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Neste segundo episódio da quinta temporada do Podcast Ideias: Sustentabilidade em todos os recantos, conversamos com Jazmín Sorani, engenheira de Recursos Naturais e Meio Ambiente e doutoranda em Ciências com menção em Energias Renováveis pela Universidade Nacional de Salta (Argentina). Ela compartilha reflexões sobre gestão da água, cidades e crise climática a partir de uma perspectiva latino-americana.Direto de Salta para Natal, Jazmín compartilha suas experiências acadêmicas e reflexões sobre políticas públicas, gestão urbana das águas e sustentabilidade, discutindo como Brasil e Argentina enfrentam desafios comuns diante das mudanças climáticas.O episódio também aborda a cooperação científica, a importância da participação social e os caminhos para tornar cidades mais resilientes e inclusivas.Aperte o play e venha refletir com a gente!Ficha TécnicaAna Célia Baía Araújo (Apresentação)Geová Marcelino da Rocha (Edição)Jazmín Marcela del Rosario Sorani (Entrevistada)Yonara Claudia dos Santos (Roteiro, Apresentação e Mídia)Zoraide Souza Pessoa (Roteiro e Supervisão)
A perseguição às energias renováveis levada a cabo pelo novo governo Trump é o tema desse Curto-Circuito 81. O programa é apresentado por Ronaldo Bicalho, pesquisador do IE-UFRJ.
A perseguição às energias renováveis levada a cabo pelo novo governo Trump é o tema desse Curto-Circuito 81. O programa é apresentado por Ronaldo Bicalho, pesquisador do IE-UFRJ.
Ouça a reportagem de Ronaldo Araújo sobre as perspectivas para transição energética no país: Foto: Ricardo Stuckert/PR
Edição de 26 Julho 2025
Com apresentação da jornalista Vitória Miranda, este podcast aborda os desafios da expansão da matriz energética do Rio Grande do Sul, um dos temas presentes no 5º Fórum de Energias Renováveis, no dia 10 de junho, no Teatro CIEE-RS Banrisul. Acompanhe a cobertura completa do Correio do Povo sobre o fórum: https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/economia/f%C3%B3rum-de-energias-renov%C3%A1veis Patrocínio: - BRDE crédito para Inovar e desenvolver - CREA-RS Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul - SENAR - Força para o agro é força para movimentar toda sociedade. - SULGÁS: ENERGIA PRA HOJE, GÁS PRO FUTURO Apoio: - CIEE-RS - somos integração, inovação e possibilidades Realização: - Sindenergia-RS - Correio do Povo
Neste episódio, Hudson Mendonça, VP de Energia e Sustentabilidade da MIT Technology Review Brasil e CEO do Energy Summit, e Guilherme Lockmann, Líder do setor de Power, Utilities e Renewables da Deloitte, discutem a necessidade de uma mudança profunda na forma como produzimos e consumimos energia, com foco em fontes renováveis para enfrentar os impactos das mudanças climáticas.Durante a conversa, foi abordado o potencial do Brasil na produção de energias altamente renováveis, sendo referência mundial graças ao uso de hidrelétricas, energia solar e eólica, mas que ainda há grandes desafios quando se observa a matriz energética como um todo, especialmente no que diz respeito ao uso de combustíveis fósseis no transporte e na indústria.Além disso, Lockmann lembra que a responsabilidade pela transição energética não deve ser atribuída apenas às empresas ou ao poder público, mas compartilhada com a sociedade civil.O podcast é um oferecimento da Colibri Capital.
Um dos participantes, de 17 anos, concluiu o treinamento e já foi contratado; primeira turma se formou em dezembro passado; contato com empresas locais dinamiza mercado de trabalho; iniciativa faz parte de um projeto que também ajudou a reorganizar as contas públicas do estado.
