POPULARITY
Categories
'Baía dos Tigres' é a mais recente longa-metragem de Carlos Conceição. O realizador aclamado em festivais de cinema como Cannes, Berlinale ou Locarno, decidiu apresentar 'Baia dos Tigres', em estreia mundial, recentemente, no festival DocLisboa. Nas palavra de Carlos Conceição, “o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da história do século XX transversais a várias culturas.” Baia dos Tigres foi inteiramente rodado em Angola, país onde Carlos Conceição nasceu e que serviu de fonte de inspiração. A RFI falou com o realizador na capital portuguesa. Carlos Conceição começa por explicar como surgiu o filme 'Baia dos Tigres'. Carlos Conceição: O filme surgiu numa fase que eu, agora, já considero ultrapassada da minha carreira. Uma fase em que eu não tinha grandes perspectivas de como subsidiar o meu trabalho e que, por isso, apostava em ideias que eu conseguisse concretizar com pouco, com elementos que fossem reduzidos, mas intensos, como uma boa malagueta, que é capaz de fazer o melhor por um prato, só aquela malagueta. E a Baía dos Tigres sempre foi um mito para mim. Eu ouvia falar na Baía dos Tigres enquanto sítio desde que era criança. E por volta de 2015, 2016, provavelmente, fiquei, por portas e travessas, familiarizado com duas histórias que acabaram por ter uma grande ressonância na minha vida, ambas japonesas. Uma é o significado da palavra johatsu, que significa evaporação. É uma prática que acontece exclusivamente no Japão e, muitas vezes, com a ajuda de empresas especializadas. Consiste na pessoa eclipsar-se da sociedade, desaparecer. Essa empresa trata do desaparecimento total desta personagem, desta pessoa que os contrata. Isto acaba por ter um contorno que talvez seja comparável aos programas de proteção de testemunhas, porque todas estas pessoas acabam por assumir uma nova identidade, uma nova vida, uma nova história, um novo passado. Escolhem desaparecer pelas mais diversas razões, uma relação fracassada, dívidas de jogo, dívidas ao banco. Aquela coisa muito asiática que é a honra e que nós, na Europa, perdemos no século XV. Parece-me um conceito que, não estando completamente disseminado, não sendo exterior à cultura japonesa, parece-me um conceito interessante para os tempos de hoje. Não me interessa a mim como cidadão, interessa-me como leitor, como espectador, fazer uma história sobre uma pessoa que faz isso, que resolve desaparecer, que organiza o seu desaparecimento. E, paralelamente a isso, a descoberta da história verdadeira do soldado Hiroo Onoda, que foi um soldado japonês que esteve 30 anos perdido numa ilha das Filipinas, convencidíssimo por não ter contato nenhum com ninguém, aliás, inicialmente ele não estava sozinho, mas acabou por ficar, porque os dois companheiros com quem ele estava acabaram por morrer, e ele sozinho permaneceu 30 e tal anos nessa ilha selvagem, nas Filipinas, convencido que a guerra (2ª Guerra Mundial) continuava, e completamente fiel aos seus propósitos e àquilo que tinha sido formado para fazer. Foi uma grande dificuldade convencer o Onoda, quando ele foi descoberto, de que o assunto da Guerra Mundial já tinha acabado, e que aqueles credos todos dele estavam ultrapassados há 30 anos. Isto também é uma ideia que me interessa, como é que uma personagem percebe o tempo quando está isolada. Uma, no caso de uma das personagens do filme, é o desejo que o tempo pare, e, no caso da outra personagem, o desejo que o tempo ande mais depressa. Portanto, acho que o filme é sobre essa diferença, a diferença entre querer que o tempo pare e querer que ele ande mais depressa. RFI: A Baia dos Tigres é em Angola, no sudoeste de Angola. O que é que levou o Carlos Conceição a escolher ir filmar em Angola? Qual é a linha que se constrói que liga Angola a esta personagem? Ou a estes personagens, pois são dois personagens. Carlos Conceição: Podem ser, ou duas versões da mesma personagem. Eu filmo em Angola da mesma maneira que o Woody Allen filma Manhattan, ou o João Rosas filma Lisboa. É natural para mim, porque foi onde eu cresci. É mais fácil para mim filmar em Angola, em particular no sul, em particular no deserto, do que filmar em Lisboa. Para mim é mais difícil enquadrar em Lisboa. Ali sinto que estou muito seguro e, para onde quer que eu olhe, eu sei como é que o plano deve acontecer. E as narrativas que a maioria das vezes me surgem para contar são de alguma forma relacionadas com a minha própria vivência e, como tal, Angola está sempre envolvida de alguma maneira. Portanto, os meus filmes têm tido essa relação com Angola pelo menos os últimos três. O Serpentário, que é a minha primeira longa, e o Nação Valente, acima de tudo, e este filme. Que seria logo seguinte ao Serpentário, mas que estreia depois do Nação Valente, porque a vida dá muita volta, porque as coisas atrasam-se e metem-se pandemias e metem-se prazos e coisas do género. Mas acho que são dois filmes que são feitos num só gesto, de certa forma. Acho que a questão da Baía dos Tigres tem a ver com misticismo. Desde criança que eu ouvia falar da Baía dos Tigres como sendo uma ilha deserta, uma aldeia abandonada, uma cidade fantasma, como algumas que se vê nos westerns, relativamente perto, mas muito inacessível, muito difícil de lá chegar. Sempre foi uma ambição minha conhecer o sítio em si. E quando conheci, a primeira coisa que senti foi ... isto é um filme inteiro, este sítio é um filme. Eu já sei qual é o filme e tenho-o dentro de mim, tenho de o fazer e se não fizer vou morrer. Foi assim que o filme surgiu. Curiosamente, houve duas fases de rodagem. Na primeira nós não chegámos a conseguir ir à Baía dos Tigres. Estivemos na Floresta do Maiombe, em Cabinda. Estivemos no Uige, estivemos em Malanje, nas Quedas de Calandula, as Cataratas de Calandula. Depois filmámos muitas coisas à volta da zona onde eu cresci, que foi no Lubango, na Comuna da Huíla, na zona do ISPT, que é o Instituto Superior Politécnico de Tundavala e que tem uma mata enorme atrás, usámos como backlot. Obviamente, só depois disso é que conseguimos, numa segunda viagem, organizar a chegada à Baía dos Tigres, que envolve toda uma logística complicadíssima. Entre muitas aventuras possíveis, chegar à Baía dos Tigres, à Ilha dos Tigres, que tem cerca de 30 km de comprimento por uns 11 Km de largura, mas que tem construções concentradas... chegar de barco implicava sair da povoação mais próxima, num barco, que provavelmente seria uma traineira, que levaria 6 a 7 horas a chegar à ilha. Fazer um percurso longitudinal desde o Parque Nacional da Reserva Natural do Iona até ao embarcadouro, que se usa para ir para a Ilha dos Tigres, seria impensável porque a costa continental é toda cheia de poços de areia movediça. Então, a única maneira de chegar ao embarcadouro, sem ser engolido pelas areias movediças, é fazê-lo a uma certa hora da manhã, quando durante cerca de 50 minutos a maré está baixa. Temos de ir quase em excesso de velocidade, em veículos 4x4, pela zona molhada de areia, a partir da cidade do Tômbua, e fazer um percurso que demora mais de uma hora a fazer dentro daquela janela temporal. Caso contrário, ficamos ou atolados pelas ondas ou atolados na areia, onde, aliás, se conseguem ver muitos destroços de experiências fracassadas neste género. Ao chegar ao tal embarcadouro, que é um sítio muito tosco, muito improvisado, está lá alguém com quem nós marcamos. É uma pessoa que se contrata com um barco, uma espécie de lancha. Depois fazemos um percurso de quase uma hora de barco por entre bancos de areia, num mar muito, muito agressivo, cheio de fauna, orcas, focas que espreitam da água a olhar para nós, pássaros que passam