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Neste episódio do 20 Minutos, recebemos Carlos Latuff, o cartunista brasileiro cujas obras viralizam ao expor as violências do colonialismo israelense contra o povo palestino. Com traços afiados e coragem política, Latuff transforma o luto em resistência, denunciando o apartheid, os bombardeios em Gaza e a ocupação militar através de sua arte.
Lula repudia assentamentos na Cisjordânia e volta a chamar ações de Israel em Gaza de genocídio. E 8 capitais têm atos em apoio a Marina Silva e contra PL que simplifica regras ambientaisSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Novos colonatos na Cisjordânia. Amnistia Internacional condena Hamas. Entrevista com Tiago Antunes sobre políticas para uma nova estratégia de segurança e defesa para a Europa. Edição de Mário Rui Cardoso.
Israel aprova criação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia. Tarcísio depõe no STF como testemunha de Bolsonaro. Após suspensão, tarifaço de Trump volta a valer por decisão da Justiça. Fifa publica novo código disciplinar para casos de racismo em jogos. New York Times fecha acordo com Amazon para licenciamento de conteúdo em IA. DeepSeek atualiza modelo de IA e diz que modelo alucina menos. Green Day anuncia shows em Rio e Curitiba após apresentação no The Town. E José Roberto de Castro Neves é eleito para a cadeira 26 da ABL. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Entrou em vigor a lei que permite o uso da Bíblia como material complementar em escolas de Belo Horizonte; A Assembleia de Minas aprovou, em definitivo, o projeto de lei que autoriza a adesão ao Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados; O governo de Israel anunciou a construção de 22 novos assentamentos na Cisjordânia. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Israel comete crimes de guerra em Gaza e a mudança de discurso do premiê Benjamin Netanyahu, nos últimos dias, deixa claro que o objetivo de seu governo é a limpeza étnica da região.Vocês não têm ideia de como me dói dizer isso. Desde que me entendo por gente, sou sionista. Ao longo da vida, mudei de opinião a respeito de muitas questões. Este é um dos raros casos em que me mantive constante. Ser sionista é ser favorável a um Estado, no Levante Meridional, para o povo judeu. Um Estado na sua terra. Mas o meu é o sionismo de Theodor Herzl, o sionismo de David Ben Gurion. O meu é o sionismo de Yitzhak Rabin, que compreendeu, como todo israelense inteligente, que as mesmas razões que sustentam o direito de judeus terem seu país sustenta, igualmente, o direito de palestinos terem o seu.O governo Netanyahu é a negação de todos esses valores.Neste momento, estão nas ilhas de edição do Meio três episódios especiais da série Ponto de Partida que vão para nosso streaming e tratarão de Israel e da Palestina. Não pretendia voltar a este assunto antes do lançamento porque, afinal, em dez, doze minutos de um vídeo aqui, não cabe tudo o que gravamos num total de uma hora e meia. Só que os acontecimentos não esperam.O governo Netanyahu está propositalmente deixando sem comida e sem remédios milhões de pessoas na Faixa de Gaza. Não existe qualquer razão estratégica, do ponto de vista militar ou político, para justificar algo assim. É um nível absurdo de crueldade, de desumanidade.No Knesset, o parlamento de Israel, na semana passada, Netanyahu afirmou que por conta de sua política de “destruir mais e mais moradias”, as palavras são do premiê, “o resultado inevitável será o desejo pelos moradores de Gaza de deixarem a região”. Neste mesmo discurso, ele afirmou que só permitirá que ajuda humanitária chegue a quem não voltar para casa.Se o desejo de Benjamin Netanyahu é tornar a vida em Gaza tão insuportável que a população deseje deixar suas casas para nunca mais voltar, o nome disso é limpeza étnica. É a definição de dicionário. É limpar, de uma região, um povo. A política de tornar um lugar impossível para a vida de quem vive lá. O primeiro-ministro de Israel está declarando isso. Ministros de seu gabinete já diziam desde o ano passado, mas Netanyahu, não. Agora ele começou a dizer. É política de Estado.Que ninguém se engane. Esta política não só é bárbara e anti-Palestina. Ela é, igualmente, anti-Israel. Esta política não vai eliminar o Hamas. Ela vai alimentar o ódio palestino a um ponto como jamais houve na história. Ela vai acirrar o conflito. A longo prazo, ela ameaça a existência do Estado de Israel. E, não, ela não vai expulsar os palestinos. Primeiro porque o povo palestino já demonstrou, ao longo das décadas, uma resiliência sem igual. Eles querem sua terra e vão ficar. Mas, em segundo lugar, é preciso considerar os vizinhos imediatos. O Egito já deixou claro que não quer os palestinos no seu país. A Jordânia, idem. O Líbano, a Síria, mesma coisa. Não há outro lugar para o povo palestino que não a sua terra. Gaza e Cisjordânia.Além disso, o que a política de Netanyahu faz é estender o sofrimento dos 58 reféns que ainda vivem no cativeiro, em Gaza. Estão sendo torturados, passam fome e estão nas mãos de pessoas que os odeiam. Nunca na história, desde 1948, houve um único governo israelense que não pusesse como absoluta prioridade a segurança de cada judeu no mundo. Nunca. Israel nasceu para que o resultado de dois mil anos de racismo, perseguição e violência que os judeus sofreram na Europa nunca mais ocorresse.Nunca mais.Esta política mudou com Netanyahu. A guerra em Gaza não representa qualquer estratégia de interesse do Estado de Israel. Ela representa os interesses da extrema-direita israelense e os interesses pessoais do primeiro-ministro. Netanyahu é um político corrupto que compreende que, no momento em que deixar o governo, será imediatamente processado e corre o risco de passar seus últimos dias na cadeia. Manter-se em guerra garante o apoio da extrema-direita e, com o apoio da extrema-direita, seu governo não termina antes da próxima eleição. Enquanto ele controlar metade mais um do Knesset, o governo fica de pé. Ou seja, eleição só em 27 de outubro do ano que vem.É um pesadelo para os palestinos. É um pesadelo para as famílias dos reféns. É um pesadelo para os democratas israelenses.A gente não tem como prever o futuro, mas temos como compreender o que aconteceu para chegarmos até aqui. Este não é um vídeo que vai agradar a turma do “Palestina livre do rio ao mar”. Não é um vídeo que agradará quem acha que Israel está sempre certa. É um vídeo para quem deseja compreender e quem anseia, urgentemente, pela paz. Uma paz cada vez mais distante.Eu sou Pedro Doria, editor do Meio.Netanyahu não é um premiê popular. Ele sabe disso. Sabe que perderia a eleição pesado. Ele tem o apoio de apenas 32% dos israelenses. Mais do que isso. 55% acreditam que seu único interesse é se manter no poder. Uma pesquisa realizada este mês pelo Maariv afirma que a oposição, se as eleições fossem hoje, conquistaria 62 cadeiras do Knesset e, o bloco de Netanyahu, 48.Existem duas extrema-direitas diferentes em Israel. E é importante entender isso. São dois grupos que, embora igualmente extremistas, não se bicam. Não se falam. De um lado estão os nacionalistas sionistas e, do outro, os ultra-ortodoxos.Uma das principais marcas dos nacionalistas sionistas, tipo a camisa da Seleção brasileira deles, o boné MAGA, é uma kipá de tricô. Eles são quem mais faz pressão para que Israel anexe os territórios palestinos, a Cisjordânia e Gaza. É a turma que ergue assentamentos, condomínios inteiros, em território que não pertence ao Estado de Israel. Defendem uma Grande Israel, andam pesadamente armados, em geral quando há instantes de violência contra palestinos, são eles. Foi um cara desse grupo que assassinou Yitzhak Rabin no momento em que ele tentava negociar a paz com Yasser Arafat. Os nacionalistas sionistas são sempre os primeiros a se alistar no Exército e se oferecem para estar na linha de frente. São, por isso mesmo, os que mais morrem na guerra.Os ultraortodoxos são o contrário. Não se alistam, têm licença especial para escaparem do serviço militar que é obrigatório para todos os outros cidadãos israelenses. Também não trabalham. Estudam a Torá o dia todo e são financiados pelo Estado. Seu principal objetivo é manterem-se isentos do serviço militar e de qualquer trabalho, é manter os recursos do Estado vindo pra eles enquanto estudam a palavra de Deus.A tensão entre os dois grupos é grande e é real justamente por isso. Só que em nenhum outro governo na história de Israel qualquer um dos dois já teve o espaço de poder que eles têm hoje. Porque, a sua maneira, são extremistas de formas distintas. Então um atura o outro e os dois grupos, embora minoritários, têm votos o suficiente para manter Netanyahu no poder. A coalizão de governo se mantem no poder por 4 votos. Apenas quatro cadeiras. Se quatro deputados deixam o governo, ele desmorona. Só que não acontece. Não acontece enquanto Netanyahu garantir as benesses dos religiosos e acenar com limpeza étnica palestina para os nacionalistas.Mas como foi que Netanyahu chegou lá? Tem uma verdade inconveniente nisso tudo. Israel apresentou duas vezes um plano concreto para a criação do Estado da Palestina. A primeira com o gabinete de centro-esquerda de Ehud Barak, no ano 2000. A segunda pelo gabinete de centro-direita de Ehud Olmert, em 2008. Não é que os palestinos tenham recusado. Nem Arafat, em 2000, nem Mahmoud Abbas, em 2008, apresentaram uma contra-proposta. Na verdade, após a primeira apresentação de proposta, explodiu a Segunda Intifada, que matou muita gente em Israel. É como se, no momento em que finalmente Israel conseguiu se convencer, tanto na esquerda quanto na direita, de que era preciso haver um Estado palestino, o governo da Palestina tivesse congelado. Vejam, teve uma vez, sem resposta. Veio uma onda brutal de ataques terroristas. Aí apresentaram uma segunda proposta. Silêncio no rádio. Os palestinos nunca disseram, sequer, não. Nunca explicaram exatamente o que não gostavam na Foi neste cenário que Benjamin Netanyahu se elegeu. Ele era o único político dizendo “os palestinos não querem paz”. Subentendido nesta ideia está a percepção que muitos israelenses ainda têm de que, para os palestinos, a única solução é o fim de Israel. Pois, em 2009, a população de Israel ouviu Bibi. E o elegeu. Mais de uma década e meia depois, ele segue no governo e tudo piorou muito. Netanyahu tornou a paz ainda mais difícil de ser conquistada. Então como se constrói a paz?O Sete de Outubro é um trauma que não vai embora tão cedo. A destruição de Gaza, muito menos. Mas eu queria sublinhar um último ponto. Hoje, 50% da população de Israel é formada por judeus cujos avós moravam no Norte da África e no Oriente Médio. 30% por judeus cujos avós vieram da Europa. 20% de árabes palestinos com cidadania israelense. Geneticamente, os judeus asquenazitas, os europeus, são mais próximos dos judeus mizrahim e sefarditas do que de qualquer povo europeu. Eles são a mesma gente. E não há povo mais próximo de qualquer judeu do que os palestinos.Isso tem explicação. São os dois povos cananeus. Os dois povos são de lá. Os dois povos descendem diretamente dos homens e mulheres que primeiro aprenderam a plantar na história. Isso. Dez mil anos atrás, na Revolução Agrícola. Nenhum povo pertence mais a uma mesma terra do que judeus e palestinos pertencem a Canaã. Não importa sua crença ideológica, sua crença religiosa, nada muda o fato de que são duas culturas ancoradas há milênios naquela terra. Todas suas rezas, seus monumentos, seus textos. Cada artefato arqueológico encontrado com mil, dois mil, três mil, cinco mil, oito mil anos foi construído, moldado, pelas mãos dos antepassados de todos os judeus e todos os palestinos. Em alguns casos, dos antepassados comuns aos dois povos.Não existe saída que não o reconhecimento de que a terra é dos dois. Precisamos dos dois países. E, às vezes, a paz nasce justamente quando não parece mais haver esperança.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na segunda edição deste boletim você confere:- Governo Trump notifica Harvard sobre intenção de proibir estrangeiros; - Rússia e Coreia do Norte trocam munição e tecnologia de mísseis na guerra contra a Ucrânia; - Israel anuncia a criação de vinte e dois assentamentos na Cisjordânia. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação da monitora Maria Clara Pinheiro, do curso de Jornalismo.Escute agora!
