop com o guitarrista Hélio Delmiro. Nas noites de Niteroi toquei ainda com Alexandre Bussay, Célio Bussay e Jacaré. Por volta dos anos oitenta comecei a compor com a parceria de Samir Sad Simão e a participar em festivais de música no interior do País nas cidades de Santo Antonio de Padua onde obtive premios de primeiro, terceiro e quarto lugares e melhor arranjo, Do Carmo onde obtive segundo, terceiro e quarto lugares, melhor interprete e melhor arranjo. Tambem obtive excelentes colocacoes nos festivais de Miracema, Rio Bonito, Nova Friburgo, Pirapetinga, Sapucaia, entre outras. Trabalhei em importantes casas do Rio de Janeiro e Niteroi, tais como JazzMania, Duere onde fiz uma longa temporada abrindo shows de importantes nomes da MPB como por exemplo Nana Caime, Roberto Menescal, Claudio Nucci etc. Mais tarde numa formacao de duo com o musico Paulo da Luz trabalhamos alguns anos em algumas ilhas do Caribe tais com Saint Martin, Saint Barthelemy. De volta ao Brasil vim trabalhar em Porto de Galinhas nos hoteis Armacao de Porto de Galinhas, Nannay Beach Resort, Dorisol Porto de Galinhas, Summerville Beach Resort, Pontal do Ocapora, Pousada Tabajuba, Pousada Tabapitanga. Aqui no Brasil conheci o saxofonista Fred Berkemeier (Holandes) e juntos gravamos um disco. Hoje em dia tenho cinco discos gravados onde apenas um e de composicoes proprias que se intitula ( Sempre Amar ). Nos restantes discos tive a oportunidade e honra de contar com a participacao de grandes musicos tais como Washington Andrade, Sergio Lima, Mauro Costa Jr, Fred Andrade e com Jacare. Contatos para shows: Vagouvea vagouvea@icloud.com www.myspace.com/vagouvea Tel 81 999928686
Rui Costa é o novo vice-presidente do Benfica. Em reação agradeceu aos sócios e deixou a promessa: "Trabalhei com todas as forças e tudo farei para que este clube seja cada vez maior". Ouça aqui. See omnystudio.com/listener for privacy information.
BrilhoCast 10 - As 9 Tendências Disruptivas para Vender mais!
Vendedor que Pensa Vende Mais ! Você já ouviu ou falou a seguinte frase? “Eu não vou fazer, porque não sou pago para isso”. Ou ainda: “Nossa... Trabalhei a vida inteira e não consegui uma aposentadoria justa. Isso não é justo. Deus não existe mesmo. Sou um eterno azarado e desgraçado”. Ou mais: “Ah, se todo mundo joga a latinha de refrigerante no chão, porque você veio implicar só comigo, olha lá, aquele cara também jogou, sai do meu pé, vai. Pensa que vai mudar o mundo, é?”. Seja sincero, você já pensou dessas maneiras? Sim ou não? Pois é! É triste admitir, mas você já se deparou com algumas dessas situações em sua vida? Como agente ou paciente da situação? Saiba que tudo está condicionado na maneira como você pensa! Se você pensar como todas as pessoas “normais” pensam, nem sempre estará certo (e elas também não). Por isso que sempre falo que Vendedor que Pensa Vende Mais. Há um ditado popular que prega a existência de três tipos de pessoas no mundo: 1) As que só falam de outras pessoas, também chamadas “fofoqueiras”. Essas são consideradas pessoas “medíocres”; 2) As que falam de bens materiais, como carro, casa, roupa, comida, etc. Essas são consideradas pessoas “normais”; 3) E as que falam sobre ideais, objetivos, sonhos, atitudes, planejamentos, projetos. Essas são as pessoas consideradas “interessantes”. Todos nós temos um pouco desses três tipos, mas o grande desafio é direcionarmos nossos pensamentos para ser, o máximo possível, como o terceiro tipo de pessoa. Pense, mas pense com o seu cérebro, e não com o das outras pessoas. Leia jornais todos os dias, porém, tenha o seu ponto de vista sobre a leitura. Faça o que tem de ser feito, mas pense antes de fazer. Trabalhe todos os dias, porém saiba o porquê do seu trabalho. Antes de falar, ouça. Antes de gritar, converse. Pensar é um exercício como malhar algum músculo, e como todo exercício, requer esforço e sacrifício. Por isso que sempre falo novamente: Vendedor que Pensa Vende mais ! Vejo muitos vendedores reclamando que não conseguem fechar mais negócios e, por conta disso, desmotivam-se e perdem o entusiasmo facilmente. Mas a pergunta é: você pensou em fazer algo diferente para alcançar seu objetivo? Pensar é criar novas alternativas para problemas antigos. Pensar é ousar, é ser criativo. A chave para ganhar mais dinheiro em vendas é sempre pensar em algo inovador, ou seja, “fora da caixa”, dar novas possíveis soluções. Pensar é permitir-se errar. Isso mesmo! O pensamento não faz desaparecer problemas, mas nos conduz a saber resolvê-los. O duro é que muitas pessoas não pensam. Tendem a apontar o dedo umas às outras, e achar um culpado ou uma culpada. O pensamento faz com que nós paremos de reclamar e reclamar para então AGIR. Faz com que paremos de ser o eterno “Zé Picuinha” para ser o “Zé Resolve”; o “Zé Solução”. E no que esse assunto está relacionado à venda? Digo-lhe: TUDO. O profissional de vendas que não pensa antes de prospectar, de abordar, de negociar, de fechar negócios e depois de oferecer o pós-venda não é um profissional e, sim, um mero “coitado robô” que caiu de paraquedas na área de vendas e logo voará para outras áreas. Mas ó, quero te lembra somente de mais uma coisa: PENSAR DÁ TRABALHO, para pensar deve existir concentração, foco, persistência e muita, mas muita paciência, pois nem tudo que é pensado é bom. Portanto, quer ter sucesso em vendas com motivação em suas abordagens? Pense antes de fazer. Vendedor que Pensa Vende Mais! #BORABRILHAR Caso você tenha gostado deste artigo e deseja participar do meu próximo Curso de Vendas, saiba mais clicando aqui: www.andreortiz.com.br/convites André Ortiz - O Palestrante de Vendas Mais Contratado para Convenção de Vendas do Brasil ! O PhD que Fala a Língua do Vendedor!
