POPULARITY
Parkour pioneer Sébastien Foucan can be credited for bringing Parkour to the masses. His seminal UK documentary, 'Jump London' (2003) - and its follow up, 'Jump Britain' (2005) - sparked a cultural phenomenon which would see youngsters take to the streets in wild, acrobatic, hair-raising abandon; running, climbing and leaping across their urban environment in scenes we still see on our streets today. For Sébastien, a movie career followed, with stand-out roles in action films including 'Casino Royale' (2006) and 'The Tournament' (2009). Those perceptive enough to see the inspiration behind his incredible physical abilities and derring-do would be quick to reference the work of Jackie Chan, whose stunt-filled films would prove to be one of the early catalysts for Sébastien and his friends to take to the streets of Paris, recreating what they saw in his movies. Today, Sébastien is an inspirational speaker and CEO of the Foucan Academy, teaching kids the art of movement and self-expression. His motto: "we play".On this episode - recorded live at the Gulbenkian Arts Centre in Canterbury as part of the British Film Institute's Art of Action season - Sébastien explores his love of Hong Kong action cinema (especially the films of Jackie Chan and Bruce Lee), his experiences working in Hollywood, current attitudes towards Parkour, and much more. This conversation was recorded after a screening of the 1978 Jackie Chan classic, 'Drunken Master', and is co-hosted by the 'Life of Action' author - and friend of the show - Mike Fury. A huge thank you to the crew at the Gulbenkian and the people of Canterbury who attended the show, and the Independent Cinema Office and Film Hub South East for helping to organise the event.LINKSSébastien Foucan on Instagram: https://www.instagram.com/sebastienfoucan/Sébastien Foucan on Facebook: https://www.facebook.com/people/Seb-Foucan/100010605671158/ Sébastien Foucan on LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/sebastien-foucan/ Sébastien Foucan website: https://www.sebastienfoucan.com/ Foucan Academy: https://foucanacademy.com/ 'Jump Britain' on YouTube: https://youtu.be/2TJurAP9l-Q?si=Abborgj9sRKdOKMN Chase scene from 'Casino Royale': https://youtu.be/iZxNbAwY_rk?si=9RvrgPTeoUWGT0GZ Sébastien Foucan on 'Ninja Warrior UK': https://youtu.be/o7YFOF1oeag?si=hjKZ23vx9DT-6S-k Mike Fury on Instagram: https://www.instagram.com/themikefury/Mike Fury's website: https://www.mikefury.net/'Drunken Master' review on Kung Fu Movie Guide: https://bit.ly/DrunkenMasterKFMG'Drunken Master' trailer: https://youtu.be/WSu-9X8NF9k?si=BNVVYygZ7Ke_VdYpBuy 'Drunken Master' on Blu-ray: https://eurekavideo.co.uk/movie/drunken-master/Visit the Gulbenkian Arts Centre in Canterbury: https://thegulbenkian.co.uk/Learn more about the BFI's Art of Action season: https://www.bfi.org.uk/art-actionA huge thank you to Independent Cinema Office (https://www.independentcinemaoffice.org.uk/) and Film Hub South East (https://www.independentcinemaoffice.org.uk/film-hub-south-east/) Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Opera, duas exposições uma no MUDE e outra na Gulbenkian estão em destaque no Ensaio Geral de hoje em que entrevistamos uma das estrelas do projeto cubano Buena Vista Social Clube e vamos ao teatro assistir a uma homenagem a Fernanda Lapa.
A delegação em França da Fundação Calouste Gulbenkian faz 60 anos e o programa de aniversário apoia vários eventos com artistas lusófonos. Há parcerias com o Festival de Avignon, o Festival de Outono, o Théâtre de la Ville de Paris e a Bienal de Dança de Lyon, mas há, também, dois novos festivais: um de músicas da diáspora ("Lisboa nu bai Paris") e outro de dança, filme e artes visuais ("Les Jardins de l'Avenir"). Na prática, a agenda cultural francesa vai contar, ao longo do ano, com nomes como Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Joana Craveiro, Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha, B Fachada e muitos mais. O programa foi apresentado esta segunda-feira, no Théâtre de la Ville, em Paris, por Miguel Magalhães, director da delegação em França da Fundação Gulbenkian. Há teatro e dança, com Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero e Joana Craveiro, música com Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha e B Fachada. Há, ainda, cinema, conferências, residências e exposições, entre muitos eventos.Um dos momentos centrais é o apoio ao espectáculo de Marlene Monteiro Freitas que vai abrir a edição deste ano do Festival de Avignon, dirigido pelo português Tiago Rodrigues. A peça vai estar, mais tarde, no Festival de Outono, em Paris, com o qual a delegação francesa da Gulbenkian volta a colaborar. Além da programação de Marlene Monteiro Freitas nesse festival, há, ainda, um espectáculo de dança de Tânia Carvalho e Israel Galvan e outra performance encenada por Tânia Carvalho com alunos dos conservatórios de Paris e Lyon em torno do centenário de Pierre Boulez.No Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, a Gulbenkian vai apoiar o festival de artes do palco Chantiers d'Europe, que nesta edição reúne artistas de sete países, incluindo de Portugal. A 9 de Junho, o Théâtre de la Ville –Sarah Bernhardt, é palco de um encontro entre música clássica e fado tradicional, com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, Camané e Mário Laginha. O autor e compositor B Fachada sobe a palco a 5 de Junho no Théâtre de la Ville-Les Abbesses. De 10 a 15 de Junho, Joana Craveiro apresenta-se, pela segunda vez, neste festival, agora com a peça de teatro “Intimidades com a Terra”. Na dança, Tânia Carvalho e um bailarino do Ballet National de Marselha / (La) Horde sobem ao palco a 28 e 29 de Junho.Ainda no Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, em Maio e Setembro, estão previstas leituras, encontros e criações em torno da obra que, em 1972, abalou e foi proibida pela ditadura - “Novas Cartas Portuguesas” - de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. A delegação em França da Gulbenkian também apoiou uma nova tradução para francês da obra, por Ilda Mendes dos Santos e Agnès Levecot, a qual chega às livrarias a 18 de Abril.A 7 e 8 de Junho, no Parque Enclos Calouste Gulbenkian, em Deauville, acontece a primeira edição de “Les Jardins d'Avenir”, um festival entre dança, filme e artes visuais. Nestes jardins, vão ser apresentadas, por exemplo, a peça “L'oracle végétal” das coreógrafas Ola Maciejewska e Vera Mantero e a performance participativa de Ana Rita Teodoro e Alina Folini. Há, ainda, uma projeção de filmes de Jorge Jácome e Ana Vaz e obras plásticas de Christodoulos Panayotou e Elsa Sahal.A encerrar o programa de aniversário, está o festival de músicas urbanas de inspiração africana “Lisboa nu bai Paris”, comissariado por Dino D'Santiago e que vai decorrer na Gaité Lyrique, em Paris, no final do ano.Nas artes visuais, a delegação promove várias residências artísticas e curatoriais em França para artistas e comissários lusófonos. Este ano, por exemplo, a artista moçambicana Lizette Chirrime vai estar três meses em Paris no âmbito do programa Gulbenkian -Thanks for Nothing.Para reforçar a divulgação da criação portuguesa em França, a delegação continua o programa “Expositions Gulbenkian”, um apoio que se destina às instituições culturais que pretendam mostrar artistas portugueses.A Biblioteca Gulbenkian de Paris vai organizar, ainda, conferências e jornadas de estudo em torno dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões. Por outro lado, a realizadora francesa Claire Denis está a preparar um filme sobre a “Ode Marítima” de Fernando Pessoa.A agenda dos 60 anos conta, também, com o lançamento do podcast “Parcours d'artistes”, uma série sobre histórias de artistas portugueses que viveram ou vivem entre Paris e Lisboa.
A delegação em França da Fundação Calouste Gulbenkian faz 60 anos e o programa de aniversário apoia vários eventos com artistas lusófonos. Há parcerias com o Festival de Avignon, o Festival de Outono, o Théâtre de la Ville de Paris e a Bienal de Dança de Lyon, mas há, também, dois novos festivais: um de músicas da diáspora ("Lisboa nu bai Paris") e outro de dança, filme e artes visuais ("Les Jardins de l'Avenir"). Na prática, a agenda cultural francesa vai contar, ao longo do ano, com nomes como Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Joana Craveiro, Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha, B Fachada e muitos mais. O programa foi apresentado esta segunda-feira, no Théâtre de la Ville, em Paris, por Miguel Magalhães, director da delegação em França da Fundação Gulbenkian. Há teatro e dança, com Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero e Joana Craveiro, música com Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha e B Fachada. Há, ainda, cinema, conferências, residências e exposições, entre muitos eventos.Um dos momentos centrais é o apoio ao espectáculo de Marlene Monteiro Freitas que vai abrir a edição deste ano do Festival de Avignon, dirigido pelo português Tiago Rodrigues. A peça vai estar, mais tarde, no Festival de Outono, em Paris, com o qual a delegação francesa da Gulbenkian volta a colaborar. Além da programação de Marlene Monteiro Freitas nesse festival, há, ainda, um espectáculo de dança de Tânia Carvalho e Israel Galvan e outra performance encenada por Tânia Carvalho com alunos dos conservatórios de Paris e Lyon em torno do centenário de Pierre Boulez.No Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, a Gulbenkian vai apoiar o festival de artes do palco Chantiers d'Europe, que nesta edição reúne artistas de sete países, incluindo de Portugal. A 9 de Junho, o Théâtre de la Ville –Sarah Bernhardt, é palco de um encontro entre música clássica e fado tradicional, com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, Camané e Mário Laginha. O autor e compositor B Fachada sobe a palco a 5 de Junho no Théâtre de la Ville-Les Abbesses. De 10 a 15 de Junho, Joana Craveiro apresenta-se, pela segunda vez, neste festival, agora com a peça de teatro “Intimidades com a Terra”. Na dança, Tânia Carvalho e um bailarino do Ballet National de Marselha / (La) Horde sobem ao palco a 28 e 29 de Junho.Ainda no Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, em Maio e Setembro, estão previstas leituras, encontros e criações em torno da obra que, em 1972, abalou e foi proibida pela ditadura - “Novas Cartas Portuguesas” - de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. A delegação em França da Gulbenkian também apoiou uma nova tradução para francês da obra, por Ilda Mendes dos Santos e Agnès Levecot, a qual chega às livrarias a 18 de Abril.A 7 e 8 de Junho, no Parque Enclos Calouste Gulbenkian, em Deauville, acontece a primeira edição de “Les Jardins d'Avenir”, um festival entre dança, filme e artes visuais. Nestes jardins, vão ser apresentadas, por exemplo, a peça “L'oracle végétal” das coreógrafas Ola Maciejewska e Vera Mantero e a performance participativa de Ana Rita Teodoro e Alina Folini. Há, ainda, uma projeção de filmes de Jorge Jácome e Ana Vaz e obras plásticas de Christodoulos Panayotou e Elsa Sahal.A encerrar o programa de aniversário, está o festival de músicas urbanas de inspiração africana “Lisboa nu bai Paris”, comissariado por Dino D'Santiago e que vai decorrer na Gaité Lyrique, em Paris, no final do ano.Nas artes visuais, a delegação promove várias residências artísticas e curatoriais em França para artistas e comissários lusófonos. Este ano, por exemplo, a artista moçambicana Lizette Chirrime vai estar três meses em Paris no âmbito do programa Gulbenkian -Thanks for Nothing.Para reforçar a divulgação da criação portuguesa em França, a delegação continua o programa “Expositions Gulbenkian”, um apoio que se destina às instituições culturais que pretendam mostrar artistas portugueses.A Biblioteca Gulbenkian de Paris vai organizar, ainda, conferências e jornadas de estudo em torno dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões. Por outro lado, a realizadora francesa Claire Denis está a preparar um filme sobre a “Ode Marítima” de Fernando Pessoa.A agenda dos 60 anos conta, também, com o lançamento do podcast “Parcours d'artistes”, uma série sobre histórias de artistas portugueses que viveram ou vivem entre Paris e Lisboa.
