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A atriz e apresentadora fala sobre família, religião, casamento e conta pra qual de seus tantos amigos ligaria de uma ilha deserta Regina Casé bem que tentou não comemorar seu aniversário de 71 anos, celebrado no dia 25 de fevereiro. Mas o que seria um açaí com pôr do sol na varanda do Hotel Arpoador se transformou em um samba que só terminou às 11 horas da noite em respeito à lei do silêncio. "Eu não ia fazer nada, nada, nada mesmo. Mas é meio impossível, porque todo mundo fala: vou passar aí, vou te dar um beijo", contou em um papo com Paulo Lima. A atriz e apresentadora tem esse talento extraordinário pra reunir as pessoas mais interessantes à sua volta. E isso vale para seu círculo de amigos, que inclui personalidades ilustres como Caetano Veloso e Fernanda Torres, e também para os projetos que inventa na televisão, no teatro e no cinema. Inventar tanta coisa nova é uma vocação que ela herdou do pai e do avô, pioneiros no rádio e na televisão, mas também uma necessidade. “Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje me atrapalha. Mas, ao mesmo tempo, eu tive que ser tão autoral. Eu não ia ser a mocinha na novela, então inventei um mundo para mim. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto”, afirma. No teatro, ao lado de artistas como o diretor Hamilton Vaz Pereira e os atores Luiz Fernando Guimarães e Patrícia Travassos, ela inventou o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, que revolucionou a cena carioca nos anos 1970. Na televisão, fez programas como TV Pirata, Programa Legal e Brasil Legal. "Aquilo tudo não existia, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali”, conta. LEIA TAMBÉM: Em 1999, Regina Casé estampou as Páginas Negras da Trip De volta aos cinemas brasileiros no fim de março com Dona Lurdes: O Filme, produção inspirada em sua personagem na novela Amor de Mãe (2019), Regina bateu um papo com Paulo Lima no Trip FM. Na conversa, ela fala do orgulho de ter vindo de uma família que, com poucos recursos e sem faculdade, foi pioneira em profissões que ainda nem tinham nome, do título de “brega” que recebeu quando sua originalidade ainda não era compreendida pelas colunas sociais, de sua relação com a religião, da dificuldade de ficar sozinha – afinal, “a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito” –, do casamento de 28 anos com o cineasta Estêvão Ciavatta, das intempéries e milagres que experimentou e de tudo o que leva consigo. “Eu acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do Eu Tu Eles, que ficou com os três maridos”, afirma. “A vida vai passando e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins”. Uma das figuras mais admiradas e admiráveis do país, ela ainda revela para quem ligaria de uma ilha deserta e mostra o presente de aniversário que ganhou da amiga Fernanda Montenegro. Você pode conferir esse papo a seguir ou ouvir no Spotify do Trip FM. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d446165a3ce/header-regina-interna.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Trip. Além de atriz, você é apresentadora, humorista, escritora, pensadora, criadora, diretora… Acho que tem a ver com uma certa modernidade que você carrega, essa coisa de transitar por 57 planetas diferentes. Como é que você se apresentaria se tivesse que preencher aquelas fichas antigas de hotel? Regina Casé. Até hoje ponho atriz em qualquer coisa que tenho que preencher, porque acho a palavra bonita. E é como eu, vamos dizer, vim ao mundo. As outras coisas todas vieram depois. Mesmo quando eu estava há muito tempo sem atuar, eu era primeiramente uma atriz. E até hoje me sinto uma atriz que apresenta programas, uma atriz que dirige, uma atriz que escreve, mas uma atriz. Você falou numa entrevista que, se for ver, você continua fazendo o mesmo trabalho. De alguma maneira, o programa Brasil Legal, a Val de "Que Horas Ela Volta", o grupo de teatro "Asdrúbal Trouxe o Trombone" ou agora esse programa humorístico tem a mesma essência, um eixo que une tudo isso. Encontrei entrevistas e vídeos maravilhosos seus, um lá no Asdrúbal, todo mundo com cara de quem acabou de sair da praia, falando umas coisas muito descontraídas e até mais, digamos assim, sóbrias. E tem um Roda Viva seu incrível, de 1998. Eu morro de pena, porque também o teatro que a gente fazia, a linguagem que a gente usava no Asdrúbal, era tão nova que não conseguiu ser decodificada naquela época. Porque deveria estar sendo propagada pela internet, só que não havia internet. A gente não tem registros, não filmava, só fotografava. Comprava filme, máquina, pagava pro irmão do amigo fazer aquilo no quarto de serviço da casa dele, pequenininho, com uma luz vermelha. Só que ele não tinha grana, então comprava pouco fixador, pouco revelador, e dali a meses aquilo estava apagado. Então, os documentos que a gente tem no Asdrúbal são péssimos. Fico vendo as pouquíssimas coisas guardadas e que foram para o YouTube, como essa entrevista do Roda Viva. Acho que não passa quatro dias sem que alguém me mande um corte. "Ah, você viu isso? Adorei!". Ontem o DJ Zé Pedro me mandou um TED que eu fiz, talvez o primeiro. E eu pensei: "Puxa, eu falei isso, que ótimo, concordo com tudo". Quanta coisa já mudou no Brasil, isso é anterior a tudo, dois mil e pouquinho. E eu fiquei encantada com o Roda Viva, eu era tão novinha. Acho que não mudei nada. Quando penso em mim com cinco anos de idade, andando com a minha avó na rua, a maneira como eu olhava as pessoas, como eu olhava o mundo, é muito semelhante, se não igual, a hoje em dia. [VIDEO=https://www.youtube.com/embed/rLoqGPGmVdo; CREDITS=; LEGEND=Em 1998, aos 34 anos, Regina Casé foi entrevistada pelo programa Roda Viva, da TV Cultura; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b0ede6d3/1057x749x960x540x52x40/screen-shot-2025-03-14-at-180926.png] O Boni, que foi entrevistado recentemente no Trip FM, fala sobre seu pai em seu último livro, “Lado B do Boni”, como uma das pessoas que compuseram o que ele é, uma figura que teve uma relevância muito grande, inclusive na TV Globo. Conta um pouco quem foi o seu pai, Regina. Acho que não há Wikipedia que possa resgatar o tamanho do meu pai e do meu avô. Meu avô é pioneiríssimo do rádio, teve um dos primeiros programas de rádio, se não o primeiro. Ele nasceu em Belo Jardim, uma cidadezinha do agreste pernambucano, do sertão mesmo. E era brabo, criativo demais, inteligente demais, e, talvez por isso tudo, impaciente demais, não aguentava esperar ninguém terminar uma frase. Ele veio daquele clássico, com uma mão na frente e outra atrás, sem nada, e trabalhou na estiva, dormiu na rua até começar a carregar rádios. Só que, nos anos 20, 30, rádios eram um armário de madeira bem grandão. Daí o cara viu que ele era esperto e botou ele para instalar os rádios na casa das pessoas. Quando meu avô descobriu que ninguém sabia sintonizar, que era difícil, ele aprendeu. E aí ele deixava os rádios em consignação, botava um paninho com um vasinho em cima, sintonizado, funcionando. Quando ele ia buscar uma semana depois, qualquer um comprava. Aí ele disparou como vendedor dos rádios desse cara que comprava na gringa e começou a ficar meio sócio do negócio. [QUOTE=1218] Mas a programação toda era gringa, em outras línguas. Ele ficava fascinado, mas não entendia nada do que estava rolando ali. Nessa ele descobriu que tinha que botar um conteúdo ali dentro, porque aquele da gringa não estava suprindo a necessidade. Olha como é parecido com a internet hoje em dia. E aí ele foi sozinho, aquele nordestino, bateu na Philips e falou que queria comprar ondas curtas, não sei que ondas, e comprou. Aí ele ia na farmácia Granado e falava: "Se eu fizer um reclame do seu sabão, você me dá um dinheiro para pagar o pianista?". Sabe quem foram os dois primeiros contratados dele? O contrarregra era o Noel Rosa, e a única cantora que ele botou de exclusividade era a Carmen Miranda. Foram os primeiros empregos de carteira assinada. E aí o programa cresceu. Começava de manhã, tipo programa do Silvio, e ia até de noite. Chamava Programa Casé. E o seu pai? Meu avô viveu aquela era de ouro do rádio. Quando sentiu que o negócio estava ficando estranho, ele, um cara com pouquíssimos recursos de educação formal, pegou