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Milton Teixeira revela a chocante história de como o regime nazista classificou a Arte Moderna como “degenerada” e promoveu a queima de obras inestimáveis — incluindo trabalhos de brasileiros como Tarsila do Amaral, Portinari e Di Cavalcanti.
No episódio de hoje do 20 Minutos, recebemos o renomado escritor e biógrafo Lira Neto, autor da aclamada biografia "Oswald de Andrade: Mau Selvagem", para mergulhar na vida e na obra de um dos maiores ícones da cultura brasileira: Oswald de Andrade. Figura central do Modernismo, Oswald foi poeta, dramaturgo, ensaísta e um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, que revolucionou a arte e o pensamento no Brasil.Nesta entrevista, Lira Neto nos conduz por uma jornada fascinante, revelando:Os detalhes da vida pessoal e da trajetória intelectual de Oswald de Andrade.Sua relação com outros grandes nomes, como Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Anita Malfatti e Manuel Bandeira.A importância do Manifesto Antropófago e do Manifesto Pau-Brasil para a cultura brasileira.Como a obra de Oswald influenciou a literatura, o teatro, as artes visuais e o pensamento crítico no Brasil e no mundo.Os desafios e descobertas durante a pesquisa e escrita da biografia "Mau Selvagem", incluindo curiosidades sobre o processo de investigação histórica.O legado de Oswald para a identidade cultural brasileira e sua relevância nos dias atuais.Lira Neto é um dos mais respeitados biógrafos do país, autor de obras sobre figuras como Getúlio Vargas, Maysa e Carlos Lacerda. Sua abordagem detalhista e envolvente nos ajuda a entender não apenas o homem por trás do mito, mas também o contexto histórico e cultural que moldou sua genialidade.Deixe suas perguntas nos comentários e participe desta conversa imperdível sobre um dos maiores nomes da cultura brasileira!Ative o lembrete e compartilhe com quem ama literatura, história, arte moderna, cultura brasileira, biografias, Modernismo, Semana de 22, Manifesto Antropófago, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Anita Malfatti, Manuel Bandeira, teatro, artes visuais e pensamento crítico. Não perca este encontro com Lira Neto e a fascinante história de Oswald de Andrade!
“Brasil! Brasil!, O nascimento do modernismo”, assim mesmo: duas vezes, escrito com S e exclamação é um grito pela riqueza da arte moderna brasileira literalmente para inglês ver. Yula Rocha, correspondente da RFI em LondresA exposição reúne 130 obras de dez artistas brasileiros da velha guarda do modernismo como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari à Djanira, Volpi, Geraldo de Barros na prestigiada Academia Real de Artes de Londres (Royal Academy of Arts).O modernismo brasileiro, que buscou sua identidade ao se descolar do colonialismo europeu entre os anos de 1910 e 1970, ocupa todo o primeiro andar do enorme prédio fundado pelo Rei George III no fim do século 18. Uma das curadoras da mostra, Roberta Saraiva Coutinho, que é diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, conversou com a RFI durante o evento aberto à visitação da imprensa e ressaltou a relevância do conjunto das obras expostas diante do contexto político em que o mundo se encontra.“A arte brasileira, o modernismo brasileiro em 2025, neste contexto que a gente está vivendo no mundo é uma coisa extraordinária. É muito comovente entrar nessa exposição e ver esse conjunto de obras emblemáticas do modernismo brasileiro que são as obras das coleções mais importantes do Brasil.” Roberta Saraiva CoutinhoA curadoria da exposição teve o cuidado de manter algumas palavras em português na descrição das obras como, por exemplo, bandeirinhas das festas de São João no Nordeste. "Cada língua tem uma espécie de visão de mundo", explica Roberta.“A exposição quer trazer essa visão de mundo do Brasil para Londres, esse mundo que é um mundo globalizado, compreendendo também o modernismo como um fenômeno global. Esse é um momento oportuno para se pensar tudo isso”, afirma.A exposição é uma grande vitrine para o Brasil, mas não contou com apoio financeiro do governo. O modernismo chamou a atenção do Centro Paul Klee, que investiu em trazer as obras para Europa no ano passado. Primeiro para Berna, na Suíça, e agora para Londres em parceria com a Academia Real, que reuniu ainda outras sete obras de coleções privadas com quadros de Burle Marx adquiridos na última grande exposição de arte brasileira em 1944 na capital britânica, essa, sim, com apoio do nosso governo à época.“Acho importante dizer que para uma exposição deste porte toda feita por instituições de peso do exterior, sem financiamento público brasileiro, nos coloca num outro nível, isso nos coloca num outro lugar”, acredita Roberta.Os temas explorados por essa gama de artistas brasileiros há sessenta, oitenta anos, como o sincretismo religioso com o quadro dos Orixás de Djanira, a migração, trabalhadores do campo, festas regionais e representação indígena estão mais do que nunca na pauta do dia.“A gente enxerga o mundo contemporâneo nesta exposição com obras de artistas como Djanira cuja voz foi tão pouco vista ao longo dos anos e agora retoma o seu lugar dentro da arte brasileira”, afirma Roberta.A exposição“Brasil! Brasil!, O nascimento do modernismo” abre ao público no dia 28 de janeiro e vai até o dia 21 de abril.
“Brasil! Brasil!, O nascimento do modernismo”, assim mesmo: duas vezes, escrito com S e exclamação é um grito pela riqueza da arte moderna brasileira literalmente para inglês ver. Yula Rocha, correspondente da RFI em LondresA exposição reúne 130 obras de dez artistas brasileiros da velha guarda do modernismo como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari à Djanira, Volpi, Geraldo de Barros na prestigiada Academia Real de Artes de Londres (Royal Academy of Arts).O modernismo brasileiro, que buscou sua identidade ao se descolar do colonialismo europeu entre os anos de 1910 e 1970, ocupa todo o primeiro andar do enorme prédio fundado pelo Rei George III no fim do século 18. Uma das curadoras da mostra, Roberta Saraiva Coutinho, que é diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, conversou com a RFI durante o evento aberto à visitação da imprensa e ressaltou a relevância do conjunto das obras expostas diante do contexto político em que o mundo se encontra.“A arte brasileira, o modernismo brasileiro em 2025, neste contexto que a gente está vivendo no mundo é uma coisa extraordinária. É muito comovente entrar nessa exposição e ver esse conjunto de obras emblemáticas do modernismo brasileiro que são as obras das coleções mais importantes do Brasil.” Roberta Saraiva CoutinhoA curadoria da exposição teve o cuidado de manter algumas palavras em português na descrição das obras como, por exemplo, bandeirinhas das festas de São João no Nordeste. "Cada língua tem uma espécie de visão de mundo", explica Roberta.“A exposição quer trazer essa visão de mundo do Brasil para Londres, esse mundo que é um mundo globalizado, compreendendo também o modernismo como um fenômeno global. Esse é um momento oportuno para se pensar tudo isso”, afirma.A exposição é uma grande vitrine para o Brasil, mas não contou com apoio financeiro do governo. O modernismo chamou a atenção do Centro Paul Klee, que investiu em trazer as obras para Europa no ano passado. Primeiro para Berna, na Suíça, e agora para Londres em parceria com a Academia Real, que reuniu ainda outras sete obras de coleções privadas com quadros de Burle Marx adquiridos na última grande exposição de arte brasileira em 1944 na capital britânica, essa, sim, com apoio do nosso governo à época.“Acho importante dizer que para uma exposição deste porte toda feita por instituições de peso do exterior, sem financiamento público brasileiro, nos coloca num outro nível, isso nos coloca num outro lugar”, acredita Roberta.Os temas explorados por essa gama de artistas brasileiros há sessenta, oitenta anos, como o sincretismo religioso com o quadro dos Orixás de Djanira, a migração, trabalhadores do campo, festas regionais e representação indígena estão mais do que nunca na pauta do dia.“A gente enxerga o mundo contemporâneo nesta exposição com obras de artistas como Djanira cuja voz foi tão pouco vista ao longo dos anos e agora retoma o seu lugar dentro da arte brasileira”, afirma Roberta.A exposição“Brasil! Brasil!, O nascimento do modernismo” abre ao público no dia 28 de janeiro e vai até o dia 21 de abril.
