Podcasts about henri sterdyniak

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Du grain à moudre
Les retraités sont-ils plus privilégiés que les autres ?

Du grain à moudre

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 39:09


durée : 00:39:09 - Questions du soir : le débat - par : Quentin Lafay, Stéphanie Villeneuve - Alors que le gouvernement souhaite élargir le champ des efforts budgétaires, la participation des retraités revient dans le débat : peut-on revoir leur contribution sans remettre en cause l'équilibre entre les générations ? - réalisation : François Richer - invités : Antoine Levy Professeur d'économie à la Haas School of Business de l'Université Berkeley de Californie; Monika Queisser Cheffe de la division des politiques sociales à l'OCDE, membre du Conseil d'Orientation des Retraites; Henri Sterdyniak Économiste, co-fondateur de l'OFCE et du groupe des Economistes atterrés

France Culture physique
Les retraités sont-ils plus privilégiés que les autres ?

France Culture physique

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 39:09


durée : 00:39:09 - Questions du soir : le débat - par : Quentin Lafay, Stéphanie Villeneuve - Alors que le gouvernement souhaite élargir le champ des efforts budgétaires, la participation des retraités revient dans le débat : peut-on revoir leur contribution sans remettre en cause l'équilibre entre les générations ? - réalisation : François Richer - invités : Antoine Levy Professeur d'économie à la Haas School of Business de l'Université Berkeley de Californie; Monika Queisser Cheffe de la division des politiques sociales à l'OCDE, membre du Conseil d'Orientation des Retraites; Henri Sterdyniak Économiste, co-fondateur de l'OFCE et du groupe des Economistes atterrés

L'info en intégrale - Europe 1
Henri Sterdyniak, économiste

L'info en intégrale - Europe 1

Play Episode Listen Later Apr 10, 2024 13:21


Intellectuels, chefs d'entreprises, artistes, hommes et femmes politiques... Frédéric Taddeï reçoit des personnalités de tous horizons pour éclairer différemment et prendre du recul sur l'actualité de la semaine écoulée. Ce samedi, Henri Sterdyniak, économiste, pour le livre «Penser l'alternative» aux Éditions Fayard.

C'est arrivé demain
Henri Sterdyniak, économiste

C'est arrivé demain

Play Episode Listen Later Apr 10, 2024 13:21


Intellectuels, chefs d'entreprises, artistes, hommes et femmes politiques... Frédéric Taddeï reçoit des personnalités de tous horizons pour éclairer différemment et prendre du recul sur l'actualité de la semaine écoulée. Ce samedi, Henri Sterdyniak, économiste, pour le livre «Penser l'alternative» aux Éditions Fayard.

L'info en intégrale - Europe 1
Frédéric Taddeï avec Jean-Yves Dormagen, Henri Sterdyniak et Karin Hann

L'info en intégrale - Europe 1

Play Episode Listen Later Apr 6, 2024 40:05


Intellectuels, chefs d'entreprises, artistes, hommes et femmes politiques... Frédéric Taddeï reçoit des personnalités de tous les horizons pour éclairer différemment et prendre du recul sur l'actualité de la semaine écoulée le samedi. Même recette le dimanche pour anticiper la semaine à venir. Un rendez-vous emblématique pour mieux comprendre l'air du temps et la complexité de notre monde.

C'est arrivé demain
Frédéric Taddeï avec Jean-Yves Dormagen, Henri Sterdyniak et Karin Hann

C'est arrivé demain

Play Episode Listen Later Apr 6, 2024 40:05


Intellectuels, chefs d'entreprises, artistes, hommes et femmes politiques... Frédéric Taddeï reçoit des personnalités de tous les horizons pour éclairer différemment et prendre du recul sur l'actualité de la semaine écoulée le samedi. Même recette le dimanche pour anticiper la semaine à venir. Un rendez-vous emblématique pour mieux comprendre l'air du temps et la complexité de notre monde.

Economia
Déficit em alta leva França quebrar tabu de cortes de gastos sociais

Economia

Play Episode Listen Later Apr 4, 2024 6:08


As contas públicas da França estão em pior situação do que o governo esperava: o déficit em 2023 chegou a 5,5% do Produto Interno Bruto, 0,6% a mais do que o previsto. Além disso, a França ainda é um dos únicos seis países da União Europeia com endividamento público superior a 100% do PIB nacional (111,6%). Os resultados colocam Paris nas últimas posições no ranking do equilíbrio fiscal no bloco e levam o país a mexer em um de seus tabus: o corte de gastos sociais e de saúde. Na escolha entre aumentar as receitas ou diminuir as despesas, o governo tem optado pela segunda opção. Os franceses se beneficiam de um dos sistemas sociais mais generosos do mundo, mas restrições ao acesso universal à saúde vêm sendo impostas progressivamente. Assim, desde o último 31 de março, a contribuição financeira dos pacientes para cada consulta paramédica – como fisioterapeutas ou enfermeiros – ou na compra de uma caixa de medicamentos passou de € 0,50 para € 1. Já a subvenção dos transportes sanitários, que permitem a doentes terem acesso a táxis, caiu pela metade. Graças às mudanças, o governo espera uma economia de € 360 milhões ao ano. Em uma entrevista à emissora francesa RMC, o ministro da Economia e das Finanças, Bruno Le Maire, disse que a compra de medicamentos "não pode ser um open bar”.Sinalização para investidoresO analista Bruno de Moura Fernandes, head de macroeconomia da seguradora Coface, lembra que o país teria margem para cortes, já que está no topo da lista dos gastos públicos na Europa. Ele avalia que as decisões recentes visam enviar uma mensagem para os mercados financeiros.“Acho que são anúncios mais para as agências [de avaliação de crédito], para dizer que ‘nós estamos dispostos a tocar no nosso sistema social'”, afirma. “O problema é que estamos numa fase em que vai ser muito difícil reduzir as despesas de investimentos na transição ecológica, de defesa, por causa da guerra na Ucrânia, e no digital, ao mesmo tempo em que precisamos diminuir o déficit. O governo está frente a uma equação difícil, por isso já anuncia que vai reduzir algumas despesas sociais.”Em março, Paris já havia promovido uma nova reforma das regras de acesso ao seguro-desemprego, cuja duração passou a ser indexada ao índice oficial de desemprego no país. Na prática, isso significa que o limite máximo para o recebimento do benefício passa de 24 para 18 meses. Foi a terceiro aperto das regras em quatro anos.A França é o país europeu que mais gasta com benefícios sociais, num total de € 849 bilhões em 2022, ou 32% do seu PIB. O valor destinado à saúde também é o maior no bloco, ao consumir 10% do total de riquezas francesas.Impacto da Covid-19A degradação das contas públicas se aprofundou na sequência da crise da Covid-19, quando o país adotou a política arriscada de manter a economia funcionando “custe o que custar”. Ao final de três anos, o montante para enfrentar o choque da pandemia chegou a € 170 bilhões. Só que, nos anos seguintes, a economia não cresceu como esperado. A arrecadação caiu, em vez de subir para compensar o rombo da Covid. O cenário atual é visto como preocupante e a redução da nota de crédito da França não está descartada, observa Moura Fernandes.“É muito possível”, indica. “A dívida é sustentável enquanto os investidores acreditam que ela é. Se as taxas de juros começam a subir muito, as despesas com os juros também sobem e a dívida fica ainda mais difícil, como foi o caso da Itália.”Queda de impostos é ‘dogma' de MacronO Ministério da Economia e das Finanças mantém a determinação de reduzir o déficit a 3% até 2027, e assim se adequar à determinação europeia, mas descarta mexer na carga tributária para aumentar as receitas. A redução dos impostos é um dogma do presidente Emmanuel Macron desde a sua eleição, em 2017.O economista Henri Sterdyniak, do Observatório Francês de Conjuntura Econômica, ressalta que os cortes de impostos daquele ano até 2020 tiveram um impacto de € 70 bilhões no orçamento – justamente o valor estimado para a França atingir a meta de 3% estabelecida por Bruxelas.“Vai ser extremamente difícil encontrar esse dinheiro, uma vez que o governo se recusa a voltar atrás sobre essas diminuições de impostos, a taxar mais os ricos ou as empresas que registram altos lucros”, salienta. “Também poderíamos esperar mais crescimento, o que geraria mais arrecadação e diminuiria, relativamente, o peso do déficit. Só que não estamos nesta trajetória. Então vai ser muito, muito difícil”, avalia Sterdyniak.Os planos de cortes de gastos já revelados chegam a € 20 bilhões. Em paralelo, em março, o governo francês anunciou que um programa para identificar fraudes fiscais e sociais resultou em € 15 bilhões de receitas suplementares em 2023. 

Invité France
Budget français en déficit: «le gouvernement refuse de revenir sur ses baisses d'impôts»

Invité France

Play Episode Listen Later Mar 20, 2024 6:55


Ce mardi, la Cour des comptes a rendu son rapport d'évaluation des finances publiques. L'État devra économiser 50 milliards d'euros d'ici à 2027 pour faire passer le déficit public sous la barre des 3 % du PIB. Une des solutions serait le recouvrement de la fraude fiscale : selon les données de Bercy, 15,2 milliards d'euros ont été mis en récupérés en 2023, un record qui dépasse celui de 2022 de 600 millions d'euros et celui de 2019 de 3,5 milliards d'euros. Décryptage avec Henri Sterdyniak, économiste à l'Office français des conjonctures économiques (OFCE) et cofondateur des Économistes Atterrés.

Le 5/7
Nicolas et Henri Sterdyniak

Le 5/7

Play Episode Listen Later Jun 26, 2023 120:05


durée : 02:00:05 - Le 5/7 - par : Mathilde MUNOS, Amaury Bocher, Elise Amchin - Nicolas et Henri Sterdyniak sont les invités du 5/7

henri henri sterdyniak
Les interviews d'Inter
Henri Sterdyniak : le partage de la valeur "remplace les augmentations dans un certain nombre d'entreprises"

Les interviews d'Inter

Play Episode Listen Later Jun 26, 2023 8:07


durée : 00:08:07 - L'invité de 6h20 - Les députés commencent à examiner le projet de loi sur le partage de la valeur ce lundi : Henri Sterdyniak, économiste à l'OFCE et membre des Économistes atterrés est l'invité de 6h20.

Décryptage
Revenu de solidarité active: un dispositif inadapté?