António Poppe (Lisboa, 1968)Artista visual, performer e poeta, vive e trabalha em Lisboa. Concluiu o curso avançado de artes visuais do Ar.Co, em Lisboa, e estudou escultura e desenho no Royal College of Arts, em Londres. Fez o mestrado em Arte Performativa e Cinema na School of the Art Institute of Chicago, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.Autor de um trabalho híbrido entre artes visuais, performance e poesia, que apresenta desde 1991 em instituições como o Museu de Serralves, MAAT, Culturgest, Gulbenkian, Fundação Carmona e Costa, Museu Soares dos Reis, Galeria ZDB, Galeria 111, Casa Fernando Pessoa e GIAJG, entre outras. Publicou cinco livros: "Torre de Juan Abad" (Assírio & Alvim), "Livro da Luz" (Documenta), "Medicin" (Douda Correria), "Come Coral" (Douda Correria) e "O Agitador e a Corrente" (com Mumtazz, Mariposa Azual). Destacam-se a exposição antológica "Mil Órbitas" (2019) na ZDB, com curadoria de Natxo Checa, e a participação no projeto performativo "DE CORPO PRESENTE" (2022), a convite do Museu da Cidade do Porto. Trabalhou com o grupo de performance Goat Island (Chicago) e colaborou com artistas como Vera Mantero (Porto 2001, Capital Europeia da Cultura), Mumtazz (6ª edição dos "Encontros para Além da História", CIAJG, Guimarães), Musa Paradisíaca (Quetzal Art Centre, Holanda) e La Familia Gitana (Boca Bienal e Futurama Alentejo, 2021). Nos últimos anos, tem-se dedicado ao projeto "EM VOZ ALTA", desenvolvido com apoio da DGArtes em parceria com BOCA, Osso, Casa de Gigante, Aderno e ZDB, aprofundando a fusão entre as várias disciplinas que compõem a sua prática. Links: https://www.miguelnabinho.com/pt/antonio-poppe https://www.youtube.com/watch?v=uvqUwh_i0Ug https://www.youtube.com/watch?v=KAF5lQSyBec https://gulbenkian.pt/agenda/musica-cigana-camoes-yanomani-a-soma-dos-seus/ https://www.agendalx.pt/events/event/em-voz-alta/ https://contemporanea.pt/edicoes/03-04-2019/antonio-poppe-mil-orbitas https://www.flad.pt/finalistas-do-premio-flad-de-desenho-2023/ https://contemporanea.pt/edicoes/comunidade-enquanto-imunidade/manuscritos-da-comunidade-enquanto-imunidade Episódio gravado a 27.02.2025 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: The Homeless Wanderer · Tsegue-Maryam Guebrou Ethiopiques, vol. 21: Emahoy (Piano Solo) ℗ Tsegue-Maryam Guebrou / Buda Released on: 1963-01-01 Composer: Tsegue-Maryam Guebrou *verso de Canção IV, Luís Vaz de Camões http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados
André Romão nasceu em Lisboa em 1984, cidade onde vive. O seu trabalho assume sobretudo a forma de escultura e poesia, explorando ideias de transformação, mutação e fluidez. Partindo da emoção e da intuição, as suas figuras e paisagens oníricas ocupam frequentemente um campo indefinido entre os domínios literário e natural. O seu trabalho tem sido apresentado em diferentes instituições como o Museu de Serralves (Porto), Centre d'art Contemporain Genève, Liverpool Biennial 2021, MAAT (Lisboa), Museu Berardo (Lisboa), Futura (Praga), The Green Parrot (Barcelona), Macro (Roma), Astrup Fearnley Museet (Oslo), CAPC (Bordéus), Spike Island (Bristol), Kunsthalle Lissabon, entre outras. Recebeu o Prémio EDP Novos Artistas em 2007 e o BES revelação em 2013. Foi artista residente na Kunstlerhaus Bethanien, Berlim (2010), MACRO, Roma (2014) e Gasworks, Londres (2020), entre outros. A obra de Romão está representada em colecções como a Fundação de Serralves, Fundação Gulbenkian, FRAC Franche-Comté, entre outras. Links: https://andreromaonet.wordpress.com/ https://www.publico.pt/2019/04/01/culturaipsilon/noticia/noite-andre-romao-ha-corpos-pulsam-despertam-1866702 https://umbigomagazine.com/pt/blog/2019/04/26/fauna-de-andre-romao/ https://www.dn.pt/arquivo/diario-de-noticias/andre-romao-exibe-novas-esculturas-e-poemas-sobre-a-fluidez-dos-corpos-9320081.html https://www.galleriaumbertodimarino.com/andre-romao/ https://contemporanea.pt/edicoes/07-08-09-2021/andre-romao-le-volpi https://www.veracortes.com/artists/andre-romao/ https://contemporanea.pt/edicoes/06-2018/andre-romao-fruits-and-flowers https://www.serralves.pt/en/atividades-serralves/1203-visita-orientada-andre-romao/ https://www.fundacaoedp.pt/en/edition-prize/new-artists-award-2007 Episódio gravado a 21.02.2025 Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Crass - Mother Earth (1979) – interpretada por Crass / letra Crass, Eve Libertine (aka Bronwen Jones), Joy De Vivre, Steve Ignorant / produzida por Crass Records http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados
Nos visita el dúo Fetén Fetén, formado por Diego Galaz y Jorge Arribas, para presentar Florilegio, su nuevo vinilo lleno de esencia y creatividad.Dani Galindo nos acerca a los actores nominados a los Premios Goya con raíces teatrales, mientras que Miguel Ángel nos descubre la sorprendente relación entre música y ciencia a través del libro El cerebro musical de Michel Rochon, publicado por Ático de los Libros. Un tema fascinante que nos lleva a reflexionar sobre cómo las artes y el conocimiento se entrelazan.En el ámbito del arte, Íñigo Picabea nos habla de la llegada a Madrid de 18 óleos y un dibujo de Francesco Guardi, junto con una obra de su hijo Giacomo, procedentes de la prestigiosa Colección Gulbenkian de Lisboa. Una oportunidad única para disfrutar del legado de uno de los artistas más representativos de esta colección.Además, Ana Zurita nos recuerda a Patricia Highsmith en el 30º aniversario de su fallecimiento. La creadora de Tom Ripley revolucionó la novela policíaca con sus thrillers psicológicos, explorando temas como la culpa, la inocencia y los límites entre el bien y el mal.En El Ojo Crítico defendemos las conexiones entre arte y ciencia, rescatamos historias imprescindibles y descubrimos lo mejor de la cultura actual. Escúchanos en Radio Nacional y acompáñanos en este viaje cultural lleno de inspiración y conocimiento.Escuchar audio
Edição de 07 de Dezembro 2024
O artista português Márcio Carvalho participou pela primeira vez na mais importante feira de arte contemporânea africana europeia, AKAA - Also Know as Africa, em Paris. Márcio Carvalho apresentou os projectos "Falling Thrones" e "Memories for 14 busts", sobre memória e espaço público em torno de temáticas pós-coloniais. RFI: Participa pela primeira vez na feira de arte e design africanos AKAA - Also Know as Africa. Que obras apresenta?Márcio Carvalho: Eu estou a apresentar trabalhos em desenho de duas séries que eu tenho estado desenvolver desde 2021. Uma delas chama se Falling Thrones e a outra chama se Memories for 14 busts. Ambos os trabalhos têm que ver com memória e espaço público. Como é que nós recordamos enquanto corpos biológicos, mas também como nos recordamos enquanto corpos colectivos? Tipo um hipocampo colectivo social e como é que nos recordamos do nosso passado em comum.Já esteve em exposição em Marselha, no sul de França, na exposição Europa Oxalá, uma exposição que percorreu vários países. Uma exposição que falava desta temática que o acompanha, que é a questão da memória.Foi uma exposição incrível na qual participei, tive todo o orgulho de trabalhar com esta série de artistas incríveis, com os curadores também incríveis António Pinto Ribeiro, Aimé Mpane, Katia Kameli. Foi muito interessante não só expor, mas também ter a oportunidade de debater com eles este tipo de temáticas pós-coloniais, não só na ideia de trazer de volta as teorias pós-coloniais, mas da prática pós colonial. A arte como um veículo de prática pós colonial e de descolonização, seja do território, seja da linguagem de várias frontes. Mas como é que se faz isso na prática?A questão é essa como é, como é que se faz isso na prática? Como é que se faz isso na arte?Por exemplo, existe a possibilidade, em Lisboa, de fazer uma contextualização de alguns objectos coloniais que estão num espaço público. E a contextualização nunca pode ser uma coisa feita à porta fechada. Se for feita à porta fechada, o que acontece? Não existe participação da sociedade civil. A arte pode fazer essas pontes com a sociedade civil. Tu não precisas ser literário em arte, tu não precisas ser um expert em arte para poderes interagir com a arte, para poderes participar em projectos artísticos. É esta coisa que a arte pode fazer que é muito interessante, que é trazer esses públicos para dentro, não só do discurso artístico, mas também do discurso político, social, cultural, contextual e dos contextos de onde está a operar.Por que motivo ainda é tão difícil e se fala de forma tão tímida, de descolonização?É uma muito boa pergunta. Eu acho que todo o processo de colonização foi um processo que levou centenas de anos a consolidar. No caso de Portugal, através do Estado Novo, houve uma consolidação do colonialismo ainda maior. Houve um género de um forjar da identidade portuguesa indissociável do colonialismo. É uma coisa que perdura até os tempos de hoje. Vivi na Alemanha muito tempo, apresentei trabalho em cinco continentes diferentes e vejo que há muitas frontes, muitos países, muitos contextos que já falam destas coisas há muito tempo.Portugal ainda está muito atrasado. Porquê? Talvez por isso, porque tivemos uma ditadura durante muitos anos e foi uma ditadura que forjou. Foi propositado criar uma cultura colonial para que o português sinta que sem as ditas descobertas não tem história. Eu não tenho história se não tiver esta parte, o que é errado, porque existe muita história no continente e existe dentro da parte colonial. Existem histórias de interacções entre povos e essas são as histórias que podem ser interessantes, onde portugueses se encontraram com nigerianos, onde portugueses encontraram muçulmanos e se entre-ajudaram para ir ao encontro de espaços que nunca estiveram e ao encontro de culturas que nunca tiveram acesso. Essa poderá ser a história interessante, mas não podemos saltar para essa história antes de descolonizar a história. A história como está nos manuais escolares que as crianças, desde a primária até ao ciclo até ao secundário, andam a aprender ainda hoje.Tudo começa por ir, pela educação?Claro, tudo começa por aí. Existem uns projectos interessantes que estão a acontecer em Lisboa e nos quais estou envolvido, com Plano Nacional das Artes, onde existe a ideia de começar exactamente pelos manuais escolares. Estamos a fazer um update. Estamos no século XXI, a Europa está toda engajada nesta ideia de descolonizar, mas na prática e com certeza que temos que começar com os manuais escolares. Eu fiz projectos com crianças, o último projecto que fiz foi com a Gulbenkian, chama-se Lugares. Trabalhámos com 164 crianças de cinco escolas diferentes, fomos a escolas durante nove meses, trabalhámos com estas crianças sobre a ideia de poder, o lugar do poder. Quem é que tem poder, quem é que não tem poder.O que é que representa o poder?O que é que representa o poder... Quem é que tem direito ao poder. Estas crianças que são crianças que vêm de montes de sítios diferentes e são descendentes de diferentes culturas, necessitam deste tipo de exercício de pensar no poder, porque eles não se vêem representados na sociedade. Porque a sociedade, o dito português, é um português e uma pessoa de classe média alta, branco que não condiz com a realidade que nós temos hoje, especialmente em Lisboa. Todos os meus amigos que vêm da Alemanha, que vêm da França, chegam a Portugal e dizem 'Uau, isto é incrível! Isto é, parece mesmo uma cidade