Podcast appearances and mentions of Mia Couto

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Mia Couto

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Leituras sem Badanas
Feira do Livro 2025

Leituras sem Badanas

Play Episode Listen Later May 28, 2025 19:35


Livros mencionados:Manteiga, Asako Yuzuki;A Relíquia, Eça de Queirós;Torto Arado, Itamar Vieira Júnior;Menino Nicolau, Goscinny e Sempê;Bela e o Boo e a Hora de Dormir, Mandy Suthcliffe;50 anos poesia, Nuno Júdice;Trilogia de Copenhaga, Tove Ditlevsen;Misericórdia, Lídia Jorge;Compêndio para Desenterrar Nuvens, Mia Couto;Deus das Moscas, William Golding;Siddartha, Herman Hesse;O Lixo na Minha Cabeça, Hugo Van der Ding;O Palácio de Gelo, Tarjei Vesaas;O Lado Errado, Davide Coppo;Livro da Caligrafia, Nuno Júdice;As Cartas do Boom, Vargas Llosa, García Márquez, Fuentes e Cortázar.Sigam-nos no instagram: @leiturasembadanasEdição de som: Tale House

The Brian Lehrer Show
Honoring Free Expression

The Brian Lehrer Show

Play Episode Listen Later May 8, 2025 20:30


Clarisse Rosaz Shariyf, interim co-CEO of PEN America, and Mia Couto, Mozambican author and recipient of this year's PEN/Nabokov Award for Achievement in International Literature, discuss the work of PEN America promoting free expression and this year's 61st annual Literary Awards Ceremony at Town Hall.

Desculpa o Audio Longo
#120 - A clínica em movimento

Desculpa o Audio Longo

Play Episode Listen Later May 7, 2025 57:24


No episódio de hoje conversamos sobre as mudanças doanalista que movimentam a clínica, podendo gerar transformações importantes na dupla paciente e analista. Para falar sobre esse assunto, tivemos a presença da Flaviana Amorim que compartilhou com a gente a grande mudança que está vivendo: mudar de país. A Flaviana é Psicóloga de orientação Psicanalítica com noveanos de experiência clínica com pacientes em mais de seis países. Possui Especialização em Teorias e Técnicas Psicanalíticas (IEP-RP/Fatece), Pós-graduação em Psicologia e Promoção da Saúde (FMRP/USP) e Título de Especialista emPsicologia Clínica concedido pelo Conselho Federal de Psicologia. É apaixonada pela psicanálise, pela leitura, pelas expressões culturais e, principalmente, pelas complexas e singulares formas de existir nas relações humanas.Como diz Mia Couto: "não é a casa que nos abriga. Nós é queabrigamos a casa, pois é a ternura que sustenta o teto", É essa a ternura que vocês vão encontrar nesse episódio.  Styling: mince_ferborgesTenha sua marca registrada pela @sabiamarcas. Com o cupomAudioLongoSabiá10 você tem 10% de desconto! Apoie o Desculpa o Áudio Longo:www.catarse.me/desculpaoaudiolongo ou PIX: desculpaoaudiolongo@gmail.com Siga a gente no instagram:www.instagram.com/desculpaoaudiolongoSiga a gente no TikTok:www.tiktok.com/@desculpaoaudiolongo?_t=8kpvjOYxCWD&_r=1Assista a gente pelo youtube:https://youtube.com/@desculpaoaudiolongo-podcas9836

Convidado
Moçambique: "É possível pensar sobre o país a partir da relação com a língua"

Convidado

Play Episode Listen Later May 6, 2025 9:13


Moçambique celebrou esta segunda-feira o Dia da Língua Portuguesa com um simpósio na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. O simpósio decorreu numa altura em que Moçambique se preparar para assinalar 50 anos de independência. O escritor moçambicano, Eduardo Quive, acredita que é possível pensar sobre o país e o significado da independência a partir da relação com a língua. O Dia da Língua Portuguesa foi assinalado esta segunda-feira, 5 de Maio, em Moçambique, marcado pela diversidade linguística. O simpósio “A Língua Portuguesa de Moçambique nos Estudos Linguísticos e Literários”, promovido pelo Centro de Língua Portuguesa Camões/Universidade Eduardo Mondlane, reuniu académicos e escritores para debater o passado, o presente e o futuro da língua portuguesa num país que celebra, este ano, 50 anos de independência.Entre os convidados da mesa-redonda esteve o escritor Eduardo Quive, que partilhou uma leitura crítica da forma como a língua portuguesa evoluiu no país e como essa transformação se manifesta na literatura moçambicana contemporânea. “Estamos a celebrar 50 anos de independência, e tudo andou à volta desses 50 anos. Como é que olhamos para o país? Para o conceito de independência, que também se pode enquadrar na questão da língua?”, questiona.O português falado em Moçambique não é apenas uma variação da norma europeia: é uma língua viva, moldada pela convivência com línguas bantu, pelo contexto urbano, pela globalização e pela criatividade dos seus falantes. Para Eduardo Quive, “o português moçambicano ainda é uma descoberta”, particularmente quando aplicado a fenómenos sociais recentes, como a internet ou a urbanização.A literatura surge assim como um dos espaços privilegiados onde a linguagem em construção ganha forma. “É na literatura onde estão as expressões das pessoas, onde está a humanização do discurso do dia-a-dia”, afirma o escritor moçambicano, destacando autores contemporâneos que continuam o legado de nomes como Mia Couto e Suleiman Cassamo, integrando expressões das línguas nacionais no corpo do português escrito. Observa-se, hoje, uma geração que cresceu a falar português desde cedo, mas que procura traduzir no seu trabalho as complexidades culturais de Moçambique. “Basta vermos o que aconteceu nos últimos cinco anos, com expressões como maning cenas, que passaram a significar muita coisa. Isto já está na literatura moçambicana”, acrescenta Eduardo Quive.Apesar da vitalidade criativa, Eduardo Quive denuncia um profundo descompasso entre a inovação literária e o sistema de ensino moçambicano. “A educação parece não estar a acompanhar esta evolução, até na exploração linguística que temos”, afirma. A ausência de políticas de leitura obrigatória e a escassez de conteúdos literários nos manuais escolares contribuem para a formação de estudantes que chegam, muitas vezes, à universidade sem nunca terem lido um romance.“Temos cursos de literatura e linguística em que os estudantes vão ler o seu primeiro livro já dentro da universidade”, lamenta. Esta lacuna educativa resulta numa escassa produção académica nacional sobre literatura moçambicana. “Hoje já temos mais pesquisa de brasileiros ou até de portugueses sobre a nossa literatura do que de moçambicanos”, sublinha.A convivência do português com as línguas bantu continua a ser uma marca da identidade moçambicana, mas estas também têm sofrido transformações. Eduardo Quive nota que “as línguas bantu sofreram uma grande transformação”, não só pela influência do português e do inglês, línguas dominantes nos países fronteiriços, mas também pelas mudanças culturais nas novas gerações urbanas.“Hoje encontramos muito pouco da mistura com línguas bantu na literatura. Até os nomes das personagens mudaram; temos Chelseas e Uniques, nomes que não têm nada a ver com as línguas bantu”, descreve. Esta tendência reflecte o impacto do acesso à internet e da mobilidade internacional, mas também uma alienação cultural. “Estamos muito a olhar para fora do que para dentro. Quase que em todas as áreas”, conclui.

