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Houve quem desse baile e houve quem levasse baile. Mas a pergunta que todos fazem é esta: dançará o país a compasso com a música do bailinho da Madeira? O primeiro-ministro quer ver um cartaz retirado de circulação. E pode? O PCP prometeu accionar meios legais contra a RTP por causa de uma entrevista monotemática. E pode? No Bloco de Esquerda a idade volta a ser um posto. Os fundadores vão regressar ao activo nas eleições de 18 de Maio. Como o mundo, reguila, não pára de nos surpreender, uma história que até parece mentira mas é verdade: os mais altos responsáveis da Casa Branca convidaram inadvertidamente um jornalista para o grupo, numa rede social, em que estavam a discutir os planos para bombardear o Iémen. Hilary Clinton resumiu tudo numa frase curta: “This is just dumb” (isto é simplesmente estúpido). Talvez seja também perigoso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O desarrazoado sobre uma rixa animou o campeonato político das percepções. O anúncio da cabeça de lista socialista à câmara de Lisboa trouxe para a ribalta a percepção de que afinal as autárquicas também importam. Mas a desistência de Centeno manteve as presidenciais na primeira linha das percepções relevantes da actualidade. A educação tem lugar cativo no topo das preocupações, como não podia deixar de ser. Ainda para mais no congresso da Federação de Associações de Pais de Vila Nova de Gaia, onde decorre, ao vivo, a emissão desta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
João Miguel Tavares é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Foi jornalista do Diário de Notícias e fundador da revista Time Out. É atualmente colunista do Público, comentador do "Governo Sombra" e coautor do programa "E o Resto É História" na rádio Observador. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se ou ofereça o Curso de Pensamento Crítico: https://bit.ly/cursopcritic -> Artigo na revista Sábado. _______________ Índice: (0:00) Introdução (2:33) Estamos a viver uma revolução nos media? (39:16) Crise da autoridade dos media | “legacy media” (39:16) “Porque se parecem os jornais todos uns com os outros?” (45010) Como lidar com temas difíceis (minorias, imigração, etc) (1:04:22) Discurso do Chega sobre os ciganos | Andrew Sullivan (1:15:37) O que esperar no futuro? Livro recomendado: The Storytelling Animal, Jonathan Gottschall ______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos
Esta semana, na estante do Governo Sombra, há uma antologia de textos femininos e originais; chama-se “Os Imbecis – e outros textos clássicos de escritoras russas”. Há dois livros com cidades como pano de fundo: a novela gráfica “Crónica de Jesusalém”, de Guy Delisle; e “Viena - Como a cidade das ideias criou o mundo moderno”, de Richard Cocket. E ainda uma história do dadaísmo intitulada “En Avant Dada”, de Richard Huelsenbec.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Jornalista, crítico literário, cronista, diarista, tradutor, poeta. Não necessariamente por esta ordem. O que escolheu o Pedro Mexia, entre tantos livros que diariamente o rodeiam e porque tem o T.S. Eliot um lugar especial? É um dos rostos do programa "Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer" (eu não tenho medo: Voldemort!), anteriormente conhecido como "Governo Sombra". Os livros que o Pedro escolheu: O Cerejal, Anton Tchekhov A Terra Devastada,T. S. Eliot Ofício de Viver, Cesare Pavese Fiesta (O sol nasce para sempre), Ernest Hemingway Outras referências na conversa: A. Tchekhov: A Gaivota; Três Irmãs; O Vizinho Vânia. T.S. Eliot: A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock; “Os quatro quartetos” lidos pelo actor Jeremy Irons O Adeus às Armas, E. Hemingway. O mais recente que publicou: Poemas Reunidos. O que recomendei: Reviver o passado em Brideshead, Evelyn Waugh; O meu irmão Serge, Yasmina Reza; Encontro, Natasha Brown. O que ofereci: A Subtração, Alia Trabucco Zeran. Filme referido: Quem tem medo de Virginia Woolf? Os livros aqui: www.wook.pt
