Podcasts about fados

Começou pelo piano e pela guitarra clássica, descobrindo aos 18 anos o amor pela guitarra portuguesa, que não mais parou. “Fados de Amor”, que lançou ao lado de Ricardo Costa Félix, foi o primeiro disco de fado onde a guitarra é tocada exclusivamente por uma mulher. Depois disso, lançou dois álbuns (o mais recente, “Sem Palavras”, editado este ano), tocou na ONU, e participou no famoso Tiny Desk Concert, na norte-americana NPR. Marta Pereira da Costa é a convidada desta semana do podcast da BLITZSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Sac de Gemecs, el programa dedicado a la música folk en Mislata Radio. Presentado y dirigido por Vicent Pardo, cada martes a las 20h en mislataradio.com.

No Carnaval 2024, a Unidos da Tijuca trabalha com as lendas e a história de Portugal em um período pré-colonial. “O Conto de Fados” é uma coletânea da alma lusitana através dos séculos, uma reconstrução nada histórica, mas muito lúdica. Quer saber mais? Conversamos com o carnavalesco Alexandre Louzada e o enredista André Luís Júnior.Reportagem de Ana Beatriz Macedo, Caio Maués, Maria Clara Anselmo, Pedro Gadelha e Rebeca Melo.Edição: Gustavo Silveira

Esta sexta-feira, na Rádio Observador, recebemos Ricardo Ribeiro que traz consigo o novo disco “Terra que vale o céu”, um disco de Fados nascido Além-Tejo e inspirado pelo sul.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Nas vésperas de um concerto especial em Lisboa, Jorge Fernando vem ao Posto Emissor falar dos 20 anos em que acompanhou Amália Rodrigues, da paternidade aos 66 anos e de como quase foi vocalista dos Heróis do Mar. As reações ao ataque do Hamas no festival de música na Faixa de Gaza e o novo álbum de Drake são outros assuntos abordados no novo episódio do podcast da BLITZ.See omnystudio.com/listener for privacy information.

La Fundación Caja Rural de Zamora contribuye a dinamizar el verano colaborando en diversas iniciativas, como el Festival de Fados que tiene lugar en la sede de la Fundación Rey Afonso Henriques, en la capital zamorana y que en el año 2023 celebró su decimonovena edición. Además de divulgar la música tradicional Portuguesa este encuentro contribuye a a dar visibilidad a nuevos artistas del genero. Entre las voces participantes en esta edición señalar la presencia de Sonia Santos, Francisco Moreira o Pedro Martins. 13 representaciones teatrales y un programa cultural con actuaciones musicales, bailes regionales y diversos talleres se ha desarrollado entorno al Verano Cultural Espigas 2023 que trata de promover y fomentar el teatro como medio de entretenimiento, diversión y formación cultural. A las actividades que han tenido lugar en diversos pueblos se suma el apoyo que la Fundación Caja Rural de Zamora ofrece a los concursos literario y de fotografía que promueve la Federación Espigas, en el que participan personas de diversos lugares del mundo con el objetivo de difundir los recursos culturales. Iniciativas como la “Marcha Solidaria de Sayago o la que tenía lugar en Tabara”, organizadas por la Asociación Cultural de Luelmo de Sayago y por la Asociación Corriendo con el Corazón por Hugo, con el apoyo de la Fundación Caja Rural de Zamora han tenido lugar en la recta final del mes de agosto con el fin de dar visibilidad y recaudar fondos con los que contribuir a la investigación para alcanzar la cura de enfermedades raras. En la misma línea la Fundación ha colaborado con la Asociación Azayca en el desarrollo de “Paseos Solidarios” en localidades como Villaralbo, Aspariegos, Villalazán, Venialbo, San Cristóbal de Entreviñas, Villalba de la Lampreana, Bermillo de Sayago o Fresno de la Rivera. A las actividades solidarias y de ocio se suman otras iniciativas como el proyecto “Zamora Activa” que busca dinamizar la economía de la provincia a través de la formación que desarrolla las empresa Laborus Work Consulting y que cuenta con el apoyo de la Fundación Caja Rural de Zamora y del Ministerio para la Transición Ecológica y el Reto Demográfico Como colofón al verano 2023 y previo a la gala que tendrá lugar el 29 de septiembre en el Recinto Ferial Ifeza, Narciso Prieto, responsable de la Fundación y el Director general de Caja Rural de Zamora, Cipriano García presentaban los premios de la Fundación Caja Rural de Zamora.….. Entre los galardonados el arzobispo emérito de Santiago, La Asociación Etnográfica D. Sancho, La Asociación beneficio cultural la Humanitaria de San Marcial, los empresarios Mariano Rodriguez San León y Aurelia Matellán y el Pintor José María Mezquita que se convierte en Zamorano del año. Todos los contenidos de la Fundación en: https://www.cajaruraldigital.com/

Fonte: Aquino Filho, Alcides Tomaz de, 1942 – Dragões da Independência: tradição e história / Alcides Tomaz de Aquino Filho. Edição revista e ampliada _ Brasília: Ed. Do Autor, 2006, 285 p. Trilha e Efeitos Sonoros: Wedding Love Story, Cinematic Documentary, This is Epic, Epic Pirate Music [no copyright], Emotional Cinematic Background Music For Videos e EpicSound Music / Effect Sound Horses and Royalty Free Music, Vozes da Primavera _ Vivaldi, Canto Gregoriano, Roda de Fados, Roda de Capoeira, Em Busca do Paraiso.  Pequisa, produção, gravação e edição: Cabo Dragão Veterano Professor Airton Antonio de Jesus.  Contato: profe.airton@gmail.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/airton-antonio-de-jesus6/message

Playlist: Sigla e sottosigla poi: 1. Diga, Domenico Lancellotti, Sramba, 2023 2. Nada será de outra maneira, idem 3. Quem samba, idem 4. Morrerei por isso, Ricardo Dias Gomes, singolo, 2023 5. Lovely, Adriana Calcanhotto, Errante, 2023 6. O silêncio das estrelas (Lenine/Dudu Falcão), Vanessa Moreno, Solar. 2023 7. A foto do amor (J. Macalé/Rodrigo Campos), Jards Macalé, Coração Bifurcado, 2023 8. Mora na filosofia (A. Passos/Monsueto), Caetano Veloso, Transa, 1972 9. Estranha forma de vida (Amalia Rodrigues/Alfredo Duarte), Caetano Veloso, Fados (colonna sonora del film di Carlos Saura), 2007 10. AfroRobot, VictoRama, singolo, 2023 11. Você e eu (Carlos Lyra/V. de Moraes), Carlos Lyra, Rapaz de bem, 2021 11. Nem luxo, nem lixo (R.Lee/R. de Carvalho), Rita Lee, 1980 12. Mania de você (R. Lee/R. de Carvalho), Rita Lee feat. Gal Costa, Bossa'n'Roll ao Vivo, 1991

Ningue Ningue ― No paço e no terreiro, 2022. Nena ― Ao fundo da rua, 2022. Ronda dos Quatro Caminhos ― Fados velhos, 1987. Tó Trips ― Surdina, 2020. Luís Trigacheiro ― Fado do meu cante, 2022 Edição nº 391, de 5 de março de 2023

