Founder of the International Olympic Committee
POPULARITY
« Plus vite, plus haut, plus fort » : la devise des Jeux olympiques, c'est au père Henri Didon qu'on la doit.Le dominicain l'imagine, en mars 1891, pour l'Association de sports athlétiques qu'il vient de fonder. Le jeune Pierre de Coubertin, qui lui a suggéré cette création, reprend la formule à l'occasion du premier Congrès international olympique réuni à Paris. C'est ainsi que celui qui est un prédicateur renommé va rester dans l'histoire. Son attention au sport s'inscrit dans la logique d'une vie dominée par la volonté de réconcilier le catholicisme et la société moderne.Libéral, républicain et démocrate, attentif aux nouvelles méthodes d'éducation, curieux de littérature et passionné de science, auteur d'une vie de Jésus qui fut un grand succès de librairie et d'une correspondance avec des femmes modernes et brillantes, le père Didon est le témoin passionnant des mutations et des tensions qui ont ébranlé le catholicisme français dans la deuxième moitié du XIXe siècle. BioProfesseur émérite d'histoire contemporaine à l'Université de Brest, Yvon Tranvouez est membre du Centre de recherche bretonne et celtique. Auteur de plusieurs ouvrages sur le catholicisme français contemporain, il a publié récemment L'ivresse et le vertige. Vatican II, le moment 68 et la crise catholique.
durée : 00:02:50 - Les avancées de la construction du futur skatepark à Laval - Le chantier du futur skatepark de Laval est en train de s'achever. Situé derrière la gare, sur le parc de l'ancien hippodrome (avenue Pierre de Coubertin), le nouvel équipement sportif sera inauguré dans un peu plus d'un mois, le 4 juin.
Pela primeira vez na história, o Comitê Olímpico Internacional (COI) terá uma mulher no comando da instituição, que tem 130 anos de existência. A ex-nadadora e medalhista olímpica, Kirsty Coventry, do Zimbábue, foi escolhida esta semana para o cargo de presidente em eleição que aconteceu em Costa Navarino, na Grécia. Renan Tolentino, da redação da RFI em ParisAos 41 anos, ela também é a mais jovem e a primeira africana a ocupar a posição, sucedendo o alemão Thomas Bach. Em seu discurso, Kirsty ressaltou o peso da representatividade feminina na liderança do COI e agradeceu a outras mulheres que a inspiraram a lançar sua candidatura.“Em termos da importância de ser a primeira mulher, de ser a primeira africana, devo dizer que houve mulheres incríveis que vieram antes de mim. Uma delas que está sentada na sala hoje, e que talvez me emocione um pouco, é Anita deFrantz, uma grande inspiração para mim e para muitas mulheres. E fiquei muito orgulhosa por poder deixá-la orgulhosa. Ela foi a primeira mulher a concorrer a esse cargo e, como eu disse, ela me inspirou e tem sido uma grande mentora para mim desde que entrei no movimento olímpico em 2013 [...] mulheres como ela abrem caminho para mulheres como eu, e eu quero abrir caminho para a geração mais jovem, especialmente porque tenho duas filhas pequenas”, celebrou a ex-nadadora."Uma boa notícia para o COI"A vitória de Kirsty Coventry foi encarada com certa surpresa no cenário olímpico, não só porque ela não era a favorita entre os sete candidatos, mas também porque ela venceu ainda no primeiro turno, com uma larga margem de 49 votos contra 28 do seu principal rival, Juan Antonio Smaranch Jr. É o que aponta Jean-Loup Chappelet, professor emérito da Universidade de Lausanne, na Suíça, que estuda o movimento olímpico há mais de 50 anos. “Foi uma verdadeira surpresa, pois com sete candidatos, todos esperavam mais turnos de votação, e ela venceu no primeiro turno por maioria absoluta, o que é um feito e tanto. E é uma notícia muito boa para o COI”, avalia Chappelet.“O britânico Sebastian Coe era outro apontado como favorito, principalmente pela imprensa (em geral) e pela imprensa britânica em particular, porque ele fez uma campanha voltada para os meios de comunicação e para as redes sociais. Mas quem vota não são os jornalistas, não são as pessoas que usam as redes sociais. Quem vota são os membros do COI, e a metade é composta por mulheres. Há também uma incontestável força dos atletas entre os membros e de pessoas mais jovens. Acho que a idade teve um papel importante. No passado, para ser jovem no comando do COI, era preciso ter 60 anos mais ou menos, mas hoje Kirsty se elegeu aos 41”, detalha o acadêmico da Universidade de Lausanne.Avanço no cenário olímpicoPara o professor, a eleição de Kirsty e sua representatividade enquanto mulher e africana podem ser consideradas um avanço para o COI, para os próprios atletas e para o movimento olímpico, em geral.“Sim, acredito que depois de muito tempo o COI evolui. Não estamos mais no tempo do Barão de Coubertin, estamos no século XXI, e no século XXI o poder dos atletas é cada vez maior. Kirsty Coventry ganhou sete medalhas (olímpicas), sendo dois ouros. Isso a torna a presidente do COI com mais medalhas”, destaca Chappelet.A vez da África?Ao longo de seus oito anos de mandato, Kirsty Coventry terá pela frente os Jogos de Los Angeles, nos EUA, em 2028 e de Brisbane, na Austrália, em 2032. Já para as Olimpíadas de 2036, a sede ainda não foi escolhida. Com uma presidência do Zimbábue à frente do COI, seria o momento do maior evento esportivo do planeta desembarcar pela primeira vez no continente africano?“Pode acontecer, mas estamos longe de ter uma previsão, já que nenhum país africano lançou sua candidatura até o momento para os Jogos de 2036. Talvez o próximo passo seja justamente termos uma candidatura, por exemplo, da África do Sul, do Marrocos, ou de outros países da África. Mas também temos candidaturas na Ásia. Há uma rotação de continentes, após a Europa, após Paris 2024, será os Estados Unidos com Los Angeles, e depois a Austrália com Brisbane em 2032. Então, depois poderá ser a vez da Ásia ou da África”, avalia o especialista.Neste cenário, será interessante observar a relação dos países africanos com Coventry, que há mais de seis anos ocupa o cargo de Ministra da Juventude, dos Esportes, das Artes e do Lazer do governo do Zimbábue, considerado autoritário.Além das metas de tornar os Jogos mais acessíveis às novas gerações, ela terá grandes desafios pela frente, como a reintegração dos russos e ucranianos às Olimpíadas, questões de transidentidade e transgênero nas modalidades olímpicas e problemas ambientais ligados aos Jogos de Inverno. Temas com os quais ela terá que lidar a partir de junho, quando toma posse na sede do COI, em Lausanne, na Suíça.
