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A Bienal de Dança de Lyon contou, nesta 21ª edição, com um novo espaço internacional de debate, de pensamento e de criação, “Fórum”, animado por cinco curadores de Moçambique, Brasil, Austrália, Taiwan e Estados Unidos. O moçambicano Quito Tembe e a brasileira Nayse López integraram esta “primeira geração de curadores do Fórum” que mostrou “outras maneiras de pensar sobre a dança” e trouxeram artistas que ocuparam um edifício histórico com acções e espectáculos, como Ídio Chichava e o colectivo Original Bomber Crew. Quito Tembe é director artístico da KINANI - Plataforma Internacional de Dança Contemporânea de Maputo e convidou o coreógrafo moçambicano Ídio Chichava para criar um espectáculo com o público durante a Bienal de Dança de Lyon. Nayse López é jornalista e directora artística do Festival Panorama, um dos maiores festivais de artes cénicas do Brasil, e convidou o colectivo Original Bomber Crew para o Fórum. Ela também co-programou o foco de criação brasileira nesta bienal, intitulado “Brasil Agora!”. Fomos conversar com ambos sobre o que é este Fórum, o novo espaço internacional de debate, de pensamento e de criação da Bienal de Dança de Lyon, que durante uma semana ocupou o edifício histórico da Cité Internationale de la Gastronomie e mostrou que “as placas tectónicas da dança estão a mexer”. Nas palavras de Nayse Lopez, esta “primeira geração de curadores do Fórum” trouxe outras “maneiras de pensar sobre a dança e sobre a prática da criação artística em dança” e desafiou a Bienal de Lyon a “ir para o mundo, mais do que trazer o mundo para cá” e a focar-se em “outros trabalhos não conformativos com o que se chama na Europa de uma dança contemporânea de grande escala”. Quito Tembe lembra que Ídio Chichava e o colectivo Original Bomber Crew, por exemplo, têm em comum um “lugar de autenticidade” e de “verdade” artística da prática de uma dança alicerçada na realidade das suas comunidades. Afinal, “não é uma companhia de dança, não é um grupo de dança, é uma família que se constitui”. RFI: O que é este Fórum da Bienal de Dança de Lyon? Nayse López, Curadora do Fórum: “O convite do Tiago foi um convite para que a gente trouxesse outras visões de mundo para dentro de uma Bienal que é o maior evento de dança do mundo, mas que também por conta desse tamanho, dessa história, está há muito tempo no mesmo lugar, dentro de uma lógica muito centro-europeia. Acho que a ideia do Tiago era justamente que nós os dois, mais a Angela Conquet, da Austrália, a Angela Mattox, dos Estados Unidos, e o River Lin de Taiwan, a gente pudesse trazer outros tipos de maneiras de pensar sobre a dança e sobre a prática da criação artística em dança. Aí chegámos a este formato, em que cada curador trouxe um artista e eles ocupam este prédio durante uma semana, com diversas acções.” Quito Tembe, Curador do Fórum: “Deixa-me dizer que estou muito contente de fazer esta entrevista porque também a fizemos há dois anos e era o início deste mesmo programa e lembro-me que na altura ainda não sabíamos definir muito bem o que é que isto ia ser. Hoje estamos aqui e hoje já estamos mais claros. Eu costumo dizer que este ainda não é o projecto, que este ainda é o início de um grande projeto que vem aí, ou melhor, que gostaríamos que viesse aí.” Que projecto seria esse? “O fórum tem que se transformar em tudo aquilo que a gente lá atrás prometeu que deveria ser. Penso que este momento que estamos a vivenciar do Fórum é de extrema importância porque marca o início de algo que ainda vai chegar à altura daquilo que nós gostaríamos que fosse.” O Quito Tembe convidou Ídio Chichava. Porquê? “Acho que é este o lugar do questionamento e o desafio que nos é colocado, e olhar para a cena africana e moçambicana, Ídio Chichava é um destes artistas que está a questionar muito. O trabalho dele é o espelho disso, do questionamento e de pôr não só em palavras, mas pôr em cena quais são estes questionamentos sobre a cena da dança internacional.” A Nayse López convidou o colectivo Original Bomber Crew. Porquê? Nayse López: “Eu conheço o Bomber Crew há muitos e muitos anos. São um colectivo que já existe há 15 anos com esse nome, mas antes era parte de um outro colectivo que era dirigido por um artista brasileiro muito conhecido aqui na Europa hoje em dia que é o Marcelo Evelin. Eles vêm dessa realidade, como a do Ídio, muito precária do ponto de vista financeiro, de falta de estrutura para a dança nos nossos países, especialmente, no caso do Brasil, fora da capital cultural do Rio e São Paulo. Eles vivem no Nordeste do Brasil, bem isolados do resto da função cultural, do dinheiro cultural, mas, ao mesmo tempo, sobreviveram no tempo graças à força da sua criação. Quer dizer, para mim interessava aqui no Fórum trazer artistas que sobreviveram à falta do que eles acham que é importante na Europa, que é dinheiro, reconhecimento, circulação, e que sobreviveram justamente do que eu sinto que falta aqui, que é essa verdade artística, esse aterramento na sua realidade, no seu quotidiano, nas suas comunidades. Então, não é por acaso, tanto o Ídio quanto o Bomber são artistas que nascem de uma colectividade ligada ao território e que também é o caso dos outros artistas, dos outros curadores. Acho que isso não é uma coincidência. Somos todos ex-colónias. Quer dizer, para nós, a ideia de ancestralidade foi sequestrada. Retomar essa ideia é importante artisticamente. É um processo de entendimento para eles - aqui na Europa, sobretudo - de que há outras formas de existir como artista contemporâneo que não é a fórmula que eles conhecem. Não é que é melhor ou que é pior, é só que é muito diferente. Nós somos a primeira geração de curadores do Fórum, por assim dizer. Começámos ocupando um prédio, começámos trazendo algumas ideias, começámos com alguns artistas na programação, outros apresentando estúdios abertos, oficinas. Mas eu acho que o que a gente quer deixar aqui é um pensamento de que a Bienal de Lyon, mais do que trazer o mundo para cá, precisa também de ir para o mundo, olhar para o mundo e entender que no mundo há lugares onde se faz dança de outra maneira. Isso é a ideia fundamental.” Essa foi uma das críticas que apontou durante uma conferência no Fórum, a ideia de uma Bienal eurocentrada. O Tiago Guedes defende que está a abrir e que convida novos nomes. A Bienal não está suficientemente aberta? “Não é que não esteja aberta. Eu acho que é interessante porque numa conversa com os curadores, o próprio Tiago começa falando que ele, quando chega na Bienal, encontra uma bienal muito eurocentrada. Não é que é só eurocentrada, não é nem uma questão geográfica, é uma questão de um tipo de dança que se tornou predominante, uma maneira de fazer, de pensar, um resultado estético que eu acho que ao longo dessas últimas décadas se tornou muito predominante aqui nos principais projectos europeus de dança. Eu acho que tem uma abertura, tem artistas que estão circulando, do Brasil, por exemplo, temos vários artistas circulando no mundo, mas eu acho que não é só a circulação de artistas, acho que nós estamos falando aqui no Fórum de uma circulação de saberes, de formas de trabalhar, de lógicas de produção, que não é só o resultado que viaja, viaja também a comunidade. Hoje falámos na noção de família. Tem artistas nas nossas realidades que quando trazem um trabalho, esse trabalho traz uma família, traz um colectivo, traz uma comunidade, não é um resultado de um projecto, de uma pessoa. Eu acho que isso é uma coisa que falta realmente explorar mais. Agora, eu acho que é uma bienal que este ano especificamente se abriu muito porque é uma bienal que marca um dos últimos projectos do ano da temporada França-Brasil – o que é já em si é uma discussão sobre essa abertura. Eu, como Festival Panorama, fui convidada pelo Tiago para pensar uma programação conjunta com ele de espectáculos brasileiros.” É o foco intitulado “Brasil Agora”? “É o 'Brasil Agora'. Então, o ‘Brasil Agora' é um marco dentro do festival que tem a ver com o ano do Brasil em França, mas que nasce antes, quando eu e o Tiago conversávamos que esta edição era 30 anos