Fado Bicha é um projecto musical e activista criado por Lila Fadista, na voz e letras, e João Caçador, nos instrumentos e arranjos. A dupla ocupou um género musical tradicionalmente rígido para desenvolver um Fado iconoclasta que rebenta com códigos e importa temas que não tinham ainda expressão no Fado, nomeadamente lutas que fazem parte das vidas das pessoas LGBTI em Portugal. A dupla vai tocar este sábado na Noite dos Fados, no Centquatre, em Paris, e passou pela RFI. Fado Bicha é um projecto subversivo que tira do armário um género considerado, por muitos, como sagrado : o fado. O disco de estreia sai nas plataformas digitais a 3 de Junho e chama-se “Ocupação” porque Fado Bicha ocupou um lugar que não existia com um repertório de intervenção urgente que dá voz a causas e corpos invisibilizados. “É obviamente um disco político e que procura também politizar quem o ouvir, despertar desconforto e despertar reflexão”, conta João Caçador. É também um álbum que “tem muito de dor e de luto”, acrescenta Lila Tiago, com lutas que ganham nova voz depois de tantos anos no silêncio. O disco conjuga o lado dramático do fado tradicional com novos ambientes sonoros e líricos. Há piano, guitarra eléctrica, baterias electrónicas, instrumentos de sopro, mas nenhum tema tem guitarra portuguesa até porque “era muito difícil - e continua a ser - encontrar alguém que queira tocar guitarra portuguesa” com Fado Bicha. Porquê? Porque “a guitarra portuguesa simboliza muito esse lado conservador do fado”. E Fado Bicha rompeu com as normas e devolveu ao fado a materialidade de uma “arte viva”. “Quisemos tornar esse património imaterial em património vivo e orgânico”, explicam. Uma releitura do fado em que criticam a masculinidade tóxica, cantam as dores das identidades “queer” num mundo de rejeição, denunciam o racismo e o patriarcado e criam hinos de empoderamento e liberdade. Um disco que dizem ser pensado como “um manual de sobrevivência LGBTI em Portugal em 2022, em forma de música e discurso". Fado Bicha é um dos projectos convidados para actuar na "Nuit 104 des Fados" no Centquatre em Paris, este sábado, 28 de Maio, no âmbito da Temporada Cruzada Portugal-França, ao lado de Mariza, Lina & Raül Refree, António Zambujo, Riot e Émile Omar. RFI: Porque é que descrevem o disco como “um manual de sobrevivência LGBTI em Portugal em 2022”? Lila Tiago: O álbum foi feito durante muito tempo porque começámos a gravar em 2019 com o nosso produtor Luís Clara Gomes (Moullinex) e foi sendo atrasado por várias razões, principalmente pela pandemia, mas acabou por abarcar um largo período do nosso trabalho e da nossa vida. Além disso, já começámos o projecto em 2017, portanto, já foi há cinco anos e este é o nosso primeiro álbum. Então ele reflecte este caminho que nós fizemos até agora e o álbum tem muito de dor e de luto, tem algumas músicas que referenciam, por exemplo, pessoas da nossa ancestralidade, da nossa família queer portuguesa da qual temos tão poucas referências e registos. E também tem muito de sugestões, de alegria e de luta. Queremos que tenha um pouco de passado e de futuro, representa-nos a nós, às nossas lutas e às nossas vidas pessoais, também aquilo que nos inquieta. Por isso, sentimos que é um pouco um manual de sobrevivência, por um lado de referência e de representatividade e, por outro, de luta e de futuro. Vocês também dizem que “o disco é o resultado uma jornada pessoal, artística e política”. Este é um disco manifesto, activista, “artivista”? João Caçador: É isso mesmo. O Fado Bicha começou por ser um exercício muito pessoal, interno, de nós as duas e, obviamente, enquanto corpos políticos que ocupam o espaço e que não querem fazer mais cedências tanto na vida pessoal como na vida artística, é obviamente um disco político e que procura também politizar quem o ouvir, despertar desconforto e despertar reflexão e, por isso, tentámos fazer um disco que trouxesse muitas propostas políticas, activistas, juntando a parte da arte com os nossos corpos, o que é inevitável. Por isso é que o disco se chama “OCUPAÇÃO”? Qual a simbologia deste título? Lila Tiago: Nós encontrámos, a certa altura numa entrevista, uma metáfora que nos serve muito bem e que é: nós puxámos uma cadeira que não estava lá para nos sentarmos à mesa. Esta mesa obviamente tem muitas acepções, não é só a mesa do fado em particular, mas é uma mesa de visibilidade e de existência plena. As pessoas LGBTI no mundo inteiro, mas falando especificamente de Portugal, estiveram à margem dessa vida plena e continuam a estar à margem dessa vida plena de muitas maneiras. Este disco obviamente não vai resolver isso, mas é um exercício simbólico artístico de ocupação nesse sentido, de recusar uma existência menos do que uma existência plena para nós. É também um disco, de certa forma, subversivo, que trouxe um sopro de liberdade ao fado, mas espanta que uma tal libertação só aconteça agora – se é que acontece - quando tivemos, por exemplo, um António Variações que tentou fazer isso há tantos anos… O que se passou? Portugal não estava preparado? Agora está?  João Caçador: Este ano faz 40 anos da descriminalização da homossexualidade em Portugal, onde até 1982 a homossexualidade era crime e até aos anos 90 era uma doença. Nós sentimos que falta muito um debate e uma reflexão pública e conjunta e falta muita visibilidade LGBT em Portugal. As pessoas continuam a ter que viver as suas vidas dentro do armário, eu diria. Se calhar saímos do armário, mas depois entrámos todos juntos noutro armário com as famílias, com os amigos. Nós queremos dar um pontapé nessa porta que está há muito tempo fechada e com este disco ocupar esse património que também é nosso e as vidas que são as nossas e da nossa comunidade. Vamos então a esse “pontapé”. Já vamos ao lado musical, que é muito contemporâneo, mas primeiro as letras. De que falam as músicas no disco? Lila Tiago: O nosso disco é muito diverso e tem músicas que apontam para muitos sentidos, tanto musicalmente quanto liricamente também. Isso trouxe-nos alguma preocupação no sentido de pensarmos “Será que o disco fica coeso? Será que fica muito disperso?” mas acabámos por sentir - e estamos muito orgulhosas dele – acabámos por sentir que ele tem uma coesão lírica e conceptual muito forte, apesar de musicalmente apontar para muito sítios diversos. Por exemplo, falam no “povo pequenino, tão humilde, tão escarninho”, homenageiam “Lila fadista, bicha activista”, cantam “o meu nome é Alice e sou uma mulher trans”… Lila Tiago: Sim, é um pouco aquilo que eu disse no início. O disco tem muitas referências. Por exemplo, ao Valentim de Barros, logo na primeira música, que foi um bailarino português que possivelmente é a vítima mais visível, e ainda assim muito pouco visível, da homofobia de Estado e da homofobia da ciência médica. Ele foi internado na ala psiquiátrica do Miguel Bombarda, foi submetido a uma leucotomia à revelia do seu médico psiquiatra e acabou por viver a vida inteira num hospital psiquiátrico tendo um único diagnóstico a vida toda que foi pederastia passiva, ou seja, homossexualidade. Depois, temos músicas que referenciam não só pessoas da nossa ancestralidade, como a Gisberta Salce no “Medusa-me”, e também pessoas vivas, que estão à nossa volta, que compõem a nossa comunidade como a Alice Azevedo no “Fado Alice”, uma actriz e activista trans e nossa amiga muito próxima. Depois, tem músicas que reflectem a nossa visão de Portugal e as nossas preocupações num Portugal actual com uma força neofascista como terceiro partido político, por exemplo, e a nossa relação com o 25 de Abril. Nós somos filhas do 25 de Abril, nascemos já mais de uma década depois do 25 de Abril e, de alguma forma, olhamos para esse património e pensamos “que liberdade é esta que nós cantamos tão fortemente como fazendo