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Volume de carne suína exportada por Paraná supera 35 mil toneladas em março. Seca reduz em 619 mil toneladas a projeção para colheita de milho na safra 2024/25. La Niña chega ao fim com transição para neutralidade no Oceano Pacífico. Tempo: semana começa com temporais em estados do Sudeste e Centro-Oeste.
Israel lançou sua maior ofensiva, durante a noite de ontem para hoje, desde o cessar-fogo de janeiro na Faixa de Gaza, deixando pelo menos 330 pessoas morreram nos bombardeios. E ainda:- Donald Trump e Vladimir Putin falarão hoje por telefone, após rodadas de negociações entre EUA, Rússia e Ucrânia- Macron declara que a Rússia precisa provar que quer a paz, lembrando que Zelensky já aceitou um cessar-fogo de 30 dias- Na Hungria, o primeiro-ministro Viktor Orban quer proibir a Parada do Orgulho LGBTQ+- Após 95 dias à deriva no Oceano Pacífico, pescador que se alimentou de pássaros, baratas e até uma tartaruga é resgatado Sigam a gente nas redes sociais Instagram mundo_180_segundos e Linkedin Mundo em 180 Segundos Acompanhem os episódio ao vivo Youtube, Instagram ou Linkedin Fale conosco através do mundo180segundos@gmail.com
Pescador peruano resgatado com vida depois de 95 dias perdido no Oceano Pacífico51883696-6
Cenário de neutralidade é mais positiva para diminuir extremos climáticos, mas não significa normalidade
Conforme a última atualização no NOAA, o La Niña foi confirmado. Em meados de dezembro, os padrões para o estabelecimento do fenômeno foram se mostrando mais consistentes, como o resfriamento das águas do Oceano Pacífico e condições atmosféricas. Ao que parece, esse La Niña deverá ser de baixa intensidade, com chuvas concentradas na faixa central. O ponto de atenção fica para algumas regiões que devem apresentar chuvas mais irregulares, como no Piauí e oeste da Bahia. Acompanhe as tendências para o clima de fevereiro e março na nova edição do Hora H do Clima. Clique no trecho em destaque: 3:38 O que podemos esperar daqui para frente? 4:37 Que outros fatores podem afetar a presença de chuvas nas regiões? 5:08 Próxima semana: chuvas para o Sudeste e Sul. 5:40 Qual a tendência para fevereiro? 7:01 Piauí e oeste da Bahia podem receber precipitação menor. 7:29 Tendência para março. 9:27 Percevejos, mosca-branca, lagarta-das-vagens e tripes: conheçam Zeus!
Os incêndios de Los Angeles foram descritos como “os mais devastadores” da história da Califórnia pelo Presidente norte-americano Joe Biden. Até este domingo, as autoridades registaram, pelo menos, 24 vítimas mortais. As alterações climáticas foram “um factor de agravamento” dos incêndios, mas vêm aí "dias difíceis" na luta contra o aquecimento global, avisa Francisco Ferreira, presidente da ONG ambiental ZERO. RFI: Por que razão estes incêndios na Califórnia estão a ser tao devastadores?Francisco Ferreira, Presidente da “ZERO”: “A situação da Califórnia e de Los Angeles reflecte, em primeiro lugar, uma extensa situação de seca nos últimos tempos, mas com uma enorme presença de vegetação por aquilo que aconteceu há um ano, que foi o inverno extremamente húmido. Ou seja, foram criadas as condições para ter uma enorme quantidade de biomassa, de mato, de floresta muito mais pronta para arder na sequência do inverno passado, que nas últimas semanas, nos últimos meses não teve a humidade suficiente para evitar uma propagação rápida de incêndios e que acaba por acontecer, na última semana, pela ocorrência de ignições. Para eu ter um incêndio, neste caso, a origem não é natural, há aqui claramente um decurso de uma qualquer actividade humana que ainda é preciso esclarecer e averiguar, em que o terreno estava realmente todo preparado para que, com ventos extremamente intensos e secos vindos do interior, ventos de leste a encaminharem a nuvem de fumo para o Oceano Pacífico, levassem a uma rapidíssima propagação.”O que são os ventos de Santa Ana?“Em Los Angeles, nós falamos de uma bacia porque se trata de uma zona que é relativamente baixa, mas toda ela rodeada de montanhas. Em determinadas ocasiões, eu tenho um posicionamento de um anticiclone e de uma baixa pressão que nos levam a ventos muito intensos de uma região nos arredores de Los Angeles, que é precisamente a zona de Santa Ana. E, portanto, quando eu tenho esses ventos, eles são bastante intensos porque eles atravessam as montanhas mais próximas de Los Angeles e levam a esta propagação.”O jornal Washington Post compara este fenómeno meteorológico a um “secador gigante”. Porque esta imagem? “Porque realmente o que se passa é que eu tenho uma região interior onde praticamente não tenho qualquer humidade do ar presente nessa área e que depois me é arrastada para o Oceano Pacífico. Portanto, eu tenho uma massa de ar a grande velocidade, mas sem humidade, a atravessar a zona de Los Angeles. Ao contrário daquilo que seria habitual e desejável, que era eu ter um ar húmido ou precipitação que contrariasse a ocorrência destes incêndios, o que eu tenho é um ar extremamente seco a grande velocidade que foi originado numa zona interior. Pior do ponto de vista meteorológico eu não conseguiria ter em termos de alimento para os incêndios que estiveram - e estão - a ter lugar.”Qual é a ligação entre as alterações climáticas e estes incêndios que foram descritos como “os mais devastadores da história da Califórnia” pelo Presidente americano Joe Biden? “Em primeiro lugar, nós devemos ter aqui alguma precaução porque se pode pensar que face àquilo que é um clima cada vez mais imprevisível e com comportamentos completamente diferentes do que seria o padrão normal - nós tivemos cheias significativas na Califórnia, tivemos um inverno muito húmido há um ano e agora estamos numa situação de enorme seca - estes extremos são realmente resultado das alterações climáticas, mas pode-nos dar a sensação de que é inevitável e eu não poderia fazer nada em relação a estes mega incêndios que estão a ter lugar. As alterações climáticas são, sem dúvida, um factor de agravamento daquilo que são problemas também estruturais do ponto de vista do ordenamento do território daquela zona. Ou seja, eu começo a ter aqui fogos que são já quase urbanos, que vão aumentando rapidamente porque eu tenho projeções a grande distância daquilo que é o meu incêndio principal. Esta zona de Los Angeles tem, sem dúvida, uma zona de maior presença de vegetação, mas a propagação toda que se dá com maiores prejuízos é já numa zona que nós chamamos suburbana ou periurbana e urbana, portanto, nós já não temos uma distinção entre o rural e urbano em zonas como Los Angeles, na periferia da cidade.É uma cidade que eu conheço relativamente bem. Ainda há poucos meses lá estive em trabalho relacionado com a área dos incêndios e da qualidade do ar e das emissões atmosféricas. Temos aqui um conjunto de factores, onde as alterações climáticas, onde o agravar destes extremos de contrastes entre invernos mais húmidos que o normal, com invernos ou meses mais secos que o normal, e depois condições extremas também motivadas pelas alterações climáticas, como sejam grandes velocidades de vento, como as que ocorreram sistematicamente nos últimos dias, com a estrutura de ocupação do espaço daquela zona, levam à tempestade perfeita entre aspas, levam realmente a este cenário absolutamente dramático e desolador que nós encontramos em Los Angeles. É aquilo, no fundo, que nós acabámos por ter também em Portugal em 2017. Foi o pior ano em termos de área ardida das últimas décadas e o que acontece tem muito a ver com estas circunstâncias. Nós tínhamos tido uma primavera bastante chuvosa, muita massa para arder no solo, nomeadamente na floresta. Depois, em cada um dos fins-de-semana, um em Junho e outro em Outubro, à custa de eu ter uma grande velocidade do vento, de eu ter um ar também muito seco e quente a percorrer as zonas que foram afectadas, nomeadamente em Outubro, foi realmente a mesma receita daquilo que se passou ou se está a passar ainda em Los Angeles.”Qual seria então a forma para travar essa “receita” ou essa “tempestade perfeita”? Tanto mais que os serviços meteorológicos americanos avisam que haverá “um comportamento extremo dos incêndios” que culminarão com ventos a 110 quilómetros por hora já a partir desta terça-feira de manhã?“Nesta altura, a única possibilidade de intervenção é usar os modelos que temos de previsão meteorológica e de propagação de incêndios para tratar da prevenção. É a única forma que é possível num incêndio que é um incêndio urbano, não é um incêndio florestal de grandes dimensões como nós temos tido nos Estados Unidos, no Canadá ou na Europa. Trata-se, neste momento, de um incêndio com características muito claras à escala urbana. Agora, no médio e longo prazo, obviamente, nós queremos minimizar o impacto das alterações climáticas. É absolutamente crucial que percebamos que esta é uma das questões chave em termos de adaptação climática e que nós temos que realmente reduzir as emissões para que não tenhamos um clima com extremos desta natureza cada vez mais frequentes.”Isto acontece numa altura em que Donald Trump vai chegar à Casa Branca, ele que é abertamente negacionista relativamente às alterações climáticas. A situação vai piorar?“Por isso mesmo é que nós temos aqui um problema grande à escala dos próprios Estados Unidos e à escala global. Nós estamos numa linha de aumento da temperatura de 3,1 graus em relação à era pré-industrial. 2024 foi o ano recorde desde que há registos com uma ultrapassagem do limite de 1,6 graus. Ou seja, tivemos 1,6 graus acima da média do período pré-industrial, basicamente quando olhamos para a média entre 1850 e 1900, em 2024 tivemos 1,6 graus acima dessa média de valores. Os Estados Unidos, em particular algumas zonas são, sem dúvida, exemplos daquilo que já são as consequências das alterações climáticas, quer na Califórnia em termos de incêndios, quer a intensidade e a destruição e a frequência de furacões na costa leste, nomeadamente na Flórida e ao longo de todo o Golfo do México. Eu acho que nós, infelizmente, estamos num período em que, politicamente, as alterações climáticas vão ter dias difíceis do ponto de vista da concertação à escala mundial e dentro dos Estados Unidos em particular. Isso vai-nos sair, mais tarde, muito mais caro, por não estarmos a tomar as medidas de prevenção em termos de adaptação e, acima de tudo, em termos de redução de emissões, porque o clima é muito resiliente. O clima demora muito tempo a mudar, mesmo que nós agora tivéssemos políticas fortíssimas para reduzir o aquecimento global e procurar reduzir estas consequências, iríamos ainda assistir a uma escalada dos efeitos para depois começarmos a ver essa diminuição. Mas quanto mais tempo perdermos, pior será.”Ultrapassámos o limite de aquecimento de 1,5 graus, como fixado pelo Acordo de Paris. O Observatório Europeu Copernicus também indicou que 2024 foi o ano mais quente de sempre desde que há registos. Até que ponto estamos num período crucial para a redução de emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global para evitarmos esse ponto sem retorno na crise climática? Ou já chegámos a esse ponto sem volta a dar? “Nós ainda não chegámos àquilo que o próprio Acordo de Paris aponta. Ou seja, a ultrapassagem de um grau e meio foi em um ano. Vamos ver o que é que acontece nos próximos anos, se esta ultrapassagem é permanente ou não. Mas realmente o que a ciência nos diz é que acima de um grau e meio, eu tenho um efeito de cascata e de consequências muito mais dramático do que se conseguisse que a temperatura ficasse abaixo deste aumento.Eu diria que as notícias não são realmente boas e, infelizmente, este é um problema global. Significa que nós precisamos de respostas globais e a Europa tem aqui, sem dúvida, uma quota de responsabilidade grande do ponto de vista das suas emissões acima de tudo históricas. Mas é necessário continuar o diálogo, a concertação e a acção, mesmo que limitada, no quadro das Nações Unidas e da conferência que vamos ter este ano no Brasil, da Convenção das Alterações Climáticas. Realmente o clima está a avançar mais em termos daquilo que é a sua mudança do que os próprios cientistas previram que pudesse acontecer.”
Os incêndios florestais que estão a afetar Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos, continuam fora de controlo. A emergência teve início na manhã de terça-feira, 7 de janeiro, em Pacific Palisades, um bairro situado entre as Montanhas de Santa Monica e o Oceano Pacífico.