rasantes, chuva constante, até que, de repente, começa no horizonte a surgir aquela cidade fantasma, assim, meio embrulhada no nevoeiro. Vê-se logo uma igreja amarela, uma coisa assim … , parece uma aparição. Há um misticismo à volta da experiência de lá chegar que o meu filme nunca conseguirá mostrar, por mais que eu me esforce, e que é muito difícil de captar. Eu tento, no filme, captar esse misticismo e essa fantasmagoria de maneiras diferentes. Criando alegorias, como o filme tem esta ideia da memória que se apaga. Eu imagino o filme um bocadinho como uma cassete ou uma bobina daquelas antigas, que tem de ser desmagnetizada, mas às vezes não fica completamente desmagnetizada, e, por isso, quando vamos gravar algo em cima, sobram restos de fantasmas de gravações passadas. Fisicamente, o filme tenta ir atrás dessa ideia que está a ser gravada uma nova existência por cima de uma existência prévia, mas estão lá fantasmas abstratos, sobrespostos, ruidosos, e que são fantasmas da História do século XX, transversais a várias culturas. RFI: São fantasmas do período em que a Angola estava colonizada por Portugal? São fantasmas da Guerra da Libertação? Carlos Conceição: É impossível não serem também esses fantasmas. Mas eu acho que são fantasmas do mundo contemporâneo, são fantasmas de 2025, são fantasmas do que está a acontecer em Gaza, do que está a acontecer na Ucrânia, são fantasmas deste ressurgimento da extrema-direita, são fantasmas do novo espaço que as ditaduras estão a ganhar, são fantasmas de coisas que deviam estar enterradas e não estão, e são fantasmas com várias origens. O filme tem, em certos momentos, elementos sonoros que vêm de discursos do Hitler, de Mussolini, de Oliveira Salazar, o Savimbi, a voz da Hanoi Hannah, que era uma vietnamita que transmitia mensagens aos soldados americanos a dizer, “vão-se embora, porque vocês vão morrer, o vosso governo traiu-vos”, e ela também aparece como um fantasma neste filme. Portanto, são esses fantasmas todos que, vindos do passado, constroem o presente. O momento presente que nós estamos a viver no mundo, é todo feito desses restos, na minha opinião, mal enterrados. RFI: O cinema é uma ferramenta para lidar com esses fantasmas? Carlos Conceição: Há uma certa obrigação antropológica em algum cinema, há uma responsabilidade histórica que o cinema deve atentar, mas eu não creio que o cinema deva ser uma arte utilitária exclusivamente. Acho que o cinema é mais interessante quanto mais livre for, e se calhar quanto mais fútil for. Eu vejo o cinema como uma espécie daqueles discos que se gravam e se mandam para o espaço, e acredito que daqui a uns anos, quando nós já cá não estivermos, vai aparecer uma espécie alienígena qualquer, ou uma espécie mais inteligente que nós, que tem estado aí escondida, que não aparece por nossa causa, e que vai descobrir uma carrada de filmes, e vai dizer, olha que interessante que era esta espécie que se autodestruiu. E é para isso que eu acho que o cinema serve. Eu vejo cada filme que faço como uma espécie de filho, até porque fazer um filme é uma espécie de gestação, dura o tempo de uma gestação, alguns mais, alguns trazem as minhas dores de cabeça comparáveis. E às vezes nós perguntamos para quê. Para mim essa é a resposta: é para deixar qualquer coisa, para deixar um legado, para deixar uma marca. Para deixar qualquer coisa que ajude a perceber como é que as coisas eram, como é que deviam ter sido, como é que não foram, por aí fora. RFI: Os primeiros filmes do Carlos Conceição foram curtas-metragens, os últimos três trabalhos foram longas-metragens. Não há uma vontade, não pode haver um desejo de voltar às curtas? Carlos Conceição: Eu penso que o universo das curtas, a existência cultural das curtas, é interessante, mas limitada. Eu fui muito feliz a fazer curtas-metragens, cheguei a dizer que me apetecia fazer curtas para sempre. O meu penúltimo filme, na verdade, não é uma longa-metragem, é uma média-metragem, tem 59 minutos, e eu tenho outro filme com 59 minutos para lançar em 2026. Esse formato de uma hora, para mim, é perfeito. Permite-se uma estrutura de curta-metragem em que nem tudo precisa de lá estar, de ser causa e efeito, nem de estar pejado de consequências, nem hiper-explicado, e ao mesmo tempo também não abusa das boas-vindas que recebe do público.Portanto, gosto de filmes que contêm esse universo mais curto, de certa forma. Para além do filme de 59 minutos que quero estrear para o ano que vem, se tiver sorte, também tenho uma ideia para uma curta-metragem que é toda feita com material que eu já tenho filmado, e que tem a ver com Angola também, curiosamente. Mas é uma curta muito mais sensorial e vai ser como música visual, vai ser baseado em ritmos de planos, e tempos e durações de planos, e o que é que corta para onde. Isso é um exercício que eu sinto que me agrada e que é uma coisa que eu quero fazer, que eu consigo fazer sozinho também. Até porque acho que estou precisando tirar umas férias depois desta maratona que têm sido os últimos três anos, talvez. RFI: Fazer sozinho é? Carlos Conceição: Quando eu digo fazer sozinho, às vezes refiro-me a ser só eu com uma câmera na mão, por exemplo, mas isso não quer dizer que depois a montagem vá ser eu sozinho. Eu gosto de pedir opinião às pessoas e depois já me aconteceu em determinados projetos eu saber exatamente como é que a montagem tende a acontecer, e seria eu dizer à pessoa que está comigo a montar que devíamos fazer assim, devíamos fazer assado, de forma a ir ao encontro da minha ideia. Já me aconteceu, como também acontece em particular no filme Baía dos Tigres, eu ter uma ideia e ficar à espera de ver o que é que a Mariana Gaivão tem para propor dentro da mesma ideia, enquanto montadora o que é que ela me vai contra-propor. E ela diz-me, dá-me dez minutos e volta daqui a dez minutos. E eu volto e ela tem uma proposta para fazer. A maioria das vezes estamos completamente síncronos. Acho que é muito importante essa parceria. Portanto, nós nunca estamos realmente sozinhos. Quando eu digo que posso fazer essa curta sozinho, eu acho que é material que eu fui juntando de outras rodagens, de outras coisas que não utilizei no Nação Valente, de coisas que não utilizei neste filme, e que eu acho que consigo sozinho em casa juntar e criar algo interessante com aquilo. É nesse sentido que digo fazer sozinho. Mas a verdade é que eu dependo sempre, obviamente, do meu colega Marco Amaral, que é o colorista que vai depois pôr aquilo com bom aspecto porque eu não sou diretor de fotografia, por isso ele tem de me salvar, de certa forma. Dependo, obviamente, de quem vai ajudar a fazer a montagem de som e a mistura de som. E, normalmente, eu trabalho com um núcleo muito duro, quase sempre a mesma família. Portanto, quando digo sozinho, às vezes posso estar a dizer que estou a autoproduzir, ou posso estar a dizer que é algo que eu consigo, se calhar, manufaturar, fazer de uma forma menos comunitária, menos convencional, menos industrial. RFI: O Carlos Conceição gosta de trabalhar com um núcleo duro, um núcleo próximo, o ator João Arraias faz parte desse núcleo. O que é que o faz investir nessa relação? Carlos Conceição: Há duas, três dimensões na resposta que eu posso dar. Em primeiro lugar, o João é um ator com capacidades únicas, que eu reconheço como muito valiosas e isso para um realizador é ouro. Pedir a um ator uma ação com meia dúzia de palavras e ele dar-nos exatamente aquilo ou, se calhar, melhor, não acontece todos os dias. Portanto, quando um ator tem esse super poder, nós agarramos nele e nunca mais o deixamos ir. A segunda questão tem a ver com o facto que eu me revejo