depois da primeira bienal que foi dedicada ao Brasil, aqui mesmo em Lyon, que foi onde Lia Rodrigues surgiu para o mundo europeu. A gente traz neste ano, por exemplo, a própria Lia, um artista do Sul do Brasil que é Alejandro Ahmed e um colectivo também do sul do Brasil, o Cena 11, o trabalho de Davi Pontes e Wallace Ferreira e o trabalho do Bomber. Esta programação que eu faço como Festival Panorama, nem como curadora do Fórum, mas como Festival Panorama, ela também já é uma abertura enorme da bienal a um universo bem grande do Brasil. Então, só é possível porque a gente conseguiu também que o próprio Tiago, pelas suas relações com o Brasil, olhasse de maneira mais generosa para dar tanto espaço para uma programação brasileira. Claro que dentro de uma lógica de ano cultural, com os apoios governamentais e patrocínios, mas é uma abertura que parte do próprio Tiago.” Houve esta abertura para o Brasil, impulsionada pela temporada Brasil-França. E Moçambique? Começa a haver visibilidade, aqui na Europa, em relação ao trabalho da dança em Moçambique? Quito Tembe: “Esta é a segunda vez que falamos aqui, este é o reflexo de Moçambique na Europa e esta é a abertura que a gente tenta, a todo o custo, dar não só para Moçambique, mas para o continente em si. Acho que este lugar do Fórum não só abre este lugar da mostra ou este lugar da presença, mas também abre este lugar de perspectivas. O que é que pode ser o amanhã? E é tão interessante como a conversa que tivemos esta manhã de noções de como fazer e as realidades de cada contexto. Para mim, isto é uma abertura não só para a gente estar aqui a dialogar sobre o Fórum, mas para trazer este lugar da honestidade de onde a gente vem e também perceber-se o que é que se pode procurar nestes lugares porque é fácil que a gente tenha artistas que sabem muito bem fazer o ‘make up' nas suas obras artísticas para vocês comprarem porque está dentro do vosso padrão a nível de programação, mas ao mesmo tempo, se vocês não têm a noção da realidade de onde estes artistas vêm, como é que estes artistas trabalham e que género de plataformas ou de encontros se pode incluir nas programações estes artistas, é muito complicado.” De certa forma, para os artistas que procuram visibilidade, não há uma certa ilusão em vir à Bienal à procura de apoios? “Mas aí é que está este lugar do diálogo e de irmos para a honestidade do que é que estamos a fazer. O Ídio e o Bomber Crew, com as suas próprias palavras, eles desconstroem este lugar da busca, da compra, de venda. Para nós, mais do que uma ilusão de estar aqui, acho que é trazer esta honestidade. A partir de um programa como este do Fórum, a gente abre este diálogo e este diálogo traz aqui um lugar de honestidade, traz aqui um lugar de desconstrução de compra e de venda e até este lugar de ‘O que é que nós programamos, para quem programamos e para quem é que estamos a vender'. A Nayse provocou o Ídio hoje, dizendo que ele é o que está na moda, é o que está a fazer tournées…” Nayse López: “E é.” Quito Tembe: “É, mas eu queria levar para o lado da humildade dele, no sentido de que nem respondeu directo, virou o assunto para o lugar da família. É este lugar da honestidade.” Nayse López: “E é verdade porque é alheio a ele. Ele ter entrado na moda não é por causa dele, é por causa do trabalho neste momento atender também a coisas que interessam aos programadores. Ele está fazendo o mesmo trabalho que ele sempre fez, ele não fez nada para isso acontecer nesse sentido. É verdadeiro o trabalho. Mas é que agora houve um outro olhar. Eu acho que esses olhares, que começaram a entender a Lia Rodrigues, por exemplo, há alguns anos, que começam a entender o Ídio agora, que começaram a entender outros trabalhos não conformativos com o que se chama aqui na Europa de uma dança contemporânea de grande escala e tal, eu acho que é um caminho que a gente vem construindo há muitos anos.” As placas tectónicas da dança estão a mexer? Nayse López: “Estão-se mexendo. Ninguém segura mais e vem com tudo!” O Quito Tembe disse, numa conferência, que o futuro da dança contemporânea é a tradição. Quer explicar? Quito Tembe: “É por causa de toda esta discussão sobre a narrativa de tentarmos definir a dança contemporânea e de procurarmos lugar na contemporaneidade das outras formas de fazer dança. Quando estamos a dizer que estamos a mexer as placas, de que maneira é que estão a ser mexidas estas placas? Como é que um artista como o Ídio, com aquele formato de espectáculo, hoje está a mexer o mundo? Porquê? Porque traz uma honestidade. Volta a devolver-nos, a todos nós, de onde ele vem e quem ele é, a nível da sua forma de estar na dança. Então, este lugar de dizermos que o futuro da dança está na tradição, quiçá, é aí onde um dia vamos encontrar as novas formas e o que podemos definir como o amanhã da dança contemporânea.” Não há o risco de se cair num exotismo na busca do folclore, na busca das raízes? Nayse López: “É porque o olhar que busca o folclórico nunca é o nosso porque para nós não é folclore, para nós é tradição. Eu não sou uma pessoa de origem africana, eu sou uma mulher branca num país maioritariamente negro. Mas quando você olha, por exemplo, o Bomber, quando Bomber vai buscar nos seus ancestrais indígenas e negros, movimentos, músicas, operações quotidianas que geram sons, eles não estão fazendo nada de exótico. Eles estão fazendo o que eles faziam na casa das avós. Quem acha exótico é o francês de Lyon, é o francês de Paris, é o alemão de Berlim que não sabe o que é aquilo e vê um chocalho e acha exótico. A gente acha chocalho normal porque tem na casa de todo mundo. Esse olhar é europeu, não é nosso. Há o risco de uma exotização, sempre houve, melhor que seja com artistas que estão fazendo coisas de qualidade do que com os que estão fazendo para turistas, não é mesmo? Então, já acho um ganho. Agora, eu acho que se tem que ter cuidado com a palavra ‘tradição' porque a ‘tradição' a que se refere Quito não é a ‘tradição' no sentido do conservadorismo. Acho que há um perigo nessa volta da ‘tradição', nessa busca, a gente não pode cair nessa porque o Nijinski já tinha caído lá no começo do século [XX]. Várias pessoas do ballet já tinham caído nessa ideia de buscar a dança pura, tradicional, uma dança histórica. Não é disso que a gente está falando. A gente está falando que talvez a tradição, de movimento, de arte, possa trazer elementos que devolvam essa verdade da criação. Essa palavra ‘verdade' também é ruim… RFI: Autenticidade? Nayse López: “Também é ruim, são ruins essas palavras porque foram capturadas por um discurso liberal e de direita e a gente tenta escapar delas. Bomber é um colectivo urbano, um colectivo de meninos que vêm do hip hop, que estão ligados a um movimento musical e de dança global. Quando a gente pensa que o Bomber se alimenta de ancestralidade, de coisas que vêm das suas famílias, mas o trabalho deles não tem nada de folclórico ou exótico ou tradicional. Não querendo ‘womansplaining' o Quito, eu acho que o Quito tem essa visão de quem está num continente africano, onde a ancestralidade é muito clara, muito forte, de que essas ideias de tempo linear, essas ideias de um corpo que nasce da relação com a natureza, essas coisas que são ancestrais, talvez sejam o que está faltando hoje na dança que se tornou tão desconectada do mundo.” Quito Tembe: “É muito interessante estarmos a ter esta conversa numa entrevista e estarmos a partilhar destas visões porque acho que é exactamente isso. É nesta linha que, ao mesmo tempo, trabalhos como o do Bomber devolvem-nos um lugar da autenticidade do bailarino, de autenticidade da prática em si. Se olhas para o colectivo Bomber ou para o coletivo do Ídio, há uma similaridade muito grande. Quando falo de similaridade é que ambos sem se conhecerem, o corpo como corpo bailante é autêntico, não é um corpo de um bailarino com algumas características que estão lá lineares. Há aí este lugar de autenticidade e voltamos mais uma vez para a questão da família, voltamos mais uma vez para como é que se constroem estes colectivos. Não é uma companhia de dança, não é um grupo de dança, é uma família que se constitui.”
