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Um ponto sempre citado quando se fala do legado do papa Francisco é a porta que ele abriu à maior participação feminina no Vaticano. O argentino Jorge Mario Bergoglio nunca defendeu mulheres rezando missa, mas fez mudanças importantes na legislação eclesiástica para possibilitar que elas ocupassem papéis significativos na estrutura da Igreja. O próximo papa enfrentará o desafio de seguir o caminho iniciado por Francisco para que não haja um descompasso tão grande entre Igreja e sociedade. Mas como continuar avançando? Para a vaticanista e doutoranda em História da Igreja pela Pontificia Università Gregoriana Mirticellli Medeiros, o caminho é voltar às origens, ao cristianismo primitivo. “Eu, como historiadora, posso dizer: as diaconisas existiram na história da Igreja”, afirma. Correspondente internacional em Roma, Mirticelli contou ao programa Mulheres Reais, da Rádio Eldorado, que quando o cristianismo começou a se estruturar, no século I após a morte de Cristo, após os apóstolos se espalharem para promover a evangelização, a comunidade cristã passou a se institucionalizar e foram criados alguns grupos, que cuidavam de outros grupos. Nasceu então a figura do diácono - a pessoa responsável pela caridade nas primeiras comunidades cristãs, pela distribuição dos bens, por assistir as viúvas e as pessoas mais vulneráveis, por exemplo. E quando elas sumiram? “Então, aí é que está a questão”, responde Mirticelli. “Em determinado momento na história, mais ou menos entre os séculos V e VI, elas desaparecem no Ocidente. Porque se começa a entender que Jesus confiou determinados cargos somente aos homens. Mas no Oriente elas continuam a exercer suas funções. A Igreja Ortodoxa Grega reativou o diaconato feminino. Um diaconato especial, que é diferente do dos homens. Mesmo assim, não foi uma abertura 100%. Eles concedem o título de diaconisas a monjas anciãs, por exemplo.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Google Maps passará em território americano a chamar o Golfo do México de Golfo da América para atender a uma ordem executiva do presidente Donald Trump. Não adianta meio mundo achar a troca uma brincadeira e a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, ter rebatido que os Estados Unidos deveriam então se chamar América Mexicana para seguir um mapa-múndi de 1607. O mesmo mapa também já falava em Golfo do México 169 anos antes da fundação dos Estados Unidos. Mas, como o México não tem Google nem outra plataforma com mais de um bilhão de usuários, para boa parte das pessoas logo logo será mesmo Golfo da América. Pesquisas mostram que ChatGPT, DeepSeek e similares não são transparentes sobre informações básicas, como onde fica sua sede, quem são seus responsáveis e investidores, quanto receberam de financiamento. Nesse cenário, como ficam países que não têm plataformas nacionais de alcance global, como é o caso do Brasil? E mais: o que acontecerá com a História e a memória desses países diante de uma população cada vez mais conectada a LLMs estrangeiras globais que acredita mais no que encontra nos apps e sites de busca do que nos livros de História? As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin falam do tema nesta edição. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neuchâtel é uma pequena cidade suíça de 31 mil habitantes às margens de um lago de mesmo nome. Com vinhedos e um castelo medieval, é apresentada em sites de turismo como “um oásis de natureza com charme francês e toque mediterrâneo”. Há alguns dias, o local virou notícia em várias partes do mundo após seus médicos prescreverem um “remédio” diferente a pacientes com problemas de saúde mental e doenças crônicas: passeios em jardins públicos, galerias de arte e museus. O projeto piloto foi lançado em fevereiro deste ano para ajudar moradores em dificuldades e promover atividade física, segundo reportagem da Reuters. Mas chamou a atenção mesmo por envolver centenas de prescrições médicas para visitas gratuitas a três museus e ao jardim botânico da cidade. A iniciativa será testada por um ano e poderá ser expandida para outras atividades, como teatro. As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin falam do tema nesta edição. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Criado nos anos 1970 no Japão, projeto do banco de tempo se expandiu em iniciativas locais por diferentes países e agora, com o envelhecimento da população, tenta ganhar escala em gigantes como a China As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin falam do tema nesta edição. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em meio à repercussão da série ‘Adolescência’, mãe de autor de ataque frustrado a colégio do ES reforça alerta sobre comunidades extremistas na internet e para mudanças de comportamento de adolescentes: ‘Jovens de hoje estão perdidos, eles não veem objetivo. Converse com seu filho sobre isso’. Desde que Adolescência estreou na Netflix não foram poucas as pessoas que perguntaram à enfermeira capixaba Adriana se ela assistiu à série. A produção conta a história de um adolescente acusado de assassinar uma colega de escola e tem levado a inúmeros debates sobre masculinidade tóxica, incels e cooptação de meninos por grupos de radicalização online. Um universo desconhecido da maioria dos pais e que a família de Adriana acabou descobrindo de maneira trágica há quase três anos. Na tarde de 19 de agosto de 2022, ela tinha acabado de chegar de uma viagem de férias aos Estados Unidos quando recebeu a notícia de que Henrique, o filho de 18 anos que ela pensava estar no mercado, tinha acabado de invadir a Escola Municipal Éber Lousada Zippinotti, em Vitória (ES), com seis facas ninjas, arco com 59 flechas, três bestas