Podcasts about antunes filho

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Programa Antenados
Antenados #238 - Danilo Gobatto entrevista Marcelo Medici

Programa Antenados

Play Episode Listen Later Nov 2, 2024 59:31


Antenados #238 - Danilo Gobatto conversa com Marcelo Medici. O ator teve parte de sua formação no CPT, Centro de Pesquisas Teatrais, dirigido por Antunes Filho, e no Teatro Escola Célia Helena.   Participou de mais de 30 espetáculos teatrais, dentre os quais trabalhou com Bibi Ferreira, Marília Pêra, Charles Möeller, Jorge Takla, Gerald Thomas e outros. Marcou presença no primeiro elenco do espetáculo “Terça Insana”, quando criou mais de quinze personagens, como o Sanderson, que ganhou o Prêmio Multishow de Humor. É também autor e produtor da comédia “Cada Um com Seus Pobrema”, grande sucesso de público e crítica, que retorna a São Paulo, para uma temporada no Teatro Renaissance. Apresentação, produção e edição: Danilo Gobatto. Sonorização: Cayami Martins

Jornal da USP
De Papo Pro Ar #131: Adriana Lessa fala sobre sua carreira artística e musical

Jornal da USP

Play Episode Listen Later Apr 17, 2024 32:53


Radialista, locutora, cantora, apresentadora e dançarina brasileira, ela iniciou sua trajetória com o diretor teatral Antunes Filho

AniBRCast
ADRIANO BOLSHI (ATOR) - SINTONIA NETFLIX #AniBRCast 63

AniBRCast

Play Episode Listen Later Dec 8, 2023 88:49


Bem-vindos ao ANIBRCAST, o seu podcast favorito de cultura pop! No episódio de hoje, temos o prazer de receber Adriano Bolshi, um ator e mentor de atores e atrizes reconhecido mundialmente pela sua vasta carreira. Com mais de 20 anos de atuação nos palcos e telas, Adriano Bolshi é uma figura de destaque na indústria audiovisual. Sua aclamação internacional veio por meio da interpretação marcante do personagem Marcão na série "Sintonia", produzida pela Netflix. Além disso, sua jornada artística incluiu oito anos como membro do Centro de Pesquisa Teatral (CPT) e do Grupo de Teatro Macunaíma, sob a direção do renomado teatrólogo Antunes Filho. Neste episódio, mergulhe conosco nos bastidores da carreira desse talentoso ator, descobrindo suas experiências e projetos. Acompanhe Adriano Bolshi nas redes sociais para conhecer mais sobre seu trabalho e seus projetos, especialmente no Instagram: @adrianobolshi_oficial. E não se esqueça de nos seguir também para não perder nenhum episódio e novidades: ANIBRCAST: @anibrcast Iago Rangeli: @iagorangeli Ronaldo Alves: @ronaudo_alves Acesse nosso canal no YouTube para mais conteúdos exclusivos: https://www.youtube.com/@R7GAMESCAST Preparados para uma conversa instigante sobre a trajetória e os insights de Adriano Bolshi? Não perca este episódio emocionante e repleto de histórias fascinantes do mundo da atuação e do entretenimento!

Brasil-Mundo
Nos palcos de Roma, brasileiras misturam circo, dança e teatro para falar da relação entre irmãs

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Dec 11, 2022 9:17


As atrizes brasileiras Beatriz Sayad e Melissa Vettore interpretam irmãs gêmeas no espetáculo Nuda da Compagnia Finzi Pasca. Em turnê pela Itália, a peça conquista elogios da crítica especializada e aplausos do público. A RFI encontrou as atrizes no teatro Ambra Jovinelli, em Roma. Gina Marquez, correspondente da RFI em Roma Beatriz Sayad é autora, diretora, atriz e palhaça. Formou-se em Letras pela PUC-Rio e cursou, na França, a Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq. Aos 18 anos, passou a integrar a companhia suíça Teatro Sunil (atual Compagnia Finzi Pasca). No Brasil, atuou como palhaça em hospitais pelo grupo Doutores da Alegria. Integrou durante 6 anos a Companhia Teatro Balagan. Em 2011, dirigiu e escreveu o espetáculo Estamira – beira do mundo, ao lado de Dani Barros que obteve o Prêmio Shell de melhor atriz. Em 2018 ela também foi codiretora da peça Void, junto com o ator e diretor italiano Alvise Camozzi. Beatriz conta que no início da década de 1990 no Brasil conheceu a companhia fundada pelo suíço Daniele Finzi Pasca. “Desde a escola que eu conheci o trabalho deles no Brasil e depois comecei a viajar para Suíça e participar da companhia. Em seguida, voltei para o Brasil e desde 2009 estou em colaboração permanente com eles” conta a atriz. Beatriz mora em São Paulo, mas há nove anos passa parte do tempo em turnê. “Na verdade a dinâmica da companhia é de alguns meses de criação e depois sai em turnê. Nas pausas da turnê, cada um volta pra sua casa.” diz . Já a jornalista, produtora e atriz Melissa Vettore tem uma longa experiência em teatro, cinema e séries televisivas brasileiras e trabalhou com diretores renomados. A sua trajetória no teatro inclui drama e comédia. Formou-se no Indac, com formação do CPT de Antunes Filho. Destacam-se as suas idealizações e interpretações nas duas peças dirigidas por Elias Andreato: Camille & Rodin, sobre a trágica história de amor dos escultores franceses Auguste Rodin (1840-1917) e Camille Claudel (1864-1943), encenada junto a Leopoldo Pacheco; e Isadora a respeito da bailarina, pensadora e revolucionária Isadora Duncan (1877-1927), encenada ao lado do ator Daniel Dantas. Fora do Brasil, ela estudou teatro no Lee Strasberg Institute em Nova York e também com o premiado autor espanhol José Sinisterra, em Barcelona. Melissa mora em Lugano, na Suíça, e é casada com o diretor Daniele Finzi Pasca, com quem colabora como produtora criativa, além de atuar nos espetáculos desta companhia desde 2018. “Tenho uma formação de teatro contemporâneo e conheci esse mundo do clown através da Biti (Beatriz Sayad). Eu sempre gostei muito do teatro dança, que é uma linha, uma vertente que a Maria Bonzanigo, compositora e coreógrafa da companhia, trouxe para o Brasil. Aí eu me apaixonei pela linguagem da companhia”. A peça Nuda Nuda é baseada no homônimo livro de Daniele Finzi Pasca e conta a história da diversidade de duas irmãs, na qual uma é a narradora. Em torno delas gira um mundo de personagens bizarros, originais