Na estante do Governo Sombra, esta semana, temos a estreia em Portugal de uma escritora brasileira a descobrir: Eliane Brum, com o livro “Meus desacontecimentos”; um livro-disco de Amélia Muge, que é uma homenagem poética aos gatos: “um gato é um gato”; um álbum de cartoons de João Fazenda intitulado “Arena”; e um volume sobre o design do livro em Portugal, de José Bártolo e Jorge Silva: “Para ser eterno basta ser um livro”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante do Governo Sombra, há um livro sobre grandes artistas que são más pessoas: “Monstros”, de Claire Dederer; uma reunião de caricaturas de escritores com o traço de André Carrilho: “Linha, Ponto e Vírgula”; dois livros em que protagonista é Camões: o “Teatro” do poeta e a biografia que Aquilino Ribeiro lhe dedicou; por fim, três livros infantis: “Olívia e as Princesas”, “Brincamos na Neve”, de Verónica Fabregat, e “Como Criar uma Biblioteca”, de Inês Fonseca Santos e André Letria.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante do Governo Sombra, esta semana, encontramos a reedição do último livro de Joseph Roth, “A Lenda do Santo Bêbedo”; uma colecção de crónicas - “Prova de Vida”, de António Araújo - sobre figuras públicas afastadas de ribalta; um ensaio literário já antigo, mas só agora publicado em Portugal, da poeta canadiana Ann Carson intitulado “Eros”; e o catálogo da exposição “Livre”, dedicada a João Abel Manta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante do Governo Sombra, há uma “Breve História da Bebedeira”, de Mark Forsyth; uma novela gráfica que vai dar um filme, intitulada “Aqui” e assinada por Robert McGuire; o último volume - “Um Novo Nome” - da Septalogia do Nobel John Fosse; e uma provocatória recolha de factos e de conhecimentos científicos: o tipo de livro, segundo o autor, David Marçal, em que está a receita para “Como Perder Amigos Rapidamente”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante do Governo Sombra, há desta vez ideias antigas para problemas presentes e futuros, no ensaio “História para Amanhã”, de Roman Krznaric; há uma investigação de vários autores, coordenada por Pedro Aires Oliveira e João Vieira Borges sobre “as guerras de descolonização”, sob o título “Crepúsculo do Império”; a poesia chega com a assinatura de um prosador, Valério Romão, no livro “Mais uma Desilusão”; e há poesia também, naturalmente, na biografia de Du Fu investigada por Michael Wood em “O Maior Poeta Chinês”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante do Governo Sombra, os ensaios sobre Israel e a Palestina (com o título ‘O Coração Pensante') de um escritor israelita (David Grossman) alarmado com a deriva extremista, de parte a parte; a monumental biografia de ‘Napoleão, o Grande', por Andrew Roberts; a ‘Poesia Quase Toda', de Zbigniew Herbert, o poeta polaco de quem o Nobel não se lembrou a tempo; e um estudo sobre a ascensão e queda da elite mercantil cristã-nova, pelo historiador Francisco Bethencourt, sob o título ‘Estranhos na Sua Terra'.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante do Governo Sombra, temos esta semana um ensaio de dois professores de Harvard sobre as disfunções da política americana: “A Tirania da Minoria”, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt; uma reflexão, com enquadramento histórico, em que Fareed Zakaria expõe argumentos sobre o momento presente, a que chama “Era de Revoluções”; há ainda um diálogo sobre as crenças religiosas de um dos grandes nomes do cinema contemporâneo: “Conversas sobre a Fé”, entre Martin Scorsese e António Spadaro; e de um especialista italiano na cultura clássica, Dino Baldi, “Mortes Fabulosas dos Antigos”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante do Governo Sombra, esta semana, encontramos um livro decisivo para a chegada do surrealismo a Portugal, que nunca tinha tido tradução portuguesa: "História do Surrealismo", de Maurício Nadeau, as memórias póstumas de um