e quatro coquetéis molotov. Após ter acesso negado no portão, ele escalou a grade do ex-colégio, ameaçou estudantes e funcionários e acabou detido por policiais e seguranças. Ninguém se feriu. Autuado em flagrante, está preso desde então. Sem julgamento definitivo nem qualquer tipo de assistência psicológica, ele já foi ameaçado de morte e teve de mudar de presídio. Numa das visitas da mãe, revelou o que o levou a planejar o ataque à escola. Com quatro trabalhos para conseguir pagar advogado e psiquiatra para Henrique, Adriana vendeu o apartamento e se mudou de cidade com o outro filho, gêmeo do autor do ataque. Em entrevista ao podcast Mulheres Reais, da Rádio Eldorado, ela contou que resolveu voltar a falar sobre o seu drama para alertar pais e mães sobre sinais no comportamento dos filhos que não devem ignorar e tentar evitar que histórias como a da sua família não se repitam. “Antigamente a gente perguntava o que você quer ser quando crescer e hoje parece que isso está meio perdido para os jovens, esse mundo tecnológico, essa facilidade de tudo na mão, no celular. Talvez essa facilidade toda tenha provocado um vazio neles, essa falta de propósito, de uma paixão, de um hobby, um esporte, uma religião”, afirma Adriana, que pediu para não ter o sobrenome divulgado por causa de ameaças.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mesmo com anos de experiência em educação de crianças e adolescentes, o psicólogo e educador Ilan Brenman diz que se viu “atordoado e perdido” após terminar de ver Adolescência, a série da Netflix que aborda um caso de assassinato de uma adolescente por um colega de escola e tem dado o que falar. “Tem coisas lá que nem passavam pela minha cabeça. Eu saí da série em muitos aspectos ignorante e fui falar com as minhas filhas, pesquisar e olhar”, disse Brenman à coluna Mulheres Reais, da Rádio Eldorado. Autor de livros infantis, ele considera a série uma oportunidade de refletir sobre a criação de crianças e adolescentes, sobre o acesso muitas vezes ilimitado dos jovens ao mundo digital - e suas comunidades que pregam o ódio - e sobre como os pais podem extrair ensinamentos da trama para repensar e mudar a rotina familiar. Na visão de Brenman, os pais devem monitorar de perto a atuação online dos filhos, intervindo e restringindo se necessário. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ao estilo sênior cohousing, adaptação de ideia dinamarquesa dos anos 1970 se espalha no Brasil e fora também. Além dos hábitos saudáveis, um outro fator impacta a longevidade segundo pesquisas: os relacionamentos. Não por acaso a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou a Comissão sobre Conexão Social, considerada uma “prioridade de saúde global” para reduzir a solidão. E o caso é especialmente preocupante entre os mais idosos: estimativas globais sugerem que 1 em cada 4 adultos mais velhos sofre de isolamento social. Uma ideia que vem se espalhando por diversos países promete ajudar a combater esse cenário: a do sênior cohousing. Trata-se de comunidades nas quais as pessoas têm a própria casa ou o próprio apartamento, mas compartilham espaços coletivos. Em alguns lugares, gente que já se conhecia antes se reaproxima para viver junto. Uma espécie de república 50+, mas com cada um no seu pedaço. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fazer uma boa limpeza e deixar para trás quinquilharias da casa e da vida pode ser revigorante e tornar nossa caminhada mais tranquila - de quebra, ainda dará menos trabalho aos que ficam quando não estivermos mais aqui. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Recém-lançado no Brasil, ‘A Cidade das Mulheres’ rebate misoginia de obras da época, resgata histórias de figuras femininas que se destacaram no passado e trata de assuntos ainda atuais. As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin falam do tema nesta edição. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
País corre o risco de ver a História nacional contada apenas por apps e algoritmos com vieses de outras culturas e de seus donos. Um exemplo clássico no Brasil é o da invenção da feijoada pelos escravos, uma narrativa criada e difundida sem base histórica. A mudança da história está muito mais ligada a fatores humanos do que tecnológicos – a IA apenas reflete e amplifica os vieses já existentes na sociedade. As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin falam do tema nesta edição. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A cantora americana Taylor Swift vendeu 23 mil cópias de seu último trabalho em formato de fita cassete. Consumidores da geração Z trocam smartwatches por relógios analógicos e gastam o salário em brinquedos antigos. Na moda, grifes internacionais enchem as passarelas de looks inspirados em outros tempos. Na literatura, editores recorrem à tipografia artesanal para publicar livros. E o que dizer dos milhões de perfis nas redes sociais que exploram à exaustão como era a vida nos anos 70, 80 e 90? As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin falam do tema que já foi visto como doença, que envolve diferentes áreas cerebrais e costuma despertar sensações positivas. Alerta: ficar remoendo a versão romantizada do que já foi pode ser também uma roubada. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Houve um tempo em que muitas paulistanas saíam às ruas com vestimentas longas e rosto coberto. Sabe as burcas de Irã, Afeganistão e outros países do Oriente Médio? Eram parecidas. Mas por aqui essa maneira de se vestir - felizmente - causava controvérsias e reações de autoridades. A tal ponto que ao menos três governantes em três séculos consecutivos - 17, 18 e 19 - se mobilizaram para tentar proibir aberrante modelito. Na riqueza que são os acervos da Biblioteca Nacional e da Câmara Municipal de São Paulo*, é possível ver mais detalhes sobre essa época em que as mulheres de São Paulo andavam por aí “rebuçadas em baetas”, como se dizia. As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin tratam da do costume feminino que perdurou na cidade por boa parte das épocas colonial e imperial. