O mundo a seus pés - podcast da secção de internacional do Expresso. Episódios quinzenais sobre assuntos que dominam a atualidade mundial, com jornalistas, correspondentes e outros convidados
Como ajudar um aluno cabo-verdiano que não foi incluindo nas aulas de português para estrangeiros por ser de um país de língua oficial portuguesa mas que só fala crioulo? Como explicar a crianças ou pré-adolescentes iranianos, iraquianos, afegãos a cultura portuguesa, relativamente mais liberal em relação à roupa que a mulher pode usar, e, ao mesmo tempo, que as suas famílias, ao abrigo da Constituição, têm direito de manter os seus hábitos e a discriminação é punida por lei? Os professores, preocupados em dar a sua disciplina, não conseguem estar atentos a tudo e para isso há os mentores da Teach for Portugal. Há escolas em Portugal com alunos de 50 nacionalidades. Estas são as histórias de Lucas, Ana e Marta na integração das crianças. Ouça aqui os testemunhos no novo episódio do podcast 'O Mundo A Seus Pés'. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dois meses depois e sem negociações produtivas à vista, já passámos de uma pausa nas tréguas ao reinício do conflito na Faixa de Gaza. Ainda antes do fim das tréguas, Israel bloqueou a entrada de ajuda em Gaza a 2 de março, e o cerco fez com que a situação humanitária se degradasse ainda mais. Com os ataques contínuos e o flagelo da fome, o número de mortos não pára de aumentar. Neste episódio do podcast 'O Mundo A Seus Pés', a convidada é Joana Ricarte, professora da Universidade de Coimbra, especializada em assuntos do Médio Oriente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No mesmo dia em que os portugueses votaram nas legislativas, romenos e polacos foram às urnas para escolher os respetivos chefes de Estado, aqueles na segunda volta, estes na primeira. Análise dos resultados e paralelos com a situação nacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Oitenta anos após a vitória dos aliados sobre a Alemanha nazi e do fim da II Guerra Mundial na Europa, convidamos dois especialistas a refletir sobre o destino da ordem internacional baseada em valores liberais que então nasceu. Ouça aqui mais um episódio de O Mundo A Seus Pés. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O relatório anual da NATO, divulgado recentemente, revela que, dos 32 Estados-membros da Aliança Atlântica, 22 já cumprem a meta de gastar 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa. Polónia, Estónia e Letónia estão no topo da tabela, seguindo-se Estados Unidos e Lituânia. Portugal está entre a dezena de países incumpridores, que também inclui Espanha, Bélgica, Canadá e Itália. A meta deverá ser revista em alta na cimeira da NATO já no próximo mês. O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem pressionado para que o novo objetivo seja de 5% do PIB. O secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, tem falado em 3,7%. Diplomatas da NATO acreditam que será possível chegar a um compromisso de cerca de 3% a 3,5%. Ana Santos Pinto, investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) e secretária de Estado da Defesa Nacional entre 2018 e 2019, e Luís Tomé, diretor do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa e investigador do IPRI, são os convidados desta edição. Ambos concordam que as metas definidas pela NATO são “cegas” e fruto de “um compromisso político”, não atendendo ao que é “verdadeiramente importante”. Defendem que “é preciso abandonar a dicotomia falsa de que ou preservamos o modelo social europeu ou investimos mais em defesa”. E concluem: “Precisamos de gastar mais em defesa, mas já gastamos muito, essencialmente gastamos mal.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pelo menos 1518 condenados à morte foram executados no ano passado, o valor mais alto dos últimos dez anos. Por outro lado, há menos países a aplicarem pena de morte. Oiça aqui o mais recente episódio do podcast O Mundo A Seus Pés, com Miguel Marujo, da Amnistia Internacional Portugal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Estamos no mês da Revolução de Abril e o podcast da secção de internacional do Expresso decidiu ir à procura de um ângulo estrangeiro para um história muito portuguesa. Neste episódio ouvimos Isabel Mões, atriz, encenadora, dramaturga e autora do podcast narrativo “Eu Vim de Longe”, onde entrevista pessoas que viajaram até Portugal na altura do PREC e se juntaram à Reforma AgráriaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