imenso no João. Ele tem menos de 15 anos do que eu, quase 16, e houve uma altura, quando ele tinha 16, 17, era impossível, para mim, olhar para ele e não me estar a ver a mim. Houve vários filmes que surgiram por causa disso, nomeadamente o Versalhes, o Coelho Mau, e o Serpentário sem dúvida nenhuma. A terceira coisa é que nós somos muito amigos e trabalhar com amigos é o maior prazer do mundo. RFI: Baía dos Tigres teve a estreia mundial no Festival Internacional de Cinema DocLisboa, na origem dedicada aos documentários. Podemos identificar a Baía dos Tigres como um documentário? Carlos Conceição: O Godard dizia que todos os filmes são documentários sobre a sua rodagem, o seu processo de serem feitos. O Baía dos Tigres é uma ficção filmada segundo alguns credos do documentário. É tudo quanto posso dizer. Por ser o realizador do filme e o argumentista do filme, talvez não seja a pessoa mais indicada para o definir nesse sentido. Aliás, os filmes, normalmente, e é uma ideia que eu costumo tentar vender, os filmes não são como são por acidente ou por ingenuidade ou porque a pessoa que os fez não soube fazer melhor. Os filmes são normalmente resultado de um período de deliberação que é longo, ardo, obsessivo e desgastante para o seu realizador. Portanto, não há filme nenhum que seja como é porque o realizador não sabia fazer melhor. Isso quer dizer que, de certa forma, cada filme dita a sua própria gramática. E eu acho que é muito interessante que possa haver fusões entre os sistemas clássicos narrativos e as formas do documentário, o cinema mais contemplativo. Eu gosto, por exemplo, do cinema do Andy Warhol. Eu nunca me sentei a ver o Empire State Building durante oito horas, mas só saber que existe … Eu já vi aos bocados, não é? Mas saber que este filme existe e que pode ser visto dessa maneira, para mim, é uma fonte de inspiração enorme. Da mesma maneira, o James Benning, vários filmes da Chantal Akerman, tudo isso são manifestações cinematográficas de fusão que eu considero que quebram todas as gaiolas e acho que importante, se calhar, para lutar contra o mainstream. Eu acho o mainstream um bocadinho o inimigo principal do crescimento da arte. O mainstream obriga a fazer comparações, obriga a manuais. Acho que não há nada melhor para quebrar com essas gaiolas do que revisitar estes filmes de que eu estava a falar. RFI: Em relação a novos projetos, o que é que está a acontecer? Em off, tinham-me falado de um projeto sobre ópera. O que é que está para vir? Carlos Conceição: Eu tenho, neste momento, três projetos para serem lançados. Um é uma media-metragem de 59 minutos, do qual já tínhamos falado há pouco. O outro é um filme, uma longa-metragem que é uma experiência em linguagem mainstream, por assim dizer, que se chama Bodyhackers. E o terceiro projeto. que é o mais recente, ao qual eu dediquei os últimos 14 meses da minha vida, é um projeto para televisão e para cinema que envolve ópera. São narrativas separadas, autónomas, todas elas com um compositor português, algumas baseadas em fontes literárias, algumas dessas óperas, mas são essencialmente segmentos operáticos que resultarão simultaneamente num filme e numa série de televisão. RFI: O Carlos Conceição nasceu em Angola, viveu em Angola até hoje 22 anos, vai frequentemente a Angola. Qual é a imagem que tem do cinema produzido em Angola? Como é que olha para aquilo que acontece em Angola a nível da produção cinematográfica? Carlos Conceição: Gostava de ver mais, gostava de ver em mais sítios e gostava de ver mais pluralidade. Acho que estamos num momento perfeito para que se revelem novos talentos e comecem a aparecer mais pessoas e mais pessoas arrisquem. Qualquer pessoa com um telemóvel, neste momento, consegue fazer um filme e acho que não deve haver o medo de partir para essa aventura. Hoje em dia temos o HD disponível nos nossos telemóveis, nos smartphones, até nos mais corriqueiros. O que eu acho é que o cinema mais interessante, às vezes, surge daí, surge justamente daquela recusa à inércia. Há um filme dentro de nós, ele pode sair de qualquer maneira e sai. Basta nós queremos que ele saia e ele vem cá para fora. RFI: Já teve oportunidade de visionar algum produto assim feito, feito em Angola? Carlos Conceição: Sim, em particular um filme que eu comprei num semáforo em DVD e que me parece que não era uma versão final de montagem porque tinha a voz do realizador a dar instruções aos atores. Era um filme absolutamente inacreditável sobre uma mãe e umas filhas à procura de vingança por uma coisa que lhes tinha acontecido. Uma mulher que tinha sido injuriada a vida inteira, que usava uma pala no olho e as filhas quando tinham um desgosto morriam com uma hemorragia através da pele. O filme é de tal maneira incrível na sua imaginação que eu fiquei absolutamente estarrecido, senti-me uma formiga perante aquele filme que foi feito num subúrbio de Luanda para ser consumido num subúrbio de Luanda. Eu senti que a genialidade por trás daquilo era uma coisa que devia ser descoberta e valorizada. Ou seja, isso existe em Angola, por isso acho muito importante ir à descoberta disso.
Algunos confunden mansedumbre con timidez, pero la mansedumbre bíblica persuade sin aplastar. Consiste en responder con firmeza amable, sostener convicciones sin desprecio y priorizar la reconciliación sin ceder a la mentira. Se forma en oración, se prueba en conflicto y se fortalece en comunidad. Además, antes de un diálogo difícil, pide sabiduría, ensaya frases respetuosas y prepara el corazón para escuchar. El objetivo no es ganar una discusión; es ganar a un hermano. La mansedumbre no significa permitir abuso; significa ejercer dominio propio con verdad. Los mansos heredan porque su fuerza no se gasta en pleitos egoístas. La cultura premia el volumen; Dios mira el fruto. Elige hoy el tono de Cristo y confía en el poder del Espíritu para convencer. Toma un respiro de oración y vuelve al camino con esperanza. Decide obedecer aun en lo más pequeño; allí crece la fe. La Biblia dice en Proverbios 15:1: “La blanda respuesta quita la ira; mas la palabra áspera hace subir el furor”. (RV1960).
Algunos confunden mansedumbre con timidez, pero la mansedumbre bíblica persuade sin aplastar. Consiste en responder con firmeza amable, sostener convicciones sin desprecio y priorizar la reconciliación sin ceder a la mentira. Se forma en oración, se prueba en conflicto y se fortalece en comunidad. Además, antes de un diálogo difícil, pide sabiduría, ensaya frases respetuosas y prepara el corazón para escuchar. El objetivo no es ganar una discusión; es ganar a un hermano.La mansedumbre no significa permitir abuso; significa ejercer dominio propio con verdad. Los mansos heredan porque su fuerza no se gasta en pleitos egoístas. La cultura premia el volumen; Dios mira el fruto. Elige hoy el tono de Cristo y confía en el poder del Espíritu para convencer. Toma un respiro de oración y vuelve al camino con esperanza. Decide obedecer aun en lo más pequeño; allí crece la fe. La Biblia dice en Proverbios 15:1: “La blanda respuesta quita la ira; mas la palabra áspera hace subir el furor”. (RV1960).
En entrevista para MVS Noticias con Ana Francisca Vega, el periodista Luis Miguel González, director editorial de El Economista, analizó el plan del gobierno federal para impulsar inversiones privadas en el sector eléctrico, el cual busca atraer hasta 7 mil 200 millones de dólares en proyectos de energía renovable.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Si se daña la relación de seguridad más estratégica para EE.UU. en América Latina, saca ventaja el crimen organizado, advierten expertos consultados por BBC Mundo.