Découvrez la Cité internationale universitaire de Paris, fondée en 1925, un lieu où se mêlent patrimoine, histoire, architecture et cultures du monde entier. Un lieu qui permet de voyager à travers ses maisons d'étudiants construites par de grands architectes, comme Le Corbusier ou Lucien Bechmann, et ses fondations emblématiques : Fondation Deutsch de la Meurthe, Maison de la Suisse, Maison du Brésil...La Cité internationale universitaire n'est pas seulement un campus étudiant : c'est aussi un lieu de mémoire marqué par la Seconde Guerre mondiale, les grands travaux de Paris et l'évolution du paysage urbain avec le périphérique. Véritable “ville dans la ville”, elle accueille encore aujourd'hui des milliers d'étudiants internationaux venus de plus de 150 pays, dans un esprit de paix, d'échanges et de rencontre entre les cultures.La Cité internationale universitaire propose des visites guidées: informationsAccompagnements musicaux: Lighter shades © Evert Z, Tender remains ©Myuu, Romantic winter day ©Jan Baars, QuietTree ©Thoribass, Anticipating you©Antony Vega, ,Sunrise ©Antony Vega, Special Times©Antony Vega, Academy ©MrKey, Sleep- ©Scott Buckley, Keys of Moon@The Epic Hero, Make your Mine@Mina, Swans In Fight@Asher Fulero, stage pop@Abel Kjartan, noir a minimalist and emotive piano melody for relaxation@Abel Kjartan Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
A crónica filmada da luta de uma aldeia portuguesa foi exibida em Paris na véspera de um dia de protestos em toda a França. O filme “A Savana e a Montanha”, que em França adoptou o título “Covas do Barroso - chronique d'une lutte collective”, do realizador Paulo Carneiro, foi apresentado, esta terça-feira, no festival “Traversons vers le Brésil”, que decorre até 20 de Setembro. Entre western e fábula, o filme “A Savana e a Montanha” conta a história dos habitantes de uma aldeia no norte de Portugal que se insurgem contra a ameaça da implementação de um projecto internacional de exploração de lítio. Qual o peso de uns quantos agricultores frente um Golias apoiado pelo Governo? A questão ficou no ar, no teatro Traversière, em Paris, horas antes de mais uma mega mobilização social em França. A RFI foi perguntar a Paulo Carneiro como anda a resistência em Covas do Barroso e que outras lutas está a preparar na capital francesa, pouco mais de um ano depois de ter estado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cinema de Cannes. O cineasta revelou-nos que foi seleccionado para uma residência artística na Cité Internationale des Arts e que está a desenvolver o guião do seu próximo trabalho. Será o seu quinto filme e vai contar a história de uma líder sindical num supermercado do bairro da Pontinha - onde ele cresceu - e o aproveitamento político e mediático que é feito em torno da sua luta. “A Savana e a Montanha” é um dos filmes exibidos no evento “Traversons vers le Brésil”, que arrancou esta segunda-feira. No primeiro dia, houve concerto da portuguesa Silly e esta quarta-feira sobe ao palco a cantora cabo-verdiana Lucibela. Também hoje é exibido o filme “Hanami”, de Denise Fernandes, rodado na ilha do Fogo. A 18 de Setembro há, ainda, concerto do grupo brasileiro Devotos e, no dia seguinte, é projectado o filme “O Som ao Redor” do realizador brasileiro Kleber Mendonça Filho. O programa termina a 20 de Setembro com Roda de Samba.
Paris'teki Cité Internationale des Arts'ta (Site anternasyonel dezar) üç aylık misafir sanatçı olarak çalışmalarına devam eden Hilal Can ile İKSV'nin açık çağrısına başvurarak başladığı Paris deneyimini, ses ve görsel sanatlar alanındaki pratiklerini ve hazırlandığı Paris'teki 'Açık Atölye' etkinliğini konuşuyoruz.
La Cité internationale des arts de Paris fête cette année ses 60 ans. La mission principale de ce lieu est l'accompagnement d'artistes dans la mise en œuvre de leurs projets. La Cité soutient les professionnels dans toutes les disciplines artistiques en offrant un suivi pouvant aller de deux mois à un an. (Rediffusion du 27/05/2025) L'une est née au Pérou, et a passé son enfance en Amazonie, elle s'appelle Kay Zevallos. L'autre est originaire de Suzhou en Chine, Shu Rui c'est son nom. Deux artistes qui, comme 35 000 autres venus du monde entier, sont passés par un lieu unique à Paris : la Cité internationale des arts. C'est le plus grand centre de résidence d'artistes au monde et entre les murs de cet établissement fondé en 1965, ils ont trouvé à la fois un logement, un atelier et un accompagnement pour leur projet. Hospitalité, convivialité, création et utopie... tels pourraient être les maîtres mots de cette cité désormais soixantenaire. Bénédicte Alliot, directrice de la Cité internationale des arts de Paris, Kay Zevallos, artiste visuelle péruvienne et ancienne résidente et Shu Rui, artiste visuelle chinoise et résidente actuelle, sont les invitées de Sur le pont des arts. Au programme de l'émission : ► Reportage Marie-Line Darcy a assisté au tout premier festival de guitare portugaise de Lisbonne. La guitare portugaise résonne tout particulièrement cette année car la capitale rend hommage au compositeur Carlos Paredes, qui aurait eu cent ans en 2025. ► Chronique Librairies du monde Maryline Noël, de la librairie le Comptoir à Santiago du Chili, nous emmène à moto sur les routes d'Amérique latine découvrir le roman de François-Henri Désérable, Chagrin d'un chant inachevé, sous-titré Sur la route du Che Guevara, publié chez Gallimard. ► Playlist du jour - Ginton et Panane feat. Oumou Sangaré - Sabu - Nathalie Cardone - Hasta siempre - Minyo Crusaders - Kaigara Bushi.
La Cité internationale des arts de Paris fête cette année ses 60 ans. La mission principale de ce lieu est l'accompagnement d'artistes dans la mise en œuvre de leurs projets. La Cité soutient les professionnels dans toutes les disciplines artistiques en offrant un suivi pouvant aller de deux mois à un an. (Rediffusion du 27/05/2025) L'une est née au Pérou, et a passé son enfance en Amazonie, elle s'appelle Kay Zevallos. L'autre est originaire de Suzhou en Chine, Shu Rui c'est son nom. Deux artistes qui, comme 35 000 autres venus du monde entier, sont passés par un lieu unique à Paris : la Cité internationale des arts. C'est le plus grand centre de résidence d'artistes au monde et entre les murs de cet établissement fondé en 1965, ils ont trouvé à la fois un logement, un atelier et un accompagnement pour leur projet. Hospitalité, convivialité, création et utopie... tels pourraient être les maîtres mots de cette cité désormais soixantenaire. Bénédicte Alliot, directrice de la Cité internationale des arts de Paris, Kay Zevallos, artiste visuelle péruvienne et ancienne résidente et Shu Rui, artiste visuelle chinoise et résidente actuelle, sont les invitées de Sur le pont des arts. Au programme de l'émission : ► Reportage Marie-Line Darcy a assisté au tout premier festival de guitare portugaise de Lisbonne. La guitare portugaise résonne tout particulièrement cette année car la capitale rend hommage au compositeur Carlos Paredes, qui aurait eu cent ans en 2025. ► Chronique Librairies du monde Maryline Noël, de la librairie le Comptoir à Santiago du Chili, nous emmène à moto sur les routes d'Amérique latine découvrir le roman de François-Henri Désérable, Chagrin d'un chant inachevé, sous-titré Sur la route du Che Guevara, publié chez Gallimard. ► Playlist du jour - Ginton et Panane feat. Oumou Sangaré - Sabu - Nathalie Cardone - Hasta siempre - Minyo Crusaders - Kaigara Bushi.