Nós esperamos, Deus trabalhaPorque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera. (Isaías 64.4)Apenas poucas coisas têm me dominado com maior alegria do que a verdade de que Deus ama mostrar sua divindade ao trabalhar para mim, e que seu trabalhar para mim está sempre antes, debaixo e em qualquer trabalho que eu faço para ele.A princípio, pode soar arrogante quanto a nós, e implicar em menosprezo em relação a Deus, dizer que ele trabalha para nós. Mas isso é somente por causa da conotação de que sou um empregador e de que Deus precisa de um emprego. Esse não é o sentido quando a Bíblia fala de Deus trabalhar para nós. Como em Isaías 64.4: Deus trabalha “para aquele que nele espera”.O sentido apropriado em dizer que Deus trabalha para mim é que estou arruinado e preciso de ajuda. Eu sou fraco e necessito de alguém forte. Estou em perigo e preciso de um protetor. Sou tolo e necessito de alguém sábio. Estou perdido e preciso de um Resgatador.Deus trabalha para mim significa que eu não posso fazer o trabalho.E isso glorifica a ele, não a mim. O Provedor recebe a glória. O Poderoso recebe o louvor.Leia e seja liberto do fardo de suportar sua própria carga. Deixe que Deus faça esse trabalho.1. “Nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera” (Isaías 64.4).2. Deus não é “servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (Atos 17.25).3. “o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10.45).4. “Quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele” (2 Crônicas 16.9).5. “Se eu tivesse fome, não to diria... Invoca-me... eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmo 50.12, 15).6. “Até à vossa velhice... eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei” (Isaías 46.4).7. “Trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15.10).8. “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmo 127.1).9. “Se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado” (1 Pedro 4.11).10. “Desenvolvei a vossa salvação... Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar” (Filipenses 2.12-13).11. “Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus” (1 Coríntios 3.6).
Cantora, bailarina, mãe de uma menina, escritora de contos eróticos e feminista convicta, assumidamente sem tabus, e sempre sob escrutínio nas redes sociais quando, por exemplo, se fotografa nua. Blaya, ou Karla Regina Rodrigues, tem 33 anos, já fez parte dos Buraka Som Sistema, dá asas ao funk, e responde aos que dizem que só sabe abanar o rabo em palco com “Mesmo que tivesse trabalhado uma vida inteira só a mexer o rabo, não interessa. Trabalhei muito para chegar aqui”. Também teve um canal no YouTube, intitulado Late Night Blaya, onde falava abertamente sobre sexo e dava dicas sexuais - sendo, ela própria, bissexual. Não foi só Vasco Palmeirim que fez uma versão de uma música de Blaya. Depois do êxito de “Estou preguiçoso”, Madonna juntou-se à cantora Anitta para uma versão de “Faz Gostoso”, versão que foi incluída no álbum Madam.X. Como será ter uma canção sua cantada pela rainha da pop? Hoje, connosco, a irreverente e sempre imprevisível Blaya.
Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez. 2 Coríntios 11:27, NVI
Terça Nobre de 02/06/2020 - Essa semana falei sobre o fim da Rádio Globo em SP, falei também de quando eu tive que trabalhar como mascote de uma empresa, momento aquele abraço e pergunte ao Tio Chicória --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app
Zopilote, João Ramalho (para os íntimos) é músico, tem uma banda chamada JPG, Youtuber criador do Leitura Zopilal, Rubro-Negro e o nono entrevistado do quadro “Entrevistando Youtuber” no Canal Ser Flamengo. A entrevista girou em torno do seu trabalho no Youtube com o canal Zopilote, a sua passagem pela FlaTV, as polêmicas com o seu canal, a construção dos seus personagens, a relação com seu pai Zé Ramalho com o seu trabalho na internet, futuro do canal e muito mais.
