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El Diario de Mou
12x03 - ¿Que hacemos con Xabi?

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Dec 17, 2025 136:19


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Análizamos la dificil situación por la que esta atravesando el Real Madrid en las últimas semanas, los malos resultados y el mal juego han puesto en el disparadero a Xabi Alonso. Participan: @HCFanego @Charlie_Brabus @cubelas13 Presenta: @luismanper Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

Pergunta Simples
Como comunicar a guerra de hoje e a paz de amanhã? Manuel Poejo Torres

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 63:48


Comunicar a Guerra, Pensar a Paz: O Mundo Explicado sem Eufemismos Num tempo em que a guerra voltou ao continente europeu e a ameaça nuclear regressou ao vocabulário político, comunicar tornou-se tão decisivo quanto negociar, tão estratégico quanto deter armamento. A forma como entendemos o conflito — e a forma como os líderes o explicam — determina a capacidade de uma sociedade se proteger, se posicionar e, sobretudo, de construir paz. Nesta conversa profunda com um dos mais atentos analistas de geopolítica e segurança internacional, exploramos não apenas o que acontece nas frentes militares, mas aquilo que raramente chega ao espaço público: a lógica das decisões, o medo que move líderes, a propaganda que molda percepções e a fragilidade das democracias perante um mundo multipolar, competitivo e cada vez mais turbulento. A Guerra Não Desapareceu — Apenas Mudou de Forma A guerra do século XXI já não é apenas feita de tanques, artilharia ou drones. É feita de comunicação, de opinião pública, de gestos diplomáticos e de ameaças que pairam mais do que disparam. O conflito na Ucrânia tornou visível uma realidade que muitos preferiam não ver: o regresso do imperialismo territorial, a competição entre grandes potências e a erosão lenta da ordem internacional construída após a Guerra Fria. E, como explica o especialista entrevistado, esta realidade é o resultado direto de um mundo onde já não existe uma potência única capaz de impor regras — e onde vários Estados procuram afirmar a sua posição, mesmo à força. “Falamos Demasiado de Guerra e Demasiado Pouco de Paz” Esta frase, dita logo no início da nossa conversa, resume uma das grandes preocupações: a paz tornou-se um bem adquirido, quase dado por garantido, e deixou de ser pensada como projeto político. Hoje discutimos armamento, sanções, alianças, ofensivas e contra-ofensivas, mas muito raramente discutimos planos reais de paz. A diplomacia parece muitas vezes refém de hesitações, cálculos eleitorais e receios de perder posição. Faltam líderes com visão e coragem para assumir compromissos difíceis. Falta clareza estratégica. Falta, em suma, o que sempre faltou antes dos grandes pontos de viragem da História: vontade de mudar o rumo. Propaganda: A Arma que Já Não Precisa de Mentir A propaganda moderna não opera através de falsidades grosseiras — opera com ângulos, omissões e narrativas cuidadosamente organizadas. Divide sociedades, instala ruído, confunde consensos. E, como lembra o convidado, é um mecanismo estrategicamente desenhado, não um acidente. Hoje, qualquer conflito é também uma batalha pelo centro emocional das populações. A pergunta já não é “quem dispara primeiro?”, mas sim “quem controla a interpretação do que acabou de acontecer?”. E esta disputa é tão séria como qualquer avanço militar. Num ambiente onde autocracias investem fortemente em desinformação, países democráticos só sobrevivem se investirem tanto em educação mediática quanto investem em equipamento militar. A Ameaça Nuclear: Entre a Política e o Medo Há uma década, a maioria das sociedades ocidentais consideraria inaceitável ouvir líderes políticos falar com leveza sobre o uso de armas nucleares. Hoje, essa retórica tornou-se comum. A ameaça nuclear voltou a ser utilizada como instrumento de coerção psicológica — não necessariamente para ser usada, mas para moldar decisões, atrasar apoios, dividir alianças e impor limites invisíveis. E, como explica o analista, esta ameaça não é apenas militar: é emocional. Desestabiliza, silencia, intimida. Perante isto, a resposta das democracias deve ser equilibrada, firme e prudente. Nem ceder ao medo, nem alimentar a escalada. Europa: Entre a Vulnerabilidade e a Oportunidade A União Europeia confronta-se com uma verdade desconfortável: não tem poder militar proporcional ao seu peso económico. E num mundo onde a força voltou a ser a linguagem dominante, esta assimetria torna-se perigosa. Apesar disso, a Europa tem vantagens únicas: capacidade económica para modernizar as suas defesas; alianças históricas que multiplicam o efeito da sua ação; e, sobretudo, uma rede de Estados democráticos cujo valor estratégico reside no coletivo e não no individual. Mas falta ainda algo fundamental: coragem política para agir antes de ser tarde. A Ética da Guerra: A Linha que Nos Define No final, chegamos ao ponto mais difícil: a ética. O que separa uma guerra justa de uma guerra injusta? O que é aceitável negociar? Que compromissos violam princípios fundamentais? E como explicar a uma criança porque é que um país decidiu invadir outro? A resposta do convidado é simples e trágica: as guerras deixam sempre lições — mas as sociedades nem sempre as aprendem. A história mostra que a Europa só foi corajosa em momentos de desespero. É urgente quebrar esse padrão. Lições que Ficam A paz não é natural — é construída. A guerra renasce sempre que a coragem política desaparece. A propaganda moderna vence pela dúvida, não pela mentira. A ameaça nuclear é sobretudo psicológica e estratégica. As democracias enfraquecem quando imitam autocracias. Sem educação mediática, não há defesa possível. A Europa precisa de visão — não apenas de verbas. A ética não é luxo: é a fronteira que nos impede de nos tornarmos como os regimes que criticamos. Porque Esta Conversa Importa Num tempo de ruído, medo e incerteza, precisamos de vozes que consigam explicar, com clareza e rigor, como funciona o mundo — e o que depende de nós para que esse mundo não se torne mais perigoso. É isso que esta entrevista oferece: contexto, profundidade e, acima de tudo, um convite à responsabilidade cívica. Se este artigo o ajudou a compreender melhor o que está em jogo, partilhe-o. Deixe o seu comentário, traga as suas dúvidas, participe na conversa. Só uma sociedade informada consegue resistir ao medo — e escolher a paz. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. Por isso, ela pode não estar totalmente precisa. 0:00 Como comunicar a guerra de hoje e a paz de amanhã? A guerra é tão natural quanto a paz, faz parte da imperfeição da natureza humana. 0:19 Pessoa 2 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje falamos de guerra, de paz e, acima de tudo, de como se comunica um mundo que já não é estável. Um mundo onde a diplomacia hesita, onde a propaganda acelera e onde a ameaça militar, incluindo a ameaça nuclear. 0:39 Volta a moldar as decisões políticas. O meu convidado é Manuel pués de Torres, analista geopolítico e investigador em segurança Internacional. Alguém que conhece por dentro os bastidores da nato, a lógica da dissuasão, o Tabuleiro da diplomacia e aquilo que raramente se explica ao público. 0:57 Que a guerra não é apenas força, é também narrativa, psicologia e comunicação estratégica. Nesta conversa, vamos tentar perceber o que está realmente a acontecer na Ucrânia, o que está em jogo nas negociações. Porque é que falamos tão pouco de paz? Como funciona a propaganda Moderna? 1:13 Que riscos esconde a ameaça nuclear? E como é que tudo isto mexe com as democracias, com a opinião pública e com a vida de cada um de nós? Se esta conversa vos fizer pensar e vai fazer, subscrevam o canal. Deixem o vosso comentário. E partilhem com quem precisa de ouvir estas explicações. 1:34 Manuel pues de Torres, posso apresentar te como um especialista em estratégia militar, em guerra híbrida, em diplomacia, em política Internacional, em comunicação também, porque a comunicação está aqui no meio disto tudo. Longa experiência junto da nato. 1:50 Como é que nós conseguimos conversar e comunicar sobre um tema tão difícil? Como a guerra, que é o sítio onde morrem pessoas. 2:01 Pessoa 1 É verdade, são tudo perguntas simples de resposta, muito complexa. Mas acima de tudo e em primeiro lugar, um agradecimento pelo convite, por estar aqui contigo e para podermos falar de algo que é fundamental não apenas à política Moderna, mas também à forma de se fazer a paz no futuro. 2:18 E começo por dizer fazer a paz e não fazer a guerra, porque falamos muito de guerra e pouco de paz. 2:24 A imperfeição humana e a competição no sistema internacional Porquê? Porque a paz foi adquirida depois da queda do do muro de Berlim e a própria influência da paz Moderna Na Na nas relações diplomáticas. 2:39 Tornou a 11 bem garantido e, portanto, não se fala tanto da continuação da paz, mas da ausência da paz em prol daquilo que é naturalmente o conflito, o conflito das palavras, o conflito da política e, por último, contra tudo e contra todos, a ressurreição da do grande conflito convencional no continente europeu e, portanto, isto é um é um tema que preocupa qualquer governante. 3:06 É um tema que tem que preocupar qualquer estadista. É um tema que tem que preocupar garantidamente as populações, as sociedades, aquelas que se dizem, aquelas que vivem e aquelas que pensam ser ainda sociedades democráticas e abertas. 3:22 Pessoa 2 Mas no tempo em que nós estamos, a ideia de guerra ainda faz sentido. 3:28 Pessoa 1 A ideia de guerra? Faz sempre sentido. 3:30 Pessoa 2 Porque é que acontece a guerra, no fundo, é um bocadinho essa a pergunta que que eu tenho para te fazer? 3:34 Pessoa 1 A guerra é tão natural quanto a paz, faz parte da imperfeição da natureza humana. E enquanto que o ser humano, enquanto o ser humano for um ser imperfeito que sempre seremos, nunca, nunca seremos divinos divinos, está no está em Deus, Deus nosso senhor, e portanto, enquanto existir essas incapacidades humanas. 3:55 A imperfeição vai nos levar sempre ao conflito. E desse conflito nasce a guerra. O problema é que no mundo que nós criámos, no mundo do século 21, que não é igual ao mundo do século 20, não é o mundo do século, historicamente do século 19, nem ao século 18. 4:11 A criação do direito Internacional e a criação da política Internacional, a criação das relações entre estados, a construção de um mundo que se defende do conflito. É um mundo que está neste momento em risco e a guerra aparece. Precisamente por fruto daquilo que é a competição, por uma posição de liderança no novo sistema Internacional. 4:34 E isto acontece de forma até um pouco natural daquilo que as pessoas possam pensar. O multilateralismo é importante na relação entre os estados e é importante entre as democracias. Mas a falta de um grande estado que lidera o sistema Internacional. 4:50 Ou seja, o que nós chamamos em ciência política. O grande momento de unipolaridade leva à competição entre estados. Competição a que o mundo multipolar a competição entre os diferentes estados emergentes, que querem ganhar um lugar supremacia em função dos outros, querem conseguir liderar. 5:08 Pessoa 2 Até agora, tínhamos as tínhamos os Estados Unidos. Agora aparece a China, agora aparece a Rússia, agora aparece a união europeia, agora aparecem os brics. 5:16 Pessoa 1 É, e daí? E dessa competição de estados nascem? Os conflitos num momento de grande unipolaridade no o conflito está distante. 5:26 Pessoa 2 É melhor este estado porque aquele aquele que é o que é o que é o irmão mais forte pode chegar aqui e acaba já com isto e, portanto, na dúvida, não faço. 5:33 Pessoa 1 Isso é precisamente isso, a partir do momento que os Estados Unidos da América façamos este exercício, que os Estados Unidos da América desaparecem como grande potentado militar, económico e político e outro estado se a leva como um grande detentor do poder e do monopólio da violência no mundo. 5:49 Então, nesse momento será não será contestado e não sendo contestado, o conflito vai contorná lo e esse estado pode impor a sua lei, a sua matriz de direitos, a sua matriz de valores, ao ao restante sistema Internacional. 6:07 Foi o que, o que, o que os Estados Unidos da América fizeram durante a grande competição durante a guerra fria e mais tarde. Na queda do muro de Berlim, tentando imprimir aquilo que seriam as regras do xadrez Internacional. No entanto, nós vivemos agora um momento de grande transformação. 6:23 Os Estados Unidos já não são a potência económica que foram no passado. Essa transferência de poder fez para a China e para a Índia. E ainda é, embora ainda seja um grande poder militar, o maior poder militar do mundo. 6:39 Rapidamente existem entre as nações que entram nesse conflito ou que entram nessa competição. E agora aqui a questão é, então isso não existe um momento de unipolaridade e que caminhamos para maior multipolaridade, então está de facto encerrado o destino. O destino será o conflito e a guerra? 6:56 Não, o destino não está encerrado, mas a guerra vai persistir e vai se multiplicar. O que nós não podemos permitir é que os limites à guerra justa sejam ultrapassados. 7:08 Pessoa 2 O que é que é uma guerra justa? 7:10 Pessoa 1 A guerra justa é aquela que se faz em prol de uma injustiça. Uma guerra simétrica, por exemplo, promovida pela Rússia para anexar ilegalmente território que não lhe pertence. É uma guerra injusta. Uma guerra justa é a guerra que os ucranianos travam para conseguir reconquistar o seu território, para defender a sua população, a sua dignidade, os seus valores e a sua soberania. 7:34 O amadorismo diplomático e a traição nas negociações de paz Como é que nós? Explicamos a uma criança de 5 anos porque razão a Rússia um dia decidiu entrar na Ucrânia e começar a reivindicar território e até se conseguisse tomar conta da Ucrânia. 7:48 Pessoa 1 Tal como no passado, existem sempre estados, nações, países, governantes, pessoas que anseiam por conquistar mais poder. E tendo via aberta, sem impedimentos para que outros estados e outras pessoas e outros exércitos o bloqueiem, então nada o impedirá de continuar a conquistar território até estar verdadeiramente satisfeito. 8:13 Mas aqueles que têm a sede do poder, os grandes imperialistas, dificilmente ficam contentes com as suas vitórias momentâneas. Querem sempre mais. E, portanto, a Rússia, neste momento, vende que não tem qualquer tipo, ou vende em 2022 que não tinha qualquer tipo de impedimento. 8:29 Porque o teste já tinha sido feito em 2014. 8:32 Pessoa 2 Na Crimeia, na. 8:32 Pessoa 1 Crimeia e já tinha sido feito em 2008 e 2009, na Geórgia, na apcásia e na Ossétia do Sul, sabendo que ninguém se impôs à sua campanha de terror na tchachénia, nas 2 grandes guerras, sabia que ninguém iria, em princípio, em defesa do povo ucraniano. 8:54 Olha neste enganou, se enganou, se neste. 8:56 Pessoa 2 Momento AAA Europa, obviamente. Mexeu se também os Estados Unidos na era pré Trump. Agora vamos ver o que é que está a acontecer, mas neste momento em que nós estamos a falar, está a acontecer uma espécie de conversações diplomáticas em busca da paz, isto é, para levar a Sério. 9:15 Ou estamos ainda num momento retórico em que cada um vai mantendo a parada o lume, mas na realidade ainda ninguém está verdadeiramente preparado para parar esta guerra? 9:27 Pessoa 1 A guerra só para Jorge, quando uma das partes tem mais a perder do que a outra, quando uma desiste de combater, sai derrotada, ou quando a outra já não quer combater, não pode não ser derrotada, mas não sai vitoriosa. E neste momento, tanto a Rússia como a Ucrânia ainda têm muito por perder e muito por ganhar e, portanto, como não existe um grande momento de fratura deste. 9:56 Potencial de combate a guerra vai perdurar durante o tempo necessário. 10:00 Pessoa 2 Quando? Só quando existe uma espécie de empate negativo, em que nenhuma das partes tem nada para ganhar, é que se consegue esse ponto de equilíbrio. 