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A curta "O Museu da Dona Violante" começa por acaso. Por acaso, naquele dia João Meirinhos aventurou-se por caminhos desconhecidos e viu uma porta aberta. Por acaso entrou e conheceu a Dona Violante. Por acaso, a Dona Violante sentia-se pronta a partilhar a história daquele lugar e a sua. Ou talvez nada disto tenha sido acaso. Nesse dia, como em tantos outros, João escolheu levar uma câmara consigo. Nesse dia, escolheu um percurso diferente, e caminhou em direção à porta aberta. Anos a viajar e conhecer novas pessoas deram ao realizador as ferramentas que precisa para ser capaz de conversar e convocar memórias autênticas. Nesta conversa, conhecemos a metodologia por detrás do seu extenso trabalho.FICHA ARTÍSTICAProdução short/age - www.shortfilmsforanewage.comMúsica de Leonardo OuteiroConversa Curta é um podcast do short/age - Shortfilms for a New Age uma iniciativa apoiada pelo Município de Viseu e financiada pelo programa Eixo Cultura.
Milton Teixeira conta como, em maio de 1818, foi fundado o Museu Real, o primeiro museu oficial do Rio de Janeiro. Idealizado por D. João VI, o espaço reunia coleções de história natural e arte, dando origem ao atual Museu Nacional. A criação marcou o início da museologia no Brasil e eternizou um marco na história da ciência e cultura nacionais.
Afinal, o que é arte? Quem define seu valor? Neste episódio mergulhamos no conceito de arte ao longo da história e debatemos seu papel na sociedade. Da pintura clássica aos quadrinhos, do cinema blockbuster ao digital, discutimos como diferentes mídias são (ou não) reconhecidas como arte. Também exploramos a relação entre arte e política: toda arte é política? Existe arte fascista? E como o capitalismo e a tecnologia estão transformando nossa percepção do que é arte? Para nos ajudar, recebemos novamente o Rafael Machado da Ilha Kaiju. Aperta o play e vem debater conosco!Contatos RafaelTwitter: https://x.com/IKaijuuYoutTube: https://www.youtube.com/c/IlhaKaijuuContatosMande sua contribuição filosófica, política, sugestão, reclamação ou elogios para o nosso SAC Nerd! Nosso debate não para por aqui.E-mail: comunasnerd@gmail.comTwitter: https://twitter.com/comunasnerdInstagram: https://www.instagram.com/comunasnerdFacebook: https://www.facebook.com/comunasnerdTikTok: http://tiktok.com/@comunasnerd
As alas de nosso museu continuam a se expandir, dessa vez aos primeiros anos do novo milênio, explorando esse período vibrante, repleto de transições, criatividade e... a invenção do game design? Siga os nossos curadores para descobrir quais vinte jogos da época ocuparão seus lugares dentre as grandes relíquias dos vídeo games. 00:08:38 - The King of Fighters 2000 00:18:21 - Max Payne 00:33:50 - Devil May Cry 00:50:31 - ICO 01:04:13 - Silent Hill 2 01:13:49 - Grand Theft Auto III 01:24:22 - Super Smash Bros. Melee 01:37:11 - Kingdom Hearts 01:46:28 - Final Fantasy XI 01:58:47 - Warcraft 3 02:10:28 - Steel Battalion 02:20:16 - Metroid Prime 02:28:38 - The Legend of Zelda: The Wind Waker 02:39:00 - Shin Megami Tensei III: Nocturne 02:47:43 - Prince of Persia: The Sands of Time 03:03:00 - The Legend of Heroes: Trails in the Sky 03:15:25 - Cave Story 03:31:47 - Resident Evil 4 03:36:16 - God of War 03:46:51 - Guitar Hero Contribua | Twitter | YouTube | Twitch | Contato
O MUSEU: VISÃO PROFÉTICA - Lu Braglia
O Museu da Imigração em Melbourne está sediando a exposição 'Catedral de Notre Dame: realidade aumentada'. Falamos com o criador, o franco-brasileiro Bruno Sá Moreira. Quais são então os desafios fisiológicos e psicológicos que os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams enfrentarão agora que estão de volta à Terra? A cantora portuguesa e cabo verdiana Carisa Dias fala do novo álbum "Carisa". Elis Regina completaria 80 anos em 2025, hoje celebrams sua voz.
O Museu do Colégio Mauá, localizado no centro de Santa Cruz do Sul, vai reabrir à visitação do público na próxima semana, a partir da quinta-feira, 13. Uma solenidade para convidados e imprensa, na quarta-feira, 12 de março, às 16 horas, marca o lançamento da nova exposição, que vai destacar a evolução da costura ao longo dos séculos. Com o tema Entre linhas, lançadeiras e pontos..., o acervo vai apresentar máquinas de costura históricas e outros objetos relacionados ao setor têxtil, como ferros de passar antigos, tesouras e máquinas de tricô, bem como mostrar a evolução das técnicas e equipamentos, desde os modelos manuais até as versões elétricas.
O Museu do Colégio Mauá, localizado no centro de Santa Cruz do Sul, vai reabrir à visitação do público na próxima semana, a partir da quinta-feira, 13. Uma solenidade para convidados e imprensa, na quarta-feira, 12 de março, às 16 horas, marca o lançamento da nova exposição, que vai destacar a evolução da costura ao longo dos séculos. Com o tema Entre linhas, lançadeiras e pontos..., o acervo vai apresentar máquinas de costura históricas e outros objetos relacionados ao setor têxtil, como ferros de passar antigos, tesouras e máquinas de tricô, bem como mostrar a evolução das técnicas e equipamentos, desde os modelos manuais até as versões elétricas.
Nesta quinta-feira (16) às 15h, o Museu do Estado de Pernambuco, bairro das Graças, realiza encontro com os historiadores Dirceu Marroquim e George Cabral para marcar os 200 anos da morte de Frei Caneca, ocorrido em 13 de janeiro de 1825. “Frei Caneca: histórias de um herói” aborda as diferentes facetas desse importante personagem. Sobre o assunto o professor Dirceu Marroquim conversou com a âncora Patrícia Breda nesta quarta (15) e adiantou que de um lado, a conversa abordará a trajetória do frade carmelita nascido no final do século XVIII, um dos mais ativos revolucionários da história pernambucana, que deixou uma obra significativa. De outro, discutirá como a imagem de Frei Caneca foi elevada à categoria de herói nacional, tornando-se um ícone republicano após a Proclamação da República, em 1889. O objetivo do encontro é debater, de maneira leve e acessível, a complexidade dessas celebrações, destacando as múltiplas temporalidades existentes entre passado e presente. O Museu do Estado de Pernambuco fica na Avenida. Rui Barbosa, 960, Graças.