meu pai e falou: "vai para os Estados Unidos porque o negócio agora vai ser televisão". Ele fez um curso, incipiente, para entender do que se tratava. Voltou e montou o primeiro programa de televisão feito aqui no Rio de Janeiro, Noite de Gala. Então, tem uma coisa de pioneirismo tanto no rádio quanto na televisão. E meu pai sempre teve um interesse gigante na educação, como eu. Esse interesse veio de onde? Uma das coisas que constituem o DNA de tudo o que fiz, dos meus programas, é a educação. Um Pé de Quê, no Futura, o Brasil Legal e o Programa Legal, na TV Globo… Eu sou uma professora, fico tentando viver as duas coisas juntas. O meu pai tinha isso porque esse meu avô Casé era casado com a Graziela Casé, uma professora muito, mas muito idealista, vocacionada e apaixonada. Ela trabalhou com Anísio Teixeira, Cecília Meireles, fizeram a primeira biblioteca infantil. Meu pai fez o Sítio do Picapau Amarelo acho que querendo honrar essa professora, a mãe dele. Quando eu era menina, as pessoas vinham de uma situação rural trabalhar como domésticas, e quase todas, se não todas, eram analfabetas. A minha avó as ensinava a ler e escrever. Ela dizia: "Se você conhece uma pessoa que não sabe ler e escrever e não ensina para ela, é um crime". Eu ficava até apavorada, porque ela falava muito duramente. Eu acho que sou feita desse pessoal. Tenho muito orgulho de ter vindo de uma família que, sem recursos, sem universidade, foi pioneira na cidade, no país e em suas respectivas... Não digo “profissões” porque ainda nem existiam suas profissões. Eu tento honrar. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49d1e03df5/header-regina-interna6.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, a atriz e apresentadora estampou as Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Você tem uma postura de liderança muito forte. Além de ter preparo e talento, você tem uma vocação para aglutinar, juntar a galera, fazer time. Por outro lado, tem essa coisa da atriz, que é diferente, talvez um pouco mais para dentro. Você funciona melhor sozinha ou como uma espécie de capitã, técnica e jogadora do time? Eu nasci atriz dentro de um grupo. E o Asdrúbal trouxe o Trombone não era só um grupo. Apesar do Hamilton Vaz Pereira ter sido sempre um autor e um diretor, a gente criava coletivamente, escrevia coletivamente, improvisava. Nunca consegui pensar individualmente, e isso até hoje é uma coisa que me atrapalha. Todo mundo fala: "escreve um livro". Eu tenho vontade, mas falo que para escrever um livro preciso de umas 10 pessoas de público, todo mundo junto. Sou tão grupal que é difícil. Ao mesmo tempo, eu tive que ser muito autoral. Eu, Tu, Eles foi a primeira vez que alguém me tirou para dançar. Antes eu fiz participações em muitos filmes, mas foi a primeira protagonista. Quase tudo que fiz fui eu que tive a ideia, juntei um grupo, a gente escreveu junto. Então, eu sempre inventei um mundo para mim. No teatro eu não achava lugar para mim, então tive que inventar um, que era o Asdrúbal. Quando eu era novinha e fui para a televisão, eu não ia ser a mocinha na novela. Então fiz a TV Pirata, o Programa Legal, o Brasil Legal. Aquilo tudo não existia na televisão, mas eu tive que primeiro inventar para poder me jogar ali. Eu sempre me acostumei não a mandar, mas a ter total confiança de me jogar. E nos trabalhos de atriz, como é? No Asdrúbal eu me lembro que uma vez eu virei umas três noites fazendo roupa de foca, que era de pelúcia, e entupia o gabinete na máquina. Eu distribuía filipeta, colava cartaz, pregava cenário na parede. Tudo, todo mundo fazia tudo. É difícil quando eu vou para uma novela e não posso falar que aquele figurino não tem a ver com a minha personagem, que essa casa está muito chique para ela ou acho que aqui no texto, se eu falasse mais normalzão, ia ficar mais legal. Mas eu aprendi. Porque também tem autores e autores. Eu fiz três novelas com papéis de maior relevância. Cambalacho, em que fiz a Tina Pepper, um personagem coadjuvante que ganhou a novela. Foi ao ar em 1986 e até hoje tem gente botando a dancinha e a música no YouTube, cantando. Isso também, tá vendo? É pré-internet e recebo cortes toda hora, porque aquilo já tinha cara de internet. Depois a Dona Lurdes, de Amor de Mãe, e a Zoé, de Todas as Flores. Uma é uma menina preta da periferia de São Paulo. A outra uma mulher nordestina do sertão, com cinco filhos. A terceira é uma truqueira carioca rica que morava na Barra. São três universos, mas as três foram muito fortes. Tenho muito orgulho dessas novelas. Mas quando comecei, pensei: "Gente, como é que vai ser?". Não é o meu programa. Não posso falar que a edição está lenta, que devia apertar. O começo foi difícil, mas depois que peguei a manha de ser funcionária, fazer o meu e saber que não vou ligar para o cenário, para o figurino, para a comida e não sei o quê, falei: "Isso aqui, perto de fazer um programa como o Esquenta ou o Programa Legal, é como férias no Havaí". Você é do tipo que não aguenta ficar sozinha ou você gosta da sua companhia? Essa é uma coisa que venho perseguindo há alguns anos. Ainda estou assim: sozinha, sabendo que, se quiser, tem alguém ali. Mas ainda apanho muito para ficar sozinha porque, justamente, a sua maior qualidade é sempre o seu maior defeito. Fui criada assim, em uma família que eram três filhas, uma mãe e uma tia. Cinco mulheres num apartamento relativamente pequeno, um banheiro, então uma está escovando os dentes, outra está fazendo xixi, outra está tomando banho, todas no mesmo horário para ir para a escola. Então é muito difícil para mim ficar sozinha, mas tenho buscado muito. Quando falam "você pode fazer um pedido", eu peço para ter mais paciência e para aprender a ficar sozinha. Você contou agora há pouco que fazia figurinos lá no Asdrúbal e também já vi você falando que sempre aparecia na lista das mais mal vestidas do Brasil. Como é ser julgada permanentemente? Agora já melhorou, mas esse é um aspecto que aparece mais porque existe uma lista de “mais mal vestidas". Se existisse lista para outras transgressões, eu estaria em todas elas. Não só porque sou transgressora, mas porque há uma demanda que eu seja. Quando não sou, o pessoal até estranha. Eu sempre gostei muito de moda, mais que isso, de me expressar através das roupas. E isso saía muito do padrão, principalmente na televisão, do blazer salmão, do nude, da unha com misturinha, do cabelo com escova. Volta e meia vinha, nos primórdios das redes sociais: "Ela não tem dinheiro para fazer uma escova naquele cabelo?". "Não tem ninguém para botar uma roupa normal nela?". [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49c62141c1/header-regina-interna4.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Regina Casé falou à Trip em 1999, quando estampou as Páginas Negras; ALT_TEXT=] Antes da internet, existiam muitas colunas sociais em jornal. Tinha um jornalista no O Globo que me detonava uma semana sim e outra não. Eu nunca vou me esquecer. Ele falava de uma bolsa que eu tinha da Vivienne Westwood, que inclusive juntei muito para poder comprar. Eu era apaixonada por ela, que além de tudo era uma ativista, uma mulher importantíssima na gênese do Sex Pistols e do movimento punk. Ele falava o tempo todo: "Estava não sei onde e veio a Regina com aquela bolsa horrorosa que comprou no Saara". O Saara no Rio corresponde à 25 de março em São Paulo, e são lugares que sempre frequentei, que amo e que compro bolsas também. Eu usava muito torço no cabelo, e ele escrevia: "Lá vem a lavadeira do Abaeté". Mais uma vez, não só sendo preconceituoso, mas achando que estava me xingando de alguma coisa que eu acharia ruim. Eu pensava: nossa, que maravilha, estou parecendo uma lavadeira do Abaeté e não alguém com um blazer salmão, com uma blusa bege, uma bolsa arrumadinha de marca. Pra mim era elogio, mas era chato, porque cria um estigma. E aí um monte de gente, muito burra, vai no rodo e fala: "Ela é cafona, ela é horrorosa". Por isso que acho que fiquei muito tempo nessas listas. O filme “Ainda Estou Aqui” está sendo um alento para o Brasil, uma coisa bem gostosa de ver, uma obra iluminada. A Fernanda Torres virou uma espécie de embaixadora do Brasil, falando de uma forma muito legal sobre o país, sobre a cultura. Imagino que pra