Podcasts about Quanta

  • 818PODCASTS
  • 1,270EPISODES
  • 36mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Oct 30, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Quanta

Latest podcast episodes about Quanta

Powerline Podcast
Step & Touch Potential | The Simulator Changing Safety Training | Steve Kopp | 190

Powerline Podcast

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 55:52


In this episode, I sit down with Steve Kopp, VP of Safety, Health, & Environmental with MJ Electric and the creator of the Step & Touch Potential Simulator an innovation that's transforming how linemen learn grounding and bonding.Steve shares his career journey in electrical safety, the difference between “safety on paper” and real jobsite culture, and the mindsets that keep crews accountable. We then dig into the process of creating the simulator from the “aha” moment to prototyping, testing, and earning Quanta's CEO Innovation Award.Finally, Steve talks about the real-world impact this tool is having across the industry, what's next for safety training, and his advice for anyone looking to bring new ideas into the trades.Whether you're in the line trade, in safety, or just curious about how innovation comes to life in the field, this episode offers valuable lessons.

Glenn Davis Soccer
10/29 Destination 2026 - Glenn Recounts the World Cup history tied to the Houston Astrodome in 1967 the Eight Wonder of the World. Former USMNT Tab Ramos discusses the current U.S. full and U20 Nat team.

Glenn Davis Soccer

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 45:35


DESTINATION 2026: Houston's Countdown to the Cup! Brought to you by: Houston Methodist, Coca Cola Southwest, NRG, Quanta, Visit Sugarland , Aramco.

Glenn Davis Soccer
10/22 Destination 2026 - Flashback to 1982 World Cup, World Cup Stadium Deep Dive, English National Team

Glenn Davis Soccer

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 50:45


DESTINATION 2026: Houston's Countdown to the Cup! Brought to you by: Houston Methodist, Coca Cola Southwest, NRG, Quanta, Visit Sugarland , Aramco. Flashback to the 1982 World Cup in Spain. All the names Rossi, Tardelli, Brazil Socrates, Zico, Rumenigge, and all that went with it! Can the youth of England Football "bring it home" under Tuchel? We discuss with former Newcastle United player Warren Barton World Cup stadium deep dive, and a trip back to Azteca Stadium in Mexico and it's remarkable history!

Do You Know Drones?
How Drone Founders Can Avoid the FAA Hype and Build Real Businesses with Isaac Piche

Do You Know Drones?

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 12:23


Unlock millions in ROI from your enterprise drone program.Our FREE Enterprise Drone Program Maturity Assessment benchmarks your program against best practices and reveals the strategic initiatives needed to scale.Get your free assessment now!

Buongiorno San Paolo
#266 Quanta beleza podemos colocar sobre o mar - Dario Rustico, Costa Cruzeiros

Buongiorno San Paolo

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 60:22


Cursos IED com desconto exclusivo para seguidores do Buongiorno San Paolo: https://bit.ly/ied-buongiornoJunte-se ao network de Buongiorno San Paolo com o aplicativo Bizzy Now: https://go.bizzynow.com/buongiornosanpaolo2025 Um debate profundo sobre design, sustentabilidade, industria naval e história com diretor da Costa Américas Dario Rústico e o diretor do IED Brasil Gianfranco Pisaneschi.Os navios da Costa Cruzeiros são, de fato, verdadeiras cidades flutuantes, muitas vezes com mais habitantes do que uma cidade média do interior da Itália! E quando, como no caso da Costa, tudo é inspirado no conceito do Made in Italy, o resultado vocês já sabem qual bom pode ser. Mas afinal, como nasce e evolui o conceito de um cruzeiro desse tipo, já na Veneza antiga ?Falamos sobre isso no Podcast Show sobre Design, realizado em colaboração com o IED Brasil. Nosso podcast, L'ITALIA è QUI, 2ª edição, comemora 20 anos do IED no Brasil.Agradecimentos especiais a: IED São Paulo, Aignep - Grupo Bugatti, Libet Iter, Bizzy Now, Costa CruzeirosQuer participar do Podcast, realizar um evento corporativo, propor uma parceria ou apenas trocar uma ideia? A Buongiorno San Paolo é feita de encontros e estamos prontos para o próximo !Preencha o formulário ou entre em contato pelos nossos canais. Vamos adorar saber como podemos colaborar: https://buongiornosanpaolo.com.br/ 

Aprender a Comer
Quanta água podemos beber em jejum? — A sua pergunta

Aprender a Comer

Play Episode Listen Later Oct 10, 2025 9:17


Uma ouvinte pergunta que quantidade de água morna deve beber em jejum para os órgãos funcionarem melhor. A Mariana Chaves esclarece o que diz a ciência sobre quantidade e temperatura da água em jejum.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Stock Market Today With IBD
Stocks Hit Highs On Nvidia Optimism. Quanta Services, CrowdStrike, Figure Technology In Focus.

Stock Market Today With IBD

Play Episode Listen Later Oct 8, 2025 20:23


Ken Shreve and Ed Carson analyze Wednesday's market action and discuss key stocks to watch on Stock Market Today. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Stock Market Today With IBD
Indexes Fall Modestly As Hot Stocks Skid. Astera Labs, Quanta Services, Broadcom In Focus.

Stock Market Today With IBD

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025 18:30


Ken Shreve and Ed Carson analyze Wednesday's market action and discuss key stocks to watch on Stock Market Today. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Casa Espírita Luiz Picelli - CELP
PARNASO DE ALÉM TÚMULO - 31 - Quanta vez (Cruz e Souza)

Casa Espírita Luiz Picelli - CELP

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 3:51


Olá! Eu sou Melissa, trabalhadora na Casa Espírita Luiz Picelli, em Maringá, Paraná, Brasil e estou fazendo a leitura do livro Parnaso de Além-Túmulo, ditado por espíritos diversos, ao médium Francisco Cândido Xavier (o Chico Xavier), em que constam lindos poemas de grandes escritores brasileiros e portugueses.Nossos podcasts são leituras de mensagens da doutrina e ciência espírita, ditadas pelos Espíritos de Luz (como o pentateuco espírita, codificadas por Allan Kardec) para, assim, melhor entendermos o Cristianismo Redivivo e nos transformarmos para melhor.Mande um alô nas nossas redes sociais, no Facebook e Instagram, com o nome @celppicelli ! Digite CELP Picelli no YouTube para assistir nossas palestras ao vivo, todas as segundas-feiras, às 20:00 horas (horário de Brasília) e às suas respectivas gravações.Para ajudar a CELP, você pode doar o valor de um cafezinho! O PIX da casa é o email: caridadeamoreluz@gmail.com . Suas doações ajudam a CELP a manter o espaço ativo, suas ações sociais, cursos e palestras.Fica aqui também um convite para você nos encontrar pessoalmente! Basta acessar nosso site celp.org.br , onde constam nossas atividades presenciais, endereços e telefones. Venha participar de nossos cursos, trabalhos sociais e ser um de nossos trabalhadores na seara de Jesus.Gratidão por sua presença, espero que você tenha gostado e que você e o Mestre Jesus se mantenham cada vez mais unidos em Espírito!- Fontes literárias:• Parnaso de além-túmulo: (poesias mediúnicas): [psicografado por] - Francisco Cândido Xavier - 19. ed. - Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2010, p. 367.- Músicas: New Begginings de Arthurpeterson do Pixabay; Music Room de Lofium do Pixabay ; e Humble Beginnings de Pheaha Mohwasa do Pixabay.

