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Plano Geral
#228 - Entrevista com Karim Aïnouz: os curtas brasileiros em Cannes

Plano Geral

Play Episode Listen Later Apr 21, 2025 65:53


O Plano Geral desta semana traz uma entrevista exclusiva com o cineasta brasileiro Karim Aïnouz, que fala sobre o projeto La Factory des Cinéastes Ceará Brasil, que exibirá quatro curtas-metragens cearenses na abertura da Quinzena de Cineastas no Festival de Cannes 2025. Além disso, Flavia Guerra e Vitor Búrigo destacam o curta "Samba Infinito", de Leonardo Martinelli, selecionado para a Semana da Crítica. E mais: a estreia de "Serra das Almas", novo longa do pernambucano Lirio Ferreira; a primeira edição do Festival de Cinema Europeu Imovision; e o anúncio da homenagem ao ator Julio Andrade no Cine PE. Estamos no ar!

Radio Rossonera
Leonardo Martinelli Ospite a Radio Rossonera Talk

Radio Rossonera

Play Episode Listen Later Sep 9, 2024 5:48


ospite leonardo martinelli rossonera
Cultura
Curtas brasileiros em competição em festival francês exploram legados da violência colonial

Cultura

Play Episode Listen Later Feb 9, 2024 8:22


Dois filmes brasileiros concorrem a prêmios neste sábado (10) no encerramento da 46ª edição do Festival de Curta-Metragem de Clermont-Ferrand, na França, maior evento do gênero do mundo. Produções de 83 países estão em cartaz nas diversas mostras do festival de Clermont-Ferrand, que este ano contou com 363 filmes exibidos ao público.O título “Pássaro Memória”, sexto curta-metragem do carioca Leonardo Martinelli, disputa a Competição Internacional da mostra francesa com outros 65 filmes de 52 países. Na trama, um pássaro chamado Memória esquece como voltar para casa. Lua, uma mulher trans negra, tenta encontrá-lo nas ruas do Rio de Janeiro, mas a cidade se revela um lugar hostil.“'Pássaro Memória' é um filme que busca refletir como alguns espaços refletem uma certa violência simbólica na cidade do Rio de Janeiro, seja por uma herança colonial que ainda é representada de forma arquitetônica ou por questões de quanto aquele espaço sofre de repressão social”, disse à RFI o roteirista, produtor e diretor carioca.“A gente tenta utilizar a cidade como esse lugar que reflete essas violências. E utilizar no filme o gênero musical, que é uma forma de cinema que me atrai muito, como uma plataforma para trazer imagens um pouco diferentes do que seriam esses espaços da cidade. Isso não significa, claro, tirar a carga histórica que há neles, mas tentar trazer uma outra imagem para esse espaço e um corpo ocupando esse espaço, através de uma representação artística da dança, da música e do cinema, como uma forma de buscar, talvez, uma catarse”, explica Martinelli.A protagonista Lua sofre por não ter acesso a tantos espaços da cidade quanto outras pessoas menos marginalizadas.Aos 25 anos e sete de cinema, Martinelli tem suas produções reconhecidas e premiadas pelo público e pela crítica em diferentes festivais pelo mundo. Seu filme “Fantasma Neon” foi exibido na Competição Lab de Clermont-Ferrand em 2022, mas ele não estava presente. Desta vez, o diretor veio à França para conhecer o renomado festival internacional."Eu sou muito apaixonado pelo formato do curta-metragem, porque eu acredito que ele é uma janela própria, assim como são o documentário, a animação, a ficção", disse. Para Martinelli, o curta-metragem pode trazer outras tensões e possibilidades dentro da linguagem do audiovisual que só poderiam ser manifestadas numa duração breve.O brasileiro lamenta que o formato ainda sofra algum grau de marginalização dentro da indústria audiovisual, por não ser tão rentável. Nesse contexto, espaços como os festivais são necessários para acolher o curta como uma proposta cultural artística plena, alega.Colonização holandesaO passado colonialista e seus efeitos deletérios que até hoje marcam a sociedade brasileira também estão no centro do documentário "Até onde o mundo alcança", primeiro curta do artista visual carioca Daniel Frota de Abreu, de 35 anos. O título, selecionado entre 24 filmes na Competição Lab, faz uma condenação contundente do período da colonização holandesa no Brasil no século 17."Esse trabalho vem de alguns outros trabalhos que lidavam com história da ciência. O que me interessou nesse contexto específico do Brasil holandês foi a cultura material produzida durante esse período, (...) especialmente o primeiro catálogo da natureza brasileira", disse o diretor, que morou na Holanda e teve acesso a algumas coleções que inspiraram o roteiro do documentário.O filme denuncia a violência que marcou a passagem de Maurício de Nassau pelo Nordeste, enviado para administrar Pernambuco durante o período que os holandeses dominaram a região. Nassau, de origem germânica, patrocinou expedições de cientistas que extraíram amostras da fauna e da flora brasileiras, em um ambiente marcado pela violência, utilizadas depois para se autopromover em seu retorno à Europa."Na verdade, eram expedições de caça a escravizados", diz o diretor. "O apelido dele [Mauricio de Nassau] era 'O brasileiro'. Você vê que a função dessas coleções, não só de arte com as pinturas, mas de história natural, vira uma espécie de moeda de troca. E é assim que essas coisas também vão se dispersando na Europa. Ele começa a dar presentes. É essa espécie de diplomacia mediada por uma violência simbólica", destaca Frota de Abreu, num contexto de escravidão e muito sangue derramado nas plantações de cana-de-açúcar do Nordeste.O festival francês termina neste sábado com a entrega dos prêmios.