As tarifas de Donald Trump têm levado muitos governos africanos a reorientar ou consolidar as suas parcerias estratégicas com a China e a Rússia. O vazio deixado pelos Estados Unidos é assim ocupado por Pequim e Moscovo, há muito apostadas na “desdolarização do mercado”, diz Raúl M. Braga Pires, politólogo, arabista e professor no Instituto Piaget de Almada. Mas este também “pode ser um momento de reaproximação de África à Europa”, defende.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No ano passado morreram 377 trabalhadores humanitários em 20 países. É um triste recorde que se insere numa tendência que vem de trás. Este episódio analisa, com uma profissional do sector, as causas e consequências de tão preocupante estatística. A convidada deste episódio é a pediatra Mónica Costeira, ativista e trabalhadora humanitária, autora do livro “Se tu vivesses o que eu vi”, sobre as suas experiências em locais como o Sudão do Sul, o Iémen ou os campos de refugiados da Grécia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ekrem Imamoglu, presidente da câmara de Istambul e principal adversário do líder turco, continua preso por acusações de corrupção e suborno, mas a oposição e milhares de manifestantes consideram que a sua detenção tem motivações políticas. Oiça aqui o mais recente episódio do podcast O Mundo A Seus Pés, com José Pedro Teixeira Fernandes, investigador no Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O processo de integração da UE fez-se sempre sem uma grande aposta na dimensão securitária. Agora que a segurança dos europeus perante uma ameaça russa passou a prioridade, o desenvolvimento de tecnologias para a guerra apresenta défices “muito consideráveis”. Neste episódio, a jornalista Ana França fala com Bruno de Oliveira Martins, investigador principal do PRIO, o Peace Research Institute de Oslo, e que este ano está aqui em Lisboa, como investigador associado convidado do Instituto da Defesa Nacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os gronelandeses escolheram o independentismo moderado em eleições disputadas sob a ameaça americana de tomar a nação insular. Em simultâneo, decorrem negociações com empresa de Musk para levar internet às zonas mais remotas. Filipe Santos Costa, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-NOVA) na área de Estudos de Segurança e Estratégia, considera que “esta pretensão americana até veio colocar um freio à vontade de ser independente já”. A maior ilha do mundo tem uma das menores densidades populacionais do planeta: 56 mil pessoas para mais de dois milhões de quilómetros quadrados. “A Gronelândia precisa de internet por satélite”, mas “não necessariamente da Starlink”. Por isso, o académico aconselha a nação insular a procurar outro fornecedor – de preferência, europeu.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Estados Unidos assumiram a condução de um processo que visa pôr fim à guerra iniciada com a invasão russa, em 2022. Em que termos será isso possível e como se assegura a paz? De que forma o alinhamento da Casa Branca de Donald Trump com o Kremlin moldará o seu desfecho? Conversa com duas jornalistas que têm coberto um conflito que dura há mais de três anosSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Os conservadores da CDU e os sociais-democratas da SPD já iniciaram negociações para formarem a grande coligação que vai governar a Alemanha. Oiça aqui o mais recente episódio do podcast O Mundo A Seus Pés com Patrícia Daehnhardt, investigadora no Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa. A União Democrata-Cristã (CDU, centro-direita) e o Partido Social-Democrata (SPD, centro-esquerda) já estão em conversações para formarem o próximo Governo da Alemanha. Apesar de terem vencido as eleições legislativas de dia 23, os conservadores só conseguiram obter 28,6% dos votos e eleger 208 deputados, juntamente com o partido “irmão” na Baviera, a União Social-Cristã (CSU).See omnystudio.com/listener for privacy information.
