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Meditação de 25 de dezembro de 2025Leitura do Manancial, publicação da UFMBBTítulo: Nasceu o sol!Texto: Bárbara AlmeidaLeitura e Edição: Samuel LimaBG: A ti, ó Deus, fiel e bom Senhor (8 HCC) - Eventide (Melodia de Monk, W. R. (1861), com arranjo de Josh Snodgrass)
Homilia Padre Thiago Maia, IVE: Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,67-79Naquele tempo,Zacarias, o pai de João, repleto do Espírito Santo,profetizou, dizendo:"Bendito seja o Senhor, Deus de Israel,porque a seu povo visitou e libertou.Fez aparecer para nós uma força de salvaçãona casa de seu servo Davi,como tinha prometido desde outrora,pela boca de seus santos profetas,para nos salvar dos nossos inimigose da mão de todos os que nos odeiam.Ele usou de misericórdia para com nossos pais,recordando-se de sua santa aliançae do juramento que fez a nosso pai Abraão,para conceder-nos,que, sem temor e libertos das mãos dos inimigos,nós o sirvamos,com santidade e justiça, em sua presença,todos os nossos dias.E tu, Menino, serás chamado profeta do Altíssimo,pois irás adiante do Senhorpara preparar-lhe os caminhos,anunciando ao seu povo a salvação,pelo perdão dos seus pecados.Graças à misericordiosa compaixão do nosso Deus,o sol que nasce do alto nos visitará,para iluminar os que jazem nas trevase nas sombras da morte,e dirigir nossos passos no caminho da paz."Palavra da Salvação.
O que acontece quando Deus quebra 400 anos de silêncio? Ele canta! O "Benedictus", cântico de Zacarias, é a celebração de um Deus que não apenas visita o Seu povo, mas que "se lembra" da Sua santa aliança.Neste segundo episódio da série Cânticos Natalinos, o Pr. Igor Miguel mergulha em Lucas 1:67-79. Descubra a profunda conexão entre as mulheres estéreis da Bíblia (de Sara a Isabel) e o nascimento do Messias. Entenda como o nome de cada filho na genealogia aponta para Jesus e por que a vinda de Cristo é como o "Sol da Justiça" que nasce para iluminar os que estão na sombra da morte.Uma mensagem que nos convida a encher a nossa mesa de Natal com a boa nova da salvação.Gostou deste episódio? Siga o nosso podcast para não perder a mensagem final de Natal e compartilhe com seus amigos!▶️ NAVEGUE PELA MENSAGEM (CAPÍTULOS):00:00:00 - Abertura e Série Cânticos Natalinos00:01:24 - Leitura Bíblica: Lucas 1:67-7900:03:52 - A História de Zacarias e o Milagre de Isabel00:09:09 - Religião vs. Evangelho: Deus Visita o Homem00:18:56 - O Significado de "Zacarias": Deus se Lembra00:20:40 - O Padrão das Mulheres Estéreis na Bíblia00:29:30 - O Evangelho Oculto nos Nomes da Genealogia00:31:25 - O Sol da Justiça e a Profecia de Malaquias00:34:32 - Encha sua Casa de Salmos neste Natal▶️ CONECTE-SE COM A IGREJA ESPERANÇA• Instagram: https://www.instagram.com/esperanca.igreja/• Spotify: Https://open.spotify.com/show/7x7o7VRQifLYTzs0nEimpt?si=6pI63wdVTny9dzTQl4qNHg• Outras plataformas: http://bit.ly/igrejaesperanca❤️ APOIE ESTE MINISTÉRIOSua doação nos ajuda a continuar espalhando a Palavra de Deus.PIX (CNPJ): 10.703.989/0001-53
Em abril deste ano foi anunciada a detecção de possíveis sinais de vida extraterrestre num planeta fora do sistema solar com o telescópio espacial James Webb, mas a descoberta não foi confirmada. Afinal, tem ou não tem vida nesse outro planeta? Que planeta é esse? Como é possível saber alguma coisa sobre um planeta distante? Este episódio do Oxigênio vai encarar essas questões com a ajuda de dois astrônomos especialistas no assunto: o Luan Ghezzi, da UFRJ, e a Aline Novais, da Universidade de Lund, na Suécia. Vamos saber um pouco mais sobre como é feita a busca por sinais de vida nas atmosferas de exoplanetas. __________________________________________________________________________________________________ ROTEIRO Danilo: Você se lembra de quando uma possível detecção de sinais de vida extraterrestre virou notícia de destaque em abril deste ano, 2025? Se não, deixa eu refrescar a sua memória: usando o telescópio espacial James Webb, pesquisadores teriam captado sinais da atmosfera de um exoplaneta que indicariam a presença de um composto químico que aqui na Terra é produzido pela vida, algo que no jargão científico é chamado de bioassinatura. A notícia bombou no mundo todo. Aqui no Brasil, o caso teve tanta repercussão que a Folha de São Paulo dedicou um editorial só para isso – os jornais costumam comentar política e economia nos editoriais, e raramente dão espaço para assuntos científicos. Nos dois meses seguintes, outros times de pesquisadores publicaram pelo menos quatro estudos analisando os mesmos dados coletados pelo James Webb e concluíram que as possíveis bioassinaturas desaparecem quando outros modelos são usados para interpretar os dados. Sem o mesmo entusiasmo, os jornais noticiaram essas refutações e logo o assunto sumiu da mídia. Afinal, o que aconteceu de fato? Tem ou não tem vida nesse outro planeta? Aliás, que planeta é esse? Como é possível saber alguma coisa sobre um planeta distante? Eu sou Danilo Albergaria, jornalista, historiador, e atualmente pesquiso justamente a comunicação da astrobiologia, essa área que estuda a origem, a evolução e a possível distribuição da vida no universo. Nesse episódio, com a ajuda de dois astrofísicos, o Luan Ghezzi e a Aline Novais, vou explicar como os astrofísicos fazem as suas descobertas e entender porque a busca por sinais de vida fora da Terra é tão complicada e cheia de incertezas. Esse é o primeiro episódio de uma série que vai tratar de temas relacionados à astrobiologia. [Vinheta] Danilo: Eu lembro que li a notícia quentinha, assim que ela saiu no New York Times, perto das dez da noite daquela quarta-feira, dia 16 de abril de 2025. No dia seguinte, acordei e fui checar meu Whatsapp, já imaginando a repercussão. Os grupos de amigos estavam pegando fogo com mensagens entusiasmadas, perguntas, piadas e memes. Os grupos de colegas pesquisadores, astrônomos e comunicadores de ciência, jornalistas de ciência, também tinham um monte de mensagens, mas o tom era diferente. Em vez de entusiasmo, o clima era de preocupação e um certo mau-humor: “de novo DMS no K2-18b fazendo muito barulho”, disse uma cientista. Outra desabafou: “eu tenho coisa melhor pra fazer do que ter que baixar a fervura disso com a imprensa”. Por que o mal-estar geral entre os cientistas? Já chego lá. Os cientistas eram colegas que eu tinha conhecido na Holanda, no tempo em que trabalhei como pesquisador na Universidade de Leiden. Lá eu pesquisei a comunicação da astrobiologia. Bem no comecinho do projeto – logo que eu cheguei lá, em setembro de 2023 – saiu a notícia de que um possível sinal de vida, um composto chamado sulfeto de dimetila, mais conhecido pela sigla DMS, havia sido detectado num planeta a 124 anos-luz de distância da Terra, o exoplaneta K2-18b. Eu vi a repercussão se desenrolando em tempo real: as primeiras notícias, os primeiros comentários críticos de outros cientistas, a discussão nas redes sociais e blogs. Como eu estava no departamento de astronomia de Leiden, vi também como isso aconteceu por dentro da comunidade científica: os astrônomos com quem conversei na época estavam perplexos com a forma espalhafatosa com que o resultado foi comunicado. O principal era: eles não estavam nem um pouco animados, otimistas mesmo de que se tratava, de verdade, da primeira detecção de vida extraterrestre. Por que isso estava acontecendo? Vamos começar a entender o porquê sabendo um pouco mais sobre o exoplaneta K2-18b, em que os possíveis sinais de vida teriam sido detectados. Primeiro: um exoplaneta é um planeta que não orbita o Sol, ou seja, é um planeta que está fora do sistema solar (por isso também são chamados de extrassolares). Existem planetas órfãos, que estão vagando sozinhos pelo espaço interestelar, e planetas girando em torno de objetos exóticos, como os pulsares, que são estrelas de nêutrons girando muito rápido, mas quando os astrônomos falam em exoplaneta, quase sempre estão falando sobre um planeta que gira em torno de outra estrela que não Sol. O Sol é uma estrela, obviamente, mas o contrário da frase geralmente a gente não ouve, mas que é verdade… as estrelas são como se fossem sóis, elas são sóis. As estrelas podem ser maiores, mais quentes e mais brilhantes do que o Sol – muitas das estrelas que vemos no céu noturno são assim. Mas as estrelas também podem ser menores, mais frias e menos brilhantes do que o Sol – as menores são chamadas de anãs vermelhas. Elas brilham tão pouco que não dá para vê-las no céu noturno a olho nu. O K2-18b é um planeta que gira em torno de uma dessas anãs vermelhas, a K2-18, uma estrela que tem menos da metade do tamanho do Sol. Só que o planeta é relativamente grande. Luan Ghezzi: Ele é um planeta que tem algo entre 8 e 9 vezes a massa da Terra, ou seja, é um planeta bem maior do que a Terra. E ele tem um raio ali aproximado de 2.6 vezes o raio da Terra. Então, com essa massa e com esse raio há uma dúvida se ele seria uma super-Terra, ou se ele seria o que a gente chama de Mini-Netuno, ou seja, super-Terra, são planetas terrestres, mas, porém, maiores do que a Terra. Mini-Netunos são planetas parecidos com o Netuno. Só que menores. Mas com essa junção de massa e raio, a gente consegue calcular a densidade. E aí essa densidade indicaria um valor entre a densidade da Terra e de Netuno. Então tudo indica que esse K2-18b estaria aí nesse regime dos mini-Netunos, que é uma classe de planetas que a gente não tem no sistema solar. Danilo: Netuno é um gigante gelado e ele tem uma estrutura muito