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O grupo CEPCOM (Crítica da Economia Política da Comunicação) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) iniciou o ciclo de leitura para fundamentação teórica do projeto de iniciação científica (Pibic/UFAL-2024-2025) "Os problemas da espacialização do futebol de mulheres no Brasil: Análise exploratória da cobertura midiática do Campeonato Alagoano (2021-2024)". Este episódio discute três textos, especialmente: capítulo de livro “Contribuições da Teoria Feminista para o debate sobre a Esfera Pública e a Forma-comunicação (Souza, 2021); artigo para evento “Marxismo, Feminismo e Comunicação” (Bolaño; Bastos; Souza, 2021); e artigo em periódico"Patriarcado, valor e Comunicação. Modos de vida, Trabalho e As relações de Gênero Sob o capitalismo" (Bolaño et al., 2022). Foram apresentados, respectivamente, pelas estudantes de Jornalismo Maria Eduarda Lima e Laura Nascimento, estudantes de Jornalismo da Ufal; e pelo estudante de Ciências Contábeis da Ufal Pedro Cavalcante, com comentários do orientador do projeto, prof. Anderson Santos, e da pesquisadora convidada, Rafaela Martins de Souza. Referências BOLAÑO, C. R. S. et al. Patriarcado, valor e comunicação. Modos de vida, Trabalho e as relações de Gênero sob o capitalismo. Revista Latino-Americana de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 21, n. 39, p. 67-82, 2022. DOI: 10.55738/alaic.v21i39.815. BOLAÑO, C. R. S.; BASTOS, M. D.; SOUZA, R. M. de. Marxismo, Feminismo e Comunicação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 44., Virtual, 2021. Anais... São Paulo: Intercom, 2021. SOUZA, R. M. de. Contribuições da Teoria Feminista para o debate sobre a Esfera Pública e a Forma-comunicação. In: LOPES, I. da S.; ALMEIDA, V. C. (Orgs.). Subversão epistêmica: gênero e raça na economia política da comunicação. Natal, RN : Editora Xeroca!: Ulepicc, 2021. p. 79-90.
Em Problemas de gênero, a fundadora da Teoria Queer, Judith Butler. Para Butler, não é possível que exista apenas uma identidade: ela deveria ser pensada no plural, e não no singular. Ou ainda, não é possível que haja a libertação da mulher, a menos que primeiro se subverta a identidade de mulher.
Sobre poesia contracultural na Roma de Augusto, além de leituras da feminista Judith Hallett da obra de Ovídio). Música de desfecho: Soror mystica - Fragmentum Dei (2024)
"Pegue o melhor orgasmo que você já teve, multiplique-o por mil, e você nem vai estar perto" _ Renton, Trainspotting. Trainspotting (1996) é um filme que retrata brutalmente a juventude marginalizada. Através de uma narrativa não linear e estética visceral, o filme nos confronta com a crueza da marginalização e a busca desesperada por significado em meio ao caos. Dirigido por Danny Boyle, Trainspotting se torna um marco do cinema cult, apresentando cenários decadentes, iluminação suja e figurinos que refletem o estilo de vida marginal dos personagens. O roteiro é de John Hodge adaptando o livro de sucesso de Irvine Welsh de mesmo nome. Este episódio do Enquadrando te convida a mergulhar nesse universo sombrio e fascinante, e a refletir sobre os temas universais que ele explora. Os partipantes, Fabio Rangel (@fabiomrangel), Rodrigo Carvalho (@_rodcarvalho), Daniel Cavalcanti (@daniaoc) e Caio Gaudio (@caiogaudi0) debatem sobre: - Polêmicas sobre as drogas; - Curiosidades sobre o autor do livro; - Escolhas de Danny Boyle; - Humor do filme; --- Apoie o Enquadrando em apoia.se/enquadrando --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/enquadrando/message
"Não é assim que uma princesa deveria ser!" _ Fiona Shrek (2001) é uma animação subversiva da Dreamworks cujo protagonista é um ogro verde que mora em um pântano, quebrando expectativas existentes em contos de fadas. A direção conta com Andrew Adamson e Vicky Jenson, mas um dos produtores tem muita influência sobre a obra, e cria relações entre o filme, a criação da Dreamworks e a história da Disney. Nesse episódio, temos a bancada oficial do Enquadrando: Fabio Rangel (@fabiomrangel), Rodrigo Carvalho (@_rodcarvalho), Daniel Cavalcanti (@daniaoc) e Caio Gaudio (@caiogaudi0). Você encontra na discussão: - A história de Jeffrey Katzenberg e sua relação com a Disney; - Subversão do conto de fadas; - Cultura pop na animação; - Teorias sobre a presença de personagens de histórias da Disney. --- Apoie o Enquadrando em apoia.se/enquadrando --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/enquadrando/message
Vamos falar da revolução musical da toada na década de 1990!Baseado nos álbuns de Caprichoso e Garantido, de 1996 e 1997, vamos analisar a importância das inovações nas composições que embalaram o 'dois pra lá e dois pra cá' de ontem e abriram os caminhos para as experimentações de hoje!