BX Swiss
3 Knaller-Aktien

BX Swiss

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 14:38 Transcription Available


In dieser BX Morningcall-Episode analysieren François Bloch und Olivia Hähnel drei spannende Werte aus dem BX Musterportfolio. Themen dieser Episode: SwissLife Starker Schweizer Versicherungswert mit beeindruckender Performance, steigenden Dividenden und wachsender Bedeutung im institutionellen Geschäft. QuantaServices US-Infrastruktur-Perle mit dynamischem Umsatz- und Gewinnwachstum – ein Vorreiter in der Energietransformation. ParkerHannifin Traditionsreicher Industriekonzern, der mit solider Marge, Dividendenstärke und langfristiger Stabilität überzeugt. Wir sprechen über fundamentale Kennzahlen, Performance und Dividendenstrategien, den Einfluss von Zinsen und Wirtschaftspolitik – und warum gerade „unspektakuläre“ Titel langfristig oft die wahren Renditekönige sind. Egal, ob du das BX Musterportfolio bereits kennst oder zum ersten Mal von unserer Anlagestrategie hörst – diese Episode bietet spannende Insights für alle, die sich für Aktien, Dividenden und langfristiges Investieren interessieren.

Quanta Science Podcast
How We Came To Know Earth

Quanta Science Podcast

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 24:55


For most of us, the word “climate” immediately generates thoughts of melting ice, rising seas, wildfires and gathering storms. However, in the course of working to understand this pressing challenge, scientists have revealed so much more: A fundamental understanding of how Earth's climate works. Quanta recently published a nine-story series that investigates this basic science. On this episode of The Quanta Podcast, senior editor Hannah Waters joins editor in chief Samir Patel to discuss how humans have come to understand our planet. Crying Glacier Audio Coda by Ludwig Berger, Lutz Stautner and Philipp Becker

earth quanta philipp becker
Expresso - Expresso da Manhã
Conflito diplomático com Israel Vuelta a incendiar a política espanhola

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 13:42


A Vuelta teve vários contratempos por causa de manifestações contra a equipa de ciclismo Israel Premier Tech e a favor dos palestinianos. Várias etapas foram boicotadas, entre as quais a etapa final, e acabaram por ter um percurso encurtado. O primeiro-ministro espanhol elogiou os manifestantes e isso voltou a provocar a ira do governo de Netanyahu. A oposição aproveitou para atacar o governo de Madrid e acusar Pedro Sanchez de não estar à altura do cargo. Quanta da política interna espanhola está hoje contaminada pelos conflitos diplomáticos que Madrid alimenta? À procura de resposta, conversamos com o editor de Internacional do Expresso, Pedro Cordeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

The Pickleball Studio Podcast
143. Vatic Pro V-Sol Pro & Power vs Ronbus Quanta & Tips to Stay Healthy and Improve Faster

The Pickleball Studio Podcast

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 71:21


Links:Phone tripod: https://amzn.to/4goJd5vPB Vision: https://bit.ly/4fZNOtFSelkirk Court Strike: https://bit.ly/46rFlMJChapters:0:00 - Intro1:22 - Question of the week6:19 - PPA pro's having to use different paddles this week (SPOILERS)12:58 - Selkirk Courtstrike shoes20:55 - Honolulu pickleball graphics update24:00 - Vatic Pro V-sol VS the Quanta38:55 - Have you ever used a Whoop or an Oura ring?40:07 - Health updates44:50 - Pickleball recovery tips55:29 - The importance of good sleep58:16 - Why filming yourself is so beneficial

Pílulas de Autoconhecimento
Energia Parada

Pílulas de Autoconhecimento

Play Episode Listen Later Aug 31, 2025 15:04


Esse episódio nasceu de um pedido da Vic, e não por acaso, foi o tema mais votado da vez: "Meditação, procrastinação, tédio e como movimentar a energia" Quanta coisa cabe nesse combo, né? Hoje eu falo sobre como o humano se perde no tédio, trava na procrastinação e, muitas vezes, até usa a meditação como fuga Mas também falo sobre como mudar esse estado: Como sair da estagnação sem se punir - nem ter que nascer de novo rs Se você anda se sentindo travado, desconectado ou preso numa bolha de “depois eu faço”... esse episódio é pra você! Ouça, curta e compartilhe E depois venha me visitar e pedir seu tema ou votar na sugestão preferida lá no meu perfil do insta @anapaulabarros.oficial

The Pickleball Studio Podcast
140. The $100 Full Foam Quanta from Ronbus & Paddle Fear of Missing Out

The Pickleball Studio Podcast

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 95:33


Items mentioned:FORWRD Ranger: https://bit.ly/47Mz7JhChapters:0:00 - Intro0:38 - How long do you use the same paddle for?5:19 - I competed at a Rubik's cube competition again12:33 - FOWRD Ranger Bag Thoughts28:13 - Breaking in 100 Lifetime balls?30:46 - The MLP Finals were crazy35:28 - ProXR Jolt44:25 - Engage new paddle updates46:36 - Gen 3 vs full foam paddles50:10 - The Ronbus Quanta was very surprising1:17:49 - Why people shouldn't feel FOMO for new paddles

Convidado
Marina Guzzo abriu “espaço para contemplação” da natureza no Festival de Aurillac