parte do ADN de todas as pessoas que crescem neste país”? Mas, de facto, que liberdade é esta? A quem é que serve essa liberdade? Como é que essa liberdade é construída? Como é que ela é pensada, quando nós temos tanta dificuldade em aceitar que pessoas racializadas em Portugal nos escancarem o racismo que sofrem e seja tão difícil para tanta gente – e não digo só pessoas comuns, é só abrir os jornais e perceber nos comentadores brancos a dificuldade que têm em aceitar as narrativas de pessoas racializadas das suas próprias experiências. Que ideia é esta de liberdade? São vocês que escrevem as letras? Lila Tiago e João Caçador: Sim, a grande maioria, sim. Sentiram então essa urgência de serem porta-vozes de mensagens de certa forma chutadas para canto e silenciadas? Lila Tiago: Claro, claro. Nós adoramos fado, adoramos fado tradicional desde a adolescência. Nós cantamos fado porque é uma expressão absolutamente natural para nós e é exactamente aquilo que nós queremos cantar. Mas não nos interessava reproduzir as mesmas narrativas de há cem anos, dos amores e desamores. Interessava-nos sim, mas do nosso ponto de vista e dos nossos corpos, das nossas experiências. Em termos musicais, “OCUPAÇÃO” tanto evoca o lado confessional e dramático do fado tradicional, como o reinventa com outros ambientes sonoros e líricos. Há piano, há guitarra eléctrica, há baterias electrónicas, há instrumentos de sopro (clarinete e trompete), mas nenhum tema tem guitarra portuguesa. Porquê? João Caçador: Inicialmente era muito difícil - e continua a ser - encontrar alguém que queira tocar guitarra portuguesa connosco porque a guitarra portuguesa também simboliza muito esse lado conservador do fado, muito simbólico e o peso do fado. Temos uma guitarrista que costuma tocar connosco às vezes, que é a Fernanda Maciel, que é uma guitarrista portuguesa brasileira, uma mulher brasileira na guitarra portuguesa. O que é pouco comum, desde logo, uma mulher na guitarra portuguesa… João Caçador: O que é muito pouco comum. E a instrumentação que nós usamos é muito diferente porque nós vemos o fado como uma matéria viva, como uma arte viva, e quisemos trazê-lo para o nosso tempo, enquanto músicas que vivem o seu próprio tempo e, dessa forma, tornar esse património imaterial em património vivo e orgânico em que nós podemos trazê-lo para as nossas vidas. No fundo, é voltar às origens do fado que contava a vida do dia-a-dia de uma forma muito autêntica e nós contamos as nossas próprias histórias. Lila Tiago: E de acordo com as nossas possibilidades. Se não temos ninguém que toque guitarra portuguesa connosco, então não vai haver guitarra portuguesa. Mas, de certa forma, isso também traz um lado mais pop ao fado e até um lado mais vanguardista, ou não? Esse facto de não terem guitarra portuguesa mas terem outros instrumentos e uma batida mais electrónica? Lila Tiago: Eu não penso muito nessa questão da vanguarda e modernidade até porque eu acho que ela, às vezes, é usada contra nós no sentido de colocar as nossas identidades como invenções modernas, quando as pessoas queer e as pessoas dissidentes e as pessoas subversivas existem desde sempre - no fundo é a tradição que não as serve porque as elimina ou historicamente as eliminou. Eu  penso mais em fazer com aquilo que temos à nossa volta, com as pessoas que se querem juntar a nós, que têm as suas forças para trazer ao nosso projecto. Fizemos este projecto com o Moullinex, ele é que nos conheceu primeiro, ouviu-nos num concerto muito por acaso e acabou por querer muito trabalhar connosco. Então, foi um processo muito bonito porque nós trazíamos as nossas composições e as letras e trazíamos as nossas influências e ele trazia as propostas dele. Era cada uma a puxar para o seu lado e a tentar encontrar um caminho comum e a entender o fado no meio disto. É como o João disse: há muito a ideia do fado autêntico como sendo com a guitarra portuguesa e a viola de fado e que o fado é assim desde há 250 anos. E isso não é verdade. O fado já passou por múltiplas mutações, qualquer objecto artístico, qualquer campo artístico se vai sempre mutando e reinventando à luz das gerações que seguem umas atrás das outras. E é isso que nós estamos a fazer. Vocês juntaram-se em 2017 e tomaram o Fado como ferramenta de trabalho e inspiração. Juntaram-lhe o adjectivo Bicha. Porquê?  João Caçador: Foi até a Lila que quando começou o Fado Bicha usou essa palavra. Porque nós entendemos como uma palavra - que já existe, essa forma de visibilidade no Brasil que nós não inventámos nada - mas a ideia é de apropriarmos um insulto que foi dirigido contra nós durante muito tempo a agora usá-lo como arma de visibilidade e de identidade também para nós. A Lila fala muitas vezes que a palavra Bicha tem um simbolismo muito próprio porque - além de significar uma pessoa efeminada ou com aquilo que poderemos ver ou definir como uma coisa mais feminina da parte de um homem – tem uma carga de, para além da homossexualidade, de aproximar alguém masculino que abdica da sua masculinidade e se aproxima do lugar da mulher. Então, aquilo que subjaz à palavra bicha e homofobia é muito a misoginia de que um ser que se aproxima de um lugar feminino tem de ser punido socialmente por isso. É muito interessante para nós ter essas várias camadas nessa palavra e juntar o profano com o sagrado do fado, e uma identidade nacional com uma identidade que é vista como suja e que vem sujar e manchar o fado. Para nós, esse desafio artístico e pessoal também é muito interessante. Precisamente, vocês tocaram num campo algo sagrado, o fado. Como é que tem sido a recepção em Portugal e lá fora? Lila Tiago: A recepção tem sido incrível desde o início. Desde o início do projecto, a recepção tem sido maravilhosa. Eu acho que muitas pessoas se sentem excitadas pelo exercício que nós levamos a cabo, se revêem no que nós fazemos, nas nossas pautas, naquilo que trazemos a nível do discurso, adoram todas as experimentações que fazemos a nível musical. Crescemos muito, como é óbvio. Quando começámos foi num bar mínimo onde cabiam 20 pessoas e eu nunca imaginei que algum dia pudéssemos estar, por exemplo, a dar uma entrevista numa rádio em França. E eu acho que há uma energia de busca e de procura das pessoas para algo que elas sentem como sendo também arrancado da sua própria identidade e do seu património pessoal e cultural e traduzido à luz das suas preocupações actuais. Eu acho que muita gente se liga com esse exercício. Muito obrigada a ambas pela entrevista e também por nos trazerem um tema do vosso disco aqui aos estúdios da RFI. Trata-se de “Crónica do Maxo Discreto”, uma nova versão de um outro fado bem conhecido. Imagino que não tenha sido fácil reinventar este fado… João Caçador: O fado é o “Nem às paredes confesso”. Nós tocámos durante muitos anos essa música ao vivo, só que quando fomos gravar o disco os herdeiros dos direitos de autor recusaram – como muitos outros fados que nós tocávamos ao vivo – a possibilidade de nós podermos tocar esses fados. Então tivemos que recriar, mais uma vez, todos os fados que tocávamos e obrigou-nos a compor de raiz esses novos fados do álbum e a “Crónica do Maxo Discreto” é esse exemplo. Obviamente que tem influências desse fado “Nem às paredes confesso”, mas é uma música totalmente nova, foi a Lila que fez a letra, e foi muito interessante porque nos possibilitou trazer ou invocar essa figura do maxo discreto que é uma mistura de ódio e de desejo que muitas pessoas LGBT sentem e que traz a ideia das possibilidades do armário, dos lugares onde nos podem empurrar, tanto de liberdade quanto da falta dela. Então, é uma mistura que vive muito dentro de nós diariamente, esta ideia de viver dentro da norma e fora da norma. É uma versão bem empática e, ao mesmo tempo, provocadora dessa realidade.