Os convidados do programa Pânico dessa terça-feira (20) são Luiz Carlos Molion e Luiz Augusto D'Urso. Luiz Carlos MolionLuiz Carlos Baldicero Molion é climatologista, bacharel em Física pela USP, Brasil (1969), PhD em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin, USA (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas pelo Instituto de Hidrologia, Inglaterra (1983), e acadêmico do Instituto de Estudos Avançados de Berlin (Wissenschaftskolleg), Alemanha, desde 1989.É pesquisador aposentado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCT), onde foi diretor de Ciências Espaciais e Atmosféricas, professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas e professor colaborador da Pós-graduação em Clima e Ambiente, Universidade de Évora, Portugal. Foi representante da América do Sul na Comissão de Climatologia da OMM de 1997 a 2010 e, dentre outras premiações, condecorado com a Medalha Júlio Redecker em 2013 pela CINDRA/CONGRESSO NACIONAL e Cordão de Honra ao Mérito pela ALESP em 2019 por serviços prestados ao Estado e à Nação. Atualmente, se dedica a consultorias e a proferir palestras sobre Variabilidade e Mudanças Climáticas, Diagnóstico e Prognósticos Climáticos, Energias Renováveis, Dessalinização de Água e Desenvolvimento Regional. Redes Sociais: Instagram: https://www.instagram.com/prof_molion/Luiz Augusto D'UrsoLuiz Augusto D'Urso é advogado especialista em crimes cibernéticos, professor de Direito Digital no MBA da FGV e presidente da Comissão Nacional de Cibercrimes da ABRACRIM.Redes Sociais:Instagram: https://www.instagram.com/luizaugustodurso/
O Joule, podcast de energia do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética, recebe Fabíola Correia, pesquisadora doutora em Engenharia de Petróleo do Laboratório de Sustentabilidade do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), em Natal. A entrevista é feita por Larissa Fafá, analista de energia do JOTA.
Pedro Amaral Jorge é o convidado de Conversas com CEO.O presidente executivo da Associação Portuguesa de Energias Renováveis considera que, se a União Europeia, acelerar os processos de simplificação e se tiver um contexto estável, pode atrair o financiamento disponível nos EUA na sequência da decisão de Donald Trump de abandonar a prioridade às renováveis. Pedro Amaral Jorge defende a necessidade de criar contratos a prazo de energia para os consumidores retirarem mais benefícios das renováveis e fala dos preços, dos impactos dos projetos solares e das energias alternativas.
Programa O Homem e a Terra desta quinta-feira, 06.02.2025 O programa traz um alerta sobre a manutenção das colheitadeiras. O programa trz também uma entrevista com o Coordenador do Programa de Energias Renováveis Sustentáveis do IDR Paraná, Herlon de Almeida.
O Joule, podcast de energia do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética, recebe Daniela Cardeal, presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS). A entrevista é feita por Marlla Sabino, analista de energia do JOTA.
A Engenharia Elétrica está moldando o futuro! Descubra como essa carreira é fundamental para o avanço das energias renováveis, tecnologias inovadoras e soluções sustentáveis que estão transformando o mundo.
Enquanto o mundo se mobiliza para promover a economia de baixo carbono, falta mão de obra qualificada para realizar o isolamento térmico dos prédios, fabricar veículos elétricos ou para desenvolver, instalar e manter painéis solares e parques eólicos. Apesar do futuro promissor, na Europa, nos Estados Unidos ou no Brasil a formação de profissionais ligados à transição energética ainda é insuficiente e não dá conta da demanda crescente. Em 2023, o setor gerou um recorde de 2,5 milhões de empregos no mundo, segundo a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A alta representa 18% a mais de vagas em apenas um ano, chegando a 16,2 milhões de trabalhadores – principalmente na China, em plena disparada da indústria fotovoltaica para a energia solar, da qual é líder mundial.A Agência Internacional de Energia (AIE) antecipa que, até 2030, 30 milhões de vagas deverão ser preenchidas nestas indústrias em todo o planeta. Não é diferente no Brasil, onde a parte das fotovoltaicas quadruplicou e hoje responde por 20% da matriz elétrica brasileira. O setor gerou mais de 1,4 milhão de empregos desde 2012, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).