Podcasts about instituto superior t

  • 90PODCASTS
  • 187EPISODES
  • 45mAVG DURATION
  • 1EPISODE EVERY OTHER WEEK
  • May 23, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024


Best podcasts about instituto superior t

Latest podcast episodes about instituto superior t

90 Segundos de Ciencia
Sílvia Monteiro

90 Segundos de Ciencia

Play Episode Listen Later May 23, 2025 2:09


Investigadores do Instituto Superior Técnico estão a estudar as águas residuais para avaliar a prevalência de dengue e malária na população de Moçambique.

POD Pensar
Risco sísmico: vulnerabilidade máxima, proteção mínima

POD Pensar

Play Episode Listen Later May 15, 2025 58:03


Alguns estudos sugerem que Lisboa é a segunda cidade europeia mais exposta ao risco sísmico, a seguir a Istambul. Uma vulnerabilidade à ameaça sísmica que levanta preocupações sérias quanto à capacidade de resposta do Estado e dos cidadãos, perante abalos de maior magnitude. Por essa razão, desde 2010 que se discute a criação de um fundo sísmico, que garanta mais proteção a todos, embora continue sem avançar. Tanto a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) como a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) lutam pela criação de um sistema de proteção de riscos catastróficos, com cobertura de fenómenos sísmicos nos seguros multirriscos-habitação, proposta que já foi entregue ao Governo. Atualmente, apenas cerca de 20% das habitações portuguesas estão protegidas das perdas decorrentes dos abalos sísmicos, uma vez que estes são seguros de contratação facultativa e que encarecem o prémio. Também a DECO PROteste reivindica a obrigatoriedade da cobertura dos fenómenos sísmicos e a criação de um sistema de mutualização do risco, em caso de catástrofe. Será agora que irá avançar? Neste episódio do POD Pensar, o podcast de ideias para consumir da DECO PROteste, Aurélio Gomes reflete sobre o tema com os seus convidados: José Galamba de Oliveira, engenheiro mecânico e presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS); Luís Guerreiro, engenheiro civil, professor no Instituto Superior Técnico e presidente da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica; e Sandra Justino, especialista em seguros na DECO PROteste.

45 Graus
António Costa Silva: Um independente no governo, entre a tirania do curto-prazo e um elefante na administração pública

45 Graus

Play Episode Listen Later May 14, 2025 90:34


Veja o vídeo completo em expresso.pt/podcasts/45-graus António Costa Silva é engenheiro, professor universitário aposentado e gestor. Nasceu em Angola, formou-se no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, e estudou no Imperial College, em Londres. Tem uma longa carreira ligada ao setor da energia. Em 2020, foi convidado pelo Governo para preparar a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030. Entre 2022 e 2024 foi Ministro da Economia e do Mar do XXIII Governo Constitucional. _______________ Índice: (0:00) Introdução (4:34) Livro Governar no Século XXI e as reformas urgentes na Administração Pública | Tutelas partilhadas | ‘Síndrome do bom aluno’ | O medo de decidir (21:07) De onde vem a aversão ao risco e a decidir na nossa AP? | Ideia de eventos internos anuais para planeamento estratégico (29:22) É possível definir no Estado objetivos (KPIs), como nas empresas? (32:34) Problema do nosso baixo capital social | Agendas Mobilizadoras (37:23) Instabilidade dos governos e ignorância dos ministros (44:10) A nossa AP tem capacidade para implementar o PRR? | Estudo do BdP | Agendas Mobilizadoras | Digitalizar a AP (50:35) Onde estão as bolsas de excelência na AP? Quais são as causas? (58:20) Excesso de foco dos governos no curto-prazo | Adm Publica em Singapura | Excesso de ímpeto legislativo dos governos (1:08:56) Como foi ser um independente no governo? (1:11:09) Como é a relação de um ministro com os directores-gerais da AP? | “A ambiguidade (na decisão) mata.” | A politização dos gabinetes ministeriais (1:20:20) De onde vem a nossa atração por líderes autoritários, mesmo à esquerda? (1:24:59) O que se passa com o Banco de Fomento?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Diplomatas
EUA questionam universidades portuguesas: “Os intelectuais e o conhecimento são o inimigo natural de todos os regimes autoritários”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 41:57


“Pode confirmar que a sua organização não trabalha com entidades associadas a partidos comunistas, socialistas ou totalitários, ou a qualquer partido que defenda crenças antiamericanas?” No episódio desta semana do podcast Diplomatas tentámos perceber a lógica desta e das outras 35 perguntas que o Governo dos Estados Unidos enviou a diversas faculdades portuguesas, incluindo o Instituto Superior Técnico, assim como da decisão da Administração Trump de congelar 2,2 mil milhões de fundos federais para a Universidade de Harvard por recusar a sua “lista de exigências”. E a reacção do Governo português aos questionários ideológicos foi acertada ou tímida? Regressando ao tema do momento na frente internacional, a jornalista Teresa de Sousa e o investigador Carlos Gaspar voltaram a olhar para os últimos desenvolvimentos da guerra tarifária e para o posicionamento que a União Europeia vai ter de assumir na grande competição geopolítica entre os EUA e a República Popular da China. E reflectiram ainda sobre o que os bombardeamentos russos à Ucrânia em Dia de Ramos nos dizem em relação à estratégia negocial de Vladimir Putin sobre o conflito e sobre as movimentações em Washington, em Paris, em Roma e em Teerão relacionadas com o programa nuclear do Irão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Biosfera Podcast
Porque treme a terra?

Biosfera Podcast

Play Episode Listen Later Apr 15, 2025 17:14


O terramoto de 1755 mudou por completo o traço urbanístico de Lisboa. Contudo, a falta de uma memória próxima de um grande sismo fez esquecer que Portugal também está exposto ao movimento de diferentes placas tectónicas.Estará o edificado de hoje mais preparado para um sismo de grande magnitude? Esta é a grande pergunta a que vamos tentar responder com a ajuda da investigadora Mónica Amaral Ferreira do Centro CERIS do Instituto Superior Técnico.

Ciência
"Protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida"

Ciência

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 9:03


Na Groenlândia encontra-se a segunda maior camada de gelo do mundo, depois da Antárctica. O degelo dessa camada contribui para a subida do nível das águas do mar, além de que o gelo ao reflectir a luz solar ajuda a manter o equilíbrio térmico do planeta. Para João Canário, investigador do Instituto Superior Técnico, a protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida. O debate sobre a Gronelândia está na ordem do dia, não pelo seu valor ambiental e climático, mas pelo seu valor militar, geopolítico e económico. Todavia, o papel da ilha para o equilíbrio da terra é de uma importância extrema.Para João Canário, investigador do Instituto Superior Técnico, a protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida.Penso que a Gronelândia devia ter um estatuto semelhante ao da Antárctida.Ou seja, um tratado que proíbe acções militares e a exploração de recursos, quer biológicos, quer naturais, enquanto o tratado tiver vigor.Portanto, aquilo que eu acho é que deveria haver para a Gronelândia um tratado semelhante.O docente do Departamento de Engenharia Química, liderou uma equipa de investigação que em Julho de 2023 esteve na ilha para recolher amostras do solo com o objectivo de estudar os impactos do degelo nos ecossistemas.O meu trabalho é com solo gelado, solo que está gelado há centenas e ou milhares de anos. Ao solo gelado, em inglês chamamos de permafrost.O trabalho na Gronelândia vem no seguimento do trabalho que temos feito no Canadá e no Alasca, em zonas em que também existe permafrost, mas o permafrost já tem outras características, é descontínuo, ou seja, não ocupa uma área toda.Portanto, o que nos levou à Groenlândia foi precisamente este permafrost contínuo e sobretudo a questão o processo de degradação está agora a começar e então do ponto de vista científico para nós é interessante e é importante porque é para nós podermos acompanhar esta degradação logo do princípio.

Renascença - Da Capa à Contracapa
Que impacto pode ter a inteligência artificial na área do trabalho em Portugal?

Renascença - Da Capa à Contracapa

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 54:19


A mudança tecnológica associada à digitalização tem dois caminhos possíveis. Pode substituir o trabalho humano mas tem também a possibilidade de o ajudar e até potenciar. A Fundação Francisco Manuel dos Santos publica agora o primeiro estudo sobre os impactos da digitalização, da inteligência artificial e da automação em todo o mercado de trabalho português. Que profissões serão mais afetadas? Que desafios traz a inteligência artificial para trabalhadores e empregadores? E que papel está reservado para as políticas públicas ? São nossos convidados Hugo Castro Silva, professor e investigador do Instituto Superior Técnico e um dos co-autores deste estudo – com Rui Baptista, Pablo Casas e António Sérgio Ribeiro – e Maria Manuel Leitão Marques, professora jubilada da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e ex-ministra da Modernização Administrativa.

Fundação (FFMS) e Renascença - Da Capa à Contracapa
Que impacto tem a inteligência artificial no trabalho em Portugal?

Fundação (FFMS) e Renascença - Da Capa à Contracapa

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 54:18


A mudança tecnológica associada à digitalização tem dois caminhos possíveis: pode substituir o trabalho humano ou pode potenciá-lo.A Fundação Francisco Manuel dos Santos publica agora o primeiro policy paper sobre os impactos da digitalização, da inteligência artificial e da automação em todo o mercado de trabalho português. Que profissões serão mais afetadas? Que desafios traz a inteligência artificial para trabalhadores e empregadores? E que papel está reservado para as políticas públicas?São convidados deste programa Hugo Castro Silva, professor e investigador do Instituto Superior Técnico e um dos co-autores deste estudo – com Rui Baptista, Pablo Casas e António Sérgio Ribeiro – e Maria Manuel Leitão Marques, professora jubilada da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e ex-ministra da Modernização Administrativa.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença. 

The Red Chair
#1 Arlindo Oliveira

The Red Chair

Play Episode Listen Later Apr 7, 2025 25:37


Arlindo Oliveira was born in Angola and lived in numerous other countries. He obtained his BSc and MSc degrees in Electrical Engineering and Computer Science (EECS) from Instituto Superior Técnico (IST) and his PhD degree, also in EECS, from the University of California at Berkeley, where he was a Fulbright fellow. He was an invited professor at MIT and a researcher at INESC, CERN, the Electronics Research Laboratory of UC Berkeley, the Berkeley Cadence Laboratories, and the University of Tokyo. He was a member of the National Council for Science Technology and Innovation and of the Advisory Board of the Science and Technology Options Assessment (STOA) Panel of the European Parliament. He is a distinguished professor of IST, president of INESC, distinguished visiting professor at Macau University of Science and Technology, member of the board of Caixa Geral de Depósitos and a researcher at INESC-ID. He authored five books and hundreds of articles in international conferences and journals in the areas of algorithms, artificial intelligence, machine learning, bioinformatics, and computer architecture. He also received several prizes and distinctionsHe has been on the boards of several companies and institutions and is a past president of Instituto Superior Técnico, of INESC-ID and of the Portuguese Association for Artificial Intelligence. He is a member of the Lisbon Academy of Sciences, of the Portuguese Academy of Engineering, of IEEE and of ACM.

Conversas com CEO
Ep. 114 - Luís Santiago Pinto

Conversas com CEO

Play Episode Listen Later Feb 5, 2025 39:59


Luís Santiago Pinto é o convidado de Conversas com CEO.O CEO e cofundador da Powerdot, Luís Santiago Pinto, fundou a empresa em 2019, quatro anos após ter concluído os estudos no Instituto Superior Técnico, juntamente com mais três sócios. A Powerdot instala carregadores para veículos elétricos em locais estratégicos, como centros comerciais e hotéis. Atualmente, além de Portugal, opera também na Bélgica, França, Polónia e Espanha.Luís Santiago Pinto considera que o automóvel elétrico é uma das opções de mobilidade com menor impacto ambiental. Um dos desafios do setor, a reutilização de baterias, poderá ser resolvido a médio prazo com a sua aplicação noutros usos, como já acontece no estádio do Ajax. O empresário prevê que o mercado dos veículos elétricos continuará a crescer na Europa e espera que os fabricantes europeus consigam recuperar do atraso face à concorrência.

Fundação (FFMS) e Renascença - Da Capa à Contracapa
Inteligência Artificial: como está a correr esta revolução?

