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Convidado
Bienal de Dança de Lyon vai mostrar que “a dança fala português”

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Play Episode Listen Later May 14, 2025 14:11


A 21ª edição da Bienal de Dança de Lyon, de 6 a 28 de Setembro, vai contar com vários artistas lusófonos. Destaque para os portugueses Marco da Silva Ferreira e Tânia Carvalho, mas também para o moçambicano Ídio Chichava e a brasileira Lia Rodrigues, numa edição que vai ecoar com a temporada cruzada França-Brasil. “A dança fala português de uma forma muito forte”, admitiu à RFI Tiago Guedes, o director artístico da bienal, sublinhando também que a dança pode ser uma resposta colectiva de resistência e de ternura face a um mundo em crise. No programa desta 21ª edição da Bienal de Dança de Lyon sobressai uma linha de força lusófona. “Brasil Agora” é um dos pilares desta edição, com oito projectos de artistas brasileiros, no âmbito da temporada Cruzada França-Brasil. Destaque para Lia Rodrigues, Volmir Cordeiro e Davi Pontes & Wallace Ferreira, entre muitos outros.O português Marco da Silva Ferreira – artista associado da Maison de La Danse - apresenta F*ucking Future, em estreia mundial, e Fantasie Minor, que já tinha mostrado na última Bienal.No centenário do nascimento de Pierre Boulez, há também uma homenagem dançada a esta figura emblemática da musica contemporânea mundial, num espectáculo em estreia da portuguesa Tânia Carvalho (Tout n'est pas visible/Tout n'es pas audible).O coreógrafo moçambicano Ídio Chichava apresenta Vagabundus e M'POLO, este último numa curadoria do director da bienal moçambicana Kinani, Quito Tembe.Será que a dança fala português? “A dança fala português de uma forma muito forte”, responde Tiago Guedes, o director artístico da Bienal. Adança é, também,“um espelho da sociedade e um acto político em si”, sublinha Tiago Guedes, apontando a imagem do evento - braços que se se abraçam - como a resposta colectiva de resistência e de ternura a um mundo em crise.O programa tem 40 espectáculos, incluindo 24 criações e estreias. Há figuras emergentes e nomes bem conhecidos. Há espectáculos dentro e fora das salas, em espaços públicos e outros inesperados. O objectivo é reunir o público em torno da dança e mostrar esta arte como “um bem comum”.Há, ainda, uma parceria com o Centro Pompidou, em que as coreógrafas Eszter Salamon, Dorothée Munyaneza  e Gisèle Vienne cruzam a dança, as artes visuais, a música e a literatura.A 21ª edição da Bienal de Dança de Lyon vai decorrer de 6 a 28 de Setembro na cidade francesa e prolonga-se até 17 de Outubro na região Auvergne-Rhône-Alpes.No dia em que apresentou a programação no Ministério da Cultura, em Paris, Tiago Guedes esteve à conversa com a RFI.RFI: Quais são as principais linhas de força desta edição?Tiago Guedes, Director artístico da Bienal de Dança de Lyon: “Esta edição faz-se de uma forma muito colaborativa. Essa é uma das forças desta bienal, num contexto mais duro para as artes em geral, é muito importante que as instituições, que os artistas, que os parceiros de programação criem esforços e criem forças para manter o nível destes grandes eventos. Desde logo, um grande foco que se chama ‘Brasil Agora!', com oito projectos de artistas brasileiros, feito no âmbito da temporada cruzada Brasil em França. É uma parte muito importante para a nossa programação, é uma espécie de actualização do que é a dança e a coreografia brasileira hoje em dia, com espectáculos de várias dimensões e artistas de várias gerações. Por exemplo, o espectáculo de abertura de Lia Rodrigues, uma das grandes coreógrafos brasileiras, mas também muitos jovens que vão apresentar o seu trabalho. Isto é uma parte muito importante da Bienal.”Como Volmir Cordeiro, que dançou para Lia Rodrigues também... “Volmir Cordeiro, que dançou com ela também, e outros artistas.Outro pilar importante da nossa programação é uma grande parceria com o Centro Pompidou. O Centro Pompidou estará em obras nos próximos cinco anos e, com alguns parceiros, nomeadamente connosco, decidiu imaginar um foco à volta de três coreógrafas mulheres: a húngara Eszter Salamon, a ruandesa Dorothée Munyaneza e a francesa Gisèle Vienne e, à volta do universo destas três mulheres coreógrafas, nós e o Centro Pompidou imaginámos projectos inéditos que vão ser apresentados durante a Bienal de Lyon. Gisèle Vienne, por exemplo, vai remontar a sua peça ‘Crowd' XXL nos Les Grandes Locos, que é um antigo armazém de montagem de comboios, um espaço gigante que nós temos em Lyon. Dorothée Munyaneza vai fazer uma ocupação da Villa Gillet, que é o centro literário de Lyon. A Esther Salomon, para além de um espectáculo, apresenta também uma instalação ao longo da Bienal. São verdadeiramente coreógrafas que partem do corpo para se conectar com outras disciplinas: artes visuais, música e literatura.”Há também criadores portugueses. Um deles é Marco da Silva Ferreira, que apresenta dois espectáculos, um que já esteve na última bienal. Porquê Marco da Silva Ferreira e como é que descreve o trabalho dele? “Há dois artistas portugueses, Marco da Silva Ferreira e Tânia Carvalho. O Marco é nosso artista associado à Bienal e à Maison de la Danse e representa novas criações durante a Bienal e espectáculos em repertório que nós voltamos a apresentar. De facto, a peça que ele apresentou há dois anos, ‘Fantasie Minor', com dois jovens bailarinos, foi um tal sucesso que nós vamos voltar a apresenta-la na região -não em Lyon porque já apresentámos em Lyon, mas como a Bienal tem um programa que se chama “Rebond”, vamos apresentar esta peça do Marco com cinco parceiros fora da área metropolitana de Lyon. Depois, há uma criação mundial muito aguardada. O Marco é um dos grandes coreógrafos da actualidade e a sua peça vai ser apresentada também no Les Grandes Locos. É uma peça com um formato especial quadrifrontal, um ringue que não tem boxeurs, mas bailarinos, onde o Marco vai trabalhar sobre as questões da masculinidade, fragilidade e poder que nós encontramos nos homens também. É uma peça muito aguardada pelo mundo coreográfico internacional. O Marco, de facto, tornou-se um coreógrafo muito aguardado e é um dos grandes nomes da coreografia mundial deste momento e nós estamos muito contentes e orgulhosos que este coreógrafo possa estrear na nossa Bienal.”A Bienal de Dança de Lyon, em parceria com o Festival de Outono, encomendou um espectáculo com a assinatura da coreógrafa portuguesa Tânia Carvalho. Este é um dos projetos principais do programa. Quer falar-nos sobre este projecto?“Sim, é um projecto muito importante. Desde logo, é uma encomenda da Bienal, não é um projecto que a Bienal coproduza, é verdadeiramente uma encomenda. Nós, no âmbito do centenário do nascimento de Pierre Boulez, achámos que seria muito interessante fazer um desafio a um coreógrafo, neste caso uma coreógrafa, para trabalhar a dois níveis, a nível artístico, mas também ao nível da transmissão. A Tânia gosta muito de trabalhar com jovens bailarinos e, neste caso, vai trabalhar com jovens bailarinos e jovens músicos; dois conservatórios: Conservatório Nacional de Lyon e Conservatório Nacional de Paris; duas áreas: dança e música; dois festivais: Bienal de Dança de Lyon e Festival de Outono de Paris; dois museus: Museu de Belas Artes em Lyon e Museu de Arte Moderna em Paris; uma coreógrafa, Tânia Carvalho, que trabalha desde o início numa relação muito forte com a música, ela própria é cantora e música. Achámos que seria muito interessante também devido ao seu universo coreográfico muito específico, muito expressionista, mas tecnicamente muito exigente, de trabalhar com estes jovens bailarinos que acabam a sua formação antes de serem bailarinos profissionais, numa deambulação em dois museus muito diferentes. Um museu mais dedicado à arte do século XIX e início do século XX e, depois em Paris, um museu mais dedicado à arte moderna e contemporânea, sendo que tanto os bailarinos e músicos de Lyon como de Paris vão estar nos dois lados. Os museus são diferentes, os festivais são diferentes, mas são 40 músicos e bailarinos que nos vão fazer visitar o museu de forma diferente também através das obras que são apresentadas e do universo sonoro de Pierre Boulez.É, de facto, uma produção que nós aguardamos e que tem um pouco o ADN da Bienal, que é um pouco esta questão de, por um lado, a criação - porque as criações são muito importantes para a Bienal, há 40 espectáculos, 24 criações mundiais ou criações francesas. Mas também esta relação com o ensino, com os jovens, a forma como a dança pode ser vista de uma forma muito menos elitista e abrir muito mais portas de entrada para o que nós defendemos.”Houve um coreógrafo que também já fez essa experiência de dançar num museu, no Museu de Orsay. Foi o coreógrafo moçambicano Ídio Chichava que vai estar também em destaque no programa da bienal. Depois de ele ter impressionado em Paris, com ‘Vagabundus' e depois outras peças, o que é que ele traz à bienal e porquê Ídio Chichava?“Ídio Chichava foi uma descoberta. Eu vi o seu espectáculo em contexto, em Maputo, onde ele trabalha com os seus bailarinos, onde ele faz um trabalho artístico, social, político, de militância, de força do corpo, o corpo também como um corpo contestatário. É uma peça muito política sobre o que é a sociedade moçambicana, sobre o que é ser bailarino hoje em dia e o que é este poder do corpo também como manifesto social e político.O Ídio é, de facto, uma grande descoberta. Ele  foi laureado do Prémio SEDA [Salavisa European Dance Award] da Fundação Calouste Gulbenkian, do qual fazemos parte, ele e a Dorothée Munyaneza foram os primeiros laureados deste prémio que a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu lançar em homenagem ao Jorge Salavisa que foi o primeiro director do Ballet Gulbenkian. A Bienal é parceira e apresenta estes dois coreógrafos. Vai ser um dos nossos espectáculos também de destaque, embora ele já tenha sido apresentado em França, mas nunca apresentou o seu trabalho em Lyon. E é um espectáculo muito, muito forte, que concilia um lado coreográfico muito interessante, mesmo um lado de retrato social, quase um espectáculo antropológico do que é hoje a sociedade moçambicana. É também, para mim, um dos grandes destaques desta Bienal.”Na última edição tinha prometido um fórum com curadores de vários cantos do mundo, incluindo o moçambicano Quito Tembe, director artístico da Plataforma de Dança Kinani de Moçambique. Este projecto como se concretiza agora? “Este projecto concretiza-se finalmente. Ou seja, ele iniciou-se na Bienal 2023 com o encontro dos curadores e dos artistas e durante estes dois anos eles foram-se encontrando e imaginando o que é que seria este fórum, que é a parte mais reflexiva da Bienal e tudo o que acontece à volta dos espectáculos, nomeadamente a parte mais de discussão e de reflexão do que é a dança fora de um contexto privilegiado do centro da Europa.Efectivamente, um artista aborígene australiano ou um artista brasileiro que viva num dos Estados mais pobres, como é, por exemplo, o Piauí, o seu trabalho de dança é muito diferente. Muitas das vezes, para poderem ser bailarinos e coreógrafos, têm mais dois ou três trabalhos complementares e a relação com o tempo é outra, a relação com o dinheiro é outra, a relação com as instituições é outra. Eu acho que é muito importante para a Bienal se inspirar de outras práticas, de outras formas também de fazer. Este fórum é constituído, de facto, por cinco curadores e artistas vindo de Taiwan, Austrália, Moçambique, Brasil e Estados Unidos, com cinco grandes temáticas e à volta dessas temáticas há uma data de actividades que se ligam a estas temáticas que vêm das pesquisas coreográficas destes cinco artistas. Por exemplo, a artista americana é enfermeira e coreógrafa e o seu trabalho é sobre o cuidado, o cuidado que se tem que ter com o corpo quando se é coreógrafo, mas quando se é enfermeiro também. Então, são mesmo outras formas de mostrar o que o corpo pode para além do que ele faz num palco.”Uma das linhas de força desta Bienal talvez seja a criação lusófona. A dança também fala português?“A dança fala português de uma forma muito, muito forte. Há artistas coreógrafos portugueses ou que estão em Portugal que são grandes nomes da dança. Podemos falar de dois grandes nomes da dança: Marlene Monteiro Freitas e Marco da Silva Ferreira. Marlene não vai estar na Bienal, mas está logo a seguir na temporada da Maison de la Danse. São mesmo artistas que contam. Quando se fala em dez grandes nomes de coreógrafos actuais, o Marco e a Marlene aparecem sempre...”A Marlene Monteiro Freitas que vai abrir o Festival de Avignon este ano… “Abre o Festival de Avignon exactamente com essa peça da qual somos co-produtores também e que apresentamos depois na Maison de la Danse. De facto, há um grande interesse pelo que se passa por Portugal e há uma grande particularidade que é: são artistas que são autores. O trabalho é muito, muito autoral, ou seja, não se parece com nada de outro. Muitas das vezes nós vemos filiações, nós vemos muitos artistas - e nada contra, há artistas excelentes, mas que tu percebes de onde é que eles vêm. Tu vês um trabalho da Marlene Monteiro Freitas e não se parece com nada, tu vês e dizes que é um trabalho da Marlene. Isso é muito interessante, é algo que distingue porque, para além de serem coreógrafos, são verdadeiramente autores. Autores com um universo completamente identificado e muito particular. Estes três - a Tânia, a Marlene e o Marco – assim o são e nós temos que ter muito orgulho desta nova geração de coreógrafos e de coreógrafas portuguesas.”Relativamente à filosofia e ao conceito desta Bienal, no editorial de apresentação do programa, o Tiago Guedes escreve que “a Bienal reafirma a importância do colectivo em diferentes locais, seja em palco, na rua ou em espaços inesperados”… Num mundo em crise e face aos abalos ecológicos, políticos, sociais, o que é que pode a dança nestes palcos políticos? “Desde logo, o que é que pode o corpo? O corpo neste momento está em perigo. Ele está em perigo nas guerras que estão às nossas portas. Ele está em perigo quando no Brasil são assassinados corpos trans, corpos não normativos -  aliás, nós apresentamos Davi Pontes & Wallace Ferreira que falam exactamente nisso, um corpo em combate, o que é que pode ser uma coreografia quando um corpo tem que estar completamente em combate? Eu acho que uma Bienal quer mostrar toda a diversidade da dança e a dança é um espelho da nossa sociedade e é um acto político em si. Quando tu expões o corpo desta maneira, quando o corpo está em perigo em muitas geografias do nosso mundo, é muito importante, de facto, colectivamente, defender este posicionamento do corpo e estes olhares outros que os corpos podem fazer na nossa sociedade. É certo que, nesta edição, à imagem da imagem que escolhemos para a nossa Bienal, que são braços que se agarram uns aos outros, é esta ideia de estar juntos e como é que colectivamente os corpos podem ter mais força do que um corpo individual. É uma imagem ao mesmo tempo de resistência e uma imagem de ternura também. Isso é algo que é muito importante hoje em dia: como é que, em conjunto, nós podemos fazer face a uma sociedade que, a meu ver, está bem complicada a vários níveis e a arte, em si, não deve só ser uma fruição da beleza, ela deve sublinhar, por um lado, os males do mundo, mas como é que o corpo responde de uma forma mais sensível, de uma forma menos directa, e como é que nós podemos ter momentos de suspensão, mas que, por vezes, eles nos dão também uma visão do mundo bastante dura, mas os corpos podem responder de outra forma.”