e comoventes. A peça provoca lágrimas e risos dos espectadores. O crítico teatral Rodolfo Di Giammarco escreveu sobre Nuda no jornal italiano “La Repubblica”: “Espetáculo das maravilhas, teatro denso de mistério e estupor, universo de suspensões e abismos sempre em diálogo, e mundo interativo de poesia.” A trama de Nuda é simples e complexa nos detalhes, como explica Beatriz. “É a história de duas irmãs gêmeas que uma nasce primeiro, a que narra, enquanto a segunda nasce vestida e é santificada. Então é como ela se relaciona com essa outra irmã santa. No jogo de espelhamento, no jogo de completude entre duas, ela vai se contando. Ela precisa se reinventar e fala da sua trajetória pelo mundo tentando se entender a partir da relação com essa gêmea tão diferente dela” conta Beatriz Melissa completa: “O espetáculo tem influência Latina com toque brasileiro toda essa mistura de culturas e essa família é meio felliniana, que o Daniele coloca no centro. Mas é a metáfora de uma irmã que está cansada de viver na sombra da outra, e para encontrar a sua gêmea precisa se desnudar”. Arte circense Nuda é um espetáculo permeado por arte circense, dança e música com forte influência brasileira. Dirigido e escrito por Daniele Finzi Pasca é interpretado por cinco artistas. Além de Melissa Vettore e Beatriz Sayad, fazem parte do elenco, Jess Gardolin, Micol Veglia, Francesco Lanciotti. “Eu gosto muito da maneira como o circo inserido dentro dos nossos espetáculos, porque responde realmente ao anseio onírico e imagético e não vem simplesmente pela técnica. Ao contrário, acho que a gente está sempre brincando de suavizar a questão técnica para potencializar a questão imagética, onírica, surreal, extraordinária que o circo traz para dentro do teatro”, relata Beatriz. Melissa explica que os outros atores são acrobatas bailarinos que fazem esse desdobramento das gêmeas em outra perspectiva sonhada. “Por exemplo, quando as irmãs lembram da infância, outras duas atrizes estão numa cama que voa. Além disso, o único homem da peça entra do alto como uma marionete. Coisas maravilhosas acontecem na peça”, comenta Melissa. Peça em cinco línguas Uma das dificuldades para os atores brasileiros no exterior é recitar em outra língua sem o sotaque brasileiro. Mas segundo Beatriz e Melissa, na peça Nuda o sotaque não representa um obstáculo. “A companhia produz suas próprias obras, é um teatro muito autoral. A gente não tá fazendo Shakespeare na Itália. A gente não tá fazendo Pirandello na Itália. A gente tá fazendo a obra do Daniele Finzi Pasca que é o autor e diretor. No nosso caso, a questão do sotaque é muito bem-vinda porque abre já uma fragilidade do tipo: Olha isso aqui não vai ser um teatro de lindas palavras bem pronunciadas. A gente assume isso”, diz Beatriz. Ela explica que o espetáculo é atuado em diversos países e no mínimo cinco línguas, português, espanhol, francês, italiano e inglês. “Quando dá, a gente ainda faz uns pedacinhos em alemão, em russo. São línguas que não falamos, mas que brincamos de falar para as pessoas algumas coisas na língua delas”. Beatriz conta que nunca fez uma audição para outra companhia de teatro estrangeira, ao contrário de Melissa. “No exterior é verdade que para entrar no mercado dos atores de televisão e cinema o sotaque tem um peso. Você acaba fazendo o personagem estrangeiro. Eu morei em outros países, fiz cursos em Nova York, nos Estados Unidos, e em Barcelona, na Espanha, e realmente tem uma mudança”, relata Melissa. No entanto, o português permanece no seu pensamento. “A gente pensa em português, porque é a língua-mãe que te fala na orelha, te sussurra certas coisas. Às vezes tentamos traduzir uma palavra para que ganhe a força que tem na tua língua mãe. Essa brincadeira com os idiomas é um prazer. Dá muito nervoso, mas podendo mostrar que você realmente não fala o idioma e está criando um elo de comunicação acaba te ajudando. Assim se quebra a tensão do fazer bem e se assume o fazer real.” conta Melissa. Futuro da cultura no Brasil Apesar das dificuldades do setor cultural do Brasil nos últimos anos, Melissa e Beatriz são otimistas sobre o futuro da cultura brasileira. “As pessoas me falam: Melissa, você saiu na hora certa. É tão triste ouvir isso. Eu saí do Brasil no momento muito efervescente, no qual que a gente estava produzindo bastante. Saí logo após encenar duas peças no Masp, Camille & Rodin e Isadora. Eu também estava fazendo uma série na TV Globo. A gente viu o desmonte de tudo que nos ajudava a produzir e difundir. O que resta é uma esperança enorme que com o Lula teremos de novo uma força cultural. Eu acho que a cultura brasileira vem com muita força, com muita autenticidade.” afirma a atriz. Segundo Beatriz, os meios de produção ficaram muito prejudicados nos últimos anos no Brasil e em outros países. . “No entanto, o Brasil continua sendo a maior efervescência cultural que eu conheço que eu presencio. A gente produz teatro interessantíssimo, música e literatura. Apesar das dificuldades, é um momento onde o Brasil está aparecendo muito no mercado internacional. Eu acho que com um pouco mais, e com o governo que atrapalhe um pouco menos, teremos grandes chances de se reerguer”. Beatriz ressalta que o país enfrenta grandes dificuldades financeiras que refletem no setor cultural. “A gente sabe que o Brasil está quebrado e isso tem uma consequência muito forte na cultura não só do ponto de vista da produção, mas no consumo também. Porque ainda é caro consumir cultura. Além do preço do ingresso, tem o cinema competindo com outras plataformas”, comenta Beatriz. Melissa destaca positivamente novos movimentos culturais brasileiros. “Agora no Brasil tem uma bagunça e vamos ver no que vai dar. Existem outras vozes, as vozes do movimento negro, as vozes indígenas. Eu acho que vai voltar com muita força, buscando muito as raízes. Acredito que a cultura brasileira vai chamar a atenção internacional, vai dar no mundo uma vontade imensa de estar perto”, conclui Melissa.