Le Brésil est à l'honneur en ce moment en France. Sebastião Salgado, photographe brésilien, expose à la Galerie Polka tandis que le musée du Luxembourg consacre une grande rétrospective à une peintre brésilienne, Tarsila Do Amaral, Peindre le Brésil moderne. Cécilia Braschi, commissaire de l'exposition Tarsila do Amaral, au musée du Luxembourg jusqu'au 2 février 2025 et Sebastião Salgado, pour l'exposition Genesis Platinum, à la Galerie Polka jusqu'au 15 mars 2025 sont les invités de Sur le pont des arts. Au programme de l'émission :Café PolarCatherine Fruchon-Toussaint a rencontré Clarisse Serre pour son récit L'Avocate et le Repenti (Sonatine) où la juriste raconte comment elle a défendu un client qui voulait collaborer avec la justice pour devenir «repenti, un statut judiciaire qui n'est pas répandu en France.
Le Brésil est à l'honneur en ce moment en France. Sebastião Salgado, photographe brésilien, expose à la Galerie Polka tandis que le musée du Luxembourg consacre une grande rétrospective à une peintre brésilienne, Tarsila Do Amaral, Peindre le Brésil moderne. Cécilia Braschi, commissaire de l'exposition Tarsila do Amaral, au musée du Luxembourg jusqu'au 2 février 2025 et Sebastião Salgado, pour l'exposition Genesis Platinum, à la Galerie Polka jusqu'au 15 mars 2025 sont les invités de Sur le pont des arts. Au programme de l'émission :Café PolarCatherine Fruchon-Toussaint a rencontré Clarisse Serre pour son récit L'Avocate et le Repenti (Sonatine) où la juriste raconte comment elle a défendu un client qui voulait collaborer avec la justice pour devenir «repenti, un statut judiciaire qui n'est pas répandu en France.
En 1922, les premières sambas résonnent dans les boîtes de Pigalle, interprétées par les musiciens noirs des Batutas, qui évoluent entre les jazzmen et les formations tziganes. A la Madeleine, les avant-gardes artistiques se bousculent au Bœuf sur le toit, un cabaret au nom carnavalesque inspiré d'un ballet brésilien de Darius Milhaud. Le Brésil, chanté par Blaise Cendrars et Tarsila do Amaral, est aussi celui des sambistas, des danseurs mondains et des black's step qui font vibrer le Paris Noir des Années folles. Conférence présentéé parAnaïs Fléchet, professeure d'histoire contemporaine à Sciences Po Strasbourg.
Découvrez comment, dans les années 1920 et 1930, Tarsila do Amaral et d'autres artistes modernistes ont joué un rôle de premier plan dans le projet politique visant à faire de la samba — musique autrefois discriminée et même réprimée par la police — un symbole majeur de la culture brésilienne, dans un pays en quête d'identité un siècle après l'indépendance. Conférence présentée par Oswaldo Carvalho, journaliste et professeur de communication à l'Institut de management et de communication interculturels (ISIT).
Tarsila do Amaral est une figure centrale du modernisme brésilien. J'aime la force de ses œuvres qui sont une invitation à la rêverie. Son style est particulièrement coloré. Tarsila est née en 1886 dans une famille aisée de Sao Paulo. En 1920, elle part à Paris pour approfondir sa formation. En 1923, au Salon des artistes français, elle rencontre une pléiade de créateurs. Elle prend conscience du charme exotique que son pays tropical exerce dans son cercle d'amis parisiens. Elle se veut la porte-parole d'un Brésil profond, tout en étant à la page des goûts de la capitale française. C'était aussi une femme émancipée et indépendante. L'exposition « Tarsila do Amaral- peindre le Brésil moderne » est à voir jusqu'au 2 février. Rendez-vous au Musée du Luxembourg, 19 rue de Vaugirard dans le 6ème, un musée accessible aux personnes à mobilité réduite et aux personnes handicapées. Photo Romulo Filadini
O filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, é um dos grandes destaques de 2024. O longa passou pela França, primeiro no festival latino americano de Biarritz, e depois em pré-estreia em Paris. Nas artes plásticas, a retrospectiva dedicada a Tarsila do Amaral, no museu de Luxemburgo, em Paris, é um franco sucesso. O filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles Júnior, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, está fazendo história. Sucesso de bilheteria no Brasil, o longa concorre ao Globo de Ouro nas categorias melhor filme em língua não inglesa e para melhor atriz – Fernanda Torres.A trama se concentra em Eunice Paiva, cujo marido, o deputado Rubens Paiva, é preso, torturado e assassinado pela ditadura. Sua vida de dona de casa com cinco filhos com um marido desaparecido toma outro rumo. Ela se forma em Direito aos 47 anos e passa a defender direitos humanos das vítimas da ditadura e seus familiares.Fernanda Torres vive Eunice Paiva em uma atuação de elogios unânimes. Fernanda Torres, sua mãe na vida real, é Eunice no final da vida, com Alzheimer. Há 25 anos, Montenegro concorria ao Oscar de melhor atriz por seu trabalho em Central do Brasil, do mesmo Walter Salles. Agora, a torcida é grande para que Torres também seja indicada. A Academia de Cinema anuncia os candidatos à estatueta em janeiro. Outra feliz coincidência é que Fernanda Torres estava no primeiro longa de Salles, “Terra Estrangeira”, de 1995. Ela, aliás, foi prêmio de melhor atriz em Cannes, por “Eu Sempre Vou te Amar”, de Arnaldo Jabor, em 1986."Eu tive a sorte de conhecer essa família quando eu tinha 13 anos", conta Walter Salles. "Eles tinham vindo de São Paulo e alugado uma casa no Rio. Eu voltava de cinco anos na França, onde tinha vivido de 1964 a 1969. Então, quando eu voltei para o Brasil, voltei para um país sob a ditadura militar, onde havia censura, um país onde eu me sentia bastante perdido. E, através de uma amiga, acabei conhecendo os cinco filhos da família Paiva"."Na casa deles, pulsava um outro país, que era quase o contracampo do país da ditadura e onde a discussão sobre política era livre e acalorada, onde tocava o tempo inteiro música brasileira", lembra o cineasta. "A gente tem que lembrar que Gilberto Gil e Caetano Veloso estavam exilados naquele momento. Então, poder ouvi-los já era algo bastante excepcional. Isso me abriu um mundo novo. Todas essas informações culturais foram se somando e eu fui formado, em grande parte, pelo cinema e, de alguma forma, pela convivência nessa casa." Walter Salles foi entrevistado pela RFI em Biarritz.Retrospectiva de TarsilaNas artes plásticas, o destaque vai para “Tarsila do Amaral, Pintar o Brasil Moderno”, no museu do Luxemburgo, em Paris.Com 150 obras, a exposição vem preencher uma lacuna e resgatar a história de Tarsila do Amaral (nascida em 1886-1973) com a França. A pintora paulista morou na capital francesa no início dos anos 1920, ao lado do então marido Oswald de Andrade (1890-1954).A retrospectiva parisiense acontece quase cem anos após a primeira mostra individual que revelou Tarsila do Amaral em Paris, em 1926. “O motivo dessa exposição é justamente valorizar essa artista que foi muito parisiense naquela época e foi esquecida”, disse a curadora da mostra, Cecília Braschi, em entrevista a Adriana Brandão, em Paris. A pintora chegou a fazer uma segunda exposição parisiense em 1928, sempre com muito sucesso, e vendeu seu primeiro quadro para um museu, a tela “A Cuca” que pertence ao fundo francês de artes plásticas.Em Paris, Oswald lançou o Manifesto Pau Brasil em 1925, que precedeu o famoso Manifesto Antropofágico de 1928. Os dois manifestos foram ilustrados por Tarsila do Amaral. Cecília Branski ressalta que a participação da pintora foi muito além e que ela ajudou a criar movimento.“Eles são totalmente complementares na pintura e literatura. Mas dá para ver, simplesmente pelas datas das obras, que Oswald se inspirou nas obras da Tarsila. O movimento antropofágico também nasceu inspirado na obra mais conhecida dela, o Abaporu”, lembra. O quadro que pertence ao Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires não integra essa retrospectiva parisiense. A curadora tentou negociar, mas não conseguiu o empréstimo.A RFI entrevistou em 2024 muitos artistas e intelectuais brasileiros como a escritora e jornalista Eliane Brum, o ator Antonio Pitanga, os músicos Armandinho Macêdo e Jards Macalé, além do cineasta Karim Ainouz e a diretora de teatro Cristiane Jatahy, entre outros.
Partie 2 Cet enregistrement en deux parties restitue deux journées d'étude autour de "A Negra" (1923), œuvre phare de l'artiste Tarsila do Amaral et prêtée exceptionnellement par le Musée d'art contemporain de l'université de São Paulo (MAC USP). Privilégiant l'échange et la discussion entre les participants et avec le public, ces conversations et tables rondes mettent en dialogue des chercheurs du Brésil et de l'Europe autour des questions d'identité, de race et de genre que cette œuvre soulève encore de nos jours. Elles invitent également à réfléchir sur les pratiques d'exposition et les lectures actuelles du modernisme brésilien. Conception : Lena Bader (DFK Paris), Cecilia Braschi (commissaire de l'exposition), Ana Magalhães (MAC USP).