Enrique Quintana
Otra gran explicación de los dos grandes mandamientos
¡¿Sabías que algo tan simple como soplarte el pulgar puede ayudarte a superar momentos realmente duros?! Nuestros pulgares tienen un impacto directo en el nervio vago. Consiste en un par de nervios que pasan por nuestro cerebro y se dividen hacia todos los órganos y tejidos mayores, incluyendo la nariz, boca, garganta, pulmones, corazón, intestinos y muchos otros. Así que, cuando nos soplamos el pulgar, le estamos dando estimulación adicional a este nervio, lo que puede iniciar varios procesos útiles en nuestro cuerpo. De acuerdo con el Dr. Arun Ghosh, un médico del Hospital Spire de Liverpool, nuestros pulgares tienen su propio pulso. Cuando los soplas, regulas tu ritmo cardíaco y disminuyes la presión sanguínea, lo que te ayuda a calmarte y desestresarte. Este truco también es realmente útil cuando sufres de ansiedad intensa. El Dr. Benjamin Abo, paramédico y profesor asistente en la Universidad de Florida, sostiene que soplarse el pulgar puede reducir las palpitaciones del corazón. Otros conciben este truco como una versión modificada de la maniobra Valsalva, que se realiza apretando la nariz y cerrando la boca mientras se intenta exhalar con fuerza. También es conocida por corregir el ritmo cardíaco y aliviar las migrañas y la depresión. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Carolina Rodríguez Amaya, empresaria, conferencista y escritora, quien hace unos años estuvo secuestrada por las FARC y que valientemente decidió escaparse de su cautiverio, nos presenta su cuarto libro en el que nos invita a emprender un viaje hacia la conciencia, la sanación y la expansión del alma. El libro se llama La quinta dimensión y los códigos sagrados y en él nos explica detalladamente de qué manera evolucionar desde el amor. ¿Qué es y en qué consiste el colchón de vida? Esta técnica, creada por la argentina Cecilia Besso, licenciada en acción social y experta en prevención y orientación de adicciones, nos ayuda a enfrentar la vida desde un escenario mucho más consciente y real.
Predica del 20 de septiembre de 2025Por: Pablo Cano - Pastor CGC¡No olvides suscribirte, dar like y compartir!Síguenos en redes sociales:Facebook: https://www.facebook.com/CPobladoInstagram: https://www.instagram.com/cenfolcgc/
El Verdadero Evangelio no consiste en que todo va estar bien - Smaily Rosario by https://www.youtube.com/@RadioEbenezerRDConviértete en un seguidor de este podcast: https://www.spreaker.com/podcast/radio-ebenezer-rd-emisora-cristiana--3279340/support.
El Verdadero Evangelio no consiste en que todo va estar bien - Smaily Rosario by https://www.youtube.com/@RadioEbenezerRDConviértete en un seguidor de este podcast: https://www.spreaker.com/podcast/musica-cristiana--4958188/support.
El Verdadero Evangelio no consiste en que todo va estar bien - Smaily Rosario by https://www.youtube.com/@RadioEbenezerRD
El Verdadero Evangelio no consiste en que todo va estar bien - Smaily Rosario by https://www.youtube.com/@RadioEbenezerRD
El Verdadero Evangelio no consiste en que todo va estar bien - Smaily Rosario by https://www.youtube.com/@RadioEbenezerRDConviértete en un seguidor de este podcast: https://www.spreaker.com/podcast/noticias-en-espanol--3690946/support.
Juan Carlos Echeverry nos explica bajo el contexto de la tutela, que es la ley de amparo, y cual seria la reforma propuesta en México bajo un contexto de gobierno de izquierda actual.
El presidente Donald Trump anunció un plan de 20 puntos para la paz en Gaza y Medio Oriente tras reunirse con el primer ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Una de las principales vías de apoyo financiero que EEUU otorgará a Argentina es un swap de 20.000 millones de dólares. ¿Pero en qué consiste exactamente este instrumento y cuáles son sus riesgos? Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Estados Unidos está negociando una línea de ‘swap' de 20.000 millones de dólares con el Banco Central de Argentina y se mostró dispuesto a hacer lo necesario para apoyar al país sudamericano, según declaró este miércoles 24 de septiembre el secretario del Tesoro, Scott Bessent, en su cuenta de X.
¡Hola y bienvenidos a un nuevo episodio de #ParayRespira Soy Gloria Cano. Hoy vamos a sumergirnos en el fascinante mundo de los trucos somáticos sigilosos. ¿Alguna vez has sentido que tu mente va a mil por hora, llena de pensamientos que te arrastran hacia abajo, especialmente en momentos de estrés o cuando te sientes abrumado?Bueno, hoy te traigo una herramienta increíblemente sencilla pero poderosa que puedes usar en cualquier momento y lugar, ¡sin que nadie lo note! Una técnica que te ayudará a calmar esa mente inquieta y a encontrar un momento de quietud. Hablaremos de la técnica de "Bajar la Lengua".Muchos de nosotros luchamos con una mente que parece tener vida propia, ¿verdad? Esos pensamientos en espiral, la negatividad que a veces nos atrapa... Esto puede ser una respuesta natural a periodos de estrés prolongado. Y es interesante saber que, como terapeutas han observado, nuestra bioquímica tiene una tendencia natural: cuando estamos estresados o nuestra mente está muy ocupada, nuestra lengua tiende a pegarse al techo de la boca.Prestar atención a la posición de nuestra lengua puede ser una puerta de entrada a un mayor bienestar.La técnica que vamos a explorar hoy forma parte de lo que llamo "Trucos Somáticos Sigilosos". Son herramientas breves, sutiles, diseñadas para nuestro sistema nervioso, que podemos integrar fácilmente en nuestra vida diaria: en el trabajo, en el supermercado, en casa... donde sea.El primer truco de esta serie es "Bajar la Lengua". Suena simple, ¿verdad? Y lo es. Consiste, básicamente, en suavizar y relajar la lengua, la mandíbula y la boca. Aunque parezca un gesto menor, tiene un impacto profundo.Aquí viene lo interesante. La lengua está conectada al nervio vago y a otros nervios importantes de nuestro sistema de conexión social. El nervio vago juega un papel crucial en cómo nuestro cuerpo le comunica al cerebro si estamos en un estado de tensión, congelación o seguridad.Cuando hay tensión en estas estructuras (lengua, mandíbula, garganta), el nervio vago envía señales al cerebro que dicen algo como: "¡Oye, el cuerpo no se siente seguro, algo no va bien!". Esto puede llevarnos a sentirnos ansiosos o desconectados.Pero, si intencionalmente relajamos la lengua, si suavizamos la mandíbula, el mensaje cambia. El nervio vago entonces le dice al cerebro: "El cuerpo no está en modo lucha o huida, las cosas están más tranquilas". Y el cerebro, a su vez, ayuda al cuerpo a continuar relajándose y asentándose. Dejar que la lengua se suavice envía un poderoso mensaje: "¡Estamos a salvo!".Muy bien, ¿listos para probarlo? Es súper rápido y fácil.1. Relaja la mandíbula: Separa ligeramente los dientes, permitiendo que tu mandíbula se suelte.2. Suelta la lengua: Simplemente, deja que tu lengua caiga, que se derrita hacia el suelo de tu boca. Puedes hacerlo conmigo ahora mismo.A veces, para sentir mejor la relajación, ayuda un pequeño truco: Primero, presiona firmemente tu lengua contra el techo de tu boca durante unos segundos. Siente esa tensión, esa energía que se eleva. Luego, después de unos segundos, deja que se derrita, que fluya hacia el suelo de tu boca. Siente cómo se libera.Puedes hacer esto con la boca cerrada, y nadie a tu alrededor se dará cuenta. Pruébalo.¿Notas algo? Deberías sentir casi de inmediato algún cambio sutil: quizás una mayor sensación de relajación, de liberación, o simplemente de estar más presente. Cada vez que bajas la lengua, observa cómo tu mente puede aquietarse.Y si quieres llevarlo un paso más allá, ¡aquí va un extra! Mientras suavizas tu lengua, intenta llevar esa sensación de relajación hacia abajo, a través de tu canal central.Hagámoslo una vez más juntos: presiona la lengua contra el paladar... y ahora, déjala caer, relájala... y lleva esa suavidad a tu vientre y suelo pélvico. Terminamos. Tómate unos momentos para notar qué ha cambiado sutilmente en tu cuerpo o en tu mente.Gracias por acompañarme en #ParayRespiraProducción y Música: @conectacreators