Retour sur l'élection hier jeudi de Kirsty Coventry à la tête du Comité international olympique. La double championne olympique de natation zimbabwéenne l'a emporté dès le premier tour (avec un total de 49 voix sur 97 votes exprimés) et s'est imposée face à six autres candidats. Comment a-t-elle été élue, pourquoi, et qu'est-ce que cela signifie pour l'Afrique ? Jean-Loup Chappelet est professeur émérite à l'Université de Lausanne. Grand spécialiste du mouvement olympique, il répond aux questions de Christophe Jousset. RFI : Vous observez la vie du mouvement olympique depuis plus de 50 ans. Quelle a été votre réaction en apprenant la victoire de Kirsty Coventry ? Jean-Loup Chappelet : Ça a été un peu une surprise, effectivement, parce qu'avec sept candidats, tout le monde attendait plusieurs tours de scrutin et elle a gagné au premier tour au-delà de la majorité absolue, c'est quand même un exploit. Et c'est une très bonne nouvelle, je trouve, pour le CIO, pour toutes sortes de raisons.On citait deux favoris supposés Juan Antonio Samaranch Junior, qui obtient 28 voix, Sebastian Coe se contente de huit voix… La surprise est effectivement considérable ?Oui, Sebastian Coe était vu comme un favori surtout par les médias et les médias britanniques, en particulier, parce qu'il a fait une campagne orientée sur les médias et sur les réseaux sociaux. Mais ceux qui votent, ce ne sont pas les journalistes, ce ne sont pas les gens qui regardent les réseaux sociaux, ce sont les membres du CIO. Et il y a la moitié des membres qui sont des femmes aussi. Et il y a une incontestable poussée des athlètes parmi les membres et des personnes assez jeunes aussi. Je pense que l'âge a joué un rôle. Autrefois, pour être président du CIO, il fallait avoir environ 60 ans. Aujourd'hui, Kirsty Coventry a 41 ans.On continue de voir le CIO comme un mouvement plutôt conservateur. On se trompe ? Oui, je pense que depuis longtemps, le CIO a évolué. On n'est plus au temps de Coubertin, on est au XXIᵉ siècle et au XXIᵉ siècle, le pouvoir des athlètes est de plus en plus important. Kirsty Coventry a quand même gagné sept médailles, dont deux d'or, ce qui fait d'elle la première présidente du CIO qui est autant médaillée.Quel a été le poids du soutien du président sortant Thomas Bach dans la victoire de Kirsty Coventry, selon vous ? Je pense qu'il a été essentiel. Je pense qu'il a déjà incité Kirsty Coventry à être candidate, en tant qu'athlète, en tant que présidente de la Commission des athlètes à un moment donné, en tant qu'africaine aussi. Je pense qu'il a favorisé cette candidature parce qu'il y a vu un plus pour le CIO, un coup de jeune, si j'ose dire, pour le CIO.On dit que Kirsty Coventry avait le programme le moins concret des sept candidats, elle a été habile ?Je ne crois pas que ce soit vrai. Il y a des choses très intéressantes dans ces manifestes. C'est sûr que présider le CIO doit tenir compte des évolutions de la société et des changements. Et on ne peut pas prendre de position absolue sans tenir compte de ce qui se passe dans le monde. Par exemple, l'élection de Donald Trump aux États-Unis, parce que le premier défi de la présidente du CIO, ça sera d'avoir des Jeux olympiques en 2028 à Los Angeles et de gérer la question des athlètes féminines. Le président des États-Unis tient à ce que, à juste titre d'ailleurs, des femmes puissent participer à la catégorie féminine.À propos de l'accès des athlètes transgenres aux Jeux olympiques de Los Angeles, Kirsty Coventry a dit « Nous ne dérogerons pas à nos valeurs de solidarité ». C'est un bras de fer qui s'annonce avec Donald Trump ?Je ne pense pas. La solidarité, elle doit être avec les athlètes qui sont femmes, c'est-à-dire qui sont biologiquement avec le chromosome X X. Et ça, c'est quand même la première solidarité pour que ces athlètes puissent concourir de façon sûre et avoir une chance de gagner une médaille.C'est la première fois que l'Afrique se retrouve à la tête du Comité international olympique. Est-ce que pour 2036, qui sont les prochains Jeux d'été à attribuer, ça peut être décisif ? Ça peut être une première pour l'Afrique ?Ça peut l'être, mais c'est loin d'être certain parce qu'il n'y a pas pour l'instant de candidature africaine aux Jeux de 2036. Alors peut être la décision d'aujourd'hui créera des candidatures, par exemple en Afrique du Sud, par exemple au Maroc ou ailleurs en Afrique. Mais il y a aussi des candidatures en Asie et il y a une rotation des continents. Après donc l'Europe avec Paris 2024, les Etats-Unis avec Los Angeles 2028, l'Australie avec Brisbane 2032, ça peut être aussi le tour de l'Asie ou de l'Afrique.À lire aussiKirsty Coventry, une vie consacrée au sport
1- Israele minaccia l'annessione della striscia di Gaza. Duro scontro tra Netanyahu e la corte suprema sul licenziamento del capo dello Shin Beit. 2-Aiuti umanitari. A causa dello Stop a Usaid nei paesi emergenti cominciano a scarseggiare i farmaci per l' Aids e cibi proteici per bambini malnutriti. 3-Cereali e armi. La Russia sempre più presente in Africa. Cresce anche la presenza delle compagnie paramilitari. 4-Mondialità. La politica di breve respiro di Donald Trump 5-Rivoluzione sportiva. Kirsty Coventry sarà la prima donna e africana alla guida del comitato olimpico internazionale. In 130 anni di storia l'organismo creato da Pierre de Coubertin ha visto sempre uomini al vertice.
Candidate à la présidence du Comité international olympique, à l'occasion de la 144ᵉ session à Costa Navarino (Grèce) le 20 mars, la Zimbabwéenne de 41 ans, double championne olympique du 200 m dos en 2004 et 2008, membre de la Commission exécutive du CIO et ministre des Sports depuis 2018, détaille à RFI ses positions sur les grands enjeux auxquels l'institution est confrontée. RFI : Vous êtes la plus jeune candidate à cette élection, la seule femme et la première représentante d'Afrique à briguer la présidence du CIO. Êtes-vous le meilleur symbole de ce que devrait être le CIO au XXIe siècle ? Kirsty Coventry : J'espère que c'est ce que ressentent les membres du Comité, mais je veux aussi être la meilleure personne pour le poste, pas seulement en raison de mon genre ou de mon origine. Je veux que les membres sentent qu'ils peuvent avoir confiance en moi et qu'ils pensent que je serai la meilleure pour diriger notre incroyable organisation, en particulier dans cet avenir qui change si rapidement.En tant qu'ancienne sportive de haut niveau et ex-présidente de la commission des athlètes du CIO, vous êtes consciente des défis auxquels sont confrontés les athlètes, en particulier en Afrique, pour atteindre le plus haut niveau international. Quelle devrait être la priorité pour accroître leurs chances ?En tant qu'ancienne athlète, la partie la plus difficile de mon parcours a été de devenir championne olympique. C'est là que je pense que nous devrions concentrer un peu plus les programmes dédiés du CIO. Je veux également m'assurer que les voix des athlètes soient toujours entendues, car c'est ainsi que nous savons ce qu'ils attendent de nous, par le biais de la commission des athlètes, en veillant à ce que nous écoutions précisément ce dont les athlètes ont besoin, et comment nous pouvons travailler à leur protection et à leur soutien. En revanche, je ne crois pas aux primes [versées aux médaillés en athlétisme lors des JO de Paris 2024, une mesure annoncée par World Athletics, présidée par Sebastian Coe, autre candidat à la présidence du CIO, NDLR]. Encore une fois, en regardant mon parcours et en parlant aux athlètes autour de moi, la partie la plus difficile, c'est toujours avant de devenir champion olympique ou avant d'être célèbre. Une fois que vous l'êtes ou que vous avez gagné des médailles, beaucoup plus d'opportunités s'offrent à vous. La question est donc de savoir comment nous pouvons aider davantage d'athlètes à devenir champions ou finalistes olympiques. C'est comme ça que nous pourrons concerner davantage d'athlètes.À lire aussiLes sportifs de la solidarité olympique qualifiés pour les JO 2024Vous êtes très sensible à la place du sport féminin et à la représentation des athlètes féminines dans les médias. Quelle serait la première mesure que vous mettriez en œuvre dans ce domaine si vous étiez élue ?Au sein du mouvement olympique, nous avons déjà réussi à faire du bon travail pour la promotion de l'égalité des sexes. Il faut maintenant l'étendre. Nous avons besoin d'une meilleure représentation des femmes dans les fédérations internationales et dans les comités nationaux olympiques. On doit voir davantage d'opportunités pour les femmes entraîneurs et l'entourage des athlètes. Au lancement d'un programme ou lorsqu'on essaie de faire avancer quelque chose, les quotas jouent certainement un rôle parce qu'ils aident à changer la culture. Une fois que les gens ont adhéré à cette culture et qu'ils voient la véritable valeur d'avoir plus de diversité autour de la table, et que cela devient vraiment ancré dans la culture d'une organisation, alors les systèmes de quotas peuvent être supprimés. Donc, je pense vraiment qu'ils servent un objectif au début.La question des athlètes transgenres ou des personnes concernées par une différence de développement sexuel, comme la boxeuse algérienne Imane Khelif, médaillée d'or à Paris 2024, mais visée par des messages haineux sur les réseaux sociaux, reste controversée. Quel est votre avis à ce sujet ?Je veux m'assurer que nous protégeons la catégorie féminine et je crois que nous devons trouver une voie à suivre en le faisant collectivement avec les fédérations internationales. Le CIO doit jouer un rôle de premier plan et nous devons nous assurer, là encore, que nous protégeons et servons les athlètes. Ce que j'entends par « protéger les athlètes », c'est que lorsque l'une d'elles vit quelque chose comme ce qu'il s'est passé à Paris, ou si vous regardez le cas des athlètes à différence de développement sexuel, comme le cas bien connu de Caster Semenya, ça n'est pas géré avec sensibilité. Nous devrions faire beaucoup mieux, nous devons trouver une voie collective qui ne mette pas un athlète en danger.