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Um ano e meio de guerra e sem perspecitva de término. Já o CATARGATE.......Bloco 1- Guerra segue em Gaza sem perspectiva de cessar-fogo no período próximo e exército amplia a evacuação e controle de territórios.- Terrorismo judeu na Cisjordânia: vilarejos de Jibna e Duma são atacados nas últimas semanas.- Mísseis vindo do Líbano e ataque de Israel a bairro de Beirute controlado pelo Hezbollah.Bloco 2- Netanyahu nomeia novo chefe do Shin Bet mas, depois de sofrer pressão, volta atrás. - Desenvolvimento do Catargate: assessores são presos e Netanyahu presta depoimento.- Conselheira Jurídica e Ben Gvir buscam acordo para que ele possa ser ministro da segurança pública.- Bennett volta ao jogo e registra o partido "Bennett 2026".- Movimento Hashomer Hatzair cancela a exibição do No Other Land após ameaças.Bloco 3- Hapoel Tel-Aviv vence o Valência e vai à final da Eurocopa- Dica cultural- Palavra da semanaArtigo sobre o Catargate - https://www.ladoesquerdo.com/post/o-que-%C3%A9-o-catargatePara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialsite - ladoesquerdo.comtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #295 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Na semana passada, o diretor palestino Hamdan Ballal Al-Huraini foi covardemente sequestrado e torturado por soldados israelenses, após ter sido fisicamente agredido por colonos israelenses em território palestino. No início de março, Hamdan Al-Huraini recebeu o Oscar de Melhor Documentário pela sua obra 'No Other Land', onde busca demonstrar as atrocidades decorrentes da ocupação da Cisjordânia pelo Estado de Israel. Embora emblemático, a violência contra o diretor é mais um incidente dentre tantos outros na história deste conflito. No episódio de hoje do QG, debatemos o grave caso de violação dos Direitos Humanos por forças oficiais de Israel, bem como os últimos acontecimentos nesta guerra que parece longe de acabar.Roteiristas: Fernanda Rumblesperger e Mariana CruzApresentadoras: Felipe Lui e Júlia CastroEdição: Pedro Paulo Rodrigues MarquezSupervisão: Prof. Dr. Thiago Babo
"No Other Land", filme vencedor do Oscar de melhor documentário, em 2025, foi produzido por um coletivo palestino-israelense e mostra a destruição do vilarejo de Masafer Yatta por soldados israelenses, na Cisjordânia ocupada. Acompanhamos também a aliança que se desenvolve entre o ativista palestino Basel e o jornalista israelense Yuval. "No Other Land", traduzido no Brasil como "Sem Chão", é um testemunho da resistência palestina diante da ocupação. Como espectadores, somos confrontados com a dura realidade de comunidades que lutam para preservar suas casas, terras e recursos naturais. Para essa conversa, convidamos Felipe Wolokita, cinegrafista e documentarista brasileiro-israelense, que desde 2015 tem trabalhado para veículos de comunicação de todo o mundo.
Vem pro Meio e conheça todos os benefícios de ser premium: canalmeio.com.br/meio-premium/ Hoje, No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você escuta essas e outras notícias: advogados ficaram animados com divergência de Luiz Fux, que tentou levar caso para o Plenário do Supremo e criticou delação de Mauro Cid. Julgamento será retomado na manhã desta quarta-feira. Rússia impõe condições para aceitar cessar-fogo com Ucrânia no Mar Negro. Médicos do papa cogitaram interromper tratamento e “deixá-lo ir”. Israel liberta cineasta palestino preso após ser espancado por colonos na Cisjordânia. E Google apresenta nova geração do Gemini, sua ferramenta de inteligência artificial.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Rússia diz que só aceita o novo acordo para cessar os combates no Mar Negro se o Ocidente remover restrições às suas exportações de grãos e fertilizantes, algo difícil de ser aceito pela União Europeia. E ainda:- Um dos diretores que venceu o Oscar é libertado na Cisjordânia após ser agredido por colonos israelenses e preso pelo Exército de Israel- No Sudão, o Exército bombardeou um mercado em Darfur, no oeste do país, matando e ferindo centenas de civis- Ao menos 18 pessoas morreram em série de incêndiosflorestais que estão devastando a região sudeste da Coreia do Sul- Acusada de inexperiência e de favorecer seu pai, primeira-ministra da Tailândia, Paetongtarn Shinawatra, supera voto de desconfiança no Parlamento- Tradicionais cerejeiras começam a florescer e devem pintaro Japão de cor de rosa até maio Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin Fale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
Vencedor do Oscar de Melhor Documentário de 2025por “Sem Chão”, Hamdan Ballal foi linchado por colonos israelenses na Cisjordânia e, depois, sequestrado por soldados israelenses dentro de uma ambulância. Tem ainda:- O jornalista Jeffrey Goldberg, editor-chefe da The Atlantic, foi acidentalmente adicionado a um grupo ultrassecreto no aplicativo Signal, grupo reuni altos funcionários do governo americano, incluindo o vice-presidente J.D. Vance e o secretário de Defesa Pete Hegseth- Rússia e Estados Unidos realizaram uma reunião de 12 horas na Arábia Saudita para discutir um possível cessar-fogo na Ucrânia- Um novo encontro entre ucranianos e americanos está em andamento em Riad, na Arábia Saudita- Começou o julgamento do ator Gérard Depardieu, acusado de agressões sexuais por duas mulheres durante as filmagens do filme Les Volets Verts, em 2021- Liderados pelas Avós da Praça de Maio, movimentos de direitos humanos, sindicatos e partidos opositores marcharam pelas ruas de Buenos Aires para marcar os 49 anos do golpe militar na Argentina Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou LinkedinFale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
O brasileiro-palestino Walid Khaled Abdallah, de 17 anos, morreu no domingo na prisão de Megiddo, em Israel. O governo brasileiro já questionou Israel sobre as circunstâncias da morte. A suspeita é de que houve negligência médica. Walid foi preso em setembro do ano passado na Cisjordânia, onde vivia, sob a acusação de agredir soldados israelenses.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
Bloqueio de itens de assistência e interrupção da eletricidade afetam milhões de habitantes, que podem ficar sem água potável; chefe da Unrwa alerta para crise na Cisjordânia que já causou maior deslocamento de palestinos na área desde 1967.
