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devocional Lucas leitura bíblica Quando os setenta e dois discípulos voltaram, cheios de alegria, contaram: “Senhor, os próprios demónios nos obedecem quando nos servimos do teu nome.” Disse-lhes Jesus: “Sim, eu próprio vi Satanás cair dos céus como um raio! Dei-vos autoridade sobre os poderes do inimigo e para pisar serpentes e escorpiões. Nada vos fará mal. Todavia, não se alegrem porque os demónios vos obedecem. Alegrem-se por os vossos nomes estarem registados nos céus!” Lucas 10.17-20 devocional É óptimo reportar a Jesus o que fazemos diariamente. E quando tal acontece de coração cheio, melhor ainda. Já o mesmo não pode ser dito quando existem vestígios de auto-convencimento e excessiva confiança. Ainda que venham envoltos numa película de piedade há que desconfiar. O emproamento ministerial é meio caminho andado para o espalhanço espiritual. Basta lembrar que foi o orgulho o motivo da queda de Satanás. Connosco não será diferente se nos deixarmos enredar pelo fascínio do poder. A vaidade é altamente nociva, pois desvia-nos do foco d'Aquele que nos enche(u) as medidas. A nossa alegria assenta no facto de “termos os nossos nomes escritos no céu”, mais do que qualquer outra coisa. A nossa glória jamais deve assentar no que fazemos em nome de Deus, mas naquilo que Ele fez por nós. - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Dá a ti próprio espaço para processar as tuas notas e a tua oração e sai apenas quando te sentires preparado.
No primeiro episódio de "No Último Episódio", Filipa Amaro e José Paiva olham para "Adolescência", fenómeno de quatro episódios da Netflix que emocionou milhões de espectadores. Será que o impacto que está a ter se deve ao retrato da realidade escondida das redes sociais que afecta os mais novos? Muitas perguntas, factos e curiosidades numa conversa que não deixa de olhar para a crítica mas também para a técnica por detrás desta produção britânica.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Quis a sorte ou azar que, no momento em que a imagem de uma rua do centro de Lisboa com muitas dezenas de imigrantes encostados à parede se tornou viral, fosse conhecido o Barómetro sobre as perspetivas dos portugueses em relação à imigração, da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Uma medida um pouco mais científica sobre as perceções dos portugueses. Quando o estudo foi conhecido, o ministro da Presidência António Leitão Amaro disse que concordava com o juízo feito pelos portugueses sobre as políticas públicas de imigração. Um juízo que se baseia em vários erros de perceção. E que o debate público que pretende responder a estas precessões pode estar a reforçar. É para esmiuçarmos este barómetro que temos, connosco, o coordenador deste trabalho e um dos seus autores. Rui Costa Lopes é psicólogo social, com pós-doutoramento no Instituto de Ciências Sociais, onde é investigador, sobre o fenómeno do preconceito racial e a influência das normas sociais na sua emergência.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vaco e Tânia saíram de Portugal para uma viagem de Volta ao Mundo. Viajaram quase ano e meio e no sul da Índia, durante o Campeonato do Mundo de Futebol, tornaram-se famosos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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A ministra da Justiça (que fez despedimentos), a desigualdade na educação (que persiste) e o nosso sistema judicial (que demorou a emitir mandados de detenção) são o Bom, o Mau e o Vilão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mensagem de Julho de 2024 de Carolina Barata com o Título "Se A Tua Presença Não For Connosco, Não Nos Faças Sair Daqui"
Comentário sobre a dupla Assembleia Geral que decorreu no passado Sábado, 15 de Junho e os resultados da auditoria que vieram a público na véspera das mesmas. Connosco estará o Duarte Chastre, responsável por uma das mais aplaudidas intervenções da tarde/noite. Segue-nos nas redes: Twitter . https://www.twitter.com/bigodebenfica Instagram . https://www.instagram.com/bigodebenfica Facebook . https://www.facebook.com/bigodebenfica Spotify . https://open.spotify.com/show/74VLqRahFtqRcvOU7LkPDL
As descobertas de Vera Fernandes, andar de joelhos esfolados, uma sogra do pior e os desportos mais loucos do mundo!