Livros da Piça
Livro do Car*lho 30 - um interlúdio - "O Último Voo do Flamingo" | Mia Couto

Livros da Piça

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 27:21


Desta vez recomendámos um livro de um dos autores lusófonos contemporâneos mais únicos. Demos-lhe umas dicas para discursos caso ganhe o prémio Nobel. Conteúdo exclusivo no patreon: https://www.patreon.com/jcdireitaReacts e vídeos exclusivos no youtube: https://youtube.com/@livrosdapicaInstagram: https://www.instagram.com/livrosdapica/twitter: https://twitter.com/livrosdapicaimagem: https://www.instagram.com/tiagom__/Genérico da autoria de Saint Mike: https://www.instagram.com/prod.saintmike/

Sobotno branje
Mia Couto: Znočeni glasovi

Sobotno branje

Play Episode Listen Later Apr 12, 2025 24:20


Kratkoprozna zbirka klasika sodobne svetovne književnosti bralkam in bralcem v izbrušenem slogu predstavi življenje v Mozambiku, kakršno je, ne da bi podlegla cenenemu eksotizmu ali afektiranemu folklorizmuLetos mineva 50 let, odkar se je Mozambik otresel portugalskega kolonialnega jarma in razglasil neodvisnost. Ob tej priložnosti smo se v tokratnem Sobotnem branju odpravili na literarno potovanje v jugovzhodno Afriko, da bi si pobliže ogledali 800 tisoč kvadratnih kilometrov veliko deželo ob Indijskem oceanu, kjer živi kakih 34 milijonov ljudi. To smo storili s pomočjo Znočenih glasov, kratkoprozne zbirke, ki jo je spisal in leta 1986 objavil Mia Couto, ki velja za osrednje ime sodobne mozambiške književnosti in enega največjih stilistov, ki danes ustvarjajo v portugalskem jeziku. Kako je skozi prizmo Coutovega pisanja torej videti življenje v Mozambiku, smo preverjali v pogovoru s Katjo Zakrajšek, ki je Znočene glasove prevedla za založbo LUD Literatura in jim pripisala spremno besedo. Foto: Goran Dekleva

Radio Vostok - La Quotidienne
Révolte contre la Peur avec Théâtre Spirale

Radio Vostok - La Quotidienne

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025


Dans un décor rempli de bleu indigo, sept femmes, accompagnées de quatre musiciens, vont nous plonger dans une ambiance spectaculaire mêlant théâtre, chants, danses et poésie. Inspiré initialement du texte puissant de l'auteur mozambicain Mia Couto, le nouveau spectacle de Patrick Mohr nous invite à aller au-delà de nos peurs […] The post Révolte contre la Peur avec Théâtre Spirale first appeared on Radio Vostok.

Radio Vostok
Révolte contre la Peur avec Théâtre Spirale

Radio Vostok

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025


Dans un décor rempli de bleu indigo, sept femmes, accompagnées de quatre musiciens, vont nous plonger dans une ambiance spectaculaire mêlant théâtre, chants, danses et poésie. Inspiré initialement du texte puissant de l'auteur mozambicain Mia Couto, le nouveau spectacle de Patrick Mohr nous invite à aller au-delà de nos peurs […] The post Révolte contre la Peur avec Théâtre Spirale first appeared on Radio Vostok.

Convidado
"Traducteur de pluies", a primeira coletânea de poemas de Mia Couto em francês

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 4, 2025 9:12


A editora Éditions Chandeigne & Lima apresentou o livro Tradutor de Chuvas ao público francês. Traducteur de pluies é a primeira versão francesa de um livro de poesia do escritor moçambicano Mia Couto. A tradutora Elisabeth Monteiro Rodrigues reflecte sobre os desafios da adaptação, destacando o processo criativo e lembra que traduzir a poesia de Mia Couto exige recriar a experiência poética na língua, lidando com palavras inventadas. RFI: O que a levou a traduzir a obra de Mia Couto, especialmente esta primeira coletânea poética publicada em francês?Elisabeth Monteiro Rodrigues: Esta é a continuação do meu trabalho iniciado em 2005, quando comecei a traduzir a obra de Mia Couto para o francês. Para mim, foi uma forma de perceber como o poema constitui o núcleo dos romances e dos contos do Mia, como, na verdade, da poesia nasce a prosa.Imagino que traduzir Mia Couto seja fascinante. Quais são os desafios dessa tradução? É uma continuidade, porque até na prosa a escrita do Mia é imensamente poética. Neste livro, Tradutor de Chuvas, o principal desafio foi encontrar uma forma de simplicidade e delicadeza – algo sempre difícil quando se trata de poesia –, sem perder as imagens e os sons. Além disso, há também algumas criações, como no poema A Casa, que termina assim:E tanto em mim demoraram as esperasQue me fui trocando por soalhoE me converti em sonholenta janela.Aqui temos a palavra "sonholenta", uma fusão de "sonho" e "sonolento". Para a tradução em francês, recorri ao mesmo processo criativo. Assim, essa palavra foi traduzida como rêvenolente, mantendo a ideia original.O seu trabalho passa também por um exercício de criação?Sim, eu tento. Todo o trabalho de tradução é também um trabalho de criação, porque é necessário recriar, na língua de chegada, aquilo que o autor fez na língua original – neste caso, o português. No caso de Mia Couto, esse processo de invenção de palavras é muito presente, mas não se trata apenas das palavras. Sobretudo em Tradutor de Chuvas, o desafio maior foi encontrar a palavra justa, aquela que surge no momento adequado.Imagino que isso traga dificuldades, mas também deve ser desafiador tentar encontrar a palavra correcta para cada estrofe, respeitando o sentido imaginado pelo autor – neste caso, Mia Couto.Sim, e às vezes temos que esperar que a palavra certa apareça.E ela pode demorar a chegar?Sim, pode demorar meses.Como é o dia a dia de um tradutor?Começo de manhã lendo alguns livros que me acompanham durante o processo de tradução. Depois, começo a trabalhar nas páginas do texto que estou a traduzir. Se não encontro a palavra certa, deixo de lado e faço outra coisa – até tarefas domésticas. E muitas vezes, ao realizar outras actividades, as palavras surgem naturalmente.Foi mais fácil traduzir a coletânea poética Tradutor de Chuvas por já conhecer a escrita de Mia Couto e já ter traduzido a sua prosa?Sim. Mas, na verdade, cada livro é diferente. Mesmo conhecendo bem a obra do Mia – já traduzi cerca de 15 livros –, tento sempre abordá-la como se fosse a primeira vez. Cada texto exige um trabalho diferente, uma disponibilidade própria. O livro impõe a sua forma de escrita e, consequentemente, a sua forma de tradução.Como é que conseguiu manter-se fiel ao texto original e, ao mesmo tempo, torná-lo compreensível para o público francófono?No caso de Tradutor de Chuvas, o desafio foi ainda maior porque se trata de um livro muito pessoal, que aborda a infância de Mia Couto e a memória do seu pai.A memória, a saudade...Sim, exactamente. O próprio Mia Couto dá, neste livro, uma definição muito poética de saudade:Saudade é o que ficou do que nunca fomosE como se traduz saudade para o francês?Diz-se sempre que "saudade" não tem tradução. Depende do contexto. Mas, neste caso específico, mantive a palavra original. Em francês, ficou algo como: "la saudade c est ce qui reste de ce que nous n'avons jamais été".Esse trabalho de mediação entre a língua portuguesa e a francesa é algo presente na sua carreira. Como é para si, que trabalha com vários autores lusófonos, como Lídia Jorge, por exemplo, lidar com estilos tão diferentes? Suponho que precise entrar no universo de cada escritor?Sim, e é isso que torna a tradução tão fascinante. Cada livro é um mergulho no mundo particular do autor. No caso da mediação cultural, um bom exemplo foi a tradução de Terra Sonâmbula, que traz toda a história de Moçambique. A língua portuguesa, tal como falada em Moçambique, tem as suas particularidades. Além disso, Mia Couto faz empréstimos de palavras de línguas africanas, e muitas delas não são traduzidas. Ele costuma incluir glossários nos seus livros, e eu mantive essa abordagem na tradução para o francês. É uma forma de levar outra cultura para o leitor francófono.Em algum momento, entra em contacto com o autor para esclarecer dúvidas sobre passagens específicas?Sim, mantemos contacto por e-mail. Costumo enviar-lhe perguntas sobre certos trechos, às vezes sobre aspectos históricos de Moçambique que não encontrei nas minhas leituras. O diálogo é frequente.Tem expectativas em relação à receção desta primeira coletânea poética de Mia Couto pelo público francês?Sim. Gostaria que os leitores francófonos descobrissem essa vertente poética da obra de Mia Couto, que ainda não tinha sido publicada em França. E que pudessem, através dela, entrar em contacto com essa outra definição de saudade – um conceito tão importante na literatura e na cultura de língua portuguesa.