Reunidos ontem em cimeira no Cairo, os países da Liga Árabe adoptaram um plano de reconstrução da Faixa de Gaza orçado em 53 mil milhões de Dólares sobre 5 anos prevendo a permanência dos habitantes do enclave no seu território e a instalação de um poder interino de tecnocratas para gerir o processo. No âmbito deste plano que se apresenta como uma alternativa àquele que foi preconizado pelos Estados Unidos, prevê-se uma primeira fase de seis meses incidindo sobre a remoção de detritos e explosivos, sendo que num período ulterior, antevê-se a construção de infraestruturas essenciais bem como habitações permanentes e, em seguida, um porto comercial, hotéis e um aeroporto.Este plano apoiado firmemente pela ONU, mas igualmente pelo Hamas e a Alta Autoridade Palestiniana, foi rejeitado por Israel que exige o desarmamento imediato do Hamas e não vê o executivo de Mahmud Abbas como um parceiro de confiança.Outro ponto de incerteza é o financiamento deste plano, refere Ivo Sobral, coordenador de Mestrado de Relações Internacionais na Universidade de Abu Dhabi.RFI: quem poderia financiar este plano de reconstrução a seu ver?Ivo Sobral: O problema básico é que o Egipto, quase involuntariamente, está a apontar para os países do Golfo, ou seja, a Arábia Saudita, o Bahrein, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, assim como o Kuwait para pagar este enorme investimento, os cerca de 50 biliões de Euros que estão na mesa. Obviamente, estes países apoiaram, estão a aceitar o plano como uma evolução positiva para Gaza, mas ainda não confirmaram efectivamente que iriam pagar este enorme plano. O próprio Egipto, por exemplo, apesar de ser um dos países mais importantes do Médio Oriente, não tem a capacidade económica para avançar para um plano destes. Na economia do Egipto existem enormes problemas estruturais, uma inflação galopante e o próprio Egito está dependente de pacotes financeiros de ajuda dos países do Golfo. Portanto, o Egipto, por si só, não poderia de nenhuma maneira sequer apoiar este plano economicamente, assim como outros países. A própria Jordânia, que já também confirmou o apoio a este plano, está numa capacidade completamente impossível para suportar este plano economicamente, porque a própria Jordânia também depende de pacotes financeiros do Golfo para continuar a manter-se e a sobreviver no Médio Oriente economicamente.RFI: Este plano também tem o apoio do próprio Hamas e também da Autoridade Palestiniana, que diz-se pronta a desempenhar o seu papel na Faixa de Gaza.Ivo Sobral: Exactamente. Há aqui um factor interessante, uma nomenclatura bastante curiosa para encontrar no Médio Oriente, que é a designação de "tecnocracia". Ou seja, o Egito está a propor um governo constituído por tecnocratas de origem palestiniana, em particular da Autoridade Palestiniana para fazer a gestão da infraestrutura, da logística de Gaza. Portanto, é aqui algo novo, um modelo sui generis. Nunca se ouviu falar sequer esta nomenclatura aqui para o Médio Oriente. Mas depende de figuras palestinianas que iriam fazer essa mesma gestão de Gaza. O Hamas já concordou, apesar de manter alguma exigências relativamente ao próprio desarmamento do Hamas. Ou seja, o Egipto ainda não providenciou detalhes nenhuns neste plano relativamente ao que vai acontecer com o Hamas. Portanto, isso é uma questão que continua em aberto.RFI: No seu discurso, o Presidente egípcio também lançou uma achega ao presidente Trump. Disse que ele acha que "ele é perfeitamente capaz de conduzir o processo de paz". E, aliás, esse plano não parece ser completamente incompatível com o plano previsto por Donald Trump que quer fazer uma "Riviera no Médio Oriente".Ivo Sobral: Sim, o Egipto aqui é muito cauteloso como sempre, tentando jogar com todos os ângulos desta situação. O Egipto não pode hostilizar os Estados Unidos porque está na dependência económica e militar directa dos Estados Unidos, assim como de outros países, e, portanto, está aqui muito cautelosamente, a não fechar a porta aos Estados Unidos. E, ao mesmo tempo, está a tentar apelar para esta espécie de orgulho árabe, esta noção de identidade árabe, onde seriam os árabes a preparar um plano para reconstruir Gaza. Para Sissi, o Presidente do Egipto, é fundamental conseguir fazer isto internamente e externamente. O Egipto está muito interessado que este plano vá avante, apesar de o Egipto também ter os seus problemas internos económicos, mas poderá também ser inclusive, uma boa oportunidade para o Egipto. Portanto, esta logística de todas estas máquinas, estes produtos, tudo o que seja necessário para construir, inevitavelmente terão que vir do lado do Egipto para entrar em Gaza. Portanto, também é uma oportunidade para o Egipto em termos económicos.RFI: Facto curioso, nesta reunião não estava o Príncipe herdeiro da Arábia Saudita. Isto significa alguma coisa?Ivo Sobral: Não estava quase nenhum líder importante do Golfo. Foram todos representados quase ao nível dos seus "vices" e, assim como de outras entidades governamentais secundárias. Isso não quer dizer que não existe o apoio da Arábia Saudita ou de outro país do Golfo. Agora, obviamente, os países do Golfo estão muito cautelosos. Estamos numa situação bastante sensível em termos de política internacional por causa da nova presidência americana. E ninguém quer aqui correr riscos de irritar o Presidente Trump numa situação tão delicada. Neste momento, a Arábia Saudita está envolvida também no processo de negociação entre os Estados Unidos e a Rússia. A Arábia Saudita tem outras prerrogativas também activas para a sua diplomacia.RFI: O Egipto agora está de olhos postos sobre a cimeira na sexta-feira dos países islâmicos. Julga que isto pode marcar um novo patamar?Ivo Sobral: Poderá. Mas existem muitas incongruências neste plano. Países que não são árabes, mas terão obviamente interesse em tudo o que está a acontecer em Gaza, em particular a Turquia e o Irão estarão presentes nessa mesma conferência. Mas o jogo aqui é árabe, sem dúvida. Portanto, tudo o que poderá acontecer nessa mesma cimeira terá, no fundo, pouco interesse para o que acontecerá em Gaza. Provavelmente existirá uma oportunidade para estes mesmos dois países, a Turquia, o Irão manifestarem o interesse em recuperarem, em reconstruir Gaza. Provavelmente, inclusive poderão preparar algum pacote financeiro de ajuda. Mas, politicamente, o Egipto, se este plano for para a frente ou alguma versão futura deste plano, terá a totalidade dos dividendos políticos deste plano. Portanto, só gostava de dizer que se calhar o elefante da loja, que é Israel, não apoia este plano porque critica que não existe nenhuma denominação, nem nenhuma característica do plano que fale do desarmamento do Hamas. Portanto, há aqui um problema que Israel é bastante crítico em relação a este plano, porque há aqui disputas muito grandes relativamente ao Hamas. Uns dizem que foi desarmado, outros dizem que foi parcialmente desarmado. Poderá ser totalmente desarmado no futuro, mas não existe nenhum plano específico que enquadre este desarmamento do Hamas. Israel insiste muito no desarmamento imediato do Hamas e a maioria dos países árabes, em particular a Jordânia e o Egipto, falam num processo que progressivamente irá desarmar. Mas já existe aqui um contraste bastante grave.RFI: Israel diz que é contra este projecto, lá está, porque quer aniquilar o Hamas e também porque considera que a Alta Autoridade Palestiniana é corrupta. O que acha desse cálculo de Israel de rejeitar tudo em bloco?Ivo Sobral: Em Israel, neste momento, a visão proposta por Israel é mostrar que tanto Gaza como o West Bank (a Cisjordânia) é tudo basicamente igual. Portanto, há aqui um desejo de unificar estas duas partes e demonstrar que as duas são incompatíveis com os desígnios de Israel. Quando Israel aponta muitos deste pensamento como o que aconteceu em Gaza anteriormente nos últimos dez anos, onde todas as outras forças políticas que existiam em Gaza foram completamente aniquiladas pelo Hamas. O Hamas provou ser sempre mais forte que qualquer força ou outra força política palestiniana. E, basicamente, Israel não acredita que um processo de desarmamento do Hamas possa sequer ser feito por outros palestinianos. Portanto, há aqui uma clara incompatibilidade relativamente a isto. E isso é algo que Benjamin Netanyahu já confirmou várias vezes nos seus discursos e é aqui um grave problema para o futuro de Gaza. Portanto, choca aqui muito com este plano egípcio que mete todo o ênfase num alegado conselho de tecnocratas de "sábios" palestinianos que, independentemente iriam fazer a gestão de Gaza e -não se sabe como- trabalhar na questão do desarmamento do Hamas. Portanto, aqui, de facto, Israel, apesar da generalização, aponta para um grave problema que ainda não foi sequer mencionado pelo Egito neste plano.RFI: O cessar-fogo, que está em vigor desde 19 de Janeiro, está neste momento por um fio. A primeira fase terminou oficialmente no dia 1 de Março. Era suposto começar nessa data a segunda fase, que é marcada por um cessar-fogo permanente e a entrega dos últimos reféns. Isto não aconteceu porque, entretanto, não houve sequer negociações e Israel quer prolongar a primeira fase e não entrar nessa segunda fase mais decisiva. Porquê a seu ver?Ivo Sobral: Para já, toda a operação de Gaza em si, toda a teatralização que foi feita pelo Hamas, a entrega dos corpos dos reféns, assim como os reféns em si, provocou bastante mal-estar no governo de coligação do primeiro-ministro Netanyahu. Os conservadores criticaram Netanyahu por aceitar um acordo em que se estaria a usar israelitas para promover politicamente o Hamas, assim como a toda esta questão actual, porque todas as fronteiras de Gaza foram abertas. Entrou e começou a entrar já a ajuda alimentar, assim como muitas máquinas e material de construção. Isso já foi apontado imediatamente pelos israelitas como uma situação em que se deve verificar exactamente onde vai ser utilizada esta maquinaria e estes materiais de construção. Há aqui uma desconfiança mútua inevitável para uma situação tão grave como esta, onde Israel basicamente não pode confiar nunca no Hamas. E igualmente, o Hamas não pode confiar no que Israel está a fazer aqui. Há uma quebra óbvia para as duas facções. Neste momento há uma paralisia normal. Eu recordo também aqui que estamos no momento do Ramadão e o Ramadão é um momento crucial que Israel pode utilizar ulteriormente. Há aqui muita ajuda alimentar, inclusive aqui dos Emiratos, que foi direccionada para Gaza, portanto, centenas de milhares de toneladas de alimentos que simplesmente agora não vão entrar em Gaza. Está aqui outra possibilidade para Israel para pressionar ulteriormente o Hamas e a população, porque basicamente o Ramadão é uma festa mais importante para todos os muçulmanos. E Israel pode usar esta falta de alimentos, toda esta questão logística, como ulteriormente uma forma de pressão sobre o Hamas e sobre a população de Gaza. Portanto, há aqui uma série de jogos que estão a acontecer para terem o melhor acordo possível onde Israel possa ter mais reféns, assim como o Hamas do outro lado, está a tentar ser o mais duro possível para não libertar reféns e ter o máximo dos seus prisioneiros que ainda estão nas prisões em Israel, assim como outros factores.RFI: A seu ver, qual é o futuro imediato do processo de paz? Para já, essa trégua e a mais longo prazo, esse plano que foi apresentado ontem?Ivo Sobral: É muito difícil fazer previsões neste momento em todo o mundo em termos de relações internacionais. Há aqui um factor novo, que é uns Estados Unidos bastante instáveis politicamente e que impõem de uma maneira bastante agressiva os seus pontos de vistas em todo o mundo. Especialistas em relações internacionais começam a ter que repensar o que pode realmente acontecer e, em particular no Médio Oriente, em Gaza, onde temos jogadores como Israel ou o Egipto, assim como todo um outro grupo de países árabes com muitas opiniões diversas. Há aqui uma espécie de repetição do que aconteceu nos anos 70, em particular antes dos acordos de Camp David com o Egipto e os Estados Unidos, onde o mundo árabe era basicamente um caos e que existiam muitas forças que lutavam entre si e que somente nos Estados Unidos, mais agressivo, mais focalizado em encontrar uma solução, naquele tempo, em 78/79, conseguiu consolidar este acordo de paz entre Israel e o Egipto. Neste momento, infelizmente, eu creio que estamos reféns de uma política norte-americana muito agressiva, que tem uma série de peças no tabuleiro de xadrez que é o Médio Oriente, e que temos a impressão que os próprios Estados Unidos não sabem o que vão fazer com estas mesmas peças. E temos que aguardar. Muitas coisas estão a acontecer contemporaneamente, cimeiras americanas e russas na Arábia Saudita, reuniões entre Israel, os Estados Unidos ao mais alto nível, e o mundo árabe observa tudo o que está a acontecer com uma grande preocupação, como é óbvio. E a maioria destas capitais árabes está chocada com o que está a acontecer e basicamente espera pelo que os Estados Unidos vão fazer e propor quase unilateralmente, para reagir. Este plano egípcio para Gaza é uma tentativa de fugir a esta imposição. Mas o Egipto não tem, como eu disse anteriormente, capacidade financeira para sequer providenciar 5% destes 50 biliões de Euros propostos. E está totalmente dependente da boa vontade dos outros países do Golfo, que somente estes têm a capacidade financeira abundante para suportar este plano para Gaza. Mas obviamente, estes países do Golfo irão esperar por Donald Trump em relação ao que ele propõe para Gaza.