você, que vivenciou essa época no Rio de Janeiro, seja ainda mais especial. Eu vivi aquela época toda e o filme, mesmo sem mostrar a tortura e as barbaridades que aconteceram, reproduz a angústia. Na parte em que as coisas não estão explicitadas, você só percebe que algo está acontecendo, e a angústia que vem dali. Mesmo depois, quando alguma coisa concreta aconteceu, você não sabe exatamente do que está com medo, o que pode acontecer a qualquer momento, porque tudo era tão aleatório, sem justificativa, ninguém era processado, julgado e preso. O filme reproduz essa sensação, mesmo para quem não viveu. É maravilhoso, maravilhoso. [QUOTE=1219] Não vou dizer que por sorte porque ele tem todos os méritos, mas o filme caiu num momento em que a gente estava muito sofrido culturalmente. Nós, artistas, tínhamos virado bandidos, pessoas que se aproveitam. Eu nunca usei a lei Rouanet, ainda que ache ela muito boa, mas passou-se a usar isso quase como um xingamento, de uma maneira horrível. E todos os artistas muito desrespeitados, inclusive a própria Fernanda, Fernandona, a pessoa que a gente mais tem que respeitar na cultura do país. O filme veio não como uma revanche. Ele veio doce, suave e brilhantemente cuidar dessa ferida. Na equipe tenho muitos amigos, praticamente família, o Walter, a Nanda, a Fernanda. Sou tão amiga da Fernanda quanto da Nanda, sou meio mãe da Nanda, mas sou meio filha da Fernanda, sou meio irmã da Nanda e também da Fernanda. É bem misturado, e convivo muito com as duas. Por acaso, recebi ontem um presente e um cartão de aniversário da Fernandona que é muito impressionante. Tão bonitinho, acho que ela não vai ficar brava se eu mostrar para vocês. O que o cartão diz? Ela diz assim: "Regina, querida, primeiro: meu útero sabe que a Nanda já está com esse Oscar”. Adorei essa frase. "Segundo, estou trabalhando demais, está me esgotando. Teria uma leitura de 14 trechos magníficos, de acadêmicos, que estou preparando essa apresentação para a abertura da Academia [Brasileira de Letras], que está em recesso. O esgotamento acho que é por conta dos quase 100 anos que tenho". Imagina... Com esse trabalho todo. Aí ela faz um desenho lindo de flores com o coração: "Regina da nossa vida, feliz aniversário, feliz sempre da Fernanda". E me manda uma toalhinha bordada lindíssima com um PS: "Fernando [Torres] e eu compramos essa toalhinha de mão no Nordeste numa das temporadas de nossa vida pelo Brasil afora. Aliás, nós comprávamos muito lembranças como essa. Essa que eu lhe envio está até manchadinha, mas ela está feliz porque está indo para a pessoa certa. Está manchadinha porque está guardadinha faz muitos anos". Olha que coisa. Como é que essa mulher com quase 100 anos, com a filha indicada ao Oscar, trabalhando desse jeito, decorando 14 textos, tem tempo de ser tão amorosa, gentil, generosa e me fazer chorar? Não existe. Ela é maravilhosa demais. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49b9f0f548/header-regina-interna3.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu queria te ouvir sobre outro assunto. Há alguns anos a menopausa era um tema absolutamente proibido. As mulheres se sentiam mal, os homens, então, saíam correndo. Os médicos não falavam, as famílias não falavam. E é engraçado essa coisa do pêndulo. De repente vira uma onda, artistas falando, saem dezenas de livros sobre o assunto. Como foi para você? Você acha que estamos melhorando na maneira de lidar com as nossas questões enquanto humanidade? É bem complexo. Tem aspectos que acho que estão melhorando muito. Qualquer família que tinha uma pessoa com deficiência antigamente escondia essa pessoa, ela era quase trancada num quarto, onde nem as visitas da casa iam. E hoje em dia todas essas pessoas estão expostas, inclusive ao preconceito e ao sofrimento, mas estão na vida, na rua. Há um tempo não só não podia ter um casal gay casado como não existia nem a expressão "casal gay", porque as pessoas no máximo tinham um caso escondido com outra pessoa. Então em muitos aspectos a gente avançou bastante. Não sei se é porque agora estou ficando bem mais velha, mas acho que esse assunto do etarismo está chegando ainda de uma maneira muito nichada. Se você for assistir a esse meu primeiro TED, eu falo que a gente não pode pegar e repetir, macaquear as coisas dos Estados Unidos. Essa ideia de grupo de apoio. Sinto que essa coisa da menopausa, do etarismo, fica muito de mulher para mulher, um grupo de mulheres daquela idade. Mas não acho que isso faz um garoto de 16 anos entender que eu, uma mulher de 70 anos, posso gostar de basquete, de funk, de sambar, de namorar, de dançar. Isso tudo fica numa bolha bem impermeável. E não acho que a comunicação está indo para outros lados. É mais você, minha amiga, que também está sentindo calores. [QUOTE=1220] Tem uma coisa americana que inventaram que é muito chata. Por exemplo, a terceira idade. Aí vai ter um baile, um monte de velhinhos e velhinhas dançando todos juntos. Claro que é melhor do que ficar em casa deprimido, mas é chato. Acho que essa festa tem que ter todo mundo. Tem que ter os gays, as crianças, todo mundo nessa mesma pista com um DJ bom, com uma batucada boa. Senão você vai numa festa e todas as pessoas são idênticas. Você vai em um restaurante e tem um aquário onde põem as crianças dentro de um vidro enquanto você come. Mas a criança tem que estar na mesa ouvindo o que você está falando, comendo um troço que ela não come normalmente. O menu kids é uma aberração. Os meus filhos comem tudo, qualquer coisa que estiver na mesa, do jeito que for. Mas é tudo separado. Essa coisa de imitar americano, entendeu? Então, acho que essa coisa da menopausa está um pouco ali. Tem que abrir para a gente conversar, tem que falar sobre menopausa com o MC Cabelinho. Eu passei meio batida, porque, por sorte, não tive sintomas físicos mais fortes. Senti um pouco mais de calor, mas como aqui é tão calor e eu sou tão agitada, eu nunca soube que aquilo era específico da menopausa. Vou mudar um pouco de assunto porque não dá para deixar de falar sobre isso. Uma das melhores entrevistas do Trip FM no ano passado foi com seu marido, o cineasta Estêvão Ciavatta. Ele contou do acidente num passeio a cavalo que o deixou paralisado do pescoço para baixo e com chances de não voltar a andar. E fez uma declaração muito forte sobre o que você representou nessa recuperação surpreendente dele. A expressão "estamos juntos" virou meio banal, mas, de fato, você estava junto ali. Voltando a falar do etarismo, o Estêvão foi muito corajoso de casar com uma mulher que era quase 15 anos mais velha, totalmente estabelecida profissionalmente, conhecida em qualquer lugar, que tinha sido casada com um cara maravilhoso, o Luiz Zerbini, que tinha uma filha, uma roda de amigos muito grande, um símbolo muito sólido, tudo isso. Ele propôs casar comigo, na igreja, com 45 anos. Eu, hippie, do Asdrúbal e tudo, levei um susto, nunca pensei que eu casar. O que aconteceu? Eu levei esse compromisso muito a sério, e não é o compromisso de ficar com a pessoa na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. É também, mas é o compromisso de, bom, vamos entrar nessa? Então eu vou aprender como faz isso, como é esse amor, como é essa pessoa, eu vou aprender a te amar do jeito que você é. Acho que o pessoal casa meio de brincadeira, mas eu casei a sério mesmo, e estamos casados há 28 anos. Então, quando aconteceu aquilo, eu falei: ué, a gente resolveu ficar junto e viver o que a vida trouxesse pra gente, então vamos embora. O que der disso, vamos arrumar um jeito, mas estamos juntos. E acho que teve uma coisa que me ajudou muito. O quê? Aqui em casa é tipo pátio dos milagres. Teve isso que aconteceu com o Estêvão, e também a gente ter encontrado o Roque no momento que encontrou [seu filho caçula, hoje com 11 anos, foi adotado pelo casal quando bebê]. A vida que a gente tem hoje é inacreditável. Parece realmente que levou oito anos, o tempo que demorou para encontrar o filho da gente, porque estava perdido em algum lugar, igual a Dona Lurdes, de Amor de Mãe. Essa é a sensação. E a Benedita, quando nasceu, quase morreu, e eu também. Ela teve Apgar [escala que avalia os recém-nascidos] zero, praticamente morreu e viveu. Nasceu superforte, ouvinte, gorda, forte, cabeluda, mas