POD Acontecer
POD Acontecer com Joana Cruz #23

POD Acontecer

Play Episode Listen Later May 8, 2025 58:56


Utiliza o código ACONTECER15 para teres 15% de desconto no site https://farmaspot.pt/?utm_source=Spotify&utm_campaign=podacontecerComeçamos a 3ª temporada do POD Acontecer com um "monstro" da rádio - a luminosa Joana Cruz! E não é que é mesmo "O da Joana", das 19h às 22h na RFM?!A Joana iniciou o seu percurso profissional na rádio aos 19 anos na Mega FM. Tirou Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica Portuguesa, mas talvez não saibas que no ano em que entrou para a faculdade foi também admitida no Conservatório de Teatro...Amante de picante, com fobia de abraços e apaixonada por sestas, no dia 1 de cada mês "sopra a canela" (vais ter de assistir para perceberes)!Fica desse lado porque temos uma 3ª temporada de luxo preparada só para ti! Cada episódio foi construído com base na máxima de sempre: também #podacontecer contigo!

Pânico
Roger Moreira: Ultaje a Rigor

Pânico

Play Episode Listen Later May 6, 2025 124:35


O convidado do programa Pânico dessa terça-feira (06) é Roger Moreira: Ultaje a Rigor.Roger Rocha Moreira é formado em Língua inglesa pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos e frequentou o Conservatório Dramático e Musical, o Conservatório Musical Brooklin Paulista, o Clam e a Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Com habilidade em guitarra e a flauta, Roger morou nos EUA e afirmou que aprendeu a ler sozinho, aos três anos de idade, que era um bom aluno e que os colegas o excluíam do convívio.Tem medo de viajar de avião e para seus deslocamentos, recorre do auxílio do ônibus. Torcedor do São Paulo Futebol Clube, Roger gosta de tocar em seus shows o hino do time em versão rock'n'roll.Trabalhou com o Ultraje a Rigor no programa Agora É Tarde, apresentado por Danilo Gentili, na Band. Com a ida de Gentili para o SBT no final de 2013, a banda acompanhou o elenco do "The Noite".Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/roxmo

Expresso - Comissão Política
Porque falha o Estado? O “medo de decidir” instalou-se no Estado: “Tem de haver escrutínio que não paralise a Administração”

Expresso - Comissão Política

Play Episode Listen Later Apr 14, 2025 47:40


Castro Almeida e Siza Vieira, um atual ministro e um ex-ministro juntam-se à mesa e concordam: a complexidade das leis e regulamentações, assim como a maior pressão do escrutínio, destruíram os incentivos para as decisões dentro do Estado. Isso e alguma “falta de coragem dos decisores políticos”. Como é que se dá a volta a isto? A conversa começa nas obras no Conservatório Nacional, em Lisboa, que começaram em 2016 e ainda não acabaram — e segue descobrindo que, afinal, essas mesmas obras eram para começar em 1994. Há mais casos, por onde passámos: a obra na escola de formação da GNR que ainda nem começou, o novo Hospital de Lisboa — ou as novas carruagens de comboios que estão paradas num tribunal há anos. Mas, afinal, porque razão não consegue o Estado concretizar estas obras que promete? See omnystudio.com/listener for privacy information.

da ideia à luz
Debate Ep#19 -17/12/2024 - A criação do espetáculo "Ficções" sob o olhar das linguagens técnicas criativas

da ideia à luz

Play Episode Listen Later Mar 14, 2025 111:09


SinopseA partir do best-seller Sapiens, de Yuval Harari, o premiado espetáculo FICÇÕES fala da capacidade humana de criar e acreditar em ficções: deuses, dinheiro, nações…o que foi ou não inventado? Mas, apesar dessa habilidade inédita e revolucionária que alçou nossa espécie à condição de “donos” do planeta, seguimos inseguros e sem saber para onde ir. Você está satisfeito?Debatedores:Paulo Cesar Medeiros (Iluminação)Currículo:Iluminador cênico com 37 anos de carreira e mais de 1200 projetos realizados em parceria com grandes nomes do teatro nacional. A excelência de seu trabalho nos palcos já lhe rendeu indicações aos mais importantes prêmios do país, venceu cinco vezes o Prêmio Shell, 3 APTRs, Bibi Ferreira, Aplauso, 2 CEBETIJ, Zilka Salaberry, Reverência, Sated, Femsa, 2 Prêmios Coca Cola de Teatro Infanto Juvenil, entre outros.É sócio fundador da empresa de luz Art Light e criador, junto de Cristina Braga e Ricardo Medeiros da Festa das Luzes da Mata Atlântica. Escreveu o livro “A Dramaturgia da Luz” com fotos de seu trabalho e uma pesquisa sobre a história da Iluminação. Atualmente, é professor da Escola Sesc de Arte Dramática Bia Junqueira (Cenário)Currículo:Artista interdisciplinar, diretora de arte, cenógrafa, curadora, consultora, diretora artística, especializada em conceituar e criar conteúdo e espaços em suas múltiplas linguagens. Viveu onze anos na França, onde trabalhou com grandes nomes da cena europeia Bob Wilson, Tadeuz Kantor, Patrice Chéreau, Joseph Svoboda e na Ópera de Paris. Suas incursões nos domínios mais variados relacionados à cena, seja ela teatral, cinematográfica ou plástica, a levaram a participar do Fórum Central de Tendências em Paris - o que a levou a prestar consultoria para diferentes Bureaux de Tendências, como o de Catherine Laget e Dominique Perclers - e a desenvolver seu percurso como curadora e diretora artística. Desde seu retorno ao Brasil, vêm recebendo indicações e prêmios no âmbito teatral e cinematográfico dentre eles: indicada por todos os prêmios do Rio de Janeiro, e pelo prêmio Bibi Ferreira em São Paulo com o espetáculo Ficções, premiada pelo conjunto de suas obras realizadas em 2016 pela APTR e Fundação Cesgranrio, em janeiro de 2020, Prêmio Cesgranrio de Teatro, pelo espetáculo “Eu, Moby Dick”. prêmio da APTR, pela “solidão dos campos de algodão”. Federico Puppi (Sonoplastia)Currículo:Puppi é compositor e diretor musical. Italiano radicado no Brasil, começou a estudar violoncelo aos 4 anos, no Suzuki Center – Itália. Formado no Conservatório de Aosta em violoncelo erudito, estudou música moderna no Liceu de Barcelona. Em 2006 recebeu uma scholarship para o Berklee College of Music durante o Umbria Jazz Festival.Em 2015 lançou seu primeiro disco autoral “O Canto da Madeira”, considerado o melhor disco instrumental do ano pela crítica especializada. Em 2018 lançou seu segundo álbum, “Marinheiro de terra firme”, com a participação de Milton Nascimento.Indicado ao Grammy Latino em 2015 por “Guelã” e em 2014 ao Grammy USA com o disco “Magic” de Sergio Mendes.Ficha Técnica do espetáculo:Inspirada a partir do livro Sapiens – Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah HarariIdealizada por Felipe Heráclito LimaEscrita e encenada por Rodrigo PortellaAtuação: Vera HoltzPerformance e Trilha Sonora Original: Federico PuppiInterlocução dramatúrgica**: Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa**Assistente de direção: Cláudia BarbotCenário: Bia JunqueiraFigurino: João PimentaIluminação: Paulo MedeirosPreparação corporal: Tony RodriguesPreparação vocal: Jorge MayaProgramação Visual: CadãoFotos: Ale CatanOperador de luz: Ari NagôSonorização e Operação de Som: Vitor AmaralDireção de produção: Alessandra ReisGestão de projetos e leis de incentivo: Natália SimoneteProdução executiva: Wesley CardozoAdministração: Cristina LeiteProdutores associados: Alessandra Reis, Felipe Heráclito Lima e Natália Simonete

Clássicos CBN - Helder Trefzger
Reconhecimento e inclusão: conheça a história de mulheres de destaque na música clássica

Clássicos CBN - Helder Trefzger

Play Episode Listen Later Mar 11, 2025 28:22


Nesta edição de Clássicos CBN, o Maestro Helder Trefzger presta uma homenagem às mulheres. Para isso, recebe a Maestra Katarine Araújo, que conta sua trajetória. No quadro, o comentarista também apresenta uma sinfonia da compositora francesa Louise Farrenc, a primeira mulher a assumir a cadeira de composição do prestigioso Conservatório de Paris. Ouça a conversa completa!

Portugal em Direto
A situação começa a ser recorrente

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 40:48


Desde 2024 de quando em vez, a Conservatória do Registo Civil, Predial e Comercial de Vendas Novas não abre. A câmara exige ao ministério da justiça o normal funcionamento do serviço. Edição de Cláudia Costa

Naruhodo
Naruhodo Entrevista #37: Roger Carrer

Naruhodo

Play Episode Listen Later Mar 3, 2025 92:28


Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, chegou a vez do Musicoterapeuta, Doutor em Ciências, Roger Carrer.Só vem!>> OUÇA (92min 28s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Luiz Rogério Jorgensen Carrer, o Roger Carrer, é músico, musicoterapeuta, e Doutor em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia da UNIFESP/SP (2022).Pesquisador no Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil Interdisciplinar (NANI/UNIFESP) e Pós-doutorando em Psicobiologia (UNIFESP) com o tema: Música e sincronização sensório-motora em crianças com TDAH: relações com o comportamento (NANI/UNIFESP). Mestre em Ciências da Educação e Saúde na Infância e Adolescência pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/SP - 2014). Graduado em Musicoterapia pela Faculdade Paulista de Artes/SP (2007). Especialização em produção de áudio pelo CDA, Conservatório Souza Lima/SP (2003). Foi professor de Psicoacústica na Faculdade Paulista de Artes/SP (2008).Atua como professor no curso de pós-graduação em Musicoterapia nas Faculdades Santa Marcelina/SP, Conservatório Brasileiro de Música/RJ e Centro Biomédico da Música (CBM/SP).Pós-graduação em Neuropsicologia pela Universidade São Judas Tadeu (SP) (2024). Área de pesquisa: neurobiologia da música, desenvolvimento sensório-motor e transtornos relacionados. Musicoterapia Vibroacústica (MTVA), Música Ansiolítica, psicofisiologia do som e da música, cognição musical, neurociências e transtornos do neurodesenvolvimento.Lattes: http://lattes.cnpq.br/7078556828443050*REFERÊNCIASRoger Carrer tocando teclados com Belchiorhttps://www.youtube.com/watch?v=Kw8sTfHCUFQ*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo

Nuntii in lingua latina
Trump nihil conservat

Nuntii in lingua latina

Play Episode Listen Later Feb 16, 2025 16:08


‘IN HOC PROGRAMMA’, ‘WHEELOCK’S LATIN 6th Ed., CAPUT PRIMUM, PAGINAS 1-8’ ‘SEQUIMUR’ [QUIA ‘NUNTII IN LINGUA LATINA’ ‘INSTRUMENTUM’ ‘AD LATINUM DISCENDUM ET DOCENDUMQUE’ ‘EST’]. ‘NUNTII IN LINGUA LATINA’ ‘IN LINGUA LATINA, ANGLICA ET GERMANICA ‘*AUDIS’! TRANSLATIONES A CASANDRA FREIRE VERSA SUNT. RES PUBLICA GERMANIAE. ‘GERMANIA’. ‘OPTIO ALTERA PRO GERMANIA (A-EF-DE) ET UNIO DEMOCRATICA CHRISTIANA GERMANIAE (CE-DE-U: ‘REM VITANDAM’ ‘*SEDAT’. ‘*DUX CONSERVATIVUS’, [‘*QUI’ ‘IN PRIMA ACIE’ ‘IN EXITUS MIGRATIONIS’ ‘*FUIT’], ‘"FUNEM VALETUDINIS" INTER SUAM FACTIONEM, [‘*ID’ ‘*EST’ UNIO DEMOCRATICA CHRISTIANA GERMANIAE], ET DEXTRAM EXTREMAM ‘*DEBILITAVIT’. “¿Quid debemus cogitare” {De Wheelock 6th capite primo. Wheelock Sententia in pagina 7, quod supra est, inveni}. GAZA. ‘GAZA ‘. ‘SAXUM PRO SAXO’. ‘*NON MULTUM’ ‘*RELINQUUM’ ‘EIUS PAUCUM MANET DOMORUM SUORUM IN GAZA’. ‘DUM LUNAE DIE’ ‘*FACTIONES ET MEDIATORES BELLIGERANTES’ ‘IN VASINGTONIA’ ‘*DISPUTAVERUNT’ [‘SI PROXIME FUTURA ‘*HANC RES’ IN TUTO ‘COLLOCARE *POSSIT’ SALUTI GAZAE’]. “Festina lente”. {De Wheelock 6th capite primo. Wheelock Sententia in pagina 6, quod supra est, inveni}. UNTII IN LINGUA LATINA’ ‘IN LINGUA LATINA, ANGLICA ET ITALICA’ ‘*AUDIS’! TRANSLATIO A FERNANDA SOLÍS VERSAM EST. ITALIA ‘*GIORGIA MELONI’, ‘PRIMA MINISTRA ITALIAE’ ‘*INVESTIGATUR EST’ ‘PROPTER LIBERATIONEM CAPITIS VIGILIS LIBIAE’. ‘CURIA IURIS GENTIUM’ HOC VIGILEM ‘QUAERIT’ ‘PROPTER BELLI SCELERA’. “Rumor volat”. {De Wheelock 6th capite primo. Wheelock Sententia in pagina 7, quod supra est, inveni}. ‘NUNTII IN LINGUA LATINA’ ‘IN LINGUA LATINA ET ANGLICA’ ‘*AUDIS’! TRUMP “nihil conservat”. {De Wheelock 6th capite primo. Duo vocabula ex Wheelock lexico in paginis 5 et 6 inveni}. ‘*FUTURUS’ ‘EX CIVITATIBUS FOEDERATARUM OFFICIO PRO PROGRESSO INTERNATIONALI’ ‘IN DUBIUM’ ‘*EST’ [QUIA ‘*DONALDUS TRUMP’ ‘*DICIT’ ‘*DEMENTES EXTREMI’ ‘HOC’ ‘*DUCUNT’]. ‘ELON MUSK’ ‘DICIT’ ‘TRUMP POTESTATEM’ ‘AD HOC CLAUDENDUM’ ‘HABERE’. VASINGTONIA DISTRICTU COLUMBIAE. ‘GAZA’ ‘ATTONITA’ ‘EST’. ‘DONALDUS TRUMP’ ‘*ADNUNTIAVIT’ [QUOD ‘CIVITATES FOEDERATAE AMERICAE’ ‘GAZAE’ ‘POTESTATEM CAPIET’ ET ‘SUAM POPULATIONEM’ ‘TRANSMOVEBIT’]. {De Wheelock 6th capite primo. ¿Verba, modo indicativo, tempore praesente invenis? ¿Quare?}. ‘NUNTII IN LINGUA LATINA’ ‘IN LINGUA LATINA, ANGLICA ET GALLICA’ ‘*AUDIS’! TRANSLATIONES A SAID RAYMUNDO DELGADO VERSA SUNT. ISRAELE. LIBERTAIO OBSIDUM. '*HAMAS' 'OBSIDES TRES ISRAELIS' PER 'CENTUM OCTOGINTA CIVES CAPTOS PALESTINAE' 'KALENDIS FEBRUARIIS' '*MUTAVIT'. “Bis das, si cito das”. {De Wheelock 6th capite primo. Wheelock Sententia in pagina 7, quod supra est, inveni}. SINIS. SINAE. MAIUS QUAM PENTAGONUM. '*SINAE' 'MAGNUM MILITARE PRAESIDIUM OPERUM' 'IN OCCIDENTE PECHINI' '*AEDIFICAT.' “Nihil me terret”. {De Wheelock 6th capite primo. Wheelock Sententia in pagina 7, quod supra est, inveni}. ‘NUNTII IN LINGUA LATINA’ ‘IN LINGUA LATINA, ANGLICA ET HISPANICA’ ‘*AUDIS’! HISPANIA. TRANSLATIO AB ALISSA SOUSA VERSAM EST. ‘HAC HEBDOMADA MATRITI’, ‘*LUIS RUBIALES’, ‘PRISTINUS PRAESES FOEDERATIONIS PEDILUDII HISPANIAE’, ‘IN IUDICIUM’ ‘*VOCATUS EST’. ‘ACCUSATUS EST’ ‘QUOD’ ‘*JENNIFER HERMOSO, PEDILUSTRICEM,’ ‘SEXUALITER ‘AGGRESSUS SIT’, EAM’ ‘IN LABRIS OSCULANDO’ ‘DUM’ ‘VICTORIAM’ ‘IN MUNDIALI MULIERUM CALICE’ ‘ANNO BIS MILLESIMO VICESIMO TERTIO’ ‘*CELEBRARET’. “Saepe peccamus” {De Wheelock 6th capite primo. Wheelock Sententia in pagina 6, quod supra est, inveni}. MEXICO. IN SINU GUANTANAMENSIS, CUBA. DE MIGRANTIBUS. ‘PENTAGONON’ ‘TRESCENTOS MILITES’‘AD CASTRUM NAVALE IN SINU GUANTANAMENSIS’ ‘MITTIT’ ‘AD TRIGINTA MILLIA TABERNACULA PRO MIGRANTIBUS AEDIFICANDA’. {De Wheelock 6th capite primo. ¿Verbum, coniugatione prima et secunda, modo indicativo, tempore praesente invenis? ¿Quare?}. ‘NUNTII IN LINGUA LATINA’ ‘IN LINGUA LATINA, ANGLICA ET RUSSICA’ ‘*AUDIS’! RUSSIA. “IBI INFERNUS EST”. ‘PROELIUM’ ‘PRO POKROVSK’ ‘IN DONBAS’ ‘CONTINUAT’. ‘NUNTIUS’ ‘EX MEDUZA’ ‘EST’. ‘*COPIAE RUSSICAE’ ‘AGGRESSIONEM’ ‘IN POKROVSK’ ‘IN DONETSK VEL FORNACES REGIONEM’ ‘*CONTINUANT’. ‘POKROVSK *CAPTURA’ ‘COPIIS RUSSICIS’ ‘IN DONETSK REGIONE’ ‘PROGREDI’ ‘*PERMITTET’. ‘UCRAINAE *MILITES’ ‘AD WALL STREET JOURNAL’ ‘*DIXERUNT’ [‘QUOD PEDITATUS *DESUNT’ ET ‘CUM AEROPLANIS NON GUBERNATIS’ ‘HANC PENURIAM’ ‘*COMPENSANT’]. ‘*UCRAINI’ ‘DECEMPLICEM COPIAS’ ‘*REQUIRUNT’. ‘*IBI’ ‘INFERNUS’ ‘*EST’: ‘*UCRAINI’ ‘*ADNUNTIAVERUNT’. {De Wheelock 6th capite primo. ¿Verba, coniugatione prima et secunda, modo indicativo, tempore praesente invenis? ¿Quo numero et persona sunt?}. ‘NUNTII IN LINGUA LATINA’ ‘IN LINGUA LATINA, ANGLICA ET SINENSIS PINYIN’ ‘*AUDIS’! SINIS. ‘FOCHIENAE PROVINCIAE FACTIONIS *CONSILIUM’ ET ‘PROVINCIAE *REGIMEN’ ‘SYMPOSIUM’ ‘PRO PRIVATORUM INCEPTUM’ ‘*ADHIBUERUNT’. ‘INNOVATIONEM’ ‘IN SINIS’ ‘DUCERE’ ‘*COMMENDAVERUNT’. {De Wheelock 6th capite primo. ¿Verba, coniugatione prima et secunda, modo indicativo, tempore praesente invenis? ¿Quare?}. ‘SECUNDUM ALPIPAY’; ‘PRO INCOLIS HONGCONGI ’ ‘CHUNGKINA; WUHAN, FUZHOU, SCIAMHAEVUM, PECHINUM ET QUANTUNIA’ ‘DESTINATIONES PERIEGETICAS POPULARISIMAS’ ‘*SUNT’. LEXICON: Adnuntio. Abusus sexualis. Castra navalia sinus Guantanamensis. Certamen Mundanum murierum Pedilusorium. Chungkina. Civitates Foederatarum officium pro progressu internationali. Commendo. Compenso. Dementes extremi. Dextra extrema. Fochienae Pronviciae Factionis Consilium. Funis valetudinis. Futurus. Fuzhou. Infernus. Innovatio. Hongcongum. Muto. Obses. Optio Altera pro Germania (AFD). Pechinum. Pedilusor. Pedilustrix. Peditatus. Pentagonon. Periegeta. Praeses Foederationis Pediludii Hispaniae. Prima acies. Privatorum inceptum. Quantunia. Res vitanda. Saxum pro saxo. Symposium. Transmoveo. Unio Democratica Christiana Germaniae (CDU). Vasingtonia Districtu Columbiae. Wuhan. SENTENTIA EX WHEELOCK, 6th, in paginis 6 et 7 IN HOC ‘NUNTII IN LINGUA LATINA’ EVENTO. Festina lente. Saepe peccamus. Quid debemus cogitare? Rumor volat. Nihil me terret. Bis das, si cito das. SI NUNTII IN LINGUA LATINA TRADUCTOR ESSE VOLUERIS, QUAESO LITTERAM ELECTRONICAM AD lpesquera@up.edu.mx MITTAS’. If you would like to collaborate as a translator in Nuntii in Lingua Latina, please send an email to lpesquera@up.edu.mx

NotaTerapia
CRUA | JACQUE FALCHETI

NotaTerapia

Play Episode Listen Later Nov 14, 2024 31:40


O Clube do Livro Curto recebe a escritora Jacque Falcheti, autora de Crua, publicado pela Editora Feminas. Jacque Falcheti é paulista e cantautora com seis álbuns lançados e premiados. Realizou turnês por 16 países entre Europa, África e América Latina. Foi premiada em editais culturais no Brasil e também no exterior. Estudou Música na Universidade Federal de São Carlos e no curso de MPB/ Jazz - Canto Popular do Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí (SP). Em 2022, gravou seu primeiro álbum solo e inédito intitulado CRUA, quando toda história do livro começa. Segundo a autora, Crua não é um livro de poesia. É um livro de reflexão, confessional, confuso, inacabado, poético e musical. Junto com as canções do CRUA [álbum solo e autoral de 2022], nasceram estes textos, relatos, poemas, crônicas, ou como queiram chamar. Sejam bem-vindos ao Clube do Livro Curto, o podcast dedicado às obras literárias que, apesar de breves, prometem grandes emoções. Quem comanda este projeto é Sandra Acosta (@sandramtca) escritora e sua anfitriã nesta jornada literária. A cada episódio, conversaremos com o autor ou autora de uma obra de até 150 páginas e debateremos os temas e personagens que trazem vida a essas histórias. Compre o livro aqui: https://www.editorafeminas.com.br/crua/p Veja na versão em vídeo aqui: https://youtu.be/bmo7Rt42U_A

Vida em França
Pianista português publica obras inéditas de compositor nascido em São Tomé