Décryptage

Play Episode Listen Later May 25, 2023 19:30


Le gouvernement français doit présenter, début juin 2023, sont projet de loi pour le plein emploi intitulé France Travail. Parmi les mesures-phare du texte une réforme du RSA. Le revenu de solidarité active, perçu par près de deux millions de Français accorde un filet de protection aux plus précaires. Il est censé accompagner une démarche d'insertion, de retour vers l'emploi, mais dans les faits, le dispositif est le plus souvent réduit au versement d'une prestation financière. C'est ce que veut changer le gouvernement qui entend conditionner l'attribution de cette somme à des démarches effectives sous peine de suspension, voire de radiation. Après avoir évoqué la possibilité de contraindre les allocataires à 15 à 20 heures d'activités obligatoires, le ministre du Travail parle de fixer un objectif adapté à chaque récipiendaire. Le flou qui entoure cette réforme inquiète les allocataires qui craignent des sanctions, au moment où la Cour des comptes dénonce des fraudes aux prestations sociales.Avec notre invité :- Henri Sterdyniak, économiste et membre des Économistes atterrés.

Splash
L'état doit-il filer du travail aux chômeur·ses ?

Splash

Play Episode Listen Later May 8, 2023 24:00


Selon l'INSEE, le taux de chômage a atteint le niveau historiquement bas de 7,2%. Même si ce chiffre est en baisse, il représente tout de même 2,2 millions de personnes. Certain·es économistes suggèrent une solution pour pallier ce problème persistant. Il s'agit de « La Garantie d'emploi universelle » qui permettrait à chaque chômeur·se qui le souhaite de bénéficier d'un emploi d'intérêt social ou écologique proposé par l'Etat. Robin Lemoine se penche sur les avantages et les inconvénients de la garantie d'emploi universelle au côté de Dany Lang, enseignant chercheur à la Sorbonne Paris Nord et Henri Sterdyniak, économiste français et tous les deux membres des économistes atterrés. La Garantie d'emploi universelle a-t-elle déjà été expérimentée en France ou dans le monde ? Comment finance-t-on une telle mesure ? Le risque n'est-il pas d'augmenter l'inflation si on atteint le plein-emploi ? Sources : L'essentiel sur… Le chômage, L'INSEE, 27 mars 2023 Au quatrième trimestre 2022, le taux de chômage est quasi stable à 7,2%, L'INSEE, 14 mars 2023 Situation contraintes sur le marché du travail, L'INSEE, 29 juin 2021 La garantie d'emploi, l'arme sociale du Green new deal, Pavlina R. Tcherneva La garantie de l'emploi, l'arme sociale du Green New deal, Le Grand Continent, 11 avril 2021 Travailler pour être aidé ? L'emploi garanti en Inde, Clément Imbert, 19 Novembre 2013, Rue d'Ulm Quel bilan pour les territoires zéros chômeurs de longue durée ?, Vie Publique, 15 avril 2021 Splash est un podcast de Nouvelles Écoutes Écrit et animé par Robin Lemoine en compagnie d'Emmanuel Martin Prise de son, montage, et mixage : Adrien Beccaria à l'Arrière Boutique Studio Réalisé par Adrien Beccaria et Mathilde Jonin Produit par Julien Neuville Directrice Générale Adjointe : Nora Hissem Directrice Des productions : Marion Gourdon Directrice artistique : Aurore Mahieu Chargée de production : Mathilde Jonin avec l'aide de Neila Hakmi

Economia
Retrospectiva 2022: na economia, guerra e inflação atrapalharam ânimo com queda da Covid-19

Economia

Play Episode Listen Later Dec 28, 2022 11:49


O ano de 2022 começou com a perspectiva de fim da pandemia de Covid-19, mas logo esbarrou na guerra da Ucrânia, afundando o mundo em um novo período de incertezas. A economia mundial retomou sob o fantasma da inflação e do aumento da pobreza na maioria dos países do mundo. Tudo começou com a alta progressiva dos juros nos Estados Unidos, uma consequência da regressão do coronavírus e a retomada das atividades. A medida trouxe consigo a certeza de que os investidores migrariam das economias menos confiáveis, como as em desenvolvimento, para se confortar na segurança do dólar. E dólar caro significa o Brasil pagar mais pelas importações de insumos e petróleo, com impacto em toda a cadeia produtiva e, consequentemente, nos preços.  "O lado ruim disso tudo é que a população nacional e internacional, que já empobreceu, vai empobrecer um pouco mais. Vai ter mais inflação, mais recessão e desemprego. E mais inflação vai significar taxas de juros altas por mais tempo”, antecipava o economista Ernesto Lozardo, ex-presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em entrevista à RFI em janeiro de 2022. “Se a nossa inflação já está apontando para dois dígitos, nesse ano vai passar de dois dígitos. Não tem como evitar.” Volta da guerra e da inflação na Europa A guerra na Ucrânia só piorou esse cenário. As sanções dos países ocidentais contra a Rússia, grande exportadora de gás, petróleo e cereais, geraram consequências imediatas, como a disparada dos preços de commodities e da energia. Em março, na França, o tom do presidente Emmanuel Macron era de gravidade. “Nossa agricultura, nossa indústria, muitos setores econômicos estão sofrendo e sofrerão, seja porque dependem da importação de matérias-primas da Rússia ou da Ucrânia, seja porque exportam para esses países. Nosso crescimento, que está atualmente no auge, será inevitavelmente afetado", advertiu o líder francês. “O aumento do preço do petróleo, gás e matérias-primas tem e terá consequências para o nosso poder aquisitivo”, disse o presidente. A maioria dos países do mundo voltou a conviver com a inflação de até dois dígitos, inclusive os europeus. Na União Europeia, em novembro o índice passou de 4% para 11,5% no período de um ano, algo inédito em 20 anos. Reino Unido afunda na recessão No Reino Unido, a crise econômica gerou forte instabilidade financeira e se transformou também crise política. Em plena tempestade inflacionária, a sucessora do premier Boris Johnson, Liz Truss, se transformou na primeira-ministra a ficar menos tempo no cargo, por apenas 44 dias. “Inflação derruba governo, ainda mais quando você tem o parlamentarismo e o gabinete pode cair a qualquer momento. São países que não estavam acostumados a viver com inflação desde a Segunda Guerra”, comentou José Luiz Niemeyer, especialista em Relações Internacionais. Em uma economia enfraquecida pela pandemia e a crise energética, a saída da União Europeia agravou a escassez de mão de obra no Reino Unido, sem reverter o declínio da produtividade que, pelo contrário, foi ampliado.  Desde 2016, ano do referendo do Brexit, os investimentos, o crescimento e o consumo progrediram mais lentamente no Reino Unido do que em países comparáveis. “Na hora em que você está fora de um serviço preferencial de tarifas, fora da UE, fica mais caro conseguir atingir o preço que se pratica dentro do bloco. Só se você subsidiar os produtos, mas aí você tem um problema grave de mais inflação a partir de gasto público”, contextualizou. O atual primeiro-ministro Rishi Sunak, que assumiu em outubro, não conseguiu evitar a recessão, e a economia britânica deve continuar em retração em 2023, com perspectiva de redução do PIB de 1,4%, segundo o próprio governo. Fuga de capitais Enquanto isso, na zona do euro, as incertezas levaram a moeda única europeia a ser cotada abaixo do dólar pela primeira vez desde a criação do euro, há duas décadas. O conflito ucraniano exacerbou fraquezas estruturais da economia alemã, motor do bloco e altamente dependente das importações de gás e petróleo russos. “Com certeza, é preocupante para a Europa. Os mercados financeiros desconfiam da situação econômica na zona do euro, consideram que os salários não estão acompanhando os aumentos dos preços”, analisou o economista Henri Sterdyniak, do Observatório Francês de Conjuntura Econômica (OFCE). “Os mercados também avaliam que o Banco Central Europeu (BCE) permanecerá extremamente prudente e que as taxas de juros americanos ficarão clara e perenemente maiores, portanto será melhor comprar dólares do que euros – ainda mais com o dólar subindo. Esse movimento será difícil de parar.” Para controlar a inflação e concorrer com a moeda americana, o Banco Central Europeu (BCE) subiu a taxa básica no bloco – mas com muito mais cautela, já que qualquer impulso significativo poderia levar a zona do euro para uma nova crise de dívidas. Essa mexida nos juros nos países desenvolvidos repercutiu nas economias em desenvolvimento, menos estáveis. O Sri Lanka chegou a decretar calote de pagamentos aos credores externos, e sintetiza os riscos que pairaram sobre os países mais vulneráveis ao longo de todo o ano. Em julho, o banco Goldman Sachs já apontava que US$ 50 bilhões tinham saído das economias emergentes desde o início de 2022 – a pior sangria em 17 anos. Em novembro, o J.P. Morgan atualizou esse valor para US$ 80 bilhões. Egito, Tunísia, Paquistão e Turquia são alguns dos países mais expostos. Na América Latina, a situação no Chile e na Argentina foram as mais preocupantes, num contexto em que a saída de dólares leva à alta do câmbio e a um aumento ainda maior da inflação. “A América Latina já estava meio jogada para escanteio, por seus problemas econômicos e por crescer muito pouco. O Brasil, na última década, não cresceu. Foi pífio. Enquanto isso, o mundo desenvolvido cresceu e o continente asiático, cresceu muito”, disse Wilber Colmeräuer, fundador da consultoria financeira EM Funding, de Londres, especialista em mercados emergentes. “Ou seja, o nosso problema é que a gente já não era muito relevante e esta ficando mais irrelevante ainda”, resumiu, em julho. Ameaça de descontrole fiscal No Brasil, a inflação atingiu mais de 12%, com os brasileiros mais pobres chegando a buscar comida no lixo para poder se alimentar. A economia se tornou tema-chave da campanha eleitoral para a sucessão presidencial. A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro, trouxe a perspectiva de melhora das condições sociais no país, mas também a ameaça de descontrole nas contas públicas, que podem resultar em uma bola de neve na economia. “A gente está falando de uma situação na qual a economia mundial está entrando em recessão, a taxa de juros internacional está muito alta para controlar a inflação da saída da crise da Covid, a China está crescendo abaixo de 3%. O cenário internacional é completamente adverso”, avaliou o economista Reginaldo Nogueira, diretor-geral do Ibmec São Paulo e Brasília. “Se a gente ainda coloca irresponsabilidade fiscal na equação, a gente passa a ter uma pressão sobre a nossa taxa de câmbio que vai obrigar o Banco Central brasileiro a aumentar muito mais a taxa de juros, e aí a gente vai entrar de novo naquela situação na qual o governo não só tem geração de déficits primários, como a gente paga muitos juros e o déficit nominal fica mais alto ainda. A dívida cresce cada vez mais e rapidamente a gente volta àquele cenário de dívida na casa de 100% do PIB”, complementou Nogueira. O ano de 2023 se anuncia difícil para a economia global. A guerra na Ucrânia, sem data para acabar, e a desaceleração prolongada da China fazem com que o FMI projete um crescimento de 2% ou até menos. Seria a primeira vez desde a crise financeira de 2008 que o mundo estaria num ritmo tão lento, à exceção do tombo de 2020 devido à pandemia.