Fundação (FFMS) e Renascença - Da Capa à Contracapa

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 62:59


Por todo o mundo, aparecem novas tecnologias tão rapidamente que os próprios especialistas em Inteligência Artificial reconhecem que dificilmente conseguem acompanhar todos os desenvolvimentos de forma constante. Mas o que tem surgido verdadeiramente de novo? O que representa o aparecimento do projeto «DeepSeek»? Como é que o cérebro humano inspira a Inteligência Artificial? E como é que esta pode viver com a inteligência humana?O ensaio «A Inteligência Artificial Generativa», editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, é o mais recente livro de Arlindo Oliveira, professor do Instituto Superior Técnico, que vai estar em debate neste programa. Ao autor junta-se Helena Moniz, diretora do Comité de Ética do Centro de Inteligência Artificial Responsável, o consórcio que reúne alguns dos principais investigadores e empresas portuguesas ligadas à IA.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença. 

Renascença - Da Capa à Contracapa
Inteligência Artificial: como está a correr esta revolução?

Renascença - Da Capa à Contracapa

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 62:59


Tudo está a avançar em todo o mundo de modo tão rápido que os próprios especialistas em inteligência artificial reconhecem que dificilmente conseguem acompanhar todos os desenvolvimentos de forma constante. Mas o que tem surgido verdadeiramente de novo ? O que representa o aparecimento do projeto DeepSeek? Como é que o cérebro humano inspira a inteligência artificial? E como é que esta pode viver com a inteligência humana? O ensaio “A Inteligência Artificial Generativa”, editado agora pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, é o mais recente livro de Arlindo Oliveira, Professor do Instituto Superior Técnico, Presidente do INESC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, que preside ainda ao Comité de Acompanhamento Especializado que aconselha a execução da Agenda nacional de Inteligência Artificial. Para debater este tema no “Da Capa à Contracapa”, participa ainda Helena Moniz, Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e diretora do Comité de Ética do Centro de Inteligência Artificial Responsável, consórcio que reúne alguns dos principais investigadores e empresas portuguesas ligadas à IA. O “Da Capa à Contracapa” é um programa da Renascença em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos. A moderação está a cargo de José Pedro Frazão. Ouça depois das 23h00 na Edição da Noite da Renascença ou sempre que quiser em www.rr.pt e nas plataformas de streaming.

Ciência
Espaço: "Mudança na política americana traz Marte para a ordem do dia"

Ciência

Play Episode Listen Later Jan 28, 2025 9:33


Se a chegada do Ser Humano à lua já constituiu “um pequeno passo para o Homem, um grande passo para a Humanidade”, a chegada ao Planeta vermelho seria um passo gigantesco. Esta ambição, há muito que é manifestada pelo bilionário americano Elon Musk. Este tema sobre a "conquista" do Planeta Marte voltou à ribalta com a eleição de Donald Trump, que defendeu, no dia em que chegou à Casa Branca, que querer enviar astronautas a Marte e colocar a bandeira dos EUA no planeta. Foi precisamente sobre este tema que conversámos com Vasco Guerra, investigador e professor no Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa. RFI: Porque é que existe este lapso temporal tão grande entre a ida do Homem à Lua e só agora se estar a projectar a ida a Marte?Vasco Guerra: É uma pergunta bastante complicada. A exploração espacial, mesmo o voltar à Lua, tornou-se uma missão ou um desafio, se calhar, maior do que a maior parte das pessoas estaria à espera, uma vez que já tinha havido homens na Lua. Mas, até agora, ainda não se regressou à lua.[Em causa, poderão estar aqui] questões estratégicas do fim da Guerra Fria, dos desafios tecnológicos... Na altura, havia riscos que estavam dispostos a tomar e agora deixou-se de estar. A pergunta é mais complicada do que pode parecer porque não é só passar da Lua a Marte. É quase que passar da Lua a voltarmos a ter capacidade de ir à Lua para depois pensar em Marte. E tem a ver com todo o contexto geopolítico, de financiamento e também com as estratégias das potências mundiais, mais concretamente, onde é que está o seu foco e a importância da corrida espacial nesta geopolítica.RFI: Mas a nível técnico, quais são as principais dificuldades até ao momento que fizeram com que isso ainda não tenha sido possível? Eu li muito, por exemplo, sobre a questão da dificuldade ao nível do combustível. Há aqui vários factores que podem interferir nesta questão, não é?Vasco Guerra: Sim, claro. Esta é uma missão muitíssimo mais complicada do que ir à Lua. Desde logo, pelo tempo que dura. São missões muito longas, que envolvem depois toda a logística de alimentação, o combustível para ir e voltar, mas essencialmente depois para voltar. São escalas de tempo incomparáveis. Meses... Meio ano, pelo menos. E eventualmente, se for para ficar, pode ser que tenha que se ficar quase dois anos, ficar bastante tempo antes de voltar. É uma operação que tem uma logística muito diferente de ir à Lua. Essencialmente, devido às questões da água, comida e combustível. Depois existe a parte da radiação, que é muito complicada também. Portanto, a exposição à radiação, do ponto de vista dos efeitos para a saúde, são coisas muito diferentes de ir à Lua. RFI: E até que o Homem possa pisar Marte, existirão também nos próximos meses, nos próximos anos, várias missões anteriores de preparação, muitas delas incluirão apenas o envio de equipamentos para se estudar, por exemplo, o solo e outras características também do planeta. Sabe dizer-me o que é que farão exatamente nessas missões anteriores? Vasco Guerra: Há várias componentes. Há missões só de estudo científico, mas para enviar humanos há uma componente que é aquela onde eu trabalho mais directamente, que é a de como utilizar os recursos naturais do planeta para evitar ter que transportar coisas da Terra.Tudo o que seja produzir localmente, recursos que sejam úteis para a missão, que se possa produzir no local, obviamente que simplifica a logística, pois permite reduzir os custos e usar esse espaço para levar outras coisas nas naves espaciais que vão fazer a missão.Já existe uma máquina da NASA que faz uma prova de conceito da produção de oxigénio em Marte, a partir da atmosfera do planeta. Portanto, a atmosfera marciana é dióxido de carbono. Essencialmente, 96% é dióxido de carbono. Isto é algo que não deixa de ter alguma graça. Nós aqui na Terra, lutamos agora com com o excesso de dióxido de carbono e temos que perceber como controlar e talvez o utilizar.Em Marte, a atmosfera já é dióxido de carbono e, portanto, é necessário fazer o contrário: retirar o oxigénio da molécula de dióxido de carbono. Já há uma máquina que está a fazer isso, mas é um primeiro passo. Oxigénio é o passo zero ou o passo um para conseguirmos alguma coisa. Portanto, há essa missão.Depois aparecerão, de certeza, as questões da água. Há gelo debaixo da superfície de Marte, depois temos também a questão dos combustíveis. O mesmo oxigénio que usamos para respirar vai, se calhar, ser mais importante como uma componente da mistura depois do combustível para regressar. O monóxido de carbono, que é também resultado da decomposição do dióxido de carbono, também pode ser usado como um elemento do combustível. Portanto, combustível, será mais importante, a produção local, do que propriamente o oxigénio em si para respirar. RFI: Há pouco falávamos desta questão do oxigénio. Eu sei que grande parte do seu trabalho passa por tentar arranjar uma forma de produzir oxigénio depois de se aterrar em Marte. Em que ponto é que está a sua investigação neste sentido? Vasco Guerra: A ideia está relacionada com o que eu estava a descrever há bocadinho, de usar o dióxido de carbono da atmosfera marciana como matéria prima para produzir o oxigénio. Portanto, a NASA tem essa experiência, que é baseada em tecnologia que existe na Terra. Portanto, é uma experiência muito espetacular, mas em que a ideia é chegar a Marte, recriar localmente um bocadinho as condições que existem na Terra, ter uma atmosfera um bocadinho mais densa e quente.Portanto, é preciso comprimir a atmosfera marciana, aquecer e depois usar a tecnologia que existe na Terra. Nós estamos a tentar fazer o contrário, que é usar uma tecnologia que seja aplicável logo nas condições da atmosfera marciana. Portanto, a pressões e temperaturas mais baixas do que na Terra. Estamos entusiasmados e contentes. Estamos na primeira parte do processo, que é a da molécula de dióxido de carbono, como a decompor nos seus elementos, oxigénio e monóxido de carbono. Mas ainda estamos a tentar perceber e optimizar a parte a seguir, que é uma vez produzido o oxigénio, como  separá-lo? Ele vai estar numa mistura e não queremos respirar monóxido de carbono, de certeza, não é?RFI: Em termos gerais, o que é que já se sabe sobre sobre este planeta que desperta tanta curiosidade? Vasco Guerra: Há, de facto, essa questão de que poderá ter tido condições para o aparecimento de vida nas formas mais primitivas, semelhantes às da Terra. Há pessoas que têm essa expectativa e que procuram evidências disso poder ou não ter acontecido. É também um planeta que nos permite tentar perceber como é que a Terra terá evoluído. Não está assim muito longe e tem algumas características parecidas.RFI: Até porque a Terra e Marte surgiram mais ou menos, ao mesmo tempo, não é? Vasco Guerra: Sim. E há esta questão: quais são os recursos naturais que existem em Marte? Portanto, há os mais básicos que vêm da atmosfera que são o carbono e o oxigénio. Depois, a uma profundidade que não é muito grande,a poucos metros, poderá haver a água, que traz o hidrogénio. Há poucos átomos ou poucos elementos que são omnipresentes em tudo o que se queira fazer.O carbono, o oxigénio e o azoto existem na atmosfera de Marte, portanto estão logo acessíveis. Não estou a dizer que sejam fáceis de extrair, não é? Mas estão acessíveis. E o hidrogénio também está relativamente acessível, a profundidades que não são muito grandes, e isso permite que se comece a pensar em muitos processos e na fabricação de dimensores compostos mais complicados, que são mais ricos, que são necessários para todas as tecnologias. Depois, há os minerais do solo, que é aquilo que também se está a aprender um bocadinho com a exploração da lua. Há vários metais no solo que depois poderão ser utilizados e aproveitados para outras coisas. RFI: Na sua óptica, quando é que acha que será real ou, viável que o homem possa pisar o planeta Marte? Vasco Guerra: Acho que vai levar tempo, creio que o fim da década é capaz de ser um bocadinho optimista. Talvez no final da década a seguir. E vai depender do empenho e da capacidade dos governos que têm essa ideia em mente. Agora com Donald Trump e Elon Musk, o tema aparece outra vez. Até há um mês atrás, qualquer projecto científico que se apresentasse aqui na Europa para exploração de Marte, era recebido com interesse, mas sempre com o comentário de "ah, mas isso acontecer, ainda falta muito tempo. Agora ainda estamos focados na Lua".Esta mudança na política americana traz Marte para a ordem do dia e é possível que haja grandes avanços. É um bocadinho difícil de se fazer essa futurologia, mas talvez no final da década 30, talvez. No final  desta década que estamos a viver, vejo muito difícil. RFI: Termino com uma pequena questão se se nós considerávamos que a ida a lua era um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade. Considera que a ida à Marte constituiria um passo gigantesco. O que é que este passo representaria em termos concretos para a ciência? Vasco Guerra: Sim, acho que é um passo gigantesco, na perspectiva de ser preciso, no fundo, estabelecer... Podemos usar a expressão "colónia", usada por Elon Musk. Marte é demasiado longe para que as coisas possam funcionar dependendo apenas da Terra.Na Lua, apesar de tudo, não vou dizer que é fácil, claro que não é fácil, mas no caso de uma emergência à partida, há tempo para uma resposta relativamente curta de ajuda ou de auxílio a uma população ou a uma colónia, ou até simplesmente a missões que estejam a decorrer na Lua.Em Marte, isso é completamente diferente, não é? São pelo 3 meses para lá chegar, por isso seria o tal passo de gigante que estava a perguntar, que envolveria pensar em toda uma nova forma de imaginar a humanidade, digamos assim, com todos os desafios associados, inclusivamente coisas que não nos lembramos logo quando pensamos na exploração espacial. Falamos, por exemplo, do ponto de vista legal, quais é que seriam as leis que se aplicariam? Portanto, pensar não só o desafio científico, como o sociológico são duas componentes interessantes nessa aventura. 