multicultural'.Como encontramos aqui em Paris, por exemplo...Como encontramos aqui em Paris também, claro, e noutras cidades europeias. Como diz António Sousa Ribeiro; 'temos que confrontar a história e temos que mudar a história', mas não se trata apenas de um processo de substituição. Agora substitui-se uma história por outra, não. Temos é que criar uma história nova com estes novos intervenientes que existem hoje, que são tanto pessoas que lutaram nas guerras coloniais, como jovens de 15 a 20 anos de idade que têm coisas a dizer sobre a nossa sociedade.Propõe uma nova visão da história através da sua arte?O que proponho é questionar essa arte. Para propor temos de tomar uma posição de quase expertise e o que eu proponho são reflexões através de questões. O que leva logo a um sistema participativo. Não é uma coisa que eu faço sozinho, é uma coisa que tem que ser feito pela sociedade civil. A arte pode ser uma catapulta para isso mesmo. Este projecto que eu tenho, o Falling Throne é sobre como lidar com o espaço público, como lidar com memória no espaço público, como lidar com estas estátuas, estes monumentos e memoriais de cariz colonial. Porque eu lembro-me que em 2010 eu já andava a fazer projectos destes e a tentar fazer qualquer coisa em Lisboa e os meus colegas diziam 'Márcio, porque é que te preocupas com isto?' e respondia que 'porque isto é invisível'. Ninguém olha para isto e aí está o problema. A estrutura colonial está tão enraizada que tu já não a vês, já faz parte. Essa parte que temos de descolonizar, essa parte que temos que renomear, reavaliar, revisitar.Quais são as propostas presentes nestas obras?Eu faço uma brincadeira com os Jogos Olímpicos porque o desporto é uma coisa particular e interessante para mim. Nas guerras tu tens inimigos, não é? Mas no desporto tens oponentes, tu lutas, defendes a tua posição e no final cumprimentas o teu adversário. Que percas ou ganhes cumprimentas sempre o teu adversário. É essa a ideia que eu trago com o meu trabalho. São desportistas olímpicos que tentam disputar novas histórias. Muitas vezes dou-lhes biografias, que são biografias, por exemplo, de Patrice Lumumba, de Josina Muthemba, Dandara dos Palmares. São pessoas que lutaram contra a colonização, especialmente portuguesa, mas também do Congo e são os novos intervenientes da história. Nós temos que saber também as histórias deles para também podermos fazer um género de 'agora vou substituir o herói Vasco da Gama pelo herói Patrice Lumumba' - não é propriamente isso. É mais: vou adicionar as histórias que tenho vindo a aprender desde que sou pequenito e com histórias de pessoas que lutaram pela liberdade dos seus países.É um facto hoje que nós tivemos liberdade em Portugal porque as guerras de libertação dos povos colonizados, nomeadamente Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, essas pessoas já andavam a lutar para a liberdade dos seus povos. Isso fez com que os nossos tropas entendessem o que era a guerra. O que o Amílcar Cabral disse e muito bem é: "se a empresa colonial portuguesa cai nestes territórios, com certeza que cai também em Portugal". Foi o que aconteceu. Houve aqui um aspecto de colaboração que temos que salientar, hoje, como uma forma também de descolonizar as mentalidades na sociedade.No outro projecto usa o conhecido tecido africano, a capulana em Moçambique?Tenho andado a estudar mais o tecido. Este tecido africano em Moçambique que se chama capulana. Eu tenho andado a investigar porque estou a acabar o meu doutoramento em Artes na Faculdade de Belas Artes. Este tecido é uma tecnologia de arquivar. Por exemplo, em Moçambique pode ser uma coisa tanto individual, autobiográfica como colectiva. A mãe que tem uma criança que carrega no tecido e quando a criança tem 18 anos, a mãe volta a dar lhe a capulana como um gesto que tem a ver com uma autobiografia da criança. Os políticos fazem campanhas políticas, imprimem as suas próprias caras na capulana. Pessoas que lutaram contra o colonialismo também são impressas na capulana. Ou seja, a capulana é um veículo de histórias. Como a minha família de Angola, nós somos de uma família que é multirracial, e sempre tive contacto com estes objectos sem saber sequer o que eles representavam. Estas formas abstractas de toda a arte fascinavam-me. Na Europa havia muita coisa do figurativismo e quando olhávamos para estes objectos, pelo menos quando criança, não percebia. Eu sempre tive uma relação com elas sem saber que tinha uma relação.Da mesma forma, como falámos há pouco, em relação a dados adquiridos que nos dão a conhecer e não são questionáveis?Isso, exactamente. A capulana está a ser uma relação mais recente. Este projecto chama-se Memórias para 14 Bustos, que são 14 bustos que foram produzidos pelo Leopoldo de Almeida para a Exposição Universal do Mundo Português de 1940, para adornar um zoom humano. Quando eles trouxeram pessoas para exibir como se fosse um zoológico em 1940, isto é muito recente. E estes bustos ainda estão no jardim tropical de Belém. Hoje em dia têm uma contextualização que é mínima. Eu não considero ser uma contextualização porque é uma obstrução dos sentidos. É um género de uma placa que tem um pequeno texto que na verdade não diz nada.Neste momento estou em contacto com os directores do museu e estamos a preparar, talvez para 2025, uma contextualização séria destes 14 bustos. Este é um início desse projecto que são estes 14 bustos desenhados nestes panos africanos, nas capulanas, onde depois existem memórias; sejam memórias que não são faladas. Nestas duas figuras brincam um pouco com a ideia de naufrágio porque o azul cobalto, iconograficamente, é sinónimo de história. Nós olhamos para estas imagens de azul cobalto dos azulejos nas nossas ruas [em Portugal], e de repente é história, isto é a nossa história. Fala-se muito dos barcos que lá chegaram, mas não se fala dos barcos que afundaram nos naufrágios. E este naufrágio não é só um naufrágio que está ligado à relação do barco ao mar. É o naufrágio da história. Porque a nossa história é um grande naufrágio, onde temos que ir para debaixo da água, metaforicamente, fazer mergulho para encontrarmos os despojos da nossa história.Se formos aos arquivos que temos, tanto em Lisboa, nas instituições, conseguimos encontrar muita coisa, mas o acesso a esses arquivos ainda é negado. Estes trabalhos, estes desenhos nas capulanas tentam trazer exactamente essas memórias da nossa história.De onde vem a sua relação com África?A minha família vem de lá desde 1888. Houve pessoas que nomearam a minha família de retornados. No final dos casos, eles eram exilados. Eles exilaram-se em Portugal por causa das regras das guerras anti-coloniais. O que aconteceu comigo foi que, de repente, eu nasci num território que é o território português, mas toda a música que eu ouço em casa é angolana, toda a comida que eu como em casa é angolana, as vestimentas, o léxico que faz de mim uma pessoa que está desterritorializada porque a nível de memória, nesta ideia que está ligada a pós memória, as memórias que eu tenho são de um território que não é o de Portugal. Mas eu nasci em Portugal, sou português, nunca fui a Angola. Fui ao Senegal, fui aos Camarões e está programado para ir a Angola, claro, trabalhar lá também.As memórias que eu tenho, que me foram passadas de território, de contexto, de luta, de vida são de outro território, foram memórias emprestadas. Essa ligação faz-me querer saber um pouco mais e faz-me querer participar nesta luta que é uma luta por um género de igualdade. Usar a descolonização ou esta ideia de descolonizar não só o território, mas como um mote para trazer outro tipo de dignidade aos povos colonizados, à minha parte da família que ainda vive em Angola, a ligação é grande e não consigo contabilizar. Acho que preciso de mais anos de maturidade para tentar entender como é que o território e a memória podme trabalhar um corpo biológico, no sentido em que tu és português mas não reconheces o território onde tu vives, na tua condição de memória, de pós-memória.
O magnate armênio Calouste Sarkis Gulbenkian nasceu há século e meio. Ficou conhecido como o senhor 5%. Era dono de 5% do crude mundial. No tempo da II Guerra Mundial, refugiou-se em Portugal, onde foi acarinhado. Homem de negócios, colecionador de arte e filantropo, quando morreu em Lisboa, em 1955, era o homem mais rico do mundo graças ao petróleo.
O filme que consagrou o realizador Miguel Gomes no Festival de Cannes chega na próxima semana aos cinemas. Neste Ensaio Geral conversamos com o cineasta sobre “Grand Tour”. Também fomos às reaberturas do Museu de Lisboa, do MUDE – Museu do Design e do Centro de Arte Moderna da Gulbenkian. No regresso de férias, em destaque no Ensaio Geral estão os cartazes do Festival Todos, do Sons no Património e o Open House de Arqueologia. Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura (CNC), desvenda as suas sugestões da semana.
Episódio 6 da temporada especial do Appleton Podcast - FARRA - numa parceria com o MACE, Centro de Arte Oliva e Córtex Frontal. António Poppe Poeta, artista visual, performer, vive e trabalha em Lisboa. Concluiu o curso avançado de artes visuais do Ar.Co, em Lisboa, e estudou desenho e escultura no Royal College of Arts, Londres. Fez o mestrado em Arte Performativa e Cinema pela School of the Art Institute of Chicago, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento. Autor de um trabalho híbrido entre as artes visuais, a performance e a poesia, que tem apresentado desde 1991, em várias instituições culturais e galerias como, o Museu de Serralves, MAAT, Culturgest, Gulbenkian, Fundação Carmona e Costa, Museu Soares dos Reis, Galeria ZDB, Galeria 111, Casa Fernando Pessoa, GIAJG, entre outros. Publicou cinco livros : Torre de Juan Abad (Assírio e Alvim), Livro da Luz (Documenta), Medicin (Douda Correria), Come Coral (Douda Correria), O Agitador e a Corrente (escrito com Mumtazz e publicado na Mariposa Azual). Eugénia Mussa (Maputo, 1978) vive e trabalha em Lisboa. A sua infância passa por entre os bairros de Matola e Polana em Maputo, Moçambique, durante a guerra civil moçambicana. Apenas no ano de 1983 mudou-se para Portugal, criando um leque de trabalhos reflexo do seu percurso de vida e memória do que havia sido o seu contexto. Nas suas pinturas, a artista não confronta diretamente o tema da identidade africana por si, optando por abordar figurativamente através de elementos que remetam memórias, imagens e sentimentos colhidos ao longo do seu percurso. Eugénia Mussa emprega uma técnica impressionista de pintura a óleo com aleatoriedade musical, flutuando livremente entre estilos, géneros, ou paradigmas pré-estabelecidos. Links: https://www.monitoronline.org/eugenia-mussa/ https://www.rtp.pt/programa/tv/p29872/e17 https://umbigomagazine.com/pt/blog/2024/06/18/release-the-chicken-eugenia-mussa-na-monitor/ https://contemporanea.pt/edicoes/03-04-2019/antonio-poppe-mil-orbitas https://ifyouwalkthegalaxies.com/antonio-poppe/ https://bocabienal.org/en/artistas/antonio-poppe-e-la-familia-gitana/ https://farra.pt/portfolio-item/residencias-farra/ Episódio gravado a 11.07.2024 Créditos introdução e final:David Maranha - GuitarraManuel Mota - Guitarra http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa - DGArtes
A cimeira dos 75 anos da Aliança Atlântica. O novo presidente reformista do Irão. O Prémio Gulbenkian para a Humanidade. Edição de Mário Rui Cardoso.