Fados, Fala Da Gordura, Kardashians No Capitalismo, Reality TV Na Vida, Scary Spicy, Ser Catfish Créditos: Apresentadoras: Beatriz Lopes e Diana Sousa Genérico: André Lamúrias Edição: Beatriz Lopes

01 - Amália Rodrigues - April in Portugal   2 30 02 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  01 03 - Ana Moura - Leva-Me aos Fados   2 54 04 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  05 (Trad Folk Song of Chania Crete) 05 - António Zambujo - Fortuna   4 17 06 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  08 (Psarantonis) 07 - Luis Represas - Feiticeira   4 41 08 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  11 (Loudovikos ton Anogeion) 09 - Georges Moustaki - Meu Bom José   2 29 10 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  12 11 - Barcelona Gipsy Klezmer - Shalom Alechem   3 25 12 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  10 13 - Deolinda - Seja Agora   2 59 14 - Fond Vangelis - El Greco 07 15 - Eugenia Melo e Castro - Terra de Mel   3 37 16 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  13

01 - Amália Rodrigues - April in Portugal   2 30 02 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  01 03 - Ana Moura - Leva-Me aos Fados   2 54 04 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  05 (Trad Folk Song of Chania Crete) 05 - António Zambujo - Fortuna   4 17 06 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  08 (Psarantonis) 07 - Luis Represas - Feiticeira   4 41 08 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  11 (Loudovikos ton Anogeion) 09 - Georges Moustaki - Meu Bom José   2 29 10 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  12 11 - Barcelona Gipsy Klezmer - Shalom Alechem   3 25 12 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  10 13 - Deolinda - Seja Agora   2 59 14 - Fond Vangelis - El Greco 07 15 - Eugenia Melo e Castro - Terra de Mel   3 37 16 - Fond Vangelis - El Greco 07 Part  13

O primeiro convidado de 2022 do Posto Emissor, o podcast da BLITZ, é Fernando Tordo. Numa longa e fértil conversa, o cantor, compositor e escritor de canções começa por falar de “Os Fados Que Eu Fiz”, o novo álbum, mas segue depois por uma viagem pela memória até aos tempos dos Sheiks e aos anos dourados do Festival da Canção. See omnystudio.com/listener for privacy information.

En el programa de hoy hemos hablado de lo que hemos podido, ya que el equipo se ha reducido y han llegado tarde la mayoría. Pero ha salido bien. El fichaje de Xavi en directo lo hemos comentado, rajando, como siempre, además de los nombres más graciosos en el mundo del deporte y los himnos más randoms. Con Oriol Manrique y Víctor Martín. Presentado por Ferran Jaime.

Fred Martins, compositor, violonista e cantor niteroiense, acaba de lançar “Ultramarino”, um álbum produzido pelo craque Hector Castillo (Grammy Winner), que sugeriu a captura de toda organicidade da voz e o violão do Fred como um só elemento. Álbum autoral de uma poética que, como o nome diz, reúne as influências de base da bossa nova e do samba e atravessa o Atlântico, acolhendo a música ibérica e africana que tem influenciado a música de Fred desde que se mudou para a Península há aproximadamente dez anos. Parcerias com Marcelo Diniz, Ana Terra e Alexandre Lemos (entre outros), participações especiais como Jacques Morelenbaum. Fados, blues, sambas e bossas nos levam ao universo onírico do mar musical de Fred, de um azul profundo, aclamado unanimemente pela crítica especializada. Lançamento Biscoito Fino no Brasil e Alfa Music na Europa. #bailaora #niterói #SP #galicia #brasília #baleflamenco #oscarniemeyer #barquinhodepapel #musicasinuosa #bossanova #ultramarino #vozeviolão #parceria #ruadaspretas #peninsulaiberica #lusofonia --- Send in a voice message: https://anchor.fm/plugadas/message

Ir ao Ginásio, Aulas de Grupo, Fados do Lar, Esplanadas ao Sol e Queimaduras de Depilação. Créditos: Apresentadoras: Beatriz Lopes e Diana Sousa Genérico: André Lamúrias Edição: Diana Sousa

01 - Capitao Fausto - Certeza   4 25 02 - Valise - Etrangère   3 16 03 - Valise - O Malhao (Medley)   2 32 04 - Valise - Medley de Fados   4 13 05 - Valise - Um Portugues   2 55 06 - Linda - Tiroli-Ttirola   3 17 07 - Valise - Ca Ne s'oublie pas   3 14 08 - Valise - Volonté & Reprise Volonté  4 18 09 - Valise - Dans ma Valise en Carton   3 46 10 - Linda de Suza - O Malmequer Mentiroso   2 29 11 - Valise - Adieu Je m'en Vais   2 13

Dando início a uma série de 5 programas, com meu grandessíssimo amigo Rafael Castro, o ESPECIAL DE VIAGEM. Ao longo do mês de janeiro, todos os finais de semana, teremos aqui um episódio para cada país que tivemos o prazer de conhecer em nossa Eurotrip no ano de 2019. MÚSICAS: José Nunes - Guitarra Portuguesa (Álbum Completo) 01 - Na Minha Aldeia 02 - Variações em Sol Maior 03 - Folgadinho dos Açores 04 - Lisboa à Noite 05 - Ciganita 06 - Maldito Fado 07 - Variações Nostalgicas 08 - Mar Eterno 09 - Rapsódia de Fados 10 - Alcobaça 11 - Variações num Comboio 12 - Madresilva Açoreana --- Send in a voice message: https://anchor.fm/dropando/message