Partie 1 Cet enregistrement en deux parties restitue deux journées d'étude autour de "A Negra" (1923), œuvre phare de l'artiste Tarsila do Amaral et prêtée exceptionnellement par le Musée d'art contemporain de l'université de São Paulo (MAC USP). Privilégiant l'échange et la discussion entre les participants et avec le public, ces conversations et tables rondes mettent en dialogue des chercheurs du Brésil et de l'Europe autour des questions d'identité, de race et de genre que cette œuvre soulève encore de nos jours. Elles invitent également à réfléchir sur les pratiques d'exposition et les lectures actuelles du modernisme brésilien. Conception : Lena Bader (DFK Paris), Cecilia Braschi (commissaire de l'exposition), Ana Magalhães (MAC USP).
O Museu do Luxemburgo, em Paris, juntamente com o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) e o Centro Alemão de História da Arte, promovem na terça e quarta-feira (4 e 5) a jornada de estudos sobre o quadro "A Negra" de Tarsila do Amaral. A obra emblemática da artista e do Modernismo brasileiro é questionada dentro do debate sobre descolonização e representação de pessoas negras na arte. O quadro, que está exposto no Museu do Luxemburgo dentro da exposição “Tarsila do Amaral. Pintar o Brasil moderno”, em cartaz até 2 de fevereiro, faz parte do acervo do MAC USP."A Negra" retrata uma mulher com características estilizadas, misturando cubismo e arte brasileira. Mas o que gera debate não é o estilo ou as técnicas utilizadas na obra, senão a maneira como a personagem central é retratada.“Do ponto de vista dos movimentos sociais no Brasil hoje, o movimento negro feminista, os movimentos antirracistas, ela é uma obra super problemática porque apresenta a figura de uma mulher negra absolutamente exotizada, despersonalizada, racializada, objetificada”, explica Ana Magalhães, diretora do MAC. Estas questões levaram o museu de São Paulo a fazer um esforço de releitura da obra dentro do espaço onde está exposta.Ana Magalhães explica que o pedido de trazer a obra para Paris fazia sentido. O quadro “foi pintado nesse meio artístico”, diz. A obra foi realizada na França em 1923 quando Tarsila do Amaral residia em Paris e só foi levado para o Brasil em 1933 e começa a ser importante dentro da historiografia da arte brasileira entre os anos 40 e 50. As jornadas do estudo, realizadas no Palácio de Luxemburgo na segunda-feira e no Hotel Lully na terça-feira, permitem “colocar em contato pesquisadores aqui (na França) e lá (no Brasil) para olhar para essa obra e para a produção da Tarsila e enfim, estar em frente a essas novas questões”, diz Ana Magalhães.Representação afirmativa da afrobrasilidadeTarsila nasceu em 1886 em uma família rica de cafeicultores de Capivari, interior de São Paulo. Em uma entrevista à revista Veja em 1973, a pintora conta que a tela se inspirava de suas memórias da infância na fazenda, onde conheceu antigas escravas.Rafael Cardoso, historiador da arte, pesquisador associado à Freie Universidade de Berlim e professor na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que participa nas jornadas de estudo, lembra que até muito recentemente, o quadro era visto sem que nenhuma problematização fosse levantada e como “uma representação nacionalista e afirmativa da afrobrasilidade. Agora isso se inverteu completamente”.“Agora ela é vista criticamente como uma obra de apropriação cultural e de uma cultura subalternizada por uma pessoa rica, poderosa, de classe. Ela é uma obra extremamente criticada, mas é uma obra canônica em termos de arte brasileira”, observa. Tarsila é uma das artistas brasileiras de mais projeção no exterior e já teve exposições solo no MoMa de Nova York e no Art Institute of Chicago.Discussão na FrançaSobre o eco deste debate, Ana Magalhães opina que a “França e outros países da Europa estão entrando numa discussão sobre descolonização e sobre a presença de artistas mulheres, sobretudo nas instituições culturais e no meio artístico, no sistema da arte. Eu acho que agora a questão da imigração e a questão do racismo está começando a emergir, porque isso é alguma coisa que está reivindicada pelas ruas”, diz.Mas ainda é difícil saber as reações do público francês sobre obra de Tarsila, já que a mostra começou em 9 de outubro. Cecília Braschi, curadora da exposição no Museu do Luxemburgo, diz que “espera justamente as reações”. Ela diz que o objetivo era enfrentar “o tema de jeito bem frontal”, da mesma maneira que o quadro “é frontal”. “A figura que nos enfrenta de cara e temos que falar abertamente hoje e no Brasil se está fazendo muito. Aqui, acho, que é um assunto nascente”.Segundo a curadora, as críticas que a exposição recebeu até agora são “eurocêntricas”. “Tem algumas confusões também de interpretações que formam parte de um contexto, de na cultura, de uma estratificação de significações que estamos justamente discutindo aqui. Eu acho que é muito importante”, diz.Cecília Baschi diz ter ficado impressionada com as diferentes interpretações sobre o quadro que surgiram nos debates. “Mas como cada um vê coisas distintas sendo brasileiro, europeu, sendo branco, sendo preto, sendo mulher ou homens, já tenho uma coleção de 56 interpretações distintas desse quadro. Eu acho muito interessante porque esse é um quadro que fica atual, no sentido que a interpretação dele sempre vai evoluindo e acrescentando sentidos”, acredita.
A convidada do programa Pânico dessa terça-feira (29) é Regina Carnovale Nunes. Regina Carnovale Nunes é casada há 27 anos com o atual prefeito Ricardo Nunes. Possui formação em Turismo e MBA em Gestão Ambiental. Além disso, em sua carreira, Regina foi empresária do setor da beleza. Antes de se tornar figura pública, a primeira dama atuava como diretora de um espaço de beleza em São Paulo. Com a posse de Nunes, ela se tornou a primeira-dama da maior metrópole do Brasil e passou a atuar nas causas sociais. Sua agenda inclui reuniões, entrevistas, congressos e eventos nacionais e internacionais. Regina defende com afinco a causa animal, fazendo muitos resgates pela cidade de São Paulo. Ela defende também a causa feminina. Recentemente, Regina esteve em uma cerimônia na Câmara Municipal de São Paulo, onde premiou mulheres que representam a força feminina na luta por melhorias nas políticas públicas voltadas para mulheres. Além disso, Regina é madrinha da Casa da Mulher Paulistana, que acolhe vítimas de violência doméstica. Em outras causas sociais, a atual primeira-dama paulistana participa de atos de solidariedade, como entrega de doações. Ela esteve presente na distribuição de materiais escolares e outros benefícios para a população mais carente. Regina recebeu diversas premiações como o prêmio Tarsila do Amaral pelo CEMEC Mulher, premiação dada em reconhecimento a pessoas que fazem a diferença na sociedade, e o prêmio Princesa Isabel, pela Academia Brasileira de Ciências e Letras e Artes de São Paulo, por sua incrível atuação em causas sociais. Recebeu também a homenagem 'Mulheres Que Ecoam suas Vozes' pela GCSM por fazer trabalho voluntário da causa animal, na tragédia do Rio Grande do Sul. Como comentarista, o programa traz a Dra. Raquel Gallinati, delegada de polícia e comentarista de segurança pública.