diferente da Terra, uma estrutura que (junto com o fato de estar muito distante do Sol) o torna inabitável, inabitável à vida como a gente a conhece. Mini-Netunos e Super-Terras, de tamanho e massa intermediários entre a Terra e Netuno, não existem no sistema solar, mas são a maioria entre os mais de 6 mil exoplanetas descobertos até agora. A estrela-mãe do K2-18b é bem mais fria, ou menos quente do que o Sol: enquanto o Sol tem uma temperatura média de 5500 graus Celsius, a temperatura da K2-18 não chega a 3200 graus. Então, se a gente imaginasse que o Sol fosse “frio” assim (frio entre aspas), a temperatura aqui na superfície da Terra seria muito, mas muito abaixo de zero, o que provavelmente tornaria nosso planeta inabitável. Só que o K2-18b gira muito mais perto de sua estrela-mãe. A distância média da Terra para o Sol é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros, enquanto a distância média que separa o K2-18b e sua estrela é de 24 milhões de quilômetros. Outra medida ajuda a entender melhor como a órbita desse planeta é menor do que a da Terra: a cada 33 dias, ele completa uma volta ao redor da estrela. E comparado com a estrela, o planeta é tão pequeno, tão obscuro, que não pode ser observado diretamente. Nenhum telescópio atual é capaz de fazer imagens desse exoplaneta, assim como acontece com quase todos os exoplanetas descobertos até agora. São muito pequenos e facilmente ofuscados pelas estrelas que orbitam. Como, então, os astrônomos sabem que eles existem? O Luan Ghezzi explica. Luan Ghezzi: a detecção de exoplanetas é um processo que não é simples, porque os planetas são ofuscados pelas estrelas deles. Então é muito difícil a gente conseguir observar planetas diretamente, você ver o planeta com uma imagem… cerca de um por cento dos mais de seis mil planetas que a gente conhece hoje foram detectados através do método de imageamento direto, que é realmente você apontar o telescópio, e você obtém uma imagem da estrela e do planeta ali, pertinho dela. Todos os outros planetas, ou seja, noventa e nove porcento dos que a gente conhece hoje foram detectados através de métodos indiretos, ou seja, a gente detecta o planeta a partir de alguma influência na estrela ou em alguma propriedade da estrela. Então, por exemplo, falando sobre o método de trânsito, que é com que mais se descobriu planetas até hoje, mais de setenta e cinco dos planetas que a gente conhece. Ele é um método em que o planeta passa na frente da estrela. E aí, quando esse planeta passa na frente da estrela, ele tampa uma parte dela. Então isso faz com que o brilho dela diminua um pouquinho e a gente consegue medir essa variação no brilho da estrela. A gente vai monitorando o brilho dela. E aí, de repente, a gente percebe uma queda e a gente fala. Bom, de repente passou alguma coisa ali na frente. Vamos continuar monitorando essa estrela. E aí, daqui a pouco, depois de um tempo, tem uma nova queda. A diminuição do brilho e a gente vai monitorando. E a gente percebe que isso é um fenômeno periódico. Ou seja, a cada x dias, dez dias, vinte dias ou alguma coisa do tipo, a gente tem aquela mesma diminuição do brilho ali na estrela. Então a gente infere a presença de um planeta ali ao redor dela. E aí, como são o planeta e a estrela um, o planeta passando na frente da estrela, tem uma relação entre os tamanhos. Quanto maior o planeta for, ele vai bloquear mais luz da estrela. Então, a partir disso, a gente consegue medir o raio do planeta. Então esse método do trânsito não só permite que a gente descubra os exoplanetas, como a gente também pode ter uma informação a respeito dos raios deles. Esse é o método que está sendo bastante usado e que produziu mais descobertas até hoje. Danilo: e foi por esse método que o K2-18b foi descoberto em 2015 com o telescópio espacial Kepler. Esse telescópio foi lançado em 2009 e revolucionou a área – com o Kepler, mais de 2700 exoplanetas foram detectados. Com ele, os astrônomos puderam estimar que existem mais planetas do que estrelas na nossa galáxia. A órbita do K2-18b é menor do que a do planeta Mercúrio, que completa uma volta ao redor do Sol a cada 88 dias terrestres. Mas como sua estrela-mãe é mais fria do que o Sol, isso coloca o K2-18b dentro do que os astrônomos chamam de zona habitável: nem tão longe da estrela para que a superfície esfrie a ponto de congelar a água, nem tão perto para que o calor a evapore; é a distância ideal para que a água permaneça em estado líquido na superfície de um planeta parecido com a Terra. Só que o estado da água depende de outros parâmetros, como a pressão atmosférica, por exemplo. E é por isso que a tal da zona habitável é um conceito muito limitado, que pode se tornar até mesmo enganoso: um planeta estar na zona habitável não significa que ele seja de fato habitável. Claro, estar na zona habitável é uma das condições necessárias para que a superfície de um planeta tenha água líquida, o que é fundamental para que essa superfície seja habitável. Ter uma atmosfera é outra condição necessária. Além de estar na zona habitável, o K2-18b tem atmosfera e o Luan também explica como os astrônomos fazem para saber se um exoplaneta como o K2-18b tem uma atmosfera. Luan: a gente estava falando sobre o método de trânsito. E a gente falou que o planeta passa na frente da estrela e bloqueia uma parte da luz dela. Beleza, isso aí a gente já deixou estabelecido. Mas se esse planeta tem uma atmosfera, a luz da estrela que vai atingir essa parte da atmosfera não vai ser completamente bloqueada. A luz da estrela vai atravessar a atmosfera e vai ser transmitida através dela. A gente tem essa parte bloqueada da luz que a gente não recebe, a gente percebe a diminuição de brilho da estrela, com o método de trânsito, mas tem essa luz que atravessa a atmosfera e chega até a gente depois de interagir com os componentes da atmosfera daquele planeta. Então a gente pode analisar essa luz, que é transmitida através da atmosfera do planeta para obter informações sobre a composição dela. Danilo: e como é possível saber a composição química dessa atmosfera? A Aline Novais é uma astrofísica brasileira fazendo pós-doutorado na Universidade de Lund, na Suécia. A tese de doutorado dela, orientada pelo Luan, foi exatamente sobre esse tema: a coleta e a análise dos dados de espectroscopia de atmosferas de exoplanetas. Aline: No início, a gente não está olhando uma foto, uma imagem dos planetas e das estrelas. A gente está vendo eles através de uma coisa que a gente chama de espectro, que é a luz da estrela ou do planeta em diferentes comprimentos de onda. O que é o comprimento de onda? É literalmente o tamanho da onda. Você pode ver também como se fossem cores diferentes. Então a gente vai estar vendo vários detalhes em diferentes comprimentos de onda. O que acontece? A gente já sabe, não da astronomia, mas da química de estudos bem antigos que determinados compostos, vou usar aqui, por exemplo, a água, ela vai ter linhas muito específicas em determinados comprimentos de onda que a gente já conhece, que a gente já sabe. Então já é estabelecido que no cumprimento de onda X, Y, Z, vai ter linha de água. Então, quando a gente está observando novamente o brilho da estrela que passou ali pela atmosfera do planeta. Interagiu com o que tem lá, que a gente não sabe. Quando a gente vê o espectro dessa estrela que passou pela atmosfera, a gente vai poder comparar com o que a gente já sabe. Então, por exemplo, o que a gente já sabe da água, a gente vai ver que vai bater. É como se fosse um código de barras. Bate certinho o que tem na estrela, no planeta e o que tem aqui na Terra. E aí, a partir disso, a gente consegue dizer: “Ah, provavelmente tem água naquele planeta.” Claro que não é tão simples, tão preto no branco, porque tem muitas moléculas, muitos átomos, a quantidade de moléculas que tem ali também interferem nessas linhas. Mas, de forma mais geral, é isso. A gente compara um com o outro. E a gente fala: essa assinatura aqui tem que ser de água. Danilo: Em setembro de 2023, o time de pesquisadores liderado pelo Nikku Madhusudhan, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, anunciou a caracterização atmosférica do K2-18b feita com o telescópio espacial James Webb. Alguns anos antes, a atmosfera do exoplaneta tinha sido observada com o telescópio espacial Hubble, que havia indicado a presença de vapor de água. Com o James Webb, esses cientistas concluíram que a atmosfera não tinha vapor de água, mas fortes indícios de metano e dióxido de carbono, o gás carbônico. Não só isso: no mesmo estudo, eles também alegaram ter detectado, com menor grau de confiança, o sulfeto de dimetila, também chamado de DMS, uma molécula orgânica que aqui na Terra é produzida pela vida marinha, principalmente pelos fitoplânctons e microalgas. O DMS pode ser produzido em laboratório mas não existe um processo natural em que o nosso planeta, sozinho, consiga fazer essa molécula sem envolver a vida. Ou seja, o DMS seria uma possível bioassinatura, um sinal indireto da existência de vida. Por isso, esses cientistas alegaram ter encontrado uma possível evidência de vida na atmosfera do K2-18b. O fato é que a suposta evidência de vida, a detecção de DMS lá de 2023, tinha um grau de confiança estatística muito baixo para contar seriamente como evidência de vida. O time liderado pelo Madhusudhan continuou observando o K2-18b e voltou a publicar resultados apontando a presença de DMS usando outros instrumentos do James Webb. Foram esses resultados que fizeram tanto barulho