A frase do título é um forma de expressão. Nenhum ucraniano é russo e por isso não pode voltar a ser o que nunca foi. Mas é assim que o medo se expressa nas ruas do país, agora que o novo inquilino na Casa Branca parece ter passado a bola para as mãos de Putin. “Voltar a ser russos” é voltar a ter políticos alinhados com Moscovo, voltar a viver sob jugo ditatorial como na altura da URSS, para mencionar apenas o mais recente período de domínio russo sobre a Ucrânia. Neste podcast falamos com o repórter André Luís Alves, que vive na Ucrânia, e com a investigadora Cátia Moreira de Carvalho que visitou recentemente várias start-ups de Defesa na UcrâniaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
As tensões entre Kigali e Kinshasa intensificaram-se após a tomada de Goma, no leste da RDC, por rebeldes apoiados pelo Ruanda. Em simultâneo, tropas ruandesas apoiam Moçambique no combate aos insurgentes em Cabo Delgado. Pedro Seabra, professor auxiliar do ISCTE e subdiretor do Centro de Estudos Internacionais, concorda que há um sentimento de culpa mundial pelo silêncio durante o genocídio de 1994, mas acrescenta que o Ruanda faz uma “instrumentalização” dessa má consciência para “justificar” as suas ações na RDC, por exemplo. Este episódio foi conduzido pelo jornalista Hélder Gomes e contou com o apoio técnico de Gustavo Carvalho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dez pessoas foram assassinadas numa escola em Örebro, na Suécia, no passado dia 4 de fevereiro. O autor do ataque, um sueco de 35 anos, também morreu, havendo ainda cinco feridos. As autoridades investigam as motivações desta matança, que parecem ter sido ideológicas e racistas, num estabelecimento onde havia aulas de sueco para adultos estrangeiros, nomeadamente imigrantes. O caso já levou o Governo sueco, chefiado por Ulf Kristersson, a anunciar restrições ao acesso às armas de fogo. O ataque à escola chocou os suecos, por mais acostumados que estejam, em tempos recentes, a atos de violência, mormente entre bandos rivais, por vezes envolvendo bombas. Cresce uma sensação de insegurança entre a população, assunto para uma conversa com João Diogo Correia, jornalista que integrou a redação do Expresso antes de se instalar em Estocolmo, com o editor da secção internacional do jornal, Pedro Cordeiro. A sonoplastia é de João Martins.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sem rédeas nem travões, o Presidente norte-americano está empenhado em fazer cumprir a sua agenda desde o primeiro dia. De que forma as decisões que já tomou são uma premonição do resto do mandato? Oiça aqui o mais recente episódio do podcast O Mundo A Seus Pés com Germano Almeida e Nuno Gouveia, ambos especialistas em política norte-americana. Donald Trump não perdeu tempo e começou, logo nos primeiros dias, a assinar decretos, focados sobretudo na imigração e no nacionalismo. As centenas de medidas já tomadas pelo Presidente norte-americano são controversas mas não inesperadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pelo menos 1,3 milhões de pessoas foram deportadas para Auschwitz, o campo de concentração que os nazis construíram apenas nove meses depois de tomarem a Polónia. Dessas, 1.1 milhões morreram, e 900 mil eram judeus. Quando passam 80 anos da libertação do campo, Vasco Becker-Weinberg, professor de Direito, ex-eurodeputado do CDS e comentador frequente nos ecrãs da SIC Notícias conta a história da sua família, judeus alemães fugidos das leis de Nuremberga.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A trégua na guerra que dura há 15 meses entrou em vigor no domingo. Durará? E que futuro para a população palestiniana e os territórios que devem constituir o seu putativo Estado? Há esperança no Médio Oriente, mas cautelosa, e o futuro é muito incertoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Herbert Kickl, líder do Partido da Liberdade da Áustria, pode tornar-se chanceler num executivo de coligação com o centro-direita. A confirmar-se, será o primeiro chefe de Governo de extrema-direita no país desde a II Guerra Mundial. Após o fracasso das negociações para um executivo tripartido na Áustria, envolvendo centro-direita, centro-esquerda e liberais, a extrema-direita foi convidada a formar governo. Herbert Kickl fez história no final de setembro do ano passado ao dar ao seu Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) a primeira vitória de uma formação de extrema-direita em eleições legislativas no país desde a II Guerra Mundial. Agora, prepara-se para voltar a fazer história nas negociações para um governo de coligação com o Partido Popular Austríaco (centro-direita), podendo tornar-se o primeiro chanceler austríaco vindo da extrema-direita no período pós-guerra. Que implicações terá a sua nomeação para a Áustria e o resto da União Europeia (UE)? E haverá um efeito de contágio noutros Estados-membros onde a extrema-direita também vai crescendo?