“A tendência é continuar crescendo. Algumas projeções indicam que a solar fotovoltaica vai representar 50% da nossa matriz elétrica. Mas a gente percebe uma escassez de mão de obra qualificada – não somente para cargos de gestão, como para a fábrica, para a instalação dos sistemas, por profissionais que sejam formados para isso”, afirma Bárbara Rubim, vice-presidente da entidade.Leia tambémComo o Reino Unido conseguiu ser o primeiro país desenvolvido a se livrar da energia a carvão“Num cenário de médio prazo, o setor de energia vai demandar cada vez mais um profissional com um perfil plural, que consiga entender a parte técnica, mas também tenha uma visão mais ampla de desenvolvimento e de país – até para conseguir pensar melhor o futuro das empresas num setor, e também num país, que têm mudado tanto”, salienta. Fuga de cérebros Rubim reconhece que a escassez de profissionais desacelera o potencial de desenvolvimento das renováveis no país. Outro problema é a fuga de cérebros: num contexto em que sobram empregos na área nos países ricos, como nos Estados Unidos, o Brasil nem sempre têm conseguido segurar os seus talentos.“A fuga de cérebros se torna um problema sobretudo quando a gente olha a pesquisa e desenvolvimento, que já é uma dor crônica do nosso país. Sem dúvida alguma, a reindustrialização verde também perde um pouco de força”, indica a vice-presidente da Absolar.Na Alemanha ou na França, potências europeias, as empresas buscam, ainda nas universidades e em cursos técnicos, os formandos nestas áreas. Raphael Ameslant, funcionário de uma multinacional de parques eólicos offshore, também dá aulas no Instituto Universitário de Tecnologia de Saint Nazaire, na Bretanha, onde aproveita para recrutar futuros funcionários.“Sempre precisei de técnicos em manutenção e agora está complicado de encontrar bons. Tenho buscado me envolver nos cursos para poder, ao mesmo tempo, buscar estudantes que poderão se tornar técnicos”, disse a Justine Fontaine, da RFI. “Todos aqui já têm contratos assinados.” Faltam alunosO planejamento da França em matéria de redução de emissões de gases de efeito estufa dá respaldo a quem apostar nesta área: a perspectiva do país é de pelo menos triplicar a produção de energia eólica no solo ou no mar, nos próximos 10 anos. Hoje, entretanto, o interesse dos estudantes ainda é baixo. “Fiz um cálculo rápido e isso representa oportunidades para cerca de 600 pessoas por ano, apenas na área de exploração e manutenção. Mas neste ano, teremos apenas 12 diplomados aqui”, lamentou Patrick Guérin, diretor do curso. “Nós ampliamos a nossa capacidade das turmas em 2024, mas o número de candidaturas não subiu. Não compreendo muito bem por quê.” Para Barbara Rubim, da Absolar, a questão é também geracional: até pouco tempo atrás, escolher a área de energia significava trabalhar com petróleo e gás. A transição energética em curso tende a mostrar que as renováveis serão, cada vez mais, uma aposta no futuro.Leia tambémCOP28: dependente do carvão, África do Sul ilustra desafio da transição energética em países emergentes
Convidados: Wilson Araújo (Professor da UNEB) e Gilson Monteiro (Professor da UFSB)
Rafael é Deputy Country Manager da CGN Brasil, umas das líderes no processo de transição energética e tem Sólida experiência no Setor Elétrico Brasileiro, com atuação em grandes multinacionais Chinesas, na Operação e Manutenção de Sistemas Elétricos de Potência, nas áreas de Transmissão de Energia e Geração Energias Renováveis. Estudo mencionado: https://www.linkedin.com/pulse/falta-da-mao-de-obra-qualificada-mercado-energias-rafael-zxklf/?trackingId=ldGA7DddR3iXfhN4dXwNkw%3D%3D News da Ensaio: www.ensaio.cc/news LinkedIn do Rafael: https://www.linkedin.com/in/rafaelrezendemacedo/
Convidados: Gilson Monteiro (Prof -UFSB) e Wilson Araujo (Prof UNEB)
O episódio do Joule, podcast de energia do JOTA em parceria com o Inté, desta semana recebe o coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do ISI Senai, Antônio Medeiros. A entrevista é feita por Roberto Maltchik, editor do JOTA.