Em directo da redacção
"Traducteur de pluies", a primeira coletânea de poemas de Mia Couto em francês

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Mar 4, 2025 9:12


A editora Éditions Chandeigne apresentou a livro Tradutor de Chuvas ao público francês. Traducteur de pluies é a primeira versão francesa de um livro de poesia do escrito moçambicano Mia Couto. A tradutora Elisabeth Monteiro Rodrigues reflecte sobre os desafios da adaptação, destacando o processo criativo e lembra que traduzir a poesia de Mia Couto exige recriar a experiência poética na língua, lidando com palavras inventadas. RFI: O que a levou a traduzir a obra de Mia Couto, especialmente esta primeira coletânea poética publicada em francês?Elisabeth Monteiro Rodrigues: Esta é a continuação do meu trabalho iniciado em 2005, quando comecei a traduzir a obra de Mia Couto para o francês. Para mim, foi uma forma de perceber como o poema constitui o núcleo dos romances e dos contos do Mia, como, na verdade, da poesia nasce a prosa.Imagino que traduzir Mia Couto seja fascinante. Quais são os desafios dessa tradução? É uma continuidade, porque até na prosa a escrita do Mia é imensamente poética. Neste livro, Tradutor de Chuvas, o principal desafio foi encontrar uma forma de simplicidade e delicadeza – algo sempre difícil quando se trata de poesia –, sem perder as imagens e os sons. Além disso, há também algumas criações, como no poema A Casa, que termina assim:E tanto em mim demoraram as esperasQue me fui trocando por soalhoE me converti em sonolenta da janela.Aqui temos a palavra "sonolenta", uma fusão de "sonho" e "sonolento". Para a tradução em francês, recorri ao mesmo processo criativo. Assim, essa palavra foi traduzida como rêvenolante, mantendo a ideia original.O seu trabalho passa também por um exercício de criação?Sim, eu tento. Todo o trabalho de tradução é também um trabalho de criação, porque é necessário recriar, na língua de chegada, aquilo que o autor fez na língua original – neste caso, o português. No caso de Mia Couto, esse processo de invenção de palavras é muito presente, mas não se trata apenas das palavras. Sobretudo em Tradutor de Chuvas, o desafio maior foi encontrar a palavra justa, aquela que surge no momento adequado.Imagino que isso traga dificuldades, mas também deve ser desafiador tentar encontrar a palavra correcta para cada estrofe, respeitando o sentido imaginado pelo autor – neste caso, Mia Couto.Sim, e às vezes temos que esperar que a palavra certa apareça.E ela pode demorar a chegar?Sim, pode demorar meses.Como é o dia a dia de um tradutor?Começo de manhã lendo alguns livros que me acompanham durante o processo de tradução. Depois, começo a trabalhar nas páginas do texto que estou a traduzir. Se não encontro a palavra certa, deixo de lado e faço outra coisa – até tarefas domésticas. E muitas vezes, ao realizar outras actividades, as palavras surgem naturalmente.Foi mais fácil traduzir a coletânea poética Tradutor de Chuvas por já conhecer a escrita de Mia Couto e já ter traduzido a sua prosa?Sim. Mas, na verdade, cada livro é diferente. Mesmo conhecendo bem a obra do Mia – já traduzi cerca de 15 livros –, tento sempre abordá-la como se fosse a primeira vez. Cada texto exige um trabalho diferente, uma disponibilidade própria. O livro impõe a sua forma de escrita e, consequentemente, a sua forma de tradução.Como é que conseguiu manter-se fiel ao texto original e, ao mesmo tempo, torná-lo compreensível para o público francófono?No caso de Tradutor de Chuvas, o desafio foi ainda maior porque se trata de um livro muito pessoal, que aborda a infância de Mia Couto e a memória do seu pai.A memória, a saudade...Sim, exactamente. O próprio Mia Couto dá, neste livro, uma definição muito poética de saudade:Saudade é o que ficou do que nunca fomosE como se traduz saudade para o francês?Diz-se sempre que "saudade" não tem tradução. Depende do contexto. Mas, neste caso específico, mantive a palavra original. Em francês, ficou algo como: "la saudade c est ce qui reste de ce que nous n'avons jamais été".Esse trabalho de mediação entre a língua portuguesa e a francesa é algo presente na sua carreira. Como é para si, que trabalha com vários autores lusófonos, como Lídia Jorge, por exemplo, lidar com estilos tão diferentes? Suponho que precise entrar no universo de cada escritor?Sim, e é isso que torna a tradução tão fascinante. Cada livro é um mergulho no mundo particular do autor. No caso da mediação cultural, um bom exemplo foi a tradução de Terra Sonâmbula, que traz toda a história de Moçambique. A língua portuguesa, tal como falada em Moçambique, tem as suas particularidades. Além disso, Mia Couto faz empréstimos de palavras de línguas africanas, e muitas delas não são traduzidas. Ele costuma incluir glossários nos seus livros, e eu mantive essa abordagem na tradução para o francês. É uma forma de levar outra cultura para o leitor francófono.Em algum momento, entra em contacto com o autor para esclarecer dúvidas sobre passagens específicas?Sim, mantemos contacto por e-mail. Costumo enviar-lhe perguntas sobre certos trechos, às vezes sobre aspectos históricos de Moçambique que não encontrei nas minhas leituras. O diálogo é frequente.Tem expectativas em relação à receção desta primeira coletânea poética de Mia Couto pelo público francês?Sim. Gostaria que os leitores francófonos descobrissem essa vertente poética da obra de Mia Couto, que ainda não tinha sido publicada em França. E que pudessem, através dela, entrar em contacto com essa outra definição de saudade – um conceito tão importante na literatura e na cultura de língua portuguesa.

Convidado Extra
“Em pequeno achavam-me uma espécie de atrasado”

Convidado Extra

Play Episode Listen Later Dec 16, 2024 37:44


Mia Couto, escritor e biólogo moçambicano, traz “A cegueira do rio”, e fala da infância, da magia, dos sonhos, das memórias, da escrita e das histórias que ouve e conta desde pequenoSee omnystudio.com/listener for privacy information.

O Mundo Agora
Análise: impasse dificulta saída para crise política em Moçambique

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Dec 9, 2024 5:06


Moçambique vive uma crise que se intensificou desde as eleições gerais de outubro. Esse país lusófono da costa leste do continente africano enfrenta tensões políticas e ideológicas complexas, permeadas por elementos históricos que dividem a nação desde a sua independência, em 1975. Flávio Aguiar, analista políticoEm 9 de outubro realizaram-se eleições gerais em Moçambique, para a presidência da República, a Assembleia Nacional e as dez assembleias provinciais. O Conselho Nacional de Eleições proclamou vencedor o candidato Daniel Chapo, da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e do atual presidente, Felipe Nyusi. A FRELIMO é usualmente apontada como um partido de orientação marxista-leninista. Como já de costume, o principal candidato de oposição, Venâncio Mondlane, do Partido Otimista pelo Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) e pela Aliança Democrática, considerado um político pró-Ocidente, não aceitou o resultado e denunciou a ocorrência de fraudes na votação e na apuração. Na sequência, chamou manifestações contra o governo, que vêm ocorrendo desde então, sobretudo na capital, Maputo. Registram-se cotidianamente choques entre a polícia e unidades militares pró-governo e os manifestantes oposicionistas. O número de mortos nestas manifestações sobe a dezenas, bem como o de detidos pela polícia.Os policiais e as unidades militares envolvidas na repressão aos manifestantes são acusados de usarem violência excessiva. Em contrapartida, alegam que, frequentemente, as manifestações degeneram em atos de vandalismo e depredação.A FRELIMO, fundada em 1962 e líder da campanha e da guerra contra o colonialismo português, está no poder desde a independência, em 1975. Contra ela há acusações de autoritarismo crescente, manipulações eleitorais, e de corrupção, provocada por uma aliança de exercício do poder por oligarquias, inclusive familiares, negócios escusos, e tráfico de influência. Dentre os mais de 200 representantes de organizações internacionais, os da União Europeia apoiaram, ainda que de modo moderado, as denúncias de Mondlane, também apoiadas por outros partidos de oposição.Por sua vez, Mondlane é uma personalidade política bastante controversa. Pastor evangélico, recebeu no passado o apoio de remanescentes da RENAMO, Resistência Nacional Moçambicana, fundada em 1977 por apoiadores do colonialismo europeu na África e defensora do apartheid na África do Sul.Todas as suas ligações internacionais são com partidos e políticos de extrema-direita. Elogia Donald Trump e, no Brasil, se diz aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro e do deputado federal Nikolas Ferreira, do Partido Liberal (PL), de extrema-direita. Em Portugal apoia e tem o apoio do partido CHEGA, fundado em 2019 por André Ventura, também de extrema-direita. Simpatizantes desta tendência afirmam que os problemas de Moçambique decorrem de uma processo de independência mal conduzido pelo “abrileiros” (sic), uma referência à Revolução dos Cravos que em 25 de abril de 1974 derrubou a ditadura salazarista, e sua proximidade em relação à FRELIMO marxista.As manifestações contra o governo e a favor de Mondlane têm tido apoio entre jovens, parcela em que a taxa de desemprego é muito alta, sobretudo nas cidades. A FRELIMO conta com um apoio mais firme em regiões rurais e entre veteranos que viveram o estertor do colonialismo português na África.O escritor angolano José Eduardo Agualusa publicou um artigo com críticas veementes a Mondlane. O escritor moçambicano Mia Couto divulgou uma carta aberta pedindo moderação a todas as partes no tratamento da crise moçambicana, recebendo críticas de oposicionistas que a consideraram omissa em relação às denúncias de violência por parte do governo. Os países africanos vizinhos acompanham atentamente a situação, inclusive a África do Sul, porque Maputo tornou-se um porto importante para o escoamento de seus produtos. Idem a União Europeia, cujos países têm muitos investimentos na região. De toda esta crise, duas conclusões prévias se impõem. A primeira é a de que, como o Brasil, Moçambique não é para principiantes. A segunda é a de que, se a FRELIMO pode ter-se tornado um problema, Mondlane, com suas ligações autoritárias, parece longe de ser uma solução.