La rétrospective du Musée du Luxembourg propose un regard renouvelé sur Tarsila do Amaral, peintre majeure au Brésil peu connue en France, et sur son œuvre singulière. À travers cette conférence, la commissaire Cecilia Braschi présente la conception de cette exposition et le parcours de cette femme artiste au cœur du modernisme brésilien.
durée : 00:27:16 - Les Midis de Culture - par : Marie Labory - Au programme du débat critique, des expositions : la peintre brésilienne Tarsila do Amaral au Musée du Luxembourg et l'exposition des finalistes du prix Marcel Duchamp 2024 au Centre Pompidou. - réalisation : Laurence Malonda - invités : Sally Bonn Maître de conférence en esthétique à l'Université Picardie Jules Verne, auteure, critique d'art et commissaire d'exposition.; Joseph Ghosn Directeur adjoint de la rédaction de Madame Figaro
Em São Paulo, prefeito Ricardo Nunes (MDB) busca atrair eleitores de Pablo Marçal (PRTB), mas diz que não pedirá apoio formalmente ao ex-coach. Marçal, por sua vez, sinalizou que poderia apoiar Nunes em troca de apoio às suas propostas. Plataforma X depositou R$ 28,6 milhões para quitar multas impostas pelo STF, mas continua suspensa no Brasil. Entenda o que é preciso para a liberação da plataforma. Primeiro aniversário dos ataques do Hamas a Israel: país relembra as vítimas e os reféns, enquanto a nova ofensiva em Gaza e os bombardeios no Líbano intensificam a crise na região. Pintora modernista brasileira, Tarsila do Amaral, ganha grande retrospectiva no Museu de Luxemburgo, em Paris, com quase 150 obras expostas. Essa e outras notícias, você escuta No Pé do Ouvido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pela primeira vez, o modernismo brasileiro vai ser tema de uma exposição em um museu da Suíça. O renomado “Centro Paul Klee” (Zentrum Paul Klee), de Berna, abriu as portas, no sábado (7), para “Brasil! Brasil! O nascimento do modernismo”, exposição que tem como uma das curadoras a brasileira Roberta Saraiva Coutinho, que falou com a RFI. Valéria Maniero, correspondente da RFI em LausanneRoberta Saraiva Coutinho conta que a ideia surgiu depois de uma exposição do Centro Paul Klee no Brasil, antes mesmo da pandemia. A surpresa com a boa recepção do público fez com que a curadora-chefe do museu, Fabienne Eggelhoefer, fosse ao país e tivesse contato com a pintura moderna brasileira. “É importante falar que o Centro Paul Klee é um museu dedicado a um artista que é um grande expoente do modernismo mundial. Também é um museu que vê o modernismo de forma bastante ampla, o modernismo global. Quando ela chega ao Brasil e vê o modernismo brasileiro, ela pensa, 'como essas obras não são conhecidas na Europa?' Gostaríamos de fazer essa exposição", conta Roberta Saraiva Coutinho. A curadora explicou que foram mais de cinco anos de trabalho, “olhando essas obras do Brasil, conhecendo o modernismo brasileiro e preparando esse projeto que agora chega em Berna”. O que os visitantes vão encontrar Roberta explica quem são os representantes do modernismo presentes na exposição e que foi "duro" fazer a seleção.“Foi uma escolha dura. Fazer uma exposição é sempre fazer uma escolha. Então, o que pensamos e, sobretudo, a Fabienne, com um olhar muito dedicado ao público suíço, foi escolher dez artistas, se debruçar sobre a obra deles, para poder mostrar um pouco mais sobre a obra de cada um", diz."A gente começa com um conjunto de artistas que estão consagrados no cânone modernista brasileiro: Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral, Lasar Segall e, claro, Candido Portinari. Depois, os que vêm de uma espécie de segunda geração, aqueles que só posteriormente foram incluídos no cânone. E aí a gente tem um conjunto importante de obras do Flávio de Carvalho, do Volpi, da Djanira, do Rubem Valentim e do Geraldo de Barros”, descreve a curadora. “Um velho amigo na parede de um museu”Quem visitar o Centro Paul Klee “vai ter essa sensação linda, que é quase como encontrar um velho amigo na parede de um museu da Suíça”, diz Roberta.“É uma exposição muito emocionante: o conjunto completo e esse passeio pela obra de cada artista."A importância de uma exposição como essaRoberta, que também é diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, falou com a RFI sobre a importância de ter uma exposição sobre o modernismo brasileiro num museu na Suíça.“Eu carrego esse desejo muito grande de ver o Brasil brilhando no exterior. Então, sempre, minha carreira tem sido dedicada a esses intercâmbios para fora e para dentro do Brasil. Nesse sentido, a primeira alegria é ver o Brasil escrito no Centro Paul Klee”, afirma.Mas, além disso, ela diz que “a gente sabe que a arte brasileira tem sido pouco vista fora do Brasil”.“Então, acho que é uma oportunidade maravilhosa poder trazer para o público suíço esse conjunto de obras que são, de fato, obras-primas do nosso modernismo”, diz. Segundo Roberta, o grande idealizador e organizador é o Centro Paul Klee, “que inventou toda essa história maravilhosa”. Mas, como o projeto é feito em colaboração com a Royal Academy of Arts, de Londres, ela também vai receber a mostra.“É uma trajetória muito bonita, porque a gente tem a chance de expandir para o público londrino. Uma oportunidade maravilhosa poder disseminar esse conjunto de obras e mesmo a imagem do Brasil no exterior”, comemora.Muita gente envolvidaRoberta explica que uma exposição como essa não é feita com pouca gente. Também contou com a presença e o apoio de uma quantidade enorme de instituições. “Você imagina cada primeira visita, cada conversa. A gente conta com um catálogo, com especialistas. Você pode imaginar a quantidade de pessoas envolvidas direta e indiretamente em um projeto como esse e de instituições nacionais, o próprio ministério, instituições na Suíça”, enumera.O modernismo brilhando fora do Brasil De acordo com a curadora, o “mais bonito de tudo é poder ter um projeto em que a gente mostre o Brasil na sua máxima potência”.“O modernismo brasileiro, enfim, está brilhando na Suíça e a gente consegue mostrar essas obras para um público mais amplo, que teve pouca oportunidade de ver. Mas, sobretudo, é um projeto que conta com a participação de muita gente. Então, é quase um prestígio em cascata. Para mim, é uma grande alegria”. A exposição “Brasil, Brasil! O nascimento do modernismo” vai até 5 de janeiro no Centro Paul Klee. Interessados podem comprar as entradas para a mostra no site do museu
Pela primeira vez, o modernismo brasileiro vai ser tema de uma exposição em um museu da Suíça. O renomado “Centro Paul Klee” (Zentrum Paul Klee), de Berna, abriu as portas, no sábado (7), para “Brasil! Brasil! O nascimento do modernismo”, exposição que tem como uma das curadoras a brasileira Roberta Saraiva Coutinho, que falou com a RFI. Valéria Maniero, correspondente da RFI em LausanneRoberta Saraiva Coutinho conta que a ideia surgiu depois de uma exposição do Centro Paul Klee no Brasil, antes mesmo da pandemia. A surpresa com a boa recepção do público fez com que a curadora-chefe do museu, Fabienne Eggelhoefer, fosse ao país e tivesse contato com a pintura moderna brasileira. “É importante falar que o Centro Paul Klee é um museu dedicado a um artista que é um grande expoente do modernismo mundial. Também é um museu que vê o modernismo de forma bastante ampla, o modernismo global. Quando ela chega ao Brasil e vê o modernismo brasileiro, ela pensa, 'como essas obras não são conhecidas na Europa?' Gostaríamos de fazer essa exposição", conta Roberta Saraiva Coutinho. A curadora explicou que foram mais de cinco anos de trabalho, “olhando essas obras do Brasil, conhecendo o modernismo brasileiro e preparando esse projeto que agora chega em Berna”. O que os visitantes vão encontrar Roberta explica quem são os representantes do modernismo presentes na exposição e que foi "duro" fazer a seleção.“Foi uma escolha dura. Fazer uma exposição é sempre fazer uma escolha. Então, o que pensamos e, sobretudo, a Fabienne, com um olhar muito dedicado ao público suíço, foi escolher dez artistas, se debruçar sobre a obra deles, para poder mostrar um pouco mais sobre a obra de cada um", diz."A gente começa com um conjunto de artistas que estão consagrados no cânone modernista brasileiro: Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral, Lasar Segall e, claro, Candido Portinari. Depois, os que vêm de uma espécie de segunda geração, aqueles que só posteriormente foram incluídos no cânone. E aí a gente tem um conjunto importante de obras do Flávio de Carvalho, do Volpi, da Djanira, do Rubem Valentim e do Geraldo de Barros”, descreve a curadora. “Um velho amigo na parede de um museu”Quem visitar o Centro Paul Klee “vai ter essa sensação linda, que é quase como encontrar um velho amigo na parede de um museu da Suíça”, diz Roberta.