eu tive um descolamento de placenta, e com isso ela aspirou líquido. Ela ficou surda porque a entupiram de garamicina, um antibiótico autotóxico. Foi na melhor das intenções, pra evitar uma pneumonia pelo líquido que tinha aspirado, mas ninguém conhecia muito, eram os primórdios da UTI Neonatal. O que foi para a gente uma tragédia, porque ela nasceu bem. Só que ali aprendi um negócio que ajudou muito nessa história do Estêvão: a lidar com médico. E aprendi a não aceitar os "não". Então quando o cara dizia "você tem que reformar a sua casa, tira a banheira e bota só o chuveiro largo para poder entrar a cadeira de rodas", eu falava: "Como eu vou saber se ele vai ficar pra sempre na cadeira de rodas?". [QUOTE=1221] Quando a Benedita fala "oi, tudo bem?", ela tem um leve sotaque, anasalado e grave, porque ela só tem os graves, não tem nem médio, nem agudo. Mas ela fala, canta, já ganhou concurso de karaokê. Quando alguém vê a audiometria da Benedita, a perda dela é tão severa, tão profunda, que falam: "Esse exame não é dessa pessoa". É o caso do Estêvão. Quando olham a lesão medular dele e veem ele andando de bicicleta com o Roque, falam: "Não é possível". Por isso eu digo que aqui em casa é o pátio dos milagres. A gente desconfia de tudo que é “não”. É claro que existem coisas que são limitações estruturais, e não adianta a gente querer que seja de outro jeito, mas ajuda muito duvidar e ir avançando a cada "não" até que ele realmente seja intransponível. No caso do Estêvão, acho que ele ficou feliz porque teve perto por perto não só uma onça cuidando e amando, mas uma onça que já tinha entendido isso. Porque se a gente tivesse se acomodado a cada “não”, talvez ele não estivesse do jeito que está hoje. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49af631476/header-regina-interna2.jpg; CREDITS=João Pedro Januário; LEGEND=; ALT_TEXT=] Eu já vi você falar que essa coisa da onça é um pouco fruto do machismo, que você teve que virar braba para se colocar no meio de grupos que eram majoritariamente de homens, numa época que esse papo do machismo era bem menos entendido. Isso acabou forjando o seu jeito de ser? Com certeza. Eu queria ser homem. Achava que tudo seria mais fácil, melhor. Achava maravilhoso até a minha filha ser mulher. Fiquei assustadíssima. Falei: "Não vou ser capaz, não vou acertar". Aí botei a Benedita no futebol, foi artilheira e tudo, e fui cercando com uma ideia nem feminista, nem machista, mas de que o masculino ia ser melhor pra ela, mais fácil. Mas aí aprendi com a Benedita não só a amar as mulheres, mas a me amar como mulher, grávida, dando de mamar, criando outra mulher, me relacionando com amigas, com outras mulheres. Isso tudo veio depois da Benedita. Mas se você falar "antigamente o machismo"... Vou te dizer uma coisa. Se eu estou no carro e falo para o motorista “é ali, eu já vim aqui, você pode dobrar à direita”, ele pergunta assim: “Seu Estêvão, você sabe onde é para dobrar?”. Aí eu falo: “Vem cá, você quer que compre um pau para dizer pra você para dobrar à direita? Vou ter que botar toda vez que eu sentar aqui? Porque não é possível, estou te dizendo que eu já vim ali”. É muito impressionante, porque não é em grandes discussões, é o tempo todo. É porque a gente não repara, sabe? Quer dizer, eu reparo, você que é homem talvez não repare. Nesses momentos mais difíceis, na hora de lidar com os problemas de saúde da Benedita ou com o acidente punk do Estêvão, o que você acha que te ajudou mais: os anos de terapia ou o Terreiro de Gantois, casa de Candomblé que você frequenta em Salvador? As duas coisas, porque a minha terapia também foi muito aberta. E não só o Gantois como o Sacré-Coeur de Marie. Eu tenho uma formação católica. Outro dia eu ri muito porque a Mãe Menininha se declarava católica em sua biografia, e perguntaram: "E o Candomblé"? Ela falava: “Candomblé é outra coisa”. E eu vejo mais ou menos assim. Não é que são duas religiões, eu não posso pegar e jogar a criança junto com a água da bacia. É claro que eu tenho todas as críticas que você quiser à Igreja Católica, mas eu fui criada por essa avó Graziela, que era professora, uma mulher genial, e tão católica que, te juro, ela conversava com Nossa Senhora como eu estou conversando com você. Quando ela recebia uma graça muito grande, ligava para mim e para minhas irmãs e falava: "Venham aqui, porque eu recebi uma graça tão grande que preciso de vocês para agradecer comigo, sozinha não vou dar conta." Estudei em colégio de freiras a minha vida inteira, zero trauma de me sentir reprimida, me dava bem, gosto do universo, da igreja. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2025/03/67d49cbe34551/header-regina-interna5.jpg; CREDITS=Christian Gaul; LEGEND=Em 1999, Regina Casé foi a entrevistada das Páginas Negras da Trip; ALT_TEXT=] Aí eu tenho um encontro com o Candomblé, lindíssimo, através da Mãe Menininha. Essa história é maravilhosa. O Caetano [Veloso] disse: "Mãe Menininha quer que você vá lá". Eu fiquei apavorada, porque achei que ela ia fazer uma revelação, tinha medo que fosse um vaticínio... Até que tomei coragem e fui. Cheguei lá com o olho arregalado, entrei no quarto, aquela coisa maravilhosa, aquela presença.. Aí eu pedi a benção e perguntei o que ela queria. Ela falou: "Nada não, queria conhecer a Tina Pepper". Então, não só o Gantuar, o Candomblé como um todo, só me trouxe coisas boas e acolhida. A minha relação com a Bahia vem desde os 12 anos de idade, depois eu acabei recebendo até a cidadania de tamanha paixão e dedicação. É incrível porque eu nunca procurei. No episódio da Benedita, no dia seguinte já recebi de várias pessoas orientações do que eu devia fazer. No episódio do Estêvão também, não só do Gantuar, mas da [Maria] Bethânia, e falavam: "Olha, você tem que fazer isso, você tem que cuidar daquilo". Então, como é que eu vou negar isso? Porque isso tudo está aqui dentro. Então, acho que você tem que ir pegando da vida, que nem a Dona Darlene do “Eu Tu Eles”, que ficou com os três maridos. A vida vai passando por você e você vai guardando as coisas que foram boas e tentando se livrar das ruins. A gente sabe que você tem uma rede de amizades absurda, é muito íntima de meio mundo. Eu queria brincar daquela história de te deixar sozinha numa ilha, sem internet, com todos os confortos, livros, música. Você pode ligar à vontade para os seus filhos, pro seu marido, mas só tem uma pessoa de fora do seu círculo familiar para quem você pode ligar duas vezes por semana. Quem seria o escolhido para você manter contato com a civilização? É curioso que meus grandes amigos não têm celular. Hermano [Vianna] não fala no celular, Caetano só fala por e-mail, é uma loucura, não é nem WhatsApp. Acho que escolheria o Caetano, porque numa ilha você precisa de um farol. Tenho outros faróis, mas o Caetano foi, durante toda a minha vida, o meu farol mais alto, meu norte. E acho que não suportaria ficar sem falar com ele.
Um jogo de mundo aberto diferente, Infinity Nikki retrata uma jovem sendo tragada para uma dimensão misteriosa onde seu poder de montar looks estilosos é o que protege a civilização da destruição e do caos. Seguindo a fórmula popularizada por Genshin de uma experiência premium, digna dos maiores jogos AAA, mas inteiramente gratuita, o jogo promete capturar novos públicos que até agora ainda estavam imaculados pelo fenômeno gacha. MARCAÇÕES DE TEMPO (0:00:00) - Abertura (0:00:44) - Vale a pena? (0:12:58) - Encerramento CRÉDITOS: Apresentação: PH Lutti Lippe e Guilherme Dias Roteiro: PH Lutti Lippe Edição: Lucas Funchal Thumbnail: Guilherme Dias Seja apoiador | YouTube | Twitter | Instagram | Tik Tok Nossas plataformas Contato: contato@xdocontrole.com
Paulinha Carvalho e Dane Taranha, apresentam o "Bom dia, Flow" que reúne informação e bom humor nas suas manhãs.Dane Taranha é apresentadora da 89 FM e da TNT. Comanda o Abominável Podcast, um programa sobre filmes de terror. Também fez especiais sobre o tema nos canais da HBO e Huuro no Youtube. Faz parte do time de roteiristas do projeto de HQs “Gibi de Menininha”.Paula Carvalho Joly, ou Paulinha Carvalho para os mais íntimos, jornalista, apresentadora, já passou pelo programa Mulheres da Gazeta, Morning Show na Jovem Pan e em diversas salas de cinema pelo Brasil.