Tenho três paixões: educação, tecnologia e empreendedorismo. Posso dizer que a minha história é a união dessas três. A educação é a arma mais poderosa para mudar a sociedade. No entanto, questiono o modelo de ensino do nosso país que está completamente inadequado para as necessidades do mercado de trabalho. Acredito que a tecnologia pode mudar isso! É o que eu chamo da Revolução da Aprendizagem - as mudanças que estão acontecendo no mundo da educação. Como a minha terceira paixão é empreendedorismo, fundei uma das empresas mais disruptivas de EdTech no país nichada no segmento de educação corporativa, a LEO Learning Brasil. A minha história começa 15 anos antes de nascer, quando o meu avô fundou a Estácio, segunda maior universidade do país. Trabalhei lá por muitos anos, onde ajudei a construir o projeto de EAD, um dos mais bem sucedidos do Brasil. Sai da Estácio para fazer mestrado em educação na Universidade de Oxford, sendo a minha formação é em TI. Fui CEO do Britannia, uma escola de inglês premium no Rio de Janeiro. Fundei (e quebrei) uma startup de tecnologia chamada Me Digital que desenvolveu um software de gestão escolar. Sou bastante ativo no mundo de empreendedorismo: além de palestrante, participo do EO - Entrepreneurs Organization e estou muito envolvido com as startups. Uma curiosidade sobre mim é que morei 12 anos da minha vida no exterior (11 nos EUA e 1 na Inglaterra) e só aprendi a ler e escrever português com 18 anos. Quer conhecer mais sobre o que está acontecendo no mundo da educação? Leia os meus artigos e se inscreva na série A Revolução da Aprendizagem (entre no artigo e clique no botão Assinar). Vamos mudar a educação do nosso país!! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pipocaagil/message
Saca aquele esporte de tiro ao alvo? Joga-se o prato para cima e você tem que sacar a arma, apontar, mirar, ser rápido no gatilho e acertar em pleno voo. A vida também é assim; ela joga pratos ao alto o tempo todo. São amigos contando sobre projetos, são problemas que cruzam seu caminho e dezenas de ideias que surgem em sua cabeça. Se você não estiver atento o suficiente para mirar, atirar e acertar, o prato cai no chão. Já é tarde demais... ou, então, alguém acerta no seu prato.Para entender tudo isso e um pouco mais, confira a entrevista que fiz com meu amigo Flávio Maneira, professor especialista em neurociência e criador do BrainTalks. RB: Senhoras e senhores, ladies and gentlemen, you, me, everybody em mais um... BalCast!Fala, pessoal. Bom dia, boa tarde e boa noite. Boa madrugada. Bom mundo para você!Porque hoje eu estou com um cara, mais do que especial, como sempre, a gente só traz gente do coração, gente querida.Eu comecei in english porque ele é um cara... eu não vou falar poliglota, vou falar mais do que poliglota, ele é polivalente.Estou aqui com Flávio Maneira.FM: Legal!RB: Boa tarde, Flávio. Como você está?FM: Boa tarde. É um prazer imenso estar aqui, cara. Muito legal, muito legal!RB: Prazer é meu. A gente já está enrolando faz tempo com isso. Não é?FM: É... já faz um tempo que estou para vir aqui...RB: Estou enrolando contigo.FM: Deu certo!RB: Até que você me apertou e eu falei: ‘’Vamos marcar, agora, a data!’’.FM: É... isso aí! Isso aí!RB: E eu sabia que a minha agenda estava complicada, mas vai dar um jeito e deu jeito.FM: Isso aí!RB: Por que polivalente, né?Eu, como te falei pelo WhatsApp hoje... cara, para mim, você é multifaceta. Mas para quem ainda não conhece o Flávio Maneira. Como é que você se apresenta e se resume, se puder, em poucas palavras? Senão, o microfone é todo seu...FM: Bom, Rafa... é...Eu tenho hoje bem dividido, mas nem sempre foi assim, essa confusão da minha vida.Hoje, a vida vai ensinando a gente a se dividir. Mas eu, de forma muito prática, trabalho no setor da saúde, né? Trabalho em uma empresa já há 20 anos no segmento da saúde. Trabalhei muito tempo no mundo Farma, indústria farmacêutica, mas eu nunca larguei das outras coisas que eu também gosto. Então, eu sempre dei aula. Nunca me distanciei da Academia, da aula. Sempre fui muito atrás das coisas, de pesquisar, muito curioso, e... sempre gostei de empreender, também.Então, hoje eu tenho três lados:O meu, trabalhando em uma grande empresa. Trabalho em uma multinacional. Hoje, no segmento de equipamentos de Medical Device. Também, dou aula. Atuo, dando aula. E, também, lancei dois projetos que eu sou apaixonado.Eu tive a imensa sorte de ter muita gente boa na minha vida. Você conhece várias pessoas do nosso núcleo de amizade, né?! Mas, eu sempre...Tem gente que coleciona coisas e eu coleciono pessoas.RB: Amigos...FM: É!Eu criei alguns projetos para ajudar, de alguma forma, outras pessoas através de conhecimento. Eu sou um cara apaixonado por conhecimento.Então... que é o BrainTalks. E do BrainTalks nasceu o braço de educação que é o BrainAction.Então, um é TED mais focado em neurociência e o outro é, junto com alguns amigos, a gente faz um workshop e cursos de curta duração para levar conhecimentos que se conversam neste universo de neurociência.Caso tenha interesse em receber a TRANSCRIÇÃO COMPLETA deste vídeo com o Flávio Maneira, envie uma solicitação para o e-mail abaixo:comunica@rafaelbaltresca.com.br
Você está indignado com o que está acontecendo da Amazônia? Saiba que essa indignação poderia ser diminuída começando com as escolhas que você faz. A principal é aquilo que você come. O avanço da fronteira agropecuária da Amazônia é fruto, principalmente, da necessidade de criar mais animais para abate. É importante diminuir o consumo de embalagens plásticas e canudos? Sim. É importante escolher veículos movidos a energia elétrica? Sim. Agora, se você quiser fazer um impacto ambiental realmente efetivo, diminua ou mesmo elimine o consumo de carnes em sua vida. Trabalhei durante sete anos na indústria da carne e sei exatamente o consumo de água para produção e da necessidade de largar as áreas para criação dos animais. E isso sem falar nos gases, ou seja, as flatulências, desses animais. Pense nisso.