10:07 Pessoa 1 Só no momento em que uma das partes estiver mais a perder com a guerra é que essa guerra termina e neste momento, tanto a Rússia como a Ucrânia, ambas ainda podem perder muito, perderem muito ainda sob seu domínio. 10:23 E, portanto, podem continuar a perder. Olha, a Ucrânia pode continuar a perder território que para já não é suficiente. Vai continuar no encalço de uma campanha que que lhes vai possibilitar ou não ganhar mais território ou não. A Rússia sabe que, se continuar a guerra, o número de mortos não afeta o sentido de voto. 10:40 O número de feridos não afeta o sentimento de impopularidade contra si. Manifestado que não existe, não é? A continuação da guerra dá lhe mais força política e centraliza o poder de estado na sua pessoa. 10:56 Tem muito a ganhar com a guerra. Vladimir Putin, jáz lensky, tem pouco a ganhar com a guerra, mas não pode desistir de batalhar. 11:03 Pessoa 2 Porque tem muito a perder, porque? 11:04 Pessoa 1 Tem muito a perder neste momento. Se não tivesse tanto a perder, provavelmente dava o caso por encerrado, se fosse só uma Crimeia. Mas a verdade é que, conversando com soldados ucranianos, eu tive essa, tive essa possibilidade. Nenhum deles. Nenhum deles por uma ilha desistiriam de continuar a lutar. 11:23 Nós estamos a falar de um povo que foi invadido, invadido por alguém que lhes deram garantias de segurança. Se a Ucrânia entregasse o seu armamento nuclear antigo, soviático de volta para para a Rússia entregar ao armamento que os defendia. 11:42 As garantias de segurança que receberam de nada lhes valeram. E agora veem se invadidos por aqueles que juraram defender a Ucrânia. Portanto, parece me que está tudo dito e uma criança de 50 IA conseguir perceber que a esta Rússia Moderna como a conhecemos é uma Rússia mentirosa. 11:59 É uma Rússia que não não olha a meios para atingir os seus fins profundamente imperialista. E infelizmente, fez um divórcio total com a com as poucas ligações que ligaram a jovem federação russa. Ao concerto de nações europeias e, infelizmente, estou a tentar devolver à vida isso é que eu posso dizer assim, muito das grandes ambições soviéticas que marcaram grande parte do século. 12:27 Pessoa 2 20 olha, estão em curso essas negociações, entretanto, nós que estamos aqui e que não percebemos o que é que se passa verdadeiramente nessas negociações. Mas vamos ouvindo, por um lado, sair à própria pública, que há 28 pontos para discutir que é ABEC depois os outros que são um contra. 12:47 Depois o senhor Putin, que aparece a dizer de uma forma ameaçadora, se querem prolongar a guerra, nós prolongamos depois o Trump do outro lado, que ora diz uma coisa, ora diz outra. O que é que tu lês disto tudo? O que é que tu ouves daquelas conversas que se calhar não são públicas e que tu vais acompanhando e que tens seguramente mais dados para entender estas conversas diplomáticas? 13:10 Pessoa 1 Existe, Jorge, um grande nível de amadorismo, as relações internacionais e a diplomacia Internacional é uma área muito importante. Da vida dos estados. 13:23 Pessoa 2 Isto não é para entregar a profissionais, os negociadores não são profissionais os. 13:26 Pessoa 1 Negociadores staff to staff são profissionais, são pessoas que atingiram os seus postos de dicionoridade face ao ao mérito que demonstraram ao longo da sua vida profissional aqueles que negociaram e que os, portanto, o ator político que está em negociação direto entre a da Casa Branca e do Kremlin, são atores. 13:49 Políticos que podem ter ou não ter a experiência adequada ao momento que estamos a viver. E como é que? 13:54 Pessoa 2 Isto é, numa mesa das negociações. Quando nós estamos numa mesa dessas de alto nível, certo? Há uma cara e ela pode ser mais experiente ou menos experiente. Mas depois atrás de ti tem pessoas que percebem muito disto. Tu és uma dessas pessoas que no fundo vais dizendo, vais treinando. Vais explicando aos políticos e aos negociadores o que é que está em causa. 14:11 Como é que isto funciona? 14:13 Pessoa 1 Ninguém vai para uma reunião de negociação de alto nível como aquela que. O senhor whitkoff e o senhor Kushner tiveram com os seus homólogos no Kremlin e com e com Vladimir Putin, sem que primeiro seja enviada uma documentação que vai guiar grande parte da conversação. 14:29 Há um. 14:29 Pessoa 2 Trabalho preparatório há um trabalho. 14:30 Pessoa 1 Preparatório de Secretaria que é feito entre as equipas de um lado e do outro. 14:34 Pessoa 2 É um negócio de diplomata. 14:36 Pessoa 1 Absolutamente EE. No momento em que essa argumentação encontra um ponto de sustentação, dá se início então ao convite para que as delegações se encontrem, no entanto. A Rússia aqui, neste, neste, neste jogo, joga sujo porque Vladimir Putin, quando toma a palavra e isto está documentado, recorre sempre a revisionismos históricos para educar, para treinar, para brifar os seus AA delegação de outro país sobre aquilo que é a visão de Putin para o mundo, para a Europa e para a Rússia. 15:11 E isso é preocupante, porque foge àquilo que está agendado. Acaba por contrariar a mensagem e o objetivo da reunião e acaba por ocupar tempo dialogando contra o próprio propósito e objetivo desta destas negociações. 15:29 Pessoa 2 Mas numa negociação, não é suposto que as partes tenham no fundo uma visão e que ela pode ser profundamente divergente do outro lado. 15:37 Pessoa 1 Sim, e isso é natural que aconteça como nós estamos a falar de 2 poderes beligerantes. Que se encontram no teatro de operações. 15:45 Pessoa 2 E que têm, lá está esses interesses divergentes. 15:49 Pessoa 1 E que têm interesses divergentes, o que é? 15:50 Pessoa 2 Que se faz para se aproximar posições em coisas que estão completamente irredutíveis e completamente. 15:55 Pessoa 1 A mediação aqui deve ser profissional e deve tentar encontrar concessões de parte a parte, e essas concessões custam muito aos 2. No entanto, a Rússia já mostrou que não está disponível para aceitar. 16:11 Para aceitar reduções ao seu teto máximo para o exército ucraniano, não vai aceitar qualquer tipo de concessão nesse sentido, diz que obriga e que não aceita retirar da mesa de negociações o reconhecimento das províncias ilegalmente anexadas por parte da Ucrânia, por parte da união europeia e dos Estados Unidos da América. 16:33 E diz que não aceita qualquer entrega ou adesão da Ucrânia à organização. Do, do, portanto, do anato e isto coloca um ponto e trava muito daquilo que são as grandes negociações suspeito com o. 16:49 Pessoa 2 Negociador não tenha grande caminho para fazer quando quando uma posição de base é é essa. 16:54 Pessoa 1 A posição de base é esta, mas a forma como se oferece um momento negocial é, oferecendo força ou fragilidade às 2 ou a uma a um dos beligerantes. 17:04 Pessoa 2 Como é que isso se faz? 17:05 Pessoa 1 Isso faz de forma muito simples, os Estados Unidos e a Europa têm o poder. Para oferecer mais material militar à Ucrânia? Para que a Ucrânia de facto tenha ganhos operacionais no terreno, mostrando que fica por cima nas operações estáticas. Operações essas com resultados e efeitos estratégicos. 17:24 Ou colocar mais sanções à Rússia e oferecendo mais material de guerra à Ucrânia, mais sanções à Rússia vai aumentar o poder negocial dos ucranianos. Mas também pode fazer o contrário, pode retirar o apoio militar à Ucrânia. 17:40 E pode oferecer negócios vantajosos à Rússia. E é isso que me preocupa nestes negociadores, witcofe custnar. E eu explico porquê, porque tudo isto é uma questão de comunicação. E a comunicação aqui neste caso, embora seja a porta fechada e a opaca do ponto de vista daquilo que nós conhecemos do witcoft custner. 17:59 É bastante transparente o que está a acontecer. O itkov, durante os anos 90 esteve ligado ao grande setor do imobiliário, com grande investimento russo. Empírico esta ligação, mas o senhor Kushner, que durante o primeiro mandato de Donald Trump sempre foi conhecido e reconhecido por embaixadores de outras nações em Washington, por ser um indivíduo que, quando em negociação diplomática, só estava interessado numa coisa. 18:26 Fazer negócios e, portanto, quando queixo não era, acompanha o itkof à Rússia. É para fazer negócios. E como nós falamos, Jorge, da grande traição, a traição à negociação, a traição à mediação, a traição aos ucranianos e aos europeus. 18:43 A grande traição materializa se não por virar as costas aos ucranianos, mas através de negociações ad hoc. Daquilo que deveria ser uma negociação de paz, tentar galvanizar a posição económica dos destes novos Estados Unidos da América para celebrar acordos económicos com a Rússia. 19:02 Num momento de fragilidade económica da Rússia, o senhor está a perceber o que eu estou a tentar dizer. Eu vos explico. Para outras palavras, a grande traição materializa se no momento em que os Estados Unidos se aproveitam da fragilidade económica russa para tentar canibalizar aquilo que resta ainda dos seus recursos, minérios. 19:20 E isto é uma grande traição para todos, mas não para os Estados Unidos da América. E por isso é que Marco Rubio aqui é um ponto tão importante porque tem uma posição, é o chefe máximo da diplomacia Americana. 19:32 Pessoa 2 Com grande experiência. 19:33 Pessoa 1 Com grande experiência e que tem uma posição mais mais balanceada em relação ao à Ucrânia, que pelo menos ouvem os ucranianos e sabe que se for naquilo que é a postura do itkof e do crushner os interesses dos Estados Unidos. 19:49 Que estarão assegurados, certamente, mas em prol daquilo que seria um acordo com os russos, podem perder muito mais do que o valor minério ou do que o valor económico revertido. 19:59 Pessoa 2 Portanto, o que tu estás a dizer é que, além de uma negociação na mesa com os beligerantes, também existe uma tensão dentro do próprio mediador em relação ao caminho que se pode seguir, claro. 20:10 A Europa e a necessidade de poder militar no século XXI Claro que sim. E a petexet o vice presidente Vance. Foram apanhados em conversas no Signal, chamado Signal Gate, no início do do ano 2025, logo no início do mandato de Donald Trump, e expressavam se de forma bastante hostil relativamente à posição da relação entre os Estados Unidos e a Europa. 20:32 E viam a Europa com poucos, com com com pouca simpatia, e mostravam bem que viviam. EE dividiam um ódio àquilo que era a posição do da Europa. Face ao preteturado americano e que se os europeus de facto puderam investir os seus dinheiros em vez no orçamento de defesa para a sua segurança social e na evolução dos seus estados sociais. 20:57 Isso é porque Os Americanos estavam preparados para os defender e de acordo com o avance e de acordo com except e todos os outros. A base de apoio MHA tensão aparece quando existem republicanos mais moderados. 21:14 Republicanos ligados a John McCain, republicanos que antigamente seriam ditos como de grande repúdio ao partido democrata e que hoje nos nos revemos nas suas palavras. Tentar fazer 111 contra um contra debate ou um contra fogo àquilo que é a posição irredutível de Donald Trump, Vance e de ecset. 21:34 Portanto, sim, existe tensão interna no partido republicano. Essa tensão tem efeitos diretos sobre as negociações e nós vimos bem nas últimas imagens que que passaram há pouco tempo, soube numa reunião entre americanos e ucranianos. 21:50 Estava de um lado da mesa sentado Marco Rubio, witcofic Kirchner. Marco Rubio estava a liderar as negociações e os seus 2 atores políticos, os 2 camaradas políticos, estavam ambos com ar de caso, muito preocupados porque Marco Rubio estava a conseguir dialogar com os ucranianos. 22:10 Os negócios não se fazem com a Rússia conseguindo aproximar os Estados Unidos da Ucrânia. É precisamente necessário a fazer se um afastamento e um distanciamento político e institucional. Dos Estados Unidos da América da Ucrânia, para que se possa de facto conseguir materializar negócios com a Rússia. 22:28 Eu espero estar verdadeiramente enganado e não ser surpreendido pela pela realidade dos factos daqui a mais uns meses, porque se de facto os Estados Unidos da América celebrarem acordos económicos com o grande estado agressor do século 21, então isso vai certamente levar a grandes tensões no seio da Aliança. 22:50 Pessoa 2 Atlântica na nato. A Europa ainda conta para este campeonato. 22:53 Pessoa 1 A Europa que conta sempre este campeonato, a Europa o que não tem. E a pergunta está bem colocada, a Europa, o que não tem é a expressão militar. E no novo século 21, no novo século 21 ou na partida para o segundo quartel do século 21, a força militar e a expressão de do monopólio da violência, eu hoje tão ou mais importante que o controlo e influência económica e financeira. 23:16 Deixámos de falar sobre competição de do bloco europeu do motor europeu com a China e com os Estados Unidos. Passámos a falar da preparação da Europa para a guerra. Isto tem que preocupar garantidamente todos aqueles que que estão envolvidos na política, todos aqueles que estão envolvidos profissionalmente no setor da da informação e da comunicação, porque aquilo que as pessoas querem saber, aquilo que o que o mundo do eleitor quer saber é o que é que vai acontecer amanhã. 23:44 Tenho um negócio, tenho investimentos, tenho empresa, tenho colaboradores, tenho que pagar salários, vamos ter garra amanhã, porque senão não, não farei determinado tipo de investimentos. E isso para as pessoas querem saber e as pessoas querem saber. O que a união europeia oferece é 1 + 1 camada de proteção face àqueles que não fazem parte da união europeia. 24:01 A nato também oferece uma camada de proteção acrescida. A Irlanda, por exemplo, faz parte da união europeia, não faz parte da nato. No entanto, quem conseguiu ver à distância o perigo que se. Que começava a emergir por parte no leste, por parte da Rússia e por parte da China e do seu bloco de aliados. 24:20 Entendeu que era necessário dar um passo em frente na integração na nato e teria custos estratégicos para estes 2 estados. Estou a falar da Finlândia e estou a falar da Suécia, que estrategicamente e de forma histórica. Sempre quiseram ser estados neutrais e que, embora estados da união europeia, não eram estados da nato. 24:40 Pessoa 2 E, no entanto, mudaram a sua posição. 24:41 Pessoa 1 Mudaram a sua posição face ao reposicionamento estratégico e à abertura e demonstração e transparência deste deste novo imperialismo russo. E o que é interessante é que a própria Suíça pensa neste momento. Começaram a fazer algumas consultas parlamentares sobre aquilo que seria a necessidade da Suíça um dia. 25:02 Entrar e aderir à nato. Portanto, o mundo está a mudar e os países tradicionalmente neutrais compreendem que existe uma ameaça e que a força é resultado de um coletivismo integrado de um concerto de nações que se estão a preparar para defender as suas sociedades. 25:19 Mas existem outros perigos, e os outros perigos dizem respeito ao tipo de governos que vamos eleger no futuro, se forem governos que emitam e copiam o modelo Maga na Casa Branca. Então teremos na Europa governos que vão preferir defesas nacionais em prol daquilo que é uma defesa coletiva. 25:39 Mas isto tem um custo económico que um estado como Portugal não pode suportar. Portugal faz por algum motivo. Durante o estado novo, Portugal aderiu imediatamente à nato como membro fundador, porque nós sabíamos, Salazar sabia. Que havia uma necessidade imediata de Portugal assegurar uma posição no concerto das nações que querem que se querem defender contra os novos imperialismos. 26:01 Pessoa 2 Ainda por cima, Portugal, com um mar que tem o tamanho que tem, nós estamos a olhar para leste, mas de facto, hoje com no mundo global, na realidade não há Fronteiras e, portanto, nós temos que defender esta parte. É a nossa, faz parte do nosso, do nosso trabalho, do nosso papel. 