Olá, hoje é terça-feira, 07 de janeiro de 2025. Meu nome é Sttefanne Camp, sou Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil, em Campinas- SP, e falaremos sobre o cenário climático. Devido aos monitoramentos no Oceano Pacífico, em seu último relatório, a NOAA (Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera dos EUA) manteve previsão de um La Niña próximo da neutralidade. Dessa forma, o Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, trabalha com a tendência de um fenômeno de curta duração. De acordo com o INMET, nas regiões Sudeste e Centro Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas, principalmente, pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto, no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas. Alguns meteorologistas indicam a tendência de chuvas dentro e, ligeiramente, acima da média na parte mais central do Brasil. Ao passo que, em parte do Amazonas, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul, são previstas chuvas, ligeiramente, abaixo da média. Devido aos corredores de umidade, a área mais central do Brasil tende a ficar com temperaturas, pouco abaixo da média. Nas demais regiões, temperatura acima da média e sensação de abafado. Devido a possibilidade de ondas de calor e períodos de chuvas mais frequentes, é reforçado o alerta que algumas lavouras sensíveis, principalmente frutas e hortaliças, podem ter sua qualidade prejudicada com os eventos. Em grande parte do Centro Oeste e Sudeste, as culturas de verão ainda mantêm a tendência de desenvolvimento favorecido com a elevação dos níveis de umidade no solo. Para a região do MATOPIBA, ainda se requer atenção devido ao déficit e irregularidades das chuvas iniciais, e a tendência de precipitações mais frequentes, conforme o mês de janeiro avança. Assim, atentando o período de verão, e aos eventos climáticos pertinentes para época, o planejamento da safra associado ao monitoramento do clima são ferramentas importantes para a tomada de decisões. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirmou ontem que o fenômeno La Niña , que diminui as temperaturas, deve acontecer ainda este ano, mas não vai ser suficiente para reverter o aquecimento global. O fenômeno tem o efeito inverso do El Niño e ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico, causando menos calor e mais chuva em algumas regiões. O La Niña produz impactos climáticos opostos ao El Niño, especialmente em regiões tropicais, como o Brasil. No país, os efeitos devem ser: aumento de chuvas no Norte e no Nordeste, tempo seco no Centro-Sul com chuvas mais irregulares, tendência de tempo mais seco no Sul e condição mais favorável para a entrada de massas de ar frio no Brasil com maior variação térmica. Em entrevista à Rádio Eldorado, a pesquisadora de agrometeorologia Denise Fontana, professora da faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, disse que o fenômeno deve ser curto e não vai alterar o aquecimento que estamos vivendo. “O La Niña não tem poder de contrapor o aquecimento, não tem a capacidade de resfriar a atmosfera”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Olá, hoje é terça-feira, 03 de dezembro de 2024 meu nome é Marcelo Matsumura, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Piracicaba-SP e falaremos sobre o cenário climático. Devido aos monitoramentos no Oceano Pacífico, a NOAA, manteve previsão de um La Niña fraco e de curta duração, próximos da neutralidade. Neste mês, o Instituto Nacional de Meteorologia – INMET indica previsão de chuvas acima da média em grande parte da Região Norte, nordeste de Mato Grosso, oeste do Piauí, São Paulo, sul de Minas Gerais e em áreas pontuais no leste de Santa Catarina e norte do Paraná. Já a região Sul terá precipitação abaixo da média em várias localidades. Bem como para áreas da Bahia, Maranhão, sul do Piauí, centro-norte de Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso do Sul, onde são previstas chuvas próximas e abaixo da média. A previsão indica temperatura acima da média em grande parte do país, com possibilidade de ocorrência das ondas de calor. Em áreas pontuais do Sudeste e Sul estão previstas temperaturas abaixo da média devido a ocorrência de dias consecutivos com chuva que podem amenizar a temperatura. Devido a possibilidade de ondas de calor e períodos de chuvas mais frequentes, algumas lavouras sensíveis, principalmente frutas e hortaliças, podem ter sua qualidade prejudicada com os eventos. O prognóstico climático do INMET, mostra que as culturas de verão de grande parte do Centro Oeste e Sudeste, terão seu desenvolvimento favorecido com a elevação dos níveis de umidade no solo devido a previsão de chuvas mais regulares. Para o MATOPIBA, a previsão aponta para menores volumes de chuva, porém suficientes para a manutenção da umidade do solo na maioria das localidades. Assim, atentando para a proximidade do verão, e aos eventos climáticos pertinentes para época, o planejamento da safra associado ao monitoramento do clima são ferramentas importantes para a tomada de decisões. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Olá, hoje é terça-feira, 05 de novembro de 2024 meu nome é Marcelo Matsumura, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Piracicaba – SP e falaremos sobre o cenário climático. O último relatório da NOAA, cita a previsão de um La Niña fraco e de curta duração devido verificação de temperaturas abaixo da média nos pontos de monitoramento no Oceano Pacífico. No Brasil, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), ainda observam condições de neutralidade. Para este mês, o Instituto Nacional de Meteorologia – INMET indica previsão de chuvas acima da média em grande parte da região Sudeste, Goiás, centro-leste do Mato Grosso, Acre e Amazonas. A região Sul terá precipitação na faixa normal, com algumas localidades acima da média. Para grande parte da região Nordeste, centro-norte do Pará, Amapá, Roraima, sudoeste do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, são previstas chuvas próximas e abaixo da média. A previsão indica temperatura acima da média em grande parte do país, com possibilidade de ocorrência das ondas de calor. São previstos valores abaixo da média em áreas pontuais do Sudeste e Sul, devido a ocorrência de dias consecutivos com chuva que podem amenizar a temperatura. Devido ao prognóstico climático do INMET, as culturas de verão de parte do sudeste e centro-oeste podem ser beneficiadas com o aumento da umidade e do nível de água do solo. Em locais do Sul, onde existem lavoura de inverno, o excesso de chuvas, além de prejudicar colheitas, pode atrasar o plantio da nova safra. Com a possibilidade de ondas de calor, algumas lavouras sensíveis à temperatura mais alta, principalmente frutas e hortaliças, podem ter sua qualidade prejudicada com o evento. Assim, atentando para o plantio da safra de verão, e aos eventos climáticos ocorridos de forma recente, o planejamento da safra associado ao monitoramento do clima são ferramentas importantes para a tomada de decisões. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Minha convidada brincou muito na rua durante a infância. Além das brincadeiras comuns, ela gostava de correr ao redor do quarteirão e pular corda até contar 2 mil. Na escola adorava as aulas de educação física. Aos 13 anos teve acesso à piscina de um clube da cidade e se recorda de ter nadado muitas vezes por horas, tanto que foi convidada a fazer parte da equipe de natação. Acompanhava sua mãe à academia e sonhava frequentar as aulas de ginástica. Quando fez 15 anos, ganhou de presente a matrícula na academia. No segundo ano do colegial, inspirada pela sua ídolo, Fernanda Keller, fugia de algumas aulas para ir ao clube treinar sozinha as modalidades do triathlon. Começou a trabalhar como professora de ginástica e ingressou na faculdade de educação física. Aprendeu todos os tipos de aula, da localizada ao step, da aeróbia até toda a diversidade da franquia Bodypump. Em 2006, Foi convidada por uns amigos a participar da histórica Ecomotion Pró, a maior corrida de aventura brasileira da época. Depois migrou para as corridas de montanha e participou do X Terra Ilhabela, da Maratona Torres Del Paine na Patagônia, do The North Face Challenge São Francisco e da Transgrancanaria. Participou também de três provas de Ironman e fez o trekking ao acampamento Base do Everest, chegou o topo do Kilimanjaro e do Huayna Potosi, na Bolívia. Viajou durante 9 meses através do Oceano Pacífico a bordo de um veleiro, ano passado fez um trekking desafiador de 400 quilômetros no Himalaia e se apaixonou definitivamente pela montanha. Este ano tentou chegar ao cume do Lenin, uma montanha de 7.134 metros de altura entre o Tajiquistão e o Quirguistão. Conosco aqui a educadora física com pós-graduação em musculação e bases fisiológicas do treinamento esportivo, treinadora criadora do método que leva o seu nome, triatleta, aventureira, ultramaratonista e montanhista uberlandense, a acelerada Vanessa Silva de Oliveira. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Quando a paixão pelo esporte encontra a energia transformadora, nascem histórias inspiradoras e uma nova etapa do seu negócio está para começar! Sabia que no Mercado Livre de Energia, você está livre das Bandeiras Tarifárias e pode economizar até 40% na conta de energia? É uma alternativa inteligente para empresas que procuram eficiência energética, economia e compromisso com a sustentabilidade, contribuindo com a redução de emissões de carbono em nosso planeta. Com a Boven, você migra com segurança e tranquilidade, aproveitando todas as vantagens desse modelo. Descubra quanto o seu negócio pode economizar com o gerenciamento da Boven. De energia, a Boven entende! boven.com.br
Gráficos e mapas mostram a gravidade dos incêndios no Brasil. Oasis confirma retorno com 14 shows em 2025. Após 5 meses presos, Ronnie Lessa e irmãos Brazão se veem pela 1ª vez em audiência no STF. Chefe da ONU emite alerta pela rápida elevação do Oceano Pacífico. SpaceX adia para amanhã missão privada que levará civis para caminhada no espaço.
Na primeira edição deste boletim você confere: Israel realiza ataques aéreos em Gaza; México anuncia intervalo nas relações com a Embaixada dos Estados Unidos; ONU alerta sobre elevação do Oceano Pacífico. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com apresentação da monitora Luiza Borgli, do curso de Jornalismo. Escute agora!
Hoje o Brasil é independente, mas já foi colônia de Portugal, como a gente aprendeu nas aulas de história. O mesmo vale para outros países, muitos deles vizinhos nossos. Mas será que podemos dizer que vivemos numa realidade em que esse tempo de exploração ficou no passado? Hmmmm, sei não, hein? O assunto veio à tona, como muita coisa nas últimas semanas, por causa da Olimpíada de Paris. Especialmente porque as competições de surfe rolaram no Taiti, que fica no Oceano Pacífico, na Polinésia Francesa. As pessoas ficaram curiosas pra entender qual é, afinal, a relação entre esses dois pedaços do mundo. O Taiti é colônia da França? É o quê? Conto tudo a respeito nesse episódio. Ouça e, se gostar, não esqueça de seguir o APRENDA aqui na plataforma em que acompanha a gente, tá? Isso mostra pros algoritmos da plataforma que o conteúdo é bacana e, assim, ele acaba sugerindo pra novos ouvintes! =========================== APRENDA EM 5 MINUTOS é o podcast sobre coisas que você nem sabia que queria saber. Os episódios são roteirizados e apresentados por Alvaro Leme. Jornalista, doutorando em Ciências da Comunicação na ECA-USP e criador de conteúdo há vinte anos, ele traz episódios sobre curiosidades dos mais variados tipos. São episódios curtos, quase sempre com 5 minutos — mas alguns passam disso, porque tem tema que precisa mesmo de mais um tempinho. Use o cupom ALVINO, na evino, ganhe 10% de desconto nas suas compras e ajude o APRENDA EM 5 MINUTOS a se manter no ar Edição dos episódios de vídeo: André Glasner Siga a gente no Instagram: http://instagram.com/aprendavideocast http://instagram.com/alvaroleme http://instagram.com/andreglasner Comercial e parcerias: contato@alvaroleme.com.br ====================== Quer saber mais? Confira as fontes que consultei para criar o episódio - As últimas colônias do mundo por Eduardo de Freitas, Mundo Educação - Ainda existem colônias ao redor do mundo? Por Maria Clara Rossini, Superinteressante - "França posicionou-se no conflito sarauí por ter vindo a ser empurrada para fora de África" RFI - Princípio da autodeterminação Diário da República - O Taiti, do surfe nas Olimpíadas, é uma colônia da França? Entenda Por Eduardo Lima, Superinteressante
Leitura bíblica do dia: Hebreus 12:1-3 Plano de leitura anual: Salmos 37-39; Atos 26; Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Um homem chamado Tiago fez uma viagem de mais de 2.000 quilômetros pedalando pela costa do Oceano Pacífico. Um amigo meu encontrou esse ciclista a 1.500 quilômetros do seu ponto de partida. Depois de saber que alguém tinha roubado o equipamento de acampamento de Tiago, meu amigo ofereceu seu cobertor e suéter, mas o ciclista recusou. Ele lhe disse que à medida que descesse para o sul com o clima mais quente, precisava começar a se livrar de alguns itens. E quanto mais perto chegasse do destino, mais cansado se sentiria, por isso precisava reduzir o peso que já carregava. A dedução dele foi inteligente. É um reflexo do que o escritor de Hebreus também diz. À medida que continuamos nossa jornada na vida, precisamos nos livrar “de todo peso que nos torna vagarosos e do pecado que nos atrapalha” (12:1). Precisamos viajar com pouco peso para ir adiante. Como cristãos, participar dessa corrida exige “perseverança” (v.1). Uma das maneiras de garantir que continuemos é nos livrarmos do peso da falta de perdão, mesquinharia e outros pecados que nos atrapalham e prejudicam. Sem a ajuda de Jesus, é impossível completar essa corrida bem. Que possamos olhar para o “líder e aperfeiçoador de nossa fé” para que não fiquemos “cansados nem desanimados” (vv.2-3). Por: Katara Patton
Julian Assange passa nesta terça-feira (25) por audiência nas Ilhas Marianas do Norte, um arquipélago no Oceano Pacífico onde funciona um tribunal americano. O criador do site Wikileaks fez um acordo com os EUA para se declarar culpado por conspiração por causa da obtenção e divulgação de informações sigilosas de segurança nacional do país. Em contrapartida, ganha a liberdade. O Durma com Essa conta a trajetória do ativista australiano até o acordo e o papel da campanha mundial por sua libertação. O programa tem também Mariana Vick falando sobre o aumento das queimadas no Brasil. Veja a programação do evento "O que pode um município", que o Nexo realiza online entre 24 e 28 de junho. Assine o podcast: Megaphone | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Outros apps (RSS) Edição de áudio Pedro Pastoriz Produção de arte Mariana Simonetti Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Fenômeno climático dará espaço para o La Niña que causa o resfriamento do Oceano Pacífico. Primeiras reuniões do Mapa no Rio Grande do Sul acontecem nas cidades do Vale do Taquari. Na Arábia Saudita, o ministro Carlos Fávaro apresenta o projeto de aproveitamento de pastagens degradadas. Governos Federal e do Paraná se unem para encontrar saídas à crise do setor leiteiro. Terça-feira será marcada tempo seco em quase todo país, com exceção para as regiões Norte e litoral do Nordeste. Na região Sul, o frio toma o lugar das chuvas.