Depois da semana em que o país se pintou de laranja, a primeira fase do cessar-fogo chega ao fim. E agora?Bloco 1 (00:04:47)- Primeira fase do cessar-fogo nos últimos dias. E daqui para frente?- Israel Katz fala em 40 mil refugiados na Cisjordânia. Exército diz que são 13 mil.- Governo libanês diz que país não quer mais “guerras dos outros” e defende solução de 2 estados.- Exército Israelense faz novos ataques na Síria.- Exército divulga relatório sobre o 07.10.Bloco 2 (01:02:36)- Naama Lazimi diz que Yair Netanyahu está nos EUA porque agrediu o PM.- Netanyahu continua enrolando o seu julgamento e consegue sucessivos adiamentos.- Shin Bet abriu investigações contra membros do gabinete do PM no chamado Catar Gate.- Governo aprova lei das ONGs, com taxação de 80%.- Gideon Saar muda diretriz no ministério do exterior e órgão buscará se aproximar de partidos da extrema direita européia.Bloco 3 (01:41:20)- Dica cultural.- Palavra da semana.Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialsite - ladoesquerdo.comtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #290 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Conservadores vencem na Alemanha e extrema direta dobra eleitorado. ‘Fantástico’ tem acesso aos áudios da trama golpista. Israel envia tanques para Cisjordânia e diz que operação durará um ano. Marcelo Rubens Paiva é atacado durante bloco em homenagem a ‘Ainda Estou Aqui’. ‘O Último Azul’ conquista Urso de Prata, 2º maior prêmio do Festival de Berlim. Maior roubo digital de todos os tempos: hackers desviam US$ 1,5 bilhão da Bybit. HKU5-CoV-2: novo coronavírus com ‘potencial pandêmico’. ‘Rezem por mim’, diz Papa Francisco em 1º pronunciamento desde início da internação. Essas e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ministério da Saúde: sai Nisia, entra Padilha / Forças de Israel invadem Cisjordânia e desalojam 40 mil pessoas / Extrema direita avança na Alemanha / Esses são assuntos em destaque na edição de hoje do Jornal do Boris
Eleições na Alemanha também marcaram o crescimento dopartido de extrema direita “Alternativa para a Alemanha”, que ficou em segundo lugar com 20% dos votos. E tem também:- Zelensky cogita renunciar ao cargo se isso garantir paz ao seu país, além de pedir garantias de segurança para que a Rússia não tente se rearmar durante um cessar-fogo- Operação militar israelense na Cisjordânia foi motivada após bombas explodirem em três ônibus, na semana passada, em Tel Aviv, como forma de combater o retorno de células terroristas à região- Quadro clínico do Papa Francisco apresenta também,nesta segunda-feira, uma leve insuficiência renal, além da bronquite bilateral- Um policial queniano foi morto no Haiti durante uma operação contra gangues Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 SegundosAcompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin
Agência da ONU quer imunizar 591 mil crianças, após análises que confirmam alastramento do vírus; superlotação em abrigos e infraestruturas danificadas aumentam riscos; avaliação de danos aponta que reconstrução de Gaza e da Cisjordânia custará US$ 53,2 bilhões ao longo da próxima década.
A 75ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, conhecido como Berlinale, começou na quinta-feira (13). A abertura, presidida pela diretora do festival desde o ano passado, a jornalista norte-americana Tricia Tuttle, ocorreu como de costume no Berlinale Palast, em frente à praça Marlene Dietrich. Flávio Aguiar, analista políticoA cerimônia de abertura foi marcada por discretas manifestações políticas por parte de alguns dos figurantes. Um grupo de atrizes e atores alemães seguraram cartazes com fotos do ator israelense David Cunio, refém do Hamas desde o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, pedindo sua libertação, bem como a de seu irmão Ariel e dos demais reféns.A atriz escocesa Tilda Swinton, homenageada com um Urso de Ouro (o prêmio máximo da Berlinale) honorário por sua carreira, fez um breve pronunciamento. Conhecida como crítica da política do governo israelense em relação aos palestinos, ela se absteve de fazer menções diretas à situação no Oriente Médio. Mas condenou em termos veementes políticas de exclusão, perseguição, “colonização”, e “construção de Rivieras particulares”, numa alusão velada à proposta do presidente Donald Trump, elogiada pelo governo de Israel, de evacuar a população palestina da Faixa de Gaza e de construir nela um balneário de luxo.Luisa Neubauer, conhecida ativista sobre a questão do aquecimento global, apresentou-se com uma camiseta branca com os dizeres: “Donald, Elon, Alice, Friedrich?”.A mensagem era uma alusão ao presidente norte-americano, ao bilionário Elon Musk, à líder do partido de extrema-direita alemão Alternative für Deutschland” (AfD), Alice Weidel, e a Friedrich Merz, o líder do partido conservador alemão, a União Democrata Cristã, criticado por fazer uma aliança informal com o AfD para aprovar uma moção em favor de uma maior rigidez nas leis de imigração e concessão de asilo.O filme alemão apresentado na abertura foi “Das Licht” (A Luz), dirigido por Tom Tykwers, que exibe a história de uma família alemã e de sua governanta síria, que se esforça por trazer sua família para a Alemanha.Estas manifestações têm por pano de fundo a presente conjuntura da política alemã, cujas eleições federais, previstas para o domingo de encerramento da Berlinale, 23 de fevereiro, vão se realizar sob fortes impactos emocionais.Às vésperas da abertura do festival, um refugiado afegão, em Munique, investiu com um carro contra uma manifestação sindical de trabalhadores em greve, ferindo 30 pessoas, inclusive crianças, algumas com gravidade. Duas pessoas morreram no fim de semana vítimas do episódio.O repúdio a imigrantes e refugiados, particularmente muçulmanos, tem sido um tema mobilizado eleitoralmente pelo AfD, com forte repercussão junto aos demais partidos.A situação no Oriente Médio também vem agitando a cena política e cultural do país. De um lado, há o repúdio ao ataque do Hamas em 7 de outubro. Do outro, severas críticas à resposta do governo israelense, considerada excessiva e discriminatória em relação à população civil palestina em Gaza e na Cisjordânia ocupada por tropas militares de Israel. Junto, há a preocupação pela sorte dos reféns em poder do Hamas.Muitas e muitos intelectuais, inclusive judias e judeus, têm tido contratos e prêmios cancelados, sob a acusação de antissemitismo, por defenderem a causa e os direitos dos palestinos.Em 2024, o filme “No Other Land” (Nenhuma outra terra, em tradução livre), foi lançado na Berlinale e venceu os prêmios de público e de documentários. Dois de seus quatro diretores, um israelense e outro palestino, fizeram um pronunciamento criticando a política do governo de Israel visando palestinos. O gesto provocou reações furiosas na mídia alemã, acusando os dois e até o festival de antissemitismo.Para a presente edição, a diretora Tricia Tuttle garantiu a liberdade de expressão para tais e outras manifestações políticas, pedindo que fossem feitas com moderação e respeito.Criada em 1950, no começo da Guerra Fria, por sugestão de Oscar Marley, um oficial do setor cinematográfico do exército norte-americano baseado em Berlim Ocidental, a Berlinale foi desde sempre caracterizada por seu envolvimento com a conjuntura política local e internacional. Além disto, sua organização é muito original, tomando conta da cidade inteira durante sua realização, com seções específicas para crianças e adolescentes, além de retrospectivas históricas e seminários dirigidos a jovens cineastas. Sua presença marcante na cidade e na Alemanha ajuda a entender por que, em Berlim, cinema não fecha, nem vira bingo, nem igreja, nem estacionamento.
