Um programa de debate em parceria com a rádio Renascença. Dois convidados abordam temas da actualidade ou relacionados com as publicações da Fundação.
Fundação Francisco Manuel dos Santos
A saúde psicológica e o bem-estar motivam uma nova coleção da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Se é algo que toca a todos, os seus impactos são sentidos de forma diferente em função do género, da idade ou dos contextos pessoais e profissionais.Os estudos mais recentes estimam que metade dos portugueses já sentiu pelo menos um sintoma de burnout, síndrome baseado em stress laboral crónico. O sinal prevalente é a exaustão, seguido da irritabilidade e da tristeza. A tristeza e a solidão fazem parte da experiência humana, mas podem tornar-se patológicas se não forem sujeitas a estratégias que respondam a esses estados emocionais.O que podemos fazer, como indivíduos ou comunidades, para travar estes fenómenos, antes que deixem marcas sérias em nós? O que está na mão das empresas e das políticas públicas? Que boas práticas podem ser seguidas?O tema é debatido por Tânia Gaspar, da Universidade Lusófona, autora do livro «Burnout: Uma pandemia» e Gina Tomé, da Faculdade de Motricidade Humana, que assina «Tristeza e Solidão», ambos publicados na nova coleção da Fundação Francisco Manuel dos Santos.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Cristina Castel-Branco começou o restauro dos jardins das Lágrimas a olhar para os canais construídos para fazer correr água num dos locais mais romantizados do país. No século XIV, a Rainha Santa Isabel construiu um canal para levar água das Lágrimas ao Convento de Santa Clara. O cenário da paixão de Pedro e Inês inclui hoje um anfiteatro, criado em 2008, a partir da necessidade de conter as cheias no local.Da água nasceu arte, mas de onde veio a inspiração? Como intervir num espaço carregado de memórias? De que árvores se faz a memória da Quinta das Lágrimas?O programa desta semana conta com Cristina Castel-Branco, autora do livro «A Água das Lágrimas», à conversa com Maria Matos Silva, professora do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa e dirigente da Associação Portuguesa de Jardins Históricos.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
A ciência oferece respostas humanas ao curto e longo prazo, ao que é lucrativo e a domínios em que ninguém investe. No livro «Uma Ideia de Ciência», Joana Gonçalves de Sá defende mesmo que a ciência comporta uma benção e uma maldição. O financiamento de ciência é uma variável incontornável da análise à ciência que temos. Em Portugal, a precariedade laboral não poupa o sistema científico, onde também se instalaram sintomas de exaustão mental e até financeira.Porque fazemos a ciência que fazemos? Como decidir que ciência apoiar? Com que dinheiro? O que é preciso mudar no sistema científico português? Como valorizar as profissões científicas? Ouça a conversa de José Pedro Frazão com os cientistas Joana Gonçalves de Sá e David Marçal. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Três décadas e meia após o Manifesto para a Ciência em Portugal, o investimento em ciência é guiado pela meta de 3% do PIB para investigação e desenvolvimento em 2030. No entanto, a fasquia está atualmente em 1,7%, maioritariamente garantidos por financiamento empresarial. O Estado deve aumentar significativamente o investimento em ciência? Os apoios à investigação em empresas devem ser revistos? Qual o papel da União Europeia? E, para lá do cálculo das verbas, que outras dimensões da política pública de ciência devem ser incrementadas?Ouça a conversa com Maria de Lurdes Rodrigues, autora do livro «Investimento em Ciência», lançado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, e com a cientista Maria Manuel Mota. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
A Comissão Europeia vai apresentar em julho uma proposta de Quadro Financeiro Plurianual que define os dinheiros comunitários entre 2028 e 2034. O debate está a correr na sociedade europeia, numa reflexão que percorre governos, parlamentos, instituições públicas e privadas e centros de reflexão.A repartição dos dinheiros comunitários terá de ponderar realidades como o novo alargamento da União Europeia, a necessidade de reforço da defesa e a aposta na competitividade económica.Deve Portugal preparar-se para receber menos verbas europeias no próximo ciclo comunitário? Os países vão ter de aumentar as suas contribuições? Onde estão os instrumentos financeiros e os novos recursos próprios de que a Europa precisa?São convidados deste programa Henrique Burnay, senior partner da Eupportunity, e a economista Elisa Ferreira, antiga vice-governadora do Banco de Portugal.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