Mais lento do que a luz
Frederico Ferreira e o peixe artificial

Mais lento do que a luz

Play Episode Listen Later Jan 27, 2025 31:46


O nosso convidado é o químico Frederico Ferreira, professor no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. É licenciado em Química Aplicada, pela Universidade Nova de Lisboa, e doutorado em Engenharia Química, pelo Imperial College de Londres. Tem ainda um MBA - Master in Business Administration - atribuído pela Universidades Nova e pela Católica. Tem-se dedicado à bioengenharia dos materiais, tendo em vista a sustentabilidade ambiental e aplicações na área da saúde. Em particular, ao desenvolvimento de biomateriais para uso na regeneração óssea, cartilagens e outros tecidos. E, no campo da alimentação, a cultura de células para peixe artificial.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Bitalk
#208: PROFESSORES COM MEDO DO CHATGPT E O SEGREDO DO ENSINO NÓRDICO c/ Pedro Oliveira

Bitalk

Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 88:42


Mais lento do que a luz
Mário Figueiredo e os primeiros Nobel para a Inteligência Artificial

Mais lento do que a luz

Play Episode Listen Later Nov 18, 2024 27:17


O nosso convidado é o especialista em Inteligência Artificial Mário Figueiredo, professor no Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores do Instituto Superior Técnico. O também investigador sénior do Instituto de Telecomunicações é autor de mais de 360 publicações científicas, sendo um dos cientistas portugueses mais citados. Falámos do seu percurso, dos dois prémios Nobel deste ano - o da física e o da química - ligados à Inteligência Artificial. E também dos riscos que esta acarreta e a necessidade da sua regulação.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Isto faz-se por cá
Maior Aula de Programação do Mundo

Isto faz-se por cá

Play Episode Listen Later Oct 11, 2024 16:34


A Maior Aula de Programação do Mundo vai acontecer, amanhã, em Lisboa e o objetivo é bater o record do Guiness. O evento é da autoria do Magma Studio e do Instituto Superior Técnico.

Mais lento do que a luz
Domingos Xavier Viegas e o estudo dos incêndios florestais

Mais lento do que a luz

Play Episode Listen Later Oct 7, 2024 27:55


O convidado do episódio de hoje é o reconhecido especialista em incêndios florestais Domingos Xavier Viegas. É licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico e doutorado em Aerodinâmica pela Universidade de Coimbra. Desde 1992 é Professor Catedrático do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, estando actualmente jubilado. É director do Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais e presidiu a comissões independentes sobre grandes fogos em Portugal. Um percurso que começou com uma tragédia: a morte de 14 bombeiros em Armamar, em 1985, levou-o a estudar os fogos. Ao longo da sua vida profissional foi distinguido em numerosas ocasiões, não só em Portugal, mas também no estrangeiro, por exemplo, com o prémio “Batefuegos de Oro”, atribuído pelo Ministério do Ambiente Espanhol em 2004 e o “Wildland Fire Safety Award”, atribuído em 2017 pela International Association of Wildland Fire pela sua contribuição, e da sua equipa, para a segurança dos bombeiros. Falámos do comportamento do fogo, das razões dos incêndios florestais em Portugal, das medidas já tomadas e do que precisamos de melhorar.See omnystudio.com/listener for privacy information.

POD Pensar
Inteligência artificial nas escolas: uma boa companheira de estudo?

POD Pensar

Play Episode Listen Later Sep 27, 2024 63:46


A inteligência artificial (IA) entrou nas escolas e crê-se que mudará a forma como os estudantes aprendem e como os professores ensinam. Enquanto os alunos têm à disposição diferentes plataformas de IA, como o ChatGPT, que sugerem uma aprendizagem colaborativa e exploratória, com feedback automático, para os professores crê-se que as vantagens da IA se centram no auxílio à gestão no contexto da sala de aula, aliviando a carga burocrática e administrativa. A Comissão Europeia publicou, em 2022, orientações éticas para educadores sobre a utilização da inteligência artificial, onde pode ler-se que "a IA tem grande potencial para melhorar as práticas de ensino e aprendizagem e ajudar as escolas a melhorar a forma como estão organizadas". Mas, e os riscos que comporta? Além da incerteza quanto ao uso eticamente responsável destas ferramentas ou a questão dos direitos de autor, estará o meio académico preparado para acolher a IA no seu plano curricular? Não será razoável apostar-se na formação de literacia digital aplicada ao ensino? E como contornar a falta de rigor e a manipulação da informação gerada pela IA nos trabalhos académicos? Neste episódio do POD Pensar, o podcast com ideias para consumir da DECO PROteste, Aurélio Gomes reflete sobre estas questões com os seus convidados: Luís Moniz Pereira, professor emérito da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e uma das referências nacionais na ética da inteligência artificial; e Pedro Marcelino, doutorado em Machine Learning pelo Instituto Superior Técnico e co-fundador da xval.ai, uma startup que procura usar a Inteligência Artificial para transformar a Educação.

Mais lento do que a luz
Do terramoto de Lisboa à extensão da plataforma continental de Portugal, com Luís Rodrigues Costa

Mais lento do que a luz

Play Episode Listen Later Sep 23, 2024 33:37


O nosso convidado é Engenheiro Químico-Industrial e Engenheiro de Minas, formado no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Luís Rodrigues Costa iniciou a sua actividade profissional na exploração de minas de urânio, em subterrâneo e a céu aberto, assim como no tratamento de minérios. Ao longo de mais de 40 anos exerceu diversas funções no domínio da gestão e aproveitamento de recursos geológicos, tendo sido director do Serviço de Fomento Mineiro e presidente do Instituto Geológico e Mineiro. É autor do livro “Relatividade Restrita”, saído em 2021 nas edições Sílabo. E também do muito recente livro “Terra, um planeta dinâmico”, saído na mesma editora. Este último tem um longo subtítulo: «Do terramoto de Lisboa à extensão da plataforma continental de Portugal na óptica da tectónica de placas”, tendo sido esta obra mais recente que deu o mote à nossa conversa.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - Expresso da Manhã
A Huawei e o 5G: os países temem a espionagem, o consumidor teme o atraso tecnológico e os custos

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Sep 12, 2024 14:11


Um estudo da consultora EY, feito a pedido da Huawei, estima que o impacto da exclusão da empresa chinesa no 5G em Portugal ultrapasse os mil milhões. Mais de 300 milhões serão gastos só na substituição de material. Numa economia de mercado, o consumidor final é que paga, a YE prevê um aumento da tarifa média na ordem dos 7%. A questão é política e tem a ver com o receio de espionagem. Há fundamento técnico para esta decisão? Fazemos essa avaliação com o especialista em comunicações Luís Correia, professor do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Mais lento do que a luz
Ciência e religião, com o físico e padre Bruno Nobre

Mais lento do que a luz

Play Episode Listen Later Sep 9, 2024 29:13


O convidado do episódio desta semana é o físico e padre jesuíta Bruno Nobre, que tem uma licenciatura em Física Tecnológica e um doutoramento em Física de Partículas Elementares, defendido em 2005 no Instituto Superior Técnico. Nesse mesmo ano entrou para a Companhia de Jesus e, em 2015, concluiu o Mestrado em Teologia (1º grau canónico) e um ano depois o Mestrado em Teologia Sistemática (2.º grau canónico) no Boston College, nos Estados Unidos. Fez ainda um pós-doutoramento em Filosofia da Ciência na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Bruno Nobre assina com o físico ateu Pedro Lind a obra Dois dedos de conversa sobre o dentro das coisas (saída na Frente e Verso), na qual trocam argumentos, na forma de cartas, acerca da existência ou não de Deus. É actualmente professor na Universidade Católica Portuguesa e colaborador do Centro Académico de Braga. A conversa passa pelo seu percurso e pelo modo como se podem conciliar as visões científica e religiosa, sob vários ângulos.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - Expresso da Manhã
E quando o terramoto for em Lisboa? [Episódio lançado originalmente a 7 de fevereiro]

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Aug 26, 2024 14:39


Portugal acordou esta segunda-feira com a força de um abalo sísmico por volta das 05h11. O Expresso recupera por isso este episódio sobre sismologia. Sabemos que vai acontecer, mas não sabemos quando será, nem a força com que nos vai atingir. Só vale a pena pensar nisso na hora de construir prédios, pontes, estradas, porque os sismos não matam, o que mata são as construções feitas pelo Homem sem protecção para resistir ao sismos. Neste episódio, lançado originalmente a 7 de fevereiro de 2023, conversamos com o engenheiro Luís Guerreiro, professor no Instituto Superior Técnico.  See omnystudio.com/listener for privacy information.

Deixar o Mundo Melhor
A Próxima Vaga por Francisco Pinto Balsemão. Geopolítica e Inteligência Artificial: esta tecnologia vai alterar a ordem mundial?

Deixar o Mundo Melhor

Play Episode Listen Later Aug 9, 2024 38:14


Este verão o Expresso recupera o melhor do primeiro semestre de 2024: oiça aqui o podcast de Francisco Pinto Balsemão sobre Inteligência Artificial. A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia emergente e é difícil prever como irá afetar a ordem mundial a longo prazo, mas com aquilo que se sabe hoje é possível afirmar que a IA tem o potencial de alterar de forma profunda o equilíbrio de poder global e a dinâmica entre as grandes potências mundiais. No futuro, os países que liderarem o desenvolvimento da IA terão uma vantagem significativa na competição geopolítica? E até que ponto é que os modelos de linguagem de larga escala podem ser usados para fins militares ou para promover a desigualdade social? Estas e outras questões são respondidas neste episódio pelos convidados Arlindo Oliveira, professor do Instituto Superior Técnico e autor de várias obras sobre tecnologia e sociedade, e Miguel Poiares Maduro, professor de Direito e ex-ministro. A moderação esteve a cargo de Francisco Pinto Balsemão. Oiça aqui o debate na íntegra, originalmente publicado a 18 de janeiro de 2024.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Mais lento do que a luz
Vítor Cardoso e o Guia Para Entrar em Buracos Negros

Mais lento do que a luz

Play Episode Listen Later Jul 29, 2024 30:32


O nosso convidado é professor no Departamento de Física do Instituto Superior Técnico e no Instituto Niels Bohr, na Universidade de Copenhaga, na Dinamarca. É um pioneiro em espectroscopia de buracos negros e testes da teoria de Einstein. É autor de mais de 250 artigos científicos em revistas internacionais, tendo a sua investigação sido distinguida três vezes pelo European Research Council. Em 2015, foi agraciado pelo Presidente da República com a Ordem de Santiago D'Espada, pelas suas contribuições para a ciência. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade Geral. No campo da divulgação científica é um dos autores do livro Nas Fronteiras do Universo, saído em 2011 na Gradiva. Assinou um prefácio para a recente reedição de Subtil é o senhor, a biografia que  Abraham Pais escreveu de  Einstein e que a Gradiva publicou. Há muito pouco tempo assinou um novo livro, intitulado O eclipse do tempo - Guia para entrar em Buracos Negros, saído na Oficina do Livro.É deste mais recente livro, acerca das grandes questões, que partimos para nossa conversa:  O que é tempo. O que é a luz? Que truques se podem usar para falar de modo compreensível para leigos acerca destes temas de física moderna altamente matematizados? Falámos também do futuro da física: alguma vez haverá uma teoria de tudo, que junte a teoria quântica e a teoria da relatividade geral?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Renascença - Da Capa à Contracapa
Como responder à escassez de água em Portugal?