O Centro Interpretativo do Canhão da Nazaré, localizado no icônico Forte de S. Miguel Arcanjo, que testemunha as maiores ondas do planeta, recebeu uma importante contribuição para seu acervo: a prancha utilizada pelo brasileiro Ian Cosenza em algumas de suas memoráveis descidas na Praia do Norte, conhecida pelas ondas gigantescas. Luciana Quaresma, correspondente da RFI em PortugalA inclusão da prancha do surfista carioca representa um marco significativo, consolidando a crescente influência brasileira no universo do surfe de ondas excepcionais. “É uma honra pra qualquer surfista estar ali no museu, ter sua prancha, ter seu nome gravado num lugar tão importante para o cenário do Big Surf. Poder representar o Brasil nessas ondas grandes é um prazer enorme", declarou Cosenza em entrevista exclusiva à RFI.A escolha da prancha de Ian Cosenza não simboliza apenas conquistas individuais, mas também a crescente força do surfe brasileiro no cenário internacional. A peça escolhida para o museu foi utilizada em momentos cruciais de sua trajetória em Nazaré, onde ondas colossais, ultrapassando os 30 metros de altura, desafiam os limites da coragem e a habilidade dos atletas.Para Cosenza, o impacto vai além do reconhecimento pessoal. "Sei que os brasileiros são apaixonados por surfe, independente do tamanho da onda. A galera lá no Brasil gosta muito de estar surfando. Dificilmente, você vai ver um pico quebrando sozinho, sem ter ninguém dentro d'água”, destaca o carioca. Essa paixão, segundo ele, é um elemento fundamental que impulsiona a cena brasileira do surfe e a coloca em destaque em todo o mundo. A doação da prancha para o museu, inclusive, ficou marcada como um momento especial. "Eles me ligaram e falaram que eu tinha pego uma das maiores ondas do mundo com uma prancha de madeira e gostariam muito que aquela prancha fosse exposta no farol”, recorda o atleta.Nazaré: a busca pela perfeiçãoA Praia do Norte, em Nazaré, é um teste de resistência física e mental. As ondas gigantescas exigem uma preparação impecável, que envolve condicionamento físico extremo, estratégia e, acima de tudo, coragem inabalável. Cosenza descreve a experiência como um processo holístico. "Nazaré não é um lugar para principiantes, e ao longo dos anos a gente vai descobrindo isso", observa o surfista.Desafiar os paredões de água com equilíbrio exige muito trabalho físico, mental e dedicação, tanto com a equipe quanto com os equipamentos. "Costumo dizer que para você surfar em Nazaré, é preciso estar com todas as suas engrenagens em perfeita harmonia: físico, mental, equipe, equipamento e talento”, explica Cosenza.Essa busca pela perfeição, pela sincronia entre o atleta, seu equipamento e sua equipe, é um dos fatores que definem o sucesso em Nazaré e que a prancha de Cosenza no Museu do Surfe representa de forma tão contundente. Um dia específico, em outubro de 2020, permanece na memória de Cosenza como um marco na sua carreira. Uma ligação inesperada o avisou sobre um swell gigantesco, resultando em momentos inesquecíveis, descritos por ele como "um swell do século, com as maiores ondas já vistas em Nazaré, com condições incríveis", recorda.Um olhar para o futuro do surfeO “Surfer Wall”, como é conhecida a parede que abriga as pranchas dentro do Forte de S. Miguel Arcanjo, hoje abriga 35 pranchas, mas tudo começou com a doação de uma prancha do surfista brasileiro Pedro Scooby. O espaço fascinante, que celebra a rica história do surfe e a profunda conexão da comunidade local com o mar, foi inaugurado em 2014 para homenagear a tradição pesqueira e os esportes aquáticos da região. Além de suas exposições permanentes, que enfatizam a cultura do surfe em ondas gigantescas, o museu promove eventos e palestras voltados para a segurança no mar e a preservação ambiental, tornando-se um ponto de referência para surfistas e amantes da cultura marítima em todo o mundo.Walter Chicharro, ex-presidente do município da Nazaré, destacou que a ideia de homenagear os surfistas que enfrentam as ondas da Praia do Norte surgiu como uma forma de “reconhecer e celebrar os atletas que, em um verdadeiro coliseu natural, buscam a maior onda de suas vidas”. Segundo ele, a homenagem não só ressalta a coragem e o talento desses desportistas de alto rendimento, mas também posiciona Nazaré como um símbolo global do surfe de ondas grandes, atraindo atenção internacional e consolidando o local como um marco no cenário esportivo mundial.O museu abriga uma coleção impressionante, incluindo a célebre prancha do surfista brasileiro conhecido como Alemão de Maresias, exposta desde 2019. O paranaense é um dos pilotos de segurança aquática mais reconhecidos do mundo por suas performances destemidas em Nazaré, e não esconde a felicidade pelo amigo Cosenza.“Eu vejo essa conquista do Ian com muita alegria. Eu acho que ele é um atleta que se dedicou muito ao esporte e nos últimos anos tem se dedicado especialmente às ondas da Nazaré. Fico muito feliz. Acho que e' uma conquista muito positiva, muito bacana não só para o Ian mas também para o surfe brasileiro”, comenta o experiente surfista e piloto de tow-in, que conhece as ondas de Nazaré como poucos.A homenagem ao carioca é uma declaração de excelência do surfe brasileiro e uma inspiração para as futuras gerações de atletas. O museu já tem expostas peças de outros grandes nomes brasileiros, como Maya Gabeira, que fez história ao se tornar a primeira mulher a surfar uma onda de 20,5 metros, conquistando um recorde no Guinness em 2020. Sua trajetória não apenas a elevou como atleta, mas também a transformou em uma inspiração para muitas mulheres que aspiram a surfar ondas gigantescas.Outra prancha memorável em exposição é a de Rodrigo Koxa, que surfou uma impressionante onda de 24,4 metros em 2017, quebrando o recorde mundial e garantindo seu lugar no Guinness World Records. Carlos Burle, um dos pioneiros do surfe de ondas grandes no Brasil, também tem sua prancha no museu. Em 2001, Burle surfou uma onda de 20,3 metros que o colocou nas páginas da história do surfe em Nazaré.Além dos icones brasileiros do big surfe, o museu também exibe pranchas de lendas internacionais, como o havaiano Garrett McNamara e o californiano Gary Linden, reforçando seu papel fundamental na preservação da história e cultura do esporte.A prancha de Ian Cosenza, agora imortalizada em Nazaré, demonstra a superação de limites e o constante esforço em busca da perfeição que definem o espírito competitivo e apaixonado dos surfistas de elite.O Museu do Forte de S. Miguel Arcanjo abre diariamente de 10h às 20h (última entrada às 19h30).
O Roda Viva entrevista Heitor Martins, presidente do MASP. O Museu de Arte de São Paulo acaba de anunciar que terá um novo prédio aberto ao público em março de 2025. O imóvel, de 14 andares, é vizinho do museu na Avenida Paulista e vai aumentar a área de exposição em 66%. A reforma do edifício custou cerca de R$ 250 milhões, verba captada junto a pessoas físicas. Nesta edição, participam da bancada de entrevistadores: Mario Cesar Carvalho, jornalista, escritor e colunista do Poder 360; Tatiane de Assis, repórter da revista Piauí; João Perassolo, repórter da Folha de S. Paulo; Maria da Paz Trefaut, colaboradora do Valor Econômico e correspondente do Jornal Expresso; e Bianca Tavolari, professora de Direito da FGV - São Paulo e pesquisadora do CEBRAP. Com apresentação de Vera Magalhães, as ilustrações em tempo real são de Luciano Veronezi. Assista à íntegra: #TVCultura #RodaViva #HeitorMartins #MASP #Arte #Cultura
A Motim - Feira Colaborativa de Arte Impressa desembarca este fim de semana no Museu Nacional da República com trabalhos de artistas plásticos, designers, ilustradores e quadrinistas de várias partes do Brasil. Vamos conferir os detalhes com a jornalista Nita Queiroz.