Brasil-Mundo
Nos palcos de Roma, brasileiras misturam circo, dança e teatro para falar da relação entre irmãs

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Dec 11, 2022 9:17


As atrizes brasileiras Beatriz Sayad e Melissa Vettore interpretam irmãs gêmeas no espetáculo Nuda da Compagnia Finzi Pasca. Em turnê pela Itália, a peça conquista elogios da crítica especializada e aplausos do público. A RFI encontrou as atrizes no teatro Ambra Jovinelli, em Roma. Gina Marquez, correspondente da RFI em Roma Beatriz Sayad é autora, diretora, atriz e palhaça. Formou-se em Letras pela PUC-Rio e cursou, na França, a Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq. Aos 18 anos, passou a integrar a companhia suíça Teatro Sunil (atual Compagnia Finzi Pasca). No Brasil, atuou como palhaça em hospitais pelo grupo Doutores da Alegria. Integrou durante 6 anos a Companhia Teatro Balagan. Em 2011, dirigiu e escreveu o espetáculo Estamira – beira do mundo, ao lado de Dani Barros que obteve o Prêmio Shell de melhor atriz. Em 2018 ela também foi codiretora da peça Void, junto com o ator e diretor italiano Alvise Camozzi. Beatriz conta que no início da década de 1990 no Brasil conheceu a companhia fundada pelo suíço Daniele Finzi Pasca. “Desde a escola que eu conheci o trabalho deles no Brasil e depois comecei a viajar para Suíça e participar da companhia. Em seguida, voltei para o Brasil e desde 2009 estou em colaboração permanente com eles” conta a atriz. Beatriz mora em São Paulo, mas há nove anos passa parte do tempo em turnê. “Na verdade a dinâmica da companhia é de alguns meses de criação e depois sai em turnê. Nas pausas da turnê, cada um volta pra sua casa.” diz . Já a jornalista, produtora e atriz Melissa Vettore tem uma longa experiência em teatro, cinema e séries televisivas brasileiras e trabalhou com diretores renomados. A sua trajetória no teatro inclui drama e comédia. Formou-se no Indac, com formação do CPT de Antunes Filho. Destacam-se as suas idealizações e interpretações nas duas peças dirigidas por Elias Andreato: Camille & Rodin, sobre a trágica história de amor dos escultores franceses Auguste Rodin (1840-1917) e Camille Claudel (1864-1943), encenada junto a Leopoldo Pacheco; e Isadora a respeito da bailarina, pensadora e revolucionária Isadora Duncan (1877-1927), encenada ao lado do ator Daniel Dantas. Fora do Brasil, ela estudou teatro no Lee Strasberg Institute em Nova York e também com o premiado autor espanhol José Sinisterra, em Barcelona. Melissa mora em Lugano, na Suíça, e é casada com o diretor Daniele Finzi Pasca, com quem colabora como produtora criativa, além de atuar nos espetáculos desta companhia desde 2018. “Tenho uma formação de teatro contemporâneo e conheci esse mundo do clown através da Biti (Beatriz Sayad). Eu sempre gostei muito do teatro dança, que é uma linha, uma vertente que a Maria Bonzanigo, compositora e coreógrafa da companhia, trouxe para o Brasil. Aí eu me apaixonei pela linguagem da companhia”. A peça Nuda Nuda é baseada no homônimo livro de Daniele Finzi Pasca e conta a história da diversidade de duas irmãs, na qual uma é a narradora. Em torno delas gira um mundo de personagens bizarros, originais e comoventes. A peça provoca lágrimas e risos dos espectadores. O crítico teatral Rodolfo Di Giammarco escreveu sobre Nuda no jornal italiano “La Repubblica”: “Espetáculo das maravilhas, teatro denso de mistério e estupor, universo de suspensões e abismos sempre em diálogo, e mundo interativo de poesia.” A trama de Nuda é simples e complexa nos detalhes, como explica Beatriz. “É a história de duas irmãs gêmeas que uma nasce primeiro, a que narra, enquanto a segunda nasce vestida e é santificada. Então é como ela se relaciona com essa outra irmã santa. No jogo de espelhamento, no jogo de completude entre duas, ela vai se contando. Ela precisa se reinventar e fala da sua trajetória pelo mundo tentando se entender a partir da relação com essa gêmea tão diferente dela” conta Beatriz Melissa completa: “O espetáculo tem influência Latina com toque brasileiro toda essa mistura de culturas e essa família é meio felliniana, que o Daniele coloca no centro. Mas é a metáfora de uma irmã que está cansada de viver na sombra da outra, e para encontrar a sua gêmea precisa se desnudar”. Arte circense Nuda é um espetáculo permeado por arte circense, dança e música com forte influência brasileira. Dirigido e escrito por Daniele Finzi Pasca é interpretado por cinco artistas. Além de Melissa Vettore e Beatriz Sayad, fazem parte do elenco, Jess Gardolin, Micol Veglia, Francesco Lanciotti. “Eu gosto muito da maneira como o circo inserido dentro dos nossos espetáculos, porque responde realmente ao anseio onírico e imagético e não vem simplesmente pela técnica. Ao contrário, acho que a gente está sempre brincando de suavizar a questão técnica para potencializar a questão imagética, onírica, surreal, extraordinária que o circo traz para dentro do teatro”, relata Beatriz. Melissa explica que os outros atores são acrobatas bailarinos que fazem esse desdobramento das gêmeas em outra perspectiva sonhada. “Por exemplo, quando as irmãs lembram da infância, outras duas atrizes estão numa cama que voa. Além disso, o único homem da peça entra do alto como uma marionete. Coisas maravilhosas acontecem na peça”, comenta Melissa. Peça em cinco línguas Uma das dificuldades para os atores brasileiros no exterior é recitar em outra língua sem o sotaque brasileiro. Mas segundo Beatriz e Melissa, na peça Nuda o sotaque não representa um obstáculo. “A companhia produz suas próprias obras, é um teatro muito autoral. A gente não tá fazendo Shakespeare na Itália. A gente não tá fazendo Pirandello na Itália. A gente tá fazendo a obra do Daniele Finzi Pasca que é o autor e diretor. No nosso caso, a questão do sotaque é muito bem-vinda porque abre já uma fragilidade do tipo: Olha isso aqui não vai ser um teatro de lindas palavras bem pronunciadas. A gente assume isso”, diz Beatriz. Ela explica que o espetáculo é atuado em diversos países e no mínimo cinco línguas, português, espanhol, francês, italiano e inglês. “Quando dá, a gente ainda faz uns pedacinhos em alemão, em russo. São línguas que não falamos, mas que brincamos de falar para as pessoas algumas coisas na língua delas”. Beatriz conta que nunca fez uma audição para outra companhia de teatro estrangeira, ao contrário de Melissa. “No exterior é verdade que para entrar no mercado dos atores de televisão e cinema o sotaque tem um peso. Você acaba fazendo o personagem estrangeiro. Eu morei em outros países, fiz cursos em Nova York, nos Estados Unidos, e em Barcelona, na Espanha, e realmente tem uma mudança”, relata Melissa. No entanto, o português permanece no seu pensamento. “A gente pensa em português, porque é a língua-mãe que te fala na orelha, te sussurra certas coisas. Às vezes tentamos traduzir uma palavra para que ganhe a força que tem na tua língua mãe. Essa brincadeira com os idiomas é um prazer. Dá muito nervoso, mas podendo mostrar que você realmente não fala o idioma e está criando um elo de comunicação acaba te ajudando. Assim se quebra a tensão do fazer bem e se assume o fazer real.” conta Melissa. Futuro da cultura no Brasil Apesar das dificuldades do setor cultural do Brasil nos últimos anos, Melissa e Beatriz são otimistas sobre o futuro da cultura brasileira. “As pessoas me falam: Melissa, você saiu na hora certa. É tão triste ouvir isso. Eu saí do Brasil no momento muito efervescente, no qual que a gente estava produzindo bastante. Saí logo após encenar duas peças no Masp, Camille & Rodin e Isadora. Eu também estava fazendo uma série na TV Globo. A gente viu o desmonte de tudo que nos ajudava a produzir e difundir. O que resta é uma esperança enorme que com o Lula teremos de novo uma força cultural. Eu acho que a cultura brasileira vem com muita força, com muita autenticidade.” afirma a atriz. Segundo Beatriz, os meios de produção ficaram muito prejudicados nos últimos anos no Brasil e em outros países. . “No entanto, o Brasil continua sendo a maior efervescência cultural que eu conheço que eu presencio. A gente produz teatro interessantíssimo, música e literatura. Apesar das dificuldades, é um momento onde o Brasil está aparecendo muito no mercado internacional. Eu acho que com um pouco mais, e com o governo que atrapalhe um pouco menos, teremos grandes chances de se reerguer”. Beatriz ressalta que o país enfrenta grandes dificuldades financeiras que refletem no setor cultural. “A gente sabe que o Brasil está quebrado e isso tem uma consequência muito forte na cultura não só do ponto de vista da produção, mas no consumo também. Porque ainda é caro consumir cultura. Além do preço do ingresso, tem o cinema competindo com outras plataformas”, comenta Beatriz. Melissa destaca positivamente novos movimentos culturais brasileiros. “Agora no Brasil tem uma bagunça e vamos ver no que vai dar. Existem outras vozes, as vozes do movimento negro, as vozes indígenas. Eu acho que vai voltar com muita força, buscando muito as raízes. Acredito que a cultura brasileira vai chamar a atenção internacional, vai dar no mundo uma vontade imensa de estar perto”, conclui Melissa.

Observatório E
LUÍS MELO Do TEATRO Com ANTUNES FILHO Às NOVELAS Na TV GLOBO

Observatório E

Play Episode Listen Later Feb 28, 2022 22:17


A novela #OCravoEARosa tem em #LuísMelo um de seus grandes destaques, no papel do banqueiro Batista, que esconde da companheira Joana (#TássiaCamargo), humilde lavadeira, sua real condição. Depois de muitos anos de teatro com o diretor #AntunesFilho, ele se rendeu aos apelos da TV nos anos 1990 e desde então esteve em produções como #APadroeira, #JK, #AmorÀVida e #AlémDoTempo. O #ValeAPena homenageia o ator. Confira!

da ideia à luz
Livro Ep#06 - 27/09/2021 - Cenografia Brasileira: Notas de um Cenógrafo - J. C. Serroni

da ideia à luz

Play Episode Listen Later Oct 7, 2021 115:58


Cenografia Brasileira: Notas de um Cenógrafo" Esta obra busca compilar um conteúdo e uma memória fundamentais para a compreensão da produção cenográfica brasileira atual. Composto por escritos e imagens resultantes de ampla pesquisa, o livro discorre sobre os seguintes tópicos: cenografia brasileira desde seus primórdios até os dias atuais; cenógrafos e experiências anteriores à década de 1940; cenografia analisada década a década de 1940 a 1990; cenografia de festivais; exposições e centros de estudos; a situação do profissional cenógrafo; cenógrafos mais representativos nacionalmente. J.C.Serroni é arquiteto, cenógrafo e figurinista de teatro, tv, cinema e exposições. Em seus já mais de 40 anos profissionais já realizou quase 200 espetáculos entre teatro adulto, infantil e shows musicais. Recebeu dezenas de prêmios, no Brasil e no exterior, entre eles por 4 vezes o prêmio Moliére e a Golden Triga em 1995, considerado o maior prêmio da cenografia mundial, na Quadrienal de Praga, República Tcheca. Foi um dos coordenadores do Depto de Cenografia da TV Cultura de São Paulo, entre os anos de 1976 e 1984. Foi coordenador do Núcleo de Cenografia do CPT - Sesc, coordenado por Antunes Filho entre 1986 e 1998. Criou em 1998, e mantém até hoje, o Espaço Cenografico de São Paulo um laboratório permanente de pesquisa cenográficas. No momento, é coordenador de dois cursos na SP Escola de Teatro, onde foi um dos fundadores, o de cenografia e figurinos e o de Técnicas de Palco. Paralelo ao trabalho de cenografia e figurinos e de formador na área de cenografia, Serroni tem expressivo trabalho na área de arquitetura teatral, onde atua em projetos complementares de cenotecnia e iluminação cênica. Entre dezenas de projetos, esteve envolvido na maioria dos teatros do Sesc, em São Paulo e no interior do estado. Publicou livros, entre eles, “Teatros:uma memória do espaço cênico no Brasil”, pela Editora Senac; “Cenografia brasileira: anotações de um cenógrafo”, e “Figurinos nos 50 anos do Teatro Popular” do Sesi.