As imagens e as notícias sucedem-se e os números parecem confirmar a perceção. A delinquência juvenil mantém a tendência de subida desde 2021 em Portugal, atingindo no ano passado o valor mais elevado desde 2016.A violência ligada a grupos juvenis tem tido maior expressão na área Metropolitana de Lisboa, mas as ocorrências observam-se também nos distritos do Porto, Setúbal e Faro.A criminalidade juvenil inclui casos de abuso sexual cometido por menores ou partilha de pornografia de menores. O Relatório Anual de Segurança Interna aponta para crimes cada vez mais graves praticados por indivíduos cada vez mais jovens.Como se combate a delinquência juvenil de forma eficaz? Quais os fatores que potenciam esta criminalidade ? Que resposta reside nas dimensões extra-policiais deste combate?Este debate conta com o coronel Francisco Rodrigues, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, e com o superintendente António Leitão da Silva, membro da Comissão de Análise Integrada da Delinquência Juvenil e da Criminalidade Violenta.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Tudo começa nos bancos da escola. Um professor pode fazer a diferença no interesse de novas gerações pela literatura. Maria do Carmo Vieira, autora de «O Poder da Literatura», relata, neste livro, a sua experiência de contacto com alunos, em partilha de leituras e referências sobre textos literários. Como se faz esta ligação?E que exemplo nos traz o movimento pela defesa e salvaguarda do Café Martinho da Arcada, em meados dos anos 80 do século passado?As convidadas deste programa são Maria do Carmo Vieira, professora aposentada do Ensino Secundário e Sandra Barão Nobre, autora que se dedica à biblioterapia, fazendo a ponte entre leitura, literatura e terapia.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
A mudança tecnológica associada à digitalização tem dois caminhos possíveis: pode substituir o trabalho humano ou pode potenciá-lo.A Fundação Francisco Manuel dos Santos publica agora o primeiro policy paper sobre os impactos da digitalização, da inteligência artificial e da automação em todo o mercado de trabalho português. Que profissões serão mais afetadas? Que desafios traz a inteligência artificial para trabalhadores e empregadores? E que papel está reservado para as políticas públicas?São convidados deste programa Hugo Castro Silva, professor e investigador do Instituto Superior Técnico e um dos co-autores deste estudo – com Rui Baptista, Pablo Casas e António Sérgio Ribeiro – e Maria Manuel Leitão Marques, professora jubilada da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e ex-ministra da Modernização Administrativa.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
O primeiro dia de abril popularizou o jogo da mentira. Mas, na era atual de desinformação, distorcer a verdade passou a não ser uma brincadeira inofensiva. E na sociedade da imagem, emerge o poder de esconder as realidades atrás das aparências.Já no discurso político, a verdade pode ser manipulada muito além dos limites tradicionais da propaganda, mesmo para quem afirma ser detentor exclusivo dessa mesma verdade.Como se relativiza a verdade na sociedade contemporânea? Estamos condenados a um constante trabalho de deteção de mentiras? Onde entra a ética, pessoal e profissional, neste debate? São convidados deste programa o politólogo João Pereira Coutinho e Isabel Capeloa Gil, professora catedrática e reitora da Universidade Católica Portuguesa.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia. É o mantra que se ouve de novo nestes dias de negociação para que as armas se calem pelo tempo possível na Ucrânia. Mas são os Estados Unidos que estão a conduzir conversas bilaterais enquanto a Europa decide como vai avançar no passo seguinte do conflito.Os europeus respondem à incerteza do apoio americano com planos de manutenção de paz na Ucrânia, de reforço da defesa no Leste, de uma nova arquitetura de defesa nuclear do continente.Será que nada sobre a Europa vai ser discutido sem a Europa? Que impacto terá a aposta na Defesa Europeia? Que escolhas tem a Europa que fazer? E como isso se liga aos outros desafios continentais?São convidados deste programa Bruno Cardoso Reis, professor e investigador do Iscte-IUL e a embaixadora Ana Martinho, investigadora do Instituto de Estudos Políticos na Universidade Católica.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Pesca, conservas, turismo... de tudo um pouco o areal de Monte Gordo já viu em 600 anos. Junto a Espanha, este litoral tem um passado que vai do Marquês de Pombal a Ingrid Bergman. E o presente, de que é feito em Monte Gordo? O que sobra de mais de meio milénio de cruzamento entre povo e elites nesta língua de terra do Algarve?É o tema deste programa, que junta José Carlos Barros, romancista e arquitecto paisagista, autor de «Os Filhos de Monte Gordo» e Neto Gomes, jornalista e historiador local, nascido em Vila Real de Santo António.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Portugal tem uma das maiores taxas da União Europeia de participação feminina no mercado de trabalho. No entanto, uma em cada cinco mulheres tem um contrato precário. Quase metade trabalha em profissões com salários particularmente baixos. Em cada 10 trabalhadores não qualificados, há sete mulheres.Comparando com os homens, em média, elas ganham menos 238 euros por mês. A desigualdade aumenta à medida que sobem na hierarquia das empresas.Como combater a desigualdade de género no mundo do trabalho? É a pergunta de base para a edição do programa desta semana, que junta Teresa Fragoso, antiga presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género e Sara Falcão Casaca, do Observatório Género Trabalho e Poder do Instituto Superior de Economia e Gestão.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