Cultura
Retrospectiva 2023: a cultura como forma de protesto e de alívio em tempos difíceis

Cultura

Play Episode Listen Later Dec 29, 2023 18:35


O ano de 2023 foi de muita cultura na programação da RFI Brasil. Nossa equipe vistou as principais exposições de arte não só da França, mas pelo continente europeu. Acompanhamos juntos o lançamento de obras de escritores brasileiros na Europa, comemoramos o reconhecimento de diretores nacionais nos principais festivais de cinema do mundo e nos encantamos com as histórias contadas por meio de fotografias, quadrinhos e encenações teatrais. Porém, foi também um ano em que guerras e conflitos tomaram conta do noticiário, e a cultura, como não podia deixar de ser, respondeu como forma de protesto contra esses movimentos ou para mostrar que a arte e o belo ainda prosperam, mesmo em tempos difíceis.Pinturas, esculturas e artes plásticasNo campo das artes é possível destacar homenagens a grandes nomes da pintura e da escultura, como a mostra que comemorou os 50 anos da morte de Pablo Picasso e a exposição que reúne, no Museu d'Orsay, as obras de Vincent Van Gogh no período passado no pequeno vilarejo de Auvers-sur-Oise, a cerca de 30 km de Paris, onde o artista viveu, morreu e está enterrado.Ainda no d'Orsay, uma outra exposição traçou um paralelo entre as obras de Edouard Manet e Edgard Degas, dois pintores que foram contemporâneos, frequentaram os mesmos círculos artísticos, mas seguiram caminhos diferentes, sempre mantendo uma certa rivalidade artística.Voltando um pouco mais no tempo, até o século 17, fomos até Amsterdam e Delft, na Holanda, para acompanhar duas exposições em homenagem ao mestre holandês Johannes Vermeer, nascido em 1632. Hester Schölvinck, chefe de coleção e apresentação do museu Prinsenhof, falou sobre a exposição “Delft de Vermeer”.“O objetivo da exposição é mostrar a Delft do século 17, período em que Vermeer viveu na cidade. Partimos do começo, com o que conhecemos e tentamos ir além,” contou. Artistas estrangeiros também foram destaque neste último ano aqui em Paris. A Fundação Louis Vuitton apresentou uma retrospectiva do artista americano Mark Rothko, um dos nomes mais importantes da pintura do século 20, ligado ao expressionismo abstrato.Já a exposição Paris et Nulle Part Ailleurs (Paris e nenhum outro lugar), reproduz a efervescência da capital francesa nos anos 1950 e 1960. Destacando os artistas estrangeiros que influenciaram a cidade-luz no pós-guerra, a mostra reuniu obras que narram o exílio, voluntário ou não, e a relação estabelecida com a França, como explica o curador, Jean-Paul Ameline:“Havia cerca de 7 mil a 8 mil artistas estrangeiros presentes em Paris nesses anos do pós-guerra, o que é evidentemente enorme. Nós escolhemos 24 que são característicos de diferentes tipos de expressão neste momento. Não mostramos apenas pinturas e esculturas, mas também colagem de objetos, que são importantes, e instalações, porque Paris era também um lugar onde outros movimentos se desenvolviam”.Meio ambiente como expressão culturalO meio ambiente e a cultura brasileira também foram temas de exposições artísticas. A mostra “Antes da tempestade”, apresentada pela coleção Pinault, no prédio histórico da Bolsa de Comércio de Paris, convidou a uma reflexão sobre as mudanças climáticas. E em Lodève, no sul da França, um misterioso mecenas francês apresentou a Ivonne Papin-Drastik, diretora do museu local, a sua curiosa e vasta coleção de pinturas brasileiras datadas do século 20. As obras foram catalogadas, organizadas e apresentadas na mostra "Brasil, Identidades", como ela mesma conta.“Para dizer a verdade, foi ele quem entrou em contato comigo e sugeriu que eu fosse ver sua coleção. A principio não vi uma maneira de como poderia encontrar uma forma coerente de mostrar esses pintores diferentes no Museu de Lodève. Então decidi pesquisar sobre esses artistas e percebi que havia um aspecto interessante, que é essa questão da identificação com o território e a impregnação desse imaginário que podemos ter”, explicou."Arado Torcido"Na literatura, diversos lançamentos de autores brasileiros marcaram o ano por aqui. O best-seller “Torto Arado” ganhou uma versão em espanhol, intitulada “Arado Torcido”. O autor, Itamar Vieira Júnior, participou de uma série de eventos em Madri sobre realidade rural brasileira relacionados à obra.Foi também a vez de obras focadas em temas sensíveis. O repórter João Alencar contou à RFI a experiência de cobrir um dos conflitos de maior impacto na geopolítica mundial no início do século 21. No livro “Ao Vivo da Ucrânia”, ele revela atrocidades cometidas por russos na guerra que dura quase três anos.Já a advogada e escritora Ruth Manus percorreu as cidades francesas de Paris e Lyon, além de fazer uma visita à Genebra, para o lançamento em francês de seu "Guia Prático do Antimachismo", que busca tratar do tema com pedagogia e, ao mesmo tempo, com ativismo e combatividade, como ela contou em visita aos nossos estúdios.“Eu adoraria que este fosse um livro 'démodé', que fosse um tema que já ficou no passado. Mas não é. Não é no Brasil, nem em Portugal, nem na França e imagino que isso se estenda a outros países. Fico muito feliz pela oportunidade de publicar aqui, mas ao mesmo tempo, fico triste de ver que num país desenvolvido como a França isso também seja necessário” comentou. Histórias do Brasil em QuadrinhosApesar de ser um tipo de literatura muito apreciada pelas crianças, as histórias em quadrinhos também podem abordar temas sociais e históricos bastante complexos. No último mês de setembro, o quadrinista franco-brasileiro Matthias Lehmann lançou o álbum “Chumbo” que, mesmo sendo em francês, conta a saga de uma família durante os anos de ditadura no Brasil. O autor contou para a RFI de onde surgiu a inspiração para o trabalho.