"O que culminou na dissolução da Assembleia Nacional Popular foi uma tentativa, prevista pelo Presidente da República da Guiné-Bissau, de reconduzir o país para uma situação de instabilidade e de crise política. Tudo começou a ser desenhado desde que a sua família política [Madem G-15] foi derrotada nas últimas eleições legislativas", descreve o activista guineense e investigador do Centro de Estudos Sociais na Universidade de Coimbra, Sumaila Jaló. O Presidente guineense anunciou a dissolução do Parlamente e a convocação de eleições legislativas antecipadas, alegou uma tentativa de "golpe de Estado".O investigador do Centro de Estudos Sociais na Universidade de Coimbra, Sumaila Jaló, lembra que "Umaro Sissoco Embaló precisou de um mês para dar posse ao novo governo e precisou de várias semanas para dar posse aos deputados eleitos pelo povo". Um cenário descrito pelo investigador com vista a "adiar e desenhar possibilidades para inviabilizar o processo de governação".Recentemente, surgiu o caso do pagamento de dívidas "a um grupo de empresários ligados ao PAIGC, calculado em cerca de 6 bilhões de Francos CFA, cerca de 10 milhões de dólares americanos. De um ponto de vista ético e de prioridades para o país, este pagamento é profundamente questionável. Não concordamos com essa possibilidade de pagamento, mas é preciso dizer que se trata de pagamentos com os quais todos os [últimos] ministros de Finanças se confrontaram", lembra o activista.Sumaila Jaló mostra-se surpreendido pelo facto de o Ministério Público nunca ter conduzido investigações, situação "que leva a acreditar que o Ministério Público está a ser instrumentalizado".Umaro Sissoco Embaló atribuiu as pastas da Economia e Finanças a Geraldo Martins, que se mantém primeiro-ministro até ao chefe de Estado encontrar outro líder para o governo guineense. O chefe de Estado assumiu as pastas do Interior e da Defesa. "Constitucionalmente, o Presidente da República nem pode liderar um executivo. O sistema democrático da Guiné-Bissau é semi-presidencialista; há separação de poderes e essa separação existe entre o executivo e a Presidência da República. Quando [o Presidente] assume para si os cargos de ministro do Interior e da Defesa, isto consubstancia-se na total ilegalidade e na subversão gritante da ordem constitucional", alerta o investigador.Para Sumaila Jaló existe uma explicação a esta "subversão constitucional", o facto de "Umaro Sissoco Embaló sempre ter trabalhado na militarização do poder na Guiné-Bissau. É por isso que ele altera a data da celebração dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau de 24 de Setembro para 16 Novembro, o dia da criação das Forças Armadas. Esta é a uma forma de contornar a verdade histórica e apresentar as forças militares como verdadeiras detentoras do país"."Quando a Assembleia Nacional Popular é dissolvida em circunstâncias legais, o que não é o caso aqui, cabe ao governo continuar em gestão, sem ser preciso reconduções do primeiro-ministro. Trata-se de uma tentativa de confundir a opinião pública quanto aos dispositivos legais e constitucionais, mas também de tentar semear discordância no interior do PAIGC, o partido mais forte na coligação PAI - Terra Ranka", acrescenta.O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, esclareceu que não foi reconduzido no cargo pelo chefe de Estado, mas viu renovada a confiança política para gerir os assuntos correntes até formação de um novo executivo. Geraldo Martins garantiu alinhar-se com a decisão do PAIGC. O investigador não acredita que o PAIGC, no poder, "faça muita coisa, sobretudo porque sempre se demonstraram inoperantes face aos desmandos de Umaro Sissoco Embaló e quanto às violações gritantes da Constituição do país. Aceitar este decreto é aceitar a inconstitucionalidade, é aceitar a subversão da ordem constitucional".A Comunidade Económica e de Desenvolvimento da África Ocidental (CEDAO) e as Nações Unidas condenaram os actos de violência na Guiné-Bissau envolvendo forças do exército e da Guarda Nacional na semana passada. Até esta terça-feira, a comunidade regional não reagiu aos últimos acontecimentos. "Muitos analistas consideram a CEDEAO uma espécie de sindicato dos chefes de Estado; o que impera na organização regional são as posições dos chefes de Estado, com interesses localizados no interior da organização. O Burkina Faso, o Níger ou o Mali viveram golpes de Estado porque os antecedentes de instabilidade e de instrumentalização das instituições para a opressão do povo foram ignorados por essa organização. A CEDEAO tem de abandonar este modo de agir e acompanhar os seus países no quadro de respeito e legalidade democrática", defendeu o activista guineense.
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Quem manterá o espírito do rock vivo?!?! Já que o Rock faleceu, vamos jogar mais uma pá de cal sobre o mundo do Rock... Sexo, Drogas e Rock'N roll é o tripé que DEVERIA compor a personalidade de qualquer pessoa que se presta ao papelão de se considerar um roquista, mas esse axioma nem sempre é verdade e tem muito roqueiro hoje em dia que não segue essa cartilha. E PIOR!!!! Tem gente por aí que nem roqueiro é, mas que tá muito mais em dia nesse negócio de Sexo, das Droga e da atitude subversiva, e são essas figuras que nós vamos investigar aqui hoje. Faltou alguém na nossa lista? Pois então entra agora no nosso grupo de Telegram clicando aqui, e fala pra gente quem deveria estar aqui!! Entra também no no nosso Instagram, por que não?? Nesse episódio: Quem transa mais que os roqueiros? O ocaso de Simone e Silmarilion; Baguncinhas em família; Pai do irmão; "Toda buceta é igual perante o meu pau"; Funkeiros, sertanejos ou jogadores do futebol: quem é mais transão? Beleza versus boatos; Vida e obra dos românticos; O código das rosas de Roberto; Quem está cantando safadezas em 2023? Anitta fez pacto com o diabo? Quem foi o último grande transudo do rock? Platinados da hora extra; What is pakalolo? Cafetões das drogas; Elton John é roquista? O caso da caixa de paçoquinha; Baguncinhas paraguaias; Grandes ícones do álcool nacional; O lifestyle da droga; Supostos roludos e onde habitam; Grandes cheiradores de calcinha; Criminosos têm atitude rock'n roll? Jão vs. Pipokinha: quem se revolta mais? Subversivo demais pra uma suruba; Subversão nas regras de segurança da ANAC; Clóvis Bornai, o avô do Glam; Camgirls pilantras; Didico, o maior Roqueiro brasileiro; Andressa, a bagunceira; Quem tem pacto com o coisa ruim? Teria Punk Willians vendido sua alma pro diabo? O Diabo já foi melhor representado? Pokémon consagrado a Lúcifer; Baile funk é mais violento que roda punk? O hardcore é mais violento que o metal? Bloco do Canário: Pancadaria Gender-Fluid ...e muito mas muito mais!!! Host: Scheid, o CEO. Bancada: Farinhaki, Central e General Maciel.