No espaço de uma década, as tiragens dos jornais diminuíram dois terços, as redações emagreceram, as redes sociais tornaram-se a principal fonte de informação para milhares de pessoas, as notícias falsas explodiram na sociedade e os modelos de negócio tornaram-se também eles precários. Ser jornalista tornou-se um ofício maltratado e mal pago. É este o retrato social do jornalismo em Portugal que se pode ler no livro «O Jornal», de Rui Frias, agora editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. O modelo digital do jornalismo é o mau da fita ou a oportunidade que muitos media têm de agarrar? Porque se perderam as referências e porque tantos jornalistas decidiram deixar a profissão? Há esperança para o jornalismo no meio da instabilidade e da fragilidade financeira da comunicação social portuguesa? Este é o tema que junta Rui Frias à conversa com Pedro Leal, diretor-geral da Renascença.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Em meados do século XX, a construção da Nova Cidade Universitária de Coimbra implicou a demolição da Alta de Coimbra. Três mil pessoas foram distribuídas por vários bairros da cidade dos estudantes. Mas a memória dos habitantes da Alta – os chamados salatinas – permaneceu nas novas comunidades e vive hoje os momentos mais evocativos das últimas décadas. O que resta desse tempo de Coimbra? Que futuro tem este património afetivo da cidade? Rafael Vieira, o autor do livro «Os Salatinas, Coimbra da Saudade», junta-se à conversa com Maria de Lurdes Dias, uma das sobreviventes dos salatinas do século XX.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
A entrada de Elon Musk na esfera da administração norte-americana, a juntar à influência nas sociedades dos gigantes tecnológicos, leva ao debate sobre a força destas multinacionais na concepção e execução de estratégias e decisões políticas.Do TikTok à Meta, passando pela Google, pelo X ou pela Tesla, que força política têm afinal as empresas tecnológicas? Estes gigantes, incluindo as suas redes, são ameaças à democracia?São convidados deste programa o antigo ministro da Economia Pedro Siza Vieira e o investigador de Relações Internacionais José Pedro Teixeira Fernandes.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
No seu discurso inaugural do atual mandato como Presidente dos EUA, Donald Trump citou a política pró-tarifas de William McKinley, o último chefe de Estado norte-americano do século XIX.A pulsão protecionista e a tendência para erguer barreiras comerciais não são novas na história das relações económicas internacionais.O que é que a História nos ensina sobre estes movimentos? Para onde caminham afinal as relações de força que observamos na economia mundial? E quem ganha e quem perde com uma nova realidade politico-económica global?Para este debate são convidados os professores Álvaro Ferreira da Silva, da Nova SBE, e Joana Silva, da Católica Lisbon School of Business & Economics.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Por todo o mundo, aparecem novas tecnologias tão rapidamente que os próprios especialistas em Inteligência Artificial reconhecem que dificilmente conseguem acompanhar todos os desenvolvimentos de forma constante. Mas o que tem surgido verdadeiramente de novo? O que representa o aparecimento do projeto «DeepSeek»? Como é que o cérebro humano inspira a Inteligência Artificial? E como é que esta pode viver com a inteligência humana?O ensaio «A Inteligência Artificial Generativa», editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, é o mais recente livro de Arlindo Oliveira, professor do Instituto Superior Técnico, que vai estar em debate neste programa. Ao autor junta-se Helena Moniz, diretora do Comité de Ética do Centro de Inteligência Artificial Responsável, o consórcio que reúne alguns dos principais investigadores e empresas portuguesas ligadas à IA.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
A poluição do ar continua a ser uma significativa causa de mortes prematuras. A Agência Europeia de Ambiente estima 2110 mortes prematuras associadas às partículas finas no ano de 2021. Mas se excluirmos esse ano, ainda marcado pela pandemia, encontramos estimativas com o dobro ou triplo destes números.Grandes cidades ou zonas industriais sofrem os efeitos da degradação da qualidade do ar e da concentração de partículas, também potenciadas pela ocorrência de grandes incêndios. O que temos de mudar na legislação e nas políticas ambientais? Que papel está reservado aos cidadãos neste combate? E como pode a tecnologia mitigar este problema?São questões para o debate no programa desta semana, com Francisco Ferreira, engenheiro do ambiente e autor do livro «A Qualidade do Ar em Portugal» e com Nuno Lacasta, antigo presidente da Agência Portuguesa do Ambiente.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Aprender, avaliar, ensinar, raciocinar e experimentar são alguns dos verbos que dominam o programa «Da Capa à Contracapa» desta semana, a partir do livro «Aprender», da autoria do antigo ministro da Educação Nuno Crato, e editado pela FFMS.Os capítulos desta conversa percorrem os universos da avaliação, da estruturação de currículos, das estratégias de aprendizagem baseadas no conhecimento e nos desenvolvimentos da ciência.Para esta conversa com Nuno Crato, convidámos Isabel Flores, diretora-executiva do IPPS-ISCTE e especialista em Educação.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