Jorge Rodrigues destaca que a utilização de armas de longo alcance pela Ucrânia tem impacto militar, mas sobretudo político. Ainda, anexação da Cisjordânia dá oportunidade à Europa para ser assertiva.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Israel enfrenta críticas internacionais depois de ter disparado contra diplomatas estrangeiros, gerando condenação internacional. O consultor internacional de Segurança e Defesa, João Rucha Pereira, destaca a complexidade do conflito, a responsabilidade do grupo Hamas, defende mais acção das Nações Unidas e apela a uma solução de paz duradoura. RFI: Que implicações pode ter o ataque de ontem contra diplomatas estrangeiros em Janine, na Cisjordânia, para as relações de Israel com a União Europeia e com instituições multilaterais, como é o caso, por exemplo, das Nações Unidas?João Rucha Pereira: Isso que se passou é muito grave, até porque Israel, como sabemos, tem um bom sistema de informações, tem também pessoas que são informadores que estão infiltrados, como sabemos, quer na Cisjordânia, quer na Palestina. Eu diria que teria obrigação de fazer essa triagem para que isso não acontecesse.Uma coisa é efectivamente responder ao ataque terrorista do Hamas contra Israel, que matou toda aquela gente. Outra coisa é, digamos, fazer depois esta guerra de contra-ataque indiscriminada. Muito embora eu ache que as próprias Nações Unidas também têm muita culpa nesta situação, porque efectivamente o próprio recrutamento que fizeram na Palestina, para as pessoas que trabalham para as Nações Unidas, muitos deles veio-se a comprovar que eram elementos do Hamas, e alguns deles até já se provou que colaboraram nos ataques de 7 de Outubro a Israel.Estamos a falar de situações extremamente delicadas. Por um lado, há um uso de certo modo desproporcional das forças de Israel, mas por outro lado também não tem havido uma pressão destas mesmas entidades que criticaram agora este ataque, e que na minha opinião deviam também pressionar mais o Hamas para entregar os reféns e para chegarem a um cessar-fogo, a um possível acordo de paz que não é fácil.Falou de uma guerra de contra-ataque por parte de Israel. Por que razão é que só agora muitos países europeus começaram a condenar publicamente as acções de Israel e a exigir medidas, apesar da escalada militar e humanitária em Gaza decorrer há mais de um ano e meio? Esta mudança de tom, a seu ver, reflecte uma alteração real da política ou é apenas simbólica?Às vezes também é simbólica e de conveniência; Os políticos, infelizmente, muitas vezes falam daquilo que lhes convém e não das realidades. E a verdade é que a realidade, e temos que começar, por exemplo, por toda aquela construção de túneis que o Hamas fez, que há quem diga que é semelhante em termos de comprimento ao metro de Londres, portanto, é uma enormidade. Tudo isto foi feito com dinheiro que veio das Nações Unidas, que veio de outros organismos internacionais, de doadores. Supostamente esses dinheiros deveriam ser para os palestinianos, para a sua melhoria de vida, e que efectivamente foram desviados pelo Hamas. Outra coisa que tem acontecido também, está mais que provado, é que toda a ajuda humanitária que entra em Gaza é desviada pelo Hamas. É o Hamas que faz essa distribuição, privilegiando primeiro, obviamente, as suas forças. Todos os terroristas que fazem parte do Hamas ficam com esses alimentos e depois ameaçam os jovens, sobretudo aqueles que estão na idade de se alistar no Hamas e de aderir à sua causa armada.O Hamas temos que ver duas facetas: uma faceta política, inclusivamente eles ganharam as eleições, mas depois temos a faceta militar, a faceta armada, que é a faceta terrorista, considerada por todos como tal. Mas na verdade quem adere ao Hamas muito bem, recebe comida e alimentos. Quem não adere. Ou seja, o próprio Hamas é que está a fazer destabilização do território, porque se mistura com a população civil que serve de escudo, fica com os seus alimentos, distribui as coisas como quer. As Nações Unidas deviam ter aqui um papel mais importante na distribuição. Inclusivamente sabemos que há empresas militares americanas que estão a ajudar, empresas privadas, nessa distribuição, mas não é o suficiente. O Hamas ainda está a apanhar muita coisa e daí que Israel tenha tomado a atitude de suspender a ajuda humanitária para evitar que isso chegue às mãos do Hamas. Temos aqui um problema, um binómio muito complicado, difícil de resolver, mas não vejo também a comunidade internacional tentar ajudar a resolver este problema.Há milhares de pessoas que estão a sofrer na Faixa de Gaza. Esta semana víamos a notícia de que 14.000 bebés estão em risco de vida. São notícias para alertar as pessoas da realidade? São notícias veiculadas pelo grupo Hamas para tentar pressionar de alguma forma a comunidade internacional? Sabemos que a entrada da ajuda humanitária voltou a ser possível, apesar de limitada. O que nos estava a dizer é que há obstáculos e esses obstáculos são criados pelo grupo islâmico que persiste no terreno?Também temos que ver uma coisa, estranhamente, o Hamas, neste momento, e desde que começou esta guerra e que já vai com algum tempo, eu estou a falar agora da actual, depois do ataque terrorista que eles fizeram a Israel, o Hamas tem meios de comunicação muito mais avançados do que o próprio Israel.Eles têm uma máquina de comunicação e de desinformação. Aliás, todos os números de mortos, inclusivamente destas crianças todas que eles dizem que estão a morrer de fome e tudo isso, todos estes números são fornecidos pelo Hamas. Eu duvido e não estou a dizer que não há crianças em perigo, nem estou a dizer que não há populações em perigo, não estou a dizer nada disso, até porque eu sou um defensor dos direitos humanos, também sou membro da Amnistia Internacional, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, estou sempre do lado das pessoas e do lado do ser humano.No entanto, temos que ter cuidado porque estes números são números martelados, são números sempre empolados, quer no número de mortes, quer no número de crianças. Inclusivamente eu assisti a vídeos feitos na Palestina, manobrados, digamos, pelo Hamas, em que simulavam ataques israelitas e depois: “já acabou, podem-se levantar”.Houve alguém que conseguiu filmar isso, e tive acesso a esses vídeos e, portanto, há muita coisa em que não podemos acreditar em tudo o que o Hamas diz. E quem dá a informação, quer da Palestina, quer da Cisjordânia, onde eles também já estão muito infiltrados, o próprio Hamas e também outros grupos radicais, não é só o Hamas, é a Jihad Islâmica e tudo isso. Eles empolam esses números para tentar minimizar a culpa deles, fazer de conta que Israel é que é o culpado de tudo, que querem fazer uma limpeza étnica, enfim, todas essas coisas.Na verdade, temos aqui muitas vozes da comunidade internacional a criticar. Mas depois ninguém faz nada. Eu, por acaso, fiz o meu doutoramento em resolução de conflitos internacionais e psicologia da paz, porque sou um lutador pela paz desde há muitos anos, mas não vejo ninguém a arranjar cenários de paz, de cessar-fogo, de negociações. O Qatar, que tem sido, como sabemos, um mediador, deveria fazer mais pressão sobre o Hamas. Houve até uma altura em que teve algum apoio do próprio Qatar e, portanto, aqui não há santos e pecadores. Todos têm culpas nesta situação.Muitos membros do grupo Hamas estão no Qatar?Sim, sobretudo as cúpulas. Portanto, sabemos que os altos dirigentes do Hamas vivem em hotéis de luxo no Qatar. Não são eles que vão para lá lutar nem dar a vida pela causa palestiniana. Limitam-se a ser líderes deste movimento. Vivem principescamente. Aliás, isso é apanágio dos grupos terroristas. Já me faz lembrar, quer no tempo da Al-Qaeda, quer o próprio Estado Islâmico, os líderes normalmente não se matam, não são terroristas suicidas. Nunca ouvi Bin Laden, depois acabou por ser morto pelos americanos, dizer que se ia matar pela causa, ou algum recrutador.Eu tenho inclusivamente estudos sobre isso, fiz também o meu mestrado, que foi sobre terrorismo internacional, e portanto preocupei-me muito com essas coisas. E, na verdade, os líderes vivem principescamente no Qatar, e, portanto, não vejo ninguém a fazer pressões sobre isso.Depois, claro, isto acaba por ser lenha para a fogueira de membros do Estado israelita mais radicais, de extrema-direita, que aproveitam tudo isto para ainda envenenar mais o primeiro-ministro israelita no sentido de usar mais força, etc. Mas a verdade é que estou convencido de que, se o Hamas entregasse todos os reféns e depusesse as armas, como era uma das pretensões de Israel, Israel não teria motivos, pelo menos morais, para continuar a fazer esta invasão e esta ocupação do território.Penso que há aqui muita coisa que as pessoas muitas vezes não sabem. Fazem manifestações a favor dos palestinianos e acho muito bem, mas, de qualquer maneira, temos que perceber que todos estes problemas são causados pelo próprio Hamas. Aliás, quando houve transições em que os israelitas pediram para eles virem de norte para sul, etc., por uma questão de segurança, o Hamas não queria que eles passassem, e quem desobedecia, eles matavam-nos de imediato.O Hamas não defende a causa dos palestinianos. O Hamas defende os seus interesses como grupo terrorista. Aliás, se é possível um grupo terrorista ter uns estatutos, eles têm. Nos primeiros preâmbulos, uma das coisas que eles têm é a aniquilação do Estado de Israel. Esse é um dos objectivos do grupo: eliminar o Estado de Israel. E é nesse sentido que eles têm actuado sempre e vão continuar a actuar se não conseguirmos eliminar este grupo. Quer dizer, o terrorismo não se elimina, porque o terrorismo é uma ideia. Nós não podemos entrar na cabeça das pessoas, passar uma esponja e eliminar as ideias que eles têm. Isso não é possível.Agora, o que é possível é desmantelar o que já se fez muito nesse sentido, digamos, o braço armado do Hamas e tirar a força militar, a força terrorista, que eles ainda têm. Aliás, vê-se quando foram as entregas de reféns, todo aquele aparato que eles fizeram, com metralhadoras, com carrinhas novas. Faz muita confusão como é que entraram lá as carrinhas. A utilizarem muitas carrinhas novas. Como é que isso vai tudo parar às mãos deles?Como é que interpreta o discurso das autoridades israelitas que acusam os países ocidentais de "incitação ao ódio" depois dos ataques de ontem à noite, em que dois israelitas, foram mortos em Washington? Israel está a tentar condicionar o discurso internacional sobre a guerra em Gaza?Israel no fundo, está a fazer o mesmo que o Hamas está a fazer: está a tentar, pela via da informação e também possivelmente alguma desinformação cativar as coisas para a sua causa. E o Hamas está a fazer