Deux voix, deux univers littéraires pour explorer les chemins de l'exil et du retour :
La Cité internationale des arts de Paris fête cette année ses 60 ans. La mission principale de ce lieu est l'accompagnement d'artistes dans la mise en œuvre de leurs projets. La cité soutient les professionnels dans toutes les disciplines artistiques en offrant un suivi pouvant aller de deux mois à un an. L'une est née au Pérou, et a passé son enfance en Amazonie, elle s'appelle Kay Zevallos. L'autre est originaire de Suzhou en Chine, Shu Rui c'est son nom. Deux artistes qui, comme 35 000 autres venus du monde entier, sont passés par un lieu unique à Paris : la Cité internationale des arts. C'est le plus grand centre de résidence d'artistes au monde et entre les murs de cet établissement fondé en 1965, ils ont trouvé à la fois un logement, un atelier et un accompagnement pour leur projet. Hospitalité, convivialité, création et utopie... tels pourraient être les maitres mots de cette cité désormais soixantenaire.Bénédicte Alliot, directrice de la Cité internationale des arts de Paris, Kay Zevallos, artiste visuelle péruvienne et ancienne résidente et Shu Rui, artiste visuelle chinoise et résidente actuelle, sont les invitées de Sur le pont des arts. Au programme de l'émission :► ReportageMarie-Line Darcy a assisté au tout premier festival de guitare portugaise de Lisbonne. La guitare portugaise résonne tout particulièrement cette année car la capitale rend hommage au compositeur Carlos Paredes, qui aurait eu cent ans en 2025. ► Chronique Librairies du mondeMaryline Noël, de la librairie le Comptoir à Santiago du Chili, nous emmène à moto sur les routes d'Amérique latine découvrir le roman de François-Henri Désérable, Chagrin d'un chant inachevé, sous-titré Sur la route du Che Guevara, publié chez Gallimard. ► Playlist du jour- Ginton et Panane feat. Oumou Sangaré - Sabu- Nathalie Cardone - Hasta siempre- Minyo Crusaders - Kaigara Bushi.
La Cité internationale des arts de Paris fête cette année ses 60 ans. La mission principale de ce lieu est l'accompagnement d'artistes dans la mise en œuvre de leurs projets. La cité soutient les professionnels dans toutes les disciplines artistiques en offrant un suivi pouvant aller de deux mois à un an. L'une est née au Pérou, et a passé son enfance en Amazonie, elle s'appelle Kay Zevallos. L'autre est originaire de Suzhou en Chine, Shu Rui c'est son nom. Deux artistes qui, comme 35 000 autres venus du monde entier, sont passés par un lieu unique à Paris : la Cité internationale des arts. C'est le plus grand centre de résidence d'artistes au monde et entre les murs de cet établissement fondé en 1965, ils ont trouvé à la fois un logement, un atelier et un accompagnement pour leur projet. Hospitalité, convivialité, création et utopie... tels pourraient être les maitres mots de cette cité désormais soixantenaire.Bénédicte Alliot, directrice de la Cité internationale des arts de Paris, Kay Zevallos, artiste visuelle péruvienne et ancienne résidente et Shu Rui, artiste visuelle chinoise et résidente actuelle, sont les invitées de Sur le pont des arts. Au programme de l'émission :► ReportageMarie-Line Darcy a assisté au tout premier festival de guitare portugaise de Lisbonne. La guitare portugaise résonne tout particulièrement cette année car la capitale rend hommage au compositeur Carlos Paredes, qui aurait eu cent ans en 2025. ► Chronique Librairies du mondeMaryline Noël, de la librairie le Comptoir à Santiago du Chili, nous emmène à moto sur les routes d'Amérique latine découvrir le roman de François-Henri Désérable, Chagrin d'un chant inachevé, sous-titré Sur la route du Che Guevara, publié chez Gallimard. ► Playlist du jour- Ginton et Panane feat. Oumou Sangaré - Sabu- Nathalie Cardone - Hasta siempre- Minyo Crusaders - Kaigara Bushi.
Tout au long du mois de février, et jusque sur le mois de mars, nous vous proposerons de nombreuses interviews réalisées à Angoulême. La ville s'est transformée en véritable paradis pour les fans de comics, avec d'un côté une exposition dédiée à Superman (que nous avons déjà explorée en podcast), et de l'autre, une expo' encore plus grande consacrée à Marvel, et installée par la Cité Internationale de la Bande Dessinée. Ouverte à l'été 2024, l'exposition s'est renouvelée en ce début d'année - puisque les règles de conservation imposent de changer les planches exposés. À cet égard, nous avons profité de retrouver Xavier Fournier, l'un des deux commissaires (avec Jean-Philippe Martin) de l'exposition Marvel : Super-Héros & Cie afin de revenir sur la genèse de cet ambitieux projet.Dans les coulisses de Marvel : Super-Héros & CieAvec comme point de départ le leg de milliers de single issues à la Cité de la BD par Marvel, nous retraçons la construction de l'exposition en compagnie de Xavier Fournier, qui est allé de bonne surprise en bonne surprise au fil de sa recherche de planches originales. Comment choisir ces planches, pour quel angle voulu, et quelle thématique à afficher ? Ce sont à ces questions que Xavier nous répond, dans cette émission riche en enseignements, et à écouter en parallèle du podcast sur l'expo' Superman, les deux montrant bien qu'il n'y a pas qu'une seule façon de créer une exposition comics !Vous pouvez aussi retrouver Xavier sur son propre podcast Aventures Fiction à ce lien !Si vous appréciez le travail fourni avec ces podcasts, ne manquez pas de le faire savoir, en partageant l'émission, en en parlant autour de vous, en laissant des commentaires sur les plateformes (YouTube, Spotify), et en nous soutenant via notre Tipeee ! Merci à toutes et tous de votre écoute, et à bientôt pour le prochain podcast !Soutenez First Print - Podcast Comics de Référence sur TipeeeHébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Konuğumuz sanatçı Yağız Özgen ile yeni yayımlanan sanatçı kitabı Boyacı (Painter) ve onun kapsamında Sanatorium ve Paris'teki Cité Internationale des Arts atölyelerindeki sergi ve çalışmalarından bahsediyoruz.
Bakary a une vingtaine d'années, quand à Gao, en 1962, dans son Mali natal tout juste indépendant, il entend parler d'usines automobiles qui recrutent à tour de bras en France. Il n'hésite pas à y aller. Mais l'eldorado est de courte durée... L'«Indestructible», c'est cette voiture mythique, la Peugeot 504 sortie des usines en 1968 et qui a connu une grande renommée dans le monde... un des symboles des Trente Glorieuses.Une voiture qui a donc traversé les époques et les continents. Mais, une voiture qui avait aussi une face sombre : comment cette voiture était-elle fabriquée ? Quelles étaient les conditions de travail dans les usines ? Dans les usines de Sochaux, les grèves étaient légion et durement réprimées.Dans cette pièce, Hakim Bah et Manon Worms relatent ces luttes ouvrières grâce aux personnages de Bakary et de Katie. Invités : Hakim Bah et Manon Worms, metteurs en scène de « Indestructible » à voir au Théâtre de la Cité Internationale jusqu'au 4 février 2025. Pour aller plus loin : Robert Linhart, auteur de L'Etabli, aux éditions de Minuit. Programmation musicale : Safia Nolin, Djurdjura.
Bakary a une vingtaine d'années, quand à Gao, en 1962, dans son Mali natal tout juste indépendant, il entend parler d'usines automobiles qui recrutent à tour de bras en France. Il n'hésite pas à y aller. Mais l'eldorado est de courte durée... L'«Indestructible», c'est cette voiture mythique, la Peugeot 504 sortie des usines en 1968 et qui a connu une grande renommée dans le monde... un des symboles des Trente Glorieuses.Une voiture qui a donc traversé les époques et les continents. Mais, une voiture qui avait aussi une face sombre : comment cette voiture était-elle fabriquée ? Quelles étaient les conditions de travail dans les usines ? Dans les usines de Sochaux, les grèves étaient légion et durement réprimées.Dans cette pièce, Hakim Bah et Manon Worms relatent ces luttes ouvrières grâce aux personnages de Bakary et de Katie. Invités : Hakim Bah et Manon Worms, metteurs en scène de « Indestructible » à voir au Théâtre de la Cité Internationale jusqu'au 4 février 2025. Pour aller plus loin : Robert Linhart, auteur de L'Etabli, aux éditions de Minuit. Programmation musicale : Safia Nolin, Djurdjura.