Renascença - Da Capa à Contracapa

Play Episode Listen Later Jun 25, 2024 44:48


Embora Portugal registe um escoamento anual médio per capita superior a alguns dos mais relevantes países do centro e sul da Europa, as assimetrias na precipitação ao longo do ano colocam o nosso país no mapa da escassez hídrica. Ao agravamento previsto nos cenários climáticos, juntam-se desafios como os das perdas de água que variam entre 30 a 50% nas áreas urbanas e agrícolas, respetivamente. Neste quadro é necessário mudar comportamentos sociais ? Que mudanças são prementes na arquitetura legal e institucional do sector para melhorar a gestão deste recurso vital? É preciso financiar os sistemas de outra forma? A propósito do livro “Água em Portugal” de Rodrigo Proença de Oliveira, o programa “Da Capa à Contracapa “ junta o autor da obra, professor do Instituto Superior Técnico, e os especialistas em recursos hídricos Maria da Conceição Cunha ( Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra) e Jorge Froes ( especialista em Planeamento Hidráulico e Hidroagrícola, diretor do Projeto Tejo) num debate gravado ao vivo na Feira do Livro de Lisboa. Edição: José Pedro Frazão; Produção: Ana Marta Domingues; Genérico: Mário Laginha

Bitalk
#188: COMO FAZER 1 MILHÃO DE EUROS & O SALÁRIO É UMA DROGA c/ Nuno Pereira

Bitalk

Play Episode Listen Later Jun 18, 2024 87:38


Neste bitalk vamos descobrir como podes fazer 1 milhão de euros, com o Nuno Pereira, Co-Founder e CEO da Paynest. Como resolvemos o problema de iliteracia financeira em Portugal?

Podcast Universitário
#190 - Curso de Engenharia Biológica c/ convidados do curso

Podcast Universitário

Play Episode Listen Later Jun 6, 2024 90:58


Nesta episódio falo com 2 estudantes da Licenciatura em Engenharia Biológica que só existe no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa! O que aprendes nesta licenciatura? Quais as saídas profissionais e o ambiente na instituição? TUDO o que precisas de saber nesta LIVE!

Serviço Público - Bloco de Notas
Físico-Química 18 :O Equilíbrio Químico.

Serviço Público - Bloco de Notas

Play Episode Listen Later May 28, 2024 45:45


A Constante de Equilíbrio. A Química Verde. Sistemas aquosos. Com Adelino Galvão, Professor e Investigador do Instituto Superior Técnico.

Convidado
As lutas estudantis contra a ditadura

Convidado

Play Episode Listen Later Apr 23, 2024 23:38


Em vários momentos, os estudantes enfrentaram o Estado Novo e as suas forças repressivas. Reclamaram liberdade de expressão e de associação, criticaram o autoritarismo do regime e pediram o fim da guerra colonial. Neste programa, ouvimos algumas pessoas que participaram nas crises académicas de 1962, de 1965 e no movimento contestatário dos liceus no início da década de 70. A luta estudantil é outro dos capítulos da resistência ao regime ditatorial português. Foi na década de 1960 que conheceu maior intensidade, radicalização e repressão.O Estado Novo teve, em 1962, um ano negro de agitação universitária e a crise académica constituiu o baptismo político de muitos jovens. O Governo de Salazar tinha proibido as comemorações tradicionais do Dia do Estudante a 24 de Março e, nesse dia, a polícia de choque invadiu a Cidade Universitária de Lisboa, carregando sobre centenas de jovens. Em reacção, os estudantes declaram luto académico, na prática, greve geral às aulas.Presente nas lutas estudantis de 1962, esteve Isabel do Carmo, que viria a ser co-fundadora das Brigadas Revolucionárias, uma das organizações de luta armada contra a ditadura portuguesa. Tinha entrado para o Partido Comunista Português com 17 anos e era dirigente estudantil. No meio dos plenários essencialmente masculinos, mostrou que as mulheres também contavam.Eu atrevi-me. Havia os grandes plenários no Estádio Universitário, onde falavam só os rapazes, rapazes meus amigos, que eu conheço bem. E eu pensei: “Isto não pode ser, isto não pode ser”. E então subi ao palanque e pedi a palavra. Fui realmente a única, com rapazes muito aflitos e eu um bocado stressada, não é? Mas cheguei-me à frente e falei de lá de cima e disse que as mulheres não eram só o repouso do guerreiro, que as mulheres eram o guerreiro também.Em Lisboa, a 9 de Maio de 1962, um plenário de estudantes aprovou uma greve de fome colectiva na cantina da Cidade Universitaria. A 11 de Maio, chegou a polícia de choque e os estudantes foram detidos, cerca de 1200 no total, segundo Helena Pato, que foi parar aos calabouços do Governo Civil junto com um grupo de 50 alunas, enquanto as centenas de rapazes foram para o quartel da PSP.Aquilo começou a encher, a encher, a encher. Era estudantes por todo o lado, sentados nas cadeiras, à beira das mesas. Lá em cima, aquilo tem uma galeria com cadeiras e mesas, montes de estudantes sentados no chão porque já não havia mais espaço. Eram 1200 e foram todos presos. Tudo preso, tudo preso!A repressão de 1962, em Lisboa e em Coimbra, acabou por aumentar a politização dos estudantes portugueses e a consciencialização de que a luta ia para além dos interesses meramente estudantis e associativos. Surgia a defesa de uma "nova Universidade" que rompesse com a perpetuação de uma elite moldada pelos interesses da ditadura e que pusesse em causa o próprio regime. Os estudantes começaram a criticar o fraco índice democrático na frequência das universidades, a guerra colonial e o autoritarismo do regime.A participar nas lutas estudantis de 1962 esteve também Fernando Rosas que, em 1965, viveu outro momento de força do movimento académico e foi preso pela primeira vez quando o governo ordena à PIDE a detenção dos principais líderes estudantis. Andava no segundo ano da Faculdade de Direito e fazia parte da direcção do sector universitário do Partido Comunista Português para o qual tinha sido recrutado em 1961. Tinha 18 anos e completou 19 na cadeia. A repressão acabaria por ser um tiro no pé do próprio regime, desencadeando uma onda de protestos no meio universitário português e com ecos fora de fronteiras. Nós fomos julgados. Foi um grande processo. Foram 30 e tal, não me lembro bem, mas 36 ou 37 estudantes presos. Juntaram-se todos os principais advogados que defendiam presos políticos em Portugal, e que trabalhavam “pro bono”, juntaram-se na defesa e o julgamento transformou-se num grande episódio da denúncia do regime, da polícia política, da situação na universidade. Depuseram, como testemunhas de defesa dos presos, figuras como Maria Barroso, o professor Lindley Cintra, uma série de personalidades ligadas à cultura e, portanto, foi um momento político que se virou contra a própria polícia política, contra o regime. Até porque combinámos entre nós, cada um de nós, denunciar na sala de audiências, apontando-os a dedo, os polícias que nos tinham torturado e, portanto, isso teve um grande impacto.Enquanto a luta se fazia em Portugal, de França vinham os ventos da contestação do Maio de 68, em que participaram muitos exilados portugueses. Nesse ano, em Portugal, a PIDE ocupou a Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico de Lisboa, acusada pelo regime de ser subversiva, e desencadeando novo “luto académico”. Em 1969, a crise académica continua e tem como epicentro a Universidade de Coimbra.Em 1971, a reforma educativa promovida por Veiga Simão determinou o encerramento de quase todas as associações de estudantes e a colocação de elementos do Ministério do Interior nas universidades, que viriam a ficar conhecidos como "gorilas". Um ano depois, a 12 de Outubro de 1972, um estudante universitário era assassinado por um agente da PIDE durante um protesto contra a repressão e o imperialismo em Económicas (actual ISEG), em Lisboa.Ainda que tenha havido uma certa fragmentação do movimento estudantil, houve lutas que continuaram, nomeadamente no ensino secundário.Octávio Espírito Santo fez o Liceu Passos Manuel, em Lisboa, onde iam parar os estudantes e professores considerados mais problemáticos para o regime. Esta foi uma escola que ele descreve como “um sítio de revolução”. Aí circulavam vários jornais, de mão em mão, a denunciar a política repressiva do ensino. Octávio integrou a CEDL, Comissão de Estudantes Democratas de Lisboa, que era uma organização ligada à CDE, Comissão Democrática Eleitoral, em tempo de eleições. Pertenceu também à organização clandestina da União de Estudantes Comunistas.Fazíamos documentos e, pronto, eu tinha a responsabilidade de encontrar contactos e falar com malta de liceus. Cada um tinha as suas tarefas (…) Por exemplo, lembro-me que depois da morte do Amílcar Cabral, sozinho, entrei à noite no Passos Manuel. Os liceus estavam fechados, mas como havia treinos da Associação de Andebol do Passos Manuel, entrei com o argumento de ir assistir a um treino. Entrei no recinto e, no outro dia, estava tudo pintado. “Contra a guerra colonial, a denunciar a morte do camarada Amílcar Cabral, contra o fascismo, por um ensino igualitário e popular.Naquela altura, havia uma multiplicidade de tendências estudantis que alimentavam a contestação nas escolas e que se movimentavam no MAEESL (Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Secundário de Lisboa), criado em 1967, depois da desagregação da Comissão Pró-Associação dos Estudantes do Ensino Liceal de Lisboa.A 16 de Dezembro de 1973, a polícia do Estado Novo prendeu 151 estudantes do ensino secundário de Lisboa que se reuniam na Faculdade de Medicina. Tinham entre 13 e 18 anos e foram levados nas carrinhas da polícia para os calabouços do governo civil naquela que ficou conhecida como “a noite da carecada”. Durante a noite, 12 estudantes do ensino secundário e cinco do ensino superior são conduzidos à prisão de Caxias.Octávio Espírito Santo não foi preso porque, como era filho de um oposicionista, tinha sido aconselhado a não participar na reunião. Em contrapartida, esteve nos chamados “acantonamentos” criados para receber os camaradas que tinham estado detidos.Cada um de nós teve os seus acantonamentos para receber os camaradas que sofreram essa humilhação. Era à estudante, quer dizer, a polícia, às tantas, com aquela coisa toda, controlava certamente. Por exemplo, o meu foi na praia, ao pé da Trafaria, de noite, com fogueiras, com tendas na praia, a receber os camaradas, vindos da prisão, com canções.A resistência dos estudantes de liceu, entre 1970 e 1974, foi tema de uma exposição na Torre do Tombo, em Lisboa, intitulada “Há Sempre Alguém Que Diz Não! A oposição estudantil à ditadura no ensino secundário de Lisboa (1970-1974)” entre Dezembro e Fevereiro. A exposição vai estar, até final de Maio, na câmara municipal de Grândola. O tema é também tratado no livro “A Urgência da Palavra Impressa – A imprensa dos “intrépidos adolescentes” contra a ditadura (1970 – 1974)" de Rui M. Gomes e Jorge Ramos do Ó.Em vários momentos, os estudantes enfrentaram o Estado Novo e as suas forças repressivas. Reclamaram liberdade de expressão e de associação, criticaram o autoritarismo do regime e pediram o fim da guerra colonial. E, acima de tudo, fizeram tremer a matriz ideológica da ditadura que estava inculcada em todo o sistema de ensino português.