“A minha mãe casou com um francês, veio morar na França há 40 anos e ela tinha uma saudade tremenda da familia, do Brasil e ela transmitiu esse sentimento para mim e minhas irmãs. Crescemos com esse apego muito forte pelo Brasil e sempre quisemos reafirmar esse lado brasileiro. Fazer o 'Chumbo' foi uma maneira de explorar a história brasileira, entender melhor o que é o Brasil e qual é o meu relacionamento com este país,” explicou.Vale destacar que as HQs são tema de um importante evento literário, que acontece na França todos os anos no mês de janeiro, o Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos de Angoulême. O quadrinista brasileiro Marcello Quintanilha, que já conquistou dois prêmios no festival, teve uma retrospectiva da sua obra apresentada no icônico Museu de História em Quadrinhos de Bruxelas.“É incrível ter a possibilidade de expor no Centre Belge de la Bande Dessinée aqui em Bruxelas, porque Bruxelas é quase uma segunda pátria para as pessoas que se dedicam aos quadrinhos. Todo esse ambiente no que se refere ao quadrinho belga e franco-belga em maior medida é um ambiente no qual eu estou muito familiarizado”, afirmou.A sétima arte em 2023No cinema, os festivais europeus, mais uma vez, deram espaço para as temáticas brasileiras. O realizador carioca Leonardo Martinelli foi o vencedor do prêmio de melhor curta do Festival de Cinema Latino-Americano de Biarritz, com o filme Fantasma Neon.Já a edição de 2023 do Festival do Curta-Metragem de Clermont-Ferrand premiou as cineastas brasileiras Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles pelo filme “Escasso”. Elas conversaram com a RFI e falaram um pouco sobre esse projeto. Anastácia explica que a obra mistura um melodrama com a estética das favelas do Rio, focando no audiovisual brasileiro.“Escasso é uma entrevista, basicamente é um falso documentário. Um grupo de estudantes, ou de jornalistas, ou de filmmakers – a gente não coloca isso em pauta –  vai entrevistar essa mulher para entender qual é a dela nessa casa. A partir disso, ele discute território, ocupação, identidade, fé, culinária, entre muitas outras coisas, dentro de uma estética da comédia e desse humor trágico que o carioca tem”, descreve.Impossível falar em cinema sem falar no Festival de Cannes. Apesar de o Brasil não ter sido premiado, a participação do país na última edição do evento foi considerada um sucesso. Seis filmes foram selecionados em várias mostras e a presença no “Mercado do Filme” foi relevante.O chefe de Promoção Cultural do Instituto Guimarães Rosa do Itamaraty, Adam Jayme Muniz, falou sobre a importância da promoção do audiovisual como mecanismo de diplomacia cultural do Brasil.“O audiovisual é estratégico porque, de todas as linguagens artísticas e culturais, é a que consegue de forma mais eficaz promover a imagem do país no exterior. O audiovisual dialoga com todas as outras linguagens, a literatura, a música, a arte. É nesse contexto que o audiovisual se posiciona de forma estratégica e conta com esse apoio grande de diferentes agências do governo federal”, disse.Fotojornalismo ovacionadoNa fotografia, 2023 teve, como destaque, o mestre Sebastião Salgado apadrinhando um prêmio com tema humanista e ambientalista em Paris; moradores apresentando seus olhares pessoais do 11º distrito da capital francesa e o fotógrafo Emílio de Azevedo fazendo uma releitura das expedições do marechal Rondon, através do resgate dos arquivos militares e de viagens à Amazônia.  Teve também o festival de fotojornalismo Visa pour l'Image, que aproximou o público europeu de temas latino-americanos em Perpignan, no sul da França, no mês de setembro. O fotógrafo brasileiro Francisco Proner, que cobriu as eleições presidenciais de 2022 para o jornal francês Le Monde, teve sua obra apresentada e ovacionada pelo público presente.“O Brasil está muito em alta na Europa, tem muitas matérias sobre o Brasil, muito interesse, e acredito que os aplausos que recebi também foram para a vitória do Lula e para a derrota do Bolsonaro, não necessariamente para as fotos”, opinou. Teatro, circo e dançaNo teatro, circo, dança e política se misturaram em "23 fragments de ces derniers jours" (23 fragmentos dos últimos dias), um espetáculo bilíngue apresentado no Teatro Silvia Monfort. Enquanto o Festival de Avignon, no sul da França, destacou o trabalho da diretora Carolina Bianchi, uma das apostas da programação. E o Brasil esteve presente ainda no maior festival de marionetes do mundo, que contou com a participação do diretor Paulo Balardim com o espetáculo Habite-Moi, ou Habite-me, numa tradução livre para português."O espetáculo não apresenta uma história linear, mas três quadros que são intercalados por entreatos, que vão mesclar teatro de bonecos, máscaras e dança", diz. "É um jogo da atriz em cena. Ele vai orbitar no limite entre o inanimado e a vida e, dessa forma, fazer surgir presenças que vão contracenar com ela. Para isso, os bonecos vão adquirir vida e, à medida que vão sendo evocados, criam uma realidade ficcional íntima", completou. Há 60 anos, o Festival de Charleville-Mézières reúne artistas, marionetistas e um público de 170 mil pessoas para assistir às produções de mais de 80 companhias, de 25 países.No campo da cultura, o ano de 2023 foi de grandes eventos e importantes realizações não só para artistas e produtores, mas também para o público interessado, que pôde se divertir, se informar, torcer e se apaixonar com as obras, filmes, coreografias e espetáculos. E se “A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade”, como disse Pablo Picasso, que em 2024 possamos continuar a descobrir o mundo por meio da arte em todas as suas formas de expressão.