Vem com a gente conferir mais um episódio do podcast Eu Quero Saber! Nesse episódio, o Pedro Nicolas do curso de Engenharia de Produção da UnB, entrevista a professora Julia Klaczko e a doutoranda Gabriela Hirata do Instituto de Biologia da UnB sobre o MBio, o Museu de Biologia da UnB. O Museu de Biologia (MBio-UnB) da Universidade de Brasília (UnB) foi criado em 2021 e suas atividades começaram em janeiro de 2022 após a primeira seleção da equipe técnica. Dentre os objetivos e principais atividades desenvolvidas da recém criada instituição museológica estão: digitalização das informações dos acervos; gestão de risco das coleções; estruturação das equipes de trabalho; e elaboração e desenvolvimento dos projetos de exposições físicas e virtuais. O MBio-UnB é um museu universitário de ciência natural e está localizado no Campus Darcy Ribeiro dentro do Instituto de Ciências Biológicas (IB). Quer saber mais sobre o MBio e conhecer suas exposições, inclusive digitais? Acesse: https://mbiounb.com Siga o @mbiounb nas redes sociais
O Museu do Luxemburgo, em Paris, juntamente com o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) e o Centro Alemão de História da Arte, promovem na terça e quarta-feira (4 e 5) a jornada de estudos sobre o quadro "A Negra" de Tarsila do Amaral. A obra emblemática da artista e do Modernismo brasileiro é questionada dentro do debate sobre descolonização e representação de pessoas negras na arte. O quadro, que está exposto no Museu do Luxemburgo dentro da exposição “Tarsila do Amaral. Pintar o Brasil moderno”, em cartaz até 2 de fevereiro, faz parte do acervo do MAC USP."A Negra" retrata uma mulher com características estilizadas, misturando cubismo e arte brasileira. Mas o que gera debate não é o estilo ou as técnicas utilizadas na obra, senão a maneira como a personagem central é retratada.“Do ponto de vista dos movimentos sociais no Brasil hoje, o movimento negro feminista, os movimentos antirracistas, ela é uma obra super problemática porque apresenta a figura de uma mulher negra absolutamente exotizada, despersonalizada, racializada, objetificada”, explica Ana Magalhães, diretora do MAC. Estas questões levaram o museu de São Paulo a fazer um esforço de releitura da obra dentro do espaço onde está exposta.Ana Magalhães explica que o pedido de trazer a obra para Paris fazia sentido. O quadro “foi pintado nesse meio artístico”, diz. A obra foi realizada na França em 1923 quando Tarsila do Amaral residia em Paris e só foi levado para o Brasil em 1933 e começa a ser importante dentro da historiografia da arte brasileira entre os anos 40 e 50. As jornadas do estudo, realizadas no Palácio de Luxemburgo na segunda-feira e no Hotel Lully na terça-feira, permitem “colocar em contato pesquisadores aqui (na França) e lá (no Brasil) para olhar para essa obra e para a produção da Tarsila e enfim, estar em frente a essas novas questões”, diz Ana Magalhães.Representação afirmativa da afrobrasilidadeTarsila nasceu em 1886 em uma família rica de cafeicultores de Capivari, interior de São Paulo. Em uma entrevista à revista Veja em 1973, a pintora conta que a tela se inspirava de suas memórias da infância na fazenda, onde conheceu antigas escravas.Rafael Cardoso, historiador da arte, pesquisador associado à Freie Universidade de Berlim e professor na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que participa nas jornadas de estudo, lembra que até muito recentemente, o quadro era visto sem que nenhuma problematização fosse levantada e como “uma representação nacionalista e afirmativa da afrobrasilidade. Agora isso se inverteu completamente”.“Agora ela é vista criticamente como uma obra de apropriação cultural e de uma cultura subalternizada por uma pessoa rica, poderosa, de classe. Ela é uma obra extremamente criticada, mas é uma obra canônica em termos de arte brasileira”, observa. Tarsila é uma das artistas brasileiras de mais projeção no exterior e já teve exposições solo no MoMa de Nova York e no Art Institute of Chicago.Discussão na FrançaSobre o eco deste debate, Ana Magalhães opina que a “França e outros países da Europa estão entrando numa discussão sobre descolonização e sobre a presença de artistas mulheres, sobretudo nas instituições culturais e no meio artístico, no sistema da arte. Eu acho que agora a questão da imigração e a questão do racismo está começando a emergir, porque isso é alguma coisa que está reivindicada pelas ruas”, diz.Mas ainda é difícil saber as reações do público francês sobre obra de Tarsila, já que a mostra começou em 9 de outubro. Cecília Braschi, curadora da exposição no Museu do Luxemburgo, diz que “espera justamente as reações”. Ela diz que o objetivo era enfrentar “o tema de jeito bem frontal”, da mesma maneira que o quadro “é frontal”. “A figura que nos enfrenta de cara e temos que falar abertamente hoje e no Brasil se está fazendo muito. Aqui, acho, que é um assunto nascente”.Segundo a curadora, as críticas que a exposição recebeu até agora são “eurocêntricas”. “Tem algumas confusões também de interpretações que formam parte de um contexto, de na cultura, de uma estratificação de significações que estamos justamente discutindo aqui. Eu acho que é muito importante”, diz.Cecília Baschi diz ter ficado impressionada com as diferentes interpretações sobre o quadro que surgiram nos debates. “Mas como cada um vê coisas distintas sendo brasileiro, europeu, sendo branco, sendo preto, sendo mulher ou homens, já tenho uma coleção de 56 interpretações distintas desse quadro. Eu acho muito interessante porque esse é um quadro que fica atual, no sentido que a interpretação dele sempre vai evoluindo e acrescentando sentidos”, acredita.
Nesta terça-feira (29), às 19h, o Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) receberá “Uma Noite de Arte” evento que faz parte da XXIII Exposição de Artes do IMIP que contará com coquetel, apresentações da Orquestra Bravo, Letícia Lemos e DJ Magal, além da apresentação das 116 obras que estarão à venda,em prol do Setor de Oncologia Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). Patrícia Breda, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou na tarde desta segunda-feira (28), com o curador do MEPE, Rinaldo Carvalho, que deu mais detalhes da exposição, que também presta homenagem (in memoriam) ao artista plástico pernambucano José Cláudio, Os visitantes da exposição poderão vivenciar uma experiência imersiva nas obras icônicas, de José Cláudio. Toda essa experiência será acompanhada de projeções em vídeo mapping, proporcionando uma conexão profunda com sua arte. A programação da exposição também inclui rodas de conversa mediadas por Cristina Andrade Lima, oficinas para o público infantil, visitas guiadas e estará disponível até o dia 10 de novembro. O Museu do Estado de Pernambuco tem funcionamento de terça a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados e domingos, das 14h às 17h. A entrada é gratuita. O Museu do Estado fica na Av. Rui Barbosa, 960, Graças, Recife/PE.
O Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) vai receber, nos dias 5 e 6 de novembro, o Seminário Corpos e Pedras: artes, política e cidades, em homenagem ao centenário do artista plástico pernambucano, Abelardo da Hora. o evento tem como objetivo revisitar a vida, a obra e o legado do pernambucano que é considerado um dos mais importantes artistas plásticos modernos do país. Clara da Hora, neta de Abelardo, conversou com a âncora Patrícia Breda nesta quinta (17), sobre o evento. Voltado para professores, estudantes, pesquisadores e amantes das artes de um modo geral, o seminário, que é gratuito, terá também intérprete de libras e vai contar com a participação dos representantes da família Clara da Hora, Lenora da Hora e Daniel da Hora. A programação começa no dia 5 de novembro, 13h30, e vai contar com mesas que vão discutir sobre a força política e estética contida nos trabalhos do artista e a sua importância na construção pensamento social pernambucano, nordestino e brasileiro. No segundo dia, o evento vai trazer uma reflexão sobre a importância de Abelardo no engajamento de artistas pernambucanos e a sua influência no desenvolvimento da vida artística e política da cidade, avaliando seus desdobramentos nos dias atuais. Além de discutir, como artistas, gestores e herdeiros podem pensar nos acervos com propósitos culturais e refletir sobre outras possibilidades, seja no âmbito educativo, expositivo ou comercial. O evento é uma realização do Ministério da Cultura, Centro de Integração Social e Cultural José Cantarelli e do REC Cultural, em parceria com a família de Abelardo da Hora, Museu do Estado de Pernambuco e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco - UFAPE. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas através do preenchimento do formulário disponível na bio do instagram @centrojosecantarelli e do @museudoestadope.