A arte está em destaque na semana em que Lisboa recebe a ARCO. Além da Feira de Arte Contemporânea, pode aproveitar para visitar a exposição sobre Siza Vieira na Gulbenkian, ou uma de aquisições de arte da Câmara de Lisboa. No Ensaio Geral em que damos um salto ao Porto - onde na próxima semana decorre o Serralves em Festa -, espreitamos também como será a Feira do Livro de Lisboa, que começa para a semana. Ouça ainda as sugestões de Guilherme d'Oliveira Martins, colaborador do Centro Nacional de Cultura.
No episódio desta semana, o painel do Irritações contou com Joana Stichini Vilela como convidada. Para a jornalista, vive-se um tempo de "fim de teimas e de momentos orgânicos já que há alguém que faz questão de ter sempre o dr. Google à mão". Luana do Bem critica a forma como as pizzas são, geralmente, mal cortadas, com José de Pina a declarar ter-se encontrado uma solução que faça fim às "tosses da Gulbenkian". Já Luís Pedro Nunes mostra-se perplexo com uma notícia sobre um condutor que conseguiu ser apanhado a 400km/h na estrada. Com moderação de Pedro Boucherie Mendes, o Irritações foi emitido a 3 de maio, na SIC Radical, e terminou com o tema 'Open Passageways' de All Them Witches.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gravado em Buenos Aires, na Biblioteca Nacional, o Ensaio Geral fala da Feira do Livro de Buenos Aires que tem Lisboa como convidada de honra. Teremos no programa os escritores Lídia Jorge e Pedro Mexia e Diogo Moura, o vereador da cultura de Lisboa. Contamos com a colaboração de Guilherme d'Oliveira Martins do Centro Nacional de Cultura que fala sobre a exposição que a Fundação Gulbenkian trouxe a Buenos Aires.
Gravado em Buenos Aires, na Biblioteca Nacional, o Ensaio Geral fala da Feira do Livro de Buenos Aires que tem Lisboa como convidada de honra. Teremos no programa os escritores Lídia Jorge e Pedro Mexia e Diogo Moura, o vereador da cultura de Lisboa. Contamos com a colaboração de Guilherme d'Oliveira Martins do Centro Nacional de Cultura que fala sobre a exposição que a Fundação Gulbenkian trouxe a Buenos Aires.
O Centro Pompidou, em Paris, acolhe entre esta quarta-feira, 3 de Abril, e 9 de Setembro, uma exposição sobre as cumplicidades dos pintores Amadeo de Souza-Cardoso, Sonia e Robert Delaunay. O “triângulo artístico” começou em Paris e continuou em Portugal durante a Primeira Guerra Mundial. Helena de Freitas, uma das curadoras da exposição, destaca que este é um “ponto de viragem" no reconhecimento da obra do pintor português, oito anos depois da grande retrospectiva no Grand Palais. A exposição “Amadeo de Souza-Cardoso, Sonia et Robert Delaunay. Correspondances" abre ao público esta quarta-feira, 3 de Abril, e está patente até 9 de Setembro. Cerca de trinta obras mostram as “correspondências” formais, temáticas e conceptuais dos três artistas, numa escolha que resultou das “correspondências” de três curadoras - Helena de Freitas, Sophie Goetzmann e Angela Lampe – e de duas instituições – o Centro Pompidou e a Fundação Calouste Gulbenkian.Além de ilustrar as cumplicidades deste “triângulo artístico”, a exposição volta a colocar Amadeo de Souza-Cardoso [1887-1918] entre os nomes que fizeram a história da arte do século XX. A mostra surge oito anos depois da retrospectiva do pintor português no Grand Palais, também comissariada por Helena de Freitas, que encara esta nova exposição como “um ponto de viragem” no reconhecimento internacional de Amadeo de Souza-Cardoso. No fundo, é mais uma tentativa de “colocar o artista neste complicado puzzle da História da Arte, onde ele era uma peça que não existia”.A Curadora do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian fez uma visita guiada à RFI e mostrou como o pintor português esteve no centro das vanguardas do seu tempo e como o casal Delaunay se deixou influenciar pela cultura e artesanato popular portugueses.RFI: A exposição está num dos principais museus de arte moderna e contemporânea do mundo e acontece oito anos depois da retrospectiva no Grand Palais, também em Paris. O que representa para o reconhecimento do pintor Amadeo de Souza-Cardoso?Helena de Freitas, Curadora: A exposição do Grand Palais foi muito importante para que esta fosse possível. Esta tem, de facto, para mim, para nós, Fundação Gulbenkian, um significado muito especial porque está no coração de uma grande colecção francesa e internacional. Não é uma exposição à parte, ela está integrada no percurso da colecção e isso é uma das questões mais importantes porque é o patamar de reconhecimento internacional de Amadeo enquanto artista, integrado numa grande colecção internacional.Foi preciso esperar oito anos para voltarmos a ter Amadeo de Souza-Cardoso em Paris…Sim, foi preciso esperar algum tempo. Seja como for, Amadeo tem sido bastante solicitado para empréstimos um pouco por todo o lado. Portanto, há que fazer um trabalho em continuidade e esta exposição, na sequência da grande exposição de 2016, no Grand Palais, vem de alguma maneira estabelecer mais um passo importante nesse caminho que é o caminho de colocar o artista neste complicado puzzle da História da Arte, onde ele era uma peça que não existia. É um trabalho muito difícil, para o qual é preciso muita persistência e muita continuidade. Aqui traça-se um caminho. Este é um ponto muito importante. É uma espécie de ponto de viragem no reconhecimento do artista.Um ponto de viragem? Eu acho que sim, que é um ponto de viragem porque está no coração do Pompidou, durante vários meses. Digamos que é uma pequena grande exposição porque vai estar de 3 de Abril a 9 de Setembro nas salas da colecção do Pompidou. Isto é muito importante.O que conta a exposição? A exposição é a história do encontro entre o artista português Amadeo de Souza-Cardoso e Sonia Delaunay e Robert Delaunay que já se tinham encontrado em Paris durante o período em que o Amadeo viveu em Paris, de 1906 a 1914. Mas durante o período da guerra, quando Amadeo regressa a Portugal, em 1914, Sonia e Robert Delaunay, como refugiados de guerra, instalam-se em Vila do Conde, muito perto de onde o artista português viveu de 1914 até 1918, o ano da sua morte.Portanto, neste período, entre 1915 e 1917, eles desenvolveram projectos e contactos com alguma regularidade. Estes projectos têm um nome chamado “Corporation Nouvelle”, “Nova Corporação”. É uma ideia que nasce em Portugal e que era, de alguma maneira, uma forma de romper as fronteiras desta condição de guerra e de fechamento de fronteiras. Foi um projecto que foi pensado pelos Delaunay, onde Amadeu se inscreveu e era um projecto bastante utópico de realização de “expositions mouvantes”, de exposições itinerantes. São projectos que, de alguma maneira, deslocavam e faziam uma inversão daquilo que fazia a agora chamada Ecole de Paris, do centralismo parisiense. Era uma ideia de quebrar um pouco com essa rigidez de colocar tudo ao centro. É um projecto bastante original, muito moderno e bastante antecipador.E que se concretiza? Eles fazem essas exposições itinerantes?Infelizmente não se concretizaram. Podemos seguir toda a correspondência trocada entre estes três artistas. Estamos aqui a falar deste triângulo artístico, mas há outros artistas neste grupo. Esta exposição só se foca nos três, com as duas colecções: a colecção Gulbenkian e a Colecção Pompidou. A correspondência começou por ser muito amistosa, mas acaba por esfriar no final, quando Amadeo percebe que faz um esforço enorme para participar neste grupo - inclusive fazendo um trabalho que ele considera medíocre, que não lhe interessa, que é um trabalho com aguarelas para fazer uns álbuns de promoção para tentar encontrar meios financeiros para a realização destas exposições. Mas, no final, as exposições não se realizaram e a ideia utópica de desfazer este centralismo acaba por não se concretizar.Este triângulo artístico dá origem a uma exposição mais de 100 anos depois. Como é que surgiu a ideia da exposição e porquê concretizá-la agora?Há um passado nesta exposição. Esta exposição não teria acontecido se não tivesse havido, em 2016, no Grand Palais, uma grande exposição do artista Amadeo de Souza-Cardoso. As coisas, na verdade, acabam por pegar umas nas outras. Eu fui fazer uma conferência sobre o Amadeo, a convite da Fundação Giacometti. Nessa conferência estava uma pessoa que eu não conhecia e que me colocou uma questão pertinente: « Como é que pensa continuar a internacionalização de um artista que ainda é bastante desconhecido do público francês e internacional? » Eu disse: “Olhe que eu tenho pensado bastante no assunto e parece-me que um formato possível seria concretizar pequenos depósitos em museus internacionais e, de alguma maneira, desfazer a reunião de um peso enorme de obras de Amadeo num só museu ou em dois ou três. Portanto, tentar deslocalizar a obra e torná-la mais ampla no sentido da sua geografia, da apresentação ao público.” Esta senhora chama-se Angela Lampe. Acabámos por nos encontrar para falarmos do assunto. E começou então a nossa correspondência, que até está no título desta exposição. Portanto, é uma correspondência entre os três artistas e que está no catálogo - enfim, uma selecção dessa correspondência - e a correspondência das três curadoras para chegarmos a este formato, que é um formato muito leve, bastante ecológico.Na verdade, as obras vieram todas de Lisboa, da Fundação Gulbenkian, para o Museu Pompidou, nesta solução de três artistas de duas colecções e que aqui é apresentada como se fosse em espelho: de um lado, vemos o desenvolvimento, a base de Amadeo de Souza-Cardoso e, do outro, vemos pontuações muito importantes de Robert e de Sonia Delaunay.À entrada encontramos um grande painel com duas fotografias muito importantes destas correspondências. É uma fotografia de Amadeo em Manhufe, olhando-nos de alto, com o seu olhar superior - como ele gostava de estar em Portugal e em França, como sempre esteve – e, ao lado, da família Sonia e Robert Delaunay e do seu filho Charles, como ele dizia “Le Petit Peintre”. Há aqui a construção deste “élan” familiar entre os três nas duas fotografias.Ambas as fotografias são em Portugal, portanto?Ambas as fotografias são em Portugal. Eu imagino que a fotografia da família Delaunay seja na sua casa de Vila do Conde, que se chamava La Simultanée e que ainda existe com uma placa em Vila do Conde.Porquê “La Simultanée”?Porque era o movimento que eles teorizaram e desenvolveram do ponto de vista artístico, o Simultaneísmo, e portanto, chamaram a casa “La Simultanée”, com uma placa na casa que regista essa memória.Como é que é as cumplicidades deste triângulo artístico são articuladas no percurso da exposição?Tentámos, nesta exposição, sinalizar os pontos de encontro, as ressonâncias, os ecos no trabalho de cada um. Houve períodos em que o trabalho oferece muitas cumplicidades no orfismo, na descoberta da cor e da luz, mas, ao mesmo tempo, também as divergências, os pontos de desencontro e a autonomia de cada um dos artistas. Do lado do Amadeo, tentámos localizar, por exemplo, os discos órficos que ele desenvolve entre 1912 e 1913, mas que já estavam inscritos no seu programa artístico. Por exemplo, há uma pequena aguarela chamada “Clown, Cavalo, Salamandra”, que é uma das aguarelas mais icónicas de Amadeo, em que vemos já inscritos os tais círculos. Portanto, é um trabalho muito precoce, onde se percebe que é desde logo um símbolo, um sinal já do seu trabalho.Um trabalho que Amadeo desenvolve em múltiplas soluções mais próximas dos Delaunay, mas também mais afastadas, quando ele, na fase final, recupera esses círculos, mas objectificando-os, incluindo mesmo, de uma forma um pouco irónica, com moscas lá dentro ou transformando-os em alvos de tiro ao alvo ou em padrões de tecidos. Cada artista, na verdade, apresenta aqui uma autonomia muito forte.Mas vemos semelhanças, como as influências da arte decorativa e popular portuguesa, não é?