POPULARITY
Para Pedro Henriques o quarto golo do Benfica foi bem anulado pelo VAR por estar fora de jogo. Ficaram por mostrar dois cartões amarelos a jogadores do Fenerbahçe. Nota 5. See omnystudio.com/listener for privacy information.
“O Extraordinário Percurso da Comunidade Portuguesa de França” é uma série documental em oito episódios que fala sobre os portugueses e lusodescendentes de hoje em França, mas também recorda os que fugiram de Portugal no século XVI, os que combateram na Primeira Guerra Mundial e os que participaram na Resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial. A série é realizada por Carlos Pereira, director do mais conhecido jornal das comunidades por terras francesas, o LusoJornal, e está a ser difundida na RTP Internacional, ficando disponível online. RFI: “Por que é que a série se chama ‘O Extraordinário Percurso da Comunidade Portuguesa de França'? O que é que este percurso tem de tão extraordinário? Carlos Pereira, Realizador de “O Extraordinário Percurso da Comunidade Portuguesa de França”: “Eu acho que este percurso é, de facto, é extraordinário. A grande massa dos portugueses que chegaram nos anos 50, 60, não sabia ler, não sabia escrever. Eram, no melhor dos casos, iletrados, mas numa grande parte eram analfabetos e conseguindo dar a volta à situação, trabalhando muito, conseguiram impor-se e estar em França como se fosse quase em Portugal. Eu acho que este percurso é mesmo um percurso extraordinário. E depois, ao trabalhar sobre este percurso, apercebi-me que isto já vinha de antes dos portugueses que participaram na Primeira Guerra Mundial, que estiveram na Segunda Guerra Mundial e que fizeram um trabalho importante também de resistência durante a ocupação nazi. Procurando ainda melhor, vimos que já os judeus portugueses que chegaram cá durante a Inquisição fizeram um trabalho impressionante de integração em França. Iniciei aí este percurso que inicia no século XVI e que chegou até hoje.” Quantos portugueses e lusodescendentes é que vivem hoje em França? Ainda são uma “comunidade invisível” como outrora ficou conhecida? “Essa pergunta já responde, de facto, que é uma comunidade invisível, isto é, nós não sabemos dizer o número exacto de portugueses que moram em França. Hoje ninguém tem estes números. Isto é sintomático. Nem Portugal tem estes números, nem também França tem estes números, portanto não sabemos. É uma comunidade muito grande que está em todo o lado. Encontramos os portugueses na política, nas associações, no desporto, na cultura, os empresários... Agora, o número exacto, quantos somos, não sabemos responder a essa pergunta.” Muitas vezes os políticos falam em um milhão, um milhão e meio de portugueses em França... “Ouve-se de tudo. Fala-se entre um milhão e duzentos mil e um milhão e quinhentos mil. Já aí entra esta diferença que é bastante grande, mas estima-se que esta comunidade ande por aí. Há muitos lusodescendentes que não têm a nacionalidade portuguesa, que não estão registados, que podiam ser portugueses a qualquer momento. E depois também há as mulheres e os maridos de portugueses que também podiam ser portugueses a qualquer momento se fossem pedir a nacionalidade e isto faria certamente números muito maiores.” Como é que surgiu a ideia de fazer esta série documental? “Era importante contar esta história. O que nós fazemos no LusoJornal regularmente é contar esta história, a história contemporânea de portugueses que moram em França. Não há nada ou há muito pouco registado em vídeo, isto é, não há muitos documentários sobre os portugueses de França.” Há os documentários do realizador José Vieira. “Pois houve alguns documentários do José Vieira, mas há muito poucos documentários sobre os portugueses de França e são muito sobre a história, sobre ‘o salto', sobre antes do ‘salto' ou depois do ‘salto' e não tanto sobre os portugueses de hoje e eu quis dar a minha contribuição. Propus à RTP, a RTP também queria fazer um trabalho sobre isto, apareci num bom momento, na boa altura, a compra estabeleceu-se, fizemos este acordo e a série foi feita em oito episódios por enquanto. Espero que haja uma segunda série, era importante que se retratasse este percurso e, sobretudo, que se fizesse uma fotografia actual de uma comunidade enorme, como já dissemos, mas que é tão desconhecida em Portugal e em França. Ainda recentemente, neste último episódio sobre os judeus, houve muita gente que me ligou e que me disse que não conhecia esta história, nem portugueses nem franceses.” Qual é essa história dos judeus portugueses em França? “Os judeus saíram de Portugal durante a Inquisição e uma parte pequena, apesar de tudo, veio instalar-se em França, onde também não podia haver a prática judaica. O rei Henrique II decide permitir a instalação deles em Bordéus - ou na faixa entre Bordéus, Hendaye e Bayonne - dizendo que eles também não são judeus, porque tinham sido convertidos à força em Portugal, cristãos novos, e arranjando ali alguns argumentos decide autorizá-los a ficar. Dali foram-se expandindo no país inteiro e deram um primeiro-ministro Pierre Mendès France, o Georges Mendel, os irmãos Pereira, isto é, desenvolveram os caminhos-de-ferro em França, as termas, fizeram aqui impérios e depois chegou a Segunda Guerra Mundial e veio estragar um pouco esta comunidade já que muitos deles foram deportados e mortos. Ficaram uma sinagoga portuguesa em Paris, outra em Bordéus e outra em Bayonne, onde se pratica ainda agora o rito português que é um rito muito específico, embora já não sejam portugueses a ocupá-las ou muito poucos a frequentá-las e são os judeus da África do Norte que, entretanto, sendo também sefarditas, embora pratiquem um rito diferente, foram-se habituando a praticar o rito português, já que estas sinagogas obrigam, por estatuto, que se siga o rito português até ao fim dos tempos. Depois ficou um cemitério judeu em Bordéus e o primeiro cemitério judeu em Paris que ainda hoje é possível visitar se for pedida autorização ao consistório. Eu visitei e filmei. Ainda ficaram alguns rastos desta comunidade e eu acabo o documentário no Josué Ferreira, que é um lusodescendente que acabou por ser a primeira mulher rabina a ser ordenada em França e que depois mudou de nome e de sexo e agora é Josué Ferreira e é rabino na comunidade liberal em Montpellier. É um lusodescendente