O Mourinhos vs Guardiolas desta semana é sobre as eleições no FC Porto. Connosco estará José Fernando Rio, antigo candidato às eleições dos dragões. Com o Diogo Soares Loureiro, Luís Pinto Coelho e Rodrigo Ferreira. ⚽
À ultima hora, Guilherme ligou aos seus dois colegas e avisou-os que ia levar um Portista ao estúdio. Sim. Na semana em que o Porto perdeu. Em que o Benfica terá dito "adeus" ao título. Onde Di Maria espetou um selo em Pote. E o Sporting ficou mais perto de ser campeão. Será que o ambiente ficou só morno? Imperdível! - Bruno, Guilherme e Pedro são os anfitriões do Mata-Mata. Um podcast onde três amigos se reúnem para falarem da atualidade futebolística. Sem grandes regras ou sem serem politicamente corretos, abordam os temas de uma forma genuína e mais descontraída possível. Pode ser visto no YouTube e ouvido nas diversas plataformas de streaming como o Spotify ou Apple Podcast.
Mantendo a tradição de 13 em 13 episódios temos hoje um convidado! Connosco o ilustre e talentoso comediante, ator, jurista e professor de Portugal Tomás Rodrigues! Aproveitem todos os temas absolutamente apaixonantes que tratamos este episódio: a soberania de Portugal em ilhas selvagens e como é que o Estado português trata os seus mortos! Amo-vos para sempre. Um especial obrigado ao António Sardo por me ter falado deste apaixonante tema! Genérico: Éme e Moxila Logo: Minarte Mix: Francisco Monteiro (00:00) Amena Cavaqueira (32:00) Ilhas Selvagens (59:00) Legislação de cemitérios
Olhando para muitos dos relatórios e estudos que têm sido feitos com projecções e cenários do que vai ser o mundo, de uma forma geral, e Portugal, de uma forma muito particular, a revista do Expresso fez capa na edição deste fim-de-semana com um retrato do país em 2050. Leu bem, é só daqui a 27 anos, mas a Raquel Albuquerque estudou o assunto e está neste episódio para lhe falar do futuro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 01 de agosto 2023
Ante Estreia, o cinema na Hiper Fm com o Miguel Catarino.
Sara Antónia Matos, diretora do Atelier-Museu Júlio Pomar, fala do seu 10º aniversário, com a exposição “Júlio Pomar. 10 Anos de Museu”, agora que o espólio do pintor foi doado à autarquia lisboetaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Alberto Gonçalves comenta o relatório preliminar da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Desta vez, e sendo o episódio 13, isto foi para a desgraça completa. Com uma boa zurrapa a afinar os instrumentos, saímos de submergível, e enfiámo-nos no mar arrastando literatos aos gritos pela mãezinha, a mandarem sms's e a baterem com as chaves e os anéis um morse muito aflito, com instruções sobre como preparar a edição póstuma do conteúdo das suas tantas gavetas. Fomos depressa ao fundo arrastando o meio literário que mais se oferece em todos os portos, e o nosso Ahab foi o Luís Miguel Rainha, a tilintar por todos os lados e a deixar atrás de si um mar pingado no vasilhame, este estulto velhaco, sacripanta sem palas, com um papagaio roxo no ombro que fala em verso manco e dá pelo nome de Chéu, com o hábito de andar aos estalos no bicho a tentar afiná-lo, é um melómano além de um exímio tocador de rabeca, tuba e tudo o que guinche e ajude à festa se soprado com jeito. Se muitos o conhecem como um grande provocador, a verdade é que é também um grande pinga amor das redes, e o autor de obras publicadas em casas tão zelosas como a Tinta-da-China, mas também naquele antro de putas e delinquentes que é a Língua Morta, tendo, por isso, sido excomungado do barbaristão mediático, e só se encontrando em festivais desses que se fazem à volta de um pires de tremoços e onde não falta sequer a escarradeira. Não vai dar para fazer um resumo confiável, pois só as sereias sabem do que falámos, mas aqui fica uma hipótese: falámos de fantasmas soluçantes, inteligências mercantes, tubarões sem dentes, sabonetes cheios de pêlos, e, mais geralmente, do código de incivilidades e piratarias de onde retiramos as nossas orações... No fundo, divertimo-nos a vomitar nesse vosso grandioso mar cujo sal são lágrimas de Portugal, isto segundo o chato-gpt-metafísico-e-de-bigodinho que tem alimentado com a sua posteridade tanto crocodilo.
Claro que a final um já lá vai e que a dois já está no pensamento de tudo e todos. Mas permitam-nos isto: que se lixem as finais! E por um excelente motivo. Como prometido pelo mister Canavarro, tivemos o Pedro Cary connosco. Numa conversa sem tabus, o ex-craque foi igual a si próprio na franqueza e classe a falar de tudo e mais alguma coisa.