É muito forte, sem dúvida, porque foi o período em que, de facto, eles estiveram mais próximos, quando o Roberto e Sonia Delaunay se encantaram e se maravilharam com a luz de Portugal, com todo a arte popular, e Amadeo, Eduardo Viana, enfim, há um grupo que de se formou e que iam às feiras, aos mercados, compravam as bonecas populares. Havia um maravilhamento com a arte popular. A Sonia Delaunay reconheceu a luz, os padrões, os objectos da sua Ucrânia e, portanto, há aqui um encontro entre as duas periferias.Quais são as obras em que mais vemos essa influência portuguesa?Temos aqui a pintura talvez mais reveladora desta cumplicidade - “Chanson populaire, la Russe et le Figaro”. As canções populares alimentaram a própria iconografia de Amadeo, de Robert e de Sonia Delaunay. Aquela boneca é uma boneca popular, mas também é a Sónia. Nós sabemos que ela é “a russa”.É um retrato de Sonia Delaunay?É um retrato de Sonia Delaunay evidentemente, embora não seja explícito. “Le Figaro” é o jornal que ambos liam em Vila do Conde. Depois, nestas pinturas de Amadeo [“Título desconhecido (Máquina registadora)” e “Título desconhecido (Entrada)”] também é importante perceber a introdução de publicidade, tecidos, padrões que depois encontramos em Sonia Delaunay. A ideia das marcas está aqui também presente, mas sobretudo nestas duas pinturas “Nature Morte Portugaise [1916], onde nós vemos a sugestão dos frutos, dos mercados e, sobretudo, a luz e a vibração das formas, articuladas com a luz muito presente e muito forte, os potes…E aqui uma mesa claramente portuguesa [‘La Verseuse', 1916], com a melancia, com a representação dos frutos, com as cerâmicas, o pano que evidentemente brilhou nos olhos de Sonia Delaunay porque são, de facto, muito próximos de uma cultura popular também ucraniana, a que ela evidentemente era muito ligada.Portanto, há aqui algumas pinturas que são muito próximas. Como também este trabalho de Sonia Delaunay [“La Prose du Transsibérien et de la Petite Jehanne de France”] se encontra com “A Lenda de São Julião Hospitaleiro”, o manuscrito que Amadeo fez a partir de Flaubert, em 1913. Amadeo foi até mais antecipador nessa articulação entre texto e imagem no manuscrito de Flaubert, “A Lenda de São Julião Hospitaleiro” e esse manuscrito está aqui aberto e passamos todas as páginas em vídeo de modo a que o público possa aperceber-se da riqueza e da modernidade daquelas soluções que são muito avançadas para o seu tempo e muitíssimo precoces.Também nesta aguarela de Amadeo [“Canção d'Açude - Poema em Cor”], de 1913, na mesma data da prosa do Transiberiano, vemos um poema, mas um poema absolutamente articulado com as representações figurativas, em que as próprias letras, as próprias palavras já têm uma dimensão de imagem. Portanto, tudo isto é muitíssimo antecipador no seu tempo. Aqui é um grande sinal luminoso da criatividade e da inventividade do artista Amadeo de Souza-Cardoso.Por que é que Robert e Sonia Delaunay vão para Portugal? Quanto tempo lá ficam?Eles ficam durante dois anos, em períodos entrecortados, porque foi uma passagem muito atribulada. Eles são refugiados da guerra. Claramente, o Roberto teve que ser refugiado, ele era reformado, tinha problemas cardíacos e a ideia era mesmo estar refugiado. Foi, segundo eles, uma passagem de sonho pela Península Ibérica, em Vila do Conde e, mais tarde, em Espanha.Sonia Delaunay chegou a estar presa em Portugal, uma semana?Sim, é verdade. Houve uma confusão com os seus círculos. Imaginou-se que eles seriam códigos cifrados de mensagens para os alemães. Enfim, os círculos que sempre fizeram parte do seu trabalho! Portanto, foi um gigantesco equívoco e acabou por estar fechada e prisioneira. Revistaram-lhe todas as coisas. Foi um momento muito difícil para o casal e, na verdade, foi o Amadeo quem intercedeu, quem a ajudou e conseguiu resolver esse problema e esse equívoco. Sonia e Robert Delaunay ficaram-lhe muito gratos.
As nossas convidadas são as matemáticas Andreia Hall e Carlota Simões. Estão ambas estão ligadas às artes, em particular à música. São também as autoras do recente livro infantil Descobre as simetrias, com actividades para crianças do 1.º ciclo do básico. É número 11 da colecção Ciência a Brincar, publicado pela editora Bizâncio com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática e da Fundação Gulbenkian.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dirigiu a Fundação Gulbenkian e a Caixa Geral de Depósitos, foi administrador de empresas e advogado. Viveu em ditadura, foi testemunha da revolução e protagonista em democracia.
Estreou há dias no festival de cinema de Roterdão o documentário "Mário"sobre a figura do líder de libertação angolano Mário Pinto de Andrade. Realizado pelo americano Billy Woodberry, realizador pertencente ao 'LA Rebellion', movimento de jovens cineastas afro-americanos que tem procurado dar relevo à comunidade negra americana, este filme centra-se essencialmente sobre o percurso político de Mário Pinto de Andrade. Nascido em Agosto de 1928 no norte de Angola, Mário Pinto de Andrade, faz os seus estudos primários e secundários em Luanda, antes de seguir para Lisboa em 1948 para, designadamente filologia clássica. É nestas circunstâncias, na casa dos Estudantes do Império, que vai travar conhecimento com estudantes e intelectuais de outras partes de África lusófona, nomeadamente Amílcar Cabral e Eduardo Mondlane. Com eles participa nas actividades culturais relacionadas com África, tendo sido um dos fundadores, em 1951, do Centro de Estudos Africanos.Em 1954, parte rumo a Paris para estudar a sociologia na Sorbonne. Muito activo tanto política como culturalmente, é em Paris que vai conhecer Léopold Sédar Senghor e Nelson Mandela. é também nessa altura que conhece a sua futura mulher, a cineasta de origem antilhesa Sarah Maldoror, considerada a pioneira do cinema africano.Independentista, envolvido na organização dos encontros dos movimentos de libertação que decorreram durante os anos de luta, primeiro presidente do movimento que contribuiu para fundar, o MPLA, Mário Pinto de Andrade, foi cedo posto de parte da direcção desse partido, palco de divisões internas, bem antes da independência. Mário Pinto de Andrade não deixa contudo o activismo e será, nomeadamente ministro da cultura do primeiro executivo pós-independência da Guiné-Bissau. Antes de morrer em Londres, em 1990, vai igualmente envidar esforços para se alcançar a paz no seu país.É esta história, o percurso de uma figura muito densa, que se conta no filme "Mário", com o testemunho que pessoas que o conheceram de perto, com arquivos e com o fio condutor de uma entrevista concedida nos anos 80 à jornalista portuguesa Diana Andringa.Teresa Gusmão, produtora associada, ligada à produtora portuguesa "divina comédia" que tornou este filme possível, contou à RFI a génese deste projecto."A verdadeira génese é a participação de Billy Woodberry num programa de cinema português com os arquivos do 'Harvard Film Archive', um programa chamado 'Harvard na Gulbenkian' que em 2014 foi produzido pelo produtor deste filme, o Alexandre Santos, e onde os filmes da 'LA Rebellion' foram convidados, nomeadamente o do Billy Woodberry 'Bless Their Little Hearts'. Ele já tinha alguma relação com Portugal, tinha visitado e desde a altura desse movimento, nos anos 80 em que fez este filme, que ele lia sobre as lutas de libertação de Portugal, sobretudo sobre Amílcar Cabral e um poeta angolano chamado Mário Pinto de Andrade. Ele entretanto decidiu encetar em Portugal esse projecto" conta Teresa Gusmão que participou activamente na elaboração do filme.O filme foi construído designadamente com os testemunhos de quem lutou, foi amigo e íntimo de Mário Pinto de Andrade. Henda Ducados, uma das duas filhas de Mário Pinto de Andrade e de Sarah Maldoror, falou do pai neste documentário e disse à RFI o que achou do resultado do filme."Eu achei o filme muito interessante. O filme surpreendeu-me pelo facto de ouvir a história na primeira pessoa, quando é o o próprio Mário que conta a história dos seus pais, alguns acontecimentos históricos, é um filme que para mim é carregado de emoções. A única coisa que lamento um pouco é que é um filme que destaca principalmente a dimensão política. Não destaca suficientemente a dimensão cultural e intelectual", diz Henda Ducados.Questionada sobre este aspecto, Teresa Gusmão explica a opção de o filme se focar sobretudo no perfil político de Mário Pinto de Andrade."Todas as notas que ele tem em relação a todos os documentos ou dos artigos que publicou e que coleccionou, têm o cuidado de ficar organizados por temas por cronologia e com um rigor de interpretação. E ele, ele Mário Pinto de Andrade, privilegia esta questão política" refere a produtora associada.Também presente no filme, o economista guineense Carlos Lopes dá conta da importância que Mário Pinto de Andrade teve na sua vida. Então jovem estudante, Carlos Lopes conheceu-o quando ele se tornou ministro da cultura na Guiné-Bissau, no final dos anos 70, antes do golpe de 1980."Foi a primeira pessoa com quem trabalhei. Eu estava numa situação de não poder continuar mais os estudos na Guiné-Bissau (...) Não havia universidade, eu queria continuar a aprender e, por um conjunto de circunstâncias, o meu pai tinha participado na ajuda à luta de libertação nacional, acabou por ser preso pela PIDE, quando saiu, tinha uns amigos muito próximos na direcção superior do PAIGC que frequentavam a casa (...) e um em particular, o comandante 'Gazela', que disse que me ia apresentar um angolano que era uma figura intelectual e que provavelmente poderia fazer alguma coisa por mim" conta Carlos Lopes ao recordar a época em que Mário Pinto de Andrade, então a residir na Guiné-Bissau, lhe pediu para organizar a sua biblioteca."Fiquei sob a asa dele e foi ele que depois conseguiu uma bolsa para eu ir estudar para a Suíça. Fiquei com essa dívida moral, em dívida também emocional para com ele, mas o mais importante é que ele me ensinou toda a gramática do pan-africanismo, introduziu-me nos métodos de pesquisa e foi através dos ensinamentos de Mário Pinto de Andrade que eu conheci Amílcar Cabral no detalhe, porque ele era o seu biógrafo e também o seu alter-ego, e passei um grande estudioso da obra de Cabral que influencia tudo o que faço até hoje", recorda o economista guineense.É também a dimensão intelectual de Mário Pinto de Andrade que sobressai na memória de Henda Ducados que em 30 anos de vida em Angola, tem trabalhado activamente para que o pai seja lembrado na história do seu país, nomeadamente através da estrutura que fundou com a irmã, Annouchka de Andrade, a Associação dos Amigos de Sarah Maldoror e Mário de Andrade."O legado principal (dos dois) para mim é o amor às belas letras, a humildade, a emancipação cultural. Dizia que tudo passa pela leitura. é isso que tento transmitir à minha filha. O segundo legado também são os arquivos porque, olhando bem, nós temos um acervo fantástico, preservado, estruturado, tanto do lado da Sarah Maldoror, como do lado de Mário Pinto de Andrade, que está disponível obviamente, mas que está a ser utilizado pelas universidades. Temos algo para partilhar", diz Henda Ducados ao evocar as diversas iniciativas que organiza com a associação que coordena juntamente com a irmã, no sentido de dar a conhecer a vida e obra dos pais, Sarah Maldoror e Mário Pinto de Andrade.Ao considerar que a figura do pai e o seu contributo para a história de Angola têm vindo paulatinamente a ser reconhecidos, Henda Ducados constata todavia que ainda "há um grande caminho a percorrer, mesmo se houve bastantes melhorias, uma maior abertura, mas tudo isso é um processo".