26:15 Pessoa 1 EE Portugal tem aqui uma missão, Portugal é um, é um, é um estado oceânico e tem que garantir. Que grande parte da sua plataforma continental e que grande parte do seu triângulo estratégico está defendido de ameaças futuras, ameaças ao nível do mar, ameaças subaquáticas, ameaças no seu espaço aéreo. 26:34 Porque Portugal não? 3 defesas quando quando falamos destas questões da política e da defesa nacional e da defesa coletiva da Aliança Atlântica, algumas pessoas esquecem e ignoram que Portugal, de facto, é um país Atlântico. E como é um país Atlântico, temos que não podemos ignorar os portugueses na madeira. 26:51 E os portugueses Na Na região autónoma dos Açores? E isto é fundamental, porque se Portugal quer de facto defender a sua soberania, tem que ter plataformas no mar com competentes e com marinheiros e soldados treinados para conseguir executar todo o tipo de missões. 27:08 Portugal deu agora um passo tremendo, fruto daquilo que é um mecanismo de investimento na defesa patrocinado pela união europeia e não pela nato. E, portanto, quando me pergunta, a união europeia ainda é relevante? Não tem poder militar, mas tem um poder económico que pode ajudar as nações a investir na sua defesa. 27:25 Portanto? Resposta afirmativa, sim. A união europeia é fundamental e Portugal, com acesso ao programa safe, teve agora direito a 5.8 1000 milhões de euros. A um acesso a um crédito, teremos que o pagar, mas uma taxa de juro muito abaixo do mercado, e isto é fundamental. 27:43 Olhe o orçamento para a defesa, em média são 4000 milhões de euros. Tem dado a crescer, embora durante 10 anos tivesse a decrescer, e 4000 milhões de euros. É muito dinheiro e nós vamos ter acesso a quase +6000 milhões este ano. 28:01 O que Portugal fez e o que o Ministério da defesa fez foram estudos de gabinete com indústrias, estudos que começaram em julho deste ano para preparar aquilo que eram as propostas das indústrias. Mas isto também tem tem uma questão interessante, não bastam ser uma indústrias quaisquer, tem que ser indústrias da própria união europeia. 28:18 Porquê? Para promover a criação de capacidades multinacionais para promover o mercado de armamento e o mercado tecnológico intra europeu. E para começar a dar o tiro de de partida aquilo que tem que ser uma competição da base industrial militar aos Estados Unidos da América. 28:38 E, portanto, quando falamos de uma Europa preparada, uma Europa não lhe chamaria militarizada, mas uma Europa mais poderosa do ponto de vista militar do que há uns anos atrás. Não nos podemos esquecer do efeito estratégico que isso poderá ter nos Estados Unidos da América. 28:54 Estivermos a falar de um Estados Unidos da América liderado por um republicano moderado. Um profissional, alguém com escola política ou por um democrata moderado? Não temos nada a Temer. Mas se continuarmos nesta senda da dinastia Donald Trump, então essa próxima dinastia, esses próximos herdeiros de Donald Trump, provavelmente vão ver uma Europa mais poderosa do ponto de vista militar. 29:21 Não como um aliado, mas como um competidor direto. 29:24 Pessoa 2 O que é capaz de não ser também uma boa notícia neste? 29:26 Pessoa 1 Neste bloco, isto não é necessariamente desejável. 29:28 A desinformação como arma estratégica e a resiliência civil Olha, uma das coisas que eu que eu tinha trazido para esta conversa é falarmos da propaganda, daquilo que acontece sempre quando há estes choques, sejam guerras, sejam o que for. Porque a minha sensação é que hoje em dia, no mundo em que nós temos, no mundo das redes sociais, a propaganda já quase não precisa de mentir. 29:46 Só precisa de organizar os factos e dar uma determinada. A matriz de ângulo para conseguir inclinar Oo campo a seu favor. A propaganda é levada tão a Sério como a compra de um Submarino ou a organização de umas forças armadas. 30:04 Pessoa 1 Não, não é do meu ponto de vista. Não é porquê? Porque não fechamos o seguinte, vamos ver isto do ponto de vista da educação. Porque a comunicação tem muito a ver com a educação e a propaganda também tem que ver com a educação. 30:22 Nós, quando treinamos forças armadas, estamos a treinar as forças armadas com base numa ideia do nosso inimigo, do nosso adversário, a ameaça. Ou seja, para se treinar forças armadas devemos conhecer quem é o inimigo, quais são as nossas armas de guerra, qual é a nossa doutrina, qual é a nossa estratégia. 30:40 Portanto, conhecemos o mundo, conhecemos o mundo, que que que é bem, que é bem plausível. Mas quando nós falamos da ausência de uma ameaça bem definida, então nós não podemos treinar ninguém, nós temos que conseguir educar. 30:57 E, portanto, por isso é que eu digo que nós treinamos as nossas forças quando conhecemos o inimigo, mas nós somos obrigados a educar as nossas forças para nos protegermos de um inimigo que ainda não conhecemos. E como é que isso faz? E a propaganda é precisamente esse. O problema é. 31:13 Algo que a sociedade civil trabalhou no passado é algo para o qual as sociedades estavam preparadas para lidar ideologicamente com propaganda soviética, comunista e que hoje as sociedades não estão preparadas. Aliás, alimentam se da propaganda que é gerada artificialmente para atingir um objetivo, dividir, criar clivagens sociais. 31:36 E promover o caos político. 31:38 Pessoa 2 Isso não é um acidente. O que tu estás a dizer é que isso é uma estratégia. Acontece. Há um desenho de uma propaganda que tem como intenção criar uma divisão, imagino que nas sociedades ocidentais modernas e democráticas. 31:51 Pessoa 1 Sim, e normalmente isto é promovido por grupos de interesse, atores estatais ou não estatais. Isso quer dizer que vem de agências. De informações estratégicas que com compilam este tipo de de materiais e subcontratam empresas para injetar certas narrativas. 32:09 As narrativas são estudadas certas narrativas em determinadas plataformas sociais para atingir. Certas classe etárias para atingir certa população, população que fala português ou população que fala castiano ou outra coisa qualquer e, portanto, existem narrativas com objetivos concretos. 32:27 Não se faz por acaso no que diz respeito ao combate a este tipo de desinformação. 32:33 Pessoa 2 Como é que se faz? Qual é a vacina? 32:34 Pessoa 1 Esse combate tem que ser feito pela educação direta das forças armadas, da população AEOA criação de resiliência nacional advém necessariamente da criação de uma ideologia de. Deputado, onde as pessoas compreendem que são tanto um ator como um alvo de desinformação externa? 32:52 A Singapura, a Suíça, a Finlândia, a Suécia, a Dinamarca e a Noruega e a Estónia desenvolveram conceitos de defesa total para proteger o estado, mas acima de tudo, a população de ameaças civil visíveis defesa civil. 33:10 EEE. 33:10 Pessoa 2 Fazendo o quê e? 33:11 Pessoa 1 Potenciação e potenciação daquilo que são os os assades de um estado. O objetivo aqui é declaradamente assumir que um determinado estado está sob ataque. Ataque esse que não é visível, está na, na, está na, no domínio cognitivo e que as pessoas têm que compreender que determinado tipo de narrativas existem para promover a falta de apoio entre o eleitorado e os seus governantes. 33:37 Para promover a discórdia entre os valores nacionais de um determinado estado e precisamente para semear o caos. E esse caos é operável, porque quanto mais dividido estiver a Europa, mais fácil será um grande potentado militar atingir os seus objetivos através de anexações ilegais. 33:56 Pessoa 2 Dividir para reinar. 33:57 Pessoa 1 Dividir para reinar. 33:59 Pessoa 2 Olha, nós estamos numa olhamos por um lado, para para a guerra enquanto militar, tanques, aviões, submarinos, por aí fora. Mas hoje é um conceito da guerra híbrida. É, é guerra híbrida, é o quê? Inclui esse, inclui essa, esse tipo de guerra de informação, inclui ataques informáticos do que do que é que estamos a falar? 34:18 Pessoa 1 Esse é um tema muito interessante, eu eu fiz um doutoramento precisamente sobre esta, sobre esta área, e embora eu não possa falar muito sobre sobre ela. Porque existem aqui questões que são um bocadinho mais técnicas e mais e mais sensíveis. Acima de tudo, a guerra híbrida da forma como nós a conhecemos. 34:36 Porque não está escrito em Pedra, ou seja, não, não há uma definição fixa. Estas. 34:42 Pessoa 2 Qual é a tua? 34:43 Pessoa 1 Tendem a mudar o que? O que é de conhecimento académico é de que a guerra híbrida é uma fusão entre 2 formas de guerra, a guerra convencional. A guerra entre exércitos e as guerras assimétricas e as guerras assimétricas são guerras de guerrilha, guerra com envolvimento da desinformação do ciberespaço, guerras que contornam exércitos para atingir o que nós chamamos o coração e as mentes dos próprios estados. 35:16 E quem é o coração e as mentes dos estados é a própria população, é o centro de gravidade de uma nação, é a sua população, e portanto, a guerra híbrida tem estas capacidades. É mutável, é mutável na sua forma de guerra, na sua gramática, utiliza diferentes instrumentos de poder para atingir os seus objetivos, mas é extraordinariamente difícil de se de se conseguir gerir. 35:37 O planeamento não é linear, requer múltiplas iterações ou requer múltiplas formulações, requer diferentes atores envolvidos. Que quer redes de sabotagem. O que se passa na Polónia é é um é um dos domínios de guerra híbrida também. 35:52 E a grande dificuldade para um analista ou para um planeador é conseguir identificar uma determinada atividade de sabotagem da desinformação de de, por exemplo, de de destruição de infraestruturas críticas através de detonações ou ou por via de de hacking. 36:13 Como uma atividade associada a uma campanha de guerra híbrida. Na minha perspetiva, a guerra híbrida não pode ser uma fusão de 2 guerras, porque eu sou um closeviciano puro e em closevitse, acredita se que a natureza da guerra é eterna e portanto, se é eterna, não pode haver 2 naturezas, existe só uma natureza. 36:32 E essa natureza de que guerra é guerra e a e a verdade é que a guerra híbrida pode ser mais do que aquilo que nós pensamos. Pode ser precisamente uma interpretação newtoniana que nós, seres lineares, fazemos sobre algo que é extraordinariamente complexo, que, embora tenha sido desenhado e orquestrado, pode não necessariamente dizer respeito direto àquilo que nós estamos a observar, porque um planeador só pode observar os seus efeitos, não sabe, sem observação direta, se uma campanha de guerra híbrida está a acontecer ou não. 37:05 Podem, através de mapeamento, conseguir identificar contornos de uma guerra híbrida? Não temos. 37:09 Pessoa 2 Radares para isso e nós? 37:11 Pessoa 1 Não temos radar para isso, para isto, porque para já não temos uma compreensão total sobre aquilo que é o que não é a guerra híbrida. Existem múltiplas interpretações e o grande desafio aqui é encontrar uma que satisfaça todos os requisitos e que consiga ajudar o planeador e as nações que estão mais importante. 37:31 A travar os efeitos da guerra híbrida. E isso só se faz numa não não entender de uma forma a criação de imunidade de sistema, ou seja, a criação a perceção pública real de que este tipo de ameaças existem, quais são os seus domínios, quais são as suas valências tradicionalmente, com que tipo de gramática é que apresentam e como é que elas se apresentam? 37:53 E depois, o que é que cada população, o que é que cada nação tem que fazer para a combater? Portanto, e a nato e a união europeia celebraram de forma conjunta porque isto é também uma é uma ameaça política e militar. Criaram um centro de excelência no estudo da guerra híbrida em Helsinki e na Finlândia. 38:10 E porquê na Finlândia? Porque Finlândia, antes de de 2014, estava na linha da frente as ameaças híbridas vindas da Rússia, portanto, aquilo que é o os moldavos. Os georgenos EAE, os ucranianos sofreram a Finlândia o convívio com essa realidade desde o início do século 20 e, portanto, é compreensível que tenha sido em Helsinki. 38:32 Mas estes centros de excelência multiplicam se porque as ameaças são cada vez maiores e são tão vastas que são necessárias várias equipas de pessoas, de economistas, atores políticos a diplomatas, a militares, para se conseguir compreender todos os contornos. 38:47 É, de facto, uma grande ameaça e é certamente um grande desafio. Para este século e para as próximas décadas? 38:53 Os exercícios militares da NATO e a ativação do Artigo 5 Há uma curiosa expressão, não sei se curiosa desgraçada, depende de ir me aste que são jogos de guerra, que é quando, por exemplo, no nato, não só se juntam forças multinacionais, vai tudo para um palco real ou imaginário de ir me aste tu combater um determinado inimigo. 39:13 O que é que acontece no nos jogos de guerra? Estou a perguntar te porque tu acompanhas muito de perto este? Este tipo de de atividades de treino militar que é disto. 39:23 Pessoa 1 Que estamos a falar eu, eu, eu já há alguns anos que acompanha os jogos de guerra da nato. EE é público, portanto, não, não vou fazer grandes revelações. 39:32 Pessoa 2 E podes partilhar o que é que tu fazes, qual é o que é, qual é o teu papel? 39:35 Pessoa 1 Eu, eu, portanto, eu integrei o joint workfer center em 2015 e desde 2015 que tem estado envolvido com os com os grandes exercícios estratégicos multinacionais de alta visibilidade da nato. E tive o privilégio de poder ser o autor político e estratégico de um grande exercício que foi, na altura, em 2017, considerado o maior e a mais desafiante exercício de sempre da nato, o Trident chavalin 2017. 40:07 E a nossa, a nossa necessidade e a nossa função e a nossa missão era oferecer ao, portanto, a nossa, a nossa audiência, que estava em treino, ao nosso training audience. Um desafio extraordinariamente complexo que treinasse uma série de requisitos que os obrigasse a pensar de forma crítica e a solucionar os problemas operacionais que estariam montados à à sua espera. 40:30 Os exercícios fazem se de forma por simulação em computador ou de forma com fogo vivo. Portanto, temos os CPXE, os livex e a verdade é que. Ao longo dos últimos anos, assistimos a um aumentar da frequência dos exercícios militares da nato, mas também há um aumentar da graduação do próprio exercício. 40:56 São cada vez mais complexos e mais desafiantes, uns a seguir aos outros, quase de forma exponencial, porque desde 2014, com a invasão da Crimeia, que a nato, a Aliança Atlântica e as nações acima de tudo das nações. 41:12 Parece terem acordado para para 11 Mundo Novo, do qual não estariam à espera. 41:16 Pessoa 2 Isso pode ser uma preparação para uma guerra real? 41:19 Pessoa 1 E os exercícios normalmente são feitos para capacitar as nações para treinar os próprias operacionais que estão sentados nos diferentes comandos da nato. Para garantir que num dia em que o artigo quinto seja. 41:32 Pessoa 2 Ativado, o artigo quinto diz que? 41:33 Pessoa 1 O artigo quinto é a forma como a nato se defende, é o é a grande, é a grande fórmula do tratado do Washington e diz que o ataque contra um é um ataque contra. 41:44 Pessoa 2 Todos ou obriga, portanto, a uma, a uma resposta, a. 41:46 Pessoa 1 Resposta de todos, mas só posso ser ativado por consenso. Isso foi ativado uma vez na história foi ativado depois do 11 de setembro e a pergunta fica, quem é que ativou o artigo quinto? É quando o ataca. As Torres gémeas não foram os Estados Unidos. 42:00 Pessoa 2 Não foram os estados. 42:01 Pessoa 1 Unidos foram os Estados Unidos, não é segredo, mas quem ativou o artigo quinto foi o conselho do Atlântico norte, de forma consensual. 42:08 Pessoa 2 Do lado de cá? 42:09 Pessoa 1 Foram foram todos os membros da nato que em 2001, de forma solidária, a ativar o artigo quinto em vez dos Estados Unidos. Porquê? Por uma questão de comunicação estratégica, por uma questão de postura. Estratégica, os Estados Unidos não queriam dar o flanco fraco, embora fossem atacados no coração económico do seu estado. 42:29 Não quiseram dar o flanco fraco, não queriam mostrar mais fragilidade. 42:34 Pessoa 2 Pedir ajuda no fundo aqui aos europeus deste. 