À lire aussiLa boxeuse algérienne Imane Khelif dénonce l'offensive judiciaire de la Fédération internationale de boxeLes Jeux olympiques de Paris 2024 ont été un grand succès populaire et financier pour le CIO. Est-ce désormais le modèle à suivre et comment ce succès peut-il être mis à profit pour engager la jeune génération dans un paysage médiatique en constante évolution ?Paris 2024 était exactement ce dont le monde avait besoin, surtout après le COVID. C'étaient des Jeux incroyables et extrêmement réussis, et nous devons utiliser cette plateforme en ce moment où tout le monde en parle encore. Le Comité d'organisation de Paris 2024 et Tony Estanguet ont fait un travail incroyable à travers le pays en engageant les jeunes, les écoliers, et en les impliquant dans le sport, et c'est la mission du CIO de construire un monde meilleur grâce au sport. Donc, la question est de savoir comment on peut utiliser ce qui a été fait à Paris 2024 et le répandre à travers le monde.Les JO devraient-ils être diffusés sur des plateformes telles que Netflix ?À mesure que nous allons vers l'avenir, Netflix, Apple TV, YouTube, ces entreprises de streaming en ligne, ne font que se renforcer. Et quand on regarde l'Afrique par exemple, dans quelques années, vous aurez plus d'un demi-milliard de jeunes de moins de 35 ans et la plupart d'entre eux auront des smartphones. Donc, si nous ne trouvons pas des moyens créatifs de nous connecter avec eux sur ces plateformes en ligne, ça sera vraiment une occasion manquée.Êtes-vous favorable au retour des athlètes russes et biélorusses aux Jeux olympiques, à commencer par Milan Cortina l'année prochaine, et sous quelles conditions ?Malheureusement, dans le monde d'aujourd'hui, nous allons surtout devoir faire face à la question de savoir comment protéger et soutenir les athlètes dans toutes les zones de conflit. Nous constatons de plus en plus de conflits en Afrique, vous en avez en Europe et au Moyen-Orient. Pour moi, nous devons créer un groupe de travail qui élaborera un cadre qui permettra de protéger et de soutenir les athlètes de toutes ces zones de conflit afin de les aider à participer aux Jeux. Au bout du compte, nous devons également nous assurer que tous les athlètes présents aux Jeux seront protégés. Donc, il pourrait être nécessaire de mettre en place différentes réglementations pour garantir que tous les athlètes sont soutenus et qu'il n'y en ait pas qui soient davantage protégés que d'autres.À lire aussiJO 2024: les Russes et Biélorusses ne défileront pas à la cérémonie d'ouverture à ParisVous êtes actuellement la présidente de la commission de coordination des Jeux olympiques de la jeunesse de Dakar 2026. Le succès de ces Jeux sera-t-il crucial pour la crédibilité de l'Afrique à accueillir un jour les Jeux olympiques ?Oui, à 100 %. C'est la première fois que le mouvement olympique vient en Afrique et peut découvrir notre enthousiasme, notre énergie, notre culture, et cette opportunité nous excite. Mais cela s'accompagne de beaucoup de responsabilités. Nous travaillons en étroite collaboration avec Dakar 2026 pour nous assurer de donner cette tribune au Sénégal, mais aussi à l'Afrique, pour montrer au monde ce que nous pouvons faire.En général, pensez-vous que les intérêts du sport africain sont suffisamment représentés au sommet du mouvement olympique et que feriez-vous pour améliorer les choses ?Il y a toujours des points que nous pouvons améliorer pour nous en assurer. L'une des grandes choses dont j'ai parlé aux membres du CIO serait d'essayer de trouver des moyens innovants de combler le fossé entre les comités nationaux olympiques qui sont très bien soutenus et bien gérés et ceux qui ont besoin de beaucoup plus de soutien, car encore en développement. L'utilisation de la technologie et de l'intelligence artificielle en particulier sera très importante pour combler ce fossé, car une fois qu'il sera un peu comblé, les pays en développement pourront consacrer plus de temps et d'argent à soutenir leurs athlètes, et nous pourrons alors voir plus de médailles gagnées dans le monde entier.Apprendrez-vous le français si vous êtes élue au CIO ?Oui (elle le dit en français, et en riant)… C'est une promesse que j'ai faite aux membres du CIO. C'est quelque chose que je prendrai très au sérieux. Nous avons une école française au Zimbabwe et j'ai déjà fait quelques démarches (rires). Ce serait certainement un grand honneur pour moi de pouvoir parler la langue de notre fondateur, Pierre de Coubertin !À lire aussiSur les traces des Jeux olympiques de 1924, à Paris et ailleurs
Cette semaine, l'équipe de Ta Gueule Coubertin s'est associée avec les Ducs d'Angers, notre club local de hockey sur glace,… The post Ta Gueule Coubertin au bord de la glace des Ducs d'Angers ! first appeared on Radio Campus Angers.
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== DEVOCIÓN MATUTINA PARA ADULTOS 2025“CON JESÚS HOY”Narrado por: Exyomara AvilaDesde: Bogotá, ColombiaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church ===================|| www.drministries.org ||===================30 de EneroUn ideal mejor que el olímpico«Pero [...] que el que quiera hacerse grande entre vosotros será vuestro servidor, y el que quiera ser el primero entre vosotros será vuestro siervo; como el Hijo del hombre, que no vino para ser servido, sino para servir y para dar su vida en rescate por todos» (Mat. 20: 26-28),El francés Pierre Frédy, barón de Coubertin, al iniciar en 1894 el movimiento olímpico contemporáneo resumió el ideal olímpico con un lema en latín de tan solo tres palabras: «citius, altius, fortius» (más rápido, más alto, más fuerte).Este lema responde al objetivo de estimular a los deportistas a superar los límites de sus capacidades físicas. Concretamente se traduce en intentar correr, nadar, remar o esquiar unos segundos más rápido, saltar unos milímetros más alto o levantar pesos unos gramos más pesados que los demás competidores.El espíritu competitivo, llevado a su extremo en lo que al físico se refiere en los juegos olímpicos, se da también en otros ámbitos a menudo menos «sanos» que el de los deportes. Nuestra sociedad de consumo parece tener un lema fácil de resumir: «más dinero, más poder, más placer». Y así nos va en este mundo, en el que los ricos cada vez acumulan más dinero, los poderosos pugnan por tener cada vez más poder y la búsqueda de algunos placeres parece no querer aceptar ningún límite.Los propios discípulos de Jesús se habían puesto a competir incluso en una esfera tan aparentemente espiritual como la de su eventual «jerarquía», o fervor, entre los seguidores del Maestro. Su «lema» se parecía tristemente al de muchos de nuestros contemporáneos, al ponerse a pugnar por quién era «el mayor, el primero o el principal».El ideal de Jesús iba prácticamente en dirección contraria porque ponía en primer lugar servir y ser más solidario. Ese es el ideal que expone, tanto a sus discípulos como a nosotros, en el pasaje escogido para nuestra meditación de hoy.Si Jesús tuviera que parafrasear el lema olímpico a la luz de su propio ideal de vida, podría decir algo parecido a lo siguiente: «más rápido (para servir), más alto (para acercarte a Dios) y más fuerte (para ayudar a otros), con el poder de su Espíritu». Señor, dame la fuerza para que mi lema hoy sea servir más, mejor y con más alegría.
Efter otte år i den tyske storklub Magdeburg tog den danske målvogter Jannick Green videre til byernes by og storklubben PSG. I byernes by har han fundet ny inspiration og motivation i et målvogterpar med svenske Andreas Palicka. Vi tog til Stade Pierre de Coubertin for at opleve den særlige parisiske hjemmebane på en europæisk aften. Dagen efter opgøret mod Dinamo Bucuresti besøgte vi Jannick Green til en samtale om hverdagen i Paris. Gæst: Jannick Green Vært: Thomas Ladegaard *Udsendelsen er bragt i samarbejde med Sparekassen Kronjylland og Sparinvest*
Frenchman Pierre de Coubertin was embarrassed. He had just revived the Ancient Olympic Games on a global scale. But the 1900 Games in his hometown of Paris, France were a disaster. They were a sideshow at the World's Fair! Many competitors weren't even aware they were participating in the Olympics! Next time around, Coubertin vowed to find a host nation that would appreciate the Olympics. And that's when a colleague suggested the United States should play host. But which city? Unfortunately, making that selection was easier said than done. Remember, kids, history hoes always cite their sources! For this episode, Norm pulled from: Boykoff, Jules. Power Games: A Political History of the Olympics. Verso, 2016. Matthews, George R. America's First Olympics: The St. Louis Games of 1904. University of Missouri Press, 2018. Are you enjoying An Old Timey Podcast? Then please leave us a 5-star rating and review wherever you listen to podcasts! Are you *really* enjoying An Old Timey Podcast? Well, calm down, history ho! You can get more of us on Patreon at patreon.com/oldtimeypodcast. At the $5 level, you'll get a monthly bonus episode (with video!), access to our 90's style chat room, plus the entire back catalog of bonus episodes from Kristin's previous podcast, Let's Go To Court.