01 - Capitao Fausto - Certeza   4 25 02 - Valise - Etrangère   3 16 03 - Valise - O Malhao (Medley)   2 32 04 - Valise - Medley de Fados   4 13 05 - Valise - Um Portugues   2 55 06 - Linda - Tiroli-Ttirola   3 17 07 - Valise - Ca Ne s'oublie pas   3 14 08 - Valise - Volonté & Reprise Volonté  4 18 09 - Valise - Dans ma Valise en Carton   3 46 10 - Linda de Suza - O Malmequer Mentiroso   2 29 11 - Valise - Adieu Je m'en Vais   2 13

Grit Friedrich sprach mit Las Lloronas über ihr Debüt "Soaked". Dazu laufen Alben von LO'JO und San Salvador aus Frankreich und Musik aus Russland, Simbabwe, von Gharana aus Indien, sowie vom Fadosänger Carlos do Carmo.

Episódio 08 _ Vidigal, Um Cavalariano Sonoplastia: Epic Pirate Music [no copyright] Emotional Cinematic Background Music For Videos e EpicSound Music / Effect Sound Horses and Royalty Free Music Vozes da Primavera _ Vivaldi, Canto Gregoriano, Roda de Fados, Roda de Capoeira Em Busca do Paraiso Produção, narração e edição: Dragão Veterano Professor Airton Antonio de Jesus Fonte: Aquino Filho, Alcides Tomaz de, 1942 – Dragões da Independência: tradição e história / Alcides Tomaz de Aquino Filho. Edição revista e ampliada _ Brasília: Ed. Do Autor, 2006, 285 p. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/airton-antonio-de-jesus6/message

Episódio 07 _ A Formação do 1º Cavalaria e Seus Comandantes Sonoplastia: EpicSound Music / Effect Sound Horses and Royalty Free Music Canção da Cavalaria, Fados e Dobrado Comandante Narciso _ Fanfarra do Corpo de Fuzileiros Navais. Produção, narração e edição: Dragão Veterano Professor Airton Antonio de Jesus Fonte: Aquino Filho, Alcides Tomaz de, 1942 – Dragões da Independência: tradição e história / Alcides Tomaz de Aquino Filho. Edição revista e ampliada _ Brasília: Ed. Do Autor, 2006, 285 p. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/airton-antonio-de-jesus6/message

Manuel João Vieira, líder dos Ena Pá 2000, Irmãos Catita e artífice de vários alter-egos musicais, é o convidado desta semana do Posto Emissor. Em vésperas da edição de “Anatomia do Fado”, um álbum de fados humorísticos, o artista fala-nos de pandemia, ditaduras, touradas e vários futuros: do país, do planeta e do homem. A manifestação pela sobrevivência das salas de espetáculos e os candidatos presidenciais são outros temas de conversa

Special Guest: Singer Lura The innate talent that runs through her veins makes her one  of the most recognizable african singers. Lura has been in the music industry for 20 years, Lura was born in Portugal. Her compositions are based on traditional Cape-Verdean music,for example the Morna, Funaná and Batuque, and influenced by African and contemporary Western music. In 1996 she recorded her first album Nha Vida with her own compositions. In 2006, she released M´bem di fora, she appeared at Lisbon's Teatro Tivoli. In 2007 she sang her song Morna in the film Fados by Spanish film director Carlos Saura. She later released Eclipse (pronunciation: ek-LEE-psee) in 2009 and a year later her compilation album Best Of which was also released on DVD. in 2015, Lura released her album Heranca album (Heritage).

A Mesa de Frades leva o melhor do fado à beira Tejo. Tudo sobre o festival SomSabor, os noivados e casamento ao som do fado e a passagem de ano da fadista Celeste Rodrigues com Madonna em Nova Iorque. See omnystudio.com/policies/listener for privacy information.

OlarCast Pocket de número 85 chegando no hype de Dark! Mateus Morais e o Sr. Aranha viram fados sensatos para falar dessa série que embolou a cabeça de muita gente, mas sem esquecer das notícias e novidades da cultura pop. Naya Rivera desaparecida, O Mundo Sombrio de Sabrina vai acabar, queremos Kim Kardashian como primeira dama dos EUA, morte da lenda Ennio Morricone, trailers de segundas temporadas e claro que não vai faltar cagação de regra com esses dois malucos! Então, faça sua avaliação com patolas de chié da ilha do maruim e venha nesse Neither eveeeeer, nor neveeeeeer, Goodbyeeeeee! _____________________ Links do episódio: > Episódio sobre Dark - Caranguejo Atômico Podcast - https://spoti.fi/3gO6u0P > Naya Rivera, a Santana de Glee, desaparece após passeio de barco - https://bit.ly/304GWFQ > Quarta temporada de O Mundo Sombrio de Sabrina será a última - https://bit.ly/3eg2hkQ > Kanye West anuncia de novo que vai concorrer à Presidência dos EUA - https://bit.ly/2Zn5x9C > Ennio Morricone morre aos 91 anos - https://bit.ly/2C5WQrv > Trailer Umbrella Academy - T2 - https://bit.ly/303rpGd > Trailer The Boys - T2 - https://bit.ly/38PGa3J > Ouça o nosso episódio mais recente: OlarCast #37 | Joel Schumacher Eternamente - https://spoti.fi/3fau73k > Siga o Olar Para Elas – https://spoti.fi/369178c > Siga o Polyamando podcast – https://bit.ly/polyamandospotify > Censo Podcast PE 2020 - https://forms.gle/Ys4ECun9WnxSkGs47 _____________________ ESTAMOS NO SPOTIFY! NOS SEGUE LÁ – bit.ly/olarcast CANAL NO YOUTUBE – bit.ly/canaldoolar _____________________ Gostou de nosso podcast e quer anunciar em nossas mídias ou fazer uma parceria bem bacana? Entre em contato conosco através do e-mail: olarparatodos@gmail.com _____________________ > Produção, edição e arte da capa: Mateus Morais - http://bit.ly/2ow0Vy8 > Revisão e descrição: Sr. Aranha - https://twitter.com/sr_aranha --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app

Descripción: Este lunes vamos a empezar con el presidente de la Asociación de Fados de Asturias, Ramón García Ovide, para que nos anuncie el homenaje que rendirán a la cantante Amalia Rodrigues en Gijón con la asistencia entre otros, de la también cantante portuguesa, Cristina Madeira. Seguiremos con los consejos sanitarios del doctor Jaime San Narciso y aprenderemos a cocinar una nueva receta vegana con la guisandera, Joaqui Rodríguez.

Descripción: Este lunes vamos a empezar con el presidente de la Asociación de Fados de Asturias, Ramón García Ovide, para que nos anuncie el homenaje que rendirán a la cantante Amalia Rodrigues en Gijón con la asistencia entre otros, de la también cantante portuguesa, Cristina Madeira. Seguiremos con los consejos sanitarios del doctor Jaime San Narciso y aprenderemos a cocinar una nueva receta vegana con la guisandera, Joaqui Rodríguez.