Jardim Elétrico Podcast
2x19: Maria Pepe entrevista Samuel Santos (PARTE 2)

Jardim Elétrico Podcast

Play Episode Listen Later Jun 17, 2021 9:17


Samuel Santos é um dos diretores mais premiados na atualidade do teatro pernambucano, sendo um dos fundadores do grupo de teatro O Poste.  É diretor e professor de oficinas e cursos de teatro em Recife em espetáculos adultos e infantis. Em sua formação realizou cursos e oficinas com Antunes Filho, Cybelle Forjaz, Antonio Abujamra, Roberto Lúcio, João Denys, José Manoel, Bárbara Heliodora, Marco Camarotti, entre outros.  Trabalha também como autor e é de sua autoria o monólogo "Riso Flora — A história de uma Drag Queen", montado em 2000, pela Chaplin e Garalhufas Produções.  Atua também em cinema e vídeo desde 1999, tendo feito "Amarelo Manga", de Cláudio Assis.  Com Camilo Cavalcante destaca sua participação no curta-metragem para vídeo "Matarás", "Ocaso" e "A história da eternidade" (como preparador de elenco), além de "Rapsódia para um homem comum".   Sem mais delongas, Samuel Santos.  *  Acompanhe o canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC4g3Kv20xSTc8_FFlPFv-hA  Instagram: @jardimeletricopodcast  Twitter: @jardimeletricop  Grupo no Telegram: t.me/jardimeletrico_podcast  Ajude financeiramente este projeto autoral e independente a continuar no ar: https://apoia.se/jardimeletricopodcast

Jardim Elétrico Podcast
2x18: Maria Pepe entrevista Samuel Santos (PARTE 1)

Jardim Elétrico Podcast

Play Episode Listen Later Jun 10, 2021 15:52


Samuel Santos é um dos diretores mais premiados na atualidade do teatro pernambucano, sendo um dos fundadores do grupo de teatro O Poste. É diretor e professor de oficinas e cursos de teatro em Recife em espetáculos adultos e infantis. Em sua formação realizou cursos e oficinas com Antunes Filho, Cybelle Forjaz, Antonio Abujamra, Roberto Lúcio, João Denys, José Manoel, Bárbara Heliodora, Marco Camarotti, entre outros. Trabalha também como autor e é de sua autoria o monólogo "Riso Flora — A história de uma Drag Queen", montado em 2000, pela Chaplin e Garalhufas Produções. Atua também em cinema e vídeo desde 1999, tendo feito "Amarelo Manga", de Cláudio Assis. Com Camilo Cavalcante destaca sua participação no curta-metragem para vídeo "Matarás", "Ocaso" e "A história da eternidade" (como preparador de elenco), além de "Rapsódia para um homem comum".  Sem mais delongas, Samuel Santos. * Acompanhe o canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC4g3Kv20xSTc8_FFlPFv-hA Instagram: @jardimeletricopodcast Twitter: @jardimeletricop Grupo no Telegram: t.me/jardimeletrico_podcast Ajude financeiramente este projeto autoral e independente a continuar no ar: https://apoia.se/jardimeletricopodcast

#Provocast
#089 - Laís Bodanzky

#Provocast

Play Episode Listen Later May 20, 2021 53:26


O #Provoca tem como convidada Laís Bodanzky. Em entrevista ao apresentador Marcelo Tas, a diretora, produtora e roteirista brasileira fala sobre o papel da arte na política, seus aprendizados com o diretor Antunes Filho e a relação com seu pai, Jorge Bodanzky, entre outros assuntos.

marcelo tas bodanzky antunes filho jorge bodanzky
Texto Brasileiro
TB DROPS #7 - 5 perguntas para Dionísio Neto

Texto Brasileiro

Play Episode Listen Later May 11, 2021 11:00


José Vitor Rack faz cinco perguntas para Dionísio Neto. Dionisio Neto (São Luís – MA, 29 de dezembro de 1971) é autor, ator, diretor, roteirista, poeta, figurinista, compositor, cantor, iluminador, empresário, professor, palestrante e produtor. Cursou Letras na FFLCH–USP e o primeiro workshop de dramaturgia do Royal Court Theatre de Londres no Brasil. Trabalha em teatro, cinema (Carandiru, Garotas do Abc, Contra Todos, entre outros), TV (A Favorita, Morde e Assopra, Carandiru – outras histórias – TV Globo) e internet (Crime Time: Hora de Perigo – Canal +, França). Atuou no CPT de Antunes Filho e no Teatro Oficina de José Celso Martinez Corrêa, entre outros. Com sua Trilogia do Rebento no final dos anos 90 foi chamado pela crítica especializada como “o enfant terrible do Teatro Brasileiro”. Apresentou seus espetáculos em festivais nacionais (Festival de Curitiba) e internacionais (The BluePrint Series Festival de Nova Iorque, FITEI – Portugal) e ganhou diversos prêmios. É diretor artístico da Companhia Satélite desde 1995. Suas peças são temas de teses de universidades nacionais e internacionais.

da ideia à luz
Debate Ep# 07 - 26/04/2021 - Ensino formal da áreas técnicas como Graduação

da ideia à luz

Play Episode Listen Later May 3, 2021 155:52


Debatedores: Aldo Bellingrodt – professor de iluminação da Escola de Música de Brasília; É um dos primeiros iluminadores cênicos em Brasília. Assinou sua primeira iluminação em 1977 e desde então ministrou diversas oficinas na área e trabalhou em espetáculos de teatro, dança e música. Possui especialização em Iluminação e Design de Interiores, pelo IPOG – Instituto de Pós-graduação e graduação em Licenciatura em Artes-Cênicas pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, Brasília-DF. Também na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes foi professor nas disciplinas de iluminação, sonoplastia e cenotécnica do curso de Artes-Cênicas de 1996 a 2002. Atualmente é professor do curso Iluminação de Palco na Escola de Música de Brasília (CEP/EMB) onde também realiza projetos na área musical erudita (óperas e concertos). Geraldo Octaviano – é diretor de teatro e iluminador e coordenador da Escola de Tecnologia da Cena no Cefart - Palacio das Artes em Belo Horizonte. São os cursos de Figurino, Iluminação Cênica, Cenotecnia e Sonoplastia em Belo Horizonte. Mestre em Artes/Teatro pela UFMG, Licenciado em História pela UFMG e Técnico em Eletrônica pelo CEFET-MG Atuou como professor em diversas escolas, atualmente leciona e coordena a Escola de Tecnologia da Cena do CEFART – Centro de Formação Artística e Tecnológica do Palácio das Artes em Belo Horizonte, com os cursos profissionalizantes nas áreas de Figurino, Cenografia, Iluminação e Sonoplastia. Rosana Pimenta – Atriz, diretora teatral, doutora em Arte e Educação (2016) e mestre em Artes (2008), é licenciada em Artes Cênicas (2001) pelo Instituto da Unesp. Entre os anos de 2001 e 2009, trabalhou como professora da Educação Básica no ensino formal e técnico ministrando as disciplinas de Artes, Literatura dramática e História do teatro. Desde o ano de 2012 na Universidade Federal de Viçosa, é coordenadora pedagógica do Curso de Dança da UFV e presidente da Comissão de Pesquisa do Depto. de Artes e Humanidades. Tem ministrado disciplinas de Pesquisa em Dança, Atuação Teatral e Desenho Teatral I e II. Na pós-graduação, as disciplinas de Metodologia da Pesquisa no Programa de Mestrado e Doutorado em Arquitetura e Urbanismo da UFV. José Carlos Serroni - Arquiteto, cenógrafo e figurinista de teatro, tv, cinema e exposições. Em seus já mais de 40 anos profissionais já realizou quase 200 espetáculos entre teatro adulto, infantil e shows musicais. Recebeu dezenas de prêmios, no Brasil e no exterior, entre eles por 4 vezes o prêmio Moliére e a Golden Triga em 1995, considerado o maior prêmio da cenografia mundial, na Quadrienal de Praga, República Tcheca. Foi um dos coordenadores do Depto de Cenografia da TV Cultura de São Paulo, entre os anos de 1976 e 1984. Foi coordenador do Núcleo de Cenografia do CPT - Sesc, coordenado por Antunes Filho entre 1986 e 1998. Criou em 1998, e mantém até hoje, o Espaço Cenografico de São Paulo um laboratório permanente de pesquisa cenográficas. No momento, é coordenador de dois cursos na SP Escola de Teatro, onde foi um dos fundadores, o de "Cenografia e Figurinos" e o de "Técnicas de Palco". Paralelo ao trabalho de cenografia e figurinos e de formador na área de cenografia, Serroni tem expressivo trabalho na área de arquitetura teatral, onde atua em projetos complementares de enotécnica e iluminação cênica. Entre dezenas de projetos, esteve envolvido na maioria dos teatros do Sesc, em São Paulo e no interior do estado. Publicou livros, entre eles, Teatros: uma memória do espaço cênico no Brasil, pela Editora Senac; Cenografia brasileira: anotações de um cenógrafo, e Figurinos nos 50 anos do Teatro Popular do Sesi.