As engenharias, as ciências empresariais e as disciplinas na área da saúde dominam as estatísticas do ensino superior. A pressão para o investimento nas áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) para benefício dos indicadores de produtividade, exclui as Humanidades do panorama prioritário da formação superior. Com a necessidade de incluir mais inovação e criatividade nos processos produtivos, o termo STEM passou a STEAM ao incluir as Artes na fórmula revista por diversas correntes formativas. Mas as Humanidades parecem longe do foco da educação superior, sobretudo quando o foco está na empregabilidade e na competitividade. Que falta fazem afinal as Ciências Humanas? Os saberes medem-se hoje apenas por critérios de utilidade? Como reforçar a importância das Humanidades num contexto de prevalência de cursos e estudantes de Ciências? Para este debate são convidados os professores universitários Carlos Fiolhais e Jorge Vaz de Carvalho.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
A inflação também deixou a sua marca nos custos de produção dos festivais, desde os cachets dos artistas ao preço da energia consumida.Grandes artistas mundiais têm apostado em digressões menos extensas e mais localizadas, cortando intermediários e controlando cadeias de produção.Hoje, as grandes estrelas não são apenas os músicos, mas também os humoristas e apresentadores de podcast, num contexto digital onde a inteligência artificial pode levar a perdas bilionárias para os trabalhadores e criadores, e a receitas a subir em flecha para as empresas.O espetáculo deve continuar. Mas como?Vale a pena ouvir o que têm a dizer os convidados deste primeiro episódio do ano: Vasco Sacramento, agente artístico e organizador de espetáculos, e o músico Nuno Gonçalves, fundador dos «The Gift».O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Como têm evoluído as atitudes dos portugueses face à imigração? Que relação existe entre essas atitudes e o posicionamento partidário dos portugueses? A insatisfação com as diferentes dimensões da sociedade portuguesa está ligada a atitudes negativas em relação aos imigrantes?A Fundação Francisco Manuel dos Santos publica um barómetro com a perspetiva dos portugueses sobre a imigração, que dá resposta a estas e outras questões.Para o comentar, o Da Capa à Contracapa recebe Pedro Góis, diretor científico do Observatório das Migrações e António Brito Guterres, especialista em Estudos Urbanos e gestor de projetos comunitários e territoriais. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Os relatos ganham volume na Europa, nos Estados Unidos e até na China. Chamam-lhes «pais-helicóptero», «limpa-neves», «bulldozers» ou «tigres». Há várias definições que descrevem estilos e atitudes parentais marcadas pela forte proteção e intervenção na vida social e escolar dos filhos, mesmo na maioridade.Quando é que o acompanhamento intenso da atividade dos filhos deixa de ser saudável para o crescimento equilibrado das crianças e jovens? A resposta está no estímulo à autonomia desde idades mais tenras? Com que ajudas podem os pais contar? E que estratégias podem ser seguidas pelos próprios jovens?Para este debate, chamamos a psicoterapeuta Ana Moniz e a psicóloga Maria Amélia Amorim. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Com 1450 milhões de pessoas, a Índia é o país com maior população do mundo e uma das cinco maiores economias do planeta. Numa altura em que a China e os EUA polarizam o poder mundial, que estratégia global tem este gigante do Sul da Ásia? Para onde caminha a maior democracia do mundo, que conjuga as desigualdades e as discriminações com um poder económico e tecnológico de ressonância global? E como deve a Europa olhar para a Índia?Para o debate, chamamos Carlos Gaspar, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais e Constantino Xavier, investigador do Centre for Social and Economic Progress (CSEP) em Nova Deli.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
São muitos e variados os emblemas ligados à imagem de Portugal. Da bandeira ao Zé Povinho, passando pelas Quinas ou pela Constituição, atravessam gerações e dão corpo gráfico à identidade do nosso país.Sabe como foram sendo escolhidas as cores da bandeira? É possível compatibilizar a modernidade com a manutenção dos principais emblemas? Qual o papel do desporto na preservação de alguma simbologia da portugalidade?Para responder a estas questões, o heraldista e autor do livro «Emblemas de Portugal», Miguel Metelo de Seixas, junta-se à conversa com o historiador António Araújo.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