Leituras sem Badanas
Livros para dar no Natal

Leituras sem Badanas

Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 27:13


Livros mencionados: O Código Da Vinci, Dan Brown; Compêndio para Desenterrar Nuvens, Mia Couto; Está-Tudo-Ligado, Pepetela; Mercearia Céu e Terra, James McBride; A História de Uma Serva, Margaret Atwood; O Livro de Safira, Gilbert Sinoué; O Coração Pensante, David Grossman; M. Mussolini. A Hora do Destino, António Scurati; Camões Vida e Obra, Carlos Bobone; Gabo e Mercedes, Rodrigo Garcia; Os Meninos da Pavalhã, Isabel Lencastre; O Mercador de Veneza, Shakespeare; American Originality, Louise Glück Paixão, Maria Teresa Horta; Uma Colheita de Silêncios, Nuno Júdice; Quando, Manuel alegre; Conversas Sobre a Fé, António Spadaro e Martin Scorsese; Faca, Salman Rushdie; Década Prodigiosa, Pedro Bucherie Mendes; Walking Dead, Robert Kirkman. Sigam-nos no instagram: @leiturasembadanas Edição de som: Tale House

Vale a pena com Mariana Alvim
T3 #35 Rita Blanco

Vale a pena com Mariana Alvim

Play Episode Listen Later Dec 3, 2024 36:45


Quase que dispensa apresentações, esta super actriz, tão conhecida e respeitada. E a Rita Blanco enquanto leitora, quem conhece? Saímos ainda mais fãs e com novos livros por ler que, como tanto disse esta óptima convidada, valem a pena. Os livros que escolheu: Tempos difíceis, Charles Dickens; Sei porque canta o pássaro na gaiola, Maya Angelou; Da próxima vez, o fogo. James Baldwin; A Trilogia de Copenhaga, Tove Ditlevsen. Outras referências: Os Rostos, Tove Ditlevsen; A Lição de Caligrafia, conto Mia Couto; A Cegueira do Rio, Mia Couto. O que sugeri: Somos o esquecimento que seremos, Héctor Abad Faciolince; Velar por ela, Jean-Baptiste Andrea. O que a Rita escolheu: Melhor não contar, Tatiana Salem Levy. Os livros aqui: www.wook.pt

DW em Português para África | Deutsche Welle
19 de Novembro de 2024 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 20:00


Maputo vive noites de anarquia depois dos panelaços convocados por Venâncio Mondlane. Escritor moçambicano Mia Couto acusado de estar em cima do muro perante às mortes resultantes da crise pós-eleitoral. Líderes do G20 querem entrada de mais atores no Conselho de Segurança da ONU.

Renascença - Ensaio Geral
As novas aventuras de Lena d'Água e Mia Couto

Renascença - Ensaio Geral

Play Episode Listen Later Nov 9, 2024 25:01


O novo disco de Lena d'Água, o mais recente livro de Mia Couto, a nova exposição de Francisco Tropa, em Serralves, e o cartaz do LEFFEST – Lisboa Film Festival estão em destaque no Ensaio Geral desta semana. Vamos também até Marrocos com Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional de Cultura, ao encontro da História e escutamos a voz da cantora brasileira Paula Morelenbaum.

A Vida Breve
Mia Couto - Sazonais eternidades

A Vida Breve

Play Episode Listen Later Nov 4, 2024 3:06


Em cada dia, Luís Caetano propõe um poema na voz de quem o escreveu.

Convidado
Mia Couto: "A relação colonial entre Europa e África mantém-se actual"

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 1, 2024 14:32


"A Cegueira do Rio" é o mais recente romance de Mia Couto lançado em Portugal. Uma obra onde o escritor moçambicano partilha "o registo de uma outra maneira de ver o mundo, um outro sentimento do mundo". Considerando ser "vital no momento de hoje" a "disponibilidade para ouvir outras sabedorias", com "A Cegueira do Rio" Mia Couto oferece a visão de uma cosmogonia, um saber que vai além de um modelo único de ser.Em "A Cegueira do Rio", um rio que "é a tinta que nos permite comunicar pelo mundo inteiro", um evento algo mágico, um tanto apocalíptico, acontece: A tinta acaba, desaparece dos documentos, as pessoas perdem a capacidade de escrever e quem resta com esse saber são apenas alguns, poucos, indígenas africanos.Num desafio para que a História seja "escrita em conjunto", o autor inverte a hierarquia, altera a posição de centro e periferia."A Cegueira do Rio" foi o pretexto para a entrevista de Mia Couto à RFI, mas a liberdade na literatura africana, as conotações políticas na literatura ou a relação colonial entre Europa e África também foram alguns dos temas da nossa conversa com o autor.

DW em Português para África | Deutsche Welle
23 de Outubro de 2024 – Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Oct 23, 2024 20:00


Moçambique: Dor e revolta marcaram o funeral de Elvino Dias, advogado e braço-direito de Venâncio Mondlane, brutalmente assassinado com 25 tiros. Presidente do MDM, Lutero Simango, reitera que "ninguém tem o direito de silenciar" os moçambicanos. Escritor moçambicano Mia Couto considera que as fraudes eleitorais em Moçambique "têm que ser apuradas".

Autores e Livros
Autores e Livros destaca três semifinalistas do Prêmio Oceanos: André Giusti, Luís Henrique Pellanda e Micheliny Verunschk

Autores e Livros

Play Episode Listen Later Sep 27, 2024 27:32


No final do mês de agosto, o Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa anunciou os 60 títulos semifinalistas da edição de 2024. Neste ano, a premiação contou com 2.619 livros inscritos, submetidos a dois júris especializados, um de prosa e outro de poesia, ambos formados por profissionais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. Entre os finalistas, estão nomes como Mia Couto, Micheliny Verunschk, Germano Almeida, André Giusti, Adilia Lopes, Nei Lopes e Luis Henrique Pellanda. E o Autores e Livros dessa semana destaca três desses 60 livros selecionados: “O caçador chegou tarde”, de Luís Henrique Pellanda, “Caminhando com os mortos”, de Micheliny Verunschk, e “As filhas moravam com ele”, de André Giusti. O programa traz também obras da poetisa, ilustradora e performer Rupi Kaur. Quando tinha 21 anos e era estudante universitária, Rupi escreveu, ilustrou e autopublicou sua primeira coletânea de poesia, “Outros jeitos de usar a boca”. Em seguida, veio “O que o sol faz com as flores”. Essas coletâneas venderam mais de 10 milhões de cópias - sendo mais de 600 mil delas apenas no Brasil - e foram traduzidas para mais de quarenta idiomas. Seu terceiro livro, “Meu corpo minha casa”, conquistou o primeiro lugar em listas dos mais vendidos em todo o mundo.

DW em Português para África | Deutsche Welle
5 de Setembro de 2024 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 5, 2024 19:59


Em Angola, CASA-CE apela a investigação sobre alegado envolvimento de generais e governantes no contrabando de combustível. Ainda neste jornal, conversamos com o escritor moçambicano Mia Couto que venceu o Prémio da Feira do Livro de Guadalajara, no México. Na Alemanha volta a estar em debate deportação de refugiados para a Síria, país envolto em insegurança.

DW em Português para África | Deutsche Welle
5 de Setembro de 2024 - Jornal da Noite

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Sep 5, 2024 20:00


Fórum China-África: Xi promete €45,8 mil milhões e a ausência de João Lourenço levanta questões. Fluxo histórico de observadores na Zambézia levanta questões de transparência eleitoral. Em entrevista exclusiva à DW, o escritor moçambicano Mia Couto fala das eleições e do futuro de Moçambique.