Trabalhei com o Zé Carlos 3 vezes. Cada vez que eu voltava para a agência ela estava maior, mais bonita e faturando mais. O Zé e seus sócios foram responsáveis pela mudança de paradigma da propaganda de varejo no Brasil que, antes de sua agência, a Energia, era apenas um locutor gritando o preço dos produtos. A Energia trouxe a qualidade e o conteúdo da propaganda institucional para o varejo. O sucesso foi grande e o mercado logo passou a imitá-los. Não demorou muito para uma grande multinacional aliar-se a eles: a Young & Rubican. Neste episódio, gravado nos estúdios da Play it Again, rimos muito, falando do tempo em que trabalhamos juntos. Falamos também da propaganda de varejo e da grande paixão do Zé: a audiofilia. Vale a pena ouvir. Quem é o Zé Carlos Publicitário formado em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Libero. Iniciou a carreira na agência Heros Publicidade onde começou a trabalhar com alguns clientes importantes do varejo como Grupo Chic de comércio de tapetes e carpetes e Tecelagem Vania - comércio de tecidos. Na sequência, o Grupo Chic o chamou, juntamente com Augusto Castelo Branco, que veio da área comercial da Rede Globo, para montarem sua house agency. Lá conquistaram outras contas de varejo como Móveis Taurus. Com essa experiência adquirida resolveram fundar sua própria agência, a Energia Publicidade, especializada em comunicação de varejo. No período da Energia conquistaram grandes contas de varejo como Casa Centro, Arapuã, Rede de farmácias Drogão, Shopping D&D, Wal-Mart, C&C Casa e Construção, Le Postiche, e outras. Em 1997 se uniram à multinacional Young & Rubicam, iniciando a Energia, Young & Rubicam. Em 2.002 vendeu sua participação na agência e começou a trabalhar com consultoria para clientes e agências, sempre dentro do segmento de varejo. Atualmente investe numa franquia da rede Bubble Kill de bebidas importadas à base de chá, água ou leite.
A jornalista Maria Cândida foi a convidada do Morning Show desta quarta (27) e contou como está sendo sua transição da televisão para o YouTube. “Trabalhei por dois anos na TV Aparecida, mas no dia 4 de fevereiro estreio meu canal ‘Maria Cândida' no YouTube, com vários quadros. Meu foco é falar com as mulheres com mais de 40 anos”, explica. Questionada se a ida para a internet é uma desistência da televisão, ela é taxativa. “Eu não desisti da TV, se me chamarem para fazer algo, eu faço. Mas já faz tempo que queria entrar no YouTube, só não sabia o que fazer, não queria fazer só entrevistas”.
A conversa da semana é com o Felipe Neffa, Diretor de Marketing e Vendas da Smartalk. Trabalhei na mesma empresa que o Neffa, a Rock Content, em períodos diferentes, e sempre ouvi histórias de que ele é um cara que nasceu para gerir e liderar. Na conversa, rapidamente descobri que não é tão simples quanto parece. O Neffa não é um cara que nasceu para a gestão e liderança. O Neffa é um cara que, após liderar diretamente um número próximo de 100 pessoas, ficou tão bom nisso que hoje é difícil de imaginar um momento que ele não foi um bom líder. Por isso é tão fácil acreditar que ele nasceu para liderar. Mesmo que você não seja gestor, ou não trabalhe na área de vendas, ainda assim você tem muito a aprender com o Neffa. Na prática, habilidades de gestão e liderança são habilidades de lidar com pessoas. Mesmo que você passe a maior parte do dia em frente a planilhas e códigos, você ainda precisa ter boas relações com outras pessoas para ser um profissional de alta performance, por isso precisa do conhecimento que o Neffa acumulou nestes anos. Como o Neffa se tornou um líder tão bom, por que decidiu se desenvolver como gestor e quais segredos utiliza para extrair o melhor de cada um dos liderados? Ouça a conversa para descobrir!