Paulo Rangel viajou até ao Médio Oriente sob a posição de defender ambos os lados: Israel e Cisjordânia. Com o novo plano de Donald Trump em cima da mesa de debate, a criação de uma Riviera, qual o próximo passo? Que ações a União Europeia deve tomar para solucionar esta questão? Ouça o comentário de Catarina Martins e de Cecília Meireles na versão podcast do programa Linhas Vermelhas, emitido na SIC Notícias a 10 de fevereiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reúnem-se esta terça-feira, 4 de Fevereiro, em Washington. Em causa está a segunda fase do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza e a sobrevivência do actual executivo de Israel. Sónia Sénica, investigadora integrada do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, fala da importância desta visita, sublinhando que Israel emerge como um parceiro privilegiado na administração de Donald Trump. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, é o primeiro líder estrangeiro a ser recebido na Casa Branca desde a tomada de posse de Donald Trump. Que mensagem se pretende enviar com este encontro?Demonstra uma mensagem muito clara, em termos de política externa, com Israel a emergir como um parceiro muito relevante e privilegiado para a administração de Donald Trump. Estão em curso dinâmicas de conflitualidade, quer na Europa, quer no Médio Oriente, e Trump já deixou muito claro que em qualquer uma das duas, terá de haver uma resolução — nomeadamente no Médio Oriente — reiterando o apoio a Israel.Obviamente, isso passará por criar uma nova arquitectura de segurança regional, mantendo o reforço da posição de Israel, tentando, com isso, dissuadir e conter aquilo que é a influência, sobretudo, de Teerão. E, nesse sentido, fica aqui muito vincada nesta primeira deslocação de um líder estrangeiro a Washington para se encontrar com Trump. No fundo, essa linha permanente de política externa norte-americana que- comTrump- privilegia muito mais a dimensão bilateral do que propriamente o multilateralismo.Esta cimeira Trump-Netanyahu marca o arranque das conversações com vista à concretização da segunda fase da trégua entre Israel e o Hamas. Esta segunda fase começa bem? Quando se sabe que Israel continua com a operação militar na Cisjordânia…Começar por dizer que este é um cessar-fogo que foi alcançado ao longo de muitos meses de intensas negociações sob mediação internacional, também norte-americana, e com muita dificuldade de se conseguir concertar a posição das duas partes. Ainda assim, foi importante que o efeito Trump conseguisse, no fundo, pressionar [as partes]. Eu creio que, sobretudo para Israel, aceitar as condições do Hamas - relativamente àquilo que são os objectivos e a dificuldade de se avançar com a implementação deste acordo - mostra claramente essa fragilidade.Por outro lado, também mostra, do meu ponto de vista, que é Washington quem está a ditar a cadência dos eventos da parte de Israel. Eu relembro que este acordo — proposta de acordo — foi avançada pelo então Presidente Joe Biden e, obviamente, foi dada a entender que seria um acordo de proposta da liderança de Netanyahu. Rapidamente se percebeu que havia aqui uma estreita articulação entre Israel e Washington para, no fundo, se conseguir esta paragem das hostilidades militares, sobretudo por causa de uma crítica muito grande em termos internacionais.Neste momento, claramente, Netanyahu desloca-se, do meu ponto de vista, a Washington para mostrar que é um país que conta com o apoio dos Estados Unidos. É absolutamente vital para alavancar a credibilidade e o prestígio internacional de Israel - quer na região, quer em termos internacionais - que estava a ser minimizada.Depois, de alguma forma, não há credibilidade da parte de Israel face ao Hamas, no cumprimento do acordo, nem dos seus procedimentos, e por isso é preciso articular novamente com o parceiro norte-americano. Acrescenta-se a contínua pressão, sobretudo interna - das famílias dos reféns - para se alcançar a libertação dos mesmos ou a restituição, entendamos, dos presídios às suas famílias, para encerrar aqui, digamos, um ciclo de trauma colectivo da sociedade israelita.Esta segunda fase prevê a libertação dos restantes reféns, a declaração de uma calma sustentável no território e a retirada total das tropas israelitas da Faixa de Gaza do corredor de Filadélfia, na fronteira com o Egipto. Esta questão do corredor de Filadélfia é uma questão muito sensível para Israel, que já veio dizer que não vai querer abrir mão dela…É sensível e muito ambiciosa. Naturalmente, é exigível pelo Hamas, mas não vai ao encontro daquilo que são as garantias de segurança exigidas por Israel. E, portanto, a dificuldade de conseguir cumprir com as exigências de parte a parte remete, desde logo, para a falta de confiança mútua que várias vezes tem posto em causa a implementação deste acordo. Remete, igualmente, para a necessidade de que os mediadores internacionais, sobretudo os Estados Unidos, se empenhem para que os restantes parceiros - mediadores -consigam obrigar as partes a cumprirem com o estipulado.Todavia, não é garantido, do meu ponto de vista, que se consiga essa segurança de parte a parte para alavancar o cumprimento total deste cessar-fogo. São várias fases, indiciando claramente uma grande fragilidade, sendo que a fase seguinte remete para a necessária implementação da fase anterior. Tudo isto exige aqui um grande traquejo, na dimensão das diligências político-diplomáticas, mas creio que Netanyahu, com esta visita a Washington, quer mostrar força, algo que nesta fase não estava a conseguir projectar. Nomeadamente, para o próprio Hamas. Benjamin Netanyahu, que tinha prometido erradicar o Hamas, mas não o conseguiu fazer, está também muito fragilizado, mesmo no seio da própria coligação. Quais são os interesses de Netanyahu com esta visita?Temos aqui várias questões com esta conflitualidade que têm minado aquilo que é a legitimidade política da liderança de Netanyahu, com dificuldades na própria gestão. Mas há uma coisa que me parece vincada: Netanyahu, ao ceder às exigências de Trump com este cessar-fogo, acabou por, em certa medida, colocar em causa ou perigar a própria preservação na governação de Israel. E, aliás, notou-se pelas diversas fragilidades dentro da coligação governamental e por aquilo que foram algumas saídas de ministros importantes que apoiavam Netanyahu. Obviamente que, nesta fase, só poderá tentar alavancar a dimensão externa para se reforçar também internamente, porque a maneira de afastar as críticas e a falta de legitimidade internamente é, no fundo, projectar essa ideia de força enquanto liderança, conseguindo gerir um difícil dossier, que é, por exemplo, a restituição e a libertação dos reféns que ainda estão nas mãos do Hamas.Relativamente às ambições de Netanyahu, desde o princípio, eu creio que, de alguma forma, a preservação da sua liderança. A desresponsabilização pelo ataque perpetrado pelo Hamas no dia 7 de Outubro, o não conseguir que Israel seja um Estado que garante segurança aos seus cidadãos, é, obviamente, o que está a ser julgado ao longo destes vários meses de conflitualidade e de liderança política de Netanyahu.O que é que procura Donald Trump? No plano diplomático, a normalização das relações, por exemplo, de Israel com a Arábia Saudita?Sim, em certa medida, será também essa normalização que, aliás, já estava em curso. Donald Trump quer muito emergir, foi dito pelo próprio na tomada de posse, com uma liderança pacificadora em termos internacionais. Um Estado com grande poder em termos internacionais, sob a sua liderança, que consegue, por um lado, a protecção do interesse nacional norte-americano, mas, por outro, projectar essa imagem de pacificador em termos internacionais. Ou seja, terminando com as dinâmicas de conflitualidade que põem em causa os próprios interesses norte-americanos e as exigências, em termos do fornecimento de equipamento militar ou o financiamento, de alguns países aliados, até agora, que têm necessitado desse mesmo apoio.Há também uma ambição de Donald Trump querer ser nomeado, por exemplo, para o Prémio Nobel da Paz, com este alcançar da pacificação, quer no Médio Oriente, quer até na própria Ucrânia.Donald Trump, que, de resto, cometeu uma gafe quando falou na transferência de palestinianos de Gaza para o Egipto e para a Jordânia. Na semana passada, o Egipto, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e o Qatar divulgaram uma posição conjunta, rejeitando quaisquer planos para transferir populações palestinianas.Eu creio que terá sido uma comunicação pouco cautelosa da parte do Presidente norte-americano que podia pôr em causa a continuidade do cessar-fogo, a eventual retoma de negociações para a criação de dois Estados e o reconhecimento do próprio Estado palestiniano por Israel e em termos internacionais. Este tipo de declaração mina, obviamente, o chamado processo de pacificação - a estabilidade do Médio Oriente - e não é abonatório para a posição de Israel. Porém, também não é abonatório para a posição de Washington, que quer emergir como um pacificador.Obviamente, foi completamente descartada essa possibilidade, sobretudo pelos países de acolhimento - a Jordânia e o Egipto - que não querem continuar a ser países receptores de fluxos migratórios. E, neste caso, até seria uma deslocação forçada por parte dos palestinianos. Esta declaração não vai ao encontro da necessidade da causa palestiniana, nem daquilo que são os países da região que, de alguma forma, acalentam uma nova arquitetura de segurança no Médio Oriente. Uma arquitectura que seja estável e abonatória para qualquer um dos lados.