a mesma coisa.Mas também é verdade que, nesta terça-feira o Egipto também afirmou que tem um plano, uma proposta abrangente para reconstruir Gaza, garantindo que os palestinianos permaneçam no seu território. Isto foi uma declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros do Egipto. E também o Egipto mostrou-se muito cooperante e está disposto a cooperar com o Presidente Trump, com os Estados Unidos, para alcançar uma paz abrangente na região. Penso que também tem que haver aqui um papel dos países árabes, no sentido de se unirem todos os que querem a paz, para arranjarem soluções que sejam compatíveis com esse fim.No entanto, ao contrário disso, o Presidente Trump continua a apresentar um plano para assumir a Faixa de Gaza e quer que os países sobretudo o Egipto e a Jordânia apareçam como países receptores de palestinianos, o que eles não querem. Porque sabem que, se vão receber os palestinianos, eles nunca mais voltam, porque obviamente não vão trocar países que têm paz neste momento e que são aparentemente estáveis na região por um território como a Palestina, onde podem morrer todos os dias. E as coisas não se resolvem dessa maneira.Inclusivamente, o próprio governo israelita ofereceu dinheiro para quem quiser voluntariamente deixar a Palestina. Tem uma espécie de indemnização, enfim, de um prémio, e até ofereceu quase que um ordenado mensal para quem quiser sair e não voltar. Alguns aderiram a isso. Não sei até que ponto é que isto poderá ter algum efeito, mas a maior parte das pessoas não quer sair da sua terra, não quer sair de Gaza. E, portanto, isto é um problema extremamente complexo. Penso que a comunidade internacional e sobretudo as Nações Unidas, que deveriam ter um papel mais preponderante nesta matéria eram quem devia estar neste momento a conduzir, digamos, a distribuição de alimentos, etc., e não permitir que o Hamas fique com as coisas todas e depois as distribua como entende. Por isso é que esta pressão de Israel, no sentido de cortar a ajuda humanitária, foi para ver se o Hamas cedia. Mas a verdade é que quem paga é o povo, não é? São os palestinianos que depois não têm alimentos, que não têm medicamentos.Muito embora a situação não seja tão grave como eles dizem. Segundo as informações que eu tenho amigos que vivem inclusivamente na Palestina, na Faixa de Gaza, na Cisjordânia, pessoas das minhas relações que me dizem que a situação também não é tão grave como o Hamas diz. Como na verdade estamos aqui também numa guerra híbrida, onde a informação e a desinformação mais a desinformação é que pondera, temos sempre muita dificuldade em saber quem é que está a falar a verdade e como é que as coisas se passam, porque nós não estamos lá no terreno. E é muito difícil estar no terreno. Já sabemos que já morreram muitos jornalistas nesta guerra, porque, na verdade, quando há ataques quer de um lado, quer do outro os jornalistas são apanhados no fogo cruzado, e, portanto, muitos já perderam a vida. Cada vez se torna mais difícil qualquer jornalista querer fazer a cobertura deste conflito, porque o risco é um risco de vida, não é?O líder da Jordânia não rejeitou totalmente a ideia do Presidente Donald Trump. No entanto, não está disposto a ficar lá com as pessoas e nunca mais voltarem. Muito embora ele tenha feito uma acção humanitária muito importante. Houve imensas crianças palestinianas que tiveram de ser tratadas em hospitais da Jordânia porque, na realidade, os hospitais da Palestina não têm condições para fazer esses tratamentos. E, portanto, penso que isto é uma coisa de louvar embora às vezes não se fale muito nisto mas na verdade isso aconteceu.
Pelo menos um diplomata português e outro brasileiro estavam entre uma delegação de embaixadores alegadamente alvo de disparos do Exército israelita em Jenin, na Cisjordânia ocupada, reportou esta quarta-feira a agência noticiosa palestiniana. Neste Soundbite olhamos para a forma como Portugal está a lidar com Israel.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou recentemente que a França tenciona reconhecer a Palestina como Estado, em Junho deste ano, numa conferência de dois dias da ONU, juntamente com a Arábia Saudita, em Nova Iorque. Emmanuel Macron sublinhou que este reconhecimento permitirá à França "ser clara na luta contra aqueles que negam o direito de Israel existir". O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante uma conversa telefónica com o chefe de Estado francês, defendeu que o estabelecimento de um Estado palestiniano seria uma "recompensa para o terrorismo". O jornalista e escritor Rui Neumann defende que a criação de dois Estados é a solução para o conflito, porém admite que Emmanuel Macron procura um palco na cena da política internacional. O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou recentemente que a França tenciona reconhecer a Palestina como Estado, em Junho deste ano, numa conferência de dois dias da ONU, juntamente com a Arábia Saudita, em Nova Iorque. Que mensagem quer enviar Emmanuel Macron à comunidade internacional com este posicionamento?A política externa de Emmanuel Macron tem sofrido reveses enormes, nomeadamente no Sahel, mas também na Argélia. A França também não conseguiu obter qualquer resultado na mediação do conflito da Ucrânia com a Rússia.Emmanuel Macron está à procura de protagonismo?Emmanuel Macron tenta ter o seu palco na cena política internacional, e aqui será mais um desses casos. Avança com a possibilidade de a França reconhecer o Estado palestiniano em Junho próximo, num encontro que terá com a Arábia Saudita, em Nova Iorque, mas não apresenta modalidades concretas das condições para que o Estado palestiniano deva existir. Ainda persiste a dúvida sobre se se trata de um reconhecimento simbólico ou de um reconhecimento político.O chefe de Estado francês afirma que este reconhecimento permitirá à França "ser clara na luta contra aqueles que negam o direito de Israel existir"...Entre os 148 países que, neste momento, já reconhecem o Estado da Palestina, muitos deles não reconhecem o Estado de Israel. Portanto, não se trata unicamente dos países árabes. Não acredito que o Irão venha a reconhecer o Estado de Israel e, quanto aos países árabes, a Argélia — que apoia incondicionalmente a causa palestiniana — também dificilmente mudará de posição. Portanto, digamos, há aqui uma narrativa de Emmanuel Macron que dificilmente será aplicável.Emmanuel Macron propõe ainda que o Hamas deve ser afastado de Gaza e que a Autoridade Palestiniana deve ser reformada. Não há uma posição concreta?Não, é utópica. O Hamas nunca aceitará que lhe retirem, enquanto organização, a vertente armada. Por outro lado, o grande problema da Autoridade Palestiniana, liderada por Mahmoud Abbas, é a falta de credibilidade e de aceitação junto dos próprios palestinianos. Desde o ataque terrorista de 7 de Outubro de 2023, o Hamas ganhou popularidade e quase ultrapassou a Autoridade Palestiniana.Mas não é a essa situação que se refere Emmanuel Macron quando propõe que a Autoridade Palestiniana deve ser reformada?Emmanuel Macron, numa conversa que teve recentemente com Mahmoud Abbas, disse que era necessário afastar completamente o Hamas e reformar a Autoridade Palestiniana. Porém, a reforma começa logo com um problema: o próprio Mahmoud Abbas, que não está disposto a ceder o poder da Autoridade Palestiniana. Depois, há também outros problemas estruturais, desde a corrupção à desorganização interna, com os palestinianos a não verem a Autoridade Palestiniana como um espelho das suas próprias necessidades. Portanto, tem de haver uma remodelação completa desta Autoridade. Mas não é com o reconhecimento do Estado da Palestina que as coisas vão avançar. É aí que se insere o reconhecimento que Emmanuel Macron diz que poderá acontecer por parte da França.O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou Emmanuel Macron de cometer um grave erro ao promover o Estado da Palestina. Está cada vez mais longe a hipótese da criação de dois Estados?Não. A criação de dois Estados é a única solução para a resolução do problema. Mas é preciso escolher o momento certo para fazer os anúncios certos, e neste momento há uma guerra em curso. Israel continua a atacar o Hamas em Gaza desde os massacres de Outubro. Antes da criação do Estado palestiniano, é preciso encontrar pontos de concordância em questões fundamentais.Uma delas é a continuidade territorial, ou seja, de um Estado palestiniano. Terá de existir uma continuidade territorial de Gaza para a Cisjordânia. Mas esta continuidade deve existir de Gaza para a Cisjordânia e Israel perderá a sua continuidade territorial. Ou seja, a região do Negueve ficará separada do resto do país.Outra questão é o complexo problema da definição do estatuto de Jerusalém. Jerusalém será capital do Estado de Israel e do Estado da Palestina? Vamos regressar à configuração existente quando a Jordânia ocupava a Cisjordânia, até 1967? Há ainda outra questão: a definição das fronteiras. Houve aqui uma mutação com as implantações israelitas na Cisjordânia, que se multiplicaram e estão sempre num processo avançado, apesar das críticas da ONU e da oposição israelita ao governo de Benjamin Netanyahu.Benjamin Netanyahu é o homem que Israel precisa para representar o país nestas negociações?Os israelitas já não se revêem neste Primeiro-Ministro. Benjamin Netanyahu está envolvido em vários escândalos; acresce ainda a contestada reforma do sistema judicial e a crise económica em que Israel mergulhou.Se a França reconhecer, em Junho, o Estado da Palestina, este reconhecimento pode levar outros países a fazer o mesmo?Pessoalmente, não acredito. Acredito que Emmanuel Macron tem essa intenção, mas não creio que isso vá alterar a posição de outros países. Há países que já reconhecem o Estado da Palestina, mas o importante é perceber o que representa esse reconhecimento para a criação efectiva do Estado palestiniano. Poucos sabem responder a esta pergunta, uma vez que a Palestina, neste momento, já é membro observador da ONU e está presente em várias agências da organização.Agora, como é que os próprios palestinianos vêem este reconhecimento? Não lhes confere uma independência de facto. Há um reconhecimento formal do Estado, mas não há uma alteração concreta do estatuto dos palestinianos.Tanto que apenas uma minoria dos palestinianos defende a solução de dois Estados, tal como uma minoria dos israelitas a defende, desde o ataque de 7 de Outubro.Antes dos reconhecimentos, deveria existir uma preparação para a existência do Estado palestiniano que, neste momento, em termos administrativos, estruturais, democráticos e de liberdades individuais, ainda não existe — nem no governo que está na Cisjordânia, muito menos com a autoridade do Hamas em Gaza.