Pierre de Coubertin, le fondateur français controversé des Jeux Olympiques modernes, s'avère être une figure qui divise. Certains déplorent ses remarques sexistes et colonialistes.Traduction :Pierre de Coubertin, the controversial French founder of the modern Olympics, is proving to be a divisive figure for organisers of the Paris Games. Some deplore his sexist and colonialist remarks. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
For the first time in history, the Paris 2024 Olympics saw an equal number of men and women competing. But that's not always been the case - in fact, back in 1912, the father of the Olympic games Pierre de Coubertin said that having women compete in the games would be 'impractical, uninteresting, ungainly and, I do not hesitate to add, improper'. Luckily, the Olympics didn't just have the father of the games – it also had the MOTHER of games, Alice Milliat. BBC Mundo's Laura Garcia tells us all about this sometimes forgotten figure behind the Olympics.One of the most influential women in the tech industry has died. Susan Wojcicki, the former CEO of YouTube and one of Google's earliest employees, died on Friday at the age of 56 from lung cancer. Sheryl Sandberg, the former Chief Operating Officer at Meta, paid tribute to Wojcicki on Instagram, writing: "As one of the most important women leaders in tech — the first to lead a major company — she was dedicated to expanding opportunities for women across Silicon Valley. I don't believe my career would be what it is today without her unwavering support." Professor Gina Neff, executive director of the Minderoo Centre for Technology at University of Cambridge, discusses her impact.The Paris Paralympics are two weeks away, and Nuala is joined by archery champion Jodie Grinham. Having already won a silver medal in Rio and a gold at this year's European Para Cup, Jodie will be looking to win a medal again this summer. She has already broken one record, being the first member of Team GB's para team to compete whilst pregnant.The Wicker Man is regarded as a masterpiece of British cinema. But when the film was first released in 1973, it was a flop, and the director Robin Hardy was secretly relying on his wife Caroline to bankroll the entire production. Their son Justin Hardy talks to Nuala about the cache of long lost letters that revealed his mother's hidden role and about his documentary, Children of The Wicker Man.Mary Bridget Davies is playing Janis in A Night With Janis Joplin. It's a biographical musical about the life of Janis Joplin and her musical influences. It includes all the big Janis hits, including Piece of My Heart, Cry Baby, Me and Bobby McGee performed by Mary - a role she was Tony-nominated for in the Broadway version of the musical.Presenter: Nuala McGovern Producer: Kirsty Starkey
Dive into the fascinating, chaotic, and downright quirky world of the 1900 Paris Olympics in this episode! We'll unravel the strange stories that made these Games unlike any other, from the scandalous tug-of-war showdown to the marathon madness where shortcuts and cyclists played starring roles. Discover how the British Royals set the modern marathon distance. We also touch on the roots of the Olympic tradition, tracing back to the ancient Games. Whether you're a history buff or just love a good sports story, this episode has it all. 1900 Paris Olympics, ancient Olympics, marathon distance history, tug-of-war Olympics, British Royals marathon, Olympic controversies, Michel Théato, Olympic marathon scandal, early Olympic Games, quirky Olympic history, Olympic Games 1900, ancient Greek sports, sports history podcast, marathon origins, Olympic curiosities, early modern Olympics, Paris World's Fair, Olympic rowing scandal, sports podcast Pierre de Coubertin
Taková typicky česká, úplně zbytečná šlamastyka. Zatímco v Paříži běží letní olympijské hry, Český olympijský výbor pořadatelům školních olympiád, tedy vědomostních soutěží odmítl udělit, „souhlas k použití výrazu olympiáda“. Písemně už to dostali pořadatelé biologické a zeměpisné olympiády.
Školní olympiády by Coubertin jistě podpořil. Českému olympijskému výboru ale vadí. Kauza chomutovského primátora Hrabáče a dvojí metr hnutí ANO. Čím víc dovolených i v cizině, tím víc stížností. Ruští opozičníci? Důvěřuj, ale prověřuj. Volby ve východním Německu odhalí, jak moc tam jsou populisté skutečně silní.
C'est grâce à Zeus le Dieu Grec que les JO naissent et c'est grâce à Coubertin qu'ils vivent aujourd'hui !
Bedtime History: Inspirational Stories for Kids and Families
Journey through the rich and fascinating history of the Olympics, from their ancient origins in Greece to the global phenomenon they are today. This episode delves into the birth of the Games in Olympia, the vision of Pierre de Coubertin in reviving them in the modern era, and the significant milestones that have shaped the Olympic movement. Explore the stories of pioneering athletes, legendary performances, and the socio-political impacts of the Games. Celebrate the enduring legacy of the Olympics and the spirit of excellence, unity, and sportsmanship that continues to inspire generations worldwide. Full text here
Do you like to win? If you do, you should listen to this, because how we view winning can oftentimes affect our winning. It's Olympics time, and The Olympic Games are the epitome of competition and winning. The Father of the Modern Day Olympic Games - Pierre De Coubertin, said, "The most important thing in The Olympic Games is not winning but taking part; the essential thing in life is not conquering but fighting well." I love that quote. I also love the way Coubertin tied it into regular life, because that's what makes The Olympics so inspirational. Olympic swimmer, Bronte Barrat said, "It's not about winning at the Olympic Games, it's about trying to win. The motto is faster, higher, stronger, not fastest, highest, strongest. Sometimes it's the trying that matters." If you'd like more life and Olympic inspiration like this, check out this episode! Contact usLinktree: www.Linktr.ee/HappyLifeStudiosEmail: Podcast@HappyLife.StudioYo Stevo Hotline: (425) 200-HAYS (4297)Webpage: www.HappyLife.lol YouTube: www.YouTube.com/StevoHaysTikTok: www.tiktok.com/@happylifestudiosFacebook: www.Facebook.com/HappyLifeStudios Instagram: www.Instagram.com/HappyLife_Studios Twitter: www.Twitter.com/HappyLifStudios If you would like to help us spread the HappyPayPal: www.PayPal.me/StevoHaysCash App: $HappyLifeStudiosZelle: StevoHays@gmail.comVenmo: @StevoHaysBuy Me A Coffee: buymeacoffee.com/HappyLifeStudioCheck: Payable to Hays Ministries or Steve Hays and send to 27240 213th Place S.E. Maple Valley, WA 98038
durée : 00:04:10 - Les P'tits Bateaux - par : Camille Crosnier - La question de Maël nous replonge aux origines de l'olympisme. Fabien Archambault, historien du sport, revient sur ce qui a poussé un homme, le baron Pierre de Coubertin, à organiser les Jeux Olympiques modernes. - invités : Fabien Archambault - Fabien Archambault : Historien, maître de conférences à l'Université Paris 1 Panthéon Sorbonne, spécialiste du sport au XXe siècle - réalisé par : Stéphanie TEXIER
In this week's episode, disocver the first half of the history of the Modern Olympic Games, from its inception as a brainchild of Pierre de Coubertin to the interruptions the Games experienced as a result of the Second World War. Tickets for Half-Arsed History Live are available here: https://premier.ticketek.com.au/shows/show.aspx?sh=HALFHIST24 Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Junto con el campeonísimo Óscar Díaz (Pasapalabra) hacemos un recorrido pop por los Juegos Olímpicos ahora que se están celebrando en Paris. La evolución de las Olimpiadas modernas, desde que el Barón de Coubertin las ideó, ha sido imparable. A día de hoy es casi tan importante la competición como el gran espectáculo. El evento olímpico ha pasado de acoger competiciones de disparo de cañón a reuniones de las Spice Girls. Las ceremonias de inauguración han sido dirigidas por Danny Boyle o Zhan Yimou, han acogido himnos como Amigos para siempre o han tenido como protagonistas a pilotos con jetpack. Las mascotas como Cobi o Mischa han sido protagonistas y hasta se han creado discos oficiales con Giorgio Moroder, Muse o Gloria Estefan. Famosos como Caitlin Jenner o Bud Spencer fueron olímpicos. El cine ha tratado tragedias que han sucedido durante los Juegos como Munich o finales emocionantes como 42 segundos. Los cómics han usado estas grandes competiciones en aventuras de Mortadelo y Filemón y Astérix o mangas como Capitán Tsubasa. Y videojuegos como Hyperolímpics o Gold medal han hecho que destrocemos mandos y teclados. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Il y a 3000 ans, les jeux en Grèce ne ressemblaient pas tout à fait à ceux que nous connaissons aujourd'hui. Il faut dire que Pierre de Coubertin a largement puisé dans un imaginaire antique fantasmé pour remettre cette compétition sportive au goût du jour. Mais alors, qu'avons-nous réellement hérité des jeux antiques ? Dans quelles épreuves les athlètes grecques s'affrontaient-ils ? Pour tout savoir, Virginie Girod s'entretient avec Alexandre Farnoux, ancien directeur de l'École française d'Athènes, professeur d'archéologie et d'histoire de l'art grec à Sorbonne Université, et co-commissaire de l'exposition “L'Olympisme, Une invention moderne, un héritage antique”. C'est au musée du Louvre, jusqu'au 16 septembre 2024. Thèmes abordés : JO, CIO, Olympisme, Grèce antique, Pierre de Coubertin "Au cœur de l'histoire" est un podcast Europe 1 Studio- Présentatrice : Virginie Girod - Production : Caroline Garnier - Réalisation : Clément Ibrahim- Composition de la musique originale : Julien Tharaud et Sébastien Guidis- Promotion et Coordination des partenariats : Marie Corpet- Visuel : Sidonie Mangin Découvrez l'abonnement "Au Coeur de l'Histoire +" et accédez à des heures de programmes, des archives inédites, des épisodes en avant-première et une sélection d'épisodes sur des grandes thématiques. Profitez de cette offre sur Apple Podcasts dès aujourd'hui !