No Ensaio Geral desta semana olhamos para duas exposições de fotografia - a Gulbenkian recebe as imagens de Maria Lamas, enquanto os retratos de Eduardo Gageiro estão na Cordoaria. O olhar também chega para um romance sobre o Portugal antes e depois do 25 de Abril, para uma peça de teatro com música de Luísa Sobral e um novo trabalho da Companhia Maior. E ainda há tempo para as sugestões de Guilherme d'Oliveira Martins, colaborador do Centro Nacional de Cultura.
2024 começa com muitas propostas. No cartaz do Ensaio Geral desta noite temos o filme biográfico sobre Samuel Beckett realizado pelo vencedor de um óscar James Marsh, abrimos o mais recente livro de não ficção da escritora Djaimilia Pereira de Almeida; vamos ao teatro ver a peça da autoria da escritora Luísa Costa Gomes que o Teatro do Bairro estreia para a semana, conversamos com a coreografa Marlene Monteiro de Freitas que vai atuar na Gulbenkian e escutamos o novo disco da fadista Lina.
The Creative Process in 10 minutes or less · Arts, Culture & Society
“I play the double bass as a professional musician. I don't consider myself a piano player, but I play a little bit of piano, of course. Every musician should play a little bit of piano to understand harmony. And if you want to compose or to arrange music, you need to know basic piano. So I play a little bit of piano. Actually, I started to play guitar before the double bass, because it was not so easy to get a double bass 40 years ago. My father was a bass player, but he never had a bass at home. So I started to play guitar first, and I was really into Bossa Nova and those chords from João Gilberto, and it was a big influence in my early years. But then I found a double bass when I was sixteen or seventeen– it was a terrible double bass, but it was enough to start with. Today, that sounds kind of late to start learning an instrument, but back then it wasn't so terrible. Now you have small double basses that kids of nine, ten years old can start playing. In the eighties, if you were small, you could not play double bass, basically.”Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.“I play the double bass as a professional musician. I don't consider myself a piano player, but I play a little bit of piano, of course. Every musician should play a little bit of piano to understand harmony. And if you want to compose or to arrange music, you need to know basic piano. So I play a little bit of piano. Actually, I started to play guitar before the double bass, because it was not so easy to get a double bass 40 years ago. My father was a bass player, but he never had a bass at home. So I started to play guitar first, and I was really into Bossa Nova and those chords from João Gilberto, and it was a big influence in my early years. But then I found a double bass when I was sixteen or seventeen– it was a terrible double bass, but it was enough to start with. Today, that sounds kind of late to start learning an instrument, but back then it wasn't so terrible. Now you have small double basses that kids of nine, ten years old can start playing. In the eighties, if you were small, you could not play double bass, basically.”www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
“I play the double bass as a professional musician. I don't consider myself a piano player, but I play a little bit of piano, of course. Every musician should play a little bit of piano to understand harmony. And if you want to compose or to arrange music, you need to know basic piano. So I play a little bit of piano. Actually, I started to play guitar before the double bass, because it was not so easy to get a double bass 40 years ago. My father was a bass player, but he never had a bass at home. So I started to play guitar first, and I was really into Bossa Nova and those chords from João Gilberto, and it was a big influence in my early years. But then I found a double bass when I was sixteen or seventeen– it was a terrible double bass, but it was enough to start with. Today, that sounds kind of late to start learning an instrument, but back then it wasn't so terrible. Now you have small double basses that kids of nine, ten years old can start playing. In the eighties, if you were small, you could not play double bass, basically.”Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.“I had so many people around me when I was young– famous poets like Ary dos Santos, one of Portugal's greatest poets of the 20th century. Sometimes he would be there talking with my mother, and I had this information that was getting in, but I wasn't aware of it. And then in the early days, when I had just started playing, I was really into modern jazz, which was very instrumental, so I didn't really pay attention to lyrics. It took me a while to get interested in Portuguese music, and in that mixture between jazz, Fado music and Portuguese popular music. For a while I was into the importance of a good poem. Now what moves me most of the time is that mixture of cultures— trying to do something that you cannot find in other countries. If you are into a lot of American jazz, for instance, you can play great music, but you are always playing music that started elsewhere, you know? And for a European like me, it's challenging to try and find what makes you different in such a big market. What sound can you try to create that you wouldn't hear in France or in Japan or in New York? So that's a very difficult challenge, actually, because you try to get really into your heart and your emotion. And I think Portugal has a lot of good emotions in its popular music that you don't find elsewhere. The music I make always has a kind of nostalgic ambience. It's not always sadness. It's a melancholic approach that is very hard to put into words– you just need to feel it.”www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
“I had so many people around me when I was young– famous poets like Ary dos Santos, one of Portugal's greatest poets of the 20th century. Sometimes he would be there talking with my mother, and I had this information that was getting in, but I wasn't aware of it. And then in the early days, when I had just started playing, I was really into modern jazz, which was very instrumental, so I didn't really pay attention to lyrics. It took me a while to get interested in Portuguese music, and in that mixture between jazz, Fado music and Portuguese popular music. For a while I was into the importance of a good poem. Now what moves me most of the time is that mixture of cultures— trying to do something that you cannot find in other countries. If you are into a lot of American jazz, for instance, you can play great music, but you are always playing music that started elsewhere, you know? And for a European like me, it's challenging to try and find what makes you different in such a big market. What sound can you try to create that you wouldn't hear in France or in Japan or in New York? So that's a very difficult challenge, actually, because you try to get really into your heart and your emotion. And I think Portugal has a lot of good emotions in its popular music that you don't find elsewhere. The music I make always has a kind of nostalgic ambience. It's not always sadness. It's a melancholic approach that is very hard to put into words– you just need to feel it.”Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
“I had so many people around me when I was young– famous poets like Ary dos Santos, one of Portugal's greatest poets of the 20th century. Sometimes he would be there talking with my mother, and I had this information that was getting in, but I wasn't aware of it. And then in the early days, when I had just started playing, I was really into modern jazz, which was very instrumental, so I didn't really pay attention to lyrics. It took me a while to get interested in Portuguese music, and in that mixture between jazz, Fado music and Portuguese popular music. For a while I was into the importance of a good poem. Now what moves me most of the time is that mixture of cultures— trying to do something that you cannot find in other countries. If you are into a lot of American jazz, for instance, you can play great music, but you are always playing music that started elsewhere, you know? And for a European like me, it's challenging to try and find what makes you different in such a big market. What sound can you try to create that you wouldn't hear in France or in Japan or in New York? So that's a very difficult challenge, actually, because you try to get really into your heart and your emotion. And I think Portugal has a lot of good emotions in its popular music that you don't find elsewhere. The music I make always has a kind of nostalgic ambience. It's not always sadness. It's a melancholic approach that is very hard to put into words– you just need to feel it.”Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.“I had so many people around me when I was young– famous poets like Ary dos Santos, one of Portugal's greatest poets of the 20th century. Sometimes he would be there talking with my mother, and I had this information that was getting in, but I wasn't aware of it. And then in the early days, when I had just started playing, I was really into modern jazz, which was very instrumental, so I didn't really pay attention to lyrics. It took me a while to get interested in Portuguese music, and in that mixture between jazz, Fado music and Portuguese popular music. For a while I was into the importance of a good poem. Now what moves me most of the time is that mixture of cultures— trying to do something that you cannot find in other countries. If you are into a lot of American jazz, for instance, you can play great music, but you are always playing music that started elsewhere, you know? And for a European like me, it's challenging to try and find what makes you different in such a big market. What sound can you try to create that you wouldn't hear in France or in Japan or in New York? So that's a very difficult challenge, actually, because you try to get really into your heart and your emotion. And I think Portugal has a lot of good emotions in its popular music that you don't find elsewhere. The music I make always has a kind of nostalgic ambience. It's not always sadness. It's a melancholic approach that is very hard to put into words– you just need to feel it.”www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.“I would love if young people understood that art is one of the things that make you a human and not a robot. That's the difference. And if we could pass on that message, what makes us human beings, it's exactly our ability to feel. We need to do it in the schools and the teacher should be the most important person in the world right now - good teachers who pass that message to young people. They need to focus on the important things to get that capacity to concentrate. If we lose the concentration capacity, then we are becoming robots, and so for me, the challenge is really for the young people and teachers, telling them the importance of paying attention to the important things.”www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
“I would love if young people understood that art is one of the things that make you a human and not a robot. That's the difference. And if we could pass on that message, what makes us human beings, it's exactly our ability to feel. We need to do it in the schools and the teacher should be the most important person in the world right now - good teachers who pass that message to young people. They need to focus on the important things to get that capacity to concentrate. If we lose the concentration capacity, then we are becoming robots, and so for me, the challenge is really for the young people and teachers, telling them the importance of paying attention to the important things.”Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
“It took me some time to understand where I was going to see myself. It's true that, at home, me and my brothers had a beautiful cultural environment because my father was, not a professional musician, but a jazz lover. He was really into jazz music and really passionate about it. But he was never a professional musician. He was an amateur. My mother, also, was a teacher and a writer, so I think we had this environment at home that got us into music. We were always listening either to opera or to jazz. Of course, we had our preferences when we were kids– we loved The Beatles and The Rolling Stones. But we always had this different approach because of our mother and father. Everything that influenced us came through them, even if we didn't know it. When I was fourteen or fifteen I started to feel a need to play an instrument. And one thing that helped a lot was the fact that we were four brothers and we started to play music together. We had this small combo happening at home almost every day, every hour. And it was a quick sensation– immediately I understood that this was what I was going to do for the rest of my life.”Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
Bernardo Moreira is one of the most active Portuguese double bassists. He has performed as a guest soloist with Gulbenkian, Metropolitan de Lisboa, and Nacional do Porto orchestras, and gained prominence for his collaborations with international artists, including the legendary Benny Colson, Freddie Hubbard, Wayne Shorter, Art Farmer, and Kenny Wheeler. He is a regular collaborator with many jazz musicians in Portugal, participating in formations such as the Maria João/Mário Laginha quartet, the Mário Laginha trio, and singer Cristina Branco. In 2021, he released Enter Paredes, and in 2022, he led Cantina's de Main and SUL.“It took me some time to understand where I was going to see myself. It's true that, at home, me and my brothers had a beautiful cultural environment because my father was, not a professional musician, but a jazz lover. He was really into jazz music and really passionate about it. But he was never a professional musician. He was an amateur. My mother, also, was a teacher and a writer, so I think we had this environment at home that got us into music. We were always listening either to opera or to jazz. Of course, we had our preferences when we were kids– we loved The Beatles and The Rolling Stones. But we always had this different approach because of our mother and father. Everything that influenced us came through them, even if we didn't know it. When I was fourteen or fifteen I started to feel a need to play an instrument. And one thing that helped a lot was the fact that we were four brothers and we started to play music together. We had this small combo happening at home almost every day, every hour. And it was a quick sensation– immediately I understood that this was what I was going to do for the rest of my life.”www.clavenamao.orghttps://open.spotify.com/artist/0Yse2njeXg2XDiQmmxhAc5www.creativeprocess.info www.oneplanetpodcast.org IG www.instagram.com/creativeprocesspodcastMusic on this episode:António Marinheiro, Bernardo Moreira Sextet, from the album Entre Paredes PROMESSAS MIX V3 ULT from SULCourtesy of Bernardo Moreira
Edição de 14 de Novembro 2023
Jerusalém é uma cidade de encontro de religiões, carregada de simbolismo e foi ao longo dos séculos destino de muitas ofertas. De Portugal, mas também de Espanha e outros países foram enviadas peças em ouro e de grande valor que estão à guarda do futuro Museu da Terra Santa. Essas peças viajaram agora até Lisboa e poderá vê-las numa exposição na Gulbenkian que visitamos esta noite. Mais à frente o primeiro disco do guitarrista Ângelo Freire em 20 anos e um espetáculo sobre Natália Correia que marca a estreia de Ana Rocha de Sousa na encenação.