mártir russo: "Patriota", de Alexei Navalny; o romance mais recente de Rachel Cusk: "Desfile", e o catálogo da exposição “Unidos Venceremos! Protesto, Greves e Sindicatos no Marcelismo (1968-1974)”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante do Governo Sombra, encontramos uma memória pessoal da ditadura de Enver Hohxa, no livro “Livre”, de Lea Ypi; uma “História de Arte”, assinada por Katy Heller, diferente de todas as outras: “Sem Homens”; as entrevistas de Maria João Avillez a grandes protagonistas políticos portugueses em “Eu Estive Lá”; e um clássico da literatura latina: “Remédios Contra o Amor”, de Ovídio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sabemos como começam fenómenos destes, não podemos saber como acabam. Um homem morreu numa intervenção da polícia. Ainda antes de qualquer inquérito concluído, a PSP emitiu um comunicado justificando a acção policial. O homem estaria armado com uma faca e o agente da autoridade agiu em legítima defesa perante uma arma branca. Versões posteriores contradizem esta narrativa. A polícia, além de matar, mentiu? Na periferia de Lisboa a dúvida foi pretexto para quatro noites de violência e vandalismo. Foram queimados vários autocarros e há um motorista da Carris internado em estado grave. Perante este quadro que aconselharia prudência e responsabilidade, o líder parlamentar do terceiro maior partido na Assembleia não se coíbe de dizer que “se calhar, se (os polícias) disparassem mais a matar o país estava mais na ordem”. O mundo está perigoso. Perante isto o episódio dos insultos do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros ao Chefe de Estado-Maior da Força Aérea parece uma brincadeira. Mas não é. Como não foi a brincar que o primeiro-ministro desfraldou a bandeira política do combate à disciplina de educação para a cidadania sob uma ovação do congresso do PSD. Quem parece ter sido apanhado na curva foi o ministro da Educação, admitindo que este não é o problema mais importante na área que tutela. São as guerras culturais a que temos direito. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante do Governo Sombra, arrumamos esta semana o romance “Origami”, de José Gardeazabal, um novo ensaio de Anne Applebaum intitulado “Autocracia, Inc.”, o mais recente volume de poesia do poeta Jorge Sousa Braga, “Flor Cadáver”, e uma história da revolução haitiana, escrita em 1939 e agora redescoberta, com o título “Os Jacobinos Negros”. Episódio completoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante do Governo Sombra, ou lá como se chama isto agora, há contos, contos, contos. E física divertida. “Toda a Física Divertida”, de Carlos Fiolhais. Os novos contos de Teresa Veiga em “Vermelho Delicado”. Os novos contos de Luísa Costa Gomes em “Visitar Amigos”. E crónicas autobiográficas de Maria Filomena Mónica reunidas no volume “Sonata de Inverno”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Jogar com uma tripla nem sempre é garantia de que se acerta. Montenegro entrou na nova temporada política a distribuir promessa. Em três sectores: saúde, transportes e pensões. Haverá eleições no horizonte? Por vezes, se toda a gente esticar a corda ao mesmo tempo, ela acaba por partir. O que torna desafiadora esta rentrée é a quantidade de incógnitas com que nos deparamos: as guerras trágicas na Ucrânia e no Médio Oriente, as dramáticas eleições americanas e algumas comédias caseiras, como os folhetins em torno do orçamento para 2025 e das presidenciais de 2026.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante do programa a que há quem chame Governo Sombra, temos um ensaio sobre o modo como a dissimulação e o engano, que não são um exclusivo humano, têm um papel importante na selecção natural das espécies: chama-se “Os Mentirosos da Natureza e a Natureza dos Mentirosos”; recolhemos uma obra de referência intitulada “Livros de Fotografia em Portugal”; encontramos “Remédio”, um livrinho de teatro de Enda Walsh, autor irlandês que vai estar no Festival de Teatro de Almada, ao mesmo tempo que a companhia que o leva à cena, os Artistas Unidos, perdeu de novo o espaço onde tinha o palco, na Politécnica; e a terminar há um ensaio sobre uma das polémicas associadas às chamadas guerras culturais do nosso tempo: “Racismo Woke”, de John McWorthen.