Um ano e meio de guerra e sem perspecitva de término. Já o CATARGATE.......Bloco 1- Guerra segue em Gaza sem perspectiva de cessar-fogo no período próximo e exército amplia a evacuação e controle de territórios.- Terrorismo judeu na Cisjordânia: vilarejos de Jibna e Duma são atacados nas últimas semanas.- Mísseis vindo do Líbano e ataque de Israel a bairro de Beirute controlado pelo Hezbollah.Bloco 2- Netanyahu nomeia novo chefe do Shin Bet mas, depois de sofrer pressão, volta atrás. - Desenvolvimento do Catargate: assessores são presos e Netanyahu presta depoimento.- Conselheira Jurídica e Ben Gvir buscam acordo para que ele possa ser ministro da segurança pública.- Bennett volta ao jogo e registra o partido "Bennett 2026".- Movimento Hashomer Hatzair cancela a exibição do No Other Land após ameaças.Bloco 3- Hapoel Tel-Aviv vence o Valência e vai à final da Eurocopa- Dica cultural- Palavra da semanaArtigo sobre o Catargate - https://www.ladoesquerdo.com/post/o-que-%C3%A9-o-catargatePara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialsite - ladoesquerdo.comtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #295 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Na semana passada, o diretor palestino Hamdan Ballal Al-Huraini foi covardemente sequestrado e torturado por soldados israelenses, após ter sido fisicamente agredido por colonos israelenses em território palestino. No início de março, Hamdan Al-Huraini recebeu o Oscar de Melhor Documentário pela sua obra 'No Other Land', onde busca demonstrar as atrocidades decorrentes da ocupação da Cisjordânia pelo Estado de Israel. Embora emblemático, a violência contra o diretor é mais um incidente dentre tantos outros na história deste conflito. No episódio de hoje do QG, debatemos o grave caso de violação dos Direitos Humanos por forças oficiais de Israel, bem como os últimos acontecimentos nesta guerra que parece longe de acabar.Roteiristas: Fernanda Rumblesperger e Mariana CruzApresentadoras: Felipe Lui e Júlia CastroEdição: Pedro Paulo Rodrigues MarquezSupervisão: Prof. Dr. Thiago Babo
"No Other Land", filme vencedor do Oscar de melhor documentário, em 2025, foi produzido por um coletivo palestino-israelense e mostra a destruição do vilarejo de Masafer Yatta por soldados israelenses, na Cisjordânia ocupada. Acompanhamos também a aliança que se desenvolve entre o ativista palestino Basel e o jornalista israelense Yuval. "No Other Land", traduzido no Brasil como "Sem Chão", é um testemunho da resistência palestina diante da ocupação. Como espectadores, somos confrontados com a dura realidade de comunidades que lutam para preservar suas casas, terras e recursos naturais. Para essa conversa, convidamos Felipe Wolokita, cinegrafista e documentarista brasileiro-israelense, que desde 2015 tem trabalhado para veículos de comunicação de todo o mundo.
Vem pro Meio e conheça todos os benefícios de ser premium: canalmeio.com.br/meio-premium/ Hoje, No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você escuta essas e outras notícias: advogados ficaram animados com divergência de Luiz Fux, que tentou levar caso para o Plenário do Supremo e criticou delação de Mauro Cid. Julgamento será retomado na manhã desta quarta-feira. Rússia impõe condições para aceitar cessar-fogo com Ucrânia no Mar Negro. Médicos do papa cogitaram interromper tratamento e “deixá-lo ir”. Israel liberta cineasta palestino preso após ser espancado por colonos na Cisjordânia. E Google apresenta nova geração do Gemini, sua ferramenta de inteligência artificial.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Rússia diz que só aceita o novo acordo para cessar os combates no Mar Negro se o Ocidente remover restrições às suas exportações de grãos e fertilizantes, algo difícil de ser aceito pela União Europeia. E ainda:- Um dos diretores que venceu o Oscar é libertado na Cisjordânia após ser agredido por colonos israelenses e preso pelo Exército de Israel- No Sudão, o Exército bombardeou um mercado em Darfur, no oeste do país, matando e ferindo centenas de civis- Ao menos 18 pessoas morreram em série de incêndiosflorestais que estão devastando a região sudeste da Coreia do Sul- Acusada de inexperiência e de favorecer seu pai, primeira-ministra da Tailândia, Paetongtarn Shinawatra, supera voto de desconfiança no Parlamento- Tradicionais cerejeiras começam a florescer e devem pintaro Japão de cor de rosa até maio Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin Fale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
Vencedor do Oscar de Melhor Documentário de 2025por “Sem Chão”, Hamdan Ballal foi linchado por colonos israelenses na Cisjordânia e, depois, sequestrado por soldados israelenses dentro de uma ambulância. Tem ainda:- O jornalista Jeffrey Goldberg, editor-chefe da The Atlantic, foi acidentalmente adicionado a um grupo ultrassecreto no aplicativo Signal, grupo reuni altos funcionários do governo americano, incluindo o vice-presidente J.D. Vance e o secretário de Defesa Pete Hegseth- Rússia e Estados Unidos realizaram uma reunião de 12 horas na Arábia Saudita para discutir um possível cessar-fogo na Ucrânia- Um novo encontro entre ucranianos e americanos está em andamento em Riad, na Arábia Saudita- Começou o julgamento do ator Gérard Depardieu, acusado de agressões sexuais por duas mulheres durante as filmagens do filme Les Volets Verts, em 2021- Liderados pelas Avós da Praça de Maio, movimentos de direitos humanos, sindicatos e partidos opositores marcharam pelas ruas de Buenos Aires para marcar os 49 anos do golpe militar na Argentina Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou LinkedinFale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
O brasileiro-palestino Walid Khaled Abdallah, de 17 anos, morreu no domingo na prisão de Megiddo, em Israel. O governo brasileiro já questionou Israel sobre as circunstâncias da morte. A suspeita é de que houve negligência médica. Walid foi preso em setembro do ano passado na Cisjordânia, onde vivia, sob a acusação de agredir soldados israelenses.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Bloqueio de itens de assistência e interrupção da eletricidade afetam milhões de habitantes, que podem ficar sem água potável; chefe da Unrwa alerta para crise na Cisjordânia que já causou maior deslocamento de palestinos na área desde 1967.