Nesta edição especial do Direto ao Ponto sobre Energias Renováveis, Karina Reif e Vitória Miranda apresentam os principais gargalos e desafios para a expansão do setor de Energias Renováveis no RS, tendo em vista o contexto do setor elétrico no Brasil. O podcast contou com a participação do Diretor de Energia Eólica do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Guilherme Sari.
Cerca de 800 pessoas da localidade de Chã das Caldeiras, na ilha do Fogo, já têm acesso a electricidade através de uma mini-rede alimentada por energia solar fotovoltaica. "O projecto foi conduzido pelo Centro para as Energias Renováveis e Eficiência Energética da CEDEAO e visa levar energia eléctrica à comunidade de Chã das Caldeiras", como nos explicou Carlos Monteiro, director do Serviço de Energia do Ministério da Energia de Cabo Verde. A localidade de Chã das Caldeiras, em Cabo Verde, passou a contar com uma central solar fotovoltaica para electrificação desta comunidade do município de Santa Catarina na ilha do Fogo. Cerca de 800 pessoas da localidade de Chã das Caldeiras já têm acesso a electricidade através de uma mini-rede alimentada por energia solar fotovoltaica.Este foi um projecto conduzido pelo Centro para as Energias Renováveis e Eficiência Energética da CEDEAO. Com financiamento do Governo de Cabo Verde, da agência norte-americana USAID e do Fundo Especial de Intervenção da CEDEAO (ESIF).RFI: Em que consiste este projecto?Carlos Monteiro: O projecto consiste na construção de uma central fotovoltaica, financiada pela USAID, o CEREEC e o Estado de Cabo Verde e que visa levar energia elétrica à comunidade de Chã das Caldeiras.Este projecto marca uma fase importante no desenvolvimento da Ilha do Fogo?Sim, o projecto vem dar uma contribuição ao aumento da taxa de acesso da electricidade a nível do país e particularmente a nível de Chã das Caldeiras. É um processo que, não obstante a primeira fase que foi inaugurada, já está sendo trabalhada desde há uns tempos para cá. Há ainda que estender as conexões a mais pontos de consumo. O objectivo é atingir a totalidade dos pontos de consumo existentes dentro de Chã das Caldeiras e que, naturalmente, queiram ser conectadas a essa rede, a moradias e os pontos de consumo. A intenção é ver todos conectados de alguma forma, seja por tipos individuais ou por esta central para ter acesso à electricidade.O Centro de Energias Renováveis vai distribuir electricidade à comunidade de Chã das Caldeiras, uma população de cerca de 800 pessoas, na cratera do vulcão do Pico do Fogo, na Ilha do Fogo, Chã das Caldeiras pode vir a ser auto-suficiente em produção e distribuição de energia?Sim esse é o objectivo. É por isso que está sendo trabalhada a questão da expansão, porque a capacidade actual é insuficiente para ligar todos os pontos de consumo requeridos porque a energia que seria disponibilizada teria muita limitação em termos de quantidade. É por isso que se está a expandir tanto em termos de capacidade de produção como a capacidade de armazenamento. Naturalmente, a expansão vai contemplar um outro aspecto que é os sistemas isolados e fotovoltaicos para efectivamente proceder com a conexão a todos os pontos de consumo.O que é que está a ser feito para que essa expansão aconteça?Esse é um processo contínuo. Há um trabalho que é invisível aos olhos do público que é a questão do dimensionamento do sistema. A questão da mobilização dos fundos, a questão também da gestão. A parte visível são as obras, não é? Mas isso é um processo continuado. Foi inaugurada a primeira fase e, brevemente, vamos prosseguir com o lançamento de concurso para instalação de 16 kits fotovoltaicos. Estamos a trabalhar no caderno de encargos para o lançamento do concurso da expansão. Há um segundo aspecto que é a expansão da central, com todas as infra-estruturas associadas, designadamente o campo solar, baterias.A CEDEAO tem vindo a apostar em projectos de energia limpa para levar energias sustentáveis às comunidades mais vulneráveis na África Ocidental, como é o caso da Nigéria, da Gâmbia, do Togo. Este apoio por parte da CEDEAO é imprescindível para este projecto em curso em Cabo Verde?