Este 22 de septiembre en Nueva York, Francia reconoció el Estado palestino, un paso criticado por Israel y Estados Unidos. El presidente francés Emmanuel Macron aseguró que “la paz es más exigente, más complicada que todas las guerras… pero ha llegado el momento”. Los aplausos interrumpieron en dos ocasiones el discurso con el que el presidente de Francia, Emmanuel Macron, reconoció el Estado de Palestina. Liberación de los rehenes y fin de los ataques El discurso de Emmanuel Macron duró cerca de 20 minutos y el mandatario optimizó cada uno explicando la solución de dos Estados, el plan que, según él, traerá la paz entre Israel y el Estado Palestino. “Este reconocimiento abre el camino de una negociación útil para los israelíes y los palestinos: es el plan de paz y de seguridad para todos, que Arabia Saudita y Francia sometieron a voto en esta Asamblea, que lo adoptó por una larga mayoría”, expresó. Leer tambiénTras reconocer a Palestina, Macron gestiona el “día después” en Nueva York “El primer tiempo de este plan es lograr simultáneamente la liberación de los 48 rehenes y el fin de las operaciones militares en todo el territorio de Gaza. Una vez que el cese al fuego haya sido aprobado, entre todos haremos esfuerzos masivos para auxiliar a los gazatíes”, agregó. Estabilización y reconstrucción Al segundo tiempo el mandatario francés lo llamó como el de la estabilización y la reconstrucción en Gaza. Consiste en el establecimiento de una administración integrada por la Autoridad Palestina con el acompañamiento de fuerzas de seguridad que serán formadas por una misión internacional y que asegurarán el desarme y el desmantelamiento del Hamás. Con el tiempo, según Macron, los palestinos formarán su propio gobierno en democracia: “Gracias a este camino obtendremos un Estado palestino soberano, independiente y desmilitarizado reagrupando el conjunto de sus territorios, que reconozca a Israel y que sea reconocido por Israel en una región que conocerá finalmente la paz”, explicó. “Este es nuestro plan de paz que permite que la paz israelí-palestina sea la primera columna de una nueva arquitectura de paz y seguridad en Medio Oriente”, aseguró el mandatario. Derrota para Hamás y el antisemitismo El presidente francés consideró que el reconocimiento del Estado de Palestina es una derrota para el Hamás, pero también para quienes animan el odio antisemita, y desean la destrucción del Estado de Israel. Y precisamente fue a Israel a quien le dedicó las últimas palabras de su discurso: le dijo que la paz no será posible si sus autoridades no aplican la solución de dos Estados. “La paz es más exigente, más complicada que todas las guerras… pero ha llegado el momento”, enfatizó Emmanuel Macron.
Miguel Ángel González Suárez te presenta el Informativo de Primera Hora en 'El Remate', el programa matinal de La Diez Capital Radio que arranca tu día con: Las noticias más relevantes de Canarias, España y el mundo, analizadas con rigor y claridad. Miguel Ángel González Suárez te presenta el Informativo de Primera Hora en 'El Remate', el programa matinal de La Diez Capital Radio que arranca tu día con: Las noticias más relevantes de Canarias, España y el mundo, analizadas con rigor y claridad. Hoy hace 365 días: Se reactivan las obras del circuito del motor en Tenerife. Hoy se cumplen 1.321 días del cruel ataque e invasión de Rusia a Ucrania. 3 años y 211 días. Hoy es martes 23 de septiembre de 2025. Día Internacional Contra la Explotación Sexual y la Trata de Personas. El Día Internacional contra la Explotación Sexual y la Trata de Personas se celebra el 23 de septiembre desde 1999 y fue promulgado por la Conferencia Mundial de la Coalición Contra el Tráfico de Personas en coordinación con la Conferencia de Mujeres que tuvo lugar en Dhaka, Bangladés, en enero de ese mismo año. Fue el 23 de septiembre del año 1913 cuando se promulgó la primera ley en el mundo contra la prostitución infantil. Fue en Argentina con la denominada "Ley Palacios", porque fue redactada e impulsada por el diputado socialista Alfredo Palacios. Que es la Explotación Sexual y la Trata de Personas? Consiste en la compra venta y explotación de niños y adultos, para diversos destinos como el tráfico de órganos, trabajos forzados, siendo la explotación sexual el destino más frecuente para niñas y mujeres. En 1889, se funda la fábrica de naipes llamada Nintendo, pero lo que no sabrían es que en 1970 sería la líder de las videoconsolas. 1909: Se publica por primera vez la novela de "El fantasma de la ópera" de Gaston Leroux. 1939.- El Gobierno español deroga la Ley de Divorcio de 1932 y declara nulas todas las sentencias. 1972.- Ángel Nieto, se proclama campeón del mundo de 50 cc y 125 cc en Montjuïc (Barcelona). 2010.- Francia: La quinta huelga contra la reforma de las pensiones propuesta por el presidente Sarkozy moviliza a casi 3 millones de personas en más de 220 concentraciones en todo el país. 2015.-El Gobierno colombiano y las FARC alcanzan en La Habana un acuerdo histórico sobre justicia trasnacional y desarme. 2019: El turoperador británico Thomas Cook entra en suspensión de pagos. Santoral para hoy, 23 de septiembre: Juan, Andrés, Tecla, Lino, Pedro y Sosio. Un intercambio de ataques entre Rusia y Ucrania deja varios muertos en Crimea y Zaporiyia. Así fue el multitudinario funeral de Charlie Kirk con Trump, Elon Musk y otros líderes conservadores. Al menos 60 personas heridas y 18 detenidas en Italia tras varios disturbios en una jornada de huelga por Gaza. Igualdad reconoce "problemas técnicos" en las pulseras antimaltrato y el PP denuncia otro "solo sí es sí". Los jueces solicitaron en marzo "revisar y corregir" los "fallos técnicos" de las pulseras antimaltrato. Canarias, segunda comunidad con menor esperanza de vida en España: 82,8 años frente a los 84 de la media nacional. El Archipiélago canario solo supera a Andalucía y queda fuera del grupo de las 50 regiones más longevas de Europa, según un estudio de Funcas. En el extremo opuesto, la Comunidad de Madrid lidera la clasificación nacional, con una esperanza de vida de 86,1 años, muy por encima de la media española. Le siguen Navarra y Castilla y León, situadas entre las regiones europeas con mayor longevidad. En total, 15 comunidades autónomas españolas aparecen en el ranking de las 50 regiones más longevas de Europa. Canarias y Andalucía son las únicas que no logran entrar en esa lista, junto a las ciudades autónomas de Ceuta (81,3 años) y Melilla (81,6 años). La esperanza de vida depende de múltiples factores, entre ellos la alimentación, el sistema sanitario, los hábitos de vida, el entorno socioeconómico y las condiciones ambientales. En el caso de Canarias, diferentes estudios han señalado la prevalencia de enfermedades crónicas, como la diabetes o los problemas cardiovasculares, así como la incidencia de la obesidad, como posibles causas que pueden estar influyendo en estas cifras. Desesperación entre los cosecheros por las dificultades para vender la papa ‘del país’ debido a las importadas de Reino Unido, Israel y Egipto. Tubérculo de Reino Unido, con entradas a buen ritmo, y existencias de Egipto e Israel impiden que un millón de kilos almacenados en Tenerife hallen salida, pese a la caída del precio mayorista a 0,60 euros/kilo, muy lejos del valor remunerativo de la papa local, en un euro. El Gobierno canario apoya “con ilusión” la candidatura de Las Palmas a Capital Cultural Europea 2031. El presidente regional, Fernando Clavijo, y la consejera de Cultura, Migdalia Machín, subrayan que esta iniciativa refuerza la proyección cultural de las Islas en la UE. Salvamento rescata una embarcación con unas 200 personas al sur de El Hierro. El cayuco fue detectado por un eco en el Sistema Integrado de Vigilancia Exterior Español y posteriormente se comprobó que se trataba de una embarcación precaria. 1980.- Ultimo concierto de Bob Marley en Pittsburgh (Estados Unidos).