que se converteu ao judaísmo e hoje é um rabino.” Outro episódio, difundido em Junho, chama-se “Lusodescendentes e politicamente implicados em França”. O que é que representam estes luso-eleitos no mapa político francês em termos de números e em termos de visibilidade da própria emigração portuguesa? “Segundo a Cívica, portanto, a associação dos autarcas de origem portuguesa, há por volta de 8.000 autarcas de origem portuguesa. Este número também não é fácil de verificar. No LusoJornal verificámos uma boa parte, uns 80%, e este número não deverá andar muito longe daí. Isto chega-se lá através dos nomes, mesmo se depois há os Costas que até poderão ser espanhóis. Ou então, por exemplo, uma autarca que tinha o apelido francês devido ao casamento, mas que é portuguesa. Portanto, 8.000 representam muito e os portugueses - repito - chegaram cá praticamente analfabetos. Eles não conheciam o sistema francês e descobriram tudo. Houve aqui todo um trabalho de afirmação, digamos assim. Há os autarcas, depois há os deputados. Há quatro deputados actualmente na Assembleia Nacional Francesa e nós entrevistámos dois deles. Depois, entrevistámos os presidentes de câmara, vereadores em Paris, na região parisiense, mas também em Clermont-Ferrand, onde há uma comunidade grande portuguesa e há, aliás, uma deputada de lá. No fim, na altura em que filmámos, uma lusodescendente tinha chegado ao Parlamento português: era a Nathalie Oliveira e ela conta também esse percurso de como é que fazendo um percurso no PS francês, ela acabou por ser eleita deputada em Portugal, apesar de muitas dificuldades. Era o retorno, no fundo, da moeda, era o regressar a Portugal enquanto deputada.” Há outro episódio que tem como título “Associações Portuguesas de França - Uma teia de Influências”. Qual é que tem sido a importância do movimento associativo português em França? E por que é que de 900 associações portuguesas no final dos anos 90, hoje há muito poucas? “Hoje há muito menos associações portuguesas em França porque o problema hoje não é o mesmo. Nos anos 70 e 80, ainda não havia internet, ainda não havia redes sociais, ainda não era possível ver a televisão portuguesa em França e, por isso, as pessoas juntavam-se numa associação e a associação era o terreno que eles constituíam aqui. Hoje, isso já não é preciso, isso já não é prioridade. As pessoas iam a uma associação muitas vezes encontrar trabalho, encontrar casa, encontrar mulher ou marido, até nos grupos de folclore. Isso hoje já não é uma prioridade e, portanto, muda-se muito os objectivos e há muitas associações que não se souberam adaptar e que vão certamente acabar. Há muitas que já acabaram. Eu escolhi apenas grandes associações que fazem a diferença, já que evidentemente eu não podia entrevistar 900 e tal associações.” Quantas associações há hoje? “Não sei e esse é também um problema. É que nós não sabemos exactamente o número de associações que existem em França. Em França, é muito fácil criar uma associação, isto é, duas pessoas juntam-se e vão declarar a associação. Demora três ou quatro dias e custa 20 e tal euros. Há muitas associações que depois existem no papel e não existem na prática. Enfim, é completamente impossível dizer o número de associações portuguesas que há em França. Agora, eu escolhi umas oito ou nove e escolhi aquelas que se impuseram mais, ou porque construíram edifícios enormes que estão actualmente a dinamizar e a ceder às próprias Câmaras Municipais ou então, como em Dijon e em Clermont-Ferrand, ou a associação de Pontault-Combault que faz um festival enorme todos os anos que é já uma festa da própria cidade, embora seja organizada por uma associação portuguesa. Isso acontece em Clermont-Ferrand também. Também escolhi a Associação de Nanterre porque organiza uma feira de produtos portugueses e aqui há também esta dimensão comercial ou de promoção regional de produtos endógenos num outro país. Escolhi a associação O Sol de Portugal que foi a primeira associação juvenil a ser criada em França, é uma associação em Bordéus que tem a particularidade de até agora nunca nenhum homem a ter dirigido e sempre foi dirigida por mulheres e tem experimentado, de há uns anos para cá, uma nova fórmula que é uma co-presidência. Portanto, actualmente há três mulheres a presidir a esta associação.” De todos os episódios, quais são aqueles que mais o marcaram? “Eu gostei muito de realizar os episódios sobre a Resistência e sobre os judeus, já que eu tinha feito uma sinopse inicial e ela acabou por ser completamente alterada. Isto é, eu fui aprendendo tanta coisa nova durante a própria realização que fui alterando. Esses dois marcaram-me muito. Portugal é um país neutro na Segunda Guerra Mundial e afinal eu entrevistei famílias de pessoas que foram fuziladas devido a serem resistentes, de pessoas que foram levadas num comboio para campos de concentração alemães e morreram no comboio, deitaram-nos do comboio abaixo. Isto é, aprendi muito em relação a estes dois episódios um pouco mais históricos. O episódio sobre o fado eu gostei muito de o ter realizado. Há um mundo fadista português aqui. Eu mostrei esse mundo fadista e gostei bastante. E depois todos os outros. Gostei dos empresários, do desporto, da cultura. Esses ainda não passaram, ainda vão passar agora. São episódios muito engraçados que mostram coisas novas e o importante é que eu agora receba mensagens de gente que me diga ‘Nunca vi isto assim, com este olhar'. Um olhar global, digamos assim. Aprendi muito. Fico contente por saber isso e por ter conseguido dar esta imagem global e de levar coisas novas que as pessoas não sabiam.” Vamos a esse universo fadista em França. Que universo é? “É um universo muito feminino, mas isto é a circunstância do tempo porque houve já mais homens a cantar fado no passado, mas actualmente é um universo muito feminino e, portanto, eu fui buscar uma cantora que é a Mónica Cunha, que aprendeu a cantar em Portugal e que veio para cá dar aulas de português e acabou por se impor aqui também enquanto fadista. Também fui buscar uma jovem que já nasceu cá, que nunca viveu em Portugal e que, à força de corrigir o sotaque, ela impõe-se no meio fadista aqui como uma grande fadista, a Jenyfer Raínho. Fui buscar uma francesa, a Lizzie, que não tem absolutamente nada a ver com Portugal e que um dia viu na