Russos tomaram mais terras por dia do que em qualquer outro momento. Principais combates se concentram na região de Kharkiv e no Donbass. E ainda: - Governo russo não explicou a razão da demissão de Sergei Shoigu, que estava no cargo há 11 anos - Blinken reage e se diz preocupado que a ação de Israel em Rafah - Partido separatista catalão tem seu pior resultado em uma eleição local em 10 anos - A primeira pessoa a receber um rim de porco geneticamente modificado morreu - Ponte terá extensão de 1.200 metros e ligará as cidades de Guajará-Mirim, em Rondônia, a Guayaramerín, na Bolívia Ajude a fazer o 180” através da chave pix 180segundos@hdln.com Siga a gente no Instagram https://www.instagram.com/volta_180_segundos/ e Linkedin https://www.linkedin.com/company/volta-ao-mundo-em-180-segundos/?viewAsMember=true Escute Território Livre. https://open.spotify.com/show/1M8rgHOjCrZw4hvWDyoAjs?si=c24baabfb4a64987 Ouça também Mulheres no Mapa. https://open.spotify.com/episode/09v60Ne3c5z6WhXINVkFNw?si=a883eb369a4244bd E conheça o Esquerda Volver. https://open.spotify.com/episode/2j5xLtwMN45zcPPVTT0p2E?si=1ba178ba64d44bb4 Quer ler nosso boletim na íntegra? Acesse https://180-segundos.headline.com.br/ --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/voltaaomundoem180s/message
Sérgio Godinho criou canções que são símbolos de liberdade e de resistência, mas não se revê na etiqueta de música de intervenção. Diz simplesmente que se limita a falar da vida. Nos 50 anos do 25 de Abril, convidámos o músico, cantor, compositor, poeta, escritor, actor, “homem dos sete instrumentos”, para falar sobre os tempos da ditadura, do exílio e da criação dos seus primeiros discos. Sérgio Godinho é o nosso convidado desta edição, no âmbito das entrevistas que temos publicado em torno dos 50 anos do 25 de Abril.Foi em Paris que o músico começou a espelhar as dores e as esperanças dos “Sobreviventes” à ditadura portuguesa. Tinha deixado Portugal em 1965 com “sede de ter mundo” e porque estava determinado em não ir para a guerra colonial. Diz que encontrou a sua voz em português em Paris e foi aí que gravou os dois primeiros discos, “Os Sobreviventes” e “Pré-Histórias”. Ambos no Château d'Hérouville, onde José Mário Branco gravou “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, em que Sérgio Godinho também participou e onde Zeca Afonso gravou o álbum "Cantigas do Maio", nomeadamente a “Grândola Vila Morena”.Sérgio Godinho esteve nove anos fora de Portugal durante a ditadura. Estudou psicologia em Genebra, trabalhou na cozinha de um barco holandês enquanto atravessava o Atlântico, viveu, entre tanta coisa, o Maio de 68 em Paris e no 25 de Abril de 1974 estava em Vancouver, no Canadá.Cinquenta anos depois da Revolução dos Cravos, vamos tentar perceber “que força é essa”, a da música e a das palavras de Sérgio Godinho, que fazem com que as suas canções sejam parte do imaginário colectivo da banda sonora das lutas do antes e do pós-25 de Abril. RFI: Os seus dois primeiros discos, “Os Sobreviventes” e “Pré-Histórias”, são discos emblemáticos da canção de intervenção. Foram gravados em França. Qual era o estúdio e como é que decorreu toda esta fase? Sérgio Godinho, Músico: Foram gravados em Paris. O meu primeiro disco foi de 71. Quer dizer, gravei em 71. Gravei os dois discos antes do 25 de Abril, “Os Sobreviventes” e depois o “Pré-Histórias”. No “Pré-Histórias” já não estava a viver em França, estava a viver em Amesterdão, mas vim a França para gravar no mesmo estúdio.Eu depois vou falar desse epíteto "canção de intervenção", mas, para já, esse estúdio foi um estúdio que o Zé Mário [José Mário Branco] descobriu. É um estúdio que estava a estrear nos arredores de Paris, chamado Château d'Hérouville, onde também o Zeca [Afonso] gravou e onde se gravou o “Grândola Vila Morena”. Onde os Stones gravaram, o Elton John até tem um disco chamado “Honky Château”, que é uma homenagem, onde muitos depois gravaram porque era um estúdio que estava num sítio isolado e estava-se num bom ambiente.Agora, como parêntesis ou não, quanto a esse epíteto de canção de intervenção, isso é uma coisa que só surgiu a seguir ao 25 de Abril. E também que foi de vida muito curta, mas que deixou uma espécie de rasto como os cometas porque eu nunca compreendi muito bem e nunca me identifiquei muito bem com esse termo, canção de intervenção. Eu acho que é extremamente restritivo. O que é que é intervenção? Nós intervimos a vários níveis, não é?Prefere canção de protesto? Mas pode não ser de protesto. "A Noite Passada", que está no segundo disco, ou o "Pode alguém ser quem não é" não são de protesto. Algumas são canções que têm uma componente social, e até política, mas, sobretudo, são canções que contam o que é a vida e que contam muitas vezes histórias, têm muitas personagens. As minhas canções são canções também de interrogação, de percurso. Há muitas interrogações nas minhas canções. "Pode alguém ser quem não é" ou, nesse disco também, o "Barnabé". “O que é que tem o Barnabé que é diferente dos outros?” é uma interrogação e as respostas são dadas pelas pessoas que ouvem e parte das respostas são dadas por mim.Só para dizer que esse termo pode meter-nos assim numa etiqueta e arrumar convenientemente. Não consigo. Eu tenho canções que falam da vida, de questões sociais, políticas até, e que são canções íntimas. Eu tenho uma canção chamada 'Dancemos no mundo' que é uma canção que foi inspirada numa reportagem que houve na revista Expresso de casais separados por barreiras ideológicas, rácicas, políticas, etc, e do seu desejo de dançarem juntos neste mundo que é só um, no fim de contas, e que tem tantas fronteiras. Portanto, onde é que essa canção se vai posicionar? Isso insere-se nisso tudo, na vida.O disco “Os Sobreviventes” foi logo proibido pela PIDE em Portugal? Não é bem assim. Ele, depois de ter ganho um prémio de melhor letrista da Casa da Imprensa, foi retirado. Ele não foi proibido à partida. Repare que é assim: "Os Sobreviventes", todo "Os Sobreviventes" só saiu em 72 porque saiu em 71 quatro canções do disco, no formato que eles chamavam EP. Mas seja como for, o que acontece é que nessa altura estamos já no período de Marcello Caetano e, nessa altura, a própria censura já não sabia o que fazer com ela própria. Ou seja, havia uma incoerência muito grande. Por um lado, proibiam, mas depois permitiam outras coisas. Houve uma altura em que houve um abrandamento, digamos, naquilo que chamaram Primavera Marcelista, que eu nunca acreditei muito e provou-se.Primeiro sai o disco Os Sobreviventes, depois Pré-Histórias. São dois discos que têm músicas com mensagens muito claras. São discos bastante ousados, corajosos...Acho que sim, mas isso era a maneira como eu escrevia, era aquilo que eu queria dizer. Quer dizer, a coragem do Zeca que vivia cá [em Portugal] e fez "Os Vampiros" aí sim. Eu estava no estrangeiro. Mas sim, claro que são discos que mexem com o status quo, como é evidente, mas que têm canções de vários géneros, canções mais satíricas, canções que falam de problemas políticos ou sociais. No segundo, talvez a canção que ficou mais seja "A Noite Passada", o "Pode alguém ser quem não é" e "O Homem dos Sete Instrumentos" e não são canções de teor político.E a música "Que força é essa"?"Os Sobreviventes" é começado com o "Que força é essa" e acaba com uma canção com uma letra muito curta chamada “Maré Alta”, em que eu digo “aprende a nadar companheiro, que a maré se vai levantar, que a liberdade está a passar por aqui”. Isto era, a liberdade não estava a passar por aqui, mas era não só um desejo, mas uma afirmação. No fim de contas, por outras palavras, é dizer que o solo que nós pisamos é livre, defendamo-lo!Foi muito emocionante, como é evidente, quando eu voltei, logo a seguir ao 25 de Abril, ter cantado essa canção que nunca tinha cantado em Portugal, para um público que conhecia já porque conheciam esses dois primeiros discos e organizaram-se quase espontaneamente aqueles cantos livres da altura, em que estávamos todos no palco, todos ao molho.O que eram os cantos livres? Foram coisas que foram quase improvisadas na hora, com vários cantores. Estávamos no palco, sentados no chão e depois levantámo-nos para cantar duas ou três canções cada um e depois tornávamo-nos a sentar. Às vezes colaborávamos nas canções uns dos outros, mas foram coisas que foram feitas quase… Há sempre gente que organiza, mas não havia agências organizadas, não havia nada disso, não é? Aliás, durante um tempo, nós andámos, e quando falo de mim, falo do Zé Mário, do Zeca, como é evidente, mais tarde o Fausto, também o Vitorino, o Manuel Freire, o Francisco Fanhais, cantámos em várias terras onde era solicitada a nossa presença.Voltemos a Paris. Que papel é que teve Paris na sua formação musical e também política? Paris, naquela altura, era o epicentro dos cantores que, mais tarde, se viriam a chamar "cantores de intervenção". Mais tarde foram chamados…Eu lá conheci o Luís Cília, de quem sou amigo, um amigo activo. O Zé Mário infelizmente já não está entre nós, mas continuei amigo toda a vida e tivemos muitas parcerias. Nos nossos primeiros discos há parcerias de canções. “O Charlatão” até é uma que é dos nossos primeiros discos e que é comum aos nossos primeiros discos. Mas, claro que o Zeca conheci-o porque ele foi a Paris, por exemplo.Mas há mais que isso porque eu cheguei a Paris já vindo de viagens. Porque, entretanto, eu tornei-me um vagabundo existencial. Andei à boleia por toda a Europa no Inverno. Trabalhei na cozinha de um barco holandês, atravessei o Atlântico, fui até às Caraíbas trabalhando, passando pelos Açores que não conhecia e, nessa altura, já não podia vir a Portugal porque tinha sido chamado para o serviço militar/guerra colonial e não tinha respondido e nunca tive a intenção de responder. Não só porque não me identificava com essa guerra, como realmente não queria fazer isso. E escrevi canções que também acabam por se ligar com isso, para mim e para o Zé Mário.O Zé Mário tem uma canção no primeiro disco que se chama “Cantiga de Fogo e da Guerra” que foi um poema que eu fiz quando tinha 19 anos e que depois mostrei ao Zé Mário e ele disse “Ah, mas eu quero pôr isso em música”. Repare, eu cheguei em 67 a Paris, portanto, levei em cheio com o Maio de 68. E vivi-o intensamente porque eu não tinha compromissos, praticamente vivia na rua e ia dormir a casa! Uma casa que era uma “chambre de bonne” em Paris, era pobrezinho - ainda não sou assim muito rico [risos]! Mas vivi muito do dia-a-dia, dormi várias vezes na Sorbonne, todo aquele movimento. Ocupámos a casa dos estudantes portugueses, eu e muitos outros. Depois, a certa altura, estavam dez milhões de trabalhadores em greve e cantei em fábricas ocupadas na Renault, Citroën, etc.Onde havia muitos portugueses.Onde havia muitos portugueses. Eu, o Luís Cília, com a Colette Magny, uma cantora francesa. E eu ainda não tinha material próprio. Tinha uma canção que fiz na altura até em francês, que sei parte dela, mas nunca a recuperei totalmente, mas era uma canção que falava um bocado de Maio de 68. Comecei a fazer canções e comecei a praticar também o que é fazer musicalmente uma canção e letra também. Mas comecei