42:36 Pessoa 1 Lado e não iriam pedir ajuda. E, portanto, o que a nato fez que naturalmente que existiram negociações e conversações para isto à porta fechada? O que Oo que a nato fez foi utilizar o seu concelho máximo, o concelho do Atlântico norte, para fazer esta esta ativação e portanto, quando falamos destes articulados e quando falamos destes posicionamentos da nato, a nato e as suas nações são obrigadas a exercitar aquilo que são as suas diferentes capacidades em diferentes missões e operações. 43:05 E neste momento os exercícios contemplam praticamente toda a Geografia aliada toda a Geografia aliada, portanto, quase desde o havai. Até ao flank leste, com a Rússia e a são cada vez maiores e mais exigentes. 43:20 E isso obriga também a uma exigência por parte de quem treina, de de quem desenvolve os exercícios, de quem treina e de quem os executa. E à medida que avançamos, estes são exercícios cada vez mais definidores de postura estratégica da Aliança Atlântica. 43:36 Porque é que isto é importante, Jorge, porque no final de contas, todas as nações que querem mostrar dissuasão. Têm que mostrar que fazem os seus exercícios com competência todos. 43:47 Pessoa 2 Isto é uma prova de força, é EEEE. Os outros atores internacionais estão a pensar na China, na Rússia. 43:54 Pessoa 1 Todos observam, estão todos a observar EE são avisados que os exercícios vão acontecer. São avisados, são todos avisados. 44:00 Pessoa 2 É a guerra do seu lado, não? 44:01 Pessoa 1 Têm que têm garantidamente que ser avisados porque movimentações de tropas em continente europeu pó? Movimentação de tropas Russas para a para a Fronteira com a Europa. 44:10 Pessoa 2 Só podem ser uma ameaça. 44:11 Pessoa 1 São consideradas imediatamente uma ameaça e isso vai obrigar a mobilização de forças de reação rápida da nato e mobilização dos exércitos nacionais. E, portanto, os exercícios são anunciados, são planeados e os russos comprometem se a fazer o mesmo. Os exercícios à PAD russos, que acontecem de 4 em 4 anos, também foram anunciados aos países da nato. 44:31 Toda a gente sabia que este exercício iam acontecer, os exercícios que levaram depois. À ao blitzkrieg e à invasão. Em 2022, foram comunicados aos parceiros internacionais da Rússia. Mas quando a monitorização a essas mobilizações Russas começaram, identificou se imediatamente que o tipo de mobilização não era condizente com aquilo ou não estava de acordo com aquilo que se veria. 44:57 Um exercício militar puro e duro seria algo mais com o exercício militar, portanto, começaram as dúvidas e começaram as. 45:03 Pessoa 2 Dúvidas olha o que é que? É um cenário impossível de treinar. 45:10 Pessoa 1 Aparentemente é um cenário onde a nato perde. Isso é extraordinariamente difícil de se treinar. É curioso porque eu vejo mais valias quando os quando as audiências, os soldados, os comandos, porque é o que nós estamos a treinar. 45:29 São comandos e não e não soldados. Quando perdem um cenário muito exigente, mas politicamente, a perda de um exercício de guerra tem custos políticos, tem custos políticos, tem custos para o para a hierarquia e para o comando e controlo de uma de umas forças armadas. 45:46 Pessoa 2 Portanto, quando se tenta fazer determinada coisa e é tão difícil que se chega à conclusão de que aquela unidade, aquele departamento, aquela determinado exército, não consegue resolver o problema. 45:56 Pessoa 1 Esse normalmente, esse tipo de esse tipo de de vinhedos são normalmente ignorados ou ultrapassados. Porque a tentativa de aceitação, de incapacidade para resolver um determinado cenário de uma grande ameaça, quase impossível de se resolver, não é aceitável do ponto de vista político. 46:16 Os exercícios são feitos para treinar, não são feitos para que a nato falhe. No entanto, existem várias Correntes metodológicas que veem grande valor e valor acrescido e também vejam. Quando um estudante, quando um soldado, quando um comando não consegue ultrapassar o desafio que que lhe é proposto, porque não está capacitado para isso ou porque, de facto, é demasiado exigente. 46:39 Pessoa 2 Aprender com os erros, aprender. 46:41 Pessoa 1 Com os erros, e isso é algo que a este nível de grandes exigências, de grandes demonstrações de poder, onde todos os observadores estão atentos. É algo que as nações ainda não estão preparadas para fazer, mas existem outras formas de fazer este tipo de exercício, de se fazer este tipo, de retirar estas mais valias. 47:00 A verdade é que nem os chineses nem os russos também perdem os seus. Os seus exercícios de guerra ganham sempre. Portanto, faz parte do cenário e faz parte do desenho institucional que foi criado, o batok. 47:11 Pessoa 2 Que faz parte da retórica, é assim que funciona. 47:14 A retórica nuclear e a dissuasão no cenário geopolítico E eu estava a pensar especificamente na ameaça nuclear. Isto, género de exercícios treina também. O uso e a resposta a ataques nucleares sim. 47:26 Pessoa 1 Embora não sejam tão comuns quanto os exercícios de comando que são feitos, existem exercícios de que, especialmente no diz respeito ao planeamento do grupo militar e a ou o planeamento do grupo nuclear, e, portanto, são são sempre executados e na verdade são mais revistos agora do que no passado, porque a ameaça nuclear é agora algo que se utiliza com com tanta leveza. 47:51 Mas na comunicação pública entre diferentes estados, nós recordamos bem as palavras de Medvedev quando diz claramente se os europeus assim o desejam, a Rússia está preparada para a guerra nuclear e, portanto, este tipo de retórica não deveria existir. 48:07 No passado, era evitável. Ninguém falava sobre ameaças nucleares. Era uma conversa que, embora toda a gente reconhecesse a ameaça e a minha, a ameaça é incrível, não era algo que fosse utilizado. Com tanta leveza. E agora, infelizmente, chegamos ao ponto onde armas nucleares táticas são colocadas na Fronteira com a Polónia, nomeadamente na Bielorrússia, onde a retórica nuclear aumentou e onde aumentou também, claro, o medo e a coerção daquilo que poderá ser uma guerra nuclear, e por isso o treino tem que ser feito, mas não do ponto de vista da destruição nuclear. 48:48 A nato não tem qualquer tipo de pretensões de guerra nuclear. Aliás, é precisamente o oposto. A nato tem como objetivo travar qualquer guerra, qualquer guerra de agressão. 48:58 Pessoa 2 Dissuasão. 48:59 Pessoa 1 Não travar guerras de agressão através da sua dissuasão. E a guerra nuclear não chama se guerra nuclear, mas não é uma guerra. O elemento nuclear aqui é uma arma política. Não deve ser utilizada nunca em guerra e a própria forma de se fazer a defesa contra este tipo de empenho de de armas se atacada se o. 49:24 Portanto, se a nato ou os territórios da nato forem atacados com uma arma nuclear, a resposta a esse ataque não é ele nuclear, é uma resposta convencional. E porque é que isto foi desenhado desta forma? Porque durante os anos 50 e durante durante os anos 60. 49:41 A resposta a um ataque nuclear com outro ataque nuclear levaria à Escalada do da ameaça nuclear e potencialmente à materialização de um cenário de destruição mútua. E o objetivo foi sempre fazer a redução da ameaça nuclear, nunca potenciando atingir um cenário de destruição mútua. 49:59 Então os vários países aliados resolveram reformar a própria doutrina nuclear. Para respondendo a um ataque nuclear com um ataque convencional, tentando quebrar aquilo que era a iniciativa nuclear de um estado agressor. Mas se o estado agressor continuasse a utilizar e empenhar armas nucleares, então a resposta por fim já não seria uma resposta convencional e, portanto, o objetivo aqui é que a resposta seja flexível e que seja ponderada e que não nos leva todos para o abismo, mas uma nação que decide empenhar uma arma nuclear contra um estado não agressor, decidiu. 50:35 E solou o seu destino. 50:37 Pessoa 2 Hum, achas que o uso de uma arma tática nuclear num sítio muito específico é uma possibilidade real? 50:46 Pessoa 1 Claro que é, especialmente se for uma arma de hidrogénio. Se for 11 bomba de hidrogénio não tem radiação, a explosão e a detonação. A destruição é pela pressão do do do movimento do ar. Não existe radiação porque não é uma arma de de fusão. Mas isso não quer dizer que seja passível do seu do seu empenho. 51:04 O objetivo é anão utilização de armas nucleares. A utilização deste tipo de armamentos vai levar imediatamente a uma resposta muito agressiva por parte de todos os estados, estados esses que pertencem à nato e potencialmente vai arrastar para o conflito de estados que não pertencem à nato e que não estão envolvidos no conflito. Porque aquilo que pode acontecer num estado é um descontrolo político, emocional, de uma de uma grandeza de tal ordem. 51:25 Que já deixam de existir limites a este empenho e a esta utilização. Um estado que empregue armamento nuclear é um estado e um governo que já não pode estar sobre sobre, já não pode liderar um determinado uma determinada nação é deve ser removido. 51:38 Pessoa 2 Rapidamente é um ato irracional no. 51:40 Pessoa 1 Fundo é um ato de irracionalidade política. E eu não creio que a Rússia, neste momento, se veja obrigado, obrigado a uma coisa dessas. Pelo contrário. O que a Rússia quer fazer é garantir que atinge todos os seus objetivos. De forma não. Nuclear de forma não violenta, não violenta, tentando não provocar aquilo que é uma Europa ainda um pouco adormecida, mas tentando atingir os seus objetivos, fazendo a guerra ou levando a guerra até outras paragens a estados que não têm a capacidade de reação, como têm a Europa. 52:14 Uma guerra, como aconteceu entre a Rússia e a Ucrânia, se acontecesse entre a Rússia e a Europa, seria francamente muito diferente. Especialmente porque os europeus, em comparação com os russos ou em comparação com os ucranianos, conseguiriam garantidamente fazer 11 controlo do espaço aéreo EE garantir um controlo aéreo e, portanto, operações terrestres com supremacia do ar são muito diferentes de operações ucranianas sem suplomacia de força aérea, os caças f 16 que estão na linha da frente. 52:46 Os caças f 16 que foram entregues à Ucrânia não estão na linha da frente. Porque os sistemas de defesa antiaérea russos protegem as forças e protegem o posicionamento russo em pokrossky na e na restante linha da frente e, portanto, não me permita que a força aérea ucraniana possa voar em em Liberdade e em segurança para atingir os seus alvos. 53:06 Pessoa 2 Se isto é preocupante, se até agora nós tínhamos estado dos nucleares, os Estados Unidos, a Rússia, a China, mas subitamente a Coreia passou, a Coreia do do norte passou a ser um estado nuclear, o irão, provavelmente também há um conjunto. De países aqui à volta, olho sempre para os indianos e para os paquistaneses. 53:24 Que voltem a meio esses anguam nas suas Fronteiras. Isto cada vez quanto mais salarga este leque, mais difícil de nós podemos controlar esse. 53:32 Pessoa 1 Fator? Absolutamente, absolutamente. E quem controla este fator são aqueles que ainda têm monopólio da violência mundial, os Estados Unidos da América. Quando deixarem de ser os Estados Unidos da América e passar a ser outro grande patrocinador, outro grande big Brother? Então, esse controlo e essas relações de interesse vão ser reformuladas e só Deus sabe o que é que poderá acontecer. 53:53 A verdade é que os ucranianos estão muito atentos àquilo que é o poder da dissuasão nuclear. Mas os russos também. Por algum motivo, os russos em 2009, estavam tão interessados em remover aramamente nuclear da Ucrânia sabendo que poderiam ser utilizados como um mecanismo de dissuasão aos seus interesses. 54:10 Passados quase 15 anos e, portanto, é óbvio. Que a Ucrânia, que tem uma larga experiência com a indústria de energia nuclear, garantidamente que já pensaram que a arma nuclear poderia ser um, garante. 54:27 Pessoa 2 De paz, portanto, não tem uma limitação tecnológica porque o sabem fazer. Obviamente é apenas 11. Limitação política. 54:36 Pessoa 1 Uma limitação política que os Estados Unidos dificilmente aceitariam, que a Rússia nunca aceitaria. A Rússia nunca aceitaria. Seria, aliás, precisamente contra ele. Seria motivo de maior, de maior expressão militar se a ukremlin de conseguisse atingir maturidade deste tipo de armamento. 54:55 Porque não basta desenvolver a ogiva, é preciso garantir que funciona, é preciso garantir que os testes foram todos feitos. Olhe se o irão, com tanta experiência nuclear, não a desenvolver um a tempo antes de de fora dele ter sido bombardeado e portanto, tudo isto leva muito tempo e dá muito nas vistas. 55:11 É difícil fazer isto em segredo. Para ser Franco consigo. No entanto, existem ainda aqui algumas questões que dizem respeito à multiplicação. Jorge como falavas do atores do clube nuclear, que são 9 EEA forma como rapidamente esta questão se pode descontrolar e, em boa verdade, à medida que a multipolaridade cresce, será cada vez mais difícil garantir que este tipo de armamento não cai nas mãos erradas. 55:37 E enquanto que irem em estados organizados. Politicamente, ativos, tentativamente, democráticos, está tudo bem. O problema é quando este tipo de material cai em mãos de terroristas para a criação de bombas sujas que possam ser introduzidas em qualquer espaço populacional e detonadas com imensas, com imensas consequências para todos os estados e para todas ou para toda a população desse desse mesmo estado. 56:03 Pessoa 2 E isso torna isso mais difícil? 56:05 As lições da história e a defesa da democracia contra autocracias Olha, uma pergunta final para ti. Se tu fosses o negociador designado para tentar dar uma ajuda neste conflito Na Na Ucrânia de seguirias, porque via? 56:17 Pessoa 1 Essa é a pergunta menos simples delas todas, mas que? 56:21 Pessoa 2 Opções tem o negociador no fundo, é, é, é isto, num, num, num caso que é obviamente muitíssimo complexo. 56:27 Pessoa 1 Eu penso que tentando não dar uma resposta complexa, tentando simplificar aquilo que é extraordinariamente difícil. O que falta neste momento a todos? Aqueles que não são a Rússia é coragem. Há falta de coragem. Há falta de coragem por parte dos republicanos moderados americanos em combater aquilo que é uma expressão anacrónica de poder na Casa Branca. 56:51 Há falta de coragem dos governantes europeus que, sim, mostraram solidariedade e empenho e determinação na ajuda aos ucranianos. Mas a comunicação. Militar e a comunicação do poder faz se pela demonstração de plataformas de guerra, pela comunicação da mobilização dos dos diferentes exércitos, porque é uma comunicação que a Rússia compreende muito bem, se a Rússia encontrasse nos europeus e nos Estados Unidos da América uma consolidação estratégica e ideológica, um empenho. 57:34 Um empenho total de esforços na reconstrução da Europa, como potentado militar para ser para fazer face à posição da Rússia. Provavelmente as negociações seriam mais lineares, digo lineares, e não digo simples, porque elas nunca são simples, mas tentativamente seriam 2 grandes blocos, Unidos, preparados, equipados e treinados para conseguir dar uma luta e para conseguir dar um sinal de força. 58:04 Àquilo que neste momento faz pouco dos europeus, porque encontra mais fraquezas do que fortalezas e, portanto, como negociador. O objetivo não era negociar com o agressor neste momento, que o momento de fragilidade institucional, de fragilidade estratégica, é capacitar a Aliança Atlântica, garantindo que os europeus dão o próximo passo de coragem, especialmente naquilo que é a articulação da política com a defesa, que neste momento é um caso complicado. 58:33 Porque a defesa não dá votos e a lógica do eleitorado continua a ser soberano, vota se apenas e investe, se apenas naquilo que dá votos. Mas o futuro devia dar votos. E o futuro não é apenas feito de hospitais e de segurança social, é feita de estratégia e investimento em segurança social e em saúde, para mim e em educação, é tão importante quanto o investimento na defesa da sociedade. 58:59 E, portanto, capacitação dos europeus para mais tarde, numa posição de força, podermos garantir qu