televisão uma reportagem, viu alguém a cantar e disse ‘Eu adoro esta música'. Hoje ela fala um português perfeito e canta muito bem. Fui buscar pessoas que vêm de outros horizontes, isto é, da bossa nova, por exemplo, como é o caso da Tânia Raquel Caetano e que se aproximou a seguir do fado. Fui buscar um músico como o Philippe de Sousa, que viveu até muito pouco tempo em Portugal, mas que é um fadista, ou melhor, ele toca viola inicialmente, depois descobre a guitarra de fado e hoje leva essa guitarra de fado a outros universos do jazz, portanto com outras músicas, de outros horizontes menos convencionais e isso interessou-me muito. Pelo meio, há o Jean-Luc Gonneaud, um especialista de fado, francês, que um dia foi a Lisboa, já há muitos anos, porque fez um estágio em Lisboa e apostou com um irlandês que iam cantar um fado. No dia em que iam cantar, o irlandês disse que não ia. Ele foi e cantou o fado ‘O Marceneiro'. Desde aí ele é muito conhecido no mundo fadista em Portugal também, e muitas vezes assume esta ponte entre a França e Portugal.” Fala-se muito nas histórias de sucesso de empresários portugueses... Também as aborda... “O meu objectivo não era ficar naqueles empresários que nós já conhecemos todos e que são empresários de sucesso. Eu fui à procura de nova gente e encontrei, por exemplo, o Michel Vieira, em Lyon, que ninguém conhece e é o maior empresário português de França. Ele já nasceu cá porque os pais vieram para cá, o pai era bate-chapas, a mãe era mulher-a-dias e resolveram instalar-se aqui por mero acaso. Ele conta a história no filme. Ele fez um CAP, que é um diploma de base a seguir à quarta classe, e aprendeu a ser electricista. Andou a trabalhar nas obras e não gostou, disse que tinha muito frio, voltou à escola e resolveram propor-lhe uma especialização em electrodomésticos. Ele começa a reparar máquinas de lavar a louça e a roupa e, a partir daí, entra numa empresa ainda estagiário, vai crescendo, chega a chefe técnico, chefe comercial, depois director-geral e compra a empresa ao patrão. A empresa devia ter uns 12 milhões de euros naquela altura e ele começa a comprar outras empresas e comprou uma por 500 milhões de euros - é até hoje o único empresário sem sequer o 12° ano a obter um crédito de 500 milhões de euros. E se tudo funcionar bem, como ele espera, agora em 2025 ele vai chegar ao fim do ano e vai ter mil milhões de volume de negócios. Portanto, será o maior empresário português em França a entrar no grupo das 300 maiores empresas francesas. É uma história impressionante. Ele costuma dizer: 'Só foi possível por eu ser português, porque eu não estou a ver como é que vão dar um crédito a uma pessoa assim que chega e que não tem estudos nenhuns, que vem pedir um crédito de 500 milhões de euros, é só mesmo por eu ser português e eles reconhecerem o facto de ser trabalhador.'” O Carlos Pereira também aborda os portugueses no mundo cultural francês... “Em relação à cultura, o meu objectivo não é de contar os portugueses que estão a dominar os centros culturais ou teatros aqui em Paris porque essa é uma história que já muita gente conhece. Fui buscar pessoas que estão em horizontes muito diversos. É muito difícil fazer um episódio como este sobre a cultura ou sobre o desporto, já que há tanta gente a fazer cultura, a fazer desporto em domínios diferentes. Fui buscar uma realizadora, a Cristelle Alves Meira, fui buscar um coreógrafo que tem uma companhia em Bayonne que está a funcionar muito bem, o Fábio Lopes, foi buscar um pianista, Ricardo Vieira... Isto é, fui buscar várias pessoas a trabalharem em ramos diferentes e juntei-as de maneira a mostrar precisamente a diversidade, sem ser um catálogo onde se mostra tudo. Há muita gente que infelizmente não consegui pôr, mas o objectivo era mostrar que há gente em várias áreas. Mostrei isso também no desporto. Não queria falar só sobre futebol. Isso é um grande erro, pensar que os portugueses de França são todos adeptos de futebol e fazem todos futebol. Há portugueses em muitas outras áreas, no futebol também, é evidente, mas os portugueses dominam o futsal francês, há modalidades mais pequeninas, como o bilhar, os matraquilhos e a pelota basca que tem uma federação portuguesa que nasceu em França. A minha ideia era mostrar a diversidade e não tanto fazer um inventário de quem faz o quê.” A série “O Extraordinário Percurso da Comunidade Portuguesa de França” pode ser vista no site da RTP.
Safra nova dos EUA se desenvolve bem, mapas climáticos seguem favoráveis para o Corn Belt e Chicago fecha nova sessão abaixo dos US$ 10,00 nesta 3ª (15). Comercialização entre milho e soja precisa de gerenciamento de risco.
Carlos Pereira, diretor do Luso Jornal, relata as dificuldades enfrentadas pela população nas últimas horas em França. Fogo já consumiu mais de 700 hectares e autoridades "retiraram pessoas de casa". See omnystudio.com/listener for privacy information.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No primeiro episódio desta digressão, abordamos a presença portuguesa e em particular a escravatura em Moçambique. Chegados em 1497 num território constituído por diversos reinos e comunidades, os portugueses vão-se fixando no litoral através de acordos com as autoridades locais ou à custa de lutas. Eles constroem fortalezas designadamente em Sofala em 1505 e na ilha de Moçambique dois anos depois e ao cabo de outras conquistas militares, instalam mais tarde uma feitoria em Sena em 1530 e em Quelimane em 1544. Em jogo estão recursos como o ouro mas também a mão-de-obra escrava, conta o historiador e antigo vice-ministro da educação de Moçambique, Luís Covane. “Moçambique, como território com fronteiras próprias é produto da colonização. Antes da chegada dos portugueses e nos finais do século XV, Moçambique era caracterizado pela existência de reinos, chefaturas, sultanatos, várias unidades políticas independentes umas das outras. Até tivemos impérios. A partir do século XV, principalmente a partir do século XVI, estabelecem-se relações comerciais entre Portugal e as diferentes unidades políticas que existiam no território. Primeiro foi o comércio do ouro no interior, principalmente na zona centro. Estava lá um grande império. E depois, com a exigência de produção de matérias-primas como mão-de-obra ultra barata, entramos no ciclo dos