Vida em França

Play Episode Listen Later Oct 17, 2024 10:17


O pianista português João Costa Ferreira lança o seu mais recente disco, José Vianna da Motta, Poemas Pianísticos, vol 2, no próximo dia 26 de Outubro, em Portugal. Nos nossos estúdios, João Costa Ferreira destacou a importância de reabilitar o património musical português e partilha o "meticuloso processo de edição inerente à gravação" deste disco. O álbum é composto por 12 obras inéditas de José Vianna da Motta que o compositor escreveu entre os seus 5 e os 14 anos. RFI: Antes de falarmos da relação que tem com a obra de José Vianna da Motta, vamos falar da peça"Resignação", uma peça escrita para ser tocada com a mão esquerda. Apesar de existir um vasto repertório clássico de obras para a mão esquerda, continua a ser curioso ver um pianista a tocar apenas com a mão esquerda. De onde é que vem esta tradição ?João Costa Ferreira: Há toda uma tradição, sobretudo no século XX, quando vários compositores célebres como Ravel ou Prokofiev compuseram obras para o pianista Paul Wittgenstein. A partir daí começou a surgir mais reportório. Mas antes da primeira metade do século do século XX, já havia este repertório composto apenas para a mão esquerda e as razões são diversas: podia estar relacionado com alguma lesão física no braço direito, podia estar apenas relacionado como um desafio composicional. No caso do Vianna da Motta, não conheço a razão que o levou a compor esta obra "Resignação". O título em si carrega algo de negativo, portanto, é possível, e é apenas uma hipótese, que possa estar associado a algum problema que ele teve com o braço direito. O que, por exemplo, é possível de notar quando lemos os diários dele. Embora ele só tenha começado a escrever os diários depois de compor esta peça. Durante muitos anos, durante quatro ou cinco anos, ele refere-se - por mais de 30 vezes - a dores nos dedos e por uma dessas vezes refere-se ao dedo mindinho da mão direita. Pode ser apenas uma hipótese, que ele possa de facto ter tido um problema no braço direito, mas não é de descartar essa possibilidade, até porque nos diários que eu estava a referir, escritos  entre 1884 e 1890, ele escreve sobre sobre essa lesão na mão direita. Em 1907 e 1908 encontramos também cartas que ele escreveu a Margarethe Lemke, onde ele continua a insistir sobre problemas que ele tem nas mãos. Portanto, esse problema era recorrente.Há desafios técnicos para tocar esta peça? Normalmente, a melodia é tocada pela mão direita e  o acompanhamento pela mão esquerda. Há uma complexidade técnica quando se toca apenas com uma mão?Sim, há uma complexidade associada a isso. O repertório para piano é composto no sentido de conferir à mão esquerda a melodia e o acompanhamento à mão direita. Isto é uma regra geral. Obviamente que há muitas excepções e no caso do repertório para a mão esquerda, acaba por ser muitas vezes o polegar que tem a função de produzir a melodia, uma vez que é ele que está próximo dos agudos, embora muitas vezes a melodia esteja nos graves, nem que seja para imitar um instrumento grave, como o violoncelo, por exemplo. Isso, de facto, traz um desafio que é diferente, uma vez que é confiada a uma mão apenas duas funções diferentes, isto é, o acompanhamento e a melodia.Isso muda a dinâmica da interpretação?Sim, de certeza. Quando temos que tocar um baixo muito grave e a seguir uma melodia é diferente de tocar com as duas mãos porque podíamos tocar ao mesmo tempo. Quando se trata de tocar com uma mão apenas, temos que fazer aquilo que nós chamamos arpejos, isto é, tocar primeiro baixo e depois tocar o agudo. E isso acaba até por ter repercussões na expressão musical, acaba por ser diferente do ponto de vista estritamente técnico, mas também do ponto de vista musical. Acaba por ter consequências que muitas vezes são consequências, aliás, que eu diria automaticamente positivas porque num arpejado há uma conotação da expressão associada.Lança o seu mais recente disco, José Vianna da Motta, Poemas Pianísticos, vol 2. O que é que o motiva a continuar  a aprofundar a obra de José Viana da Motta e a publicar este segundo volume?Já tinha publicado um primeiro volume e não podia deixar de publicar um segundo. Este foi um receio que tive durante muito tempo. Será que um dia vai haver um segundo volume? É estranho haver apenas um primeiro volume. Era para mim uma vontade muito grande de publicar este segundo volume. O que é interessante no meu ponto de vista, do ponto de vista da reabilitação do património musical português, que é o trabalho que eu tenho vindo a fazer em torno da obra de Vianna da Motta e não só, mas sobretudo de Vianna da Motta. O interessante na publicação deste volume é que dá a conhecer mais 12 obras inéditas, que eram inéditas até há bem pouco tempo. Comecei primeiro por uma fase de revisão dos manuscritos e edição musical porque as obras nem sequer estavam publicadas e nenhuma delas estava gravada. Há a edição musical e depois a edição discográfica que é, aliás, feita para também dar a ouvir esta música a um público mais alargado porque nem toda a gente sabe ler música e pode ler uma música e tocá-la ao piano. Vejo isto como uma missão e estas 12 obras vêm também mostrar até que ponto Vianna da Motta era uma criança prodígio, fora de série, porque são obras compostas entre os seus cinco e os 14 anos, mas que não parecem nada terem sido compostas em tão tenra idade. É um trabalho do qual eu me orgulho muito, na verdade, e que espero que venha a mostrar uma faceta de Viana da Motta. Uma faceta estonteante, inacreditável. Mais uma faceta de Viana da Motta que valoriza o pianista que ele foi, mas também o compositor.O critério para a escolha destas 12 peças foi o facto de terem sido escritas neste período entre os cinco anos e os 14 anos. Hoje parece difícil perceber como é que uma criança de cinco anos consegue compor uma obra como algumas destas que integram este álbum...Sim,  isso explica a razão pela qual, quando o pai do Vianna da Motta o levou à corte para tocar perante o Dom Fernando II  e a condessa d'Edla, a família real não hesitou em financiar os estudos de Vianna da Motta no antigo Conservatório Real de Lisboa e depois até mais tarde, quando ele partiu para Berlim, em 1882, também no Conservatório ele continua a beneficiar do mecenato e foi sempre muito acompanhado pela família real. Era de facto uma criança excepcional, mesmo no seu tempo, muito embora talvez na altura as crianças chegassem a um grau de maturidade mais cedo. Mas mesmo assim, para ter tido tanta atenção por parte da família real, durante tantos anos, é porque de facto se tratava, apesar de tudo, de uma criança excepcional, mesmo no seu tempo.Quando procura o repertório de Vianna da Motta, onde é que se encontram as partituras?O espólio de Vianna da Motta encontra-se na Biblioteca Nacional de Portugal. Foi lá que eu trabalhei a maior parte do tempo na realização do meu doutoramento em Musicologia na Sorbonne Université. O trabalho que apresento agora é fruto de cerca de dez anos de investigação, embora já tenha havida outros discos, editado partituras. Foi na Biblioteca Nacional de Portugal, onde a maior parte das coisas de Vianna da Motta estão, que eu encontrei estas obras. Foi uma descoberta no sentido musical porque eram obras que estavam lá, às quais as pessoas tinham acesso e podiam abrir o livro, mas se calhar o interesse não foi despertado para que elas experimentassem ao piano e vissem qual era o interesse musical. Foi o que eu descobri. Foi compreender o interesse musical e trazê-las à luz do dia.E qual é então, portanto, o interesse musical? O facto destas obras serem inéditas, a complexidade ou até mesmo imagino, os desafios da interpretação?Eu não posso nunca deixar de ficar deslumbrado pelo facto de serem obras que exigem uma grande capacidade técnica e musical, tendo em conta a idade que ele tinha quando compôs. Do ponto de vista da revolução ou de algo que ele tenha trazido à música: ele compôs já tarde no seu tempo, num estilo romântico que era um estilo muito próprio da primeira metade do século XIX; a música de Vianna da Motta, mas, como aliás, a maior parte da música dos compositores da época, não foi uma música que permitiu uma revolução na história da música. Mesmo no final do século XIX, já havia compositores que estavam a experimentar outras linguagens musicais, enquanto Viana da Motta ficou sempre muito agarrado ao romantismo do início do século. Talvez isso explique uma porque é que a sua obra tem vindo a ser esquecida ou praticamente ignorada.Porque é tardia?Sim, exactamente. Mas se nós formos a pensar noutros compositores românticos que até no século XX compuseram, embora com traços impressionistas, traços mais modernos e que acabaram por ficar muito célebres. O próprio amigo dele, o Ferruccio Busoni, é pianista e compositor italiano. Viana da Motta tem três fases criativas. Esta série discográfica é dedicada à primeira fase criativa, que é as obras de infância. A terceira e última fase criativa de Vianna da Motta é a fase nacionalista,  isto é, da música de carácter nacional.A fase mais conhecida...Sim, é mais conhecida e nesse sentido Vianna da Motta terá tido um papel importante para aquilo que foi a evolução da história da música em Portugal. Embora já nos outros países em toda a Europa já se fizesse isso, isto e os compositores inspiravam-se imenso, sobretudo na música popular portuguesa, introduziam nas suas obras. Vianna da Motta foi, nesse aspecto, um pioneiro em Portugal e ele foi importante para abrir portas para que se desenvolvessem escolas de composição em Portugal. Escolas no sentido estético que abriram portas a Luís Freitas Branco ou Fernando Lopes Graça, Francisco Lacerda. Para a composição de obras inspiradas no folclore ou na música popular portuguesa. Tendo em conta o conjunto geral da obra de Vianna da Motta, é inegável a importância que ele teve para a história da música em Portugal.As obras de infância são mais uma espécie de reprodução daquilo que já se fazia em termos de danças; danças de salão, valsas, polacas, mazurcas, mas também muitas marchas. O primeiro disco, tinha sobretudo polacas, mazurcas que este disco já não tem e esses géneros musicais foram substituídos aqui por marchas, mas também tem valsas e músicas inspiradas em temas de óperas, por exemplo, que era algo que se fazia muito na época e obras que reflectem, aliás, o quotidiano de Vianna da Motta na vida lisbonense. Temos duas obras, por exemplo, neste disco, inspiradas no universo hípico, nas primeiras corridas de cavalos que tiveram lugar no antigo Jockey Club de Lisboa, que é onde hoje se encontra o Hipódromo do Campo Grande, por exemplo. Mesmo a própria gaité que é um galop, um galope, uma dança também frenética, também é inspirada nesse universo hípico dos cavalos.Estas obras são importantes porque, por um lado, embora não sejam revolucionárias, e eu insisto, houve muito poucas obras a serem revolucionárias na época. Para além de serem estonteantes, tendo em conta a idade dele, reflectem aquilo que ele era capaz de fazer e o quotidiano lisbonense que ele frequentava.De que forma é que este segundo volume se diferencia do primeiro?Para além do facto de já não ter as danças, as polcas, mazurcas, a marcha é mais a música de rua. Tem também uma fantasia inspirada numa ópera que o primeiro volume não tinha. Tinha, sim, uma obra dramática também nesse sentido, mas que era inspirada numa catástrofe que aconteceu na região de Múrcia, no sul de Espanha. E tem uma obra também incrível que é a última faixa As Variações sobre um tema original - ele compôs um tema e a partir dele escreveu várias variações. Isto é o mesmo tema, mas com outra decoração, com outra decoração que revela muitas capacidades, não apenas do ponto de vista composicional, mas pianístico, uma vez que ele tocava as obras que compunha, é por isso que eu falo da questão pianística. Ele compunha as obras ao piano. Essa obra, por exemplo, revela várias capacidades, uma vez que cada uma das 13 variações exige algo do ponto de vista técnico muito, muito diferente. Seja arpejos, seja acordes, seja oitavas. É como se ele ali explorasse as diferentes dificuldades técnicas que ele acharia que seriam necessárias a desenvolver. Até pode ser visto quase como aquilo que nós chamamos um estudo para piano, isto é, uma obra composta para desenvolver um determinado tipo de jogo, de forma de tocar.Há também uma faixa que se chama Praia das Conchas, Praia das Conchas e uma praia que se situa no distrito de Lobata, na ilha de São Tomé em São Tomé e Príncipe, onde Viana da Motta nasce e vive há alguns anos. Viana da Motta vai guardar memórias que consegue depois transpor na sua música.A Praia das Conchas é a única obra que o Viana da Motta compôs, inspirado no local do nascimento que é São Tomé. É uma obra que é uma quadrilha de contradanças, portanto origem popular da dança, em que ele escreve cinco danças e cada uma delas tem o nome de uma outra praia: a praia Mutamba. Há duas praias que eu não encontrei o nome que é Praia Soares, Praia do Sal. Sei que há muitas salinas no norte, mas são tudo praias ali perto da praia, porque há a praia, Mutamba, a praia do mouro também, acho que hoje é a praia dos Tamarindos. E depois há duas praias que eu não consegui encontrar. Andei à procura nos mapas e não consegui encontrar. Pode acontecer que estes nomes não existissem na época, que eram falados pela população local apenas e que nunca tinham sido registados. Vianna da Motta terá não lembrado das praias, uma vez que ele saiu de São Tomé muito cedo, mas penso que terá sido o pai. Na minha opinião, terá sido o pai a falar daquelas praias que ele provavelmente frequentava quando morava em São Tomé e Príncipe. E foi a partir daí que o Viana da Motta compôs estas cinco danças, inspiradas nas praias que eu acredito que sejam todas as praias no norte temos que encontrar a Praia Soares e a Praia do Sal.Como é que correu o processo de gravação deste disco; a elaboração, a escolha das peças, o estudo das obras seleccionadas e depois a gravação?Este é um objecto pequeníssimo e por trás dele está todo um trabalho absolutamente estonteante. Foram três anos de trabalho, sem contar, obviamente, com os dez anos que eu falei há bocadinho de investigação do doutoramento, os outros discos que eu gravei antes disto. Obviamente que isto também é um bocado fruto desse trabalho. Não foi tudo feito em três anos, mas entre o lançamento do primeiro volume desta série discográfica e este agora, passaram-se praticamente três ou quatro anos. Durante esse tempo houve tanta edição musical, a tal revisão dos manuscritos, que foi essencial porque há manuscritos que estão num estado muito difícil de descodificar, partes que estão rasgadas, um pedaço que está aqui, outro pedaço que está ali.E o que é que se faz nessas situações?É preciso compreender e conhecendo a linguagem da composição de Vianna da Motta. É importante para saber também avaliar e tentar perceber aquilo que ele queria. Conhecer a própria linguagem de Vianna da Motta, a linguagem romântica e trabalhar a partir daí, encontrando a forma como o Vianna da Motta imaginou e concebeu a sua obra. Não há assim tantos pedaços rasgados e perdidos. Apesar de tudo são desafios porque antes de tomar uma decisão é preciso ter mesmo a certeza daquilo que se está a fazer. Muitas vezes não se tratava de pedaços perdidos, mas, por exemplo, numa mesma página, várias versões escritas uma por cima das outras. Era preciso perceber cronologicamente aquilo que aconteceu. E muitas vezes havia indícios. Havia uma coisa feita a caneta, outra coisa feita a lápis, por exemplo, coisas feitas com canetas diferentes ou, aliás, com pontas de canetas diferentes. Houve esse trabalho quase de detective que faz parte do meu trabalho como investigador que foi a edição musical e a publicação. Depois a gravação em estúdio, foram cerca de 20 horas em estúdio. Foi um mês a fazer uma pré montagem de 8 horas todos os dias, a trabalhar numa pré-montagem apenas. Depois foram mais uns cinco ou seis dias de montagem. E depois as ilustrações que também não posso esquecer, uma ilustração para cada uma das faixas feitas pela artista portuguesa Mariana Miserável, que é o nome artístico de Mariana Santos e pôs todo o trabalho também do design gráfico e a produção, encontrar financiamentos junto de várias entidades. Tudo isto é um trabalho colossal, de facto, e que explica a razão pela qual só quatro anos depois de ter lançado o primeiro volume, é que lança agora este segundo.Talvez um próximo volume dedicado à fase mais conhecida de Vianna da Motta, a música mais nacionalista?Já lancei um dedicado às cinco rapsódias portuguesas, que se inspiram em 17 temas populares portugueses. Creio que dessa fase, como disse há pouco e muito bem, é a fase mais conhecida do Viana da Motta, ou já muitas coisas foram gravadas, aliás praticamente tudo. Tenho mais interesse para já em acabar as obras desta fase. E a haver um próximo disco, será um terceiro volume dedicado também à obra de infância, mas o qual terá não apenas obras para piano solo, mas também música de câmara.Nesta fase criativa, portanto, até aos 14 anos, até 1882, que é o período em que ele vai para Berlim e depois muda completamente a sua estética. Nesta fase criativa existe ainda todo um vasto repertório para piano solo, mas obras bastante grandes e exigentes do ponto de vista técnico e físico, mas também música de câmara. Tem piano para seis mãos, ou seja, três pessoas ao piano a tocar uma mesma obra, inspirada numa obra do compositor Meyerbeer, Robert le Diable. Tem também uma grande sonata para piano e flauta. Tenho a partitura a descobrir uma vez mais no sentido musical: abrir a partitura, tocar e tentar perceber porque é muitas vezes aí que se encontra e que reside a descoberta. A haver um terceiro volume, será um volume com uma ou duas obras ainda de piano solo e o resto é música de câmara.

N'A Caravana
N'A Caravana com Catarina Aires #253 Silêncio, depressão e geleia de marmelo

N'A Caravana

Play Episode Listen Later Aug 5, 2024 65:50


Aos 15 anos, depois de muitos anos a dançar como hobby, ingressou,inesperadamente, no Conservatório Nacional de Dança em Lisboa, após várias horas de audição. Foi a única bailarina a ser selecionada e tudo mudou. Fez as malas e muito nova começou a lutar pelos seus sonhos na capital. Aos 18 anos terminou o conservatório nacional com um diploma de excelência. Todos a chamavam de "bailarina cantora" porque sempre que havia oportunidade cantava para todos, principalmente nos bastidores antes dos espetáculos começarem.E assim foi. Lançou a sua primeira canção chamada "Boy you stole my heart" com um vídeo-clip artístico coreografado pela mesma.N'a Caravana uma viagem com Catarina Aires.Podem seguir a Catarina em:https://www.instagram.com/catarinaires/Produção e Agenciamento: Draft Media https://www.draftmediaagency.com

Pânico
Roger Moreira

Pânico

Play Episode Listen Later Jul 3, 2024 122:06


O convidado do programa Pânico dessa quarta-feira (03) é Roger Moreira. Compositor e músico, Roger é formado em Língua inglesa pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos e frequentou o Conservatório Dramático e Musical, o Conservatório Musical Brooklin Paulista, o Clam e a Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Com habilidade em guitarra e a flauta, Roger morou nos EUA e afirmou que aprendeu a ler sozinho, aos três anos de idade, que era um bom aluno e que os colegas o excluíam do convívio. Ele tem medo de viajar de avião e para seus deslocamentos, recorre do auxílio do ônibus. Torcedor do São Paulo Futebol Clube, Roger gosta de tocar em seus shows o hino do time em versão rock'n'roll. Trabalhou com o Ultraje a Rigor no programa Agora É Tarde, apresentado por Danilo Gentili, na Band. Com a ida de Gentili para o SBT no final de 2013, a banda acompanhou o elenco do "The Noite".

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OVNIS NA SERRA DA BELEZA - UMA JORNADA PESSOAL EM BUSCA DO CONTATO - Brazil UFO Talks

Brazil UFO

Play Episode Listen Later Jul 3, 2024 187:26


Brazil UFO Talks O editor do canal Brazil UFO Clayton Feltran, trará para um bate-papo descontraído convidados amigos do canal que têm a ufologia em seu DNA. Últimas notícias Notícias sobre avistamentos e fenômenos anômalos ocorridos no Brasil e no mundo. ___________________ Envie seu áudio, fotos e vídeos para: WhatsApp Brazil UFO +55 11 98436-3637 _________________ Doação ao canal Brazil UFO https://streamelements.com/brazilufo/tip OVNIS NA SERRA DA BELEZA - UMA JORNADA PESSOAL EM BUSCA DO CONTATO Neste programa de domingo receberemos o escritor, pesquisador e ufólogo Marco Antonio Petit. A história da ufologia brasileira tem como um de seus principais capítulos a pesquisa na Serra da Beleza, iniciada pelo renomado ufólogo Marco Antônio Petit, em 1982, em Conservatória, distrito de Valença, Rio de Janeiro. Pioneiro na pesquisa de campo na região, Petit encontrou uma incidência do fenômeno OVNI que remonta há pelos menos 50 anos e foi relatado pelos moradores da região em mais de 400 casos documentados por ele. E pra você, o que existe na Serra da Beleza pra ter tantos avistamentos naquela região? Você não pode perder o programa! Ao Vivo a partir das 20h15. Adiquira o livro OVNIS NA SERRA DA BELEZA - UMA JORNADA PESSOAL EM BUSCA DO CONTATO através do WhatsApp: +55 21 99584-1014 - Marco Antônio Petit Brazil UFO Talks Com Clayton Feltran, Riba Menezes, Julio Duque e Marco Antonio Petit. ::: LOJA BRAZIL UFO - PRODUTOS ORIGINAIS BRAZIL UFO ::: https://lojabrazilufo.com/ Faça parte do Eu apoio o Brazil UFO Seja um apoiador do Brazil UFO e nos ajude a trazer conteúdos de qualidade a todos os amigos do canal. Sua ajuda fará toda a diferença. Acesse o site: https://apoia.se/brazilufo e seja um apoiador do canal. Se preferir você pode ajudar via PIX: brazil.ufo.sp@gmail.com https://brazilufo.com #brazilufo #brazilufotalks --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/brazilufo/message

Música da Casa
Música da Casa 01.07 - 07.07

Música da Casa

Play Episode Listen Later Jul 1, 2024 5:25


02.07, 19:30 - Quarteto de Cordas de Matosinhos 03.07, 21:00 - Sofia Ribeiro 03.07, 21:30 - Anoushka Shankar 03.07, 21:30 - Conservatório de Música do Porto (concertos na esplanada) 04.07, 21:00 - Mário Laginha (Ciclo Piano) 04.07, 21:30 - BahiandaLuz (concertos na esplanada) 05.07, 21:00 - Prémio Suggia 05.07, 22:00 - André Rio (concertos na esplanada) 06.07, 10:00 - Maratona de Violoncelistas 07.07, 18:00 - Sonópolis 2024 (Serviço Educativo Casa da Música) 07.07, 19:00 - Orquestra Orff do Porto         

N'A Caravana
N'A Caravana com Inês Santos #247 Ser mãe, rapar o cabelo e marujos

N'A Caravana

Play Episode Listen Later Jun 24, 2024 60:52


Nasceu em Coimbra em 1978. Concluiu o 12.º ano de Humanidades na Área de Expressão Dramática.Integrou o Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra. Foi aluna do Conservatório de Coimbra, nas áreas de Violoncelo e Canto (Lírico, Dramático e Gregoriano).Com apenas 16 anos venceu o programa “Chuva de Estrelas” da SIC com uma versão de “Nothing Compares 2 U” de Sinead O'Connor. Quem não se lembra?!?Desde aí a música é a sua vida.Estou muito curiosa para saber porque caminhos se faz agora a sua carreira  e por isso enfiei a Inês Santos n'a Caravana e vou levá-la por aí, por caminhos bonitos. Produção e agenciamento:Draft Mediawww.draftmediaagency.com

Noticiário Nacional
18h Sindicato denuncia problemas informáticos nas conservatórias

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 17, 2024 15:00


Boletim da CMO
10/06/24 (Ep #18)

Boletim da CMO

Play Episode Listen Later Jun 10, 2024 12:55


Alguns dos assuntos desta edição: - Suplementação de 35 milhões de reais ao orçamento municipal; - Audiência Pública debate propostas para a educação pública; - Edição especial do Programa Nossa História; - Homenagens ao Conservatório Villa Lobos e ao empresário Antônio José Couzo Arévalo Júnior.