TẠP CHÍ KINH TẾ
Eurozone những khó khăn ở phía trước

TẠP CHÍ KINH TẾ

Play Episode Listen Later Aug 9, 2022 9:11


Đồng euro mất giá so với đô la Mỹ chỉ là một trong những yếu tố gây thêm khó khăn cho kinh tế châu Âu. Châu Âu có nhiều mối lo : nguy cơ thiếu hụt năng lượng làm tê liệt cỗ máy sản xuất ; hiểm họa Đức - đầu tàu kinh tế của Liên Hiệp Châu Âu, suy thoái ; viễn cảnh lạm phát kéo dài, vượt ngoài tầm kiểm soát dẫn tới bất ổn trong xã hội và một lần nữa đẩy khu vực đồng tiền chung châu Âu vào vùng « bất ổn định ». Trên thị trường hối đoái ngày 11/07/2022, một euro đổi lấy một đô la. Truyền thông châu Âu rầm rộ đưa tin và bình luận về hiện tượng « chưa từng xảy ra từ năm 2002 ». Nhiều tờ báo hốt hoảng vì đồng euro « lao dốc », « mất giá » và nói đến một sự « sụp đổ đột ngột » so với đô la, « một đòn đau tấn thêm vào các doanh nghiệp và công dân châu Âu ». Euro mất giá hay đô la tăng giá ? Những nhận xét trên đây của báo giới không hoàn toàn đúng và đôi khi bị chỉ trích là vơ đũa cả nắm. Trước hết chênh lệch về giá cả giữa hai đơn vị tiền tệ của Mỹ và châu Âu khiến « kẻ được người thua » : các hóa đơn hàng nhập khẩu phải thanh toán bằng đô la thêm nặng. Trái lại, với các công ty xuất khẩu, euro mất giá là một tin vui : hàng của châu Âu sẽ rẻ hơn và sẽ hấp dẫn hơn. Kim ngạch xuất khẩu nhờ đó tăng lên. Từ ngành thời trang hạng sang đến các nhà xuất khẩu rượu bán sang Hoa Kỳ hay châu Á đều chờ đợi đơn đặt hàng từ nay đến cuối năm thêm dầy đặc. Tập đoàn sản xuất máy bay Airbus của châu Âu, các hãng xuất khẩu gan ngỗng béo của Pháp có lợi khi mà euro bằng giá hay thấp hơn so với đô la Mỹ. Những quốc  gia trong khu vực đồng euro nổi tiếng là những điểm du lịch hấp kỳ vọng với một đơn vị tiền tệ « mềm giá », du khách Mỹ, Canada và những nước không dùng euro sẽ chi tiêu thoải mái hơn trong những ngày nghỉ hè. Ngược lại, dân châu Âu dùng đồng euro sẽ ngại sang Mỹ chơi. Đi nghỉ ở châu Á, khu vực luôn chuộng đô la hơn euro, sẽ tốn kém hơn. Điểm không chính xác thứ nhì là khi truyền thông nói tới hiện tượng euro « sụp đổ đột ngột » so với đơn vị tiền tệ Mỹ : từ khi chính thức được hàng trăm triệu công dân châu Âu sử dụng từ ngày 01/01/2002, tỷ giá euro và đô la đã nhiều lần trồi sụt, dao động từ 1 euro đổi lấy 0,83 đến 1,6 đô la. Đây không là lần đầu tiên hai đơn vị tiền tệ quốc tế này bằng giá nhau, hay đồng euro thấp hơn đô la. Đúng là từ tháng Giêng 2022 đến nay, euro mất giá khoảng 15 % so với đô la Mỹ. Nhưng đây không là một sự « trượt giá đột ngột » bởi vì từ hơn một năm nay, đơn vị tiền tệ Mỹ liên tục tăng giá không chỉ so với đô la mà cả với đồng yen của Nhật, franc của Thụy Sĩ và kể cả với nhân dân tệ của Trung Quốc, vốn không lưu hành một cách tự do và không tuân thủ luật cung cầu như các đơn vị tiền tệ tại các nền kinh tế tự do khác. Chuyên gia kinh tế Pierre Jaillet, viện nghiên cứu châu Âu Jacques Delors và Viện Quan Hệ Quốc Tế và Chiến Lược IRIS giải thích vì sao giới trong ngành nói đến hiện tượng « đô la tăng giá hơn là euro mất giá ». Đó là hai khái niệm khác nhau :  « Theo tôi, không nên tập trung quá nhiều vào tỷ giá giữa đô la và euro nhưng đúng là giá hai đơn vị tiền tệ này đang ngang bằng với nhau vì nhiều lý do : Ngân Hàng Trung Ương Mỹ tăng lãi suất, đầu tư vào Hoa Kỳ có lợi hơn cho nên mọi người mua vào đô la Mỹ, ủy thác tiền vào ngân hàng Mỹ. Thứ hai là phần lớn các hóa đơn năng lượng được thanh toán bằng đô la. Dầu hỏa và khí đốt đang tăng giá. Người ta cần mua vào nhiều đô la hơn để trả cho các nhà xuất khẩu. Điểm thứ ba là khi tình hình địa chính trị căng thẳng, mọi người có khuynh hướng mua đô la hay vàng để tích trữ. Cả ba yếu tố này đẩy giá đô la lên cao. Bảo rằng euro mất giá là không chính xác bởi vì đơn vị tiền tệ chung châu Âu không mất giá so với các đơn vị tiền tệ khác trên thế giới. Thành thử tôi nghĩ rằng chúng ta nên nói đến hiện tượng đô la tăng giá thì đúng hơn là euro mất giá. Cuối cùng cần nhắc lại là Ngân Hàng Trung Ương Châu Âu không có nhiệm vụ phải giữ giá đồng euro. BCE chỉ quan tâm đến tỷ giá của đồng tiền chung nếu như tỷ giá hối đoái đó ảnh hưởng đến các điều kiện thực thi chính sách tiền tệ và tài chính của toàn khối mà thôi ».    Clémentine Gallès kinh tế trưởng nhóm SGPB thuộc ngân hàng Pháp Société Générale trên báo tài chính La Tribune (số ra ngày 11/07/2022) thẩm định đô la tăng giá 15 % so với euro, so với đồng bảng Anh và đã tăng hơn 22 % so với đồng yen Nhật Bản trong sáu tháng đầu 2022. « Một cái cây che khuất cánh rừng »  Trong khi đó thì khu vực đồng euro gây lo ngại. Lạm phát đáng lo hơn euro « mất giá ». Lo ngại  châu Âu phải nhập khẩu năng lượng mà Nga là một nguồn cung cấp chính. Do căng thẳng địa chính trị và nhất là vì chiến tranh Ukraina giá dầu thô đã tăng hơn 40 % trong nửa đầu năm nay. Đô la tăng giá, các quốc gia dùng đồng euro phải mua vào dầu hỏa với giá đắt hơn đến 60 % so với những ngày đầu 2022. Chính dưới tác động của giá năng lượng tăng lên cộng thêm với chênh lệch hối đoái bất lợi cho euro, cho nên lạm phát tại châu Âu càng là một gánh nặng. Trong tháng 7/2022 lạm phát trong khu vực euro tăng 8,9 % so với cùng thời kỳ năm ngoái. Đây là hậu quả từ việc cùng lúc giá năng lượng, lương thực thực phẩm, hàng hóa đều bị đẩy lên cao. Theo thẩm định của Viện Thống kê châu Âu, năng lượng tăng gần 40 % trong tháng 7/2022 so với một năm trước đây ; thực phẩm tăng gần 10 % trong một năm. Trong số 19 nước sử dụng đồng euro, ba nước vùng Baltic bị nặng hơn cả : Litva chẳng hạn đội bảng với hơn 22 % lạm phát trong vòng một năm. Ý và Pháp tương đối dễ thở hơn với theo thứ tự 6,5và 6,8 % trong tháng 7/2022. Đức là 8,5 %. Nhà kinh tế Henri Sterdyniak, Đài Quan Sát Tình Hình Kinh Tế Pháp OFCE ghi nhận :   « Euro sụt giá so với đô la càng đẩy giá năng lượng lên cao, một số nông phẩm cũng đắt đỏ hơn. Trong bối cảnh đời sống đã đắt đỏ, đô la tăng giá là nguyên nhân đội lạm phát lên thêm khoảng 0,5 điểm ». Nguy cơ suy thoái Kèm theo đó là nguy cơ kinh tế châu Âu suy thoái. Henri Sterdyniak phân tích thêm về cái vòng luẩn quẩn chờ đợi khu vực đồng euro : « Chiến tranh Ukraina ảnh hưởng đến nhiều nước trong khu vực đồng euro, bởi vì khu vực này lệ thuộc nhiều vào khí đốt của Nga. Căng thẳng trên thị trường năng lượng có nguy cơ đẩy toàn khối vào suy thoái. Điều đó có nghĩa là lãi suất chỉ đạo của Ngân Hàng Trung Ương Châu Âu không thể tăng lên nhiều và tăng nhanh như ở Mỹ. Các nhà đầu tư và đầu cơ sẽ tiếp tục chuyển các luồng vốn sang thị trường Hoa Kỳ. Cục Dự Trữ Liên Bang Mỹ đã phản ứng nhanh hơn châu Âu và mạnh tay hơn BCE trong việc tăng lãi suất ngân hàng. Các thị trường tài chính trên thế giới chuộng đô la hơn euro. Đương nhiên đồng tiền Mỹ tăng giá ». GDP của Bồ Đào Nha và Litva trong quý 2/2022 sụt giảm so với ba tháng đầu năm. Tỷ lệ tăng trưởng tại Đức tăng 0%. Pháp bất ngờ với đà bật dậy mạnh hơn mong đợi : GDP tăng 0,5 % trong giai đoạn từ tháng 4 đến tháng 6/2022. Tỷ lệ đó cao gấp đôi so với sự phóng của chính phủ và Ngân Hàng Trung Ương Pháp - Banque de France. Dù vậy, các viện nghiên cứu e rằng khu vực euro đang bước vào một vùng « bão táp » trong 6 tháng cuối năm và Đức có thể là tâm bão : lần đầu tiên từ 1991, cán cân thương mại của Đức bị thâm hụt. Xuất khẩu sang hai thị trường lớn là Trung Quốc và Nga giảm mạnh. Hóa đơn năng lượng của Berlin tăng thêm 12 % trong lúc dầu khí nhập vào Đức giảm đi mất 2 %. Đó là chưa kể đe dọa Nga cắt khí đốt, làm tê liệt ngành sản xuất của Đức. Theo Viện Nghiên Cứu Kinh Tế Berlin chỉ vì yếu tố năng lượng, GDP của Đức có thể bị « giảm đi mất 5 % ». Bài toán của Liên Hiệp Châu Âu để thoát khỏi lạm phát và đình đốn kinh tế lại càng thêm khó khi phải cạnh tranh với Hoa Kỳ : chính vì tại Mỹ vật giá tăng nhanh hơn cả so với châu Âu nên Ngân Hàng Trung Ương Mỹ (Fed) đã phải nhanh chóng can thiệp, tăng lãi suất chỉ đạo. Fed từ cuối 2021 đã bắt đầu tăng lãi suất chỉ và đề ra mục tiêu nâng lãi suất ngân hàng từ nay đến cuối năm 2022 lên thành 3,5 %. Để so sánh, Ngân Hàng Trung Ương Châu Âu mãi đến hôm 21/07 mới tăng lãi suất lên thành 0,5 %. Pierre Jaillet thuộc viện IRIS và trung tâm nghiên cứu châu Âu Jacques Delors nói đến một sự chậm trễ từ phía BCE : « Tình trạng này đặt các ngân hàng trung ương trong thế không thoải mái chút nào. Các định chế tài chính đó trong thế tiến thoái lưỡng nan : một mặt phải đối phó với lạm phát, giữ uy tín, nhất là về chính sách tiền tệ của các ngân hàng trung ương, nhưng mặt khác thì không được can thiệp quá mạnh tay, làm phương hại đến tăng trưởng kinh tế. Nhiều ngân hàng trung ương đã tăng lãi suất chỉ đạo. Ngân hàng Anh từ đầu năm đến nay đã 5 lần điều chỉnh lãi suất này. Canada nâng lãi suất chỉ đạo lên thành 1 %. Cục Dự Trữ Liên Bang Hoa Kỳ dự báo từ nay đến cuối năm, lãi suất phải được đẩy lên đến 3,5 %. Như vậy có nghĩa là nội trong 9 tháng, lãi suất ngân hàng ở Mỹ đã từ 0% tăng lên thành 3 %. Chưa khi nào chỉ số này lại tăng mạnh như vậy ». Sáng lập viên cơ quan tư vấn tài chính ACDEFI, Marc Touati đánh giá tất cả các dấu hiệu cho thấy khu vực đồng tiền chung châu Âu sẽ bước vào một chu kỳ Stagflation tức vừa suy thoái kinh tế và bị lạm phát hoành hành. Đó là chưa kể đến những bất ổn có thể xuất phát từ những xung khắc trong nội bộ 19 nước sử dụng đồng euro về một chính sách chung để vực dậy kinh tế, về một tiếng nói chung trước nhà cung cấp dầu khí chính của toàn khối là Nga, về chủ trương tiết kiệm năng lượng. Thêm vào đó còn phải tính đến yếu tố xã hội. Tại Ý, chính phủ liên minh đã tan rã, đảng cực hữu dân túy được cho là có nhiều triển vọng điều hành đất nước sau cuộc bầu cử vào tháng 10 tới đây. Pháp cũng đang lo một làn sóng bất mãn khác sẽ bùng lên tương tự như phong trào Áo vàng hồi 2018. Tương lai kinh tế của Đức khá mịt mờ tạo điều kiện cho phong trào cực hữu bùng lên trở lại. 2022 là một năm khó khăn. Các dự báo cho 6 tháng cuối năm và kể cả cho năm 2023, tình hình có thể còn khó khăn hơn nữa.