a escrever em francês ou comecei por escrever em francês.Isso é curioso. Porquê?Porque tudo o que eu fazia em português soava-me a José Afonso ou Alexandre O'Neill. Até encontrar uma voz própria, voz poética, uma voz própria, eu tive dificuldade. Então, comecei a fazer canções porque tinha a necessidade de fazer canções porque estava a descobrir essa arte, chamemos-lhe assim. Tive muitas influências, com certeza francesas, até porque estávamos numa altura em que apareceu o [Jacques] Brel, em que antes tinha havido o [Charles] Trenet que é o pai deles todos. Mas apareceu Brel, apareceu o [Georges] Brassens, que é um artífice de canções absolutamente extraordinário, o [Léo] Ferré. Depois, a seguir o [Serge] Gainsbourg, mas é um bocado mais tarde.E também tinha muitas influências brasileiras, sobretudo o Chico [Buarque] e Caetano [Veloso] e antes a bossa nova. E anglo-saxónicas, com o aparecimento dos Beatles, dos Stones, dos Kinks, do Bob Dylan. Foram extremamente importantes para mim, para a minha formação musical, para os meus gostos musicais.E o José Afonso, para mim, quando apareceu, eu tinha 17 ou 18 anos. Foi quando eu percebi que se podia escrever de outra maneira em português e uma canção, que eu acho que é a canção paradigmática como “Os Vampiros”, é uma canção que é extremamente bem feita, que é uma metáfora poderosa e muito corajosa porque não há nada de mais evidente do que o que é que ele está a falar. Está a falar do regime e dos vampiros que comem tudo e não deixam nada. Aliás, eu canto essa canção bastantes vezes. Este ano, que são os 50 anos do 25 de Abril, estamos a reformular o nosso espectáculo e eu já tinha cantado “Os Vampiros”, uma versão muito pessoal dos "Vampiros", muito diferente, bastante pesada, com guitarras eléctricas bastante densas, pesadas, mas que é muito forte.Todas essas influências cruzadas fizeram com que eu também tivesse vontade de experimentar a canção. E só um pouco mais tarde, antes do meu primeiro disco, é que houve assim uma espécie de dique que se abriu e em que eu, de repente, percebi que podia escrever em português e que era em português que eu queria escrever e que o significado das palavras e das frases e das frases feitas que eu uso muito, era também uma maneira de eu não perder a minha ligação à língua portuguesa e a Portugal. A língua portuguesa sempre foi muito importante para mim, foi algo que se venerou em minha casa.Em 1969, entrei no musical “Hair”. Fiz audições quando soube que havia, já tinha ouvido falar do “Hair” que estreou em Nova Iorque. Isto era a terceira cidade onde estava a estrear e era a encenação da Broadway. E foi um grande sucesso em Paris, no Théâtre de la Porte de Saint-Martin. Houve 6.000 ou 7.000 candidatos, eu fiz audições e acabei por ser escolhido e estive lá muito tempo. Foi um belo estágio do que é estar num palco e também cantar, representar, fazer papéis múltiplos, cantar em várias situações e estar à vontade com isso. E eu acho que, desde sempre, tive esse gosto dos palcos, continuo a ter e continuo a praticá-lo.Em Paris, em 1970, participa no concerto “La Chanson de Combat Portugaise” na Maison de la Mutualité. Foi polémico. Como foi?Quer dizer, o Zeca Afonso veio de Portugal. Havia uma grande contestação por esquerdistas de uma ala maoista ou coisa assim que fizeram inclusivamente um panfleto a denunciar, digamos, o carácter, sei lá, “revisionista” do Zeca, ou “pequeno-burguês” e coisas assim. Enfim, foi uma coisa que foi mesmo lamentável. O Zeca cantou, o Luís Cília, o Tino Flores, eu, não sei se o Vitorino - que ainda não tinha obra - se não cantou também nesse âmbito.E houve pancadaria na sala e contestações, pancadaria entre grupos. Porque depois eram os que eram a favor e os que eram contra, mas tudo portugueses, não é? Quer dizer, aquilo era uma coisa... Havia muito esta coisa dos grupúsculos políticos que se arvoravam em detentores da verdade. E o Zeca ficou bastante incomodado com isso e respondeu e outros responderam também.O Luís Cília já adaptava poemas, fazia música sobre poemas, como outros também fizeram, e sempre fez parte da sua obra. E cantou um poema qualquer e houve alguém que lhe diz “Os operários não percebem isso. Porque é que estás a cantar essas coisas? Os operários não percebem isso”. E o Luís respondeu: “Também há operários estúpidos!” O que eu achei uma resposta lapidar! Como é que a cantiga foi uma arma, como cantava o José Mário Branco, contra o fascismo?Foi uma arma? Não sei, não sei. Eu acho que essa afirmação, “a cantiga é uma arma”, eu acho que é uma afirmação que eu nunca subscrevi isso totalmente. Quer dizer, acho que foi um pauzinho na engrenagem, por um lado, e também foi uma contribuição logo a seguir ao 25 de Abril para congregar as pessoas. Eu acho que isso é útil, mas não acho que isso transforme as pessoas em si.Essas coisas todas juntas podem ter uma influência positiva. Por exemplo, eu sei de amigos meus, alguns até ainda nem os conhecia, só conheci depois, que estiveram na guerra em Angola ou em Moçambique e que levaram cassetes que fizeram com as nossas canções e que mostraram aos soldados e havia uma outra realidade. Isso sim. Aí há uma utilidade. Aí pode-se dizer que é uma arma, digamos, dentro do exército.Um cavalo de Tróia?Um cavalo de Tróia. Mas eu só estava a referir-me à canção especificamente porque é preciso cuidado com a arrogância. E é preciso cuidado com considerar que somos tão transformadores. Eu não sou missionário. Quer dizer, eu acho que todas as coisas juntas podem ter uma utilidade, não é? Eu tenho muita consciência do que também são os limites.Mas a música foi um marco e há músicas que ficaram como símbolos da resistência contra o fascismo. Sim. Sim. Sem dúvida.Portanto, esse papel também foi o vosso. Sim, completamente, foi. E é por isso que eu continuo a cantar. E que, por exemplo, tenho grande prazer em cantar muitas vezes o “Maré Alta”. Aliás, quando falei de “Os Vampiros”, que canto e que não é meu, mas que é uma canção emblema. Sim, nesse aspecto é um emblema. Mas as canções estimulam as pessoas de tantas maneiras e isso dá-me alegria.Por exemplo, na canção “Espalhem a notícia”, há uma criança que nasce. Há muita gente que teve crianças e que me falou disso, das primeiras impressões e falou da alegria de vir ao mundo uma criança e que se relaciona muito com essa canção. Como é evidente, "O Primeiro Dia” é uma canção que diz muito a muitas pessoas de maneiras diferentes. Isso é o que me interessa. Sim, estimular as pessoas, com certeza, isso é o que me interessa e essas interpretações abertas também. O 25 de Abril foi "o primeiro dia do resto da vida" de muita gente…Sem dúvida, sem dúvida. Foi absolutamente transformador, é uma data charneira. E, para mim, que estive nove anos sem poder vir a este país, não é? Eu estava a viver, na altura, no Canadá, estava a viver em Vancouver, no Oceano Pacífico. Repare: estava pacífico e vim para a balbúrdia! [Risos] Voltei definitivamente em Setembro de 74.Essa data foi uma data em que há um antes e um depois. É o primeiro dia do resto das vidas de muita gente. Depois há muita gente que diz “Afinal de contas, o 25 de Abril não cumpriu todos os seus ideais”. Mas é um momento de revolução, é um momento utópico! Temos muitas insuficiências, estamos num país muito injusto ainda, com muitas desigualdades sociais, mas houve coisas que mudaram. Quando digo aos meus filhos que não havia escolas mistas no ensino oficial, é uma coisa que eles não concebem sequer porque cresceram em turmas que têm rapazes e raparigas! Agora, até há o género neutro.Será que, até certo ponto, também podemos dizer que o "À Queima Roupa" é um filho da Revolução dos Cravos?O “À Queima Roupa” foi gravado em 74 mas sai em 75, mas sim, de certo modo, é quando estava tudo "à queima roupa". De certo modo, é curioso que, sem eu querer, os títulos dos meus três primeiros discos reflectem um bocado um percurso porque “Os Sobreviventes” é todo aquele peso que está para trás…Quem eram “Os Sobreviventes”? Éramos todos nós. Todos nós. Depois, o “Pré-Histórias” é como se estivesse a anunciar que qualquer coisa vai acontecer, as Pré-Histórias. Mas eu, repito, isto não foi… Isto, aconteceu assim. E depois, o “À Queima Roupa” é um bocado tudo a acontecer ao mesmo tempo. Toda esta transformação cheia de erros, cheia de passos atrás e passos à frente.Estamos numa democracia para o bem e para o mal. Pode-se dizer que essa democracia não cumpriu tudo. Pois não, mas é por isso que é preciso continuar não só a votar - porque eu estava impedido de votar e muitos de nós ou então as eleições de Humberto Delgado foram completamente aldrabadas, não é? Portanto, estamos numa democracia com liberdade de imprensa, não há censura, digamos, em livros. Pode haver outros tipos mais insidiosos de censura, mas isso é outra conversa. E, de facto, não estamos nada no mundo ideal. Não. E a ascensão de forças de extrema-direita é muito preocupante pela maneira como se disseminam pela sociedade.O refrão de “Liberdade”, que é uma música que já tem 50 anos, “a paz, o pão, habitação, saúde, educação”… Como é que tanto tempo depois parece que a música foi escrita para os dias de hoje?É o que eu disse. Há muitas situações que continuam de uma extrema gravidade, mas cada um desses itens é um item para o qual se deve lutar para que haja um Portugal melhor, um país melhor. Esses itens e outros porque a justiça também não anda nada bem. Ainda há uma justiça de classe, por outro lado, há coisas que estão a ser feitas a nível da justiça que são corajosas, no desmantelar de muitas corrupções. Mas, isso é assim, é um longo caminho.Agora, eu até tenho composto menos, canto muito, mas tenho composto menos porque tenho estado mais virado, tive necessidade disso, para a ficção narrativa. Sai hoje, no dia em que estamos a fazer esta entrevista [8 de Fevereiro de 2024], o meu terceiro romance que se passa entre Portugal e França, que se chama “Vida e Morte nas Cidades Geminadas”. E essas cidades geminadas são Guimarães, de onde vem uma rapariga que emigrou com os pais para uma cidade perto de Paris chamada Compiègne, a 90 quilómetros de Paris, que é geminada, de facto, com Guimarães e que conhece um rapaz francês, Cédric. Ela chama-se Amália Rodrigues - porque o pai se chamava Rodrigues e adorava a Amália! E também canta fado nas horas vagas, embora esteja a tirar um curso de hotelaria e depois vem para Guimarães. Ele trabalha numa morgue. Fala-se muito da vida e fala-se muito da morte. Digamos que essa necessidade da ficção narrativa começou a aparecer também e não é incompatível com as canções porque as minhas canções também têm, muitas vezes, esboços de histórias, têm personagens, a Etelvina, Alice, Casimiro. O Casimiro é, enfim, uma personagem mítica. Mas fala-se muito de pessoas. Lá está, eu gosto de falar de pessoas.De pessoas e de situações sociais porque sente-se nas músicas esse cunho social e político… É por isso que são músicas intemporais?Mas a Etelvina não é uma canção política. No entanto, é uma canção que está no “À Queima Roupa” e é uma das canções mais fortes do “À Queima Roupa”. Acho que é importante não nos fixarmos num determinado… Continuo a dizer que não sou missionário.