É claro, acho que todos reconhecemos o papel que o Centro de Energia Renováveis e Eficiência Energética para a CEDEAO tem feito na nossa sub-região e é um trabalho muito meritório a nível do nosso país e concretamente neste projecto.Cabo Verde tem vindo a apostar nas energias limpas e o país tem definido a estratégia nacional para atingir a neutralidade carbónica em 2050. Imagino que este seja uma boa notícia. E o que é que isso significa?Sim, claro. Por exemplo, em termos de taxa de electrificação, já superamos os 95% e a taxa de acesso também anda por aí. Em termos da expansão de redes, em termos de comunidades por electrificar, quase já atingimos a totalidade, através da expansão da rede. Há comunidades que vão ter que ser electrificadas com recurso à distribuição, a geração distribuída, sistemas fora de rede. Todas estas iniciativas que visam fornecer e promover o acesso à energia a estas comunidades representam passos significativos no cumprimento dos objectivos do Desenvolvimento Sustentável e também da neutralidade carbónica porque a instalação de sistemas de produção de energias renováveis, que visam também aproveitar o potencial do país. Tudo isso faz com que haja uma redução na importação dos combustíveis fósseis e, naturalmente, da questão económica também, em que a poupança. Todas as iniciativas que vão nesta direcção de reduzir a nossa pegada carbónica, a descarbonização da economia do país são iniciativas que devem ser aplaudidas e incentivadas.
A relevância da energia renovável no Brasil coloca o país em destaque no cenário global, ocupando o terceiro lugar no ranking mundial de capacidade instalada. Ficamos atrás somente da China e dos Estados Unidos. A eficiência energética, os incentivos de mercado — dentro e fora do país — e as questões regulatórias foram alguns dos assuntos debatidos no episódio do Energy Center desta semana, gravado diretamente nos estúdios do Energy Summit. Thomaz Gomes recebeu Guilherme Lockmann, sócio da Deloitte, para discutir como o Brasil se tornou uma potência nesse cenário, especialmente na área de descarbonização e na adoção de práticas sustentáveis.
Em 2023, a produção de energia renovável atingiu o valor mais elevado de sempre em Portugal. Somos dos países europeus que mais apostam em energias limpas e o 5º maior produtor de energia solar da Europa.
Recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 6903/17, do Senado, que estimula o uso de energias renováveis nos sistemas de irrigação, de modo a compatibilizar a atividade agrícola com a preservação ambiental
Ana Estanqueiro é investigadora do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), onde coordena a área de Integração de Sistemas Renováveis de Energia, e é professora convidada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, onde lecciona as disciplinas Energia Eólica e Redes Distribuição de Energia. É autora de mais de 200 artigos em revistas científicas e conferências, e é das pessoas que mais sabem de renováveis, especialmente eólica, e sistemas de energia em Portugal.. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se aqui no próximo workshop de Pensamento Crítico. -> Registe-se aqui para ser avisado(a) de futuras edições dos workshops de Pensamento Crítico. _______________ Índice (0:00) Introdução (5:47) Como está a correr a Transição Energética a nível mundial? (13:00) Energia hídrica | Solar de concentração | O caso do Brasil | Impacto ambiental da hídrica (23:04) Os “maus alunos”: Rússia, África do Sul, Índia. | O caso da China | Custo das renováveis vs outras (28:32) Como funciona a energia eólica | Gerador eléctrico - Lei de Faraday | Lei de Betz e o limite das turbinas eólicas (35:40) Solar fotovoltaico | Lei de Moore | O risco da dependência da China. Relatório Draghi | Mercado de certificados verdes (47:43) Solar vs eólica | O que o perfil de consumo energético de Portugal diz sobre a nossa economia | Centrais híbridas (1:02:04) O desafio do armazenamento | Dunkelflaute | Baterias ox-redox | Hidrogénio verde (1:12:16) Impacto ambiental das renováveis | Turbinas usadas (1:15:52) Desafios de integrar as renováveis variáveis no tempo no sistema eléctrico | A Península Ibérica enquanto “ilha eléctrica”. Mercado europeu (1:26:21) Como está Portugal na transição energética, vamos conseguir atingir 85% de renováveis em 2030? | Gestão de consumo (1:30:59) E a energia nuclear? | Diagrama de cargas | Green deal não inclui nuclear. | (1:40:41) A nível global, quanto é que as Renováveis ainda conseguem crescer mais; vamos conseguir a Transição Energética apenas com elas? Declarações de Jean-Marc Jancovici | Eólica offshore | Desafio de alterar os mercados da energia para incorporar renováveis (projecto TradeRes). Livro recomendado: "Renewable and Efficient Electric Power Systems", de Kevin F. Hsu e Gilbert M. Masters _______________ Como prometido, aqui vai mais um episódio da série sobre a Transição Climática.. Já faltava um episódio dedicado às energias renováveis, especificamente as chamadas “renováveis variáveis no tempo”, que incluem a solar e a eólica. Hoje parece que não há dia em