As recentes inundações em Espanha colocaram a capacidade de resposta e prevenção de fenómenos extremos na agenda dos decisores ibéricos. A aproximação do inverno e a ocorrência de mais fenómenos extremos de precipitação obriga a refletir sobre o nosso planeamento de emergência e ordenamento do território. É possível prever precipitações intensas e repentinas? De que forma podemos preparar o território para estes cenários? O que é que Portugal pode aprender com a tragédia espanhola?São convidados deste programa o geógrafo físico José Luís Zêzere e Mário Silvestre, 2º comandante nacional de Emergência e Proteção Civil.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Donald Trump regressa à Casa Branca com poder reforçado em termos eleitorais e com maioria republicana no Senado.Por que razão os norte-americanos escolheram Trump em vez de Kamala Harris? O que pode mudar no quadro político americano e o que esperar da administração Trump? E o que esperar da relação da América com o mundo nos próximos anos?Para debater este tema, recebemos Mafalda Pratas, cientista política, doutorada pela Universidade de Harvard e Raquel Vaz-Pinto, investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais e professora da Universidade Nova de Lisboa.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
No início de um novo ciclo institucional, marcado pela nova configuração do Parlamento Europeu desde julho, e uma nova Comissão Europeia no outono, a Europa política e económica está a refletir sobre a melhor forma de garantir a competitividade num mundo em competição com outros atores globais, tais como os Estados Unidos e a China.O debate beneficia dos relatórios, publicados em 2024, pelos antigos primeiros-ministros italianos Enrico Letta (autor de «Much More Than a Market», apresentado em abril) e Mario Draghi (que assina «The future of European competitiveness», lançado em setembro)Como tornar a Europa mais competitiva? Como alcançar os objetivos propostos e qual o papel das diferentes instituições e poderes na reindustrialização da União Europeia? E Portugal, como deve abordar este desafio? A conversa junta Hugo Sobral, chefe de gabinete da Comissária Europeia para a Coesão e Reformas, e Armindo Monteiro, presidente da direção e do conselho geral da CIP.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Na semana decisiva da COP16 – a 16ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica – representantes de quase 200 países vão discutir como podem monitorizar as 23 metas negociadas em 2022 para proteger a biodiversidade planetária.Tal como nas negociações climáticas, também neste domínio paira o espetro da inação. Muitos países não levam para a Conferência de Cali, na Colômbia, o seu plano nacional de ação para a biodiversidade.Como financiar a conservação da natureza em muitos países sub-desenvolvidos? Será possível encontrar regulações para a exploração de matérias naturais essenciais para produtos de saúde, alimentação ou cosmética? Como medir progressos neste domínio? A Europa e Portugal têm especiais obrigações em matéria de biodiversidade?Oiça a conversa com Francisco Ferreira, presidente da ZERO, e João José Fernandes, diretor executivo da Oikos - Cooperação e Desenvolvimento. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
O sismo de magnitude 5.3 na escala de Richter que, em setembro passado, foi sentido em Portugal reavivou o debate sobre a prevenção de terramotos no país. Apesar de melhorias no planeamento de emergência e nas normas anti-sísmicas de construção nos últimos 30 anos, subsistem dúvidas sobre a forma como áreas como Lisboa, o Vale do Tejo ou o Algarve estão preparadas para um sismo de elevada magnitude.O que sabemos hoje sobre o risco que corremos nestas zonas? As nossas construções aguentam um forte tremor de terra? E será possível um dia termos capacidade efetiva de alguma previsão sísmica?Para responder a estas e outras perguntas juntam-se Filipe Rosas, diretor do Instituto Dom Luiz da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Luis Guerreiro, professor universitário e membro da direção da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Com o aumento da população mundial e a necessidade de travar as emissões de gases com efeito de estufa ligadas à produção animal, a criação de alimentos em laboratório tem sido descrita como uma das opções viáveis nas sociedades de grande consumo. As autoridades alimentares de países como os EUA, Reino Unido ou França começam a aprovar estas produções, adivinhando a consolidação de uma nova tendência no setor.Que riscos acarreta a chamada «comida de laboratório»? Como pode mudar a forma de nos alimentarmos? Como se liga ao debate das desigualdades e da erradicação da fome? Na véspera de mais um Dia Mundial da Alimentação, o tema vem ao Da Capa à Contracapa. São convidados a professora e investigadora Manuela Pintado, diretora do Centro de Investigação CBQF - Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica do Porto e Vítor Espírito Santo, mestre em Engenharia Biomédica, líder do programa de investigação de biologia celular na Hoxton Farms, empresa que produz gordura cultivada com células animais com sede em Londres, para aplicações como ingredientes em produtos de carne híbrida.O Da Capa à Contracapa é uma parceira da Fundação Francisco Manuel dos Santos com a Rádio Renascença.