em abril de 2025. E por que tanto barulho? Porque esse novo estudo apresenta um grau de confiança estatística mais alto para a detecção de DMS. Ele também alega ter detectado outra possível bioassinatura, uma molécula aparentada ao DMS, o DMDS, ou dissulfeto de dimetila. O resultado pareceu reforçar muito a hipótese da presença dessas possíveis bioassinaturas no K2-18b e, por isso, os grandes meios de comunicação deram ainda mais atenção ao resultado do que há dois anos atrás. O problema é que é muito complicado analisar os resultados do James Webb sobre essas atmosferas, e ainda mais difícil cravar a presença desse ou daquele composto químico ali. Aline Novais: Acho que a primeira etapa mais difícil de todas é como você tinha falado, Danilo, é separar o que é a luz do planeta e o que é a luz da estrela. Quer dizer, da atmosfera do planeta e o que é luz da estrela. E isso a gente faz como quando a gente está observando o trânsito. A gente não só observa o planeta passando na frente da estrela. Mas a gente também observa a estrela sem o planeta, e a gente compara esses dois. É literalmente subtrair um do outro. Então, assim, supondo que a gente já tem aqui o espectro pronto na nossa frente. O que a gente vai fazer para entender o que está naquele espectro? Aquilo ali é uma observação. Só que a gente tem da teoria da física, a gente sabe mais ou menos quais são as equações que vão reger a atmosfera de um planeta. Então a gente sabe o que acontece de formas gerais, que é parecida com o que acontece aqui na Terra e com o planeta do sistema solar. Então a gente sabe mais ou menos como deve ser a pressão, a temperatura. A gente sabe mais ou menos quais compostos químicos vão ter em cada camada da atmosfera, que depende de várias coisas. A gente sabe que se um planeta está muito próximo da estrela, ele vai ter determinados compostos químicos que ele não teria se ele estivesse muito mais longe da estrela dele. Então tudo isso interfere. E aí, o que a gente faz? A gente tem os dados, a gente tem o que a gente observou no telescópio. E a gente vai comparar com a teoria, com modelos que a gente faz no computador, programando, parará, parará, que vão reger aquela atmosfera. E aí, a partir disso, a gente vai comparar e ver o que faz sentido, o que não faz, o que bate e o que não bate. Danilo: Notaram que a Aline ressalta o papel dos modelos teóricos na interpretação dos dados? Os astrônomos comparam os dados coletados pelo telescópio com o que esperam observar, orientados pelas teorias e modelos considerados promissores para representar o que de fato está lá na atmosfera do planeta. E é nessa comparação que entra a estatística, a probabilidade de que as observações correspondem a este ou aquele modelo teórico. Aline Novais: Na estatística, a gente sempre vai estar quando a gente tiver probabilidade de alguma coisa, a gente sempre vai estar comparando uma coisa X com uma coisa Y. A gente nunca vai ter uma estatística falando que sim ou que não, vai ser sempre uma comparação de uma coisa ou de outra. Então, quando a gente, por exemplo, a gente tem o espectro lá de um planeta, a gente tem assinaturas que provavelmente podem ser de água, mas vamos supor que essa assinatura também é muito parecida com algum outro elemento. Com algum outro composto químico. O que a gente vai fazer? A gente vai comparar os dois e a resposta não vai ser nem que sim nem que não. A resposta vai ser: “Ah, o modelo que tem água é mais favorável.” Ou então, ele ajusta melhor os dados, do que o modelo com aquele outro composto químico. Danilo: O time do Nikku Madhusudhan, que fala em possível detecção de DMS, tem um modelo predileto que eles mesmos desenvolveram para explicar planetas como o K2-18b: os mundos hiceanos, planetas inteiramente cobertos por um oceano de água líquida debaixo de uma espessa atmosfera de hidrogênio molecular – por isso o nome, que é uma junção do “hi” de hidrogênio e “ceano” de oceano. É esse modelo que orienta a interpretação de que os dados do K2-18b podem conter as bioassinaturas. Aline: Todo o resultado final, que é: possivelmente detectamos assinaturas, não dependem dos dados em si, mas dependem de como eles analisaram os dados e que modelos foram utilizados para analisar esses dados. […] Os resultados vão sempre depender de como a gente analisou esses dados. […] Então a questão da detecção, ou possível detecção de bioassinatura depende principalmente de como foram colocados os modelos, do que foi inserido nos modelos e como esses modelos foram comparados. Nesse caso, os modelos utilizados foram modelos que estavam supondo que o planeta era hiceano. Que o planeta tinha um oceano e tinha uma atmosfera de hidrogênio, majoritariamente de hidrogênio. Porém, outros estudos levantaram também a possibilidade de esse planeta não ser desse tipo, ser um planeta, por exemplo, coberto de lava e não de oceano, ou com uma atmosfera, com compostos diferentes, onde a maioria não seria hidrogênio, por exemplo. E esses modelos não foram utilizados para testar essas bioassinaturas. Então o que acontece: no modelo deles, com o oceano, com a atmosfera X, Y e Z, é compatível com a existência de bioassinaturas. Porém, é completamente dependente do modelo. Danilo: Então, a escolha de modelos teóricos diferentes afetam a interpretação dos resultados e das conclusões sobre a composição química da atmosfera de exoplanetas. Aline: Esse grupo acredita que o planeta tenha majoritariamente hidrogênio na sua composição. O que eles vão fazer no modelo deles? Eles vão colocar sei lá quantos por cento de hidrogênio na composição, no modelo deles. Então eles estão construindo um modelo que seja semelhante ao que eles acreditam que o planeta tem. Eu não vou colocar nitrogênio se eu acho que não tem nitrogênio. Então, aí que entra a controvérsia, que é justamente o modelo ser feito para encontrar o que eles tentam encontrar. Então, assim, se você pegasse um modelo completamente diferente, se você pegasse um modelo, por exemplo, de um planeta feito de lava, que tem metano, que tem isso, que tem aquilo, será que você encontraria a mesma coisa? Danilo: Saber qual modelo teórico de atmosferas de exoplanetas corresponde melhor à realidade é algo muito difícil. O que dá pra fazer é comparar os modelos entre si: qual deles representa melhor a atmosfera do exoplaneta em comparação com outro modelo. Aline: A gente nunca vai estar falando que o modelo é perfeito. A gente nunca vai estar falando que a atmosfera é assim. A gente sempre vai estar falando que esse modelo representa melhor a atmosfera do que um outro modelo. E se você pegar uma coisa muito ruim que não tem nada a ver e comparar com uma coisa que funciona, vai ser muito fácil você falar que aquele modelo funciona melhor, certo? Então, por exemplo, no caso do K2-18b: eles fizeram um modelo que tinha lá as moléculas, o DMS, o DMDS e tal, e compararam aquilo com um modelo que não tem DMS e DMDS. O modelo que tem falou “pô, esse modelo aqui se ajusta melhor aos dados do telescópio do que esse outro que não tem”. Mas isso não significa que tenha aquelas moléculas. Isso significa que aquele modelo, naquelas circunstâncias, foi melhor estatisticamente do que um modelo que não tinha aquelas moléculas. Danilo: O Luan tem uma analogia interessante pra explicar isso que a Aline falou. Luan: É como se você, por exemplo, vai em uma loja e vai experimentar uma roupa. Aí você pega lá uma mesma blusa igualzinha, P, M ou G. Você experimenta as três e você vê qual que você acha que se ajusta melhor ao seu corpo, né? Qual ficou com um caimento melhor? Enfim, então você vai fazendo essas comparações, não é que a blusa talvez M não tenha ficado boa, mas talvez a P ou a G tenha ficado melhor. Então os modelos são agitados dessa forma, mas também como a Aline falou depois que você descobriu o tamanho, por exemplo, você chegou à conclusão que o tamanho da blusa é M, você pode pegar e escolher diferentes variações de cores. Você pode pegar essa mesma blusa M, azul, verde, amarela, vermelha, né? E aí elas podem fornecer igualmente o mesmo bom ajuste no seu corpo. Só que a questão é que tem cores diferentes. […] A gente obviamente usa os modelos mais completos que a gente tem hoje em dia, mas não necessariamente, eles são hoje mais completos, mas não necessariamente eles são cem por cento completos. De repente está faltando alguma coisa ali que a gente não sabe. [Música] Danilo: Eu conversei pessoalmente com o líder do time de cientistas que alegou ter descoberto as possíveis bioassinaturas no K2-18b, o Nikku Madhusudhan, quando ele estava na Holanda para participar de uma conferência em junho de 2024. Ele pareceu entusiasmado com a possibilidade de vir a confirmar possíveis bioassinaturas em exoplanetas e ao mesmo tempo cuidadoso, aparentemente consciente do risco de se comunicar a descoberta de vida extraterrestre prematuramente. A questão é que ele já cometeu alguns deslizes na comunicação com o público: por exemplo, em abril de 2024, num programa de rádio na Inglaterra, ele disse que a chance de ter descoberto vida no K2-18b era de 50% – o próprio apresentador do programa ficou surpreso com a estimativa. Naquela mesma conferência da Holanda, o Madhusudhan também pareceu muito confiante ao falar do assunto com o público de especialistas em exoplanetas – ele sabia que enfrentava muitos céticos na plateia. Ele disse que os planetas hiceanos eram “a melhor aposta” que temos com a tecnologia atual para descobrir vida extraterrestre. Na palestra em que apresentou os novos resultados esse