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 23, 2025 10:37


A 38ª edição do Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac homenageou o Brasil, com vários criadores brasileiros no programa oficial. A artista Marina Guzzo apresentou “Mistura”, um atelier performativo que se transformou num desfile "profano e sagrado" com muitas plantas, cores e brilhos. Mais de vinte personagens, alegorias de uma outra forma de habitar o mundo, deambularam pelas ruas da cidade em passo lento e contemplativo, acompanhado por murmúrios que convidaram a uma pausa colectiva. “Este é um projecto que nasce de um desejo de cultivar a beleza da contemplação que as plantas ensinam”, resume a artista, para quem “a contemplação é uma resistência política”. Foi um atelier performativo que explorou as relações coreográficas e rituais entre pessoas e plantas. Foi também um laboratório sensorial onde se inventaram outras formas de habitar o mundo e gestos lentos que travaram o frenesim das vidas contemporâneas. Tudo começou com um atelier comunitário durante uma semana e terminou numa experiência performativa colectiva no Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac, em França. Este foi um espaço para simplesmente “cultivar a beleza que as plantas ensinam”, contou à RFI Marina Guzzo. Inspirada pela lentidão e quietude, a artista convidou os participantes a criarem uma “comunidade provisória” para procurarem “a beleza da vida” na relação com uma natureza cada vez mais fragilizada e domesticada. Juntos, foram criando o que Marina Guzzo descreve como “coreografia vegetal”, que consiste em “olhar para si e pensar como se mover num outro tempo e com uma outra pele vegetal”. No dia do desfile, houve uma deambulação pelas ruas da cidade, num gesto artístico colectivo que reivindicou “um tempo lento e de contemplação” e uma “mistura com a natureza”. É que, diz Marina Guzzo, nos dias de hoje, “abrir um espaço para a pausa e para a contemplação é uma resistência política”. RFI: Em que consiste a “Mistura” que apresentou no Festival de Aurillac? Marina Guzzo, Artista: “Este é um projecto que nasce de um desejo de cultivar a beleza da contemplação que as plantas nos ensinam. É inspirado na possibilidade de a gente se tornar outra coisa mais que humana. Ele nasceu num momento muito duro da minha vida pessoal, da vida do planeta que foi a pandemia. A gente estava confinada em casa e eu comecei a passear, com a minha filha pegar em flores e também pegar e tirar as roupas guardadas da festa que estavam no armário, os figurinos, os brilhos, os carnavais que estavam guardados e quietos. Aí comecei esse jogo de misturar plantas e roupas e brilhos e memórias de uma beleza mais para além do que é uma vida quotidiana e muito veloz desse tempo da produtividade, muito inspirada pela possibilidade de uma lentidão, de um descanso, de uma quietude que a gente tem quando a gente está perto das plantas, na natureza, na floresta. E aí este projecto começou a tornar-se nesta oficina performativa.” Como é que funcionou o processo criativo, nomeadamente aqui em França? “Aqui no festival, a gente fez uma chamada aberta para participantes. A gente fez uma semana de trabalho intenso para construir estas figuras a partir de um acervo que eu já trago, que é um acervo que se vai construindo nos lugares que eu vou passando, das plantas que têm aqui em Aurillac e do desejo também das pessoas de se transformarem. Então é uma prática colectiva de montagem desses seres mais que humanos.” Quem são esses seres? “Eles são misturas, são seres encantados também. Há um pouco de encanto, de alegria, de beleza, de cor. É um pouco estranho, mas é engraçado, um pouco profano, mas também é um pouco sagrado no sentido de que a natureza é sagrada. Também tem um trabalho corporal e coreográfico de busca desse tempo lento, dessa coreografia vegetal. Durante todos estes dias, a gente trabalhou o que eu chamo de coreografia vegetal, que é olhar para si e pensar como se mover num outro tempo com uma outra pele vegetal.” Hoje em dia as pessoas estão habituadas ao movimento, ao frenesim. Como é que os participantes se adaptaram? Como correu esse trabalho? “Acho que foram pessoas muito engajadas. Formam um grupo, uma comunidade provisória. A gente vai criando esse encontro provisório de mostrar esses pequenos murmúrios que a gente faz durante a performance, que é também uma pergunta que eu faço para eles: ‘O que é que passa pela sua cabeça quando você está em silêncio? Você reza? Você canta? Que pensamentos são esses que vão passando quando a gente está meditando, quando está rezando, quando está em silêncio, quando a gente está com a gente mesmo?'   O que é esse mundo vegetal? Quanta vida deve ter também dentro desses seres que a gente não consegue ver. Então, é um pouco praticar o silêncio, praticar a contemplação, praticar a pausa, praticar a escuta colectiva, que são coisas muito difíceis hoje em dia porque a gente está num sistema capitalista patriarcal, muito enraizado e sistematizado a partir de outras lógicas, que são as lógicas opostas a isto. São a lógica da produção, da hiper-conexão e do tempo acelerado. A gente nem áudio de WhatsApp consegue ouvir de uma maneira lenta, não é? E trazendo esse tempo performático lento, numa cidade em que está acontecendo muita coisa, abrir um espaço para pausa, para a contemplação, acho que é uma resistência política.” Como assim uma resistência política? Até que ponto este espectáculo tem uma ambição também ecológica e de alerta? “Sim, esse trabalho fala muito dessa nossa vontade de misturar mais com a natureza porque acho que esse sistema colonial patriarcal capitalista está o tempo inteiro nos colocando separados da natureza, como se a gente não fosse natureza. Humanos e natureza, cultura e natureza, é uma máxima ocidental desse mundo que está destruindo a natureza, mas também alguns corpos dissidentes, corpos racializados, as mulheres, as pessoas trans. Quando a gente fala dessa reivindicação de um tempo lento, de um descanso, da contemplação e dessa mistura com a natureza, a gente está também resistindo a muitas formas de violência que estão colocadas nessa maneira de viver.” Escolheu as ruas como palco para essa deambulação. Qual a simbologia e intuito político? “Há essa ideia de que, principalmente aqui na Europa, que a natureza que está na cidade está muito contida, está muito domesticada. Então, este é um movimento de contra-domesticação dessa natureza, desses jardins que estão muito confinados a pequenos lugares da cidade. As árvores têm pouco espaço para crescer. Os jardins são todos arrumadinhos, não pode crescer uma ervinha ou uma planta diferente que a gente corta. Então, a ideia é também trazer um jardim contra-colonial que sai andando dos lugares onde ele está primeiramente confinado para conseguir ganhar outros espaços e também se misturar com a cidade. Também é uma ideia de tirar as plantas dessa redoma e colocar ela corpo-a-corpo com a gente. A gente só existe por causa das plantas. A gente respira por causa das plantas. A gente está conectada com as plantas. O nosso pulmão é justamente o antagonista da folha. Então, a gente precisa de estar mais perto e, de alguma maneira, apaixonado. Há uma coisa do trabalho que eu gosto muito de falar, que é a ideia do erotismo.” Como assim? “Talvez o erotismo como uma potência política de prazer, de beleza, não como sexualidade. A gente confinou também o erotismo ao sexo, mas tem uma poeta que eu amo, que é Audrey Lorde, uma feminista que fala muito sobre o poder do erótico. Então, como a gente pode trazer para nossa vida a contemplação e a beleza do prazer também vegetal, de estar com outros seres e também de viver a beleza da vida, não só produzir, dormir, comer, sobreviver. O trabalho é um pouco sobre isso.” Essa poética foi a outras cidades e vai continuar a deambular pelo mundo? “Sim, esta é a 11ª ‘mistura'. A gente fez em Paris, no verão. Foi super legal. No Jardim des Tuilleries que é um símbolo também colonial, mas muito lindo, incrível e monumental. Então, também é sobre essas contradições de como que a gente, como seres humanos em sociedade, vai tentando capturar a beleza e perde o principal que é a possibilidade de estarmos juntos, de nos misturarmos, de estarmos com o outro, de viver experiências de prazer.” Quer falar-nos um pouco do seu percurso? “Eu sou professora e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo e sou artista nesse local, onde tenho um laboratório interdisciplinar que trabalha com arte e saúde e corpo e ecologia. O meu percurso, desde muito tempo, tem sido trabalhar com comunidades, equipamentos culturais, mas também equipamentos de saúde, assistência social. E agora, desde 2011, eu tenho trabalhado em territórios. A ideia é também de deslocar territórios, deslocar as plantas de onde elas deveriam estar, deslocar o mar para quem tem acesso ao mar, deslocar pedras com trabalhos artísticos, com as pessoas. Tenho feito isso. Desde 2009 que o meu trabalho se vem construindo nesse perspectiva. Desde 2011, está muito fortemente ligado à questão ecológica, à mudança climática. A minha pesquisa agora é justamente sobre a arte antropoceno, como é que os artistas podem responder de maneira afectiva às questões que estão sendo colocadas, os desafios sociais e políticos que estão sendo colocados por conta das mudanças climáticas, que são também mudanças políticas, económicas e sociais porque não é uma crise climática isolada, ela está ligada a uma maneira de a gente tratar o outro. Acho que tem tudo a ver com arte e com a maneira como eu estou trabalhando agora.”