No programa de hoje, vamos criar nossa trilha sonora com Eduardo Aram . Falamos da profissão compositor, quais são as dificuldades de compor, deonde vêm as expirações e criatividade para uma trilha perfeita. Atualmente Aram compõe para duas séries junto com outros dois compositores, os mexicanos Andres Sanchez Mahe e Gus Reyes: Diablero (Netflix - México-Espanha) e Tijuana (Netflix / Univision - Estados Unidos), além do documentário Runner Without A Country, que conta a história de um refugiado de guerra que se tornou atleta olímpico. Formado em direito e DJ de sucesso nos anos 2000, hoje Aram pode comprovar que é possivel viver com a música. Aram compôs ainda parte dos temas de abertura das Olimpíadas do Rio 2016, com Beto Villares e Antonio Pinto e o encerramento das Olimpíadas de Londres. Nascido na década de 80, Eduardo Aram começou a estudar violão aos 9 anos; aos 15 guitarra elétrica e aos 17 a produzir suas próprias músicas. Ainda jovem se interessou por música eletrônica; seu irmão era organizador de festivais e com o convívio entre eles e outros artistas Aram começou a se apresentar nestes eventos e no início dos anos 2000 já tocava suas próprias músicas ao lado do Killer on The Dancefloor, grupo de sucesso na época. Paralelamente, sob influência da família, foi estudar Direito. Durante o período da faculdade até concluir o curso trabalhava na área, mas mantinha as suas atividades também na música ao se apresentar como DJ. "A biblioteca da universidade de Direito era junto com a de música, então eu chegava horas antes das aulas começarem para estudar música e Direito. Em 2004 me formei e, após alguns meses, decidi que seguiria na carreira da música, embora não soubesse como. Cresci ouvindo aqueles comentários infelizes de que "música não ganha dinheiro", mas sempre ignorei, fiz o que acreditava", diz. Em 2008 conheceu o DJ Zegon, atualmente do Tropikillaz e responsável por produzir a cantora brasileira Anitta. Naquela época gravaram e lançaram algumas músicas e o DJ o indicou para um estúdio de publicidade em São Paulo; assim iniciou a sua jornada na composição de músicas para filmes. "Nesses anos comecei a viajar para outros países e entre eles visitei a Califórnia, em Los Angeles. Foi aí que decidi que seguiria a carreira em terras americanas". Ainda nesse período, Aram conheceu também Antônio Pinto, filho do cartunista Ziraldo, um dos mais respeitados compositores brasileiros no cinema, que assina filmes como Cidade de Deus, Collateral e Amy – documentário sobre a vida da cantora inglesa Amy Winehouse vencedor do Oscar de 2016. "Ele me convidou para fazermos alguns projetos juntos e em 2011 me ofereceu uma sala no mesmo prédio de seu estúdio. Ali eu trabalhava em meus projetos e ficava conectado ao ritmo dele, que desde aquela época já tinha uma carreira internacional em Hollywood e foi fundamental para a minha entrada nesse ambiente", explica. Em 2012 Aram assinou seu primeiro filme ao lado de Antonio, "The Odyssey" para BBC Films. "A trilha ficou tão legal que foi lançada como disco. Antonio foi meu mentor. Me convidou para dezenas de outros projetos. Assim eu trabalhava, compunha músicas e adquiria experiência internacional. Trabalhei em estúdios como o aclamado Abbey Road (conhecido pelas gravações dos Beatles), Sony, Paramount, Universal, entre outros". Com esse montante de filmes, em 2015 Aram se mudou em definitivo para Los Angeles para trabalhar com televisão, além de cinema, e dar continuidade à carreira. "Na televisão o ritmo e prazos são completamente diferentes de cinema. O processo é mais dinâmico e rápido e existem mais chances de se conseguir um projeto a longo prazo. Uma série com diversas temporadas pode durar alguns anos. Por isso, estar aqui faz a diferença", afirma. Desde então Aram tornou-se figura constante em trilhas sonoras de Hollywood: já são 16 filmes, 11 séries, 7 espetáculos, 17 discos, e mais de 100 comerciais pra publicidade.