Primeiro Café
#503 Bolsonaro preso!

Primeiro Café

Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 12:10


Domingo, 23 de novembro de 2025: O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso pela PF na manhã do último sábado, dia 22. A prisão já era esperada, mas o Jair conseguiu surpreender e deu motivos para ir para a cadeia mais cedo.Bolsonaro tentou derreter a tornozeleira eletrônica, dando um forte sinal de que pretendia fugir. O sinal soou também na PF e Alexandre de Moraes mandou prender o ex-presidente preventivamente.Politicamente, a prisão de Bolsonaro é a largada da campanha eleitoral para as eleições presidenciais do ano que vem. Episódio usa trechos de áudios de: Globo, Record, SBT, CNN Brasil, UOL, TV Remanso.Saiba mais: https://apoia.se/primeirocafe Become a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/primeiro-cafe--4639536/support.

Il podcast di Piergiorgio Odifreddi: Lezioni e Conferenze.
Odifreddi: diritti civili e laicità, contro antiscientismo e politicamente corretto

Il podcast di Piergiorgio Odifreddi: Lezioni e Conferenze.

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 15:39


La Libertà in Persona - Associazione Luca Coscioni (Milano, 5/10/18).

O Mundo Agora
Trump, a carne argentina e a ira dos pecuaristas americanos

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Nov 3, 2025 3:26


Em outubro de 2025, o ex-presidente Donald Trump anunciou um plano para aumentar substancialmente a importação de carne da Argentina, com o objetivo de reduzir os preços da carne bovina nos Estados Unidos. A medida, além de econômica, tinha também uma faceta diplomática ao favorecer um país aliado em dificuldades econômicas. No entanto, para muitos pecuaristas americanos, o gesto soou como uma traição à agenda de “América Primeiro” e provocou uma onda de indignação no setor agropecuário. Thiago de Aragão, cientista político, de Washington,  A propalada estratégia consistia em ampliar a cota tarifária para a carne argentina para cerca de 80 000 toneladas por ano, algo em torno de quatro vezes o nível anterior, de modo a permitir que mais carne entrasse nos EUA com tarifas reduzidas. A justificativa apresentada era clara: os preços da carne bovina estavam em níveis recordes, em parte em razão da redução do rebanho nacional e dos custos elevados de produção, e a importação serviria como alívio rápido para o consumidor. Além disso, an Argentina, fragilizada economicamente, era vista por Trump como um parceiro que merecia apoio externo, uma combinação de política doméstica e diplomacia externa.O anúncio gerou reação imediata entre os pecuaristas e suas associações de representação. A National Cattlemen's Beef Association (NCBA) declarou que ampliar o acesso da carne argentina ao mercado americano “cria caos em momento crítico para os produtores” e “não reduz os preços no supermercado”.  utro grupo relevante, a U.S. Cattlemen's Association (USCA), alertou que a medida “enfraquece a base da nossa indústria”. O mercado também reagiu: os contratos futuros de gado apresentaram queda acentuada logo após os anúncios, sinalizando apreensão sobre o impacto da política no valor do animal antes do abate. Além da dimensão econômica, a insatisfação alcançou o campo político, com parlamentares de estados pecuaristas, tradicionalmente aliados de Trump, questionando a consistência da iniciativa com o discurso “América Primeiro”. Ceticismo com a estratégia Do ponto de vista econômico, embora a ideia pareça simples, mais importações para “fornecer mais oferta” e reduzir preços, os analistas são céticos quanto à sua eficácia. A Argentina é responsável por cerca de 2% das importações de carne bovina dos Estados Unidos. Por isso, mesmo que suas exportações aumentem significativamente, é pouco provável que isso tenha um impacto relevante nos preços do bife ou do lombo premium no mercado americano. No entanto, importações adicionais podem pressionar o mercado de carne moída, já que muitos cortes importados são magros e destinados à mistura. Para os pecuaristas, o risco é duplo: além de pressão sobre o preço recebido pelo gado, há desalento para reinvestir e recompor um rebanho que ficou comprimido durante anos. Politicamente, a iniciativa revela fissuras na base rural do Partido Republicano e lança dúvidas sobre a fidelidade de certas políticas do Estado à defesa dos produtores domésticos. O risco para Trump é perder credibilidade entre aqueles que, até então, lhe davam suporte incondicional. Controvérsia A controvérsia envolvendo a carne argentina expõe de forma clara a tensão entre manter os preços baixos para o consumidor, defender a produção doméstica e conduzir política externa de forma estratégica. Não há vilões claros: consumidores buscam alívio, produtores querem renda justa, governo tenta mostrar ação. Mas a elegância da boa política está justamente em conciliar essas demandas. Aqui, o que se vê é uma tentativa de atalho que pode sair caro, um gesto de curto prazo que desvia prioridades estruturais e compromete suporte num setor sensível. O episódio serve de lembrete de que segurança alimentar e prosperidade rural caminham lado a lado: negligenciar um em favor do outro é convite à frustração e à instabilidade.

Coaching Time con Giovanna Giuffredi
97 - Coaching interview a Fabrizio Monarca. Politicamente corretto o scorretto?

Coaching Time con Giovanna Giuffredi

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 3:09


Curioso, autentico, appassionato di conoscenza. Fabrizio è una persona che esplora il mondo con la voglia di capire, di fare esperienza e di condividere ciò che ha imparato: competenze, riflessioni e visioni maturate lungo il suo percorso.La sua è una voce fuori dal coro — capace di affrontare temi complessi e spesso scomodi, con lucidità e profondità. In questa intervista Fabrizio Monarca, Executive & Business Coach, PCC ICF e musicista, parla di Diversity & Inclusion con cognizione di causa, offrendo una prospettiva che supera ogni etichetta: dal politicamente corretto al politicamente scorretto.Attraverso la sua storia personale, quella di una persona con un deficit visivo, definito nel tempo “disabile”, “inabile”, “handicappato”, “ipovedente”, “diverso” .Ma, “diverso” da che cosa? Rispetto a che?Fabrizio ci invita a riflettere sulla tendenza a etichettare le persone. La sua testimonianza è un racconto diretto e sincero di chi ha trasformato un potenziale limite in una risorsa. Un invito a riconoscere l'unicità e il valore di ciascuno, al di là delle apparenze e dei contesti.

El Diario de Mou
12x01 - De vuelta tras el clásico

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 136:00


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Análizamos con detalle el clásico del pasado domingo y la victoria de los de Xabi Alonso. Conversamos sobre este nuevo proyecto del Real Madrid y su actual situación en la Liga Mugrienta Negreira y en la Champions League. Cerramos con la actualidad del RM Castilla y del RM Baloncesto. Participan: @inigopiloto @CibelesTv @JAgilminguez @cubelas13 @eldiariodemou Presenta: @luismanper Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

Geração V
Eu explico… como agir politicamente sem partido

Geração V

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 16:00


Esta semana, a Fabiana Fernandes e a Joana Marques Brás explicam como te podes envolver politicamente fora de um partido e dão várias sugestões de como podes fazer política sem estar dentro de um partido.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Il Morning Show di Gottardo, Pirri e Alunni
Ritardi statalmente e politicamente imbarazzanti

Il Morning Show di Gottardo, Pirri e Alunni

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 68:12


ll Morning Show 09 Ottobre 2025Sostieni anche tu questo programma...dona!https://buy.stripe.com/dR6bJU69Cf7k6WseUU

Expresso - Expresso da Manhã
O paradoxo na Saúde: a ministra que acumula problemas mas está mais forte politicamente

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 13:31


Ana Paula Martins esteve no Parlamento a responder aos deputados da oposição, que não a pouparam por causa dos problemas que acumula no INEM ou nas urgências de obstetrícia. Mas a ministra da Saúde, citando até Mário Soares, fez saber que nada a fará desistir. O apoio aparentemente inabalável do primeiro-ministro, mesmo com a sombra do Presidente a pairar sobre ela e baixos índices de popularidade, faz com que ela esteja mais forte politicamente. Quando o assunto é Saúde, a conversa faz-se com a jornalista do Expresso Vera Lúcia Arreigoso.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
14h Marcelo considera Carlos Moedas "politicamente responsável"

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Sep 7, 2025 8:20


JR 15 Minutos com Celso Freitas
INSS devolve mais de R$ 1 bilhão a beneficiários

JR 15 Minutos com Celso Freitas

Play Episode Listen Later Aug 19, 2025 15:00


O INSS intensifica a fiscalização de fraudes e descontos ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas, enquanto o ressarcimento avança: cerca de 2 milhões de beneficiários já receberam mais de R$ 1 bilhão. Politicamente, uma CPMI deve ser instalada no Congresso nesta semana para apurar os casos. O JR 15 Minutos entrevista o advogado previdenciário Mozar Carvalho para esclarecer a situação e orientar os segurados.

O Mundo Agora
Trump, a tormenta, e a arte de resistir

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Aug 4, 2025 5:21


Diante do tarifaço de Trump, União Europeia e Brasil reagiram de formas distintas – e o saldo político revela que atualmente os símbolos parecem importar mais do que indicadores econômicos. Thomás Zicman de Barros, analista político Ainda no primeiro mandato de Donald Trump, durante uma sessão de fotos, o famoso fotógrafo Platon perguntou ao presidente: “Como o senhor faz para navegar nas tormentas da política americana?”. “Eu sou a tormenta”, respondeu ele. A frase, um tanto cinematográfica, sintetiza como poucas o espírito disruptivo de diversos líderes populistas. Trump não se vê como alguém que responde aos ventos da história, mas como o próprio vendaval. Ele não joga segundo as regras, mas busca reescrevê-las. Seu estilo político é o da disrupção permanente, da ameaça constante, da teatralização do conflito como método de governo. A recente imposição de tarifas alfandegárias escancarou novamente essa forma de agir. Em um mundo já tensionado por múltiplas guerras e por uma reorganização geopolítica profunda, Trump retorna ao centro do palco como força desestabilizadora. Sua política comercial não responde à racionalidade econômica. Sua principal vítima são os consumidores americanos, que pagarão a conta. Trump também aprofunda a crise da hegemonia americana, dilapidando a confiança que por um século marcou o domínio dos EUA no cenário global. Mas suas ações obedecem à lógica do espetáculo. Tarifar, para ele, é antes de tudo um gesto simbólico: contra a fraqueza americana, marcar território, humilhar parceiros, fazer da imprevisibilidade uma arma. Como apontava Max Weber, o carisma – especialmente o carisma que pretende instaurar um mundo novo – se opõe à rotina, às formas automáticas e estáveis de reprodução social. Ainda assim, Trump está longe de ser onipotente. Seus recuos frequentes – mesmo quando precedidos por ameaças radicais – revelam que seu poder depende mais da intimidação do que da imposição duradoura. A pergunta que se impõe, então, é como responder a esse tipo de poder. E, na semana que passou, vimos o contraste entre as reações da União Europeia e do Brasil. Liderança europeia contestada Do lado europeu, diante do anúncio inicial de 30% de tarifas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apressou-se em buscar uma negociação. Na semana passada, reuniu-se com Trump no campo de golfe de Turnberry, na Escócia, onde ele anunciaria pessoalmente o novo acordo com tarifas reduzidas a 15%. Uma redução de danos depois do choque inicial, mas que deixou sequelas políticas. Von der Leyen foi criticada, sobretudo na França, onde tanto o presidente Emmanuel Macron quanto o premiê François Bayrou denunciaram a capitulação. Não se trata apenas do teor das tarifas, mas daquilo que se comunica ao mundo: a Europa – que já depende dos Estados Unidos para sua segurança militar – parece incapaz de se contrapor aos caprichos de Trump, que impunemente cria o caos nas práticas do comércio internacional. O Brasil, por sua vez, respondeu de forma distinta. Embora mantenha déficits comerciais com os Estados Unidos, foi alvo de uma retaliação ainda mais dura, com a ameaça de tarifas de até 50%. Mas os motivos ultrapassavam o campo econômico: a medida foi alimentada por pressões da extrema direita brasileira, em especial de membros da família Bolsonaro, que atuam nos bastidores em Washington para atacar as instituições do país. A ofensiva contou ainda com o apoio de setores das Big Techs, contrários a iniciativas de regulação em curso no Brasil. O alvo principal era o Supremo Tribunal Federal – sobretudo o ministro Alexandre de Moraes, que viria a ser sancionado sob a chamada lei Magnitsky. O episódio incluiu o cancelamento de vistos de magistrados e declarações públicas contra o Judiciário brasileiro. Apesar da pressão, o governo Lula não cedeu. E mesmo com os canais de negociação direta inicialmente fechados, viu os EUA recuarem, anunciando que quase metade dos produtos brasileiros seria isenta das taxas adicionais. Mais do que isso, na última sexta-feira, Trump – até então irredutível – afirmou estar aberto a conversar com Lula. O impacto negativo das tarifas deve, portanto, ser mais modesto do que o inicialmente previsto — embora continue real e relevante. Mas o saldo político foi inequivocamente positivo. Trump, ao vincular as tarifas ao bolsonarismo e às críticas ao sistema judicial brasileiro, permitiu que o governo Lula se apresentasse como alvo de uma ingerência externa indevida – e a extrema direita brasileira, ao endossar as acusações trumpistas, apenas reforçou esse discurso. Leia tambémRelação entre EUA e Brasil vive pior momento em dois séculos após tarifaço de Trump, diz Le Figaro Brasil se fortalece O contraste com a Europa é eloquente. Enquanto Von der Leyen buscou acomodação e foi criticada internamente, Lula sustentou uma posição firme e ampliou seu capital político. A altivez brasileira, ainda que em condições mais desfavoráveis, produziu um resultado simbólico mais forte. O episódio ilustra uma mudança mais ampla. Durante décadas, foi lugar-comum entre cientistas políticos associar a aprovação de governos à evolução dos indicadores econômicos. É claro que a economia importa, mas as dinâmicas políticas recentes mostram que, em muitos momentos, os símbolos podem pesar mais do que a carteira. Diante das tarifas de Trump, o Brasil talvez saia comercialmente mais prejudicado do que a União Europeia. Politicamente, no entanto, o governo e as instituições brasileiras ganham força, enquanto a liderança europeia se vê contestada.