São marcas que estão associadas a Portugal. Umas sempre foram bem-sucedidas, outras tiveram de atravessar tormentas para chegarem aos dias de hoje e se confundirem, de alguma forma, com a identidade e a cultura portuguesas. Certas marcas tiveram de reinventar a sua imagem, renovar formas de produção e até mudar de mãos. Como se tornaram referências na economia e no mundo das marcas associadas a Portugal? Como lidaram com a concorrência, sobretudo externa, e com a digitalização? De que é feita afinal a já célebre 'Marca Portugal'?Este é o mote para a conversa com a jornalista Margarida Vaqueiro Lopes, autora do retrato «Marcas que fazem Portugal», editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, e Carlos Coelho, especialista em Criação e Gestão de Marcas, e fundador da «Ivity Brand Corp». O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Feitas de elétricos e automóveis ou de fábricas e lojas, as cidades sempre produziram ruído. Mas, em Lisboa, as queixas de barulho a mais são frequentes.O tráfego rodoviário e aéreo representa uma parte relevante das origens de ruído na cidade, mas o problema pode estender-se às atividades noturnas ou até comerciais. Como travar o ruído excessivo? Que estratégias têm adotado as autoridades e a população? E a música é também fonte de ruído?Neste programa, o debate junta João Pedro Pincha, autor do retrato «Ruído, Lisboa uma cidade que não se cala» e Carlos Alberto Augusto, que escreveu «Sons e Silêncios da Paisagem Sonora Portuguesa», ambos editados pela Fundação.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
O uso excessivo de videojogos é considerado uma doença pela Organização Mundial de Saúde. Mas esta é apenas uma dimensão de uma realidade mais alargada, que passa também pelas redes sociais, pelos influenciadores digitais e pela dependência em relação a dispositivos eletrónicos na infância e na adolescência. Para agravar os riscos, o ambiente digital onde surgem estas dependências movimenta milhões de euros e está omnipresente na sociedade contemporânea.É possível prevenir melhor as dependências digitais? Podemos falar numa epidemia global com impactos severos na saúde física e mental? Qual o papel das famílias e do Estado na contenção e tratamento destes casos? Para debater este tema, Pedro Prostes da Fonseca, autor do retrato «Dependência Digital», junta-se ao o psicólogo clínico João Faria, especialista em comportamento online e em perturbações associadas à utilização da Internet.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Depois da explosão do tema em meados do século XX, as substâncias psicadélicas voltaram a merecer atenção global neste século, uma vez que se multiplicaram investigações médicas e científicas sobre os seus benefícios em tratamentos clínicos.Em Portugal, por exemplo, uma dessas substâncias, a ketamina, já é administrada em terapias feitas em hospitais e clinicas privadas, sobretudo no tratamento da depressão.No entanto, persistem reservas no uso dos psicadélicos, nomeadamente no plano recreativo. Recentemente, a morte de uma estrela de Hollywood voltou a trazer os psicadélicos para a primeira linha da atualidade. Os defensores dos psicadélicos chamam frequentemente a atenção para a falta de informação sobre estas substâncias e queixam-se de preconceitos constantes.Este é o tema do programa desta semana, que tem por base o novo livro da Fundação «Psicadélicos Em Português», de Pedro Teixeira, professor e investigador na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, onde coordena um grupo de investigação que estuda comportamentos de saúde e os seus determinantes.Ao autor, junta-se o psiquiatra João Costa Ribeiro, que liderou a implementação de terapia assistida por ketamina no Hospital Beatriz Ângelo e é co-fundador de uma clínica que faz terapia assistida por psicadélicos.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
No ano passado, pessoas e pequenas e médias empresas foram as vítimas mais frequentes de ciberataques em Portugal. No entanto, quem mais sofreu os impactos destes ataques foram organismos da administração pública.São dados do último Relatório do Observatório de Cibersegurança do Centro Nacional de Cibersegurança que mostram como a ameaça é transversal e obriga à prevenção e resposta de todos – do simples cidadão, às grandes empresas, passando pela máquina do Estado.Os grandes sistemas de informação em Portugal estão preparados para as ameaças do presente e do futuro? Estar mais seguro no plano digital depende apenas de mais investimento? E será que os cidadãos portugueses estão a fazer a sua parte?«Cibersegurança» é o título do novo livro da Fundação que vai estar em debate neste programa. Ao autor Pedro Veiga junta-se José Alegria, antigo responsável máximo da cibersegurança da Altice e, atualmente, board advisor da Redshift Global. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Na maioria dos casos, fica a cargo da família cuidar de alguém que precise de apoio. E são ainda as mulheres que carregam esta responsabilidade: 70% dos cuidados informais em Portugal são prestados diariamente por mulheres com mais de 50 anos, representando 9% da população portuguesa.No entanto, as pressões exercidas pela demografia, pela economia e pelas recomposições sociais inerentes a essas mudanças implicam uma reflexão sobre a política de cuidados.Entre a família, o Estado e o mercado, quem vai cuidar de nós no presente e no futuro? Como diminuir a desigualdade de género e apoiar os cuidadores informais? Precisamos urgentemente de uma política pública para este domínio?Os convidados do programa desta semana são Ana Paula Gil, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e autora do livro «Quem cuidará de mim?», agora publicado pela FFMS, em conversa com Maria dos Anjos Catapirra, cofundadora e vice-presidente da Associação Nacional de Cuidadores Informais.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
A evolução da corrida eleitoral norte-americana tem colocado ainda mais em sobressalto as lideranças europeias. O eventual regresso de Trump à Casa Branca levanta um conjunto de desafios à Europa, desde logo no plano da segurança e defesa.O Velho Continente, afetado por uma guerra há dois anos e meio e a tentar regularizar a inflação e as taxas de juro, procura também novos caminhos para a competitividade interna e global.Será a Europa de Orban, de Sanchez, de Macron, de Meloni e de Schulz capaz de garantir unidade e fazer as reformas necessárias para os próximos tempos? Com os extremos sentados nos parlamentos e à porta do poder em vários países centrais da UE, há um desafio democrático para a Europa?São convidados deste programa o economista José Tavares e Marta Mucznik, especialista em assuntos europeus do International Crisis Group.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
As audiências de grandes competições desportivas femininas estão a subir em todo o mundo, mas subsistem ainda grandes desigualdades nas remunerações e no acesso ao desporto, além de uma prevalência de violência e abuso sobre raparigas e mulheres desportistas. Portugal está no caminho certo em matéria de igualdade de género no desporto? O que cabe aos cidadãos e ao poder público neste domínio? As respostas neste Da Capa à Contracapa com Vitória Kaminskaya, atleta profissional de natação e a Susana Feitor, presidente da Fundação do Desporto. A moderação é do jornalista da Renascença José Pedro Frazão. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação Francisco Manuel dos Santos com a Renascença.