Tesouros do Museu da Terra Santa em exposição na Fundação Gulbenkianca2ae901-267f-
Fabrizio and Ian, our lads in Lisbon, are having a break. Previewing the new NOVEMBER edition of Snapshot magazine, is our good friend in the Algarve - Alyson Sheldrake - a renaissance woman who's co-creator of this delightful publication.Find out more about Fab' and Ian - https://www.projectlisboeta.com And Alyson here - https://www.alysonsheldrake.com/ Get your copy of Snapshot here - https://www.alysonsheldrake.com/news---All that we do is made possible by our GMP! VIP supporters, Portugal Club members, as well as associates including Expats Portugal and channel sponsors UrHome/Dynasty Homes.Feel free to support the Good Morning Portugal! show and community by becoming a GMP! VIP or joining the Portugal Club at www.goodmorningportugal.comLearn loads more about Portugal every day here - www.learnaboutportugal.comJoin Expats Portugal for access to top migration professionals, discounts and perks - https://expatsportugal.com/?wpam_id=27 Check out Portugal's most exciting new sustainable development project - http://www.herdadedomeio.comNeed to exchange Dollars for Euros? Try https://www.goodmorningportugal.com/support-services/currency-exchangeContact Carl Munson - carl@goodmorningportugal.comWant to create live shows like mine? Try https://streamyard.com/pal/d/4668289695875072
VLOG Sept 11: SBF filings due on jury picks & experts, still complaining #CryptoCreeps https://www.amazon.com/dp/B0CFCJ68PS #OneCoin Greenwood seals all letters seeking time served. Josh Schulte trial 3; UN @AntonioGuterres burning public $ while hiding $ Gulbenkian $, UNESCO
Em 1958, trocou a Arquitetura pela Pintura. Fundador do Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, há 50 anos, foi também diretor do Serviço de Belas Artes da Gulbenkian, professor e designer de exposições. Aos 82 anos, continua ativo.
#94 La colección Gulbenkian - Historia del arte con Kenza Una colección de arte de inmensa elegancia hoy en el Museo Gulbenkian en Lisboa. Historia del arte con Kenza - Obras que encienden el asombro. Una serie sobre el arte a través de la historia y las culturas. Se presentarán obras que trascienden el tiempo por su belleza y por lo que nos cuenta. Nos puedes seguir a través de la cuenta Instagram Historia.del.arte.con.kenza, para descubrir las obras del podcast y muchas más. Producido por @RojoVenado Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Pedro Bernardo tem um percurso de mais de duas décadas na edição de livros, essencialmente como editor, mas também como revisor e tradutor. Começou por trabalhar nas Edições 70, e posteriormente, no Grupo Almedina, lidando sobretudo com não-ficção. Em finais de 2015, saiu do Grupo para ser um dos fundadores da editora E-Primatur/Bookbuilders. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (2:56) O que faz um editor? | Ezra Pound's extensive revisions to T. S. Eliot's The Waste Land. | Porque é raro em Portugal? (9:05) Publica-se demais em Portugal? | Quais são os custos de publicar um livro? (14:47) Como surge um livro: parte do autor ou da editora? | Scouting (17:26) Como é lidar com os autores? A importância da clareza na linguagem e o culto da opacidade na escrita académica (24:35) Outros intervenientes há na publicação de um livro: revisor, tradutor, designer etc. | A importância da capa. (32:16) Que tipo de livros se lê mais em Portugal? | Porque há pouco mercado para livros de bolso em Portugal? | Livros digitais. (39:44) Lê-se muito pouco em Portugal? | Estudo «Leitores de livros em Portugal. Uma prática cultural em transformação», de Miguel Ângelo Lopes, José Soares Neves e Patrícia Ávila | Inquérito da Fundação Gulbenkian às práticas culturais dos portugueses (48:36) Impacto da consolidação do mercado editorial e de retalho livreiro em Portugal este século. | Os livros em Portugal são demasiado caros? (1:01:39) Que intervenção deve ter o Estado no mercado dos livros? (1:04:57) Porque é tão difícil unir o Mundo Lusófono? (1:08:00) Recomendações do convidado. Editoras (Antígona, Tinta da China), livrarias (100ª Página em Braga, Poetria no Porto, Fonte de Letras em Évora), autores (Robert Fisk, A Grande Guerra pela Civilização). Livro recomendado: O Negócio dos Livros, Como os Grandes Grupos Económicos Decidem o Que Lemos, de André Schiffrin _______________ Este episódio tem uma história de quase 2 anos. Mais ou menos desde o momento em que comecei a escrever o que viria a ser o livro «Política a 45 Graus», dei por mim com imensa curiosidade e dúvidas sobre o processo de edição de um livro, as especificidades do mercado da edição em Portugal e os hábitos de leitura (ou falta deles) no nosso país. Agora que passei pelo processo de edição do meu livro, e através dele fui levado a pensar mais nestas questões, decidi que estava na altura de trazer este tema ao 45 Graus. O convidado é Pedro Bernardo. Escolhi o Pedro Bernardo pela sua longa experiência enquanto editor, sobretudo de não ficção, primeiro nas Edições 70, e posteriormente, no Grupo Almedina, e sobretudo porque um dos criadores, juntamente com Hugo Xavier e João Reis, da E-Primatur / Bookbuilders, uma das mais interessantes editoras independentes nascidas em Portugal nos últimos anos. A E-Primatur é uma editora especial por vários motivos, desde o facto de funcionar com base num modelo de crowdfunding, às capas originais do seu livro e ao tipo de livros que publica -- com grande ênfase em “obras essenciais que foram capazes de mudar mentalidades (para o bem e para o mal, como diz na apresentação da editora). Foi uma conversa muito esclarecedora para quem se interessa por este tipo de temas, em que percorremos uma série de tópicos, desde o papel de um editor, ao processo de edição de um livro e os seus vários intervenientes, passando pelas especificidades do mercado editorial e livreiro em Portugal e pelos hábitos de leitura dos portugueses em comparação com outros países. Espero que gostem! _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Pedro Bernardo é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, Estudos Ingleses e Alemães, trabalha em edição desde 2000, essencialmente como editor, mas também como revisor e tradutor. Na Edições 70, e posteriormente no Grupo Almedina, exerceu, entre outras, as funções de responsável pela produção (2004-2007) e de editor (2007-2015). Em finais de 2015, saiu do Grupo para ser um dos fundadores da E-Primatur/Bookbuilders.
The end of season 5 is here and we're going out with our a first live special in Canterbury's Gulbenkian Theatre. We welcome on BBC 5 Live Presenter and Welsh comedy superstar ELIS JAMES, who pitches his passionate music festival. Elis divulges his musical history, from CAN being banned in his house, to awkward moments with Jonny Marr, and talking about tea and toast with The Beatles. We talk about his unique festival "Music Festival (Elis)" and the use of unlimited crockery. A truly funny episode with great audience flaw fillers. Thank you to Elis, thank you to Becky Lees for booking it and thank you to all the wonderful staff at the Gulbenkian Theatre. Also please follow us on social media: @CastivalPodcast on Twitter. You can also email us on CastivalPodcast@gmail.com if you wanted to contact us with any questions or if you wanted to submit your own music festivals. Further Plugs Follow me (Matt Hoss) on @MattHossComedy on Facebook, Twitter and Instagram. Check out my daily Twitch streams on @MattHossComedy to see me play video games. https://www.twitch.tv/matthosscomedy Sign up for bonus content on the Matt Hoss Patreon, for Castival bonus episodes. https://www.patreon.com/MattHossComedy Please buy my sci-fi book about the environmental end of the world called PURIFY. Available on www.Matthosscomedy.com as well as https://www.paypal.com/instantcommerce/checkout/9CJ9THHKPP264 Check out my website for my comedy goodies and to see what I'm up to. http://www.matthosscomedy.com/ Buy my Stand-up Comedy debut hour: Here Comes Your Man from bandcamp. Why don't you check out my other podcasts? Matt Hoss Talks To People He Likes is a an interview based podcast with musicians and comedians. Miffs is hosted by Matt Hoss and Dan Rhodes and they goofily retell and analyse Ancient Greek, Roman and Norse myths.