Click DistroKid.com/vip/lovemusicmore to sign up and receive 30% off your first year to distribute your music to the whole world! Nolan Lem's work has been featured internationally at venues such as the Museum of Modern Art Buenos Aires, Pioneer Works , L'HOSTE Art Contemporain , and the Danish National Museum of Music. He has participated in a number of residencies, including IRCAM, MassMoCA, Cité Internationale des Arts, and the Bemis Center for Contemporary Arts. Nolan joins us to explore his fascinating work with interactive sound systems and sonic machinery. Drawing from his unique background in saxophone performance, electrical engineering, and computer music, Nolan shares how he creates immersive audio-visual environments that bring together technology, sound, and systems thinking. From his time at Stanford's CCRMA to his current research at Chalmers University, discover how Nolan's innovative approach is pushing the boundaries of contemporary sound art. Connect with Nolan: ✏️ Website ✏️ Instagram Pick up my new LP "I" on vinyl in its full spinning colorfulness while they last
O processo de trabalho de Sara Bichão liga-se a canais emocionais: curar, purgar, perpetuar, brincar. As obras são escultóricas com uma atmosfera cromática própria que, por vezes, são activadas pela artista através de acções performativas. Os materiais utilizados são muitas vezes recolhidos/oferecidos/roubados, ou provenientes de outros recursos reciclados e orgânicos. Mais recentemente, Sara Bichão tem vindo a explorar também a escrita experimental.Sara Bichão está atualmente a desenvolver uma colaboração a longo prazo com La S Grand Atelier - Art Brut et Contemporain, na Bélgica.Foi artista residente na Residency Unlimited (Nova Iorque, EUA) e Finisterrae (Ouessant, FR) em 2022, e participou noutras residências nos últimos anos, incluindo: Porta 33 (2020, Madeira, Portugal); Cité Internationale des Arts (2019, Paris, FR); Artistes en Résidence (2017, Clermont Ferrand, FR). Recebeu bolsas de estudo do Instituto Francês (2019, 2022), da Fundação Calouste Gulbenkian (2014) e da Fundação Luso-Americana (2022).Uma seleção das suas exposições individuais inclui: Lightless, Fundação de Serralves, (2024, Porto); Before I Get Sick na MEEL, Press (2021, Lisboa); What is the thing, What is it na Galeria Filomena Soares (2020, Lisboa); Find me, I kill you na Fundação Calouste Gulbenkian (2018, Lisboa); (2017) Coastal na Barbara Davis Gallery (2017, Houston); My Sun Cries na Fundação Portuguesa das Comunicações (2016, Lisboa); Somebody's Address na Rooster Gallery (2014, Nova Iorque).Participou em exposições colectivas no Museu de Arte Contemporânea de Lyon (2019 e 2024, França); na Galeria Martin Janda (Viena, 2023); no 68 Art Institute (2022, Copenhaga); Passerelle Centro de Arte Contemporânea (2022, França); Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia MAAT (2017 e 2022, Portugal); BoCA - Bienal de Artes Contemporâneas (2021, Portugal); Porta33 (2021, Portugal); Centro de Arte Contemporânea em Troyes (2019, França); Atelier-Museu Júlio Pomar (2018, Portugal); Diagrama (2015, México); Kulturni Centar Beograda (2015, Sérvia); Galeria Rita Urso (2014, Itália) e Galeria Arevalo (2012, EUA). Sara Bichão foi selecionada para o Prémio de Desenho FLAD (2021), Anteciparte'09 (2009), Fidelidade Mundial - Jovens Pintores (2009), BPI - FBAUL (2008).O seu trabalho faz parte de colecções de arte como: Fundación ARCO, Espanha, Coleção Antoine de Galbert, França; MidFirst Bank Collection, Arizona, EUA, CACE (Coleção de Arte Contemporânea do Estado); FLAD (Fundação Luso Americana); Fundação PLMJ; Fundação EDP - MAAT; Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação Carmona e Costa; em Portugal Links: https://sarabichao.com/ https://www.gfilomenasoares.com/artists/sara-bichao/ https://www.youtube.com/watch?v=aN-R_8gJj0k https://gulbenkian.pt/museu/agenda/sara-bichao/ https://www.bocabienal.org/artistas/sara-bichao/ https://contemporanea.pt/edicoes/2024/sara-bichao-quando-nao-ha-luz https://air351.art/residencies/sara-bichao/ https://sarabichao.com/umbigo-20-years/ Episódio gravado a 20.12.2024 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Things Behind the Sun - Brad Mehldau - Live in Tokyo ℗ 2004 Nonesuch Records Inc. Writer: Nick Drake http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados
Why songs in French are attracting new audiences in non-francophone countries. How are French schools using screens in classrooms? And the history of France's Nobel prizes. The Paris Olympic Games and Paralympics gave French-language songs huge exposure, building on a growing interest in listening to songs in French on streaming platforms. But what kind of music are non-French-speakers listening to and why? A new exhibition at the recently opened Cité Internationale de la langue française asks the question. Its curator, the music journalist Bertrand Dicale, based the exhibit on the idea that songs reveal who were are, and he talks about what popular songs reveal about France. He also highlights some surprising differences between French and foreign audiences, whereby stars like Aya Nakamura and Juliette Gréco have enjoyed huge success abroad despite being scorned at home. (Listen @0'00)France lags behind many countries in the use of technology in classrooms and there is no clear policy from an ever-changing education ministry. But the disorganisation may be buying educators time to consider the consequences. A report commissioned in the spring by President Emmanuel Macron advised placing limits on young people's use of smartphones and social media, and some schools are testing a smartphone ban this year. The report also pointed to a lack of coordination between authorities in determining how technology should be used in schools. A group of educators founded a collective Pour une éducation numérique raisonnée (For a well-reasoned digital education), which has raised concerns about the push to digitise textbooks and get students to use screens. We visit a class taught by one of its members, and see how technolgoy is – and is not – used. (Listen @22'00)In the midst of Nobel season, a look at some of France's 71 prizes, from the first ever Nobel Peace prize in 1901, to the five won by members of the Curie family for physics and chemistry. (Listen @15'00)Episode mixed by Cecile Pompéani. Spotlight on France is a podcast from Radio France International. Find us on rfienglish.com, Apple podcasts (link here), Spotify (link here) or your favourite podcast app (pod.link/1573769878).
Emeutes au Royaume-Uni : les réseaux sociaux pointés du doigt Course à la Maison Blanche : Donald Trump et Elon Musk scellent leur amitié sur X Macron consultera les chefs de parti pour nommer le prochain premier ministre Récolte de blé : une année noire pour la France La chanson francophone mise à l'honneur par une exposition de la Cité Internationale de la langue française
De Juliette Gréco à Stromaé, de Nana Mouskouri à Aya Nakamura : pourquoi la chanson française s'exporte-t-elle si bien à l'étranger ? Pourquoi tant de succès ? Pour sa première exposition temporaire, la Cité Internationale de la Langue française à Villers-Cotterêts s'intéresse à cette chanson française tellement aimée, loin de nos frontières françaises.Avec Bertrand Dicale, journaliste, commissaire de l'exposition « C'est une chanson qui nous ressemble » à la Cité Internationale de la langue française de Villers-Cotterêts, auteur d'un livre éponyme publié aux éditions du Patrimoine des Monuments Nationaux. L'exposition est à voir du 19 juin 2024 au 5 janvier 2025.
De Juliette Gréco à Stromaé, de Nana Mouskouri à Aya Nakamura : pourquoi la chanson française s'exporte-t-elle si bien à l'étranger ? Pourquoi tant de succès ? Pour sa première exposition temporaire, la Cité Internationale de la Langue française à Villers-Cotterêts s'intéresse à cette chanson française tellement aimée, loin de nos frontières françaises.Avec Bertrand Dicale, journaliste, commissaire de l'exposition « C'est une chanson qui nous ressemble » à la Cité Internationale de la langue française de Villers-Cotterêts, auteur d'un livre éponyme publié aux éditions du Patrimoine des Monuments Nationaux. L'exposition est à voir du 19 juin 2024 au 5 janvier 2025.