“O cinematógrafo é uma escrita com imagens em movimento e sons.” (Robert Bresson) Mantendo-se fiel a Bresson, inauguramos nossa coluna sobre cinema e produções audiovisuais, VULTOS & SOMBRAS. Uma homenagem aos movimentos indistintos e fantasmagóricos que surgem no canto de nossos olhos e que nos oferecem, mediante rituais adequados, nossa cota de maravilhamento com a narrativa audiovisual. Episódio de hoje: O canibal e o capitalista (subversões da série “Taboo”) Apoie nossa nova campanha no Catarse: https://www.catarse.me/opium. Entre para a nossa sociedade, dedicada à bibliofilia/cinematografia maldita e ao culto de tenebrosos grimórios/projeções: o RES FICTA (solicitações via http://raphuspress.weebly.com/contact.html). Nosso podcast também está disponível nas seguintes plataformas: - Spotify: https://open.spotify.com/show/4NUiqPPTMdnezdKmvWDXHs - Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/podcast-da-raphus-press/id1488391151?uo=4 - Google Podcasts: https://podcasts.google.com/?feed=aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy8xMDlmZmVjNC9wb2RjYXN0L3Jzcw%3D%3D Apoie o canal: https://apoia.se/podcastdaraphus. Ou adquira nossos livros em nosso site: http://raphuspress.weebly.com. Dúvidas sobre envio, formas de pagamento, etc.: http://raphuspress.weebly.com/contact.html.
O consumidor está cada dia mais preparado para tomar decisões baseado em critérios que você pode controlar, se tiver coragem. Vem conhecer mais sobre a relação da tecnologia com a humanidade, para além das inteligências artificiais. Thinking With Google - https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/tendencias-de-comportamento/agencia-consumidor-ultrarracional/?mkt_tok=MTcyLUdPUC04MTEAAAGKX9sxg32wZrRwKI-3pBwh20s4LkPd6pIdbx39DR8vLconMdW_JsWqEK0SpBLUJMVxzrESJvhAYRraUMlpYr1B5IeETSWroXg9CTb7FY7yKNwD&utm_campaign=twg-br-cava&utm_content=cta-btn&utm_medium=email&utm_source=d-content-alert-visual&utm_team=twg-br
O cineasta iraniano Jafar Panahi, libertado da prisão a 2 de fevereiro após greve de fome, foi impedido de fazer filmes mas continuou a fazê-los, primeiro com “Isto Não é um Filme” e agora com “Ursos Não Há”, filmado em segredo e vencedor do Prémio Especial do Juri no Festival de Veneza. Tempo também para escutar Ryuichi Sakamoto, que enfrenta um segundo cancro e faz música como num duelo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quanto de paranoia, histeria e obsessão cabe num luxuoso resort do Havaí? Nesta temporada de Meu Inconsciente Coletivo, Tati Bernardi leva ao divã protagonistas marcantes de séries e filmes. O episódio analisa vários personagens da sátira social de sucesso "The White Lotus" e as relações muitas vezes caóticas entre eles. A psicanalista Maíra Marcondes Moreira, autora de "O Feminismo é Feminino? A Inexistência da Mulher e a Subversão da Identidade", é a convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
BIBLIOTECA SUBMERSA é a nova série de episódios do Podcast da Raphus Press, uma ironia bastante séria com o conceito de canônico e marginal, de popular e elitista, de aceito e não aceito, a partir das obras de autores que, aparentemente, tinham alguma influência (ou relevância) de certas obras ou autores no passado e que, hoje, parecem ausentes das livrarias, cadernos culturais, canais de vídeo na Internet. Nossa inspiração é Jorge Luis Borges e uma conhecida citação de Virginia Woolf: “Livros usados são selvagens, destituídos; surgem em grandes bandos de penas variadas e possuem certo encanto que falta aos volumes domesticados de uma biblioteca.” Acervo revisto de hoje: As vicissitudes do exotismo (e sua subversão) Obras citadas: “Azerbaijan Tales”, de Albert Power; “Sacred and Profane”, de Peter Bell. Os livros podem ser adquiridos via Ziesings Books (https://www.ziesings.com) ou diretamente com as editoras Egaeus Press (http://www.egaeuspress.com/Azerbaijan_Tales.html) e Sarob Press (http://sarobpress.blogspot.com/2021/08/sacred-and-profane-new-title-news.html). Nosso podcast também está disponível nas seguintes plataformas: - Spotify: https://open.spotify.com/show/4NUiqPPTMdnezdKmvWDXHs - Apple: https://podcasts.apple.com/us/podcast/podcast-da-raphus-press/id1488391151?uo=4 - Google Podcasts: https://podcasts.google.com/?feed=aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy8xMDlmZmVjNC9wb2RjYXN0L3Jzcw%3D%3D Apoie o canal: https://apoia.se/podcastdaraphus.
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Ana Caroline Campagnolo é uma política, professora e historiadora brasileira. Em 2018 foi eleita Deputada Estadual de Santa Catarina, tomando posse em fevereiro de 2019. Ana é autora do livro "Feminismo: Perversão e Subversão" e hoje possui uma rede social com quase um milhão de seguidores. Ela é a convidada desta edição do Conversa Paralela. _____ Apresentadores: Arthur Morisson - https://www.instagram.com/arthurmorisson Lara Brenner - https://www.instagram.com/larabrennerqueiroz/?hl=pt Convidada: Ana Caroline Campagnolo: https://www.instagram.com/anacampagnolo/?hl=pt-br See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pílulas Feministas é uma série de podcasts, produzidos pelo NINFEIAS (PPGAC-UFOP) desde abril de 2020, com o intuito de tratar de temas caros à agenda feminista, tais como violência doméstica, abuso sexual e masculinidades tóxicas, sempre sob um viés de análise interseccional e em linguagem bastante acessível. Neste episódio, a artista e pesquisadora do NINFEIAS Renata Santana compartilha reflexões sobre o processo de gestação e parto, bem como analisa a questão da violência obstétrica que é naturalizada nas maternidades e centros de assistência à pessoa gestante. Contextualiza o processo de medicalização do parto e como ele contribui para os altos índices de violências e intervenções desnecessárias. As referências utilizadas na criação deste episódio segue abaixo: BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 288p. DINIZ, Carmen Simone Grilo. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública da USP, São Paulo, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/JQVbGPcVFfy8PdNkYgJ6ssQ/?lang=pt JANSEN, Mariana. Violência Obstétrica: Por que devemos falar sobre? Site Politize! 2019. Disponível em: https://www.politize.com.br/violencia-obstetrica. LUGONES, Maria. Colonialidade e Gênero. Bazar do Tempo, Rio de Janeiro. 2015. Disponível em: https://bazardotempo.com.br/colonialidade-e-genero-por-maria-lugones-2/. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Mortalidade materna no Brasil. Boletim Epidemiológico n. 20. Rio de Janeiro: FIOCRUZ maio. 2020. REDE FEMINISTA DE SAÚDE. Nota de Repúdio à violência obstétrica. Curitiba, 2020.Disponível em: https://redesaude.org.br/2020/03/17/nota-de-repudio-a-violencia-obstetrica/. RODRIGUES, Karine. No Brasil das cesáreas, falta de autonomia da mulher sobre o parto é histórica. Casa de Oswaldo Cruz, 2021. Disponível em: http://www.coc.fiocruz.br/index.php/pt/todas-as-noticias/1967-no-brasil-das-cesareas-a-falta-de-autonomia-da-mulher-sobre-o-parto-e-historica.html. Músicas: ELEVAÇÃO MENTAL – Triz MARIA DA VILA MATILDE / Elza Soares A CARNE / Elza Soares ARTEMÍSIA / Carne Doce YO DECIDO / Colectivo Ilé Pílulas Feministas vai ao ar quinzenalmente, sempre às quartas-feiras. Fiquem de ouvido em pé! Produção: NINFEIAS - Núcleo de INvestigações FEminIstAS Edição e tratamento do áudio: Marcinha Baobá Vinheta - narração: Amanda Marcondes. Música: Maria da Vila Matilde (Elza Soares) - Remix: Shaitemi DJ - Insta: www.instagram.com/shaitemi_dj/ Imagem: Logo do NINFEIAS, por Paola Giovana. Insta: www.instagram.com/apaolagiovana/ Edição em vídeo (para YouTube): Marcinha Baobá (Marcia Cristina Sousa) Insta: www.instagram.com/ninfeias_/ Facebook: www.facebook.com/ninfeias/ Email: ninfeiaseventos@gmail.com Apoio: PROEX_Pró-Reitoria de Extensão da UFOP
Mensagem proferida no Culto Matutino na Igreja Presbiteriana de Anápolis no dia 10/10/2021 pelo Rev. Samuel Vieira em Exodo 2.1-10 - A subversão divina.
Livro em análise: "SUBVERSÃO: Teoria, Aplicação e Confissão de um Método" de Yuri Aleksandrovich Bezmenov Voz e análise: Jadem Freitas
A Droga da Obediência, livro que inaugura a série com o grupo Os Karas, foi publicado num momento especialmente instigante da História brasileira: em 1984, a ditadura vivia seus estertores e o Brasil respirava esperança, com o "Movimento Diretas Já". É nesse contexto que Pedro Bandeira traz à lume uma obra que é reflexo de seu tempo. Afinal de contas, um livro que questionava a obediência dos jovens constituía reflexo evidente dos ares democráticos que invadiam a Nação. O livro, cujo frescor permanece intacto até os dias atuais, traz ainda muitas aventuras, discussões éticas e entretenimento da mais alta qualidade. Escute a conversa deliciosa que tivemos com o professor e escritor Severino Rodrigues acerca dessa obra clássica da literatura policial juvenil brasileira aqui no Mil e Uma: Mil e Uma histórias, Mil e Uma linguagens!
EPISÓDIO: 18/08/21 ENTREVISTA: DRA. CLAUDIA PIOVEZAN - JURISTA E ESCRITORA ASSUNTO: LIVRO: “SEREIS COMO DEUSES: O STF E A SUBVERSÃO DA JUSTIÇA”
Neste episódio, André e Leo falam sobre as diversas razões pela qual 'Invincible', a animação da Amazon Prime, é um grande sucesso. ALERTA DE SPOILER. Também nesse episódio: The Walking Dead (e nem precisamos explicar o porque). --- Send in a voice message: https://anchor.fm/entendedores-ltda/message
Submissão e Subversão | 1 Pedro 2.13-17 | 18/04/2021 | Pr. Diego Werner
Lil Nas X lançou "Montero", no fim de março, e em pouco tempo a música conquistou o primeiro lugar da Billboard, se tornou a mais ouvida no Spotify mundial e também bateu recorde de maior número de exibições em um único dia. Além disso, o clipe foi o mais rápido da história do YouTube a atingir a marca de 100 milhões de visualizações. O sucesso foi rápido, assim como as polêmicas, afinal o cantor aparece dançando no colo do Diabo. E não foi só na música que o americano causou um certo frenesi nas redes sociais. Ele também lançou um tênis com referências satânicas e sangue humano misturado com tinta na sola, limitado a 666 pares —a ação rendeu até um processo da Nike. O Expresso Ilustrada dessa semana analisa a carreira de uma das estrelas do pop mais importantes dos últimos anos que conseguiu promover um hit ao usar símbolos cristãos para tratar de homossexualidade. Para isso, o episódio conta com a participação do repórter da Folha Leonardo Sanchez, que analisa os elementos presentes na letra de “Montero” e destrincha o polêmico clipe de Lil Nax X. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Louis Althusser foi um filósofo francês divulgador da ideia que tudo é uma conspiração burguesa para se manter no poder. Além de ter estrangulado a esposa.