Neste capítulo entitulado "As águas claras:O sustento da vida criativa", Clarissa nos apresenta um novo conto: A menininha dos fósforos. Nesta parte escutamos a leitura dos textos "A concentração e o moinho da fantasia", "A menininha dos fósforos" e "afugentando a fantasia criativa". Apoie a continuidade deste Audiobook com apenas R$10 e acesse aos áudios de análise de cada capítulo + a leitura exclusiva da Introdução do Livro
El 30 de abril de 1914 nació en Bahía una leyenda de la música brasileña. Grabaciones suyas de 'Coqueiro de Itapoã', 'O bem do mar', 'Quem vem pra beira do mar', 'O mar', 'Promessa de pescador', 'O que é que a baiana tem?', 'Rosa morena', 'Só louco' y 'Acalanto'. Y algunos de sus clásicos grabados por João Gilberto ('Rosa morena'), Adriana Calcanhotto ('Marina'), Gal Costa ('Dora'), María Bethânia ('Morena do mar'), Daniela Mercury ('Oração da mãe Menininha'), Moraes Moreira ('Samba da minha terra') y Nana, Dori y Danilo Caymmi ('Saudade da Bahia').Escuchar audio
Nesse episódio Juliana Amador e Maria Gabriela, escritora, cartomante e contadora de histórias, conversam sobre o BBB24, as personagens, tretas e relações. Maria Gabriela fala da mitologia das trajetórias mais emblemáticas do elenco desse polêmico e adorado reality. Esse programa é completamente independente e precisa muito da colaboração de vcs para seguir nessa luta incansável, vem apoiar a gente para ampliar as vozes de diversas mulheres. APOIA-SE: https://apoia.se/sentadireitogarota 00:00:19 Apresentação da Maria Gabriela 00:01:18 A Mãe Menininha do Gantois identificava os Orixás dos personagens nas novelas 00:02:19 Eu odiava o BBB 00:03:05 Comecei a assistir BBB em 2020 00:03:43 Por que a Juliana torcia pelo Davi? 00:05:01 O Davi é o povo brasileiro 00:05:41 Pra mim o Davi é uma figura familiar 00:06:13 Ele é afrontoso 00:06:28 O Buda é escorregadio 00:07:20 Feminismo sem recorte de raça e classe é turma da Yoga de Laranjeiras 00:07:41 Davi é o Brasil do Brasil 00:08:02 Não aceitam que um homem preto retinto tenha vencido o programa de maior audiência da TV brasileira 00:09:24 Autoestima de Salvador 00:10:50 A saúde mental dos participantes 00:13:24 Davi é o Ulisses 00:15:50 Davi é um dos melhores jogadores da história do BBB 00:17:13 Acho absurdo num reality levar as pessoas ao limite através da escassez 00:18:30 O Rio de Janeiro tem um que de Fernanda 00:19:36 A Bia 00:20:29 O programa leva as pessoas ao limite e depois fica todo mundo na Internet fingindo surpresa 00:20:48 O Sincerão 00:21:49 Putz, eles querem que a gente brigue 00:22:46 As tretas: Leidy Elin, Davi e Binn 00:24:00 O Davi não crescia pra cima das mulheres 00:25:00 A Leidy Elin, Yasmim e Davi: esse é o Brasil do Brasil 00:26:10 Sekhemet, Ator e Rá: o culto à Deusa Gato 00:28:05 A representação da Deusa Leoa é muito parecida com a Leidy Elin 00:28:26 A Fernanda 00:29:56 Responsabilidade com as falas em uma audiência gigante 00:31:19 Rodriguinho falou um monte de atrocidades 00:32:32 Camila Calabreso 00:34:14 Camila e Buda tinham 14 anos de relacionamento 00:34:59 Fernanda: O Davi veio do cu da Bahia 00:35:38 O Brasil é conservador: também penso isso mas não tenho coragem de falar 00:36:05 A Baba Yaga 00:36:52 Se eu posso segurar minha onda porque ela não pode? 00:37:18 Vai ser porteiro 00:37:37 A Pitel 00:39:02 O Arcano dos enamorados 00:40:37 O que você tem a dizer da Ane? 00:40:59 As torcidas estão roubando o poder do Boninho 00:41:47 O Gil foi o melhor personagem de todos os tempos 00:42:57 Wanessa: A afrobetização 00:44:00 Tem muitas Wanessas 00:44:45 A gente ainda acredita que pra chegar lá precisa ser boa 00:45:57 É só produzir, não precisa ter consistência 00:46:35 O Davi deu um baile na Fernanda 00:47:14 O comercial da Bia 00:48:52 O grupo Chico Barney 00:51:37 Pegou muito pouco pro Rodriguinho isso de comentar o corpo 00:53:09 Domitila já esteve aqui 00:53:42 Cunhã-Poranga 00:58:05 A saída da Wanessa foi um acordo de contenção de danos 00:58:43 Ela não aprendeu nada e ainda passou vergonha no Fantástico 00:59:01 A Fernanda e a Carol Conká 01:00:00 A Fernanda era uma personagem interessante para o jogo 01:05:18 Quem é de verdade e quem é de mentira? 01:09:38 A Lua tá cheia então eu fico acesa 01:11:15 Todo mundo fez contato com as suas sombras 01:12:50 A boazinha e a má 01:14:19 O Binn 01:16:54 Giovana Pezinho 01:17:43 A Ivete fez um ritual 01:18:23 Sabrina: tá rolando uma hashtag sua Buda 01:18:57 Macetando 01:19:19 E o Paulo Ricardo? @sentadireitogarota @jujuamador @mariagabisaldanha @matriarcaria #podcast #podcastbrasil #videocasting #videocast #fofoca #fofocas #fofocasdosfamosos
El 16 de agosto de 2008, con 94 años, se fue Dorival Caymmi, uno de los mayores compositores de Brasil. Escuchamos algunas de esas canciones -compuso poco más de 100-, que forman ya parte de la memoria colectiva de los brasileños, en grabaciones de Daniela Mercury ('Oração da Mãe Menininha'), Caetano Veloso ('João Valentão'), Adriana Calcanhotto ('Marina'), Gal Costa ('Dora'), Stan Getz y João Gilberto ('Doralice'), João Gilberto ('Là vem a baiana', 'Rosa Morena'), Gilberto Gil ('Samba da minha terra', 'Saudade da Bahia'), María Bethânia ('Morena do mar'), Djavan ('O bem do mar'), Leila Pinheiro ('Quem vem pra beira do mar'), Fátima Guedes ('Você já foi à Bahia?'), Dominguinhos ('Acontece que sou baiano) y Paul Winter ('The promise of a fisherman'). Escuchar audio
Del disco del pianista surafricano Nduduzo Makhathini 'In the spirit of Ntu' los cortes 'Senza nina' y 'Amathongo'. Las cantantes y compositoras brasileñas Xênia França con 'Renascer', 'Futurível', 'Interlúdio-Cantiga da Nação Jêje por Mãe Menininha' y 'Ânimus x Anima', de su disco 'Em nome da estrela', y Alliye con 'Rosa e azul', 'Sem nenhum pudor', 'Tudo se renova' y 'Beira mar' del disco 'Rosa e azul'. Abren el trompetista Enrico Rava y el pianista Fred Hersch con 'Retrato em branco e preto' y cierran el clarinetista Gabriele Mirabassi y el acordeonista Simone Zanchini con 'Um tom para Jobim'. Escuchar audio
Na estorinha do dia 19 de Julho, Glaydson Botelho conta a estória "A menininha maravilhosa". Acesse aqui o conteúdo completo! Mirante fm, toda nossa!!!
Sejam bem-vindos ao vigésimo primeiro arquivo de áudio perdido que virou podcast da Biblioteca LeiaNovosBR! No episódio de hoje você tem acesso à entrevista do atrapalhado funcionário Caio Amaro (@caiohamaro) com a autora Clarice França! Clarice França nasceu em São Paulo e é formada em Rádio, TV e Internet. Começou a escrever conteúdo de cultura pop para a internet em 2015. É uma das roteiristas do Gibi de Menininha 1, do Gibi de Menininha 2 (Ambos vencedores do Prêmio HQMix), do Dossiê Bizarro e do All Star Underdog. Publicou artigos em revistas de RPG, como a Dragão Brasil e a RolePunkers, e aventuras de RPG para a Editora Jambô e para a Retropunk Publicações. Faz parte da coletânea RPG Indagações, da Editora CHA e publicou as histórias A guardiã do Sonhar, Occuli, Uma Garota pode Sonhar e Sangue de Boneca. Estamos aprendendo a organizar as coisas novamente, então aqui estão os links importantes comentados no episódio: Twitter: @claricecomce Site da Autora E-book Oculli E-book Uma Garota pode Sonhar HQ Gibi de Menininha 1 HQ Gibi de Menininha 2 Livro Tormenta20 - Jornada Heróica Loja da Autora Textos no Garotas Geeks HQ Gibi de Menininha 2 HQ Gibi de Menininha 2 A livraria LeiaNovosBR está aberta 6 horas por dia, 8 dias por semana, em turnos intermitentes com horário de almoço fixo, mas intervalos livres para cafezinhos. Você pode tentar entrar em contato conosco por sinais de fumaça (desde que originária de churrasco vegano), por cartas endereçadas à caixa postal ou, em casos extremos, tentar contato pelo nosso twitter ou no e-mail leianovosbr@gmail.com Créditos Nem só de duendes e sacis é feita a equipe da LeiaNovosBr! Esse capítulo da nossa livraria só foi possível pela ajuda dos nossos colaboradores incríveis. Pauta e gravação: Carol Vidal e Caio Amaro Arte da Vitrine: Daielyn Cris Bertelli Edição: Senhor Basso E pela ajuda das pessoas que nos apoiam: Rodrigo Leite Walisson Viana (Airechu) Melisa de Sá Cláudia Rodrigues Rosenilda Azevedo (Nilda) Lucas Roberto Arrais Domingos Carolina Soares Mendes Sidney Andrade (Deridevio) Caio Amaro Abner De Souza Igor Bajo Marina Jardim Carol Vidal Dayse Cristhina Priscilla Rubia Nielson Rocha Alessandra Rocha Leandro Gomes Francisco Faria Thiago Felipe Ruediger Marina Barbosa Kondratovich Luciana Bento Clecius Alexandre Duran Amauri Silva Lima Filho Ricardo Brunoro Contribua para o LeiaNovosBR O LeiaNovosBR é um podcast quinzenal no qual dois funcionários de uma livraria mágica bagunçada entrevistam autores nacionais e ele faz parte do site Leitor Cabuloso. Contribua para o projeto, conheça as recompensas em catarse.me/leitor_cabuloso ou no Picpay em https://picpay.me/leitorcabuloso. Banner do site Leitor Cabuloso em um fundo claro de uma imagem de livros empilhados. Na parte superior central há a frase "Literatura é resistência!" em azul. No centro do banner há a logo colorida do Leitor Cabuloso, composta pela imagem de um punho erguido amarelo saindo de um livro azul ao lado do nome 'Leitor Cabuloso'. Abaixo dessa logo há 4 ícones, o primeiro é de um papel e uma caneta com a legenda "Contos", o segundo é de uma estrela com a legenda "Resenhas", o terceiro é de várias estrelas com a legenda "Colunas" e o último é de um microfone com fones de ouvido com a legenda "Podcasts". Na parte inferior da imagem há a frase "Apoie em catarse.me/leitor_cabuloso" seguido do ícone colorido da plataforma Catarse.