Jornal da ONU, com Mônica Garyley:*Mais 700 mil deslocados fogem de novo após violência aumentar na RD Congo*Unrwa: Violência crescente na Cisjordânia pode ameaçar cessar-fogo em Gaza*Recrutamento de crianças por gangues aumentou 70% no Haiti*Agências da ONU dizem que Europa e Ásia devem priorizar saúde de crianças
Agência de Assistência aos Palestinos relata detonações no campo de Jenin, que pioram situação de deslocados; corte de comunicação com autoridades israelenses faz entidade alertar sobre aumento de riscos para civis.
Canadá, México e China reagem a tarifas impostas por Donald Trump. E Palestinos acusam Israel de matar pelo menos 18 pessoas em ofensiva na Cisjordânia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste primeiro episódio deste ano as coordenadas onde vamos fixar o olhar são 32.2, 35.3. Este exacto ponto no planeta é agora Nablus, uma cidade na Cisjordânia. Mas não foi sempre assim. Vamos viajar pelo tempo e conhecer nomes e histórias que aconteceram neste lugar, com as escrituras como pano de fundo. Nesse tempo, Nablus chamava-se Siquém, e tem muita coisa para contar.
O cessar-fogo em Gaza continua. Mais de 10 reféns já foram libertados, civis e soldadas. Centenas de palestinos também foram soltos, civis, militantes e terroristas. Mais de 200 mil palestinos já retornaram ao norte de Gaza. E o governo avança com seu golpe anti-democrático no meio de tudo isso. Bloco 1 (00:01:32) - Continuidade do cessar-fogo apesar de sucessivos imbróglios. - Centenas de milhares de palestinos retornam ao norte da Faixa de Gaza. - Civis e soldadas são libertadas. - Trump e o plano para exilar palestinos no Egito e Jordânia. - Cessar-fogo com o Líbano foi prorrogado até 18/02. - Jenin e o avanço sobre a Cisjordânia. Bloco 2 (00:43:10) - Julgamento de Netanyahu é suspenso novamente. - Netanyahu se encontrará com Trump na Casa Branca na semana que vem. - Itzhak Amit é eleito presidente da Suprema Corte e Yariv Levin cria crise institucional. - Amichai Shikli, ministro da diáspora, cancela viagem à Bélgica em painel da UE. - Ultraortodoxos ameaçam governo por conta da lei do alistamento. Bloco 3 (01:24:15) - Dica cultural - Ein Eretz Acheret - Não tem outra terra - Palavra do dia Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Playlist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro Musical Site com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/ Episódio #286 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Entraram em vigor nesta quinta-feira duas leis israelenses que proíbem atuação da entidade em Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental; equipes internacionais foram evacuadas para Jordânia; representantes relatam impacto profundo em operações humanitárias, serviços de saúde e educação.
O cessar-fogo começou em Gaza e o governo virou seus canhões para a Cisjordânia e para p sistema judiciário. A guerra em outras frentes. Bloco 1 Gaza: - Cessar-fogo em Gaza entrou em vigor no último domingo. Três reféns israelenses foram libertadas pelo Hamas e dezenas de prisioneiros palestinos por Israel. - Bastidores do acordo entre Israel e o Hamas. Cisjordânia: - Israel Katz revoga prisão administrativa de terroristas judeus. - Guerra se volta para a Cisjordânia, no momento com foco em Jenin. Líbano e Houthis: - Houthis aderem ao cessar-fogo em Gaza. - Israel diz que pode não deixar o sul do Líbano e conversa com os EUA. Bloco 2 - Yariv Levin quer impedir candidatura do juiz Amit para a presidência do Supremo. - Coalizão vota contra uma comissão investigativa pública e proposta não é aprovada. - Hartzi HaLevi, chefe das forças armadas, renuncia ao cargo. Bloco 3 Dica cultural Palavra do dia Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Playlist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro Musical Site com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/ Episódio #285 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Passada uma semana do anúncio do cessar-fogo entre Hamas e Israel, os esforços se concentram na reconstrução de Gaza. Segundo a ONU, quase 2.500 caminhões com ajuda humanitária chegaram ao território desde domingo (19), quando o acordo passou a valer – nas ruas do território, os veículos que carregam comida, remédios, roupas e água limpa contrastam com os tratores que varrem montanhas de escombros. Enquanto isso, ao norte, Israel reposicionou seu arsenal de guerra e lançou uma operação militar de grande escala em Jenin, na Cisjordânia – território governado pela Autoridade Palestina, grupo político rival do grupo terrorista Hamas. As forças israelenses mataram 9 palestinos e feriram 40 no ataque. E, agora, há dúvidas sobre a viabilidade do acordo que determina uma trégua na guerra. Para explicar por que a Cisjordânia virou o novo alvo do governo de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, Natuza Nery conversa com João Miragaya, mestre em história pela Universidade de Tel Aviv, assessor do Instituto Brasil-Israel e apresentador do podcast "Do lado esquerdo do muro". Antes, ela conversa com Rodrigo Carvalho, enviado especial da TV Globo a Tel Aviv. Rodrigo conta detalhes da liberação dos reféns israelenses, relata o clima pelas ruas da cidade e analisa como o cessar-fogo foi recebido pela população do país.
Várias cidades registraram incidentes no fim de semana; dezenas de ocupantes de assentamentos tiveram casas e veículos incendiados; ataques aéreos feriram agentes de saúde e outros civis.