Quando o barão Pierre de Coubertin inventou as Olimpíadas modernas, inspirado nos jogos da Grécia Antiga, em 1894, ele deu ao evento uma simbologia global, com as cinco argolas coloridas, e um discurso carregado de intenções nobres.“Os jogos olímpicos antigos lidavam com o atletismo e promoviam a paz. Não é ser visionário olhar para eles e esperar os mesmos benefícios no futuro”, afirmou Coubertin.Para ele, os jogos seriam “um fator potente, mesmo indireto, para assegurar a paz universal”.Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília. https://bit.ly/meiodiaoa Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2S... Ouça O Antagonista | Crusoé quando quiser nos principais aplicativos de podcast. Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
REDIFF - Ces cinq anneaux olympiques ont été imaginés en 1913 par l'inventeur des Jeux Olympiques modernes, le baron Pierre de Coubertin. Il les avait dessinés et coloriés à la main comme en tête d'une lettre destinée à un autre baron, Godefroy de Blonay, membre suisse du CIO (Comité international olympique). Dans "Ah Ouais ?", Florian Gazan répond en une minute chrono à toutes les questions essentielles, existentielles, parfois complètement absurdes, qui vous traversent la tête.
A la fin du XIXème siècle, Pierre de Coubertin a donné un second souffle à l'olympisme antique en initiant les jeux modernes. Cet aristocrate obstiné n'a cessé de faire preuve d'autorité pour que les JO connaissent un engouement mondial. Mais son opiniâtreté a fini par lasser. Alors même qu'il concevait le sport comme un art de vivre, il s'est opposé à l'entrée des femmes dans les compétitions sportives. Son entêtement dans l'organisation des jeux lui a même fait perdre la direction du CIO. Une douloureuse traversée du désert commence alors pour le baron. Mais son nom va finir par retrouver le haut de l'affiche... Dans un récit inédit, Virginie Girod retrace la vie de Pierre de Coubertin, au service de l'olympisme. Thèmes abordés : JO, Olympisme, jeux modernes, CIO "Au cœur de l'histoire" est un podcast Europe 1 Studio- Présentatrice : Virginie Girod- Auteure : Frédéric Pennel - Production : Caroline Garnier- Réalisation : Nicolas Gaspard- Composition de la musique originale : Julien Tharaud et Sébastien Guidis- Promotion et Coordination des partenariats : Marie Corpet- Visuel : Sidonie Mangin Bibliographie : Pierre de Coubertin, de Daniel Bermond, ed Perrin Pierre de Coubertin, L'homme qui n'inventa pas les Jeux olympiques, d'Aymeric Mantoux , éd du Faubourg Découvrez l'abonnement "Au Coeur de l'Histoire +" et accédez à des heures de programmes, des archives inédites, des épisodes en avant-première et une sélection d'épisodes sur des grandes thématiques. Profitez de cette offre sur Apple Podcasts dès aujourd'hui !
Nelson Monfort revient sur l'histoire de Pierre de Coubertin, l'homme à l'origine des Jeux Olympiques modernes, tels qu'on les connaît aujourd'hui. Cet été, Florian Gazan vous propose de découvrir le meilleur de "Ça va faire des histoires". Du lundi au vendredi, RTL organise un grand concours d'histoires et d'anecdotes entre trois experts, en trois manches. Tout au long de l'émission, les auditeurs votent en direct pour leurs histoires préférées afin d'élire le meilleur expert du jour ! Retrouvez "Ça va faire des histoires" en podcast sur RTL.fr et sur toutes vos plateformes préférées.
V Paříži se konala ohromující světová výstava, kterou doprovázely olympijské hry. Ty se tehdy jmenovaly Mezinárodní závody tělocviku a sportu. Název prosadil ředitel této velké akce Alfred Picard – protože počítal se sportovními utkáními už při zrodu myšlenky výstavy. A Pierre de Coubertin, který si přál uspořádat hry při stejné příležitosti, ale přišel se svým návrhem později.
Aujourd'hui Flora Ghebali, Didier Giraud et Stéphane Manigold débattent de l'actualité autour d'Olivier Truchot.
C'est grâce à Zeus le Dieu Grec que les JO naissent et c'est grâce à Coubertin qu'ils vivent aujourd'hui !
durée : 00:04:10 - Les P'tits Bateaux - par : Camille Crosnier - La question de Maël nous replonge aux origines de l'olympisme. Fabien Archambault, historien du sport, revient sur ce qui a poussé un homme, le baron Pierre de Coubertin, à organiser les Jeux Olympiques modernes. - invités : Fabien Archambault - Fabien Archambault : Historien, maître de conférences à l'Université Paris 1 Panthéon Sorbonne, spécialiste du sport au XXe siècle - réalisé par : Stéphanie TEXIER
Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo Les Jeux Olympiques de Paris approchent à grands pas. Tout le pays est en ébullition. C'est un évènement extraordinaire qui se prépare, certains disent même historique, car ces Jeux sont organisés 100 ans après les Jeux de Paris de 1924. Mais, si nos compétitions sportives modernes ont été inventées par Pierre de Coubertin, les Jeux Olympiques, eux, sont bien plus anciens. Ils ont été créés par les Grecs durant le VIIIe siècle avant notre ère. La pratique du sport est l'un des aspects les plus connus de la civilisation grecque. C'est le seul que l'on prétend ressusciter tous les quatre ans sous la forme des jeux Olympiques modernes. Nous croyons tous être incollables sur les Jeux d'Olympie. Nous nous imaginons de jeunes athlètes entièrement nus, beaux comme des dieux, faisant étinceler leurs muscles saillants sous les rayons du soleil, lançant le javelot et le disque, ou se livrant à des combats féroces où tous les coups sont permis. Or, les nouvelles données archéologiques, et l'analyse des sources antiques, nous permettent de dresser un tableau plus réaliste. Et il est très surprenant, voire, même, déconcertant. Contrairement à ce que tout le monde pense, les athlètes, à l'origine, ne concourraient pas nus, même si cette nudité supposée a, rapidement, été associée à l'héroïsme et à la faveur divine. Les vases et les figurines en terre cuite ont propagé à profusion l'image de ces hommes éblouissants de jeunesse et de beauté, qui émoustillent les sens des spectateurs. Or, ils n'étaient pas tous grands et élancés : selon les auteurs antiques, certains de ces participants étaient même obèses ! Et les femmes, dans tout cela ? Les Jeux Olympiques modernes leur ont été interdits durant de longues années, sous prétextes que les femmes grecques antiques ne pouvaient pas concourir lors des Jeux antiques. Il s'agit, là aussi, d'un cliché. Si leur exclusion des Jeux d'Olympie est avérée, elles disposaient de leurs propres compétitions sportives, et se montraient aussi combattantes et performantes que les athlètes masculins. Certaines, à l'instar des champions d'Olympie, étaient même élevées au rang de divinités.
Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo Les Jeux Olympiques de Paris approchent à grands pas. Tout le pays est en ébullition. C'est un évènement extraordinaire qui se prépare, certains disent même historique, car ces Jeux sont organisés 100 ans après les Jeux de Paris de 1924. Mais, si nos compétitions sportives modernes ont été inventées par Pierre de Coubertin, les Jeux Olympiques, eux, sont bien plus anciens. Ils ont été créés par les Grecs durant le VIIIe siècle avant notre ère. La pratique du sport est l'un des aspects les plus connus de la civilisation grecque. C'est le seul que l'on prétend ressusciter tous les quatre ans sous la forme des jeux Olympiques modernes. Nous croyons tous être incollables sur les Jeux d'Olympie. Nous nous imaginons de jeunes athlètes entièrement nus, beaux comme des dieux, faisant étinceler leurs muscles saillants sous les rayons du soleil, lançant le javelot et le disque, ou se livrant à des combats féroces où tous les coups sont permis. Or, les nouvelles données archéologiques, et l'analyse des sources antiques, nous permettent de dresser un tableau plus réaliste. Et il est très surprenant, voire, même, déconcertant. Contrairement à ce que tout le monde pense, les athlètes, à l'origine, ne concourraient pas nus, même si cette nudité supposée a, rapidement, été associée à l'héroïsme et à la faveur divine. Les vases et les figurines en terre cuite ont propagé à profusion l'image de ces hommes éblouissants de jeunesse et de beauté, qui émoustillent les sens des spectateurs. Or, ils n'étaient pas tous grands et élancés : selon les auteurs antiques, certains de ces participants étaient même obèses ! Et les femmes, dans tout cela ? Les Jeux Olympiques modernes leur ont été interdits durant de longues années, sous prétextes que les femmes grecques antiques ne pouvaient pas concourir lors des Jeux antiques. Il s'agit, là aussi, d'un cliché. Si leur exclusion des Jeux d'Olympie est avérée, elles disposaient de leurs propres compétitions sportives, et se montraient aussi combattantes et performantes que les athlètes masculins. Certaines, à l'instar des champions d'Olympie, étaient même élevées au rang de divinités.
Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo Les Jeux Olympiques de Paris approchent à grands pas. Tout le pays est en ébullition. C'est un évènement extraordinaire qui se prépare, certains disent même historique, car ces Jeux sont organisés 100 ans après les Jeux de Paris de 1924. Mais, si nos compétitions sportives modernes ont été inventées par Pierre de Coubertin, les Jeux Olympiques, eux, sont bien plus anciens. Ils ont été créés par les Grecs durant le VIIIe siècle avant notre ère. La pratique du sport est l'un des aspects les plus connus de la civilisation grecque. C'est le seul que l'on prétend ressusciter tous les quatre ans sous la forme des jeux Olympiques modernes. Nous croyons tous être incollables sur les Jeux d'Olympie. Nous nous imaginons de jeunes athlètes entièrement nus, beaux comme des dieux, faisant étinceler leurs muscles saillants sous les rayons du soleil, lançant le javelot et le disque, ou se livrant à des combats féroces où tous les coups sont permis. Or, les nouvelles données archéologiques, et l'analyse des sources antiques, nous permettent de dresser un tableau plus réaliste. Et il est très surprenant, voire, même, déconcertant. Contrairement à ce que tout le monde pense, les athlètes, à l'origine, ne concourraient pas nus, même si cette nudité supposée a, rapidement, été associée à l'héroïsme et à la faveur divine. Les vases et les figurines en terre cuite ont propagé à profusion l'image de ces hommes éblouissants de jeunesse et de beauté, qui émoustillent les sens des spectateurs. Or, ils n'étaient pas tous grands et élancés : selon les auteurs antiques, certains de ces participants étaient même obèses ! Et les femmes, dans tout cela ? Les Jeux Olympiques modernes leur ont été interdits durant de longues années, sous prétextes que les femmes grecques antiques ne pouvaient pas concourir lors des Jeux antiques. Il s'agit, là aussi, d'un cliché. Si leur exclusion des Jeux d'Olympie est avérée, elles disposaient de leurs propres compétitions sportives, et se montraient aussi combattantes et performantes que les athlètes masculins. Certaines, à l'instar des champions d'Olympie, étaient même élevées au rang de divinités.
¿Qué sucesos extraordinarios sucedieron en los Juegos Olímpicos? ¿Ha habido anécdotas dignas de contarse? ¿Qué atletas dejaron su marca dentro de los juegos? ¿Cómo cambiaron los Juegos Olímpicos de la modernidad en el transcurso del tiempo? En este capítulo hablamos de: Pierre de Coubertin, La Bandera Olímpica, Las Olimpiadas de 1936, Jesse Owens, Trampas en las competiciones, Y más anécdotas de los Juegos Olímpicos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo Les Jeux Olympiques de Paris approchent à grands pas. Tout le pays est en ébullition. C'est un évènement extraordinaire qui se prépare, certains disent même historique, car ces Jeux sont organisés 100 ans après les Jeux de Paris de 1924. Mais, si nos compétitions sportives modernes ont été inventées par Pierre de Coubertin, les Jeux Olympiques, eux, sont bien plus anciens. Ils ont été créés par les Grecs durant le VIIIe siècle avant notre ère. La pratique du sport est l'un des aspects les plus connus de la civilisation grecque. C'est le seul que l'on prétend ressusciter tous les quatre ans sous la forme des jeux Olympiques modernes. Nous croyons tous être incollables sur les Jeux d'Olympie. Nous nous imaginons de jeunes athlètes entièrement nus, beaux comme des dieux, faisant étinceler leurs muscles saillants sous les rayons du soleil, lançant le javelot et le disque, ou se livrant à des combats féroces où tous les coups sont permis. Or, les nouvelles données archéologiques, et l'analyse des sources antiques, nous permettent de dresser un tableau plus réaliste. Et il est très surprenant, voire, même, déconcertant. Contrairement à ce que tout le monde pense, les athlètes, à l'origine, ne concourraient pas nus, même si cette nudité supposée a, rapidement, été associée à l'héroïsme et à la faveur divine. Les vases et les figurines en terre cuite ont propagé à profusion l'image de ces hommes éblouissants de jeunesse et de beauté, qui émoustillent les sens des spectateurs. Or, ils n'étaient pas tous grands et élancés : selon les auteurs antiques, certains de ces participants étaient même obèses ! Et les femmes, dans tout cela ? Les Jeux Olympiques modernes leur ont été interdits durant de longues années, sous prétextes que les femmes grecques antiques ne pouvaient pas concourir lors des Jeux antiques. Il s'agit, là aussi, d'un cliché. Si leur exclusion des Jeux d'Olympie est avérée, elles disposaient de leurs propres compétitions sportives, et se montraient aussi combattantes et performantes que les athlètes masculins. Certaines, à l'instar des champions d'Olympie, étaient même élevées au rang de divinités.