ano, o Madhusudhan contou que essa hipótese de mundos hiceanos foi desenvolvida com a ajuda de alunos de pós-graduação dele quando ele os desafiou a criar um modelo teórico de Mini-Netuno que oferecesse condições habitáveis, amenas para a vida. Mas a questão é que a gente não sabe se os mundos hiceanos sequer existem. É uma alternativa, uma hipótese para explicar o pouco que sabemos sobre esses exoplanetas. Há outras hipóteses, tão promissoras quanto essa, e muito menos amigáveis à existência da vida como a conhecemos. Enfim, a gente ainda sabe muito pouco sobre esses exoplanetas. Ainda não dá para decidir qual hipótese é a que melhor descreve a estrutura deles. Mas o que vai acontecer se algum dia os cientistas conseguirem resultados que apontem para uma detecção de possível bioassinatura que seja num alto grau de confiança, a tal ponto que seria insensato duvidar de sua existência? Estaríamos diante de uma incontroversa descoberta de vida extraterrestre? Digamos que os cientistas publiquem, daqui a algum tempo, novos resultados que apontam, com um grau de confiança altíssimo, para a presença de DMS no K2-18b. Mesmo que a gente tivesse certeza de que tem DMS naquela atmosfera, não seria possível cravar que a presença de DMS é causada pela vida. Como a gente tem ainda muito pouca informação sobre os ambientes que os Mini-Netunos podem apresentar, e como o nosso conhecimento sobre a própria vida ainda é muito limitado, vai ser muito difícil – para não dizer praticamente impossível – ter certeza de que a presença de uma possível bioassinatura é de fato uma bioassinatura. Luan: A gente sabe que aqui na Terra, o DMS e o DMDS estão associados a processos biológicos. Mas a gente está falando de um planeta que é um Mini-Netuno, talvez um planeta hiceano. Será que esse planeta não tem processos químicos diferentes que podem gerar essas moléculas sem a presença da vida? Danilo: Como disse o Luan, pode ser que processos naturais desconhecidos, sem o envolvimento da vida, sejam os responsáveis pela presença de DMS no K2-18b. A gente sabe que o DMS pode ser gerado fora da Terra por processos naturais, sem relação com a presença de vida. Para que seja gerado assim, são necessárias condições muito diferentes das que temos aqui na Terra. O interior de planetas gigantes como Júpiter, por exemplo, dá essas condições. DMS também foi detectado recentemente na superfície de um cometa, em condições muito hostis para a vida como a gente a conhece. Mais hostis ainda são as condições do meio interestelar, o espaço abissal e incrivelmente frio que existe entre as estrelas. Mesmo assim, DMS já foi detectado no meio interestelar. É por isso que detectar uma possível bioassinatura num exoplaneta não necessariamente responde à pergunta sobre vida fora da Terra. É mais útil pensar nesses dados como peças de um quebra-cabeças: uma possível bioassinatura em um exoplaneta é uma peça que pode vir a ajudar a montar o quebra-cabeças em que a grande questão é se existe ou não existe vida fora da Terra, mas dificilmente será, sozinha, a resposta definitiva. Luan: Será que as bioassinaturas efetivamente foram produzidas por vida? Então, primeiro, estudos para entender diversos processos químicos ou físicos que poderiam gerar essas moléculas, que a gente considera como bioassinaturas, pra tentar entender em outros contextos, se elas seriam produzidas sem a presença de vida. Mas fora isso, nós astrônomos, nós também tentamos procurar conjuntos de bioassinaturas. Porque se você acha só o DMS ou o DMDS é uma coisa. Agora, se você acha isso e mais o oxigênio ou mais outra coisa, aí as evidências começam a ficar mais fortes. Um par muito comum que o pessoal comenta é você achar metano e oxigênio numa atmosfera de exoplaneta. Por quê? Porque esses dois compostos, se você deixar eles lá na atmosfera do planeta sem nenhum tipo de processo biológico, eles vão reagir. Vão formar água e gás carbônico. Então, se você detecta quantidades apreciáveis de metano e oxigênio numa atmosfera, isso indica que você tem algum processo biológico ali, repondo constantemente esses componentes na atmosfera. Então, a gente vai tentando buscar por pares ou conjuntos de bioassinaturas, porque isso vai construindo um cenário mais forte. Você olha, esse planeta está na zona habitável. Ele tem uma massa parecida com a da Terra. Ele tem uma temperatura parecida com a da Terra. Ele tem conjuntos de bioassinaturas que poderiam indicar a presença de vida. Então você vai construindo um quebra-cabeça ali, tentando chegar num conjunto de evidências. Danilo: Talvez só vamos conseguir ter certeza quando tivermos condições de viajar os 124 anos-luz que nos separam do K2-18b, por exemplo, para examinar o planeta “in situ”, ou seja, lá no local – só que isso ainda é assunto para a ficção científica, não para a ciência atual. Não quer dizer que, dada a dificuldade, a gente deva desistir de fazer ciência nesse sentido, de detectar bioassinaturas nos exoplanetas. Luan: É claro que é super interessante aplicar esses modelos e sugerir a possível existência dessas moléculas. Isso ajuda a avançar o conhecimento, porque isso gera um interesse, gera um debate, um monte de gente vai testar, e outras pessoas já testaram e mostraram que, ou não tem a molécula nos modelos deles, ou eles não detectam ou detectam uma quantidade muito baixa. Enfim, então isso gera um debate que vai avançar o conhecimento. Então isso, no meio científico, é muito interessante esse debate, que gera outras pesquisas, e todo mundo tentando olhar por diferentes ângulos, para a gente tentar entender de uma maneira mais completa. Mas o cuidado… E aí, o grande serviço que o seu podcast está fazendo é como a gente faz chegar essa informação no público, que é o que você falou, uma coisa é: utilizamos um modelo super específico, e esse modelo indica a possível presença dessas moléculas que, na Terra, são associadas à vida. Outra coisa é dizer, na imprensa, achamos os sinais mais fortes de vida até agora. É uma distância muito grande entre essas duas coisas. Aline: Se eu analisei o meu dado e eu vi que tem aquela molécula de bioassinatura, uma coisa é eu falar: “Tem!” Outra coisa é falar: “Ó, eu analisei com esse modelo aqui e esse modelo aqui faz sentido. Ele representa melhor os meus dados do que o outro modelo”. São maneiras diferentes de falar. Mas qual que é a que vende mais? Danilo: Foi no final do nosso papo que o Luan e a Aline tocaram nessa questão que tem se tornado central nos últimos anos: como comunicar os resultados da astrobiologia da forma mais responsável? É possível que com o James Webb vamos continuar vendo potenciais detecções de bioassinaturas num futuro próximo. Por isso, a comunidade científica está preocupada com a forma como comunicamos os resultados da busca por vida fora da Terra e está se movimentando para contornar os problemas que provavelmente teremos no futuro. Eu venho participando desses esforços, pesquisando como a astrobiologia está sendo comunicada, e até ajudei a organizar um evento no ano passado para discutir isso com cientistas e jornalistas de ciência, mas conto essa história em outra hora. No próximo episódio, vamos falar sobre uma possível detecção de bioassinatura sem o James Webb e muito mais próxima da gente. A notícia veio em setembro de 2025. O planeta em que a bioassinatura pode ter sido encontrada? O vizinho cósmico que mais alimentou a imaginação humana sobre extraterrestres: Marte. Roteiro, produção, pesquisa e narração: Danilo Albergaria Revisão: Mayra Trinca, Livia Mendes e Simone Pallone Entrevistados: Luan Ghezzi e Aline Novais Edição: Carolaine Cabral Músicas: Blue Dot Sessions – Creative Commons Podcast produzido com apoio da Fapesp, por meio da bolsa Mídiaciência, com o projeto Pontes interdisciplinares para a compreensão da vida no Universo: o Núcleo de Apoio à Pesquisa e Inovação em Astrobiologia e o Laboratório de Astrobiologia da USP [VINHETA DE ENCERRAMENTO]
[O Observador está a republicar os três episódios mais ouvidos do ano em cada podcast. Este é de 11 de abril de 2025.] Filipe Karlsson apresenta o álbum "Lá Vem o Sol" e admite que quer motivar o público a melhorar as suas vidas. O artista tentou ainda transportar quem ouve para o momento em que escreve o tema.See omnystudio.com/listener for privacy information.
[O Observador está a republicar os três episódios mais ouvidos do ano em cada podcast. Este é de 11 de abril de 2025.] Filipe Karlsson apresenta o álbum "Lá Vem o Sol" e admite que quer motivar o público a melhorar as suas vidas. O artista tentou ainda transportar quem ouve para o momento em que escreve o tema.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O que é mais forte: a força bruta ou a gentileza? Nesta fábula clássica, o Vento Norte e o Sol fazem uma disputa curiosa — e um simples viajante ensina a ambos uma grande lição. Bárbara e Babica vão descobrir que nem sempre quem grita mais é quem tem razão. Às vezes, o poder está em brilhar com calma. Ouça com as crianças e converse sobre empatia, paciência e a força da doçura. ➡️ Siga o Café Com Leite para mais episódios que divertem, ensinam e inspiram. ..........................................................................................................................................................
Do 0 a 60 usinas: como Lucas Melo transformou o sol em investimento| #podcast #empreendedorismo #podcastbrasil
Por uma feliz coincidência, o Sol, a Lua, e a Terra alinham-se de quando a quando, criando eclipses. Qual o segredo por trás de um eclipse total?
Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 27/10
Jardim-Escola João de Deus de Albarraque
O segundo episódio do puccast esporte foi uma conversa com o atleta de rugby em cadeira de rodas e ex aluno da PUC-Rio, Caio Bialowas. Ele contou sobre o papel que os esportes exerceram em diferentes momentos da sua vida e as oportunidades e desafios que um atleta de esporte paralimpico enfrenta. Ficha técnica: Reportagem: Julia Amorim e Luiza Lacerda Apresentação: Julia Amorim e Luiza Lacerda Edição de áudio: Sofia Castro Produção: Vanuza Santiago Supervisão: Célio Campos e Creso Soares Jr. Editor Rádio Puc: Célio Campos e Creso Soares Jr
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Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 10/09
O Sol e o calor continuam como nosso foco principal nesta verdadeira celebração do Verão de Setembro. Até chegar o Outono, ninguém nos tira a pele dourada, a areia e os mergulhos . A festa, mais do que assumida, faz-se com ritmo, canções e discos que não nos têm largado. Venham descobrir e aproveitar connosco os últimos dias desta estação!Playlist:"Joy", Loma"Dourado Dourado", Bala Desejo"Sonido Amazonico", Chicha Libre"Never Lost", Kokoroko
Touro (20 de Abril a 20 de Maio)Para os taurinos, setembro será um mês de criatividade e autoexpressão, mas também de reavaliação de valores e segurança. Com Mercúrio em Virgem no início do mês, a comunicação se torna mais clara e focada em projetos criativos, romances e filhos. É um bom momento para expressar suas ideias de forma prática e organizada. A quadratura de Mercúrio com Urano no dia 3 pode trazer ideias inovadoras, mas também alguma instabilidade em suas finanças ou valores. Mantenha a calma e evite gastos impulsivos.A quadratura de Marte em Libra com Júpiter em Câncer no dia 5 destaca a necessidade de equilibrar o trabalho e a vida doméstica. Pode haver uma tensão entre suas responsabilidades profissionais e suas necessidades emocionais. No entanto, essa energia é propícia para a realização de desejos relacionados ao lar e à família, bem como para o aprimoramento de suas habilidades artísticas.A retrogradação de Urano em seu próprio signo a partir do dia 6 é um convite para os taurinos revisarem suas próprias identidades e a forma como buscam a liberdade e a inovação. É um período para internalizar as mudanças que você tem experimentado e para ajustar seu ritmo de desenvolvimento pessoal. A Lua Cheia e o eclipse lunar em Peixes no dia 7 impactam sua vida social e seus objetivos de longo prazo. É um momento para liberar amizades ou projetos que não ressoam mais com seu caminho, buscando uma conexão mais profunda com seus ideais.O encontro do Sol e Mercúrio em Virgem no dia 13 favorece a clareza em projetos criativos e romances. É um bom momento para organizar suas ideias e expressar seus sentimentos de forma mais eficaz. A entrada de Mercúrio em Libra no dia 18 melhora a comunicação no ambiente de trabalho e nas rotinas diárias. A figura de pipa ativada no dia 19, com Mercúrio em oposição a Netuno e trígono com Urano e Plutão, favorece a colaboração em projetos e a comunicação de ideias inovadoras, mas exige discernimento em relação a informações enganosas.A entrada de Vênus em Virgem no dia 19 e sua quadratura com Urano no dia seguinte podem trazer surpresas em seus relacionamentos e na forma como você expressa seu afeto. Esteja aberto a novas experiências e a mudanças inesperadas. O eclipse solar em Virgem no dia 21 marca um novo ciclo em sua criatividade, romances e na relação com seus filhos. É um momento para semear novas intenções e purificar o que não serve mais. A oposição a Saturno e Netuno pode trazer desafios em grupos ou amizades, mas a figura de pipa indica potencial para uma percepção harmoniosa.Com Marte ingressando em Escorpião no dia 22, seus relacionamentos e parcerias estarão em foco. A energia se torna mais intensa e focada em transformações profundas nas suas interações. O Sol em Libra a partir do dia 22 enfatiza a rotina, o trabalho e a saúde, buscando equilíbrio e harmonia nessas áreas. A oposição do Sol a Netuno no dia 23 e o trígono com Urano trazem à tona dinâmicas de poder em suas parcerias e a necessidade de autenticidade. A quadratura de Marte com Plutão no dia 24 pode exigir que você se desapegue de padrões de relacionamento ou de recursos compartilhados que não servem mais. Confie no processo de renovação e busque a verdade em suas conexões.Para solicitar o seu mapa astral ou mande mensagem no (11) 96690 6266 ou acesse saimagos.com
Gêmeos (21 de Maio a 20 de Junho)Para os geminianos, setembro será um mês de foco no lar, na família e nas raízes, mas também de importantes reavaliações em sua vida pessoal. Com Mercúrio em Virgem no início do mês, a comunicação se volta para questões domésticas, familiares e emocionais. É um bom momento para organizar o ambiente doméstico, resolver pendências familiares e se conectar com suas emoções de forma mais prática. A quadratura de Mercúrio com Urano no dia 3, que está em seu próprio signo, pode trazer insights súbitos sobre sua identidade e sua forma de se expressar, mas também pode gerar alguma agitação mental e dificuldade de concentração. Mantenha os pés no chão e evite decisões impulsivas.A quadratura de Marte em Libra com Júpiter em Câncer no dia 5 destaca a necessidade de equilibrar a criatividade e a expressão pessoal com as necessidades emocionais e financeiras. Pode haver uma tensão entre o que você deseja criar e o que é viável financeiramente. No entanto, essa energia é propícia para a realização de desejos relacionados à família e ao lar, bem como para o aprimoramento de suas habilidades artísticas.A retrogradação de Urano a partir do dia 6 convida os geminianos a revisarem seus padrões inconscientes e a forma como lidam com o passado. É um período para internalizar as mudanças que você tem experimentado e para ajustar seu ritmo de desenvolvimento pessoal, especialmente em questões espirituais e de autoconhecimento. A Lua Cheia e o eclipse lunar em Peixes no dia 7 impactam sua carreira e sua imagem pública. É um momento para liberar velhos padrões profissionais ou crenças limitantes que impedem seu crescimento, buscando uma conexão mais profunda com seu propósito de vida. Evite o estresse e busque momentos de silêncio para clarear suas metas.O encontro do Sol e Mercúrio em Virgem no dia 13 favorece a clareza em questões domésticas e familiares. É um bom momento para organizar sua casa e resolver pendências com familiares. A entrada de Mercúrio em Libra no dia 18 melhora a comunicação em projetos criativos, romances e na relação com seus filhos. A figura de pipa ativada no dia 19, com Mercúrio em oposição a Netuno e trígono com Urano e Plutão, favorece a comunicação de ideias inovadoras e a expressão criativa, mas exige discernimento em relação a informações enganosas ou idealistas.A entrada de Vênus em Virgem no dia 19 e sua quadratura com Urano no dia seguinte podem trazer surpresas em seus relacionamentos familiares e na forma como você lida com suas emoções. Esteja aberto a novas experiências e a mudanças inesperadas em seu ambiente doméstico. O eclipse solar em Virgem no dia 21 marca um novo ciclo em seu lar e família, convidando à purificação e à semeadura de novas intenções. A oposição a Saturno e Netuno pode trazer desafios em sua carreira ou imagem pública, mas a figura de pipa indica potencial para uma percepção harmoniosa e transformadora.Com Marte ingressando em Escorpião no dia 22, sua energia se torna mais intensa e focada em sua rotina, trabalho e saúde. É um período para lidar com o que está oculto em seu dia a dia e para buscar o empoderamento através de hábitos saudáveis. O Sol em Libra a partir do dia 22 enfatiza a criatividade, romances e a relação com seus filhos, buscando equilíbrio e harmonia nessas áreas. A oposição do Sol a Netuno no dia 23 e o trígono com Urano trazem à tona dinâmicas de poder em seus relacionamentos e a necessidade de autenticidade em sua expressão pessoal. A quadratura de Marte com Plutão no dia 24 pode exigir que você se desapegue de padrões de trabalho ou de hábitos que não servem mais. Confie no processo de renovação e busque a verdade em suas ações diário.Para solicitar o seu mapa astral mande mensagem no (11) 96690 6266 ou marque o seu mapa astrológico do site saimagos.com
Nesse episódio eu faço resumo das principais dicas referente aos trânsitos para o signo de Áries no mês de setembro de 2025. Compartilhe com a ariana que você conhece Áries (21 de Março a 19 de Abril)Para os arianos, setembro será um mês de reavaliação e organização. Com Mercúrio em Virgem no início do mês, a atenção se volta para a rotina, a saúde e o trabalho. É um excelente período para otimizar processos, cuidar do bem-estar físico e mental, e aprimorar a eficiência. A quadratura de Mercúrio com Urano no dia 3 pode trazer insights súbitos sobre como inovar em suas tarefas diárias, mas também pode gerar alguma agitação mental. Mantenha os pés no chão e evite decisões impulsivas.Com Marte em Libra formando quadratura com Júpiter em Câncer no dia 5, as relações pessoais e profissionais estarão em destaque. Pode haver uma tensão criativa entre suas necessidades individuais e as demandas dos outros, mas essa energia é propícia para a realização de desejos sinceros, especialmente em parcerias. É um bom momento para buscar a harmonia e a cooperação, mas sem abrir mão de suas próprias convicções.A retrogradação de Urano a partir do dia 6 convida os arianos a revisarem seus valores e a forma como lidam com seus recursos. Pode ser necessário ajustar o ritmo de projetos e investimentos, garantindo que estejam alinhados com suas reais possibilidades. A Lua Cheia e o eclipse lunar em Peixes no dia 7 trazem uma energia de culminação e liberação, especialmente em questões espirituais e emocionais. É um momento para liberar medos e ilusões, buscando a paz interior e a conexão com sua intuição. Evite o estresse e busque momentos de silêncio.O encontro do Sol e Mercúrio em Virgem no dia 13 favorece a clareza mental e a organização, permitindo que você resolva pendências e arrume sua vida em diversos aspectos. A entrada de Mercúrio em Libra no dia 18 melhora a comunicação em relacionamentos, tornando-a mais diplomática e harmoniosa. A figura de pipa ativada no dia 19, com Mercúrio em oposição a Netuno e trígono com Urano e Plutão, favorece negociações e a apresentação de novas propostas, mas exige cautela com a falta de sinceridade.A entrada de Vênus em Virgem no dia 19 e sua quadratura com Urano no dia seguinte podem trazer surpresas nos relacionamentos e nas finanças. Esteja aberto a novas ideias e a mudanças inesperadas. O eclipse solar em Virgem no dia 21 marca um novo ciclo em sua rotina e saúde, convidando à purificação e à semeadura de novas intenções. A oposição a Saturno e Netuno pode trazer desafios, mas a figura de pipa indica potencial para uma percepção harmoniosa.Com Marte ingressando em Escorpião no dia 22, sua energia se torna mais intensa e focada em transformações profundas. É um período para lidar com o que está oculto e para buscar o empoderamento. O Sol em Libra a partir do dia 22 enfatiza os relacionamentos e a busca por equilíbrio. A oposição do Sol a Netuno no dia 23 e o trígono com Urano trazem à tona dinâmicas de poder e a necessidade de autenticidade nas conexões. A quadratura de Marte com Plutão no dia 24 pode exigir que você se desapegue de algo que não serve mais, especialmente em questões de saúde e finanças. Confie no processo de renovação.Para solicitar o seu mapa astral mande mensagem do (11) 96690 6266 ou acesse saimagos.com