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os alemães vão às urnas a 23 de fevereiro e o magnata multimilionário Elon Musk — futuro czar da Adminitração Trump — decidiu entrar na campanha eleitoral, apoiando a extrema-direita. O homem mais rico do mundo já tinha apoiado o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) numa publicação na sua rede social X e, recentemente, voltou a fazê-lo num artigo de opinião publicado num jornal alemão. Este apoio gerou muitas críticas entre o Partido Social-Democrata (SPD, de centro-esquerda), ao qual pertence o chanceler Olaf Scholz, e também entre a União Democrata-Cristã (CDU, de centro-direita), o maior partido da oposição. Oiça aqui o mais recente episódio do podcast O Mundo A Seus Pés com Madalena Meyer Resende, especialista em relações internacionais, que conversou com o Expresso a partir da Alemanha.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A enviada do Expresso à Síria jornalista Ana França conta como foi passar a consoada numa família de cristãos em Damasco e descreve um país que deseja acreditar na conquista da liberdade, apesar do panorama incerto. Ouça o novo episódio do podcast ‘O Mundo A Seus Pés’ com moderação do editor de internacional Pedro Cordeiro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quatro jornalistas da secção internacional do Expresso conversam sobre o ano que chega ao fim. Destacam acontecimentos e figuras que marcaram 2024 e prometem estar no topo da atualidade em 2025. Na semana em que a se aguarda pelo anúncio dos vencedores da votação da redação do Expresso para figura e acontecimento nacional e internacional de 2024, o nosso podcast junta quatro jornalistas da secção internacional para destacar pessoas e fenómenos que marcaram o ano. Conduzida pelo editor da secção, Pedro Cordeiro, a conversa conta com Ana França, Salomé Fernandes e Catarina Maldonado Vasconcelos. A sonoplastia é de João Luís Amorim.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Filomena tem 58 anos, é dona de uma empresa de turismo em Lisboa, e escreveu este diário para poder comunicar com a criança refugiada que só recentemente se apercebeu de ter sido. Quando Portugal concedeu a independência a Angola, o pai teve de fugir pelo deserto até à África do Sul. Quando finalmente chegou ao Brasil começou a tentar encontrar a família por todos os meios, e eis que os localizou, numa pequena aldeia portuguesa, onde a sua família também vivia. Todos se esforçaram para os receber bem, mas Filomena vivia triste com falta do pai, o seu herói. Um dia, o telefone tocou. Hoje, o que prevalece entre as memórias menos boas é a “generosidade do povo português”, que ficou para sempre marcada no coração desta retornada a um país que não a viu partir.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Entre a instabilidade e a esperança, a Síria tenta recompor-se depois da queda do regime tirânico de Assad. A transição de poder está a ser liderada pelo novo governo interino dos rebeldes e “ainda não sabemos exatamente para que direção vai”. Oiça aqui o episódio do podcast O Mundo A Seus Pés sobre as expectativas para o futuro do país com Teresa Almeida Cravo, professora de relações internacionais na Universidade de CoimbraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Willy Silva tinha 21 ou 22 anos quando saiu do Brasil, não se lembra bem. Como toda a gente, queria conhecer o mundo, mas nunca tinha pensado nisso a sério. Gostava da sua vida no interior do estado de São Paulo, a sua mãe e o seu irmão estavam lá, os amigos, tudo. Mas um dia falaram-lhe de uma bolsa para estudar fora e ao ver no Facebook umas fotografias da capital da Hungria, Budapeste, pensou que gostava muito de conhecer aquele lugar. Foi o início de meia década de viagens por toda a Europa, que terminou da pior forma possível: Willy chegou a frequentar a sopa dos pobres, no Porto, viveu em tendas, foi explorado e nem sempre lhe pagaram pelos trabalhos que fez. E depois a vida voltou a mudar. Agora tem 35 e brinca com os luxos que lhe dão no emprego: férias, salário ao dia certo, até baixa por doença.