Esto no es un noticiero
Jueces ordenan suspender discusión de reforma Judicial. Entra en vigor tope a la renta de viviendas. Mia Couto gana el Premio FIL de Literatura en Lenguas Romances 2024.

Esto no es un noticiero

Play Episode Listen Later Sep 2, 2024 53:06


Iniciamos la conversación Catalina Monreal –excandidata a alcaldesa en la Cuauhtémoc– nos habla de la decisión del Tribunal Electoral de la Ciudad de México quien falló a favor de anular la elección en la alcaldía Cuauhtémoc, luego de la denuncia presentada por la excandidata Catalina Monreal en contra de Alessandra Rojo de la Vega, a quien acusa por presunta violencia política de género en su contra.  Arturo Ávila – diputado Federal y vocero de los diputados de Morena– comenta sobre los dos juzgados federales otorgaron suspensiones para impedir que la Cámara de Diputados apruebe el dictamen que reforma el Poder Judicial. Una de ellas ordena que no se analice ni se lleve a cabo la votación del dictamen hasta que resuelva en definitiva el juicio de amparo; la segunda que, en caso de continuar con el proceso legislativo, no se envié el decreto a los congresos estatales para su aprobación. Rodrigo Galván –director de "De Las Heras"– nos habla de los resultados de la encuesta sobre el cierre del mandatario Andrés Manuel López Obrador que termina con un  7.8 de calificación y 73% de aprobación, según la Encuesta Nacional Evaluación del Sexenio, estudio de opinión pública realizado por la encuestadora De las Heras Demotecnia.  José de Jesús Cortés –periodista en Oaxaca– comparte información sobre Diego Ignacio Paz, estudiante de la Universidad Anáhuac Oaxaca, fue asesinado presuntamente por el disparo de un agente de policía que realizaba un operativo de alcoholímetro. Debido a lo anterior, la Fiscalía General del Estado de Oaxaca (FGEO) confirmó el arresto de un agente de la Policía Municipal de Santa Lucía del Camino. Polimnia Romana –exdiputada del PRD en el Congreso de la Ciudad de México– comenta sobre las reformas trascendentales al Código Civil de la Ciudad de México respeto al tope de los incrementos de la renta, con el objetivo de frenar el incremento excesivo en las rentas y garantizar el acceso a la vivienda para los sectores más vulnerables.  Anahís Terán –comunicóloga– nos habla de las dos medallas más que gana México en los Juegos Paralímpicos de Paris 2024. La primera presea fue con Osiris Aneth Machado Plata, quien logró la medalla de bronce para la delegación mexicana en Para Lanzamiento de disco, mientras que el segundo metal cayó gracias a Ángel de Jesús Camacho en la prueba 150m combinado SM4. Programa transmitido el 02 de septiembre de 2024. Escucha el Noticiero de Nacho Lozano, en vivo de lunes a viernes de 1:00 p.m. a 2:00 p.m. por el 105.3 de FM. Esta es una producción de Radio Chilango.

Esto no es un noticiero
Mia Couto gana el Premio FIL de Literatura en Lenguas Romances 2024

Esto no es un noticiero

Play Episode Listen Later Sep 2, 2024 3:03


Marisol Schulz –directora de la Feria Internacional del Libro de Guadalajara– nos habla sobre el Premio FIL de Literatura en Lenguas Romances, uno de los galardones literarios más prestigiosos de Iberoamérica, que reconoce la trayectoria literaria de autores que escriben en lenguas romances y está dotado con 150 mil dólares.  Mia Cou-to, (Mozambique, 1955), ganó el Premio FIL de Literatura en Lenguas Romances 2024, por su notable obra, que reúne géneros como la crónica, el cuento y la novela, por ser un autor que innova con las formas lingüísticas del portugués. El autor reconoció que la noticia le llegó con enorme sorpresa, apuntó que ha venido ya anteriormente a la Feria del Libro de Guadalajara, que conoce la reputación de este premio y que es un honor recibirlo porque además es un homenaje a la literatura mozambiqueña. Programa transmitido el 02 de septiembre de 2024. Escucha Esto no es un noticiero con Nacho Lozano, en vivo de lunes a viernes de 1:00 p.m. a 2:00 p.m. por el 105.3 de FM. Esta es una producción de Radio Chilango.

SBS Portuguese - SBS em Português
De Camões a Sophia, Saramago e os mais recentes: cinco séculos de literatura em Portugal

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Aug 17, 2024 9:16


São grandes da escrita e da literatura de Portugal, que, portanto se juntam a brasileiros (tantos, de Machado de Assis, a Manuel de Barros, de Drummond a Clarice Lispector, de Guimarães Rosa a Jorge Amado, Vinicius, Chico, Bernardo Carvalho, Raduan Nassar, Dalton Trevisan, tantos), moçambicanos como Mia Couto, Paulina Chiziane ou Craveirinha, angolanos como Luandino, Ruy Duarte de Carvalho, Pepetela, Agualusa), cabo-verdianos como Germano de Almeida.

Assunto Nosso
A Ternura que nos Sustenta

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later Jul 30, 2024 4:11


"Não é a casa que nos abriga; nós é que abrigamos a casa, porque é a ternura que sustenta o teto." (Mia Couto). A sensação de estar em casa vai muito além das quatro paredes que nos cercam. Um verdadeiro lar é construído com base na ternura, no carinho e no amor compartilhados entre aqueles que nele habitam. É a energia que criamos e mantemos dentro de nossa casa que realmente a torna um refúgio acolhedor. Sem essa ternura, uma casa é apenas um espaço vazio, desprovido de vida e calor. A ternura é o alicerce que sustenta o teto de nossas casas. Ela se manifesta nas pequenas ações diárias, nos gestos de gentileza e nas palavras de apoio que trocamos com aqueles que amamos. Quando cuidamos uns dos outros com ternura, criamos um ambiente de paz e harmonia, onde todos se sentem seguros e valorizados. Essa atmosfera de amor é o que realmente transforma uma casa em um lar. Cada um de nós tem o poder de abrigar e nutrir nossa casa com ternura. Não são necessários grandes gestos ou esforços monumentais; é na simplicidade do dia a dia que a ternura se revela. Um abraço caloroso, um sorriso sincero ou um ouvido atento podem fazer toda a diferença. Essas pequenas manifestações de amor e cuidado são os tijolos que constroem um lar sólido e acolhedor. Lembremo-nos de que a verdadeira essência de um lar está na capacidade de abrigar e sustentar com ternura aqueles que amamos. É essa ternura que dá vida às nossas casas e nos proporciona um sentido de pertencimento e segurança. Que possamos, a cada dia, cultivar mais ternura em nossos lares e em nossos corações. Ao fazer isso, não apenas criamos um ambiente acolhedor para nós mesmos, mas também para aqueles que compartilham nossa vida. Que a ternura seja a força que sustenta nosso teto, trazendo paz e alegria para todos os que entram em nosso lar.

Arauto Repórter UNISC
A Ternura que nos Sustenta

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later Jul 30, 2024 4:11


"Não é a casa que nos abriga; nós é que abrigamos a casa, porque é a ternura que sustenta o teto." (Mia Couto). A sensação de estar em casa vai muito além das quatro paredes que nos cercam. Um verdadeiro lar é construído com base na ternura, no carinho e no amor compartilhados entre aqueles que nele habitam. É a energia que criamos e mantemos dentro de nossa casa que realmente a torna um refúgio acolhedor. Sem essa ternura, uma casa é apenas um espaço vazio, desprovido de vida e calor. A ternura é o alicerce que sustenta o teto de nossas casas. Ela se manifesta nas pequenas ações diárias, nos gestos de gentileza e nas palavras de apoio que trocamos com aqueles que amamos. Quando cuidamos uns dos outros com ternura, criamos um ambiente de paz e harmonia, onde todos se sentem seguros e valorizados. Essa atmosfera de amor é o que realmente transforma uma casa em um lar. Cada um de nós tem o poder de abrigar e nutrir nossa casa com ternura. Não são necessários grandes gestos ou esforços monumentais; é na simplicidade do dia a dia que a ternura se revela. Um abraço caloroso, um sorriso sincero ou um ouvido atento podem fazer toda a diferença. Essas pequenas manifestações de amor e cuidado são os tijolos que constroem um lar sólido e acolhedor. Lembremo-nos de que a verdadeira essência de um lar está na capacidade de abrigar e sustentar com ternura aqueles que amamos. É essa ternura que dá vida às nossas casas e nos proporciona um sentido de pertencimento e segurança. Que possamos, a cada dia, cultivar mais ternura em nossos lares e em nossos corações. Ao fazer isso, não apenas criamos um ambiente acolhedor para nós mesmos, mas também para aqueles que compartilham nossa vida. Que a ternura seja a força que sustenta nosso teto, trazendo paz e alegria para todos os que entram em nosso lar.