Cada martes falo coa Psicóloga e sexóloga Verónica Barros de Barros psicoloxía , un espazo no que se abordan cuestións fundamentais do benestar emocional, as dinámicas persoais e as relacións humanas. Un podcast pensado para quen quere reflexionar, conectar coas súas emocións e aprender ferramentas útiles para vivir con máis saúde mental, autenticidade e respeto propio. Hoxe falamos da Explotación Sexual e a Trata de Personas. 🔊"Vagalumes, en Santiago de Compostela axuda a persoas vítimas da prostitución, abuso ou trata de persoas". 🔊"Estamos nunha sociedade na que a muller é un producto". 🔊"Mentras haxa puteros, haberá explotación sexual e trata de persoas". 📢 O Día Internacional contra a Explotación Sexual e Trata de Persoas celébrase o 23 de setembro desde 1999 e foi promulgado pola Conferencia Mundial da Coalición Contra o Tráfico de Persoas en coordinación coa Conferencia de Mujeres que tivo lugar en Dhaka, Bangladesh, en xaneiro dese mesmo ano. Foi o 23 de setembro do ano 1913 cando se promulgou a primeira lei no mundo contra a prostitución infantil. Foi na Arxentina coa denominada "Lei Palacios", porque foi redactada e impulsada polo deputado socialista Alfredo Palacios. No ano 2013 a Asemblea Xeral da ONU decretou o 30 de xullo como Día Mundial contra Trátaa de Persoas. ✔️Que é a trata de persoas? Consiste na compra venda e explotación de nenos e adultos, para diversos destinos como o tráfico de órganos, traballos forzados, sendo a explotación sexual o destino máis frecuente para nenas e mulleres. Estímase que no mundo 1,8 millóns de persoas son vítimas de delitos de trata de persoas para explotación sexual, unha secuela que só é equiparable ao tráfico de drogas e de armas. Os traficantes de persoas aprovéitanse de situacións de pobreza, falta de educación, desastres naturais, guerras e outras circunstancias, para subtraer aos nenos, nenas ou adultos e vendelos ás mafias. As crises migratorias foron aproveitadas polas redes delituosas para actuar contra os máis vulnerables. Os traficantes abusan cada vez máis dos sistemas de asilo. Por exemplo observouse un aumento de casos de desaparicións de nenas e mulleres nixerianas que parten desde Libia buscando unha vida mellor, e que puideron ser destinadas a explotación sexual. ✔️Que podes facer no Día Internacional contra a Explotación Sexual e Trata de Persoas? Podes documentarte sobre o tema e actuar facéndoche socio dalgunha organización que se encargue de actuar en contra destes graves delitos. 👩⚕️BARROS PSICOLOGÍA, Gabinete de psicoloxía especializado en trastornos do espectro autista e TDAH. Terapia individual e familiar, nenos e adolescentes, dificultades de aprendizaxe, problemas emocionais e de conduta, dificultades sexuais, terapia de parella... 👉Máis información BARROS PSICOLOGÍA: ✔️Barros Psicologia: https://www.barrospsicologia.com/ ✔️Facebook: https://www.facebook.com/veronicabarrospsicologia ✔️Instagram: https://www.instagram.com/barrospsicologia/ 🎙️Se che gustan os contidos "SUSCRÍBETE" ao podcast👍 👉MÁIS ENTREVISTAS: https://www.ivoox.com/podcast-salta-da-cama_sq_f1323089_1.html 👉Máis Información e outros contidos: ✔️Facebook: https://www.facebook.com/PabloChichas ✔️Twitter: https://twitter.com/pablochichas ✔️Instagram: https://www.instagram.com/pablochichas/ ✔️ TikTok: https://www.tiktok.com/@pablochichas
Olga Sánchez Cordero, Diputada de Morena
El médico investigador Tomás Guilarte habló en La W sobre el hallazgo del biomarcador TSPO, identificado por investigadores de la Universidad Internacional de Florida y el Grupo de Neurociencias de Antioquia de la Universidad de Antioquia.
Miguel Ángel González Suárez te presenta el Informativo de Primera Hora en 'El Remate', el programa matinal de La Diez Capital Radio que arranca tu día con: Las noticias más relevantes de Canarias, España y el mundo, analizadas con rigor y claridad. Hoy hace 4 años en 2021.- Entra en erupción el volcán de Cumbre Vieja, en la isla canaria de La Palma. Hoy se cumplen 1.317 días del cruel ataque e invasión de Rusia a Ucrania. 3 años y 207 días. Hoy es viernes 19 de septiembre de 2025. Día Mundial del Aperitivo. La palabra aperitivo proviene del latín tardío aperitivus, cuyo significado es "que tiende a abrir". Consiste en una comida ligera que se sirve para abrir o provocar el apetito, antes del almuerzo o la cena. 1580.- Liberación de Miguel de Cervantes de su cautiverio de Argel. 1771.- Creación de la Orden de Carlos III, la más alta de las condecoraciones civiles españolas. 1893.- Nueva Zelanda se convierte en el primer país en reconocer el derecho al voto femenino. 1923: El rey Alfonso XIII (1886-1941) emite un real decreto que prohíbe que los territorios invadidos por España se independicen. 1928: Walt Disney estrena la primera película sonora de animación. 1939: Francia y el Reino Unido rechazan la propuesta de paz de Hitler, quien exige el reconocimiento de las conquistas territoriales alemanas. 1972: En Londres se utiliza por primera vez una carta bomba. El objetivo es la embajada israelí. Fallece un diplomático de ese país. 1998: Julio Anguita se despide como secretario general del Partido Comunista de España (PCE). 2012.- El semanario satírico francés "Charlie Hebdo" publica caricaturas de Mahoma y Francia cierra embajadas por precaución. Alonso, Jenaro, Acucio, Arnulfo, Carlos, Ciríaco, Eustoquio, Goerico, Lantberto y Mariano. La ofensiva israelí en Gaza deja más de 65.000 muertos y medio millón de desplazados. La Reserva Federal de EE.UU. recorta 0,25 puntos los tipos de interés por primera vez en nueve meses. La Fiscalía española autoriza una investigación sobre los "crímenes" de Israel en Gaza. El Gobierno asegura que "mantiene un diálogo fluido" con los grupos políticos para "recabar apoyos" para sus presupuestos. Clavijo prevé que Canarias reciba a unos 7.000 migrantes más en lo que queda de año El presidente regional advierte, que si se cumplen las previsiones, volverá a generarse "tensión" en los servicios de acogida y salvamento. Canarias impulsa en Bruselas una cumbre para abordar la gestión de los menores migrantes El Gobierno propuso este encuentro para poner sobre la mesa un “enfoque adaptado a las necesidades locales” para abordar el reto migratorio. 36 kilómetros de tendido a 1.145 metros de profundidad y dos islas conectadas: así es el cable submarino entre Tenerife y La Gomera. La instalación se ha efectuado mediante dos travesías desde San Sebastián de La Gomera hasta Punta Blanca, en Tenerife. Aena invertirá 800 millones en los dos aeropuertos de Tenerife y mejorará los de El Hierro y Lanzarote. En el conjunto del país, serán un total 13.000 millones destinados a estas infraestructuras hasta 2031, la “mayor inversión” de las últimas décadas en esta red, según ha expuesto el presidente del Gobierno, Pedro Sánchez. El Grupo Hotusa compra el hotel Silken de Santa Cruz de Tenerife. El establecimiento chicharrero forma parte de una cartera de nueve hoteles que eran propiedad de los fondos Pygmalion y que han sido vendidos por 250 millones de euros. Un día como hoy pero en 1981: En el Parque Central de Nueva York, el dúo Simon and Garfunkel se reúne para un recital gratuito.