Quanta Science Podcast
How an Outsider Optimized Sphere-Packing

Quanta Science Podcast

Play Episode Listen Later Aug 19, 2025 28:56


How many oranges can you fit in a box? Mathematicians are obsessed with perfecting their answer to this question in not just our familiar three-dimensional world, but in higher and higher dimensions beyond it. For several decades, they’ve made only minimal progress toward finding an optimal solution. Then, this past April, an outsider to the field named Boaz Klartag posted a proof that bested these previous records by a significant margin. In this episode of The Quanta Podcast, host Samir Patel and Quanta math staff writer Joseph Howlett discuss how Klartag resuscitated an old technique that experts had abandoned decades earlier to optimize sphere packing in any arbitrarily high dimension. This topic was covered in a recent story for Quanta Magazine. Each week on The Quanta Podcast, Quanta Magazine editor in chief Samir Patel speaks with the people behind the award-winning publication to navigate through some of the most important and mind-expanding questions in science and math. Audio coda created by Daniel Simion

Papo de Cinema
#222 :: Cinco Tipos de Medo

Papo de Cinema

Play Episode Listen Later Aug 17, 2025 40:06


Pela primeira vez, o cinema mato-grossense chega à mostra principal de longas-metragens do Festival de Gramado. O feito histórico vem com Cinco Tipos de Medo, thriller dirigido por Bruno Bini, que terá sua première mundial no dia 21 de agosto e disputará Kikito. A produção coloca o Mato Grosso no mapa da competição de um dos eventos mais tradicionais do país e promete levar para a Serra Gaúcha um recorte potente do chamado “Brasil profundo”, segundo seus responsáveis.Cinco Tipos de Medo acompanha Marlene, enfermeira cuja vida é controlada pelo traficante Sapinho, com quem manteve relações no passado. Sapinho, apesar de liderar o crime local, é visto como responsável pela segurança da comunidade. O equilíbrio começa a ruir quando Marlene reencontra um antigo paciente, Murilo, e se envolve afetivamente com ele – uma relação que pode ter consequências fatais.A trama, ainda conforme a equipe, é inspirada em um episódio real, no bairro Jardim Novo Colorado, em que moradores se uniram para pagar a fiança de um líder do tráfico, temendo que sua ausência deixasse a região vulnerável a outras facções. Marlene é encarnada por Bella Campos – que retornou à sua terra natal para o projeto – e o elenco reúne Bárbara Colen e João Vitor Silva, nomes que se somam à presença do rapper Xamã no papel de Sapinho. Cinco Tipos de Medo é uma produção da mato-grossense Plano B Filmes e da gaúcha Druzina Content, em coprodução com a Quanta e distribuição da Downtown Filmes. Nesse episódio, Robledo Milani, o diretor da obra, Bruno Bini, e a produtora do filme, Luciana Druzina, falam sobre Cinco Tipos de Medo. Dê o play e divirta-se! 

Talk Money To Me
Order Pad: AI-Powered Energy Boom – Investing in Quanta, Fluor, Vertiv & Equinix for the Data Centre Revolution

Talk Money To Me

Play Episode Listen Later Aug 14, 2025 28:11


In this Order Pad episode of Talk Money To Me, Felicity and Candice dive deep into one of the most under-appreciated parts of the AI boom – the massive energy infrastructure buildout powering data centres, high-performance computing, and the next wave of digital transformation.Recorded: 12 August 2025What You'll Learn in This Episode:Why AI is driving a global energy crunch — and what policymakers and investors are missing.The investment case for Quanta Services (NYSE: PWR) – the grid-modernising compounder wiring up hyperscale data centres.Why Fluor Corporation (NYSE: FLR) is a high-risk, high-reward play on LNG expansion and the nuclear renaissance.Candice's bullish pair trade: Vertiv Holdings (NYSE: VRT) + Equinix (NASDAQ: EQIX) – how to combine “picks & shovels” hardware with prime AI-data-centre real estate.The Energy Infrastructure Opportunity Map – from LNG leaders to uranium miners – and how they fit into the AI and electrification megatrend.Key Themes & Insights:Global electricity demand jumped 4% in 2024, outpacing total energy demand growth.Renewables are growing fast – but fossil fuels still supply 60% of new demand as AI, EVs, and electrification drive consumption higher.Why gas, LNG, and nuclear are seeing renewed momentum in policy and capital markets.How to position your portfolio for double-digit potential upside from the AI-energy convergence.Whether you're looking for steady compounders or cyclical high-upside plays, this episode is packed with actionable ideas, real-world context, and portfolio strategy for the rest of 2025.Perfect for: Investors, traders, and anyone curious about the intersection of AI, energy, and infrastructure – and how to profit from it.Follow Talk Money To Me on Instagram, or send Candice and Felicity an email with all your thoughts here. Felicity Thomas and Candice Bourke are Senior Advisers at Shaw and Partners, and you can find out more here. *****In the spirit of reconciliation, Equity Mates Media and the hosts of Talk Money To Me acknowledge the Traditional Custodians of country throughout Australia and their connections to land, sea and community. We pay our respects to their elders past and present and extend that respect to all Aboriginal and Torres Strait Islander people today. *****Talk Money To Me is a product of Equity Mates Media. This podcast is intended for education and entertainment purposes. Any advice is general advice only, and has not taken into account your personal financial circumstances, needs or objectives. Before acting on general advice, you should consider if it is relevant to your needs and read the relevant Product Disclosure Statement. And if you are unsure, please speak to a financial professional. Equity Mates Media operates under Australian Financial Services Licence 540697.Talk Money To Me is part of the Acast Creator Network. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

Quanta Science Podcast
'It's a Mess': A Brain-Bending Trip to Quantum Theory's 100th Birthday Party

Quanta Science Podcast

Play Episode Listen Later Aug 12, 2025 29:28


As far as we know, quantum mechanics is a universal theory that explains matter and light more or less perfectly. It shows us why atoms don’t collapse and why electrons don’t spiral into the nucleus of the atom. It explains why glass is clear, why grass is green, why the sky is blue. But no one fully understands how the math of quantum mechanics connects with the reality we live in. One could spend a lifetime getting into the weeds and still have unanswered questions. In honor of quantum mechanics' 100th birthday, host Samir Patel talks with Quanta physics staff writer Charlie Wood about his recent journey to the birthplace of quantum mechanics, a German island in the North Sea. On Helgoland, Charlie asked physicists many questions about many worlds over many beers. This topic was covered in a recent story for Quanta Magazine Each week on The Quanta Podcast editor in chief Samir Patel speaks with the people behind the award-winning publication to navigate through some of the most important and mind-expanding questions in science and math.

Comida sem Filtro
Comida sem filtro #212 - Quanta proteína devo comer?