“É uma exposição muito emocionante: o conjunto completo e esse passeio pela obra de cada artista."A importância de uma exposição como essaRoberta, que também é diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, falou com a RFI sobre a importância de ter uma exposição sobre o modernismo brasileiro num museu na Suíça.“Eu carrego esse desejo muito grande de ver o Brasil brilhando no exterior. Então, sempre, minha carreira tem sido dedicada a esses intercâmbios para fora e para dentro do Brasil. Nesse sentido, a primeira alegria é ver o Brasil escrito no Centro Paul Klee”, afirma.Mas, além disso, ela diz que “a gente sabe que a arte brasileira tem sido pouco vista fora do Brasil”.“Então, acho que é uma oportunidade maravilhosa poder trazer para o público suíço esse conjunto de obras que são, de fato, obras-primas do nosso modernismo”, diz. Segundo Roberta, o grande idealizador e organizador é o Centro Paul Klee, “que inventou toda essa história maravilhosa”. Mas, como o projeto é feito em colaboração com a Royal Academy of Arts, de Londres, ela também vai receber a mostra.“É uma trajetória muito bonita, porque a gente tem a chance de expandir para o público londrino. Uma oportunidade maravilhosa poder disseminar esse conjunto de obras e mesmo a imagem do Brasil no exterior”, comemora.Muita gente envolvidaRoberta explica que uma exposição como essa não é feita com pouca gente. Também contou com a presença e o apoio de uma quantidade enorme de instituições. “Você imagina cada primeira visita, cada conversa. A gente conta com um catálogo, com especialistas. Você pode imaginar a quantidade de pessoas envolvidas direta e indiretamente em um projeto como esse e de instituições nacionais, o próprio ministério, instituições na Suíça”, enumera.O modernismo brilhando fora do Brasil De acordo com a curadora, o “mais bonito de tudo é poder ter um projeto em que a gente mostre o Brasil na sua máxima potência”.“O modernismo brasileiro, enfim, está brilhando na Suíça e a gente consegue mostrar essas obras para um público mais amplo, que teve pouca oportunidade de ver. Mas, sobretudo, é um projeto que conta com a participação de muita gente. Então, é quase um prestígio em cascata. Para mim, é uma grande alegria”. A exposição “Brasil, Brasil! O nascimento do modernismo” vai até 5 de janeiro no Centro Paul Klee. Interessados podem comprar as entradas para a mostra no site do museu
A escritora e dramaturga Maria Adelaide Amaral encoraja a pesquisa e a valorização de histórias de mulheres fortes e complexas em produções dentro e fora da TV. A autora, que escreveu minisséries sobre personagens como Chanel, Tarsila do Amaral e Frida Kahlo, recorda que precisou garimpar pessoalmente informações sobre Chiquinha Gonzaga para se convencer da importância da pianista para a música brasileira e para a sociedade da época antes de se dedicar ao roteiro da produção, na década de 1980. Maria Adelaide revela o que pensa da nova onda de remakes de novelas - ela reescreveu "Anjo Mau" e "Ti Ti Ti" na TV Globo - e da longevidade de sua carreira em um meio competitivo. Segundo a roteirista, as mulheres antes dela, como Janete Clair, abriram caminhos. Amaral também reflete sobre o envelhecimento. “Eu pretendo continuar apaixonada pelo que eu faço e viver cada dia. A velhice não me assusta, é uma libertação”. O Mulheres Reais vai ao ar às segundas-feiras, a partir das 8h, no Jornal Eldorado. O podcast é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível em todas as plataformas de áudio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Tarsila do Amaral foi um dos grandes nomes quando falamos em arte aqui no Brasil, seu legal durou e continuará durando enquanto a arte estiver viva.
FIQUE POR DENTRO - CULTURA - 04/07
O Programa Homenagem é produzido pela equipe da Web Rádio Nós Na Fita com a intenção de homenagear personalidades, que de forma positiva, deixaram seu nome na história da arte, cultura, esporte, ciências e outras áreas afins. Nesta semana, falamos sobre Di Cavalcanti, pintor modernista, desenhista, ilustrador, muralista e caricaturista. Sua arte contribuiu significativamente para distinguir a arte brasileira de outros movimentos artísticos de sua época, através de suas reconhecidas cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e tropicalismos em geral. Suas principais obras são: Samba, Músicos, Cinco moças de Guaratinguetá, Mangue, Pierrete, Pierrot, entre outras. Di Cavalcanti é, juntamente com outros grandes nomes da pintura como Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, um dos mais ilustres representantes do modernismo brasileiro. Confira!
Tenistas bissexuais, portas para lugar nenhum, o fim do grupo Rouge, arte brasileira, gravidez de risco e muitos gatilhos para todos os lados. Está no ar mais um Matinê dos Esqueletos. Comentado durante o podcast: 2:20 - Challengers (2024, Dir: Luca Guadagnino) 19:25 - Channel Zero: Butcher's Block (2018, Dir: Arkasha Stevenson 35:42 - Prom Night 2 / Vestida para Vingança (1987, Dir: Bruce Pittman) 42:33 - The Night of the Hunter (1955, Dir: Charles Laughton) 51:10 - Girls5eva (Terceira Temporada) 01:03:00 - Sick: The Life and Death of Bob Flanagan, Supermasochist (1997, Dir: Kirby Dick) 01:09:35 - Testemunha Muda (1995, Dir: Anthony Waller) 01:16:33 - Tarsila, a Brasileira (musical) 01:29:00 - Baby Blood (1990, Dir: Alain Robak) 01:34:48 - Baby Reindeer (minissérie) Apresentado por: Luiz Machado - @machadolue no Instagram João Neto - @netodojo no Twitter e @jonetooo no Instagram Confira o nosso site: https://www.esqueletosnoarmario.com/ @esqueletosgays no Twitter e Instagram Nossos perfis no Letterboxd são: https://letterboxd.com/zcomluiz/ https://letterboxd.com/alvarosouza
FIQUE POR DENTRO - CULTURA - 25/04
Neste episódio O Psicólogo vandemberg ferreira compartilha sua leitura do livro encontro com Tarsila. Livro de Cecília Aranha. Trabalho Escola Educação Prefeitura. Psicólogo vandemberg ferreira. Educação Psicólogo vandemberg ferreira.
Neste episódio, Rafael Nogueira e Diego Galatti se reuniram para falar dos últimos musicais que assistiram. Rafael também conta sobre os nove musicais que assistiu recentemente no West End. Venha saber sobre Cabaret, Tarsila, Beetlejuice, The King and I, The Little Big Things, Back to the Future, Bronco Billy, The Time Traveller's Wife, Book of Mormon, Hamilton, Standing at the Sky's Edge e Guys and Dolls. Ajude o Musical Cast se manter vivo! Contribua no Catarse e assine nosso conteúdo. https://www.catarse.me/musicalcast Siga a gente no: Instagram: instagram.com/MusicalCast e instagram.com/Arquivo.musicais Facebook: facebook.com/MusicalCast YouTube: youtube.com/c/MusicalCast E-mail: contato@musicalcast.com.
“Enquanto os colegas modernistas, como Oswald de Andrade, a Tarsila [do Amaral], Victor Brecheret, Anita Malfatti, vinham para Paris beber aqui as vanguardas europeias, Mario [de Andrade] estava preocupado em descobrir esse Brasil profundo, em mergulhar realmente nas raízes da brasilidade”. A explicação é da pesquisadora Márcia Camargos, escritora, jornalista e autora de 35 livros, sendo o […] O post Enredos campeões no Rio e SP contemplam Brasil fora dos holofotes, analisam pesquisadoras apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Antenados #204 - Danilo Gobatto conversa com o empresário, chef de cozinha e apresentador Carlos Bertolazzi sobre as novidades da carreira e as curiosidades dos bastidores de “Fábrica de Casamentos” e “Hell's Kitchen: Cozinha sob Pressão”! Tem também um bate papo com Ivan Parente e Keila Bueno, que estão interpretando Menotti Del Picchia e Anita Malfatti, respectivamente, no musical 100% brasileiro e original “Tarsila, a Brasileira”, em cartaz no Teatro Santander, em São Paulo! Apresentação e produção: Danilo Gobatto. Sonorização: Cayami Martins
Ubiratan Brasil conta todos os detalhes de 'Tarsila, a Brasileira', musical estrelado por Claudia Raia em cartaz no Teatro Santander.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Podcast de leitura. Neste episódio o Psicólogo vandemberg ferreira compartilha sua leitura do livro de um só coração. E o mesmo deixa a dica de minissérie. Que no caso é um só coração. De Maria Adelaide Amaral. Literatura, leitura. Pesquisa. Arte. Modernismo. Leitura. Psicólogo vandemberg ferreira Arte Tarsila do Amaral. Semana de 1922. São Paulo. Yolanda Penteado era uma mulher movida a Paixão. Anita Malfatti. Oswald de Andrade. Modernismo. Tarsila do Amaral. Então fica a dica de minissérie um só coração. De Maria Adelaide Amaral. Mais a dica do livro. Leitura. Psicólogo vandemberg ferreira. Comportamento. Janeiro branco. Saúde mental. Terapia. Psicólogo vandemberg ferreira.