Música da Casa
Música da Casa 03.06 a 09.06

Música da Casa

Play Episode Listen Later Jun 4, 2024 3:48


04.06, 21:00-  Academia de Música de Costa Cabral - Concerto de Encerramento do Ano Letivo 05.06, 18:30 - Apresentação do Livro + Disco "Rasgar", de Júlio Pereira 05.06, 21:00 - Conservatório de Música do Porto - Concerto Final de Ano Letivo 07.06, 21:00 - O Mundo Segundo Mahler - Orquestra Sinfónica, Coro, Coro Infantil e Ensemble Vocal  08.06, 21:00 - Future Rocks 08.06, 21:30 - Buba Espinho

Rádio Comercial - Ouvir Falar de Amor
A história da Catarina Aires e do Tomás Magalhães: "Parecia que ela tinha sido inventada pelos deuses"

Rádio Comercial - Ouvir Falar de Amor

Play Episode Listen Later May 31, 2024 45:58


Ela começou por seguir o sonho de ser bailarina. Estudou no Conservatório e chegou a ir para a Holanda. Mas não era feliz. A pressão da imagem fez com que enfrentasse um burnout e se afastasse da área. É pouco depois que a Índia entra nas vidas deles, e que acaba por uni-los. Mas calma... Catarina chegou a ter de fazer-lhe um Ultimato! Saiba qual foi no mais recente episódio do podcast Ouvir Falar de Hoje com a bailarina e cantora Catarina Aires e o físico e podcaster Tomás Magalhães. No fim do episódio... Um bombom: a mais recente canção da Catarina, que junta as vozes dos dois: "Amor de Mãe Não Tira Férias".

A partir daqui
4 - Gonçalo Sério Limpo

A partir daqui

Play Episode Listen Later May 15, 2024 57:56


O Gonçalo Sério Limpo é designer e músico. Quando a descrição do trabalho tem um "e", significa que o percurso foi cheio de cruzamentos, dúvidas e decisões. Entrou primeiro em arquitectura, mas começou as aulas já na FBAUP, em design de comunicação. Depois dessa licenciatura, tirou outra, em Música, variante Canto Lírico, na ESMAE. Entretanto tinha terminado o curso no Conservatório do Porto. Também lhe interessava a novela gráfica, e a escrita. Entre fazer parte do coro da Casa da Música, ser guia no mesmo sítio, recepcionista de hostel, e finalmente voltar ao design, é um percurso cheio, até ao momento presente em que a tudo isso se soma o mestrado Graphic Storytelling, em Bruxelas. -- Produção e artwork: Sofia Rocha e Silva Edição: João Guimarães -- Esta é uma reunião de 10 anos, em que converso com alguns dos meus colegas de turma e lhes pergunto onde estão, como lá chegaram e como é que o design e a formação estiveram presentes ao longo do seu percurso. São 20 ex-futuros designers, o mesmo ponto de partida, um novo episódio, um caminho diferente, todas as quartas-feiras.

Entrevistas
Guitarrista clássico Francisco Luis, vencedor do segundo prémio no Festival de Guitarra no Luxemburgo.

Entrevistas

Play Episode Listen Later May 12, 2024 18:18


O guitarrista clássico Francisco Luis participou, pela segunda vez, no Festival de Guitarra Clássica no que decorreu de 10 a 13 de maio no Conservatório de Música do Luxemburgo. O exímio guitarrista, detentor de vários prémios internacionais, juntou ao seu palmarés o segundo lugar na terceira edição do Festival de Guitarra no Luxemburgo. Antes da final, o artista foi convidado de Ana Cristina Gonçalves no programa MusicArte.

Pergunte ao Maestro
Existe relação entre a Missa da Coroação de Mozart, e seu concerto para piano nº 26? Essa e outras perguntas no destaque da semana.

Pergunte ao Maestro

Play Episode Listen Later Mar 18, 2024 8:55


Esta semana o maestro João Maurício Galindo respondeu perguntas dos ouvintes da Rádio Cultura FM se existe relação entre a Missa da Coroação de Mozart, e seu concerto para piano nº 26, explicou também o motivo que causa dificuldade na dicção dos cantores ao interpretarem músicas clássicas, falou também se um maestro deve ser capaz de ouvir todas as notas emitidas ao mesmo tempo pelos instrumentistas de uma orquestra, explicou a razão para as escolas de músicas serem chamadas de "Conservatório" e por fim, se os solistas de orquestras necessariamente precisam praticar técnicas de meditação. Descubra as respostas no resumo do "Pergunte ao maestro" desta semana. O programa ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Pergunte ao Maestro⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠, vai ao de segunda a sexta-feira, às 10h e às 15h da tarde pela ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠Rádio Cultura FM⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ de São Paulo, 103,3.

Música da Casa
Música da Casa 11.03 - 17.03

Música da Casa

Play Episode Listen Later Mar 12, 2024 4:58


11.03, 21:00 - Seon-Jin Cho (Ciclo de Piano) 12.03, 19:30 - Entre as Brumas da Memória (Remix Ensemble Casa da Música) 14.03, 21:00 - Inês Marques Lucas 14.03, 21:30 - Sô Gonzalo 16.03, 10:30 e 14:30 - Gamelão 16.03, 18:00 - Exuberância Orquestral (Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música) 16.03, 21:30 - Cara de Espelho 17.03, 10:00 e 11:30 - DiSomNário (Serviço Educativo Casa da Música) 17.03, 12:00 - Concerto pelo Conservatório de Música de Barcelos 17.03, 21:30 - S. Carey     

Reportagem
“2023”: com participação de franco-brasileiro, coreografia da francesa Maguy Marin é ato político

Reportagem

Play Episode Listen Later Mar 8, 2024 5:47


Falar sobre os cachorros dos últimos presidentes franceses, desde Charles de Gaulle, é uma alegoria adotada pela coreógrafa Maguy Marin para fazer um esboço político e socioeconômico da sociedade contemporânea. A peça “2023” mistura dança, sons e atuação dos sete intérpretes no palco, incluindo o franco-brasileiro Kostia Chaix. Patrícia Moribe, em ParisO espetáculo "2023" foi criado no ano passado e está em turnê pela França. Em Paris, acontece até 9 de março, no Les Abesses - Théâtre de la Ville. Mesmo assim, Maguy Marin repassa de tarde a peça antes de o público chegar à noite, conferindo movimentos, entonações e cobrando também do pessoal técnico.Os temas navegam pela crise da imigração tão atual, produto de uma sociedade que se empoderou às custas de outros, desde os tempos da colonização, passando por novas explorações e pela soberba da classe sempre dominante. “Eu acho que é uma forma de fotografia da nossa história social aqui na França, desde que o liberalismo entrou na política francesa até 2023; é uma fotografia parada em 2023 do que aconteceu e como é que o sistema midiático e político hoje”, diz Kostia Chaix, 28 anos, nascido no Rio de Janeiro.O engajamento político e social é uma tônica do trabalho de Maguy Marin. O lado criador vem desde os tempos em que era solista do grupo Balé do Século 20, de Maurice Béjart. Ela pesquisa e incorpora elementos teatrais em suas coreografias, o que a torna uma das criadoras marcantes da chamada Nova Dança Francesa. Um de seus trabalhos icônicos é “May B”, inspirado no teatro absurdo do irlandês Samuel Beckett, prêmio Nobel de Literatura. Em 2018, Lia Rodrigues e seus alunos da Escola da Maré, no Rio de Janeiro, apresentaram “May B” em Paris. Marin também acompanhou pessoalmente a preparação dos dançarinos.Preparação intensaKostia Chaix conta que a preparação de “2023” teve várias etapas. Em uma delas, durante três semanas, o grupo se reuniu para “se conhecer, ler coisas, compartilhar jornais, filmes e ideias. “Nada a ver com o espetáculo. Depois, a gente se encontrou sete ou oito meses até a estreia em 8 de novembro de 2023”, lembra. O dançarino conta que as discussões históricas e sobre a atualidade continuavam em paralelo. “É jogo de ida e volta no palco, você tem uma ideia cênica, o grupo discute como melhorar ou até descartar a proposta.”Sobre como se tornou bailarino, Chaix mostra que é carioca, dizendo que nasceu “em dia de bloco de carnaval no Rio de Janeiro”. Mas explica: “acho que sendo brasileiro, a dança é parte da cultura; você fica vendo as pessoas dançando, é parte da sua vida e do dia a dia”.Inspirado por "Billy Elliott"Ele conta que uma influência importante foi o filme “Billy Elliot”, em que um garoto inglês descobre a dança clássica e enfrenta a família e tabus para ser bailarino. Na França, ele passou pelo Conservatório Nacional de Paris e, depois, pelo Conservatório Nacional de Lyon.Na formatura, Chaix experimentou o vocabulário coreográfico Maguy Marin. Depois de um tempo em Berlim, ele voltou para a França e, durante a pandemia, escreveu para a coreógrafa, dizendo que queria fazer “May B” de novo. O retorno veio logo e assim o franco-brasileiro passou a fazer parte de uma das companhias mais emblemáticas da Franca.Sobre o Brasil, Chaix gostaria de desenvolver algo, mas é consciente. “Já tem muitos artistas no Brasil que precisam ter visibilidade, que merecem essa visibilidade”, diz,  como os amigos da Escola da Maré, de Lia Rodrigues, e outros profissionais brasileiros atuando na Europa. “É um sonho para mim criar essa ponte e não ter o Brasil só para férias, é um pais muito mais interessante que isso”. 

Música da Casa
Música da Casa 18.12 - 24.12

Música da Casa

Play Episode Listen Later Dec 18, 2023 2:54


18.12, 21:00 - Tiago Bettencourt 19.12, 19:30 - Prémio Conservatório de Música do Porto/Casa da Música 20.12 + 21.12, 21:00 - Bach Magnífico (Música para o Natal) 22.12, 21:00 + 23.12, 18.00 - O Quebra Nozes (Música para o Natal)  

Artes
Pianista Máximo Francisco apresenta os seus "Greatest Hits" em Paris

Artes

Play Episode Listen Later Dec 10, 2023 20:28


O pianista e compositor português Máximo Francisco actuou na terça-feira, 28 de Novembro, no Sunset, em Paris. Fomos descobrir o seu disco de estreia intitulado "Greatest Hits", reúne composições que o pianista escreveu entre os 9 e 19 anos. Máximo Francisco, 20 anos, acaba de publicar o primeiro álbum "Greatest Hits". Um disco que engloba 12 títulos que escreveu entre os 9 e 19 anos. São dez anos da vida do pianista e músicas que compôs como reflexo que ia acontecendo à sua volta. "Passados tantos anos de estar a compô-las, percebi que gostava de as mostrar ao mundo e originou este primeiro álbum", explicou-nos Máximo.Ao longo dos últimos anos, "houve músicas que se perderam", que não ficaram na memória de Máximo Francisco. Este primeiro álbum "acaba por ser uma selecção natural", explica o pianista, acrescentando que "houve músicas que não ficaram na memória, significa que não gostei tanto delas, mas guardei outras músicas para lançar no futuro".A primeira música do álbum, "mártires", foi composta aos nove anos. Neste álbum "nota-se o progresso entre esta primeira música, que compus aos nove anos e as que compus depois, aos 19. Dez anos é metade da minha vida e acaba por ser os 'Greatest Hits' da minha carreia, que está a começar", explica.Máximo Francisco estudou piano clássico e composição no Conservatório de Lisboa até aos 18 anos. Nos últimos dois anos está a estudar composição de jazz, em Roterdão. O pianista descreve que o jazz foi sempre algo que foi aprendendo sozinho em casa; "É uma paixão que tenho desde muito cedo. Gosto de jazz e de música clássica, mas gosto de muitos outros géneros de música. Este álbum tem todas essas influências e passados estes anos percebo as diferentes influências"."Quando estou a compor, estou sozinho, estou mais focado e concentrado. Quando estou a fazer um concerto trata-se de mostrar, de ter um momento com o público e de partilhar um momento íntimo. Nos meus concertos gosto de improvisar. É uma espécie de híbrido entre a composição, a performance e a interpretação. Está tudo misturado", descreve.A maneira como Máximo Francisco compõe é, como nos conta, "muito natural" porque acredita que a criação é uma coisa que se faz por reflexo; "Ia experimentando, não gostava do que estava a ouvir. Ia tocando e mudando até pensar 'é isto que estou a sentir'".Até ao final deste ano, Máximo Francisco vai lançar dois singles; o tema "Verdes Anos" e "Malha". Em 2024, o pianista e compositor português vai lançar um novo EP, ainda em processo criativo, um álbum dedicado ao planeta terra e às questões climáticas. 

Conversa de Câmara - Música clássica como você nunca ouviu!
A fantástica obra definitiva de Arturo Márquez, com destaque para Danzón No. 2

Conversa de Câmara - Música clássica como você nunca ouviu!