Economia
Euro valendo o mesmo que o dólar reflete temor de recessão na Europa

Economia

Play Episode Listen Later Jul 12, 2022 5:35


A queda do valor do euro, cotado ao nível mais baixo em 20 anos em relação ao dólar, reflete os temores de que a União Europeia entre em recessão no segundo semestre. A moeda única europeia sofre os efeitos da alta das taxas de juros nos Estados Unidos e da inflação mundial, mas também paga o preço da guerra na Ucrânia.  A perda se acentuou desde o começo do conflito, com -9,4% desde o início do ano. Agora, euro e dólar estão com o mesmo valor – uma despencada para a moeda única europeia, na comparação com 2020, quando era negociada por cerca de US$ 1,20. O conflito exacerbou fraquezas estruturais da economia alemã, motor do bloco e altamente dependente das importações de gás e petróleo russos. As incertezas quanto ao abastecimento nos próximos meses, em especial no inverno europeu, contribuem para fazer o euro cair. “Os mercados financeiros têm em mente um cenário de catástrofe, no qual a Rússia poderá parar totalmente de vender gás para os países europeus, o que provocaria uma recessão bastante pesada em países como Alemanha, Hungria, Áustria, República Tcheca, países altamente dependentes do gás russo”, explica o economista Henri Sterdyniak, do Observatório Francês de Conjuntura Econômica (OFCE). “E os outros, como a França, seriam atingidos por tabela, ao serem abalados pela recessão na zona do euro. Hoje, esse é o cenário mais provável.” Batalha de alta dos juros Enquanto isso, o dólar vai às alturas. A sequência de aumentos dos juros americanos pelo Fed atrai investimentos em dólar, uma situação que penaliza a economia mundial. Para controlar a inflação, mas também para concorrer com a moeda americana, o Banco Central Europeu (BCE) tende a acompanhar elevando a taxa básica no bloco – entretanto, com muito mais cautela, já que qualquer impulso significativo poderia levar a zona do euro para uma nova crise de dívidas. Alguns países, como a Itália, verão suas dívidas despontarem a cada novo aumento dos juros – os primeiros em 11 anos, numa região que havia se acostumado a conviver com índices negativos. Agora, o BCE programa um acréscimo ainda em julho e outro deve ocorrer em setembro.  A movimentação agrada aos mercados financeiros, mas não é suficiente para conter a desvalorização face à moeda americana: a aposta é de que o Fed vai continuar uma subida agressiva, o que torna os investimentos no dólar mais lucrativos. “Com certeza, é preocupante para a Europa. Os mercados financeiros desconfiam da situação econômica na zona do euro, consideram que os salários não estão acompanhando os aumentos dos preços”, sublinha Sterdyniak. Nesta semana, a OCDE confirmou que a desaceleração econômica se acentua nos países da organização e, em especial, na zona do euro. “Os mercados também avaliam que o Banco Central Europeu (BCE) permanecerá extremamente prudente e que as taxas de juros americanos ficarão clara e perenemente maiores, portanto será melhor comprar dólares do que euros – ainda mais com o dólar subindo. Esse movimento será difícil de parar”, adverte o economista. Impulso à inflação O resultado é que a cotação desfavorável dificulta ainda mais uma situação já delicada para os europeus, que pagam mais caro para importar e negociar contratos, uma vez que o dólar é a moeda de referência. O câmbio desfavorável pressiona os preços já exorbitantes da energia, dos combustíveis e das matérias-primas, e conduz as famílias a limitar os gastos – amplificando o espectro recessivo.  A cotação mais baixa que o euro atingiu foi logo nos primeiros dias da criação da moeda única, em 2002, quando chegou a valer US$ 0,88. Mas essa situação não durou muito: em dezembro do próprio ano, a moeda europeia ultrapassou a americana e, desde então, nunca foi cotada a menos de US$ 1. 

Débat du jour
Économie: Macron peut-il rassembler?

Débat du jour

Play Episode Listen Later Apr 25, 2022 29:30


Fraîchement réélu à la tête de l'Etat français, Emmanuel Macron retrouve un pays fracturé comme l'a illustré le second tour marqué par une forte abstention et l'extrême droite au-dessus de 40%. Et c'est notamment sur la question économique et particulièrement celle du pouvoir d'achat que le clivage est le plus important.  Après un quinquennat marqué par la crise des «Gilets jaunes», Emmanuel Macron parviendra-t-il à apaiser la colère ? Son programme lui permettra-t-il de se détacher de son image de « Président des riches », en apportant davantage de justice sociale ? Avec nos invités :  - Julien Fretel, professeur de Science politique à l'Université Paris 1-Panthéon Sorbonne, co-directeur de l'ouvrage L'entreprise Macron (Presses universitaires de Grenoble, 2019) - Jean Hervé Lorenzi, économiste, fondateur du Cercle des économistes et co-auteur du livre La Grande Rupture, (Odile Jacob, 2021) - Henri Sterdyniak, économiste, fondateur et membre des Économistes atterrés.

Municipales 2020
LE MATCH ECO. Faut-il augmenter le Smic ?