Depois da trégua em Gaza, Israel lançou uma operação na Cisjordânia. Pelo menos oito pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas num ataque israelita ao campo de refugiados de Jenin. Kamel Abu Rab, governador de Jenin, fala em "invasão" do campo de refugiados. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirma que se tratou de uma operação antiterrorista contra o "eixo iraniano". Vítor Ramon Fernandes, professor auxiliar na Universidade Lusíada de Lisboa e professor adjunto da Sciences Po Aix en Provence, afirma que devido à fragilidade do cessar-fogo, Israel está a manter pressão para tirar partido das negociações que vão ser extremamente difíceis. O que procura o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com esta operação na Cisjordânia?Toda a questão palestiniana é uma questão que continua a ser importante para Israel. Ou seja, no sentido de manter a pressão e também tirar partido da posição de força, em que Israel se considera, para as negociações que vão ser extremamente difíceis. Estamos na presença de um cessar-fogo em Gaza, que não é na Cisjordânia, extremamente frágil. Vamos ver como é que termina toda esta situação.Benjamin Netanyahu pode estar também a tentar salvaguardar a coligação, que o mantém no poder, após a saída dos três ministros da extrema-direita?Esse aspecto é muito importante. Está ligado a toda esta questão, não só da Cisjordânia, mas mesmo da Faixa de Gaza. Muito do que vai acontecer, relativamente à primeira fase do acordo de cessar-fogo, vai depender da política interna de Israel.O primeiro-ministro israelita tem de facto aqui umas fragilidades internas. Por um lado, há uma ameaça por parte da coligação dos elementos mais extremistas, já tivemos aqui a demissão de três ministros, que ainda não põem em causa a manutenção do Governo, mas a prazo pode acontecer. Por outro lado, isto é uma forma do primeiro-ministro, no fundo, demonstrar que está a pôr uma pressão na questão de Gaza e da Palestina, mostrando-se de alguma forma fiel aos elementos da coligação e às suas preocupações.Em Telavive, quatro pessoas ficaram feridas num ataque com uma arma branca nesta terça-feira, 21 de Janeiro. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar preocupado e pediu a Israel para exercer a máxima contenção, usando a força letal apenas quando for absolutamente inevitável para proteger vidas. Estes episódios, na Cisjordânia e em Telavive, podem pôr em causa o cessar-fogo?Claramente. O cessar-fogo já está muito frágil, não só pelas questões ligadas a Gaza, mas todos estes elementos - que acabou de referir- são elementos adicionais. A primeira fase do acordo de cessar-fogo tem uma parte muito importante que tem a ver com a retirada das tropas de Israel de Gaza. Este vai ser um elemento fundamental. Porque, de facto, neste momento, temos um Hamas enfraquecido, mas que não está acabado. O Hamas vai aprovisionar-se e a retirada de tropas israelitas pode, de alguma, forma facilitar isto, em particular na parte sul de Gaza.Relativamente à retirada das tropas israelitas de Gaza, porque não acredito na retirada do corredor de Filadélfia [exigências dos palestinianos] isso colocaria em causa e fragilizaria os objectivos estratégicos de Israel. Israel nunca vai abandonar estes objectivos e de certeza que vai ter a mesma postura no que se refere a Gaza. Porém, estes factores podem, com toda a probabilidade, pôr em causa o cessar-fogo e o acordo está na primeira fase. Ainda não chegamos à segunda.Todos os acontecimentos que se passem no interior de Israel, no fundo, são elementos que são mais próximos ao povo israelita e, portanto, que dão a justificação ao Governo de Israel e ao primeiro-ministro para que se tomem determinadas acções. A questão da política interna e das acções que ocorrem em Israel é também determinante para o que venha a acontecer no futuro, relativamente a este acordo.Até mesmo na libertação de reféns. O Hamas vai libertar quatro reféns israelitas, no próximo sábado, na segunda troca de prisioneiros com Israel, ao abrigo do acordo de tréguas. Há aqui uma questão que eu gostaria de abordar. Nas imagens divulgadas vimos os reféns israelitas, mas não vimos o estado de saúde em que estão os prisioneiros que estavam nas mãos de Israel…Foi uma opção de imagens dos media israelitas. Tivemos uma aposta nas imagens dos reféns israelitas, porque o que está relacionado com os ataques de 7 de Outubro é a tomada de reféns, para além dos mortos, naturalmente. A libertação de prisioneiros palestinianos, que são numa proporção muito maior, leva menos atenção. São pessoas que estão lá, alguns deles há anos. De alguma forma, é pena porque seria também interessante ver o estado em que estão os prisioneiros palestinianos. Certamente não estão em muito bom estado, não deve ser muito agradável passar cinco, dez às vezes 15 anos numa prisão israelita, sendo tido como terroristas. E não esqueçamos que muitos desses prisioneiros não são só supostamente combatentes. Muitos deles são mulheres e às vezes crianças ou jovens.Após 15 meses de guerra contra Israel em Gaza, o Hamas está longe de ser erradicado. Benjamin Netanyahu tinha prometido destruir o Hamas. Netanyahu falhou?O Hamas não foi destruído, mas está enfraquecido, naturalmente. Uma das questões fundamentais que se coloca aqui - que está relacionada também com as questões que referi - é a retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza, em particular, da parte sul e do corredor de Filadélfia. O Hamas vai ter que se aprovisionar e, portanto, este aspecto é fundamental. Porquê? Porque o Hamas - neste momento - não quer dar parte fraca. Eles até apareceram com uniformes novos e muito bem equipados [na troca dos reféns israelitas]Até em termos bélicos, o Hamas apareceu reforçado…Exactamente. Portanto, querem mostrar que estão aqui, que não acabaram e que querem ser tidos em consideração nas negociações. Agora vamos ver como é que as coisas acontecem. O Hamas é mais do que um grupo militar. É uma ideia, um movimento que tem o apoio, como nós sabemos, da Irmandade Muçulmana. Está aqui uma tensão e um conflito que perdurará certamente.No entanto, é preciso ter em consideração que há uma questão fundamental que é a Cisjordânia e que não se pode pensar em paz na região, sem haver um tratamento adequado - para além de Gaza. A questão da Cisjordânia tem de ser acautelada, tem que ser tida em consideração. Aquilo que têm sido os colonatos israelitas e a situação em que está Cisjordânia. Tudo isto tem de se enquadrar para pôr termo a isto, se é que é possível. É urgente uma discussão séria sobre as questões relacionadas com a autonomia palestiniana.A solução de dois Estados?Não sei se passa pela criação de dois Estados. Eu não sou crente na situação dos dois Estados. A maior parte da comunidade internacional pensa que essa é a solução, nomeadamente a União Europeia. Eu tenho grandes dificuldades em ver a possibilidade da existência de uma solução de dois Estados, porque Israel, enfim, não tem muita vontade nisto. Não é só este Governo.Não sou um crente nessa solução, mas tem que haver alguma solução séria e que seja aceite por ambas as partes. Agora, a autonomia é uma parte que não pode ser deixada de lado em qualquer acordo de paz e em qualquer cessar-fogo, para que seja durável ou tenha a possibilidade de ser durável.
Na primeira edição deste boletim você confere: Em meio a cessar-fogo, Israel inicia operação militar na Cisjordânia; Após posse, Trump assina perdão em massa para condenados na invasão do Capitólio; Estados Unidos bloqueia aplicativo de agendamento de entrevista de asilo. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação da monitora Beatriz Martins, do curso de Jornalismo. Escute agora!
Desde 7 de outubro de 2023, enquanto os olhos estavam postos em Gaza, o projeto colonial sionista expandiu o seu controlo da Cisjordânia, principalmente na Área C. Em Masafer Yatta, no sul da região, colonatos cresceram em tamanho, novos postos foram ganhando forma, colonos passaram a usar uniforme militar e armas mais poderosas, os ataques, raptos e detenções tornaram-se diários e a tortura nas prisões passou a ser um pesadelo. Para Sami Huraini, residente da aldeia de Twani e membro da Popular Struggle Coordination Committee e dos Youth of Sumud, esta a realidade é o dia-a-dia. Nesta entrevista, fala da resistência popular das comunidades de Masafer Yatta contra o regime sionista, e da sua decisão comum: não abandonar a terra. Sabe mais sobre este tema na reportagem O que é normal em Masafer Yatta? Disponível na tua app de podcasts ou em www.fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Especialistas independentes pedem fim imediato da medida; proibição ocorreu após reportagem sobre repressão violenta das forças de segurança palestinas no Campo de Refugiados de Jenin e em toda a Cisjordânia ocupada.
Destaques desta edição: Perícia aponta arsênico na farinha usada para produzir bolo em Torres Lula quer reunir autoridades em ato pelos dois anos do 8 de janeiro Tiroteio na Cisjordânia deixa três mortos e sete feridos Fernanda Torres leva o Globo de Ouro de melhor atriz Edição, Redação e Apresentação: Rogério Barbosa
TUTAMÉIA entrevista o escritor Atef Abu Saif, um ano depois de ele ter conseguido sair de Gaza, no final de dezembro de 2023, sobrevivente ao genocídio executado por Israel. Ele afirma: "Enquanto houver ocupação, haverá resistência". E alerta: "O que Israel quer é continuar a guerra, a guerra pela guerra. Se soltarem todos os reféns, Israel não vai acabar a guerra". Considera que os crimes de Israel na Palestina são "uma humilhação a todos nós, humanos" e comenta o que pode acontecer com a posse de Trump na presidência dos EUA, dentro de vinte dias. Atef é autor de “Quero Estar Acordado Quando Morrer”, relato cotidiano dos 85 dias em que driblou a morte na Palestina. Além da entrevista, apresentamos também neste 31 de dezembro de 2024 o último registro feito no livro, editado no Brasil pela Elefante, que gentilmente autorizou a leitura dos capítulos da obra em nosso canal –o que vem sendo feito desde 17 de outubro último, na série “Diário do Genocídio em Gaza – Hoje, Há Um Ano”. Atef Abu Saif nasceu no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, em 1973. Formou-se na Universidade de Birzeit, na Cisjordânia, com estudos de pós-graduação na Universidade de Bradford, Inglaterra, e no Instituto Universitário Europeu de Florença, Itália. É autor de cinco romances e dois livros de contos, além de ensaios políticos, como The Drone Eats with Me [O drone almoça comigo] (Comma, 2015) e A Suspended Life [Uma vida em suspenso] (Al-Ahleya, 2015). Colabora frequentemente com jornais e revistas árabes, além de já ter publicado no New York Times e no Guardian, entre outros meios de comunicação ocidentais. Já foi porta-voz do partido político Fatah e, em 2019, mudou-se para Ramallah, onde atuou até março/24 como ministro de Cultura da Autoridade Nacional Palestina. Ele estava em Gaza cumprindo uma agenda de trabalho quando grupos da resistência armada palestina realizaram uma série de ataques ao território israelense, prontamente respondidos por Israel com todo seu poderio militar. Encurralado na estreita faixa territorial sob intenso bombardeio junto com seu filho, parentes e outros 2,3 milhões de compatriotas, Atef começou a escrever — e escreveu todos os dias até que conseguiu sair de Gaza, quase três meses depois. “Quero Estar Acordado Quando Morrer” é resultado desse diário do genocídio, publicado simultaneamente por editoras de dez países. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