Cultura
Retrospectiva: em 2022, setor da cultura voltou a funcionar após dois anos de pandemia

Cultura

Play Episode Listen Later Dec 30, 2022 13:17


Em 2022, teatros, cinemas e festivais voltaram a funcionar a todo vapor, após dois anos sofrendo os impactos da pandemia de Covid-19. A crise do cinema, a morte do diretor francês Jean-Luc Godard e da cantora Gal Costa e os vários prêmios conquistados por cineastas brasileiros em festivais europeus estão entre os fatos que marcaram o mundo da cultura.  O cinema foi a atividade cultural mais abalada pelo Covid-19. O setor começou a perder espaço para as plataformas digitais durante a pandemia e o movimento continuou em 2022, tanto que, pela primeira vez, o Oscar foi concedido a uma produção feita por um serviço de streaming. Mas o que realmente entrou para a história da comedida e ensaiada cerimônia não foi a premiação de "No ritmo do coração", da Apple TV+, na categoria Melhor Filme, mas o polêmico tapa na cara dado por Will Smith em Chris Rock, que fez uma brincadeira sobre a mulher do ator, Jada Pinkett Smith.  Outra premiação americana de cinema que perdeu o brilho foi o Globo de Ouro. Sob acusação de corrupção, a festa foi boicotada. Ao invés do tapete vermelho repleto de celebridades sorrindo, a cerimônia descontraída que sempre marcou a premiação, promovida pela Associação de Correspondentes Estrangeiros em Hollywood, se reduziu a um evento fechado.  Cinema brasileiro brilhou Já o cinema brasileiro não perdeu tempo, aproveitou a relativa volta ao normal, saiu das fronteiras e brilhou nos festivais europeus.  Em Locarno, na Suíça, um dos mais importantes da Europa, o filme “Regra 34”, da cineasta Julia Murat, ganhou o prêmio principal, levando às telas o tema do prazer feminino.  Outro brasileiro, Carlos Segundo, ficou com o prêmio de melhor curta-metragem autoral por "Big Bang", no mesmo festival.  Já no Cinélatino de Toulouse, dedicado ao cinema latino-americano na França, foi a vez da cineasta Carolina Markowicz levar o Prêmio dos Distribuidores Europeus com o filme "Quando minha Vida". Na competição oficial, o primeiro longa-metragem do diretor pernambucano Fellipe Fernandes, "Rio Doce", recebeu o prêmio do Sindicato Francês da Crítica de Cinema.  Também foi em Toulouse que Gabriel Martins lançou seu filme "Marte Um", que vai representar o Brasil no Oscar no ano que vem. O cineasta disse à RFI que via o longa como "uma carta de amor aos brasileiros". Ainda entre os brasileiros premiados em Toulouse, estão o curta "Fantasma Neon", do diretor Leonardo Martinelli, e o filme "Deus me Livre", de Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés. "Fogaréu", longa de ficção da goiana Flávia Neves, com Bárbara Colen no elenco, venceu o prêmio de audiência no Festival de Berlim, e o curta  "Manhã de Domingo" recebeu o Urso de Prata, o segundo Prêmio do Júri oficial da Berlinale. Em Veneza, o brasileiro Pedro Harres levou o Grande Prêmio do Júri na seção paralela Venice Immersive, dedicada à Realidade Virtual, com o curta “From the main square".  Despedidas  Mas não só de prêmios viveu a sétima arte, que chorou a morte de um dos criadores da nouvelle vague. Jean Luc Godard morreu em setembro e deixou como legado filmes icônicos como “O Desprezo”, com Brigitte Bardot, “Week-end à francesa” e "Acossado".   Hollywood perdeu Sidney Poitier, primeiro ator negro a ganhar um Oscar, e o ator francês Gaspard Ulliel morreu aos 37 anos vítima de um acidente de esqui. O mundo da música perdeu Pablo Milanés, um dos maiores nomes do cancioneiro cubano e internacional, e também Gal Costa. A imprensa do mundo inteiro homenageou a artista, falecida em novembro. "Uma das maiores cantoras do mundo", "musa eterna da Tropicália", "uma carreira rica e densa", disseram os principais jornais europeus. "Essa cantora de carisma excepcional e voz cristalina marcou toda uma geração", resumiu o jornal francês Le Figaro.   Também foi destaque nos principais jornais americanos e europeus a morte da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos. "Elza Soares ultrapassou as fronteiras da música brasileira", disse o New York Times.  Música e na literatura Em 2022, a cantora Anitta lançou disco e realizou uma turnê europeia durante um mês. A garota do Rio transformou o tradicional Festival de Jazz de Montreux em um baile funk, sacudiu o Rock in Rio de Lisboa, foi um dos destaques do festival de Roskilde, na Dinamarca, e se apresentou em duas versões do Lollapalooza, em Estocolmo e Paris, entre outros shows que marcaram o ano da cantora.  Mas foi Liniker que ganhou o prêmio de Melhor Album de Música Popular Brasileira por seu trabalho em Índigo Borboleta Anil, seu primeiro disco solo. Ela se tornou a primeira artista trans a ganhar um Grammy Latino.  Na literatura, uma vez mais o Nobel foi para a França, e para uma mulher, Annie Ernaux, a mestre da autobiografia impessoal que se transformou em ícone feminista.  No principal festival de histórias em quadrinho do mundo, o Festival de Angoulême, na França, o prêmio foi para o quadrinista e escritor brasileiro Marcello Quintanilla, pelo álbum "Escuta, Formosa Márcia".  Soft power Em 2022, o cancelamento de artistas pró-Putin e a solidariedade a ucranianos marcaram a "guerra cultural" na França, contra a invasão da Ucrânia pela Rússia. Da Ópera Nacional de Paris ao Festival de Avignon, instituições culturais francesas expressaram seu apoio "ao povo e aos artistas da Ucrânia".  Os ucranianos da banda Kalush Orchestra se consagraram vencedores do Eurovision — o maior concurso musical do mundo — com a canção "Stefania", Em uma das edições mais políticas deste evento tradicional. A conquista foi festejada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para quem a façanha simbolizava um presságio da vitória da Ucrânia também no campo de batalha.  Celebração O ano que passou também teve momentos de celebração. Gilberto Gil e a família decidiram em 2022 fazer uma turnê na Europa, lotando os lugares por onde passaram e levando o que o Brasil tem de melhor: a música, a alegria e o otimismo. Avô, filhos e netos no mesmo palco, celebrando a vida e o cantor, que fez 80 anos recentemente, como explicou Preta Gil em entrevista à RFI. Os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 22 também foram celebrados. O movimento, que influenciou a arte em toda a América Latina, foi homenageado com uma série de exposições no Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires e pelo Teatro Municipal de São Paulo, principal palco da manifestação que buscava romper com o conservadorismo da época. No próximo ano, o maior desafio da cultura brasileira será o de se reconstruir. O novo governo de Lula vai recriar o Ministério da Cultura, extinto durante os anos de Jair Bolsonaro. E, assim como no resto do mundo, será preciso atrair de volta o público às salas de cinema, teatro e exposições. 