Es habitual escuchar quejarse de que no sobra el dinero para comprar un iPhone. Y créeme, esto es más común de lo que piensas. Pero detrás de esa queja hay algo más profundo: la falta de una buena elección en nuestras prioridades. Cuando le damos muy poco valor a las acciones realmente importantes, terminamos alejándonos de los grandes objetivos que sí pueden transformar nuestra vida.Music by Mansa.Hosted show by Alejandro Andueza.Este episodio 899 es presentado por ETC CORP tu agencia internacional con el programa de intercambio con el cual puedes migrar si tienes entre 18 y 56 años. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Enrique Quintana
Una dieta de estilo mediterráneo puede reducir significativamente el riesgo de diabetes tipo 2 en las personas con sobrepeso u obesidad, señala un estudio reciente.
Hace casi dos semanas, 13 niños gazatíes enfermos acompañados de sus familiares llegaron a Zaragoza en un avión medicalizado desde Jordania para ser tratados en distintos centros hospitalarios de Cataluña, País Vasco, Navarra y Asturias. Son niños que vienen con quemaduras, traumatismos, o con problemas oncológicos, y cardiológicos. Saludamos a Javier Ayala, especialista en cardiología pediátrica del Hospital Universitario de Cruces. UNICEF creó en 2019 el Grupo Asesor de Infancia y Adolescencia de UNICEF España. En 2024, casi 25.000 niños, niñas y adolescentes formaron parte de 444 espacios de participación, en los que reflexionan, debaten y hacen propuestas. Estos espacios los promueve UNICEF en los municipios junto a los propios ayuntamientos. Hoy tenemos con nosotros a Roberto Pablo Arribas, joven implicado en grupos de participación. El 12 de agosto de 2026 es una fecha que no solo los astrónomos han fijado en su calendario. El norte del país vivirá ese día un eclipse total, el “acontecimiento astronómico del siglo” para muchos. España no ha vivido un fenómeno similar desde 1905 siendo el siguiente en 2182. Tenemos con nosotros a Agustín Collazos, presidente de HOSPECO, Asociación Empresarial de Hospedaje de A Coruña. Pilar de Francisco vuelve con su sección Poco nos Pasa para hablar de la nueva moda: el perfomative reading. Consiste en consumir los clásicos de la literatura como un accesorio en vez de como lectura.
En una nueva edición de Página 13, Iván Valenzuela y Kike Mujica conversaron con los columnistas Paula Escobar y Cristián Valdivieso sobre el auge de las inyecciones de testosterona. Además, se preguntaron en qué consiste el populismo económico.
En entrevista para MVS Noticias con Juan Manuel Jiménez en ausencia de Manuel López San Martín, Eduardo Clark, subsecretario de Integración y Desarrollo del Sector Salud, habló sobre que el Gobierno Federal ha logrado adquirir el 96% de los medicamentos e insumos médicos necesarios para el sistema de salud y explicó en qué consiste la implementación de las nuevas “rutas de la salud” para garantizar el abasto de medicamentos en todo el país.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dos congresistas hispanas volvieron a presentar el proyecto 'ley dignidad' que le daría estatus temporal a inmigrantes que han vivido en el país desde antes del 2021.En otras noticias: Los inmigrantes que entraron de manera irregular al país no tendrán derecho a presentarse ante un juez para pedir libertad bajo fianza, según una nueva medida del gobierno Trump.El gobierno no puede impedirle el ingreso a refugiados que ya fueron verificados aunque provengan de alguno de los 12 países incluidos en la prohibición de viajes.Dos personas fallecieron en Nueva Jersey por cuenta de las intensas lluvias que provocaron inundaciones repentinas.A partir de ahora los servicios federales estarán disponibles solo en inglés.
Chaque jour, retrouvez le journal de 8h de la rédaction d'Europe 1 pour faire le tour de l'actu. Paris et Londres ont conclu un accord pour renforcer leur coopération. Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
Chaque jour, retrouvez le journal de 8h de la rédaction d'Europe 1 pour faire le tour de l'actu. Paris et Londres ont conclu un accord pour renforcer leur coopération. Distribué par Audiomeans. Visitez audiomeans.fr/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
En entrevista para MVS Noticias con Manuel López San Martín, la senadora por Morena, Cynthia López Castro, explicó su iniciativa de ley para sancionar a extranjeros que incurran en discriminación en México, la cual contempla el retiro de visa o residencia a quienes incurran en este tipo de conductas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Una innovadora competencia culinaria donde consejeros económicos de diversos países compiten al estilo MasterChef.
Este es un análisis sobre el comportamiento que ha tenido el dólar y la razón por la que el precio de esta moneda está perdiendo un poco de valor con respecto al peso colombiano.
Consiste en una concentración profunda en fantasías, impulsos o conductas sexuales que son incontrolables.
Un controversial documento, impulsado por The Heritage Foundation, plantea un plan para combatir el antisemitismo que coincide, en parte, con las políticas que ha tomado el presidente Trump.
El Dr. Elmer Huerta explica los últimos anuncios de la FDA sobre las vacunas contra la COVID-19, indicando que, a partir de ahora, solo la población vulnerable tendrá acceso a ellas.