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo aprovou de uma penada três-grandes-obras. Teve a sua semana de glória. E parece que, como por milagre, vai ser tudo à borla. Sem sair um tusto dos cofres do Estado. Quando será isso? Não é para já. Enquanto a coisa não se concretiza, o aeroporto de Lisboa vai crescer, como queria a concessionária. Assim ninguém se aborrece. Nem o PS. Enquanto isso já estamos de novo em pré-campanha. Se é que alguma vez saímos dela. Os debates entre cabeças de lista mostraram até agora que não é com assuntos europeus que se vão extremar opiniões. Quanto ao número da alta traição “sem paralelo”, levado à cena na Assembleia da República pelo partido de Ventura, foi coisa despachada em hora e meia. Sem ponta por onde se pegue, concluiu o Parlamento. Entretanto, os desgraçados dos imigrantes que querem regularizar a sua situação tiveram uma boa introdução à maravilha de certos serviços públicos portugueses. Welcome, malta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante do programa a que ainda há quem chame Governo Sombra (nós não, evidememnte, abrenúncio!), temos um alemão que já se tornou português, Thomas Fischer, a anotar os hábitos dos portugueses “Entre Cravos e Cardos”; a reedição de entrevistas de Maria João Avillez com alguns dos protagonistas da Revolução; uma iniciativa do Público dando a conhecer livros outrora proibidos pela censura; e, também em reedição, revista e aumentada, a biografia literária que Maria Antónia dedicou ao poeta Alexandre O'Neill.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante do programa a que ainda há quem chame Governo Sombra, mas nós não, claro, jamais, evidentemente, encontramos desta vez um ensaio de história intitulado Porcos Fascistas, mas porcos mesmo, não é insulto; temos também um livro de divulgação científica em banda desenhada: O Mundo Sem Fim; há ainda uma recolha de slogans e frases do tempo em que as paredes falavam, no período revolucionário, com o título No Princípio Era o Verbo; e por fim uma velha edição de um poema de T.S. Eliot, A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock, em homenagem ao tradutor Jorge Almeida Flor, falecido esta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante desta semana, há dois poetas: S. João da Cruz, com a reedição da Poesias Completas, e Ana Hatherly, com as 463 Tisanas que publicou ao longo da vida; um místico e uma experimentalista fascinada pelo budismo zen. Há ainda “Variações”, um conjunto de ensaios da Raquel Henriques da Silva sobre a Arte Portuguesa dos séculos XIX e XX. E há uma obra seminal do movimento feminista: “Irmã Marginal”, de Audre Lorde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Parlamento angolano aprova novas regalias aos antigos Presidentes e ex- vice-presidentes da República. Na Guiné-Bissau: analistas criticam a nomeação de novos assessores de Umaro Sissoco Embalo. Militares no poder no Níger acusam Mohamed Bazoum de alta traição.
Nos Livros da Semana do Programa Cujo Nome…, Carlos Vaz Marques traz “Uma História de Repouso”, João Miguel Tavares fala na obra “História Global da Alimentação Portuguesa”, Pedro Mexia divulga “Cultura de Direita” e Ricardo Araújo Pereira refere a obra de Susan Neiman, ainda sem tradução portuguesa, “Left is not Woke”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Guiné-Bissau: "O próximo Parlamento vai ser mais produtivo". Inundações dos últimos dias em Bissau devem-se às obras nas zonas húmidas? Raúl Tati diz que "MPLA não tem vontade de dialogar sobre Cabinda". São Tomé e Príncipe enfrenta há 15 dias a maior crise de combustíveis de sempre."Terá de ser a Rússia a suportar os custos da reconstrução ucraniana", diz Blinken.