Learn Italian with LearnAmo - Impariamo l'italiano insieme!
Letteratura Italiana del XVI Secolo: Niccolò Machiavelli e il suo Manuale Politico

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Play Episode Listen Later Jul 14, 2025 13:38


Niccolò Machiavelli è uno degli autori più famosi e controversi della letteratura italiana. Il suo capolavoro "Il Principe" continua a influenzare la politica e la filosofia moderne dopo cinquecento anni. Questo articolo ti aiuterà a comprendere meglio la vita, le opere e l'eredità di questo straordinario pensatore fiorentino, con esempi pratici per migliorare il tuo italiano. Niccolò Machiavelli e "Il Principe": Spiegazione Facile e Chiara Chi Era Niccolò Machiavelli: Biografia e Contesto Storico Niccolò Machiavelli nacque a Firenze nel 1469, in un'epoca turbolenta per l'Italia. Il Paese era diviso in numerosi stati indipendenti che combattevano costantemente tra loro, mentre potenze straniere come Francia e Spagna cercavano di conquistare territori italiani. Machiavelli non proveniva da una famiglia nobile o ricca. Era quello che oggi chiameremmo un "funzionario pubblico" o "diplomatico". Lavorava per la Repubblica di Firenze occupandosi di politica estera e affari militari. Questa esperienza pratica gli permise di osservare da vicino come funzionava realmente il potere politico. Vocabolario utile: Repubblica = forma di governo senza re Diplomatico = persona che rappresenta il suo paese all'estero Politica estera = relazioni con altri paesi Affari militari = questioni riguardanti l'esercito La Caduta Politica e l'Esilio: Il Momento che Cambiò Tutto Nel 1512, la vita di Machiavelli cambiò drammaticamente. La famiglia dei Medici tornò al potere a Firenze dopo aver sconfitto la Repubblica. Machiavelli, che aveva servito la Repubblica, venne immediatamente licenziato dal suo incarico. Peggio ancora, venne accusato di congiura (complotto) contro i Medici e fu torturato. Dopo essere stato liberato, si ritirò nella sua piccola villa di campagna a Sant'Andrea in Percussina, vicino a Firenze. Era politicamente morto a soli 44 anni. Espressioni idiomatiche italiane: "Essere licenziato" = perdere il lavoro "Politicamente morto" = non avere più potere o influenza politica "Ritirarsi" = andare via, appartarsi La Nascita de "Il Principe": Un Capolavoro Nato dall'Esilio Fu proprio durante questo periodo di esilio forzato che Machiavelli scrisse la sua opera più famosa. In una lettera all'amico Francesco Vettori, descrive poeticamente la sua routine quotidiana: "La sera tornavo a casa, entravo nel mio studio e mi spogliavo di quella veste cotidiana, piena di fango e di loto. Mi vestivo di panni reali e curiali, e così vestito decorosamente entravo nelle antiche corti degli antichi uomini..." Questa citazione è molto importante per comprendere l'approccio di Machiavelli. Durante il giorno era un contadino che lavorava la terra, ma la sera si trasformava in un intellettuale che dialogava mentalmente con i grandi pensatori del passato. Analisi del testo: "Veste cotidiana" = vestiti di tutti i giorni "Fango e loto" = sporcizia del lavoro nei campi "Panni reali e curiali" = vestiti eleganti, da corte "Antiche corti degli antichi uomini" = il mondo dei grandi pensatori del passato Le Teorie Politiche Fondamentali de "Il Principe" "Il Principe" non è un romanzo o un'opera poetica. È un manuale pratico di politica, una specie di "how to" del Rinascimento. Machiavelli stabilisce regole precise per conquistare e mantenere il potere politico. La Doppia Natura del Principe Secondo Machiavelli, un buon principe deve saper utilizzare due nature: quella dell'uomo e quella della bestia. Come scrive nel capitolo XVIII: "Bisogna essere volpe per riconoscere le trappole e leone per spaventare i lupi." Questo significa che un leader deve essere: Astuto come una volpe = intelligente, capace di capire gli inganni Forte come un leone = coraggioso, capace di imporre rispetto Essere Temuti o Essere Amati? Una delle frasi più famose de "Il Principe" riguarda questa domanda fondamentale. Machiavelli scrive:

Passa dal BSMT
Francesco De Carlo | POLITICAMENTE CORRETTO: USA VS ITALIA | Passa dal BSMT _ S04E82 Highlights

Passa dal BSMT

Play Episode Listen Later Jul 8, 2025 2:27


Se negli USA in TV e radio si usano filtri, ma in teatro la libertà comica è sacra, in Italia succede spesso il contrario. Con Francesco de Carlo al BSMT abbiamo parlato della differenza di approccio al politicamente corretto tra Italia e Stati Uniti. Voi, cosa ne pensate? Vuoi l'episodio completo?

PoretCast di Giacomo Poretti
Ep.57 S3 GIANLUCA GAZZOLI | “Politicamente corretto? No, educato” | PORETCAST

PoretCast di Giacomo Poretti

Play Episode Listen Later Jun 28, 2025 74:07


Benvenuti all'ep.57 del PoretCast! Finalmente anche Gianluca Gazzoli è passato al PoretCast. Si ride, si chiacchiera, si va sul personale: chi lo prende in giro per il suo tono “chill”, confessioni casalinghe tra pipì seduto e gambe addormentate, fino a una mancata intervista con Papa Francesco. Tra AI, billboard a New York, Paola Egonu, Michael Pirozzi e il modo in cui tutto è iniziato... Gianluca si racconta senza filtri. E sì, alla fine spunta anche Garpez. Un prodotto Corax.  Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Convidado
Luta de libertação de Cabo Verde: “Claro que valeu a pena!”

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 20:12


Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, a RFI publica uma série de reportagens sobre este tema. Neste 12° e último episódio, fomos perguntar a antigos combatentes e também aos filhos e netos da independência como está Cabo Verde e se a luta valeu a pena. “Claro que valeu a pena”, respondem muitos, de imediato, mas há reservas e alertas de que se podia "estar muito melhor”. Cinquenta anos depois da proclamação da independência, como está Cabo Verde? Fomos perguntar a quem lutou pela libertação nacional, como Pedro Pires, Silvino da Luz, Osvaldo Lopes da Silva, Amâncio Lopes, Maria Ilídia Évora, Josefina Chantre, Marline Barbosa Almeida, Alcides Évora, Manuel Boal, Óscar Duarte. Mas também quisemos saber a opinião dos filhos e netos da revolução, como a historiadora Iva Cabral, o rapper Hélio Batalha e os sociólogos  Redy Wilson Lima e Roselma Évora. “Não se pode negar que Cabo Verde cresceu em várias áreas”, considera Pedro Pires, o comandante que foi alto dirigente do PAIGC durante a luta de libertação e que depois ascendeu a primeiro-ministro e a Presidente da República. Mas é preciso continuar a trabalhar neste que é um “desafio permanente” de desenvolver o país, alerta. “Valeu a pena” é uma frase que se repete em muitos dos antigos combatentes. Comecemos por Silvino da Luz, que foi combatente e ministro nos primeiros governos de Cabo Verde, lembrando que o país é considerado um exemplo. “Fomos um exemplo nos países que acabavam de chegar à independência e, sobretudo, nas nossas condições. Fomos um exemplo a destacar e temos orgulho nisso.” Josefina Chantre, que tinha como frente de batalha a comunicação social quando trabalhava no secretariado do PAIGC em Conacri, também sublinha que valeu a pena, que voltaria a fazer “a mesma coisa de novo”, que foram feitas várias conquistas em todos os quadrantes, nomeadamente no estatuto da mulher. Mas ainda há desafios. “É gratificante comemorar os 50 anos. Os desafios mantêm-se, sobretudo a nível de mudança de mentalidade, para conseguirmos chegar a um patamar maior, porque estamos sempre a querer mais e melhor para as nossas populações, para as nossas crianças. É um desafio que eu faço aqui: que os nossos jovens realmente se apropriem da nossa história e que continuem o legado de Amílcar Cabral.” Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, o líder da luta de libertação, sublinha que a independência cumpriu o desejo essencial do pai: que o povo cabo-verdiano decida a sua história. “Eu acho que cumpriu muito. Estruturou-se um Estado, a educação para todos, saúde e uma sociedade que está avançando, apesar de todos os males. Mas, principalmente, o meu pai lutou por isso: o poder de construção da sua história e que o povo cabo-verdiano decida qual é a história futura dele. Isso era o principal que o meu pai queria, que os africanos tivessem o direito de construir a sua história.” A maior conquista é a auto-estima do povo cabo-verdiano, avalia outro comandante que foi ministro na primeira República de Cabo Verde, Osvaldo Lopes da Silva, apontando outras conquistas alcançadas em 50 anos. “Haverá sempre motivos de queixa. Haverá sempre razões para dizer que podíamos ter feito mais. Mas a verdade é que Cabo Verde era considerado um país inviável. Hoje em dia, ninguém tem dúvidas de que Cabo Verde é um país viável. Para mim, essa é a maior conquista. A autoestima do cabo-verdiano e a convicção de que podemos ir longe." “Claro que valeu a pena” porque de "ilhas esquecidas" se fez um povo, considera Amâncio Lopes, um dos antigos combatentes que lutou na Guiné pela independência da Guiné e Cabo Verde. “Eu considero que valeu a pena porque Cabo Verde eram umas ilhas pura e simplesmente esquecidas. Tornámo-nos um povo e isso vale a pena ou não vale? Vale." Ver as crianças a saírem alegres e numerosas da escola é a maior vitoria de Maria Ilídia Évora, que durante a luta, depois da formação militar, recebeu formação na área de enfermagem e obstetrícia para poder ajudar as mulheres e as crianças no país independente. “Valeu e muito. Uma coisa que preocupava muito o nosso líder em Cabo Verde e na Guiné era a educação, toda a gente ir para a escola, meninas e rapazes. A preocupação principal dele era ver o povo a desenvolver. Ele dizia: ‘Não há nenhum país no mundo que desenvolve com analfabetos, para o país desenvolver, tem que ter quadros.' Fico radiante quando vejo os alunos a saírem da escola e que não tinham essa possibilidade no tempo colonial. Quando eu vejo as crianças a sairem da escola com aquela alegria toda, eu também fico alegre porque eu digo sacrifiquei-me, mas valeu a pena.” Também o médico Manuel Boal, cuja frente de batalha era a saúde, faz um balanço positivo porque apesar dos parcos recursos, Cabo Verde consegue ser um exemplo em África. “Não há dúvida nenhuma que, 50 anos depois, Cabo Verde é um país que, apesar de pobre em recursos materiais, Cabo Verde consegue ter uma política e um programa de desenvolvimento que é considerado exemplar na região africana. Isso para nós, mostra que a luta valeu a pena.” “Evidentemente que a luta valeu a pena”, resume Alcides Évora que também foi treinado com armas mas acabou por fazer a maior parte da luta ao serviço do secretariado do PAIGC em Conacri. Para ele, Cabo Verde vingou-se de todos os que consideravam que seria um país inviável.“Evidentemente que a luta valeu a pena. Nós quando chegámos a Cabo Verde, os cofres do Estado não tinham absolutamente nada lá dentro. Muitos acharam que Cabo Verde era inviável, dada a sua escassez de chuva e falta de quadros. Muitos estrangeiros que chegavam cá diziam: ‘Vocês estão a tentar o impossível'. Mas esse impossível, tornou-se possível.” A luta também valeu a pena para Óscar Duarte, um dos cabo-verdianos que combatia na clandestinidade e que foi preso no campo de São Nicolau, em Angola, conhecido como "o Tarrafal angolano", mas onde as condições de sobrevivência eram bem piores. Meio século depois, admite que “Cabo Verde deu um pulo grande” e vai continuar a crescer.  “Bem, eu penso que Cabo Verde deu um pulo grande porque, como é sabido, Cabo Verde não tem nada em termos de recursos naturais. Na altura, quando nos tornámos independentes, os bancos não tinham dinheiro, portanto não havia praticamente nada. As ajudas começaram a aparecer e foram muito bem empregues. Eu estou contente, a evolução não irá parar e daqui a mais alguns anitos, Cabo Verde vai estar muito melhor ainda." Outra pessoa que tinha estado na clandestinidade em Cabo Verde, mas que não escapou aos temíveis interrogatórios da polícia política, foi Marline Barbosa Almeida. Para ela, 50 anos depois o balanço é também positivo. “Valeu a pena. Claro que valeu a pena. Cabo Verde podia estar melhor, sem dúvida, nós sempre ambicionamos por melhor. Mas eu acho que estamos muito bem e estamos a caminhar para uma vida melhor para todos. Há altos e baixos, como na vida." Os jovens são mais críticos e dizem que “a luta continua”. Claro que o país está melhor, mas é preciso o salto qualitativo para se cumprir Cabral, comenta o sociólogo Redy Wilson Lima. “Falta essa parte qualitativa. Cabo Verde deu um salto enorme, claramente, eu fui crescendo aqui, dá para perceber o progresso que nós fizemos em todos os aspectos. Agora, falta é qualificar este progresso. É isto que falta para realmente realizarmos o sonho de Cabral, que é ter uma terra diferente dentro da nossa terra, que infelizmente ainda não temos. Está melhor, mas ainda faltam desafios. Claro que não se compara com há 50 anos, mas podíamos estar muito, mas muito melhor.” Os ideais dos que lutaram pela libertação dos povos africanos em geral foram traídos, adverte o rapper Hélio Batalha que diz que “o futuro é longe e há que lutar hoje”.  “O legado de Amílcar Cabral, 50 anos depois da independência e 52 anos depois da sua morte, eu acho que deixa muito a desejar. Eu acho que o jovem cabo-verdiano conhece muito pouco a história, o legado e todo o projecto que Amílcar Cabral tinha para Cabo Verde, Guiné-Bissau e para a África no geral. Politicamente, há uma dicotomia de visão, o que atrapalha muito a imersão da juventude, o conhecer da juventude. Eu acho que se precisa fazer mais a nível de a nível dos sucessivos governos do PAICV e do MpD para impulsionar ainda mais o que é a nossa história.” Ainda há grandes desafios, mas também houve muitas conquistas a nível social, económico e político, avalia Roselma Evora, pesquisadora em ciência política e sociologia. Uma das principais é ter ultrapassado o problema histórico das fomes. “Cabo Verde é um país que por causa das secas, sofreu muito com a fome. É um país que teve sempre grandes quantidades de gente a morrer por causa de fome, por causa da seca. Teve alturas em que um terço da população morreu. Eu não digo que não continuemos a ter desafios e famílias a passarem por grandes necessidades de colocar comida à mesa, mas foi ultrapassada a questão da segurança alimentar. É uma conquista deste país.”     Se não for para beneficiar a população, não vale a pena lutar, considerava Amílcar Cabral. Muito se pode fazer ainda, mas muito também já foi feito. Basta olhar para alguns indicadores. Cinquenta anos depois, Cabo Verde está entre os países africanos com melhor classificação no Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que mede três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde, encontrando-se, em 2025, na posição 135 de 193 países.            Em 1975, Cabo Verde tinha uma economia muito frágil e uma população de cerca de 270 mil habitantes. A esperança média de vida era de aproximadamente 63 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, em 2023, a população é de 509 mil habitantes, a esperança média de vida, segundo o Banco Mundial, é de 74 anos. No início dos anos 80, o desemprego era massivo e generalizado, em 2025, a taxa de desemprego é de 10,3%, de acordo com o INE. Na altura da independência, a taxa de analfabetismo era de 70%. Em 2023, esse valor era de 11,2%. Hoje em dia, a economia de Cabo Verde é impulsionada pelo turismo, que representa 25% do seu PIB, e o crescimento económico tem sido robusto, com 7,3% em 2024 (INE). Ainda de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, a taxa de pobreza absoluta em Cabo Verde foi de 24,75% em 2023 e a pobreza extrema, segundo o limiar internacional de 2,15 dólares por dia e por pessoa, era de 2,28% em 2023. Cabo Verde é ainda reconhecido pela sua estabilidade democrática, com transições pacíficas entre os dois principais partidos políticos desde a introdução do multipartidarismo em 1991. Por tudo isto, “valeu a pena”, mas “a luta continua”.   Pode ouvir aqui as entrevistas integrais:

BASTA BUGIE - Comunismo
Cinquant'anni fa iniziava l'incubo dei Khmer rossi in Cambogia