A inteligência artificial deu uma grande passo com o desenvolvimento do ChatGPT e não falta quem lhe gabe as potencialidades. Para já ainda tem muitas imprecisões, mas acumula nova informação a uma grande velocidade. O que ainda não faz, nem sabe quando vai fazer, é falar com humanos. Fica-se pela escrita. Como isto é um podcast tivemos de encontrar solução. Neste episódio, conversamos com o ChatGPT e ele responde-nos através da Inês do Amazon Polly.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 17 Fevereiro 2023
Ultrapassámos a linha para a segunda metade da primeira temporada do The Last of Us. Neste episódio conhecemos a história do Henry e do Sam mas também o outro lado da moeda com a Kathleen. Connosco temos de volta a Ana Cabral Martins que nos dá a sua valiosa perspectiva de quem não jogou os jogos. Juntem-se a nós para duas horas de extremo esmiúço do quinto episódio "Endure and Survive". Série criada por Neil Druckmann e Craig Mazin. Apresentado por David Fialho, Rui Mendes e João Canelo.
Este programa foi escrito e protagonizado pela inteligência artifical. Qualquer semelhança entre a realidade e a ficção é pura ilusão. Nenhuma das piadas foi aprovada por humanos e todos os temas foram escolhidos pelo ChatGPT. Caso surjam sintomas como falta de ar, falta de humor ou sonolência não consulte o seu médico. O podcast A Noite da Má Língua não se responsabiliza por qualquer efeito secundário. Em caso de dúvida pode sempre recorrer a episódios anteriores.See omnystudio.com/listener for privacy information.
breve comentário aos textos bíblicos lidos em comunidade | Domingo da Epifania | Hospital de Santa Marta, Lisboa, 7 de Janeiro de 2023. Isaías 60,1-6; Efésios 3,2-6 e Mateus 2,1-12. Instagram © Baltimore Consort, Bright Day Star (Sono Luminus | Dorian Recordings, 1994) – Rorate coeli desuper (tradicional escocês, com texto de William Dunbar, séc. XVI) © Mammal Hands, Shadow Work (Gondwana Records, 2017) – Near Far António Pedro Monteiro | e-mail
Digressão de Commédia a La Carte, brinquedos para crianças e rebenta a bolha especial
Neste episódio falamos sobre os novos produtos da Zoom, onde os marketers e consumidores preferem os seus anúncios e o Secretário Geral da ONU, António Guterres fala connosco. Episódio de: Download do podcast MIGUEL https://brandequity.economictimes.indiatimes.com/news/marketing/5-digital-marketing-trends-to-watch-out-for-before-2022-ends/93625213?redirect=1 Hoje a minha notícia não é uma notícia mas sim 5 tendências de marketing de que alguns poderão ter medo, […] O conteúdo A Zoom vai transformar-se, onde os marketers e consumidores preferem anúncios e António Guterres fala connosco – e87s01 aparece primeiro em Marketing por Idiotas.
O podcast do zerozero inteiramente dedicado ao futebol feminino contou com mais edição muito especial. Recebemos as irmãs Catarina e Filipa Barbudo, as «Maiores Fãs» da Seleção Nacional. Naturais de Lagos, Algarve, estas duas jovens fãs da equipa das quinas viajaram até Belgrado no passado sábado e estarão em Vizela para acompanharem o grande e importante jogo frente à Turquia.