Nada como um pouco de distracção. Olhem o céu, está tão bonito. Agora o que ia bem era um geladinho; três sabores: limão, framboesa e chocolate. Assim se refresca um pouco o ambiente político tórrido na semana rocambolesca que colocou Costa e Marcelo em rota de colisão. Costa, o habilidoso, que derrotou as previsões de todo o comentariado. Marcelo, o hiperactivo, que promete estar a partir de agora “ainda mais atento”. Para quando declarações políticas às três da madrugada? Os reis da táctica estão bem um para o outro. Enquanto isso, um youtuber foi insultar o primeiro-ministro na tribuna do hemiciclo de S. Bento a convite da Iniciativa Liberal; o partido que há uma semana se indignou por o terem acusado de imaturidade. E o presidente da câmara de Lisboa, tão honrado e satisfeito, há menos de um ano, com um iniciativa para homenagear Vasco Gonçalves, está agora muito indignado com a ideia. Talvez tenha ido à Wikipédia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Citando João César Monteiro, o que nos cabe em sorte, em termos náuticos, é “o cacilheiro de Potemkin”; com mais revolta ou menos revolta, ainda estamos à espera do desenlace no caso do Mondego que mete água e do almirante a navegar com os olhos postos na estrelinha de Belém. Mas esse é um folhetim que já vem da semana passada. Esta semana, tivemos o Presidente da República a desfazer o melão, que antes admitiu ser preciso provar, e o primeiro-ministro a citar um sketch famoso para gozar com quem não trabalha e, segundo ele, só fala, fala, fala. Também tivemos a revelação de que os juízes do Tribunal Constitucional, coisa que nem aos iogurtes toleramos, estão fora de prazo. Ainda na Justiça, há uma dúvida sobre se Sócrates está a beneficiar de uma ajudinha deliberada ou de simples incompetência; como se costuma dizer: enquanto o incidente de recusa vai e vem, folga o acusado - que talvez nunca chegue a ir a julgamento. E está aí uma nova aventura de Enyd Blyton: os cinco e o leitor de sensibilidade. Para já não falar da cigana que rogou uma praga a Ventura. Há burlesco com fartura para todos os gostos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Parece que o Mondego mete água. Os marujos insubordinaram-se e ficaram em terra. À hora do jogo do Benfica. Com russos ao largo. Está, pois, montado o folhetim em que o protagonista é agora um proto-candidato presidencial. Dois campeões de atletismo desentenderam-se em público. Aguarda-se o torneio que dirima o conflito, com um deles a saltar de leggings e chapéu. As perninhas dos banqueiros tremeram, esta semana. Como o sistema bancário é uma ciência oculta, quem souber rezar que reze. Rezar pelo controlo do preço das cebolas e das cenouras é que não vale a pena. Até porque o Governo anunciou a criação de um Observatório dos Preços - que já criou em 2015.See omnystudio.com/listener for privacy information.
“Hélas! O que já está, já está.” Foi com esta exclamação que Manuel Pinho confessou ter cometido o crime de fraude fiscal. Toda a gente o fazia, desculpa-se o antigo ministro de Sócrates. Ao ex-primeiro ministro é que ninguém arranca confissões. Tudo o que se investigue sobre ele é, para ele, uma devassa da vida privada. Mesmo a curiosa bandeirada das contratações suspeitas. A mais recente, já posterior à Operação Marquês. Serviços que não se conhecem pagos ao mesmo preço de outra contratação duvidosa anterior: 12500 euros mensais. E como o trunfo esta semana é trafulhice (sejamos rigorosos: alegada trafulhice) há também o espantoso caso do clube que era (alegadamente) roubado pelos próprios dirigentes. Para onde ia o dinheiro é coisa que se há-de apurar. Mas ver um actual dirigente do Benfica continuar em funções mesmo depois de suspeitas sobre um passado recente muito pouco glorioso, talvez torne pertinente a pergunta: o que saberá do que se passava sobre o que já está, já está? Hélas?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ruy Belo publicou O Problema da Habitação em 1962, mas sessenta anos depois ele continua por solucionar. A controvérsia ja chegou à Venezuela e à antiga RDA, com melões metafóricos à mistura. Teremos aqui a questão que há-de desempatar as intenções de voto em futuras sondagens? Uma coisa parece certa: ainda não é desta, apesar dos “casos e casinhos”, que os portugueses dão guia de marcha ao governo. Também se fala do anticristo, também se analisa a proibição de palavras como “feia” e “gordo”. Também se passa pelas acusações de corrupção ao Benfica. Mas o prato de resistência é a guerra. De resistência, sim. Um ano depois a invasão os ucranianos resiste.