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Responda com sinceridade: você alguma vez já afogou as mágoas num prato de risoto, macarrão ou outra comidinha que parecia apetitosa e irresistível? Saiba que não está sozinho. Como diz o psiquiatra francês Stéphane Clerget em seu livro "Quilos emocionais: Como se livrar deles sem dieta nem medicamentos" (Editora Leya), o excesso de peso que aflige muitas pessoas hoje em dia não é apenas uma questão de ingestão de calorias, mas também de emoções. E elas impactam tanto no quanto ganhamos de peso como na resistência do nosso organismo em perdê-lo. As apresentadoras Luciana Garbin e Carolina Ercolin tratam da importância de identificar se você não está ‘ingerindo sentimentos’. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A vida da conselheira do Hospital A.C. Camargo, Liana Moraes, ganhou um novo propósito desde a morte do filho em um acidente aéreo em 2013. A família optou por usar o patrimônio e a memória de Eduardo para apoiar a nova geração. O Prêmio José Eduardo Ermírio de Moraes, que começou no Insper, foi ampliado para incluir a oncologia e o agronegócio, refletindo o compromisso de Liana com a saúde e o legado do filho. A iniciativa recebe cerca de 200 projetos anualmente. “Aprendi a transformar dor em amor”, explica ao podcast Mulheres Reais, ao revelar o contato com o luto de outras mães que acompanhavam os filhos em tratamento no hospital. Em um conselho composto por 11 membros, Liana é uma das duas mulheres que integram o comando do A.C. Camargo Câncer Center, em São Paulo. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neozelandesa apelou a tribunal contra namorado (hoje ex) que desapareceu sem explicação após prometer levá-la ao aeroporto e cuidar de seus dois cachorros durante uma viagem. O argumento utilizado pela mulher neozelandesa - identificada apenas como CL - foi o de que o então namorado - HG - fez um acordo e assumiu um contrato verbal ao prometer levá-la ao aeroporto e cuidar dos cães em sua casa durante a viagem. E, como esse contrato em sua opinião foi rompido, cabia indenização pelas perdas financeiras que teve: como perdeu o voo e só conseguiu viajar no dia seguinte, teve de comprar outra passagem, além de arcar com o transporte até o aeroporto e um canil para os cachorros. Será que a tentativa de enquadrar o chá de sumiço como quebra de contrato teve sucesso? O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A primeira desembargadora promovida por critério de gênero do Tribunal de Justiça de São Paulo completa 7 meses à frente do cargo defendendo a ampliação de mulheres nas altas instâncias do Poder Judiciário para espelhar, cada vez mais, a diversidade e a complexidade da sociedade brasileira. Em entrevista exclusiva ao podcast Mulheres Reais, Maria de Fátima dos Santos Gomes revela ter a própria mãe como inspiração e que, na faculdade, colegas entendiam como prepotência seu desejo de ser juíza. "Nós não queremos passar na frente de ninguém. Queremos a igualdade para buscar refletir essa diversidade que a sociedade tem", explica. A decisão pelo concurso só para mulheres foi embasada na resolução nº 525/23, publicada pelo Conselho Nacional de Justiça em setembro, que estabeleceu diretrizes para ampliar a participação de mulheres no Poder Judiciário. Essas diretrizes também consideram raça e etnia. A magistrada assumiu o cargo mesmo depois que um grupo formado por 20 juízes paulistas pediu a anulação do concurso. No Poder Judiciário de São Paulo, a presença feminina é predominante: 55% dos 38.643 servidores são mulheres – um total de 21.400. Na hora de galgar o degrau seguinte na carreira, porém, o gargalo se estreita: entre os 360 desembargadores atuantes no TJ hoje, só 37 são mulheres, o equivalente a 10%. A proporção de mulheres na primeira instância do estado de São Paulo está dentro da média nacional, que é de 40%. Na segunda instância, está abaixo: a média do Brasil é de 21%. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Congresso tem até o ano que vem para fazer uma lei sobre o assunto: hoje, o período de folga remunerada é definido por norma transitória. No Reino Unido, a discussão envolveu até estátuas de britânicos famosos. No Brasil, a licença-paternidade é menor que a britânica e a questão ainda é mal resolvida legalmente. Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal deu 18 meses para o Congresso Nacional fazer uma lei sobre o tema, hoje regulamentado por norma transitória da Constituição. Durante a discussão no STF, ministros defenderam a necessidade de, entre outras coisas, equiparar o tratamento dado a homens e mulheres no mercado de trabalho. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ao Mulheres Reais, a professora Bianca Carneiro descreve a situação como um "desespero", um "pânico" constante, sentindo-se "de mãos atadas" diante da impossibilidade de trazer suas filhas de volta, agravada pela escalada da guerra no Líbano. A professora, criadora do perfil "Maternidade Roubada" no Instagram, compartilha o sequestro parental das filhas gêmeas de 6 anos, que não vê desde 2022. Após sua separação, seu ex-marido levou as meninas para o Líbano, sem seu consentimento, e as manteve lá. Bianca luta desde então para manter contato e reaver a guarda, enfrentando dificuldades devido à falta de reconhecimento legal do sequestro parental no Brasil e a ausência de um acordo bilateral com o país do Oriente Médio. O episódio destaca o sofrimento de Bianca e a impotência diante da situação. "Ele se aproveitou de um documento que nós assinamos em 2021. A gente fez uma procuração mútua em cartório". O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em um mundo onde a representatividade feminina na política ainda enfrenta barreiras significativas, a necessidade de promover um ambiente seguro e encorajador para as mulheres assumirem posições de poder nunca foi tão urgente. No episódio especial do Mulheres Reais com um balanço das eleições no Brasil, Yasmin Curzi, professora da FGV Direito Rio e pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade, lançou luz sobre os desafios enfrentados pelas mulheres na política, destacando a importância de superar obstáculos como o sub financiamento de campanhas, a violência política de gênero e a falta de cumprimento das cotas de gênero. Yasmin defende a necessidade de uma educação paritária de gênero que incentive as meninas a sonharem com cargos de liderança. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pesquisas indicam melhor qualidade do sono quando se dorme separado, mas há um outro lado da moeda: que tal buscar alternativas? Cerca de 53% das pessoas relataram que a qualidade de sono melhorou depois de passarem a dormir sozinhas. E, ao longo do tempo, dormiram em média 37 minutos a mais por noite. Há quem tenha visto também melhora do relacionamento. Sem dormir o suficiente, cônjuges podem se tornar mais hostis um com o outro. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudioSee omnystudio.com/listener for privacy information.
E por que as mulheres ainda chegam tão despreparadas nela? Faltam informações e acesso a tratamentos adequados para sintomas dessa fase da vida ainda cercada de tabus, mas políticas desenvolvidas em outros países podem servir de luz para uma nova forma de enxergar - e lidar com - a meia-idade. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudioSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O tema da semana é a série documental da Netflix que resgata a história do site Ashley Madison. O portal prometia anonimato a pessoas interessadas em casos extraconjugais, mas teve todas as suas informações divulgadas por hackers, gerando ameaças, divórcios e suicídios. Mais do que tudo, a série levanta algumas reflexões sobre a internet. A primeira é que falar mal pode, no final, ser uma bela publicidade. Outra? Como as pessoas são ingênuas quando se trata de segurança na internet. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As amigas e youtubers Sonia Bonetti, de 86 anos, e Gilda Bandeira, de 82, defendem que o velho precisa sair da cristaleira: tirar a ideia velha da cabeça mantendo a mente aberta e convivendo com os jovens para se atualizar. “O que eu pensava que era certo, hoje não é mais”, explica Sônia ao programa Mulheres Reais. Por insistência de uma amiga, a dupla grava vídeos no cenário favorito de ambas: uma mesa de bar. Nos episódios do canal Avós da Razão respondem perguntas dos internautas sobre temas como sexualidade, comportamento, saúde, espiritualidade e drogas sem rodeios. “A expectativa das pessoas é o idoso que fica no aposento, não aparece e se anula. As pessoas têm curiosidade em saber como um velho como a gente age. O velho ainda é desconhecido”, brinca Gilda. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Muito tempo antes de se começar a falar em empreendedorismo feminino, uma francesa entrou para a história por revolucionar a indústria de bebidas até então dominada por homens. Seu nome era Barbe-Nicole Clicquot Ponsardin, mas provavelmente você a conhece de outro jeito: veuve Clicquot - ou, do francês, viúva Clicquot. Se pensou no famoso champanhe acertou. Barbe assumiu a vinícola da família após a morte do marido. E, com determinação e ideias ousadas, a transformou num negócio de sucesso internacional em pouco mais de uma década. O detalhe é que fez isso na época das Guerras Napoleônicas, em que mulheres não podiam sequer ter conta bancária na França. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um conceito dos anos 1970 ainda serve para explicar a situação vivida hoje por muitas profissionais brasileiras. Criada pela escritora americana Marilyn Loden, a expressão “teto de vidro” simboliza a dificuldade que as mulheres têm de chegar ao topo da carreira por razões mais culturais que pessoais. Razões que passam, entre outros fatores, por preconceitos, estereótipos de gênero, expectativas socioculturais e falta de representação. E como vencer essas barreiras que impedem o crescimento feminino no mercado de trabalho e fazem com que, entre outros prejuízos, as mulheres ainda ganhem menos que os homens em 82% das áreas, segundo pesquisa recente, divulgada pelo IBGE? Uma consultora brasileira traz algumas respostas. O Mulheres Reais vai ao ar às 2ªs, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Você trocaria duas horas com seu celular no jantar por uma garrafa de vinho? Enquanto a ciência tenta explicar nossas escolhas nem sempre saudáveis e movimentos alertam para a hiperutilização de smartphones, estabelecimentos como um restaurante em Verona lucram com marketing do detox digital. Estudo de 2018 publicado no Journal of Experimental Social Psychology descobriu que o celular não só distrai o foco dos amigos e familiares como reduz o bem-estar proporcionado pelas interações sociais. Ainda assim, quase 90% dos donos de smartphones ouvidos na pesquisa haviam relatado tê-lo usado recentemente nesse tipo de encontro. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na segunda parte da entrevista no "Mulheres Reais", a escritora e roteirista Maria Adelaide Amaral demonstra uma postura otimista e realista em relação ao envelhecimento. Aos 82 anos, ela reconhece as dificuldades da idade, mas celebra a liberdade e a independência que a acompanham. "Eu concordo que a velhice é uma libertação. Você não tem que dar satisfação para ninguém." Para ela, a fase, quando acompanhada de saúde e lucidez, oferece a oportunidade de aproveitar a vida com mais intensidade e sem amarras. "Eu gosto da minha vida... gosto de estar sozinha... de poder ter essa independência." A escritora se declara apaixonada pelo ofício e disposta a continuar trabalhando enquanto tiver condições. Na conversa com as apresentadoras Carol Ercolin e Luciana Garbin, Maria Adelaide revela que vê com bons olhos a onda de remakes de telenovelas, ainda que um relançamento não seja garantia de sucesso de audiência. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Desligar o piloto automático, focar no presente e escapar da armadilha da rotina multitarefas podem ser ferramentas pra lá de úteis, segundo a professora e influenciadora Zentchu Sensei, convidada do Mulheres Reais desta semana. A monja garante que a vida em um mosteiro, ao contrário do que possa parecer, pode ser estressante. Zentchu conta que chegou a comandar por alguns meses toda a cozinha de um templo japonês e um dia cortava cebola e pensava nas suas conquistas quando a faca afiada escapou e quase cortou seu dedo fora. O fato reforçou um ensinamento valioso: a importância de permanecer totalmente no presente. “O piloto automático mata mais que o câncer”, explica. “Naquele momento deveria ser só a faca, o dedo e a cebola, nada mais”, resume nos desafiando a encontrar a paz no meio do estresse do dia a dia, seja onde for. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nos primeiros Jogos Olímpicos com oferta paritária de vagas entre os gêneros, importância de pioneira francesa para inclusão feminina é resgatada com livros, documentário, exposição e nomes de vias na França. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Não importa se é Natal, Dia das Crianças, aniversário. Todo ano os pais ouvem o mesmo pedido de presente dos meus filhos quando uma data dessas se aproxima. “Mamãe, me dá um celular? Todo mundo tem menos eu..”. Tanto no Brasil quanto fora crescem as mobilizações de pais e especialistas para retardar ainda mais a entrega de celular aos filhos. Movimentos como o brasileiro Desconecta e o americano Espere até o 8º também propõem que famílias que já deram smartphone a filhos crianças os troque por aparelho sem internet para amenizar extensa lista de prejuízos. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma pesquisa feita em 176 países mostra a relação entre exclusão feminina e menor desempenho econômico e progresso social; medidas contra desigualdade de gênero nas leis e nos costumes, porém, melhoram resultados também para homens. O estudo é tema do episódio do Mulheres Reais, que vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Fechando a Semana Mundial do Brincar, que aconteceu de 25 de maio a 2 de junho, Luciana Garbin e Carolina Ercolin abordaram no Mulheres Reais a reconexão com a cultura da infância através das diversas formas e potenciais do faz de conta também entre pais e filhos. A jornalista Pat Camargo, especialista em desenvolvimento infantil e sócia do Tempo Junto, chama a atenção para o poder da relação de afeto alcançada através de brincadeiras, muitas vezes consideradas por adultos como algo menor, não essencial, a partir de uma visão utilitarista da imaginação. “Ao vermos a criança como um mini adulto - ou seja, uma pessoa que não é ela em si mesma, mas o que ela vai ser quando crescer - o brincar foi perdendo espaço. Foi deixando de ser algo importante como expressão de como se vê o mundo e passou a ser aquela coisa que se faz quando dá tempo. Depois que a criança fez todas as tarefas, todas as atividades que elegemos como importantes para ela ser um adulto de sucesso, feliz, saudável, daí sim ela é liberada para brincar. Comeu todo o jantar, fez a lição? Agora pode brincar”, pondera Pat. Segundo ela, é preciso deixar de lado a funcionalidade do brincar ‘para' alguma coisa. “Para desenvolver alguma habilidade, para ficar quieto, para aprender a ler”. A verdade é que o brincar é a expressão natural da criança, é onde ela se desenvolve e é potente nele mesmo”, conclui. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A maioria dos pais e mães tem entre suas maiores preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. E as respostas para “o que é ser alguém na vida?” podem variar de conseguir um bom emprego a virar presidente da República - ou, nesses tempos de política em baixa, CEO de uma multinacional. Independentemente do que se almeje, há uma grande ansiedade dos pais também em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nesse afã de impulsionar resultados dos rebentos, o que pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar - em vez de promover - o potencial deles.Para a psicóloga e filósofa, muitos pais e mães se preocupam com o futuro dos filhos, mas acabam impedindo-os de ‘florescer' ao determinar suas escolhas. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nem nos devaneios mais ousados Monica Bousquet, de 62 anos, imaginou que viraria atleta de fisiculturismo na terceira idade e que sentiria falta de mulheres da mesma faixa etária em competições profissionais. A carioca começou a frequentar a academia depois dos 54 anos por ordem médica, após ser diagnosticada com condromalácia, um desgaste da cartilagem do osso da patela, localizado na frente do joelho. “Do momento em que comecei a treinar musculação, um novo mundo abriu para mim. Normalizamos as dores do envelhecimento. Eu estava cheia delas”, contou Mônica ao Mulheres Reais. A mudança de vida priorizou escolhas saudáveis, hábitos e até amigos. Mônica afirma que, ao longo da vida, fazemos várias escolhas: profissão, casamento… e como envelhecemos. “Eu faço poupança de músculos. Hoje sou milionária! Sou mais feliz e forte hoje do que aos 30 anos”, celebra a também influencer digital, com quase 1 milhão de seguidores. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No passado, a avaliação física dos alunos era feita por meio de um teste de cooper e uma série de abdominais. Hoje a relação das crianças com atividades físicas nas escolas parece mais motivadora, o que pode realmente introduzir práticas saudáveis às rotinas dos pequenos. E não se trata só de malhação. Especialistas destacam a importância de se investir em exercícios de mobilidade para permanecer em movimento e manter a autonomia ao longo de toda a vida. Juliet Starrett e Kelly Starrett no livro ‘Você foi feito para se mover (Editora Sextante)' questionam o que nunca é mencionado quando se fala em atividade física na fase adulta: “Planos para desenvolver habilidades e capacidades físicas que permitam que as pessoas façam o que quiserem aos 75, 80, 90 anos e além. Onde está o plano de 25 anos com o objetivo de ‘Conseguir passar dois dias andando pela Disney com meus netos e não precisar depender de ninguém para colocar minha mala no bagageiro do avião? Continuar andando de bicicleta? Ter força para levantar do chão se cair? Tomar banho de pé quando tiver 99 anos?'”. No meio de tantos conselhos que recebemos ao longo da vida - quem não ouviu o de economizar ou fazer uma previdência privada, por exemplo? - , por que não se ensina desde cedo que cuidados e atitudes devemos tomar para chegar à velhice sem dores e restrições de movimento? O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A jornalista Mariza Tavares defende que a sociedade pare de tratar como tabu e apenas ‘sussurre' informações sobre as mudanças promovidas pelo estágio da vida experimentado por metade da população do mundo. A autora do livro ‘Menopausa, o momento de fazer as escolhas certas para o resto da sua vida' explica que a mulher geralmente está no auge da atividade profissional quando o climatério está se instalando. As mudanças no corpo são inúmeras e vivenciadas de formas diferentes. Dentre elas, o ganho de peso, calores repentinos e insônia. “Muitas empresas entendem que aquela pessoa não está com uma performance tão boa e a dispensam, ou a própria mulher se sente deslocada e às vezes vai procurar um outro caminho profissional. Note que há perda para as empresas dessa mão de obra que já está treinada, que já é um capital intelectual importante para a organização e que sai. Isso é muito triste”, explica. Até 2025, haverá 1 bilhão de mulheres no planeta entre pré-menopausa e a pós menopausa. São consumidoras que deverão gastar algo perto de 600 bilhões de dólares em medicamentos, produtos e consultas médicas. Mariza Tavares defende que a troca de conhecimento deve começar em casa. “As mães falam com as suas filhas sobre a primeira menstruação, sexo e a primeira transa, mas o assunto menopausa fica interditado. É como se a mulher se tornasse invisível ao deixar de ter o atributo que culturalmente a permitiu conquistar seu lugar, que é a idade reprodutiva e a associação de um poder de sedução. A menopausa parece uma fase onde todo mundo quer esconder as próprias mulheres”, defende. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Somos a maioria e mais longevas. A população brasileira tem uma proporção maior de mulheres e está mais velha, aponta o Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Agora, as mulheres são 51,5% dos brasileiros. No último Censo, de 2010, elas eram 51,03%. A expectativa de vida ao nascer no Brasil também subiu em 2022 para 75,5 anos. O indicador chega a 79 anos para mulheres e a 72 para os homens. E o que explica isso, de acordo com especialistas, é uma combinação de fatores biológicos, sociais e comportamentais. Alguns são estudados nas chamadas "blue zones", nome dado a cinco regiões do planeta onde pesquisadores observaram que as pessoas vivem mais do que a média e com saúde. Nesses locais, não é incomum encontrar centenários cuidando do jardim, cavalgando, cozinhando ou trabalhando. A jornalista especializada em envelhecimento, Lilian Liang visitou, ao longo de dois meses, Nicoya, na Costa Rica, Loma Linda, nos Estados Unidos, Okinawa, no Japão, Icária, na Grécia e Sardenha, na Itália. Liang ainda visitou Qual a receita das mulheres longevas ao redor do planeta para viverem mais e bem? Ao voltar para o Brasil, ainda visitou Veranópolis, município gaúcho que vem sendo estudado por sua alta expectativa de vida e condições favoráveis a um envelhecimento saudável e com qualidade de vida. Liang revela alguns ingredientes na série especial ‘Longevidade' do Mulheres Reais, especial no mês de maio. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quem disse que churrasco é coisa só de homem? Apesar de ser considerado um ambiente tipicamente masculino, nos últimos anos, não foram poucas as mulheres que conseguiram se colocar em pé de igualdade aos homens quando se fala em comandar a grelha. Mas ainda que em menor escala, as chefs assadoras já são muitas e cada vez mais se impõem, mostrando técnica e maestria no manejo das carnes e das churrasqueiras. A convidada do episódio é a chef assadora Ligia Karazawa. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Novo livro do neurocientista francês Michel Desmurget defende que livros são o melhor antídoto contra o empobrecimento da linguagem, dificuldade de concentração e outros problemas causados pela overdose de telas. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Se você é daqueles que dorme mas acorda exausto no outro dia, vale a pena prestar atenção em alguns livros mais recentes sobre o assunto. Eles indicam que, num mundo sobrecarregado de trabalho e informações, não dá mais para apostar todas as fichas apenas numa boa noite de sono - até porque exaustão e sono muitas vezes não são conciliáveis. Também não adianta esperar pelas férias ou por um período sabático para desestressar. É necessário, isso sim, incorporar ao dia a dia pequenas estratégias para desacelerar. E entender que descanso é muito mais do que uma questão física. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com quedas na natalidade, país tem incentivado ‘cultura do casamento e da procriação' e ampliado subsídios e benefícios fiscais a quem aumenta a família; desigualdades de gênero e espaço profissional conquistado nas últimas décadas, porém, desestimulam mulheres a ter mais bebês.O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A analista de Economia da CNN, Thais Herédia, lembra que demorou para se dar conta do que ela própria representa para uma nova geração de jornalistas mulheres que ingressam na cobertura econômica, área ainda muito associada ao público masculino. À Carolina Ercolin, Thaís diz hoje entender seu papel e passou a reclamar da ausência de mulheres até em eventos do mercado financeiro. “Reclamo! Em vez de lamentar e só fazer o meu trabalho, hoje eu falo: ‘Escuta, não é possível. Essa mesa aqui cheia de autoridades, não tem uma mulher?' ". Herédia nomeia de ‘desbravadoras' colegas como Miriam Leitão, Lilian Witte Fibe e Tamara Leftel que a inspiraram na profissão. “Mas não é fácil ficar. Assumir esse papel é uma responsabilidade com pessoas que me deram esse lugar hoje. Minha geração não está mais nas redações por vários motivos. Quanto dessa representatividade em também carrego em mim? Estar com mais de 50 anos e ainda ter uma cadeira e uma vitrine que está cada vez menor”. No último episódio do ‘Mulheres Reais, Nossa Voz' uma das mais respeitadas colunistas de economia do país ainda revelou sua paixão por sapateado e se divertiu lembrando da sua participação no primeiro videoclipe da banda Raimundos. Ao longo do mês de março, a série ‘Nossa Voz', da Rádio Eldorado, ouviu jornalistas inspiradoras que assumiram papel de protagonismo à frente de microfones das principais emissoras de TV e rádio do país, abrindo portas para uma maior representatividade na comunicação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A jornalista Tânia Morales, âncora da CBN e vencedora do prêmio APCA 2023 na categoria programa de rádio, já fez sessões de fonoaudiologia para ampliar o alcance do grave de sua voz porque, na avaliação de antigos chefes, o timbre agudo não traria a credibilidade necessária para levar uma notícia ao ar. ‘Sempre ouvi que minha voz era pequena, delicada, meiga e que eu não gerava credibilidade'. A ‘delicadeza' e a ‘meiguice', portanto, eram consideradas características negativas à mulher que tentava ocupar uma posição de destaque no radiojornalismo há 30 anos. A apresentadora virou pesquisadora e, na tese de mestrado, descobriu que a pseudo associação positiva sobre uma voz empostada e forte no microfone associada aos homens - como eram as da época de ouro do rádio, por exemplo - tem origem atávica e não faz sentido hoje em dia. “Não precisa falar grosso”, explica. Tânia Morales ainda revelou bastidores de reportagens premiadas que produziu ao longo da carreira e a jornada dupla da maternidade. O ‘Nossa Voz', da Rádio Eldorado, ouve, todas as sextas-feiras de março, jornalistas inspiradoras que assumiram papel de protagonismo à frente de microfones das principais emissoras de TV e rádio do país abrindo portas para uma maior representatividade na comunicação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A jornalista e escritora Mariana Becker, o rosto da cobertura do automobilismo da TV brasileira, não sabe se verá tão brevemente uma mulher como piloto de Fórmula 1. A repórter da TV Band nota um aumento na diversidade das equipes ao longo das últimas décadas, mas o movimento ocorre principalmente fora das pistas. Na entrevista à Carolina Ercolin, a gaúcha avalia que faltam candidatas, espaço e patrocinadores para finalmente uma mulher guiar um carro entre as principais escuderias. “Tem pensamento machista na F1, mas as pessoas não têm mais coragem de dizer em voz alta”, explica. “Há estrategistas responsáveis por vitórias, como a Hannah Schmitz da Red Bull, tem engenheiras, começa a ter mecânicas. Mas a posição de comando ainda é um espaço que não está ocupado direito. Fiquei surpresa quando entrevistei a Claire Williams, filha de Frank e ex-chefe da equipe de Fórmula 1 e ela me disse que uma coisa boa da nova posição de comando é que agora podia falar nas reuniões, antes não a deixavam. Agora, não é porque é mulher que vai ser boa para um cargo, mas me estranha e me incomoda o automobilismo ser um esporte tão longevo,com tantas equipes e eu ainda não ver uma chefe de equipe mulher”. Mariana ainda contou da adolescência como surfista, da criação sem amarras de gênero em casa e da necessidade de escrever para registrar memórias. O ‘Nossa Voz', da Rádio Eldorado, ouve, todas as sextas-feiras de março, jornalistas inspiradoras que assumiram papel de protagonismo à frente de microfones das principais emissoras de TV e rádio do país abrindo portas para uma maior representatividade na comunicação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A jornalista e escritora Joyce Ribeiro não ignora a conquista do espaço feminino nas redações nos últimos anos, com mulheres exercendo todo tipo de função nas emissoras pelas quais passou. No entanto, a âncora da TV Cultura lembra que jamais foi liderada por uma profissional negra. “Apesar dos avanços, ainda não tive chefes negras. O espaço da liderança para a comunidade negra ainda é