Com todas as novidades que o LinkedIn continua a lançar na rede, um dos grandes focos têm sido as Páginas da Empresa. Estas, agora, são o principal ponto da presença empresarial na rede. Nesta conversa junta-se a mim Diana Gaspar, para contar a experiência da Sumol+Compal no LinkedIn. A minha convidada, Diana Gaspar, é Técnica de Comunicação e Sustentabilidade na Sumol+Compal, onde faz a gestão da comunicação externa - a nível do site e do LinkedIn. Connosco vai partilhar os desafios e obstáculos que encontra, mas também como a Página comunica a marca e o impacto que tem na marca em si. Ouça esta conversa em que o tópico é essencial para quem faz a gestão da Página da Empresa! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pedrocaramez/message
Os D.A.M.A fazem 10 anos de carreira e vieram celebrar connoscoFull2153http://podcastmcr.iol.pt/rcomercial/YOAHIK7D-T047-U73U-FXRM-2BTWNHX3NVRO.mp3
Termina hoje o 8° Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) em Dacar, um Fórum com um formato híbrido. Dado o contexto de pandemia, alguns dos participantes estiveram fisicamente presentes enquanto outros, como o Presidente Chinês, acabaram por assistir à conferência a distância. Esta ausência de Xi Jinping foi interpretada como o símbolo de um redimensionamento das ambições da China no continente. Ontem, o presidente chinês anunciou o fornecimento de mil milhões de doses de vacina anti-covid a África, o envio de 1.500 profissionais médicos, bem como investimentos em projectos na área da saúde, agricultura ou ainda segurança, entre outros. Estamos contudo longe dos anúncios espectaculares dos primeiros fóruns. Apesar de a China continuar a ser a única economia a nível mundial que consegue encaixar o sério golpe resultante da pandemia, isto não significa que não tenha também sofrido algum impacto. Pequim admitiu recentemente que registou uma desaceleração, com um crescimento económico de apenas 0,2% comparativamente ao período anterior em que o aumento do seu PIB foi superior a 1%. Isto acaba por ter igualmente consequências sobre os investimentos em África que ainda antes da pandemia já estavam a diminuir. Em 2017, os investimentos chineses ultrapassavam os 11 mil milhões de Dólares e em 2020 passaram para 3,3 mil milhões. Neste contexto, alguns dos projectos de Pequim no continente têm estado a conhecer alguns atrasos. Tal é o caso da linha ferroviária de alta velocidade entre Mombaça e o Uganda, a auto-estrada entre Duala e Yaoundé nos Camarões ou ainda um megaprojecto de caminhos-de-ferro na Etiópia. Já o volume das trocas comerciais entre a China e o continente ultrapassou os 200 mil milhões de Dólares em 2019, com a balança a ser extremamente favorável à ‘fábrica do mundo'. Este desequilíbrio, a contracção dos investimentos, bem como a questão da dívida fizeram com que os líderes africanos tenham vindo crescentemente a reclamar outro tipo de relação com a China. Afinal outros "players" estão em campo, como os países ocidentais que tentam oferecer parcerias mais atractivas, a Turquia ou ainda a Rússia. Connosco, o economista guineense Carlos Lopes, Professor na Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, e Alto Representante da União Africana para Parcerias com a Europa analisou o contexto em que decorreu este fórum. «Na realidade a economia chinesa, tal como todas as outras, sofreu solavancos durante este período pandémico e, portanto, seria muito optimista pensar que nada iria acontecer. Eu acho que o optimismo aqui deveria ser reservado apenas a haver uma certa estabilização dos compromissos da China e isso verificou-se. Nesta FOCAC há menos investimentos, mas se formos ver, há também uma diferença entre o que foi anunciado na última reunião há três anos e aquilo que foi de facto desembolsado. Portanto, os anúncios que foram feitos agora correspondem mais ou menos ao ritmo que se instalou nos últimos anos e parece-me que estamos em presença de uma estabilidade que é o melhor que se pode esperar numa situação tal qual aquela que como o mundo viveu nestes últimos anos», considera o economista. Ao comentar o anúncio feito ontem pelo presidente Xi Jinping sobre a intenção de o seu país fornecer ao continente mil milhões de doses de vacina anti-covid, Carlos Lopes não esconde que esperava mais ambição por parte de Pequim. «O que eu gostaria de ter ouvido, era a China a falar de como é que vamos fazer face a um determinado número de problemas que foram criados pela pandemia, para além do aspecto sanitário. Por exemplo, o problema da logística internacional que está directamente ligado com as infra-estruturas e como a China está a retrair-se daquilo que foi o seu forte que era o investimento e a participação nos processos de investimento infra-estrutural do continente. Gostaria de ter ouvido também muito mais sobre o que a China vai fazer para desenvolver a indústria farmacêutica em África em vez de doar vacinas da sua indústria farmacêutica. Gostaria de ter ouvido mais sobre a China pôr à disposição dos países africanos os seus direitos de tiragem especial do FMI. A China prometeu 10 biliões de Dólares, mas podia dirigir a África o conjunto dos seus direitos especiais do FMI. Escolheu fazer só uma parte que é metade do que a França prometeu. Portanto, há aqui alguns sinais de que as respostas principais que a crise necessita não foram dadas e a mais preocupante para mim é que a China decidiu que não vai investir mais no carvão -uma boa parte da produção do carvão de África vai para a China- e isto tem consequências enormes no tecido económico e no tecido do comércio africano. No entanto, não foram