Jody Rallah, une artiste multidisciplinaire des peuples Yuggera et Biri de Brisbane, a été sélectionnée pour le programme de résidence Galang 2024 à la Cité internationale des arts à Paris. Le projet de Rallah se concentre sur l'application du Braille et d'autres systèmes de langage tactile aux approches artistiques haptiques.
durée : 00:06:06 - L'invité de 6h20 - par : Marion L'hour - A 6h20 aujourd'hui, nous sommes en ligne avec Anne-Marie Baezner, pour parler du 16ème Salon du randonneur, dont elle est la directrice. Ça se passe ce week-end à la Cité Internationale au Centre des Congrès de Lyon.
En 1589, le roi François Iᵉʳ signait le plus ancien texte de loi encore en vigueur en France : une ordonnance imposant l'usage de la langue française pour les actes de justice et d'état civil. Un événement-clé qui a grandement participé à l'essor de la langue française. Mais qu'en est-il aujourd'hui ? Le français est-il une langue du droit ? Avec :- Barbara Cassin, philosophe, membre de l'Académie Française, co-commissaire du parcours permanent de la Cité Internationale de la langue française. ► Et la chronique Ailleurs part aujourd'hui à Kuala Lumpur, à la rencontre de Pom Madendjian, organisatrice du premier Salon du livre francophone en Malaisie, le Festival des Auteurs Francophones en Malaisie, qui se tiendra le dimanche 24 mars à l'Alliance française de Kuala Lumpur.
En 1589, le roi François Iᵉʳ signait le plus ancien texte de loi encore en vigueur en France : une ordonnance imposant l'usage de la langue française pour les actes de justice et d'état civil. Un événement-clé qui a grandement participé à l'essor de la langue française. Mais qu'en est-il aujourd'hui ? Le français est-il une langue du droit ? Avec :- Barbara Cassin, philosophe, membre de l'Académie Française, co-commissaire du parcours permanent de la Cité Internationale de la langue française. ► Et la chronique Ailleurs part aujourd'hui à Kuala Lumpur, à la rencontre de Pom Madendjian, organisatrice du premier Salon du livre francophone en Malaisie, le Festival des Auteurs Francophones en Malaisie, qui se tiendra le dimanche 24 mars à l'Alliance française de Kuala Lumpur.
Il faisait mauvais la semaine dernière. On aurait pu partir un ou deux jours avec les filles, mais le mauvais temps nous a incités à rester à la maison. Par contre, nous avons fait une escapade à Villers-Cotterêts. C'est une petite ville à soixante-dix kilomètres au nord-est de Paris. Là-bas se trouve un château qui a été édifié à l'époque de François 1er, au XVIe siècle. Le roi aimait cet endroit parce que la forêt de Retz, tout à côté, était riche en gibier. Le château a une histoire tumultueuse. www.onethinginafrenchday.com
Juan Pablo Dardón conversa con la curadora Christina Charouze Montenegro y la artista visual Cecilia Porras - Sáenz, quienes se encuentran promocionando la exposición JARDÍN, que se está presentando en La Nueva Fábrica en Antigua Guatemala. JARDÍN es una obra inmersiva por Cecilia Porras-Sáenz, desarrollada durante su residencia de tres meses en la Cité Internationale des Arts de París. Cecilia es ganadora de la primera edición de la beca MAZORCA, cuyo propósito es tejer puentes entre Centroamérica y Europa a través de las artes. Más información:https://lanuevafabrica.org/es/jardin-2/Visita MAZORCA en IG: https://www.instagram.com/mazorca.art?igsh=dmxhMmFvOTZ1czB2
"Défricheuses / féminismes, caméra au poing et archive en bandoulière", c'est le titre de cette passionnante exposition proposée par La Cité internationale des arts à Paris, en partenariat avec le Centre audiovisuel Simone de Beauvoir et dans le cadre du Festival d'Automne 2023.L'exposition revient sur l'histoire culturelle et visuelle du féminisme en France dans les années 1970 et 1980 à travers la fondation en 1982 du Centre audiovisuel Simone de Beauvoir par 3 femmes - Delphine Seyrig, Carole Roussopoulos et Ioana Wieder, membres du collectif Les Insoumuses. La page de l'exposition Défricheuses / féminismes, caméra au poing et archive en bandoulière sur le site de la Cité Internationale des Arts avec les textes explicatifs du Parcours de l'expo, les manifestations Programme satellite et les Informations pratiques :https://www.citedesartsparis.net/fr/defricheuses-feminismes-camera-au-poing-et-archive-en-bandouliereGalerie de la Cité internationale des arts | Site du Marais18, rue de l'Hôtel de Ville75004 ParisDu 28 septembre au 20 décembre 2023Les mercredis de 14h à 21h Du jeudi au samedi de 14h à 19hVernissage le 27 septembre 2023, de 18h à 21hEntrée libreToutes les informations sur : http://www.citedesartsparis.fr Le site du Centre Simone de Beauvoir :https://www.centre-simone-de-beauvoir.com/So Sweet Planet : un site et un podcast indépendants !Merci de soutenir mon travail sur Patreon Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
This week we share a conversation with Sarah and Bay Area artist Jamil Hellu. They talked during a shared artist residency at the Space Program in August 2023. About Jamil Hellu Jamil Hellu is a visual artist whose work focuses on the fluidity of identity, cultural heritage, and queer representation, often pointing to the tensions found in the evolving discourses about sexuality. He is a Photography Lecturer in the Department of Art & Art History at Stanford University and is represented by Rebecca Camacho Presents in San Francisco.Through a multidisciplinary practice rooted in photography and that includes video, sculpture, and installation, Hellu's projects interrogate the dominant patriarchal ideology of masculinity while challenging preconceived notions about gender expression. Navigating from a personal lens, he frequently incorporates his own history as an immigrant to the United States, exploring the impact of cultural hybridity. His art fosters empathy and dialogue, ultimately promoting a more inclusive and equitable world.Hellu holds a Masters in Fine Arts in Art Practice from Stanford University and a Bachelors of Fine Arts in Photography from the San Francisco Art Institute. His work has been discussed in publications such as The New York Times, The Guardian, Artforum, and VICE. He has held multiple art residencies including at the Headlands Center for the Arts and the Cité Internationale des Arts in Paris. Public collections holding his work include the San Francisco Museum of Modern Art; Cantor Arts Center; and the Blanton Museum of Art. Show Notes: https://jamilhellu.net/about Jamil's solo show at Rebecca Camacho, "Odyssey" https://rebeccacamacho.com/exhibitions Folsom Street Fair https://www.folsomstreet.org Pop Out https://www.dukeupress.edu/pop-out About The Side Woo Host & Creator: Sarah Thibault Sound & Content Editing: Sarah Thibault Intro and outro music: LewisP-Audio found on Audio Jungle Recording Studio: The Space Program The Side Woo is a podcast created through The Side Woo Collective. To learn more go to thesidewoo.com For questions, comments, press, or sponsorships you can email thesidewoo@gmail.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/thesidewoo/message
France's top literary prize, the Goncourt, has been awarded to "Veiller sur elle" by Jean-Baptiste Andrea, published by Iconoclaste. The American Library in Paris's Programs Manager Emilie Biggs joins Eve Jackson to talk about the book, whose title translates as "Watch Over Her" and the significance of the prize. We also visit the new chateau museum, the "Cité Internationale de la langue Francaise", dedicated to French language and culture just outside Paris. Plus we bring you a sneak preview of the latest big screen adaptation of the iconic 16th-century literary work by Alexandre Dumas, "The Three Musketeers".
durée : 00:03:31 - Le Billet de François Morel - par : François MOREL - L'ouverture de la Cité Internationale de la langue Française au Château de Villers-Cotterêts lundi dernier devrait au moins faire plaisir à une catégorie de la population.