Dois anos depois de Emmanuel Macron ter decretado a «morte cerebral» da NATO, a invasão russa da Ucrânia reforçou o papel deste bloco militar na defesa europeia – e, em particular, no seu flanco leste – contando com as adesões da Finlândia e Suécia. A cimeira dos 75 anos da NATO centrou-se no aprofundamento da relação com a Ucrânia e no quadro político da maior potência da NATO, os EUA, com eleições presidenciais marcadas para Novembro. É mesmo imprescindível investir mais em defesa no quadro da Aliança e da própria Europa? E como deve Portugal posicionar-se face aos novos desafios da NATO? Como resolver a falta de efetivos nas Forças Armadas em Portugal? O debate conta com o major-general João Vieira Borges, coordenador do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES e Nuno Severiano Teixeira, professor de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa.
Conduzem milhões de pessoas para os destinos mais diversos. Ao comando de autocarros ou eléctricos, os motoristas de transportes públicos guardam memórias de várias gerações de utentes no exercício de uma profissão ainda muito masculinizada e com escassez de meios humanos.«Eles que nos Levam: Histórias de motoristas de transportes públicos», de Raquel Albuquerque é um novo retrato da Fundação para debate que conta ainda com a presença de Maria José Cardoso, uma das primeiras mulheres motoristas da Carris.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
O número é conhecido há alguns anos. Apenas 30% dos portugueses têm acesso aos cuidados paliativos de que necessitam. A jornalista Sofia Teixeira foi ouvir as vozes de doentes, familiares e cuidadores, para um retrato sobre uma realidade que implica lidar de frente com a morte e entender o que é melhor para a vida de quem sofre.«A Morrer ou a Viver? Histórias de cuidados paliativos» é o título do novo livro da Fundação Francisco Manuel dos Santos que vem a debate neste programa.Além da autora, a conversa conta ainda com Beatriz Patrício, co-fundadora das associações Oficina da Compaixão e Casa do Cuidar.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Embora Portugal registe um escoamento anual médio per capita superior a alguns dos mais relevantes países do centro e sul da Europa, as assimetrias na precipitação ao longo do ano colocam o nosso país no mapa da escassez hídrica.Ao agravamento previsto nos cenários climáticos, juntam-se desafios como os das perdas de água que variam entre 30 a 50% nas áreas urbanas e agrícolas, respetivamente. Neste quadro é necessário mudar comportamentos sociais? Que mudanças são prementes na arquitetura legal e institucional do sector para melhorar a gestão deste recurso vital? É preciso financiar os sistemas de outra forma?A propósito do livro «Água em Portugal», o autor Rodrigo Proença de Oliveira junta-se à especialista em recursos hídricos Maria da Conceição Cunha e ao engenheiro agrónomo Jorge Froes, num debate gravado ao vivo na Feira do Livro de Lisboa. Moderação de José Pedro Frazão.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
O golpe militar de 25 de Abril de 1974 abriu um processo de democratização com impacto global. Mas nem sempre as revoluções dão lugar a regimes democráticos liberais como o que vigora em Portugal.Em diversos países, os processos revolucionários falham, redundam em contrarrevoluções ou dão lugar a ditaduras centradas em forças e personalidades autoritárias.Que fatores presidiram à transformação da Revolução em Democracia em Portugal? Que papel desempenharam os militares, os partidos, as elites ou as classes trabalhadoras? Como comparar o processo português com os de outros países? O livro «Revolução, Contrarrevolução e Democracia: Portugal (1974-1975) em Perspectiva Comparada» procura responder a algumas destas interrogações.Numa edição gravada ao vivo na Feira do Livro de Lisboa, o investigador Tiago Fernandes, co-autor da obra com João Cancela, conversa com os historiadores Luísa Tiago Oliveira e Diogo Ramada Curto. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