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Francesa, bérbere, só “black”, às vezes judia, outras vezes magrebina, outras árabe. O diário de Salima Ouardiri é uma homenagem ao ato de partir, e é também uma reflexão sobre o que se perde quando se viaja tanto. Na altura em que falámos com Salima ela tinha 31 anos, estava de regresso a França, onde nasceu, mas o que nos contou, e o que escreve no diário, não são histórias de aventura, antes várias lições de vida que lhe ficaram de cada lugar que visitou. E a principal é esta: a aceitação do nosso estatuto de imigrante ou de pessoa estrangeira é impossível de exigir ou implorar. Ou nos aceitam, ou nos catalogam. E é preciso aprender a viver com isso, e a fazer disso arte. Quando viveu em Portugal trabalhou em telemarketing e como terapeuta de SPA. Agora é educadora infantil e está a estudar medicina chinesa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na primeira visita de um Presidente dos Estados Unidos a Angola, Joe Biden afirmou que “África é o futuro” e anunciou um novo financiamento para o Corredor do Lobito no valor de 570 milhões de euros. O projeto ferroviário que liga Angola às zonas de minérios da República Democrática do Congo e da Zâmbia é um exemplo da expectável continuidade entre Joe Biden e Donald Trump no continente. Tiago Armando, perito angolano em Relações Internacionais, é o convidado desta edição.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma guerra que o mundo ocidental esquecera regressou às antenas mundiais e, em escassos dias, o tirano que aguentara 13 anos fugiu do país. O regime caiu. Faltaram a Bashar al-Assad os apoios preciosos da Rússia e do Irão? Quem preenche o vazio de poder? Para perceber que futuro será, que riscos há de um vazio de poder abrir espaço a terroristas, este episódio extra junta à conversa Ana França, jornalista da equipa internacional do Expresso que tem acompanhado os acontecimentos na Síria na última semana, e Pedro Cordeiro, editor dessa secção.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Usman tinha 16 anos quando saiu do Paquistão à procura de uma vida melhor na Europa. Não disse aos pais que ia embora, porque eles sempre lhe tinham pedido que não fizesse essa viagem. Muitos tinham morrido nas montanhas do Irão, no mar da Turquia para a Grécia, a última parte da viagem. Entre carros prometidos que nunca apareceram, dias sem comer e sem beber, violência e prisões arbitrárias, fez mais de 9400 quilómetros até chegar a Portugal. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Kiran, um nome fictício. Apesar de viver em Portugal há quase uma década, esta nepalesa, mãe de dois filhos e dona do seu próprio salão de beleza, ainda teme que a comunidade a julgue por contar a sua história e se queixar de alguns costumes. A vida de Kiran mudou completamente aos 15 anos, quando a irmã desapareceu e ela teve de ocupar o seu lugar num casamento que nunca desejou. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sabemos os números. Sabemos quantas crianças filhas de mãe estrangeira nascem, sabemos as contribuições dos imigrantes para a segurança social, sabemos que em certos concelhos já são metade do total de população, mas raramente conhecemos com detalhe o caminho, percorrido fisicamente ou dentro do pensamento, que fizeram até Portugal. E que empregos começaram por ter quando chegaram? Recebem ao dia ou ao dia que calha? E como foi sair de uma grande, livre, tropical, cidade angolana para uma aldeia portuguesa gelada e isolada? Como é alugar um quarto enquanto mulher sozinha e racializada? Como é ficar num país estrangeiro sem o marido que sempre tinha tratado de tudo? O novo podcast narrativo do Expresso, “Diários Migrantes”, dá vida a cinco diários, escritos por cinco pessoas que o destino trouxe até Portugal: Kiran, Usman, Salima, Willy e Filomena. O primeiro episódio estreia a 4 de dezembro e o quinto, e último episódio desta série, é publicado a 18 de dezembro, Dia Internacional dos Migrantes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os Balcãs Ocidentais esperam há anos, alguns países há quase 20 anos, para entrar na UE. Os processos envolvem mudanças profundas, por vezes completas reformulações das leis em áreas tão complexas como a justiça, a comunicação social, ou o funcionamento da administração pública. As sondagens mostram que a maioria desses países continuam a ser bastante favoráveis à adesão, mas a frustração também cresce com os consecutivos atrasos e fica criado o espaço para a desinformação. Este episódio conta com a participação do jornalista da secção de Internacional Hélder Gomes, que esteve na Albânia em reportagem, um dos países candidatos, e Marta Mucznik, investigadora no International Crisis Group e especialista em processos de adesão à UE.