Podcast de leitura. Neste episódio o Psicólogo vandemberg ferreira compartilha sua leitura da obra de Maria Adelaide Amaral. Com a peça de Tarsila de Maria Adelaide Amaral. Arte. Leitura. Literatura. Modernismo. Cultura. Psicanálise Psicólogo vandemberg ferreira. Peça de Maria Adelaide Amaral. Teatro Tarsila. Livro da editora globo. São Paulo. Literatura. Personagens da Peça. Tarsila, Oswald de Andrade. Mário de Andrade. Anita Malfatti. Cenário são Paulo. 1922. Psicólogo vandemberg ferreira.
Nesta última edição da temporada, eu converso com Marcelo Duarte sobre dois destaques: o podcast de ciência Os Três Elementos (com participação de Carlos Ruas) e os episódios de Natal do infantil Turma do Banhado. Os Três Elementos, um podcast de ciência! Desde agosto, Os Três Elementos reúne um trio de mentes curiosas: Carlos Ruas, Emilio Garcia e Pirulla. Carlos Ruas, com sua veia humorística e talento artístico, traz uma abordagem única aos conceitos científicos, tornando a ciência acessível a todas as pessoas, sem deixar de lado o entretenimento. Emilio Garcia, um biólogo apaixonado por conhecimento e experimentos, está sempre em busca das mais intrigantes descobertas científicas, compartilhando histórias que desafiam nossa compreensão do mundo. Pirulla, especialista em paleontologia, mergulha nas complexidades da natureza e dos fenômenos naturais, promovendo uma visão mais profunda sobre os mistérios da vida. Juntos, os três elementos exploram os mais variados temas científicos e conversam com especialistas, pesquisadores e amigos, enriquecendo ainda mais essa jornada pelo conhecimento. Produzido nos estúdios da TocaCast. O episódio de apresentação foi publicado em 31de julho e tem 40 minutos! Os demais variam de 1h a 5h40min Temas: Neurociência, Religião, vacinas, mudanças climáticas... Imagina Só – Histórias para Crianças: Turma do Banhado Imagina Só é um podcast que traz histórias em áudio com objetivo de tirar as crianças da frente das telas e criar um ambiente acolhedor para ser compartilhado entre elas e adultos, sobretudo na hora de dormir. As historinhas têm produção de alta qualidade, em estúdio, com vozes e efeitos sonoros que estimulam a imaginação. É um podcast pensado para ser ouvido por crianças de 4 a 7 anos. Os criadores defendem que “a escuta ativa, sem estímulo visual, desenvolve a capacidade de foco, concentração e combate a ansiedade” O Imagina Só conta com: produções originais, releitura de clássicos, biografias (Tarsila do Amaral e Thomas Edison, por exemplo) e temas do folclore (como Saci e Curupira) O destaque desta conversa são os episódios de Natal com a Turma do Banhado. Publicados no final de dezembro, desde 2021, os episódios podem ser encontrados nas buscas do Google ou diretamente no Spotify. Basta pesquisar por Turma do Banhado / Natal (são os episódios 8 e 11 da Turma do Banhado). Com duração média de 15 minutos, a Turma do Banhado é composta por animais da fauna brasileira que vivem neste tipo de região, formado por um ambiente úmido e com diversidade de fauna e flora... A Turma do Banhado tem a Capivara Ani, a Garça Graça, o Tuco-tuco chamado Tuco , o Sapo Oswaldo, o Marreco Genésio e o Ratão Rodolfo. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/pecasraras/message
No episódio de hoje, nós falaremos sobre ciclos que se encerram. Entender que algo chegou ao fim não é fácil, assim como também não é fácil dizer adeus ou recomeçar. Por isso, para falar sobre os ciclos da vida, convidei para um bate-papo a Tarsila Cimino, idealizadora do blog Meu Tom Maternal, onde ela fala sobre divórcio especialmente após a maternidade, além de influenciadora, podcaster, escritora e mãe do Antônio. Eu espero que gostem desse episódio e que vocês, ouvintes do Menu de Mães, consigam aprender muito sobre este tema que, acima de tudo, envolve a ideia de recomeço. Caso queiram acompanhar a Tarsila nas redes sociais, sigam a página dela no Instagram: @tarsilacimino Não se esqueçam de também seguir o nosso Instagram: @menudemaes. Beijos, Có!
Tarsila do Amaral não era a única em sua família com paixão pela arte. Lydia Dias do Amaral, sua mãe, frequentemente esquecia que tinha visitas em casa enquanto tocava piano. Recentemente, partituras encontradas mostraram que ela compôs mais de 50 obras para o piano, entre improvisos, valsas, prelúdios e noturnos. A cada dia, mais documentos são encontrados, e mostram que o conhecimento musical de Lydia não era tão amador quanto se acreditava. Para contar mais sobre isso, a mestre em Música, Pauline Hoeltz, vem ao segundo episódio de “tudo que ainda não ouvi” trazendo um pouco sobre sua pesquisa, voltada para a história dessa artista. Em um segundo momento, Ricardo Passos fala um pouco sobre a banda “Lenhadores da Antartida”, da qual ele é cantor. Com um show de abertura para a banda Capital Inicial agendado para 11 de novembro, os curitibanos estão completando doze anos de história. Com três álbuns planejados e um single recém lançado, a banda pretende utilizar o uso de plataformas digitais para atingir a projeção nacional. Roteiro, edição e apresentação por Maria Clara Sebben. Participação de Pauline Hoeltz e Ricardo Passos. Vozes especiais por Brenda Gasparetto. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Orientação do professor Áureo de Mafra Moraes.
Neste episódio o Psicólogo vandemberg ferreira compartilha sua leitura sobre o tema do modernismo com a obra de Tarsila do Amaral. Leitura. São Paulo. Psicólogo vandemberg ferreira. Uma ótima noite. Leitura. Psicólogo vandemberg ferreira. Podcast de leitura. Psicanalista em formação. Psicólogo vandemberg ferreira.
Neste episódio o Psicólogo vandemberg ferreira compartilha sua leitura sobre o tema arte modernismo literatura Psicanálise. De augusto de campos. Leitura Psicólogo vandemberg ferreira. Tarsila foi buscar nos baús azuis e rosa nas suas flores e folhas. Augusto de campos. Mário de Andrade. Leitura. Psicólogo vandemberg ferreira. Podcast de leitura.
Neste episódio o Psicólogo vandemberg Ferreira compartilha sua leitura sobre o tema do modernismo. Nesse tempo a Pagu além de normalista frequentava o conservatório de são Paulo onde foi aluna do Mário de Andrade. O Oswald e a Tarsila semana de arte de 1922 em são Paulo. Mais O Poema de Pagu Tarsila Por Pagu de Patrícia Galvão. Do livro de lia zatz A luta de cada um Pagu. Não faltava em uma reunião de sua casa. Tarsila do Amaral. No livro a luta de cada um. LIA Zatz. Leitura modernismo literatura. Vandemberg Ferreira.
Uma pornochanchada sobre a República brasileira. Uma literatura não histórica, mas histérica, escrita por uma autora que vê a ficção como o gozo da liberdade. Estou falando de “O Presidente Pornô” (Companhia das Letras), primeiro romance de Bruna Kalil Othero. Nele, Bruna incorpora em seu personagem principal, o Segundo-Sarnento Bráulio Garrazazuis Bestianelli, mandatário de um país chamado Plazil, aspectos de todos os homens que já passaram pela presidência do Brasil. Sublinho: homens. O romance é dedicado “às presidentas que vieram e que virão”. É a imaginação, a criatividade, a recusa da literatura domada e realista que permite à autora carregar nas tintas das baixarias públicas e imaginar as sacanagens privadas da política. O caminho para achar o equilíbrio num trabalho marcado pelos excessos, pelo escracho, foi um dos assuntos do papo que bati com a escritora. Bruna também escreveu livros como “Carne”, uma reunião de ficções”, e “Oswald Pede a Tarsila que Lave Suas Cuecas”, um dos seus três títulos de poesia. Mestre em literatura brasileira pela Universidade Federal de Minas Gerais, também é professora e faz doutorado na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. Na conversa nós passamos por essa experiência fora do país. Bruna ainda falou, dentre outras coisas, sobre a transgressão na arte, a admiração por Hilda Hilst e a necessidade de nos preocuparmos com a alfabetização artística das pessoas. A foto de Bruna usada na arte do podcast foi feita por Mauro Figa. * Aqui o caminho para a newsletter da Página Cinco: https://paginacinco.substack.com/'
No episódio de hoje, Pedro Pacífico e Sophia Alckmin conversam com Mary Del Priore. A historiadora compartilha a jornada de Tarsila do Amaral, sua própria relação com a história e com a leitura. A segunda temporada do Daria um Livro é powered by Iguatemi. Apresentação: Pedro Pacífico e Sophia Alckmin. Preparação: Catharina Mattavelli.