O Museu ao Ar Livre Princesa Isabel promoverá nesta quinta-feira, dia 26, a palestra “Preservação de Acervos Documentais: os mapas e cadernetas da antiga Colônia Grão-Pará”. O evento está agendado para as 19h, no Salão da Capela do Museu. A palestra é uma contrapartida ao projeto “Entre mapas e cadernetas de campo”, aprovado no edital do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2023. Conforme a diretora do Museu ao Ar Livre e coordenadora do projeto, Valdirene Böger Dorigon, a palestra será um detalhamento do conteúdo e da importância dos documentos. Após a palestra, será realizada uma visita ao Centro de Documentação Plinio Benício (CEDOHI) e uma apresentação dos documentos que passaram pelo processo de preservação e restauração. De acordo com Valdirene, pessoas de todos os municípios podem participar. “Interessados, tanto de municípios que pertenceram à colônia quanto de outras regiões, também podem e devem participar. Aqui, elas vão conhecer o trabalho realizado e o vasto acervo documental existente sobre a colonização do Dote da Princesa Isabel”, destaca Valdirene Böger Dorigon. A equipe que trabalhou no projeto será responsável pela palestra, composta pela diretora do Museu, o conservador e restaurador Idemar Ghizzo, e pela auxiliar de conservação, Rosani Hobold Duarte. O projeto Foram ao todo 75 mapas e 25 cadernetas de campo, datados de meados do século 19, da formação da Colônia Grão-Pará, que passaram pelo processo de preservação. A área correspondente à Colônia abrange, atualmente, 10 municípios da região sul do estado de Santa Catarina. O projeto “Entre mapas e cadernetas de campo: história, preservação e difusão de acervos históricos do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel” foi aprovado no edital do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2023 e realizado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura. A diretora Valdirene Böger Dorigon, concedeu entrevista ao Cruz de Malta Notícias e falou mais sobre o assunto. Ouça a entrevista:
Um escultor de cera, apaixonado por suas estátuas, vê suas belas criações destruídas pela ganância de seu sócio. Anos após o incêndio criminoso, ele se reestabelece e começa a expor figuras tão bonitas quanto. O problema é que pessoas começam a sumir na cidade, e as estátuas têm grande semelhança com os desaparecidos. A premissa pertence aos filmes Os Crimes do Museu (1933) e O Museu de Cera (1953), que consolidaram os ambientes de museus de cera como potenciais cenas de crime e pavor. Nessa semana, o RdMCast explora os 3 títulos oficiais do “ceraverso” (sim, também falaremos do filme da Paris Hilton), contando com a consolidação da história, uma bizarra incursão no cinema 3D dos anos 1950 e a cafonice dos anos 2000. Feche as janelas e não aceite convites estranhos, pois quando menos esperar, sua figura pode ser eternizada. O RdMCast é produzido e apresentado por: Gabriel Braga, Gabi Larocca e Thiago Natário. Apoie o RdM e receba recompensas exclusivas: https://apoia.se/rdm CITADOS NO PROGRAMA: Os Crimes do Museu (1933) Museu de Cera (1953) A Casa de Cera (2005) Outras versões: O Moinho das Mulheres de Pedra (1960) Um Casamento Macabro (1966) Pesadelo de Cera (1969) Terror do Museu de Cera (1973) Museu de Horrores (1997) The Exotic House of Wax (1997) Citações off topic: Wax Works (conto, 1934) O Monstro (1932) Mandroid (1993) O Dólar Furado (1965) Casei-me com uma Feiticeira (1942) A Casa dos Maus Espíritos (1959) A Casa dos Maus Espíritos (1959) …E o Vento Levou (1939) Brinquedo Assassino (1989) Os Olhos Sem Rosto (1960) Armadilha para Turistas (1979) EPISÓDIOS CITADOS: RdMCast #408 – Saga Indiana Jones: 007, arqueologia e orientalismo RdMCast #456 – Especial Roger Corman: o mestre dos filmes B RdMCast #260 – Especial Fantasma da Ópera RdMCast #429 – O Assassino e o horror em David Fincher RdMCast #354 – Dark Castle: uma produtora do horror Siga o RdM Youtube: https://www.youtube.com/c/Rep%C3%BAblicadoMedo Instagram: @republicadomedo Twitter: @Rdmcast Entre em contato através do: contato@republicadomedo.com.br PODCAST EDITADO POR Felipe Lourenço ESTÚDIO GRIM – Design para conteúdo digital Portfólio: https://estudiogrim.com.br/ Instagram: @estudiogrim Contato: contato@estudiogrim.com.br
Em comemoração aos 80 anos do Museu da Inconfidência, apresentamos o projeto de extensão: “Museu da Inconfidência e direito à história”. A iniciativa teve como objetivo pesquisar o acervo e curadoria do Museu da Inconfidência, buscando identificar e mapear possíveis silenciamentos étnicos e sociais explícitos em sua expografia. O projeto propôs intervenções tanto diretamente nas exposições e narrativas, como indiretamente, formulando projetos pedagógicos para uma visitação mais crítica e educativa. O que moveu a ação extensionista é o desejo de tornar o Museu da Inconfidência mais plural, proporcionando aos seus visitantes uma reflexão mais crítica sobre a identidade nacional brasileira e uma maior representatividade popular na narrativa histórica. Hoje, o projeto se configura também como um coletivo, o “Museus em Movimento”. Ficha Técnica Produção: Larissa Antunes Edição de Texto: Patrícia Consciente Edição de áudio e sonoplastia:Gabriel Pedrosa
O Museu das Mulheres, em Brasília, fundado em 10 de fevereiro de 2022, é um museu privado com finalidade pública, social e cultural, que tem como objetivo valorizar a produção artística de mulheres no Brasil e no mundo. O museu funciona de forma híbrida, e atua tanto virtual quanto fisicamente, utilizando tecnologias para criar um ambiente imersivo e interativo. Para falar sobre o Museu das Mulheres, convidamos a fundadora, diretora e curadora geral do Museu das Mulheres, Sissa Aneleh.
O Museu do Futebol lançou edital para jovens pesquisadores. A jornalista Danielly Oliveira traz as informações.
Depois das enchentes, surgem suspeitas de fraude no Rio Grande do Sul. Golpistas usaram nomes de mortos para obter o dinheiro do auxílio reconstrução. Metade das solicitações tem indícios de irregularidades. Em Minas Gerais, o Ministério Público investiga o sumiço de uma obra de arte de R$ 15 milhões. No Pantanal, a água do Rio Paraguai atingiu o nível mais baixo em quase 60 anos. Extremos climáticos aumentaram o número de internações de bebês por doenças respiratórias. Novas gafes do presidente americano Joe Biden elevaram a pressão para que desista de disputar a reeleição. O Museu do Futebol reabriu as portas depois de oito meses de reforma, em São Paulo.
Quem entra Roland-Garros, em Paris, encontra uma estátua de aço em homenagem à Rafael Nadal, de 3 metros de altura, inaugurada em 2021. O local é parada obrigatória dos fãs do espanhol, que pode ter feito sua última partida no torneio francês em 2024. Logo atrás, fica a novidade deste ano: um museu recém-inagurado sobre a história do tênis, do qual um dos destaques é o brasileiro Gustavo Kuerten. Maria Paula Carvalho, de Roland-GarrosA camisa usada e autografada por Guga em 2001 está em uma das vitrines. Além desse ano, ele também já havia vencido o torneio em 2000 e em 1997. A legenda do objeto diz que o brasileiro "marcou o público com sua personalidade solar". A RFI ouviu um fã, da Coreia do Sul. "O jeito que ele jogava, como ele planejava as jogadas, a estratégia. Era incrível", diz TJ Lau. "Ele jogava contra alguns dos jogadores mais conhecidos de todos os tempos , Sampras, Agassi e até o Roger Federer", lembra.Na entrada do museu, uma foto do aviador Roland-Garros (1888-1918), piloto e herói de guerra francês e que dá nome ao complexo esportivo, recepciona os visitantes, ao lado da hélice de um avião pilotado por ele. O museu explica que o tênis é inspirado no "jeu de paume" (jogo de palma), seu ancestral antigo, cuja primeira obra contendo as regras data de 1555. Uma cópia está exposta no museu.Uma parte da exposição é dedicada a três jogadoras: a francesa Suzanne Lenglen, ícone dos anos 1920, que dá nome a uma das quadras; a americana Cris Evert, a "rainha" de Roland-Garros, do qual foi sete vezes campeã; e a alemã Steffi Graf, que ergueu seis vezes a taça. O tênis usado por ela em 1999 está em exposição. As raquetes também evoluíram, como mostram os modelos expostos. Da madeira, em 1890, ao grafite e alumínio, atualmente. Aproveitar os dias de tênis em Roland-Garros é um programa que Lorena e Marcelo não perdem. "A gente mora na Bélgica e a gente veio para ver os jogos do dia", diz ela. "A gente tentou ingressos para outros dias. Quando abrem a venda de tíquetes é uma loucura, só tinha esse dia para vir", acrescenta a brasileira que trabalha com moda."Toda a vez que saem os ingressos, a gente pega os dias em especial para vir lá de Bruxelas, em três horas e meia de carro. A gente passa o dia aqui em Paris assistindo Roland Garros", explica o analista de tecnologia Marcelo de Lima. "É uma experiência incrível porque a gente consegue ver os jogadores tanto nas quadras, interagindo com o pessoal, quanto nos treinos. Tem várias coisas para fazer, é um ambiente familiar, muito gostoso, muito bom mesmo", avalia. Chuva atrapalhou a primeira semanaEste ano, a chuva não tem ajudado. Muitas partidas da primeira semana foram adiadas por causa do mau tempo – mas nada que atrapalhe a diversão das amigas Sarah e Pauline. "Está tudo bem, só é pena que chova tanto. Nós estamos felizes porque vimos o Dimitrov jogar", disse à RFI Sarah Baccaro. "Poderíamos ter tido o bom tempo do ano passado, dias lindos, mas felizmente tem a cobertura", acrescenta a fisioterapeuta.Elas dizem que pretendem voltar para ver o tênis dos Jogos Olímpicos, no mesmo lugar. "Esperamos que os jogos na Olimpíada sejam bons. Nós somos belgas, não estamos muito longe. Vai ser uma ótima oportunidade para retornar e ver o tênis duas vezes no ano, em Roland-Garros", aponta Pauline Bednark. O alemão Benedict Stoehr, diz que não vê muita animação para as Olimpíadas. "Os ingressos são tão caros que ninguém pode pagar. Eu não sei como eles vão fazer, não me parecem preços decentes", lamenta. Enquanto isso, os atletas se preparam. Assim como os seus colegas brasileiros que deixaram a competição na primeira rodada de simples, no masculino e no feminino, Thiago Monteiro já pensa no futuro. "Eu sei que estou na chave de Wimbledon. Agora eu posso fazer um calendário de um ou dois torneios na grama e, logo após, eu jogo os ATPs de saibro, como o de Bastad na Suécia, e se tudo der certo, entrar nas Olimpíadas.Isso seria um grande sonho", diz.Felipe Meligeni pensa em fazer uma pausa antes. "Roland-Garros é meu último torneio porque estou jogando desde Madri. Vou pegar um descanso de no máximo duas semanas para voltar e jogar uns torneios antes de Wimbledon e aí já fico para os ATPs no saibro. Eu jogo tudo o que eu puder jogar", garante.Thiago Wild, também já tem planos. "Agora eu preciso focar na temporada de grama, voltar para casa. Tem duplas aqui ainda, mas depois vou me preparar para jogar bem a temporada de grama", afirma. Bia Haddad sai de Paris tranquila com a forma física. Mas diz saber o que precisa melhorar. "Eu estou consciente. Estou saudável, que é o mais importante, e isso me dá tranquilidade que eu posso, na próxima semana, tentar de novo. Vou dar uma respirada e voltar com tudo para a grama", promete. "Eu vou jogar Berlim, Hamburgo e Wimbledon. São dois 500 e o Grand Slam e a princípio quero melhorar a minha constância nos jogos, recuperar o corpo e a cabeça, e voltar melhor na grama", promete.