Algarve ao Vivo com os In Versus, grupo de Fados e Guitarradas de Coimbra

A cantora Maria Mendes lançou no final deste ano o terceiro álbum, chama-se “Close to Me”. Neste novo trabalho explora o Fado, um género musical que é completamente diferente daquele que lhe é tão próprio.

A história da Cuca Roseta e do João Lapa é um verdadeiro jogo do gato e do rato. Ele foi com amigos ao Clube de Fados e ficou encantado com ela. Voltou lá, sozinho, dias depois para a conhecer. Começava uma maratona de encontros, em que ela tentava fugir das investidas dele. "Estava com medo, porque já tinha andado tanto às turras na minha vida..." Passaram-se meses até ele conseguir que ela lhe desse um beijo. Até para saber se ela aceitava casar com ele teve de esperar... "O Coliseu esgotado e ele aproximou-se do palco com um anel. Fiquei tão envergonhada que não respondi".

1 Capitao Fausto  Sempre Bem   3 18 2 Eugénia Melo & Castro  Medo de Amar   4 19 3 Amalia Rodrigues  Fados e Guitarradas au Portugal  2 57 4 Dulce Pontes  A Ilha do Meu Fado   4 00 5 Amalia Rodrigues  Maldicao  4 35  6 Cristina Branco  Bichinhos Distraídos   3 38 7 Madredeus  Ecos Na Catedral    6 18 8 Cristina Branco  Histórias Do Tempo    3 13 9 Madredeus  Estrada do Monte   3 42 10 Danças Ocultas  Porto Seguro  3 48 11 Dulce Pontes  O Primeiro Canto     3 11 12 Eugénia Melo & Castro  Serenata do Adeus    3 20 13 Dulce Pontes  Fado Corrido De Coimbra  3 30 14 Eugénia Melo & Castro  Canta Canta Mais   3 50 15 Dulce Pontes  Alma Guerreira (Fogo)   4 49 16 Madredeus  Estrada da Montanha    3 21 17 Dulce Pontes  Catedral de Lisboa   4 40 18 Eugenia Melo & Castro  Duas Cidades   3 14  19 Cristina Branco  Trago Um Fado   3 12

Edição de 05 Abril 2019

«Assim que se ouve o som das guitarras apetece logo cantar», «Antigamente cantava-se nuns tons muito altos, depois baixámos os tons», «Quando eu canto mal eu digo que canto mal, às vezes a gente quer e não consegue, isto não é uma máquina», «A gente canta como sente, como é que isso se pode aprender? Eu não sei para ensinar». Noventa e cinco anos e setenta e três de percurso, a mulher em Portugal com mais tempo de actividade quase ininterrupta. Ironia dos destinos (ou dos Fados), como o demonstra o texto que acompanha o arranque deste podcast a 12 de Julho, este episódio estava destinado para sair numa quinta-feira, 2 de Agosto de 2018, a fechar o mês de estreia do mesmo composto, como os restantes meses, por quatro entrevistas a mulheres que escolhi, por motivos distintos, para este, também, dossier temático. Celeste Rodrigues partiu ontem, a 1 de Agosto de 2018. No Fado, o desígnio «criador/a» é atribuído aquele/a que grava, interpreta pela primeira vez e celebriza um tema. Celeste Rodrigues foi a criadora de Fados que fazem parte da memória colectiva de amantes do Fado e da História deste universo musical. Foram disso exemplo «Saudade Vai-te Embora» (de Júlio de Sousa), «Lenda das Algas» (de Laierte Neves – Jaime Mendes), «O meu xaile» (de Varela Silva), o tema «Gaivota Perdida» ou o fado de Manuel Casimiro «Olha a mala», que se tornou o seu maior sucesso de vendas, entre os cerca de sessenta discos que gravou. Convém registar que as primeiras letras de Fado, transmitidas por via da oralidade, eram anónimas. Uma situação que só se começou a modificar a partir de meados dos anos 20. Para isso contribuiu primeiramente um conjunto de poetas populares como João da Mata, Frederico de Brito, Carlos Conde , Gabriel de Oliveira ou João Linhares Barbosa. Mas, é a partir dos anos cinquenta do século XX que o Fado se começou a relacionar com a poesia erudita. Diisso foram exemplo os papéis representados neste universo pelo compositor Alain Oulman e os textos de poetas como Pedro Homem de Mello, David Mourão-Ferreira, José Régio, Luiz de Macedo e, mais tarde, Alexandre O’Neill ou Vasco de Lima Couto, entre tantos outros. Celeste Rodrigues faz parte de um leque de precursores do Fado que efectivamente se internacionalizaram. Cantou em algumas das maiores cidades do mundo e em palcos mundiais, como falámos no decorrer desta entrevista gravada. Até há umas semanas continuava a cantar com regularidade no Café Luso, no Bairro Alto, e na Mesa de Frades, em Alfama. Para quem a ouvia, e continuará a ouvir, e via, ao vivo ou em vídeo, percebe que era comum fazê-lo de olhos fechados e, isso, talvez tenha uma explicação, como procurou aqui responder. Há nove anos, um entrevistado, num outro contexto e pesquisa, expressava a importância, tão descurada, de nos ouvirmos: «Os estudos que têm a música como ponto de partida e/ou de chegada, na pauta, no disco, na sociedade de um dado período, só têm importância a partir do momento em que há um ouvido humano para as escutar: às músicas e aos/às que lhe dão vida e corpo». Neste meu ofício, o de ser investigadora no campo das músicas populares, é nisso em que, ao fim destes anos, continuo a acreditar. Obrigada Celeste. [Convidada: Celeste Rodrigues, Autoria,Texto e Edição: Soraia Simões de Andrade, Ilustração: João Pratas, Design de Som: António José Martins, Indicativo: Amélia Muge, Tema: «Fado Celeste», Tiago Torres da Silva e Pedro Pinhal]

Entre chant d’intervention et Fados en compagnie de Zeca Afonso, Amalia Rodrigues et Mariza. Lire la suite