Cultura
Cultura - Teatro brasileiro se reinventa em formato híbrido e virtual durante a pandemia

Cultura

Play Episode Listen Later Apr 2, 2021 7:18


Há cerca de 3.000 anos, o teatro ocidental se exibe em frente de assembleias humanas mais ou menos curiosas, que se reúnem para assistirem a encenação de uma narrativa. Até que uma pandemia de coronavírus, aliada a modernos instrumentos de produção de conteúdo audiovisual, como o streaming e a internet, abriram espaço para a reinvenção dessa prática tão prosaica quanto milenar – uma subversão com tempero brasileiro, no meio de um verdadeiro deserto cultural. A RFI ouviu alguns artistas que participam desse novo capítulo da aventura do teatro, desafiado pela crise sanitária. Rainhas ou plebeus, eruditos ou operários, fadas ou vilões: todos sempre encontraram, desde a noite dos tempos, um lugar previamente marcado seja na plateia, seja na narrativa incorporada no palco, desde o nascimento do teatro ocidental na Grécia Antiga. Com a pandemia, tudo mudou, em pleno século 21. Na França, a classe decidiu se organizar ocupando teatros na luta por melhores condições durante a pandemia. O país vem insistindo em manter festivais presenciais como o de Avignon, previsto para julho deste ano, não sem fortes críticas da própria classe artística francesa. No Brasil, onde são raras as subvenções públicas ao ofício milenar do teatro (e das artes em geral), os artistas, técnicos e produtores decidiram se reinventar, criando uma nova linguagem, misto de teatro, cinema e televisão, e algo mais. Os artistas de teatro brasileiros, fragilizados pela pandemia e com pouco apoio cultural do Estado, mostram-se pioneiros nesse novo tipo de encenação virtual, uma maneira de manter acesa a chama dos palcos, e, muitas vezes, a de sua própria subsistência. A atriz Débora Falabella, que acaba de finalizar mais uma temporada de espetáculos em streaming do Grupo 3 de Teatro, lembra que o desafio para os atores nesse formato extrapola a questão da interpretação. "Para mim foi um desafio não apenas para a atuação, porque acabamos sendo um pouco criadores desses formatos online. Tivemos que pensar juntos em como fazê-los", conta. "Minha experiência em teatro e TV contribuiu para que isso acontecesse, mas o grande desafio é entender o que é esse formato, que se situa entre algumas coisas. É um teatro em formato streaming que flerta com o cinema e a TV", diz Falabella, que integra o time principal do elenco de produções televisivas da Rede Globo no Brasil. A atriz atuou na Mostra de Repertório online do Grupo 3 de Teatro no fim de março, com “Neste Mundo Louco Nesta Noite Brilhante”, “Contrações” e “Love Love Love”. Ela diz que o “grande desafio e angústia é tentar entender até onde vai o interesse do público por esses novos formatos”.  “Eu mesma às vezes me sinto cansada assistindo teatro através de uma tela. O desafio é entender como manter esse interesse, como manter esse perigo que o teatro ao vivo e presencial nos dá. É angustiante já que se trata de algo novo, mas para mim é desafiador porque tenho interesse muito grande em dirigir cinema e projetos que tenham a ver com o audiovisual”, afirma Falabella. Colega de Débora no Grupo 3, Yara de Novaes, prêmio Shell e APCA de Melhor Atriz por "Love Love Love", acredita que essa nova linguagem oferece também um encontro com novas tecnologias e presenças. "Tem também essa experiência interessante de conhecer um pouco esses caminhos da tecnologia, esses softwares novos, essas dinâmicas, acho interessante como conhecimento", sublinha.  A linguagem híbrida causa vertigem, mas também abre novos horizontes, como destaca a atriz: "O que mais me incomoda nessas experiências digitais é a ideia de um corpo 'desencorpado', um corpo que perde suas periferias, suas articulações, seus deslocamentos, seus suores, o seu gozo. A relação com o outro, além de ser excessivamente mediada pela tecnologia, pelo digital, se torna meio narcísica, especular no computador”, diz.  "Fico um pouco desnorteada, você perde um pouco o outro, fica um pouco essa ausência. Como encontrar essa presença híbrida virtual e fazer com que ela tenha uma potência em seu corpo e não cair nesse lugar vazio, nesse vácuo, nessa solidão?", questiona Yara de Novaes.  Para a premiada dramaturga Silvia Gomez, autora de “Neste Mundo Louco Nesta Noite Brilhante” e "A Árvore" (com Alessandra Negrini), entre outras peças do repertório brasileiro contemporâneo, o novo formato obriga a repensar protocolos e regras do próprio teatro. "O principal desafio de escrever teatro nestas condições tem a ver com a principal característica do teatro: o encontro. A essência do teatro, que é a sua presença. Durante o processo, em função dos protocolos sanitários, você acaba tendo menos encontros e interlocuções", destaca Gomez. "Por outro lado, você se encontra, de repente, numa zona fronteiriça, que não está sob protocolos e convenções, nem do audiovisual, nem do teatro. Então, subitamente você se vê questionando o que são esses protocolos e regras", lembra a dramaturga, formada pelo icônico CPT de Antunes Filho.   “O futuro vai dizer, mas será que ganhamos maior liberdade narrativa a partir destas condições? Eu sinto que escrevi com uma maior liberdade, sem querer abrir mão de estar escrevendo teatro, dessa ideia de uma presença efêmera, mas também absorvendo a possibilidade de trazer imagens para além daquela presença imediata”, diz. “Acho que essa zona fronteiriça, livre e sem manuais, poderá no futuro dizer se a gente conseguiu absorver essa liberdade e fazer dela alguma coisa”, acredita Gomez. Para o diretor e produtor do Grupo 3 de Teatro, Gabriel Fontes Paiva, “é difícil concluir em termos de público para uma linguagem que acaba de ser criada”. “Até agora, tivemos um público muito grande em apresentações gratuitas, e um bom público também em salas fechadas [no pós-pandemia] em alguns momentos. É uma variação muito grande, às vezes com uma série de 500 apresentações simultâneas. O que dá para se afirmar é que ganhamos a possibilidade de falar com públicos de outras regiões. O teatro, por ser presencial, tinha a dificuldade de chegar em todos os lugares. Normalmente se faz uma temporada central e depois uma turnê por capitais. Neste novo modelo, tivemos público do mundo inteiro podendo assistir o que a gente faz”, afirma Paiva. O ator Gero Camilo encara o mesmo desafio de Débora e Yara na primeira semana de abril. Ele apresenta, a partir desta sexta-feira (2), uma série de seis  apresentações da peça "A Procissão" até domingo, sempre às 20h em seu canal do YouTube. A peça mostra a trajetória de romeiros que seguem sua caminhada em busca da sobrevivência e da fé. Ao lado de Camilo nessa aventura online estão Tata Fernandes e Zé Modesto. "O desafio do audiovisual para adaptarmos obras dramatúrgicas, num momento em que o teatro está com as portas fechadas por conta da pandemia, é uma inauguração de novas linguagens nas artes dramáticas, independente do teatro", considera o ator. "Isso vira um belo desafio para nós, assim como para o cinema, que também está com as suas portas fechadas e necessita nesse momento dos streamings para poder colocar suas obras em circulação. Essa aproximação com o audiovisual inaugura num novo instante", avalia Camilo, que possui uma longa trajetória no teatro, na TV e no cinema. "Essa situação pandêmica nos afeta muitíssimo. No início da pandemia, diante de um tal desespero de causa, tivemos que nos adaptar aos novos formatos. Essa adaptação não é perene, ela é transitória; acredito que essa transitoriedade constrói a linguagem", sublinha Gero Camilo. "O cinema já fez isso, já causou essa transformação quando nasceu. Agora estamos em um outro desafio: como, entendendo o desenvolvimento audiovisual e tecnológico de uma linguagem dramática, podemos utilizar isso para sobrevivermos nesse momento em que temos que fechar as portas. Gosto de pensar que estou fazendo uma adaptação audiovisual do teatro", aponta. "E, independentemente de tudo isso, o teatro se torna também um momento de vigília, para que logo possamos abrir nossas portas e, de novo, fazer desse momento presencial um momento catártico das artes dramáticas e do teatro", conclui Camilo. Outra veterana dos palcos, das telonas e da telinha, a atriz Alessandra Negrini também embarca nesta aventura com brio. Em seu novo espetáculo, "A Árvore", a atriz se lança sem rede de proteção nesse novo formato, conseguindo cenas de extrema poeticidade, deslizando com destreza no texto inédito de Silvia Gomez, com direção de Ester Laccava e João Wainer, e produção de Gabriel Fontes Paiva. "O que eu achei interessante foi justamente esse desafio do híbrido, buscar esse formato num solo, onde a presença da palavra é muito forte. Fizemos [a peça em] um teatro, usamos a iluminação do teatro, uma equipe dupla de teatro e cinema e essa ‘conversa’ foi muito interessante. Fiquei muito feliz de ter feito esse trabalho, acho que vale a pena as pessoas aceitarem esse desafio como ele se apresenta", avalia. "Num momento como esse o que importa é a expressão, não o veículo, a mídia", diz Negrini. "Não senti como uma experiência angustiante, eu gosto muito do audiovisual, gosto muito de fazer cinema, e, para mim, foi a primeira vez em que pude estar do outro lado como produtora, idealizadora e criadora do projeto. Acho que estamos abrindo novos caminhos de produção. E claro que sinto falta dos palcos e da plateia, mas o foco é sempre a comunicação, o contato com o outro, chegar no outro", afirma. “A pandemia teve um efeito muito grave em todas as atividades do Galpão”, conta o ator e diretor Eduardo Moreira, da prestigiosa trupe sediada em Belo Horizonte. “Nós estrearíamos no ano passado no Festival de Curitiba um novo espetáculo, uma imersão na poesia brasileira de autores vivos. A peça já estava em seus ensaios finais e todos os compromissos presenciais foram cancelados. Diante deste susto que foi a pandemia, tivemos que nos reinventar e entrar nessa área do virtual”, relata. “No ano passado produzimos esse filme, uma espécie de um documentário de um grupo de artistas tentando continuar esse trabalho, o ‘Éramos em Bando’, tipo um diário de um grupo de artistas tentando produzir numa plataforma digital, o Zoom. É quase um relato de um fracasso, uma impossibilidade de continuar trabalhando com o teatro”, relata. “No final do ano, fizemos um espetáculo online, o ‘Histórias de Confinamento’. Fizemos uma campanha, recebemos mais de 500 histórias em que as pessoas nos relatavam situações do confinamento”, conta. Ele conta que, este ano, o Galpão prevê seis programas radiofônicos, além de um projeto de dramaturgias. Cinco dramaturgos foram convidados para escreverem projetos para serem desenvolvidos no virtual. “Vamos levando nesse sentido, com grandes dificuldades. A situação política e econômica no Brasil está muito difícil, especialmente para a cultura e a arte, mas a gente vai resistindo”, afirma o artista. Enquanto o público não volta para retomar na caixa cênica a poderosa intimidade com os artistas de teatro, as peças online extrapolam fronteiras e atingem públicos e plateias inesperadas, dentro e fora do Brasil. Fica na boca aquele gostinho de quero mais – quem sabe, num futuro próximo, com vacina, encontro e aplauso.