Há exatos 20 anos, as amigas, Maria Eduarda e Tarsila, foram para Serrambi passar o feriado de 1º de maio na casa de um amigo. Mas ao se verem sozinhas, sem celular e sapatos, as duas resolvem pedir carona para desconhecidos… Hosts: Rob (@rob.host) e Mari (@mari.host) Editor: Victor Assis (@ovitovitovito) Quer aparecer em um episódio do Fábrica? É muito simples! Basta mandar uma mensagem de áudio por direct no Instagram @podcastfabricadecrimes Nós só iremos publicar com a sua autorização! Vamos AMAR ter você por aqui :) Fontes: Estado de Pernambuco – Poder Judiciário. Processo nº 424.2005.001778-7: Sentença. Disponível aqui: https://www2.tjpe.jus.br/noticias_ascomSY/arquivos/2009_02_27_SENTEN%C3%87A_PRON%C3%9ANCIA_CASO_SERRAMBI.pdf Portal Ricardo Antunes. Artigo: "Impunidade e mistério marcam 20 anos do Caso Serrambi" (2023). Disponível aqui: https://ricardoantunes.com.br/impunidade-e-misterio-marcam-20-anos-do-caso-serrambi/ YouTube. JC Play: "CASO SERRAMBI 20 ANOS: Quem MATOU MARIA EDUARDA DOURADO E TARSILA GUSMÃO?" (2023). Disponível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=btnU8U8i4Es YouTube. Arquivo Linha Direta: "Linha Direta 15/06/2006 - Caso 1: Mortas no paraíso" (2020). Disponível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=39BEjmoRlMY --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/fabricadecrimes/message
Um feriadão, um convite para uma festa, uma praia turística, amigos, passeios e comemoração. O que poderia dar errado? Para Maria Eduarda Dourado e Tarsila Gusmão era apenas mais um momento com os amigos. O que parecia um feriado perfeito, terminou com um duplo assassinato, em circunstâncias estranhas e, após 19 anos, sem solução. Contato comercial: blogerikamiranda@gmail.com Youtube: https://www.youtube.com/c/%C3%89rikaMiranda21 Instagram: @casosreaisoficial @erikamirandas --- Support this podcast: https://anchor.fm/casos-reais/support
C'est une personnalité fascinante et attachante, sa voix d'or se glisse comme une onde d'amour dans le chaos du monde… et ça fait du bien !Interview de Chico Cesar pour parler de son parcours, de ses racines, ses engagements, de ses rencontres importantes et bien sûr de Vestido de Amor, son dixième album studio !Présentation de l'album par Zamora Label (producteur)"Originaire du Nordeste brésilien, Chico César, né en 1964, est un musicien multiple, chantre de l'universalité qui fait siens tous les rythmes du monde. Ancien journaliste, auteur de plusieurs recueils de poésie, il cisèle des textes qui mettent son talent au service d'un engagement pour la culture (il en fut le secrétaire de son état natal, la Paraíba pendant plusieurs années), l'environnement, les minorités opprimées, les Indiens et les Noirs, victimes d'un racisme qui a subi lui-même." "Vestido de Amor, le dixième album studio du Bresilien Chico Cesar, creuse le sujet du panafricanisme, cette fois du point de vue de la diaspora. Le chanteur, auteur, compositeur né a Catole do Rocha, dans la zone désertique de l'Etat du Paraiba, a invité deux grandes personnalités de la musique africaine a enrichir Vestido de Amor : Salif Keita et Ray Lema. Bien plus que des featurings, ces collaborations scellent un changement de paradigme.Le peuple noir est large, un et indivisible. Longtemps, l'Amerique tropicale a cherche a renouer avec ses racines africaines, trop souvent diminuées si ce n'est ignorées. En 1978, Gilberto Gil, Nordestin comme Chico Cesar, publiait l'album Refavela, apres avoir assisté au Festival des arts et cultures noires de Lagos (Festac). Chico Cesar livre un album aux couleurs multiples, du forro nordestin au reggae jamaicain, de la rumba zairoise aux langueurs du calypso, du coco des pêcheurs côtiers aux éléctricités du rock urbain. Vestido de amor n'en demeure pas moins totalement brésilien. Pour tracer la philosophie sous-jacente a ces courants transatlantiques, Chico Cesar s'en réfère au grand compositeur brésilien Pixinguinha (1897-1973). En 1922, il y a cent ans donc, le flutiste arrive a Paris, avec son orchestre, Os Oito Batutas. En 1916, ce métis carioca, noir selon les critères brésiliens, a composé l'un des chrorinhos les plus célèbres du pays, Carinhoso. Jusqu'alors la culture brésilienne était incarnée par des Blancs : le poète Mario de Andrade, le compositeur Heitor Villa-Lobos, la peintre Tarsila de Amaral. À Paris, l'afro-bresilien Pixinguinha crée l'évènement, joue six mois durant au Sheherazade, rencontre des artistes du monde entier, des Américains, des Caribéens, des Orientaux, des Africains. Ensemble, ils inventent une musique hybride. En rentrant au Brésil, Pixinguinha rapporte le saxophone et la batterie, fait ainsi évoluer le choro, déja issu d'un mélange de polka européenne et de lundu africain. La diaspora se contamine et ne cesse de muer". Concerts le 13/10 à Marseille, Espace Julien, le 14/10 à Paris au Café de la danse Tous les concertsChico Cesar sur FacebookChico Cesar à Jazz à Vienne Soutenir So Sweet Planet sur Patreon :https://www.patreon.com/sosweetplanet Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Em 2003, duas adolescentes viajaram para a praia de Serrambi com os amigos e nunca mais voltaram para casa. A investigação que se seguiu apontou dois irmãos kombeiros, Marcelo e Valfrido Lira, como responsáveis pelos assassinatos. Mas as evidências não confirmavam essa história. Apoie o Café Com Crime no APOIA.se e ganhe acesso a conteúdos exclusivos: https://apoia.se/cafecomcrime | Acompanhe novidades e fotos no Instagram @CafeComCrime | Entre em contato cafecomcrime@gmail.com
Murals which aimed to synthesise the history and culture of Mexico, Japanese novels exploring urban alienation, an exhibition of Bauhaus paintings from Germany which inspired a generation of Indian artists. Presenter Rana Mitter is joined by Jade Munslow Ong, Christopher Harding, Maria Blanco, and Devika Singh. Amongst the Modernist writers and artists mentioned are: Chilean poet Vicente Huidobro Mexican artist Diego Rivera, and poet Manuel Maples Arce Brazilian artist Tarsila do Amaral Cuban novelist Alejo Carpentier, and painter Wifredo Lam Argentinian writer Jorge Luis Borges Indian writer and artist Rabindranath Tagore, and artist Amrita Sher-Gil South African writers Olive Schreiner, Roy Campbell, Solomon Plaatje, Rolfes Dhlomo Japanese theorist Okakura Kakuzō, and writers Edogawa Ranpo, and Ryūnosuke Akutagawa Producer: Luke Mulhall Image: the Indian polymath and modernist Rabindranath Tagore Image credit: Keystone France/Getty Images Originally broadcast as part of the Modernism season on BBC Radio 3 and 4 and BBC Sounds. There is a collection on the Free Thinking programme website https://www.bbc.co.uk/programmes/p07p3nxh And across the Proms season, various interval features are focusing on cultural openings and events from 1922. You can find those available to download as Arts and Ideas podcasts.
FRANCISCO JÚNIOR, MARCELO CAMPOS e TARSILA AMORIM são atores e dubladores. O papo de hoje vai ser daqueles onde as vozes dos convidados não combinam com os rostos deles. Se fosse assim, a voz do Vilela só seria ouvida por cachorros.