Semana em África
Guiné-Bissau à espera da convocação das presidenciais

Semana em África

Play Episode Listen Later Jul 19, 2024 12:36


Esta semana, o Presidente da Guiné-Bissau anunciou a data de 24 de Novembro para as legislativas antecipadas, mas várias vozes reclamam a convocação de eleições presidenciais. Em Angola, organizações da sociedade civil temem a limitação de liberdades depois da aprovação de uma proposta de lei contra o vandalismo, com penas que vão dos três aos 25 anos de cadeia. Em Moçambique paira a ameaça de greve na justiça, enquanto uma paralisação se anuncia nos voos internacionais da companhia TACV. O Presidente Umaro Sissoco Embaló anunciou que as eleições legislativas vão ser a 24 de Novembro de 2024, na sequência de consultas políticas. E as presidenciais? É a pergunta que paira no país. A APU-PDGB, o Madem G-15 (antigos aliados do Presidente Sissoco Embaló, agora desavindos) e a coligação PAI-Terra Ranka, vencedora das últimas legislativas de Junho de 2023, estão contra as legislativas antecipadas. Querem antes que o Presidente convoque as eleições presidenciais ainda em 2024. Oiça neste programa a reportagem de Mussá Baldé.Em entrevista à RFI, o activista e jurista guineense Fodé Mané disse que se devem realizar eleições presidenciais ainda este ano, senão trata-se de “um golpe de Estado palaciano”.Ainda na Guiné-Bissau, nove organizações da sociedade civil alertaram esta semana contra os perigos da Mutilação Genital Feminina que é crime desde 2011 no país, mas foi recentemente defendida por um político. Um posicionamento que estas organizações viram como uma afronta não apenas à lei, mas também à vida das crianças e mulheres.Em Angola, a Assembleia Nacional aprovou, esta semana, Proposta de Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos. A proposta prevê penas entre três e 25 anos de prisão e foi aprovada com votos favoráveis de todos os partidos, excepto da UNITA, principal partido da oposição, que se absteve por temer intenções de perseguição a partidos políticos e organizações cívicas. Já o MPLA, partido no poder, defendeu a decisão, na voz do deputado Norberto dos Santos, sublinhando que "o vandalismo causa prejuízos económicos significativos".As organizações da sociedade civil temem a limitação das liberdades. O Observatório para a Coesão Social e Justiça falou numa forma indirecta de “atacar e evitar a realização dos direitos de expressão, manifestação, reunião e até o livre exercício da opção política”. Em comunicado, o observatório apela a que a lei não seja promulgada e diz que “parece que em Angola tornou-se menos grave roubar e cometer homicídio do que protestar pacificamente por um direito”.Por sua vez, o jurista e presidente da Associação Justiça Paz e Democracia, Serra Bango, denuncia que esta lei pretende controlar e silenciar os movimentos cívicos, as associações e os partidos políticos. O movimento cívico Mudei também criticou a aprovação da Proposta de Lei e fala em "ferramenta de intimidação e repressão", lembrando que, por exemplo, o artigo 21 "prevê a punição do organizador de uma manifestação”.Por outro lado, este movimento cívico denunciou, esta semana, um agravamento das violações dos direitos humanos no país. Execuções sumárias, torturas, intimidações e detenções arbitrárias ocorridas entre Abril, Maio e Junho são apontadas no relatório trimestral da organização e foram descritas à RFI pelo jurista Jaime Domingos, membro do Mudei.Em Moçambique, a Comissão Nacional de Eleições excluiu das eleições gerais de Outubro a Coligação Aliança Democrática (CAD), que apoia a candidatura presidencial de Venâncio Mondlane. A CNE diz que a candidatura não reúne os requisitos legais. Venâncio Mondlane avisou que a CAD vai recorrer. A coligação fica, assim, de fora da corrida eleitoral para a escolha de deputados e de governadores e de membros das assembleias provinciais, mas a candidatura presidencial de Venâncio Mondlane segue porque já tinha sido aprovada a 24 de Junho pelo Conselho Constitucional.Ainda em Moçambique, os 12 novos municípios registam atrasos no pagamento de salários dos funcionários. A Associação Nacional dos Municípios denunciou dificuldades de funcionamento devido à escassez de fundos, segundo César Ngozo, porta-voz da Associação Nacional dos Municípios (ANAME).A Associação Moçambicana de Juízes anunciou a realização de uma greve de 30 dias, a partir de 9 de Agosto. A decisão foi revelada em conferência de imprensa pelo presidente da associação, Esmeraldo Matavele. Já em Cabo Verde, os pilotos de voos internacionais da TACV anunciaram uma greve de 24 a 30 de Julho. O presidente do Sindicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil de Cabo Verde, Edmilson Aguiar, explicou porquê à RFI.Ainda em Cabo Verde, o primeiro-ministro reiterou como prioridade erradicar a pobreza extrema. Ulisses Correia e Silva disse que o país está num bom ritmo para atingir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, mas a ONU alerta que “há desafios ainda”.Em São Tomé e Príncipe, o Conselho de Ministros da CPLP reuniu-se, na sexta-feira, em São Tomé. Na agenda, a marcação da data e do local da próxima cimeira e o tema da mobilidade juvenil.No Ruanda, Paul Kagame foi reconduzido para liderar o país que dirige ha 30 anos. Depois de em 2017 ter arrecadado 98,79% dos votos, este ano Paul Kagame obteve 99,18% da votação. Paul Kagame é um dos chefes de Estado mais controversos do continente africano, fortemente criticado pela falta de abertura democrática no país. Várias vozes anti-Kagame não puderam apresentar-se às presidenciais, incluindo Victoire Ingabire, que considerou que "ganhar continuamente a eleição presidencial com quase 100% dos votos não é um sinal de popularidade, mas de falta de concorrência". Em 2015, após ter atingido o limite de dois mandatos de sete anos, Kagame procedeu a uma controversa revisão constitucional que lhe permitiu voltar à estaca zero a nível de mandatos e, em caso de reeleição, permanecer no poder até 2034.Na cultura, o escritor moçambicano Mia Couto foi distinguido por unanimidade com o Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca, da Associação Portuguesa de Escritores com o livro "Compêndio para Desenterrar Nuvens".

Vale a pena com Mariana Alvim
T3 #14 Mariana Monteiro

Vale a pena com Mariana Alvim

Play Episode Listen Later Jul 9, 2024 50:34


A Mariana trouxe óptimas leituras, boa energia, histórias maravilhosas com escritores que conhece e, quem tem o nome a começar por Mar... vai adorar uma delas. Mais não posso dizer, terão de ouvir e sentir esta... empatia. Livros que a actriz escolheu: Disse-me um adivinho, Tiziano Terzani; Tudo é Rio, Carla Madeira; Travessuras da menina má, Mário Vargas Llosa; Milagrário pessoal, José Eduardo Agualusa. Outras referências: A Natureza da Mordida e Véspera, Carla Madeira; Novas Cartas Portuguesas, “As 3 Marias”; A Desobediente, Patrícia Reis; A tia Júlia e o Escrevedor e Pantaleão e as visitadoras, Mário Vargas Llosa; O elogio da palavra, Lamberto Maffei; Mar Me Quer, Mia Couto; O Senhor Ibrahim e as Flores do Alcorão e Óscar e a Srª cor-de-rosa, Eric-Emmanuel Schmidtt; O autor Eduardo Galeano (e o seu discurso sobre a utopia). Os que escreveu: Mariana num mundo igual; Mariana no caminho da igualdade; Pensamentos de uma mente inquieta. O que ofereci: Os da minha rua, Ondjaki. Os livros aqui: www.wook.pt

RLX - Rádio Lisboa
Caderno Diário - Mia Couto - Programa 141 - António Serra

RLX - Rádio Lisboa

Play Episode Listen Later Jul 8, 2024 3:07


"Pequenos textos, contos, pensamentos ou apenas uma frase que sirvam de reflexão para todos os que nos ouvem na RLX-Rádio Lisboa. No mundo em que vivemos faz-nos falta parar e refletir sobre tudo o que nos rodeia…”

Africa Daily
What are the hopes of one of Mozambique's most famous authors for his country?