escravos. Depois, prosperou também o comércio de marfim”, começa por recordar o universitário. Ao referir que praticamente desde a chegada dos portugueses em Moçambique que se instaura esse regime, o estudioso detalha que “é em meados do século XVIII que se incrementa a captura de mão-de-obra para as plantações do Brasil e 1752 em diante. Chama-se a isso, na periodização da história de Moçambique, como o ciclo de escravos. Mas este ciclo de escravos termina em 1836-42, quando houve uma primeira abolição e uma segunda abolição”. Questionado sobre o número de pessoas que poderão ter sido capturadas para serem forçadas ao trabalho escravo, o historiador esclarece que “não havia registos, mas sabe-se que houve zonas em Moçambique, como o Niassa, de onde saíram muitos escravos. Na zona de Nampula, também saíram muitos.” Ao evocar o derramamento de sangue que as capturas ocasionavam, Luís Covane cita em particular “a introdução maciça de armas de fogo para alguns grupos que se especializaram quase na caça ao homem e as populações que viviam em Moçambique nas suas unidades políticas”. Nesse tempo, no século XVIII até meados do século XIX, quase até finais, o estudioso refere que “foram momentos terríveis. Agora, esse passado que nós às vezes classificamos como período pré-colonial, em que a presença europeia era mais mercantil, não dominavam as populações, politicamente, não havia (colonização). Fazia-se um negócio só com os produtos negociados que chegou a incluir o próprio o homem”. Muito embora não fossem os primeiros a praticar o comércio de escravos naquele território, ele ganhou uma importância substancial com a chegada dos portugueses que “exportaram” essa força de trabalho para colónias francesas, ou ainda o Brasil, refere Benigna Zimba, historiadora ligada à Universidade Eduardo Mondlane em Maputo, que estudou de forma aprofundada o período da escravatura. “Moçambique tem um papel central na história da escravatura na região e no complexo do Oceano Índico. Nós temos, a partir do Norte, a primeira capital que é a ilha de Moçambique. A ilha de Moçambique não produzia escravos. Ali ficavam escravos de passagem, vindos do interior. Nós temos Quelimane, temos Inhambane, nós temos aqui a zona do antigo Lourenço Marques, que hoje é Maputo, nós temos Sofala, nós temos em Cabo Delgado, vários portos pequenos. Estes portos foram tendo a sua importância consoante as oportunidades de exportação, não só para o oceano Indico, mas também para o Norte de África. Em algum momento, um dos grupos que desenvolviam as suas economias locais com base nos escravos, é o grupo do Norte de Moçambique, actual Niassa. Este grupo exportou nos meados da década de 1880 a 1890, cerca de 5000 escravos, caravanas bem escoltadas e chegavam a maior parte aparentemente andando. Saíam escravos de Moçambique. Outros, não só por via marítima, mas para o Quénia. Também havia capturas do Malawi que vinham para Moçambique para poder sair e dos pontos onde iam, eles espalhavam-se. Ficaram conhecidos como os “Moçambiques”, que não eram necessariamente naturais de Moçambique. À medida que ia se desertificando, houve uma decapitação total de população. É por isso que iam cada vez mais para as costas do interior e não para a costa marítima para ir buscar pessoas”, refere a historiadora. Por outro lado, Benigna Zimba explica que havia um tratamento diferenciado para homens e mulheres. “A diferença está mais ligada à função da força de trabalho. Aqueles que compravam escravos, normalmente diziam ‘nós estamos a comprar escravos para levar para as plantações de cana de açúcar ou de cacau', então precisavam de força de trabalho. E também precisavam de reproduzir a população escrava, através de escravas. De tal maneira que nos preços de compra, muitas vezes as mulheres eram mais caras, compradas por dois tecidos, duas cangas, dois panos. E se elas tivessem bebé ou criança, dependendo da idade e da maturidade, sabiam que aqui nós já temos um escravo bebé masculino. Era mais barato. Bebé feminino porque é uma outra fonte de reprodução, era mais caro”, refere a universitaria. “Muitas delas preferiam não resistir à captura para não serem mortas, não serem violadas, não as separarem dos filhos. Havia escravas que eram compradas para ir reproduzir com os escravocratas. Faziam um filho, depois levavam o filho. E a escrava nunca mais via aquela criança. Quando falamos da demografia da escravatura, se formos a ver, o papel da mulher é extremamente importante, porque sem ela não há reprodução de escravos e também não há reprodução do sistema no nível da cúpula e ao nível das bases”, explicita ainda Benigna Zimba. Questionada sobre o trabalho forçado, pratica que veio a seguir à abolição oficial da escravatura, a estudiosa refere que “a escravatura termina naturalmente, na medida em que ela já não responde às demandas dos sistemas coloniais imperialistas. Para o caso de Moçambique, nós temos os famosos sistemas dos prazos, que são uma outra forma de continuação da escravatura. Quem eram os senhores Prazeiros? Eram os senhores e as senhoras Donas Prazeiros, muitas deles, principalmente na região da Zambézia, que sustentaram os sistemas neo escravocratas a partir da continuidade. O escravo é liberto. Aqui em Moçambique não houve muitas cartas de alforria, isto é mais para a África do Sul, Tanzânia, Quénia, para as antigas colónias britânicas. As portuguesas nem tanto. Havia portugueses que nem sabiam o que é que se passava no mundo em termos de não poderem trabalhar com uma base de mão-de-obra escrava. Então a escravatura continua”, detalha ainda Benigna Zimba. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:
Confira nesta edição do JR 24 Horas: O conflito entre Israel e Irã entra em seu sétimo dia com um ataque iraniano a um hospital israelense. Mais de 30 pessoas ficaram feridas com o míssil que atingiu o hospital em Berseba, no sul de Israel. Houve correria nos corredores do local e três feridos estão em estado grave. Mísseis iranianos também foram lançados em Tel Aviv e alguns foram interceptados pela defesa aérea, mas a queda de um deles feriu ao menos 25 pessoas, entre elas uma criança. Já Israel afirmou que atingiu um local de desenvolvimento de armas nucleares, na região de Natanz, no Irã. E ainda: Defesa Civil emite alerta de risco muito alto de inundações em cidades gaúchas.