Defesa Civil - Terça-feira, dia 26, o sol aparece entre muitas nuvens em grande parte do Estado, o que mantém as manhãs mais amenas by Governo do Estado de São Paulo
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A análise ao Rally da Estónia, onde se fez história. Oliver Solberg estreou-se a vencer no WRC e o carro 99 deu a vitória 100 à Toyota! No meio disto, Ott Tänak sobe à liderança do campeonato! Com a participação do Guilherme Nunes, Hugo Carmo e Vasco Moura. Onde falamos apaixonadamente de rally! . Link Fantasy WRC: https://wrcfan.com/leagues/YThjtvagsp01WAHumwkF . Grupo de Whatsapp VFF1 Rallies: https://chat.whatsapp.com/HfgD2S6yskKIug2MinMfWW . Podcast: https://linktr.ee/VFF1 . Patreon: https://www.patreon.com/vff1 . Twitter: https://x.com/VamosFalardeFum . Instagram: https://www.instagram.com/vamosfalardefum/ . Substack Vamos Escrever de FUm: https://vff1.substack.com/ . Canal de WhatsApp: https://www.whatsapp.com/channel/0029VaDuq7KId7nTEUhbWq3R #WRC
“O Extraordinário Percurso da Comunidade Portuguesa de França” é uma série documental em oito episódios que fala sobre os portugueses e lusodescendentes de hoje em França, mas também recorda os que fugiram de Portugal no século XVI, os que combateram na Primeira Guerra Mundial e os que participaram na Resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial. A série é realizada por Carlos Pereira, director do mais conhecido jornal das comunidades por terras francesas, o LusoJornal, e está a ser difundida na RTP Internacional, ficando disponível online. RFI: “Por que é que a série se chama ‘O Extraordinário Percurso da Comunidade Portuguesa de França'? O que é que este percurso tem de tão extraordinário? Carlos Pereira, Realizador de “O Extraordinário Percurso da Comunidade Portuguesa de França”: “Eu acho que este percurso é, de facto, é extraordinário. A grande massa dos portugueses que chegaram nos anos 50, 60, não sabia ler, não sabia escrever. Eram, no melhor dos casos, iletrados, mas numa grande parte eram analfabetos e conseguindo dar a volta à situação, trabalhando muito, conseguiram impor-se e estar em França como se fosse quase em Portugal. Eu acho que este percurso é mesmo um percurso extraordinário. E depois, ao trabalhar sobre este percurso, apercebi-me que isto já vinha de antes dos portugueses que participaram na Primeira Guerra Mundial, que estiveram na Segunda Guerra Mundial e que fizeram um trabalho importante também de resistência durante a ocupação nazi. Procurando ainda melhor, vimos que já os judeus portugueses que chegaram cá durante a Inquisição fizeram um trabalho impressionante de integração em França. Iniciei aí este percurso que inicia no século XVI e que chegou até hoje.” Quantos portugueses e lusodescendentes é que vivem hoje em França? Ainda são uma “comunidade invisível” como outrora ficou conhecida? “Essa pergunta já responde, de facto, que é uma comunidade invisível, isto é, nós não sabemos dizer o número exacto de portugueses que moram em França. Hoje ninguém tem estes números. Isto é sintomático. Nem Portugal tem estes números, nem também França tem estes números, portanto não sabemos. É uma comunidade muito grande que está em todo o lado. Encontramos os portugueses na política, nas associações, no desporto, na cultura, os empresários... Agora, o número exacto, quantos somos, não sabemos responder a essa pergunta.” Muitas vezes os políticos falam em um milhão, um milhão e meio de portugueses em França... “Ouve-se de tudo. Fala-se entre um milhão e duzentos mil e um milhão e quinhentos mil. Já aí entra esta diferença que é bastante grande, mas estima-se que esta comunidade ande por aí. Há muitos lusodescendentes que não têm a nacionalidade portuguesa, que não estão registados, que podiam ser portugueses a qualquer momento. E depois também há as mulheres e os maridos de portugueses que também podiam ser portugueses a qualquer momento se fossem pedir a nacionalidade e isto faria certamente números muito maiores.” Como é que surgiu a ideia de fazer esta série documental? “Era importante contar esta história. O que nós fazemos no LusoJornal regularmente é contar esta história, a história contemporânea de portugueses que moram em França. Não há nada ou há muito pouco registado em vídeo, isto é, não há muitos documentários sobre os portugueses de França.” Há os documentários do realizador José Vieira. “Pois houve alguns documentários do José Vieira, mas há muito poucos documentários sobre os portugueses de França e são muito sobre a história, sobre ‘o salto', sobre antes do ‘salto' ou depois do ‘salto' e não tanto sobre os portugueses de hoje e eu quis dar a minha contribuição. Propus à RTP, a RTP também queria fazer um trabalho sobre isto, apareci num bom momento, na boa altura, a compra estabeleceu-se, fizemos este acordo e a série foi feita em oito episódios por enquanto. Espero que haja uma segunda série, era importante que se retratasse este percurso e, sobretudo, que se fizesse uma fotografia actual de uma comunidade enorme, como já dissemos, mas que é tão desconhecida em Portugal e em França. Ainda recentemente, neste último episódio sobre os judeus, houve muita gente que me ligou e que me disse que não conhecia esta história, nem portugueses nem franceses.” Qual é essa história dos judeus portugueses em França? “Os judeus saíram de Portugal durante a Inquisição e uma parte pequena, apesar de tudo, veio instalar-se em França, onde também não podia haver a prática judaica. O rei Henrique II decide permitir a instalação deles em Bordéus - ou na faixa entre Bordéus, Hendaye e Bayonne - dizendo que eles também não são judeus, porque tinham sido convertidos à força em Portugal, cristãos novos, e arranjando ali alguns argumentos decide autorizá-los a ficar. Dali foram-se expandindo no país inteiro e deram um primeiro-ministro Pierre Mendès France, o Georges Mendel, os irmãos Pereira, isto é, desenvolveram os caminhos-de-ferro em França, as termas, fizeram aqui impérios e depois chegou a Segunda Guerra Mundial e veio estragar um pouco esta comunidade já que muitos deles foram deportados e mortos. Ficaram uma sinagoga portuguesa em Paris, outra em Bordéus e outra em Bayonne, onde se pratica ainda agora o rito português que é um rito muito específico, embora já não sejam portugueses a ocupá-las ou muito poucos a frequentá-las e são os judeus da África do Norte que, entretanto, sendo também sefarditas, embora pratiquem um rito diferente, foram-se habituando a praticar o rito português, já que estas sinagogas obrigam, por estatuto, que se siga o rito português até ao fim dos tempos. Depois ficou um cemitério judeu em Bordéus e o primeiro cemitério judeu em Paris que ainda hoje é possível visitar se for pedida autorização ao consistório. Eu visitei e filmei. Ainda ficaram alguns rastos desta comunidade e eu acabo o documentário no Josué Ferreira, que é um lusodescendente que acabou por ser a primeira mulher rabina a ser ordenada em França e que depois mudou de nome e de sexo e agora é Josué Ferreira e é rabino na comunidade liberal em Montpellier. É um lusodescendente que se converteu ao judaísmo e hoje é um rabino.” Outro episódio, difundido em Junho, chama-se “Lusodescendentes e politicamente implicados em França”. O que é que representam estes luso-eleitos no mapa político francês em termos de números e em termos de visibilidade da própria emigração portuguesa? “Segundo a Cívica, portanto, a associação dos autarcas de origem portuguesa, há por volta de 8.000 autarcas de origem portuguesa. Este número também não é fácil de verificar. No LusoJornal verificámos uma boa parte, uns 80%, e este número não deverá andar muito longe daí. Isto chega-se lá através dos nomes, mesmo se depois há os Costas que até poderão ser espanhóis. Ou então, por exemplo, uma autarca que tinha o apelido francês devido ao casamento, mas que é portuguesa. Portanto, 8.000 representam muito e os portugueses - repito - chegaram cá praticamente analfabetos. Eles não conheciam o sistema francês e descobriram tudo. Houve aqui todo um trabalho de afirmação, digamos assim. Há os autarcas, depois há os deputados. Há quatro deputados actualmente na Assembleia Nacional Francesa e nós entrevistámos dois deles. Depois, entrevistámos os presidentes de câmara, vereadores em Paris, na região parisiense, mas também em Clermont-Ferrand, onde há uma comunidade grande portuguesa e há, aliás, uma deputada de lá. No fim, na altura em que filmámos, uma lusodescendente tinha chegado ao Parlamento português: era a Nathalie Oliveira e ela conta também esse percurso de como é que fazendo um percurso no PS francês, ela acabou por ser eleita deputada em Portugal, apesar de muitas dificuldades. Era o retorno, no fundo, da moeda, era o regressar a Portugal enquanto deputada.” Há outro episódio que tem como título “Associações Portuguesas de França - Uma teia de Influências”. Qual é que tem sido a importância do movimento associativo português em França? E por que é que de 900 associações portuguesas no final dos anos 90, hoje há muito poucas? “Hoje há muito menos associações portuguesas em França porque o problema hoje não é o mesmo. Nos anos 70 e 80, ainda não havia internet, ainda não havia redes sociais, ainda não era possível ver a televisão portuguesa em França e, por isso, as pessoas juntavam-se numa associação e a associação era o terreno que eles constituíam aqui. Hoje, isso já não é preciso, isso já não é prioridade. As pessoas iam a uma associação muitas vezes encontrar trabalho, encontrar casa, encontrar mulher ou marido, até nos grupos de folclore. Isso hoje já não é uma prioridade e, portanto, muda-se muito os objectivos e há muitas associações que não se souberam adaptar e que vão certamente acabar. Há muitas que já acabaram. Eu escolhi apenas grandes associações que fazem a diferença, já que evidentemente eu não podia entrevistar 900 e tal associações.” Quantas associações há hoje? “Não sei e esse é também um problema. É que nós não sabemos exactamente o número de associações que existem em França. Em França, é