Rádio Online PUC Minas
Cinema em Transe #2 – Mostra Olhos Livres com o Júri Jovem da 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes

Rádio Online PUC Minas

Play Episode Listen Later Feb 12, 2021 82:54


Episódio voltado para a Mostra de Cinema de Tiradentes, tangendo os processos de ser júri, curadoria e escolhas de premiar um filme. Referências BibliográficasMostra Olhos Livres Recomendações A morte branca do feiticeiro negro, de Rodrigo Riveiro (2020)República, de Grace Passô (2020)Éramos em Bando, de Marcelo Castro, Pablo Lobato e Vinícius de Souza (2020)Compasso de Espera, de Antunes Filho (1973)Meninos Rimam, de Lucas Nunes (2020)Magnética, de Marco Arruda (2020) Redes Sociais Ana Julia Silvino instagram.com/n4jusGabriel Matavel letterboxd.com/matavel instagram.com/gabrielmatavel20Lorenna Rocha instagram.com/_lorennarocha sessaoaberta.com 4parede.comManu Zilveti instagram.com/manu.zilveti behance.com/manuzilveti manuzilveti@gmail.comRenan Eduardo instagram.com/renaneduardo_ letterboxd.com/renaneduardoRodrigo Sampaio letterboxd.com/rodrigocauhi

Notícia no Seu Tempo
Na Quarentena: R$ 47 milhões será lance inicial em leilão de obra de Tarsila do Amaral

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Dec 8, 2020 3:37


Confira os destaques do caderno Na Quarentena desta terça-feira (08/12/20)See omnystudio.com/listener for privacy information.

Sala TUSP
SALA TUSP #14: DULCINA DE MORAES, com Raissa Gregori

Sala TUSP

Play Episode Listen Later Sep 25, 2020 39:54


Neste episódio do Sala TUSP, nossa convidada é Raissa Gregori, atriz, professora e pesquisadora, que conversa com a gente sobre a vida e as lutas de Dulcina de Moraes, atriz, empresária teatral e criadora da Fundação Brasileira de Teatro. O episódio foi ao ar em 25 de setembro de 2020. Raissa Gregori é atriz, formada pelo Teatro-escola Célia Helena e pelo CPT – Centro de Pesquisa Teatral, de Antunes Filho; graduou-se em filosofia na USP em 2005; e é mestre em Literatura pela Universidade de Brasília. É presidente do conselho da Fundação Brasileira de Teatro, em Brasília, criada por Dulcina. Estudou com grandes atrizes brasileiras como Cleyde Yáconis, Juliana Carneiro da Cunha e Fernanda Montenegro. Atuou nas peças Hysteria (Grupo XIX de Teatro), Guerra Cega Simplex (Coletivo Bruto), O Que Você Foi Quando Era Criança (Cia. da Mentira), Mateus, 10 e A Farsa do Monumento (Tablado de Arruar), e é fundadora dessas respectivas companhias. Integrou também a Cia. Ocamorana de Márcio Boaro e Iná Camargo Costa. No cinema, integrou o elenco dos filmes Corpo Presente (dir. Marcelo Toledo e Paolo Gregori) pelo qual concorreu ao prêmio Sesi-Fiesp de cinema, A Encarnação do Demônio (dir. José Mojica Marins), O Dilema do Prisioneiro (dir. Ángel Garcia Crespo) e Filmefobia (dir Kiko Goifman) e do média-metragem Coisas Perigosas e Belas (dir. Marcelo Toledo e Juliana Rojas). Em televisão atuou no telefilme Irina (dir. Sabrina Greve) exibido na TV Cultura. Preparou o elenco e atuou no longa Invasores (dir. Marcelo Toledo). Foi artista-orientadora de teatro no Programa Vocacional da Prefeitura de São Paulo desde sua implementação. Por três anos foi preparadora de atores e docente de história do cinema no Studio Fátima Toledo. Atualmente coordena um curso de atuação para Cinema e TV na AIC, Academia Internacional de Cinema de São Paulo; e colabora com a Cia. Coletivo de Quartas, ligada ao departamento de Literatura da UnB. Links: NEVES, Raissa Gregori Faria. "Dulcina de Moraes: da Personagem Construída à Construção da Personagem" (repositorio.unb.br/handle/10482/37297) https://www.dulcina.art.br/fundacao-brasileira-de-teatro --- Send in a voice message: https://anchor.fm/teatrodausp/message