45 Graus
#160 Luís Guimarãis - “O Nuclear é uma das soluções para a transição energética?”

45 Graus

Play Episode Listen Later Mar 27, 2024 103:32


Luís Guimarãis é doutorado em Fusão Nuclear pelo Instituto Superior Técnico, onde foi investigador durante vários anos. Actualmente é sénior data Scientist numa empresa de telecomunicações e professor convidado na NOVA SBE. É ainda colunista na CNN e co-fundador do polo português da WePlanet, uma organização ambientalista que defende soluções baseadas na Ciência para as alterações climáticas e a biodiversidade, e que se destaca pela defesa do nuclear. -> Ouve o Teorias da Conspiração aqui _______________ Índice: (4:48) A enorme dimensão do desafio da Transição Energética | Electricidade vs energia | Vaclav Smil e as quatro indústrias essenciais do Mundo moderno. | Our World in Data | Processo de Haber-Bosch | Associação WePlanet |  (18:29) Como se resolve a Transição Climática? Conter o Aquecimento Global em 1.5º já é impossível? | TED talk: Are we the last generation — or the first sustainable one? | Compromisso da COP28 sobre o nuclear | Energia hídrica | Energia geotérmica  (27:41) Energia Nuclear (de fissão) | Que países estão a construir reactores? | Livro: The Population Bomb, de Paul R. Ehrlich | Acidente de Three Mile Island | Argumentos contra: riscos, custo, demora a construir | Plano Messmer | Complexo de Cassandra | Reactores modulares. | Previsões da AIE (1:13:03) Como lidar com os resíduos nucleares? Vídeos Youtube (um, dois) | Reactor com 2 mil milhões de anos | Terrapower (1:22:22) Problemas / desafios das renováveis: intermitência, baterias, matérias-primas | Potencial do nuclear: curto prazo vs longo prazo (1:34:32) Vamos ter nuclear de fusão? Livros recomendados: Vaclav Smil (The Elder Scrolls V: Skyrim) _______________ No último episódio, com o João Pedro Gouveia prometi-vos que ia publicar vários episódios sobre temas relacionados com ambiente e transição climática. Vão ser uns 4 ou 5 no total, cobrindo diferentes aspectos, desde o desafio da transição energética aos nossos hábitos individuais. Vou lançá-los ao longo dos próximos meses, intercalando com outros temas (para não vos cansar!). No episódio de hoje, vamos abordar um tema que me tinha deixado a pensar no episódio anterior: energia nuclear. Especificamente: qual é o papel do nuclear (de fissão) na transição energética?  Quem não esteja familiarizado com o debate sobre o nuclear ficaria surpreendido com a polarização e tribalismo das opiniões (que faz lembrar algumas discussões políticas mais fracturantes!). De um lado, há quem diga “nuclear nunca”, ou no máximo muito pouco, seja porque é perigoso ou porque é mais caro (pelo custo de construir um reactor) do que as renováveis -- e é nestas que está a solução. Do outro lado, estão os defensores do nuclear, que argumentam que é, na verdade, a fonte de energia segura de todas e a fonte de energia limpa (i.e. que não produz CO2) mais testada e mais fiável -- pelo deve ter um papel igual ou até superior às renováveis na transição energética.  O convidado deste episódio, Luís Guimarãis, está assumidamente neste último campo.  Pessoalmente, devo dizer -- e os ouvintes mais antigos sabem disso -- que sempre tive uma visão benévola em relação ao nuclear, e sempre me pareceu precipitado descartar um soldado com este potencial numa luta contra o tempo e em várias frentes como é a transição climática. No entanto, ao longo da nossa conversa procurei, como de costume, também desafiar as opiniões do convidado; até porque eu próprio, na investigação que fiz, fui percebendo que persistem ainda muitas incógnitas, quer sobre o nuclear quer sobre as renováveis. Começámos por falar da enorme dimensão do desafio da Transição Climática que temos pela frente; falámos de vários tipos de energia, da fóssil às renováveis, passando pela hídrica e a geotérmica; e, claro, o grosso da nossa conversa foi dedicada ao papel que o nuclear deve ter na transição energética. Falámos da História do nuclear, das principais vantagens e também dos argumentos contra mais comuns, desde os riscos, o custo e o tempo que demora em construir um reactor ao desafio de lidar com os resíduos. No final, visto que o Luís trabalhou nessa área, perguntei-lhe também sobre o potencial do nuclear de fusão, a alternativa risco zero e ainda mais poderosa ao nuclear de fissão que parece há décadas adiada, mas que tem tido alguns progressos promissores nos últimos anos. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira  

Perguntar Não Ofende
Maria do Rosário Partidário: é desta que teremos novo aeroporto?

Perguntar Não Ofende

Play Episode Listen Later Dec 19, 2023 90:15


Já teve 17 localizações possíveis, muitos estudos, enormes debates, grandes paixões. Até provou uma crise política entre o atual primeiro-ministro e o recém-eleito líder do Partido Socialista. Há qualquer coisa neste tema que provoca bloqueios que são quase um símbolo do bloqueio nacional. Poderíamos condensar muitos dramas nacionais neste: interesses políticos, académicos, empresariais e especulativos e um Estado tecnicamente impreparado e politicamente pouco corajoso. A que se junta, desde 2012, a privatização de mais um monopólio que retira ao país qualquer capacidade de decidir o seu futuro. Em outubro de 2022, o governo decidiu que fosse criada uma Comissão Técnica Independente para coordenar e realizar uma avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto. Professora catedrática do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa em Planeamento do Urbanismo e Ambiente, Maria do Rosário Partidário é especialista em avaliação ambiental estratégica e coordenou a comissão.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Ponto Zero
23.0 - Sara Caetano

Ponto Zero

Play Episode Listen Later Oct 5, 2023 59:36


// Sobre construir pontes, desenhar objetivos e assumir a responsabilidade da nossa carreira. Sobre não diluir questões essenciais no dia-a-dia. A Sara era Country Manager na OpenText quando conversamos, onde também geria o programa WoW - Worldwide OpenText Women, e atualmente é Diretora de Vendas para EMEA na PwC. É licenciada em Engenharia Eletrotécnica e Computadores pelo Instituto Superior Técnico e tem um MBA pela AESE Business School, onde é agora professora convidada. Tem mais de 15 anos de experiência em gestão e estratégia de empresas B2B, sobretudo em tecnologia.

45 Graus
#149 Pedro Domingos - O que falta para a Inteligência Artificial nos superar?

45 Graus

Play Episode Listen Later Sep 13, 2023 96:29


Pedro Domingos é professor emérito de Ciências da Computação na Universidade de Washington. Licenciou-se pelo Instituto Superior Técnico e doutorou-se na Universidade da Califórnia em Irvine. Recebeu em 2014 o prémio de inovação, SIGKDD, o mais prestigiado na área de ciências de dados. É autor do livro «A Revolução do Algoritmo Mestre - Como a aprendizagem automática está a mudar o mundo», publicado em 2015. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se aqui nos workshops de Pensamento Crítico em Coimbra e Braga. -> Registe-se aqui para ser avisado(a) de futuras edições dos workshops. _______________ Índice (com timestamps): (04:32) INÍCIO - O que é revolucionário no Machine Learning? | As cinco famílias de modelos (as ‘cinco tribos'): conectivistas (backprop, a tecnologia por trás do ChatGPT), simbolistas, evolucionistas, bayesianos e analogistas. (27:25) Porque é que a robótica tem avançado mais lentamente? (32:10) Como funcionam os modelos conectivistas de deep learning (como o ChatGPT)? | Large language models | Transformers | Alexnet  (40:11) O que entendes por ‘Algoritmo Mestre'? | Como unificar as várias famílias de modelos para chegar à Inteligência Artificial Geral? (55:47) O que é especial no cérebro humano que nos permite generalizar melhor do que a AI? | Algoritmo que conseguiu descobrir as Leis de Kepler | Livro Leonardo da Vinci, de Walter Isaacson. | Livro Analogy as the Fuel and Fire of Thinking, de Douglas R Hofstadter (1:07:47) A IA pode tornar-se perigosa? Vem aí a  singularidade? | Yuval Harari, Elon Musk | Cientistas sérios que se preocupam com o tema.  Livro recomendado: Godel, Escher, Bach, de Douglas Hofstadter (1:32:20) O que explica um engenheiro da Google ter afirmado que o chatbot tinha consciência? _______________ Desde que foi lançado, no final do ano passado, o ChatGPT trouxe o tema da IA de novo para a discussão. Já tardava, por isso, um episódio sobre o tema. E dificilmente poderia pedir melhor convidado.  _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira

Expresso - Expresso da Manhã
E quando o terramoto for em Lisboa? [Episódio lançado originalmente a 7 de fevereiro de 2023]

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Sep 10, 2023 14:39


Sabemos que vai acontecer, mas não sabemos quando será, nem a força com que nos vai atingir. Só vale a pena pensar nisso na hora de construir prédios, pontes, estradas, porque os sismos não matam, o que mata são as construções feitas pelo Homem sem protecção para resistir ao sismos. Neste episódio, lançado originalmente a 7 de fevereiro de 2023, conversamos com o engenheiro Luís Guerreiro, professor no Instituto Superior Técnico. See omnystudio.com/listener for privacy information.

ITSPmagazine | Technology. Cybersecurity. Society
Cookie Crumbles: Unveiling Web Session Integrity Vulnerabilities | A Conversation with Pedro Adão and Marco Squarcina | Las Vegas Black Hat 2023 Event Coverage | Redefining CyberSecurity Podcast With Sean Martin and Marco Ciappelli

ITSPmagazine | Technology. Cybersecurity. Society

Play Episode Listen Later Aug 2, 2023 29:31


Guests: Pedro Adão, Associate Professor, Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa [@istecnicoOn Linkedin | https://www.linkedin.com/in/pedro-ad%C3%A3o-b5b792/?Marco Squarcina, Senior Scientist, TU Wien [@tu_wien]On Linkedin | https://www.linkedin.com/in/squarcina/?originalSubdomain=atWebsite | https://minimalblue.com/____________________________Sean Martin, Co-Founder at ITSPmagazine [@ITSPmagazine] and Host of Redefining CyberSecurity Podcast [@RedefiningCyber]On ITSPmagazine | https://www.itspmagazine.com/itspmagazine-podcast-radio-hosts/sean-martinMarco Ciappelli, Co-Founder at ITSPmagazine [@ITSPmagazine] and Host of Redefining Society Podcast and Audio Signals PodcastOn ITSPmagazine | https://www.itspmagazine.com/itspmagazine-podcast-radio-hosts/marco-ciappelli____________________________This Episode's SponsorsIsland.io | https://itspm.ag/island-io-6b5ffd____________________________Episode NotesIn this Chats on the Road to Black Hat USA, hosts Sean and Marco are joined by guests Pedro and Marco to explore the vulnerabilities and challenges of web security. The conversation begins with an explanation of the Double Submit and Synchronized Token patterns used to protect against CSRF (cross site request forgery) attacks. They discuss the limitations of these patterns, particularly when it comes to the integrity of cookies.The guests highlight the potential for attackers to modify cookies and the need for better solutions. The conversation then unpacks the complexities of web security, including the difficulties of maintaining backward compatibility and the challenges of multiple components and parties involved in web development, delivery, and operations. They address the importance of revising the security of subdomains and implementing security mechanisms like HSTS (HTTP strict transport security) with the inclusive domain directive.The conversation also raises philosophical questions about the responsibility of companies and the development community in addressing web security, as well as the role of legislation in this space. The group emphasizes the need for better platforms and frameworks that prioritize security from the start.The conversation concludes with a discussion on the importance of ongoing research, reporting vulnerabilities to developers, and finding solutions to improve the overall security of web applications. Listeners can expect to gain a deeper understanding of web security challenges and the ongoing efforts to address vulnerabilities and improve the security of the internet ahead of Pedro's and Marco's research presentation at Black Hat USA 2023.Stay tuned for all of our Black Hat USA 2023 coverage: https://www.itspmagazine.com/bhusa____ResourcesCookie Crumbles: Unveiling Web Session Integrity Vulnerabilities: https://blackhat.com/us-23/briefings/schedule/#cookie-crumbles-unveiling-web-session-integrity-vulnerabilities-32551For more Black Hat USA 2023 Event information, coverage, and podcast and video episodes, visit: https://www.itspmagazine.com/black-hat-usa-2023-cybersecurity-event-coverage-in-las-vegasAre you interested in telling your story in connection with our Black Hat coverage? Book a briefing here:

Redefining CyberSecurity
Cookie Crumbles: Unveiling Web Session Integrity Vulnerabilities | A Conversation with Pedro Adão and Marco Squarcina | Las Vegas Black Hat 2023 Event Coverage | Redefining CyberSecurity Podcast With Sean Martin and Marco Ciappelli