Dans cet épisode, on parle de cette Queen de Marie-José Pérec, de la misogynie de Pierre de Coubertin et d'un paréo de zizi.---Retrouvez Vulgaire sur Instagram : @vulgaire_lepodcast---VULGAIREUn podcast de Marine Baousson / Studio BruneEcrit par Isabelle Le FaucheurRéalisé par Antoine OlierMusique : Guillaume Bérat du Collectif BranksGraphisme et illustrations : Juliette Poney Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo Les Jeux Olympiques de Paris approchent à grands pas. Tout le pays est en ébullition. C'est un évènement extraordinaire qui se prépare, certains disent même historique, car ces Jeux sont organisés 100 ans après les Jeux de Paris de 1924. Mais, si nos compétitions sportives modernes ont été inventées par Pierre de Coubertin, les Jeux Olympiques, eux, sont bien plus anciens. Ils ont été créés par les Grecs durant le VIIIe siècle avant notre ère. La pratique du sport est l'un des aspects les plus connus de la civilisation grecque. C'est le seul que l'on prétend ressusciter tous les quatre ans sous la forme des jeux Olympiques modernes. Nous croyons tous être incollables sur les Jeux d'Olympie. Nous nous imaginons de jeunes athlètes entièrement nus, beaux comme des dieux, faisant étinceler leurs muscles saillants sous les rayons du soleil, lançant le javelot et le disque, ou se livrant à des combats féroces où tous les coups sont permis. Or, les nouvelles données archéologiques, et l'analyse des sources antiques, nous permettent de dresser un tableau plus réaliste. Et il est très surprenant, voire, même, déconcertant. Contrairement à ce que tout le monde pense, les athlètes, à l'origine, ne concourraient pas nus, même si cette nudité supposée a, rapidement, été associée à l'héroïsme et à la faveur divine. Les vases et les figurines en terre cuite ont propagé à profusion l'image de ces hommes éblouissants de jeunesse et de beauté, qui émoustillent les sens des spectateurs. Or, ils n'étaient pas tous grands et élancés : selon les auteurs antiques, certains de ces participants étaient même obèses ! Et les femmes, dans tout cela ? Les Jeux Olympiques modernes leur ont été interdits durant de longues années, sous prétextes que les femmes grecques antiques ne pouvaient pas concourir lors des Jeux antiques. Il s'agit, là aussi, d'un cliché. Si leur exclusion des Jeux d'Olympie est avérée, elles disposaient de leurs propres compétitions sportives, et se montraient aussi combattantes et performantes que les athlètes masculins. Certaines, à l'instar des champions d'Olympie, étaient même élevées au rang de divinités.
Pour écouter l'émission en entier, sans pub, abonnez-vous ! https://m.audiomeans.fr/s/S-tavkjvmo Les Jeux Olympiques de Paris approchent à grands pas. Tout le pays est en ébullition. C'est un évènement extraordinaire qui se prépare, certains disent même historique, car ces Jeux sont organisés 100 ans après les Jeux de Paris de 1924. Mais, si nos compétitions sportives modernes ont été inventées par Pierre de Coubertin, les Jeux Olympiques, eux, sont bien plus anciens. Ils ont été créés par les Grecs durant le VIIIe siècle avant notre ère. La pratique du sport est l'un des aspects les plus connus de la civilisation grecque. C'est le seul que l'on prétend ressusciter tous les quatre ans sous la forme des jeux Olympiques modernes. Nous croyons tous être incollables sur les Jeux d'Olympie. Nous nous imaginons de jeunes athlètes entièrement nus, beaux comme des dieux, faisant étinceler leurs muscles saillants sous les rayons du soleil, lançant le javelot et le disque, ou se livrant à des combats féroces où tous les coups sont permis. Or, les nouvelles données archéologiques, et l'analyse des sources antiques, nous permettent de dresser un tableau plus réaliste. Et il est très surprenant, voire, même, déconcertant. Contrairement à ce que tout le monde pense, les athlètes, à l'origine, ne concourraient pas nus, même si cette nudité supposée a, rapidement, été associée à l'héroïsme et à la faveur divine. Les vases et les figurines en terre cuite ont propagé à profusion l'image de ces hommes éblouissants de jeunesse et de beauté, qui émoustillent les sens des spectateurs. Or, ils n'étaient pas tous grands et élancés : selon les auteurs antiques, certains de ces participants étaient même obèses ! Et les femmes, dans tout cela ? Les Jeux Olympiques modernes leur ont été interdits durant de longues années, sous prétextes que les femmes grecques antiques ne pouvaient pas concourir lors des Jeux antiques. Il s'agit, là aussi, d'un cliché. Si leur exclusion des Jeux d'Olympie est avérée, elles disposaient de leurs propres compétitions sportives, et se montraient aussi combattantes et performantes que les athlètes masculins. Certaines, à l'instar des champions d'Olympie, étaient même élevées au rang de divinités.
durée : 00:57:36 - Toute une vie - par : Matthieu Garrigou-Lagrange - On le connait pour être celui qui a réintroduit les Jeux olympiques, mais qui était le baron Pierre de Coubertin ?
Les Jeux Olympiques ont une longue histoire. En effet, ils ont été créés au VIIIe siècle avant notre ère. Ils ont duré plus d'un millénaire, puisqu'ils ont pris fin en 393. Certains historiens retiennent une date un peu plus récente. Pour eux, en effet, des Jeux se seraient encore tenus vers 420-430.Mais pourquoi avoir mis fin à ces festivités ? La principale raison serait d'ordre religieux. En effet, l'Empereur Théodose Ier décide, en 392, de faire du christianisme la seule religion autorisée dans l'Empire romain. Il va donc plus loin que Constantin Ier qui, en 313, avait accepté le christianisme, tout en laissant subsister les autres croyances.En fait, il interdit tous les cultes païens, ce qui ne laisse subsister que le christianisme. Ainsi, le polythéisme cède la place au monothéisme. Théodose voit dans cette unicité religieuse la meilleure manière de renforcer l'unité et la cohérence de l'Empire.Dans un tel contexte, la décision de l'Empereur, l'année suivante, en 393, d'interdire les Jeux Olympiques, est logique. En effet, ils n'étaient pas seulement une manifestation sportive.De fait, ces Jeux sont organisés en l'honneur de Zeus, la principale divinité du panthéon grec. Les lieux font l'objet d'une purification rituelle et des processions sont organisées.Des bœufs sont également sacrifiés aux dieux et les athlètes prêtent serment devant une statue de Zeus. Autant d'éléments qui donnaient à cette compétition un caractère nettement religieux.Ces Jeux marqués par l'empreinte du paganisme étaient donc interdits, au même titre que les sacrifices ou la construction de temples païens.La suppression des Jeux s'inscrit donc dans la volonté impériale de limiter les dissensions qui menacent l'unité de l'Empire romain. En débarrassant le christianisme de toute concurrence, elle lui assure une place prépondérante dans le développement culturel et religieux de l'Occident.On sait qu'il faudra plus de 1 500 ans pour que les Jeux olympiques, tels le Phénix, renaissent de leurs cendres. À l'initiative du baron de Coubertin, les premiers Jeux modernes se tiennent en effet à Athènes en 1896. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Alice Milliat est la figure incontournable de la démocratisation du sport pour les femmes. Dans un récit inédit, Virginie Girod vous raconte l'histoire de l'organisatrice des premiers Jeux olympiques féminins. Alice Milliat naît en 1884 dans la petite bourgeoisie nantaise. À 20 ans, elle part s'installer en Angleterre. La vie londonienne, où les femmes militent pour le droit de vote par des coups d'éclats et pratiquent le sport, la fascine. La jeune nantaise s'inscrit dans des clubs et commence à pratiquer l'aviron à haut niveau avant de rentrer en France à la mort de ses parents en 1907. Quelques années plus tôt, Pierre de Coubertin a rétabli les Jeux Olympiques, mais désapprouve la présence de sportives. Les femmes n'y sont admises que pour de rares exceptions comme le tennis ou le golf en 1900. Alice Milliat défie alors les normes et prend la tête en 1915 du FéminaSport, un club pour dames. La Première Guerre mondiale est un contexte favorable à l'émancipation féminine. En 1917, elle participe à la création de la société féminine sportive de France. Entre 1917 et 1924, la fédération passe de 5000 à 50 000 licenciées. En 1922, la sportive organise les premiers jeux olympiques féminins, mais le Comité International Olympique reste sourd à ses demandes d'intégration et exige que Milliat retire le terme “olympique” de ses compétitions. La militante s'obstine et obtient gain de cause en 1928 : les femmes peuvent enfin concourir aux JO en course et en saut en hauteur. À peine entrée en piste, les sportives en sont cependant chassées : la presse décrédibilise le sport féminin en prétendant que les athlètes se sont évanouies, voire sont mortes d'épuisement ! Un récit inédit que Virginie Girod vous raconte également dans les pages de Madame Figaro, en kiosques le vendredi 21 juin : https://madame.lefigaro.fr Thèmes abordés : sport féminins, JO, Pierre de Coubertin, féminisme "Au cœur de l'histoire" est un podcast Europe 1 Studio - Auteure et Présentatrice : Virginie Girod - Production : Caroline Garnier - Réalisation : Nicolas Gaspard - Direction artistique : Julien Tharaud - Composition de la musique originale : Julien Tharaud et Sébastien Guidis - Edition et Diffusion : Nathan Laporte - Promotion et coordination des partenariats : Marie Corpet - Visuel : Sidonie Mangin avec la participation de Marc Messier ! Ressources en ligne : https://olympics.com/fr/infos/a-amsterdam-en-1928-lina-radke-est-la-premiere-championne-olympique-du-800-m-mai https://www.senat.fr/connaitre-le-senat/lhistoire-du-senat/dossiers-dhistoire/les-lois-scolaires-de-jules-ferry/dossier-dhistoire-les-lois-scolaires-de-jules-ferry.html#:~:text=Ils%20commencent%20par%20prononcer%20la,16%20juin%201881%20relative%20aux https://stillmed.olympic.org/media/Document%20Library/OlympicOrg/Factsheets-Reference-Documents/Games/OG/History-of-sports/Document-de-reference-Sports-aquatiques-Natation-Histoire-aux-JO.pdf https://stillmed.olympic.org/media/Document%20Library/OlympicOrg/Factsheets-Reference-Documents/Games/OG/History-of-sports/Document-de-reference-Golf-Histoire-aux-JO.pdf https://stillmed.olympic.org/media/Document%20Library/OlympicOrg/Factsheets-Reference-Documents/Games/OG/History-of-sports/Document-de-reference-Tennis-Histoire-aux-JO.pdf Bibliographie : Dorothée Lépine, Les oubliées de l'Histoire, Hors-Collection, 2021. Découvrez l'abonnement "Au Coeur de l'Histoire +" et accédez à des heures de programmes, des archives inédites, des épisodes en avant-première et une sélection d'épisodes sur des grandes thématiques. Profitez de cette offre sur Apple Podcasts dès aujourd'hui !