Nesse episódio , Clarissa fala como reassumir o rio: Aceite o alimento, Seja sensível, Seja selvagem, Comece, Proteja seu tempo, Fique com ela, Proteja sua vida criativa, Forje seu verdadeiro trabalho e Ofereça alimentos para a vida criativa. Depois ela traz o conto da Menininha dos fósforos. Nele destaca que se estivermos num ambiente em que as pessoas não se importam conosco, ou aflita, saia. Fala que as fantasias tem um efeito anestésico na psique. Destaca três tipos : Fantasia do prazer, formação intencional de imagens e a que paralisa tudo. A amizade tira a mulher da angústia mas, só isso não basta. Essas precisam ser como sóis. Saia da fantasia. E uma ilusão da psique . Depois fala do conto Três cabelos de ouro. Nele, fala que tudo a noite e diferente, que ficamos mais próximos de si mesmos. Não podemos perder o rumo pq isso significaria perder a energia. A paz, a paciência e o balanço são essenciais para a mulher selvagem se resguardar de dar conta de tudo. Para permanecermos ativas e não surtarmos. A mulher criativa precisa de descanso , precisa recuperar a energia.
Mãe Menininha do Gantois foi uma das mais conhecidas mães de santo no Brasil e teve um papel de grande importância na aceitação e difusão do Candomblé. Sua história é fundamental para entendermos que, além de uma figura religiosa, ela representa a resistência da tradição do povo negro. MTST, A LUTA É PRA VALER! FÉ NA LUTA, VENCEREMOS! #Candomblé #Religiosidade #Luta
Há 30 anos trabalhou D. Menininha nos hospitais de Toritama e vertentes. Muitos episódios aconteceram em sua vida junto ao povo.
"...ninguém parava e ninguém prestava a mínima atenção a ela."
Neste episódio vamos bater um papo sobre uma arte que faz parte (ou já fez parte) do cotidiano de muita gente: a arte de narrar histórias por desenhos, com ou sem textos e em sequência: estamos falando das Histórias em Quadrinhos, com seus personagens e elementos literários que encantam milhares de leitores de todas as idades. Muita gente cresceu tendo a Turma da Mônica como referência desta arte. Atualmente a produção independente no Brasil é gigante e movimenta um mercado literário em ascensão. Pra falar sobre este assunto, recebemos uma das referência em HQs no Rio Grande do Norte, a roteirista Milena Azevedo. Ela que é mestre em história pela UNISINOS e desde 2005 milita na área das HQs, com trabalhos em coletâneas locais, nacionais e em Portugal e Angola. Foi finalista do Troféu HQMix e da categoria Quadrinho Alternativo do Festival de Angoulême, na França; Vencedora do Troféu Angelo Agostini de 2019 (Melhor Lançamento) e do HQMix de 2019 (Melhor Publicação Mix) com o Gibi de Menininha. Entre os seus trabalhos estão: Visualizando Citações - vols. 1 e 2, Fronteira Livre, Máquina Zero - vol. 2, Imaginários em Quadrinhos - vol. 4, Haole (webcomic), Amor em Quadrinhos, Penpengusa e o mais recente A Parteira. Com a gente também, convidados especiais para este papo: os quadrinistas Gabriel Andrade Junior e José Veríssimo, ambos já assinaram vários trabalhos com Milena. E representando você ouvinte, o publicitário Marcone Varela, que já esteve com a gente como voluntário nos encontros presenciais da Papo de Mídias e assinou a identidade visual da 1ª temporada da websérie Papo de Economia Criativa. No quadro #DicasdaPapo tivemos as seguintes indicações: • Livro – Lady Killers Assassinas em série • Série Start Up Apostando Alto – Netflix • HQ Peter Pan – Volumes 1, 2 e 3 – Régis Loisel e Fernando Scheibe –– Editora Nemo • Filme Soul – Disney Plus • Livro Homo Deus – Yuval Noah Harari • Filme A viagem de Chihiro – Netflix O podcast Papo de Mídias está disponível nos aplicativos Spotify, Deezer, Google podcasts, Apple podcasts, Amazon music e Ola podcasts. Vem ouvir e bora continuar este assunto nas nossas redes sociais! Participe também compartilhando este episódio com seus amigos e marcando a gente nas suas redes.
O episódio de hoje está assustador!! Meninas tristes, vultos, pessoas misteriosas e uma possessão, esses são alguns dos assuntos que vamos conferir nos relatos dos nossos ouvintes. Utilizem fone de ouvido para uma melhor experiência e enviem os seus relatos para o e-mail receiosobscuros@gmail.com
Maria Escolástica da Conceição Nazaré, conhecida como Mãe Menininha do Gantois, foi uma Ialorixá brasileira, filha de Oxum. É a mais famosa ialorixá da Bahia e uma das mais admiradas mães-de-santo do país. Foi empossada como ialorixá aos 28 anos, em 18 de fevereiro de 1922.
Milena Azevedo é a convidada de hoje no Costelinha! A autora fala sobre suas participações em Gibi de Menininha 1 e 2; o futuro Gibi de Menininha Apresenta da Taipã Amarela; como escrever bons roteiros e, obviamente sobre Pepengusa. Confira essa conversa com Alexandre Baptista e marque esse vídeo em favoritos. Tem muita coisa boa pra aprender com esta professora!SEM SPOILERS!Comente o que você achou, curta e compartilhe o vídeo.E assine o canal! Isso ajuda a gente a trazer sempre mais coisas pra vocês!E confira novos episódios do Costelinha toda segunda no Spotify ou aqui.Confira o episódio de hoje em vídeo no Sobrecapa!
Admirada pela sabedoria, gentileza, conhecimentos, humildade e pulso firme, Mãe Menininha do Gantois foi a grande responsável pela difusão e popularização do candomblé no Brasil, tendo sido amiga e conselheira espiritual de várias personalidades ilustres, a exemplo de Jorge Amado, Vinicius de Moraes, Dorival Caymmi, Zélia Gatai, bem como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia, verdadeiros devotos.•Mais do que superar preconceitos e afirmar o candomblé como símbolo da cultura negra, Mãe Menininha abriu a religião para novos seguidores. •"Na Bahia, Menininha do Gantois está acima de toda e qualquer divergência de ordem política, econômica e religiosa. É a ialorixá de todo o povo da Bahia, sua mão se estende protetora sobre a cidade. Não se trata nem de misticismo, nem de folclore e, sim, de uma realidade do mistério baiano", disse Jorge Amado.•É pra valorizar o legado e a figura fundamental da mais notável mãe-de-santo do Brasil, que Mãe Menininha do Gantois é a personalidade deste episódio de Negro da Semana.•FONTES:•"Mãe Menininha do Gantois: Uma Biografia". Cida Nóbrega e Regina Echeverria. Editora Corrupio e Ediouro•https://historiasdopovonegro.wordpress.com/fe-2/a-mae-da-sabedoria•https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3e_Menininha_do_Gantois •https://web.archive.org/web/20070802073954/http://www.palmares.gov.br/005/00502001.jsp?ttCD_CHAVE=397•http://antigo.acordacultura.org.br/herois/heroi/menininhadogantois•https://www.otempo.com.br/diversao/magazine/a-ialorixa-do-brasil-1.315900#•http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=717:mae-menininha-do-gantois&catid=48:letra-m•http://terreirodogantois.com.br/index.php/o-terreiro/•Curta. Siga. Compartilhe:⠀•⠀✽ NEGRO DA SEMANA:⠀•▸Instagram: https://www.instagram.com/negrodasemana⠀•▸FanPage: https://www.facebook.com/negrodasemana ⠀•⠀▸Twitter: https://twitter.com/negrodasemana ⠀•⠀▸Podcast: https://smarturl.it/negrodasemana •⠀▸Site: https://negrodasemana.com/⠀•⠀✽ ALÊ GARCIA:•⠀▸Instagram: https://www.instagram.com/alegarcia•⠀▸Twitter: https://twitter.com/alegarcia ⠀•⠀▸FanPage: https://www.facebook.com/alegarcia1707⠀•⠀▸Site: https://alegarcia.cc•►APOIE:Se você puder, apoie este podcast para continuarmos a produzir o melhor conteúdo sobre cultura negra:• APOIA-SE: https://apoia.se/negrodasemanaPICPAY: https://picpay.me/oalegarciaPATREON: https://www.patreon.com/alegarcia
"Ressuscita-me!" Ressuscita na nossa psique, nos faz chegar à consciência o que amamos em quem amamos. Parece que as mulheres têm amado seu próprio sintoma, ao se entregarem a "predadores naturais da psique", como o fazem as personagens contadas em Mulheres que correm com os lobos. Estamos, no Grupo, no #10, e até aqui vimos a mulher que foi deixada para morrer no deserto, a esposa do Barba-azul, Vasalisa, O Patinho Feio, A menina dos Sapatinhos Vermelhos, A mulher da pele de foca, La Llorona, A Menininha dos Fósforos e o Velho exausto do Conto Os Três Cabelos de Ouro, lutarem contra seu próprio sintoma, aquilo que os levariam a uma destruição do Self, de si mesmos. Este sintoma da mulher, penso que se trata da dependência afetiva, é o que faz a mulher não reconhecer no "mutante" o "predador natural da psique". Em "O Amor", de Vladimir Maiakóvski e na versão deste poema, na canção de Caetano Veloso, na voz de Gal Costa, podemos encontrar o pedido que fazemos a La Loba, a Velha La Que Sabé, esta versão da Mulher Selvagem que habita a nossa psique: que ressuscite, nos traga à luz, à consciência, o que de nosso sintoma ainda nos faz amar o que nos destrói. "RESSUSCITA-ME! PARA QUE NÃO MAIS EXISTAM AMORES SERVIS." Assim, voltamos à Introdução: Cantando sobre os ossos.