Durante a pandemia tivemos que administrar o caos: filhos sem escola, trabalhar em casa e tocar a vida sem rede de apoio. Nos enclausuramos dentro dos nossos lares e tivemos que ter muito jogo de cintura para administrar a vida dos filhos que convivem com pais separados em guarda compartilhada – esses filhos conviveram durante o lockdown em ambos os lares e se expuseram mais ao vírus por conta dessa convivência familiar. https://www.instagram.com/vida_pos_divorcio/
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta segunda-feira (14/03/22): Um dia após alertar que comboios militares ocidentais seriam alvo, a Rússia destruiu ontem a base ucraniana de Yavoriv, na região de Lviv, a 25 km da fronteira com a Polônia, país-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Segundo autoridades locais, a ação matou 35 pessoas e deixou 134 feridas. O local era usado como centro de treinamento de soldados estrangeiros. E mais: Economia: Onda de fusões na saúde movimenta R$ 20 bilhões em um ano Metrópole: Trilhas acessíveis ganham espaço em áreas verdes Política: Tráfico passa corrupção em pedidos de órgãos de apuração Caderno 2: ‘Tarsilinha” homenageia Tarsila do Amaral em animação infantil See omnystudio.com/listener for privacy information.
Com a série de eventos "Antropofagia Revisitada", o Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires (Malba) presta homenagem ao centenário da chamada Semana de 22, que marcou o começo do modernismo brasileiro. O movimento influenciou a arte em toda a América Latina, passando pela Bossa Nova, pelo Tropicalismo e até o Rock Brasil, que completa 40 anos. Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires Até a próxima semana, o Malba mantém uma visita guiada pelas 15 peças modernistas de artistas brasileiros que fazem parte da coleção do local, que conta com obras de Tarsila do Amaral, Lígia Clark, Di Cavalcanti, Portinari, Hélio Oiticica, entre outros. Em sintonia com o centenário da emblemática Semana de 22, o museu argentino e a Embaixada do Brasil em Buenos Aires organizaram uma série de atividades, presenciais e virtuais, com artistas e acadêmicos, brasileiros e argentinos, sob o conceito de "Antropofagia Revisitada" que incluiu mesas redondas e apresentações. Macunaíma, de Mário de Andrade, ganhou uma nova tradução em espanhol. Os debates puseram a lupa sobre as temáticas em voga na época, Mulheres, Negros e Índios no modernismo brasileiro. Se Tarsila do Amaral propunha "devorar" a arte europeia com o seu quadro do "homem que come gente", o Malba inaugurou o Café Tarsila, onde uma parte do Abaporu foi transformado em biscoito e pode ser devorado. Influência brasileira Por alguns instantes, o Malba desta semana de 2022 remetia ao Theatro Municipal de São Paulo, palco daquela semana de 1922. Aquele Brasil de cem anos atrás também completava o seu primeiro centenário de independência e requeria identidade própria. O modernismo brasileiro propunha devorar a arte europeia não para copiá-la nem para se submeter a ela, mas para transformá-la em brasileira, com elementos próprios daquela nova nação. Ao longo das décadas seguintes, o modernismo contribuiria para uma identidade de vanguarda através pintura, da escultura, da poesia, da arquitetura, da literatura e da música. Diego Murphy, responsável pelo passeio através das obras brasileiras, explica que a Semana de 22 catalisou o que acontecia de forma generalizada pela América Latina, tornando o movimento brasileiro a referência que influenciaria a arte em toda a região. "No começo do século 20, os países da região discutiam qual era a sua identidade. Vários olhavam para a Europa, mas alguns começaram a olhar para dentro de si. Enquanto no resto da América Latina as discussões aconteciam de forma individual, caótica e pouco clara, no Brasil, aconteceram de forma muita clara e contundente. E isso começa a se irradiar do Brasil a toda a América Latina", explica Diego Murphy à RFI. Naqueles anos 1920, dois movimentos ecoavam pela América Latina: a "Antropofagia brasileira" e o "Muralismo mexicano" que tinha uma conotação mais política, após a Revolução Mexicana. "O Muralismo mexicano é muito forte e se irradia pela América Central, mas também nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, havia muita resistência a esse movimento tão político. A Antropofagia brasileira, em contraposição à Europa, tem muita influência na região, mas, sobretudo, na América do Sul, especialmente no Chile e na Argentina. Não chega a surgir um movimento, mas surgiram individualidades que geraram frutos interessantíssimos na arte", compara Murphy. A curadora chefe do Malba, Maria Amalia García, conta que os vanguardistas argentinos se espelhavam nos brasileiros. "Durante os anos 1920, tudo o que aconteceu na Semana de 22 do Brasil teve impacto na Argentina. Os modernistas argentinos observavam com atenção o que acontecia no Brasil. Os intelectuais e os artistas argentinos tiveram um vínculo fluído com o Brasil e com todas essas publicações e núcleos vinculados também com a vanguarda local", aponta Maria Amalia García à RFI. Abaporu em Buenos Aires O ponto de ebulição da Semana de 22 aconteceu em 1928, quando Tarsila do Amaral pintou um quadro como presente de aniversário ao marido, o poeta e escritor Oswald de Andrade, um dos líderes do movimento modernista. A imagem de um gigante sem boca que devora através da reflexão, com pés e mãos grandes sobre a terra e com as cores da bandeira brasileira em composição, foi a melhora tradução do conceito antropofágico que devorou a arte europeia para transformá-la em brasileira. Nascia assim o "Abaporu" (homem que come gente, em tupi-guarani) e inaugurava-se o canibalismo tropical. O ícone do modernismo brasileiro repousa há 21 anos no Malba. O casal Dorival Neto e Átina Rocha, os dois de Marcionílio Souza, interior da Bahia, estudantes de Medicina em Buenos Aires, tiveram o primeiro contato com o Abaporu neste centenário da Semana de 22. "Como alguém que veio do interior é a primeira vez que tenho contato pessoal com essas obras. E é irônico que seja em outro país. Muitas dessas obras com as quais eu só tive contato através de imagens nos livros ou em estudos para o vestibular, pude ver agora em Buenos Aires. Foi uma experiência muito boa", ressalta Dorival à RFI. "Apesar de não estar em casa, o Abaporu está num lugar que se tornou o seu lar. Está bem contemplado, como deve ser. Fico com uma certa inveja por esta obra não estar no Brasil, mas, ao mesmo tempo, fico orgulhosa porque está bem cuidada. Está num lugar que abraçou a nossa cultura e que fez dela também um pouco sua. Aqui você se sente em casa e isso é muito legal", reflete Átina, após a visita guiada. A visita pelas obras brasileiras chega ao final dos anos 1960, quando o canibalismo cultural já não é mais com a Europa, mas com os Estados Unidos, consequência do pós-Segunda Guerra Mundial. Nesta época, aparecem o concretismo e a Pop Art. Identidade brasileira na música Outra diferença que permitiu o modernismo brasileiro se tornar referência foi a conjugação de diversas disciplinas artísticas num mesmo movimento. Pintores, escultores, poetas, escritores, arquitetos e músicos giraram em torno de um conceito. "Essa conjunção é muito importante. O Brasil tem essa grande vantagem: uma comunhão entre artistas interdisciplinares. Nos outros países, isso não acontece", observa Diego Murphy. "Há outra característica brasileira, diferente do resto da América Latina: a música. É central para a identidade brasileira", indica. O conceito antropofágico de devorar influências de fora para transformar numa arte brasileira incluiu a Bossa Nova, o Tropicalismo e até mesmo o Rock Brasil. A Bossa Nova era o samba moderno sob influência do jazz. Tom Jobim exaltava a influência nas suas composições de Heitor Villa-Lobos, integrante da Semana de 22. O Tropicalismo, sob influência do rock e do concretismo pós-moderno, também influenciou o rock brasileiro. Foi há exatamente 40 anos que uma música jovem irrompeu com elementos do modernismo e do pós-modernismo. A Pop Art aparecia nas capas dos discos e nos figurinos. A estética abusava das cores vivas, de identidade tropical. As letras contavam com diálogos teatrais de estilo jocoso e com um jogo de palavras sob influência do concretismo. Nascia no Circo Voador, no verão carioca de 1982, a Blitz, o primeiro grupo que abriria as portas das gravadoras para a explosão do denominado Rock Brasil durante os anos 1980. "O Brasil tem essa grande diferença: gente agrupada com um objetivo em comum. Nada de individualidades perdidas, mas um movimento forte numa direção. Essa é justamente uma característica da vanguarda", conclui Diego Murphy.
Welcome to Episode 11 of Belong Bí Ann. Join host Sorcha Keane as she explores storytelling and story-making in this episode. Storyteller & collector Aideen McBride shares the process of story collecting and the importance of stories, while children's author Juliette Saumande & illustrator Tarsila Krüse explore how their collaboration came to be, and introduce their recent work - My Little Album of Ireland. Belong | Bí Ann Artists Podcast is hosted by Sorcha Keane and is a collaboration between Dublin City Libraries and axisBallymun and funded by the Dormant Accounts Fund.