En début de semaine, Emmanuel Macron a inauguré la Cité Internationale de la Langue Française à Villers-Cotterêts. « Une langue qui nous rassemble dans notre unité et notre diversité », selon les mots du chef de l'État. Oui, mais comment va le français ? « Très bien merci », comme le disent Les Linguistes Atterrés dans un tract paru chez Gallimard... Ou alors « Pas si bien, hélas », comme le jugent des spécialistes dans une tribune publiée dans Le Figaro. Désaccord sur la santé de la langue... alors qu'il est désormais admis que la maîtrise de l'orthographe du français recule chez les plus jeunes. Alors faut-il davantage de dictées, cette spécificité française ? Faut-il moderniser la langue française pour la rendre plus accessible et plus adaptée à notre époque ? Pour en débattre- Anne Abeillé, professeure de Linguistique à l'Université Paris Cité, membre du collectif Les linguistes atterrés, co-autrice du manifeste « Le français va très bien, merci », édité chez Gallimard et d'une tribune publiée dans le monde « Pourquoi il est urgent de mettre à jour notre orthographe ». Co-directrice de l'ouvrage, La Grande Grammaire du français, éditions Actes Sud- Viviane Youx, présidente de l'Association française pour l'enseignement de français (AFEF)- Rachid Santaki, écrivain, journaliste, scénariste et organisateur d'une grande dictée itinérante dans toute la France. Prochaines dates : 4 novembre à l'Université de Nanterre et le 15 novembre 2023 en gare de Rouen. Auteur du livre Une dictée peut tout changer, Éditions Marabout.
En début de semaine, Emmanuel Macron a inauguré la Cité Internationale de la Langue Française à Villers-Cotterêts. « Une langue qui nous rassemble dans notre unité et notre diversité », selon les mots du chef de l'État. Oui, mais comment va le français ? « Très bien merci », comme le disent Les Linguistes Atterrés dans un tract paru chez Gallimard... Ou alors « Pas si bien, hélas », comme le jugent des spécialistes dans une tribune publiée dans Le Figaro. Désaccord sur la santé de la langue... alors qu'il est désormais admis que la maîtrise de l'orthographe du français recule chez les plus jeunes. Alors faut-il davantage de dictées, cette spécificité française ? Faut-il moderniser la langue française pour la rendre plus accessible et plus adaptée à notre époque ? Pour en débattre- Anne Abeillé, professeure de Linguistique à l'Université Paris Cité, membre du collectif Les linguistes atterrés, co-autrice du manifeste « Le français va très bien, merci », édité chez Gallimard et d'une tribune publiée dans le monde « Pourquoi il est urgent de mettre à jour notre orthographe ». Co-directrice de l'ouvrage, La Grande Grammaire du français, éditions Actes Sud- Viviane Youx, présidente de l'Association française pour l'enseignement de français (AFEF)- Rachid Santaki, écrivain, journaliste, scénariste et organisateur d'une grande dictée itinérante dans toute la France. Prochaines dates : 4 novembre à l'Université de Nanterre et le 15 novembre 2023 en gare de Rouen. Auteur du livre Une dictée peut tout changer, Éditions Marabout.
durée : 00:15:20 - Journal de 8 h - Attention à ne pas renforcer des mythes fondateurs en inaugurant une Cité de la langue française à Villers-Cotterêts, dans l'Aisne, préviennent des chercheurs.
Ouverture aujourd'hui (30 octobre 2023) de la Cité Internationale de la langue française par le président de la République. C'est effectivement le gros chantier des deux quinquennats. Emmanuel Macron a voulu ce premier lieu dédié à la langue française qui prend place dans le château de Villers-Cotterêts construit par François 1er et dans la ville de naissance d'Alexandre Dumas dans l'Aisne à moins d'une heure de Paris. Le château abandonné et en ruines renaît de ses cendres après 5 ans de travaux. Il retrouve sa magnificence : c'est un bijou de la Renaissance à la lisière d'une forêt d'exception, la forêt de Retz. Le public peut à présent accéder gratuitement aux deux cours du château et le traverser pour rejoindre la forêt. Un parcours permanent s'empare de l'histoire de la langue française et de son rayonnement dans le monde. Une histoire relatée avec ses bons côtés, mais qui ne néglige pas pour autant la part violente de cette propagation à travers les colonies.« La Cité internationale de la langue française, le grand projet de Macron » un Grand reportage de Muriel Maalouf.
durée : 00:15:20 - Journal de 8 h - Attention à ne pas renforcer des mythes fondateurs en inaugurant une Cité de la langue française à Villers-Cotterêts, dans l'Aisne, préviennent des chercheurs.
durée : 00:15:20 - Journal de 8 h - Attention à ne pas renforcer des mythes fondateurs en inaugurant une Cité de la langue française à Villers-Cotterêts, dans l'Aisne, préviennent des chercheurs.
Emmanuel Macron va inaugurer lundi la Cité internationale de la langue française dans le château restauré de Villers-Cotterêts. Château où François Ier prit l'ordonnance de 1539 qui fit du français la langue officielle pour tous les actes administratifs du royaume. Visite guidée en compagnie de Bernard Lehut. Invités prestigieux, coups de cœur, critiques, reportages, interviews : "Laissez-Vous Tenter" dresse un panorama de l'actualité cinéma, musique, littérature, médias, people... Ecoutez Laissez-vous tenter - Première du 30 octobre 2023 avec Le Service Culture.
En 1539, fut signée l'ordonnance de Villers-Cotterêts qui imposa la langue française comme langue administrative. Comment le français est-il devenu une « affaire d'État » ? La Cité internationale de la langue française qui ouvre ce jour (30 octobre 2023), retrace l'histoire et le parcours de la langue française, une « langue monde en invention continue », selon les mots de Barbara Cassin. - Paul Rondin, directeur de la Cité internationale de la langue française à Villers-Cotterêts. - Barbara Cassin, philosophe et philologue membre de l'Académie Française et co-commissaire du parcours permanent. - Jean-François Roberge, ministre de la Langue française du Québec. A l'occasion de l'inauguration de la Cité Internationale de la Langue française à Villers-Cotterêts, en France, écoutez des autrices et des auteurs francophones. Leurs mots, leur phrasé, la syntaxe et la musique du français tel qu'il est parlé à Dakar, Port-au-Prince, Beyrouth, Kigali, Athènes ou Brazzaville.https://webdoc.rfi.fr/voixfrancophones/
En 1539, fut signée l'ordonnance de Villers-Cotterêts qui imposa la langue française comme langue administrative. Comment le français est-il devenu une « affaire d'État » ? La Cité internationale de la langue française qui ouvre ce jour (30 octobre 2023), retrace l'histoire et le parcours de la langue française, une « langue monde en invention continue », selon les mots de Barbara Cassin. - Paul Rondin, directeur de la Cité internationale de la langue française à Villers-Cotterêts. - Barbara Cassin, philosophe et philologue membre de l'Académie Française et co-commissaire du parcours permanent. - Jean-François Roberge, ministre de la Langue française du Québec. A l'occasion de l'inauguration de la Cité Internationale de la Langue française à Villers-Cotterêts, en France, écoutez des autrices et des auteurs francophones. Leurs mots, leur phrasé, la syntaxe et la musique du français tel qu'il est parlé à Dakar, Port-au-Prince, Beyrouth, Kigali, Athènes ou Brazzaville.https://webdoc.rfi.fr/voixfrancophones/
durée : 00:02:34 - Le brief politique - C'est l'un des grands projets culturels d'Emmanuel Macron. Inaugurée lundi à Villers-Cotterêts dans l'Aisne, la Cité est, selon lui, "un outil de lutte contre l'illétrisme et la décivilisation".
La Cité internationale de la langue française ouvre au public mercredi 1er novembre. Elle a pour écrin le château Renaissance de Villers-Cotterêts dans l'Aisne. C'est là qu'en 1539 François 1er a signé l'ordonnance du même nom qui a fait du français la langue officielle du royaume. Visite guidée en compagnie de Bernard Lehut. Invités prestigieux, coups de cœur, critiques, reportages, interviews : "Laissez-Vous Tenter" dresse un panorama de l'actualité cinéma, musique, littérature, médias, people... Ecoutez Laissez-vous tenter - Midi du 30 octobre 2023 avec Le Service Culture.