O2Cast
Leonardo Martinelli - Diretor Top 10 de "Fantasma Neon"

O2Cast

Play Episode Listen Later Oct 19, 2022 27:00


Leonardo Martinelli, diretor, roteirista e produtor carioca é convidado do O2Cast. Seu curta, Fantasma Neon, foi premiado com o Leopardo de Ouro no festival de Locarno 2021, e na sequência apresentado em festivais internacionais como San Sebastián, BFI London, Biarritz e outros. Em Gramado 2022 ganhou 4 Kikitos: melhor filme pelo júri oficial, pelo júri popular, melhor direção, melhor ator e o prêmio Canal Brasil. Locução: Bianca Zonbini / Apresentação: Taís Okamura / Gravação e Edição: Gabriel Paim / Arte: Caio Giacomazzi / Produção: João Pedro Kohn / Direção: Célia Regina

Cultura
Brasileiros levam dramas sociais e ambientais ao Festival de Cinema de Biarritz

Cultura

Play Episode Listen Later Sep 30, 2022 5:39


A paisagem não está de cinema. O mau tempo não tem facilitado a vida dos convidados do Festival de Cinema Latino-Americano de Biarritz, que até domingo (2) movimenta o balneário do litoral sudoeste da França. Banhada pelo oceano Atlântico, a cidade fica a menos de 25 quilômetros da fronteira com a Espanha e todos os anos recebe os fãs da sétima arte para uma semana intensa de programação cultural.  Maria Paula Carvalho, enviada especial da RFI a Biarritz Biarritz está localizada no departamento dos Pirineus Atlânticos, na região da Nova Aquitânea. Com seus quatro quilômetros de praias, é um importante destino de surfe na França. No passado, este já foi um porto baleeiro e se tornou um local de veraneio da realeza europeia, no século 19. Era aqui que Napoleão III e a Imperatriz Eugênia vinham passar férias. No início do século 20, viveu a agitação da Belle Époque. E há 31 anos, é um ponto de encontro cultural entre Europa e América Latina.  Como tradicionalmente acontece, o Cassino Municipal, a Gare du Midi (antiga estação de trem) e todos os cinemas da cidade ficam lotados. Nesta edição, o festival reúne produções de 11 países latino-americanos, incluindo o Brasil, que concorre em três categorias.  O longa-metragem Tinnitus, de Gregorio Graziosi, é o único representante nacional entre dez filmes selecionados para a mostra competitiva de ficção.  Já a paulistana Aline Lata participa na categoria documentário com “O Lugar mais seguro do mundo”.  O filme trata do rompimento da barragem de Mariana, um dos maiores desastres da mineração brasileira. “Contar essa história aqui é muito importante porque a mineração não está restrita a apenas um lugar. A mineração esta em todos os países, nos objetos que a gente usa, e o filme fala das consequências dessa exploração só pelo lucro, sem pensar em sustentabilidade. Precisamos refletir sobre isso e sobre o nosso consumo”, explica a diretora, em entrevista à RFI Brasil. No curta “Fantasma Neon”, Leonardo Martinelli, outro brasileiro em competição, explora as relações de trabalho no Brasil. O musical, vencedor do Leopardo de Ouro de curta-metragem no 74º Festival de Locarno e de quatro Kikitos no Festival de Gramado, conta a história de João, um entregador de aplicativo ciclista que sonha em ter uma moto. "O personagem é uma mistura de vários relatos de entregadores que eu conheci durante o periodo do roteiro", diz o cineasta, que está em Biarritz pela primeira vez. “Eu tive outro filme selecioando no Festival de Biarritz, em 2020, mas não pude vir por causa da pandemia”, completa. “Estou conhecendo a cidade pela primeira vez, é um lugar lindo. E é um festival que eu acho muito bonito por ter um foco no cinema latino-americano dentro da Europa, trazendo novos cineastas e novas perspectivas. Eu estou muito contente de poder participar”, comemora.  “Para qualquer realizador hoje no Brasil, é uma luta obter fundos para conseguir realizar seus trabalhos. Ao mesmo tempo, eu acho que o Brasil sempre é muito vibrante e rico nas histórias e narrativas que a gente pode contar. Então, ao mesmo tempo que pode haver dificuldades para realizar, eu acho que há muita vontade por parte da gente também”, destaca o jovem cineasta carioca.  Literatura em destaque O festival de Cinema de Biarritz também abriu espaço para a literatura brasileira. A romancista, dramaturga e roteirista Patrícia Melo é uma das atrações, ao lado de nomes como o escritor cubano Leonardo Padura. Considerada uma das figuras emblemáticas da literatura contemporânea, ela lotou o Salão dos Embaixadores, no Cassino de Biarritz. Em seus romances, a autora retrata a realidade da violência social no Brasil.  “Eu sempre tive muita dificuldade de pensar que a arte tem uma função social. Eu acho que arte é arte e independe de qualquer coisa. Mas, vivendo no Brasil nesse momento histórico, eu sinto que é quase uma obrigação moral e a literatura é, sim, um espaço de resistência para você, no mínimo, denunciar essas situações e fazer com que elas sejam discutidas e debatidas”, diz. A autora, que mora na Suíça desde 2010, costuma se referir aos seus livros como ficção urbana. Em “Menos que um”, seu último trabalho (2022), Patricia Melo faz uso de um texto provocador para denunciar a apatia e indiferença que marcam a sociedade brasileira diante do descaso com a desigualdade. “Quando eu penso no Brasil de hoje, eu me sinto deprimida, porque a gente sempre teve esse desejo de um Brasil grande, um Brasil do futuro, que nunca aconteceu”, conclui. Azymuth: 50 anos de música Além de cinema e literatura, tem música no festival de Biarritz. A grande atração deste ano foi o trio de jazz-funk brasileiro Azymuth, que tem admiradores no mundo inteiro. O grupo comemora 50 anos de carreira com uma turnê pela Europa, como conta o tecladista Kiko Continentino. “Isso é formidável, né? 50 anos, que banda! Com quase 40 discos lançados originais por várias gravadoras, em vários continentes. A gente tinha que estar aqui neste festival da América Latina”, diz.  A cerimônia de premiação dos filmes vencedores do Festival de Cinema Latino-Americano de Biarritz acontece na noite deste sábado (1°) e no domingo serão exibidos alguns dos títulos premiados. 