Olá, hoje é terça-feira, 05 de março de 2024 meu nome é Marcelo Matsumura, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Piracicaba – SP e falaremos sobre o cenário climático. O monitoramento da temperatura na superfície do Oceano Pacífico ao longo do mês de janeiro, informados pela NOAA e pelo INPE, mantém o padrão de anomalias positivas, porém, com menores magnitudes em relação aos meses anteriores, mas ainda assim, indicando a atuação do fenômeno El Niño. A Previsão Climática Trimestral de março a maio do INPE, indica chuva acima da média em grande parte da Região Sul, MS e SP. E chuvas abaixo da média entre parte da Região Norte e Nordeste. Esta previsão reflete o efeito da situação atual de El Niño. Para o mês de março, o Instituto Nacional de Meteorologia, indica tendência de chuva abaixo da média na maior parte do país, exceto em algumas áreas do AM, AC, PA, AP, BA, GO, MG, SP, PR e SC que podem ter precipitações dentro ou ligeiramente acima da média. Em relação as temperaturas, a tendência é de ficarem acima da média em todo o país. Segundo o INMET, a previsão de chuva abaixo da média em parte do Matopiba poderá restringir o desenvolvimento de parte das lavouras de primeira safra, bem como reduzir o ritmo de plantio do milho segunda safra. O mesmo cenário está previsto para grande parte da Região Centro-Oeste. Já nas regiões Sul e Sudeste, são previstos volumes de chuva acima da média para o mês de março/2024, que tendem a manter os níveis de água no solo elevados, favorecendo o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, além da colheita de parte das lavouras. Entretanto, no RS e na faixa oeste do PR e de SC, há possibilidade de restrição hídrica nas lavouras, onde a previsão aponta chuva próxima ou ligeiramente abaixo da média, podendo afetar o desenvolvimento das culturas. Devido aos eventos climáticos no período de El Niño, o planejamento da safra associada ao monitoramento do clima, se tornam ferramentas importantes para a tomada de decisões. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
Caroline Tonaco fala sobre um dos destinos turísticos mais procurados em 2023, Los Cabos, uma região no extremo sul da península da Baja Califórnia, composta por San José del Cabo e Cabo San Lucas. Localizada na América do Norte, a área é delimitada pelo Golfo da Califórnia e pelo Oceano Pacífico, oferecendo águas azuis e cenários costeiros deslumbrantes.
Um pequeno conjunto de ilhas no Oceano Pacífico corre o risco de desaparecer nos próximos anos; Tuvalu tenta sobreviver como nação digital. O Banco Central anuncia que Pix automático estará disponível em outubro de 2024. Uma mulher ateia fogo ao marido dentro de peixaria, e homem morre dias depois. O novo presidente eleito na Argentina, Javier Milei, passará pela cerimônia de posse neste domingo (10). O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou que tentará a reeleição nas eleições de 2024.
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Às vezes parece que não há nada além de más notícias na batalha contra a crise climática. Estamos cheios de histórias sobre desmatamento, perda de biodiversidade e ecossistemas em declínio – tudo isso nos enche de medo e pavor. Mas recentemente, cientistas que pesquisam os corais do Oceano Pacífico Sul nos deram motivos para otimismo. Mergulhando nas águas da costa tropical do Taiti – que fica no meio do Oceano Pacífico Sul, entre a Austrália e a América do Sul - pesquisadores marinhos descobriram um dos maiores recifes de corais já encontrados. E, ao contrário de muitas de suas contrapartes, parece que ainda não está completamente afetado pela atividade humana. Embora ocupem apenas 0,1% do fundo do oceano, os recifes de coral abrigam um quarto de toda a vida marinha. Essas complexas redes aquáticas fornecem abrigo e alimento aos animais aquáticos marinhos, ao mesmo tempo em que protegem as costas do impacto de tempestades e ondas. [...] Quando você descobre corais que parecem ter passado pela atividade humana sem qualquer impacto, é simplesmente incrível. Mas nesse caso não há sinal de doença. Não há mortalidade. Ao contrário da maioria dos recifes de coral do mundo, que são encontrados em águas relativamente rasas, este é mais profundo - entre 35 e 70 metros. Isso dá esperança de que descobertas semelhantes possam estar em breve no horizonte. Dizemos agora que este recife é impressionante e achamos que é verdade, mas sabemos tão pouco sobre esta parte profunda do recife de coral - dizem os pesquisadores. Potencialmente, poderíamos descobrir centenas de locais como este. Só precisamos prosseguir com essa exploração nas partes mais profundas do recife. Explorar em tais profundidades representa um desafio para os pesquisadores. Quanto mais fundo um mergulhador vai debaixo d'água, menor a quantidade de tempo que pode ser gasto em cada profundidade. Equipados com tanques especiais, os especialistas marinhos completaram 200 horas de mergulho para estudar o recife, incluindo tirar fotos, medições e amostras. Certamente veremos mais dessas descobertas à medida que a tecnologia for aplicada a outros locais - dizem os oceanógrafos. Mas esses corais ainda são incomuns. Encontraremos mais desses, mas duvidamos que isso se torne uma coisa comum. Esta descoberta é um raio de sol em uma era sombria para os corais. Entre 2009 e 2018, 14% dos recifes do mundo foram destruídos, de acordo com um relatório de 2020 do Global Coral Reef Monitoring Project. Isso é resultado da pesca excessiva, poluição e mudanças climáticas - com o último instigando um fenômeno mortal conhecido como branqueamento. À medida que a temperatura do oceano aumenta, as algas simbióticas do coral ficam brancas - um processo que tem consequências terríveis para a vitalidade de todo o recife. [...] Com mais mergulhos planejados para os próximos meses, finalmente há esperança de que a era do declínio dos corais possa estar chegando ao fim - e uma nova era de descobertas pode estar se aproximando rapidamente. Fontes (créditos): https://www.euronews.com/green/2022/01/20/we-know-so-little-oceanographers-rejoice-after-pristine-coral-reef-discovery-in-tahiti Imagem (créditos): https://www.smithsonianmag.com/smart-news/researchers-find-a-pristine-coral-reef-off-the-coast-of-tahiti-180979471/#:~:text=Scientists%20have%20discovered%20a%20coral,reefs%20on%20record%2C%20per%20UNESCO. Alex Rosenfeld/1 Ocean/UNESCO --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/multimidiavillage/message
Olá, hoje é quarta-feira, 22 de novembro de 2023, eu sou Marcus Mesquita, assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Guaxupé e vamos falar sobre o mercado de café arábica.O Mercado de café vive momento de preços sustentados por preocupações com clima ante as altas temperaturas ocorridas na semana no país, além de acompanhamento da influência do El Nino, especialmente em áreas banhadas pelo Oceano Pacífico. Outro fator de relevância para a elevação de preços é a diminuição dos estoques em países consumidores, reflexo de políticas de compras focadas em atender necessidades imediatas, impulsionadas por taxas elevadas de juros que desencorajam a formação de reservas.Em novembro, os preços internos registraram uma alta de 12,4%, atingindo R$ 902,96 em 13/11, marcando o pico desde junho de 2023, segundo o indicador CEPEA para o arábica.A ocorrência recorrente de eventos climáticos extraordinários nos últimos anos destaca a importância de medidas que possam mitigar seus impactos na sustentabilidade econômica da produção cafeeira. Seguros climáticos, práticas sustentáveis e a adoção de irrigação surgem como estratégias para reduzir incertezas e proteger a produção. Dentre estas práticas, a irrigação, mesmo em áreas com precipitação adequada, contribui para minimizar riscos diante de eventos climáticos adversos, permitindo maior eficiência, regularidade de produção e redução de custos operacionais, como adubação, controles fitossanitários e mesmo redução de movimentação de maquinário na área cultivada.Conte com as linhas de crédito de investimento do Banco do Brasil para adequar sua lavoura às técnicas e práticas que promovam sustentabilidade e eficiência, itens cada vez mais imprescindíveis para a rentabilidade e adequação de sua atividade às novas demandas da sociedade e do consumidor mundial.É com esse propósito que o Banco do Brasil oferece créditos de custeio, investimento e comercialização para a condução eficaz da lavoura, proteção contra intempéries e fixação de preços, possibilitando assegurar margens diante da alta volatilidade do mercado cafeeiro.O BB disponibiliza as opções agro para proteção das margens de rentabilidade. Atualmente temos Opções PUT de Café arábica, referenciadas na bolsa de NY, com vencimento em Fevereiro/24, com strike/preço garantido entre U$ 1,55 e 1,63/lp e vencimento Abril/24, com strike entre 1,53 e 1,62/lp.Você pode fazer uma simulação acessando sua conta no app BB, menu agro, contratar opções agro.Contate seu gerente Agro e conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Voltamos com mais um episódio do Escuta Essa, podcast semanal em que Denis e Danilo trocam histórias de cair o queixo e de explodir os miolos. Todas as quartas-feiras, no seu agregador de podcasts favorito, é a vez de um contar um causo para o outro. Neste episódio Danilo nos conta sobre uma tribo de Vanuatu que acredita que o filho de seu deus é ninguém mais, ninguém menos que o príncipe Philip da Inglaterra. Não deixe de enviar os episódios do Escuta Essa para aquela pessoa com quem você também gosta de compartilhar histórias e aproveite para mandar seus comentários e perguntas no Spotify, nas redes sociais @escutaessapod, ou no e-mail escutaessa@aded.studio. A gente sempre lê mensagens no final de cada episódio! ... NESTE EPISÓDIO - A República de Vanuatu fica na Melanésia, uma subregião da Oceania, no extremo oeste do Oceano Pacífico. As ilhas que compõe Vanuatu sofreram ocupação portuguesa, francesa e inglesa a partir do século XVII. Em 1906, ingleses e franceses concordaram em administrar conjuntamente as ilhas e assim o fizeram até 1980, quando as ilhas tornaram-se independentes. - O povo Ionhanen habita a ilha de Tana, uma das 83 ilhas que compõe Vanuatu. - O príncipe Philip foi marido da rainha Elizabeth II do Reino Unido, além de Duque de Edimburgo, de 1947 até sua morte, em 2021. - O povo de Vanuatu é um dos mais felizes do mundo segundo uma pesquisa da Organização das Nações Unidas. - "Culto de carga" é o nome que se dá a crenças e rituais que resultariam no aparecimento de riqueza material ocidental na forma de "cargas" através da chegada de algum estrangeiro. - Tom Navy e John Frum também são cultuados nas ilhas de Vanuatu, mas não se sabe quem foram ou qual seu paradeiro. - A dança que chegou a levar os nativo-americanos à morte chama-se "Dança dos Fantasmas" ou "Ghost Dance". - "Meet the Natives" ("Conheça os Nativos") foi um reality show produzido em 2007 pela rede britânica Channel 4. ... AD&D STUDIO A AD&D produz podcasts e vídeos que divertem e respeitam sua inteligência! Acompanhe todos os episódios em aded.studio para não perder nenhuma novidade.