Na nossa participação desta semana no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, falamos sobre como algumas empresas auxiliam seus funcionários a ter controle financeiro. Todos nós sabemos que muita gente tem dificuldade em cuidar bem do próprio dinheiro. Sabemos também que problemas financeiros são capazes de tirar o sono das pessoas. Pois bem, as empresas têm percebido que funcionários financeiramente organizados geram melhores resultados. Assim, elas próprias têm investido tempo e dinheiro em estimular que seus colaboradores tenham melhor controle financeiro pessoal. Esta postura vem se tornando cada vez mais comum em outros países, como os Estados Unidos. Mas, aos poucos, vai chegando também ao Brasil. E não é para menos. Afinal, motivos para isso não faltam: O trabalhador brasileiro está mais sujeito ao descontrole financeiro do que o americano. De modo geral, ganha menos, recebe menos educação formal e tem menos acesso a serviços financeiros de qualidade. Ajudar os funcionários a ter mais controle financeiro não precisa custar caro para as empresas. O retorno desse investimento acontece de diversas formas diferentes. Ao longo desse texto vamos detalhar cada um desses pontos. Pesquisa Nosso amigo Pedro Vieira apresentou, durante o programa, os resultados de uma pesquisa feita nos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, 46% das pessoas acham que a falta de dinheiro é o grande fator de stress no dia a dia. Os outros fatores citados ficaram bastante distantes dos problemas financeiros: 17% afirmam que o trabalho é a grande fonte de stress, 15% citaram os relacionamentos afetivos, 14% os problemas de saúde e 8% mencionaram outros motivos. Se a falta de controle financeiro afeta tanto a vida das pessoas, evidentemente interfere em seu desempenho no trabalho. Afinal, por melhor profissional que alguém seja, é difícil se desligar totalmente das preocupações pessoais para se dedicar de corpo e alma ao trabalho. E no Brasil? Uma pesquisa deste tipo, se feita no Brasil, provavelmente trará resultados um pouco diferentes. Problemas de segurança pública, por exemplo, certamente são citados por muitos entrevistados, especialmente os que vivem em cidades grandes e médias. Mas os problemas financeiros têm destaque também. Em primeiro lugar, porque o trabalhador brasileiro ganha menos do que os de países desenvolvidos. Os salários são menores e, por isso, os gastos para a simples sobrevivência representam uma fatia maior dos rendimentos das famílias. Além disso, o Brasil é um país mais instável que outros. A economia é muito sujeita a crises, o que afeta o mercado de trabalho como um todo. Soma-se a isto o fato de o brasileiro receber menos educação formal. Isso dificulta tudo. Faz, por exemplo, com que a pessoa não tenha familiaridade com números. Mesmo que o controle financeiro não exija da pessoa muito mais do que somar e subtrair, muitas pessoas têm aversão à matemática. A pouca educação formal faz também com que algumas pessoas não se informem corretamente sobre seus deveres e direitos, não compreendam as condições dos serviços que contratam e não busquem ter padrões de organização em suas vidas. Por tudo isso, as empresas podem e devem estar atentas a eventuais dificuldades de seus colaboradores em relação ao controle financeiro, e se prontificar a ajudá-los. Controle financeiro: o que as empresas podem fazer? Existem várias iniciativas que as empresas podem adotar para ajudar seus colaboradores a ter mais controle financeiro. E muitas delas podem custar bem pouco. O primeiro passo, antes de fazer qualquer coisa, é conhecer os funcionários. Saber como anda sua vida financeira e identificar eventuais problemas que possam estar acometendo a alguns ou vários deles. Isso pode ser feito de várias formas. Desde simples conversas informais no dia a dia até eventos mais estruturados, como uma palestra sobre gestão de finanças pessoais. A melhor forma vai depender do perfil da empresa e dos funcionários. A partir daí a empresa poderá mapear a situação, identificar problemas e pensar em soluções adequadas. Que também poderão ser de diferentes formas, quer ver? Palestras Uma palestra inicial pode incentivar os colaboradores a se interessarem pelo tema ou, se for o caso, a externarem suas principais dificuldades no controle financeiro. Como o assunto é muito extenso, depois a empresa pode programar outras palestras, com temas específicos, como orçamento familiar, crédito, endividamento, investimentos, aposentadoria, entre outros. Algumas horas de informação sobre esses assuntos podem causar um efeito surpreendente. Cursos Alguns temas são mais bem assimilados se tratados sob a forma de cursos, com atividades práticas, discussões, reflexões em conjunto. Uma sala de aula, com menos pessoas que em uma palestra, e maior proximidade entre elas, pode ser um ambiente muito rico para a criação de soluções. Os cursos poderão ser ministrados por gente da própria empresa – caso haja pessoal capacitado para isso – ou por outros profissionais especializados. Aplicativos Há empresas – geralmente de porte médio ou grande – que patrocinam aplicativos e ferramentas de controle financeiro para seus colaboradores. Pode parecer muito complexo e caro, mas não precisa ser. Ferramentas simples, como uma planilha de controle financeiro, podem ajudar muita gente a se organizar. Aplicativos com recursos básicos, como alertas de vencimento de boletos, podem evitar multas e contratempos. Ou calculadoras que ajudem a pessoa a estimar quanto precisam poupar por mês para alcançar um objetivo, por exemplo, já são um ótimo estímulo à poupança e ao planejamento de médio prazo. Programas internos Algumas empresas criam programas internos visando participar mais ativamente da vida financeira dos funcionários. Algumas grandes empresas têm Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, os chamados Fundos