BASTA BUGIE - Comunismo

Play Episode Listen Later Jun 17, 2025 9:28


TESTO DELL'ARTICOLO ➜ https://www.bastabugie.it/8197CINQUANT'ANNI FA INIZIAVA L'INCUBO DEI KHMER ROSSI IN CAMBOGIA di Stefano Magni Il 17 aprile di 50 anni fa, cadeva Phnom Penh. La capitale della Cambogia finiva nelle mani dei Khmer Rossi, il movimento comunista, maoista, più letale della storia. Nei tre anni successivi, il regime retto con pugno di ferro da Pol Pot, eliminerà un terzo della sua stessa popolazione. Suo obiettivo dichiarato era quello di realizzare l'utopia comunista entro il 1990, non importava con quali metodi e con quanti morti.L'ascesa al potere dei Khmer Rossi avvenne dopo otto anni di guerra civile. A distruggere il già precario equilibrio di quella regione dell'Asia sudorientale, che aveva ottenuto l'indipendenza nel 1953 dalla Francia, fu soprattutto la guerra del Vietnam. Il principe Sihanouk, succeduto pacificamente al dominio francese, si era barcamenato fra il comunismo (in espansione in tutta la regione) e l'alleanza con gli Stati Uniti, protettori del Vietnam del Sud. Quando il Vietnam del Nord, comunista, nel 1959, incominciò a invadere il Vietnam del Sud (nazionalista) infiltrandovi i suoi militari e guerriglieri, Sihanouk non riuscì o non volle opporsi. Nel 1965, primo anno dell'intervento americano in Vietnam, la Cambogia era già diventata il principale terreno di transito dei nordvietnamiti. Essendo un paese neutrale, lì non potevano essere colpiti dagli americani e dai sudvietnamiti. Sihanouk represse violentemente il comunismo all'interno del suo paese. Nella sola rivolta contadina nel distretto di Samlaut (scoppiata a seguito di espropri arbitrari), dal 1967 al 1970, fece uccidere 12mila persone. I militari tagliavano le teste dei contadini e le mandavano a Phnom Penh, come prova del lavoro eseguito. Fu in quel periodo, in opposizione al regime, che crebbe il movimento armato dei Khmer Rossi, ispirato al maoismo più intransigente. Ma in politica estera, lo stesso Sihanouk si avvicinò alla Cina di Mao e all'Urss di Brezhnev e ruppe con gli americani.REPUBBLICA KHMERNel 1970, quando Sihanouk era a Mosca in visita di Stato, i militari presero il potere. Lon Nol, uno dei peggiori macellai della repressione di Samlaut, divenne presidente, di fatto il dittatore, della nuova "Repubblica Khmer". Promise lotta alla corruzione e cacciata dei vietnamiti e chiese subito agli Usa di intervenire in suo aiuto. In meno di un mese, Nixon autorizzò un intervento di terra, segreto, in territorio cambogiano. Militarmente fu un successo: i nordvietnamiti vennero cacciati dalle aree di confine. Politicamente fu un disastro: i comunisti di Ho Chi Minh si dispersero nel paese e insegnarono ai Khmer Rossi come si combatteva contro un esercito regolare. Lon Nol si alienò ulteriormente la popolazione, prima di tutto perché si dimostrò ancora più corrotto del predecessore. Poi perché fu ancora più violento, perseguitò tutti i vietnamiti del paese, i cattolici e le altre minoranze religiose e represse nel sangue ogni manifestazione di dissenso. Contro di lui si allearono monarchici e comunisti: Sihanouk e i Khmer Rossi formarono un Fronte di Unità Nazionale. Nel 1973 controllavano già metà del paese e Lon Nol chiese di nuovo l'aiuto degli americani. Nixon autorizzò una campagna di bombardamenti aerei (anche questa segreta), in cui perirono decine di migliaia di civili, oltre ai guerriglieri. Fu un successo effimero: l'avanzata dei comunisti venne solo temporaneamente arginata, ma come reazione ai bombardamenti le popolazioni contadine si arruolarono in massa nei Khmer Rossi, anche se ormai era chiaro, nelle aree che avevano occupato, che il loro regime fosse molto più letale di quello nazionalista di Lon Nol.LA KAMPUCHEA DEMOCRATICANell'aprile del 1975, quando il Vietnam del Sud era in procinto di essere sopraffatto dal Nord e gli americani se ne erano ormai andati, i Khmer Rossi vinsero la guerra civile. Sihanouk rimase ufficialmente il capo di Stato ancora per un anno, poi venne costretto agli arresti domiciliari. Nasceva la Kampuchea Democratica, Khieu Samphan era il presidente, ma il vero uomo al comando era il primo ministro, leader del movimento armato comunista, Saloth Sar, detto Pol Pot. Educato a Parigi (aveva Jean Paul Sartre quale mentore), volle creare l'utopia comunista dal giorno uno del suo regno. Tutte le città, a partire da Phnom Penh, vennero evacuate con urgenza. Anche i malati e i feriti ricoverati negli ospedali furono gettati in strada. Agli evacuati le nuove autorità dissero che si trattava di una misura temporanea e di portarsi dietro il minimo indispensabile. In realtà erano destinati a partecipare a un gigantesco esperimento sociale: trasformare i cittadini in contadini. Le evacuazioni, effettuate con metodi da deportazione, costarono decine di migliaia di vittime. Ed era solo l'inizio della sofferenza.Tutta la popolazione cambogiana venne riorganizzata in comunità contadine. Non era possibile alcuna libertà di movimento: di fatto erano prigionieri di campi di lavoro. I turni andavano dalle 12 alle 14 ore al giorno, senza pause se non per subire il lavaggio del cervello ideologico nelle sessioni di rieducazione. Tutti i membri del vecchio regime e le loro famiglie vennero sterminati. Tutti i religiosi, a qualunque religione appartenessero, vennero uccisi. Per il resto, ogni comandante e funzionario locale aveva diritto di vita e di morte sui suoi contadini. I più sadici e sospettosi uccidevano anche chi solo portava gli occhiali, simbolo di degenerazione borghese. Poteva essere ucciso anche chi fosse considerato "pigro" nel lavoro dei campi, chi non aveva abbastanza calli sulle mani, chi non rispondeva in modo appropriato nelle sessioni di rieducazione, chi conosceva lingue straniere, chi esercitava professioni liberali prima dell'anno zero della nuova era.GESTI D'AMORE VIETATI E PUNITINon era permesso parlare in prima persona singolare: l'Io era bandito. Non era permesso l'affetto personale: parole dolci e gesti d'amore erano vietati e puniti. Doveva essere amato solo il partito. Dall'inizio del 1977, i matrimoni furono solo combinati dai quadri del partito, fra uomini e donne che fra loro non si conoscevano. I figli furono separati dai genitori, educati dal partito. Tutto era in comune, le coltivazioni destinate al catasto, il cibo razionato e consumato in mense collettive. La morte per fame divenne la regola e i contadini che cercavano di rubare il cibo o di consumarlo mentre lo coltivavano erano condannati a morte.Nemmeno i quadri e i dirigenti dei Khmer erano esenti dalla paura. I tentativi di colpi di Stato furono molto numerosi, almeno nove in tre anni. Pol Pot rispose con purghe periodiche. Le vittime principali erano i comunisti rientrati dall'estero, invogliati dalla propaganda di Phnom Penh. Quasi tutti finirono sotto la scure della repressione. Il carcere di Tuol Sleng, destinato agli epurati, divenne il simbolo dello sterminio cambogiano, l'unico luogo in cui l'identità delle vittime e la data della loro esecuzione venne documentata minuziosamente. La quasi totalità degli internati a Tuol Sleng venne uccisa, dai plotoni d'esecuzione o nelle camere di tortura.Il regime Khmer era anche profondamente razzista. Nonostante l'alleanza con Pechino, sterminò la quasi totalità dei cinesi residenti in Cambogia (circa 200mila perirono in questo genocidio nel genocidio), la minoranza musulmana Cham e decine di migliaia di vietnamiti. E fu proprio per salvare questi ultimi dall'annientamento che, alla fine del 1978, il Vietnam invase la Cambogia. In poco più di un mese spazzò via l'infernale regime. Ma nel paese non tornò la libertà, si instaurò un altro regime comunista, guidato da Samrin (un ex Khmer Rosso fuggito in Vietnam) e solo meno repressivo e letale del precedente. Per questo è così difficile, ancora oggi, fare luce sul crimine immenso dei Khmer Rossi e punire i suoi responsabili. Il colpo di spugna sul passato, comunque, non cancella i due milioni di morti, assassinati in appena tre anni, con un'intensità senza precedenti. Uccisi nel nome di un'utopia, di un paradiso in terra che garantì l'inferno a un popolo intero. 

O Antagonista
A polêmica do "caso" Léo Lins: O politicamente está matando o humor? | Café Antagonista #70

O Antagonista

Play Episode Listen Later Jun 7, 2025 10:55


Participe do polêmico debate sobre os limites do humor. O politicamente correto está levando um comediante para a prisão?E também tem o novo dilema do Café Pelando! ! Tudo apresentado por José Inácio Pilar no Café Antagonista #70Café Antagonista 2025 é o seu ponto de encontro semanal para ficar bem informado.     Apresentado por José Inácio Pilar, o programa vai ao ar todos os sábados, às 10h e 16h, trazendo uma análise inteligente dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo.     Com um jornalismo independente e sem amarras, debate política, economia, notícias e bastidores exclusivos com um olhar crítico e direto. Inscreva-se no canal para não perder nenhuma edição do Café Antagonista 2025!                                                                                                                                                          #caféantagonista   Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Café Antagonista⁠ ⁠  https://bit.ly/oa-cafe10    Siga O Antagonista no X:  https://x.com/o_antagonista   Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais.  https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344  Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br 

El Diario de Mou
11x11 - Fin de temporada, más emotivo que alegre

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later May 30, 2025 148:09


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Balance de la temporada 2024/25. Despedida de Carlo Ancelotti, Luka Modric y Lucas Vazquez. Xabi Alonso, nuevo entrenador del Real Madrid. Mercado de fichajes. Mundial de Clubes. Cerramos repasando la actualidad del RM Femenino, RM Baloncesto y RM Castilla. Participan: @HCFanego @Solodip_Dunadan @cubelas13 @albertobalayla @eldiariodemou Presenta: @luismanper Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

O Antagonista
Presidente Lula ignora aliados e se isola politicamente

O Antagonista

Play Episode Listen Later May 20, 2025 11:19


Petista dá sinais de que não pretende adotar medidas para recuperar popularidade.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto   de Brasília.     Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil.     Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado.   Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h.    Não espere mais, assine agora e garanta 2 anos com 30% OFF - últimos dias.   2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30 Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora:  meio-dia ( https://bit.ly/promo2anos-meiodia)   (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual | Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. | **Promoção válida só até o dia 31/05 

El Diario de Mou
11x10 - Sin Copa, sin Champions y agarrados a la Liga

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 123:11


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Analizamos lo sucedido en la final de la Copa del Rey. Conversamos sobre la trayectoria en liga del equipo en los últimos partidos y las posibilidades que tienen los de Ancelotti de poder campeonarla. También hablamos de la eliminación de Champions. Cerramos repasando la actualidad del RM Baloncesto, RM Castilla y RM Femenino. Participan: @HCFanego @AtalayaBro37373 @Skaragaroc_ @OlgaUnMundo @JAgilminguez @eldiariodemou Presenta: @luismanper Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

Podcast SussuWorld
Feedback SussuWorld - Expedition 33, Politicamente Correto nos Games, Switch 2, Harry Potter e mais !!

Podcast SussuWorld

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 72:03


Fala Galera !! FEEDBACK DE VOLTA !! SussuWorld na área com mais um Feedback e nesse episódio, Luciano e Carvalho seguem falando sobre Clair Obscure Expedition 33, Possíveis vendas do Switch 2, Politicamente correto nos games, Harry Potter da HBO e mais. Comentem o que acharam, se gostaram e as suas opiniões. LEMBRANDO: FEEDBACK AGORA É TODA TERÇA E SEXTA !!

El Diario de Mou
11x09 - A la final de Copa... pero ningunnerados

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Apr 10, 2025 144:39


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Analizamos la debacle ante el Arsenal en la ida de los cuartos de final de la Champions League. Repasamos también los últimos partidos de los de Ancelotti en la putrefacta Liga Negreira. Copa del Rey: Final ante el Barça. Cerramos repasando la actualidad del RM Baloncesto, RM Castilla y RM Femenino. Participan: @Solodip_Dunadan @cubelas13 @Eselsdistel @blancomorado Presenta: @luismanper Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

El Diario de Mou
11x08 - Indios llorando y sin cantar bajo la lluvia

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 141:00


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Hablamos de la actualidad de nuestro Real Madrid y analizamos el pase a los cuartos de final de la UCL tras imponernos al Atlético de Madrid en una sufrida tanda de penaltis en el Metropolitano. Cerramos repasando la actualidad del RM Baloncesto, RM Castilla y RM Femenino. Participan: @OlgaUnMundo @HCFanego @Datemus @Charlie_Brabus @rlopezg80 Presenta: @luismanper Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

Passa dal BSMT
Luca Ward | IL POLITICAMENTE CORRETTO LIMITA IL DOPPIAGGIO? | Passa dal BSMT _ S04E42 Highlights

Passa dal BSMT

Play Episode Listen Later Feb 24, 2025 2:10


Secondo Luca Ward, il politically correct nel doppiaggio sta chiudendo troppe porte, fantasia inclusa. Siete d'accordo? Episodio completo: già lo sai dove ⬆️ https://open.spotify.com/episode/2Tr4eOprz0x1QH1MUp8A9i?si=nHsWCqRLQzC1KNqgTLQ-nQ Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Daily Cogito
Il WOKE di TRUMP: ecco il Politicamente Corretto con virata a DESTRA

Daily Cogito

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 16:07


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El Diario de Mou
11x07 - Los huevos de Asencio, la pata de Mendy y las remontadas blancas

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 132:30


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Hablamos del partido ante el Manchester City disputado ayer. El Real Madrid declara abiertamente la guerra al CTA, a la RFEF y a LaLiga tras los escandalosos arbitrajes sufridos ante Español y Atlético. Denuncia de LaLiga al Real Madrid por los vídeos de RMTV. Repaso al partido de Copa ante el Leganes. Sorteo semifinales Copa del Rey. Cerramos repasando la actualidad del RM Baloncesto, RM Castilla y RM Femenino. Participan: @JAgilminguez @HCFanego @MORENOAYALA1 @MiedoEscenico2 Presenta: @luismanper Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

PoretCast di Giacomo Poretti
Ep.21 S3 | "Il Papa è politicamente scorretto" con Luciana Littizzetto

PoretCast di Giacomo Poretti

Play Episode Listen Later Feb 8, 2025 68:40


Ospite dell'Ep.20 della stagione 3 del PoretCast è Milena Gabanelli. Con la regina del giornalismo abbiamo parlato di giornalismo, informazione indipendente e il ruolo del giornalista con un focus sulla crisi della sanità pubblica e privata in Italia, il futuro dei medici di famiglia e le conseguenze per i cittadini. Questa puntata è powered by Illumia. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

El Diario de Mou
11x06 - Super decepción

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Jan 16, 2025 141:53


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Analizamos la situación del Real Madrid tras la debacle en la Supercopa: Hablamos de Ancelotti, de la plantilla y de Florentino Perez. También comentamos el nuevo escandalo protagonizado por el FC Barcelona con las inscripciones de Dani Olmo y Pau Victor gracias al CSD y a una nueva cesión del gobierno a sus socios independentistas. Cerramos repasando la actualidad del RM Baloncesto, RM Castilla y RM Femenino. Participan: @OlgaUnMundo @HCFanego @Eselsdistel @Charlie_Brabus @cubelas13 Presenta: @luismanper Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

El Diario de Mou
11x05 - Copa Intercontinental, Liga Unify y lo que surja...

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Dec 19, 2024 135:28


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Hablamos de la actualidad de nuestro Real Madrid: Copa Intercontinental, Liga, Champions y SuperLiga (Liga Unify). Cerramos repasando la actualidad del RM Baloncesto, RM Castilla y RM Femenino. Participan: @MeryClng @Solodip_Dunadan @albertobalayla @eldiariodemou Presenta: @luismanper Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

3 em 1
Defesa de Braga Netto diz que Polícia Federal agiu “politicamente e sem provas”

3 em 1

Play Episode Listen Later Dec 16, 2024 120:30


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Miguel Sousa Tavares de Viva Voz
Seguro “aproveitou a deixa e vai por o PS perante um facto consumado”, a “grande vantagem” do Almirante e o candidato “morto politicamente”

Miguel Sousa Tavares de Viva Voz

Play Episode Listen Later Nov 29, 2024 23:51


Miguel Sousa Tavares comenta o tema da semana: a discussão em torno dos possíveis candidatos presidenciais. O cronista tem uma teoria sobre o aparecimento de vários nomes e aponta uma  motivação: "pura vaidade". Falamos de António José Seguro, de Gouveia e Melo e de Marques Mendes, mas também do atual PR. No podcast passamos ainda em revista as novidades no Médio Oriente, onde um cessar-fogo "não muda nada em Gaza" e a nova governação europeia com a previsão de que António Costa "não vai ter um mandato nada fácil".See omnystudio.com/listener for privacy information.