Augusto Inácio afirma que apreciou a atitude dos azuis e brancos durante a partida. O comentador desportivo realça que o cansaço dos dragões influenciou o desfecho do jogoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Durante o programa Escola do Amor Responde de hoje, Edson compartilhou um momento delicado que está vivendo em seu casamento. Enquanto escrevia o e-mail aos professores, suas roupas já estavam separadas, e sua esposa o confrontou dizendo que, se ele não saísse de casa naquele dia, no dia seguinte colocaria seus pertences na rua.O relacionamento dos dois sempre foi marcado por altos e baixos. Edson tem um filho de um casamento anterior,cuja mãe é extremamente conflituosa, constantemente causando escândalos e ofendendo a atual esposa dele. Isso tem afetado diretamente a convivência, já que sua esposa não trata bem o menino. Sempre que ele quer visitá-los, asituação se transforma em um verdadeiro drama.Por outro lado, o filho da esposa — fruto de um relacionamento anterior — vive com o casal. Os dois meninos se dão bem, como irmãos, e até pedem para passar mais tempo juntos. No entanto, segundo Edson, quando o filho dele vai à casa, sua esposa transforma o ambiente em um inferno, ignorando completamente a presença do garoto.Além dos conflitos familiares, o casal enfrenta dificuldades financeiras. Edson afirma que gostaria de oferecer o melhor para a esposa, mas no momento isso não tem sido possível. Ainda assim, ele acredita que, se permanecerem unidos, poderão superar essa fase. No entanto, tem a impressão de que sua esposa já tomou a decisão de se separar. Apesar de estar fazendo tudo o que pode, Edson sente que seus esforços não são suficientes e, na sua visão, tudo o que está acontecendo é culpa dele.Ajuda que funcionaAinda neste episódio, ouça o depoimento de pessoas que têm sido beneficiadas pelas palestras da Terapia do Amor.Ainda hoje, uma jovem de 21 anos, que preferiu não se identificar, contou que conheceu o casal blindado por meiodo coordenador que tem tentado ajudá-la. A partir disso, passou a admirar profundamente o trabalho dos professores.Ela compartilhou que, durante a infância, quase foi vítima de abuso sexual por parte de um primo. Desde então, desenvolveu medo de homens. Por esse motivo, decidiu esperar para beijar e namorar alguém que realmente valesse a pena. Guardou-se até os 18 anos, quando conheceu um rapaz que a fez se sentir segura e, com paciência, a conquistou. Com o tempo, ela percebeu que o amava e confiou tanto nele que chegou a compartilhar o trauma que havia vivido.No entanto, à medida que o relacionamento avançava, ele começou a se mostrar machista e não a valorizava como ela esperava. Ficaram juntos por dois anos, até o término. Aindamantiveram contato à distância por cinco meses, mas, quando ela mais precisou, ele se afastou, dizendo que não a amava e que não queria nada sério.Recentemente, ela descobriu — por acaso — que foi traída durante o namoro. Agora, vive uma luta interna parasuperar a mágoa. Não sabe mais se o que sente é amor ou apenas decepção. Ela contou que só tem vontade de chorar e perguntou como pode encontrar forças para seguir em frente. Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e CristianeCardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com. Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes
Nesse mês de maio, mês das mães, o MamyCast lança uma série especial voltada para falar sobre um tema delicado, muito importante e que merece toda a nossa atenção, empatia e o nosso cuidado! ❤️
A turismóloga e hoteleira, Rhaissa Sousa, sempre foi sonhadora e corajosa. Desde muito jovem, ela carrega consigo o desejo de desbravar o mundo e conhecer países afora, principalmente se for através de oportunidades profissionais. Hoje, ela soma 22 países em sua lista de destinos já visitados. Curiosamente, a maioria desses países, ela conheceu após ter se tornado mãe da Sofia que hoje tem 4 anos. E hoje, parte dos sonhos de Rhaissa é luta e proporcionar para a sua filha, Sofia, as oportunidades que teve de conhecer vários países e poder viajar o mundo. Viajar deveria ser uma oportunidade acessível para todas as pessoas. E, para as mães, não poderia ser diferente. E é sobre maternidade, vida e sonhos no exterior que queremos conversar e refletir no nosso novo episódio.Então, para conversamos sobre o tema "Maternidade e sonhos no exterior", convidamos a turismóloga e hoteleira cearense, Rhaissa Sousa, para nos contar um pouco sobre a sua visão e experiências. Esse é o tema do episódio de número 95 do MamyCast!Ficaram interessadas? Pois assiste com a gente e tira suas dúvidas ao vivo! Estaremos no canal do O POVO no YouTube, a partir das 13h, nesta quinta-feira, 1º! Não vai perder! Avisa às amigas e mães que amam viajar!
1
O Presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar diz que a principal consequência foram as falhas de comunicação. Rui Lázaro relata que vários meios do INEM ficaram incontactáveis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
23 de abril é o Dia Nacional da Educação dos Surdos e 24 de abril é o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), duas datas que merecem a nossa atenção e sensibilização. Diante disso, o episódio #94 do MamyCast vai falar sobre a temática da maternidade e crianças surdas!
Estamos no mês de abril, no qual lembramos da Campanha Abril Azul em prol da Conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
E todos ficaram cheios do Espírito Santo - Pr. David Silveira by Igreja Missionária Evangélica Maranata de JacarepaguáPara conhecer mais sobre a Maranata: Instagram: https://www.instagram.com/imemaranata/Facebook: https://www.facebook.com/imemaranataSite: https://www.igrejamaranata.com.br/Canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCa1jcJx-DIDqu_gknjlWOrQDeus te abençoe
Quatro jovens morreram no dia 25 de Abril de 1974. Dois deles tinham filhos. O que terá sido feito desses órfãos da revolução? Seis miúdos para quem a liberdade significa também o dia em que o pai morreu .
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Segundo Aneel, os brasileiros ficaram, em média, 10 horas e 15 minutos sem energia, no ano passado. De acordo com o relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica, essas mais de 10 horas representam uma redução de 1,7% em relação a 2023. A Aneel registrou queda também na frequência das interrupções de luz que passou de 5,15 vezes para 4,89 vezes. E ainda: Um policial militar foi morto a tiros na madrugada desta quinta (3), no Rio de Janeiro.
No fim, olhando para tudo e vendo que cada coisa, agora, tinha o seu lugar, eu cheguei à mesma conclusão que eu sempre chego toda vez que eu arrumo de verdade alguma coisa: porque eu não fiz isso antes?E a resposta a que eu cheguei, eu já tinha chegado outra vez: porque dá trabalho, porque demanda energia e porque exige uma espécie de confiança. Uma confiança de que a gente tá abrindo espaço para receber outras coisas.Ficaram espaços vazios. E o espaço vazio é sempre a denúncia de algo que existiu ali. Mas é isso, como eu sempre digo: ocupar espaço não é fazer presença, então, por vezes é melhor o vazio mesmo. Porque o vazio, pelo menos, é o espaço para que outra coisa possa acontecer. É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogacatexto: @natyopsPUBLICIDADE: EBACLink: https://ebac.me/7d4d7bCupom R$200 de desconto: coisaspromoCurso que eu falo com eles: Roteiro para Cinema, TV e Games.Cursos que citei: Marketing do Zero ao Pro, Marketing Digital, Social Media--Apoie a nossa mesa de bar: https://apoia.se/paradarnomeascoisasMeu livro “Medo de dar certo”: https://amzn.to/3FfcmS5
Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Chegou o plano para quem é Antagonista de carteirinha. 2 anos de assinatura do combo O Antagonista e Crusoé com um super desconto de 30% adicional* utilizando o voucher 10A-PROMO30. Use o cupom 10A-PROMO30 e assine agora: meio-dia ( https://bit.ly/promo-2anos-papo) (*) desconto de 30% aplicado sobre os valores promocionais vigentes do Combo anual. Promoções não cumulativas com outras campanhas vigentes. Promoção limitada às primeiras 500 assinaturas.