Esta segunda-feira, em Villers-Cotterêts, no nordeste de França, o presidente francês Emmanuel Macron inaugurou a Cité Internationale de la Langue Française, o “primeiro projecto dedicado à língua francesa no mundo”, de acordo com a ministra da Cultura, Rima Abdul-Malak. O centro de promoção da língua francesa surge numa altura em que esta língua perde peso no mundo, lembra o historiador de arte Pierre Léglise Costa. A Cité Internationale de la Langue Française abriu portas no palácio onde o rei Francisco I assinou, em 1539, o decreto que impôs a língua francesa para a redacção de textos jurídicos. Vai ser aqui que, em 2024, se vai realizar a cimeira da francofonia porque, de acordo com a ministra da Cultura, o centro pretende ser “o coração palpitante da francofonia”. O palácio fica em Villers-Cotterêts, uma cidade marcada pelo desemprego e pela desindustrialização, dirigida, desde 2014, pelo autarca da União Nacional (extrema-direita) Franck Briffaut e que, em 2022, viu a então candidata Marine Le Pen a liderar a primeira e segunda das eleições presidenciais. Este é o segundo projecto cultural mais caro do Estado francês, depois do restauro da catedral de Notre Dame de Paris. O restauro do palácio de Villers-Cotterêts custou mais de 200 milhões de euros e mobilizou 600 trabalhadores e artesãos.Neste programa, falámos com o historiador de arte Pierre Léglise Costa sobre as ambições culturais e políticas da Cité Internationale de la Langue Française.RFI: O que é a Cité Internationale de la Langue Française e para que serve?Pierre Léglise Costa, Historiador de Arte: Serve para afirmar a língua francesa como uma das línguas mundiais pois é falada em vários continentes. É uma das línguas europeias que, por causa ou graças - segundo o ponto de vista da colonização - existe tanto na América, principalmente no Canadá, como na África francófona, como em certas regiões do Oceano Pacífico, como na Europa - em França, numa parte da Bélgica e numa parte da Suíça. A ideia também nasceu no século XVIII em que o francês era a língua diplomática internacional. Toda a gente falava francês. Na Rússia falava-se francês diplomaticamente. Por exemplo, a imperatriz Catarina da Rússia tinha como convidados escritores franceses importantes. Mesmo um bocadinho antes, no século XVII, filósofos franceses viajavam pela Europa e falavam em francês, claro. Este é “o primeiro projecto dedicado à língua francesa no mundo”, de acordo com a ministra da Cultura. Numa altura em que a França perde politicamente algum peso, nomeadamente, em África, outra ambição simbólica deste projecto cultural é usar a língua como ferramenta de "soft power"? Sim. A França é representada no Conselho da ONU e a língua francesa é uma das três línguas oficiais desde o começo da fundação da União Europeia e depois juntaram-se outras línguas, claro, mas o francês mantém-se uma das três línguas de comunicação. A meu ver, e só a meu ver, era mais interessante falar em francês, em alemão, em português ou noutra língua do que em inglês porque agora, além da Irlanda, já não se justifica que o inglês seja a única língua de comunicação da União Europeia porque o Reino Unido já não pertence à União Europeia.Então, se esse peso da língua francesa já existe, porquê criar um espaço específico para o exibir?A meu ver -mas eu penso que não sou o único - precisamente porque a força da língua francesa está a perder peso no mundo consideravelmente. Quando eu vejo os próprios franceses comunicarem em inglês internacionalmente. Por exemplo, Ursula von der Leyen [presidente da Comissão Europeia] fala perfeitamente francês, mas a maior parte do tempo exprime-se em inglês, nem sequer na sua própria língua, o alemão. Daí, uma posição de reivindicação da importância da língua francesa que literariamente, culturalmente, principalmente no mundo ocidental, é uma língua primordial.A língua francesa é também, digamos, um elemento identitário. Este palácio que estava abandonado e que foi restaurado situa-se em Villers-Cotterêts numa localidade marcada pelo desemprego e pela desindustrialização e que há vários anos se virou para a extrema-direita. O que representa a implantação deste espaço da língua francesa em terras da União Nacional de Marine Le Pen?A cidade de Villers-Cotterêts, de facto, tem como presidente de câmara um homem de extrema-direita, mas isso pode mudar. A eleição de um presidente de câmara ou a eleição de um deputado varia, não é uma coisa definitiva e espero que não seja uma coisa definitiva. Foi também uma cidade onde Marine Le Pen, em 2022, venceu as duas voltas das eleições presidenciais…Tem toda a razão, mas é uma zona que está em grandes dificuldades económicas e outras. O grande palácio de Villers-Cotterêt é nacional, não pertence à câmara. É um monumento nacional francês. É, de certo modo, independente da vontade ou das atitudes ou da política do presidente da câmara local e da região porque é um monumento nacional.Até porque o restauro deste palácio custou mais de 200 milhões de euros e foi financiado pelo Estado...Pois, é o Estado porque é um momento nacional e é um monumento que foi classificado nos monumentos nacionais importantes. É um palácio bastante antigo. No começo, havia já um castelo, palácio, no século XIII. Depois, no século XVI tornou-se um palácio importante. O rei Francisco I transformou o palácio. Depois, Luís XIV ofereceu o palácio ao irmão, ao Duque d'Orléans, que o transformou e que fez do palácio um centro de cultura e de diversas actividades culturais e musicais. Caiu um bocadinho no século XVIII e, depois, sobretudo no século XIX foi uma escola, foi um hospital, foi várias coisas e depois ficou meio abandonado. Recentemente, foi recuperado. Justificam-se estes 200 milhões de euros de restauro?É melhor utilizar 200 milhões de euros no restauro de um monumento nacional, de uma língua francesa, num museu para a educação e a cultura, do que na guerra. A França é um país rico. A gente esquece que a França é um país rico e que existem grandes fortunas. Porque não utilizar esse dinheiro para um restauro, não somente arquitectónico, mas sobretudo para uma finalidade positiva? Do ponto de vista francófono - não só francês, mas francófono porque o museu é um museu sobre a francofonia - a ideia é manter uma língua, mas também através da língua. A língua não vale só por ela própria, vale por tudo o que ela transmite: a cultura, as artes, as ciências, tudo isso se passa através também da língua e da história da língua. Portanto, a história de uma francofonia e da língua escrita. Há uma tradição em França, uma ambição também, de os Presidentes deixarem um museu como "legado". Foi o caso do Centro Pompidou, foi o caso do Quai Branly. Agora, Emmanuel Macron aposta nesta Cité Internationale de la Langue Française numa cidade dominada pela extrema-direita. Há aqui mais um peso simbólico de um legado de Emmanuel Macron?Sim, muito provavelmente, eu não estou na cabeça, nem no escritório do Presidente, mas muito provavelmente foi para fazer como todos os Presidentes, excepto um ou dois. Marcar fisicamente, materialmente a importância da cultura em França. O Centro Pompidou assinalou uma revolução, tanto arquitectónica e sobretudo por tudo o que contém. Quer dizer, é um centro cultural geral, é uma biblioteca muito importante, é um museu de arte moderna e contemporânea de grande importância até mesmo internacional. O Museu do Quai Branly é um museu em que a cultura francesa se expande para outras civilizações. Agora, porque não a língua francesa num momento em que precisamente a influência da língua francesa em África, por exemplo, está a perder-se por razões políticas, militares e outras? Curiosamente, no outro dia estava a ver na televisão os novos dirigentes do Mali e de outros países da África Ocidental, que expulsam os militares franceses, a falarem em francês. Finalmente, a língua mantém-se como meio de comunicação internacional. Porque não uma história geral desta língua francesa? Porque o museu vai ser um museu muito interactivo, tanto tecnologicamente, como em diversos espaços da francofonia. Aliás, aproveito para dizer: porque não a mesma coisa com o português em Portugal. Afinal, o português é também a terceira língua europeia falada no mundo.
Na sexta-feira, 27 de outubro, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução proposta pela Jordânia pedindo uma “trégua humanitária”, sustentável e incondicional, que permitisse o acesso da população da Faixa de Gaza à ajuda que lhe está sendo concedida por inúmeros países da cena internacional. Flávio Aguiar, analista políticoA resolução, que não é vinculatória ou coercitiva, foi aprovada por 120 votos a favor, 14 contrários, 45 abstenções e 14 ausências, dentre os 193 países membros da Assembleia Geral.Como de costume, o exame dos votantes é revelador sobre o cenário geopolítico. Além de Estados Unidos e Israel, votaram contra a resolução apenas Áustria, Hungria, República Tcheca, Croácia, Guatemala, Paraguai e mais seis pequenos países-ilhas ou arquipélagos do Oceano Pacífico.Dentre as abstenções, houve o voto de vários tradicionais aliados dos Estados Unidos, como Canadá, Reino Unido, Itália, Índia, Alemanha, Ucrânia, Japão, Coreia do Sul, Polônia e Austrália. A França votou a favor da resolução, bem como o Brasil. A resolução, aliás, retomava a proposta levada pelo Brasil para o Conselho de Segurança da ONU, que só não foi aprovada graças ao veto dos Estados Unidos. Embora não seja coercitiva, a resolução tem inegável peso político, evidenciando o isolamento dos Estados Unidos e de Israel no cenário geopolítico.Vocabulário do conflitoEm meio à guerra das propostas apresentadas sobre a questão, as poucas aprovadas e as muitas rejeitadas, destaca-se a dança nada alegre, por vezes macabra, das palavras em jogo. Por mais confusas que pareçam, elas obedecem a um vocabulário preciso, definido pela Organização das Nações Unidas. “Cessar-fogo” ou “trégua” implicam uma adesão acordada entre as partes em guerra, seja temporária ou permanente, em geral antecedendo uma solução negociada diplomaticamente para o conflito. Nem os Estados Unidos nem Israel aceitam tais termos, alegando que eles favorecem o Hamas e contrariam o “direito de Israel à autodefesa”.Já uma “pausa humanitária” implica a suspensão temporária de ataques para que algum tipo de socorro possa ser levado à população civil atingida. Ao contrário do “cessar-fogo” ou “trégua”, ela pode ser adotada unilateralmente por uma das partes do conflito. O mesmo acontece em relação a um “corredor humanitário”, como o que se pretende estabelecer a partir do Egito para socorrer a população civil de Gaza.Pode-se constatar a complexidade da questão lembrando que na semana passada uma reunião de cúpula da União Europeia demorou dois dias para chegar a uma resolução pedindo o estabelecimento de “pausas humanitárias” no bombardeio aéreo da Faixa de Gaza, pois este termo não seria contrário ao “direito de Israel à autodefesa” diante do ataque “terrorista” do Hamas.Este termo - “terrorista” - é outro que entra na dança das palavras. O Hamas é considerado oficialmente como “terrorista” apenas por sete países (Austrália, Canadá, Israel, Japão, Paraguai, Reino Unido e Estados Unidos) além da União Europeia. Fica a pergunta se a adesão da UE à definição implica o seu reconhecimento automático por parte dos 27 países-membros.Em 2018, o governo dos Estados Unidos apresentou uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU declarando o Hamas um grupo “terrorista”, mas ela teve um único voto a favor, o norte-americano. Igual tentativa fracassou na Assembleia Geral. Em parte, isto se deve à complexidade do Hamas, que tem um braço político e social e outro militar - as Brigadas Izz-al-Din e Qassam - ambas atuando com grande independência.Mudança ?Talvez o ataque de 7 de outubro passado, inequivocamente um ato terrorista contra a população civil, venha a mudar esta situação. Mas é difícil. Os países árabes tendem a não aceitar uma resolução que defina aquela ação do Hamas como “terrorista” sem que igual classificação seja aplicada aos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza.Enquanto prossegue a dança diplomática das palavras, também prossegue o martírio da população civil de parte a parte: até o domingo, 28 de outubro, os números oficiais ostentavam quase 8 mil palestinos mortos em Gaza, além de mais de uma centena na Cisjordânia ocupada por Israel, com cerca de 20 mil feridos, e 1.405 mortos em Israel, com 5.431 feridos. Uma grande parte destes números era de crianças e mulheres. E no baile das palavras permanecia barrada a palavra “paz”.