En Côte d'Ivoire, Alassane Ouattara fait durer le suspense... Hier, à l'issue du congrès du parti au pouvoir RHDP, le président ivoirien a répondu ni « oui » ni « non » aux militants qui lui avaient demandé la veille, à l'unanimité, d'être candidat à un quatrième mandat présidentiel le 25 octobre prochain. Il a simplement dit qu'il prendrait sa décision « dans les jours qui viennent ». Pourquoi cette stratégie de l'attente ? Le chercheur ivoirien Geoffroy-Julien Kouao a publié récemment deux ouvrages, Faut-il désespérer de la Côte d'Ivoire ? et Côte d'Ivoire : une démocratie sans démocrate ?, aux éditions Kamit. En ligne d'Abidjan, il répond aux questions de Christophe Boisbouvier. RFI : Ce 22 juin, tous les militants du Rassemblement des houphouëtistes pour la démocratie et la paix (RHDP) attendaient qu'Alassane Ouattara leur dise tout simplement : « Oui, j'accepte d'être votre candidat. » Mais le chef de l'État n'a répondu ni oui ni non et s'est donné quelques jours de réflexion. Comment expliquez-vous cette non-réponse ? Geoffroy-Julien Kouao : Je m'y attendais un peu parce que le président de la République s'inscrit dans une stratégie qui consiste à voir la réaction de ses principaux opposants qui sont Tidjane Thiam et Laurent Gbagbo. Dans tous les cas de figure et selon toute vraisemblance, il est fort possible que le président Ouattara accède à la requête de ses militants. Mais si Alassane Ouattara n'a fait que reporter de quelques jours l'annonce de sa candidature, pourquoi n'a-t-il pas profité dimanche de ce grand rassemblement de plusieurs dizaines de milliers de ses militants pour galvaniser son parti ? C'est vrai que les rencontres du samedi et du dimanche étaient une véritable démonstration de force politique pour le RHDP. Mais le président de la République a d'autres occasions. Souvenez-vous que, en 2020, c'est à l'occasion de son discours pendant la fête nationale, le 7 août, qu'il a annoncé qu'il serait candidat. Il peut rester dans cette logique. Alors, quand vous dites qu'Alassane Ouattara ne dévoile pas tout de suite son jeu parce qu'il attend les réactions de ses principaux adversaires, que voulez-vous dire par rapport notamment à Laurent Gbagbo et à Tidjane Thiam ? Vous savez très bien que Monsieur Laurent Gbagbo et Monsieur Tidjane Thiam sont pour l'instant disqualifiés de la course présidentielle. Et ils se sont mis ensemble en créant un front commun pour leur réinscription sur la liste électorale. Et dans la foulée, Monsieur Laurent Gbagbo a annoncé qu'il s'opposerait à un quatrième mandat du président Ouattara. Donc, si le président avait annoncé sa candidature hier dimanche, cela aurait donné du temps à Monsieur Thiam et à Monsieur Gbagbo pour mettre en place une stratégie politique consistant à faire pression sur le régime d'Abidjan. Vous savez que le front commun entre Monsieur Thiam et Monsieur Gbagbo obéit à une logique, celle de leur réinscription sur la liste électorale. Et s'ils arrivent à mobiliser assez d'Ivoiriens autour de leur combat, cela pourrait peut-être influencer le régime d'Abidjan. Voulez-vous dire qu'Alassane Ouattara attend éventuellement le dernier moment pour dévoiler son jeu et pour annoncer sa candidature afin d'empêcher ses adversaires de mobiliser leurs partisans ? Monsieur Alassane Ouattara, il est évident qu'il connaît la capacité de mobilisation de Laurent Gbagbo et aussi de Tidjane Thiam. Et évidemment, devant la démonstration de force opérée par son parti le samedi et le dimanche dernier, il s'inscrit dans une stratégie qui consiste à court-circuiter l'opposition sur ses propres bases. C'est-à-dire qu'en n'annonçant pas tout de suite sa candidature, il laisse l'opposition dans l'incertitude, c'est ça ? Oui. Ça lui permet de voir quelle stratégie celle-ci va mettre en place, puisque bientôt ce sera le début des parrainages. Pour qu'il y ait parrainage, il faut qu'il y ait des noms proposés. Or, pour l'instant, l'opposition ne veut pas présenter de plan B. Et si les parrainages commencent, si l'ouverture des dépôts de candidatures débute, peut-être que l'opposition serait dans l'obligation de proposer d'autres noms que ceux de Monsieur Thiam et de Monsieur Laurent Gbagbo. Ce qui permettrait à Monsieur Ouattara d'apprécier objectivement la situation et peut-être lui aussi de proposer un plan B. Alors ce plan B, justement, est-ce qu'un autre cadre du RHDP pourrait porter les couleurs du parti le 25 octobre prochain ? Et qui pourrait être cet autre responsable ? Oui, il y a d'autres cadres et le premier que je vois en tant qu'analyste politique et observateur, c'est le vice-président de la République, Monsieur Tiémoko Meyliet Koné. Il y a aussi d'autres personnalités comme l'ancien Premier ministre Patrick Achi. On peut aussi penser au gouverneur de la Banque centrale des États de l'Afrique de l'Ouest (BCEAO) [Jean-Claude Kassi Brou, NDLR]. Mais vous avez vu aussi le samedi et le dimanche à l'applaudimètre, on a vu que le ministre de la Défense Téné Birahima reste très populaire auprès des militants. Le frère du président ? Oui, le frère cadet du président de la République. Alors, si demain le président Ouattara propose un autre candidat pour le RHDP, il n'y aura pas des risques de divisions internes au RHDP ? Non, je ne le pense pas. Le congrès l'a montré, il y a une certaine cohésion autour des idéaux du parti et surtout de la personne d'Alassane Ouattara. Tant que la figure tutélaire d'Alassane Ouattara sera présente, je ne pense pas qu'il y ait des voix discordantes.
En entrevista para MVS Noticias con Manuel López San Martín, Pablo Vázquez Camacho, secretario de Seguridad Ciudadana de la Ciudad de México, habló sobre 'Policía de proximidad en CDMX', un modelo que busca fortalecer la confianza y colaboración entre policías y ciudadanos. Éste incluye la participación de aproximadamente 7 mil elementos, quienes visitarán hogares y negocios en toda la capital para reforzar la seguridad en los barrios y colonias. ¿En qué consiste el modelo de proximidad? Este programa forma parte de una estrategia más amplia de territorialización, diseñada para llevar las acciones de seguridad directamente a los hogares y negocios. “Queremos que los policías recorran todas las calles de las colonias, se presenten con los ciudadanos, se hagan conocidos y establezcan un compromiso de cercanía”, explicó Pablo Vázquez. Durante las visitas, los policías entregarán trípticos con información relevante, como medidas de prevención, números de emergencia y detalles de aplicaciones como Mi Policía. Además, compartirán su contacto directo para atender emergencias y recolectarán solicitudes o quejas de los vecinos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
La piratería es una práctica de saqueo organizado o bandolerismo marítimo, probablemente tan antigua como la navegación misma. Consiste en que una embarcación privada o una estatal amotinada ataca a otra en aguas internacionales o en lugares no sometidos a la jurisdicción de ningún Estado, con el propósito de robar su carga, exigir rescate por los pasajeros, convertirlos en esclavos y muchas veces apoderarse de la nave misma. Junto con la actividad de los piratas que robaban por su propia cuenta por su afán de lucro, cabe mencionar los corsarios, un marino particular contratado que servía en naves privadas con patente de corso para atacar naves de un país enemigo. La distinción entre pirata y corsario es necesariamente parcial, pues corsarios como Francis Drake o la flota francesa en la Batalla de la Isla Terceira fueron considerados vulgares piratas por las autoridades españolas, ya que no existía una guerra declarada con sus naciones. Sin embargo, el disponer de una patente de corso sí ofrecía ciertas garantías de ser tratado como soldado de otro ejército y no como un simple ladrón y asesino; al mismo tiempo acarreaba ciertas obligaciones.
En este programa, realizamos una profunda exégesis bíblica católica del Evangelio de San Juan 14, 23-29, donde Jesús nos habla de su partida, de la promesa del Espíritu Santo y de la paz que nos deja, diferente a la paz del mundo. Reflexionamos sobre el amor verdadero que se manifiesta en el cumplimiento de la Palabra, la presencia de Dios en nuestro corazón, y la promesa de fe y esperanza para la vida cristiana.
El Dr. Elmer Huerta, asesor médico de RPP, nos comenta acerca del daño al sistema neurológico que podría causar el sarampión
El Dr Huerta comenta la reciente información difundida por el selecionado peruano Alexander Callens, quién mediante sus redes sociales mencinó que estará alejado de las canchas por un fenómeno inflamatorio causado por un virus
Nancy Gocher, Dira. de campañas e incidencia de Oceana
We all have those mornings - when we're exhausted, overwhelmed, and tempted to throw our entire rhythm out the window. In this episode, I'm sharing a very real moment in my own week, the science behind why our brains sabotage us when we need support the most, and how our microbiome is right at the center of it all. This isn't just about gut health. It's about decision fatigue, nervous system overload, and choosing to protect your rhythm even on the hardest days. You'll learn why gut-brain balance is everything, how to recognize the cycle of self-sabotage, and how to anchor into your own daily non-negotiables.This is the message for the days you want to quit - the ones that matter the most.Thanks for listening! I would love to connect with you ♡ Subscribe to the Nourished Newsletter Visit my FAQ's Follow along with me on a Instagram Take the free Gut Health Quiz Email me at customercare@onleorganics.com Sending love and wellness from my family yours,xx - Juniper BennettFounder of ōNLē ORGANICS