Mundofonías #9 Dic/Dec 2014 - Voces ibéricas masculinas - Male Iberian voices Vigüela - Gañaná El Naán - Hijo del invierno Rabih Abou-Khalil - Amarrado à saudade [+ Ricardo Ribeiro] Janita Salomé - Maçãs de Zagora Carles Dénia - Flor estranya Miquel Gil - Van tres La Beniterrània - Sentiments Jose Menese - Sentenciao estoy a muerte (petenera) Evo - Per Tropo Fede Jako El Muzikante - Noches, noches / Un anyo ay Radio Círculo (Madrid, ES) Radio Universidad de Guanajuato (MX) Multicult.fm (DE) 88vier (Berlin/Potsdam, DE) Radio UNAM (México DF, MX) UABC Radio (Baja California, MX) Ràdio País (Gasconha, FR) RCFM (ES) Rádio Filispim (Galiza, ES) Radio Groovalización (FR) Ràdio Klara (València, ES) Radio Universidad de Atacama (CL) Radio Artigas (UY) Radio Paris La Paz (BO) TTRadio (ES) Radio Universidad de Puerto Rico (PR) Radio Kolor (Cuenca, ES) Radio Universidad Autónoma de Yucatán (MX) Radio Filarmonía (Lima, PE) Radio Aukan (CL) Radio Inter S'cool (GP) Radio Educación del Mayab (MX) Rádio Zero (PT) Radio Universidad de Concepción (CL) Radio Universidad de Salamanca (ES) Onda Polígono (Toledo, ES) Onda Campus (Extremadura, ES) WLCH Radio Centro (Pennsylvania, US) Radio Isora (Canarias, ES) Radio Sonora Internacional (CO) Radio Fuga (Madrid, ES) Radio Camino (ES) Radio La Voz de Guamote (EC) Mundofonías Radio (ES) OK Radio (VE) Almargen Radio (Andalucía, ES) #musicasdelmundo #musicasdomundo #worldmusic #folk #musicadomundo #musiquedumonde #musiquesdumonde Mundofonías #9 Dic/Dec 2014 | Voces ibéricas masculinas www.mundofonias.com Mundofonías. 1068 personas alcanzadas Mundofonías Se ha compartido 5 vecesYa no me gusta · · Compartir A Mundofonías, Curt Hoodgson Cuevas, Mark A Baum, Elia Marta y 14 personas más les gusta esto. Ver un comentario más Giovanna Bernal Vázquez Saludos desde León, Gto. México!!! Ya no me gusta · Responder · 1 · 27 de enero a la(s) 19:42 Mundofonías ¡Un saludo, Giovanna! Me gusta · Responder · 1 · Comentado por Juan Antonio Vázquez · 27 de enero a la(s) 20:05 Giovanna Bernal Vázquez Acá lo recibo!! gracias..... Ya no me gusta · 1 · 27 de enero a la(s) 20:06 Mundofonías Escribe una respuesta... Mundofonías Escribe un comentario... Mundofonías Publicado por Araceli Tzigane · 26 de enero Anoche en Lisboa, encuentro italo-hispano-luso en la Casa do Alentejo. Momentos que hacen que la vida merezca ser vivida! Reproducir vídeo1:57 3484 personas alcanzadas Mundofonías Se ha compartido 6 vecesYa no me gusta · · Compartir · Usar este vídeo como destacado A Mundofonías, Hugo Osga, Sílvia Isabel, Javier Paxariño Trío y 9 personas más les gusta esto. Ver 4 comentarios más Toribio Hernandez Por laz praderaz ritmikaz y melodikaz ezta mi korazon aguardando el nuevo amanezer eztoy....f 4 mundofoniaz.... Ez una iluzion Ya no me gusta · Responder · 1 · 26 de enero a la(s) 23:47 Giovanna Bernal Vázquez Interesante producción!! gracias por compartir amigos de Mundofonías!! Saludos Mx. Ya no me gusta · Responder · 1 · 27 de enero a la(s) 1:52 Mundofonías Escribe un comentario... Mundofonías ha compartido un enlace. Publicado por Juan Antonio Vázquez · 21 de enero · Editado Ahí va el segundo programazo con los FAVIS Mundofonías 2014 Mundofonías #8 Dic/Dec 2014 Favis 2014 - II Noura Mint Semaly - Tzenni... Ver más Mundofonías #8 Dic/Dec 2014 | Favis 2014 - II www.mundofonias.com Mundofonías. 469 personas alcanzadas Mundofonías Se ha compartido 3 vecesYa no me gusta · · Compartir A Mundofonías, Ponto Zurca, Gabriel Marín Fernández, Marcelo Cruz y 27 personas más les gusta esto. Ver 2 comentarios más Mundofonías Escribe un comentario... Mundofonías ha compartido un enlace. Publicado por Juan Antonio Vázquez · 20 de enero Primero de los superprogramas con los favoritos del 2014, por si os lo perdisteis... Mundofonías #7 Dic/Dec 2014 Favis 2014 - I Söndörg? - Drago kolo... Ver más Mundofonías #7 Dic/Dec 2014 | Favis 2014 - I www.mundofonias.com Mundofonías. 551 personas alcanzadas Mundofonías Se ha compartido 2 vecesYa no me gusta · · Compartir A Mundofonías, Marcelo Cruz, Curt Hoodgson Cuevas, Araceli Tzigane y 9 personas más les gusta esto. Mundofonías Escribe un comentario... Mundofonías ha compartido un enlace. Publicado por Juan Antonio Vázquez · 19 de enero Más programas de diciembre que no habíamos puesto por aquí todavía. Este gustó mucho en México Emoticono wink Mundofonías #6 Dic/Dec 2014 Fados y otros Portugales Fado and other Portugals ... Ver más Mundofonías #6 Dic/Dec 2014 | Fados y otros Portugales www.mundofonias.com Mundofonías. 1551 personas alcanzadas Mundofonías Se ha compartido 6 vecesYa no me gusta · · Compartir A Mundofonías, Ponto Zurca, Daniel Martinez Navarro, Curt Hoodgson Cuevas y 19 personas más les gusta esto. Ver 2 comentarios más Diego García ¡Todos sus programas gustan en México! Me gusta · Responder · Hace 11 horas Mundofonías Escribe un comentario... Mundofonías ha compartido un enlace. Publicado por Juan Antonio Vázquez · 18 de enero · Editado Mundofonías #4 Ene/Jan 2015 | Folk europeo | European folk Korrontzi & BOS - Xoxua Tarna - Oleián Tarna - Titos de Prioro José Climent - Charro 4.0... Ver más Mundofonías #4 Ene/Jan 2014 | Folk europeo | European folk www.mundofonias.com Mundofonías. 646 personas alcanzadas Mundofonías Se ha compartido 6 vecesYa no me gusta · · Compartir A Mundofonías, Blue Berry Gum, Gustavo Margulies, Alberto Jambrina Leal y 32 personas más les gusta esto. Ver un comentario más Mundofonías Es "2015", claro... Me gusta · Responder · Comentado por Juan Antonio Vázquez · 18 de enero a la(s) 20:14 Mundofonías Escribe un comentario... Ver más historias A principios de 2014 Lo más destacado Mundofonías ha cambiado la siguiente información: foto de portada. 21 de diciembre de 2014 205 personas alcanzadas Mundofonías 133Me gusta · · Compartir Mundofonías Publicado por Araceli Tzigane · 19 de diciembre de 2014 Jambrina y Madrid en Zamora ahora mismo, en el museo etnográfico de Castilla y León Una foto de Mundofonías. Una foto de Mundofonías. 283 personas alcanzadas Mundofonías 14Ya no me gusta · · Compartir Mundofonías ha cambiado la siguiente información: foto de portada. Publicado por Juan Antonio Vázquez · 10 de diciembre de 2014 96 personas alcanzadas Mundofonías 102Ya no me gusta · · Compartir Mundofonías Publicado por Araceli Tzigane · 6 de diciembre de 2014 Rondadores de Candeleda en Oropesa, Toledo (4 fotos) Una foto de Mundofonías. Una foto de Mundofonías. Una foto de Mundofonías. Una foto de Mundofonías. 539 personas alcanzadas Mundofonías 103Se ha compartido 1 vezMe gusta · · Compartir Mundofonías ha compartido un enlace. Publicado por Juan Antonio Vázquez · 3 de diciembre de 2014 Y en la última edición de El palabrero hemos usado músicas del trío de Mehmet Polat. El palabrero - Centros de influencia - 02/12/14, El palabrero - RTVE.es A la Carta www.rtve.es El palabrero - Centros de influencia - 02/12/14, El palabrero online, completo y gratis en RTVE.es A la Carta. Todos los programas de El palabrero online en RTVE.es A la Carta 152 personas alcanzadas Mundofonías 10Ya no me gusta · · Compartir Mundofonías ha compartido la foto de Matthieu Saglio [oficial]. Publicado por Juan Antonio Vázquez · 20 de noviembre de 2014 Recomendación mundófona, el estupendo proyecto de Matthieu Saglio [oficial] "cello solo" con violonchelo y poesía y varias fechas en Madrid y alrededores. CELLO SOLO EN MADRID Jueves 20/11 - Valdemorillo (Madrid) - Casa de Cultura - 21h Viernes 21/11 - Fuencarral, Madrid - CC Alfredo Krauss, Fest. Madrid Activa - 19h Sábado 22/11 - Valladolid - fiesta privada Domingo 23/11 - Arganzuela, Madr... Ver más Foto: CELLO SOLO EN MADRID Jueves 20/11 - Valdemorillo (Madrid) - Casa de Cultura - 21h Viernes 21/11 - Fuencarral, Madrid - CC Alfredo Krauss, Fest. Madrid Activa - 19h Sábado 22/11 - Valladolid - fiesta privada Domingo 23/11 - Arganzuela, Madrid - Casa del Reloj, fest. Madrid Activa - 12h30 Programación del festival Madrid Activa en http://madrid-activa.es/ entrada libre hasta completar aforo VER VIDEO: http://www.youtube.com/watch?v=Vp4Qs5CJ2wM Matthieu Saglio: cello, composición, sampler Emilio Garrido: voz, textos 438 personas alcanzadas Mundofonías 211Ya no me gusta ·