A arte está em destaque na semana em que Lisboa recebe a ARCO. Além da Feira de Arte Contemporânea, pode aproveitar para visitar a exposição sobre Siza Vieira na Gulbenkian, ou uma de aquisições de arte da Câmara de Lisboa. No Ensaio Geral em que damos um salto ao Porto - onde na próxima semana decorre o Serralves em Festa -, espreitamos também como será a Feira do Livro de Lisboa, que começa para a semana. Ouça ainda as sugestões de Guilherme d'Oliveira Martins, colaborador do Centro Nacional de Cultura.
O Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, de Orleans, preparou uma programação especial para a 22º Semana Nacional dos Museus, que segue até sábado, dia 18. Estão previstas oficinas de brinquedos com elementos naturais, aula interativa e visitas guiadas. O tema deste ano é “Museus, Educação e Pesquisa” e, conforme o Conselho Internacional de Museus (ICOM), a escolha do tema apresenta uma reflexão sobre a fundamental atuação dos museus como impulsionadores de educação e pesquisa. Durante toda a semana estão previstas visitas guiadas para grupos escolares, com vagas limitadas, sendo necessário o prévio agendamento. Nesta quarta, haverá uma aula interativa com os acadêmicos do curso de Pedagogia do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave), às 19h. A ação envolve a metodologia da Educação Patrimonial: observação, registro, exploração e apropriação, do acervo material e documental considerando aspectos da história da Educação da região. No sábado, dia 18, Dia Internacional dos Museus, está prevista a realização de uma Ação Educativa intitulada “Sementes do amanhã: plantando futuros verdes”, junto a crianças de 7 a 10 anos. Será realizada uma oficina de brinquedos utilizando elementos da natureza e ainda uma atividade de observação de pássaros com binóculos. Em entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta quarta-feira (15), a museóloga do Museu ao Ar Livre, Rosani Hobold Duarte, detalhou a programação que foi elaborada. Informações e agendamentos: (48) 99904 2739
Introduzimos mais vinte jogos ao Museu do Jogabilidade, dessa vez corrigindo um leve erro de planejamento e retrocedendo cinco anos para cobrir a década de 1990 por completo: anos que acrescentam de vez mais uma dimensão aos jogos, estreiam gêneros e veem outros já atingindo seus auges. Camiseta Nova: Jogos com Parry, Gostoso Demais (00:06:33) Sonic the Hedgehog (00:18:37) Ultima Underworld: The Stygian Abyss (00:37:09) Super Mario Kart (00:46:57) Streets of Rage 2 (00:58:07) Dune II (01:11:31) Chrono Trigger (01:24:37) Pokémon Red/Green (01:37:41) Super Mario 64 (01:55:09) Harvest Moon (02:09:30) X-men vs. Street Fighter (02:21:21) Tomb Raider (02:33:14) PaRappa the Rapper (02:41:26) Diablo (02:55:46) Final Fantasy VII (03:08:48) Castlevania: Symphony of the Night (03:19:55) Metal Gear Solid (03:28:48) Grim Fandango (03:36:54) Half-Life (03:45:49) The Legend of Zelda: Ocarina of Time (04:00:35) Shenmue (04:17:07) Bloco Final Contribua | Twitter | YouTube | Twitch | Contato
No Fica a Dica de hoje, Isabela Lapa fala sobre o CCBB BH, o museu mais visitado da América Latina em 2023. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP) sedia até o dia 4 de maio a exposição “Aproximações”, que reúne obras que integram seu acervo e também o acervo do Museu de Artes Visuais (MAV) da Unicamp.A mostra conta com 69 obras dos dois museus, assinadas por 53 artistas brasileiros reconhecidos pela sua produção autoral e cultural, e pelas suas contribuições à arte contemporânea. A entrada é gratuita.Mais informações: www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/marp/___Reportagem e edição de áudio: Juliana FrancoGravação e tratamento de áudio: Octávio Silva
Uma constipação (nada parecida com a gripe que me atacou em Dezembro, quando o Simão teve de me substituir) leva-me a pedir desculpa e a repetir um episódio. Precisamente um episódio em que estava a recuperar de uma constipação (foi o episódio 43). This is a public episode. If you would like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.pilhadelivros.pt
O Museu do Homem, em Paris, mostra como a descoberta de pinturas e gravuras rupestres abalou o início do século XX não só no âmbito da Ciência, mas também nas Artes e, sobretudo, na maneira como os homens primitivos eram vistos. A comissária da exposição, Egídia Souto, fez uma visita guiada, em exclusivo, para a RFI. Até ao século XX nada se sabia no Mundo Ocidental sobre a faceta artística dos nossos antepassados. Graças a figuras como Henri Breuil ou Leo Frobenius, e às suas investigações no terreno, a sociedade dos anos 30 começou a interrogar-se sobre não só o que faziam, mas quem eram, o que sentiam e o que interpretavam artisticamente os primeiros homens que desenhavam nas cavernas.Esta mediatização das pinturas e gravuras rupestres e o frenesim que provocou na época está patente no Museu do Homem, em Paris, através da exposição Pre-Histomania que pode ser vista até ao dia 20 de Maio.A comissária da exposição. Egídia Souto, professora de literatura e historia da arte africana na Sorbonne, faz-nos a visita guiada a um passado mais próximo do que imaginamos."É uma exposição que retrato o percurso humano, de homens e mulheres, que acompanharam um etnólogo alemão, Leo Frobenius, que realizou 12 missões no início do século XX e que o acompanharam para fazer os levantamentos, fazer cópias, de grutas ou paredes rochosas onde havia pinturas da Pré-História. Copiaram-nas em tamanho real e trouxeram-nas para a Europa. Desde muito cedo, essas repoduções foram mostradas em mais de 30 cidades", explicou.Na primeira sala, as paredes estão cobertas de grandes desenhos na Vertical e horizontal. É a escala das diferentes grutas exploradas pela equipa de Leo Frobenius. Egídia Souto falou-nos das mais significativas encontradas nas missões ao Zimbabwe, África do Sul e Lesotho."As grutas viajam muito mal. Até ao início do século XX, a pré-história resumia-se a cilex ou a pedras, então Leo Frobenius pediu às equipas para copiarem e era a primeira vez que se via o que havia nessas paredes", disse a académica.Assim, depois de localizar as gravuras ou pinturas, a equipa tinha a tarefa de lá chegar. Muitas destas mulheres e homens, a maior parte muito jovem, tinham de aceder a grutas ou penhascos escalando ou caminhando longos período na floresta ou no deserto. Estas reproduções efetuadas na maior parte das vezes em condições adversas, são hoje o único registo do que existia nessas paredes, já que muitos destes lugares hoje já não existem.Se muitas missões levaram a equipa de Leo Frobenius ou de Henri Breuil para longe, outras fizeram-se na Europa. Uma das mais significativas foi à gruta de Alta-Mira, em Espanha, com os contemporâneos destes académicos a não acreditarem à primeira que os homens primitivos eram capazes de produzir arte com tanto detalhe e delicadeza.Egídia Souto explicou quem era afinal Leo Frobenius e qual o impacto das suas descobertas na Ciência, mas também nas artes e na percepção em geral do início da Humanidade."Leo Frobenius não era um especialista da pré-história, ele vai para África para fazer uma recolha de mitos e, desde logo, ele tem consciência que estes lugares [cavernas e/ou paredes com pinturas e gravuras] têm de ser copiados e preservados porque estão destinados a desaparecer", contou.Um pioneiro, mas também um alemão, algo muito importante temporalmente já que em 1933 Adolf Hitler sobe ao poder e seis anos mais tarde começa a Segunda Guerra Mundial. O estudo do homem primitivo e a anatomia comparada serviram de arma ao regime nacional socialista em Berlim para manipular a opinião