Municipales 2020

Play Episode Listen Later Mar 14, 2022 10:01


Pour vous aider à y voir clair dans les propositions économiques des candidats à l'élection présidentielle, deux économistes viennent débattre avec Ouest-France de sujets qui ont un impact direct sur votre quotidien.Quelque 2 millions de Français sont aujourd'hui payés au salaire minimum. Et nombreux sont ceux qui se situent juste au niveau de ce seuil, sans perspectives d'évolution ou presque. Autant de salariés pour qui une revalorisation apporterait un bol d'air financier mais aussi une forme de reconnaissance. La crise du Covid ayant mis en lumière tous ces travailleurs et travailleuses des « première et deuxième lignes », exposés, essentiels... Mais aussi souvent mal rémunérés.Les candidats à l'élection présidentielle se sont emparés de la question des salaires. Et pratiquement tous, à gauche comme à droite, proposent une revalorisation du Smic net. Car malgré des hausses automatiques ces derniers mois en raison de l'inflation, cela fait dix ans qu'aucun coup de pouce n'a été accordé, au motif que cela pourrait entraîner des destructions d'emplois.Alors faut-il augmenter le Smic et jusqu'où ?  Pour en débattre : Henri Sterdyniak, économiste, membre des Économistes atterrés, et Sylvain Bersinger, économiste au sein du cabinet Asterès.Bonne écoute.Crédit photo : Jérémie Faro / Ouest-FranceCrédit musique : Universal Production Music

Municipales 2020
LE MATCH ECO. Faut-il augmenter le Smic ? - Aux urnes citoyens !

Municipales 2020

Play Episode Listen Later Mar 14, 2022 10:02


Pour vous aider à y voir clair dans les propositions économiques des candidats à l'élection présidentielle, deux économistes viennent débattre avec Ouest-France de sujets qui ont un impact direct sur votre quotidien. Quelque 2 millions de Français sont aujourd'hui payés au salaire minimum. Et nombreux sont ceux qui se situent juste au niveau de ce seuil, sans perspectives d'évolution ou presque. Autant de salariés pour qui une revalorisation apporterait un bol d'air financier mais aussi une forme de reconnaissance. La crise du Covid ayant mis en lumière tous ces travailleurs et travailleuses des « première et deuxième lignes », exposés, essentiels... Mais aussi souvent mal rémunérés. Les candidats à l'élection présidentielle se sont emparés de la question des salaires. Et pratiquement tous, à gauche comme à droite, proposent une revalorisation du Smic net. Car malgré des hausses automatiques ces derniers mois en raison de l'inflation, cela fait dix ans qu'aucun coup de pouce n'a été accordé, au motif que cela pourrait entraîner des destructions d'emplois. Alors faut-il augmenter le Smic et jusqu'où ?  Pour en débattre : Henri Sterdyniak, économiste, membre des Économistes atterrés, et Sylvain Bersinger, économiste au sein du cabinet Asterès. Bonne écoute. Crédit photo : Jérémie Faro / Ouest-France Crédit musique : Universal Production Music

Economia
Economia - Imposto? Investimento? Como a poupança histórica acumulada na pandemia poderá ajudar a retomada

Economia

Play Episode Listen Later Mar 3, 2021 6:41


As restrições de movimentações de pessoas e da economia pela pandemia de coronavírus levaram a índices históricos de poupança pelas famílias. Nos países desenvolvidos, o valor poupado mais que dobrou, em média, em relação aos tempos “normais”, e os governos agora avaliam como esse dinheiro poderá ajudar a retomada econômica. Na França, o dinheiro está parado nas contas da parcela 20% mais rica da população, que continuou empregada e com renda elevada, apesar da Covid-19. "Não temos outros casos semelhantes na história. Estamos numa situação totalmente excepcional, na qual as pessoas poupam não porque querem, mas independentemente da vontade delas”, explica o economista Henri Sterdyniak, do Observatório Francês da Conjuntura Econômica (OFCE). "Um aposentado de classe média que continua recebendo a aposentadoria e para o qual dizemos 'não saia de casa', significa mais poupança acumulando. São pessoas que não puderam gastar, não compraram produtos de luxo, não puderam viajar para o exterior, nem ir a restaurantes, ao teatro ou ao cinema.” Financiamento da transição ecológica ou combate à Covid A questão está colocada em boa parte da Europa – mesmo nos países com menos tradição de poupança, como o Reino Unido ou a Alemanha, a taxa ganhou cerca de 10 pontos no ano passado. As propostas que ganham força são as que estimulam o consumo, o financiamento de programas estratégicos, como a transição ecológica e de inovação, ou as empresas fragilizadas pela crise. "De um lado, é preciso consumir e, de outro, temos que preparar a transição ecológica. Investimentos como as reformas térmicas das habitações [para diminuir o consumo de energia] e a compra de veículos menos poluentes, como os híbridos ou elétricos, vão no bom sentido tanto da economia, quanto da ecologia”, sublinha Sterdyniak. Simon Porcher, professor de Economia da Sorbonne, onde dirige o departamento de parcerias público-privadas, frisa ainda que, no contexto atual, o setor da saúde pode ser privilegiado. "Com a Covid, estamos nos questionando se não podemos tornar o dinheiro da poupança ainda mais ativo. O governo poderia estimular ou até forçar os franceses a reorientarem a poupança para financiar pelo menos uma parte do esforço”, salienta. "Poderiam, por exemplo, financiar a fabricação nacional de vacinas, de máscaras ou respiradores.” Na Ásia, poupança ajudou a bancar o desenvolvimento Nesta semana, o Ministério da Economia do país recusou formalmente a ideia de criação de um “imposto Covid” sobre os € 210 bilhões guardados pelos franceses em 2020, como propõe a esquerda. Para Porcher, as alternativas que orientam os investimentos da poupança em projetos são bem mais vantajosas que um novo tributo. Ele lembra o caso dos países asiáticos, com forte tradição de poupança – antes da pandemia, cerca de 20% da renda dos ativos já ía parar debaixo do colchão. "Singapura, Taiwan e outros bloquearam uma parte da poupança para financiar as infraestruturas. Culturalmente, eles são mais ‘coletivos' na Ásia. Para eles, é lógico utilizar a poupança coletiva para financiar o desenvolvimento da nação, e eles conseguiram”, comenta o professor da Sorbonne. "Se é temporário, apenas para uma parte do dinheiro, e se há transparência quanto ao uso desses recursos, se torna algo bem mais aceitável do que um imposto. Sem contar que mostra que o governo está encontrando soluções.” No Brasil, falta de confiança e medo da inflação são barreiras Nos Estados Unidos, onde a poupança dos americanos passou de 8% para 20%, o plano bilionário de retomada do presidente Joe Biden conta com esse dinheiro para a aceleração do consumo nos próximos meses. Já no Brasil, o tema gera desconfiança pelo temor da alta da inflação, observa o professor da USP Simão Davi Silber. "Aqui no Brasil, a gente diz 'não' porque não sabe direito o que vai acontecer, afinal a inflação já está subindo. É diferente da França, onde não tem pressão inflacionária”, compara. O descontrole da pandemia no país também tem um impacto nefasto na confiança no futuro. O cenário dificultaria o convencimento dos brasileiros de que a utilização da poupança poderia ser uma boa solução, frisa o professor. "O governo federal não quer saber de atacar a pandemia, acha que não deve fazer nada porque atrapalha a economia. Isso afeta a recuperação econômica. As pessoas têm medo de sair para trabalhar”, destaca. "Não adianta pensar em tributação de rico quando o problema é bem mais embaixo”, diz Silber, especialista em economia internacional. No Brasil, a taxa de poupança está em torno de 15% e esse é o investimento preferido da classe média, enquanto os ricos optam por aplicações no mercado financeiro. Apenas 0,4% da renda do topo da elite fica na poupança, que no ano passado rendeu apenas 1,4% – menos do que a alta da inflação.

Russeurope Express
Faut-il annuler une partie de la dette publique ? JACQUES SAPIR | HENRI STERDYNIAK

Russeurope Express

Play Episode Listen Later Jan 8, 2021 53:55


Dans le contexte de la crise économique liée à la pandémie, la création par le gouvernement d'une commission sur l'avenir des finances publiques fait réémerger des questions majeures au sujet de la dette : faudra-t-il réduire la dépense publique pour rembourser, ou au contraire rayer une part de l'endettement ? Existe-t-il une troisième voie ?Jacques Sapir et Clément Ollivier reçoivent Henri Sterdyniak, cofondateur des Économistes atterrés et chercheur à l'OFCE, récemment auteur de la note « Sur la monétisation » (OFCE, décembre 2020).

Russeurope Express
Faut-il annuler une partie de la dette publique ? JACQUES SAPIR | HENRI STERDYNIAK

Russeurope Express

Play Episode Listen Later Jan 8, 2021 53:55


Dans le contexte de la crise économique liée à la pandémie, la création par le gouvernement d’une commission sur l'avenir des finances publiques fait réémerger des questions majeures au sujet de la dette: faudra-t-il réduire la dépense publique pour rembourser, ou au contraire rayer une part de l’endettement? Existe-t-il une troisième voie?

Sputnik France
Faut-il annuler une partie de la dette publique ? JACQUES SAPIR | HENRI STERDYNIAK

Sputnik France

Play Episode Listen Later Jan 8, 2021 53:55


Dans le contexte de la crise économique liée à la pandémie, la création par le gouvernement d’une commission sur l'avenir des finances publiques fait réémerger des questions majeures au sujet de la dette : faudra-t-il réduire la dépense publique pour rembourser, ou au contraire rayer une part de l’endettement ? Existe-t-il une troisième voie ? Russeurope Express Jacques Sapir et Clément Ollivier reçoivent Henri Sterdyniak, cofondateur des Économistes atterrés et chercheur à l’OFCE, récemment auteur de la note « Sur la monétisation » (OFCE, décembre 2020). Retrouvez tous les numéros de #RusseuropeExpress sur le site de Sputnik : https://fr.sputniknews.com/radio_sapir Abonnez-vous au podcast pour ne jamais manquer un épisode : ▶ iTunes : https://podcasts.apple.com/fr/podcast/russeurope-express/id1460834246 ▶ Google Podcasts : https://podcasts.google.com/?feed=aHR0cHM6Ly9mci5zcHV0bmlrbmV3cy5jb20vZXhwb3J0L3JzczIvcG9kY2FzdC9yYWRpb19zYXBpci8%3D ▶ Spotify : https://open.spotify.com/show/3myZ9T0TgFs38kWzso3mai ▶ Deezer : https://www.deezer.com/fr/show/363002 ▶ YouTube : https://www.youtube.com/playlist?list=PLFEnc2rjQFCFjbsK8gweN_rzjykLqKWcG ▶ Ou copiez l’adresse du flux RSS dans votre application de podcast : https://fr.sputniknews.com/export/rss2/podcast/radio_sapir/

Décryptage – Radio Notre Dame
4 janvier 2021 : Pandémie, Brexit, le Royaume-Uni est-il encore plus isolé ?