de Pensão. Mas empresas menores podem estimular os funcionários a aderirem a planos de previdência privada, por exemplo. Como forma de estimular e demonstrar comprometimento com a causa, elas podem até contribuir com valores extra, de acordo com o volume de dinheiro que o próprio funcionário deposita. Por exemplo, para cada R$ 100 que o funcionário investe, a empresa deposita mais R$ 50. A empresa não precisa necessariamente aderir a um plano de previdência privada formalmente estabelecido. Ela pode criar suas próprias formas de estimular a poupança e o investimento. Consultorias Há empresas que contratam profissionais para prestar consultorias individuais, ou para pequenos grupos, em sua equipe. Isso pode ser muito útil e adequado, já que algumas situações na vida são bastante particulares e não podem ser generalizadas. Imagine uma empresa de médio porte, que tem em seus quadros alguns funcionários que vão se aposentar dentro dos próximos meses. Ou que foram obrigados a mudar de cidade por causa do trabalho. Ou que vão sair da casa dos pais e se casar em breve. Consultorias sob medida para essas situações tão especiais podem ser muito bem vindas. Caso real Na conversa com o Pedro, falamos sobre uma empresa norte-americana que criou um programa assim. Era uma companhia de grande porte, tinha mais de 1800 motoristas. Toda semana a empresa depositava um determinado valor para cada um deles, em uma conta acompanhada por ela própria. Os funcionários poderiam gastar o dinheiro, se quisessem. Mas, se preferissem não gastar, para cada dólar poupado por eles, a empresa depositava mais 1 dólar. Isto é o que o economista Richard Thaler, vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2017, chama de empurrãozinho. Quem acompanha o blog já nos ouviu falando sobre ele. Se a empresa simplesmente se prontificasse a depositar um valor igual ao que o funcionário depositasse por sua própria atitude, possivelmente não funcionaria tão bem. Mas se a empresa deposita previamente o dinheiro e se prontifica a aportar valor equivalente ao que o funcionário deixar na conta, o efeito é outro. Este é o tal empurrãozinho do Thaler. O que a empresa ganha com isso? Boazinha essa empresa, né? Bem, pode ser. Não a conheço suficientemente bem para afirmar. Mas que, além de beneficiar seus funcionários, a empresa pode beneficiar muito a si mesma com essa atitude, isso eu afirmo sem pestanejar. E de várias formas diferentes. Quer ver? Mais rendimento, menos acidentes Já vimos que descontrole financeiro é apontado pelas pessoas como uma importante fonte de stress, certo? Bem, várias pesquisas – além do nosso senso comum – apontam que funcionário estressado rende menos. A pessoa estressada dorme pior. E, cansada, tem menor poder de atenção. Além disso, tem sua mente ocupada por problemas. Assim, tem menos condições de se concentrar no trabalho. Com isso, o rendimento cai. Pessoas estressadas se acidentam mais. A empresa de que falamos há pouco percebeu que, entre seus 1800 motoristas, aqueles que passavam por problemas de descontrole financeiro se envolviam mais em acidentes. E, finalmente, pessoas estressadas têm sistema imunológico mais debilitado. Com isso, adoecem mais e faltam mais ao trabalho. Por tudo isso, não é exagero afirmar que cuidar do stress do funcionário pode melhorar seu rendimento. Orgulho, gratidão, motivação É muito bom conhecer histórias de empresas que têm iniciativas louváveis com seus funcionários, certo? Passamos a admirá-las. Agora imagine trabalhar em uma empresa dessas. Além do benefício material, fazer parte de uma entidade assim gera um sentimento de orgulho na pessoa. Além do orgulho, outro sentimento que nasce dessa relação é a gratidão. O funcionário tem mais boa vontade em demonstrar aquele interesse extra, um pouco além do que é esperado dele, como resposta à atitude da empresa, que também vai além do que se espera. É claro que tudo isso pode parecer bobagem aos olhos das pessoas que acham que orgulho e gratidão são sentimentos em vias de extinção no mundo corporativo. De toda forma, teorias consagradas da Administração apontam estes fatores como capazes de produzir a motivação real e duradoura – mais do que fatores materiais, como salário e benefícios. Incentivo para permanecer Seja pelos fatores materiais, seja pelos motivacionais, é certo que programas desta natureza incentivam o funcionário a permanecer na empresa. E isso é muito benéfico para ela. Demissões, recrutamento, seleção e treinamento são processos caros. Além disso, o funcionário que sai leva consigo experiência e cultura. Perder isso sai caro para a empresa. E se isso for parar nas mãos da concorrência, pior ainda. Assim, tudo o que for motivo para que o funcionário queira ficar acaba sendo bom para a empresa. Outro caso real Meu primeiro emprego, aos 17 anos de idade, foi em uma pequena empresa de ônibus que explorava linhas intermunicipais em Minas Gerais. Trabalhei lá durante 7 anos. Era uma empresa familiar. Uma das suas características era proporcionar boas condições de trabalho aos funcionários. Por exemplo, pagando salários acima da média do mercado. Mas não era só isso. Havia estímulos à capacitação e ao crescimento profissional, bons canais de comunicação entre patrões, gerentes e demais funcionários, flexibilização nas condições de trabalho, entre outras vantagens. No meio da década de 1980 o Brasil vivia um processo de hiperinflação. Se hoje nos assustamos quando a inflação chega a 10% anuais, naquela época era comum que ela chegasse a 30% mensais. Como um trabalhador de baixa renda e pouca instrução conseguia se organizar em condições assim? A resposta é: não conseguia. “Caixinha” Um dos donos da empresa teve a ideia de criar uma “caixinha”. Era uma pequena cooperativa de crédito informal, à qual os funcionários poderiam aderir ou não – mas a maioria aderia. Todos os meses era descontado um pequeno