O que aconteceu nestes 40 anos? O que melhorou? A democracia ainda corre riscos? Vamos saber mais sobre o tema com a doutora em história pela USP, Maria Aparecida de Aquino.
Afonso Borges fala sobre o livro “1960: quando as estrelas ficaram vermelhas”, do jornalista José Trajano. A obra relembra a conquista do campeonato carioca de 1960 pelo América do Rio de Janeiro diante do Fluminense. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Alô, malta! Oi, gentxi! Estamos de volta neste novo semestre. Trouxeram novidades destas férias, contando com os muitos atrasos à exames. Próximo mês, fazemos aniversário e viemos contar um pouco desta nossa experiência de aniversário em conjunto por três anos. Ficaram curiosos para saber sobre o aniversário deste ano???Aguardem o próximo episódio :)))
Não foi desta vez — mais uma vez. LOUD e paiN Gaming foram eliminadas no primeiro final de semana de playoffs da Cross Conference da LTA. Porém, não só os times brasileiros, mas todos os times da Conferência Sul foram eliminados. Será que os gringos estão realmente em um outro nível? O que está faltando para os times daqui? E quais foram as repercussões das derrotas?
devocional Lucas leitura bíblica Foi em seguida para Nazaré, a terra onde se tinha criado. No sábado foi à sinagoga, como era seu costume, e pôs-se de pé para ler as Escrituras . Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Ele abriu-o e encontrou o lugar onde estava escrito assim: « O Espírito do Senhor tomou posse de mim, por isso me escolheu para levar a boa nova aos pobres. Enviou-me para anunciar a libertação aos prisioneiros, para dar vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos e para proclamar o tempo favorável da parte do Senhor.» Depois Jesus fechou o livro, devolveu-o ao encarregado e sentou-se. Ficaram todos com os olhos fixos nele. Jesus começou então a dizer-lhes: «Esta parte da Escritura que acabaram de ouvir cumpriu-se hoje mesmo.» Todos testemunhavam dele e estavam admirados com as palavras da graça divina que saíam da sua boca. E perguntavam: «Este não é o filho de José?» Jesus disse-lhes mais: «Certamente vão lembrar-me aquele provérbio que diz: “Médico, cura-te a ti mesmo.” Faz aqui na tua terra tudo o que fizeste em Cafarnaum, conforme nos contaram.» E acrescentou: «Digo-vos com toda a verdade que nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Com certeza que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando deixou de chover durante três anos e seis meses, e houve muita fome em todo o país. No entanto, Elias não foi enviado a nenhuma dessas viúvas, mas sim a uma que vivia em Sarepta, nos arredores de Sídon. E havia muitas pessoas com lepra em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhuma delas foi curada a não ser Naaman que era da Síria.» Ficaram todos muito zangados, na sinagoga, ao ouvirem Jesus dizer aquilo. Levantaram-se e puseram-no fora da cidade. Levaram-no então ao alto do monte, onde a cidade estava edificada, para o atirarem dali abaixo, mas Jesus passou pelo meio deles e foi-se embora. Lucas 4.16-30 devocional Jesus em nenhum momento se envergonhou do Seu trajecto. Fosse da “terra onde foi criado” ou dos lugares de culto que frequentava. Tanto que na arrancada do Seu ministério voltou a esses locais para transformar a agenda espiritual. Ainda que ali houvesse muita podridão tal facto só reforçou a urgência de o fazer. Mais, sendo o Messias não julgou um desperdício separar tempo para ouvir e ler as Escrituras, aliás “como era Seu costume”. Até porque o Seu desejo é que as pessoas interiorizem que Ele é a expressão máxima da graça, ou seja, que o amor de Deus é para todos. Infelizmente no seio religioso há vozes que levantam imensos obstáculos à Sua mensagem. Incomoda-lhes que Jesus refira os excluídos da sociedade como exemplos a seguir de acolhimento da fé. Quem não altere essa forma de ver o mundo, continuará zangado com Ele. Pior, vê-l'O-á “passar pelo seu meio e ir-Se embora.” Atenção, a ter de deixar Jesus seguir o Seu caminho que seja para ir atrás Dele. - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Da a ti próprio espaço para processar as tuas notas e oração e sai só quando se sentires preparado.
devocional Lucas leitura bíblica Naquela região havia pastores que passavam a noite no campo guardando os rebanhos. Apareceu-lhes um anjo e a luz gloriosa do Senhor envolveu-os. Ficaram muito assustados, mas o anjo disse-lhes: «Não tenham medo! Venho aqui trazer-vos uma boa nova que será motivo de grande alegria para todo o povo. Pois nasceu hoje, na cidade de David , o vosso Salvador que é Cristo, o Senhor! Poderão reconhecê-lo por este sinal: encontrarão o menino envolvido em panos e deitado numa manjedoura.» Nisto, juntaram-se ao anjo muitos outros anjos do céu louvando a Deus e cantando: «Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na Terra aos homens a quem ele quer bem!» Mal os anjos partiram para o Céu, os pastores disseram uns para os outros: «Vamos a Belém para vermos o que o Senhor nos deu a conhecer.» Foram a toda a pressa e lá encontraram Maria e José, e o menino, que estava deitado na manjedoura. Depois de verem tudo isto, puseram-se a contar a toda a gente o que lhes fora dito a respeito daquele menino. Todos os que ouviram o que os pastores diziam ficavam muito admirados. Porém Maria guardava todas estas coisas no seu coração e meditava nelas. Os pastores foram-se embora, e pelo caminho cantavam louvores a Deus, por tudo o que tinham ouvido e visto, exatamente como lhes fora anunciado. Lucas 2.8-20 devocional Jesus veio para todos, ainda que muitos Lhe tenham fechado as portas. Não admira, pois, que os primeiros a saber da Sua chegada tenham sido pessoas simples. Ainda que desprezadas pela liderança religiosa, já que não eram consideradas aptas para cumprir todos os detalhes cerimoniais, foram achadas por Deus como indicadas para receber e partilhar a boa nova”: “Nasceu, o vosso Salvador que é Cristo, o Senhor!” Mais, tiveram o privilégio de assistir à maior sinfonia da História: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na Terra aos homens a quem Ele quer bem!” É comovente constatar que as vidas que, pela noite dentro, cuidavam dos cordeiros que eram oferecidos diariamente no templo, tenham tido a primazia na visita ao Cordeiro que tira o pecado do mundo. Inspire-nos também o facto do temor por eles revelado não os ter paralisado. Não só correram para ver Jesus como saíram de lá empolgadíssimos, “contando a toda a gente o que lhes fora dito a respeito d'Ele.” Causemos nós igual impacto junto dos que nos ouçam “pelo caminho a cantar louvores a Deus, por tudo o que temos ouvido e visto.” - jónatas figueiredo Oramos para que este tempo com Deus te encoraje e inspire. Da a ti próprio espaço para processar as tuas notas e oração e sai só quando se sentires preparado.