Nasceu no Porto a 17 de maio de 1939 e, 82 anos depois, mantém -se "portuense". Emílio Rui da Veiga Peixoto Vilar licenciou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1961, mas foi como gestor que ocupou a causa e o espaço público. Homem discreto e atento à cultura, era ainda muito jovem quando trabalhou no gabinete de Carlos Ribeiro, na época em que este engenheiro era ministro das Comunicações de Oliveira Salazar. Fundador da SEDES e seu primeiro presidente, integrou o I Governo Provisório do pós 25 de Abril de 1974 como secretário de Estado do Comércio Externo e Turismo. Com a queda deste Executivo chefiado por Adelino da Palma Carlos, foi nomeado Ministro da Economia nos II e III Governos Provisórios. O gestor que foi presidente de várias associações desde os tempos do CIDAC (grupo de teatro, em Coimbra), foi Ministro dos Transportes e Comunicações do I Governo Constitucional. Com a adesão de Portugal à CEE (Comunidade Económica Europeia, 'mãe' da União Europeia), desafiou-o para um cargo em Bruxelas, de onde regressou para presidir à Caixa Geral de Depósitos e, anos depois, assumiu a presidência do conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian. Do muito que geriu no espaço público, destaca a sua tarefa como comissário-geral da Europália (1989-1992) por acreditar que "foi um grande contributo para que a Europa nos visse de uma maneira diferente." See omnystudio.com/listener for privacy information.
-> Livro «Política a 45 Graus». Miguel Poiares Maduro é Diretor da Global Law School da Universidade Católica de Lisboa. É, igualmente, Diretor do Fórum Futuro da Fundação Gulbenkian. Foi até ao verão de 2020 Diretor e Professor da School of Transnational Governance do Instituto Universitário Europeu onde continua a ser Professor Convidado. Foi Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional de 2013 a 2015. Foi Advogado Geral no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias até Outubro de 2009. É licenciado pela Faculdade de Direito de Lisboa e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença O seu livro mais recente é Democracy in Times of Pandemic (com Paul Kahn). -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (3:25) Relação entre o populismo nas democracias e o aumento de líderes autoritários. Aumento da emotividade na política nas últimas décadas. (23:05) Tendência das democracias para o curto-termismo (28:20) O que precisam de mudar os partidos mainstream? (32:11) O caso de Itália (35:38) Experiência do convidado com a Troika, e os desafios das reformas estruturais em Portugal. Exemplo do trânsito na Colômbia. Exemplo da creche em Israel. (45:38) O papel do capital social. | Livro: Bowling Alone, de Robert D. Putnam (49:20) Soluções para reconciliar os cidadãos com a democracia liberal. | Livro: The People Vs. Democracy, de Yascha Mounk | Estudo F. Gulbenkian sobre A Participação Política da Juventude em Portugal (55:00) Porque é que a associação de muitos populistas a Putin não os parece ter afectado muito? (1:00:45) Livros recomendados: Imperfect Alternatives, de Neil K. Komesar | Porque Falham as Nações, de Daron Acemoglu e James Robinson _______________ É já esta semana que é apresentado oficialmente o livro «Política a 45 Graus», em 3 cidades do país. Por isso, faz todo o sentido dedicar este episódio a alguns dos temas que abordo no livro -- como a ascensão do populismo e a vaga autoritária mais abrangente em que ele se enquadra, e as reformas possíveis para reconciliar os cidadãos com a democracia liberal. Para isso, dificilmente poderia pedir alguém melhor do que Miguel Poiares Maduro. O convidado tem-se dedicado a estudar e pensar estes desafios, especialmente, nos tempos mais recentes, enquanto Diretor do Fórum Futuro da Fundação Gulbenkian, um projecto que visa discutir temas importantes para o futuro do Mundo e do país. O Miguel publicou também recentemente, juntamente com o professor da Universidade de Yale Paul Kahn, o livro «Democracia em Tempo de Pandemia», onde reflecte sobre alguns desafios que as democracias vivem e que a pandemia veio tornar especialmente nítidos. Neste episódio, conversámos sobre os desafios do populismo e do autoritarismo e sobre soluções possíveis para os resolver. É uma altura especialmente importante para ter esta discussão, uma vez que passam já 2 meses desde o início da guerra da Ucrânia -- um exemplo bem nítido dos efeitos (neste caso, externos) da tomada de poder por líderes autoritários. Além disso, conversámos na semana da 2ª volta das eleições presidenciais em França. E se é verdade que Marine Le Pen veio a perder a contenda de forma clara, também o é que teve um resultado bem superior a 2017 -- e, sobretudo, conseguiu-o (o que é talvez mais importante) já depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, que veio expor o perigo das suas associações a Vladimir Putin. O mesmo aconteceu há semanas com Viktor Orban, na Hungria. A ameaça do populismo e do autoritarismo está, por isso, para ficar -- seja nas suas implicações geopolíticas, seja dentro das democracias. A popularidade do populismo (passe a redundância) vem, já se sabe, da insatisfação de muitos cidadãos com o funcionamento do sistema. Por isso, discutimos também algumas soluções possíveis para tornar as democracias mais inclusivas e funcionais. As ideias que vão ouvir são, como não podia deixar de ser, as do convidado, mas quem ler o «Política a 45 Graus» vai provavelmente achar pelo menos parte do diagnóstico familiar. No fundo, a solução para reconciliar os cidadãos com as democracias terá sempre de passar por duas vias complementares: por um lado, permitir maior participação das pessoas; por outro, criar regras e instituições que assegurem que os políticos se portam bem e governam para o bem comum. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Miguel Poiares Maduro é Diretor da Global Law School da Universidade Católica de Lisboa e Professor da Catédra Vieira de Almeida. É, igualmente, Diretor do Fórum Futuro da Fundação Gulbenkian. Foi até ao verão de 2020 Diretor e Professor da School of Transnational Governance do Instituto Universitário Europeu onde continua a ser Professor Convidado. Foi Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional de 2013 a 2015. Foi Advogado Geral no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias até Outubro de 2009.É licenciado pela Faculdade de Direito de Lisboa e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença em 1996, onde obteve os prémios para a melhor tese de Doutoramento e de melhor investigador do Departamento de Direito. Foi Professor Convidado da Yale Law School, do Centro de Estudos Constitucionais (Madrid), Universidade de Chicago e London School of Economics. Lecciona igualmente na Universidade Católica e no Colégio da Europa. Foi Presidente do Comité de Governação da FIFA de Maio de 2016 a Abril de 2017. Agraciado com a Comenda da Ordem de Santiago da Espada é autor, de numerosas publicações. Em 2010 foi distinguido com o Prémio Gulbenkian de Ciência. O seu livro mais recente é Democracy in Times of Pandemic (com Paul Kahn).
Fernando Alexandre é professor de economia na Universidade do Minho, vice-presidente do Conselho Económico e Social e consultor da Fundação Francisco Manuel dos Santos. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar A economia portuguesa leva já mais de duas décadas de fraco crescimento, algo que não se verificava desde que existem dados oficiais do PIB, meados do sec XIX. Em consequência, o nosso PIB per capita caiu em 20 anos da 16.ª posição entre os países da UE a 28, para o 21º lugar, correspondendo a 77% do valor médio da União. Por outras palavras, o caminho de convergência do PIB com a média europeia não só não tem continuado como se tem revertido este século. Este abrandamento tem, obviamente, vários efeitos negativos no nível de vida da população e na preparação do país para lidar com desafios futuros, como o envelhecimento da população ou as alterações climáticas. Depois de anos em que este assunto foi mais ou menos ignorado, nos últimos anos este tem finalmente ganho peso no debate público, tal como foi visível na campanha das últimas eleições legislativas. E, independente da opinião em relação às culpas e causas deste estado de coisas, existe hoje um relativo consenso no espectro político e em quem pensa o país que este é um problema que temos de resolver. Claro que reflectir, desenhar e implementar políticas públicas para pôr o país a crescer não nos garante que consigamos fazê-lo; mas se não planejarmos aí é que é quase certo que a situação não vai mudar. A reboque da maior visibilidade que este tema ganhou, saíram também nos últimos tempos vários estudos vindos de instituições da sociedade civil com propostas para pôr a economia a crescer. Assim de repente, lembro-me de um documento discutido no último congresso da SEDEs, em Outubro; do relatório publicado há um mês pela Fundação Gulbenkian com cenários para o futuro do país; e do estudo de que vamos falar neste episódio, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e coordenado pelo convidado, Fernando Alexandre: “Do made in ao created in: um novo paradigma para a economia portuguesa”. O estudo tem por base um trabalho de investigação feito por uma equipa de economistas nacionais -- coordenada pelo convidado -- cujo trabalho foi acompanhado por um Comité de especialistas nacionais e internacionais, de diferentes áreas. É, por isso, mais do que um levantamento de dados, um estudo abrangente baseado em análises académicas com um «policy paper» para cada uma das sete áreas analisadas. O relatório propõe, como o nome indica, um novo paradigma de crescimento para a economia portuguesa, menos baseado em oferecer mão-de-obra barata e mais baseado na inovação. As propostas de políticas públicas dividem-se em três pilares: Instituições e ambiente económico; Investigação, ensino superior e qualificações; e infraestruturas. Durante a nossa conversa, discutimos algumas destas propostas em profundidade e falámos de alguns problemas de fundo que o país deve corrigir. Claro que tanto o estudo como esta discussão são apenas um contributo para uma discussão que tem de ser ampla e que vai necessariamente demorar tempo. _______________ Índice da conversa: (4:27) Porque é importante discutir este tema? O que é especial neste estudo? Empresas-fronteira (19:46) Porque é tão importante melhorar a qualidade das instituições? | Melhorar a governação dos reguladores. Validar os ministros no parlamento e manter a configuração dos ministérios (27:02) Porque precisamos de empresas maiores? | Melhorar ambiente económico | Aumentar acesso a capital | Parceria Bosch - Universidade do Minho (35:16) A nossa dificuldade (cultural) em fazer escolhas na afectação de fundos | O caso da Outsystems em Franca (39:08) Regras para aplicar bem fundos do Estado / da UE. (45:31) O problema das “empresas zombie” (48:34) Uma mudança de paradigma nas Universidades | Ranking de Shanghai. | Programa Horizon da UE (57:30) A importância de ter universidades e regiões estrela. E a necessidade de fazer escolhas. (1:00:22) Em que áreas deve Portugal apostar? | Vantagem comparativa nas energias renováveis Livro: O Poder da Destruição Criadora (Inovação, crescimento e o futuro do capitalismo), de Philippe Aghion, Simon Bunel e Céline Antonin (1:05:57) O mistério da China | Paper do convidado: The political economy of productivity growth _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Professor Associado com Agregação da Universidade do Minho, vice-presidente do Conselho Económico e Social e consultor da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Na Universidade do Minho exerceu as funções de Pró-Reitor, presidente da Escola de Economia e Gestão e director do Departamento de Economia. Foi presidente do Conselho de Administração da SBS Startup Braga, SA, e secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna no XIX Governo Constitucional. Autor e coordenador de sete livros sobre a economia portuguesa e de artigos publicados em revistas científicas internacionais como a «World Economy», «Open Economies Review», «Regional Studies», «CESifo Economic Studies», «Journal of Technology Transfer» ou «Higher Education». Colaborou como consultor com entidades públicas e privadas, como a Comissão Europeia, o Governo português, a Fundação Francisco Manuel dos Santos, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Tribunal de Contas, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Associação Portuguesa de Seguradores ou a Associação Comercial do Porto. É membro do painel de comentadores do programa 360º da RTP3 e colabora regularmente com os media.
A Fundação Calouste Gulbenkian apresenta hoje um estudo de prospetiva, coordenado pelo economista José Manuel Félix Ribeiro, que faz previsões sobre o futuro do país com base em diferentes cenários, sempre com a ideia de que não podemos continuar a fazer tudo da mesma maneira, esperando resultados diferentes. A Gulbenkian, partindo deste trabalho, vai levar o debate a todo o país. Conversamos com Miguel Poiares Maduro. See omnystudio.com/listener for privacy information.