pública alemã e comprovar, através de teorias enviesadas, a supremacia da raça ariana.Mesmo se Leo Frobenius foi dos primeiros estudiosos a falar sobre as civilizações africanas, mapeando os usos, costumes, mitos e arte de diferentes povos no continente, de forma a garantir a transparência sobre quem foi este homem e a sua proximidade ou não ao regime alemão, os comissários da exposição pediram uma avaliação independente sobre o envolvimento de Frobenius com os partidários do nazismo."Ele não era simpatizante, mas não se metia em questões políticas", explicou Egidia Souto.As imagens de Frobenius deram a volta ao Mundo e foram mostradas no anos 30 no próprio Museu do Homem, em Paris, mas também no Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque. Estima-se que mestres do século XX como Picasso ou Miró tenham visto estas imagens e se tenam inspirado para as suas próprias obras. Estão recenseadas atualmente no Mundo cerca de 45 milhões de pinturas e gravuras rupestres, espalhadas por 160 países e há constantemente novas descobertas. Os métodos de estudo hoje estão muito longe dos decalques ou reproduções feitas pelas equipas de Henri Breuil ou Leo Frobenius, com recurso a tecnologia de ponta para estudar estas imagens. No entanto, o objetivo continua a ser o mesmo, não deixar que estas imagens desapareçam.E, para isso, os artistas continuam hoje a interpreta-las, com a exposição a terminar com dois quadros de artistas contemporâneos: o senegalês Abdoulaye Diallo e a portuguesa Graça Morais.A exposição Pre-histomania está patente até 20 de Maio no Museu do Homem, em Paris.
“Projetos políticos de transformação”: foi assim que uma vereadora definiu os corpos trans e travestis inseridos na política. O Museu do Amanhã foi palco para o 1º Encontro de Parlamentares Trans do Brasil e, nesta reportagem, você confere as reflexões e discussões que guiaram o evento. Para mais informações, acesse https://www.instagram.com/forumttrj/.Reportagem: Luís Gustavo CarmoEdição: Gustavo Silveira
O Museu do Dinheiro acaba de estrear uma exposição que celebra os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e promove a Carta Universal dos Deveres Humanos, inspirada no discurso de José Saramago ao receber o prémio Nobel da Literatura, há 25 anos.
Olá, Terráqueos! E mais uma vez o Vilela sai do porão e vai gastar energia elétrica alheia. Dessa vez, o SU CASA, MI CASA vai até o MUSEU DE ARQUEOLOGIA BÍBLICA, no campus Engenheiro Coelho do Centro Universitário Adventista de São Paulo, a UNASP, bater um papo com o nosso Indiana Jones brasileiro, o grande RODRIGO SILVA. O Vilela está muito animado, pois vai poder rever no museu muitos dos seus brinquedos de infância.
A Câmara dos Deputados pode votar, nesta sexta-feira (15), a reforma tributária e a MP que eleva arrecadação do governo. Cerca de 800 pessoas seguem fora de casa após enchentes no Rio Grande do Sul. A Mega da Virada deve pagar este ano o maior valor da história da loteria, de R$ 550 milhões. O Museu do Futebol recebe evento em homenagem ao Rei Pelé. E Caetano Veloso anuncia férias radicais, após agenda de shows puxada.
O Museu do Colono, localizado no município de Santa Leopoldina, lançou uma iniciativa que busca aumentar o arquivo histórico da cidade. O projeto “Suas Memórias no Museu do Colono" tem a proposta de sensibilizar a comunidade local e incentivá-la a colaborar com a preservação da história do município e, consequentemente, de suas próprias histórias familiares, por meio do empréstimo de fotografias e documentos antigos. De acordo com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), todas as fotografias e documentos serão recebidos pelos profissionais do Museu até 20 de dezembro. Os documentos podem ser cartas, passaportes, títulos, recibos, jornais, cartazes, diários, livros de receitas, convites ou qualquer outro item que registre o passado da região e de seus moradores. "Pelas mãos da equipe técnica, o conteúdo passará por higienização preventiva, catalogação e digitalização, respeitando todos os preceitos de conservação", explica, em entrevista à CBN Vitória, a historiadora e museóloga Ana Motta, diretora do Museu do Colono.
O Museu do Amanhã possui uma agenda de atividades para pessoas com deficiência no Programa de Educação, e de 18 de novembro a 9 de dezembro realiza o 'Não Toque! Curso-Diálogo para Ocupar Museus', tema do Podcast Acessando Lucília desta terça-feira, 14/11. O curso é uma iniciativa pioneira na promoção de práticas inclusivas na educação museal e no combate ao capacitismo em instituições culturais, e conta com a parceria da Comissão de Acessibilidade do Entre Museus, um projeto de mobilização social e cultural do Museu do Amanhã, que desenvolve ações para escolas e organizações sociais vizinhas da instituição, na região portuária do Rio. O Entre Museus conta com a participação de outros museus, ampliando o conhecimento desse público nesses espaços. Camila Oliveira, gerente de Educação e Acessibilidade do Museu do Amanhã, é a nossa convidada para esta conversa. Ela é educadora museal, com mestrado em Artes Visuais em Contextos Sociais na Universidade Federal Fluminense-UFF e esta pesquisa transformou-se no livro 'Como Começa um Museu? Práticas Educativas e Reflexos da Interação entre Museu e Público', editado pela Editora Appris; é formada em pintura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, com especialização em arte e filosofia pela Pontifícia Universidade Católica - PUC Rio, e há mais dez anos experimenta e compartilha práticas artístico-educativas em museus e espaços culturais O objetivo do 'Não Toque!' é estabelecer um novo olhar sobre a ocupação dos museus, capacitando pessoas com deficiência, e outros interessados, em práticas educativas museais inclusivas. O curso tem 40 vagas, pessoas com deficiência tem prioridade, mas é aberto a todos os interessados. Os encontros serão híbridos, virtual e presencial. O Museu do Amanhã é acessível em sua configuração física e na relação de sua equipe com os visitantes. O bate-papo será transmitido ao vivo, às 18h, na página do ACESSANDO LUCÍLIA no Youtube: @acessandolucilia5059, na Web Rádio Censura Livre, no Youtube, (youtube.com/c/Censuralivre), no Facebook facebook.com/webradiocensuralivre-e/), site (www.clwebradio.com) e nos aplicativos: RadiosNet (http://l.radios.com.br/r/100204), no App exclusivo da emissora (http://webapp.hoost.com.br/clwebrad/) e também no Twitter@wrcensuralivre. #audiodescrição Card de fundo preto com detalhes em rosa, verde e letras brancas. Ao centro, a figura de um microfone estilizado e ao centro: Podcast Acessando Lucília À direita, dentro de círculos verde e rosa, a foto da titular do Podcast: uma mulher branca sorri, de cabelo castanho escuro e blusa preta e branca À esquerda, dentro de círculos verde e rosa, a foto de Camila, uma mulher branca, de cabelos castanhos longos e olhos castanhos. Na imagem, está de perfil, sorrindo, com uma blusa azul com bolinhas brancas. Ao fundo, há uma paisagem desfocada com parte do morro do Pão de Açúcar e um céu azul. Ao centro: O Amanhã será Inclusivo e Anticapacitista Camila Oliveira 14/11 – Ao Vivo Na parte inferior à direita: https://www.youtube.com/@acessandolucilia5059 http://facebook.com/webradiocensuralivre/ http://youtube.com/c/CensuraLivre https://twitter.com/wrcensuralivre. #inclusivo #anticapacitista #acessandolucília #webradiocensuralivre #avozdaclassetrabalhadora
O Museu do Dinheiro acaba de abrir a primeira exposição no Porto. A mostra “O Valor da Confiança no Dinheiro”, que está em exibição nas instalações do Banco de Portugal na cidade, é a primeira iniciativa do Museu fora de portas.