anunciadas medidas compensatórias que seriam de esperar, que a China mantivesse o seu padrão de estar acima dos outros quando se trata deste tipo de ajuda ao continente», refere o professor universitário. Aludindo à redução dos investimentos da China em África, nomeadamente na área das infra-estruturas como caminhos-de-ferro e auto-estradas, Carlos Lopes esclarece que «esses financiamentos para as linhas ferroviárias foram executados. Há novos projectos, nomeadamente na Tanzânia, que estavam em discussão, a ligação dos países do Hinterland e Uganda que estão ainda em discussão, mas não penso que o problema se baseia naquilo que já tinha sido lançado, prometido e está a parar -muito pouco parou- mas mais na continuação e, nomeadamente, com os novos problemas de logística que estão a surgir, uma boa parte provocados pela pandemia, seria de esperar que a China tivesse um nível de ambição maior, até porque vê África como sendo complementar da sua transição económica para ter menos manufacturas na China e mais controlo das cadeias de valor. Mas eu acho que há aqui um problema estratégico maior : é que há uma luta clara pela hegemonia tecnológica entre a China e os Estados Unidos. Ela é disfarçada como uma guerra comercial mas, no fundo, é uma guerra tecnológica para saber quem vai prevalecer e quais são as tecnologias que vão ter maior mercado no futuro. A China está muito avançada em inteligência artificial, numa série de produções que têm a ver com mudanças climáticas, energias renováveis etc…e portanto o que eu gostaria era que a China incluísse África nessas grandes mudanças e nessas transformações e não visse só África como um possível mercado de consumo num continente onde pode transferir aquilo que já não quer ou não pode produzir por razões de custo de mão-de-obra e outras prioridades que está a ter, sobretudo neste período pós-pandémico». Quanto à questão da dívida dos países africanos para com a China, uma dívida que tem sido qualificada pelos países ocidentais como um freio ao seu crescimento, o o antigo secretário executivo da Comissão Económica da ONU para África, tende a desvalorizar o seu hipotético impacto negativo. «A questão da dívida é um bocado, a meu ver, exagerada porque os países africanos contraem uma dívida com a China que é menos custosa do que a dívida comercial e os países têm que fazer recurso a esta dívida comercial porque os empréstimos concessionais estão a diminuir em relação ao tamanho das economias africanas. Há muito barulho nos países ocidentais sobre o facto de que há uma espécie de dependência da dívida chinesa mas, o que se esquece é que os países ocidentais têm grandes programas de estímulo às suas economias, esses programas de estímulo que são dos seus bancos centrais acabam por criar taxas de juro muito baixas para eles, alguns países até pagam taxas de juro negativas e, no entanto, os africanos não têm esse recurso, precisam de responder aos mesmos desafios e, portanto, têm como alternativa ir para a dívida puramente comercial que é bastante punitiva ou então arranjar um caminho intermédio, neste caso, que é protagonizado pela China. Se formos ver por este ângulo, eu acho que os chineses fazem um grande favor aos africanos e mais houvera, melhor seria. Agora eu acho que nós temos evidentemente problemas sérios de capacidade de reembolsar a dívida porque a pandemia destruiu o tecido económico africano, mas destruiu porque uma boa parte das promessas que foram feitas pelos países que dão ajuda ao desenvolvimento não foram cumpridas. Portanto, os países africanos tiveram que responder em grande parte à pandemia com os seus recursos próprios. Embora se fale muito das vacinas que se deram, das coisas que se fizeram etc… quando se vai ver exactamente os volumes de transferência que foram feitos em ajuda ao desenvolvimento no ano 2020, eles diminuíram em relação ao ano anterior. Quando vamos ver, por exemplo, a fuga de capitais da África aumentou, ou seja, saíram mais capitais da África em direcção aos países ricos, quando vamos ver, cada um desses indicadores, vemos que a África de facto não teve recursos para responder à pandemia vindos do exterior com o nível que se fala. Os chineses estão a fazer a sua parte, mais do que os outros», considera Carlos Lopes. Noutro aspecto, o professor universitário não deixa de sublinhar que a presença mais visível de outras potências em África é o indicador de que as possibilidades que o continente oferece permanecem ainda por explorar. «Nós temos claramente uma realização mundial de que África é um terreno virgem no que diz respeito a investimentos, tem muito menos do que necessita e a competição começa tendo em vista o mercado de consumo enorme que vai representar. Dentro de mais 15/20 anos, terá 2 mil milhões de pessoas, portanto é um mercado superior à China ou à Índia e, tal como aconteceu nesses dois países no seu tempo, vai haver uma apetência para, mais que não seja, responder às capacidades de consumo da classe média que, dentro das proporções, vai ser o equivalente de dois Brasis. Vamos ter cerca de 400 milhões de pessoas na classe média. Isto é uma coisa muito apetecível, mas o problema é que nós temos que transformar as economias africanas para que elas não sejam só economias de consumo e de absorção daquilo que os outros produzem e continuarmos a exportar da África apenas matérias-primas. O perigo que se tem agora com esta transição ecológica é que todos os países estão a criar incentivos especiais para que as suas indústrias sejam protegidas e, no entanto, nós sabemos que África não tem esses meios», conclui o economista.