Seja bem vindo a mais um episódio do Teologicamente. Neste episódio falamos sobre o feminismo, suas origens, principais influenciadoras deste movimento e também sobre o antagonismo entre ser uma feminista e cristã ao mesmo tempo. A convidada deste episódio foi a Cris Corrêa, autora da linha de estudos: Não Existe Feminista Cristã. PARA SABER MAIS SOBRE ESTE ASSUNTO, INDICAMOS PARA VOCÊ: Feminismo: Perversão e Subversão https://amzn.to/3eca7Qe Manual Politicamente Incorreto do Feminismo https://amzn.to/3riHjcv REDE SOCIAL E GRUPO DE ESTUDOS DA CRIS: INSTAGRAM: https://www.instagram.com/_correacris/ GRUPO DE ESTUDOS: https://lkt.bio/correacris --- Send in a voice message: https://anchor.fm/teologicamente/message Support this podcast: https://anchor.fm/teologicamente/support
Livro análise da obra "Globalismo e Ativismo Judicial - Ministério Público Agente de Subversão Social" de Márcio Luis Chila Freyesleben Voz e Análise: Jadem Freitas
Livro em análise: "Feminismo: Perversão e Subversão" de Ana C. Campagnolo Voz e análise: Jadem Freitas
Aprendiz ágil, Lifelong Learning, Subversão Criativa e outros segredos para se manter relevantes na Era das Máquinas. O aprendiz ágil questiona criticamente a realidade e toma suas decisões sobre os caminhos a seguir com coragem, dialogando com a diversidade e ousando se interessar pelo novo e pelo tradicional ao mesmo tempo. Para explorar ainda mais sobre esse tema, nossos hosts, Eugenio Mattedi e Renata Vitalino, batem um papo com os autores do livro Aprendiz Ágil, Clara Cecchini e Alexandre Teixeira. Vem com a gente! Este é o Making Of.fice, podcast da Afferolab, disponível no Google Podcasts, Apple Podcasts, Deezer e Spotify. Acompanhe nossas redes sociais para saber em primeira mão quando um episódio novo estiver disponível! Tem alguma dúvida, crítica, elogio ou sugestão? Conta para a gente! Você pode enviar uma mensagem para nosso WhatsApp [+55 11 98653-0034] ou um e-mail para makingoffice@afferolab.com.br.
Resenha sobre o livro citado. Nota de 1 a 5 - 4. Recomendo a leitura.
Bom dia, boa tarde, boa noite! O convidado dessa semana é o grande Preto Zezé, Presidente Global da CUFA (Central Única das Favelas), escritor, produtor cultural, consultor em planos de oportunidades para governos e empresas. CEO e fundador do Laboratório de Inovação Social (LIS), sou ativista de uma agenda positiva nas favelas para transformar o estigma em carisma as dificuldades em oportunidades. Uma conversa provocadora sobre como podemos nos organizar para subverter as diversas formas de violência que existem no Brasil. ENSAIO ► Nossa Newsletter sem Spam: http://bit.ly/NewsEnsaio ► Instagram: https://www.instagram.com/ensaiolab/ ► Site: https://www.ensaio.cc/ ► Revista Digital: https://www.ensaio.cc/passeio ► Blog: https://www.ensaio.cc/ensaiolab ► LinkedIn do Pedro: https://www.linkedin.com/in/ppiovan/ CHAMA O ZEZÉ ► Instagram: https://www.instagram.com/pretozeze ► Twitter: https://twitter.com/pretozeze ► CUFA: https://www.cufa.org.br/
De Charles Chaplin, passando por Kubrick, Mozart, Charles Mingus e chegando até Luis Buñel e o shitposting 2020. O episódio dessa semana trata do humor enquanto forma de subversão cultural, de resistência em tempos obscuros. É rir para não chorar!
Hoje vamos ver sobre o "Ambientalismo", oque esta por trás da vontade de "salvar o planeta"? Qual é a verdadeira razão? Documentário "Agenda":https://youtu.be/HrQ2C8zBBi0 "Jordan Petterson": https://youtu.be/D20G84BTuL4 Documentário "Subversão comunista":https://youtu.be/Ghw3iI2aEbE
Drew Barrymore servindo desespero, a reinvenção de um gênero cansado, o começo de um sonho, o roteiro mais sacana e bem escrito dos anos 90, Courteney Cox fazendo uma das melhores filhas da puta do cinema, a ascensão da final girl sexualmente ativa, uma carta de amor à Dewey Riley e três boiolas recitando falas de Todo Mundo em Pânico sem parar. Neste primeiro episódio especial da nossa MARATONA PÂNICO, relembramos o primeiro filme da franquia e seu legado para o cinema de horror. Apresentado por: Luiz Machado - @meninopitu no Twitter e @machadolue no Instagram Álvaro de Souza - @AlvarodeSouza98 no Twitter e @alllvarusdesouza no Instagram João Neto - @jon3to no Twitter e @joaoneto_89 no Instagram
A deputada Ana Caroline Campagnolo nos contou seus projetos e sobre o livro “Feminismo: Perversão e Subversão” Explicou as falsas bandeiras que o movimento feminista usa para difundir ideias de perversão e subversão. Contamos com seu apoio: https://apoia.se/oficialbacktothekitchenpodcast Ana Caroline Campagnolo Instagram: https://instagram.com/anacampagnolo?igshid=1i5nsazd4meh4 YouTube: https://www.youtube.com/user/AnaCampagnoloBellei Livro: "Feminismo: Perversão e Subversão" https://videeditorial.com.br/feminismo-perversao-e-subversao?search=ana%20caroline%20campagnolo
Aos 31 anos, a escritora Emma Becker acaba de entrar para o primeiro escalão do mercado editorial francês com o romance La Maison, que recebeu o prestigioso Prix du Roman des Étudiants da rádio France Culture e da revista Télérama. O novo livro, publicado pela editora Flammarion, na França, segue o sucesso dos dois anteriores, Mr e Alice, que receberam elogios da quase sempre severa crítica especializada, além de traduções em mais de 14 países. Sem afetação e abrindo mão dos tradicionais clichês sobre o assunto, Becker aborda em La Maison os dois anos e meio que trabalhou como prostituta em dois prostíbulos de Berlim. - “Ela vai demorar uns minutinhos, é por causa da greve”. A assessora da editora Flammarion, cuja sede no elegante 6° distrito de Paris não esconde sua posição entre os cinco maiores grupos editorais franceses, tenta explicar o atraso da escritora Emma Becker. Nesta manhã fria do fim de janeiro, ela “vem direto da casa da avó, que mora no subúrbio, os trens circulam com dificuldade”. A escritora, que acaba de receber o prestigioso Prix du Roman des Étudiants France Culture – Télérama, foi também indicada a outros prêmios literários de peso, como o Renaudot, por seu teceiro livro, La Maison. Becker não tarda a chegar para a entrevista, rápida, os olhos claros brilhantes, fone de ouvido, casaco escuro sobre calça jeans e agasalho de