Décryptage – Radio Notre Dame

Play Episode Listen Later Jan 4, 2021


Aurélien Antoine, directeur de l’observatoire du Brexit. Il a publié en septembre, chez Dalloz, « Le Brexit, une histoire anglaise ».  EN DUPLEX Catherine Mathieu, économiste à l’OFCE (Observatoire français des conjonctures économiques), spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes, co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre « Brexit : une sortie impossible ?» dans « L’économie européenne […]

Laïcidade, la voix laïque et sociale
Laïcidade #S01Ep03 - Controverse entre Henri Sterdyniak et Olivier Nobile : Quel financement pour quelle protection sociale ?

Laïcidade, la voix laïque et sociale

Play Episode Listen Later Dec 8, 2020 72:19


Cette émission de Laïcidade de l'UFAL, en partenariat avec le Réseau d'Education Populaire et ReSPUBLICA, fait partie d'une controverse, entre Henri Sterdyniak et Olivier Nobile, au sujet du financement de la protection sociale. Henri Sterdyniak est Économiste à l'Observatoire français des conjonctures économiques (OFCE). Co-auteur du manifeste d'économistes atterrés (2010). Olivier Nobile est responsable de la commission Santé Protection Sociale de l'UFAL. Les débatteurs reviennent sur leurs visions de la protection sociale. L'un se dit réaliste et distingue une protection sociale comportant des prestations universelles (comme la famille ou la maladie) et des prestations d'assistance qui n'ont plus de liens avec le salariat. L'autre considère que la sécurité sociale est un outil du monde du travail dont le financement doit reposer uniquement sur les salaires augmentés (cotisations sociales) et gérés par les représentants des assurés sociaux. Découvrons ce qui les oppose et comprenons ce qui les rapproche car tous les deux sont attachés au maintien et au développement de la protection sociale notamment par une sécu à 100 %.

Entendez-vous l'éco ?
Quand je me compare, je me console ? (1/3) : Au Royaume-Uni, une blessure sociale

Entendez-vous l'éco ?

Play Episode Listen Later Sep 15, 2020 58:26


durée : 00:58:26 - Entendez-vous l'éco ? - par : Tiphaine de Rocquigny, Marguerite Catton - Les rassemblements de plus de six personnes seront interdits à partir de lundi en Angleterre. Avec près de 41.600 morts, le Royaume-Uni est le pays le plus endeuillé en Europe par l'épidémie. Cette crise majeure aura-t-elle des effets durables sur le système social anglais ? - réalisation : Anne Depelchin, Philippe Baudouin - invités : Catherine Mathieu économiste à l’OFCE (Observatoire Français des Conjonctures Economiques),spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes,co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre «Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» ed. La découverte

Les journaux de France Culture
Plan de relance : le gouvernement choisit la politique de l'offre

Les journaux de France Culture

Play Episode Listen Later Sep 3, 2020 15:06


durée : 00:15:06 - Journal de 22h - De l'argent pour les entreprises, mais aussi pour l'emploi et la transition écologique, voilà la caractéristique du plan de relance gouvernemental. En revanche, il n'y a pas de hausse des salaires et des prestations sociales au programme. - invités : Henri Sterdyniak économiste, directeur du département économie de la mondialisation de l'OFCE et professeur associé à l'université Paris IX-Dauphine

Le journal de 22h00
Plan de relance : le gouvernement choisit la politique de l'offre

Le journal de 22h00

Play Episode Listen Later Sep 3, 2020 15:06


durée : 00:15:06 - Journal de 22h - De l'argent pour les entreprises, mais aussi pour l'emploi et la transition écologique, voilà la caractéristique du plan de relance gouvernemental. En revanche, il n'y a pas de hausse des salaires et des prestations sociales au programme. - invités : Henri Sterdyniak économiste, directeur du département économie de la mondialisation de l'OFCE et professeur associé à l'université Paris IX-Dauphine

Aujourd'hui l'économie
Aujourd'hui l'économie - Le revenu universel, un remède d’avenir?

Aujourd'hui l'économie

Play Episode Listen Later May 28, 2020 4:06


Le revenu universel sera-t-il incontournable dans le monde d’après la pandémie ? La crise économique a relancé le débat en sa faveur et certains gouvernements sont déjà passés à l’acte, c’est le cas de l’Espagne. L’Espagne est le pays européen où la situation sociale est la plus délicate. La crise économique a fait exploser le niveau de pauvreté. Il était déjà, avant le coronavirus, l’un des plus forts de l’Union européenne à plus de 20%. La Première ministre écossaise Nicola Sturgeon, croit elle aussi que le revenu universel est la solution à la crise actuelle, mais elle a besoin de l’accord de Londres pour le mettre en place. 62% des Allemands y sont favorables, selon un récent sondage européen. Outre-Rhin, plusieurs pétitions circulent pour demander sa mise en œuvre. L’une d’entre elle a recueilli suffisamment de signatures pour que la proposition soit discutée au Parlement. La directrice du bureau Asie Pacifique du Programme des Nations unies pour le développement (Pnud) pense aussi que le revenu universel s’impose dans le contexte du coronavirus. La subite paralysie de l’économie a ranimé le débat sur le revenu universel Au début du confinement, on a surtout évoqué le recours à la monnaie hélicoptère, qui est une version monétaire du revenu universel. Le principe étant de distribuer du cash à tous les ménages sans distinction de revenu par de la création monétaire. Certains pays l’ont fait ponctuellement, en recourant à la dette publique. Les États-Unis, le Japon ou encore Hong Kong ont ou vont verser de l’argent aux ménages pour soutenir la consommation. Le revenu universel a une autre ambition : il est là pour durer, pour soutenir ceux qui n’ont pas ou peu été secourus par les filets de sécurité déployés par la plupart des États : les auto-entrepreneurs, les salariés à temps partiels, ceux qui travaillent dans l’informel ou encore les agriculteurs aux revenus très faibles. Tous font partie du précariat, une nouvelle classe sociale mise en évidence par l’économiste britannique Guy Standing, un fervent partisan du revenu universel. D’après lui, cette prestation sociale ira de soi dans l’économie du futur comme l’ont été la construction des routes au XIXe siècle ou la création des bibliothèques au XXe. Les États, qui financent déjà des aides exceptionnelles, peuvent-ils supporter cette nouvelle charge ? Guy Standing estime qu’au lieu de s’endetter pour soutenir des entreprises mal gérées, surendettées et donc vouées à disparaître, les États feraient mieux de financer le revenu universel qui sera aussi un revenu alternatif pour les futurs chômeurs. À terme, ce revenu sortira de la grande pauvreté les bénéficiaires comme l’ont démontré les expériences pilotes réalisées au Canada ou en Inde, promet-il. Mais la refonte de l’ensemble des prestations sociales, dans le seul revenu universel prôné par ses défenseurs, ne suffira pas à couvrir son financement. En France, un revenu universel de 600 euros coûterait 340 milliards d’euros net par an a calculé l’économiste Henri Sterdyniak. 340 milliards, c’est 160 fois plus que les recettes de l’impôt sur la fortune immobilière qui a succédé à l’ISF. Un tel niveau de dépense n’est pas réaliste, selon cet économiste pourtant favorable à des politiques redistributives. Si les gouvernements se laissent convaincre il faudra donc un grand soir fiscal. L’Espagne a prévu cette année une enveloppe de 3 milliards d’euros pour son revenu vital qui sera environ de 500 euros, soit la moitié du salaire minimum espagnol. Mais nul ne sait si le dispositif sera reconduit l'an prochain. EN BREF Le Venezuela dit être en mesure d'acheter des médicaments avec une partie de ses lingots bloqués à Londres. Grâce à la médiation du Programme des nations unies pour le développement. Comme la banque d'Angleterre refuse de débloquer les stocks d'or du Venezuela, le Pnud recevra les fonds directement au nom de Caracas pour acheter médicaments et nourriture. La Bourse de Hong Kong a ouvert en baisse aujourd'hui, choquée par les déclarations américaines. Selon le secrétaire d’État Mike Pompeo, le territoire autonome ne peut plus conserver son statut privilégié dans ses échanges avec les États-Unis en raison de la loi sur la sécurité que Pékin s'apprête à voter.

Economia
Economia - Crise do coronavírus resgata ideia de “imposto dos robôs” para enfrentar desemprego