muito fácil criar uma associação, isto é, duas pessoas juntam-se e vão declarar a associação. Demora três ou quatro dias e custa 20 e tal euros. Há muitas associações que depois existem no papel e não existem na prática. Enfim, é completamente impossível dizer o número de associações portuguesas que há em França. Agora, eu escolhi umas oito ou nove e escolhi aquelas que se impuseram mais, ou porque construíram edifícios enormes que estão actualmente a dinamizar e a ceder às próprias Câmaras Municipais ou então, como em Dijon e em Clermont-Ferrand, ou a associação de Pontault-Combault que faz um festival enorme todos os anos que é já uma festa da própria cidade, embora seja organizada por uma associação portuguesa. Isso acontece em Clermont-Ferrand também. Também escolhi a Associação de Nanterre porque organiza uma feira de produtos portugueses e aqui há também esta dimensão comercial ou de promoção regional de produtos endógenos num outro país. Escolhi a associação O Sol de Portugal que foi a primeira associação juvenil a ser criada em França, é uma associação em Bordéus que tem a particularidade de até agora nunca nenhum homem a ter dirigido e sempre foi dirigida por mulheres e tem experimentado, de há uns anos para cá, uma nova fórmula que é uma co-presidência. Portanto, actualmente há três mulheres a presidir a esta associação.” De todos os episódios, quais são aqueles que mais o marcaram? “Eu gostei muito de realizar os episódios sobre a Resistência e sobre os judeus, já que eu tinha feito uma sinopse inicial e ela acabou por ser completamente alterada. Isto é, eu fui aprendendo tanta coisa nova durante a própria realização que fui alterando. Esses dois marcaram-me muito. Portugal é um país neutro na Segunda Guerra Mundial e afinal eu entrevistei famílias de pessoas que foram fuziladas devido a serem resistentes, de pessoas que foram levadas num comboio para campos de concentração alemães e morreram no comboio, deitaram-nos do comboio abaixo. Isto é, aprendi muito em relação a estes dois episódios um pouco mais históricos. O episódio sobre o fado eu gostei muito de o ter realizado. Há um mundo fadista português aqui. Eu mostrei esse mundo fadista e gostei bastante. E depois todos os outros. Gostei dos empresários, do desporto, da cultura. Esses ainda não passaram, ainda vão passar agora. São episódios muito engraçados que mostram coisas novas e o importante é que eu agora receba mensagens de gente que me diga ‘Nunca vi isto assim, com este olhar'. Um olhar global, digamos assim. Aprendi muito. Fico contente por saber isso e por ter conseguido dar esta imagem global e de levar coisas novas que as pessoas não sabiam.” Vamos a esse universo fadista em França. Que universo é? “É um universo muito feminino, mas isto é a circunstância do tempo porque houve já mais homens a cantar fado no passado, mas actualmente é um universo muito feminino e, portanto, eu fui buscar uma cantora que é a Mónica Cunha, que aprendeu a cantar em Portugal e que veio para cá dar aulas de português e acabou por se impor aqui também enquanto fadista. Também fui buscar uma jovem que já nasceu cá, que nunca viveu em Portugal e que, à força de corrigir o sotaque, ela impõe-se no meio fadista aqui como uma grande fadista, a Jenyfer Raínho. Fui buscar uma francesa, a Lizzie, que não tem absolutamente nada a ver com Portugal e que um dia viu na televisão uma reportagem, viu alguém a cantar e disse ‘Eu adoro esta música'. Hoje ela fala um português perfeito e canta muito bem. Fui buscar pessoas que vêm de outros horizontes, isto é, da bossa nova, por exemplo, como é o caso da Tânia Raquel Caetano e que se aproximou a seguir do fado. Fui buscar um músico como o Philippe de Sousa, que viveu até muito pouco tempo em Portugal, mas que é um fadista, ou melhor, ele toca viola inicialmente, depois descobre a guitarra de fado e hoje leva essa guitarra de fado a outros universos do jazz, portanto com outras músicas, de outros horizontes menos convencionais e isso interessou-me muito. Pelo meio, há o Jean-Luc Gonneaud, um especialista de fado, francês, que um dia foi a Lisboa, já há muitos anos, porque fez um estágio em Lisboa e apostou com um irlandês que iam cantar um fado. No dia em que iam cantar, o irlandês disse que não ia. Ele foi e cantou o fado ‘O Marceneiro'. Desde aí ele é muito conhecido no mundo fadista em Portugal também, e muitas vezes assume esta ponte entre a França e Portugal.” Fala-se muito nas histórias de sucesso de empresários portugueses... Também as aborda... “O meu objectivo não era ficar naqueles empresários que nós já conhecemos todos e que são empresários de sucesso. Eu fui à procura de nova gente e encontrei, por exemplo, o Michel Vieira, em Lyon, que ninguém conhece e é o maior empresário português de França. Ele já nasceu cá porque os pais vieram para cá, o pai era bate-chapas, a mãe era mulher-a-dias e resolveram instalar-se aqui por mero acaso. Ele conta a história no filme. Ele fez um CAP, que é um diploma de base a seguir à quarta classe, e aprendeu a ser electricista. Andou a trabalhar nas obras e não gostou, disse que tinha muito frio, voltou à escola e resolveram propor-lhe uma especialização em electrodomésticos. Ele começa a reparar máquinas de lavar a louça e a roupa e, a partir daí, entra numa empresa ainda estagiário, vai crescendo, chega a chefe técnico, chefe comercial, depois director-geral e compra a empresa ao patrão. A empresa devia ter uns 12 milhões de euros naquela altura e ele começa a comprar outras empresas e comprou uma por 500 milhões de euros - é até hoje o único empresário sem sequer o 12° ano a obter um crédito de 500 milhões de euros. E se tudo funcionar bem, como ele espera, agora em 2025 ele vai chegar ao fim do ano e vai ter mil milhões de volume de negócios. Portanto, será o maior empresário português em França a entrar no grupo das 300 maiores empresas francesas. É uma história impressionante. Ele costuma dizer: 'Só foi possível por eu ser português, porque eu não estou a ver como é que vão dar um crédito a uma pessoa assim que chega e que não tem estudos nenhuns, que vem pedir um crédito de 500 milhões de euros, é só mesmo por eu ser português e eles reconhecerem o facto de ser trabalhador.'” O Carlos Pereira também aborda os portugueses no mundo cultural francês... “Em relação à cultura, o meu objectivo não é de contar os portugueses que estão a dominar os centros culturais ou teatros aqui em Paris porque essa é uma história que já muita gente conhece. Fui buscar pessoas que estão em horizontes muito diversos. É muito difícil fazer um episódio como este sobre a cultura ou sobre o desporto, já que há tanta gente a fazer cultura, a fazer desporto em domínios diferentes. Fui buscar uma realizadora, a Cristelle Alves Meira, fui buscar um coreógrafo que tem uma companhia em Bayonne que está a funcionar muito bem, o Fábio Lopes, foi buscar um pianista, Ricardo Vieira... Isto é, fui buscar várias pessoas a trabalharem em ramos diferentes e juntei-as de maneira a mostrar precisamente a diversidade, sem ser um catálogo onde se mostra tudo. Há muita gente que infelizmente não consegui pôr, mas o objectivo era mostrar que há gente em várias áreas. Mostrei isso também no desporto. Não queria falar só sobre futebol. Isso é um grande erro, pensar que os portugueses de França são todos adeptos de futebol e fazem todos futebol. Há portugueses em muitas outras áreas, no futebol também, é evidente, mas os portugueses dominam o futsal francês, há modalidades mais pequeninas, como o bilhar, os matraquilhos e a pelota basca que tem uma federação portuguesa que nasceu em França. A minha ideia era mostrar a diversidade e não tanto fazer um inventário de quem faz o quê.” A série “O Extraordinário Percurso da Comunidade Portuguesa de França” pode ser vista no site da RTP.
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Defesa Civil - Sábado 12 de julho, o Sol vai continuar predominando entre poucas nuvens, favorecendo o aumento da temperatura ao longo do dia by Governo do Estado de São Paulo
Defesa Civil - Domingo 29 de junho, o sol aparece entre poucas nuvens em grande parte do Estado de São Paulo by Governo do Estado de São Paulo
Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 26/06
Defesa Civil - Boletim Previsão do Tempo para 24/06
Este episódio mergulha nas contradições de Balneário Camboriú, cidade conhecida por seus arranha-céus milionários, pela ostentação e pela desigualdade.Localizada no litoral catarinense, Balneário Camboriú foi apelidada de "Dubai brasileira". A cidade tem o metro quadrado mais caro do Brasil, forte presença de milionários, e é um dos destinos mais procurados pelos turistas do centro oeste do país.O luxo é o padrão em Balneário, e a ostentação não só é permitida como faz parte do convívio social. Congestionamento de carros importados para chegar a uma igreja evangélica, milionários que contratam mergulhadores para resgatar iPhones e médicos oferecendo harmonização íntima em outdoors são algumas das situações inusitadas que a jornalista Marie Declerq encontrou nos cinco dias que passou na cidade.Ao mesmo tempo, os edifícios de mais de 200 metros de altura encobrem a luz do sol - e uma desigualdade ferrenha. Enquanto Balneário Camboriú ocupa o segundo lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Santa Catarina, Camboriú, a cidade vizinha onde vivem muitos trabalhadores do balneário, registra apenas o 169º lugar.Este episódio de podcast faz um perfil da "Dubai brasileira", a cidade favorita dos milionários e dos corretores de imóveis, onde a luz do sol não é para todos.Episódios relacionados#51: Coração rico bate mais tempoEntrevistados do episódioEduardo ZanattaVereador em Balneário Camboriú pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Mestre em planejamento territorial pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).Marisa ZanoniDoutora em educação, pedagoga e professora universitária. Ex-vereadora e ex-candidata à prefeita de Balneário Camboriú.Guilherme PilgerCorretor de imóveis de luxo em Balneário Camboriú.Ficha técnicaProdução e reportagem: Marie DeclercqEdição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini
Livros mencionados:Leme, Madalena Sá Fernandes;Deriva, Madalena Sá Fernandes;O Sol na Cabeça, Geovani Martins;As Ondas, Virgina Woolf,Sigam-nos no instagram: @leiturasembadanasEdição de som: Tale House
Michel Teló foi entrevistado ao vivo no g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1. O cantor falou sobre seu novo projeto, o "Sertanejinho do Teló", que traz uma versão de batidão sertanejo para grandes hits na música brasileira, como "Metamorfose Ambulante", "Anna Julia", "O Sol", "Meu erro" e tantos outros. No bate-papo, o cantor ainda relembrou o sucesso mundial de "Ai se eu te pego" e revelou influência do É o Tchan na mudança de sonoridade do sertanejo.