Neste programa, o professor Renato Cardoso iniciou apresentando um trecho de recente palestra da 'Reconstrução do Eu'. Aluno quer uma namorada inteligente: Em seguida, ele respondeu um aluno que perguntou ao professor onde ele poderia procurar uma namorada que seja inteligente. E ainda destacou que a pretendente poderia ser mediana de beleza. Gabriel quer ajuda para reatar namoro: Outro aluno, Gabriel, contou que namorou por dois anos e, nesse meio tempo, entre idas e vindas, o casal teve muitos problemas -- entre eles o uso das redes sociais. Da última vez, eles terminaram porque ela a chamou de grosso, embora ele acredite que não se comporte assim. Ficaram oito meses separados. Nesse ínterim, ambos se envolveram com outras pessoas. Recentemente, eles voltaram. Mas Gabriel não conseguiu terminar o relacionamento com a outra pessoa. A namorada descobriu e cortou totalmente o contato com ele. O aluno pediu ajuda pois quer reatar e convidá-la para ir às palestras da Terapia do Amor com ele. Bem-vindos à Escola do Amor Responde, confrontando os mitos e a desinformação nos relacionamentos. Onde casais e solteiros aprendem o Amor Inteligente. Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores da Escola do Amor, na Record TV, e autores de Casamento Blindado e Namoro Blindado, tiram dúvidas e respondem perguntas dos alunos. Participe pelo site EscoladoAmorResponde.com Ouça todos os podcasts no iTunes: rna.to/EdARiTunes
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou em novembro o tombamento definitivo do Complexo Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, onde fica o ginásio do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo. A análise da medida ocorria desde dezembro de 2020. Um ano depois, a unidade foi tombada de forma emergencial para evitar danos à sua integridade. Com a decisão, agora definitiva, quatro áreas do imóvel não poderão ser destruídas, demolidas ou danificadas: o Ginásio Poliesportivo Mauro Pinheiro; o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo; o Estádio Ícaro de Castro Melo e o Ginásio Geraldo José de Almeida. Os edifícios são os mais antigos do complexo, que foi construído entre 1930 e 1950. Ficaram fora do tombamento outras edificações, como o Palácio do Judô, a moradia de atletas do antigo Projeto Futuro e as quadras externas de tênis, que não foram consideradas de valor arquitetônico significativo. A Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo firmou uma parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e com a CDHU e realizou licitação para obras no Estádio Ícaro de Castro Melo, com custo inicial de R$ 70 milhões. O Iphan e atletas entraram nos últimos anos em uma disputa pela proteção do complexo com o governo de São Paulo. O ex-governador João Doria (sem partido) chegou a planejar uma arena multiuso coberta, com capacidade para 20 mil pessoas no lugar do estádio de atletismo. O espaço também receberia dois edifícios comerciais e o atual Ginásio do Ibirapuera seria transformado em shopping center. Já em fevereiro deste ano, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou um evento de automobilismo na pista de atletismo do Estádio Ícaro de Castro Melo. A pista chegou a ser destruída por um trator. Com as críticas e a mobilização de atletas, o evento foi cancelado. Em entrevista à Rádio Eldorado, a arquiteta Raquel Schenkman, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) em São Paulo, disse que o tombamento foi definido por critérios técnicos, mas destacou que é preciso acompanhar as obras para o cumprimento de protocolos e o uso de materiais de acabamento adequado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Isabel Moreira é uma das assinantes da queixa contra a atuação da PSP no Martim Moniz. Espera respostas sobre a "proporcionalidade" da operação e o "respeito pela dignidade humana".See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em vésperas do Natal, o painel do 'Temos de Falar' está reunido (e completamente a rigor) para falar das melhores tradições da época, recordando, com saudade, rituais que já não existem, e outros que, apesar do tempo, conseguiram perdurar. Oiça aqui este novo episódio e saiba quais são as melhores recordações de Ana Galvão, Bárbara Guimarães e Ana Garcia Martins.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Olá a todos! Sporting, Benfica, FC Porto e SC Braga ganharam com margens folgadas na sétima jornada da Liga, os leões por 3-0 ao Estoril, as águias por 5-1 ao Gil Vicente, os dragões por 4-0 ao FC Arouca e os braguistas pelo mesmo score ao Rio Ave. Mas todos me deixaram dúvidas nos jogos - e no Futebol de Verdade de hoje, além de explicar quais foram, ainda li as opiniões dos subscritores Premium do meu Substack sobre o tema. Vamos! O Futebol de Verdade está disponível logo ao domingo e à quinta-feira à noite no meu canal de YouTube. Para acompanharem todo o meu trabalho, visitem https://tadeia.substack.com/
andré abujamra | caravana do delírio | baianinho | bonsucesso samba clube | caboclada | a voz do morro | adauto santos | abel de jesus | violeta cavalcanti | seu jair do cavaquinho | candeia | arlindo cruz e sombrinha | abel ferreira | ½ dúzia de 3 ou 4 | bruno morais | thiago corrêa | rodrigo brandão | lula queiroga | o rappa | stereo maracanã | homens do pântano | psykoze | rolando boldrin | titane | josé mauro | esteves jacinto | mutantes | celly campelo | ventania | zé rodrix | toni tornado | paul mauriat | sergio, beto e paulo .
Na manhã desta segunda-feira, as quase 100 mil pessoas que vivem ou trabalham em Aveiro. Ficaram fechadas na cidade por mais de 6 horas. Ninguém podia entrar ou sair – a não ser pelo mar.
A Linha Avançada está de regresso com notícias de Bruno Lage, Gyokeres e da Seleção Nacional.