Neste episódio tivemos a honra de estar à conversa com uma convidada que janta diariamente com cerca de 1 milhão de portugueses. Connosco partilhou preciosas dicas e algumas preocupações como consumidora. Informação, alimentação, literacia financeira e sustentabilidade foram só alguns dos temas abordados por Clara de Sousa que em nenhum momento fugiu às nossas perguntas.
Estávamos desejosas para partilhar este episódio convosco. Todos os convidados que trazemos são de luxo, mas hoje estamos especialmente bem acompanhadas!
Ensaio Geral - Vamos de férias, mas antes venha connosco ao Brasil - 30/07/2021
Que segredos revela o nosso corpo? Hoje uma edição digna de um 007 com dos maiores especialistas na área da linguagem não verbal. Alexandre Monteiro acaba de lançar o livro “Torne-se Um Decifrador de Pessoas - Truques e dicas para ler e influenciar pessoas” e vai ajudar a tirar a pinta ao mundo à sua volta. O que revela a nossa assinatura, as roupas que escolhemos, os rabiscos que escrevemos, mexer no cabelo… São técnicas usada pelo FBI, CIA ou MI6, que ajudam a preparar políticos, figuras públicas e agora também os ouvintes da Comercial. Connosco, Alexandre Monteiro. ?
Papa aos idosos. “Deus está sempre connosco, nunca se reforma”
“Não deixarei em vão as minhas rimas sem canção e cantarei páginas soltas”. Assim canta o nosso convidado no seu novo disco. Ao terceiro álbum, Salvador Sobral aventura-se pela primeira vez a compor todas as 14 belíssimas canções que embalam “bpm”, os batimentos por minuto de um coração que já tanto trabalho lhe deu e que já tanto nos comoveu. “Serei inspiração para quem quiser cantar”, canta Salvador Sobral, que foi até ao sul de França gravar perto dos veados e dos coelhinhos. Connosco, o épico e sempre espontâneo anti-herói Salvador Sobral.
Voltámos ao universo do Mortal Kombat com a sequela do clássico de 1995, Mortal Kombat: Annihilation. Connosco para falar do filme temos o João Harrington Sena, actor, duplo, wrestler e especialista em Annihilation. Juntem-se a nós para celebrar-mos o mais inacreditável filme que alguma vez passou pelo podcast. Filme realizado por John R. Leonetti. Apresentado por Rui Mendes, João Canelo e David Fialho. Música da intro "Electric Sun" de Schizling the Cruise.
Hello, hello, hello! Chegámos ao dia mais feliz da semana!
Connosco tivemos o Francisco Varela e Nuno Fernandes fundadores da Exeedme, ambos estão na CryptoValey da Europa, que é Braga. A Exeedme tem planos ambiciosos para revolucionar o mundo do gaming, pretendo ser uma plataforma onde os jogadores podem ganhar recompensas pelo seu tempo gasto no jogo, colecionar os tão desejados NFTs ou mesmo podendo […]
Anselmo Crespo, filho da Martinela, aldeia junto a Leiria. Sabe o que é ser festeiro? Ele também foi. Mas, hoje em dia, a festa é outra: é diretor de informação da TVI. Deu o corpo às balas como jornalista com apenas 18 anos no jornal da sua cidade natal, Notícias de Leiria; passou pela SIC, foi subdiretor da TSF e hoje, aos comandos de uma redação, procura “informação popular mas não voyeurista”. Connosco, Anselmo Crespo.