valor no salário de cada funcionário – algo próximo a 1% do salário. O volume total descontado era mantido em uma Caderneta de Poupança e usado para fazer empréstimos aos próprios funcionários. Ao final do ano, o lucro obtido com os empréstimos era incorporado ao capital de cada funcionário na tal Caixinha. Vale lembrar que, à época, pouca gente tinha conta em banco, principalmente a população de baixa renda. A Caixinha, então, promovia não apenas acesso ao crédito, mas ainda fazia isso com taxas muito mais baixas do que os bancos ofereciam. Para muitos funcionários, esse era o primeiro contato com noções básicas de poupança, investimento, crédito e planejamento financeiro, além de ser seu primeiro acesso a serviços “bancários”. É importante destacar que o que estou relatando não é uma sugestão para nenhuma empresa, por um simples motivo: é proibido. Como eu disse, tratava-se de uma cooperativa de crédito, instituição financeira que precisa de autorização do Banco Central para funcionar, coisa que os donos da empresa nunca se preocuparam em pedir. Daquela forma a Caixinha era, portanto, ilegal. Só que ninguém sabia disso – nem os próprios donos, creio. Quando a empresa foi vendida, a primeira atitude dos que a compraram foi extinguir a Caixinha. Este foi um – entre muitos – dos motivos de tristeza dos funcionários. Estavam saindo do seio de uma grande família, que incluía educação, afeto e fraternidade na rotina profissional , e caindo em uma empresa mais fria e pragmática. Concluindo Bem, esse foi o tema da nossa conversa. No podcast falamos ainda mais. Contamos um pouco da experiência do Educando Seu Bolso com empresas que se preocupam com seus funcionários. Esta, aliás, é uma das nossas especialidades. Frequentemente fazemos palestras e promovemos cursos em empresas que buscam mais educação financeira para seus funcionários. Se você é empresário, gerente, se trabalha com Recursos Humanos, ou mesmo se for funcionário, pode contar conosco. Estamos prontos para promover eventos deste tipo, para elaborar um plano de orientação e acompanhamento financeiro para sua equipe, para prestar consultorias especializadas sob medida. Enfim, o que sua empresa precisar. Cuide bem do clima da sua empresa. Isso passa também pela educação financeira da equipe. Os bons resultados dessa medida vêm de diversas formas.
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Como comprovar a experiência para PMP quando a empresa em que eu trabalhei não existe mais(#WA27) by Andriele Ribeiro
Eu nasci e me criei na periferia da cidade que já foi a mais violenta do Brasil e a quinta mais violenta do mundo, de acordo com a ONU. Trabalhei na Europa, na China e hoje sou Global Partner Manager do Facebook, no Vale do Silício. Em 10 anos eu mudei completamente minha vida e minha carreira. Esta entrevista de 10 minutos resume bem como eu fiz tudo isso. Deixe seu comentário e compartilhe com seus amigos. Estou aqui para mudar sua carreira!
Trabalhei durante sete anos na Tv União em São João da Boa Vista, e em várias situações ouvi essa frase: “- Edu! Morro de medo que me dê branco na hora de falar!”. Como é um assunto interessante, resolvi nas próximas semanas abordar qualidades que farão você ter um melhor desempenho em suas apresentações. Verifique qual você possui e quais podem ser melhoradas. Memória: Que esta no meu ebook Qualidades para você falar muito melhor de forma definitiva . Tem o link aqui e na descrição. Clique aqui para baixar: https://goo.gl/rqBahd Pense na cena: Você falando para um grupo de pessoas e de repente dá branco – esquece completamente a informação que iria dizer. Dá um desespero, você se assusta e pensa que pode ser apenas uma falta de vocabulário e busca na memória outra palavra, só que depois de alguns segundos que parecem séculos, percebe que foi uma linha de pensamento que fugiu e agora não tem como dar continuidade na mensagem para plateia. Só quem já passou por uma situação dessas que entende o que estou dizendo e, é claro que todos estão sujeitos a ela. Apresento três ferramentas para estarmos preparados nessa batalha contra o “branco”. Preparar muito bem e ensaiar bastante. Leia várias vezes o conteúdo que será apresentado. Uma, duas, três vezes. Se tiver uma semana, um mês para se preparar, dedique-se o máximo que puder. Decore e treine falar em voz alta os principais tópicos, inverta-os e troque as palavras que usará. Ensaie sua apresentação com e sem recursos audiovisuais (caso ocorra um imprevisto). Muitos empresários e vendedores que tive contato na Tv e no rádio me questionaram sobre como não se perder em meio a uma apresentação e entrevista. Uma das principais dicas é: prepare-se, prepare-se, prepare-se... Leve um roteiro pequeno Caso sinta muito desconforto antes de uma apresentação, tenha um pequeno roteiro com apoio. Anote frases que possam orienta-lo na sequência do tema como, por exemplo: datas, nomes importantes, números e dados que precisam ser decorados. Pode ter até um efeito psicológico que lhe dará mais segurança, e tranquilidade e curiosamente te lembre de tudo. Como agir na hora do branco Como tática principal, não se desespere. Sei é que difícil no calor do momento, mas, isso só irá lhe atrapalhar ainda mais. O melhor caminho é esse tente manter a calma e siga. Não insista muito em recordar. Se você tentou uma vez, repita a ultima frase que pronunciou como se quisesse dar ênfase. Possivelmente quando chegar ao ponto que deu o branco, se lembrará do restante. Se não funcionar, use a frase mágica: - “Na verdade, o que eu quero dizer é...”. Agindo assim, forçará sua mente a reorganizar as ideias e voltar na sequência planejada. Olha! Funciona viu!? E, caso não tenha sucesso, diga aos ouvintes que mais a frente voltará ao assunto e passe para o próximo tópico. Então mais tranquilo pode ser que recorde. Mesmo que não consiga, dificilmente alguém irá cobra-lo por isso.