El Diario de Mou
11x04 - Popurri y a la Liga se engancha el Madrid

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Nov 25, 2024 150:27


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Partido ante el Leganes y situación en LaLiga. Previa Champions: Liverpool vs Real Madrid / Situación en Champions. Asamblea de Socios del Real Madrid. Actualidad del RM Baloncesto, Femenino y Castilla. Participan: @OlgaUnMundo @HCFanego @cubelas13 @MorenoAyala1 Presenta: @luismanper Grabación: @HCFanego Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

Daily Cogito
TRUMP: l'Ombra del Politicamente Corretto e della Sinistra Per Bene

Daily Cogito

Play Episode Listen Later Nov 13, 2024 28:34


Ancora increduli per la vittoria di Donald Trump, i Democratici non riescono a comprendere che il neo-presidente altro non è che la manifestazione della loro ombra, la vera conseguenza del Politicamente Corretto. Inizia a usare ActivePowered con una prova di 14 gioni: http://activepowered.com/dufer ⬇⬇⬇SOTTO TROVI INFORMAZIONI IMPORTANTI⬇⬇⬇ Abbonati per live e contenuti esclusivi ➤➤➤ https://bit.ly/memberdufer I prossimi eventi dal vivo ➤➤➤ https://www.dailycogito.com/eventi Scopri la nostra scuola di filosofia ➤➤➤ https://www.cogitoacademy.it/ Impara ad argomentare bene ➤➤➤ https://bit.ly/3Pgepqz Prendi in mano la tua vita grazie a PsicoStoici ➤➤➤ https://bit.ly/45JbmxX Il mio ultimo libro per Feltrinelli ➤➤➤ https://amzn.to/3OY4Xca La newsletter gratuita ➤➤➤ http://eepurl.com/c-LKfz Tutti i miei libri ➤➤➤ https://www.dailycogito.com/libri/ Il nostro podcast è sostenuto da NordVPN ➤➤➤ https://nordvpn.com/dufer #trump #trump2024 #politica INSTAGRAM: https://instagram.com/rickdufer INSTAGRAM di Daily Cogito: https://instagram.com/dailycogito TELEGRAM: http://bit.ly/DuFerTelegram FACEBOOK: http://bit.ly/duferfb LINKEDIN: https://www.linkedin.com/pub/riccardo-dal-ferro/31/845/b14 -------------------------------------------------------------------------------------------- Chi sono io: https://www.dailycogito.com/rick-dufer/ -------------------------------------------------------------------------------------------- La musica della sigla è tratta da Epidemic Sound (author: Jules Gaia): https://epidemicsound.com/ - la voce della sigla è di CAROL MAG (https://www.instagram.com/carolmagmusic/) Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Expresso - Expresso da Manhã
Falta o papel. Qual papel? Cenas de uma crise política na Alemanha condicionada pela eleição de Trump

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Nov 12, 2024 14:08


A Alemanha vai ter eleições antecipadas, a partir do momento em que a moção de confiança apresentada pelo governo minoritário for chumbada. A oposição e o presidente têm pressa, Olaf Scholz quer adiar esse momento. A situação chega a ser caricata e o debate político também se faz à volta da existência de papel suficiente para fazer os boletins de voto, se as eleições forem já em Janeiro. Neste episódio, conversamos com Pedro Cordeiro, editor de Internacional do Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Laser
Politicamente corretto

Laser

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 27:27


Woke è una parola inglese che negli ultimi tempi viene sempre più utilizzata anche in Europa. Significa “sveglio” e indica il movimento con cui oggi vengono identificati i promotori delle lotte contro le discriminazioni sociali, i nemici del razzismo, quelli che si battono contro la violenza sulle donne e contro le divisioni di genere. Insieme al politicamente corretto e alla cancel culture, caratterizza il clima culturale delle società avanzate. Ma se nessuno può negare l'importanza di assicurare a tutti pari diritti e pari opportunità, cresce il numero di quelli che manifestano alcune perplessità, temendo l'instaurarsi di una nuova censura. Il politologo progressista americano Yascha Mounk ha pubblicato un libro intitolato The Identity Trap, in cui spiega come la democrazia sia minacciata dalla «trappola identitaria». Sui problemi del politically correct discutono in questa edizione di Laser Alessandro Chetta, che ha appena pubblicato Woke. I nuovi bigotti. Il politicamente corretto come religione laica, e Annalisa Ambrosio, direttrice didattica di Academy, il corso di laurea triennale in scrittura della Scuola Holden, che sta pubblicando un libro sul modificarsi dell'esperienza dell'amore.

Herejes: El Podcast
E231: Rastafarismo: El mesías africano (Con Guy Trejo)

Herejes: El Podcast

Play Episode Listen Later Nov 3, 2024 85:00


¡Escucha nuestra serie exclusiva "Condenados por la Iglesia" en Podimo con descuento en este Link https://go.podimo.com/mx/herejes Bienvenidos una vez más a Herejes: El Podcast, hoy nos adentraremos en el fascinante mundo del Rastafarismo, un movimiento que trasciende fronteras y se nutre de la rica herencia africana. Hablaremos de la vida de Haile Selassie, el emperador etíope que se convirtió en un símbolo de la resistencia y la dignidad africana, y cómo su legado ha influido en millones de personas alrededor del mundo. Además, analizaremos el papel fundamental que ha tenido el reggae, a través de la música de íconos como Bob Marley, en la difusión de la cultura rastafari. Prepárense para un viaje musical y espiritual que nos conectará con las raíces de este movimiento y su impacto en la sociedad contemporánea. Únete a este canal para acceder a sus beneficios: https://www.youtube.com/channel/UCufpgYibos8dDFDms5SHxJg/join 2024 es el año de Herejes en Patreon. Mucho más contenido exclusivo creado por todos los Herejes, , larva y Caro H Solis. Suscríbete y nos ayudas como de ninguna otra forma https://www.patreon.com/herejeselpodcast Fechas de Standup de Bobby! CDMX - 14 de noviembre https://madres-y-padres-2.boletia.com/ Cuernavaca - 29 de noviembre https://bobby-hereje-en-cuernavaca.boletia.com/ Merch https://chunchos.mx/collections/herejes - Ale Durán - https://www.instagram.com/corsario.hereje/ - Vasco - https://instagram.com/vasco.hereje/ - Bobby López - https://www.instagram.com/bobby.hereje - https://www.tiktok.com/@bobbyhereje - Guy Trejo - https://www.instagram.com/elguytrejo/ - Politicamente promiscuo https://www.youtube.com/watch?v=7HydDcch1Bw&list=PLA014zR7bjsZvFzCCQ9-ah-ued4cCM8a- Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

El Diario de Mou
11x03 - Mecheros, mascaras y vergüenza historica

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Oct 2, 2024 124:26


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Analizamos largo y tendido lo sucedido en el derbi de este fin de semana en el Metropolitano donde de nuevo el Frente Atlético dejo claro quien manda en el Atlético de Madrid. Repasamos los partidos de Liga ante Espanyol y Alavés. Volvió la Champions con su nuevo formato, conversamos sobre la sufrida victoria ante el Stuttgart en la primera jornada y hacemos la previa del partido de la segunda jornada ante el LOSC Lille. Cerramos con la actualidad del Castilla, el Real Madrid Femenino y el Real Madrid Baloncesto. Actualidad del Real Madrid Femenino y del Real Madrid Castilla. Participan: @OlgaUnMundo @HCFanego @Charlie_Brabus @Skaragaroc_ @IronsanTV @realdreamla14 Presenta: @luismanper Grabación: @HCFanego Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

El Diario de Mou
11x02 - Un inicio a ritmo de tortuga, un Balón de Oro y una España sin Mundial

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Sep 11, 2024 135:39


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. El Real Madrid Supercampeón de Europa. Inicio liguero y que sensaciones nos esta dejando el equipo en las primeras cuatro jornadas. Declaraciones de Vinicius Jr y Rodrygo Goes en el parón FIFA y la manipulación que la prensa deportiva patria ha llevado a cabo con ellas. Sorteo de la Champions League. Actualidad del Real Madrid Femenino y del Real Madrid Castilla. Participan: @OlgaUnMundo @HCFanego @Datemus @Solodip_Dunadan @cubelas13: Presenta: @luismanper Grabación: @HCFanego Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Amazon Music, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

El Diario de Mou
11x01 - El Madrid va a por la Supercopa y Arabia a por Vinicius

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Aug 14, 2024 128:01


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Arrancamos nuestra undécima temporada y lo hacemos comentando lo que ha sido la pretemporada de los de Ancelotti, las expectativas que nos genera el equipo de cara a una exigente campaña, los nuevos roles que algunos jugadores de la plantilla van a adoptar y por supuesto también hacemos la previa de la Supercopa de Europa que medira a los nuestros ante el Atalanta. Participan en este programa: @HCFanego @PabloSanVicente @MORENOAYALA1 @cubelas13 @eldiariodemou Presenta: @luismanper Grabación: @HCFanego Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

Beto Podcast
#164 - Lo Politicamente Correcto es Permitir Que Hombres Compitan con Mújeres

Beto Podcast

Play Episode Listen Later Aug 5, 2024 49:54


En este episodio analizo la situación de las boxeadoras Imane Khelif and Lin Yu-Ting en las Olimpiadas. Este es un debate que no se limita al boxeo ni a las Olimpiadas que tiene repercusiones sobre la vida de muchas personas y sobre ámbitos dentro y fuera del deporte.

Expresso - Expresso da Manhã
Ricardo Costa: “Politicamente, no último mês, tudo correu mal a Biden e tudo correu bem a Trump”

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Jul 16, 2024 16:59


O atentado contra Trump podia ter sido uma tragédia e mergulhado os Estados Unidos num poço sem fundo, mas o ex-presidente sobreviveu a vai fazer render politicamente este ataque. Do lado contrário, a equipa de Biden, que apostava em acusar o opositor de ser um perigo para a democracia norte-americana, parece ter ficado sem campanha. De um lado e do outro vai haver mudança de estratégia a quatro meses das eleições? Neste episódio, conversamos com Ricardo Costa, director de informação da SIC. Já depois da gravação deste episódio, Donald Trump anunciou nas redes sociais que escolheu J.D. Vance, senador do estado do Ohio, para candidato a vice-presidente.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - Expresso da Manhã
O tiro que podia ter tirado a vida a Trump acabará por o beneficiar politicamente?

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Jul 15, 2024 16:10


A violência política regressou aos Estados Unidos da América e Donald Trump escapou por pouco a um atentado. Com o candidato livre de perigo, iniciou-se de imediato o debate sobre as consequências políticas desta tentativa falhada de matar o ex-presidente. Hoje começa a Convenção Republicana para entronizar Trump e escolher o/a vice-presidente. Neste episódio, conversamos com João Maria Jonet, comentador da SIC.See omnystudio.com/listener for privacy information.

El Diario de Mou
10x12 - ¿Y el Madrid qué? ¿Otra vez campeón de Europa?

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later Jun 12, 2024 158:44


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. Cerramos nuestra décima temporada y lo hacemos analizando la última champions conquistada por los de Ancelotti, esta vez superando al Borussia Dortmund en la final. Tambien hablamos de la retirada de Toni Kroos y del fichaje ya oficializado de Kylian Mbappé. Participan en este programa: @HCFanego @diegomallo1 @pepo2204 @Mrsambo92 @MiedoEscenico2 @Datemus @Ereey82 Presenta: @luismanper Grabación: @HCFanego Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

Brasil Paralelo | Podcast
FESTAS DE ANIVERSÁRIO POLITICAMENTE (IN)CORRETAS | Mundo Invertido com André Alba

Brasil Paralelo | Podcast

Play Episode Listen Later May 27, 2024 22:14


Assine a Brasil Paralelo: https://sitebp.la/bp-mundo-invertido ___________ O mundo não é mais o mesmo. Coisas que antes eram vistas como padrão, hoje são taxadas de retrógradas. Seja no cinema, na TV, no jeito de se vestir ou nos costumes, para onde olharmos a cultura woke e o progressismo estarão presentes. Será que esse novo normal veio para ficar? Com incríveis imitações e muito humor vamos abordar esse choque geracional. Nesta edição: As melhores festas de aniversário.__________ Precisa de ajuda para assinar? Fale com nossa equipe comercial: https://sitebp.la/yt-equipe-de-vendas Já é assinante e gostaria de fazer o upgrade? Aperte aqui: https://sitebp.la/yt-equipe-upgrade __________ Siga a #BrasilParalelo: Site: https://bit.ly/portal-bp Instagram: / brasilparalelo Facebook: / brasilparalelo Twitter: / brasilparalelo Produtos oficiais: https://loja.brasilparalelo.com.br/ ___________ Sobre a Brasil Paralelo: Somos uma empresa de entretenimento e educação fundada em 2016. Produzimos documentários, filmes, séries, trilogias, cursos, podcasts e muito mais. Nosso foco é o conteúdo informativo e educativo relacionado ao contexto social, político e econômico brasileiro.

Desahogo Entre Amigas
204. Desahogos NO populares. *No politicamente correcto*

Desahogo Entre Amigas

Play Episode Listen Later May 24, 2024 59:56


Prepárate que este NO es un episodio políticamente correcto y esta LLENO de desahogo No populares, opiniones FUERTES y sacamos sin filtro temas que muchos pensamos, pero nos callamos. Así que prepara tus oidos. Recuerda que puedes escribirnos a desahogoentreamigas@gmail.com

El Mañanero Radio
Boli se desahoga y aconseja al PLD Politicamente Bueno Malo y Feo

El Mañanero Radio

Play Episode Listen Later May 20, 2024 23:08


El Diario de Mou
10x11 - No intentes explicar el Real Madrid

El Diario de Mou

Play Episode Listen Later May 10, 2024 133:15


Politicamente incorrectos e irreverentes por naturaleza. Abstenganse de escucharnos, piperos, mojabragas, periogolfos y demas seres del averno pseudomadridista. El Real Madrid lo volvio a hacer, en otra noche magica del Bernabéu remonto el partido ante el Bayern en los últimos minutos y estara en Wembley el proximo 1 de Junio para disputar una nueva final de la Champions League, esta vez ante el también conjunto alemán del Borussia Dortmund. Análizamos y conversamos sobre lo que dio de si el partido de vuelta ante el Bayern Munich y como los de Ancelotti lograrón el pase a la final. Tratamos también la actualidad del equipo tras lograr el campeonato liguero. Cerramos el programa con la actualidad del Real Madrid Baloncesto y del Real Madrid Castilla. Participan en este programa: @HCFanego @cubelas13 @Eselsdistel Presenta: @luismanper Grabación: @HCFanego Podeis seguirnos en nuestras redes sociales: Twitter: @eldiariodemou Facebook & Instagram: El Diario de Mou No olvideis darnos amor en las diferentes plataformas en las que podeis escucharnos o vernos: Ivoox, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, deezer, Twitch y YouTube.

Muschio Selvaggio
Ep. 137 - Ludopatia e politicamente corretto con David Parenzo e ilGabbrone

Muschio Selvaggio

Play Episode Listen Later Jan 15, 2024 78:45


Il nuovo anno si apre con un episodio selvaggio con David Parenzo, giornalista tv e radio e Il Gabbrone, noto streamer di Twitch insieme scopriremo il mondo delle radio a quello dello streaming e molto altro! OFFICIAL MERCHANDISING: ⁠https://muschioselvaggio.eu