Redefining CyberSecurity

Play Episode Listen Later Aug 2, 2023 29:31


Guests: Pedro Adão, Associate Professor, Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa [@istecnicoOn Linkedin | https://www.linkedin.com/in/pedro-ad%C3%A3o-b5b792/?Marco Squarcina, Senior Scientist, TU Wien [@tu_wien]On Linkedin | https://www.linkedin.com/in/squarcina/?originalSubdomain=atWebsite | https://minimalblue.com/____________________________Sean Martin, Co-Founder at ITSPmagazine [@ITSPmagazine] and Host of Redefining CyberSecurity Podcast [@RedefiningCyber]On ITSPmagazine | https://www.itspmagazine.com/itspmagazine-podcast-radio-hosts/sean-martinMarco Ciappelli, Co-Founder at ITSPmagazine [@ITSPmagazine] and Host of Redefining Society Podcast and Audio Signals PodcastOn ITSPmagazine | https://www.itspmagazine.com/itspmagazine-podcast-radio-hosts/marco-ciappelli____________________________This Episode's SponsorsIsland.io | https://itspm.ag/island-io-6b5ffd____________________________Episode NotesIn this Chats on the Road to Black Hat USA, hosts Sean and Marco are joined by guests Pedro and Marco to explore the vulnerabilities and challenges of web security. The conversation begins with an explanation of the Double Submit and Synchronized Token patterns used to protect against CSRF (cross site request forgery) attacks. They discuss the limitations of these patterns, particularly when it comes to the integrity of cookies.The guests highlight the potential for attackers to modify cookies and the need for better solutions. The conversation then unpacks the complexities of web security, including the difficulties of maintaining backward compatibility and the challenges of multiple components and parties involved in web development, delivery, and operations. They address the importance of revising the security of subdomains and implementing security mechanisms like HSTS (HTTP strict transport security) with the inclusive domain directive.The conversation also raises philosophical questions about the responsibility of companies and the development community in addressing web security, as well as the role of legislation in this space. The group emphasizes the need for better platforms and frameworks that prioritize security from the start.The conversation concludes with a discussion on the importance of ongoing research, reporting vulnerabilities to developers, and finding solutions to improve the overall security of web applications. Listeners can expect to gain a deeper understanding of web security challenges and the ongoing efforts to address vulnerabilities and improve the security of the internet ahead of Pedro's and Marco's research presentation at Black Hat USA 2023.Stay tuned for all of our Black Hat USA 2023 coverage: https://www.itspmagazine.com/bhusa____ResourcesCookie Crumbles: Unveiling Web Session Integrity Vulnerabilities: https://blackhat.com/us-23/briefings/schedule/#cookie-crumbles-unveiling-web-session-integrity-vulnerabilities-32551For more Black Hat USA 2023 Event information, coverage, and podcast and video episodes, visit: https://www.itspmagazine.com/black-hat-usa-2023-cybersecurity-event-coverage-in-las-vegasAre you interested in telling your story in connection with our Black Hat coverage? Book a briefing here:

Moving Abroad With PK Podcast (Life of an Expat in Portugal)
CHEAPEAST Universities in Portugal For International Students as low as 350 Euros

Moving Abroad With PK Podcast (Life of an Expat in Portugal)

Play Episode Listen Later May 1, 2023 10:06


CHEAPEAST Universities in Portugal For International Students as low as 350 Euros Finding an affordable university as an international student can get weary but here are some of Portugal's cheapest university without limit, as there are more that are affordable. #cheapestuniversitiesinportugal #studyinportugal Universities mentioned: 1. Lusophone University of Humanities & Technologies https://www.ulusophone.pt 2. University of Porto U.Porto https://www.up.pt 3. University of Minho https://www.uminho.pt 4. Polytechnic institute of Leiria https://www.ipleiria.pt 5. Instituto Superior Técnico https://tecnico.ulisboa.pt CANVA: designed my logo & Website banner here: https://partner.canva.com/c/2646210/647168/10068 https://www.canva.com/join/zbk-wmh-sfb Buy My Language Journal here: ||| https://amzn.to/2SBGu1L ( 10% of sales goes to buying menstrual pads for girls in Namibia) ----- Connect with me -----  My Website►www.fixwithpk.com Instagram Me► https://instagram.com/fixwithpk/​​ Email Me► fixwithpk@gmail.com Shop my Amazon: https://www.amazon.com/shop/fixwithpk CHECK OUT MY OTHER VIDEOS: HOW TO GET A STUDENT VISA FOR PORTUGAL: https://youtu.be/7Yee5isur6E HOW TO GET PORTUGALS D7 VISA FOR ENTREPRENEURS & RETIREES/PENSIONERS + REQUIREMENTS INCLUDED: https://youtu.be/pCV9PeQ4Eqo HOW TO GET YOUR FIRST RESIDENCE VISA FOR PORTUGAL & What Documents Are Required!: https://youtu.be/FU9Ua63K9Ak TOP 12 BEST Places to Live in Portugal and Why I Like Them | FixWith PK: https://youtu.be/UJfHMGYYp8Y TIPS FOR APPLYING TO UNIVERSITIES IN PORTUGAL | Affordable Programs-International Students: https://youtu.be/Z1yucTgrm3Q +.+.+.+.+.+.+.+.+.+.+.+.+.+.+.+.+.+.+.+­.+.+.+.+.+ Editing Software Filmora X & Pro : https://bit.ly/3fe5rb8 *******DISCLAIMER***** This video contains some affiliate links, which means that I may receive a small commission if you click on some of the product links and decide to make a purchase. All items included in this content have been purchased by me, my opinions and any recommendations are 100% my own. Do feel free to support the channel, Thank you friends. xoxo Petrina

The Red Chair
#1 Cristina Fonseca

The Red Chair

Play Episode Listen Later Apr 3, 2023 29:20


For the first episode of Season 2 of The Red Chair, we are delighted to welcome Cristina Fonseca, one of Indico's founders and our entrepreneur in residence. Cristina is a well-known figure in the tech startup community and has been instrumental in shaping Indico's vision and direction over the years. Cristina co-founded Talkdesk in 2011, the first cloud native call center solution which raised $500M from top global investors. In 2018, Cristina co-founded Cleverly.ai, an artificial intelligence automation startup that was acquired in 2021 by Zendesk, the global leader in customer service software. Appointed as Young Global Leader by the World Economic Forum in 2021, she holds a degree in Computer Engineering and Telecommunications from Instituto Superior Técnico (Lisbon).

Podcast Cruzamento
58: Isabel Vaz: Liderança hospitalar e de persuasão [PT]

Podcast Cruzamento

Play Episode Listen Later Mar 7, 2023 42:27


Neste episódio do Podcast CRUZAMENTO, André Correia e Daniel Guedelha conversam com Isabel Vaz, CEO do Grupo Luz Saúde, sobre a importância da formação e talento no sector da saúde, value based healthcare como visão estratégica, e sustentabilidade. E sabe o que é uma organização "figital"? Isabel Vaz é licenciada em Engenharia Química pelo Instituto Superior Técnico (1990) e tem um Master of Business and Administration (MBA) pela Universidade Nova de Lisboa (1994). Após a licenciatura, iniciou a sua vida profissional como investigadora no Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET). Foi Engenheira de Projeto Fabril no Grupo Atral Cipan. Em 1992, ingressou na McKinsey, empresa de consultadoria estratégica de alta direção, onde foi senior consultant durante sete anos, participando em projetos essencialmente na área da banca e seguros. Desde 1999, é Presidente da Comissão Executiva do Grupo Luz Saúde, liderando mais de 12500 mil colaboradores em 28 unidades de saúde, entre as quais o Hospital da Luz, em Lisboa. Entre 2012 e 2022, o Grupo que lidera geriu também, em regime de Parceria Público-Privada, um hospital público - o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures. Foi membro do Conselho de Faculdade da Nova School of Business and Economics da Universidade Nova de Lisboa. E membro do International Advisory Board do The Lisbon MBA, da mesma Faculdade. Foi ainda membro do Conselho Geral da Universidade de Lisboa. Nos últimos anos, tem realizado regularmente conferências sobre gestão em saúde, liderança, recursos humanos e sustentabilidade financeira dos sistemas de saúde, a convite de diversas universidades e outras instituições. Em 2015, recebeu o prémio do Jornal de Negócios «Excellens Oeconomics», como melhor gestora do ano em Portugal. Em 2017, recebeu o Prémio Maria de Lourdes Pintasilgo 2017, atribuído pelo Instituto Superior Técnico (IST) a antigas alunas que se distinguiram no seu percurso profissional e social. Em 2019, foi considerada uma das 10 mulheres portuguesas mais poderosas, pela revista Forbes. Em setembro 2020, foi pela 5ª vez consecutiva, considerada uma das mulheres mais influentes de Portugal pela Revista Executiva. Contactos: CruzamentoPodcast.com cruzamentopodcast@gmail.com LinkedIN: Cruzamento Twitter: @cruzamentofm Facebook: @podcastcruzamento Instagram: @cruzamentopodcast YouTube: Podcast Cruzamento

45 Graus
#140 Nuno Barbosa Morais - Vieses cognitivos, incentivos perversos, Big data, e outros desafios à boa Ciência

45 Graus

Play Episode Listen Later Mar 2, 2023 107:52


Nuno Barbosa Morais é um biólogo computacional. É licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico e doutorado em Ciências Biomédicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, tendo feito investigação internacional durante uma década nas universidades de Cambridge e de Toronto. Lidera, desde 2015, o laboratório de Transcritómica de Doença no Instituto de Medicina Molecular e lecciona cursos de Biologia Computacional a vários mestrados da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.  -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice (com timestamps): (6:50) INÍCIO DA CONVERSA: Crise da Replicação | Vieses cognitivos e as limitações das técnicas de inferência estatística. P-value | Karl Popper | Gregor Mendel | Ronald Fisher (história do chá) | Jacob Bernoulli (23:08) De onde surgiu esta a Crise na Ciência? | Artigo  Why Most Published Research Findings Are False (John Ioannidis) | Artigo de Florian Markowetz 1,500 scientists lift the lid on reproducibility | Five selfish reasons to work reproducibly | Fraude em Alzheimer: Blots on a field? | Artigos de investigadores japoneses na Nature (um, dois) | HARKing  (42:05) Big data e complexificação das metodologias. | Artigo João P. Magalhães «Every gene can (and possibly will) be associated with cancer» | Overfitting | As bombas alemãs em Londres e a ‘clustering illusion' | Riscos de usar programas bioinformáticos como caixas negras |  Inteligência artificial (1:06:16) Será que a ciência já esgotou o “low hanging fruit” das descobertas? Estudo: Rate of scientific breakthroughs slowing over time | Perigos da hiperespecialização. | C. P. Snow (1:17:00) Incentivos perversos do sistema de publicação | Robert Merton e o Matthew effect | Luc Montagnier e as teorias da conspiração Covid (1:29:26) Outras ideias para melhorar a Ciência. | Talent Identification at the limits of Peer Review: an analysis of the EMBO Postdoctoral Fellowships Selection Process | Revisão por pares prévia à publicação |  Algoritmos de revisão com AI: statcheck e grim Livros recomendados: The Drunkard's Walk, de Leonard Mlodinow | Pensar, Depressa e Devagar. de Daniel Kahneman | Science Fictions, de Stuart Ritchie | Calling Bullshit, de Carl Bergstrom e Jevin D. West _______________ Na conversa que vão ouvir, o Nuno identifica uma série de desafios / obstáculos à boa ciência, que eu diria que se podem dividir em dois tipos: os de sempre e aqueles que se tornaram mais agudos nas últimas décadas, devido a algumas mudanças, quer nas técnicas, quer institucionais que afectam o modo como se faz hoje ciência Os primeiros desafios (os de sempre) têm que ver com a grande dificuldade da Ciência enquanto actividade: conseguir compreender o mundo (identificar “leis” na natureza) sendo os dados de que dispomos sempre parcelares e imperfeitos,e contando apenas com a mente dos cientistas -- humana e, por isso, cheia de limitações e vieses.  Para contrariar as nossas limitações cognitivas (e os nossos próprios defeitos morais) criou-se ao longo do tempo uma arquitectura institucional com uma série de válvulas de segurança. Por exemplo, os trabalhos só são publicados depois de serem revistos por outros cientistas, e a ciência é feita de forma aberta, de modo a que estejamos sempre sujeitos à que as nossas conclusões sejam invalidadas por outros investigadores.  E para decidir o que conta e o que não conta como descoberta científica a partir dos tais dados limitados, foi preciso criar um método e um referencial de significância aceite por todos. Instituíram-se, então, testes de inferência estatística, os chamados testes de hipóteses, o mais conhecido dos quais o célebre p value (de que falamos na conversa).  Só que estes testes são apenas uma via indirecta de inferir conclusões (como não é possível nunca ter a certeza em relação à nossa hipótese para explicar determinado fenómeno, o máximo que estes testes fazem é… rejeitar a hipótese de não haver fenómeno nenhum nos dados…). E depois há outro problema, mais grave. É que uma vez estabelecendo-se um referencial para determinar o que conta e não conta como descoberta científica, criam-se incentivos, como o Nuno explica, para que ele seja aldrabado (intencionalmente ou não) pelos cientistas.  Pelas limitações da nossa mente e destes métodos estatísticos, a Ciência foi sempre  uma actividade…complexa. E nas últimas décadas algumas mudanças vieram tornar estes obstáculos ainda maiores. Por um lado, o sistema de publicação de artigos científicos tornou-se cada vez mais competitivo, gerando incentivos para publicar resultados vistosos, mesmo que para isso seja necessário ser menos rigoroso. Por outro lado, a ciência (em particular na área do convidado, as ciências biomédicas) tornou-se mais complexa e informatizada devido à ascensão do chamado big data e o aumento  da utilização de programas “bioinformáticos”. Isto criou desafios adicionais a quem utiliza estas ferramentas sem por vezes as compreender bem.  Estes obstáculos (e outros, de que falamos durante a conversa) desembocaram naquilo que se tem chamado a Crise da Replicação, em que várias conclusões aparentemente sólidas, sobretudo na biomedicina e na psicologia, têm sido invalidadas por estudos posteriores. Esta crise tem feito correr muita tinta nos últimos anos, com já vários livros publicados sobre o assunto.  E foi precisamente por aí que começámos a nossa conversa -- na qual percorremos as causas e consequências deste estado de coisas. No final, pedi ao Nuno para apontar soluções para resolver estes desafios (os antigos e os novos). Como vão ver, ele tem muitas ideias.  _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Nuno Barbosa Morais é um biólogo computacional. É licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico e doutorado em Ciências Biomédicas pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, tendo feito investigação internacional durante uma década nas universidades de Cambridge e de Toronto. Lidera, desde 2015, o laboratório de Transcritómica de Doença no Instituto de Medicina Molecular e lecciona cursos de Biologia Computacional a vários mestrados da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. A sua investigação recorre a análises de grandes dados moleculares no estudo das alterações na regulação da actividade dos genes em tecidos humanos que os tornam mais susceptíveis a doenças, nomeadamente as associadas ao envelhecimento. No processo, a equipa desenvolve ferramentas bioinformáticas que visam tornar acessíveis e inteligíveis aquelas análises a colegas sem formação informática. Procura contribuir para uma maior reprodutibilidade da prática científica, através da promoção da investigação inter-disciplinar, da formação quantitativa de biólogos e do uso de ferramentas de análises de grandes dados como sistemas de apoio à decisão, por oposição a “caixas negras”.