A Organização Mundial de Saúde recomenda a realização de 150 minutos semanais de atividades físicas, de intensidade moderada a vigorosa, a todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos.No entanto, em Portugal, apenas 30% dos idosos cumprem estes parâmetros da OMS. A prática de exercício físico é descrita como essencial para um envelhecimento saudável. Quais as principais barreiras para a atividade física nas pessoas idosas? Que terapias antienvelhecimento são recomendadas?O tema é abordado no livro «Atividade Física na Pessoa Idosa», de Fátima Baptista, professora da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, incluído na nova coleção «Atividade Física e Bem-Estar» lançada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Neste programa, a autora do livro junta-se a Pedro Teixeira, coordenador da coleção e professor na mesma universidade.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Um estudo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia realizado em 2023 indica que a maioria dos inquiridos sente que raramente dorme bem e apresenta sonolência diurna excessiva. Estima-se também que 28% da população adulta sofra de insónias.Fatores como stress, ansiedade, o uso excessivo de tecnologia e os horários de trabalho podem contribuir para hábitos de sono pouco saudáveis. Que estratégias existem para melhorar este quadro?O tema vai a debate com Sofia Gomes, psiquiatra no Hospital Magalhães Lemos (Porto) e autora de «O Sono dos Portugueses» e com Luísa Lopes, neurocientista e professora convidada na Faculdade de Medicina de Lisboa. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Sandra, Maryam e Olena são nomes de 3 mulheres refugiadas que chegaram nos últimos anos a Portugal. A vulnerabilidade é um traço comum a estes migrantes e em especial às mulheres nesta condição.O que é que estas vivências nos revelam sobre a forma como acolhemos estas pessoas? Como constroem uma nova vida longe de casa? O que pode Portugal fazer para as ajudar? Este programa conta com Francisca Gorjão Henriques, autora do retrato «Mulheres Refugiadas em Portugal, De casa para um lugar qualquer», e André Costa Jorge, diretor-geral do Serviço Jesuíta aos Refugiados.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Portugal tem uma das taxas efetivas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) mais elevadas da OCDE. Que impacto tem esta tributação na economia portuguesa? E que consequências traria uma redução do IRC? A Fundação acaba de lançar um estudo que procura responder a estas e outras questões. A investigação, que avalia o impacto desta tributação sobre as empresas na economia portuguesa, foi conduzido por uma equipa de economistas e juristas liderada por Pedro Brinca. O professor associado da NOVA SBE está no «Da Capa à Contracapa» para discutir os resultados desta investigação com Carlos Lobo, fiscalista e professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. O programa Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação Frnacisco Manuel dos Santos com a Renascença.
A um mês das eleições para o Parlamento Europeu, a Fundação Francisco Manuel dos Santos divulga um barómetro sobre o conhecimento da sociedade portuguesa sobre a União Europeia.O inquérito analisa a opinião dos portugueses sobre as instituições europeias e o seu trabalho nos últimos anos. O que pensam sobre a integração europeia? Quem consideram influente na Europa? Como avaliam o estado da democracia na UE?Os resultados do barómetro em debate neste episódio, com a professora e investigadora Ana Maria Belchior e com o especialista em assuntos europeus Paulo Sande.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
«Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és». O provérbio pode aplicar-se a qualquer um de nós ou a um povo inteiro. Os alimentos, a forma de os confecionar e consumir fazem parte de uma herança cultural mantida de geração em geração. O que é hoje a «cozinha portuguesa»? Como fazer perdurar essas tradições gastronómicas? Qual o impacto dos cozinheiros famosos neste movimento?Esta semana, o jornalista José Pedro Frazão convida Maria Manuel Valagão, investigadora e autora do ensaio «Património Alimentar de Portugal», e o gastrónomo Virgílio Nogueiro Gomes a sentar-se à mesa para debater o património alimentar nacional. Não perca este programa, porque do bacalhau às sardinhas, do caldo verde ao pastel de nata, a comida portuguesa é património cultural que fala de uma identidade coletiva. A nossa.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Em 2026, assinalam-se os 50 anos da Constituição, aprovada após a Revolução de Abril, e revista sete vezes desde 1976.Desde então, realidades globais como as alterações climáticas, as migrações ou os diversos universos digitais têm vindo a colocar novas questões à sociedade portuguesa.Estes novos tempos requerem mudanças na Lei Fundamental? Que Constituição temos e quais as suas limitações? Como será a Constituição do futuro?Nesta viragem de página da democracia portuguesa, o Da Capa à Contracapa desafia a nova geração de constitucionalistas a refletir sobre eventuais direitos a inscrever na Lei de todas as lei. São nossos convidados Filipe Brito Bastos, professor da Nova School of Law, e Catarina Santos Botelho, professora na Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.