Dans cet épisode de "Focus", on vous emmène dans un des châteaux français de la Renaissance : le château de François 1er à Villers-Cotterêts, commune des Hauts-de-France située à 90 kilomètres de Paris dans le département de l'Aisne. Ce château restauré abritera dès la fin du mois la Cité internationale de la langue française. Alors à quoi ressemble cette Cité internationale de la langue française ? Bernard Lehut et Anthony Martin, journalistes au service culture de RTL vous plongent dans les coulisses de ce château. Du lundi au vendredi, la rédaction de RTL revient sur un fait marquant de l'actualité avec les reporters, les correspondants et les experts de RTL. Et chaque dimanche, dans "Focus Dimanche" Mohamed Bouhafsi donne la parole à ceux qui la font.
Dans cet épisode de "Focus", on vous emmène dans un des châteaux français de la Renaissance : le château de François 1er à Villers-Cotterêts, commune des Hauts-de-France située à 90 kilomètres de Paris dans le département de l'Aisne. Ce château restauré abritera dès la fin du mois la Cité internationale de la langue française. Alors à quoi ressemble cette Cité internationale de la langue française ? Bernard Lehut et Anthony Martin, journalistes au service culture de RTL vous plongent dans les coulisses de ce château. Du lundi au vendredi, la rédaction de RTL revient sur un fait marquant de l'actualité avec les reporters, les correspondants et les experts de RTL. Et chaque dimanche, dans "Focus Dimanche" Mohamed Bouhafsi donne la parole à ceux qui la font.
La France inaugurera bientôt la Cité internationale de la langue française dans un lieu mythique, le château de François 1er à Villers-Cotterêts. La rencontre Rioux-Durocher avec Christian Rioux correspondant à Paris pour le quotidien Le Devoir.Pour de l'information concernant l'utilisation de vos données personnelles - https://omnystudio.com/policies/listener/fr
À l'occasion de la future inauguration de la Cité Internationale de la langue française à Villers-Cotterêts, nos émissions de la semaine sont consacrées à la langue française. Serments de Strasbourg, Villers-Cotterêts : comment est née la langue française ? Comment s'est-elle diffusée ? - Bernard Cerquiglini, linguiste et membre de l'OULIPO. Auteur d'une quinzaine d'ouvrages sur la langue française. - Corinne Rossari, professeure de Linguistique française à l'Université de Neuchâtel. Et la chronique Ailleurs en Haïti, avec Renauld Govain, linguiste, doyen de la Faculté de linguistique appliquée de l'Université d'État d'Haïti, qui a dirigé l'ouvrage « La Francophonie haïtienne et la Francophonie internationale : apports d'Haïti et du français haïtien » (Jebca Éditions).
À l'occasion de la future inauguration de la Cité Internationale de la langue française à Villers-Cotterêts, nos émissions de la semaine sont consacrées à la langue française. Serments de Strasbourg, Villers-Cotterêts : comment est née la langue française ? Comment s'est-elle diffusée ? - Bernard Cerquiglini, linguiste et membre de l'OULIPO. Auteur d'une quinzaine d'ouvrages sur la langue française. - Corinne Rossari, professeure de Linguistique française à l'Université de Neuchâtel. Et la chronique Ailleurs en Haïti, avec Renauld Govain, linguiste, doyen de la Faculté de linguistique appliquée de l'Université d'État d'Haïti, qui a dirigé l'ouvrage « La Francophonie haïtienne et la Francophonie internationale : apports d'Haïti et du français haïtien » (Jebca Éditions).
durée : 00:03:33 - Le zoom de la rédaction - La future Cité internationale de la langue française, voulue par Emmanuel Macron, ouvrira ses portes jeudi dans les Hauts-de-France, après cinq ans de travaux au château de Villers-Cotterêts. Reportage d'Ilana Moryoussef.
Que peut l'Art majuscule face à l'explosion d'une bombe ? Que peut le génie de l'artiste dans un Beyrouth en guerre ? Mais aussi et finalement, que peut la guerre face à l'imaginaire ? Les questions sans débris de réponse ne manquent pas. Mais il se trouve que certains artistes savent quoi faire des débris, des cicatrices et des souffrances, bien loin des discours, des écoles et des institutions. Rana Haddad, par exemple. architecte de formation, sa vision du monde ne rentre dans aucune case. Croisée peu de temps après Quand l'inconcevable prend forme (exposition à la Cité Internationale des arts de Paris), cette artiste qui sait quoi faire d'un fauteuil de théâtre ou d'une valise d'exilé a quelque chose à nous dire sur l'art du détournement.Les choix musicaux de Rana HaddadYasmine Hamdan Get it rightSteve Reich Six marimbasFairuz Aateni el nay we ghanny Marcel Khalife Rita.
In part 2 of the series 'When I won that art prize' we go back to episode 29 when James Drinkwater recalled winning the Brett Whiteley Travelling Art Scholarship in 2014. The award included a three month residency in Paris at the Cité Internationale des arts, a dream come true for any young painter. However, when he and his young family set off for France, not everything went according to plan. Upcoming show Solo show at Edwina Corlette, 'You could just make a painting and write it all in there - new paintings from the slip room', 3 - 23 May, 2023 Links Episode 29, James Drinkwater on Talking with Painters Episode 115, The Archibald Winners YouTube video of interview with Packing Room prize winner Andrea Huelin James Drinkwater on Instagram James Drinkwater at NandaHobbs James Drinkwater at Edwina Collette James Drinkwater at Nicholas Thompson Gallery Lottie Consalvo Photo of James Drinkwater by Maria Stoljar (2017) ‘Encrusting the marvellous heart', diptych, 2015, oil and collage on hardboard, 180 x 244cm Finalist Wynne Prize 2015
Aujourd'hui, je reçois Christine Armanger, chorégraphe et performeuse. Christine développe son écriture en empruntant à la danse, au théâtre, à la performance, à l'iconographie et à l'histoire de l'art. Elle présente son 3e solo au festival Faits d'Hiver « Je vois, venant de la mer, une bête monte. » On l'écoute avec joie. Cet épisode a été réalisé dans le cadre du partenariat média avec Faits d'hiver
This week, my guest is award-winning author Michelle Wright. Among other accolades, Michelle was awarded a six-month residency at the Cité Internationale des Arts in Paris, where she wrote the novel “Small Acts of Defiance.” “Small Acts of Defiance” recounts the tale of Australian-born Lucie who moves to Paris just before the German Occupation. In a world with increasing anti-Jewish sentiment met with increasing French indifference, and uprooted into a foreign land suddenly occupied by yet another foreign land, Lucie must discover where her own truth lies, and whether small acts can defiance make a big difference. In our conversation, Michelle discusses what surprises her research uncovered, how hidden art can connect us, why honoring the long-term effects of war was so important, and much more. Then, she treats us to a reading from “Small Acts of Defiance.”https://www.facebook.com/michellewright.writerhttps://www.instagram.com/michelle.wright.author/Join our Book Club: patreon.com/parisundergroundradioFind Us OnlineWebsite: https://www.parisundergroundradio.com/storytimeinparisFacebook: https://www.facebook.com/parisundergroundradioInstagram: https://www.instagram.com/parisundergroundradio/CreditsHost and Producer: Jennifer Geraghty. Facebook, Instagram, and Twitter: @jennyphoria; Website: http://jennyphoria.comMusic CreditsHip Hop Rap Instrumental (Crying Over You) by christophermorrow https://soundcloud.com/chris-morrow-3 Creative Commons — Attribution 3.0 Unported— CC BY 3.0 Free Download / Stream: http://bit.ly/2AHA5G9 Music promoted by Audio Library https://youtu.be/hiYs5z4xdBUAbout UsSince well before Victor Hugo looked up at Notre Dame and thought, "Huh... what if a hunchback lived in there?" authors have been inspired by Paris. The Storytime in Paris podcast will help keep this tradition alive with short interviews and readings from your favorite contemporary authors with a French connection. Every episode will feature five questions, asked by you, our authors' biggest fans, and answered live on air. Then, our authors will treat us to a reading of an excerpt from their book. Who knows? Maybe you'll even be inspired to write your own Great French Novel. Happy listening!