Reunidos ontem em cimeira no Cairo, os países da Liga Árabe adoptaram um plano de reconstrução da Faixa de Gaza orçado em 53 mil milhões de Dólares sobre 5 anos prevendo a permanência dos habitantes do enclave no seu território e a instalação de um poder interino de tecnocratas para gerir o processo. No âmbito deste plano que se apresenta como uma alternativa àquele que foi preconizado pelos Estados Unidos, prevê-se uma primeira fase de seis meses incidindo sobre a remoção de detritos e explosivos, sendo que num período ulterior, antevê-se a construção de infraestruturas essenciais bem como habitações permanentes e, em seguida, um porto comercial, hotéis e um aeroporto.Este plano apoiado firmemente pela ONU, mas igualmente pelo Hamas e a Alta Autoridade Palestiniana, foi rejeitado por Israel que exige o desarmamento imediato do Hamas e não vê o executivo de Mahmud Abbas como um parceiro de confiança.Outro ponto de incerteza é o financiamento deste plano, refere Ivo Sobral, coordenador de Mestrado de Relações Internacionais na Universidade de Abu Dhabi.RFI: quem poderia financiar este plano de reconstrução a seu ver?Ivo Sobral: O problema básico é que o Egipto, quase involuntariamente, está a apontar para os países do Golfo, ou seja, a Arábia Saudita, o Bahrein, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, assim como o Kuwait para pagar este enorme investimento, os cerca de 50 biliões de Euros que estão na mesa. Obviamente, estes países apoiaram, estão a aceitar o plano como uma evolução positiva para Gaza, mas ainda não confirmaram efectivamente que iriam pagar este enorme plano. O próprio Egipto, por exemplo, apesar de ser um dos países mais importantes do Médio Oriente, não tem a capacidade económica para avançar para um plano destes. Na economia do Egipto existem enormes problemas estruturais, uma inflação galopante e o próprio Egito está dependente de pacotes financeiros de ajuda dos países do Golfo. Portanto, o Egipto, por si só, não poderia de nenhuma maneira sequer apoiar este plano economicamente, assim como outros países. A própria Jordânia, que já também confirmou o apoio a este plano, está numa capacidade completamente impossível para suportar este plano economicamente, porque a própria Jordânia também depende de pacotes financeiros do Golfo para continuar a manter-se e a sobreviver no Médio Oriente economicamente.RFI: Este plano também tem o apoio do próprio Hamas e também da Autoridade Palestiniana, que diz-se pronta a desempenhar o seu papel na Faixa de Gaza.Ivo Sobral: Exactamente. Há aqui um factor interessante, uma nomenclatura bastante curiosa para encontrar no Médio Oriente, que é a designação de "tecnocracia". Ou seja, o Egito está a propor um governo constituído por tecnocratas de origem palestiniana, em particular da Autoridade Palestiniana para fazer a gestão da infraestrutura, da logística de Gaza. Portanto, é aqui algo novo, um modelo sui generis. Nunca se ouviu falar sequer esta nomenclatura aqui para o Médio Oriente. Mas depende de figuras palestinianas que iriam fazer essa mesma gestão de Gaza. O Hamas já concordou, apesar de manter alguma exigências relativamente ao próprio desarmamento do Hamas. Ou seja, o Egipto ainda não providenciou detalhes nenhuns neste plano relativamente ao que vai acontecer com o Hamas. Portanto, isso é uma questão que continua em aberto.RFI: No seu discurso, o Presidente egípcio também lançou uma achega ao presidente Trump. Disse que ele acha que "ele é perfeitamente capaz de conduzir o processo de paz". E, aliás, esse plano não parece ser completamente incompatível com o plano previsto por Donald Trump que quer fazer uma "Riviera no Médio Oriente".Ivo Sobral: Sim, o Egipto aqui é muito cauteloso como sempre, tentando jogar com todos os ângulos desta situação. O Egipto não pode hostilizar os Estados Unidos porque está na dependência económica e militar directa dos Estados Unidos, assim como de outros países, e, portanto, está aqui muito cautelosamente, a não fechar a porta aos Estados Unidos. E, ao mesmo tempo, está a tentar apelar para esta espécie de orgulho árabe, esta noção de identidade árabe, onde seriam os árabes a preparar um plano para reconstruir Gaza. Para Sissi, o Presidente do Egipto, é fundamental conseguir fazer isto internamente e externamente. O Egipto está muito interessado que este plano vá avante, apesar de o Egipto também ter os seus problemas internos económicos, mas poderá também ser inclusive, uma boa oportunidade para o Egipto. Portanto, esta logística de todas estas máquinas, estes produtos, tudo o que seja necessário para construir, inevitavelmente terão que vir do lado do Egipto para entrar em Gaza. Portanto, também é uma oportunidade para o Egipto em termos económicos.RFI: Facto curioso, nesta reunião não estava o Príncipe herdeiro da Arábia Saudita. Isto significa alguma coisa?Ivo Sobral: Não estava quase nenhum líder importante do Golfo. Foram todos representados quase ao nível dos seus "vices" e, assim como de outras entidades governamentais secundárias. Isso não quer dizer que não existe o apoio da Arábia Saudita ou de outro país do Golfo. Agora, obviamente, os países do Golfo estão muito cautelosos. Estamos numa situação bastante sensível em termos de política internacional por causa da nova presidência americana. E ninguém quer aqui correr riscos de irritar o Presidente Trump numa situação tão delicada. Neste momento, a Arábia Saudita está envolvida também no processo de negociação entre os Estados Unidos e a Rússia. A Arábia Saudita tem outras prerrogativas também activas para a sua diplomacia.RFI: O Egipto agora está de olhos postos sobre a cimeira na sexta-feira dos países islâmicos. Julga que isto pode marcar um novo patamar?Ivo Sobral: Poderá. Mas existem muitas incongruências neste plano. Países que não são árabes, mas terão obviamente interesse em tudo o que está a acontecer em Gaza, em particular a Turquia e o Irão estarão presentes nessa mesma conferência. Mas o jogo aqui é árabe, sem dúvida. Portanto, tudo o que poderá acontecer nessa mesma cimeira terá, no fundo, pouco interesse para o que acontecerá em Gaza. Provavelmente existirá uma oportunidade para estes mesmos dois países, a Turquia, o Irão manifestarem o interesse em recuperarem, em reconstruir Gaza. Provavelmente, inclusive poderão preparar algum pacote financeiro de ajuda. Mas, politicamente, o Egipto, se este plano for para a frente ou alguma versão futura deste plano, terá a totalidade dos dividendos políticos deste plano. Portanto, só gostava de dizer que se calhar o elefante da loja, que é Israel, não apoia este plano porque critica que não existe nenhuma denominação, nem nenhuma característica do plano que fale do desarmamento do Hamas. Portanto, há aqui um problema que Israel é bastante crítico em relação a este plano, porque há aqui disputas muito grandes relativamente ao Hamas. Uns dizem que foi desarmado, outros dizem que foi parcialmente desarmado. Poderá ser totalmente desarmado no futuro, mas não existe nenhum plano específico que enquadre este desarmamento do Hamas. Israel insiste muito no desarmamento imediato do Hamas e a maioria dos países árabes, em particular a Jordânia e o Egipto, falam num processo que progressivamente irá desarmar. Mas já existe aqui um contraste bastante grave.RFI: Israel diz que é contra este projecto, lá está, porque quer aniquilar o Hamas e também porque considera que a Alta Autoridade Palestiniana é corrupta. O que acha desse cálculo de Israel de rejeitar tudo em bloco?Ivo Sobral: Em Israel, neste momento, a visão proposta por Israel é mostrar que tanto Gaza como o West Bank (a Cisjordânia) é tudo basicamente igual. Portanto, há aqui um desejo de unificar estas duas partes e demonstrar que as duas são incompatíveis com os desígnios de Israel. Quando Israel aponta muitos deste pensamento como o que aconteceu em Gaza anteriormente nos últimos dez anos, onde todas as outras forças políticas que existiam em Gaza foram completamente aniquiladas pelo Hamas. O Hamas provou ser sempre mais forte que qualquer força ou outra força política palestiniana. E, basicamente, Israel não acredita que um processo de desarmamento do Hamas possa sequer ser feito por outros palestinianos. Portanto, há aqui uma clara incompatibilidade relativamente a isto. E isso é algo que Benjamin Netanyahu já confirmou várias vezes nos seus discursos e é aqui um grave problema para o futuro de Gaza. Portanto, choca aqui muito com este plano egípcio que mete todo o ênfase num alegado conselho de tecnocratas de "sábios" palestinianos que, independentemente iriam fazer a gestão de Gaza e -não se sabe como- trabalhar na questão do desarmamento do Hamas. Portanto, aqui, de facto, Israel, apesar da generalização, aponta para um grave problema que ainda não foi sequer mencionado pelo Egito neste plano.RFI: O cessar-fogo, que está em vigor desde 19 de Janeiro, está neste momento por um fio. A primeira fase terminou oficialmente no dia 1 de Março. Era suposto começar nessa data a segunda fase, que é marcada por um cessar-fogo permanente e a entrega dos últimos reféns. Isto não aconteceu porque, entretanto, não houve sequer negociações e Israel quer prolongar a primeira fase e não entrar nessa segunda fase mais decisiva. Porquê a seu ver?Ivo Sobral: Para já, toda a operação de Gaza em si, toda a teatralização que foi feita pelo Hamas, a entrega dos corpos dos reféns, assim como os reféns em si, provocou bastante mal-estar no governo de coligação do primeiro-ministro Netanyahu. Os conservadores criticaram Netanyahu por aceitar um acordo em que se estaria a usar israelitas para promover politicamente o Hamas, assim como a toda esta questão actual, porque todas as fronteiras de Gaza foram abertas. Entrou e começou a entrar já a ajuda alimentar, assim como muitas máquinas e material de construção. Isso já foi apontado imediatamente pelos israelitas como uma situação em que se deve verificar exactamente onde vai ser utilizada esta maquinaria e estes materiais de construção. Há aqui uma desconfiança mútua inevitável para uma situação tão grave como esta, onde Israel basicamente não pode confiar nunca no Hamas. E igualmente, o Hamas não pode confiar no que Israel está a fazer aqui. Há uma quebra óbvia para as duas facções. Neste momento há uma paralisia normal. Eu recordo também aqui que estamos no momento do Ramadão e o Ramadão é um momento crucial que Israel pode utilizar ulteriormente. Há aqui muita ajuda alimentar, inclusive aqui dos Emiratos, que foi direccionada para Gaza, portanto, centenas de milhares de toneladas de alimentos que simplesmente agora não vão entrar em Gaza. Está aqui outra possibilidade para Israel para pressionar ulteriormente o Hamas e a população, porque basicamente o Ramadão é uma festa mais importante para todos os muçulmanos. E Israel pode usar esta falta de alimentos, toda esta questão logística, como ulteriormente uma forma de pressão sobre o Hamas e sobre a população de Gaza. Portanto, há aqui uma série de jogos que estão a acontecer para terem o melhor acordo possível onde Israel possa ter mais reféns, assim como o Hamas do outro lado, está a tentar ser o mais duro possível para não libertar reféns e ter o máximo dos seus prisioneiros que ainda estão nas prisões em Israel, assim como outros factores.RFI: A seu ver, qual é o futuro imediato do processo de paz? Para já, essa trégua e a mais longo prazo, esse plano que foi apresentado ontem?Ivo Sobral: É muito difícil fazer previsões neste momento em todo o mundo em termos de relações internacionais. Há aqui um factor novo, que é uns Estados Unidos bastante instáveis politicamente e que impõem de uma maneira bastante agressiva os seus pontos de vistas em todo o mundo. Especialistas em relações internacionais começam a ter que repensar o que pode realmente acontecer e, em particular no Médio Oriente, em Gaza, onde temos jogadores como Israel ou o Egipto, assim como todo um outro grupo de países árabes com muitas opiniões diversas. Há aqui uma espécie de repetição do que aconteceu nos anos 70, em particular antes dos acordos de Camp David com o Egipto e os Estados Unidos, onde o mundo árabe era basicamente um caos e que existiam muitas forças que lutavam entre si e que somente nos Estados Unidos, mais agressivo, mais focalizado em encontrar uma solução, naquele tempo, em 78/79, conseguiu consolidar este acordo de paz entre Israel e o Egipto. Neste momento, infelizmente, eu creio que estamos reféns de uma política norte-americana muito agressiva, que tem uma série de peças no tabuleiro de xadrez que é o Médio Oriente, e que temos a impressão que os próprios Estados Unidos não sabem o que vão fazer com estas mesmas peças. E temos que aguardar. Muitas coisas estão a acontecer contemporaneamente, cimeiras americanas e russas na Arábia Saudita, reuniões entre Israel, os Estados Unidos ao mais alto nível, e o mundo árabe observa tudo o que está a acontecer com uma grande preocupação, como é óbvio. E a maioria destas capitais árabes está chocada com o que está a acontecer e basicamente espera pelo que os Estados Unidos vão fazer e propor quase unilateralmente, para reagir. Este plano egípcio para Gaza é uma tentativa de fugir a esta imposição. Mas o Egipto não tem, como eu disse anteriormente, capacidade financeira para sequer providenciar 5% destes 50 biliões de Euros propostos. E está totalmente dependente da boa vontade dos outros países do Golfo, que somente estes têm a capacidade financeira abundante para suportar este plano para Gaza. Mas obviamente, estes países do Golfo irão esperar por Donald Trump em relação ao que ele propõe para Gaza.