En Primera Plana
[Redifusión] Diplomacia gastronómica: el nuevo "soft power" internacional

En Primera Plana

Play Episode Listen Later Dec 24, 2021 27:01


Algunos la llaman “diplomacia gastronómica” y otros “soft power culinario”. Son términos que comienzan a ser manejados en el mundo de las relaciones internacionales. Se trata de potenciar la cocina patria en el extranjero pero también usar los placeres gastronómicos para abrir puertas a contratos millonarios o a mejorar la imagen de la marca-país. ¿Cómo influye en la imagen de un país la gastronomía que exporta?  ¿Qué entendemos como diplomacia gastronómica?¿Qué poderes tiene la gastronomía como soft power?¿Se trata de un campo que está siendo explorado / desarrollado desde hace poco, esto es algo reciente o lleva siendo estudiado más de lo que creemos en apariencia? Analizamos en esta edición del programa cómo los distintos países se han ido acercando a la diplomacia gastronómica con nuestros invitados en el estudio:  +Caroline Champion, “exploradora de sabores” como se autodefine, especialista de gastronomia +Leonardo Martinelli, corresponsal  del diario italiano La Stampa +Aitor Alfonso, cronista en la publicación Le Fooding.   #EnPrimeraPlana también en las redes sociales de RFI Un programa coordinado por Florencia Valdés, realizado por Yann Bourdelas, Fabien Mugneret y Vanessa Loiseau

VACCARONNI
VACCARONNI LIVE - DISASTRO ROMA, LEZIONE DI INZAGHI A MOU || L'ATALANTA FA PAURA, MA IL MILAN DOMINA

VACCARONNI

Play Episode Listen Later Dec 4, 2021 92:06


Ospiti della puntata di oggi: Valentina Alduini, Piero Alfano, Leonardo Martinelli e Nicola Gallo

En Primera Plana
Diplomacia gastronómica: el nuevo "soft power" internacional

En Primera Plana

Play Episode Listen Later Dec 3, 2021 27:01


Algunos la llaman “diplomacia gastronómica” y otros “soft power culinario”. Son términos que comienzan a ser manejados en el mundo de las relaciones internacionales. Se trata de potenciar la cocina patria en el extranjero pero también usar los placeres gastronómicos para abrir puertas a contratos millonarios o a mejorar la imagen de la marca-país. ¿Cómo influye en la imagen de un país la gastronomía que exporta?  ¿Qué entendemos como diplomacia gastronómica?¿Qué poderes tiene la gastronomía como soft power?¿Se trata de un campo que está siendo explorado / desarrollado desde hace poco, esto es algo reciente o lleva siendo estudiado más de lo que creemos en apariencia? Analizamos en esta edición del programa cómo los distintos países se han ido acercando a la diplomacia gastronómica con nuestros invitados en el estudio:  +Caroline Champion, “exploradora de sabores” como se autodefine, especialista de gastronomia +Leonardo Martinelli, corresponsal  del diario italiano La Stampa +Aitor Alfonso, cronista en la publicación Le Fooding.   #EnPrimeraPlana también en las redes sociales de RFI Un programa coordinado por Florencia Valdés, realizado por Yann Bourdelas, Fabien Mugneret y Vanessa Loiseau

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Rádio PUC
Na Real | Ep. 31

Rádio PUC

Play Episode Listen Later Nov 13, 2021 17:33


O audiovisual carioca volta a receber incentivo governamental com o Plano de Retomada anunciado pelo prefeito Eduardo Paes. Para discutir as dificuldades da produção audiovisual independente, o Na Real conversou com o ator Matheus Casannova, o diretor Leonardo Martinelli e a produtora, Juliana Coutinho. O programa mostra ainda o investimento do Museu de Arte Moderna em energia solar. Sobre o assunto, o programa conversou com o diretor do MAM Fábio Szwarcwald, e com o professor Rodrigo Calili, do Programa de Pós-Graduação em Metrologia da PUC-Rio.

Filarmônica no Ar
Orquestra moderna II | A orquestra no tempo | um podcast da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Filarmônica no Ar

Play Episode Listen Later Nov 3, 2021 20:31


Chegamos ao penúltimo episódio da nossa temporada de podcasts “A orquestra no tempo”! Nossa viagem pela história da música de concerto segue explorando o período moderno e os compositores que marcaram a época. Neste oitavo episódio, falamos de influentes compositores que estão no repertório do concerto da Filarmônica deste sábado, 6 de novembro, com o mesmo tema: A orquestra moderna. O compositor e professor Leonardo Martinelli é o convidado da semana e, ao lado do nosso Principal Percussionista, Rafael Alberto, contará mais sobre a vida de Maurice Ravel, Serguei Prokofiev e Bela Bartók. Ouça o episódio e confira também nossa playlist no Spotify, com obras importantes de cada período da história da orquestra. Acesse fil.mg/playlist . Para conhecer a linha do tempo com vídeos no YouTube, acesse fil.mg/linhadotempo . Esta temporada do podcast Filarmônica no Ar é apresentada pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Aliança Energia por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

VACCARONNI
VACCARONNI LIVE - IL POST JUVE-CHELSEA (29-09-2021)

VACCARONNI

Play Episode Listen Later Sep 29, 2021 85:56


Ospiti della puntata di oggi: Luca Marelli, Maurizio Dall'ò, Leonardo Martinelli e Walter Iacaccia

juve ospiti il post leonardo martinelli
En Primera Plana
En Primera Plana - El tabú del incesto sacude Francia

En Primera Plana

Play Episode Listen Later Feb 5, 2021 27:00


En Francia se ha abierto la caja de pandora de un tema que hasta ahora suscitaba bastante tabú: el incesto. La chispa ha sido un libro publicado por la jurista Camille Kouchner, hija del exministro francés Bernard Kouchner, en el que narra los abusos sexuales que sufrió su hermano gemelo por parte de su padrastro, el célebre politólogo francés Olivier Duhamel, miembro de la élite intelectual parisina. Todo un escándalo que ha desatado, una campaña en redes sociales llamada MeTooIncesto, en el que miles de personas están atreviéndose a denunciar los abusos que sufrieron en el pasado. Tal repercusión está teniendo el asunto en Francia que incluso el presidente Macron se ha comprometido a hacer frente a este tabú que según algunas estimaciones no es nada minoritario en la sociedad francesa….Hasta un 10% de los franceses han podido sufrir este tipo de violencia en su infancia según estimaciones.  En esta edición analizamos el elemento fundamental que opera con el incesto: el silencio. Pero además, hablamos del tratamiento judicial y mediático de este tipo de casos.  Nos acompañan en el estudio para analizarlo: -Silvia Ayuso, corresponsal de El País en París -Leonardo Martinelli, corresponsal de La Stampa en París -María Eugenia Uriburu, psicóloga especialista en psicotraumas y terapias de orientación psicoanalítica    #EnPrimeraPlana también está en Facebook. Un programa coordinado por Florencia Valdés, realizado por Souheil Khedir, Fabien Mugneret y Vanessa Loiseau. 

Notícia no Seu Tempo
Na Quarentena: Festival É Tudo Verdade acontece online, a lenda de Jimi Hendrix no Marrocos

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Sep 17, 2020 4:10


Confira os destaques do caderno Na Quarentena desta quinta-feira (17/09/20)See omnystudio.com/listener for privacy information.