que não se fale de transição energética e de renováveis, mas tenho impressão que a maioria de nós não tem bem noção do ponto em que estamos, e em que medida é que a solar e a eólica vão ser capazes, por si só, de assegurar a Transição Energética. Este é, por isso, um episódio que queria mesmo fazer, e queria fazê-lo bem. Portanto, andei imenso tempo à procura do convidado certo. Precisava de alguém que conhecesse bem este mundo (que é muito técnico) e que ao mesmo tempo tivesse uma visão imparcial. Demorou, mas cheguei -- com a assistência crucial do Francisco Gomes, aqui da equipa -- ao nome da convidada de hoje: Ana Estanqueiro. A Ana é investigadora do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), onde coordena a área de Integração de Sistemas Renováveis de Energia, e é professora convidada na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É autora de mais de 200 artigos em revistas científicas e, como vão perceber, é das pessoas que em Portugal mais sabem de renováveis, especialmente eólica, e de sistemas de energia. Na nossa conversa, comecei por tentar esclarecer aquela dúvida: afinal, como está a correr a Transição Energética a nível mundial: o que já foi feito, o que falta fazer, países melhores e piores alunos? … Isto levou-nos a um detour para a energia hídrica, uma renovável hoje comparativamente pouco falada mas que tem muito que se lhe diga (e que explica porque alguns países inesperados estão na linha da frente da transição energética). E falámos, claro, das duas renováveis que mais têm crescido este século: a eólica e, mais recentemente, a solar fotovoltaica, que tem crescido imenso, a começar por Portugal (onde a capacidade solar já é maior do que centrais a gás). Isto acontece porque o preço dos painéis solares caiu brutalmente na última década, em resultado de ganhos de eficiência na produção (não confundir com eficiência energética de cada tecnologia, que é basicamente a percentagem da energia que entra (vento, sol ou água) que cada uma consegue converter em energia utilizável). Só que a energia solar e eólica têm uma particularidade: a produção varia muito, quer ao longo do dia quer ao longo do ano. E isso cria talvez o maior desafio deste tipo de energia, que é conseguir armazenar energia produzida em excesso para usar quando elas não produzem (quando não há vento ou sol). Este desafio está longe de ser resolvido, mas a Ana falou de alguns métodos promissores, desde centrais híbridas ao chamado “hidrogénio verde”. E esta limitação das renováveis é, também, um dos principais argumentos dos defensores da energia nuclear (como se devem lembrar do episódio 160, com o Luís Guimarãis). Por isso, não podia deixar de perguntar à convidada a opinião dela sobre esta o nuclear, que é também uma fonte de energia limpa. E o nuclear levou-nos à questão mais importante de todas, a pergunta de 1 milhão de dólares: as renováveis tem crescido muito -- e algumas estimativas indicam que vão produzir cerca de 30% da electricidade global este ano --, mas quanto é que ainda vão conseguir crescer mais, tendo em conta restrições de materiais e espaço? Será que as renováveis são suficientes para conseguirmos fazer a Transição Energética a tempo de evitar um aquecimento do planeta de mais de 2º? No final, a convidada recomendou um livro, que podem encontrar nas notas do episódio. Foi uma bela conversa com Ana Estanqueiro, um verdadeiro ‘tour de force' de 2 horas sobre este tema que há muito queria fazer. Atenção: é um episódio denso -- preparem-se -- mas acreditem que, se, como eu, querem ter uma opinião mais fundamentada e crítica sobre este tema, vai valer a pena! _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Ana Estanqueiro é investigadora do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), onde coordena a área de Integração de Sistemas Renováveis de Energia, e é professora convidada na FCUL, onde lecciona as disciplinas Energia Eólica e Redes Distribuição de Energia e Delegada Nacional à IEA-Wind, EERA.Wind, EERA.ESI e IEC-TC88, como Presidente da CTE88 – WECS. É licenciada em Eng. Electr.-Energia, Mestre e Doutorada em Eng. Mecânica e Agregada da Universidade de Lisboa em Sistemas Sustentáveis de Energia. Os interesses científicos são vastos e passam pelo planeamento de sistemas de energia com grande participação de vRES, sua integração na rede, e em mercados de electricidade. Foi Chair e vice-Chair do IEA Wind (2004-08). É perita avaliadora de projectos na CE, Danish Energy Agency, Academy of Finland e Nordic Energy Research, entre outros organismos. É autora de mais de 200 artigos em revistas científicas e conferências.