Bravo! Podcast
Bravo! Podcast #38 - Conçeição Evaristo, Milton Hatoum, Giovana Madalosso, Vladimir Safatle, Morris, CPT

Bravo! Podcast

Play Episode Listen Later Sep 25, 2020 97:16


Este episódio é inteiro de entrevistas: 1. Começamos com um trecho inédito do nosso podcast Maravilhas Contemporâneas com ConceiçãoEvaristo e Milton Hatoum (01:19); 2. Almir de Freitas entrevista Giovana Madalosso, que acaba de lançar o romance Suíte Tóquio (24:14); 3. Helena Bagnoli conversa com o filósofo Vladimir Safatle sobre seu novo livro Maneiras de Transformar Mundos: Lacan, política e emancipação (36:23); 4. Guilherme Werneck fala com Morris, que lança hoje o álbum Homem Mulher Cavalo Cobra (53:49); 5. E Andrei Reina entrevista Tommy Ferrari Della Pietra sobre a reestruturação do Centro de Pesquisa Teatral (CPT) do Sesc, um ano após a morte do Antunes Filho. (1:18:12)

Notícia no Seu Tempo
Na Quarentena: pesquisa sobre saúde mental reforça importância da atividade física

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Sep 1, 2020 3:49


Trip FM
Laís Bodanzky: "O mundo da política é uma cachaça"

Trip FM

Play Episode Listen Later Feb 14, 2020


A cineasta fala da experiência à frente da Spcine e comenta sobre o grande vencedor do Oscar 2020, o longa sul-coreano "Parasita" Laís Bodanzky está entusiasmada. Produtora, diretora e roteirista, autora de filmes como Bicho de Sete Cabeças (2001) e Como Nossos Pais (2017), que estreou no Festival de Berlim e levou seis prêmios no Festival de Gramado, ela ocupa agora o cargo de diretora-presidente da Spcine, a empresa de fomento ao audiovisual da prefeitura de São Paulo. Diante dos ataques à área cultural, a oportunidade de pensar projetos para estimular a produção cinematográfica da cidade tornou-se missão de primeira ordem para Laís, que divide seu tempo entre o expediente como gestora pública e a montagem de seu próximo filme, que se debruça sobre a vida privada de Dom Pedro I e deve estrear ainda em 2020. OUÇA TAMBÉM: Lee Taylor lembra do início da carreia, reflete sobre os desafios da profissão e explica a curiosa origem de seu nome Filha do também diretor de cinema Jorge Bodanzky e da professora de história da arte Lena Coelho, Laís cresceu na zona oeste de São Paulo, entre os bairros de Higienópolis e Perdizes. Estudou teatro com o Antunes Filho, no CPT, fez cinema na FAAP por obra do acaso e é sócia da produtora Buriti Filmes.  Nesta conversa com o Trip FM, Laís falou sobre a experiência à frente da Spcine, da importância de investimento na indústria da cultura, do machismo presente no mercado audiovisual, a importância de as mulheres ocuparem cargos de liderança e comentou sobre o grande vencedor do Oscar 2020, o longa sul-coreano Parasita.  Escute a entrevista completa no play abaixo ou no Spotify:  [AUDIO=https://p.audio.uol.com.br/trip/2020/2/laisbodanzky.mp3; IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2020/02/5e4712eebef11/1341x562x960x540x168x11/lais-bodansky.jpg]   Setlist: Jorge Mautner – Maracatu Atômico Al Green – Take me to the river Johnny Nash – Guava Jelly The Rolling Stones – She's a Rainbow 

Notícia no Seu Tempo
Destaques do dia: indicadores positivos derrubam dólar e risco país, MEC libera cursos de graduação presencial com até 40% da carga horária a distância, governo recua e não vai distribuir todo lucro do FGTS, aproximação de Jair Bolsonaro e Paulo

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Dec 13, 2019 2:13


Notícia no Seu Tempo
Caderno 2: André Sturm assumirá Secretaria do Audiovisual, Sesc faz homenagens a Antunes Filho, estreia de 'Playmobil – O Filme'

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Dec 13, 2019 1:46


Ouça os destaques do Caderno 2 desta sexta-feira (13/12/19)See omnystudio.com/listener for privacy information.

Trip FM
"Meu objetivo como ator é desaparecer"

Trip FM

Play Episode Listen Later Dec 6, 2019


Lee Taylor lembra do início da carreia, reflete sobre os desafios da profissão e explica a curiosa origem de seu nome Lee Taylor é um dos nomes mais interessantes do teatro e do audiovisual produzidos no Brasil atualmente. Ele começou a estudar teatro no colégio, ainda em Goiânia, sua cidade natal, e veio para São Paulo para cursar a faculdade de artes cênicas na USP. Sua estreia profissional em 2006, como protagonista de A Pedra do Reino, texto clássico do Ariano Suassuna, lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Shell de melhor ator. Por nove anos fez parte do CPT, o Centro de Pesquisas Teatrais coordenado pelo mestre Antunes Filho – lá atuou em montagens celebradas como Senhora dos Afogados, A Falecida e Policarpo Quaresma. OUÇA TAMBÉM: Pedro Morelli e Naruna Costa - diretor e protagonista - falam sobre Irmandade, série da Netflix sobre crime organizado O sucesso de Lee Taylor migrou do teatro para a TV e o cinema: ele atuou em longas como Entre Nós e Paraíso Perdido, nas séries Psi, O Mecanismo e Onde Nascem os Fortes e nas novelas Velho Chico e A Dona do Pedaço. Parceiro de longa data da Trip – apresenta o Prêmio Trip Transformadores há 11 anos –, Lee também está no elenco da série Irmandade, da Netflix. Você pode pode ouvir a conversa no Spotify ou no play abaixo: [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2019/12/5deac1647a22f/1627x582x960x540x398x20/letaylo.jpg; CREDITS=; LEGEND=]   SET LIST Jimmy Hendrix - FireScoundrels - Arrogance Blues Ava Rocha - Você Não Vai PassarBob Marley - Smile Jamaica Ouça as músicas deste episódio e as que já rolaram no Trip FM em 2019      

MIS!
#004 — Musicais no MIS — Léa Garcia

MIS!

Play Episode Listen Later Dec 5, 2019 49:57


Duda Leite conversa com a atriz Léa Garcia, que participou do clássico filme musical “Orfeu negro”. No bate-papo, a atriz ainda comenta sobre seu trabalho como Rosa, a icônica vilã da novela “Escrava Isaura”, e sua participação no filme "Em compasso de espera”, o único filme dirigido por Antunes Filho.

Notícia no Seu Tempo
Caderno 2: novo filme da saga 'O Exterminador do Futuro', encerramento da 43.ª Mostra Internacional de Cinema de SP, 'O Método Kominsky'

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Oct 30, 2019 3:01


Arte1 Encontra
Laís Bodanzky

Arte1 Encontra

Play Episode Listen Later Sep 19, 2019 26:21


A cineasta Laís Bodanzky encontra a editora-chefe do Arte1 Gisele Kato e explica como escolhe o elenco para seus filmes, reflete sobre a presença feminina no cinema e fala da importância do diretor Antunes Filho em sua carreira.

bodanzky antunes filho
Bravo! Podcast
Bravo! Podcast Episódio #03

Bravo! Podcast

Play Episode Listen Later May 9, 2019 64:41


Neste novo episódio, Helena Bagnoli, Guilherme Werneck, Almir de Freitas, Paula Carvalho e Andrei Reina falam sobre: 1. A peça O Agora que Demora, de Christiane Jatahy (0:58) 2. Barbara Wagner na Bienal de Veneza (11:03) 3. O filme Tunga, O Esquecimento das Paixões, de Miguel de Almeida (17:16) 4. O plano SP Capital da Cultura (26:32) 5. O lançamento de dois livros de Amós Oz: Sumchi e Do que É Feita a Maçã (39:29) 6. Homenagem a Antunes Filho (49:27) 7. Homenagem a Beth Carvalho (56:01) 8. Bartleby, melhor não (1:02:33)

Morning Show
Morning Show - Edição de 3/5/2019

Morning Show

Play Episode Listen Later May 3, 2019 74:22


Nesta edição do Morning Show: Tensão na Venezuela. Em demonstração de força, Nicolás Maduro marcha à frente de milhares de soldados em Caracas. No Brasil, Jair Bolsonaro voltou a mostrar disposição em ajudar o país vizinho, “mas sem partir para as vias de fato”.Cardápio supremo. STF vai ter de explicar ao Tribunal de Contas da União licitação milionária para comprar lagosta e vinho importado. Luto. O teatro brasileiro perde um de seus maiores nomes: o diretor Antunes Filho, que, como poucos, tirava dos atores algo que nem eles sabiam que carregavam dentro si.