um desafio maior que começa com mais profissionais negros na redação", contou à Carolina Ercolin no ‘Mulheres Reais, Nossa Voz'. Joyce, que se diz inspirada por Glória Maria, repórter e apresentadora da Rede Globo, foi a primeira jornalista negra a comandar um telejornal na TV aberta em horário nobre.Também foi pioneira na mediação de um debate presidencial, em 2018. A conversa também abordou a maternidade e seu gosto pela música - herdado do pai, Niltão, produtor de Djavan, Dona Ivone Lara e Paralamas do Sucesso. O ‘Nossa Voz', da Rádio Eldorado, ouve, todas as sextas-feiras de março, jornalistas inspiradoras que assumiram papel de protagonismo à frente de microfones das principais emissoras de TV e rádio do país, abrindo portas para uma maior representatividade na comunicação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A filósofa Djamila Ribeiro abre a temporada 2024 da coluna elencando o principal desafio da pauta feminista em ano de eleição: “Precisamos entender como furar as bolhas e falar com quem acredita que ser feminista é ser malvada”. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os documentaristas Mara Carneiro e André Mafra têm viajado o mundo para registrar a dinâmica de antigas estruturas matriarcais que sobreviveram aos séculos. Após passagem pelo México, a dupla estudou a milenar tribo da minoria Mosuo, na China, considerada uma das últimas sociedades matriarcais do planeta. Ali, no povoado de 40 mil pessoas, elas comandam a família, são as donas da casa e do dinheiro, e ainda têm prerrogativas que não se veem em outras sociedades do século XXI. Neste ‘reinado' feminino, por volta dos 13 anos, são elas que ganham quartos privados para receber visitas íntimas dos homens que escolhem para parceiros. O conceito de poder é diferente (um manda o outro obedece) do nosso. Numa sociedade matriarcal há um olhar sobre o cuidado e responsabilidade. O papel da líder é entender o que o coletivo precisa para viver bem e evitar conflitos. Para André Mafra, o papel do homem entre os Mosuos é também relevante, por exemplo, no contato com clãs externos. “Tenho a sensação de que o homem na sociedade matriarcal vive o melhor dos mundos. Não dá para você sentir pena de um homem que mora numa estrutura que vai privilegiar o clã em que ele também é cuidado”, explica. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com a explosão do uso de telas e da internet por crianças e adolescentes, uma discussão ganha força no mundo jurídico: podem os pais ser responsabilizados por crimes cometidos contra os filhos - e pelos filhos - no ambiente digital? Ou, numa linguagem mais atual, por terem praticado, mesmo sem querer, o abandono digital? A advogada especialista em cultura digital, Patrícia Peck Pinheiro, diz que não importa se o menor está dentro do quarto ou na calçada da maior rua do planeta que conecta 7 bilhões de pessoas: é dever do responsável legal vigiar e proteger a criança ou o adolescente. Se falharem, podem ser punidos judicialmente. Há alguns dias, alunos do tradicional Colégio Santo Agostinho, do Rio foram acusados de usar inteligência artificial para criar falsos nudes de colegas. Quando os pais das estudantes souberam do caso, procuraram a política e as investigações começaram.Casos envolvendo crimes virtuais, porém, não são novidade na Justiça. No Rio Grande do Sul, uma mãe foi condenada a pagar indenização de R$ 5 mil por danos morais por ter emprestado seu computador com internet ao filho e não monitorar o que ele aprontava na web. O adolescente praticava cyberbullying contra um colega de classe, postando mensagens ofensivas e montagens fotográficas com chifres e corpo de mulher. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Se a internet é uma via que conecta mais de 7 bilhões de pessoas ao redor do planeta, ter a sensação de que os filhos estão seguros dentro de casa, ainda que diante das telas, deixou de fazer sentido. Crianças e adolescentes sem supervisão do que fazem conectados podem se tornar tanto vítimas quanto agressores em potencial. No mês passado, no Rio de Janeiro, um grupo de pais de alunas denunciaram estudantes por usarem ferramentas para criar nudes falsos das colegas. A situação tem se repetido com certa frequência em escolas brasileiras e também em outros países. Em questão de dias, casos semelhantes foram denunciados em colégios de Recife, em Pernambuco, e de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Na maioria dos casos, os alvos são mulheres. Quem tem sido punido pelos crimes? Os pais, por abandono digital. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A intuição feminina foge do plano consciente e pode ser confundida com algo mais místico do que científico. No entanto, para o neurocirurgião e neurocientista Fernando Gomes, o chamado ‘sexto sentido das mulheres' acontece porque elas sabem usar os poderes do cérebro a seu favor e, socialmente, podem se sair melhor. “Como possuem essa percepção além das aparências, ou seja, o sexto sentido que lhes ajuda a fazerem escolhas com resultados mais previsíveis ainda as direciona, por meio da boa comunicação, a usarem os recursos, pessoas e situações disponíveis em seu benefício”, explica o professor livre-docente da Universidade de São Paulo. Com características emocionais distintas dos homens, mas com quociente de Inteligência (QI) semelhante ao deles, as mulheres têm pontuações mais altas quanto à inteligência interpessoal, a linguagem e a realização simultânea de múltiplas tarefas. O médico ainda destaca que a capacidade de realizar múltiplas tarefas com competência e intensidade é uma das principais vantagens femininas frente aos homens, tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional.See omnystudio.com/listener for privacy information.