Depois da semana em que o país se pintou de laranja, a primeira fase do cessar-fogo chega ao fim. E agora?Bloco 1 (00:04:47)- Primeira fase do cessar-fogo nos últimos dias. E daqui para frente?- Israel Katz fala em 40 mil refugiados na Cisjordânia. Exército diz que são 13 mil.- Governo libanês diz que país não quer mais “guerras dos outros” e defende solução de 2 estados.- Exército Israelense faz novos ataques na Síria.- Exército divulga relatório sobre o 07.10.Bloco 2 (01:02:36)- Naama Lazimi diz que Yair Netanyahu está nos EUA porque agrediu o PM.- Netanyahu continua enrolando o seu julgamento e consegue sucessivos adiamentos.- Shin Bet abriu investigações contra membros do gabinete do PM no chamado Catar Gate.- Governo aprova lei das ONGs, com taxação de 80%.- Gideon Saar muda diretriz no ministério do exterior e órgão buscará se aproximar de partidos da extrema direita européia.Bloco 3 (01:41:20)- Dica cultural.- Palavra da semana.Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialsite - ladoesquerdo.comtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #290 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Conservadores vencem na Alemanha e extrema direta dobra eleitorado. ‘Fantástico’ tem acesso aos áudios da trama golpista. Israel envia tanques para Cisjordânia e diz que operação durará um ano. Marcelo Rubens Paiva é atacado durante bloco em homenagem a ‘Ainda Estou Aqui’. ‘O Último Azul’ conquista Urso de Prata, 2º maior prêmio do Festival de Berlim. Maior roubo digital de todos os tempos: hackers desviam US$ 1,5 bilhão da Bybit. HKU5-CoV-2: novo coronavírus com ‘potencial pandêmico’. ‘Rezem por mim’, diz Papa Francisco em 1º pronunciamento desde início da internação. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ministério da Saúde: sai Nisia, entra Padilha / Forças de Israel invadem Cisjordânia e desalojam 40 mil pessoas / Extrema direita avança na Alemanha / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris
Eleições na Alemanha também marcaram o crescimento dopartido de extrema direita “Alternativa para a Alemanha”, que ficou em segundo lugar com 20% dos votos. E tem também:- Zelensky cogita renunciar ao cargo se isso garantir paz ao seu país, além de pedir garantias de segurança para que a Rússia não tente se rearmar durante um cessar-fogo- Operação militar israelense na Cisjordânia foi motivada após bombas explodirem em três ônibus, na semana passada, em Tel Aviv, como forma de combater o retorno de células terroristas à região- Quadro clínico do Papa Francisco apresenta também,nesta segunda-feira, uma leve insuficiência renal, além da bronquite bilateral- Um policial queniano foi morto no Haiti durante uma operação contra gangues Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 SegundosAcompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin
Agência da ONU quer imunizar 591 mil crianças, após análises que confirmam alastramento do vírus; superlotação em abrigos e infraestruturas danificadas aumentam riscos; avaliação de danos aponta que reconstrução de Gaza e da Cisjordânia custará US$ 53,2 bilhões ao longo da próxima década.
A 75ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, conhecido como Berlinale, começou na quinta-feira (13). A abertura, presidida pela diretora do festival desde o ano passado, a jornalista norte-americana Tricia Tuttle, ocorreu como de costume no Berlinale Palast, em frente à praça Marlene Dietrich. Flávio Aguiar, analista políticoA cerimônia de abertura foi marcada por discretas manifestações políticas por parte de alguns dos figurantes. Um grupo de atrizes e atores alemães seguraram cartazes com fotos do ator israelense David Cunio, refém do Hamas desde o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, pedindo sua libertação, bem como a de seu irmão Ariel e dos demais reféns.A atriz escocesa Tilda Swinton, homenageada com um Urso de Ouro (o prêmio máximo da Berlinale) honorário por sua carreira, fez um breve pronunciamento. Conhecida como crítica da política do governo israelense em relação aos palestinos, ela se absteve de fazer menções diretas à situação no Oriente Médio. Mas condenou em termos veementes políticas de exclusão, perseguição, “colonização”, e “construção de Rivieras particulares”, numa alusão velada à proposta do presidente Donald Trump, elogiada pelo governo de Israel, de evacuar a população palestina da Faixa de Gaza e de construir nela um balneário de luxo.Luisa Neubauer, conhecida ativista sobre a questão do aquecimento global, apresentou-se com uma camiseta branca com os dizeres: “Donald, Elon, Alice, Friedrich?”.A mensagem era uma alusão ao presidente norte-americano, ao bilionário Elon Musk, à líder do partido de extrema-direita alemão Alternative für Deutschland” (AfD), Alice Weidel, e a Friedrich Merz, o líder do partido conservador alemão, a União Democrata Cristã, criticado por fazer uma aliança informal com o AfD para aprovar uma moção em favor de uma maior rigidez nas leis de imigração e concessão de asilo.O filme alemão apresentado na abertura foi “Das Licht” (A Luz), dirigido por Tom Tykwers, que exibe a história de uma família alemã e de sua governanta síria, que se esforça por trazer sua família para a Alemanha.Estas manifestações têm por pano de fundo a presente conjuntura da política alemã, cujas eleições federais, previstas para o domingo de encerramento da Berlinale, 23 de fevereiro, vão se realizar sob fortes impactos emocionais.Às vésperas da abertura do festival, um refugiado afegão, em Munique, investiu com um carro contra uma manifestação sindical de trabalhadores em greve, ferindo 30 pessoas, inclusive crianças, algumas com gravidade. Duas pessoas morreram no fim de semana vítimas do episódio.O repúdio a imigrantes e refugiados, particularmente muçulmanos, tem sido um tema mobilizado eleitoralmente pelo AfD, com forte repercussão junto aos demais partidos.A situação no Oriente Médio também vem agitando a cena política e cultural do país. De um lado, há o repúdio ao ataque do Hamas em 7 de outubro. Do outro, severas críticas à resposta do governo israelense, considerada excessiva e discriminatória em relação à população civil palestina em Gaza e na Cisjordânia ocupada por tropas militares de Israel. Junto, há a preocupação pela sorte dos reféns em poder do Hamas.Muitas e muitos intelectuais, inclusive judias e judeus, têm tido contratos e prêmios cancelados, sob a acusação de antissemitismo, por defenderem a causa e os direitos dos palestinos.Em 2024, o filme “No Other Land” (Nenhuma outra terra, em tradução livre), foi lançado na Berlinale e venceu os prêmios de público e de documentários. Dois de seus quatro diretores, um israelense e outro palestino, fizeram um pronunciamento criticando a política do governo de Israel visando palestinos. O gesto provocou reações furiosas na mídia alemã, acusando os dois e até o festival de antissemitismo.Para a presente edição, a diretora Tricia Tuttle garantiu a liberdade de expressão para tais e outras manifestações políticas, pedindo que fossem feitas com moderação e respeito.Criada em 1950, no começo da Guerra Fria, por sugestão de Oscar Marley, um oficial do setor cinematográfico do exército norte-americano baseado em Berlim Ocidental, a Berlinale foi desde sempre caracterizada por seu envolvimento com a conjuntura política local e internacional. Além disto, sua organização é muito original, tomando conta da cidade inteira durante sua realização, com seções específicas para crianças e adolescentes, além de retrospectivas históricas e seminários dirigidos a jovens cineastas. Sua presença marcante na cidade e na Alemanha ajuda a entender por que, em Berlim, cinema não fecha, nem vira bingo, nem igreja, nem estacionamento.