Hoje no Costelinha, Lucas Souza e Alexandre Baptista recebem Germana Viana, criadora da série Gibi de Menininha, uma das integrantes de Ménage e autora de Só Mais Uma História de Banda e muitas outras HQs.Se prepare para um papo com uma grande autora nacional que fala mansinho, mas tem uma opinião que certamente vai incomodar muita gente!Visite a página da autora aqui. Comente o que achou em nossas redes sociais e participe também do nosso grupo no Whatsapp clicando aqui! Fique ligado no Costelinha toda segunda-feira!Ouça no Spotify ou aqui.Não deixem de assinar o feed e receber automaticamente os episódios!Ou então, confira este episódio também em vídeo no Sobrecapa!
Para comemorar a semana do Halloween, apesar que no Brasil comemoramos o dia do Saci, vamos bater um papo sobre alguns personagens clássicos dos filmes de terror e com a gente recebemos Dane Taranha da rádio 89 A Rádio Rock, apresentadora dos programas Dois Datar e do Freak Show. O programa é apresentado por Ronaldo Uchida e Marcos Antonio. Segue a gente, não custa nada: Facebook: https://www.facebook.com/PopCornMoviesBR Instagram: https://www.instagram.com/popcornmoviesbr/ Twitter: https://twitter.com/PopCornMoviesbr E-mail: contatopopcornmovies@gmail.com Convidados: instagram da Dane: https://www.instagram.com/danetaranha/ Twitter: https://twitter.com/danetaranha Link para o Gibi de Menininha: https://www.catarse.me/gibi_de_menininha_2 Nossas Redes Sociais Instagram: Ronaldo - @roh_uchiha e Marcos - @maikinhoevarist
Esta canção traz uma importante reflexão: porque a frustração é importante para o crescimento da criança? Vem refletir comigo! INSTAGRAM: @dralunagoncalves FACEBOOK: Dra. Luna Gonçalves
Nessa leitura, somos convidadas a ouvir a história a Menininha dos Fósforos e na sequência a análise de Clarissa Pinkola Estés faz. Entre tantas questões trazidas, uma é: "Qual o valor você tem dado (e recebido das pessoas) ao seu precioso fogo criativo?"
Neste episódio, Professor Evaldo nos conta a saga de Ôio de Vidro, de sua companheira (Mãe Menininha) e de seu amigo Ciço, que seguirão o rastro de Lampião... Venha aprender história e se entreter!! Nossos conteúdos são lúdicos, mas fundamentados a partir das demandas do Enem e Vestibulares como o da FUVEST. Esta é uma parceria com a K&A-Nu-Tom. Professor Evaldo Oliveira: https://www.facebook.com/evaldo.historia Ricardo Figueiredo: https://www.linkedin.com/in/ricardo-figueiredo-b5a11ba8/ Apoio da: @de_guste
Neste episódio, Professor Evaldo nos fala sobre a Coluna Prestes e comunismo a partir das aventuras dos personagens Ôio de Vidro, de sua companheira (Mãe Menininha) e de seu amigo Ciço... Venha aprender história e se entreter!! Nossos conteúdos são lúdicos, mas fundamentados a partir das demandas do Enem e Vestibulares como o da FUVEST. Esta é uma parceria com a K&A-Nu-Tom. Professor Evaldo Oliveira: https://www.facebook.com/evaldo.historia Ricardo Figueiredo: https://www.linkedin.com/in/ricardo-figueiredo-b5a11ba8/ SUGESTÕES DE LEITURA: Luis Carlos Prestes - A intimidade do líder comunista em cartas e fotos inéditas. Revista de história da Biblioteca Nacional. Ano 7 - n° 76 - Janeiro 2102. Domingos Meirelles. As noites das grandes fogueiras: uma história da Coluna Prestes. Friedrich Engels, Karl Marx. Manifesto Comunista. Fernando Morais. Olga Filme: Olga: https://www.youtube.com/watch?v=IseItjNRIhk Apoio da: @de_guste
Respeitável Público, que tal ouvir Uma Conversa sobre um dos maiores clássicos da música infantil brasileira!? Na série "Álbuns que Amamos" revisitamos obras fonográficas que fizeram/fazem a nossa cabeça, desta vez, colocamos na vitrola o último trabalho de nada mais nada menos que Vinicius de Moraes.| Referência: Vários Intérpretes - A Arca de Noé (https://www.youtube.com/watch?v=nWj3EKH7eRM&list=PLBXBmZcJbX0ys3aV0j4TZv_HExlA7v6SE)| Compartilhe pedaços de sua infância aqui: conversaconosco@gmail.com | Este programa é apresentado primeiro na Rádio 9 de Julho, AM 1600, aos Domingos às 13h.Chico Buarque Milton Nascimento Pato MPB4 corujinha Elis Regina foca Alceu Valença abelhas Moraes Moreira pulga Bebel Aula piano Frenéticas Porta Fábio Júnior casa Boca Livre São Francisco Ney Matogrosso gato Marina Lima relógio Walter Franco Menininha Toquinhoespiritualidade cotidiano dia-dia mística uma conversa bate-papo filosofia padres teologia catolicismo católica católico igreja diálogo Maria Jesus life style estilo vida culturapodcast, espiritualidade, cotidiano, dia-dia, mística, uma conversa, bate-papo, filosofia, padres, teologia, catolicismo, católica, católico, igreja, diálogo, Maria, Jesus, life style, estilo de vida, cultura,Arca De Noé, Chico Buarque, Milton Nascimento, Pato, MPB4, corujinha, Elis Regina, foca, Alceu Valença, abelhas, Moraes Moreira, pulga, Bebel, Aula de piano, Frenéticas, Porta, Fábio Júnior, casa, Boca Livre, São Francisco, Ney Matogrosso, gato, Marina Lima, relógio, Walter Franco, Menininha, Toquinho
Coloro che si prendono cura del culto degli dei-orixas sono le Signore di Bahia, una più bella e sapiente dell'altra, principesse e regine, le iya, le madri del popolo. Jorge Amado
Tracklist:1. MC LUAN DA BS - NÃO QUERO ME RELACIONAR É SÓ UM PENTE E RALA [ PL TORVIC ]2. ENTÃO TOMA NA TCHEQUINHA, MENININHA, SAFADINHA [ BR DA TIJUCA & CABELÃO ] 3. JAYP - QUANDO TOCA (( PROD JAYP E WENDELCZR ))4. NATH - BROTEI NO BAILAO (Bônus Track)5. MC SENNA - SE FAZ DE SANTA MAS É SAFADA, DESLIZA NA PICA VEM [ DJ 2N DE NITERÓI & 2F DA CDD ]6. MC Pedrinho e MC Teteu - DIM DIM DOM É O BARULHO QUE ELA FAZ BATENDO O BUNDÃO NO CHÃO7. MC Teteu - VAI SE PREPARANDO - COM A POTRANCA QUE NÓS GOSTA (Perera DJ)8. MC DRICKA - BONDE DAS 3 AMIGAS - DJ MARQUES MPC EXCLUSIVA TDG9. MEGA DAS VIELA 001 - MC'S MADAN, KITINHO, LIL BEAT & DANNY - PROD.KOTIM PROOD #TDG10. MTG - NOS VARETA DE 4 TU JA JOGOU - DJ RUAN DO PRIMEIRO11. PIRANH4 DA PLATAFORMA - MC Rafa VM - Desce Pra Monguagá (DJ V.D.S MIX ) 201912. MC Erikah - PRINCESA LOIRINHA DONA DA BUCETA ROSADINHA (DJ Will DF)13. Set DJ Will DF - Chefe do Mandelão14. MTG MEGA EMBRAZADA (PRODTALLESHENRIQUEDJ)15. Mc 7Belo - Na Xerequinha ( DJ NpcSize ) Part. Mc Danny16. SENTA PELADA - DJP7 E DJ KAIO MIX Pt MC GIBI (2020)17. MEGA TOMAÇÃO DO P7 I MC 2D I DJP7 I LANÇAMENTO 202018. DABALINHA NO RITMO DO BREGA [ BERTOLOSSI & MATHEUS BRUNO ]19. MC RICK - PATRICINHA GOSTA É DOS CARA QUE NÃO PRESTA - DJ'S PH DA VP, JENNIS & IGOR SANCHEZ - BREGA20. MC FLAVINHO - DA UM TAPA NA BUNDA DELA E VAI AS 2 ATÉ O CHÃO (( DJS WENDELCZR DECCO ))21. MC Livinho e MC Pierre - Sarra em mim la chica (DJ Elersson)22. O PAPAI É O REI DO VUK VUK [[DJS DAVIDAESPANHA & DJMEEK]]202023. MC MYRES - MOSTRA PRA MIM QUE TU E FAIXA PRETA (( DJ LUCAS & DJ DALO )) NEUTRA24. NO BAILE DA ESCÓCIA Á NOITE É SEM FIM [ DJ ROGERINHO 22 ] ESCÓCIA25. VAI GOSTOSINHA COM A XEREQUINHA, AMOR QUE FODA FOI ESSA [ DJ RANTARO ] RITMINHO26. MC CALVIN - HJ TA PEDINDO SEXO NO CPX 2K19 (( DJ´s RUAN LUKINHAS , LZ É ALEX DA BXD ))27. EXPLANAÇÃO DELAS NO MUCA (( DJ FONS & DJ BALLERINI )) CONEXÃO FODA28. AUUUUUM SEQUENCIA DA BUNDA (( GB DA LAPA E FERNANDINHO B - 20 ) [ BAILE DO SANTO AMARO ]29. RAVE DO COMPLEXO PARTE 1 (( DJS ALEX DA BAIXADA, RUAN DO COMPLEXO E DANIEL ))30. BAILANDO NA SIRIA VS MORRO DO BANCO - [ PROD DJ HUGUINHO DO BANCO ]31. ==FRENCH_MONTANNA_TAMBORZÃO_2020_175BPM((PAU_QUEBRANDO))==32. AQUECIMENTO UCRÂNIA RITMADO (DJ LUCIAN DO ANTARES)176 congão33. MEDUZA DO MARTINS [ BERTOLOSSI & CABELÃO DO TURANO ]34. DAFT PUNK & MC POZE - AROUND THE WORLD SO TEM BANDIDO FAIXA PRETA [[DJ RAMEMES]]35. DJ RAMEMES - MEGA PONTINHO NO RITMO LOUCO36. PERDI O CONTROLE DE TANTO SENTA PRA LADRAOZIN [[DJ RAMEMES]] LOSE CONTROL REMIX37. MC LEOZINHO B13 - ARTISTA DO ASFALTO [[PRODDJ3DDESG]]38. CAPITAL TROPA DA CAPITAL [[ DJ ZIGÃO DA BRASILIA ]]39. _MTG_VOU CHUPA XERECA VOU LAMBE CUZINHO_ JM DE MACAÉ_SERIEGOLD40. MC LC DE GUARUS - EU JA PASSEI SARRANDO ((WENDEL DO AMASSA)) DOISK2041. QUERIDINHO & SORRISO O POETA - TU BROTOU EM MACAÉ (( TRILOGIA DA SACANAGEM & DJ JUNINHO DIAS ))
Acompanhe a equipe do 1UP comentando o que tá rolando no mundo dos games! Torne-se um colaborador do 1UP no PicPay! https://picpay.me/Podcast1UP Cuphead: Chaotic Casino https://www.youtube.com/watch?time_continue=107&v=1nRG-3NJ_Qs&feature=emb_logo Trailer de Mortal Kombat Legends: Scorpion’s Revenge https://www.youtube.com/watch?v=lqYoOiLlo5c Músicas: Mortal Kombat Reremix, by Assassin223. https://www.newgrounds.com/audio/listen/340902 Enantiodromia, Metroid Prime 2 OC Remix by Respawn Collective. https://ocremix.org/remix/OCR03959 Kevin MacLeod (https://incompetech.filmmusic.io/) Licensed under Creative Commons: By Attribution 3.0 License http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/
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Sejam bem-vindos ao septingentésimo sexagésimo primeiro Spin de Notícias, o seu giro diário de informações científicas... em escala sub-atômica. E nesse Spin de Notícias falaremos sobre... História! *Este episódio, assim como tantos outros projetos vindouros, só foi possível por conta do Patronato do SciCast. Se você quiser mais episódios assim, contribua conosco!*
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Este conto de fadas da Tanzânia traz a metáfora da morte e da transformação. Não se trata apenas sobre perda de pessoas, muitas vezes a criança ou a criança interior passa por diversos momentos de mortes e renascimentos. Adaptações que exigem transformações. Estamos no Facebook: universoonirico Instagram: @ouniversoonirico Esta história está no Livro de Susan Perrow "Histórias Curativas para Comportamentos Desafiadores" Editora Antroposófica. Tradução Joanna Maura Palavina Narração: Bianca Vasques Edição de áudio: Os Editores oseditores.com.br/ #contacaodehistoria #metaforasterapeuticas #biancavasques #universoonirico #biancarvasques #biancavasquespsicoterapeuta #emnininhadeargila
Os filhos inventam as mães ou as mães inventam os filhos?
Na edição #166 do ASTERISCO, recebemos Renata CB Lzz, responsável pelas HQs do Universo Morteu, uma das autoras do Gibi de Menininha: Historietas de Terror e Putaria e Gibi de Menininha 2: O Faroeste é mais embaixo, além de jogadora de roller derby! Entre seus trabalhos e campanha no Catarse, ela conversou com a gente sobre os grandes assuntos das últimas semanas, como Pattman (ou Battinson, se preferir), Chernobyl, terapia e Rocketman, uma das grandes estreias desse ano, que já fez o Borbs e a Júli
Quando a gente fala o termo “gibi de menininha”, o que vem à sua mente? Violência, sacanagem, vampiros e muito sangue derramado, não é mesmo? Bem, pelo menos são sobre esses temas que versam as histórias que você vai encontrar no projeto Gibi de Menininha, coletânea que está em campanha no Catarse. São 13 mulheres, de diferentes cantos do Brasil, reunidas para contar suas tramas repletas de muito terror e putaria. No HQ Sem Roteiro Podcast dessa semana conversamos com a editora do projeto, Germana Viana, autora de Lizzie Bordello e as Piratas do Espaço, SPAM, dentre outras HQs; e Roberta Cirne, quadrinista especializada no gêner [...]
Crie um 2018 do seu jeito com o Planejamento Selvagem: http://ascriadoras.com.br/ (encerra em 28/2/2018) Curta nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/simtalvezsejaisso Participe do grupo de Facebook (só para mulheres): https://www.fb.com/groups/talvezsejaisso Apoie este projeto (nos ajude a mantê-lo vivo e ganhe recompensa!): https://apoia.se/talvezsejaisso Acesse nosso site: http://www.talvezsejaisso.com Escreva pra gente: sim@talvezsejaisso.com Talvez seja isso é um podcast sobre o livro Mulheres que correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés. Barbara Nickel e Mariana Bandarra discutimos, a cada episódio, sobre um capítulo. Esse é sobre os contos Menininha dos Fósforos e Três Cabelos de Ouro, porque a gente decidiu dividir em duas partes o capítulo 10, que trata da vida criativa. Você não precisa ter lido o livro ou ter ouvido todos os episódios do podcast para entender esse episódio, mas pode ser mais útil ouvir pelo menos o anterior, em que falamos sobre o conto La Llorona. Nesse capítulo inteiro sobre a vida criativa, a Dra. Clarissa nos explica que, quando uma mulher não consegue criar - ou não consegue se orgulhar do que ela cria - é porque algo não está bem. Nessa conversa, a gente fala do quanto é essencial ter pessoas ao nosso redor que nos apoiem, que nos aqueçam, nessa jornada. Falamos sobre foco, sobre fantasias que nos impedem de avançar e também sobre a hora de parar. O cansaço não é opcional. Ele faz parte do processo. Quando a gente entende o ciclo da vida criativa, o nosso jeito de criar muda. A gente muda. Eu e a Mari sempre falamos sobre o quanto a leitura coletiva desse livro é uma força poderosa, por isso ficamos muito emocionada de receber e incluir neste episódio o depoimento da Vic, a Victoria Campello. Criamos um grupo fechado no Facebook para que mulheres como nós e como você possam trocar experiências e insights. A gente deixa o convite para que você venha com a gente nessa jornada. Que traga as amigas também. Essas conversas transformam a gente. Mulheres que mudam juntas, mudam o mundo. É nisso que a gente acredita. Esse é o último episódio do ano. Se você quiser criar o 2018 do seu jeito, conheça o Planejamento Selvagem, um programa que nós criamos para que você consiga focar no que você quer de verdade. Saiba mais no site ascriadoras.com.br. Nosso desejo para o seu novo ano: que você sinta, de verdade, a sua vida criativa fluir como um rio saudável de água bem limpa e forte. Que as suas criações, sejam quais forem, transbordem para o mundo, porque é disso que o mundo precisa. Dá para fazer o que você quer. E você não precisa fazer tudo sozinha. Photo by Diana Simumpande on Unsplash
Libere sua feminilidade junto com os bundas!