Play Episode Listen Later Dec 9, 2023 128:26


No último programa de 2024, vamos ouvir a fantástica Danzón nº 2 (1994), de Arturo Márquez, compositor mexicano que cresceu estudando violino, trombone, piano e posteriormente composição no Conservatório Nacional. Sua maior reivindicação à fama foram os oito Danzònes para orquestra ,nomeadamente Danzón No. 2, que carregam a influência estilística de Cuba e do estado mexicano de Veracruz. Hoje temos o convidado o padrinho Aarão Barreto, do podcast ⁠Pilulas de Saúde⁠, ao lado do jornalista Aroldo Glomb  FAÇA PARTE DO CONVERSA DE CÂMARA COM O NOSSO PADRIM! Então entre na conversa! No Padrin.com.br você pode ajudar o Conversa de Câmara a crescer e seguir divulgando ainda mais a boa música da humanidade. Mostre que você tem um gosto refinado apoiando a gente no Padrim.com.br⁠⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://www.padrim.com.br/conversadecamara ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ RELAÇÃO DE PADRINS Karollina Coimbra, Aarão Barreto, Gustavo Klein, Fernanda Itri, Eduardo Barreto, Ediney Giordani, Tramujas Jr, Brasa de Andrade Neto e Aldo França.

Música da Casa
Música da Casa 04.12 - 10.12

Música da Casa

Play Episode Listen Later Dec 3, 2023 4:31


04.12, 21:30 - Ute Lemper 05.12, 19:30 - ESMAE Big Band 05.12, 21:30 - Concerto de Natal do Conservatório de Música do Porto 06.12, 21:30 - Dino D'Santiago 07.12, 21:30 - Alfa Pendular 07.12, 21:30 - Kevin Hays 08.12, 16:00 - Natal 08.12, 21:00 - Nas Margens do Reno  09.12, 10:30 e 14:30  - Há Física no Som 09.12, 21:30 - A Garota Não  10.12, 12:00 - Banda Sinfónica Portuguesa 10.12, 18:00 - Coro Infantil Casa da Música   

Música da Casa
Música da Casa 27.11 - 03.12

Música da Casa

Play Episode Listen Later Nov 27, 2023 3:49


28.11, 19:30 - Mafalda Lemos (guitarra portuguesa; candidata a Prémio Novos Talentos Ageas); 29.11, 21:00 - Jimmy P 29.11, 21:30 - Monte Branco 30.11, 21:30 - Cristina Branco 30.11, 21:30 -  Fred Martins & Carlos Cesar Motta 01.12, 18:00 - Concerto de Natal do Conservatório de Música Vale do Sousa 01.12, 21:30 - Mimi Froes 02.12, 21:30 - Fingertips 03.12, 21:00 - Harlem Gospel Choir  

I Don't Wanna Hear It
246 – Records of the Year So Far (Fall 2023): Your Bones Are Gonna Cause Nightmares

I Don't Wanna Hear It

Play Episode Listen Later Nov 13, 2023 84:34


I Don't Wanna Hear It Podcast246 – Records of the Year So Far (Fall 2023): Your Bones Are Gonna Cause NightmaresHere's too many goddamn records.Check out more of our stuff at I Don't Wanna Hear It and join the Patreon, jabroni. I mean, if you want. Don't be weird about it. Oh, and we publish books now at WND Press because we want to be bankrupted by a dying medium.Episode Links:Grieve/Thrive by Days SpentHands In the Honey Jar by Open CityONE MORE TIME by blink-182No Joy by Spanish Love SongsThreads of Hate by Street PowerShameless $uicide by $uicideboys$Laugh Track by The NationalCasual Violence by Conservative Military ImageHistory Books by The Gaslight AnthemMake Them Beg For Death by Dying FetusHouse & Trance by Crime In StereoApocalypse by Rotten SoundFamine by Paint It BlackAmerican Gothic by WayfarerMusical Attribution:Licensed through NEOSounds. License information available upon request.“5 O'Clock Shadow,” “America On the Move,” “Baby You Miss Me,” “Big Fat Gypsy,” “Bubble Up,” “C'est Chaud,” “East River Blues,” “The Gold Rush,” “Gypsy Fiddle Jazz,” “Here Comes That Jazz,” “I Wish I Could Charleston,” “I Told You,” “It Feels Like Love To Me,” “Little Tramp,” “Mornington Crescent,” “No Takeaways.” 

RLX - Rádio Lisboa
Conversas com Alma - Conservatório de Música Dom Dinis - Programa 79

RLX - Rádio Lisboa

Play Episode Listen Later Oct 1, 2023 39:31


O Conservatório de Música Dom Dinis nasceu na última década do século passado. Naquela altura, na região a Norte de Lisboa, não havia nenhuma escola de música de carácter oficializado e por isso celebrou-se um contrato de comodato com a Câmara Municipal de Loures de modo a garantir instalações e formalizar as diligências necessárias junto do Ministério da Educação para que fosse constituído o, então,Conservatório Regional de Loures. De então para cá e com a criação do concelho de Odivelas a designação desta escola especializada no ensino musical foi mudada para Conservatório de Música Dom Dinis, em homenagem ao rei que mais incentivou a cultura dos seus súbditos, continuando a marcar o desenvolvimento cultural da zona em que se insere. Para nos falar do Conservatório de Música Dom Dinis, convidámos para esta edição de "Conversas Com Alma", o professor Carlos Gomes, que dirige esta instituição.

Debate da Super Manhã
Histórias do Conservatório Pernambucano de Música

Debate da Super Manhã

Play Episode Listen Later Aug 18, 2023 48:18


Debate da Super Manhã: Nove décadas de ensino e contribuição para a cultura pernambucana. Com a missão de planejar, gerir e executar políticas públicas nas atividades de ensino, além de pesquisa, promoção e difusão da música, o Conservatório Pernambucano de Música é referência no desenvolvimento da sociedade. Diversos artistas que hoje fazem sucesso em todo o mundo passaram pelo Conservatório. No Debate de hoje, a comunicadora Natália Ribeiro conversa com os convidados para conhecer a história, a influência na formação dos músicos e os talentos que fazem parte dessa trajetória de sucesso. Participam, a Gerente- geral do Conservatório Pernambucano de Música, Janete Florêncio, a Cantora, compositora e aluna do Conservatório Pernambucano de Música, Laís Senna e o Flautista, Mozart Ramos.

Contraponto Profano
Música Antiga e Educação Musical | com Aria Rita | Contraponto Profano S02E25

Contraponto Profano

Play Episode Listen Later Jul 31, 2023 59:33


Aria Rita veio nos contar sobre sua relação com o repertório histórico e compartilhar sua experiência como professora de música que está vivendo na França enquanto estuda no Conservatório de Besançon. Ela é licenciada em Música pela UnB e formada técnica em alaúde pela Escola de Música de Brasilia e está prestes a ingressar no mestrado em interpretação histórica em alaúde na Haute École de Musique de Genebra. Ela pode ser encontrada nas redes sociais pelo instagram @ariaritamusic , pelo seu Canal de Youtube - Aria Rita Music History ou você pode ouvi-la em sua playlist no Spotify. Veja https://www.ariarita.com/ onde são oferecidos cursos de história da música, teoria musical e instrumentos. Eu sou Willian Pedrozo você pode encontrar no instagram como @will.pedrozo ou @contrapontoprofano Dúvidas, sugestões e tudo mais: contrapontoprofano@gmail.com

… em 40 minutos
Rita Blanco: "Preciso imenso que gostem de mim"

… em 40 minutos

Play Episode Listen Later Jul 16, 2023 45:22


Numa entrevista onde assume o "medo" do teatro e o "conforto" do cinema, a atriz conta que foi o pai que a desafiou a trocar o Liceu Francês pelo Conservatório. "A minha família não é convencional"See omnystudio.com/listener for privacy information.

Em directo da redacção
Marina Gomes leva os bairros pobres para o palco de Avignon

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Jul 13, 2023 8:35


Na fronteira entre dança hip-hop e teatro, o espectáculo de dança 'Asmanti [Midi-Minuit] mostra a vida nos bairros pobres. Esta é uma peça assumidamente política de Marina Gomes, coreógrafa e bailarina, para quem é uma conquista “levar o bairro para a cena” de Avignon. O objectivo é lutar contra o olhar exterior que “desumaniza” as pessoas que vivem nesses bairros. O espectáculo está no Festival OFF Avignon até 20 de Julho. RFI: O que conta o espectáculo 'Asmanti [Midi-Minuit]?Marina Gomes, Coreógrafa e bailarina: Esta peça trata da vida nos bairros populares que têm momentos bons e outros mais violentos e difíceis.O espectáculo é muito actual e está em Avignon pouco tempo depois da morte de Naël, um jovem assassinado pela polícia. Este espectáculo é também político?Claramente. É actual, mas também de todos os tempos porque já há dois anos outro jovem foi assassinado e também noutros anos. Nada de novo. Por isso é que esta peça, infelizmente, é de todos tempos.O que significa este título do espectáculo 'Asmanti [Midi-Minuit]?Significa “Mon ciment” em francês, “o meu cimento”. Para mim, é algo que pode construir, mas também algo de onde não se pode mover e do meio-dia à meia-noite é o tempo em que se compra a droga nos bairros.É por isso é que escolheu um espectáculo encenado como um plano-sequência?Sim.Mostra-nos a sua visão dos bairros sensíveis onde viveu e onde vive. Que espaço é este de prisão e cimento, espaço de jogo, lugar de abertura, de fecho?É um lugar de onde há muita gente, muita gente fora. Muitos momentos para rir, para jogar, futebol, há muita coisa…Momentos para dançar?Também, porque o hip-hop é uma dança de rua. É muito importante, o hip hop tem de estar nos bairros, agora há em muito hip hop nas salas de dança e não tanto na rua. É muito triste.Foi na rua que aprendeu a dançar? Sim e não. Aprendi ballet e dança contemporânea no conservatório. Mas o hip hop na rua, com amigos.Como é que a dança pode emancipar quem vive nos bairros pobres?Na dança é onde estamos super juntos. Falamos muito, fazemos espectáculos noutros lugares, encontramos outros bailarinos. É uma maneira de contar coisas a mais gente.E de ser ouvida?Sim, em Avignon sabemos todos que é uma cidade burguesa com o mundo da cultura, que não é o mundo dos bairros, e a gente da cultura está connosco. E isso é incrível para mim: levar o bairro para a cena.Além da dança, a música tem um papel central na peça. Começa com reggae e depois vai para a música electrónica que se vai intensificando. Como é que foram as escolhas e a criação?A composição é de Arsène Magnard. Sim, o que quero é uma composição como na música do cinema, dos filmes, é muito importante. Porquê? Eu não conheço muito o teatro, mas vi muitos filmes.O que significa para si estar em Avignon? Uma oportunidade porque o que pode acontecer depois disto é levar a peça para o mundo.É um espectáculo na fronteira entre hip-hop e teatro. Porquê este cruzamento entre cultura urbana e clássica?É muito natural. Para mim, no bairro, falamos muito, rimos muito e, para mim, se for só dança falta algo. E também o texto, na parte do rap, que é de Jul [rapper]. Para mim, isso é importante, falar como se fosse algo clássico, mas não, é rap.É coreógrafa e bailarina. Está agora em Avignon. Esta é a sua primeira peça. O que é que a levou a escrever esta primeira peça? Contar a minha vida e também para as pessoas conheçam o meu mundo porque se há tanta gente que tem medo dos jovens dos bairros é porque não os conhecem.Sente-se injustiçada, de certa forma?Este medo, que é também para mim algo político, é muito perigoso porque há gente no bairro que pode morrer assim como o Naël, como se não fossem seres humanos, como se fossem uma ameaça. Falamos de desumanização das pessoas dos bairros. Para mim, é muito perigoso. Então, era necessário levar as pessoas a terem um olhar diferente, mais humano.Qual é que tem sido o seu percurso até agora nas artes do palco? Comecei no ballet aos quatro anos numa pequena escola. Depois, o Conservatório de Toulouse em ballet e dança contemporânea. Depois estudei psicologia, tenho oito anos na Universidade de Toulouse porque o meu pai queria que eu tivesse algo sério porque a dança não é um trabalho na minha família.Mas, agora, quando o pai – português - a vê no Festival OFF Avignon, o olhar muda?Sim, sim. Quando disse ao meu pai que ia fazer uma entrevista em português, ele disse-me, pela primeira vez, que tinha muito orgulho. E durante cinco anos fui psicóloga na protecção da infância em Paris.Mas nunca abandonou a dança…Não, não. Nunca.O que é que aconteceu para agora se dedicar inteiramente à dança? Fui para a Colombia para um ano sabático e no momento de voltar para França senti a necessidade, que era o bom momento. O destino.É filha de um português. Mantém uma ligação com Portugal?Há alguns anos que não vou a Portugal mas, este ano, em Agosto vou voltar à minha aldeia, Apúlia, ao lado do Porto. A minha família é de Braga e desde a minha infância vamos, todos os anos, à Apúlia.