Construído no século 16 pelo rei François I, o castelo de Villers-Cotterêts, a cerca de 50 minutos de trem a nordeste de Paris, foi extensivamente reformado para abrigar a Cité Internationale de la Langue Française, um centro para a preservação do francês. O presidente Emmanuel Macron inaugurou nesta segunda-feira (30) este que é considerado o maior projeto cultural de seu mandato, e que será palco da Cúpula da Francofonia de 2024, para a qual serão convidados os líderes de 88 países. Patrícia Moribe, enviada especial a Villers-CotterêtsO castelo de Villers-Cotterêts começou a ser levantado em 1532, por François I, e ficou pronto 24 anos depois.Junto à uma ampla área verde, perfeita nos tempos de caçadas reais, o castelo se tornou um bem público durante a Revolução Francesa. Depois serviu como prisão e abrigo de mendigos. A degradação continuou e o local virou asilo de idosos, até ser completamente abandonado em 2014.“É um dos maiores projetos culturais dos últimos anos. É ao mesmo tempo, um resgate patrimonial, uma restauração de um castelo que estava prestes a desaparecer e sobretudo o nascimento de uma nova estrutura”, conta Paul Rondin, diretor da Cité Internacional da Língua Francesa.“É um local de atividades culturais, de residência artística, de criação. É um lugar de lazer e prazer. É um lugar de muita vida. Podemos só passear ou simplesmente não fazer nada. E, de repente, ver um espetáculo, uma exposição”, explica Rondin.“Ou visitar a exposição permanente que fala das línguas francesas”, diz o diretor, insistindo no plural dos termos, “e que, acima de tudo, nos conta que o francês é uma língua que não pertence apenas à França e aos franceses, mas, que vai muito além, e que os falantes dessa língua estão espalhados no mundo todo”.Berço de Alexandre DumasVillers-Coterêts é terra de um dos grandes nomes da literatura francesa, Alexandre Dumas (1802-1870), autor de clássicos como “Os Três Mosqueteiros” e “Conde de Monte Cristo”. “A língua francesa é uma herança, com raízes num passado muito distante, compartilhado”, enfatiza Marie Lavandier, presidente do Centro dos Monumentos Nacionais. “A Cité Internacional da Língua Francesa mostra que esse passado não é apenas europeu, ou exclusivamente latino, mas muito mais rico que isso”.“É algo que nos chega do passado, é uma herança, mas também um patrimônio compartilhado, pois se situa na encruzilhada de geografias, na encruzilhada das grandes histórias, e das histórias individuais. É também um patrimônio, no sentido de que pertence a todos nós”, diz Lavandier.O complexo conta com 23 mil m², entre castelo, dependências, jardins e floresta. O centro oferece um amplo panorama sobre as origens e declinações da língua francesa pelo mundo. Há diversas plataformas em formato multimídia e documentos originais.Ao visitar Villers-Coterêts é inevitável pensar em outro grande projeto, o do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Referência inovadora no mundo da museologia, principalmente por sua caraterística digital imersiva, a instituição brasileira se recuperou rapidamente de um incêndio em 2015.Museu da Língua PortuguesaMas Xavier North, principal curador da CILF, garante que os projetos são diferentes, apesar de algumas semelhanças. “Há uma certa analogia com o museu de São Paulo. O português desempenhou no Brasil o mesmo papel unificador do francês na França. O Brasil é um país onde muitas línguas são faladas, com populações muito diversas, desde populações amazônicas até populações de origem africana, de origem europeia etc. O que mantém a nação brasileira unida é a sua língua, o português”, explica.“A França é um país que alcançou a sua unidade política através da unidade linguística. O Museu da Língua Portuguesa também é muito interativo, com muitas atividades digitais, de efeitos espetaculares. Há também uma parte estritamente histórica. Não quisemos fazer a história do francês, mesmo se ela está muito presente“, comenta o curador da mostra permanente.A programação promete, além da exposição permanente em torno da língua francesa, acolher exposições temporárias, espetáculos, concertos e debates. Está prevista também uma função pedagógica, com cursos e residências para artistas e pesquisadores. O visitante tem também à disposição os jardins do palácio e a floresta de Retz.
Esta segunda-feira, em Villers-Cotterêts, no nordeste de França, o presidente francês Emmanuel Macron inaugurou a Cité Internationale de la Langue Française, o “primeiro projecto dedicado à língua francesa no mundo”, de acordo com a ministra da Cultura, Rima Abdul-Malak. O centro de promoção da língua francesa surge numa altura em que esta língua perde peso no mundo, lembra o historiador de arte Pierre Léglise Costa. A Cité Internationale de la Langue Française abriu portas no palácio onde o rei Francisco I assinou, em 1539, o decreto que impôs a língua francesa para a redacção de textos jurídicos. Vai ser aqui que, em 2024, se vai realizar a cimeira da francofonia porque, de acordo com a ministra da Cultura, o centro pretende ser “o coração palpitante da francofonia”. O palácio fica em Villers-Cotterêts, uma cidade marcada pelo desemprego e pela desindustrialização, dirigida, desde 2014, pelo autarca da União Nacional (extrema-direita) Franck Briffaut e que, em 2022, viu a então candidata Marine Le Pen a liderar a primeira e segunda das eleições presidenciais. Este é o segundo projecto cultural mais caro do Estado francês, depois do restauro da catedral de Notre Dame de Paris. O restauro do palácio de Villers-Cotterêts custou mais de 200 milhões de euros e mobilizou 600 trabalhadores e artesãos.Neste programa, falámos com o historiador de arte Pierre Léglise Costa sobre as ambições culturais e políticas da Cité Internationale de la Langue Française.RFI: O que é a Cité Internationale de la Langue Française e para que serve?Pierre Léglise Costa, Historiador de Arte: Serve para afirmar a língua francesa como uma das línguas mundiais pois é falada em vários continentes. É uma das línguas europeias que, por causa ou graças - segundo o ponto de vista da colonização - existe tanto na América, principalmente no Canadá, como na África francófona, como em certas regiões do Oceano Pacífico, como na Europa - em França, numa parte da Bélgica e numa parte da Suíça. A ideia também nasceu no século XVIII em que o francês era a língua diplomática internacional. Toda a gente falava francês. Na Rússia falava-se francês diplomaticamente. Por exemplo, a imperatriz Catarina da Rússia tinha como convidados escritores franceses importantes. Mesmo um bocadinho antes, no século XVII, filósofos franceses viajavam pela Europa e falavam em francês, claro. Este é “o primeiro projecto dedicado à língua francesa no mundo”, de acordo com a ministra da Cultura. Numa altura em que a França perde politicamente algum peso, nomeadamente, em África, outra ambição simbólica deste projecto cultural é usar a língua como ferramenta de "soft power"? Sim. A França é representada no Conselho da ONU e a língua francesa é uma das três línguas oficiais desde o começo da fundação da União Europeia e depois juntaram-se outras línguas, claro, mas o francês mantém-se uma das três línguas de comunicação. A meu ver, e só a meu ver, era mais interessante falar em francês, em alemão, em português ou noutra língua do que em inglês porque agora, além da Irlanda, já não se justifica que o inglês seja a única língua de comunicação da União Europeia porque o Reino Unido já não pertence à União Europeia.Então, se esse peso da língua francesa já existe, porquê criar um espaço específico para o exibir?A meu ver -mas eu penso que não sou o único - precisamente porque a força da língua francesa está a perder peso no mundo consideravelmente. Quando eu vejo os próprios franceses comunicarem em inglês internacionalmente. Por exemplo, Ursula von der Leyen [presidente da Comissão Europeia] fala perfeitamente francês, mas a maior parte do tempo exprime-se em inglês, nem sequer na sua própria língua, o alemão. Daí, uma posição de reivindicação da importância da língua francesa que literariamente, culturalmente, principalmente no mundo ocidental, é