Economia

Play Episode Listen Later May 27, 2020 5:15


Para enfrentar a invasão de robôs nas indústrias e serviços, impostos. A proposta, que já foi defendida por personalidades como o bilionário Bill Gates, volta à tona no momento em que a crise do coronavírus acelera a economia digital. As perspectivas de destruição de postos de trabalho, sobretudo nos setores menos qualificados, variam de 9% (OCDE) a até 4% (Frey & Osborne) das vagas que existem hoje. Funções ditas de rotina, que atualmente são desempenhadas por pessoas, passarão cada vez mais a ser feitas por máquinas. Nessa perspectiva, os governos deveriam tributar essa mão de obra automatizada para compensar a perda de renda do trabalhador humano? A questão divide. A ideia de um imposto sobre os robôs se fortaleceu nos últimos anos, junto com o debate sobre a renda mínima universal. O tema é abordado no último livro dos vencedores do Nobel de Economia Esther Duflo e Abhijit v. Banerjee, Good Economy for Hard Times (Economia Boa para Tempos Difíceis, em tradução livre). "Mais empresas percebem que podem funcionar de outra forma, utilizando menos mão de obra presencial. O desenvolvimento do trabalho remoto também pode acabar incitando a supressão de alguns empregos que se revelaram dispensáveis neste período de crise, um contexto que vai influenciar o mercado de trabalho nos meses e anos a seguir”, indica o economista francês Henri Sterdyniak, especialista em tributação e pesquisador do Observatório Francês da Conjuntura Econômica (OFCE), em Paris. “Estamos vivendo uma aceleração da economia digital, a menos que existam políticas para atenuar essa tendência. A crise sanitária, a crise climática e o problema de alguns empregos pouco úteis fazem com que a proposta do imposto sobre robôs esteja colocada.” Polêmica na França A ideia causou polêmica na França nas últimas eleições presidenciais, quando o pré-candidato socialista Benoit Hamon – um dos maiores defensores da renda mínima universal no país –  lançou a reflexão. Na ocasião, foi alvo de piadas, inclusive do vencedor do pleito, o presidente Emmanuel Macron. Porém, meses depois, quando Bill Gates defendeu o tributo, um projeto chegou a ser apreciado pelo Parlamento Europeu. O texto foi derrotado porque os contornos da eventual taxa ainda eram vagos demais, a começar pela definição do que poderá ser considerado um robô. O destino dos recursos também gera controvérsia: para o fundador da Microsoft, eles deveriam financiar a qualificação dos trabalhadores de funções repetitivas, que serão facilmente substituídos por robôs. Já para a corrente do ex-candidato socialista francês, a verba deveria ajudar a financiar o sistema de proteção social, as aposentadorias ou a renda básica. Robô não para nem na pandemia “Em muitos setores, a tentação de acabar com a mão de obra é muito clara, como as caixas de supermercado ou os condutores de metrô. A mão de obra custa caro, incomoda, pode se sindicalizar, pode não ir trabalhar se tem uma epidemia – enquanto os robô vão”, ironiza Sterdyniak. "A crise atual nos mostra a que ponto vamos poder funcionar com menos empregos no futuro e, se isso acontecer, teremos de nos questionar mais sobre a redistribuição da renda, afinal todos têm direito a ter uma renda que lhes permita viver com dignidade, com sua família.” A questão é crucial para o futuro da arrecadação dos países: sem emprego, esses trabalhadores ameaçados deixariam de contribuir para o Estado e ainda poderiam gerar mais despesas, com benefícios como seguro-desemprego. A compensação pelo imposto dos robôs se insere nesse contexto. Entretanto, os críticos à medida evocam os riscos para a competitividade e à inovação para os países que derem esse passo contra as máquinas. "A tributação nunca é suficiente. Ela é um elemento entre outros para tentar valorizar o trabalho, em especial o menos qualificado. Há muitas outras medidas que devem ser tomadas em conjunto, como combater a precariedade do mercado de trabalho, promover mais igualdade de gêneros”, destaca o economista francês. Tributação da economia digital Sterdyniak avalia que essa reflexão começou recentemente em nível europeu, na esteira da nova tributação da economia digital. Os países da União Europeia avaliam a adoção da chamada “taxa GAFA”, que atinge gigantes da internet como Google, Amazon, Facebook e Apple e já foi instaurada pela França. “Ainda estamos longe disso porque não há acordo dentro da Europa. Países como a Holanda, a Irlanda e até a Bélgica oferecem regimes fiscais muito favoráveis às empresas, permitindo que elas paguem pouco imposto sobre a renda do capital, em relação aos seus vizinhos europeus”, observa o especialista do OFCE. A Coreia do Sul foi o primeiro país a tentar frear os efeitos negativos da robotização da produção e dos serviços. Seul impôs limites à dedução de impostos para as empresas altamente automatizadas.

Décryptage – Radio Notre Dame
19 mai 2020 : La banque centrale européenne rappelée à l’ordre par l’Allemagne : le début de la fin de l’euro ?

Décryptage – Radio Notre Dame

Play Episode Listen Later May 19, 2020


Catherine Mathieu, économiste à l’OFCE (Observatoire français des conjonctures économiques), spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes, co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre « Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» (La découverte) Eric Verhaeghe, haut fonctionnaire, fondateur du cabinet Parménide et président de Triapalio. Il est l’auteur de « Faut-il quitter la France […]

La Matinale de 19h
La matinale de 19h – Les Économistes Atterrés // 18.02.2020

La Matinale de 19h

Play Episode Listen Later Feb 18, 2020


Ce soir, dans La Matinale de 19h, nous accueillons Henri Sterdyniak et Dany Lang, tous les deux membres des Économistes Atterrés ; une association qui cherche à impulser une réflexion sortant des dogmes néo-libéraux dans lesquels nous semblons encore coincés. En deuxième partie d'émission, vous aurez l'occasion d'écouter un zoom très corporate ; puisque Lili recevra André Sghinolfi, chargé du concours de création sonore de Radio Campus Paris : Oreilles Curieuses. Aux environs de 19h37, Mathieu  nous parlera de choses et d'autres - et surtout de maires - dans sa chronique. Et à 19h49, c'est Hugues qui aura l'honneur de conclure cette émission. Présentation :  Simon Marry / Réalisation : Carol Anne Viet / Co-interview : Natty Sauvet / Chroniques : Hugues Marly et Mathieu Piccarreta / Zoom : Lili / Web : Lili et Mathieu Piccarreta / Coordination : Jules Benveniste

La Matinale de 19h
La matinale de 19h – Les Économistes Atterrés // 18.02.2020

La Matinale de 19h

Play Episode Listen Later Feb 18, 2020 52:50


Ce soir, dans La Matinale de 19h, nous accueillons Henri Sterdyniak et Dany Lang, tous les deux membres des Économistes Atterrés ; une association qui cherche à impulser une réflexion sortant des dogmes néo-libéraux dans lesquels nous semblons encore coincés. En deuxième partie d'émission, vous aurez l'occasion d'écouter un zoom très corporate ; puisque Lili recevra André Sghinolfi, chargé du concours de création sonore de Radio Campus Paris : Oreilles Curieuses. Aux environs de 19h37, Mathieu  nous parlera de choses et d'autres - et surtout de maires - dans sa chronique. Et à 19h49, c'est Hugues qui aura l'honneur de conclure cette émission. Présentation :  Simon Marry / Réalisation : Carol Anne Viet / Co-interview : Natty Sauvet / Chroniques : Hugues Marly et Mathieu Piccarreta / Zoom : Lili / Web : Lili et Mathieu Piccarreta / Coordination : Jules Benveniste

La Matinale de 19h
La matinale de 19h – Les Économistes Atterrés

La Matinale de 19h

Play Episode Listen Later Feb 17, 2020


Ce soir, dans La Matinale de 19h, nous accueillons Henri Sterdyniak et Dany Lang, tous les deux membres des Économistes Atterrés ; une association qui cherche à impulser une réflexion sortant des dogmes néo-libéraux dans lesquels nous semblons encore coincés. En deuxième partie d'émission, vous aurez l'occasion d'écouter un zoom très corporate ; puisque Lili recevra André Sghinolfi, chargé du concours de création sonore de Radio Campus Paris : Oreilles Curieuses. Aux environs de 19h37, Mathieu  nous parlera de choses et d'autres - et surtout de maires - dans sa chronique. Et à 19h49, c'est Hugues qui aura l'honneur de conclure cette émission. Présentation :  Simon Marry / Réalisation : Carol Anne Viet / Co-interview : Natty Sauvet / Chroniques : Hugues Marly & Mathieu Piccarreta / Zoom : Lili / Web : Lili & Mathieu Piccarreta / Coordination : Jules Benveniste

Entendez-vous l'éco ?
Le Royaume-Uni post-Brexit est-il en train de virer à gauche ?

Entendez-vous l'éco ?

Play Episode Listen Later Feb 7, 2020 58:52


durée : 00:58:52 - Entendez-vous l'éco ? - par : Tiphaine de Rocquigny, Marguerite Catton - Depuis juin 2016, le Brexit joue les prolongation : la sortie politique est certes actée depuis le 31 janvier mais le changement réel peine à se faire sentir politiquement. En revanchs, économiquement, l’année qui vient sera cruciale pour faire le choix d’un modèle pérenne. - réalisation : Anne Depelchin, Philippe Baudouin - invités : Catherine Mathieu économiste à l’OFCE (Observatoire Français des Conjonctures Economiques),spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes,co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre «Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» ed. La découverte; Eric Albert correspondant à Londres pour le journal Le Monde; Vincent Vicard économiste, enseignant à l'université Paris-Dauphine, spécialiste du commerce international et de l'intégration économique

Le magazine de la rédaction
Brexit : le compte à rebours est lancé

Le magazine de la rédaction

Play Episode Listen Later Jan 31, 2020 56:08


durée : 00:56:08 - Grand Reportage - par : Aurélie Kieffer - Le départ du Royaume-Uni sera officiel à minuit, ce soir. La fin de 47 ans d'une relation ambivalente avec l'Union européenne. Le pays a beaucoup irrité ses partenaires en prônant "l’Europe à la carte". Reportage en Irlande, en Ecosse, et à Calais. - réalisation : Annie Brault - invités : Catherine Mathieu économiste à l’OFCE (Observatoire Français des Conjonctures Economiques),spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes,co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre «Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» ed. La découverte; Marc Roche Marc Roche : journaliste et essayiste.

Les petits matins
BD : David Prudhomme - Protectionniste ou ultra-libérale, quelle vision du Brexit l'a emporté ? - Il y a pire encore que le Brexit !

Les petits matins

Play Episode Listen Later Jan 10, 2020 60:30


durée : 01:00:30 - Les Petits matins - David Prudhomme vous parle de ses livres "Sumographie" et "L'Oisiveraie", tandis que Catherine Mathieu décrypte l'accord du Brexit voté par le Parlement britannique. Guillaume Erner évoque le MEGXIT... - réalisation : Mydia Portis-Guérin - invités : David Prudhomme auteur de BD; Catherine Mathieu économiste à l’OFCE (Observatoire Français des Conjonctures Economiques),spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes,co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre «Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» ed. La découverte

Les enjeux internationaux
Protectionniste ou ultra-libérale, quelle vision du Brexit l'a emporté?

Les enjeux internationaux

Play Episode Listen Later Jan 9, 2020 17:07


durée : 00:17:07 - Les Enjeux internationaux - par : Julie Gacon - Au début du Brexit était l'idée de "reprendre le contrôle", avec une certaine dose de protectionnisme. Aujourd'hui, les Brexiters parlent plus volontiers de dérégulation, de libre-échange total, d'ouverture des frontières... sauf sur l'immigration. Entretien avec l'économiste Catherine Mathieu. - réalisation : Mydia Portis-Guérin - invités : Catherine Mathieu économiste à l’OFCE (Observatoire Français des Conjonctures Economiques),spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes,co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre «Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» ed. La découverte

Du grain à moudre
Enfin le Brexit ?