No dia mundial do meio ambiente (5 de junho), a temática das energias renováveis emerge como alternativa para controlar o aquecimento global e auxiliar na proteção do meio ambiente. Os professores Juliano Ratke e Luciano Bonato comentam sobre as possibilidades.
Professor da USP analisa importância de fontes renováveis como os parques eólicos offshore para substituição de energias poluentes.
Leonardo Vidas é especialista em energias limpas e a sua tese de mestrado em Engenharia e Gestão da Energia recebeu o Prémio da Associação Portuguesa de Energias Renováveis.
Foram batidos, em Portugal, dois novos máximos históricos nas energias renováveis: um na produção eólica e outro na hídrica. Fevereiro foi o mês com a eletricidade mais barata dos últimos três anos e a perspetiva do mercado é de que os preços grossistas mínimos ainda durem por mais alguns diasSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No primeiro Cabeça de Vento de 2024, vamos falar sobre um tema que está sendo bastante debatido e aguardado no país: as eólicas offshore. Este episódio é dedicado mais especificamente ao financiamento. O tema é especial e já dá uma prévia do que será discutido no nosso evento Brazil Offshore Wind Summit, que acontece nos dias 26 e 27 de março, no Rio de Janeiro! Neste episódio Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica, conversa com Renato Santos de Souza, especialista de Energias Renováveis do BNDES.
Odilon Duarte, Coordenador do Curso de Engenharia de Energias Renováveis da PUCRS - 19/01/2024 by Rádio Gaúcha
Coordenador Do Curso De Engenharia De Energias Renováveis Da PUCRS, Odilon Francisco Duarte by Rádio Gaúcha
Edição de 27 de Maio 2023
Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Estado, Guilherme Sari - 12/04/2023 by Rádio Gaúcha
Edição de 27 de Março 2023
Assista ao episódio em vídeo: https://youtu.be/Z1WcIrwPUWgInvestir com a XP Investimentos é fácil, basta criar o seu cadastro e em minutos você já pode começar a investir: https://t2m.io/B9wvvxBAcompanhe todos os conteúdos da XP em https://t2m.io/ZAqGh0uParticipe do canal do Telegram para estar sempre atualizado: https://t.me/xp_investimentosConfira mais conteúdos também através do nosso Instagram: https://www.instagram.com/expertxp/Deixe seu comentário, inscreva-se no canal e ative as notificações para receber todas as novidades: https://bit.ly/3lUQQWW.
Saudações pessoas! No Viracasacas dessa semana recebemos Gerson Castellano, Diretor de Relações Internacionais da Federação Única dos Petroleiros, para uma conversa sobre transição energética, políticas públicas e o desmonte da Petrobras. Começamos discutindo como a Petrobras era uma empresa de energia integrada, investindo em pesquisa e infraestrutura para biocombustíveis e energia renovável. Falamos de como e porquê essa estrutura foi destruída, quem ganha com isso e como o desmonte de infraestrutura produtiva é uma forma do setor privado se apropriar de recursos públicos – compra por nada, usa até quebrar e depois vende de volta. Terminamos discutindo e o que pode e deve ser feito para mudar esse panorama. Qualquer país que leva a transição energética a sério usa os lucros do setor de combustíveis fósseis para efetivá-la.