Paulo Rangel viajou até ao Médio Oriente sob a posição de defender ambos os lados: Israel e Cisjordânia. Com o novo plano de Donald Trump em cima da mesa de debate, a criação de uma Riviera, qual o próximo passo? Que ações a União Europeia deve tomar para solucionar esta questão? Ouça o comentário de Catarina Martins e de Cecília Meireles na versão podcast do programa Linhas Vermelhas, emitido na SIC Notícias a 10 de fevereiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Agência de Assistência aos Palestinos relata detonações no campo de Jenin, que pioram situação de deslocados; corte de comunicação com autoridades israelenses faz entidade alertar sobre aumento de riscos para civis.
Jornal da ONU, com Mônica Garyley:*Mais 700 mil deslocados fogem de novo após violência aumentar na RD Congo*Unrwa: Violência crescente na Cisjordânia pode ameaçar cessar-fogo em Gaza*Recrutamento de crianças por gangues aumentou 70% no Haiti*Agências da ONU dizem que Europa e Ásia devem priorizar saúde de crianças
Canadá, México e China reagem a tarifas impostas por Donald Trump. E Palestinos acusam Israel de matar pelo menos 18 pessoas em ofensiva na Cisjordânia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O cessar-fogo em Gaza continua. Mais de 10 reféns já foram libertados, civis e soldadas. Centenas de palestinos também foram soltos, civis, militantes e terroristas. Mais de 200 mil palestinos já retornaram ao norte de Gaza. E o governo avança com seu golpe anti-democrático no meio de tudo isso. Bloco 1 (00:01:32) - Continuidade do cessar-fogo apesar de sucessivos imbróglios. - Centenas de milhares de palestinos retornam ao norte da Faixa de Gaza. - Civis e soldadas são libertadas. - Trump e o plano para exilar palestinos no Egito e Jordânia. - Cessar-fogo com o Líbano foi prorrogado até 18/02. - Jenin e o avanço sobre a Cisjordânia. Bloco 2 (00:43:10) - Julgamento de Netanyahu é suspenso novamente. - Netanyahu se encontrará com Trump na Casa Branca na semana que vem. - Itzhak Amit é eleito presidente da Suprema Corte e Yariv Levin cria crise institucional. - Amichai Shikli, ministro da diáspora, cancela viagem à Bélgica em painel da UE. - Ultraortodoxos ameaçam governo por conta da lei do alistamento. Bloco 3 (01:24:15) - Dica cultural - Ein Eretz Acheret - Não tem outra terra - Palavra do dia Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Playlist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro Musical Site com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/ Episódio #286 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Entraram em vigor nesta quinta-feira duas leis israelenses que proíbem atuação da entidade em Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental; equipes internacionais foram evacuadas para Jordânia; representantes relatam impacto profundo em operações humanitárias, serviços de saúde e educação.
O cessar-fogo começou em Gaza e o governo virou seus canhões para a Cisjordânia e para p sistema judiciário. A guerra em outras frentes. Bloco 1 Gaza: - Cessar-fogo em Gaza entrou em vigor no último domingo. Três reféns israelenses foram libertadas pelo Hamas e dezenas de prisioneiros palestinos por Israel. - Bastidores do acordo entre Israel e o Hamas. Cisjordânia: - Israel Katz revoga prisão administrativa de terroristas judeus. - Guerra se volta para a Cisjordânia, no momento com foco em Jenin. Líbano e Houthis: - Houthis aderem ao cessar-fogo em Gaza. - Israel diz que pode não deixar o sul do Líbano e conversa com os EUA. Bloco 2 - Yariv Levin quer impedir candidatura do juiz Amit para a presidência do Supremo. - Coalizão vota contra uma comissão investigativa pública e proposta não é aprovada. - Hartzi HaLevi, chefe das forças armadas, renuncia ao cargo. Bloco 3 Dica cultural Palavra do dia Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Playlist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro Musical Site com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/ Episódio #285 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Passada uma semana do anúncio do cessar-fogo entre Hamas e Israel, os esforços se concentram na reconstrução de Gaza. Segundo a ONU, quase 2.500 caminhões com ajuda humanitária chegaram ao território desde domingo (19), quando o acordo passou a valer – nas ruas do território, os veículos que carregam comida, remédios, roupas e água limpa contrastam com os tratores que varrem montanhas de escombros. Enquanto isso, ao norte, Israel reposicionou seu arsenal de guerra e lançou uma operação militar de grande escala em Jenin, na Cisjordânia – território governado pela Autoridade Palestina, grupo político rival do grupo terrorista Hamas. As forças israelenses mataram 9 palestinos e feriram 40 no ataque. E, agora, há dúvidas sobre a viabilidade do acordo que determina uma trégua na guerra. Para explicar por que a Cisjordânia virou o novo alvo do governo de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, Natuza Nery conversa com João Miragaya, mestre em história pela Universidade de Tel Aviv, assessor do Instituto Brasil-Israel e apresentador do podcast "Do lado esquerdo do muro". Antes, ela conversa com Rodrigo Carvalho, enviado especial da TV Globo a Tel Aviv. Rodrigo conta detalhes da liberação dos reféns israelenses, relata o clima pelas ruas da cidade e analisa como o cessar-fogo foi recebido pela população do país.
Várias cidades registraram incidentes no fim de semana; dezenas de ocupantes de assentamentos tiveram casas e veículos incendiados; ataques aéreos feriram agentes de saúde e outros civis.
Desde 7 de outubro de 2023, enquanto os olhos estavam postos em Gaza, o projeto colonial sionista expandiu o seu controlo da Cisjordânia, principalmente na Área C. Em Masafer Yatta, no sul da região, colonatos cresceram em tamanho, novos postos foram ganhando forma, colonos passaram a usar uniforme militar e armas mais poderosas, os ataques, raptos e detenções tornaram-se diários e a tortura nas prisões passou a ser um pesadelo. Para Sami Huraini, residente da aldeia de Twani e membro da Popular Struggle Coordination Committee e dos Youth of Sumud, esta a realidade é o dia-a-dia. Nesta entrevista, fala da resistência popular das comunidades de Masafer Yatta contra o regime sionista, e da sua decisão comum: não abandonar a terra. Sabe mais sobre este tema na reportagem O que é normal em Masafer Yatta? Disponível na tua app de podcasts ou em www.fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Especialistas independentes pedem fim imediato da medida; proibição ocorreu após reportagem sobre repressão violenta das forças de segurança palestinas no Campo de Refugiados de Jenin e em toda a Cisjordânia ocupada.
Mais um daqueles....de guerra e destruição total até mafia de assédio organizada pela esposa do primeiro ministro. Continuamos ladeira abaixo. Bloco 1 - Yemen: três mísseis balísticos em Israel e bombardeios em Saana. - Gaza: cessar-fogo emperra e Jabalia é destruída totalmente. - Cisjordânia: Confrontos entre a AP e Hamas e Jihad Islâmica. - Síria: confronto entre população local e soldados israelenses. - Israel entrega para a ONU relatório com maus tratos sofridos pelos reféns. Bloco 2 - Cidadão israelense foge do Sri Lanka para não ser preso e julgado por crimes de guerra. - Netanyahu não irá à Polônia para cerimônia de 80 anos da liberação de Auschwitz. - Divulgação de mensagens de ex-assessora da família Netanyahu já falecida mostra quadrilha de assédio dirigida por Sara Netanyahu. - Previsão econômica para 2025 é de chuvas e trovoadas. Bloco 3 - O Natal em Israel. - Antissemitismo natalino. Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Playlist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro Musical Episódio #281 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Mais uma semana daquelas..... Bloco 1 Gaza: - Israel ataca regiões que havia declarado como protegidas e dezenas de pessoas são mortas. - Israel Katz, ministro da defesa, diz que Israel manterá a ocupação militar em Gaza depois da guerra. - Discussões de cessar-fogo continuam e podem incluir normalização com a Arábia Saudita. Cisjordânia: - Autoridade Palestina e Hamas entram em conflito em Jenin. Síria: - Israel anuncia retomada da construção no Golan. - População druza da Síria, quer ser anexada a Israel. Irã e Houthis: - Irã: possível ataque de Israel + EUA. - Míssil balístico dos Houthis é lançado contra Israel e força aérea faz grande ataque no Iêmen. Bloco 2 - Suprema Corte dá ultimato para que Levin indique o presidente do Supremo, e ministro anuncia a volta da reforma. - Yitzhak Yosef, filho de ex-líder religioso do partido Shas, é nomeado pro conselho de sábios do partido e tira força de Aryeh Deri. - Dois pesos e duas medidas: Apesar de reconhecimento, polícia não investiga invasores de campo de prisioneiros de Sde Teiman e faz e faz busca íntima em acusados de no caso dos sinalizadores na casa de Netanyahu. - Gideon Saar, ministro do exterior, decide fechar embaixada na Irlanda por conta do apoio ao processo de genocídio. - Governo sobre o tom para demitir Conselheira Jurídica e Ben Gvir vota contra o orçamento para tentar pressionar. Bloco 3 - Segunda semana do julgamento de Netanyahu por corrupção. - Instituto Israelense de Democracia divulga pesquisa sobre democracia e confiança. - Relatório da pobreza feito pelo Ministério da Seguridade Social. - Dica cultural Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Playlist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro Musical Episódio #280 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Foco da última semana do ano no parlamento australiano será habitação, com propostas do governo a serem votadas no senado. Polícia de Fronteira de Israel confirma disparos contra prédios da Cisjordânia no dia em que estudante de Melbourne foi atingida no olho. Ela pode perder a visão. 25 de novembro é o Dia Internacional de Eliminação da Violência Contra a Mulher, e no Brasil a campanha foca na dupla vulnerabilidade da mulher negra.