malha, além do verbo afiado. Ela é o retrato de uma geração de escritoras que se vê dentro e além do espelho #MeToo. Sua fala é ligeira, precisa e direta como um "strike", assim como sua escrita. O elogio da crítica especializada não é novidade para a francesa, saudada já em seus dois primeiros romances – Mr e Alice, ambos pela editora Denöel – como uma jovem promessa. Mr, seu livro de estreia de 2011, lançado quando tinha apenas 22 anos, já mostrava a que veio, inspirado pela relação com um homem 25 anos mais velho. Um “romance-confissão” de uma “Lolita contemporânea”, traçando contornos de seus temas de predileção: desejo, sexo, jogos de poder, ou o que chama, pertinentemente, de “teatro da sexualidade”. No entanto, o sucesso de La Maison é inédito para a autora, e catapultou Becker a estrela de sua primeira “rentrée littéraire”, a aguardada temporada literária do mercado editorial francês. Para escrever o livro, a autora viveu durante dois anos e meio como prostituta em dois diferentes prostíbulos de Berlim. “Tive a sorte de ter uma enorme cobertura da mídia, falou-se muito do livro, com muitas discussões sobre ele. Tive a sorte também de receber um tratamento literário para esse livro, ele não foi tratado como um simples testemunho, o que é muito importante”, pondera a escritora. “Penso que isso abriu uma conversa honesta com meus leitores sobre a prostituição, um tema sobre o qual todos têm uma opinião, mas raros são aqueles que conhecem a profissão ou pessoas que praticam essa profissão. Houve uma possibilidade de discutir esse assunto individualmente, sem histeria ou agressividade, mas é verdade que, no fundo, há sempre esse mal-entendido, não sobre o tema da prostituição, mas sobre o sexo”, diz Becker. "A questão é como as pessoas pensam o sexo e porque, bruscamente, a emergência da questão financeira dentro da relação sexual faz com que a mesma se torne suja, violenta, nojenta, sendo que, quando é gratuito, não temos nenhum problema em relação a isso", afirma a autora, que diz ter descoberto, durante suas andanças por dois prostíbulos da capital alemã, que "quem realmente detinha o poder nesta relação tarifada era a mulher paga para fazer sexo". Origens Vinda da classe média branca da região parisiense (Hauts de Seine), com um pai pequeno empresário e mãe psicóloga, e nascida numa família onde predominam as mulheres - cúmplices e "melhores amigas", as duas irmãs se mudaram com ela para Berlim - Emma Becker passou pelo rigor de um colégio particular católico e chegou a estudar Letras na prestigiosa universidade Sorbonne. Ela também frequentou o célebre curso preparatório Hypokhâgne, que abre portas para as principais universidades e escolas da elite francesa, na área de Literatura. Mas abandonou tudo com a mesma desenvoltura que entrou: "Achei essa abordagem da literatura muito árida, quase científica. Nunca imaginei fazendo outra coisa que não fosse escrever, preferi fazer pequenos trabalhos enquanto escrevia", diz a autora. "Acho que essa é uma questão importante para as mulheres. Num mundo onde somos constantemente forçados a consumir, e precisamos constantemente de mais dinheiro, me parece evidente que mães solteiras, por exemplo, ou mulheres artistas que não ganham muito, escolham fazer pequenos trabalhos paralelos para economizar tempo para o que realmente lhes interessa. Nem todo mundo está disposto a fazer um trabalho que não aprecia de verdade", afirma. "O que é interessante é que essa maneira de pensar, tão comum aos homens, se torna uma espécie de pecado blasfematório quando utilizada pelas mulheres", diz. "Essa é a diferença de tratamento entre homens e mulheres no mundo do trabalho. Como as mulheres possuem ou não o direito de trabalhar. E por que esse serviço sexual só é considerado válido quando ele é gratuito?", questiona a francesa. Subversões e inspirações "Acredito que a subversão de La Maison não está no livro, mas no olhar do leitor. Não tenho a impressão de ter escrito um livro subversivo. Escrevemos normalmente numa perfeita tranquilidade, com a sensação de estarmos inteiros naquilo. Depois, efetivamente, a coisa se torna problemática quando o livro se torna também de outras pessoas, que tentam colar os afetos delas aos seus", analisa. A autora de La Maison se diz diretamente influenciada por autores que sempre fizeram parte de sua biblioteca como Guy de Maupassant, Sade, Louis Calaferte (cujas citações abrem La Maison) e Émile Zola. Todos homens? "Voilà !", exclama com consternação a jovem escritora francesa. "Acredito que, para as mulheres, escrever ainda é um ato político. Percebemos rapidamente a diferença de tratamento entre um livro escrito por uma mulher e outro escrito por um homem", diz. "Quando somos mulheres, e temos menos de 60 anos, somos quase sempre redirecionadas a nosso físico, à nossa educação, a nossos pais, à sua família. Quantas vezes não me perguntaram em entrevistas o que meus pais acharam do livro?", questiona Becker. "Tenho certeza que não perguntariam isso a um homem. Como se o olhar masculino fosse universal e que uma mulher que escreva sobre o desejo ou sobre o amor o faz sob uma 'perspectiva feminina'. Fica muito mais fácil nos etiquetar, afinal, uma mulher que escreve sobre si, sobre seu corpo, sobre seu desejo, é uma mulher que não corresponde a nenhum rótulo e que coloca em xeque todo o sistema onde cresceu", diz. Emma Becker se diz também claramente influenciada por outra escritora, uma das primeiras mulheres a falar sobre prostituição em primeira pessoa na França, a premiada Virginie Despentes, autora, entre outros, do manifesto feminista Teoria King Kong (N-1 Edições, 2016) e do romance A Vida de Vernon Subutex (Cia das Letras, 2018), best-seller e verdadeira coqueluche dos leitores franceses. "Li Teoria King Kong quando estava escrevendo meu livro. Isso me deu um poder, me senti bruscamente investida do mesmo poder que Virginie quando ela escreve o manifesto. Achei o livro tão poderoso, que, quando o li, pensei - publique seu livro, não tenha vergonha, se ela não teve medo, porque você teria? Tirei de Teoria King Kong a confiança e a força para ir até o final do meu processo de redação de La Maison", conta. A