Artistas Musica.com.ar

El trío Tremor remezcló y relanzó "Viajante", un álbum clave en su discografía. Leonardo Martinelli nos cuenta por qué tomaron esta decisión, en qué mejoró el sonido del disco en relación al original y cómo proyectan el futuro de la banda.

tremor viajante leonardo martinelli
Theatro Municipal
Ep.012 - Ópera à mesa

Theatro Municipal

Play Episode Listen Later May 29, 2020 51:55


“Comer, amar, cantar e digerir, são na realidade os quatro atos da ópera cômica a que chamamos vida. Quem os deixar passar sem deles tirar proveito, é um completo louco”. Nas palavras do compositor Rossini, um apaixonado pela culinária, percebemos que a ópera e comida sempre tiveram um grande elo. Neste episódio do Podcast Theatro Municipal, descubra curiosidades sobre esta ligação e ouça o que o maestro Alessandro Sangiorgi, o compositor Leonardo Martinelli e integrantes dos corpos artísticos do Municipal estão cozinhando, quais novas receitas estão surgindo neste momento em que todos estão em casa e quais compositores tinham maior habilidade na cozinha.

MusiCuriosos
Compositores de Música Erudita, Onde Vivem, O que Comem?

MusiCuriosos

Play Episode Listen Later Jan 2, 2020 69:50


Convidados: Arthur Rinaldi, Leonardo Martinelli e Matheus Bitondi. Apresentadora: Nayana Di Giuseppe Germano.

Lavoro da Casa
Consapevolezza e libertà finanziaria

Lavoro da Casa

Play Episode Listen Later Apr 14, 2018 38:21


L’argomento che affrontiamo in questa puntata attraverso il racconto della nostra nuova ospite è molto interessante: parleremo infatti di consapevolezza e libertà finanziaria.Oltre a questo la protagonista di oggi ci racconterà di come ha lavorato in parallelo per creare la sua attività indipendente mentre ancora lavorava per conto di un famoso gruppo bancario.Prima di passare al’intervista vi ricordo come sempre di unirvi al canale Telegram di Lavoro da Casa andando al link https://t.me/LavorodacasaAudraBertolone dove troverete tutte le nuove puntate appena pubblicate e altre info e suggerimenti per il lavoro da casa.Fammi sapere cosa ne pensi della puntata di oggi e a che punto sei con la tua consapevolezza finanziaria, scrivendomi via mail a ciao@audrabertolone.it, contattandomi su FB cercandomi come Audra Bertolone o ancora scrivendomi una recensione su iTunes.Se sei tra coloro che vorrebbero diventare assistente virtuale come me allora ti invito ad iscriverti al mio corso gratuito per diventare assistente virtuale dal form che trovi in fondo ad ogni pagina del mio sito https://audrabertolone.it ( oppure da qui. https://audrabertolone.it/corso-gratis-assistente-virtuale) e ad unirti al gruppo FB diventare assistente virtuale https://www.facebook.com/groups/diventareassistentevirtuale/I contatti di Chiara:Sito web: http://www.chiarasinchetto.com/Pag. Facebook: https://www.facebook.com/chiarasinchettopageLinkedIn: https://www.linkedin.com/in/chiara-sinchetto-963854a0/Chiara consiglia questi libri:"Donne di denari. Le strategie vincenti per gestire i tuoi soldi" di Debora Rosciani: https://amzn.to/2H2YJlW"La ricchezza delle emozioni. Economia e finanza nei capolavori della letteratura" di Giandomenico Scarpelli: https://amzn.to/2GWKK15"Quasi un romanzo. L'economia raccontata a chi non la capisce" di Leonardo Martinelli: https://amzn.to/2GXx6Pj"I soldi in testa. Psicoeconomia della vita quotidiana" di Paolo Legrenzi : https://amzn.to/2GYfliPChiara consiglia:Il museo del risparmio di Torino: http://www.museodelrisparmio.it/home/

Lavoro da Casa
Consapevolezza e libertà finanziaria

Lavoro da Casa

Play Episode Listen Later Apr 14, 2018 38:21


L’argomento che affrontiamo in questa puntata attraverso il racconto della nostra nuova ospite è molto interessante: parleremo infatti di consapevolezza e libertà finanziaria.Oltre a questo la protagonista di oggi ci racconterà di come ha lavorato in parallelo per creare la sua attività indipendente mentre ancora lavorava per conto di un famoso gruppo bancario.Prima di passare al’intervista vi ricordo come sempre di unirvi al canale Telegram di Lavoro da Casa andando al link https://t.me/LavorodacasaAudraBertolone dove troverete tutte le nuove puntate appena pubblicate e altre info e suggerimenti per il lavoro da casa.Fammi sapere cosa ne pensi della puntata di oggi e a che punto sei con la tua consapevolezza finanziaria, scrivendomi via mail a ciao@audrabertolone.it, contattandomi su FB cercandomi come Audra Bertolone o ancora scrivendomi una recensione su iTunes.Se sei tra coloro che vorrebbero diventare assistente virtuale come me allora ti invito ad iscriverti al mio corso gratuito per diventare assistente virtuale dal form che trovi in fondo ad ogni pagina del mio sito https://audrabertolone.it ( oppure da qui. https://audrabertolone.it/corso-gratis-assistente-virtuale) e ad unirti al gruppo FB diventare assistente virtuale https://www.facebook.com/groups/diventareassistentevirtuale/I contatti di Chiara:Sito web: http://www.chiarasinchetto.com/Pag. Facebook: https://www.facebook.com/chiarasinchettopageLinkedIn: https://www.linkedin.com/in/chiara-sinchetto-963854a0/Chiara consiglia questi libri:"Donne di denari. Le strategie vincenti per gestire i tuoi soldi" di Debora Rosciani: https://amzn.to/2H2YJlW"La ricchezza delle emozioni. Economia e finanza nei capolavori della letteratura" di Giandomenico Scarpelli: https://amzn.to/2GWKK15"Quasi un romanzo. L'economia raccontata a chi non la capisce" di Leonardo Martinelli: https://amzn.to/2GXx6Pj"I soldi in testa. Psicoeconomia della vita quotidiana" di Paolo Legrenzi : https://amzn.to/2GYfliPChiara consiglia:Il museo del risparmio di Torino: http://www.museodelrisparmio.it/home/