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em semana de escalada retórica, Kiev obteve licença de Washington e Londres para utilizar mísseis de longo alcance contra solo russo, Moscovo reviu a doutrina militar e testou um novo projétil. Com Donald Trump prestes a retomar a Casa Branca, estará a guerra a abeirar-se do fim? Se assim for, em que condições vão os beligerantes sentar-se à mesa das negociações? Neste episódio juntam-se a falar sobre o assunto quatro jornalistas que o têm acompanhado: Rui Cardoso, colaborador regular do Expresso e antigo editor da secção internacional; Catarina Maldonado Vasconcelos, a mais recente aquisição dessa equipa; Ana França, que foi enviada do jornal à guerra; numa conversa conduzida por Pedro Cordeiro, o atual editor do internacional. A sonoplastia é de João Luís Amorim.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A cimeira do clima da ONU decorre em Baku, a capital do Azerbaijão, até sexta-feira. Este ano, a prioridade é discutir novas metas para apoiar financeiramente os países mais vulneráveis às alterações climáticas. Oiça aqui o episódio do podcast O Mundo A Seus Pés sobre a COP29 com Francisco Ferreira, presidente da Zero.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No último episódio de O Burro e o Elefante, analisámos os resultados numa versão mais longa, com a ajuda do Ricardo Costa, diretor de informação da SIC, e do Luís Nuno Rodrigues, professor catedrático de História no ISCTE. Economia, imigração, resultados eleitorais e a futura administração Trump foram alguns dos temas abordados na última vez que nos encontrámos para gravar esta série. Obrigado a todos por terem ouvido!See omnystudio.com/listener for privacy information.
“Neste momento, em Moçambique, não há condições para um golpe de Estado, assim como não há condições para uma guerra civil. Na verdade, quem mais fala de golpe de Estado é o Governo.” É o que explica o autor e ativista moçambicano Jessemusse Cacinda, convidado deste episódio, argumentando que “golpe de Estado é apenas a narrativa para justificar o excesso de violência policial”. Oiça este episódio do podcast O Mundo A Seus PésSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Donald Trump foi reeleito presidente dos EUA, com mais poder do que nunca. Nesta edição especial da Comissão Política e do Mundo a Seus Pés, perguntamos: será este um teste às políticas populistas ou só um trunfo para que cresçam mais? Este episódio tem comentários de Vítor Matos, Pedro Cordeiro e David Dinis (na moderação). A sonoplastia é de Tomás Delfim e de João Luís Amorim.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com a ajuda de Ana Santos Pinto, ex-Secretária de Estado da Defesa Nacional, professora da Nova FCSH e investigadora do IPRI, os nossos anfitriões discutiram as ligações entre política externa e interna nos EUA, o que pode mudar com a vitória de cada um dos candidatos e o que pode ficar na mesma. N'O Burro e o Elefante não faltaram os temas quentes como a Ucrânia e o Médio Oriente, mas também foi abordada a estrutura de funcionamento da NATO, o futuro do multilateralismo e um bocadinho de conversa sobre sondagens no último episódio antes da eleição.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Falta um dia para as presidenciais norte-americanas, uma das eleições mais polarizadas e renhidas de sempre. Depois de semanas de campanhas marcadas por ataques pessoais e muitas visitas ao swing states, a corrida mantém-se incerta até ao último voto. Oiça aqui o episódio do podcast O Mundo A Seus Pés com Daniela Nunes, investigadora no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, e Nuno Gouveia, especialista em política norte-americana. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com a ajuda do Porfessor da Universidade de Letras José Gomes André, os nossos anfitriões filosofaram sobre o poder do Congresso, as suas mudanças ao longo do tempo e o impacto que as maiorias variáveis terão na próxima Administração nos EUA. Procuram também resumir o método de funcionamento e as eleições para estar atento na luta pelo controlo do Senado. Oiça o Burro e o Elefante para saber mais sobre as eleições que marcarão o futuro dos EUA, mas a que ninguém está a ligar muito.See omnystudio.com/listener for privacy information.