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A máxima latina “dura lex, sed lex” não foi criada a pensar na lei das incompatibilidades. Era mais eficaz uma proibição de sobremesa durante três anos. Em Espinho, a passagem de testemunho entre mandatos autárquicos foi um sucesso; mesmo entre presidentes de cores políticas diferentes. No Brasil, foi o que se viu: como a experiência de assalto ao Capitólio tinha corrido bem os bolsonaristas acharam por bem repeti-la. E o léxico político português dispõe agora de uma nova palavra: “vetting”. Mas em vez do questionário de 36 perguntas, talvez bastasse só uma. Quem ouvir esta emissão ficará a saber qual.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na despedida de 2022, olhamos o ano que está a chegar e dedicamo-nos a uma tradição própria do réveillon: expressar doze desejos para 2023. As vontades pessoais ficam no foro íntimo, mas há desejos públicos e públicas vontades. Partilhamo-las com o protagonista-surpresa da política portuguesa em 2022. Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, é o convidado especial da última emissão do ano do Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer, já com os olhos no ano que está prestes a chegar. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O que há de comum entre Gandhi e Manuel Pinho? Responda quem souber. E ser PC, o que poderá ser para além da sigla de um determinado partido? Como poderá Pombal transformar-se em pimbal? A atualidade da semana até poderá ser estimulante, mas como pode competir com o líder de uma super-potência a ameaçar recorrer a armas nucleares? E com a farsa de um chefe de estado a desafiar outro para uma luta corpo a corpo num ringue? Trezentos dias depois da invasão da Ucrânia pelas tropas russas, a ameaça Putin continua ativa. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Portugal está representado ao mais alto nível institucional no campeonato do mundo de futebol. Nem podia ser de outra maneira. No próximo jogo, frente ao Uruguai, já está preparado o momento motivacional, com os jogadores em círculo, antes de entrarem em campo, a gritar: “E pelo Augusto, não vai nada, nada, nada? Tudo!” Está no papo! Já que somos cada vez menos, em Portugal, como revelaram os resultados dos Censos, que sejamos ao menos os melhores no impoluto ludopélio. Ainda assim, para compensar, vamos ter de continuar a importar (e ao que tudo indica, a explorar) mão de obra capaz de tratar daquilo que cá não há quem queira tratar. Ironias à parte, ainda se faz o elogio da liberdade de expressão, o acompanhamento dos casos judiciais protagonizados por autarcas e uma referência a mais um aniversário do 25 de Novembro. Um pratinho cheio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Não falemos da mulher de César. Falemos de incompatibilidades e meteoritos. Não é a mulher de César que está em causa, mas os casos da semana, com abusos, abafos e amizades. Por um lado, os pauzinhos na engrenagem da maioria absoluta. Por outro, o modo como os altos dignitários da Igreja estão a reagir ao escândalo dos abusos sexuais. Há mesmo um bispo que ainda não percebeu que o que está em causa é um crime público. E há ainda os cartazes do Marquês, a frota automóvel da TAP, as eleições brasileiras e uma primeira-ministra inglesa “trussidada” (com um pedido de perdão pelo trocadilho duvidoso).See omnystudio.com/listener for privacy information.
Uma deputada quis rasurar da acta a intervenção de um outro deputado. O marido de uma ministra obteve fundos tutelados pela dita ministra. O descendente de um “benemérito ilustre” da Universidade Católica tem lugar assegurado na dita universidade. A esquerda francesa está a braços com a indignação feminista por ter uma prática sobre a violência de género contrário à sua retórica política a esse respeito. E em Itália a direita radical, coligada, conquistou o poder. Falta saber por quanto tempo se manterá o casamento. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tropas da CEDEAO chegam a Bissau na quarta-feira, após o Presidente dissolver o Parlamento. Em Angola, pergunta-se por onde anda o "Governo Sombra" da UNITA. Turquia ameaça não apoiar a adesão da Finlândia e Suécia à NATO.