Mundofonías #6 Dic/Dec 2014 Fados y otros Portugales Fado and other Portugals Maria José da Guia - Uma casa portuguesa (Fado nas grandes vozes) Alfredo Marceneiro & Fernanda Maria - Bairros de Lisboa (Fado. A portrait of Lisbon) Carlos Ramos - Sempre que Lisboa canta (Fado. A portrait of Lisbon) Hermínia Silva - Fado da Senhora da Saúde (Fado. A portrait of Lisbon) José Moreira - Ai, Lisboa, Lisboa (Fado. A portrait of Lisbon) Maria da Fé, Lina Maria Alves, Alberto Costa, Mariana Silva, Celeste Rodrigues e Argentina Santos - Desgarrada (Fado. A portrait of Lisbon) Celeste Rodrigues - Vento (Fado nas grandes vozes) Amália Rodrigues - Madrugada (Fado. A portrait of Lisbon) Amélia Muge - Bicho de conta Janita Salomé - La rosa enflorece Cristiana Aguas - Só porque não sei nadar Ricardo Dias Ensemble - Sede e morte Fernando Maurício - Oh, minha mãe! Minha Mãe! (Male voices of fado) João Braga - Babel E Sião (Male voices of fado) Dazkarieh - Lilaré dos cinco sentidos (Dazkarieh - Moda de ceifa II) www.mundofonias.com Mundofonías Radio 24h: www.mundofonias.com/radio Mapa de emisoras: www.mundofonias.com/mapa Podcast: www.mundofonias.com/podcast Facebook: www.facebook.com/mundofonias Twitter: @mundofonias Radio Círculo (Madrid, ES) Radio Universidad de Guanajuato (MX) Multicult.fm (DE) 88vier (Berlin/Potsdam, DE) Radio UNAM (México DF, MX) UABC Radio (Baja California, MX) Ràdio País (FR) RCFM (ES) Rádio Filispim (Galiza, ES) Radio Groovalización (FR) Ràdio Klara (València, ES) Radio Universidad de Atacama (CL) Radio Artigas (UY) Radio Paris La Paz (BO) TTRadio (ES) Radio Universidad de Puerto Rico (PR) Radio Kolor (Cuenca, ES) Radio Universidad Autónoma de Yucatán (MX) Radio Filarmonía (Lima, PE) Radio Aukan (CL) Radio Inter S'cool (GP) Radio Educación del Mayab (MX) Rádio Zero (PT) Radio Universidad de Concepción (CL) Radio Universidad de Salamanca (ES) Onda Polígono (ES) Onda Campus (ES) WLCH Radio Centro (US) Radio Isora (Canarias, ES) Radio Sonora Internacional (CO) Radio Fuga (ES) Radio Camino (ES) Radio La Voz de Guamote (EC) Mundofonías Radio (ES) OK Radio (VE) Almargen Radio (ES) #musicasdelmundo #musicasdomundo #worldmusic #folk #musicadomundo #musiquedumonde #musiquesdumonde

Inaugurando os podcasts temáticos de 2012, trouxemos para vocês a nossa série "Trilogias" falando da Trilogia Flamenca de Carlos Saura. Trilogia que faz brilhar a estrela  dos maiores expoentes dessa dança, Antonio Gades e Cristina Hoyos. Marcos Noriega e Angélica Hellish convidaram Douglas Fricke, o Exumador do Podtrash pra trocar impressões sobre os filmes: Bodas de Sangue, Carmem e O Amor Bruxo. Vamos a bailar? Banner feito por Adorador do Capeta Filmes citados: Bodas de Sangre - Carmem - El Amor Brujo La Caza - El jardín de las delicias (indisponível) - Ana y los lobos - Cria cuervos - Elisa, vida mia - Mamá, cumple cién años - La noche oscura - Ay, Carmela! - Goya en Burdeos - Flamenco -  El septimo dia - Buñuel, e la mesa del Rei Salomón - El Rey Pasmado Comentado durante o podcast: Curta: Maratona de Barcelona dirigido por Carlos Saura  -  Jogos Olímpicos Cristina Hoyos na abertura das Olimpíadas de Barcelona Estátua de Antonio Gades em Cuba: Foto 1 - Foto 2 Um lamento na voz de Pepa Flores em Bodas de Sangre Carlos Saura fala sobre o Flamenco Caetano Veloso canta em "Fados" de Saura ( e Chico Buarque nem tentou fazer o sotaque )    

Ivan Dias has written and co-produced Carlos Saura’s film Fados, a fusion of cinema, song, dance and instrumental numbers, which explores Portugal’s popular musical genre of fado and its spirit of saudade.  Fados deploys mirrors, back projections, lighting effects, and lush colors to frame each song which carries the story of the Fado song from it roots to its branches. Fados expands the songs (which traditionally involve just a singer and a guitarist) with dance and encompasses other nationalities of Portugal’s former colonies, and styles (such as hip hop, flamenco, and Brazilian reggae).