Du grain à moudre

Play Episode Listen Later Jan 1, 2020 39:44


durée : 00:39:44 - Le Temps du débat - par : Emmanuel Laurentin, Chloë Cambreling - 2019 devait être l'année du divorce entre Londres et Bruxelles mais elle fut celle de batailles acharnées au Parlement britannique. Après trois ans et demi d’impasse, les conditions seront-elles réunies en 2020 pour que le Brexit ait enfin lieu ? - réalisation : Marie-Laure Ciboulet, Thomas Dutter - invités : Robert Tombs Historien, professeur d'histoire à Cambridge et spécialiste des relations anglo-françaises; Catherine Mathieu économiste à l’OFCE (Observatoire Français des Conjonctures Economiques),spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes,co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre «Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» ed. La découverte; Elvire Fabry politologue, chercheure senior à l'institut Jacques Delors, spécialiste de l'action extérieure de l'UE et des négociations TTIP; Denis Baranger professeur de droit public à l'université Paris II Panthéon - Assas

France Culture physique
Enfin le Brexit ?

France Culture physique

Play Episode Listen Later Jan 1, 2020 39:44


durée : 00:39:44 - Le Temps du débat - par : Emmanuel Laurentin, Chloë Cambreling - 2019 devait être l'année du divorce entre Londres et Bruxelles mais elle fut celle de batailles acharnées au Parlement britannique. Après trois ans et demi d’impasse, les conditions seront-elles réunies en 2020 pour que le Brexit ait enfin lieu ? - réalisation : Marie-Laure Ciboulet, Thomas Dutter - invités : Robert Tombs Historien, professeur d'histoire à Cambridge et spécialiste des relations anglo-françaises; Catherine Mathieu économiste à l’OFCE (Observatoire Français des Conjonctures Economiques),spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes,co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre «Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» ed. La découverte; Elvire Fabry politologue, chercheure senior à l'institut Jacques Delors, spécialiste de l'action extérieure de l'UE et des négociations TTIP; Denis Baranger professeur de droit public à l'université Paris II Panthéon - Assas

Arrêt sur images - vidéo
Cagnotte cachée des retraites ? "En 2024, de l'argent sera disponible"

Arrêt sur images - vidéo

Play Episode Listen Later Dec 20, 2019 56:24


C'est une petite musique que l'on commence à entendre à propos de la réforme des retraites. Il n'y a pas de problème de déficit du système, ou plutôt tous les problèmes seront résolus à partir de 2024 grâce à une cagnotte miracle, celle de la Cades. Est-ce vrai, et si c'est le cas, pourquoi si peu d'enquêtes sur la Cades ? Thème de notre émission avec nos trois invités : Christian Eckert, ancien secrétaire d'Etat au budget sous François Hollande; Philippe Leduc, directeur du think tank Economie Santé ; et Henri Sterdyniak, économiste membre des Économistes Atterrés.

Arrêt sur images - audio
Cagnotte cachée des retraites ? "En 2024, de l'argent sera disponible"

Arrêt sur images - audio

Play Episode Listen Later Dec 20, 2019 56:24


C'est une petite musique que l'on commence à entendre à propos de la réforme des retraites. Il n'y a pas de problème de déficit du système, ou plutôt tous les problèmes seront résolus à partir de 2024 grâce à une cagnotte miracle, celle de la Cades. Est-ce vrai, et si c'est le cas, pourquoi si peu d'enquêtes sur la Cades ? Thème de notre émission avec nos trois invités : Christian Eckert, ancien secrétaire d'Etat au budget sous François Hollande; Philippe Leduc, directeur du think tank Economie Santé ; et Henri Sterdyniak, économiste membre des Économistes Atterrés.

Russeurope Express
Grèves : « La colère va bien au-delà des retraites » | J. SAPIR | H. STERDYNIAK | N. DA SILVA | S. SIROT

Russeurope Express

Play Episode Listen Later Dec 7, 2019 55:50


Réforme phare voulue par Emmanuel Macron, le passage à un système de retraite par points et la suppression des régimes spéciaux sont loin de faire l'unanimité. Mais au-delà de ces mesures, c'est toute la politique économique et sociale de l'exécutif qui semble contestée. Un an après le début du mouvement des Gilets jaunes, la grève du 5 décembre lancerait-elle l'« acte 2 » de la mobilisation sociale ?Jacques Sapir et Clément Ollivier reçoivent Henri Sterdyniak, cofondateur des Économistes atterrés et chercheur à l'OFCE, Nicolas da Silva, maître de conférences en économie à Paris 13, spécialiste de la santé et de la protection sociale, et Stéphane Sirot, historien du syndicalisme et des mouvements sociaux, professeur à l'université de Cergy-Pontoise.

Sputnik France
Grèves : «La colère va bien au-delà des retraites» J. SAPIR | H. STERDYNIAK | N. DA SILVA | S. SIROT

Sputnik France

Play Episode Listen Later Dec 7, 2019 55:50


Réforme phare voulue par Emmanuel Macron, le passage à un système de retraite par points et la suppression des régimes spéciaux sont loin de faire l’unanimité. Mais au-delà de ces mesures, c’est toute la politique économique et sociale de l’exécutif qui semble contestée. Un an après le début du mouvement des Gilets jaunes, la grève du 5 décembre lancerait-elle l’« acte 2 » de la mobilisation sociale ? Russeurope Express Jacques Sapir et Clément Ollivier reçoivent Henri Sterdyniak, cofondateur des Économistes atterrés et chercheur à l’OFCE, Nicolas da Silva, maître de conférences en économie à Paris 13, spécialiste de la santé et de la protection sociale, et Stéphane Sirot, historien du syndicalisme et des mouvements sociaux, professeur à l’université de Cergy-Pontoise. Retrouvez tous les numéros de #RusseuropeExpress sur le site de Sputnik : https://fr.sputniknews.com/radio_sapir Abonnez-vous au podcast pour ne jamais manquer un épisode : ▶ iTunes : https://podcasts.apple.com/fr/podcast/russeurope-express/id1460834246 ▶ Google Podcasts : https://podcasts.google.com/?feed=aHR0cHM6Ly9mci5zcHV0bmlrbmV3cy5jb20vZXhwb3J0L3JzczIvcG9kY2FzdC9yYWRpb19zYXBpci8%3D ▶ Spotify : https://open.spotify.com/show/3myZ9T0TgFs38kWzso3mai ▶ Deezer : https://www.deezer.com/fr/show/363002 ▶ YouTube : https://www.youtube.com/playlist?list=PLFEnc2rjQFCFjbsK8gweN_rzjykLqKWcG ▶ Ou copiez l’adresse du flux RSS dans votre application de podcast : https://fr.sputniknews.com/export/rss2/podcast/radio_sapir/

Entendez-vous l'éco ?
Brexit : enfin le bout du tunnel ?

Entendez-vous l'éco ?

Play Episode Listen Later Oct 11, 2019 58:44


durée : 00:58:44 - Entendez-vous l'éco ? - par : Tiphaine de Rocquigny, Marguerite Catton - Le 2 octobre, Londres a publié un plan visant à éviter un Brexit sans accord le 31 octobre, qui remplace le « backstop » le filet de sécurité destiné à éviter le retour d’une frontière sur l’île d’Irlande. Derrière les clivages politiques, les choses avancent... dans quelle direction ? - réalisation : Anne Depelchin, Charlotte Roux - invités : Catherine Mathieu économiste à l’OFCE (Observatoire Français des Conjonctures Economiques),spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes,co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre «Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» ed. La découverte; Jimmy Zou associé et correspondant Brexit pour PwC France; Thierry Drilhon Président de la chambre de commerce franco-britannique

Du grain à moudre
La Manche doit-elle redevenir une frontière ?

Du grain à moudre

Play Episode Listen Later Sep 24, 2019 40:20


durée : 00:40:20 - Le Temps du débat - par : Emmanuel Laurentin, Chloë Cambreling - La Manche, longue seulement de 30km, sépare la France de l’Angleterre. L’annonce du Brexit donne corps à cette notion de frontière, à la fois naturelle et artificielle, et interroge sur les conséquences économiques, politiques et sociales de la sortie du Royaume-Uni de l’Europe. - réalisation : Marie-Laure Ciboulet, Thomas Dutter - invités : Sophie Djigo philosophe et militante, fondatrice du collectif MIGRACTION 59; Fabrice Bensimon Professeur d’histoire et de civilisation britanniques à l'université Paris-Sorbonne, membre du Centre d’Histoire du XIXe siècle (Paris 1- Paris 4); Catherine Mathieu économiste à l’OFCE (Observatoire Français des Conjonctures Economiques),spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes,co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre «Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» ed. La découverte; Thierry Drilhon Président de la chambre de commerce franco-britannique

France Culture physique
La Manche doit-elle redevenir une frontière ?

France Culture physique

Play Episode Listen Later Sep 24, 2019 40:20


durée : 00:40:20 - Le Temps du débat - par : Emmanuel Laurentin, Chloë Cambreling - La Manche, longue seulement de 30km, sépare la France de l’Angleterre. L’annonce du Brexit donne corps à cette notion de frontière, à la fois naturelle et artificielle, et interroge sur les conséquences économiques, politiques et sociales de la sortie du Royaume-Uni de l’Europe. - réalisation : Marie-Laure Ciboulet, Thomas Dutter - invités : Sophie Djigo philosophe et militante, fondatrice du collectif MIGRACTION 59; Fabrice Bensimon Professeur d’histoire et de civilisation britanniques à l'université Paris-Sorbonne, membre du Centre d’Histoire du XIXe siècle (Paris 1- Paris 4); Catherine Mathieu économiste à l’OFCE (Observatoire Français des Conjonctures Economiques),spécialiste du Royaume-Uni et des questions européennes,co-auteure avec Henri Sterdyniak du chapitre «Brexit : une sortie impossible ?» dans «L’économie européenne» ed. La découverte; Thierry Drilhon Président de la chambre de commerce franco-britannique

Russeurope Express
Chômage : demain, tous précaires de la start-up nation ? J. SAPIR | H. STERDYNIAK | R. DALMASSO

Russeurope Express

Play Episode Listen Later Aug 9, 2019 53:22


Dans un contexte de flexibilisation du marché du travail, la nouvelle réforme de l'assurance chômage suscite des inquiétudes sur le sort des travailleurs les plus fragiles. Quelles conséquences aura le durcissement des conditions d'accès à l'indemnisation ? Face à l'uberisation, faut-il de nouvelles protections sociales spécifiques ?Jacques Sapir et Clément Ollivier reçoivent Henri Sterdyniak, cofondateur des Économistes atterrés et chercheur à l'OFCE, et Raphaël Dalmasso, juriste spécialiste du droit du travail, maître de conférences à l'université de Lorraine.