File Urbani
FILE URBANI del 08/04/2018 - Norimberga

File Urbani

Play Episode Listen Later Apr 8, 2018 32:01


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 07/04/2018 - Norimberga

File Urbani

Play Episode Listen Later Apr 7, 2018 31:54


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 26/11/2017 - Isfhan

File Urbani

Play Episode Listen Later Nov 26, 2017 30:19


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 01/10/2017 - Le Havre

File Urbani

Play Episode Listen Later Oct 1, 2017 32:15


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 19/03/2017 - Avignone

File Urbani

Play Episode Listen Later Mar 19, 2017 28:02


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 18/03/2017 - Avignone

File Urbani

Play Episode Listen Later Mar 18, 2017 30:51


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 14/08/2016 - Il meglio di File Urbani - Kyoto

File Urbani

Play Episode Listen Later Aug 14, 2016 30:42


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 13/08/2016 - Il meglio di File Urbani - Kyoto

File Urbani

Play Episode Listen Later Aug 13, 2016 28:30


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 26/06/2016 - Nizza

File Urbani

Play Episode Listen Later Jun 26, 2016 31:29


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 27/03/2016 - Tel Aviv

File Urbani

Play Episode Listen Later Mar 27, 2016 30:39


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 26/03/2016 - Tel Aviv

File Urbani

Play Episode Listen Later Mar 26, 2016 32:32


con Leonardo Martinelli

File Urbani
FILE URBANI del 24/01/2016 - Kyoto

File Urbani

Play Episode Listen Later Jan 24, 2016 30:42


con Leonardo Martinelli

Podcast RioBravo
Podcast 334 – Leonardo Martinelli – Da composição à curadoria musical

Podcast RioBravo

Play Episode Listen Later May 29, 2015 20:23


Conversamos com Leonardo Martinelli, que é músico e diretor de formação da Fundação Theatro Municipal de São Paulo. Na entrevista, Martinelli comenta sua trajetória como músico e compositor e fala a respeito da Série Música Contemporânea na Sala do Conservatório, que tem como objetivo oferecer um repertório mais diversificado ao público frequentador do Theatro, sem descuidar da formação das novas plateias. Nesse sentido, Martinelli, que é o curador da série, conta que tão importante como o critério de seleção dos compositores foi a escolha dos intérpretes: “O mais justo foi render homenagem a quem está fazendo música contemporânea na cidade de São Paulo”. Como diretor de formação, o músico destaca, ainda, a existência de uma integração nos novos projetos da Escola Municipal, da Orquestra Experimental de Repertório e da Escola de Dança ao Theatro Municipal. Entrevista gravada em 25 de maio de 2015.

Podcast RioBravo
Podcast 334 – Leonardo Martinelli – Da composição à curadoria musical

Podcast RioBravo

Play Episode Listen Later May 29, 2015 20:23


Conversamos com Leonardo Martinelli, que é músico e diretor de formação da Fundação Theatro Municipal de São Paulo. Na entrevista, Martinelli comenta sua trajetória como músico e compositor e fala a respeito da Série Música Contemporânea na Sala do Conservatório, que tem como objetivo oferecer um repertório mais diversificado ao público frequentador do Theatro, sem descuidar da formação das novas plateias. Nesse sentido, Martinelli, que é o curador da série, conta que tão importante como o critério de seleção dos compositores foi a escolha dos intérpretes: “O mais justo foi render homenagem a quem está fazendo música contemporânea na cidade de São Paulo”. Como diretor de formação, o músico destaca, ainda, a existência de uma integração nos novos projetos da Escola Municipal, da Orquestra Experimental de Repertório e da Escola de Dança ao Theatro Municipal. Entrevista gravada em 25 de maio de 2015.

Passioni
PASSIONI del 10/08/2014 - COME UN ROMANZO, BREVE STORIA DELLE ECCELLENZE ITALIANE DII LEONARDO MARTINELLI

Passioni

Play Episode Listen Later Aug 10, 2014 25:09


Passioni
PASSIONI del 09/08/2014 - COME UN ROMANZO, BREVE STORIA DELLE ECCELLENZE ITALIANE DII LEONARDO MARTINELLI

Passioni

Play Episode Listen Later Aug 9, 2014 26:31


Passioni
PASSIONI del 03/08/2014 - COME UN ROMANZO, BREVE STORIA DELLE ECCELLENZE ITALIANE DII LEONARDO MARTINELLI

Passioni

Play Episode Listen Later Aug 3, 2014 26:37


Passioni
PASSIONI del 02/08/2014 - COME UN ROMANZO, BREVE STORIA DELLE ECCELLENZE ITALIANE DII LEONARDO MARTINELLI

Passioni

Play Episode Listen Later Aug 2, 2014 25:55


Passioni
PASSIONI del 27/07/2014 - COME UN ROMANZO, BREVE STORIA DELLE ECCELLENZE ITALIANE DII LEONARDO MARTINELLI

Passioni

Play Episode Listen Later Jul 27, 2014 27:25


Passioni
PASSIONI del 26/07/2014 - COME UN ROMANZO, BREVE STORIA DELLE ECCELLENZE ITALIANE DII LEONARDO MARTINELLI

Passioni

Play Episode Listen Later Jul 26, 2014 25:33


Passioni
PASSIONI del 20/07/2014 - COME UN ROMANZO, BREVE STORIA DELLE ECCELLENZE ITALIANE DII LEONARDO MARTINELLI

Passioni

Play Episode Listen Later Jul 20, 2014 26:17


Passioni
PASSIONI del 19/07/2014 - COME UN ROMANZO, BREVE STORIA DELLE ECCELLENZE ITALIANE DII LEONARDO MARTINELLI

Passioni

Play Episode Listen Later Jul 19, 2014 26:25


Passioni
PASSIONI del 13/07/2014 - COME UN ROMANZO, BREVE STORIA DELLE ECCELLENZE ITALIANE DII LEONARDO MARTINELLI

Passioni

Play Episode Listen Later Jul 13, 2014 27:14


Passioni
PASSIONI del 12/07/2014 - COME UN ROMANZO, BREVE STORIA DELLE ECCELLENZE ITALIANE DI LEONARDO MARTINELLI

Passioni

Play Episode Listen Later Jul 12, 2014 26:04