Neste episódio de O X do Controle Takes, Guilherme Dias e PH Lutti Lippe recebem Lucas Zavadil, do Nautilus, para discutir sobre a situação cada vez mais inviáveis dos jogos chamados “AAA”, aqueles games de grande orçamento da indústria. Quanto mais a tecnologia avança, os projetos pedem mais fidelidade gráfica, mais complexidade em design, mais dinheiro e também ciclos cada vez maiores de desenvolvimento. Mas até que ponto isso é vantajoso para os desenvolvedores, para os jogadores e até para as próprias empresas que financiam esses títulos colossais? MARCAÇÕES DE TEMPO (0:00:00) - Abertura (0:07:20) - A nova matemática de fazer games (0:23:41) - Os riscos envolvidos em lançar um jogo (0:31:56) - O preço dos jogos para o consumidor é realmente caro? (0:41:16) - O lado arrombado do público (0:47:28) - Os outros modelos de negócio (0:54:01) - Possíveis soluções para esse problema (1:06:28) - Encerramento CRÉDITOS Apresentação: Guilherme Dias e PH Lutti Lippe Roteiro: Guilherme Dias Edição: Yoshi Ohashi Thumbnail: Lucas Ferreira Music from #Uppbeat (free for Creators!): https://uppbeat.io/t/fass/next-to-me License code: VUTYIMOQSVASHQGA Seja apoiador | YouTube | Twitter | Instagram | Tik Tok Nossas plataformas Contato: contato@xdocontrole.com
Alexandre Garcia comenta lista de presentes que Lula deixou no instituto que leva seu nome, possível derrubada de regras desarmamentistas, avaliação de observadores sobre eleição na Venezuela e projeto que anistia condenados por porte de drogas.
Uma superprodução que acabou o dinheiro no meio do filme. Ficaram tão sem dinheiro que até o protagonista levou seu nome embora do filme. E mais: Você deveria torcer para o Esqueleto e não sabia. Os bastidores da superprodução mais vergonha-alheia que você participará em vida e tudo sobre a técnica culinária que salvou a humanidade. Filme de hoje: Mestres do Universo (1987) Ficha técnica deste episódio Participação: @cleber.drs @andreia.r.g @duduavilavet @sirtomzera Edição, decoupage e consultoria técnica: Randi Maldonado (@grimoriopodcast) Sonoplastia: André Ávila Quer sugerir um filme e se tornar um Aleatórier? Clique aqui e mande a sua Sessão Aleatória! Clique aqui e saiba mais sobre o Sessão Aleatória. Quer falar conosco? Mande um email para sessaoaleatoriapodcast@gmail.com Instagram: @sessaolaeatoria
Os dados do Dieese apontam para a volta aos patamares do início do ano, quando 85% dos reajustes alcançaram ganhos reais. Sonoras
A partir de Marcos 15 + Jesus + Testemunho pessoal + LFF, vamos refletir sobre o quanto nossa presença pode fazer a diferença.
Algumas áreas onde que eram produtivas terão que ter propósito repensado, aponta especialista da Embrapa Territorial
20% do arroz e 25% ainda estavam no campo e não vão ser colhidas. Grãos que já estavam nos armazéns também foram afetados
Inflação acelera a 0,38% em abril. E Lira é vaiado em evento com Lula em Alagoas e reclama de falta de respeito.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sporting na final da Taça de Portugal O que fica da exibição do Benfica para Alvalade? Porto e Braga, que fim de época é este? Proença quer adeptos de volta aos estádios? Ficaram todos no Continente? Futebol internacional - o ouro está em Inglaterra
A discografia de António Variações, dividida entre “Anjo da Guarda” e “Dar & Receber”, tem tanto de curta como de marcante para a música portuguesa: para lá do mito, ficam os caminhos de futuro que apontou. Ficaram também muitas canções que só viríamos a descobrir mais tarde, a maior parte delas ligadas às gravações do segundo álbum, de 1984 — que esta semana está ao centro da nossa reunião familiar, guiada pela Beatriz Costa
Aproveite a série de especiais inter temporada do Café com Velocidade. Lembre-se que você pode apoiar o nosso canal e ajudar o Café com Velocidade a crescer ainda mais! Conheça as nossas ferramentas e faça parte dessa comunidade que já está a mais de 16 anos no ar: http://www.apoia.se/cafecomvelocidade Seja membro do canal e contribua com nosso projeto que começou em 2007 como podcast: https://www.youtube.com/channel/UCXeOto3gOwQiUuFPZOQiXLA/join Quer contribuir com nosso canal via PIX? A chave é cafecomvelocidade@gmail.com Esta chave também é o nosso endereço para contato! Não deixe de nos seguir no X/Twitter @cafevelocidade e no Instagram: @cafe_com_velocidade Nossos apresentadores também estão no X/Twitter: @ricardobunnyman e @camposfb #formula1 #f1 #f12023 #abudhabigp #gpdeabudhabi #ferrari #mercedes #redbull #redbullracing #lewishamilton #maxverstappen #charlesleclerc #carlossainz #fernandoalonso #mclaren #landonorris #oscarpiastri #podcast #podcasts #podcasting #automobilismo #lasvegasgp #lasvegas #gpdelasvegas #raceweekend #raceweek
Fala seus lindos!Ficaram no meu top 1 podcasts, me divirto muito todos os dias.Quiz dar um presente, fazer uma graça.Enviando ima vinheta do pix modalidaaaadeeeManda um salve para o Produtos Júlio César Porto, produtor musical.Abraços!!!!
Olá pessoas do UNITEDcast, no episódio dessa semana nossos casters trouxeram uma lista de cenas que ficaram eternizadas nos corações de todo otaku. Venha relembrar delas! Participantes: Ds, Ana, Eric, Josué, Wagner. Edição: Ana Paula Recrutamento da United: Aqui! – CANAL TELEGRAM: https://t.me/animeunitedbr – Mande seu Email: Email: podcast@animeunited.com.br – Apoie o UNITEDcast: Manda um PIX!!: podcast@animeunited.com.br Seja um FODEROSO do nosso Apoia-se: https://apoia.se/unitedcast Assista ao vivo no nosso Canal do Youtube! Compre na AMAZON pelo Nosso Link: https://amzn.to/2WjH5kM – Assine o UNITEDcast: Spotify: Segue a gente por lá! iTunes: Adiciona a gente lá! Google Podcasts: Assine Agora! – Links do Episódio: Twitch do DS: https://twitch.tv/dsunited Canal da Ana: https://www.youtube.com/c/CulturaAnime Grupo do Kurt https://www.facebook.com/groups/actionsecomics2 – Nos Siga: Twitter do DS: https://twitter.com/odaltonsilveira Instagram do DS: https://www.instagram.com/odaltonsilveira/ Fabebook da United: https://www.facebook.com/animeunitedoficial Twitter da United: https://twitter.com/animeunitedBR Instagram da United: https://www.instagram.com/animeunitedbr/