Mais um daqueles....de guerra e destruição total até mafia de assédio organizada pela esposa do primeiro ministro. Continuamos ladeira abaixo. Bloco 1 - Yemen: três mísseis balísticos em Israel e bombardeios em Saana. - Gaza: cessar-fogo emperra e Jabalia é destruída totalmente. - Cisjordânia: Confrontos entre a AP e Hamas e Jihad Islâmica. - Síria: confronto entre população local e soldados israelenses. - Israel entrega para a ONU relatório com maus tratos sofridos pelos reféns. Bloco 2 - Cidadão israelense foge do Sri Lanka para não ser preso e julgado por crimes de guerra. - Netanyahu não irá à Polônia para cerimônia de 80 anos da liberação de Auschwitz. - Divulgação de mensagens de ex-assessora da família Netanyahu já falecida mostra quadrilha de assédio dirigida por Sara Netanyahu. - Previsão econômica para 2025 é de chuvas e trovoadas. Bloco 3 - O Natal em Israel. - Antissemitismo natalino. Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Playlist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro Musical Episódio #281 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Mais uma semana daquelas..... Bloco 1 Gaza: - Israel ataca regiões que havia declarado como protegidas e dezenas de pessoas são mortas. - Israel Katz, ministro da defesa, diz que Israel manterá a ocupação militar em Gaza depois da guerra. - Discussões de cessar-fogo continuam e podem incluir normalização com a Arábia Saudita. Cisjordânia: - Autoridade Palestina e Hamas entram em conflito em Jenin. Síria: - Israel anuncia retomada da construção no Golan. - População druza da Síria, quer ser anexada a Israel. Irã e Houthis: - Irã: possível ataque de Israel + EUA. - Míssil balístico dos Houthis é lançado contra Israel e força aérea faz grande ataque no Iêmen. Bloco 2 - Suprema Corte dá ultimato para que Levin indique o presidente do Supremo, e ministro anuncia a volta da reforma. - Yitzhak Yosef, filho de ex-líder religioso do partido Shas, é nomeado pro conselho de sábios do partido e tira força de Aryeh Deri. - Dois pesos e duas medidas: Apesar de reconhecimento, polícia não investiga invasores de campo de prisioneiros de Sde Teiman e faz e faz busca íntima em acusados de no caso dos sinalizadores na casa de Netanyahu. - Gideon Saar, ministro do exterior, decide fechar embaixada na Irlanda por conta do apoio ao processo de genocídio. - Governo sobre o tom para demitir Conselheira Jurídica e Ben Gvir vota contra o orçamento para tentar pressionar. Bloco 3 - Segunda semana do julgamento de Netanyahu por corrupção. - Instituto Israelense de Democracia divulga pesquisa sobre democracia e confiança. - Relatório da pobreza feito pelo Ministério da Seguridade Social. - Dica cultural Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Playlist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro Musical Episódio #280 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Foco da última semana do ano no parlamento australiano será habitação, com propostas do governo a serem votadas no senado. Polícia de Fronteira de Israel confirma disparos contra prédios da Cisjordânia no dia em que estudante de Melbourne foi atingida no olho. Ela pode perder a visão. 25 de novembro é o Dia Internacional de Eliminação da Violência Contra a Mulher, e no Brasil a campanha foca na dupla vulnerabilidade da mulher negra.
Donald Trump já apresentou alguns dos nomes da sua nova administração. Marco Rubio como secretário de Estado é o homem que vai substituir Anthony Blinken na política externa dos EUA. Há ainda outros nomes com impacto na política externa, no rol de nomeações que Trump fez na última semana. Elise Stefanik, uma republicana que votou contra a certificação da eleição de Joe Biden em 2020, será a embaixadora dos EUA na ONU. Mike Huckabee, que nega a existência da Cisjordânia, será o embaixador em Israel. Que importância têm estas nomeações? Enquanto se espera pela entrada de Donald Trump na Casa Branca, e pelas consequências na política externa, nomeadamente no que diz respeito à ajuda à Ucrânia, os habituais aliados procuram reforçar a independência face a Washington. “Queremos ser donos do nosso destino”, resumiu o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na reunião da Comunidade Política Europeia. Keir Starmer, o primeiro-ministro britânico, e Emmanuel Macron também se reuniram em Paris para reforçar o apoio a Kiev no início desta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vamo que vamo. Estamos aí. Mais um daqueles.... Bloco 1 - A ocupação em Gaza está cada vez mais próxima - Exército deixa que gangues se apropriem de ajuda humanitária em Gaza. - Entrada de ajuda humanitária aumenta um pouco após pressão dos EUA. - Exército diz que vai investigar se massacres recentes em Gaza são crimes de guerra. - Smotrich diz que 2025 é o ano de anexar a Cisjordânia com Trump. - Militantes de direitos humanos na Cisjordânia são presos e deportados. - Cessar fogo no norte pode estar próximo. - Irã decide não atacar Israel no momento para conversar com Trump. Bloco 2 - Netanyahu se complica com os vazamentos. - Chefe do seu gabinete é investigado por tentativa de fraudar protocolos. Bloco 3 - Ben Gvir vai avançando no processo de transformar a polícia em sua milícia. - Galit Baarab Miara, conselheira jurídica do governo, diz que Netanyahu tem que demiti-lo. - Adiamento do depoimento de Netanyahu em casos de corrupção é negado pela justiça. - Deputado Ofer Kassif foi suspenso do parlamento por apoiar processo contra Israel por crime de genocídio.até a primavera por apoio a Haia. - Conselheira Jurídica do Governo diz que Katz deve manter convocação de 7 mil ultraortodoxos. Bloco 4 - Dica cultural - The Bibi Files - plataforma Jolt Trailer oficial - youtube Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Episódio #275 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Mais uma semana frenética.....infelizmente. Bloco 1 Irã - Hackers divulgam informações de oficiais israelenses - Documentos do Pentágono sobre ataque israelense ao Irã vazam. - Aiatolá Khamenei manda exército se preparar para a guerra. - Israel ataca ao Irã Líbano - Drone do Hezbollah atinge a casa de Netanyahu. - Israel quer manter o direito de atacar o Líbano em um futuro acordo de cessar-fogo. - Israel ataca instituições financeiras do Hezbollah. Gaza - Netanyahu autoriza a entrada de 250 caminhões com ajuda humanitária. - Moradores do norte de Gaza recebem ultimato e começam a deixar a região. - Massacres em Jabalia e Nuseirat. - Israel mandará delegação para o Cairo para discutir cessar-fogo. Cisjordânia - Palestinos são proibidos de colher azeitonas em suas terras. - Pogroms são quase diários. - 43 postos avançados foram construídos desde o início da guerra - Governo destina quase 30 milhões de dólares a assentamentos ilegais. Bloco 2 - Likud organiza evento "Voltamos para Gaza". - Dez israelenses são presos sob acusação de espionar para o Irã. - Comandante da Polícia afasta conselheiro jurídico da Polícia e gera crise institucional. Bloco 3 Dica cultural do João Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Episódio #272 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta quarta-feira (02/10/2024): Um confronto direto entre Irã e Israel, capaz de arrastar o Oriente Médio para uma guerra aberta, é um cenário mais provável desde ontem. O regime iraniano disparou 180 mísseis contra o território israelense, em um ataque massivo que fez sirenes soarem em todo o país e iluminou especialmente o céu de Tel-Aviv, onde a população correu para abrigos, em casa ou na rua. Praticamente todos os foguetes foram interceptados. A única vítima foi um palestino, atingido por estilhaços na Cisjordânia. Simultaneamente, um atentado praticado por dois terroristas com fuzil e facas matou 8 e feriu 12 civis em Tel-Aviv. E mais: Internacional: Lula critica ONU por não fazer Israel negociar fim da guerra Economia: Moody's eleva nota e Brasil fica mais próximo do grau de investimento Metrópole: Marina Silva propõe a Lula ficar com Autoridade Climática Política: Inquéritos da PF mostram esquema para desvio de recursos de emendas See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na última semana, o mundo foi surpreendido com imagens de “pagers” ou “bips” como eram conhecidos aqui no Brasil, explodindo em diversas regiões do Líbano e da Síria. A operação cinematográfica não foi assumida por Israel mas, segundo a rede CNN e o NYT, membros do governo dos EUA confirmaram, sob anonimato, que se tratou de uma operação conjunta planejada e executada pelo Mossad, a agência de inteligência externa de Israel, e as Forças de Defesa de Israel (FDI) contra membros do Hezbollah. Segundo as autoridades de saúde libanesas e sírias, 37 pessoas morreram e mais de 3.000 ficaram feridas. Essas explosões é um mais um capítulo na escalada entre Israel e o grupo xiita Hezbollah que vem aumentando a cada dia desde de 7 de outubro. Na última segunda-feira, o Hezbollah disparou mísseis de longa distância contra Israel, chegamos a cidades como Haifa e Kiriat Yam, além de assentamentos judaicos na Cisjordânia. O que acontecerá na fronteira Norte do país daqui pra frente? Pra conversar com a gente sobre a situação entre Israel o Líbano, nós convidamos Karina Stange Calandrin que é professora de Relações Internacionais no Ibmec-SP e na Uniso, pesquisadora de pós-doutorado do Instituto de Relações Internacionais da USP e doutora em relações internacionais pelo PPGRI San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP). É assessora acadêmica do Instituto Brasil-Israel e colunista da Revista Interesse Nacional, além de autora do livro “Bom dia, Líbano”, sobre a primeira guerra entre Israel e Líbano.