O déficit de chuvas nas regiões da Amazônia brasileira tem assustado, principalmente, os moradores do Acre, Amapá, Amazonas e Pará. Uma crise hídrica inédita atinge a população. O Rio Negro atingiu nesta semana o nível mais baixo já registrado na história. Em Manaus, capital do Amazonas, o maior índice havia sido em 2010, na marca de 13,63 metros. Esse número foi superado no início desta segunda quinzena de outubro, com o Rio Negro medindo 13,59 metros. O fenômeno El Niño está entre os responsáveis pela seca que vem assolando a região: a elevação das temperaturas do Oceano Pacífico aliada ao aquecimento anormal das águas altera as correntes de ventos e as precipitações. Entretanto, não pode-se dizer que este seja o único motivo que tem influenciado na seca extrema no Norte do Brasil. As mudanças climáticas e o desmatamento desenfreado na região amazônica são os grandes vilões que potencializam os efeitos da passagem do El Niño. A fauna amazônica também tem sofrido com a falta de chuvas. No Lago Tefé, localizado no interior do Amazonas, mais de 100 botos morreram por conta da falta de água. Além disso, a região do Lago de Coari, também no interior, há registro de escassez de alimentos e medicamentos.O governo federal disponibilizou uma verba de R$ 324,3 milhões para auxiliar os municípios afetados pela seca no Amazonas, mas este cenário só tende a piorar até o ano que vem. O período de seca, que deveria terminar em novembro, pode se estender até janeiro de 2024, fazendo com que a estiagem se eleve e outras áreas do Brasil sejam afetadas. Afinal, por que estes fenômenos estão cada vez mais frequentes? Dá para colocar tudo na conta do El Niño? A médio e longo prazo, o que é preciso fazer para mitigar os efeitos das mudanças climáticas? Sobre estes temas, a edição de hoje (18) do ‘Estadão Notícias' entrevista Marília Guedes, doutora em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ela é tecnologista no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do INPE. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Adrielle Farias, Rogério Júnior e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
José Manuel Garcia doutorou-se em História pela Universidade do Porto. Pertence à Academia Portuguesa da História e à Academia de Marinha, sendo presentemente investigador no Gabinete de Estudos Olisiponenses da Câmara Municipal de Lisboa. Investiga sobretudo sobre temas de História de Portugal e dos Descobrimentos, tendo publicado livros sobre o infante D. Henrique, Cristóvão Colombo, D. João II, D. Manuel, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque — e ainda o livro Fernão de Magalhães - a história do primeiro homem a abraçar o mundo, que foi o pretexto para este episódio. Foi também Único português a participar no melhor documentário sobre o tema, «A Odisseia de Fernão de Magalhães» (cujo título roubei para este episódio), uma grande produção da televisão francesa difundida em vários países. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Registe-se aqui para ser avisado(a) de futuras edições dos workshops. _______________ Índice (com timestamps): (1:49) Início da INTRODUÇÃO ao episódio (8:02) INÍCIO do episódio. Quem era Fernão de Magalhães? (15:07) De onde veio a ideia da viagem? | Francisco Serrão | Rui Faleiro | Paolo Toscanelli | João de Lisboa (32:13) Havia mesmo um anti-lusitanismo na oposição dos nobres espanhóis a Magalhães? | Juan de Cartagena, Bispo Juan Rodríguez de Fonseca (47:49) A passagem do estreito de Magalhães. | O mapa que Magalhães usou. | António Pigafetta (1:02:38) Porque eram tão importantes as especiarias? (1:07:10) Foi uma proeza ter conseguido passar o estreito à 1ª tentativa? (1:10:43) A 2ª fase da viagem: como foi o processo de decisão de avançar e atravessar o Oceano Pacífico? (1:12:52) Como era a personalidade de Magalhães? (1:22:44) Chegada às Filipinas e a estranha morte de Magalhães (1:32:28) A 3ª e última fase da viagem. | O pós-morte de Magalhães. A traição. A separação da armada em duas. | A chegada de Elcano Livro recomendado: Damião Peres - A História dos Descobrimentos _______________ Como sabem, o 45 Graus é para mim, em grande medida, um pretexto para aprender mais sobre temas que me interessam. E há um tema da nossa História — e, mais importante, da História Mundial — que já há muito tinha vontade de explorar melhor: a viagem de circunavegação de Fernão de Magalhães. Todos nós aprendemos os factos básicos na escola: que Magalhães foi a primeira pessoa a dar a volta ao Mundo, e assim ficar a conhecer a verdadeira extensão da Terra, e, de caminho, a perceber que o Mundo é muito mais água do que terra. Mas quando começamos a escavar o tema, percebemos que há nesta história muito mais do que esses factos. Para além de dar a volta ao Mundo, a armada liderada por Magalhães conseguiu a proeza de passar à primeira o estreito que contorna o sul da América (hoje ‘Estreito de Magalhães'), um estreito desconhecido, labiríntico e cheio de correntes traiçoeiras. É argumentável dizer que foi um feito maior do que a ida à Lua. Basta pensar que o equivalente do lado norte do continente americano, a chamada Passagem do Noroeste, no Canadá, só foi atravessada no início do século XX! Além disso, aqueles marinheiros foram também os primeiros europeus a atravessar o oceano Pacífico, um oceano desconhecido até então. Por isso, é fácil de adivinhar que a ideia de Magalhães que deu origem à viagem -- chegar às ilhas Molucas, hoje na Indonésia, pelo Ocidente -- foi vista por muitos, à época como inusitada e lunática. Só isto já tem os ingredientes de uma grande história. Mas há também os contornos políticos em torno da viagem. O facto de Magalhães ter ido propor o projecto aos reis de Castela causou escândalo e foi visto por muitos em Portugal como traição. Ao mesmo tempo, muitos em Espanha viam-no como um agente duplo, na verdade ao serviço da coroa portuguesa. E depois há os detalhes da viagem em si, recheada de grandes façanhas, mas também de obstáculos, privações, violência, motins, traições e mesmo aspectos bizarros -- tudo condimentado pela personalidade ‘larger than life' de Magalhães, um homem visionário e determinado, mas também autoritário e com tiques de loucura, disposto a tudo para conseguir o objectivo. Tudo isto está, portanto, mesmo a pedir ser transformado num filme — ou numa série de televisão, como fez a Amazon que lançou no ano passado a série Sem Limites, com Rodrigo Santoro no papel de Magalhães (com um sotaque português irrepreensível!). Mas, mais do que isso, tudo isto está mesmo a pedir… um episódio do 45 Graus. Foi por isso que decidi convidar uma das pessoas que mais sabem sobre a viagem de Fernão de Magalhães. Durante a nossa conversa, percorremos vários aspectos da viagem, desde o contexto às várias etapas, e fui perguntando ao convidado várias dúvidas que me surgiram ao ler o seu livro e ver o documentário. Espero que gostem. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: José Manuel Garcia doutorou-se em História pela Universidade do Porto. De entre as suas atividades destacam-se as que manteve na Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e na Fundação Calouste Gulbenkian, além de ter colaborado com universidades portuguesas e estrangeiras. Pertence à Academia Portuguesa da História e à Academia de Marinha, sendo presentemente investigador no Gabinete de Estudos Olisiponenses da Câmara Municipal de Lisboa. Participou na organização de numerosas exposições e congressos; na edição de catálogos e atas; proferiu inúmeras conferências; publicou abundante bibliografia sobre temas de História de Portugal e dos Descobrimentos, em que se contam nomeadamente livros sobre o infante D. Henrique, Cristóvão Colombo, D. João II, D. Manuel, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Fernão de Magalhães, Afonso de Albuquerque, Fernão Mendes Pinto, o Tratado de Tordesilhas, cartografia, fortalezas no Oriente, forais manuelinos e Lisboa.
Você viajaria mais de 3 mil quilômetros para encontrar seu escritor favorito? Pois Joana Barossi, a personagem deste episódio do Livros no Centro, fez mais de uma vez o trajeto de São Paulo até Las Cruces, um pontinho à beira do Oceano Pacífico, para conhecer seu poeta favorito, o chileno Nicanor Parra.Parra (1914-2018), um dos poetas mais importantes do século 20, foi o criador da antipoesia e influenciou gerações de autores no mundo todo. A peregrinação de Joana para encontrá-lo deu origem à primeira antologia do autor publicada no Brasil, o livro “Só para maiores de cem anos” (Editora 34), organizado e traduzido por ela e pelo editor Cide Piquet. E tempos depois serviu de inspiração para uma personagem do romance mais recente de outro escritor chileno: Alejandro Zambra. O Livros no Centro é apresentado pela Rita Palmeira, curadora da Megafauna, pela Flávia Santos, coordenadora da loja, e por nossos livreiros. No episódio “O país dos poetas”, o livreiro que participa da conversa é o Melvim Brito. A cada episódio, trazemos histórias de leitores, escritores e livreiros, com entrevistas, bate-papos e muitas dicas de leitura.
A Rodovia das lágrimas é um corredor de 725km da rodovia 16 entre as cidades Prince George e Prince Rupert, na Província de British Columbia no Canadá. Uma faixa remota de asfalto que corta British Columbia e serpenteia por florestas densas, cidades madeireiras e reservas indígenas empobrecidas até chegar no Oceano Pacífico. E dezenas de mulheres e meninas canadenses, a maioria delas indígenas, desapareceram ou foram assassinadas perto da Rodovia 16. Tantas mulheres e meninas desapareceram ou apareceram mortas ao longo dos anos que os moradores começaram a chamar de Rodovia das Lágrimas.
Após 12 anos do acidente nuclear de Fukushima, causado pelo derretimento reatores depois de um tsunâmi, o Japão começou a liberar água radioativa tratada da usina no Oceano Pacífico nesta quinta-feira (24).
Tufão que passa pelo Oceano Pacífico em direção às Filipinas deve se ganhar intensidade e seguir rumo a Taiwan, Hong Kong e China até o final desta semana.
O El Niño é um fenômeno natural com origem na região tropical do Oceano Pacífico que cria condições para o aumento de temperatura e instabilidade no clima, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). O fenômeno deve chegar no hemisfério sul no final do ano e afetar o Brasil. Entenda quais devem ser os impactos na saúde da população.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos divulgou nesta semana atualizações sobre o El Niño. O fenômeno climático é caracterizado pelo aquecimento das temperaturas do Oceano Pacífico Equatorial, que traz reflexos no clima ao redor do mundo. Confira a análise do analista de clima da Datagro, Felipe Soares, sobre quais regiões do Brasil devem faltar e sobrar chuvas!
Se forma la tomenta tropical Calvin en el Oceano Pacífico Asesora de seguridad de EU visitará México EU sanciona a empresa mexicana vinculada con Los Chapitos
Olá, hoje é terça-feira, 04 de julho de 2023, meu nome é Fabíola Lira, sou Assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Tangará da Serra - MT e falaremos sobre o cenário climático. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) confirmou, em meados de junho, a ocorrência de El Niño para os próximos meses, com seus reflexos sendo sentidos em todo o globo. No Brasil, em 22 de junho, a incidência deste fenômeno climático também foi confirmada pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, integrante do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, sendo citadas as anomalias de Temperaturas da Superfície do Mar no Oceano Pacífico, com valores positivos. O acompanhamento agora se volta para a intensidade do El Niño, principalmente no que se refere aos extremos nos eventos climáticos. Na Previsão Climática Trimestral de julho a agosto, o INPE aponta a probabilidade de chuvas abaixo da média em grande parte do país. Apenas em uma parte do RS e SC, AP e porção do leste da BA tendem a apresentar chuvas acima da média. O instituto ainda ressalta que, com o El Niño, a confiabilidade da previsão é maior para a faixa norte do Brasil, em particular para as regiões Norte e Nordeste. Mesmo assim, não se descartam episódios de chuvas expressivas sobre o RS e leste do Nordeste. A previsão de temperatura indica uma maior probabilidade de indicadores acima da média em praticamente todo o Brasil. Por sua vez, o Instituto Nacional de Meteorologia não descarta a entrada de massas de ar frio, o que pode provocar queda acentuada da temperatura do ar. De acordo com o Sistema de Monitoramento Agroclimático (Agritempo), para a disponibilidade de água no solo, merece atenção a área mais Central do Brasil, que apresenta índices abaixo do restante do país. Devido aos eventos climáticos no período de El Niño, o planejamento da safra, associado ao monitoramento do clima, se tornam ferramentas importantes para a tomada de decisões. O Banco do Brasil em parceria com a plataforma BROTO, disponibiliza acesso para ouvir este e outros BBCast, acesse: blog.broto.com.br/bbcast”traço”agro. Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
Modelos meteorológicos indicam que o fenômeno climático El Niño deve começar e atuar com força total no segundo semestre, à medida que as águas do Oceano Pacífico passam por um processo de aquecimento. Agricultores brasileiros já se preparam para seus possíveis impactos sobre as culturas de inverno e verão do país. Junte-se a Camila Dias, diretora da Argus no Brasil, e Nathalia Giannetti, repórter da publicação Argus Brasil Grãos e Fertilizantes. Elas conversam sobre o que esperar para este próximo ciclo de El Niño e quais regiões devem ser as mais afetadas por sua influência.