Comida sem Filtro

Play Episode Listen Later Aug 11, 2025 23:08


Você já ouviu que as pessoas comem mais proteína do que elas precisam? Que 0,8g por quilo de peso é o recomendado pela OMS? Sabe como interpretar essa informação? Como acontece com quase tudo na nutrição, precisamos adaptar as recomendações gerais para a nossa necessidade. A ingestão ideal de proteínas depende da sua saúde, composição corporal, do seu objetivo e também do tipo, intensidade, duração e frequência da sua atividade física. E mesmo considerando todos esses fatores, 0,8g/Kg é pouco.Hoje vamos explicar a diferença entre o mínimo recomendado e o ideal. A conversa que você vai ouvir faz parte do desafio Proteína na Medida, que está acontecendo na minha newsletter Descobertas. Se tiver interesse em participar, ainda dá tempo. Acesse: sarifontana.substack.comLinks relacionados:Desafio Proteína na Medida | 1. Autoavaliação e planejamentoDesafio Proteína na Medida | 2. Ajuste as quantidadesEstamos no Instagram: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Dr. Souto⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ - ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Sari Fontana⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ Para ser avisado sobre cada novo episódio e receber os links das matérias mencionadas e as referências bibliográficas por e-mail, cadastre-se gratuitamente em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://drsouto.com.br/podcast⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Adquira seu livro - UMA DIETA ALÉM DA MODA: ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Amazon⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ (também na versão Kindle)"Dance of the Sugar Plum Fairy"Kevin MacLeod (incompetech.com)Licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/⁠⁠⁠⁠⁠

Quanta Science Podcast
How Smell Guides Our Inner World

Quanta Science Podcast

Play Episode Listen Later Aug 5, 2025 22:14


When some people smell the molecule benzyl acetate, they identify a distinctly banana-y scent. But when others sniff the same compound, they get hints of nail polish remover. How can this be? Smell is a tricky sensory process to pin down. Our perception of scents is wide-ranging and often depends on lived experience. But researchers are building a deeper understanding of the processes underlying our noses' elusive machinery. In this episode, host Samir Patel and Quanta biology staff writer Yasemin Saplakoglu explore the invisible sense that shapes our reality, from nostalgic childhood fragrances — lavender, old books — to familiar irksome odors — skunks, garbage. This topic was covered in a recent story for Quanta Magazine. Each week on The Quanta Podcast editor in chief Samir Patel speaks with the people behind the award-winning publication to navigate through some of the most important and mind-expanding questions in science and math.

Quanta Science Podcast
When ChatGPT Broke an Entire Field

Quanta Science Podcast

Play Episode Listen Later Jul 29, 2025 29:47


The study of natural language processing, or NLP, dates back to the 1940s. It gave Stephen Hawking a voice, Siri a brain and social media companies another way to target us with ads. In less than five years, large language models broke NLP and made it anew. In 2019, Quanta reported on a then-groundbreaking NLP system called BERT without once using the phrase “large language model.” A mere five and a half years later, LLMs are everywhere, igniting discovery, disruption and debate in whatever scientific community they touch. But the one they touched first — for better, worse and everything in between — was natural language processing. What did that impact feel like to the people experiencing it firsthand? Recently, John Pavlus interviewed 19 current and former NLP researchers to tell that story. In this episode, Pavlus speaks with host and Quanta editor in chief Samir Patel about this oral history of “When ChatGPT Broke an Entire Field.” Each week on The Quanta Podcast, Quanta Magazine editor in chief Samir Patel speaks with the people behind the award-winning publication to navigate through some of the most important and mind-expanding questions in science and math.

OHNE AKTIEN WIRD SCHWER - Tägliche Börsen-News
“947% Rendite = Quanta Services” - Tesla pusht Samsung, Trump-Deal, England-ETF

OHNE AKTIEN WIRD SCHWER - Tägliche Börsen-News

Play Episode Listen Later Jul 29, 2025 13:53


Ohne Aktien-Zugang ist's schwer? Starte jetzt bei unserem Partner Scalable Capital. Alle weiteren Infos gibt's hier: scalable.capital/oaws. Aktien + Whatsapp = Hier anmelden. Lieber als Newsletter? Geht auch. Das Buch zum Podcast? Jetzt lesen. Tesla pusht Samsung. Trump-Deal versenkt Autobauer und Rüstungsaktien. Und Japan sieht den Deal ohnehin etwas anders. ProSiebenSat.1 mag seine Aktionäre. NICE Ltd. mag deutsche KI von Cognigy. 947% Rendite in den letzten fünf Jahren. 60 Mrd. $ Börsenwert. KI-Profiteur. Das alles ist Quanta Services (WKN: 912294). FTSE 100 schlägt S&P 500. Wieso und wie lange geht das noch? Rolls-Royce (WKN: A1H81L), Burberry (WKN: 691197) & Fresnillo (WKN: A0MVZE) sind jedenfalls High-Performer. Der iShares Core FTSE 100 ETF (WKN: 552752) ist jedenfalls ein ETF. Diesen Podcast vom 29.07.2025, 3:00 Uhr stellt dir die Podstars GmbH (Noah Leidinger) zur Verfügung.

The Joy of Why
Why Did The Universe Begin?

The Joy of Why

Play Episode Listen Later Jul 24, 2025 52:09


Most cosmologists agree that our universe had a beginning. But the finer details about the Big Bang remain a mystery. A history of everything would explain all, or so theoretical physicists hoped. In his final years, Stephen Hawking working with Thomas Hertog proposed a striking idea: The laws of physics were not precisely determined before the Big Bang; they evolved as the universe evolved. In this episode of The Joy of Why, Hertog speaks with co-host Janna Levin about his work and partnership with Hawking. Hertog, now at KU Leuven in Belgium, explains why they rejected the popular multiverse theory and instead explored the idea that the universe's properties are a result of cosmological natural selection. According to Hertog and Hawking, these properties must be viewed through the lens of human observers, who are also the consequence of natural selection. So, how could the universe have created the conditions needed for life to emerge? Listen to the episode below to find out. Listen on Apple Podcasts, Spotify, TuneIn or your favorite podcasting app, or you can stream it from Quanta.

The Joy of Why
How Can Regional Models Advance Climate Science?

The Joy of Why

Play Episode Listen Later Jul 10, 2025 45:05


Climate models have changed the way we view the world. While effective, these models are imperfect, and scientists are constantly looking at ways to improve their accuracy and predictability. MIT professor Elfatih Eltahir has spent decades developing complex models to understand how climate change affects vulnerable regions like the Nile Basin and Singapore. In this episode of The Joy of Why, Eltahir tells co-host Steven Strogatz how growing up near the Nile in Sudan helped him realize that climate change doesn't occur in isolation. To better understand climate-related impacts and to create more effective adaptation strategies, Eltahir says we need regional models that incorporate contextual data like disease spread and population growth. Eltahir also discusses his “Equation of the Future of Africa,” and he introduces the concept of “outdoor days,” which he hopes can improve public perception about climate change. Listen on Apple Podcasts, Spotify, TuneIn or your favorite podcasting app, or you can stream it from Quanta.

radinho de pilha
AI em favor do humano, o mito do gênio, como a humanidade funciona?

radinho de pilha

Play Episode Listen Later Jul 7, 2025 26:41


A.I. em favor da inclusão do humano – Edu Mancebo https://youtu.be/x24zQjzGP1o?si=v4lN6zObxyc-axis Edu Mancebo – Linkedin https://www.linkedin.com/in/edumancebo/ Quanta energia é necessária para pensar?  https://digital.estadao.com.br/article/282123527517169  The Genius Myth, with Helen Lewis and Armando Iannucci (Part One) https://pca.st/cgz6vja6 Veja quanto o mar pode invadir o RJ até 2100 e por que praias como Ipanema e Copacabana estão em ... Read more The post AI em favor do humano, o mito do gênio, como a humanidade funciona? appeared first on radinho de pilha.