www.mundofuturo.vip No podemos predecir el futuro pero sí podemos explorarlo. Jorge Alor, Mario Valle y Jaime Limón analizan las tendencias de tecnología e innovación que cambiarán al mundo en los próximos 10 años más de lo que ha cambiado en los últimos 100. /// Jorge Alor | @elpadrino Mario Valle | @bilbeny Jaime Limón | @mrlemon /// Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
"Você vai falar sobre ele, mas por favor, não conte o final" isso era o que dizia o pôster promocional do filme Testetemunha de Acusação baseado no conto e na peça teatral de Agatha Christie. Contrariando não só o aviso do cartaz, mas a narração final do longa "A administração deste cinema sugere que, para que seus amigos que ainda não viram o filme possam melhor desfrutá-lo, você não divulgue para ninguém o segredo do final de Testemunha de Acusação" Andreia D'Oliveira, Gabi Idealli e Brunão vão falar, com spoiler liberado, desta obra prima estrelada por Charles Laughton, Marlene Dietrich e Tyrone Power e dirigida por Billy Wilder. Vem ouvir… por sua conta e risco! Comentado no episódio Crepúsculo dos Deuses (1950 ‧ Noir/Drama ‧ 1h 55m) Se Meu Apartamento Falasse (1960 ‧ Romance/Drama ‧ 2h 5m) Quanto Mais Quente Melhor (1959 ‧ Musical/Romance ‧ 2 horas) Farrapo Humano (2000 ‧ Drama/Drama jurídico ‧ 2h 11m) A Montanha dos Sete Abutres (1951 ‧ Noir/Thriller ‧ 1h 51m) O Pecado Mora ao Lado (1955 ‧ Romance/Drama ‧ 1h 45m) O Sol é para Todos (1955 ‧ Romance/Drama ‧ 1h 45m) Tempo de Matar (1996 ‧ Thriller/Ficção policial ‧ 2h 29m) Anatomia de uma Queda (2023 ‧ Thriller/Crime ‧ 2h 31m) O Vento Será Tua Herança (1960 ‧ Drama/Drama ‧ 2h 8m) O Veredicto (1982 ‧ Thriller/Drama ‧ 2h 9m) As Duas Faces de um Crime (1996 ‧ Thriller/Crime ‧ 2h 10m) Filadélfia (1993 ‧ Drama/Drama judicial ‧ 2h 6m) Os 7 de Chicago (2020 ‧ Thriller/Crime ‧ 2h 9m) Argentina, 1985 (2022 ‧ Thriller/Drama ‧ 2h 20m) O Segredo dos Seus Olhos (2009 ‧ Crime/Thriller ‧ 2h 7m) Acima de Qualquer Suspeita (1990 ‧ Thriller/Mistério ‧ 2h 7m) Acima de Qualquer Suspeita (2024 ‧ Thriller ‧ 1 temporada) O Mentiroso (1997 ‧ Drama/Fantasia ‧ 1h 27m) Questão de Honra (1992 ‧ Thriller/Crime ‧ 2h 18m) Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento (2000 ‧ Drama/Drama jurídico ‧ 2h 11m)
A expansão pelo Brasil dos traficantes que se veem como ‘soldados de Jesus' http://bbc.com/portuguese/articles/ce8nwrp253jo NASA's Parker Solar Probe beams home 1st detailed update after record-breaking approach to the sun http://space.com/the-universe/sun/nasas-parker-solar-probe-beams-home-1st-detailed-update-after-record-breaking-approach-to-the-sun Nasa makes history with closest-ever approach to Sun http://bbc.com/news/articles/cgrwdxpljyxo Terapias alternativas contra câncer funcionam? http://bbc.com/portuguese/articles/ckg39v42xvwo Is a vegan diet healthier than eating meat and dairy? ... Read more The post tocamos o Sol! os traficrentes Soldados de Jesus, o luto da orca mãe, dieta vegana appeared first on radinho de pilha.
The Techno-Optimist Manifesto https://a16z.com/the-techno-optimist-manifesto/ (via ChatGPT) Anniversary Date Probability https://chatgpt.com/share/67642ece-bafc-8006-ab09-12030a082310 The bizarre story of a rodent utopia that predicted doom for humanity http://newscientist.com/article/mg26435212-600-the-bizarre-story-of-a-rodent-utopia-that-predicted-doom-for-humanity The Tech-God Complex: Why We Need to be Skeptics https://pca.st/ndxwaq65 Are animals conscious? We're finally realising that many species are http://newscientist.com/article/2440012-are-animals-conscious-were-finally-realising-that-many-species-are Estrelas semelhantes ao Sol têm uma superexplosão a cada século http://folha.uol.com.br/ciencia/2024/12/estrelas-semelhantes-ao-sol-tem-uma-superexplosao-a-cada-seculo.shtml ... Read more The post Tecnologia agora é Deus? o segredo por trás das coincidências incríveis, cultuemos o Sol! appeared first on radinho de pilha.
o ChatGPT é de esquerda? https://youtube.com/live/Md0qPUEJelw?feature=share The case for Nietzsche's “Overhuman” as a prophecy of superintelligent AI https://bigthink.com/thinking/rethinking-nietzsches-overhuman-as-a-prophecy-of-superintelligent-ai/ Friedrich Nietzsche https://en.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Nietzsche The Surprisingly Sunny Origins of the Frankfurt School http://newyorker.com/magazine/2024/12/02/naples-1925-martin-mittelmeier-book-review Frankfurt School https://en.wikipedia.org/wiki/Frankfurt_School canal do radinho no whatsapp!https://whatsapp.com/channel/0029VaDRCiu9xVJl8belu51Z meu perfil no Threads: https://www.threads.net/@renedepaulajr meu perfil no BlueSky https://bsky.app/profile/renedepaula.bsky.social meu mastodon: rené de paula jr (@renedepaula@c.im) ... Read more The post o ChatGPT é o super-homem de Nietzsche? o Sol x o pensamento alemão appeared first on radinho de pilha.
Trigueirinho - No próprio Coração, jamais deixar que o Sol decline
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Alguns destaques do Jornal da Manhã dessa segunda-feira (19): Concurso Nacional Unificado é realizado com mais de 50% de abstenção em todo o Brasil. A ministra de Inovação e Gestão Esther Dweck estima que cerca de 1 milhão de candidatos disputaram as mais de 6 mil vagas em órgãos da administração pública federal e disse que o índice de ausentes ficou dentro do esperado. Silvio Santos é sepultado em cerimônia simples, com ritual judaico no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo. A família do apresentador informou que ele expressou desejo de ser enterrado em cerimônia discreta, sem a realização de um velório, para ser lembrado como uma pessoa alegre e feliz. Família divulga carta aberta em agradecimento às homenagens a Silvio Santos. No texto, a mulher Íris Abravanel e as 6 filhas do dono do SBT, se dirigem a autoridades, clientes, entidades e ao público, para reafirmar a intenção de levar adiante o legado do apresentador. Lula disse que Silvio Santos o procurou com receio de prisão por fraudes no Banco Panamericano. O presidente elogiou a trajetória do dono do SBT, morto no sábado, aos 93 anos, afirmando que ele foi o maior comunicador da história do Brasil ao lado do Chacrinha, e acrescentou que há pessoas que não morrem. Partido Democrata inicia hoje em Chicago convenção que deve confirmar chapa com Kamala Harris e Tim Walz. O evento vai durar até a quinta-feira e será realizado em clima de entusiasmo com a ascensão da atual vice-presidente nas pesquisas e união do partido em torno dela para a disputa contra Donald Trump. Volodymyr Zelensky afirma que a Ucrânia quer criar uma zona-tampão com invasão na Rússia. O presidente ucraniano falou pela primeira vez sobre os objetivos das operações das Forças de Kiev em Kursk e afirmou que a intenção é evitar novos ataques de Moscou através da fronteira. Após descumprir ordens de Alexandre de Moraes, Elon Musk anuncia fechamento do escritório do X, antigo Twitter, no Brasil. Em uma live e por email, o dono da rede social demitiu os 40 funcionários que mantinha e encerrou as operações alegando ameaças e censura por parte do ministro do Supremo. Pablo Marçal terá que publicar três direitos de resposta por ligar Guilherme Boulos a cocaína. A Justiça Eleitoral condenou o candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo em pelo menos três processos após sugerir que deputado federal e adversário pelo PSOL seria usuário da droga. Hamas rejeita proposta de cessar-fogo em Gaza por interferência de Israel. O grupo extremista acusou o premiê Benjamin Netanyahu de modificar as condições da proposta negociada em Doha por Estados Unidos, Egito e Catar e criticou Washington por, supostamente, ceder às demandas. Venezuelanos promovem protestos em 300 cidades dentro e fora do país contra o resultado da eleição. Em Caracas, a manifestação foi comandada por María Corina, líder da oposição ameaçada de prisão por Nicolás Maduro, que voltou a apelar às Forças Armadas para que reconheçam a vitória de Edmundo González. Alain Delon, lenda do cinema francês, morre aos 88 anos. Conhecido mundialmente por atuações em filmes como ‘O Sol por Testemunha” “Rocco e Seus Irmãos” e “O Leopardo”, o astro faleceu em casa, na França, de causas não divulgadas pela família. Essas notícias e muito mais você confere nessa edição do Jornal da Manhã. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
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Fazer excursões, flauta de nariz e os melhores apanhados de futebol.
Deitados no quarto escuro, vemos a vida passar pela janela dos aplicativos. Parece que o lado de fora foi completamente interiorizado pela tela brilhante do celular. Somos apaixonados pela luz, e agora carregamos ela na palma das mãos. Isso não é pouca coisa, será que estamos tomando os devidos cuidados? A tela promete a satisfação de todos os nossos desejos sem nos expor aos perigos de buscá-los ativamente. Além disso, os algoritmos criam para nós um mundo digital particular e, assim, nos tornam reféns de nossos próprios interesses. Conforme as horas passam, começamos a nos perguntar se olhar para uma tela realmente significa viver muitas coisas. No podcast desta sexta, conversamos sobre viver nesta prisão de píxels, “vendo o sol nascer retangular”.ParticipantesRafael LauroRafael TrindadeLinksTexto lidoLive no YouTubeOutros LinksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurMailing: Adriana VasconcellosAss. Produção: Bru AlmeidaTexto: Rafael LauroGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the Show.
¿Cómo está la educación en Costa Rica?
Salve! This is a bonus episode of Brazuca Sounds!"O Sol Nascerá" by Cartola from Cartola (1974)Cartola released his debut album only at the age of 65, after spending four decades writing songs credited to other singers. Then his work was rediscovered by the bossa-nova circle, followed by samba's biggest names. He co-wrote "O Sol Nascerá" with Elton Medeiros, an uplifting song that defined their career and cannot be omitted from any conversation about samba's history. Get bonus content on Patreon Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.