Eldorado Expresso
Reunião do Grupo de Lima, dia do fico de Damares e o adeus a Antunes Filho

Eldorado Expresso

Play Episode Listen Later May 3, 2019 16:10


Países do Grupo de Lima se reúnem hoje para definir o futuro da Venezuela. É o primeiro encontro desde que Juan Guaidó lançou a "Operação Liberdade" no começo da semana para que as Forças Armadas retirem seu apoio ao presidente Nicolás Maduro e forcem a renúncia do líder chavista. Enquanto isso, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, diz que fica no governo de Jair Bolsonaro (PSL). Em vídeo nas redes sociais, ela nega que tenha pedido para se afastar da pasta por problemas de saúde e ameaças. Em São Paulo, o Ministério Público paulista faz megaoperação para prender 50 integrantes do PCC. E ainda: artistas e fãs prestam homenagem ao diretor Antunes Filho, que faleceu aos 89 anos. Ouça tudo isso e muito mais no Eldorado Expresso desta sexta-feira, 3.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Archiving Technical Theater History
Episode 26 - Aby Cohen

Archiving Technical Theater History

Play Episode Listen Later Apr 24, 2019 105:27


ABY COHEN is a Scenographer and curator, working for theatre, cinema and exhibition. GOLDEN TRIGA awarded at Prague Quadrennial in 2011 for her exhibition and curatorial project for the Brazilian National Exhibition (Countries+ Regions Exhibition). Invited by the PQ2015 artistic director, Sodja Lotker, she became the first Brazilian PQ’ international curator, in 2015, for SHARED SPACE/ POLITICS. Under the role as PQ2015 curator, she created a special project, the occupation-installation-performance NO MAN’S LAND, at Prague Crossroads. Aby started working in the theatre, as a set designer, with director Antunes Filho in 1992. Since then she has developed projects in Brazil and abroad (USA, Portugal, United Kingdom, Czech Republic, Netherlands, Taiwan and Suriname). Curator and designer for the visual identity of ESPAÇO BRASIL, celebrating the Brazilian year in Portugal 2012/13. She received other important international awards, such as the IDCA - International Communication Design Awards in 2013, for the MAX-MIX BRASIL exhibition project, for Tropenmuseum in Amsterdam, 2012/2015. Her most recent projects are focused on the possibilities of creating, exhibiting and performing scenography: DESENHOS de CENA #1, SESC São Paulo/2016 and, DESENHOS de CENA #2: WSDesign Playground Project, Taiwan, 2017, DESENHOS de CENA #3: INTERSECTIONS – artistic residence performance project ongoing in Brazil, Wales and Scotland during 2018 and 2019. Ph.D. in Performance Design at ECA/USP, where she had been lecturing Performance Design for 2 years (2016-2018). Currently Head of MA Set and Costume Design at Fine Arts Faculty of Sao Paulo (Belas Artes). Former Vice-President of OISTAT 2013-2017 www.abycohen.com

Ideias Negras
Ideias Negras #24 | Mario Medeiros: livros de autores negros para entender o Brasil

Ideias Negras

Play Episode Listen Later Jul 3, 2018 43:48


Mario Medeiros é docente da Unicamp. Possui graduação, mestrado e doutorado em Sociologia pela Unicamp. Em 2013 recebeu o Prêmio para Jovens Cientistas Sociais de Língua Portuguesa do Centro de Estudos Sociais da Universidade Coimbra pela sua tese de doutorado “A descoberta do insólito – literatura negra e literatura periférica no Brasil (1960 – 2000)” que também foi finalista do prêmio Jabuti. Nesta entrevista, ele ressalta a importância de visibilizar a produção intelectual e o ativismo político de negros e negras como uma dimensão fundamental da disputa de poder e destaca alguns intelectuais negros contemporâneos que pensam o Brasil. Entrevista realizada em julho de 2018 Referências: O mundo negro – relações raciais e a constituição do movimento negro contemporâneo no Brasil, de Amilcar Pereira Imprensa negra no Brasil do século XIX, de Ana Flávia Magalhaes Pinto Vozes marginais na literatura, de Érica Peçanha do Nascimento A negação do Brasil – o negro na telenovela brasileira, de Joel Zito Araujo Angola Janga – uma história de Palmares, de Marcelo D'Salete Livro 'A ordem de pagamento, autor Ousmane Sembene, editora Atica, 1984. Filme 'Garota negra (La noire de...)' direção Ousmane Sembene, Senegal, 1966. Filme 'As filhas do vento' direção Joel Zito Araújo, Brasil, 2004. Filme 'Compasso de Espera', direção Antunes Filho, Brasil, 1973.

Trip FM
Milhem Cortaz

Trip FM

Play Episode Listen Later Jul 26, 2013


Ator encarou as perguntas do Trip FM e não pediu pra sair Divulgação Milhem Cortaz E no programa desta semana a gente recebe o ator Milhem Cortaz. Ele que se destacou interpretando o capitão Fábio, aquele que “pede pra sair” no filme Tropa de Elite, vem falar sobre sua infância em São Paulo, sobre o tempo que morou na Itália, sobre casamento, paternidade, sobre suas habilidades nas prendas do lar e, claro, sobre cinema, Fátima Toledo, teatro e mais um monte do coisa bacana. Ele se dedica há 25 anos às artes cênicas, já fez mais de 40 filmes, 10 novelas e incontáveis séries, minisséries e espetáculos teatrais. Paulistano do bairro da Aclimação, seu primeiro contato com o teatro foi aos 13 anos, em uma igreja da Moóca, mas sua formação veio mesmo com os estudos na Piccolo Teatro di Milano, uma das mais respeitadas companhias da Europa, sediada na Itália, e nas famosas escolas brasileiras de Célia Helena e Antunes Filho. Ator contratado da Record desde 2004, ele ganhou bastante notoriedade nos últimos anos através do cinema, onde, graças ao seu talento, elevou alguns personagens coadjuvantes à condição de protagonistas.  Playlist da semana: Arnaldo Antunes - EnvelhecerBeatles - We Can Work it OutCity and Colour - Fragile BIrdSufjan Setevens - The AvalancheGerson King Combo - Mandamentos Black

Trip FM
Marcelo Médici

Trip FM

Play Episode Listen Later Mar 17, 2009


O ator conta histórias de bastidores mais engraçadas que os próprios humorísticos da TV Ele tem 37 anos e mais de 20 deles foram dedicados ao teatro. Aos 16 ingressou no CPT, o Centro de Pesquisa Teatral, do diretor Antunes Filho. Depois foi para o Teatro-Escola Célia Helena, onde se formou. Ao longo da carreira foram mais de 30 espetáculos teatrais. Há alguns anos ele se enveredou por uma seara particular e acabou conquistando o Brasil. Com um talento único para fazer humor, depois de participar da trupe do grupo Terça Insana, ele escreveu, e estrela, um dos espetáculos de maior sucesso do teatro atualmente, o monólogo cômico Cada um com seus Pobrema. O sucesso na comédia rendeu um convite para estrear na televisão. Em 2001 ele participou do elenco do programa A Praça é Nossa, do SBT, e em 2005 fez sua primeira novela, a Belíssima, já na Rede Globo, onde interpretava o açougueiro gago Vládson. Estamos falando do ex-office boy, ex-funcionário de pet shop, o ator Marcelo Médici, que está em cartaz em São Paulo também com a nova montagem da peça O Mistério de Irma Vap, cuja montagem original está no Guinness, o livro dos recordes, com o espetáculo que mais tempo ficou em cartaz com o mesmo elenco, então formado por Marco Nanini e Ney Latorraca.