Gama Revista
Gregório Duvivier: investigar palavras

Gama Revista

Play Episode Listen Later Jul 6, 2025 25:54


Quanta história uma única palavra carrega, há quantos milhões de anos ela começou a ser usada e por que, do nada, uma palavra se torna desgastada, perde a força, perde o charme, ninguém aguenta mais ouvir falar dela? Esses e outros questionamentos estão na cabeça de Gregório Duvivier e conduzem a peça “O Céu da Língua", que investiga a origem das palavras de língua portuguesa e já foi exibida nas principais capitais do país, e também em Portugal. O espetáculo segue em cartaz."As palavras são um prazer gratuito, lúdico e que une gerações. Todo ser humano que eu conheço gosta de brincar com as palavras", diz o convidado deste episódio do Podcast da Semana, da Gama.Duvivier, 39, é ator, escritor, poeta, roteirista, humorista, um dos criadores dos programas "Porta dos Fundos"e "Greg News". Entre outros projetos, é autor de livros como "A Partir de Amanhã eu Juro que a Vida Vai ser Agora" (7 Letras, 2008); "Ligue os Pontos: poemas de amor e big bang" e "Put some Farofa"(Companhia das Letras, 2013 e 2014 ).Na conversa com Gama, o carioca lista as coisas que ele ama e odeia na poesia e no teatro, conta foi chegar a um formato de peça que reunisse todos os seus interesses e fala do futuro da escrita em tempos de Inteligência Artificial. "A Inteligência Artificial me deprime profundamente, sobretudo a maneira como ela lida com linguagem. Ela produz textos que para mim são o exemplo do que tem de pior em geral -- que é aquele suco de obviedade, um processador de tudo que já foi dito", afirma.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic

Cuando los elefantes sueñan con la música
Cuando los elefantes sueñan con la música - Los 83 de Gilberto Gil - 26/06/25

Cuando los elefantes sueñan con la música

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 58:52


Gilberto Gil cumple hoy 83 años. Celebramos a otro gigante de la música popular con grabaciones de sus canciones 'Quanta', 'Andar com fé', 'Geléia geral', 'Aquele abraço', 'Oriente', 'Máquina de ritmo', 'Eu vim da Bahia', 'Estrela', 'Palco', 'Realce', 'Aqui e agora' y 'Super-homem a canção'. Escuchar audio

The Irish Tech News Podcast
We're connected to every mobile wallet in sub Saharan Africa Ollie Walsh, President of Qenta

The Irish Tech News Podcast

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 28:15


Four years ago I interviewed the serial entrepreneur Ollie Walsh, co founder and CEO of Pipit Global. Since then Pipit Global has grown and last month they were taken over by the American paytech company Qenta. I recently caught up with Ollie who is now the president of Qenta.Ollie talks about the journey Pipit Global went on since we last spoke, Covid, AI, Quanta's takeover of Pipit Global and more.More about Ollie Walsh:Ollie was the CEO of Terraforma, the company behind Pipit Global, and is the president of Qenta. He has twenty years experience developing strategies for Start Ups and SMEs to target new markets and to grow. He specialises in building teams and implementing plans and making them work. Ollie holds a MBS at National University of Ireland, Galway. 

Irish Tech News Audio Articles
We're connected to every mobile wallet in sub Saharan Africa Ollie Walsh, President of Qenta

Irish Tech News Audio Articles

Play Episode Listen Later Jun 24, 2025 0:59


Four years ago I interviewed the serial entrepreneur Ollie Walsh, co founder and CEO of Pipit Global. Since then Pipit Global has grown and last month they were taken over by the American paytech company Qenta. I recently caught up with Ollie who is now the president of Qenta. Ollie talks about the journey Pipit Global went on since we last spoke, Covid, AI, Quanta's takeover of Pipit Global and more. More about Ollie Walsh: Ollie was the CEO of Terraforma, the company behind Pipit Global, and is the president of Qenta. He has twenty years experience developing strategies for Start Ups and SMEs to target new markets and to grow. He specialises in building teams and implementing plans and making them work. Ollie holds a MBS at National University of Ireland, Galway. See more podcasts here.

Radio3i
Emergenze nei film: quanta verità?

Radio3i

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025


Ne abbiamo parlato con il dottor Olivier Gié, specializzato in chirurgia viscerale.

Stock Market Today With IBD
Indexes Rise But Growth Plays Hit; Quanta Services, Exelixis, Google In Focus

Stock Market Today With IBD

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 14:04


Alexis Garcia and Ed Carson analyze Tuesday's market action and discuss key stocks to watch on Stock Market Today. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Stock Market Today With IBD
Indexes Top Key Levels; Stride, Talen Energy, Quanta Services In Focus

Stock Market Today With IBD

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 20:06


Alissa Coram and Ed Carson analyze Tuesday's market action and discuss key stocks to watch on Stock Market Today. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Emerging Form
Episode 139: Adam Becker on Why Doubt is a Strength

Emerging Form

Play Episode Listen Later May 29, 2025 31:58


What happens when the subject of your creative practice scares you? Not only that, but what if you're scared, too, of what might happen when you put your work into the world? We speak with physicist and author Adam Becker about his new book, More Everything Forever: AI Overlords, Space Empires, and Silicon Valley's Crusade to Control the Fate of Humanity, in which he writes about the terrible plans tech billionaires have for the future and why they won't work. Our conversation includes why doubt is a strength, being a planner vs. a pantser, why bringing your body into your practice is important, and why Adam spends time with trees.Adam Becker is a science journalist with a PhD in physics. He is the author, most recently, of More Everything Forever: AI Overlords, Space Empires, and Silicon Valley's Crusade to Control the Fate of Humanity. In addition to his books, he has written for the New York Times, the BBC, NPR, Scientific American, New Scientist, Quanta, and many other publications. He lives in California.Adam's first book, What Is Real? Find Adam on Bluesky This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit emergingform.substack.com/subscribe

Quanta Science Podcast
Math and Beauty in the Age of AI

Quanta Science Podcast

Play Episode Listen Later May 27, 2025 20:44


Mathematicians have started to prepare for a profound shift in what it means to do math. This is the second episode of our new weekly series The Quanta Podcast, hosted by Quanta magazine Editor-in-Chief Samir Patel. This week’s guest is Jordana Cepelewicz; she recently published “Mathematical Beauty, Truth and Proof in the Age of AI” for Quanta’s AI special package. (If you’ve been a fan of Quanta Science Podcast, it will continue as ‘audio edition episodes’ in this same feed every other week.)