uma língua primordial.A língua francesa é também, digamos, um elemento identitário. Este palácio que estava abandonado e que foi restaurado situa-se em Villers-Cotterêts numa localidade marcada pelo desemprego e pela desindustrialização e que há vários anos se virou para a extrema-direita. O que representa a implantação deste espaço da língua francesa em terras da União Nacional de Marine Le Pen?A cidade de Villers-Cotterêts, de facto, tem como presidente de câmara um homem de extrema-direita, mas isso pode mudar. A eleição de um presidente de câmara ou a eleição de um deputado varia, não é uma coisa definitiva e espero que não seja uma coisa definitiva. Foi também uma cidade onde Marine Le Pen, em 2022, venceu as duas voltas das eleições presidenciais…Tem toda a razão, mas é uma zona que está em grandes dificuldades económicas e outras. O grande palácio de Villers-Cotterêt é nacional, não pertence à câmara. É um monumento nacional francês. É, de certo modo, independente da vontade ou das atitudes ou da política do presidente da câmara local e da região porque é um monumento nacional.Até porque o restauro deste palácio custou mais de 200 milhões de euros e foi financiado pelo Estado...Pois, é o Estado porque é um momento nacional e é um monumento que foi classificado nos monumentos nacionais importantes. É um palácio bastante antigo. No começo, havia já um castelo, palácio, no século XIII. Depois, no século XVI tornou-se um palácio importante. O rei Francisco I transformou o palácio. Depois, Luís XIV ofereceu o palácio ao irmão, ao Duque d'Orléans, que o transformou e que fez do palácio um centro de cultura e de diversas actividades culturais e musicais. Caiu um bocadinho no século XVIII e, depois, sobretudo no século XIX foi uma escola, foi um hospital, foi várias coisas e depois ficou meio abandonado. Recentemente, foi recuperado. Justificam-se estes 200 milhões de euros de restauro?É melhor utilizar 200 milhões de euros no restauro de um monumento nacional, de uma língua francesa, num museu para a educação e a cultura, do que na guerra. A França é um país rico. A gente esquece que a França é um país rico e que existem grandes fortunas. Porque não utilizar esse dinheiro para um restauro, não somente arquitectónico, mas sobretudo para uma finalidade positiva? Do ponto de vista francófono - não só francês, mas francófono porque o museu é um museu sobre a francofonia - a ideia é manter uma língua, mas também através da língua. A língua não vale só por ela própria, vale por tudo o que ela transmite: a cultura, as artes, as ciências, tudo isso se passa através também da língua e da história da língua. Portanto, a história de uma francofonia e da língua escrita. Há uma tradição em França, uma ambição também, de os Presidentes deixarem um museu como "legado". Foi o caso do Centro Pompidou, foi o caso do Quai Branly. Agora, Emmanuel Macron aposta nesta Cité Internationale de la Langue Française numa cidade dominada pela extrema-direita. Há aqui mais um peso simbólico de um legado de Emmanuel Macron?Sim, muito provavelmente, eu não estou na cabeça, nem no escritório do Presidente, mas muito provavelmente foi para fazer como todos os Presidentes, excepto um ou dois. Marcar fisicamente, materialmente a importância da cultura em França. O Centro Pompidou assinalou uma revolução, tanto arquitectónica e sobretudo por tudo o que contém. Quer dizer, é um centro cultural geral, é uma biblioteca muito importante, é um museu de arte moderna e contemporânea de grande importância até mesmo internacional. O Museu do Quai Branly é um museu em que a cultura francesa se expande para outras civilizações. Agora, porque não a língua francesa num momento em que precisamente a influência da língua francesa em África, por exemplo, está a perder-se por razões políticas, militares e outras? Curiosamente, no outro dia estava a ver na televisão os novos dirigentes do Mali e de outros países da África Ocidental, que expulsam os militares franceses, a falarem em francês. Finalmente, a língua mantém-se como meio de comunicação internacional. Porque não uma história geral desta língua francesa? Porque o museu vai ser um museu muito interactivo, tanto tecnologicamente, como em diversos espaços da francofonia. Aliás, aproveito para dizer: porque não a mesma coisa com o português em Portugal. Afinal, o português é também a terceira língua europeia falada no mundo.
Inauguração Museu de Arte Contemporânea/CCB106b11f2-e874-ee11-8925-000d3a2dc092
Apresentamos vinte jogos que, embora não necessariamente os melhores ou mais importantes, galgaram seu lugar na história dos vídeo games. De aventuras fantásticas a RPGs influentes, de plataformas definitivas à polêmicas que dividiram águas. 00:06:08 - Pong (1972) 00:14:42 - Adventure (1980) 00:23:01 - Ultima 1981 00:36:26 - Donkey Kong (1981) 00:44:43 - E.T. the Extra-Terrestrial (1982) 00:53:31 - Tetris (1984) 01:06:30 - Yie Ar Kung-Fu (1984) 01:14:03 - Gradius (1985) 01:22:04 - Where in the World is Carmen Sandiego? (1985) 01:31:10 - Super Marios Bros. (1985) 01:40:07 - The Legenda of Zelda (1986) 01:47:22 - Takeshi's Challenge (1986) 01:55:01 - The Secret of Monkey Island (1990) 02:01:54 - Another World (1991) 02:12:44 - Night Trap (1992) 02:25:21 - Alone in the Dark (1992) 02:33:35 - Myst (1993) 02:45:18 - DOOM (1993) 02:53:02 - Super Metroid (1994) 03:01:59 - King's Field II (1995) 03:10:14 - Menções Honrosas Contribua | Twitter | YouTube | Twitch | Contato
É um museu que tem, lá dentro, a criação de uma marcante artista portuguesa. Um Dia no Mundo, com Francisco Sena Santos.
O atelier de arquitetos RCR, transformou uma pequena cidade campestre no sul de França com um museu dedicado a Pierre Soulages, o pintor com a arte de captar a luz na cor preta.
Hoje começa a série dedicada ao o bicentenário da Independência do Brasil. Serão programas dedicados ao tema e a conversa vai até a próxima semana. A conversa é sobre o edifício-monumento e seu papel na construção histórica do Sete de Setembro com os professores historiadores Milton Teixeira, radialista, e Solange Ferraz de Lima, ex-diretora e docente do Museu.
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WILSON RAMOS FILHO: LAVA JATO, O MUSEU: PARA NUNCA ESQUECER - 20 Minutos EntrevistaO diretor de redação de Opera Mundi, Haroldo Ceravolo Sereza, recebe no programa 20 MINUTOS desta segunda-feira (01/08) o advogado e professor da UFPR Wilson Ramos Filho para discutir a importância de resgatar a memória do processo da Lava Jato, "para nunca esquecer". Graduado em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Direito (1996), Doutor em Direito pela mesma Instituição (1998) e pós-doutor (2009) junto à EHESS de Paris. Professor aposentado de Direito do Trabalho e de Direito Sindical na UFPR (nos cursos de graduação, mestrado e doutorado), professor Catedrático em Direito do Trabalho no Mestrado em Direitos Fundamentais e Democracia no Centro Universitário UniBrasil e professor de Derechos Humanos y Sociales no Doctorado en Derechos Humanos, Interculturalidad y Desarollona Universidad Pablo de Olavide (UPO, em Sevilla, Espanha). Integra desde 1983 o Coletivo Jurídico da Central Única dos Trabalhadores. Integra como um dos coordenadores o Grupo de Pesquisas da LawFare no Brasil e é presidente do Conselho Curador do Museu da Lava Jato e do Instituto Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra). Possui ampla coleção de artigos e livros publicados ao longo de sua carreira.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: http://www.operamundi.com.br/apoio★ Support this podcast ★
Estaaaamos no ar pra mais um delicioso THShow! No episódio dessa terça feira, nossos amigos Igor e Nhock colam na web bancada canábica mais amada do Brasil pra falar um pouco sobre o MC Donalds e o primeiro museu da maconha em terras tupiniquins. Escuta aí e chama os amigo pra ouvir!
No episódio de hoje, Milton Teixeira relembra a instalação oficial do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista.
No episódio de hoje, Milton Teixeira relembra a construção do Museu Real, também conhecido como Museu Nacional, por Dom João VI em 6 de junho de 1818.