Africa Daily

Play Episode Listen Later Jun 4, 2024 19:58


“If we want to be a nation we should have our own narrative, we should have our own heroes.”Alan's guest on the podcast today is Mia Couto - one of Mozambique's most famous authors who's won numerous international awards during his decades-long career. But he's so much more: a biologist, a critical thinker, the son of immigrants and, as a young man, a member of Frelimo - the independence movement which fought against the Portuguese colonial authorities. As the only ‘white guy' in the room when he joined, he was told “we need poetry in our struggle”. Now nearly 50 years on, he tells Alan how he's become disillusioned with the ruling party – which has been in control of the country since independence. The country remains one of the poorest in Africa in terms of GDP despite its natural resources. He also talks about why it's been so difficult for the authorities to retain control in the northern Cabo Delgado province which has suffered a bloody insurgency since 2017 - and argues that Mozambicans need to remember their own narratives and heroes.

De vive(s) voix
«Les sables de l'empereur» : une histoire d'amour sur fond de violence coloniale

De vive(s) voix

Play Episode Listen Later Mar 28, 2024 29:00


Victor de Oliveira monte une adaptation, avec des comédiens du Mozambique et du Portugal, de Mia Couto « Les sables de l'empereur » qui raconte une histoire d'amour entre Germano, soldat portugais exilé au Mozambique et Imani, son interprète mozambicaine dont la maîtrise de la langue portugaise semble l'éloigner de ses pairs.   Invité : Victor de Oliveira, metteur en scène né au Mozambique. « Les sables de l'empereur », adapté du roman éponyme de l'auteur Mia Couto, est joué à la MC 93 jusqu'au 30 mars 2024.

De vive(s) voix
«Les sables de l'empereur» : une histoire d'amour sur fond de violence coloniale

De vive(s) voix

Play Episode Listen Later Mar 28, 2024 29:00


Victor de Oliveira monte une adaptation, avec des comédiens du Mozambique et du Portugal, de Mia Couto « Les sables de l'empereur » qui raconte une histoire d'amour entre Germano, soldat portugais exilé au Mozambique et Imani, son interprète mozambicaine dont la maîtrise de la langue portugaise semble l'éloigner de ses pairs.   Invité : Victor de Oliveira, metteur en scène né au Mozambique. « Les sables de l'empereur », adapté du roman éponyme de l'auteur Mia Couto, est joué à la MC 93 jusqu'au 30 mars 2024.

RLX - Rádio Lisboa
Caderno Diário - Mia Couto - Programa 73

RLX - Rádio Lisboa

Play Episode Listen Later Mar 21, 2024 1:54


“Pequenos textos, contos, pensamentos ou apenas uma frase que sirvam de reflexão para todos os que nos ouvem na RLX-Rádio Lisboa. No mundo em que vivemos faz-nos falta parar e refletir sobre tudo o que nos rodeia…”

E eu com isso?
#260 Mulheres e as guerras

E eu com isso?

Play Episode Listen Later Mar 6, 2024 38:32


Existe uma passagem do livro Mulheres de Cinzas, de Mia Couto, que ilustra a situação de mulheres em meio a uma guerra. Seu eu-lírico diz que "A diferença entre a Guerra e a Paz é a seguinte: na Guerra, os pobres são os primeiros a serem mortos; na Paz os pobres são os primeiros a morrer. Para nós, mulheres, há ainda uma outra diferença: na Guerra, passamos a ser violadas por quem não conhecemos". Muito se falou sobre a guerra entre Israel e Hamas, desde o 7 de outubro. Mas pouco se ouviu das mulheres, israelenses ou palestinas, sobre as dores que só quem é mulher vivencia nesse que é um dos piores contextos. Nossa convidada é Adriana Carranca, escritora e jornalista, especializada na cobertura de conflitos, crises humanitárias e direitos humanos, com olhar especial sobre a condição das mulheres.

Vale a pena com Mariana Alvim
T2 #47 Sandra Barata Belo

Vale a pena com Mariana Alvim

Play Episode Listen Later Jan 30, 2024 33:38


O seu trabalho já muitos conhecem. Uma actriz que faz peças de teatro baseadas em livros que a inspiraram, claro que tinha de vir a este podcast. Vamos conhecer a Sandra leitora? Os livros que escolheu: Carta de uma desconhecida, de Stefan Zweig; Morreste-me, José Luís Peixoto; Princípio de Karenina, Afonso Cruz; Poesia de (Matsuo) Basho: - O Eremita Viajante - haikus - obra completa; - O caminho solitário do orvalho. Outras referências: O mundo de ontem, Stefan Sweig; As travessuras da menina má, Mário Vargas Llosa; O rio chamado tempo, uma casa chamada terra, Mia Couto; Cada homem é uma raça, Mia Couto; Os transparentes, Ondjaki; Recomendei: A tia Júlia e o escrevedor, Mário Vargas Llosa; O amante, Marguerite Duras; The Penguin book of Haiku. O que ofereci: Já não se escrevem cartas de amor, Mário Zambujal.

Leituras sem Badanas
Prémio Nobel

Leituras sem Badanas

Play Episode Listen Later Jan 11, 2024 23:12


Livros mencionados: Mia Couto, Compêndio para Desenterrar Nuvens; Selma Lagerlof (Nobel em 1909), A Saga de Gosta Berling; John Steinbeck (Nobel em 1962), A Pérola, A Leste do Paraíso, Vinhas da Ira, Ratos e Homens, Náufragos do Autocarro; Yasunari Kawabata (Nobel em 1968); Terra de Neve, O Som da Montanha; Derek Walcott (Nobel em 1992), Omeros; Wislawa Szymborska (Nobel em 1996); José Saramago (Nobel em 1998), Memorial do Convento, Ensaio Sobre a Cegueira, Jangada de Pedra, O Ano da Morte de Ricardo Reis; Günter Grass, A Ratazana, Em Viagem de uma Alemanha à Outra; Jon Fosse, Septologia, Manhã e Noite. Edição de Som: Tale House Alguma dúvida ou ideia: leiturasembadanas@leya.com

Leituras sem Badanas
Bons livros para dar no Natal

Leituras sem Badanas

Play Episode Listen Later Dec 20, 2023 36:32


Livros mencionados: Eileen, Otessa Moshfegh; O Outro Nome, Jon Fosse; Misericórdia, Lídia Jorge; Trilogia Millennium, Stieg Larson Compêndio para Desenterrar Nuvens, Mia Couto; Contos, Miguel Torga; Contos Completos, Gabriel García Márquez; Saga da Herança, Christopher Paolini; Harry Potter, J.K. Rowling; Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien; Cidade da Vitória, Salman Rushdie; O Cavaleiro Inexistente, Italo Calvino; Libertação, Sándor Márai; As Velas Ardem Até ao Fim, Sándor Márai; Noite, Elie Wiesel; Diário de Anne Frank, Anne Frank; Um Ocidente Sequestrado, Milan Kundera; Os Meus Homens, Victoria Kielland; Bastardos Reais, Isabel Lencastre; Porque se Chama Assim, Vanessa Fidalgo; A Família Netanyhau, Joshua Cohen; Um Detalhe Menor, Adania Shibli; A Grande Escolha, Adolfo Mesquita Nunes; As 100 Melhores Tascas de Portugal, António Catarino e Rui Cardoso; Os Livros que Devoraram o Meu Pai, Afonso Cruz; Crime e Castigo, Fiódor Dostoiévski. Qualquer dúvida ou ideia: leiturasembadanas@leya.com

Monocle 24: Meet the Writers
A Word in Your Ear – A Time of Death, the Death of Time

Monocle 24: Meet the Writers

Play Episode Listen Later Oct 19, 2023 12:24


Renowned Mozambique author Mia Couto still works as a biologist – an apt side career for someone who dissects complex subjects with precise curiosity. For the Rolex Mentor and Protégé Arts Initiative, Couto coaxed Brazilian writer Julián Fuks into exploring his imagination further. Listen to the results as Alex Jennings reads an excerpt from ‘A Time of Death, the Death of Time'.See omnystudio.com/listener for privacy information.

L'heure bleue
Mia Couto : "Le chasseur d'éléphants invisibles"

L'heure bleue

Play Episode Listen Later Apr 13, 2023 52:17


durée : 00:52:17 - L'Heure bleue - Mia Couto, l'écrivain mozambicain, qui s'engagea dans la lutte pour l'indépendance de son pays, publie un recueil de nouvelles joliment intitulé "Le chasseur d'éléphants invisibles" (Chandeigne). À découvrir dans l'Heure Bleue.