A ameaça do Armagedão ao virar da esquina inibe celebrações ou será, pelo contrário, um incentivo à festa? Na Queima das Fitas do Porto, entre a alegria estudantil e hectolitros de cerveja, a consciência da guerra acicata a necessidade de celebrar a vida. Sem esquecer o preço da gasolina, as queixas do PCP (alvo de críticas por não fazer distinções, como o Papa e Lula da Silva, entre agressores e agredidos), a birra do morto (político) ainda na liderança do PSD, e a reacção ofendida de uma terra minhota a uma cena de telenovela (pretexto para aprendermos a distinguir entre os cães de Castro Laboreiro e a raça sabujo da Serra do Soajo). See omnystudio.com/listener for privacy information.
No domingo passam dois meses do início da guerra de Putin e os franceses escolhem o futuro presidente com uma amiga de Putin (embora agora o renegue) no boletim de voto. Santos Silva falou mais do que Zelenski, na sessão solene da Assembleia de República, mas o presidente ucraniano aguentou firme o discurso em português. O discurso e os hinos. Resistência não lhe falta, como está há dois meses a provar ao mundo. O PCP não esteve no hemiciclo, mas apareceu à hora da ‘flash interview' para contestar o 25 de Abril ucraniano. E como neste programa não estamos legalmente impedidos de ter um ministro sombra, esta semana temo-lo. Jorge Moreira da Silva, candidato ã liderança do PSD, também não está legalmente impedido de ter um Governo Sombra e já fez saber que virá a tê-lo se suceder a Rui Rio See omnystudio.com/listener for privacy information.
O português mais rico do mundo está em apuros. O que poderá o país fazer por ele? É verdade que só é português há um ano e que o processo que lhe deu a nacionalidade portuguesa está sob investigação da Judiciária, mas nem por isso deixa de ser significativo constatar que a vida só começou a correr mal a Roman Abramovich depois de ele se ter tornado nosso compatriota. Os oligarcas russos estão a sofrer (coitados!), os automobilistas portugueses também (com os aumentos de preço dos combustíveis), mas a guerra (palavra banida do léxico russo) continua sem fim à vista, com o seu cortejo de misérias. Tem dado, ainda assim, para revelar o decálogo de uma certa russofilia sonsa. Putin também possui, por cá, os seus adeptos, mais ou menos declarados. Mesmo que não sejam apoiantes da explicação simples do Patriarca Kirill para o que está acontecer: a culpa, diz o alto dignitário ortodoxo, é do orgulho gay. Uma tese do Kirill. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O que será o “centro pragmático” e para que serve um “movimento cívico” de um vice-almirante? Estará a Armada armada em boa? Entretanto, haverá menos slots, mas o jogo de fortuna e azar em torno da TAP continua. E temos uma nova vaga de infeções, ao mesmo tempo que há quem pergunte se estará a nascer uma vaga de fundo que altere o panorama político. Vaga de fundo, talvez não; mas não é de descartar a hipótese de uma vaca de fundo - ou seja, o tipo de sorte inesperada (outra vez a fortuna e azar) que derrotou expectativas e fez gato-sapato das previsões dos analistas nas autárquicas de Lisboa. Faites vos jeux! See omnystudio.com/listener for privacy information.