Stock Market Today With IBD
Bullish Market Pause? Tesla Rival Xiaomi, Quanta Services, Amazon In Focus

Stock Market Today With IBD

Play Episode Listen Later May 20, 2025 19:17


Alissa Coram and Ed Carson analyze Tuesday's market action and discuss key stocks to watch on Stock Market Today. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Quanta Science Podcast
Introducing The Quanta Podcast

Quanta Science Podcast

Play Episode Listen Later May 13, 2025 12:23


he Quanta Podcast is your weekly dispatch from the frontiers of science and mathematics. In each episode, editor in chief Samir Patel will talk to the writers and editors behind our most popular, interesting and thought-provoking stories. The first episode of The Quanta Podcast will be live on May 20. In this trailer episode, Patel talks to executive editor Michael Moyer about what Quanta covers, how it has changed over time and our recent special series on “Science, Promise and Peril in the Age of AI.” Join us every Tuesday for stimulating conversations and insights about the biggest ideas in basic science and mathematics. Listen on Apple Podcasts, Spotify, TuneIn or your favorite podcasting app, or you can stream it from Quanta.

The Line Life Podcast
The Power of Podcasting: Featuring Ryan Lucas, Host of the Powerline Podcast

The Line Life Podcast

Play Episode Listen Later May 2, 2025 19:29


Ryan Lucas, who was born in British Columbia, Canada, grew up around the line trade and spent 15 years in the field, five years in management and then instructed line school students. During his career, he worked in remote, urban environments and also specialized in helicopter and barehand work. In March 2019, he launched the Powerline Podcast as a way to share stories about the line trade. During our podcast interview at the 2024 International Lineman's Expo, Ryan talked about his favorite guests he's had on the show--from an astronaut to a decorated military veteran--and how he can give back to the trade through podcasting.  To listen to the Powerline Podcast, which is powered by Quanta, you can follow it on YouTube or subscribe to the podcast in your favorite podcasting app. You can also see a vlog of Ryan exploring the International Lineman's Expo on the T&D World podcast page. To subscribe to the Line Life Podcast, follow it in your favorite podcasting app, and to listen to past episodes, go to linelife.podbean.com. 

Keen On Democracy
Episode 2512: Adam Becker on AI Overlords, Space Empires, and Silicon Valley's Crusade to Control the Fate of Humanity

Keen On Democracy

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 46:02


Adam Becker's new critique of Silicon Valley More Everything Forever should probably be entitled Less Nothing Never. The science journalist accuses Silicon Valley overlords like Elon Musk and Sam Altman of promoting exaggerated dangers and promises about AI. Becker argues that these apocalyptic fears of superintelligent AI are science fictional fantasies rather than scientifically reasoned arguments. Becker acknowledges large language models have some value but believes their capabilities are overhyped. He criticizes tech billionaires for pursuing AI dominance rather than addressing real problems like climate change, and believes they are also peddling deeply troubling ideologies like eugenics. Silicon Valley is promising us more of everything forever, Becker warns, but the end result will actually be more human misery and degradation. 5 Key Takeaways* Becker believes claims about existential risks from superintelligent AI are unfounded and based on flawed arguments, including misconceptions about intelligence as a monolithic, measurable trait.* He identifies concerning connections between Silicon Valley AI rhetoric and eugenicist ideas, particularly in discussions about intelligence and population concerns from figures like Elon Musk and Marc Andreessen.* While acknowledging current AI systems have some value, Becker argues they're "solutions in search of a problem" with an ecological footprint that may outweigh their benefits.* Becker criticizes tech leaders for pursuing AI dominance instead of directing their resources toward solving urgent problems like climate change.* Rather than worrying about future superintelligence, Becker suggests we focus on how existing AI systems are being used, their resource consumption, and their potential for misuse.Adam Becker is a science journalist with a PhD in astrophysics. He has written for the New York Times, the BBC, NPR, Scientific American, New Scientist, Quanta, and other publications. His first book, What Is Real?, was a New York Times Book Review Editor's Choice and was long-listed for the PEN Literary Science Writing Award. He has been a science journalism fellow at the Santa Fe Institute and a science communicator in residence at the Simons Institute for the Theory of Computing. He lives in California.Named as one of the "100 most connected men" by GQ magazine, Andrew Keen is amongst the world's best known broadcasters and commentators. In addition to presenting the daily KEEN ON show, he is the host of the long-running How To Fix Democracy interview series. He is also the author of four prescient books about digital technology: CULT OF THE AMATEUR, DIGITAL VERTIGO, THE INTERNET IS NOT THE ANSWER and HOW TO FIX THE FUTURE. Andrew lives in San Francisco, is married to Cassandra Knight, Google's VP of Litigation & Discovery, and has two grown children.Keen On America is a reader-supported publication. To receive new posts and support my work, consider becoming a free or paid subscriber. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit keenon.substack.com/subscribe

The Chris Voss Show
The Chris Voss Show Podcast – More Everything Forever: AI Overlords, Space Empires, and Silicon Valley’s Crusade to Control the Fate of Humanity by Adam Becker

The Chris Voss Show

Play Episode Listen Later Apr 23, 2025 64:22


More Everything Forever: AI Overlords, Space Empires, and Silicon Valley's Crusade to Control the Fate of Humanity by Adam Becker Amazon.com This "wild and utterly engaging narrative" (Melanie Mitchell) shows why Silicon Valley's heartless, baseless, and foolish obsessions—with escaping death, building AI tyrants, and creating limitless growth—are about oligarchic power, not preparing for the future Tech billionaires have decided that they should determine our futures for us. According to Elon Musk, Jeff Bezos, Sam Altman, and more, the only good future for humanity is one powered by technology: trillions of humans living in space, functionally immortal, served by superintelligent AIs. In More Everything Forever, science journalist Adam Becker investigates these wildly implausible and often profoundly immoral visions of tomorrow—and shows why, in reality, there is no good evidence that they will, or should, come to pass. Nevertheless, these obsessions fuel fears that overwhelm reason—for example, that a rogue AI will exterminate humanity—at the expense of essential work on solving crucial problems like climate change. What's more, these futuristic visions cloak a hunger for power under dreams of space colonies and digital immortality. The giants of Silicon Valley claim that their ideas are based on science, but the reality is darker: they come from a jumbled mix of shallow futurism and racist pseudoscience. More Everything Forever exposes the powerful and sinister ideas that dominate Silicon Valley, challenging us to see how foolish, and dangerous, these visions of the future are. About the author Adam Becker is a science writer with a PhD in astrophysics from the University of Michigan and a BA in philosophy and physics from Cornell. He has written for the New York Times, the BBC, NPR, Scientific American, New Scientist, Quanta, Undark, Aeon, and others. He has also recorded a video series with the BBC, and has appeared on numerous radio shows and podcasts, including Ologies, The Story Collider, and KQED Forum. He lives in California.

Reef Therapy by Reef Builders
New Reef Tank LED Technology with Quanta Lights' Luca Martino | #130

Reef Therapy by Reef Builders

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 92:29


Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Trip FM
Regina Casé, 71 e acelerando!

Trip FM

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025


A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema.  Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia.  [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé.  E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar.  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar.  E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí".  Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha.  Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?".  [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas.  O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso.  [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa.  Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?".  [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele. 