Em directo da redacção
Avignon: A dança cria pontes entre mundos intransponíveis

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Jul 13, 2023 10:56


O espectáculo de dança “Relative World”, que está no Festival Off Avignon até 27 de Julho, conta uma história de “amor em mundos paralelos”. O resumo é feito pela bailarina portuguesa Aline Lopes que contracena com Kim Evin na peça encenada por Manon Contrino e Toufik Maadi. Em palco, Aline Lopes e Kim Evin dançam o luto, lutam pela reunião, gritam saudade e criam um espaço para reinventar uma vida onde a morte aconteceu. RFI: O que conta o espectáculo “Relative World”?Aline Lopes, Bailarina: Este espectáculo é sobre um dueto de amor em mundos paralelos. Já vivemos num mundo juntos, mas separámo-nos. Em cada mundo, há uma fisicalidade diferente e há uma emoção diferente e estamos sempre na luta de nos encontrarmos e, no fim, acabamos por nos encontrar.O que significa o título do espectáculo, “mundo relativo” [“Relative World”?]Porque precisamente estes mundos paralelos fazem com que, no final, o mundo em que nós estamos seja relativo porque o que importa é nós estarmos juntos e não importa o mundo onde nós estivermos. É o atravessar que importa, o caminhar que importa.A história fala de dois corpos e duas almas que vivem em dois mundos, o do vivo e o dos mortos, mas que através da dança se encontram e enfrentam o tempo, a morte e o amor. Como é que pela dança conseguem passar essa mensagem? Eu acho que, como em cada criação, o bailarino deve procurar em si as emoções que ele vive e os episódios que ele vive. Já me aconteceu perder alguém. Eu até falo no espectáculo, numa das músicas, que é a minha avó. Então eu apoio-me nessa emoção para ir procurar isso em mim e para tentar passar às pessoas para que elas também possam ir procurar essa emoção profunda nelas.Isso vê-se no espectáculo. A Aline é muito expressiva, não só com o corpo mas notam-se as emoções no seu rosto. Nota-se que está a sentir mesmo aquilo que está a dançar...Sim. Nunca me tinha acontecido. Nós entramos e saímos várias vezes do palco e nunca me tinha acontecido sentir uma enorme vontade de chorar às vezes quando saio porque a emoção é mesmo muito forte. Eles também procuraram isso porque o coreógrafo teve um acidente vascular e foi um episódio muito trágico e quando eles começaram a criação eles não procuraram logo fazer isso, mas foi no inconsciente deles que a peça começou a criar-se.Ou seja, neste caso a dança, a música, aquilo que vocês levam para o palco, ajudam a ultrapassar qualquer coisa, a fazer um luto...Exacto, no fim é aquela alegria de que OK eu continuo cá, eu apoio-me nas coisas boas que estão cá porque são muitas. Temos muitas coisas a que ser gratos e no fim é isso que eu, pelo menos, vivo na peça e que vivo também na minha vida independentemente das dificuldades, vamos lá.Como é que trabalharam as coreografias para alcançar esta imagem da dança que ultrapassa os impossíveis?Eles gostam muito de trabalhar a partir da improvisação. Com esta peça eles tinham já algumas ideias de objectos que eles nos queriam fazer trabalhar. Punham em disposição no estúdio. “Se isto e isto e isto e aquilo, como é que tu farias?” A música é a página branca para descobrir aquilo que vai sair e depois falamos sobre o que é que resulta, o que é que não resulta e no espectáculo há muita improvisação e há também muita escrita.Entre os objectos marcantes está, por exemplo, uma bola de discoteca gigante com a qual vocês dançam.Sim, a primeira vez que utilizamos essa bola é uma bola que está suspensa, fez-nos pensar logo no tempo porque muitas vezes o que nos separa nos mundos é o tempo e o tempo é relativo e, às vezes, eu estou bloqueada. Às vezes, é ele que está bloqueado. Então, esta bola simboliza como um pêndulo ou então, numa altura também, como festa. Mas inicialmente foi como um pêndulo do tempo.Outro elemento marcante no espectáculo, que é muito visual, é quando a Aline aparece um enorme véu branco e depois você surge desse véu e também faz uma dança muito intimista. Quer falar-nos dessa escolha?A escolha do véu não surgiu assim há muito tempo. Antes, fazíamos sem o véu e os coreógrafos um dia disseram “Aline, tu já vens com um vestido de casamento, porque não assumir um verdadeiro véu e usar um enorme véu?” Começámos a explorar a partir daí e a imagem também é como um rio que passa de um mundo para o outro. É o Kim que o traz e sou eu finalmente que acabo por levá-lo embora.A criação do espetáculo também passou por Portugal. Como é que foi essa etapa? Sim, foi a primeira residência que fizemos, foi no Porto. Correu super bem, foi aí que surgiu a primeira música em que eu falo da minha avó, o músico foi a gravar pessoas no Porto, a música da cidade, os sons, e ficámos logo com uma nostalgia, um ambiente que ajudou imenso a construir o resto do espectáculoO espectáculo é também muito imersivo. A música e a sua voz estão muito presentes e também dá ritmo ao próprio espectáculo. Como é que foi escrever esses textos? Como é que foi essa composição? A primeira, quando eu falo da minha avó, eles perguntaram-me se já tinha perdido alguém. Eu disse que sim. “Tens memórias?” E daí começaram logo a gravar e eu comecei a falar da minha avó que tinha um pequeno terreno de terra batida numa outra parte. Perguntaram-me o que é um mundo futurista para mim e eu comecei também a divagar, a falar de por que é que nós vemos o mundo futurista sempre cinzento, porque é que nos filmes há sempre esta cor cinzenta e não colorida, porque é que é tudo direito, porque é que é tudo tão angular, pronto, estas questões que nós temos como ideia do futuro. Sim, foi basicamente isso.Esta peça, de certa forma, também simboliza o que é a saudade? Muito, muito, muito. Para mim, visto que eu já estou do outro lado - eu fui aquela que morreu - e o Kim ainda está presente no mundo. Quando eu vejo que não o consigo alcançar é como se eu tivesse a oportunidade mas que não lhe conseguisse tocar. Então isso faz-me uma frustração, uma saudade, e faz-me bem vê-lo, faz-me bem tocá-lo, sim, sim.E aqueles movimentos de boneca que se descompõe. Esses movimentos foram sugeridos pela Aline?Sim. Há um estilo no hip-hop que se chama o “poping” que é tudo o que é contração muscular, robot, também o “smurf” e eu agora pratico bastante. Então, quando eles me pediram para tentar ser alguém inanimado, veio facilmente essa boneca que se descompõe e que é estranha.A Aline Lopes formou-se no CDA do Algarve, depois no Conservatório Nacional de Dança de Lisboa  e no Ballet Junior em Genebra. Em 2013, entrou na companhia suíça 7273; participou numa peça do corógrafo português Marco Ferreira da Silva ; passou também na Companhia Instável no Porto. Também trabalhou com a coreógrafa suíça Maud Blandel – que apresenta um espectáculo no IN deste ano com a presença da bailarina portuguesa Ana Teresa Pereira. Agora, está no off de Avignon com esta peça da companhia francesa B21. O que representa para si Avignon?Todos os meus colegas me falavam de Avignon, eu estava bastante curiosa para saber o que é que era viver estes espectáculos. Assim, todos os dias, está a ser óptimo porque eu sinto a evolução do espectáculo, eu sinto a evolução da minha personagem, sinto a evolução também em todos nós, a euforia das ruas, o vender o espetáculo...Também “vendeu” na rua o espectáculo? Sim! A falar, não a dançar!E é a primeira vez no Festival de Avignon?É a primeira vez como bailarina, sim.

Brasil-Mundo
Conheça o brasileiro coautor da música Brighter Days a ser cantada na coroação de Charles III

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Apr 30, 2023 5:20


Vinte anos atrás, Moysés dos Santos desembarcava em Londres pela primeira vez. Veio se apresentar em turnê de seis meses com uma banda gospel de uma igreja evangélica. O baixista paulista, da Vila Madalena, se encantou pelo que viu e voltou dois anos depois. A ideia era estudar jazz no Conservatório de Birmingham, o que fez por poucos dias, até ser chamado para nova turnê com uma banda diferente, onde chegou até a tocar com um dos professores que abandonou no conservatório. Vivian Oswald, correspondente da RFI em LondresAssim começou a carreira deste músico extrovertido, doce e cheio de amigos, que se radicou no Reino Unido e acabou incorporando um sotaque com entonação bem inglesa, idioma que só foi aprender quando se mudou para o país. Ele garante que a música é uma língua. Talvez essa seja a explicação.Da entrada até a biblioteca do hotel Mandrake's em Londres, onde conversou com a RFI Brasil, puxou assunto com todos pelo caminho. Descobriu até uma brasileira que convidou para assistir à entrevista. Moysés, que hoje toca mais funky jazz, já se apresentou com bandas de famosos e desconhecidos. Tocou em pubs no início da carreira e esteve no palco do Ronnie Scott's, uma das maiores casas de jazz de Londres, onde já se apresentou até Chet Baker e outros gigantes da música.Mas o que impulsionou a sua carreira recentemente e o animou dedicar-se a um álbum seu foi o fato de ser um dos coautores da canção "Brighter Days", que será entoada por um coral de 300 pessoas no programa de concertos que acontecerão em Windsor, no dia seguinte da coroação do rei Charles III. A música foi escolhida pelos organizadores do Palácio de Buckingham.Ela nasceu dos dias sombrios dos arrastados períodos de lockdown a que os britânicos foram submetidos durante a pandemia de coronavírus. Entre um confinamento e outro, Moysés sentou-se com a amiga britânica Emile Sandé e o produtor Olie Green para fazer a composição. A canção saiu em minutos, segundo ele. “Cinco minutos mais tarde, a gente estava com a música. Foi uma coisa muito natural e positiva e a energia estava lá. Foi um dia de trabalho e um dia para editar”, diz.Foi uma sensação de liberdade, antes mesmo de saber quando a pandemia ia acabar, num momento em que ainda não havia vacinas, segundo ele. “O mundo estava meio que virado do outro lado. Tudo o que a gente queria era mostrar uma música com vibes positivas para fazer as pessoas ficarem mais felizes. Essa música é especial para a gente, porque não sabíamos que ia tocar pelas rádios e pelo mundo”."Isso é história"Sobre ver sua música cantada e transmitida ao vivo para milhares de aparelhos de televisão pelo mundo, Moyses não esconde o orgulho: “Isso é história! Não sabia que a música ia ser escolhida por ele, pelo time dele. Um coral de 300 pessoas vai cantar nesse dia e está todo mundo feliz. Não falei com a minha família ainda. Vou ter que falar!”, diz, abrindo um sorriso.Moyses agora se dedica ao seu primeiro álbum, “Under the hat", que deve sair no final do ano. Mais conhecido fora do que no Brasil, ele quer badalar a novidade em casa. Seu projeto será multimídia e terá 16 artistas importantes que conheceu ao longa da carreira. Inclui ainda um livro de fotos dos artistas em gravação e ensaios para a confecção do álbum. As imagens também serão expostas em galerias. Outra novidade é que, quem escutar as canções, terá a possiblidade de silenciar instrumentos ou vozes para ter experiências diferentes com as mesmas músicas."Brighter days” já teve mais 9 milhões de visualizações no Spotify e é a quarta mais tocada por Emeli Sandé, que cantou na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Virou tema de anúncio do bombom Ferrero Rocher, na Itália, e, segundo Moyses, já teria sido tocada para a rainha Elizabeth II em uma cerimônia na Abadia de Westminster.Moyses, que já tocou com Janelle Monae, Gregory Porter, Gavin James, The Vamps e Omar Kamaal Williams, agora terá em seu álbum nomes como o do brasileiro Arthur Verocai, Emeli Sandé, Kate Stewart, Joseph Lawrence, Jay Prince, Free Nationals, o premiado trompetista Theo Crocker, Judi Jackson, Lynda Dawn, Hamzaa e Josh Barry. A produção é dele próprio e de Ankit Suri.O músico brasileiro está cheio planos e todos incluem o Brasil, onde não põe os pés há quatro anos. Mas promete que irá assim que terminar o álbum, ao qual se dedica há um ano.

The Sean Casey Show
Episode 474 - Trans Terror

The Sean Casey Show

Play Episode Listen Later Apr 7, 2023 57:00


The radical left continues to show their penchant for violence which includes the Nashville trans mass murderer,  the Colorado Springs attempted mass murderer and the violent trans activists who physically attacked swimmer Riley Gaines. Biden tries to blame Trump for his botched Afghanistan withdrawal. Dr. McCullough on the deadly jab, Fauci predicts the next pandemic and the Bragg case is imploding. Plus our patriot, liberal lunatic and outrages of the week.Copyright Sean Casey All Rights Reserved

N'A Caravana
N'A Caravana com Leonor Seixas #179 Júlia, engate no ginásio e Bifes com amor

N'A Caravana

Play Episode Listen Later Mar 6, 2023 63:07


Nasceu em Lisboa. É filha de uma pianista Carla Seixas e de um cantor lírico.frequentou a Escola de Dança do Conservatório Nacional, estudou na Escola Profissional de Teatro de Cascais e frequentou o Lee Strasberg Theatre Institute em Nova Iorque por 3 anos.Na televisão ganha projeção após as telenovelas O Olhar da Serpente (2002) e Saber Amar (2002) da TVI.Pisa os palcos do teatro em 2005.No cinema, estreia-se nas longas-metragens no galardoado A Passagem da Noite em 2003, tendo recebido um prémio na Mostra de València por esta interpretação.Viveu em Paris, no Rio de Janeiro, Nova Iorque e Los Angeles.Sem a conhecer muito bem arrisco-me a dizer que é uma querida, divertida, inteligente e uma ótima companhia para viajar de Caravana. Ainda para mais agora traz o brinde mais bonito e que em si já é uma viagem. Sentem-se confortáveis que hoje trago Leonor Seixas. Podem seguir a Leonor Seixas: https://www.instagram.com/leonorseixas/Produção e Agenciamento: Draft Media https://www.draftmediaagency.comMerchandising N'A Caravana: https://loja.ritaferroalvim.com/Obrigada a todos meus patronos por me permitirem fazer o que gosto e beneficiarem e acreditarem nos meus projetos. Um agradecimento especial aos patronos Premium: Rossana Oliveira, Mónica Albuquerque, Raquel Garcia, Sofia Salgueiro, Sofia Custódio, Patrícia Francisco, Priscilla, Maria Granel, Margarida Marques, Ana Moura, Rita Teixeira, Ana Reboredo, Rita Cabral, Tânia Nunes, Rita Nobre Luz, Leila Mateus, Bernardo Alvim, Joana Gordalina Figueiredo, Mónica Albuquerque, Rita Pais, Silvia, Raquel Garcia, Mariana Neves, Madalena Beirão, Rita Dantas, Ana Rita Barreiros, Maria Castel-Branco, Filipa Côrte-Real, Margarida Miguel Gomes, Rita Mendes, Rita Fijan Fung, Luísa Serpa Pimentel, Rita P, Mónica Canhoto, Daniela Teixeira, Maria Gaia, Sara Fraga, Cláudia Fonseca, Olga Sakellarides, Rafaela Matos, Ana Ramos, Isabel Duarte, Joana Sotelino, Ana Telles da Silva, Carolina Tomé, Patrícia Dias, Raquel Pirraca, Luisa Almeida, Filipa Roldão, Inês Cancela, Carina Oliveira, Maria Correia de Sá.