Uma mudança na vocação econômica do Rio Grande do Sul pode chegar com investimentos substanciais em energia eólica em alto-mar. Este é o tema da semana do podcast Nossa Economia, com Giane Guerra, que recebe o presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Estado (Sindienergia-RS), Guilherme Sari. Atualmente, há projetos — voltados a diferentes regiões do país — que aguardam definições do Congresso e de órgãos ambientais.
A CNA está debatendo assuntos de interesse do Agro, para formular propostas para entregar aos candidatos à Presidência da República. O Rodrigo Lima, da Agroícone, moderou o Painel sobre Energias Renováveis e fala também sobre o Mercado de Carbono e sobre os recuos na Agenda Verde dos países desenvolvidos, em função da crise mundial.
Como uma petroleira deve se posicionar em meio à emergência climática? Embora a commodity e os combustíveis fósseis ainda sejam, de longe, os principais geradores de caixa das grandes petroleiras, essas grandes empresas estão cada vez mais diversificando os investimentos, em busca de uma transição verde que visa combater uma emergência climática que antes parecia distante, mas está diante de todos nós. Com o tema Energia à frente da sustentabilidade, a quarta temporada do MegaCast Convida falou sobre como o setor de energia lidera a busca por sustentabilidade no sentido completo, de olho na questão ambiental mas também nos impactos sociais de todas essas transformações.Neste último episodio da temporada, a jornalista da MegaWhat Camila Maia conversou com Monique Gonçalves, uma das líderes da agenda climática da Shell no Brasil. Apesar de ser uma das grandes empresas de petróleo no mundo, a Shell foi também uma das primeiras companhias a buscar essa diversificação de seus negócios, com metas ambiciosas de redução de emissões de gases poluentes.Para a companhia, a transição energética já está acontecendo, e seus investimentos buscam impulsionar esse progresso, com redução da pegada de carbono e financiamentos para acelerar novas tecnologias que ajudem a combater a emergência climática e garantir oferta de energia no mundo.
Gabriel Vasconcellos e a tecnologia como centro da transformação digital da sua empresa com a o9 Solutions Inc.O Gabriel é (VP and Country Manager) na o9 Solutions – plataforma que está no centro da transformação digital das empresas.É líder global que trabalhou em 8 países diferentes, com expertise em diferentes áreas como (Finanças, TI, Supply Chain, Manufatura, Consultoria Estratégica). Bacharel em Engenharia Elétrica e de Energias Renováveis pela UFMG, MBA em Gestão de Negócios de TI pela Indiana University Kelley School of Business e programas executivos da GE criados por Jack Welch, sendo trainee graduado da academia de liderança da GE Crotonville e formação executiva sênior Corporate Audit Staff.Se você estiver ouvindo esse episódio pelo Spotify não esqueça de clicar no botão “seguir”, se você estiver ouvindo pelo Apple Podcasts deixe 5 estrelas e comentário que eu leio todos. Me adiciona também no
Entrevista com Daniela Cardeal, diretora do Sindicato das Indústrias de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS)
As energias renováveis são sempre citadas quando se fala em desenvolvimento sustentável pelo viés ambiental, mas o impacto positivo vai além disso. Os projetos ficam, em grande parte, nas regiões mais carentes do Brasil.Com o tema Energia à Frente da Sustentabilidade, neste episódio da quarta temporada do MegaCast Convida, a jornalista Camila Maia conversou com Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, sobre o pioneirismo da companhia ao desenvolver a fonte eólica no Brasil e, junto disso, levar investimentos ao sertão do Nordeste. Na entrevista, Lucas Araripe lembrou que onde não chove, venta, e essa riqueza natural que começou a ser explorada com afinco há menos de 15 anos tem sido responsável por grandes transformações sociais, ambientais e econômicas no país.O tema é importante, e tratado por diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como aqueles que buscam trabalho decente e crescimento econômico e cidades e comunidades sustentáveis, sem falar da missão de levar energia acessível e limpa a todos.Para mais informações, assine: https://megawhat.energy/planos
edição de 28 março 2022