Expresso - Expresso da Manhã
E quando o terramoto for em Lisboa?

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Feb 7, 2023 14:39


Sabemos que vai acontecer, mas não sabemos quando será, nem a força com que nos vai atingir. Só vale a pena pensar nisso na hora de construir prédios, pontes, estradas, porque os sismos não matam, o que mata são as construções feitas pelo Homem sem protecção para resistir ao sismos. Neste episódio, conversamos com o engenheiro Luís Guerreiro, professor no Instituto Superior Técnico.See omnystudio.com/listener for privacy information.

P24
A perda de população em Portugal é irreversível?

P24

Play Episode Listen Later Nov 24, 2022 13:50


A imagem de um país irremediavelmente mais envelhecido, com menos habitantes e com tendência a afundar-se no litoral, que emerge dos Censos 2021 está longe de constituir surpresa. Neste P24 conhecemos as principais conclusões do Censos com a jornalista Natália Faria e ouvimos a análise de Jorge Gonçalves, professor no Instituto Superior Técnico, afiliado ao Centro de Investigação em Território, Urbanismo e Arquitectura.

Perguntar Não Ofende
Alice, Leonor e Ideal: Até onde tem de ir o ativismo climático para o ouvirmos?

Perguntar Não Ofende

Play Episode Listen Later Nov 7, 2022 78:56


Duas jovens ativistas do Just Stop Oil atiraram uma sopa de tomate contra o famoso quadro dos girassóis, de Van Gogh, que estava protegido por um vidro. Conseguiram que o assunto voltasse ao debate. Alice Gato, 20 anos e estudante de comunicação no ISCTE, Ideal Maia, 21 anos, estudante de física na Faculdade de Ciências, e Leonor Chicó, 17 anos, acabou o 12º ano na Escola Secundária Camões, são ativistas da Greve Climática Estudantil de Lisboa. Recebemos, em 2020, três jovens ativistas ambientais. Mas Alice, Leonor e Ideal estão aqui por uma razão muito específica. No primeiro semestre deste ano letivo, milhares de jovens do End Fossil Occupy vão ocupar centenas de escolas e universidades de todo o mundo. Hoje, 7 de novembro, estão, num ato de desobediência civil, a dar início à ocupação de quatro faculdades de Lisboa – a de Ciências, a de Letras, o Instituto Superior Técnico e a FCSH – e duas escolas secundárias, também em Lisboa – o Camões e a António Arroio. E esperam que o movimento alastre enquanto a 27ª conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas decorre no Egito. Uma coisa é certa: não fossem estes e estas jovens e o debate sobre a sobrevivência da humanidade dificilmente teria passado da ciência para a política.See omnystudio.com/listener for privacy information.

P24
Cibersegurança do Estado ainda está num “estado de imaturidade”

P24

Play Episode Listen Later Sep 5, 2022 14:09


Neste P24, ouvimos José Tribolet, professor jubilado do Instituto Superior Técnico e ex-director do INESC, e a jornalista Karla Pequenino, da secção de Tecnologia do PÚBLICO, a propósito da falha informática que expôs os dados de utentes no Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica​.Siga o podcast P24 na Apple Podcasts, Spotify, SoundCloud ou outras aplicações para podcasts.Conheça os podcasts da Rede PÚBLICO em publico.pt/podcasts.

45 Graus
#125 Bernardo Motta 2/2 - Jesus, a experiência pessoal do Divino, a alma e o «problema do mal»

45 Graus

Play Episode Listen Later Jul 6, 2022 82:34


Bernardo Motta é engenheiro electrotécnico, com carreira na área. E é também um católico convicto, que junta à formação científica um conhecimento profundo da filosofia da religião e dos debates entre crentes e ateus que têm marcado as últimas décadas -- nos quais, claro, assume uma posição de defesa do Cristianismo. Escreveu os livros «Do enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião» e «O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares». -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (02:19) Três razões para ser católico: 1) Certeza de que Deus existe (Peter Kreeft: 20 arguments for God's existence) (08:18) 2) Jesus Cristo é Deus [e o que diz a Bíblia] (Argumento de C S Lewis sobre Jesus: "Lunatic, Liar, or Lord", Plínio, Livro «Jesus and the Eyewitnesses», de Richard Bauckham, Bart Ehrman (26:22) A experiência pessoal do Divino, e o papel da estética (argumento de Platinga, Arvo Part) (41:21) O problema do Mal (47:48) Existem santos? (55:39) O que é a alma de uma pessoa que morre senil? (1:02:48) Vivemos no “fim dos tempos”?. John Rawls (1:10:44) Porque há pouco o hábito em Portugal de discutir estes temas? (Fideísmo, William James: «The Will to Believe», Abuso sexual de menores na Igreja) _______________ Nesta 2ª parte da conversa com Bernardo Motta, dedicámo-nos a tópicos, dentro do género, mais “normais” numa conversa sobre religião e o Cristianismo, como a figura de Jesus, a experiência subjectiva do Divino e o eterno «Problema do mal».  O ponto de partida foram as três razões que o convidado dá para se afirmar católico: 1) Certeza de que Deus existe [que abordámos na 1ª parte da conversa], 2) Convicção de que Jesus Cristo é Deus, 3) convicção de que a doutrina original da Igreja está mais próxima da católica do que da protestante (sendo que este 3º ponto acabámos por não desenvolver)... A 2ª razão -- a convicção de que Jesus Cristo é Deus -- é a marca essencial do cristianismo (um dogma em quase todas as denominações) em comparação com outras religiões. Daqui partimos para discutir a figura de Jesus e o que, no entender do convidado, se pode dizer da veracidade Histórica dos relatos do Novo Testamento.  Daí passámos para um tema que me suscita muita curiosidade: como é a experiência pessoal, subjectiva, do Divino? …uma experiência que, para muitas pessoas, como é o caso do convidado, tem um lado estético forte.  …E daí para o chamado «Problema do Mal» (isto é, porque é que há mal no Mundo?), um clássico destes debates há vários séculos. Confrontei também o convidado com as minhas objecções em torno da lógica da ideia de santo (mesmo à luz da fé católica) e algumas contradições que me parecem existir na ideia de alma. No final, como que para embrulhar esta muito longa conversa, perguntei ao convidado porque são tão raras em Portugal este tipo de discussões entre crentes e não crentes? Recorde-se que, ao contrário de muitos crentes, que remetem a questão de Deus para uma questão subectiva, de fé, o Bernardo está convicto de que a existência de Deus pode ser provada, filosófica e cientificamente -- e é, por isso, debatível.  Contactos Bernardo Motta: bernardosanchezmotta@icloud.com; https://www.facebook.com/bernardosanchezmotta _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Bernardo Motta nasceu em Lisboa em 1976. É casado e tem três filhos. É licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (ramo de Controlo e Robótica) pelo Instituto Superior Técnico (2000). Em 2005, escreveu o estudo histórico o "Do enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião". Entre 2005 e 2007 fez conferências por todo o País para apresentar o seu livro, na sequência da polémica levantada pelo livro de Dan Brown, “O Código Da Vinci”. A partir de 2007, os seus interesses voltaram-se para a história da Ciência e para a filosofia da Ciência. No ano de 2011-2012, preparou e leccionou o Curso "Cristianismo e Ciência" a pedido da Escola de Leigos do Instituto Diocesano da Formação Cristã do Patriarcado de Lisboa. Entre 2013 e 2015 leccionou o mesmo curso a alunos do Instituto Superior Técnico que frequentavam Mestrados em Matemática e Física. Em 2016 fez duas conferências no Instituto Superior Técnico no ciclo de conferências sobre Cristianismo e Ciência: uma sobre a Ciência na Idade Média e outra sobre o impacto da Inquisição na Ciência. Entre 2015 e 2017 escreveu o livro “O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares”, editado e publicado pela Lucerna, no qual recolhe depoimentos de testemunhas oculares do fenómeno ocorrido a 13 de Outubro de 1917. Esta obra defende simultaneamente a tese do milagre e uma explicação meteorológica para o que foi observado.