Donald Trump já apresentou alguns dos nomes da sua nova administração. Marco Rubio como secretário de Estado é o homem que vai substituir Anthony Blinken na política externa dos EUA. Há ainda outros nomes com impacto na política externa, no rol de nomeações que Trump fez na última semana. Elise Stefanik, uma republicana que votou contra a certificação da eleição de Joe Biden em 2020, será a embaixadora dos EUA na ONU. Mike Huckabee, que nega a existência da Cisjordânia, será o embaixador em Israel. Que importância têm estas nomeações? Enquanto se espera pela entrada de Donald Trump na Casa Branca, e pelas consequências na política externa, nomeadamente no que diz respeito à ajuda à Ucrânia, os habituais aliados procuram reforçar a independência face a Washington. “Queremos ser donos do nosso destino”, resumiu o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na reunião da Comunidade Política Europeia. Keir Starmer, o primeiro-ministro britânico, e Emmanuel Macron também se reuniram em Paris para reforçar o apoio a Kiev no início desta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vamo que vamo. Estamos aí. Mais um daqueles.... Bloco 1 - A ocupação em Gaza está cada vez mais próxima - Exército deixa que gangues se apropriem de ajuda humanitária em Gaza. - Entrada de ajuda humanitária aumenta um pouco após pressão dos EUA. - Exército diz que vai investigar se massacres recentes em Gaza são crimes de guerra. - Smotrich diz que 2025 é o ano de anexar a Cisjordânia com Trump. - Militantes de direitos humanos na Cisjordânia são presos e deportados. - Cessar fogo no norte pode estar próximo. - Irã decide não atacar Israel no momento para conversar com Trump. Bloco 2 - Netanyahu se complica com os vazamentos. - Chefe do seu gabinete é investigado por tentativa de fraudar protocolos. Bloco 3 - Ben Gvir vai avançando no processo de transformar a polícia em sua milícia. - Galit Baarab Miara, conselheira jurídica do governo, diz que Netanyahu tem que demiti-lo. - Adiamento do depoimento de Netanyahu em casos de corrupção é negado pela justiça. - Deputado Ofer Kassif foi suspenso do parlamento por apoiar processo contra Israel por crime de genocídio.até a primavera por apoio a Haia. - Conselheira Jurídica do Governo diz que Katz deve manter convocação de 7 mil ultraortodoxos. Bloco 4 - Dica cultural - The Bibi Files - plataforma Jolt Trailer oficial - youtube Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Episódio #275 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Mais uma semana frenética.....infelizmente. Bloco 1 Irã - Hackers divulgam informações de oficiais israelenses - Documentos do Pentágono sobre ataque israelense ao Irã vazam. - Aiatolá Khamenei manda exército se preparar para a guerra. - Israel ataca ao Irã Líbano - Drone do Hezbollah atinge a casa de Netanyahu. - Israel quer manter o direito de atacar o Líbano em um futuro acordo de cessar-fogo. - Israel ataca instituições financeiras do Hezbollah. Gaza - Netanyahu autoriza a entrada de 250 caminhões com ajuda humanitária. - Moradores do norte de Gaza recebem ultimato e começam a deixar a região. - Massacres em Jabalia e Nuseirat. - Israel mandará delegação para o Cairo para discutir cessar-fogo. Cisjordânia - Palestinos são proibidos de colher azeitonas em suas terras. - Pogroms são quase diários. - 43 postos avançados foram construídos desde o início da guerra - Governo destina quase 30 milhões de dólares a assentamentos ilegais. Bloco 2 - Likud organiza evento "Voltamos para Gaza". - Dez israelenses são presos sob acusação de espionar para o Irã. - Comandante da Polícia afasta conselheiro jurídico da Polícia e gera crise institucional. Bloco 3 Dica cultural do João Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Episódio #272 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta quarta-feira (02/10/2024): Um confronto direto entre Irã e Israel, capaz de arrastar o Oriente Médio para uma guerra aberta, é um cenário mais provável desde ontem. O regime iraniano disparou 180 mísseis contra o território israelense, em um ataque massivo que fez sirenes soarem em todo o país e iluminou especialmente o céu de Tel-Aviv, onde a população correu para abrigos, em casa ou na rua. Praticamente todos os foguetes foram interceptados. A única vítima foi um palestino, atingido por estilhaços na Cisjordânia. Simultaneamente, um atentado praticado por dois terroristas com fuzil e facas matou 8 e feriu 12 civis em Tel-Aviv. E mais: Internacional: Lula critica ONU por não fazer Israel negociar fim da guerra Economia: Moody's eleva nota e Brasil fica mais próximo do grau de investimento Metrópole: Marina Silva propõe a Lula ficar com Autoridade Climática Política: Inquéritos da PF mostram esquema para desvio de recursos de emendas See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na última semana, o mundo foi surpreendido com imagens de “pagers” ou “bips” como eram conhecidos aqui no Brasil, explodindo em diversas regiões do Líbano e da Síria. A operação cinematográfica não foi assumida por Israel mas, segundo a rede CNN e o NYT, membros do governo dos EUA confirmaram, sob anonimato, que se tratou de uma operação conjunta planejada e executada pelo Mossad, a agência de inteligência externa de Israel, e as Forças de Defesa de Israel (FDI) contra membros do Hezbollah. Segundo as autoridades de saúde libanesas e sírias, 37 pessoas morreram e mais de 3.000 ficaram feridas. Essas explosões é um mais um capítulo na escalada entre Israel e o grupo xiita Hezbollah que vem aumentando a cada dia desde de 7 de outubro. Na última segunda-feira, o Hezbollah disparou mísseis de longa distância contra Israel, chegamos a cidades como Haifa e Kiriat Yam, além de assentamentos judaicos na Cisjordânia. O que acontecerá na fronteira Norte do país daqui pra frente? Pra conversar com a gente sobre a situação entre Israel o Líbano, nós convidamos Karina Stange Calandrin que é professora de Relações Internacionais no Ibmec-SP e na Uniso, pesquisadora de pós-doutorado do Instituto de Relações Internacionais da USP e doutora em relações internacionais pelo PPGRI San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP). É assessora acadêmica do Instituto Brasil-Israel e colunista da Revista Interesse Nacional, além de autora do livro “Bom dia, Líbano”, sobre a primeira guerra entre Israel e Líbano.
Quando falamos sobre reféns no Oriente Médio, um nome vem imediatamente à cabeça: Gilad Shalit. Em 25 de junho de 2006, durante uma emboscada na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, Shalit, então um jovem soldado de apenas 19 anos, foi capturado pelo Hamas. O que se seguiu foram mais de cinco anos de cativeiro, marcados pela incerteza, pelo sofrimento e por uma negociação diplomática que entraria para a história. Pra conversar com a gente, nós convidamos Rony Rechtman, que foi Primeiro Sargento de Infantaria pela Brigada Guivati 2009-2011 Formado pelo Curso de Comandantes de Infantaria em 2010, atuando nas regiões de Beit Furik-Awarta - Nablus, na Cisjordânia, em Gaza na região de Nahal Oz-Kfar Aza e na região do Hermon.
Alguns destaques do Jornal da Manhã dessa quinta-feira (05): O Pantanal pode desaparecer até o fim do século. Quem faz esse alerta é a ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Ela participou de comissão do Senado para falar sobre combate a incêndios que atingem os biomas em meio à seca histórica. Mato Grosso é o estado com mais focos de incêndios no Brasil, segundo o INPE. Na parte amazônica do estado, o fogo destruiu casas de aldeias na Terra Indígena Capoto/Jarina, e segue sem controle no Parque Nacional do Xingu. Flávio Dino estende prazo para a Controladoria Geral da União investigar emendas de municípios. O órgão solicitou mais 72 horas para finalizar a análise técnica das 10 cidades que mais receberam verbas. Senado aprova incentivos de até R$ 18 bilhões para a produção de hidrogênio verde. Para ser contemplado, o produtor desse tipo de energia terá que contribuir, por exemplo, com medidas de mitigação e de adaptação à mudança do clima. Mais três homens são denunciados e viram réus por vazarem informações de operação no caso Marielle Franco. A Justiça aceita denúncia e suspeitos vão responder por impedir ou embaraçar a investigação que prendeu Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. ANEEL corrige dados, ajusta nível da bandeira vermelha e aumento da conta de luz será um pouco menor. A agência reguladora informou que patamar precisou ser atualizado após novos cálculos, mas o valor adicional na tarifa será reduzido quase pela metade. Senado vai votar indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central no dia 8 de outubro, diz Rodrigo Pacheco. O presidente do Senado anunciou a data de análise do nome indicado por Lula, mas sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos ainda não foi agendada. Ataques aéreos de Israel matam 6 palestinos e deixam 3 feridos na Cisjordânia. Três bombardeios foram registrados na madrugada de hoje, mas a Força Aérea israelense diz que ataques foram direcionados contra terroristas armados. Atentado com tiros em escola nos Estados Unidos deixa pelo menos 4 mortos e 9 feridos. Departamento de investigação da Georgia confirmou que uma pessoa foi detida. Putin sabia de interferência Rússia nas eleições norte-americanas, segundo a Casa Branca. A investigação aponta que a agência de notícias recrutou influenciadores para publicar vídeos com propaganda favorável ao governo russo. Câmara dos Deputados do México aprova reforma no Judiciário que institui voto direto para ministros do Supremo. Dominada pelo partido governista, os parlamentares aprovaram o projeto com vantagem, o texto segue agora para o Senado. Brasil conquista mais 9 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris e a delegação soma 57 pódios. A nadadora pernambucana Carol Santiago faturou a terceira medalha dourada nessa edição e o país tem agora 15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes. Essas notícias e muito mais você confere nessa edição do Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Tarek Ziad Daoud, um dos terroristas libertados por Israel em novembro de 2023, após o acordo que resultou em troca de presos palestinos por reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, tentou matar a tiros um judeu israelense de 60 anos em Calquília, cidade da Cisjordânia, na noite de segunda-feira, 12.Dois palestinos também ficaram de leve a moderadamente feridos em meio aos disparos.Daoud, de 17 anos, foi eliminado pelo tenente-coronel Nathaniel Shamka, comandante da Brigada Ephraim, parte do comando central das Forças de Defesa de Israel.O porta-voz das FDI nascido no Brasil, major Rafael Rozenszajn, criticou a “simetria” feita na mídia entre presos e sequestrados. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Você também pode assistir ao Papo Antagonista na BM&C, nos canais de TV 579 da Vivo, ou 563 da Claro, além do SKY+. Que tal presentear seu pai com a assinatura de O Antagonista+Crusoé? 10% desc. no combo anual. https://bit.ly/papoantagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br