Chegou ao fim a viagem do passageiro Cabrita. O motorista do ministro foi acusado de excesso de velocidade e homicídio por negligência; o ministro mais impopular do Governo percebeu que estava na altura de deixar de ser um embaraço político a dois meses de eleições e demitiu-se. No PSD, a vitória de Rui Rio não acalmou as hostes e já está em curso a batalha pelos lugares elegíveis nas listas de candidatos a deputados. O mundo da bola volta a estar — quem diria! — sob suspeita; agora, depois do cartão vermelho, chegou o cartão azul. E o adágio de que onde há milhões, há ladrões. Rima, portanto deve ser verdade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na última emissão antes da pausa de verão, os termos na ordem do dia continuam a ser vacinas, testes, covid-19, vagas, doses, certificados e idas a hóteis e restaurantes. A propósito da morte de Otelo Saraiva de Carvalho, João Miguel Tavares decidiu ser ministro da Meia Haste. A desistência de Simone Biles, na prova olímpica, levou Ricardo Araújo Pereira a ser ministro da medalha, e Pedro Mexia, a propósito do relatório final da comissão parlamentar ao Novo Banco, ficou com o ministério da conclusão. O Governo Sombra foi emitido a 30 de julho na SIC Notícias, moderado por Carlos Vaz Marques See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, a propósito da sondagem que indica que a maioria dos portugueses defende mudanças no governo, Ricardo Araújo Pereira decidiu ser ministro da remodelação. O debate do Estado na Nação levou João Miguel Tavares a ser ministro do deserto. Pedro Mexia, a propósito do apuramento de responsabilidades pelos excessos cometidos nos festejos dos adeptos do Sporting, ficou com o ministério dos subalternos. O Governo Sombra foi emitido a 23 de julho na SIC Notícias, moderado por Carlos Vaz Marques See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, a propósito da decisão do Tribunal Constitucional sobre os apoios sociais, Ricardo Araújo Pereira decidiu ser ministro do chumbo. As declarações de Luís Filipe Vieira levaram Pedro Mexia a ser ministro do destaque. João Miguel Tavares, sobre a notícia de que a operação Cartão Vermelho poderá envolver outros dirigentes desportivos, ficou com o ministério do arco-íris futebolístico. O Governo Sombra foi emitido a 16 de julho na SIC Notícias, moderado por Carlos Vaz Marques See omnystudio.com/listener for privacy information.
A afirmação é de Ricardo Araújo Pereira que, no Governo Sombra, inaugurou o tema que marca toda a semana: a operação Cartão Vermelho, com a detenção de Luis Filipe Vieira. No programa houve tempo ainda para analisar as novas medidas para entrar em restaurantes e a Presidência da Eslovénia na Comissão Europeia. O Governo Sombra contou ainda com João Miguel Tavares e Pedro Mexia, foi emitido na SIC Notícias a 9 de julho e como sempre moderado por Carlos Vaz Marques See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, a propósito da detenção de Joe Berardo, Ricardo Araújo Pereira decidiu ser ministro da fraude. Pedro Mexia, motivado pelo acidente fatal na A6 em que esteve envolvido um carro do ministério da administração interna, ficou com a pasta da circulação. O isolamento profilático de António Costa, estando o primeiro-ministro vacinado levou o João Miguel Tavares a ser ministro da quarentena vacinada. O Governo Sombra foi emitido a 2 de julho na SIC Notícias e foi moderado por Carlos Vaz Marques See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, a propósito da decisão do governo português de não subscrever uma carta sobre direitos LGBT na Hungria, Ricardo Araújo Pereira decidiu ser ministro da neutralidade. Pedro Mexia, motivado pela tentativa por parte do Vaticano de condicionar uma iniciativa legislativa de combate à homofobia, ficou com a pasta da isenção. As declarações de Ferro Rodrigues, em relação ao jogo da seleção portuguesa de futebol, em Sevilha, a contar para o Europeu, numa altura em que a área metropolitana de Lisboa sofre um revés no desconfinamento levaram o João Miguel Tavares a ser ministro da cerca. O Governo Sombra foi emitido a 25 de junho na SIC Notícias e foi moderado por Carlos Vaz Marques See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, o desentendimento entre Presidente da República e Primeiro-Ministro sobre a gestão da pandemia: um diz que não se anda para trás, outro diz que não se põe de lado a hipótese de não se andar para a frente. Ricardo Araújo Pereira traz uma alternativa: "andar para o lado". João Miguel Tavares diz que a proibição de circulação ao abrigo de um Estado de Calamidade, por comparação ao Estado de Emergência, é mais frágil do ponto de vista legal. Pedro Mexia relembra que António Costa "anda cá há 25 anos". O Governo Sombra foi emitido a 18 de junho na SIC Notícias e foi moderado por Carlos Vaz Marques See omnystudio.com/listener for privacy information.