The Joy of Why
New Conversations, Deep Questions, Bold Ideas in Season Four of 'The Joy of Why'

The Joy of Why

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 17:56


How did complex life evolve? Where did space-time come from? Will computers ever understand language like we do? How did geometry create modern physics? These are just a few of the big and bold questions that we'll be exploring in the latest season of Quanta's interview podcast, “The Joy of Why,” starting March 20, and released every other Thursday.

The Watchung Booksellers Podcast
Episode 37: Science Writers

The Watchung Booksellers Podcast

Play Episode Listen Later Mar 11, 2025 49:14


In this week's episode, scientists Charles Liu and George Musser find joy in daily observations through science and writing. Charles Liu is a professor of astrophysics at the City University of New York's College of Staten Island and an associate with the Hayden Planetarium and Department of Astrophysics at the American Museum of Natural History. His research focuses on colliding galaxies, starburst galaxies, quasars, and the star formation history of the universe. In addition to his research publications, he writes books and online content for students and general audiences, The Cosmos Explained and The Handy Quantum Physics Answer Book. He hosts The LIUniverse with Dr. Charles Liu, a half-hour dose of cosmic conversation with scientists, educators and students about the cosmos, scientific frontiers, scifi, comics, and more. George Musser is a contributing editor at Scientific American magazine, a contributing writer for Quanta magazine, and the author of three books on fundamental physics for the general public, most recently Putting Ourselves Back in the Equation. He is a co-recipient of two National Magazine Awards and sundry other prizes. He lives in Glen Ridge with his wife, his daughter, and his daughter's schnauzer. Resources: Magnum ForceThe LIUniverseNext Stop WonderlandHubble Space TelescopeWendy Freedman InterviewDark MatterDark EnergyJanna LevinSean CarrollRome Song (SNL)D&D LiveBooks:A full list of the books and authors mentioned in this episode is available here. Register for Upcoming Events.The Watchung Booksellers Podcast is produced by Kathryn Counsell and Marni Jessup and is recorded at Watchung Booksellers in Montclair, NJ. The show is edited by Kathryn Counsell. Original music is composed and performed by Violet Mujica. Art & design and social media by Evelyn Moulton. Research and show notes by Caroline Shurtleff. Thanks to all the staff at Watchung Booksellers and The Kids' Room! If you liked our episode please like, follow, and share! Stay in touch!Email: wbpodcast@watchungbooksellers.comSocial: @watchungbooksellersSign up for our newsletter to get the latest on our shows, events, and book recommendations!

Bonita Radio
EELU Berríos Portela si interactuó con Quanta cuando era zar de Energía de Pierluisi

Bonita Radio

Play Episode Listen Later Feb 18, 2025 60:55


#pierluisi #puertorico #energía Audios de entrevistas al que funcionó como 'zar de energía' de la administración Pierluisi, ingeniero Francisco Berríos Portela, contradicen lo que dijo a la Oficina de Etica Gubernamental sobre que no tomó decisiones que afectara a esa empresa y su relación con la privatizadora Luma Energy. Escucha el audio del 2022. | Investiigación del CPI trae a contratista allegado al PNP sin descubrir informes sobre lo que hizo bajo contratación en la Administración de Corrección. La ex secretaria de la agencia se lava las manos. Conversamos con la periodista Amanda Pérez Pintado. " Milei está en tremendo lio. La entrevista de encargo con un medio de TV le produce serios problemas en medio del escándalo Crypto-$Libra ¡Conecta, comenta y comparte! #periodismodigital #periodismoinvestigativo

Bonita Radio
QPEN Ética no sabe que todos los caminos de Quanta Solutions PR conducen a matriz de LUMA

Bonita Radio

Play Episode Listen Later Feb 18, 2025 47:25


#puertorico #ética #conflictos El director de la Oficina de Etica Gubernamental alega que la corporación para la que trabajará Francisco Berríos Portela no existía cuando comenzó a hacer negocios en la Isla y el zar de energía de La Fortaleza de Pedro Pierluisi interactuaba con el privatizador que ahora es su patrono. Escuha la entrevista a Luis Pérez Vargas, director de OEG. | Habrá paro de 24 horas en la UPR en protesta por las medidas fiscales y la designación de Miguel Muñoz como Presidente Interino. ¡Conéctate, comenta y comparte! #periodismodigital #periodismolibreeindependiente

Something Offbeat
Did Google just get closer to proving the multiverse? It's complicated.

Something Offbeat

Play Episode Listen Later Jan 31, 2025 13:44


George Musser, a contributing editor at Scientific American, contributing writer at Quanta as well as the author of Putting Ourselves Back in the Equation (2023) and Spooky Action at a Distance (2015) joined “Something Offbeat” to help us get a better understanding of the multiverse and what it has to do with computers.

Powerline Podcast
161 | Powering the Future | A Conversation with Damir Novosel, President of Quanta Technology

Powerline Podcast

Play Episode Listen Later Nov 26, 2024 53:07


In this episode of Powerline Podcast, we sit down with Damir Novosel, President of Quanta Technology and a pioneer in the power industry, to discuss his remarkable journey from Bosnia and Herzegovina to becoming a key leader in the advancement of electrical power grids. Damir shares insights from his extensive career, the innovations he has spearheaded at Quanta Technology, and how these advancements are making an impact on grid reliability, efficiency, and, most importantly, safety for workers in the field. We delve into his roles with IEEE and CIGRE, his passion for mentoring the next generation, and the importance of diversity in driving the industry forward. Tune in as we explore the challenges and opportunities that lie ahead in the evolving power landscape and gain advice from one of the industry's leading minds. This episode is a must-listen for anyone in the power line and utility sector.

Sean Carroll's Mindscape: Science, Society, Philosophy, Culture, Arts, and Ideas
296 | Brandon Ogbunu on Fitness Seascapes and the Course of Evolution

Sean Carroll's Mindscape: Science, Society, Philosophy, Culture, Arts, and Ideas

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 75:42


Biological evolution via natural selection is a simple idea that becomes enormously complicated in its realization. Populations of organisms are driven toward increased "fitness," a measure of how successfully we reproduce our genetic information. But fitness is a subtle concept, changing with time and environment and interactions with other organisms around us. We talk with biologist Brandon Ogbunu about the best mathematical and conceptual tools for thinking about the messy complexities of evolution, and how modern technology is changing our way of thinking about it.Support Mindscape on Patreon.Blog post with transcript: https://www.preposterousuniverse.com/podcast/2024/11/18/296-brandon-ogbunu-on-fitness-seascapes-and-the-course-of-evolution/Brandon Ogbunu received his Ph.D. in Genetics and Microbiology from Yale University. He is currently Assistant Professor of Ecology and Evolutionary Biology at Yale, and External Faculty at the Santa Fe Institute. He has been awarded a Fullbright Fellowship and was the Martin Luther King Jr. Visiting Professor at MIT. He has contributed to a number of publications, including Wired, Undark, and Quanta.Lab web siteYale web pageGoogle Scholar publicationsWikipediaPublic talk: What is Lyfe? Towards a Biology of Context & ComplexitySee Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.