autora se declara também fascinada pelo universo queer e militante do filósofo trans Paul Preciado, com quem participou de discussões em evento recente na cidade de Toronto, no Canadá. "Acho Preciado comparável a Derrida, a Foucault. É impressionante. Tenho certeza que, daqui a 50 anos, contarei para meus netos que assisti pessoalmente conferências desse filósofo gigantesco", elogia Becker, que acaba de ler o último livro de Preciado, Um apartamento em Urano (Grasset, 2019), uma compilação de ensaios literários. Brasil? Mas se o livro La Maison acaba de ter seus direitos comprados pela editora brasileira Record, Emma Becker confessa não saber muita coisa sobre o país governado por Jair Bolsonaro. "Nunca estive no Brasil, o único eco que tenho do país são as lembranças da minha mãe que esteve lá há mais de 20 anos. Quando eu penso sobre o Brasil, é engraçado, penso na vegetação, na floresta. Sei que parece banal, mas o Brasil me evoca o sol e a vegetação. Me evoca também [o escritor, que se instalou e posteriormente se suicidou com sua mulher no Brasil] Stefan Sweig. Estou muito curiosa, nunca coloquei os pés no Brasil", diz a autora. Sobre a recente proposta de uma possível política pública de "abstinência sexual", vinda da ministra brasileira Damares Alves, para combater os altos índices brasileiros de gravidez na adolescência, Becker diz estar "de queixo caído". "Embora isso já não me surpreenda tanto", admite. "Depois que meu livro foi publicado, tenho assistido a uma série de discussões agressivas com um tipo de feministas radicais [as chamadas Rad Fem] que exclui completamente as trabalhadoras do sexo e as pessoas trans, pro exemplo. Elas militam pela abolição da pornografia e da prostituição. Fico de queixo caído de pensar, que, entre elas, não existe uma que consiga ver que é impossível abolir o sexo. A única coisa que podemos fazer é fingir que isso não existe", diz a escritora. "Nunca conseguiremos abolir um fenômeno, tão velho quanto o mundo, como a prostituição. Não poderemos abolir o desejo dos homens pelas mulheres, a necessidade que as mulheres têm de ganhar a vida, a necessidade que as pessoas têm de ver imagens ou representações sexuais, ou o teatro sexual, como o proposto pela pornografia. Como é que se coloca em prática a abstinência sexual? Esse tipo de proposta reflete uma cegueira que começa a se tornar um valor político. É engraçado como, no final, as propostas dos evangélicos e de algumas feministas radicais se encontram no mesmo caminho", ironiza. "Os argumentos das Rad Fems num determinado momento ecoam os argumentos dos trumpistas, que possuem preconceitos absolutamente abomináveis sobre as mulheres. Essa necessidade de instrumentalizar as mulheres, e as infantilizar, são argumentos que aparecem tanto na corrente [histórica] das radicais feministas, quanto nos reacionários mais duros", critica a autora. Heterossexualidade e desejo Sobre seu lugar de fala enquanto escritora, Emma Becker diz que questiona sua "posição." "Porque é verdade que sou uma mulher cisgênera e hétero. Mesmo com todas as subtilidades que isso traz, é verdade que eu cresci num mundo onde não era preciso me questionar. Porque estou dentro da norma, e é uma norma confortável e, mesmo se me encontro numa situação minoritária, porque sou mulher, continua sendo uma posição mais confortável do que a de alguém que se pergunta qual é seu gênero e como se posicionar", afirma. "Isso dito, é interessante também se perguntar qual é a parte de escolha dentro da heterossexualidade, e qual é a parte de condicionamento. E como é que uma mulher hétero interioriza uma sexualidade masculina que não lhe convém forçosamente", pontua Becker, que acredita que, mais do que um livro sobre o poder das mulheres, La Maison é também um retrato da solidão masculina. "A fragilidade masculina é um fato, seja num bordel ou fora dele. Eu já tinha consciência disso, mas é verdade que o bordel funciona como uma lente de aumento dessa realidade. Neste contexto, são verdadeiras a fragilidade, a solidão e a falta de referências masculinas. A dificuldade deles de se posicionarem em relação ao poder sexual e erótico das mulheres é algo que salta imediatamente aos olhos", diz a autora, refletindo sua própria experiência em Berlim. "Existe um espelho entre a fragilidade dos homens nesse contexto e o poder das mulheres que conheci no contexto de prostituição. Que não resume a prostituição como um todo, mas que é uma realidade. Descobri que as relações de poder se invertem com frequência, contrariamente ao que nos dizem e ao que imaginamos sobre a prostituição de maneira geral", afirma a francesa. "O desejo é uma coisa que sempre me apaixonou. O que quer dizer ser uma mulher, se é que isso ainda quer dizer alguma coisa? Como nos posicionamos em relação aos homens? Quais são as diferenças entre os desejos masculino e feminino, e o que tentam nos ensinar sobre nosso próprio desejo? Isso é uma coisa que sempre me interessou mais do que o sexo em si. Não é o sexo meu terreno de experimentação, é o desejo, e como chegamos ao sexo. E também como nos livramos dele", conclui Becker.
Nesse episódio do podcast você pode ouvir o quadro "Comentando" onde Erich, Leozin e Supremo Filip comentam e analisam dois filmes por vez de forma descontraída e engraçada, como se você tivesse discutindo o filme com um amigo, nesse episódio será comentado o filme Invasão zumbi e A bruxa - parte 1 - a subversão. Da Play aí. Caso você queria deixar críticas, comentários e nos xingar segue o nosso instagram e nos mande uma mensagem :D instagram.com/daplayai_podcast --- Send in a voice message: https://anchor.fm/daplayai/message
Guilhermo Walter é a mente gestora por trás da Bisovolt, startup que está entre as 12 melhores do mundo segundo a São Francisco Startup World Cup 2019. No primeiro episódio do SUBVERSIVO, ele conta sobre a produção de palmito em conserva que é tradição de família e mudou a sua vida, e como estudar, pesquisar e ir atrás de soluções inteligentes e inéditas foi decisivo em sua carreira empreendedora. Também no bate papo, Walter comenta se o Brasil é um país inovador e quais dificuldades enfrentou nessa caminhada até o sucesso.