Littérature sans frontières
Guy Birenbaum, de la microfiction au grand roman de la vie

Littérature sans frontières

Play Episode Listen Later Dec 3, 2022 29:00


Intervieweur à la radio et à la télévision (Europe1, France Info, RTL), moniteur de tennis, chercheur, enseignant, éditeur, chroniqueur, auteur, blogueur, Guy Birenbaum a fait tout ça. Mais ce qu'il préfère dans la vie, c'est sa famille, son chien (un berger australien de 35 kilos) et les plages de Trouville et Deauville. Il aime aussi prendre des photos et raconter des histoires. «Toutes les histoires sont vraies» est son premier roman.   "Dans une suite de textes fulgurants, véritable puzzle qui donne à ce roman cousu main des allures de fausse autobiographie (où tout serait vrai), Guy Birenbaum traverse les époques et dresse un tableau poétique, social, nerveux, tendre et nostalgique, d'une France qu'il a connue ou approchée, dans des heures terriblement sombres et d'autres parfaitement lumineuses. Cet ensemble doux-amer, mais souvent drôle, caresse des souvenirs heureux, des rencontres insensées, les souffrances et les joies d'un enfant terrible, mais fait surtout écho à ce qui nous rassemble tous : l'amour du vécu." (Présentation des Éditions Braquage) Rencontre avec Mia Couto pour «Le Cartographe des absences» (Métailié) par Sébastien Jédor. "En 2019, un cyclone a entièrement détruit la ville de Beira sur la côte du Mozambique. Un poète est invité par l'université de la ville quelques jours avant la catastrophe. Il retrouve son enfance et son adolescence dans ces rues où il a vécu dans les années 70. Il va faire un voyage “vers le centre de son âme” et y trouver son père, un grand poète engagé dans la lutte contre la colonisation portugaise. Il se souvient des voyages sur le lieu de terribles massacres perpétrés par les troupes coloniales. Il se souvient aussi de Benedito, le petit serviteur, aujourd'hui dirigeant du FRELIMO au pouvoir, de l'inspecteur de la police politique, des amoureux qui se sont suicidés parce que leur différence de couleur de peau était inacceptable, de la puissante Maniara, sorcière et photographe, et surtout de Sandro, son frère caché. Les faits que l'enfant qu'il fut nous raconte sont terribles, le racisme, la bêtise coloniale, la police politique, la PIDE, les traîtrises. Ce roman au souffle puissant peuplé de personnages extraordinaires à l'intrigue aussi rigoureuse que surprenante est écrit comme la poésie, que Mia Couto définit comme «une façon de regarder le monde et de comprendre ce qui habite une dimension invisible de ce qu'on nomme la réalité. Sans cette dimension poétique il est impossible de comprendre la vie». Un roman magnifique, dans l'ombre d'un cataclysme, le plus personnel écrit par l'auteur, l'un de ses meilleurs." (Présentation des éditions Métailié)

La Maison de la Poésie
MIA COUTO – LE CARTOGRAPHE DES ABSENCES

La Maison de la Poésie

Play Episode Listen Later Oct 25, 2022 51:01


Rencontre animée par Gladys Marivat - Interprète : Elisabeth Monteiro Rodrigues (également traductrice du livre) En 2019, un cyclone détruit entièrement la ville de Beira sur la côte du Mozambique. Quelques jours avant la catastrophe, un poète est invité par l'université de la ville. Il retrouve son enfance et son adolescence dans ces rues où il a vécu dans les années 70. Il va faire un voyage “vers le centre de son âme” et y trouver son père, un grand poète engagé dans la lutte contre la colonisation portugaise. Il se souvient des voyages sur le lieu de terribles massacres perpétrés par les troupes coloniales. Il se souvient aussi de Benedito, le petit serviteur, aujourd'hui dirigeant du FRELIMO au pouvoir, de l'inspecteur de la police politique, des amoureux qui se sont suicidés parce que leur différence de couleur de peau était inacceptable, de la puissante Maniara, sorcière et photographe, et surtout de Sandro, son frère caché. Avec le soutien de la Saison France-Portugal 2022. À lire - Mia Couto, Le cartographe des absences, trad. du portugais (Mozambique) par Elisabeth Monteiro Rodrigues, éd. Métailié, 2022.

Domínio Público (Rubrica)
12h: Mia Couto e Agualusa; Emmys 2022; Black Midi

Domínio Público (Rubrica)

Play Episode Listen Later Jul 13, 2022 3:16


«Chovem amores na rua do Matador» é a nova peça adaptada do conto homónimo de Mia Couto e José Eduardo Agualusa; Conhecidos os nomeados dos Emmys 2022; «Sugar/Tzu» é o novo single dos Black Midi.

Domínio Público (Rubrica)
14h: SBSR; Agualusa e Mia Couto; Black Midi

Domínio Público (Rubrica)

Play Episode Listen Later Jul 13, 2022 3:13


Super Bock Super Rock muda de sítio, e fica no Parque das Nações; estreia «Chovem amores na ilha do matador», de Mia Couto e José Eduardo Agualusa; Black Midi com nova música.

Peixe Voador
#Ep 110: Infância

Peixe Voador

Play Episode Listen Later Jun 27, 2022 31:38


Trechos do livro Deus Ajude Essa Criança, de Toni Morrison; Poemas de Ana Martins Marques; Poemas de Bashô; Texto O Degrau da Lágrima, de Mia Couto; Trecho do livro Tudo Sobre o Amor, de Bel Hooks; Trechos do livro Outros Jeitos de Usar a Boca, de Rupi Kaur --- Send in a voice message: https://anchor.fm/peixe-voador/message

Tous les cinémas du monde
L'Afrique et le cinéma d'animation

Tous les cinémas du monde

Play Episode Listen Later Jun 18, 2022 48:30


Voir naître un personnage du crayon d'un dessinateur, c'est toujours un instant magique : la pointe noire du feutre court sur la feuille et c'est tout un monde qui apparaît. Mais quand ensuite ce monde s'anime, la magie opère. L'autrice et scénariste Marguerite Abouet donne désormais vie, sur écran, à son personnage Akissi, petite fille espiègle d'Abidjan dessinée par Mathieu Sapin (dix tomes parus chez Gallimard Jeunesse). Un épisode spécial de 26 minutes a été diffusé en France sur France 4, et en Afrique sur Boomerang Africa. Il est disponible sur la plateforme Okoo (Akissi sur France 4). Un court métrage diffusé alors qu'à Annecy, le festival international du film d'animation bat son plein. Nous recevons également le réalisateur portugais José Miguel Ribeiro, dont le premier long métrage Nayola figure parmi les dix films en compétition. Yara, c'est le nom d'une jeune Angolaise rappeuse et frondeuse qui défie la police avec ses textes libres en 2011… Elle n'a jamais connu ses parents, est élevée par sa grand-mère, et son histoire s'entremêle avec celle de sa mère Nayola, qui, seize ans plus tôt, en 1995 donc et en pleine guerre civile, est à la recherche de son amoureux Ekumbi. À l'origine d'Akissi, il y a les albums de bande dessinée. Pour Nayola, c'est une pièce de théâtre (The Black Box, écrite par Mia Couto et José Eduardo Angualusa, deux écrivains reconnus au Portugal, au Brésil et dans les pays africains lusophones comme l'Angola). À l'affiche aussi de notre cinéma cette semaine, l'actualité du 7ème art dans le monde et le dernier film Disney/Pixar Buzz L'Éclair, censuré par une dizaine de pays dans le monde pour une séquence montrant un tendre baiser entre deux personnages féminins (correspondance à Los Angeles de Loïc Pialat).

Rádio Comercial - Era o que Faltava

"Viagem pelo Esquecimento" é a exposição patente no MAAT com videoarte de Ana Mesquita, música de João Gil e poesia de Mia Couto.

Peixe Voador
#Ep 105: Rotas e Rumos

Peixe Voador

Play Episode Listen Later Apr 1, 2022 27:59


Texto do livro Tao sobre navegação; Poemas de Julieta Barbara, do livro Dia Garimpo; Poemas de Alejandra Pizarnik, do livro O Inferno Musical; Trechos do livro Poemas Escolhidos, de Mia Couto. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/peixe-voador/message

Story Time with Bemsi
'The birds of God' by Mia Couto

Story Time with Bemsi

Play Episode Listen Later Oct 11, 2021 19:34


In today's story, we follow a character called Ernesto Timba, as he deals with the emotions surrounding a strange occurrence in his life.