45 Graus
#125 Bernardo Motta (pt 1/2) - Ciência e religião são incompatíveis?

45 Graus

Play Episode Listen Later Jun 28, 2022 82:56


Bernardo Motta é engenheiro electrotécnico, com carreira na área. E é também um católico convicto, que junta à formação científica um conhecimento profundo da filosofia da religião e dos debates entre crentes e ateus que têm marcado as últimas décadas -- nos quais, claro, assume uma posição de defesa do Cristianismo. Escreveu os livros«Do enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião» e «O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares». -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (05:54) Percurso religioso do convidado. | O mistério de Rennes-le-Château e «O Código da Vinci» (livro do convidado: «O Priorado de Sião e a Ordem do Templo») (13:59) Ciência e Cristianismo (Joseph Needham, Chesterton, 1860 Oxford evolution debate, Padre Stanley Jaki, Richard Dawkins: «The God Delusion», Tomás de Aquino: «Suma Teológica», Averróis) (57:26) Como compatibilizar o Cristianismo com a evolução por selecção natural? | A questão da consciência (Materialismo, livro «Philosophical foundations of neuroscience», Thomas Nagel, James Tour: The Mystery of the Origin of Life) | A matemática foi descoberta ou inventada? | Nominalismo _______________ Quem ouve o 45 Graus há mais tempo, sabe que o tema religião -- e o Cristianismo em particular -- me interessam muito. Por vários motivos. Desde logo, por ser essencial para compreender a História da Humanidade; mas também pela importância que a religião continua a ter, hoje, na vida de muitas pessoas, isto apesar de vivermos num mundo mais secularizado e dominado pela Ciência. Enquanto não crente, fascina-me sobretudo compreender como é que um crente enquadra a Ciência na sua fé; e, de uma maneira mais abrangente, de onde vem essa fé? Em que motivos é que ele a fundamenta e como é a experiência do Divino. Conversei sobre estes temas, e muito mais, neste episódio com Bernardo Motta. O Bernardo é engenheiro electrotécnico, com carreira nessa área, mas é também um católico convicto  e um conhecedor profundo dos debates académicos sobre Deus e o Cristianismo, aos quais se tem dedicado muito.   O nome do Bernardo foi-me sugerido pela primeira vez por um anterior convidado do 45 Graus; um ateu dos quatro costados, mas que, apesar disso, recomendou o Bernardo enquanto alguém com bases científicas sólidas e, sobretudo, conhecimento profundo dos debates no âmbito da filosofia da religião. Vindo esta recomendação de um não crente, deixou-me logo intrigado; até que o nome me voltou a ser sugerido, desta feita por um mecenas do podcast…e aí que decidi avançar.  O Bernardo tem-se dedicado a estudar a História do Cristianismo e à sua relação com a Ciência. Depois de um livro, publicado em 2005, que desmontava as teses defendidas por Dan Brown no livro «O Código Da Vinci» (na altura, muito na berra) [«Do enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião»], o convidado tem-se dedicado sobretudo à relação do Cristianismo com a Ciência, por exemplo, através do Curso "Cristianismo e Ciência", que chegou a ser leccionado alunos do Instituto Superior Técnico dos Mestrados em Matemática e Física. Mais recentemente, em 2017 publicou o livro «O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares», onde defende simultaneamente a tese do milagre e uma explicação meteorológica (i.e. científica) para o que foi observado (um tópico que era suposto, mas acabámos por não abordar na nossa conversa).  O Bernardo é, além disso, muito activo nos recantos da internet (hoje, sobretudo nas redes sociais) onde crentes e ateus se digladiam em torno destas questões… É daí que lhe vem a tarimba. Aliás, embora o convidado seja um católico ortodoxo -- alguns diriam, fundamentalista -- tem um gosto grande no debate com não crentes; ao ponto, arrisco, de lhe gerar o paradoxo de que um Mundo supostamente ideal, sem ateus, seria um mundo muito mais aborrecido... O convidado distingue-se neste aspecto de muitos crentes, que remetem a crença em Deus para uma questão subectiva, de fé (e, portanto, onde o debate é irrelevante),. Pelo contrário, para o convidado, a existência de Deus é algo que pode ser provada, filosófica e cientificamente, e, portanto, é um debate tão ou mais relevante do que qualquer outro. A nossa conversa resultou muito longa, por isso, resolvi dividir o episódio em duas partes.  Começámos a conversa pelo modo como o Bernardo entrou nestes meandros dos debates sobre religiosos, quando se dedicou a estudar a teoria que esteve na origem do «Código Da Vinci» (o que resultou no livro). O convidado tem, aliás, uma biografia peculiar para um católico, porque passou um período longo longe da fé, durante o qual acabou por gravitar para outras crenças, inclusive religiões orientais, pelo esoterismo antigo e por este tipo de teses alternativas.  Mas o grosso desta 1ª parte da nossa conversa foi dedicado à relação do Cristianismo com a Ciência moderna. Discutimos alguns argumentos para a existência de Deus, se é possível compatibilizar a narrativa criacionista com a evolução, os mistérios da origem da vida na Terra, o Universo, o mistério da consciência (que sentimos como algo imaterial), entre vários outros.  Espero que gostem. Este episódio fez-me lembrar a descrição que coloquei no 45 Graus, que diz: «Um podcast para todos, mas não para qualquer um(a)». Primeiro, pelo tema: Deus, religião, cristianismo não são temas que, arrisco, interessem a todos os ouvintes.Segundo, e principalmente, pelo tipo de conversa: longa, mais filosófica e com um fio condutor menos claro do que nos episódios normais. Quem gostar destes temas e tiver mente aberta, julgo que irá gostar bastante deste duplo episódio -- mesmo que discorde radicalmente do ponto de partida do convidado. Aliás, precisamente por eu partir de um ponto muito diferente do do convidado, embora tenha procurado provocá-lo e confrontá-lo com as minhas opiniões, optei por dar primazia à curiosidade -- que, afinal de contas, é o espírito deste podcast -- e dar-lhe espaço para explicar os seus pontos de vista. Para a semana, sai a 2ª parte da nossa conversa, na qual cobrimos tópicos, dentro do género, mais “normais” numa conversa sobre estes temas, como a figura de Jesus, a experiência subjectiva do Divino e o eterno problema do mal.  Contactos Bernardo motta: bernardosanchezmotta@icloud.com; https://www.facebook.com/bernardosanchezmotta _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Bernardo Motta nasceu em Lisboa em 1976. É casado e tem três filhos. É licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (ramo de Controlo e Robótica) pelo Instituto Superior Técnico (2000). Em 2005, escreveu o estudo histórico o "Do enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião". Entre 2005 e 2007 fez conferências por todo o País para apresentar o seu livro, na sequência da polémica levantada pelo livro de Dan Brown, “O Código Da Vinci”. A partir de 2007, os seus interesses voltaram-se para a história da Ciência e para a filosofia da Ciência. No ano de 2011-2012, preparou e leccionou o Curso "Cristianismo e Ciência" a pedido da Escola de Leigos do Instituto Diocesano da Formação Cristã do Patriarcado de Lisboa. Entre 2013 e 2015 leccionou o mesmo curso a alunos do Instituto Superior Técnico que frequentavam Mestrados em Matemática e Física. Em 2016 fez duas conferências no Instituto Superior Técnico no ciclo de conferências sobre Cristianismo e Ciência: uma sobre a Ciência na Idade Média e outra sobre o impacto da Inquisição na Ciência. Entre 2015 e 2017 escreveu o livro “O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares”, editado e publicado pela Lucerna, no qual recolhe depoimentos de testemunhas oculares do fenómeno ocorrido a 13 de Outubro de 1917. Esta obra defende simultaneamente a tese do milagre e uma explicação meteorológica para o que foi observado.

EUVC
#74 Pedro Ribeiro Santos, Armilar Venture Partners

EUVC

Play Episode Listen Later May 17, 2022 43:57


Today we're happy to welcome Pedro Ribeiro Santos, Partner at Armilar Venture Partners, a Portuguese VC firm with a history of more than 20 years, a high-performance track record and an international footprint with 300 million under management. Pedro leads Armilar's sustainability investments and has a strong focus on enterprise software, SaaS and IoT technologies. Pedro has a BSc in Physics Engineering from Instituto Superior Técnico and started his career as a Researcher in Physics for the University of Oxford (UK), and holds an MBA and an MSc in Economics from Universidade Nova de Lisboa.In this episode you'll learn: - All about the MBO story of Armilar and how you can think of spinning out of a corporate/captive VC- How to think about putting together a syndicate for a big secondary transaction and balancing the interests on both sides of the deal- The journey of Armilar from founding in early 2000 when Portugal could hardly be placed on a map by international VCs to today where Portugal seems to be on the lips of almost everyone.

45 Graus
#119 Nuno Loureiro - Chegou finalmente o tempo da energia de fusão?

45 Graus

Play Episode Listen Later Apr 13, 2022 71:15


Livro «Política a 45 Graus» (em pré-venda): https://www.wook.pt/livro/politica-a-45-graus-jose-maria-pimentel/24589960 Sessões de apresentação: Lisboa: 26/04 às 18h30m @FNAC Colombo.  Porto: 29/04 às 18h30m @Espaço Mira Coimbra: 30/04 às 16h @Almedina Estádio Nuno Loureiro é licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico, e doutorado em física pelo Imperial College de Londres. A sua especialidade é a física dos plasmas e as suas aplicações à fusão nuclear e a problemas do domínio da astrofísica. Actualmente é professor catedrático do departamento de Ciência e Engenharia Nuclear e do departamento de Física do Massachusetts Institute of Technology, EUA.  -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (07:36) Como funciona a energia nuclear de fusão? Reagentes: deutério e trítio (isótopos de hidrogéneo) (14:57) Porque é tão difícil gerar fusão nuclear? Potencial da computação quântica (25:46) De onde vem a energia nuclear? (28:40) Progressos recentes. Record do National Ignition Facility (NIF) de Agosto 2021. Record do JET de Fevereiro de 2022. Projecto ITER. Fusão magnética vs inercial (laser). Investimento privado. (39:00) O que explica progressos recentes? Cimeira na Casa Branca em Março. (42:46) Desafios para tornar energia de fusão comercialmente viável.  (46:54) Como converter energia nuclear em electricidade? Aneutronic Fusion (48:07) Há perigos na fusão nuclear, como na energia nuclear tradicional (de fissão)?  (50:30) O que estão a fazer as empresas privadas de diferente? Germany's Wendelstein 7-X stellarator. (55:39) Porque é que a Europa está a liderar a investigação nesta área? (58:40) Que método é mais promissor: confinamento magnético ou inercial (laser)? (01:02:13) Como a investigação nesta área ilumina a Astrofísica. (01:04:44) Previsões: quando vamos conseguir tornar a energia de fusão viável?  Livros recomendados: The Star Builders, de Arthur Turrell. Star Power, de Alain Bécoulet _______________ Todos sabemos que, para fazer face às alterações climáticas, o Mundo tem forçosamente de diminuir o consumo de energias fósseis. O petróleo e o gás são, além disso, altamente sensíveis a perturbações geopolíticas, como os últimos meses têm mostrado, com impacto directo na vida das pessoas. No entanto, a verdade é que a energia é necessária, e as energias renováveis ainda não permitem fazer face às necessidades energéticas, de tal forma que o grosso da energia consumida no mundo continua a ser de combustíveis fósseis.  Mas e se vos dissesse que existe uma fonte de energia alternativa que não emite dióxido de carbono para a atmosfera, tem um baixo risco associado e é, além disso, virtualmente ilimitada? Parece exagero, mas é verdade. Chama-se energia de fusão nuclear. Esta energia é ainda mais poderosa do que a energia nuclear clássica (de fissão), utiliza matérias ilimitadas (átomos e isótopos de hidrogénio) e, ao contrário daquela, produz muito pouca radioactividade. E se vos dissesse, ainda, que tem havido nos últimos tempos avanços promissores que podem tornar esta energia viável nas próximas décadas? Há muito tempo, há quase um século, que sabemos que é possível produzir energia de fusão. Por uma razão simples: é ela a fonte de energia do Sol, onde as altas temperaturas e a enorme gravidade geram a fusão de átomos de hidrogénio. No entanto, conseguir gerar este tipo de reacção na terra tem-se revelado muito difícil. Esta dificuldade é de tal forma, que há até uma piada batida no meio: “faltam só 30 anos até termos energia de fusão… e hão-de sempre faltar!”. Abordei a energia de fusão pela primeira vez no 45 Graus, no final de 2018, no episódio 42, com Luís O. Silva, físico e professor do Técnico. Em qualquer outra altura das últimas décadas, é quase certo que um episódio gravado há 3 anos continuaria perfeitamente actual. No entanto, desta vez não é assim -- e por bons motivos. Tem havido nos últimos anos desenvolvimentos importantes nesta área. Só no último ano, verificaram-se dois dos maiores avanços concretos das últimas décadas no caminho para produzir energia de fusão. Em Agosto do ano passado, nos EUA, a National Ignition Facility (NIF) bateu o record no que toca ao rácio de energia gerada pelo processo de fusão nuclear face à energia que foi necessário injectar para accionar a fusão (a energia gerada continua a ser menos do que a energia injectada, mas é um resultado muito promissor). E mais recentemente, em fevereiro deste ano (o que, em Ciência, é o mesmo que dizer -- ontem), o laboratório JET, no Reino Unido, bateu o record do máximo de energia total gerada pelo processo de fusão. Ainda faltam muitos passos para tornar esta energia viável, mas estes são dois progressos muito importantes; de tal forma que ainda em Março houve uma cimeira importante sobre o tema organizada pelo governo norte-americano.  Ao mesmo tempo, estes progressos e o imperativo de encontrar soluções para as alterações climáticas tem levado a um aumento do investimento, inclusive privado, com dezenas de novas empresas a tentarem, actualmente, serem as primeiras a produzir energia de fusão viável. Parece por isso, finalmente, que podemos ter uma expectativa realista de ver avanços importantes nesta área no futuro próximo.  _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Nuno Loureiro é licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico, e doutorado em física pelo Imperial College de Londres. A sua especialidade é a física dos plasmas e as suas aplicações à fusão nuclear e a problemas do domínio da astrofísica. Actualmente é professor catedrático do departamento de Ciência e Engenharia Nuclear e do departamento de Física do Massachusetts Institute of Technology, EUA.