durée : 00:58:41 - LSD, la série documentaire - par : Johanna Bedeau, Michel Pomarède - 776 avant JC, c'est la date qui est retenue comme date d'origine des Jeux panhelléniques. Lors de ces concours, la victoire est accordée par les Dieux. Ne concourent que des hommes : des citoyens qui se préparent à la guerre. L'important est de gagner pas de participer !
Qu'on les attende avec impatience ou qu'ils nous donnent une furieuse envie de fuir, les Jeux Olympiques arrivent avec leurs sportifs pleins d'espoir et leurs tractations politiques et urbaines. Les Jeux Olympiques sont réinventés en 1896 par Pierre de Coubertin. L'origine de cet évènement sportif monumental se trouve en Grèce ancienne, il y a plus de deux mille ans. C'est là que nous guide Anne BIELMAN, professeur d'histoire ancienne à l'Université de Lausanne, au micro de Laurent Huguenin-Elie.
Les Jeux Olympiques, réinventés au XIXème siècle, sont la grande ambition de Pierre de Coubertin dans un monde industriel très éloigné des jeux de la Grèce antique. C'est aussi une entreprise nourrie des considérations de son époque où la santé, l'hygiénisme et la géopolitique tentent de faire bon ménage au nom de l'esprit du sport. Nicolas Bancel enseigne l'histoire du sport et de ses pratiques à l'Université de Lausanne. Il nous guide pour comprendre le parcours de ce curieux baron au micro de Laurent Huguenin-Elie.
Les Jeux Olympiques, réinventés par le baron Pierre de Coubertin, sont organisés pour la première fois en 1896. Mais comment s'y prendre pour réinventer une tradition vieille de deux mille ans ? L'olympisme de cette époque est un ensemble d'épreuves sportives mais également un projet de concert des nations, bien avant la création des Nations Unies. La diplomatie par le sport est le cheval de bataille de Pierre de Coubertin. Nicolas Bancel, historien et professeur à l'Institut des sciences du sport de Lausanne, répond aux questions de Laurent Huguenin-Elie.
Les Jeux Olympiques, réinventés au XIXe siècle par Pierre de Coubertin, connaissent des débuts timides et une aura décevante. Entre les deux guerres mondiales, ils atteignent une notoriété inédite dans le monde contemporain. Leurs éditions, de de Berlin à Montréal en passant par Mexico ou Munich, ont marqué l'histoire parce que justement l'histoire s'est invitée dans les stades. Patrick Clastres est historien et directeur du Centre d'étude olympique et de la globalisation du sport à l'Université de Lausanne. Il répond aux questions de Laurent Huguenin-Elie.
durée : 00:03:54 - Le Pourquoi du comment : histoire - par : Gérard Noiriel - Pierre de Coubertin, fondateur des JO modernes, défendait la "chevalerie sportive" pour transcender les classes sociales via le sport. Critiqué pour ses vues élitistes et racistes, il soutenait néanmoins l'éducation ouvrière. Pourquoi cette vision contrastée du sport ?
Le 21 mai, la ministre des sports et des Jeux olympiques et paralympiques, Amélie Oudéa-Castéra, annonce qu'elle ne se rendra pas à l'hommage rendu au baron Pierre de Coubertin prévu le 23 juin à la Sorbonne, officiellement pour des raisons d'agenda. Considéré comme l'inventeur des JO modernes, Pierre de Coubertin est très peu mis à l'honneur par les organisateurs des JO de Paris et par la classe politique. En cause, des propos misogynes, racistes et réactionnaires qui sont ressortis ces dernières années, et son soutien aux JO de Berlin en 1936, organisés par le pouvoir nazi. Les héritières du baron, elles, veulent réhabiliter la figure de leur aïeul. Cet épisode de Code source est raconté par Vincent Mongaillard, qui couvre la préparation des Jeux olympiques, et Benoît Daragon, journaliste au service culture du Parisien. Écoutez Code source sur toutes les plates-formes audio : Apple Podcast (iPhone, iPad), Google Podcast (Android), Amazon Music, Podcast Addict ou Castbox, Deezer, Spotify.Crédits. Direction de la rédaction : Pierre Chausse - Rédacteur en chef : Jules Lavie - Reporter : Ambre Rosala - Production : Clara Garnier-Amouroux et Thibault Lambert - Réalisation et mixage : Pierre Chaffanjon - Musiques : François Clos, Audio Network - Archives : INA. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Pour la troisième fois de leur histoire, les Jeux olympiques vont de nouveau se tenir à Paris. Pour certains, l'occasion semble bien choisie pour honorer le fondateur des Jeux modernes, le baron de Coubertin, né lui-même dans la capitale en 1863.On a donc vu certaines personnalités, comme l'ancien champion olympique Guy Drut ou l'académicien Erick Orsenna, demander l'entrée de Pierre de Coubertin au Panthéon.La réponse de l'Élysée a été négative, tout comme l'avait été, en son temps, celle du général de Gaulle, auquel on avait fait la même suggestion.Cette réticence s'explique sans doute par l'homme lui-même. Si l'on célèbre en lui l'initiateur de cette compétition universelle, qui tend à rapprocher les peuples, on apprécie moins d'autres aspects de la personnalité du baron.En effet, certaines de ses convictions le font apparaître, de nos jours, comme un véritable réactionnaire. Il était d'abord un fervent partisan des colonies, ce qui, à son époque, était une opinion largement partagée.Mais sa vision des peuples autochtones, qu'il qualifie parfois de "tribus sauvages", comme des êtres inférieurs, souligne un aspect de sa pensée qui n'était pas forcément présent, du moins à ce point, chez les colonialistes de son temps.En effet, le baron de Coubertin est clairement raciste, et ne s'en cache pas. Pour lui, le monde est bien divisé en races, dont certaines sont inférieures à d'autres et doivent leur être soumises.Sa vision d'un monde où les forts dominent les faibles n'est pas non plus sans évoquer les idées eugénistes. On comprendra dès lors que Coubertin ait éprouvé de l'admiration pour Hitler, même s'il ne l'exprimait qu'en privé. Il n'hésitera d'ailleurs pas à féliciter les responsables nazis pour la "grandiose réussite" des Jeux de Berlin, en 1936.Comme la plupart de ses contemporains, le baron ne cachait pas non plus sa misogynie. Il voulait d'ailleurs bannir les femmes de la compétition olympique.On ne s'étonnera donc pas qu'un tel portrait ne cadre pas vraiment avec celui d'un candidat à la panthéonisation. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.