Fora da Lei
Ep. 120 - raiva numa ida à conservatória, frio no geral, sugestões de humor

Fora da Lei

Play Episode Listen Later Jan 30, 2023 44:51


Ep. 120 - raiva numa ida à conservatória, frio no geral, sugestões de humor by Tiago Almeida

Deixar o Mundo Melhor
António Costa (1ª parte)

Deixar o Mundo Melhor

Play Episode Listen Later Dec 29, 2022 63:01


Nasceu em Lisboa a 17 de julho de 1961, filho do poeta e escritor comunista Orlando da Costa e da jornalista Maria Antónia Palla que, desde cedo, se destacou na luta pelos direitos das mulheres. António Luís dos Santos Costa, 'babush' para a família e amigos muito antigos, recorda com saudade a "experiência extraordinária" que viveu no ciclo preparatório no Conservatório Nacional: "A escola era perto de casa e os meus pais queriam que eu tivesse educação musical, mas eu preferia jogar futebol. Não aprendi nenhum instrumento, um desperdício."  Adolescente de Abril, andou na rua "a ver a Revolução, o Caso República foi a primeira manifestação do PS" em que participou, pouco depois de ter acompanhado o pai a um comício de apoio ao general Vasco Gonçalves e não ter gostado do "ar quase religioso" com que os comunistas cantavam o Avante. Criado entre o Bairro Alto e São Mamede, andou de autocarro pela primeira vez quando se inscreveu na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi aluno do atual Presidente e, Marcelo Rebelo de Sousa, deu-lhe um 17, a melhor nota que teve na licenciatura. Foi monitor na Faculdade, fez o estágio de advocacia no escritório de Jorge Sampaio e Vera Jardim - do qual era sócio o seu tio, Jorge Santos - mas cedo guinou para a política, sua verdadeira motivação, para a qual está talhado com uma vocação instintiva. Foi deputado, eurodeputado, líder parlamentar do PS - função da qual não gostou - mas adora "funções executivas". "Adorei ser presidente da Câmara, adorei ser ministro da Justiça, adorei ser ministro de Estado e da Administração Interna. Gosto muito das funções que atualmente exerço, portanto, tenho tido felicidade", confessa o primeiro-ministro. "Se os calendários eleitorais se cumprirem trabalharei com um terceiro Presidente", afirma. O futuro político será público quando o laico, intuitivo e hábil negociador António Costa achar oportuno anunciá-lo. O atual mandato é para cumprir até ao fim, garante o primeiro-ministro. Nota: esta entrevista foi gravada a 21 de dezembro de 2022.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Deixar o Mundo Melhor
António Costa (2ª parte)

Deixar o Mundo Melhor

Play Episode Listen Later Dec 29, 2022 38:46


Nasceu em Lisboa a 17 de julho de 1961, filho do poeta e escritor comunista Orlando da Costa e da jornalista Maria Antónia Palla que, desde cedo, se destacou na luta pelos direitos das mulheres. António Luís dos Santos Costa, 'babush' para a família e amigos muito antigos, recorda com saudade a "experiência extraordinária" que viveu no ciclo preparatório no Conservatório Nacional: "A escola era perto de casa e os meus pais queriam que eu tivesse educação musical, mas eu preferia jogar futebol. Não aprendi nenhum instrumento, um desperdício."  Adolescente de Abril, andou na rua "a ver a Revolução, o Caso República foi a primeira manifestação do PS" em que participou, pouco depois de ter acompanhado o pai a um comício de apoio ao general Vasco Gonçalves e não ter gostado do "ar quase religioso" com que os comunistas cantavam o Avante. Criado entre o Bairro Alto e São Mamede, andou de autocarro pela primeira vez quando se inscreveu na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi aluno do atual Presidente e, Marcelo Rebelo de Sousa, deu-lhe um 17, a melhor nota que teve na licenciatura. Foi monitor na Faculdade, fez o estágio de advocacia no escritório de Jorge Sampaio e Vera Jardim - do qual era sócio o seu tio, Jorge Santos - mas cedo guinou para a política, sua verdadeira motivação, para a qual está talhado com uma vocação instintiva. Foi deputado, eurodeputado, líder parlamentar do PS - função da qual não gostou - mas adora "funções executivas". "Adorei ser presidente da Câmara, adorei ser ministro da Justiça, adorei ser ministro de Estado e da Administração Interna. Gosto muito das funções que atualmente exerço, portanto, tenho tido felicidade", confessa o primeiro-ministro. "Se os calendários eleitorais se cumprirem trabalharei com um terceiro Presidente", afirma. O futuro político será público quando o laico, intuitivo e hábil negociador António Costa achar oportuno anunciá-lo. O atual mandato é para cumprir até ao fim, garante o primeiro-ministro. Nota: esta entrevista foi gravada a 21 de dezembro de 2022.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Brasil-Mundo
Pianista brasileiro pede mais apoio do governo para revelar novos talentos no país

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Aug 13, 2022 9:53


A primeira vez que subiu ao palco, o pianista brasileiro Pablo Rossi tinha apenas sete anos. Era o início de uma carreira virtuosa. Ele foi o mais jovem solista a tocar com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e o mais novo a receber o prêmio Nelson Freire. Não por acaso, Pablo foi um dos seis pianistas convidados para se apresentarem no Festival La Roque d'Anthéron, no sul da França, um dos mais importantes do mundo, na homenagem ao pianista brasileiro morto em novembro de 2021. Por Vivian Oswald, correspondente da RFI em Londres Pablo conheceu Nelson Freire com apenas 12 anos. Desde então, encontraram-se muitas vezes. O grande mestre da música viu-se naquele jovem talento e o alertou sobre as glórias e as agruras de quem começa tão cedo uma carreira concorrida e que exige tanta dedicação. Eles se conheceram na casa de um amigo em comum em Curitiba, onde Pablo tinha aulas com a professora Olga Kiun, russa que se estabeleceu no Brasil no começo da década de 1990. Ali, Pablo tocou pela primeira vez para que Nelson o ouvisse. Foi um encontro especial, o começo de um contato que durou anos e ajudou o então jovem pianista a bater o martelo sobre a decisão de partir para Moscou, onde se formou no Conservatório Tchaikovsky. Desde que se conheceram, Pablo não perdeu uma oportunidade de tocar para Nelson, que, por sua vez, o escutava com atenção e tinha sempre uma palavra precisa para contribuir para seu aprimoramento. “Tive o privilégio de estar na plateia do seu último concerto no Carnegie Hall em Nova York, quando solou o grandioso concerto no. 2 de Brahms com a Orquestra Sinfônica do Teatro Marinsky. Como sempre foi uma performance memorável, ele estava no auge! Depois fomos jantar e ele, sempre muito espirituoso, adorava falar de cinema, que também era uma paixão dele. Os encontros com Nelson sempre eram muito agradáveis, porque ele transmitia sua erudição e conhecimento não de maneira catedrática, mas sempre muito descontraidamente, ele era um verdadeiro "pândego" fora dos palcos”, brinca. "Nelson, era um tipo raro de pianista, daquela "velha geração" dos grandes. Em que você precisava ser um artista completo, que tivesse conhecimento de teatro, literatura, cinema, artes em geral. O tocar piano ia muito além de acertar as notas com eficiência, era uma arte de transmitir algo único à plateia”, descreve Pablo. Mais Nelsons Freires Para o pianista, o Brasil precisa de mais Nelsons Freires. Para isso, defende que as instituições de ensino de ponta tenham apoio do governo. Mas destaca exemplos de sucesso, de professores que conseguiram criar um legado de formação pedagógica no país. Um deles é o pianista Eduardo Monteiro, da Universidade de São Paulo, que participou da homenagem a Nelson na França. Ele ainda cita a professora Olga Kiun, que já formou gerações de pianistas, hoje espalhados pelo mundo. “Festivais de música como este de La Roque d'Anthéron são instrumentos indispensáveis para a descoberta, formação e divulgação das novas gerações de pianistas e [outros] músicos. Eles têm apenas a possibilidade de trazer entretenimento e cultura para as plateias, mas também são essenciais para incentivar os jovens artistas. Iniciativas assim não nascem e crescem da noite para o dia, são gestadas por anos de contínuo serviço e trabalho de qualidade, com planejamento e estratégia, fruto da dedicação de gestores que acreditam no poder modificador da música e da arte. Que tenhamos mais Nelsons Freires, mas também Renés Martins [diretor artístico do festival de La Roque D'Anthéron], para que a nossa música e os nossos talentosos músicos possam continuar se desenvolvendo e levando o nome do nosso país e do nosso povo para o mundo!", defende Pablo. O pianista afirma que Nelson Freire se preocupava com o futuro da novas gerações de pianistas brasileiros. "Com o Nelson acabou uma era em que o artista se preocupava, antes de mais nada, com a essência da música. Ele não entendia as novas gerações que querem inventar personalidades, que não eram verdadeiras, que achavam que era preciso ser diferente, exótico. Essa é uma visão que está se perdendo hoje. Ele tinha isso da velha guarda, que ganhei em Moscou, de que você tem que se distanciar o máximo possível, não tem que atrapalhar. Ele representava um pianismo que não existe mais. Isso fica para as novas gerações de maneira implícita. Ele tocando era muito discreto, não fazia gestos desnecessários. Estava sempre muito envolvido com a música dele. E ele tinha essa preocupação, alertava para que a gente não se deixasse cair nessa armadilha”, afirma. Agenda Após três anos de pandemia, a agenda de Pablo está mais agitada do que nunca. Pouco antes do Festival de La Roque D'Anthéron, o pianista se apresentou em Londres, em um concerto em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil, organizado pela Embaixada do Brasil na capital britânica. Ele agora toca no Brasil com a Orquestra Experimental de Repertório (OER), no Teatro Municipal. De lá, volta a Londres para o recital de 30 anos do Key Board Trust. Ele ainda se apresenta em recital no Zagreb, na Croácia, e em Basileia, na Suíça, no festival de música "Stars in the Rheim”. Em outubro, o músico volta a Curitiba para um recital solo e outro com orquestra, e vai para São Paulo, onde toca no Teatro Hebraica com a Orquestra Sinfônica de Heliópolis, com o maestro Isaac Karabtchevesky. Em novembro, estará em Genebra para o concerto "Música pela Mudança", na ONU, quando se apresenta com convidados. O programa de Pablo no festival francês foi uma escolha conjunta com o diretor artístico, René Martin. "A ideia era ter uma performance curta, de 15 minutos, mas que pudesse transmitir nossa essência como músico. Eu, não à toa, escolhi Schubert, que é um compositor com o qual me identifico muito, em que o lirismo e a poesia estão encrustados nas notas musicais", destaca o pianista.

(EA) Eternal Affairs TRUTH Radio
'The Great Reset - Destruction of Rural America' on POLITICALLY INCORRECT w/Host Andrew Shecktor

(EA) Eternal Affairs TRUTH Radio

Play Episode Listen Later Jun 13, 2022 33:05


'The Great Reset - Destruction of Rural America' on POLITICALLY INCORRECT w/Host Andrew Shecktor - EA Truth RadioThis is Andy's LIVE Show Thursday, June 9, 2022.  Thank you for tuning in & showing your support! Our Hosts' viewpoints don't always reflect what EA TRUTH Media believes as a whole!Please join us chatting on social media about our shows using hashtag #EATruthRadio*** Visit our Media Site at www.EternalAffairsMedia.com & Please Consider Planting A SEED IN OUR MINISTRY! Sign up and become a Monthly Patron for EXCLUSIVE PERKS ...*** NEW *** TRUTH PREMIUM on EA Truth Media Website ~ Exclusive Premium Content & Less AdsSupport us and receive these amazing benefits for ONLY 0.99 cents per month ~~ Click Here! You can also send Bitcoin to: 3MrcjvjkVUyP5dDmELDZkqD5JT5TTYyQHnCASH APP$eamediaonlineTHE TRUTH SHALL PREVAIL ~ WE ARE THE STORM! Our Independent Media Operation & End Times Ministry has been online for nearly 12 years now since Curtis "Ray Biselliano" Bizelli FOUNDED EternalAffairsMedia.com in 2010 as an alternative to mainstream mockingbird fake news propaganda media! We have since morphed into a partial end times prophetic ministry!!!! We are on the frontlines leading the fight against the Fake News Mockingbird Media! Check out our Online Store and get some COOL GEAR! If there is anything you'd like to see that isn't there, message us! We wish to hear from you! Use Promo Code: ETERNAL at mypillow.com/eternal for up to 66% Off Mike Lindell's MyPillow!  People are waking up! This is THE GREAT AWAKENING! God bless you & your loved ones! GOD BLESS THE REPUBLIC OF AMERICA!  Support the show

N'A Caravana
N'A Caravana com Sofia Escobar #133 Eucaliptos, alma e superar a timidez

N'A Caravana

Play Episode Listen Later Apr 18, 2022 41:51


É natural de Guimarães, concluiu o curso de canto do Conservatório do Porto.Participou em espetáculos de teatro musical no Teatro Rivoli e no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, tendo posteriormente viajado para Londres para estudar canto e representação.Foi selecionada para representar a personagem principal d' O Fantasma da Ópera, de Andrew Lloyd Webber. Interpretou também o papel de Maria em West Side Story, seguindo-se digressões no Reino Unido, em França, em Itália e na Malásia. Foi considerada uma das melhores atrizes de teatro musical no Reino Unido e em Espanha.Em 2016 integrou o elenco de Eusébio, Um Hino ao Futebol, no Coliseu de Lisboa. Atualmente divide a sua vida entre Londres, Madrid e Lisboa. É casada, é mãe e acaba de lançar o seu primeiro disco “Tanto mais”.Tenho a honra de ter N'a Caravana uma das mais bonitas vozes de Portugal, Sofia Escobar. Podem seguir a Sofia: https://www.instagram.com/mrs_sofiaescobar/Produção e Agenciamento: Draft Media https://www.draftmediaagency.comMerchandising N'A Caravana: https://loja.ritaferroalvim.com/Obrigada a todos meus patronos por me permitirem fazer o que gosto e beneficiarem e acreditarem nos meus projetos. Um agradecimento especial aos patronos Premium: Rossana Oliveira, Mónica Albuquerque, Raquel Garcia, Sofia Salgueiro, Sofia Custódio, Patrícia Francisco, Priscilla, Maria Granel, Margarida Marques, Ana Moura, Rita Teixeira, Ana Reboredo, Rita Cabral, Tânia Nunes, Rita Nobre Luz, Leila Mateus, Bernardo Alvim, Joana Gordalina Figueiredo, Mónica Albuquerque, Rita Pais, Silvia, Raquel Garcia, Mariana Neves, Madalena Beirão, Rita Dantas, Ana Rita Barreiros, Maria Castel-Branco, Filipa Côrte-Real, Margarida Miguel Gomes, Rita Mendes, Rita Fijan Fung, Luísa Serpa Pimentel, Rita P, Mónica Canhoto, Daniela Teixeira, Maria Gaia, Sara Fraga, Cláudia Fonseca, Olga Sakellarides, Rafaela Matos, Ana Ramos, Isabel Duarte, Joana Sotelino, Ana Telles da Silva, Carolina Tomé, Patrícia Dias, Raquel Pirraca, Luisa Almeida, Filipa Roldão, Inês Cancela, Carina Oliveira, Maria Correia de Sá.

Ninguém se importa podcast
Stanley, Narcos & curso conservatóba BR.

Ninguém se importa podcast

Play Episode Listen Later Nov 13, 2021 83:10


Instagram novo: https://www.instagram.com/hiranlius/ Link Canal Ninguém se importa podcast no Telegram: https://t.me/nsipodcast Produtos do podcast: www.estampei.com.br/nsicast --- Send in a voice message: https://anchor.fm/ningum-se-importa-podcast/message

Surviving Empathy
The Psychology of Ghosts, What are Shadow People, What is the Ghost World, & Our Thoughts on The Secret of Skinwalker Ranch

Surviving Empathy

Play Episode Listen Later Jul 29, 2021 91:00


In this fun and light episode we talk about the psychology of ghosts, what their intentions might be, and what they might be going through. Then we speculate about what the ghost world or astral plane, or ether is, and how and why it sometimes intersects with our reality. Then lastly, we talk about the season 2 finale of The Secret of Skinwalker Ranch , their findings, and what might be going on there. If you want us to continue creating content, we highly encourage you to help spread the word and to support us on social media @chefbrycomedy. We're all about helping regular folks make sense of the world and our place in life, and to help bring about encouragement, joy, and robust living to you, our empath tribe, in a world that often demands too much from us.  Thanks for listening, enjoy! I'm still trying to figure out my minor audio gremlins in my system, so while it's still pretty good quality, we apologize for the few times the sound clips or buzzes. I'm working very hard to find the problem and to correct it immediately.  It's driving me bonkers!Support the show (https://www.patreon.com/chefbrycomedy)

Hybrid Lawyers powered by ECIJA
PT: Entrevista com CEO da Microsoft Portugal

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Play Episode Listen Later Mar 22, 2021 16:24


Entrevista com Paula Panarra, CEO da Microsoft Portugal. Engenheira Química, apaixonada por música – estudou piano no Conservatório - , oscila a vida entre o digital e o analógico. Discutimos ideias sobre advogados, tecnologia de ponta e liderança no feminino.