Marcelo D2 • Saia das redes sociais! • Apple News • Como navegar na internet • Golpe de 1964Variadas • Cultura --- Send in a voice message: https://anchor.fm/brunonatal/message
Leos Carax é um dos diretores contemporâneos mais aclamados por sua criatividade e desapego com o que é convencional. Suas obras são repletas de poesia urbana, críticas sociais e homenagens aos mestres da Nouvelle Vague. Roteiro: Fernando Machado Narração: Pedro Tobias Edição e Montagem: Marina Oliveira
#5 | 29/08/2018 | João | Calebe Ribeiro | Fé Fora da Caixa – A Espiritualidade de Jesus e a Subversão da Religião
#4 | 22/08/2018 |João 8:48-59 | Daniel Guanaes | Fé Fora da Caixa – A Espiritualidade de Jesus e a Subversão da Religião
#3 | 15/08/2018 | Lucas 6:6-11 | Daniel Guanaes | Fé Fora da Caixa – A Espiritualidade de Jesus e a Subversão da Religião
#1 | 08/08/2018 | Marcos 9:38-41 | Calebe Ribeiro | Fé Fora da Caixa – A Espiritualidade de Jesus e a Subversão da Religião
#1 | 01/08/2018 | Marcos 7:24-30 | Calebe Ribeiro | Fé Fora da Caixa – A Espiritualidade de Jesus e a Subversão da Religião
Neste episódio, Nataniel Gomes, doutor em letras e autor de dezenas de livros como Mente Renovada responde ao tema central: "O que é subversão" por uma ótica cristã e pensante.
Escolha sua rota e entenda por que essa visual novel é tão perturbadora e como a sua forma de contar história é única Download: Mediafire, Google Drive e Archive Duração: 52 minutosOlá pessoas, bem vindos a mais um Conversa Paralela! No episódio de hoje, Maeister, Juliuz e Silas escolhem suas garotas preferidas e embarcam em uma rota de amor com bizarrices metalinguísticas para falar de Doki Doki Literature Club!Coloque bem seus fones de ouvido e venha com a gente debater sobre terror psicológico, subversão de clichês do mundo otaku, poemas como desenvolvimento de personagens e teorias conspiratórias dos fãs.Links: - Curiosidades e segredos Doki Doki Literature Club- Game Theory: Doki Doki Decoded!- Visual Novel DatabaseFEED | iTunes | Spotify> Você também gosta de visual novels com garotas bonitinhas que na verdade são jogos profundamente depressivos e bizarros? Concorda com o que falamos? Discorda? Comente aí embaixo! Dúvidas, sugestões, puxões de orelha, agradecimentos e qualquer outra coisa, mande um email para contatodivisaoparalela@gmail.comObrigado por nos ouvir e até mais o/Participantes | Maeister (Twitter e Instagram)| Juliuz (Twitter e Myanimelist)| Silas (Twitter e Facebook)Arte da vitrine: Mateus VieiraEdição sonora: MaeisterPauta: JuliuzSiga a Divisão Paralela nas redes sociais:> Facebook> Twitter> Ouça o cast anterior, Conversa Paralela #3: Rick and Morty
No episódio #104 falamos sobre a subversão política em 1Pedro, sobre as notícias de uma adolescente que tentou se suicidar e transmitir o suicídio via Facebook Live e sobre a Ira Justa. Notícia: http://www.breitbart.com/tech/2017/05/04/police-save-teen-facebook-live-suicide-attempt/
A cidade de São Paulo é palco de um debate importante sobre manifestações culturais no espaço público. Após cobrir grafites e pixações em uma importante avenida da cidade, o prefeito João Dória levantou um debate sobre o que pode e o que servir como arte nas ruas da capital paulista. Conversamos com Guilherme Valiengo, diretor do documentário “Cidade cinza” (2013), o pixador Iaco Viana, o grafiteiro Marcus Vinícius, mais conhecido como “Enivo”; o grafiteiro veterano e curador da Bienal Internacional de ‘Graffiti Fine Art’, Binho Pinheiro; e ainda o pixador, grafiteiro e ativista Mauro Neri, membro do coletivo Imargem, conhecido pelo grafite “ver a cidade”. Confira: Trilha: Trechos de "Feel Good" (Hocus Pocus), "Estilo cachorro" (Racionais Mc's); "Rap é compromisso", "Um bom lugar", "Respeito é pra quem tem" (Sabotage) e "Hypnotize" (The Notorious BIG). Foto: Nacho Doce/Reuters
Bem-vindo ao terceiro episódio do Podcast Gigabyte! Este é o Trabalho de Conclusão de Curso de 2016 de José Adorno, Mariana Canhisares e Natália Tomé, estudantes de jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. O tema da semana é Novos Modelos de Família EPISÓDIO 3 - NOVOS MODELOS DE FAMÍLIA 00:01 - Introdução 01:51 - Panorama sobre o tema. O que é família? 05:19 - Conceitos abrangentes em oposição ao Estatuto da Família 07:50 - Diversos tipo de família, além do casamento 09:21 - Pressão social sobre o papel feminino em relação à estrutura familiar 11:36 -Direitos humanos, autonomia feminina e maternidade compulsória 14:49 - Origens da família patriarcal 17:30 - Subversão do modelo tradicional e formação de família por casais homoafetivos 20:04 - REPORTAGEM 23:43 - Preocupação do Judiciário em garantir o bem-estar das crianças e jovens 24:38 - Alienação parental 27:06 - ENTREVISTA com o especialista Aurélio Melo 32:01 - Diferentes dinâmicas familiares e soluções de conflitos 32:33 - PERFIL 37:57 - Conclusão Para ouvir as entrevistas na íntegra e ler os textos que usamos para este trabalho, é só acessar o nosso site: http://gigabytepodcast.wixsite.com/gigabyte Não se esqueça de curtir também a nossa página no Facebook: http://fb.me/podcast.gigabyte Um muito obrigado e até a semana que vem!
Áudio do artigo com o mesmo título publicado no site www.yogacontemporaneo.com
Welcome to the Drone Podcast. Today it’s Thursday the 14th of May 2015 and you are listening to the Drone Podcast No. 021.With the Drone Podcast we always intend to explore Techno music in many directions.For this weeks podcast we travel to Lyon, France to experience the more hypnotic and experimental side of Techno. Our next Techno Minded Hero believe’s that music is a real inner journey, an experience of our emotions. He expresses himself by hypnotic rhytms and deep vibes. Presented by our friends from LessIsTechno (France). LessIsTechno is a place, where Techno and Experimental music is a key element. With love for the music, they household a lot of great artists. We are pleased to have him on our show!We would like to welcome: Subvers