Os custos econômicos do El Niño neste século chegarão a US$ 84 trilhões (R$ 413 trilhões), mesmo que as promessas de corte de emissões de gases do efeito estufa sejam cumpridas. Até 2029, o fenômeno - previsto para se iniciar nos próximos meses pela Organização Meteorológica Mundial, ligada às Nações Unidas - deve causar perdas de até US$ 3 trilhões (R$ 14,7 trilhões). As estimativas fazem parte de um estudo publicado na revista Science e excedem em muito as perdas calculadas por pesquisas anteriores. Países tropicais, como o Brasil, teriam danos maiores. Os prejuízos devem decorrer da perda de safras motivada por secas extraordinárias, de inundações e da escalada de doenças tropicais. O El Niño se caracteriza pelo aquecimento anormal do Oceano Pacífico equatorial. Em entrevista à Rádio Eldorado, o professor do Instituto de Economia da UFRJ Cadu Young disse que a tragédia é desigual e atinge com maior impacto pessoas em situação de vulnerabilidade social.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um El Niño antecipado já está oficialmente formado. Deve ser forte, bagunçar o clima em todo o mundo e dar a uma Terra já em aquecimento um pouco mais de calor, segundo anunciaram meteorologistas nesta quinta-feira, 8. A Administração Nacional de Atmosferas e Oceanos (NOAA, na sigla em inglês) lançou um alerta nesta manhã anunciando a formação do fenômeno climático. E ele deve ser levemente diferente dos anteriores. O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, o que acaba tendo influência no clima mundial, com impactos na temporada de furacões no Atlântico e de ciclones no Pacífico.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Juninho Lopes, do Terra Negra, comenta sobre o corredor bioceânico. Projeto de estrutura rodoviária que irá ligar quatro portos no Oceano Pacífico.
RESUMO DO EPISÓDIO: A pressão contra o Japão continuava implacável. A força aeronaval dos Estados Unidos sobrepujava o poder bélico japonês. E os Estados Unidos avançaram para mais uma campanha contra o Japão no Oceano Pacífico, mais precisamente nas Ilhas Marianas. Neste episódio sobre a Segunda Guerra Mundial o Correspondente de Guerras narra a Campanha das Ilhas Marianas, com importantes combates como a Batalha de Saipan e a Batalha do Mar das Filipinas. APOIE O HISTORIANTE!Acesse apoia.se/historiante e contribua com R$4 mensais. Além de nos ajudar, você tem acesso ao nosso grupo de recompensas! OBRIGADO APOIADORES!Adma Karycelle Rocha; Adriana Monteiro Santos; Ana Paula de Oliveira; Arley Barros; Bruno Gouvea; Carolina Yeh; Charles Guilherme Rodrigues; Clessio Cunha Mendes; Danilo Terra de Oliveira; Eduardo dos Santos SilvaElza Roza da Costa; Frederico Jannuzzi; Flávio José dos Santos; Helena de Freitas Rocha e Silva; Jamille Padoin; João Victor Dias; João Vitor Milward; Juliana Duarte; Juliana Fick; Katiane Bispo; Marcelo Raulino Silva; Maria Mylena Farias Martins; Márcia Aparecida Masciano Matos; Núbia Cristina dos Santos; Poliana Siqueira; Reinaldo Coelho; Ronie Von Barros Da Cunha Junior; Sae Dutra; Sibeli de Oliveira Schneider; Taís Melero; Tatiany Araújo Ludgerio; Javis Clay Costa Rodrigues; Tiago Victor Vieira Aranha; Andreia Araujo de Sousa.TRILHA SONORAVideo Game Soldiers - Twin Musicom;The Wizard's Garden - WombatNoisesAudio*;Wen Kamuy2 – SHW;Storm – Keys of Moon**;Final Count - Kevin MacLeod;The Decisive Battle – Keys of Moon**;Rising Sun – Yoshinori Tanaka. * Creative Commons Attribution 3.0 Unported Licensehttps:// creativecommons.org /licenses/by/3.0/ deed.en_USFonte: https: // soundcloud. com / ** Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)https:// creativecommons.org / licenses / by/4.0/Fonte: https:// soundcloud.com /REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. EPISÓDIO # 36BEEVOR, Antony. A Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Editora Record, 2015.Coleção Almanaque Abril: II Guerra Mundial, volume 3. São Paulo: Editora Abril, 2005.GILBERT, Adrian. A Enciclopédia das Guerras. São Paulo: Editora MBooks, 2005.GILBERT, Martin. A Segunda Guerra Mundial: os 2.174 dias que mudaram o mundo. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2014.Imagem da capa: Fuzileiros navais norte-americanos lutando na Ilha de Tinian, durante a Campanha das Ilhas Marianas. Wikimedia Commons. Domínio Público. PESQUISA, TEXTO, NARRAÇÃO E EDIÇÃO:Prof. Cleber Roberto
Lamento muito que este episódio não seja a homília a vós estais habituados, era tarde e eu fiz muito pouco sentido. Cheguei a pensar em apagá-lo e em fazer outro noutro dia, estou como a Yolanda Tati, estou com falta de táticas. Mas digam lá se não tenho uma ótima voz de cama? Ya, um dia ainda vou fazer o Oceano Pacífico da RFM e comer Ibericos con Georgina Rodriguez. Sigam o podcast nas plataformas onde o ouvem para receberem sempre notificações, oiçam isto enquanto dormem e deixem boas reviews! Só faço estas descrições porque isto é importante para o SEO e o SEO é importante para os algarismos da virgem Maria. Obrigada por me aturarem com sono, amo-vos de paixão, mas só ao Domingo que é para não enjoar. Se lerem estas descrições deixem um like que é para eu saber que isto é lido por alguém. Comprem bilhetes para o espetáculo "Não sei ser" da Joana Gama, dia 31 de Março no Estúdio Time Out. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/just-lily/message
Olá, hoje é 23 de março de 2023, meu nome é Alexandre Correa Petri, sou Assessor de Agronegócios no Banco do Brasil em Pato Branco - PR e falaremos hoje sobre o a presença de gripe aviária na América do Sul.A gripe aviária vem causando preocupação para a cadeia produtiva da avicultura. Até meados de fevereiro, todos os casos registrados na América do Sul eram ao longo do Oceano Pacífico, do outro lado da Cordilheira dos Andes, uma grande barreira natural ao avanço da doença, ou em países da região amazônica, longe das regiões produtoras do país.Recentemente foram confirmados casos da doença no Uruguai e na Argentina, países próximos da região sul do Brasil, principal produtora de aves do país, gerando um sinal de alerta com a probabilidade da chegada da doença ao território nacional.O Brasil tem o status de área livre da doença, e uma possível contaminação do plantel comercial poderia gerar sérios problemas econômicos, devido a elevada mortalidade das aves em contato com o vírus, ocorrendo redução na oferta de carne de frango e ovos. Além disso, teria um impacto nas exportações de carne de frango, com a restrição de envio para diversos países compradores. A avicultura comercial brasileira possui sistema de biosseguridade bastante rígido, diminuindo o risco de contaminação das aves e garantindo que, até hoje, nenhum caso da doença tenha sido registrado no país.O ministério da agricultura vem monitorando as rotas e locais de pouso das aves selvagens migratórias, que são os principais vetores da doença, mitigando o risco de ingresso da gripe aviária no plantel avícola nacional. Se houver registro de algum caso da doença no Brasil, existe um plano de contingência para conter a proliferação.Considerando a estratégia de evitar a proximidade de aves comerciais com aves selvagens, o Banco do Brasil oferece aos avicultores o financiamento de construção e reforma de instalações avícolas, assim como para todo o sistema de biosseguridade da granja. Conte sempre com a assessoria especializada em Agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima
Neste episódio recuamos no tempo e navegamos até ao outro lado do mundo para falarmos sobre o Oceano Pacífico, procurando perceber quando e como esse mar de ilhas distantes foi povoado. Sugestões de leitura 1. David Abulafia - The Boundless Sea. A Human History of the Oceans. Oxford: Oxford University Press, 2019. 2. James L. Flexner - Oceania, 800–1800 CE. Cambridge: Cambridge University Press, 2021. ----- Obrigado aos patronos do podcast: João Barbosa; Luís Pinto de Sá, Domingos Ferreira, Pedro Ferreira, João Félix, Vera Costa; João Diamantino, Joel José Ginga, Ana Lúcia Carvalho, António Silva, Nuno Esteves, Carlos Castro, Simão Ribeiro, Tiago Matias, João Ferreira, João Canto, Gn, Luis. ----- Ouve e gosta do podcast? Se quiser apoiar o Falando de História, contribuindo para a sua manutenção, pode fazê-lo via Patreon: https://patreon.com/falandodehistoria ----- Músicas: "Five Armies" e “Magic Escape Room” de Kevin MacLeod (incompetech.com); Licensed under Creative Commons: By Attribution 4.0 License, http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
São meados dos anos 90 e Kevin Systrom está editando um video game. É a primeira vez que ele experimenta a programação, mas não será a última. Quando ele crescer, vai criar um produto usado por mais de um bilhão de pessoas. Do outro lado do Oceano Pacífico, em uma zona rural da China, Zhang Yiming está tendo uma infância muito diferente. Mas ele e Systrom têm uma inspiração em comum: O Sonho Americano. Alcançar esse sonho, entretanto, será um pesadelo cheio de competições acirradas e manobras corporativas implacáveis.See Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.
A Rodovia das lágrimas é um corredor de 725km da rodovia 16 entre as cidades Prince George e Prince Rupert, na Província de British Columbia no Canadá. Uma faixa remota de asfalto que corta British Columbia e serpenteia por florestas densas, cidades madeireiras e reservas indígenas empobrecidas até chegar no Oceano Pacífico. E dezenas de mulheres e meninas canadenses, a maioria delas indígenas, desapareceram ou foram assassinadas perto da Rodovia 16. Tantas mulheres e meninas desapareceram ou apareceram mortas ao longo dos anos que os moradores começaram a chamar de Rodovia das Lágrimas. Ei, quer ajudar o podcast a continuar funcionando? Escuta a gente na única plataforma que monetiza podcasters brasileiros, a Orelo. Lá tem conteúdo exclusivo também https://app.orelo.cc/FNtq Para mais informações me segue no instagram @thaicontacasos --- Send in a voice message: https://anchor.fm/thaicontacasos/message
Música por Epidemic Sound https://www.epidemicsound.com ¡Encuentra nuestro podcast de Genial en Spotify y déjanos una reseña positiva! https://open.spotify.com/show/55jcmr9... Suscribirse a GENIAL: https://goo.gl/EP7ZgR Nuestras redes sociales: Facebook: https://www.facebook.com/GenialGuru Instagram: https://www.instagram.com/genial.ofic... Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Neste P24, damos atenção a dois países cujas ilhas enfrentam a ameaça eminente de serem submersas com a subida do mar. A mudança climática está na origem dos problemas de Kiribati e Tuvalu, nações isoladas no Oceano Pacífico, onde a emigração virou uma das (poucas) soluções. Subscreva o P24 e, antes de tudo, tenha o PÚBLICO nos seus ouvidos logo de manhã. O P24 está disponível no iTunes, SoundCloud, Spotify e nas aplicações para podcasts. Descubra outros programas em publico.pt/podcasts.