Quando falamos sobre reféns no Oriente Médio, um nome vem imediatamente à cabeça: Gilad Shalit. Em 25 de junho de 2006, durante uma emboscada na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, Shalit, então um jovem soldado de apenas 19 anos, foi capturado pelo Hamas. O que se seguiu foram mais de cinco anos de cativeiro, marcados pela incerteza, pelo sofrimento e por uma negociação diplomática que entraria para a história. Pra conversar com a gente, nós convidamos Rony Rechtman, que foi Primeiro Sargento de Infantaria pela Brigada Guivati 2009-2011 Formado pelo Curso de Comandantes de Infantaria em 2010, atuando nas regiões de Beit Furik-Awarta - Nablus, na Cisjordânia, em Gaza na região de Nahal Oz-Kfar Aza e na região do Hermon.
Semana com muitas frentes simultâneas. Interna, Gaza, Cisjordânia, Líbano, Jordânia e Síria. Será que o país consegue se segurar? Bloco 1 - Protestos pelo cessar-fogo e troca de reféns aumentam e chegaram a 750 mil pessoas pelo país. - Ataque a região humanitária, fome e vacinação contra poliomielite em Gaza. - Operações em Jenin e Tulkarem deixam rastro de destruição e crise da Autoridade Palestina pode levar a uma nova intifada. - Motorista jordaniano mata 3 seguranças na fronteira entre os dois países. - Ataque a fábrica de armas químicas na Síria é atribuído a Israel. Bloco 2 - Mulher de 27 anos é presa por 2 dias em Tel Aviv acusada de jogar um punhado de areia em Ben Gvir. - Sub-Subcomissário de polícia, consultor de Ben Gvir, orientou oficiais da polícia a agir com sensibilidade no caso de invasões a bases militares e polícia não apareceu no local. - Netanyahu forma novo gabinete de guerra sem Ben Gvir. - Smotrich prepara orçamento e segue algumas determinações do corpo técnico do ministério. - Supremo dá duas semanas a Levin para que presidente do Supremo seja nomeado. Bloco 3 - Bibi Files - O filme que Netanyahu não quer que os Israelenses assistam. Dica cultural Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Episódio #266 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social A semana começou com a notícia da morte de 6 reféns pelo Hamas. Protestos estouraram e uma greve geral foi convocada. A pressão e a divisão na sociedade estão em níveis absurdos. Como é que isso tudo terminará? Bloco 1 - Discussão no gabinete evidencia racha entre Gallant e Bibi. - Corpos de 6 reféns assassinados horas antes são resgatados e geram revolta pelo país. - - A Histadrut, a central sindical, convoca greve geral. Justiça cancela a greve no final do dia. - Biden diz que Netanyahu não faz o suficiente para cessar-fogo. - Netanyahu convoca coletiva de imprensa com direito a power point. Bloco 2 - Na Cisjordânia, atentados e violência dos colonos e do exército seguem. Jenin destruída. - Shabak prende dois colonos acusados de agredir mulheres beduínas. - Ben Gvir e a polícia em crise. - Violência na partida de futebol entre Hapoel Beer-Sheva e Bnei Sachnin. - Orçamento 2025: Smotrich anuncia corte de todos os subsídios e congelamento de salários e Judaísmo da Torá disse que vai votar contra o orçamento até que se resolva a questão do complemento aos salários dos professores ultraortodoxos. Para quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuro No exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuro Temos também a nossa campanha de apoio único. No Brasil - apoia.se/ladoesquerdopontual Nós nas redes: bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.social site - ladoesquerdo.com twitter - @doladoesquerdo e @joaokm instagram - @doladoesquerdodomuro youtube - youtube.com/@doladoesquerdodomuro Episódio #265 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Alguns destaques do Jornal da Manhã dessa quinta-feira (05): O Pantanal pode desaparecer até o fim do século. Quem faz esse alerta é a ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Ela participou de comissão do Senado para falar sobre combate a incêndios que atingem os biomas em meio à seca histórica. Mato Grosso é o estado com mais focos de incêndios no Brasil, segundo o INPE. Na parte amazônica do estado, o fogo destruiu casas de aldeias na Terra Indígena Capoto/Jarina, e segue sem controle no Parque Nacional do Xingu. Flávio Dino estende prazo para a Controladoria Geral da União investigar emendas de municípios. O órgão solicitou mais 72 horas para finalizar a análise técnica das 10 cidades que mais receberam verbas. Senado aprova incentivos de até R$ 18 bilhões para a produção de hidrogênio verde. Para ser contemplado, o produtor desse tipo de energia terá que contribuir, por exemplo, com medidas de mitigação e de adaptação à mudança do clima. Mais três homens são denunciados e viram réus por vazarem informações de operação no caso Marielle Franco. A Justiça aceita denúncia e suspeitos vão responder por impedir ou embaraçar a investigação que prendeu Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. ANEEL corrige dados, ajusta nível da bandeira vermelha e aumento da conta de luz será um pouco menor. A agência reguladora informou que patamar precisou ser atualizado após novos cálculos, mas o valor adicional na tarifa será reduzido quase pela metade. Senado vai votar indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central no dia 8 de outubro, diz Rodrigo Pacheco. O presidente do Senado anunciou a data de análise do nome indicado por Lula, mas sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos ainda não foi agendada. Ataques aéreos de Israel matam 6 palestinos e deixam 3 feridos na Cisjordânia. Três bombardeios foram registrados na madrugada de hoje, mas a Força Aérea israelense diz que ataques foram direcionados contra terroristas armados. Atentado com tiros em escola nos Estados Unidos deixa pelo menos 4 mortos e 9 feridos. Departamento de investigação da Georgia confirmou que uma pessoa foi detida. Putin sabia de interferência Rússia nas eleições norte-americanas, segundo a Casa Branca. A investigação aponta que a agência de notícias recrutou influenciadores para publicar vídeos com propaganda favorável ao governo russo. Câmara dos Deputados do México aprova reforma no Judiciário que institui voto direto para ministros do Supremo. Dominada pelo partido governista, os parlamentares aprovaram o projeto com vantagem, o texto segue agora para o Senado. Brasil conquista mais 9 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris e a delegação soma 57 pódios. A nadadora pernambucana Carol Santiago faturou a terceira medalha dourada nessa edição e o país tem agora 15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes. Essas notícias e muito mais você confere nessa edição do Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
DIRETO DA CISJORDÂNIA: A VIDA SOB A OCUPAÇÃO ILEGAL DE ISRAEL - RUAYDA RABAH - PROGRAMA 20 MINUTOS
A guerra no Oriente Médio tende a escalar ainda mais daqui para frente. Essa é a análise da especialista em geopolítica Helena Cherem, que revela a possibilidade de intensificação de ações de Israel em áreas como o sul do Líbano. Nesta semana, o conflito ganhou novos contornos após o Hezbollah atacar o país de Netanyahu, enquanto uma incursão do exército de Israel ocorreu na Cisjordânia. Para o agro, o tema importa já que Israel é importante fornecedor de adubos. Já o Brasil envia para a região produtos como carne de frango, bovina e milho. Neste sentido, Cherem destaca o aumento no tempo de entrega de produtos já que muitos navios estão optando por rotas alternativas.
Tarek Ziad Daoud, um dos terroristas libertados por Israel em novembro de 2023, após o acordo que resultou em troca de presos palestinos por reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, tentou matar a tiros um judeu israelense de 60 anos em Calquília, cidade da Cisjordânia, na noite de segunda-feira, 12.Dois palestinos também ficaram de leve a moderadamente feridos em meio aos disparos.Daoud, de 17 anos, foi eliminado pelo tenente-coronel Nathaniel Shamka, comandante da Brigada Ephraim, parte do comando central das Forças de Defesa de Israel.O porta-voz das FDI nascido no Brasil, major Rafael Rozenszajn, criticou a “simetria” feita na mídia entre presos e sequestrados. Felipe Moura Brasil e Duda Teixeira comentam:Você também pode assistir ao Papo Antagonista na BM&C, nos canais de TV 579 da Vivo, ou 563 da Claro, além do SKY+. Que tal presentear seu pai com a assinatura de O Antagonista+Crusoé? 10% desc. no combo anual. https://bit.ly/papoantagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br